Você está na página 1de 67

RUÍDO Conforto ambiental iii

RUÍDO
O QUE VAMOS ESTUDAR
NESTA UNIDADE?
1. Conceito;
2. O ruído e o ser humano;
3. Tipos de ruído: aéreo e de
impacto;
4. Níveis de ruído – NBR 10152
(ABNT, 1987).
RUÍDO
CONCEITO:
 “É todo som indesejável à
atividade de interesse.”
 “Interferindo no bom andamento
das atividades / objetivos dos
espaços e prejudicando a função
do ambiente, o som pode ser
considerado ruído.”
O SOM
 É o resultado da
SOM vibração acústica capaz
de produzir sensação
auditiva.

 Som indesejável, que


RUÍDO perturba a segurança, o
bem-estar e a saúde das
pessoas.
RUÍDO
CONCEITO:
Definição Física:
 Ruído é todo fenômeno acústico não
periódico, sem componentes
harmônicos definidos.
 “Tecnicamente, o ruído é um som de
grande complexibilidade, resultante da
superposição
desarmônica de sons provenientes de
várias fontes.”
RUÍDO
CONSTRUÇÃO DO RUÍDO
 Qualquer situação acústica envolve, necessariamente, três elementos: fonte
sonora, meio de propagação e receptor.

 O nível sonoro percebido pelo receptor depende da quantidade de energia


sonora emitida pela fonte e das características do meio de propagação.
RUÍDO
CONSTRUÇÃO DO RUÍDO
 A propagação do som/ruído é diretamente proporcional à frequência, ou
seja, o som agudo "morre" em poucos metros e o som grave pode ser ouvido a
quilômetros de distância.
RUÍDO
CONSTRUÇÃO DO RUÍDO
 Dessa forma, o nível de ruído está diretamente relacionado à distância
entre a fonte e receptor:
 Quanto mais longe da fonte, menor é o ruído percebido.
RUÍDO
 Identificar os sons e as atividades que
interferem no projeto, bem como o
projeto se insere no local sem prejudicá- Barateamos o custo do
lo acusticamente, requer o levantamento
e a análise dos dados relacionados às tratamento acústico
atividades e ocupação do solo, vias, (caso este se faça
topografia, edificações vizinhas. necessário) quando
adotamos uma
 Para isso o arquiteto deve ser capaz
de distinguir quais sons devem ser implantação correta.
considerados ruídos.
RUÍDO

QUAIS SÃO OS
RUÍDOS MAIS
COMUNS NO
AMBIENTE
URBANO?
RUÍDO
 Algumas fontes sonoras, decorrentes do crescimento
urbano e da industrialização, são geralmente tidas como
geradoras de ruídos.
 Principais fontes de ruídos externos:
a) Transportes rodoviários e aéreos;
b) Indústrias;
c) Algumas atividades de recreação (quadras, ginásios de
esporte).
RUÍDO
 Os ambientes urbanos tem como
uma de suas principais
características a presença do ruído
de fundo.
 A hora do dia é um fator
determinante ao grau de
importância dado ao ruído.
 A ausência de sons mascarantes
tendem a aumentar a percepção
dos ruídos.
RUÍDO
O RUÍDO INCOMODA QUANDO:
1. impede a recepção de uma informação desejada;
2. impede a emissão de uma mensagem;
3. Está dissociado visualmente de sua fonte.
 A noção de ruído "admissível" varia de um indivíduo para outro,
em função dos hábitos e circunstâncias.
 Qualidade de vida, do ponto de vista acústico, é a possibilidade
de conviver com os ruídos significantes e desejados.
VALORES DE ALGUNS RUÍDOS COMUNS NOS GRANDES CENTROS URBANOS:

Alunos que falam demais na aula:


200 LR (limite da raiva)
RUÍDO
DESENVOLVIMENTO DO CONTROLE DE RUÍDOS:
Nos últimos anos: Tráfego aéreo
 Os ruídos se transformaram em uma das formas e atividade
de poluição que afeta a maior quantidade de industrial
pessoas.
 1989 - a OMS passou a tratar o ruído como
problema de saúde pública.
Atividades
 Estudos comprovaram que a frequência do som cotidianas
interfere mais na nocividade dos ruídos que a (residências e
intensidade.
escritórios)
RUÍDO
O RUÍDO E O SER HUMANO:
 Registro de altos níveis de O Brasil é um dos
ruído urbano no Brasil. líderes mundiais em
nível de ruído.

 Em cidades médias
leis para emissão brasileiras o ruído já tem
de sons urbanos. apresentado níveis
preocupantes.
RUÍDO
O RUÍDO E O SER HUMANO:
 Elevados níveis de desconforto levaram a poluição sonora a atingir
um grande número de pessoas.

Ambientes de Ambientes
Ambientes Urbanos
Trabalho residenciais
RUÍDO
O RUÍDO E O SER HUMANO:
 A poluição sonora não se restringe apenas às regiões de grande concentração
industrial, como a poluição atmosférica.
RUÍDO
O RUÍDO E O SER HUMANO:
 O ruído não afeta somente a audição, mas inclusive o sono, agindo sobre o
seu subconsciente e sobre o seu sistema nervoso, prejudicando sua saúde
psíquica e mental.
RUÍDO
O RUÍDO E O SER HUMANO:
 O ruído atinge todo o corpo, alterando todo o funcionamento dos
principais órgãos.
 Costuma-se dividir os efeitos do ruído sobre o homem em duas partes:
a) os que atuam sobre a saúde e bem estar das pessoas; e
b) os efeitos sobre a audição.
 Se submetermos uma pessoa normal a níveis intensos de ruído, as
principais alterações fisiológicas serão:
RUÍDO Trauma acústico, Surdez temporária e
Surdez permanente.
O RUÍDO E O SER HUMANO:
Efeitos nocivos dos ruídos nos seres
Dores de cabeça
humanos:
Fadiga
Distúrbios cardiovasculares e
I. lesões do aparelho no sistema nervoso
auditivo; Problemas respiratórios
Gastrites
Disfunções digestivas
Alergias

II. outros efeitos físicos;


Perda de concentração e reflexos
Modificação no humor
III. efeitos psicológicos. Perturbações no sono
Sensação de insegurança
RUÍDO
RUÍDO E O SER HUMANO:
 Os efeitos dos ruídos sobre os
seres humanos podem ser divididos
em:
1. Ruído no ambiente comunitário;
2. Ruído sobre o sono;
3. Efeitos sociológicos;
4. Tipos de reação das pessoas;
RUÍDO
O RUÍDO E O SER HUMANO:
Ruído no ambiente comunitário
 Níveis mais baixos que os
ocupacionais;
 Alto grau de incômodo - fator
adicional de estresse;
 Estudos com níveis maiores que 70 dB demonstraram alto índice de
hipertensão arterial entre 29 e 39 anos.
RUÍDO
O RUÍDO E O SER HUMANO:
Ruído durante o sono
Efeitos primários:
 Aumento da frequência
cardíaca;
 Vasoconstrição periférica,
movimentação do corpo;
 Maiores que 39 dB há
diminuição do sono.
RUÍDO
O RUÍDO E O SER HUMANO:
Ruído durante o sono
Efeitos secundários:
 Mudança na disposição;
 Mudança no rendimento;
 Perda da eficiência;
 Queda de atenção;
 Aumento do risco de acidentes.
RUÍDO
O RUÍDO E O SER HUMANO:
Efeitos sociológicos:
 Irritação geral e incômodo;
 Perturbação na comunicação;
 Prejudica o relaxamento dentro e fora da residência;
 Perturbação do sono;
 Prejudica a concentração e performance;
 Associação do medo e ansiedade;
 Mudança na conduta social.
RUÍDO
O RUÍDO E O SER HUMANO:
Tipos de reação das pessoas:
 Longo tempo de exposição não habitua ao incômodo;
 Conforme o tipo do ruído o grau do incômodo é diferente;
 Conforme a sensibilidade, o grau de incômodo difere para vários tipos de ruído.

Mudança
temporária do
Mudança
permanente do
Trauma
limiar
auditivo (TTS)
limiar auditivo acústico
RUÍDO
O RUÍDO E O SER HUMANO:
Mudanças no limiar auditivo:
 Curto prazo (retorno gradual
de duas a três horas);
 Ruído de alta frequência
produzem mais;
 A maioria das pessoas, os
níveis acima de 60 a 80 dB
provocam mudança no limiar
auditivo.
RUÍDO
O RUÍDO E O SER HUMANO: Fatores que influem na perda
auditiva:
 Trauma acústico:
1. nível de intensidade sonora;
 Perda súbita da audição,
decorrente de uma única exposição 2. tempo de exposição;
ao ruído muito intenso.
3. frequência do ruído;
 Geralmente aparece o zumbido,
4. susceptividade individual
podendo haver o rompimento da
membrana timpânica. (desconhecido).
RUÍDO
O RUÍDO E O SER HUMANO:
O silêncio não deve ser
encarado apenas como um
fator determinante no conforto
ambiental, mas deve ser visto
como um direito do cidadão.
RUÍDO
TIPOS DE RUÍDO
 Depende do meio de propagação.
 Para a construção civil:

AR

Materiais de Construção
RUÍDO
TIPOS DE RUÍDO:
 Os ruídos classificam-se em:

Ruídos Aéreos Ruídos de Impacto


RUÍDO
RUÍDOS AÉREOS:
É o ruído transmitido através do ar, como:
 Vozes;
 Buzina;
 entre outros.
RUÍDO
Variações de ruídos aéreos mais comuns:
RUÍDO
RUÍDOS AÉREOS:
Podem ser classificados como:
 Ruído contínuo: permanece
estável com variações máximas de
3 a 5 dB durante um longo
período.
 Ruído intermitente: ruído com
variações, maiores ou menores, de
intensidade.
RUÍDO
RUÍDOS DE IMPACTO:
É o ruído decorrente de qualquer
percussão sobre um sólido (ou
membrana flexível), como:
 Queda de objetos;
 marteladas;
 Passos;
 Tambor;
 entre outros.
RUÍDO
RUÍDOS DE IMPACTO:
 Também podem ser definidos
como os ruídos que apresentam
altos níveis de intensidade
sonora, num intervalo de tempo
muito pequeno.
 São os ruídos provenientes de
explosões e impactos.
RUÍDO
RUÍDOS DE IMPACTO:
 Tecnicamente, é aquele que
apresenta picos de energia
acústica de duração inferior a 1
segundo.
 Um impacto sobre uma laje de
piso promove, além do ruído
decorrente de sua vibração,
excitação do sistema estrutural do
edifício e de suas paredes,
gerando fontes secundárias de
ruído.
RUÍDO
TIPOS DE RUÍDO:
 Logo, a origem e o meio de
propagação do som
determinam o tipo de
tratamento acústico que deve
ser utilizado.

Materiais de absorção para atenuar o som refletido.


RUÍDO
NÍVEIS DE RUÍDO:
 Desde 1980, o desempenho acústico das edificações,
acabou se tornando exigência de leis e códigos de
obras, tendo em vista seu impacto sobre a saúde humana.
 A racionalização, traduzida em redução de espessuras
de paredes, pisos, ausência de algumas soluções
construtivas resultou numa perda do desempenho acústico.
RUÍDO
NÍVEIS DE RUÍDO:
Normatização:
I. A NBR 10152 (ABNT, 1987) - Níveis de ruído para conforto
acústico, estabelece os níveis de ruído máximos admissíveis nos
ambientes segundo o tipo de uso.
II. A NBR 15575 (ABNT, 2013) veio definir, a partir desses níveis
admissíveis, os níveis de desempenho que os sistemas
construtivos devem ter para atenuar a transmissão dos ruídos
gerados externa e internamente nas edificações habitacionais.
NBR 10152 – NÍVEIS DE RUÍDO PARA CONFORTO ACÚSTICO
RUÍDO
NÍVEIS DE RUÍDO:
 Limite de tolerância: É a concentração ou intensidade máxima
ou mínima relacionada com a natureza e o tempo de exposição,
que não causará dano à saúde.
 Para ruídos aéreos: há risco grave a 115 dB.
 Para ruídos de impacto: há risco grave a sons superiores a 130
dB.
NR – Norma Regulamentadora / NHO – Norma de Higiene Ocupacional
RUÍDO
NÍVEIS DE RUÍDO:
 A exposição excessiva a sons de
alta intensidade por longa duração
pode causar danos irreversíveis.
 Segundo a NR-15 – a partir de
85 dB aconselhável o uso de
protetores auriculares.
 Porém, a partir de 65 dB
(conversação normal) pode ocorrer
irritação e fadiga mental e física.
RUÍDO
NÍVEIS DE RUÍDO:
Controle do nível de ruído:
 Quando se pretende realizar o controle de uma fonte de ruído, atender a
legislação, ou mesmo, prever o nível de ruído, devem ser realizadas medições.
 Conhecer o que você deve gerenciar é o melhor caminho para o sucesso do
projeto.
 Quanto ao ruído deve ser verificado:

INTENSIDADE FREQUÊNCIA DURAÇÃO


RUÍDO
NÍVEIS DE RUÍDO:
Medições do nível de ruído: IMPORTÂNCIA
1. Melhorar a acústica dos ambientes;
2. Subsidiar pareceres para Justiça Trabalhista, MPs, Justiça Cível, entre
outros;
3. Auxiliar na correta escolha de medidas de correção e prevenção;
4. Fornecer subsidio para o projeto e planejamento;
5. Assegurar que o nível sonoro não incomodará a vizinhança.
RUÍDO
NÍVEIS DE RUÍDO:
Medições do nível de ruído:
 Os métodos de medição e análise dos resultados devem ser
escolhidos por pessoas capacitadas (equipamentos, legislação).
 Os métodos mais utilizados para avaliar o nível de ruído em
ambientes são:
1. NBR 10152:1987;
2. Curvas NCB.
RUÍDO
NÍVEIS DE RUÍDO:
Medições do nível de ruído:
 Utilizar Medidores de nível de pressão de som (chamados de
“decibelímetros”), de acordo com as normas internacionais.
Etapas:
a) simples avaliação local;
b) levantamento minucioso;
c) análise de alta precisão usando analisadores de frequência.
RUÍDO
NÍVEIS DE RUÍDO:
Medições do nível de ruído:
Medidores:
RUÍDO
NÍVEIS DE RUÍDO: Apresenta os níveis
medidos. Pode ser
Medições do nível de ruído: analógico (ponteiro)
ou digital (dígitos).
Funcionamento dos Medidores:

MICROFONE

AMPLIFICADOR FILTRO INTEGRADOR MOSTRADOR


RUÍDO
NÍVEIS DE RUÍDO:
Medições do nível de ruído:
 O Medidor de Intensidade Sonora mede o ruído instantâneo, ou seja, no
instante da medição.
 Quando precisamos medir o Nível de intensidade sonora médio, dentro de
um intervalo de tempo, devemos recorrer a:
a) Medidor de Intensidade Sonora Integrador ou
b) Dosímetro de Ruído
RUÍDO
MEDIÇÕES DO NÍVEL DE RUÍDO:
Dosímetro de Ruído:
 Uso: rua movimentada, indústria, próximo a uma máquina, em
um trabalhador, em um posto de trabalho, em uma sala de aulas,
voz de um pessoa, entre outros.
 Desvantagem: O aparelho não registra os picos de ruído, mas a
média.
RUÍDO
NÍVEIS DE RUÍDO:
Medições do nível de ruído:
Dosímetro de Ruído
NÍVEIS DE RUÍDO:
 Para que uma medição de nível de pressão sonora
seja confiável, o nível do sinal deve estar no mínimo
RUÍDO 3 dB acima do nível de fundo, de maneira que o
ruído de fundo não venha a mascarar o sinal de
interesse.
 Ruído de fundo: É aquele ruído ambiental gerado
por outras fontes que não o objeto de estudo.
RUÍDO
NÍVEIS DE RUÍDO:
Outras normas, regulamentações e leis:
 Compete ao Poder Público Municipal a elaboração de ações que assegurem o nível
de som ou ruído dos diversos agentes emissores dentro dos limites legais.

Na ausência de legislação municipal específica sobre ruído:

Normas Técnicas Brasileiras


RUÍDO
NÍVEIS DE RUÍDO:
Lei do Silêncio
 A Norma Brasileira (NBR) 10.151/2000, regulamenta que o ruído em
áreas residenciais não ultrapasse os limites de barulho estabelecidos:
I. 55 decibéis para o período diurno, das 7h às 20 horas, e
II. 50 decibéis para o período noturno, das 20h às 7 horas.
III. Se o dia seguinte for domingo ou feriado o término do período noturno
não deve ser antes das 9h. Já as regras condominiais regulamentam a
limitação do barulho após às 22h.
RUÍDO
NÍVEIS DE RUÍDO:
Outras normas, regulamentações e leis:
LEI DO SILÊNCIO
 Cada município tem sua própria Lei / código para regulação do
ruído urbano:
1. Serra-ES – Código de Posturas:
RUÍDO
NÍVEIS DE RUÍDO:
Legislação municipal:
Vitória
 Sempre que se sentir incomodado pelo excesso de barulho, o
cidadão deve fazer sua denúncia e aguardar a visita dos agentes de
proteção ambiental, que realizarão a medição do nível de pressão
sonora.
 O atendimento (Disque-silêncio) funciona 24hs.
 Telefone: 156.
RUÍDO
NÍVEIS DE RUÍDO:
Legislação municipal – Vitória:
Níveis sonoros:
Áreas residenciais - a tolerância é de 50 dB, das 20 às
I. 7 horas, ou 55 dB entre as 7 e 20 horas.
 Proximidades de zonas comerciais - são permitidos até
II. 65 dB das 7 às 20 horas e 55 dB entre as 20 e 7 horas.
Carnaval, Natal e Ano Novo - "serão tolerados, excepcionalmente, níveis
de pressão sonoros normalmente proibidos por esta resolução“.
RUÍDO
NÍVEIS DE RUÍDO:
Legislação municipal - Vila Velha
 Agentes de Controle Ambiental vistam o local e realizam a medição do nível
de pressão sonora, 24 horas.
I. Áreas residenciais – 50 dB (20 às 7 h) ou 55 dB (7 às 20 h).
II. Áreas comerciais - 65 dB durante o dia e 60 dB à noite.
 Denunciantes devem ligar no momento da irregularidade, para que os
agentes possam atender a ocorrência.
RUÍDO
NÍVEIS DE RUÍDO:
 Quando os níveis de ruído medidos são muito altos, devem ser
tomadas algumas providências:
Tratamento acústica em
1. Redução de ruído na fonte; máquinas ou ambientes.

2. Reduzindo a transmissão do som;


3. Excluir fontes ruidosas; Troca de equipamentos

4. Fornecer EPIs para as pessoas expostas.

Deve ser a última medida. A prioridade deve ser sempre eliminar / reduzir o nível de ruído da fonte.
RUÍDO
CONSIDERAÇÕES:
 O projeto dos edifícios tem, frequentemente, relegado o conforto acústico a
um plano posterior.
 O comportamento acústico dos espaços costuma ser estudado apenas em
ambientes “especiais” (auditórios, estúdios, teatros, etc...).
 Argumenta-se que tratamentos acústicos são muito caros.

Corrigir falhas de projeto é caro e difícil, prevenir não.


RUÍDO
CONSIDERAÇÕES:
A qualidade acústica do projeto depende do cumprimento de algumas
etapas simples, durante o processo de concepção do edifício:
a) identificar e localizar as fontes de ruído existentes no entorno do
edifício (vias de tráfego, indústrias, atividades de lazer);
b) verificar as fontes que serão criadas pelo próprio projeto (casas de
máquinas, equipamentos, salões de festa, prismas de ventilação);
c) classificar as fontes como de ruído aéreo ou de impacto;
RUÍDO
CONSIDERAÇÕES:
d) Checar o nível de ruído de fundo recomendado para os espaços
projetados.
e) Propor uma setorização dos espaços, a partir da
hierarquização, estabelecendo uma “escala” de sensibilidade
ao ruído. Por exemplo, um quarto é mais sensível ao ruído que
a sala, que é mais sensível que o banheiro e assim por diante.
f) Se necessário, propor algum tipo de tratamento acústico
adequado à função do ambiente.

Você também pode gostar