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PIAUP 4

PDM E CÓDIGO DE EDIFICAÇÕES


PROFESSORES: GENILDO COELHO E RAFAEL PASSOS
Art. 120. Não será permitido o parcelamento do solo em:
I - Terrenos alagadiços ou sujeitos a inundações;
II - Terrenos aterrados com lixo, resíduos ou materiais nocivos à saúde
pública;
III - terrenos situados fora do alcance das redes públicas de
abastecimento de água potável e de energia elétrica;

LOTEAMENTO IV - Terrenos onde as condições geológicas e geotécnicas não aconselhem


a edificação;
V - áreas onde a poluição impeça condições sanitárias suportáveis;
VI - Terrenos com declividade superior a 30% (trinta por cento);
VII - áreas delimitadas como Zona de Proteção Ambiental;
VIII - áreas de preservação permanente e unidades de conservação
declaradas em legislação federal, estadual ou municipal.

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Art. 125. A elaboração do projeto das vias de comunicação e demais
logradouros públicos do loteamento e sua execução deverá observar os
seguintes critérios:
I - Articular-se com as vias adjacentes, existentes e projetadas;
II - Respeitar as categorias de hierarquização estabelecidas nesta Lei e
definidas por ocasião das diretrizes emitidas ao projeto;
III - obedecer ao traçado e às características funcionais, geométricas, infra
LOTEAMENTO estruturais e paisagísticas estabelecidas no Anexo 6 - Características físicas
e estruturais da rede viária básica.

Art. 127. Ao longo de nascentes, das águas correntes e dormentes e das


faixas de domínio público das rodovias, ferrovias, será obrigatória a
reserva de uma faixa “non aedificandi” de 15,00m (quinze metros) de
cada lado, salvo maiores exigências da legislação específica ou da
autoridade competente

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Art. 86. No cálculo do coeficiente de aproveitamento não serão
computados:
I - As áreas dos pavimentos em subsolo destinadas ao uso comum;
II - As áreas destinadas à guarda e circulação de veículos;
III - As áreas de uso comum destinadas a lazer e recreação, recepção e
ÍNDICES compartimentos de serviço vinculadas ao uso residencial nas edificações
residenciais multifamiliares (R3 e R4) e nos condomínios de uso misto;

URBANÍSTICOS IV - As áreas destinadas à circulação horizontal e vertical localizadas no


pavimento térreo, nos pavimentos garagem e nos pavimentos que
contenham áreas de lazer, sendo que o último caso é aplicável apenas nas
edificações destinadas aos usos residencial multifamiliar e misto;
V - a área de uso não residencial correspondente a até 0,5 de coeficiente
de aproveitamento, localizada no pavimento térreo de empreendimentos
de uso misto que apresentem no mínimo 75% do coeficiente de
aproveitamento utilizado destinado ao uso residencial;

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Art. 86. No cálculo do coeficiente de aproveitamento não serão
computados:

ÍNDICES VI - Os mezaninos, desde que vinculados às unidades não residenciais


localizadas no pavimento térreo e com área correspondente a até 70% da
respectiva unidade, em todos os casos limitados a 100,00m² (cem metros
URBANÍSTICOS quadrados);
VII - as áreas de compartimentos técnicos limitadas a 5% da área
construída;
VIII - as áreas de varandas limitadas a 20% da área computável da unidade
nas edificações de uso residencial multifamiliar;

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Art. 87. No cálculo da taxa de permeabilidade poderão ser computados
pisos drenantes, áreas vegetadas e a projeção dos pavimentos superiores,
inclusive beirais, platibandas e marquises, que não superem 1,00m (um
ÍNDICES metro) de largura e sejam adjacentes a poços com área mínima de 6,00m²
(seis metros quadrados) que permitam a inscrição de circunferência com

URBANÍSTICOS diâmetro mínimo de 1,50m.


§ 5º. Na aprovação de projetos de edificações novas em terrenos de área
maior que 1.000,00 m² (mil metros quadrados), será acrescida à taxa de
permeabilidade a exigência de execução de sistema de captação,
armazenamento e disposição de águas pluviais, com índice de Tr=0,20.

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Art. 88. O sistema de captação, armazenamento e disposição de águas
pluviais será apresentado para aprovação juntamente com o do projeto
arquitetônico da edificação.
§ 1º. O reservatório deverá ser dimensionado de acordo com a fórmula:
V= Tr x Ai x IP x t, onde:

ÍNDICES V= volume do reservatório;


Tr= percentual do volume total de chuva a ser reservado
URBANÍSTICOS Ai= área total impermeabilizada;
IP= Índice pluviométrico;
t= tempo de duração da chuva, igual a uma hora.
§ 2º. O valor do índice pluviométrico (IP) considerado para
dimensionamento do reservatório, que trata o § 1º deste artigo, será de
0,097, exceto nos casos dos terrenos localizados nas vias arteriais inseridas
nas áreas abrangidas pelas bacias críticas de drenagem urbana, cujo valor
do IP será igual a 0,116.
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Art. 102. Nos lotes com mais de uma testada será exigido integralmente o
afastamento de frente para cada uma das testadas, aplicando-se o
afastamento lateral às demais divisas.
Art. 97. Será admitida a utilização dos afastamentos de frente para a
construção dos seguintes elementos:

ÍNDICES I - Elementos descobertos aflorados até 0,5m em relação ao alinhamento


com o logradouro público, tais como piscinas, decks, jardineiras;

URBANÍSTICOS II - Muros divisórios, escadarias ou rampas para pedestres e pessoas com


deficiência para acesso ao térreo da edificação;
III - construção em subsolo quando a face superior da laje de teto se situar,
integralmente abaixo da cota mínima do alinhamento do lote com o
logradouro público, e dele distanciada no mínimo 1,00m (um metro);
IV - Depósito de lixo, central de gás, passadiços, guaritas, abrigos de
portão, ocupando em todos os casos, no máximo 20% (vinte por cento) da
área do afastamento de frente, obedecido o limite máximo de 25,00m2
(vinte e cinco metros quadrados);
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Art. 97. Será admitida a utilização dos afastamentos de frente para a
construção dos seguintes elementos:

ÍNDICES VI - Vagas de estacionamento de bicicletas e paraciclos, área de embarque


e desembarque e área de carga e descarga de motocicletas, desde que

URBANÍSTICOS sejam descobertas, resguardado o acesso à edificação;


VII - marquises e beirais que se projetem em no máximo 50% (cinquenta
por cento) do valor do afastamento frontal, sendo admitida projeção
máxima de 3,00m;
VIII- adornos que se projetem em no máximo 0,50m sobre o afastamento;
IX - balcões, varandas e sacadas, avançando no máximo 1,00m a partir do
segundo pavimento, desde que o afastamento frontal mínimo da edificação
seja superior ou igual a 4,00m.

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ÍNDICES
URBANÍSTICOS

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Art. 98. O afastamento mínimo de frente exigido para cada zona de uso não
poderá ser utilizado para estacionamento de automóveis e área de carga e
descarga, exceto no caso disposto nos incisos V e VI do artigo 97.
Art. 107. O número de vagas de estacionamento de automóveis e bicicletas,
carga e descarga de mercadorias, embarque e desembarque, estabelecido

GARAGENS para as edificações nas diversas zonas conforme seu uso é o constante no
Anexo 16 – Exigências de vagas.
§ 1º. Nas edificações situadas em vias arteriais, coletoras e locais principais
que ofertarem mais de 15 vagas de estacionamento, deverá ser prevista área
de acumulação com no mínimo 5,00 m na entrada de veículos.

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GARAGENS

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GARAGENS

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Art. 152. Consideram-se espaços de circulação as escadas, as rampas, os
corredores e os vestíbulos, que poderão ser de uso:

CIRCULAÇÕES I - privativo, os que se destinarem às unidades residenciais e ao acesso a


compartimentos de uso limitado das edificações em geral, devendo
HORIZONTAIS E observar a largura mínima de 0,80m (oitenta centímetros);
II - coletivo, os que se destinarem ao uso público ou coletivo, devendo
VERTICAIS observar a largura mínima de 1,10m (um metro e dez centímetros).
Art. 155. Os degraus das escadas deverão estar dispostos de forma a
assegurar passagem, com altura livre de 2,00m (dois metros) respeitando,
ainda, as seguintes dimensões quanto a altura “h” do espelho e largura “b”
do piso:
III - escada coletiva: 0,16m  h  0,18m e b, dimensionada pela fórmula
0,63m  (2h+b)  0,64m.

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CIRCULAÇÕES Art. 156. Os patamares intermediários serão obrigatórios sempre que:
I - a escada vencer desnível superior a 3,70m (três metros e setenta

HORIZONTAIS E centímetros);
II - houver mudança de direção em escada coletiva.

VERTICAIS Parágrafo único. Os patamares deverão atender às seguintes dimensões


mínimas:
I - de 0,80m (oitenta centímetros), quando em escada privativa;
III - da largura da escada, quando esta for coletiva e houver mudança de
direção, de forma a não reduzir o fluxo de pessoas.

CÓDIGO DE EDIFICAÇÕES
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Art. 126. Classificar-se-ão no Grupo A aqueles compartimentos destinados a
repouso, estar, refeição, estudo, trabalho, reunião, prática de exercício
físico ou esporte.
§ 1º. Estes compartimentos terão, obrigatoriamente, sua ventilação e
iluminação proporcionadas pelo afastamento de frente, espaço dos
logradouros ou área principal.
COMPARTIMENTOS § 2º. Salvo disposição de caráter mais restritivo, constante em legislação
específica, o dimensionamento dos compartimentos deverá respeitar os
mínimos de 2,60m (dois metros e sessenta centímetros) de pé-direito,
7,50m² (sete metros e cinqüenta decímetros quadrados) de área e
possibilitar a inscrição de um círculo no plano do piso com diâmetro de
2,00m (dois metros).

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Art. 127. Classificar-se-ão no Grupo B os compartimentos destinados a:
I - depósitos em geral, com área superior a 2,50m² (dois metros e cinqüenta
decímetros quadrados);
II - varandas e terraços;
III - cozinhas, copas e áreas de serviço;
§ 1º - Estes compartimentos terão, obrigatoriamente, sua ventilação e
COMPARTIMENTOS iluminação proporcionadas pelo afastamento de frente, espaço dos
logradouros, área principal ou área secundária.
§ 2º. Salvo disposição de caráter mais restritivo constante em legislação
própria, o dimensionamento deverá respeitar o mínimo de 2,30m (dois
metros e trinta centímetros) de pé-direito e possibilitar a inscrição de um
círculo no plano do piso com diâmetro de 0,80m (oitenta centímetros) para
as varandas, de 1,30m (um metro e trinta centímetros) para as áreas de
serviço e de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) para os demais
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compartimentos.
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Art. 128. Classificar-se-ão no Grupo C os compartimentos destinados a:
I - depósitos em geral, com área igual ou inferior a 2,50m² (dois metros e
cinqüenta decímetros quadrados);
II - instalações sanitárias, vestiários, áreas de circulação em geral e
garagens;
III - todo e qualquer compartimento que, pela natureza da atividade ali
exercida, deva dispor de meios mecânicos e artificiais de ventilação e
iluminação.
§ 1º. Estes compartimentos poderão ter sua ventilação proporcionada
COMPARTIMENTOS pelos afastamentos de frente, laterais e de fundos, espaço dos
logradouros, área principal, área secundária, dutos de exaustão vertical ou
horizontal ou por meios mecânicos.
§ 2º. Salvo disposição de caráter mais restritivo, constante em legislação
própria, o dimensionamento dos compartimentos deste grupo deverá
respeitar o mínimo de 2,30m (dois metros e trinta centímetros) de pé-
direito e possibilitar a inscrição de um círculo no plano do piso com
diâmetro de 0,80m (oitenta centímetros).
CÓDIGO DE EDIFICAÇÕES
Art. 129. Classificar-se-ão no Grupo D os compartimentos destinados a
LEI 4821/98 abrigar equipamentos.
Art. 140. As aberturas para ventilação e iluminação dos compartimentos
classificados nos grupos A e B, poderão estar ou não em plano vertical e
deverão ter dimensões proporcionais a, no mínimo, 1/8 (um oitavo) da
área do compartimento, observado o mínimo de 0,60m² (sessenta
decímetros quadrados).
Art. 141. As aberturas para ventilação dos compartimentos classificados no
Grupo C, poderão estar ou não em plano vertical e deverão ter dimensões
proporcionais a, no mínimo, 1/15 (um quinze avos) da área do

JANELAS compartimento, observado o mínimo de 0,25m2 (vinte e cinco decímetros


quadrados).
Parágrafo único. A ventilação de garagens deverá ser feita através de pelo
menos duas aberturas em paredes opostas, ou nos tetos junto a estas
paredes.
Art. 143. A ventilação e iluminação dos compartimentos classificados nos
Grupos B e C poderão ser feitas através de outro compartimento.
Parágrafo único. As instalações sanitárias não poderão ser ventiladas
CÓDIGO DE EDIFICAÇÕES através de compartimentos destinados ao preparo e ao consumo de
LEI 4821/98 alimentos, e compartimentos classificados no grupo A.
Art. 139. Com a finalidade de assegurar a circulação de pessoas portadoras

JANELAS de deficiências físicas, as portas situadas nas áreas comuns de circulação,


bem como as de ingresso à edificação e às unidades autônomas, terão
largura livre mínima de 0,80m (oitenta centímetros).

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