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PROGRAMA DE

CONSERVAÇÃO AUDITIVA
CONTEUDO PROGRAMATICO
 Introdução;
 Objetivo;
 O caminho do som no sistema auditivo;
 Programa de conservação auditiva;
 Efeitos do ruído;
 Problemas causados a altos níveis de ruído;
 Como atenuar o ruído;
 Uso de proteções auditivas;
 Características dos EPI`s;
 Vantagens e desvantagens dos protetores auditivos;
 Controle de exposição;
 Monitoramento;
 Controles médicos – Testes audiométricos.
INTRODUÇÃO

PCA significa Programa de Conservação Auditiva, tendo


como base a Norma Regulamentadora n° 7 e a Portaria n°
19/1998, ambas regidas pelo MTE (Ministério do Trabalho
e Emprego). Também contribui para a formação de tal
programa informações previstas na NBR 10152 (Níveis de
ruído para conforto acústico-procedimento), na NHO-
01(Norma de Higiene Ocupacional) da FUNDACENTRO, no
anexo I da Norma Regulamentadora n° 15 (Limites de
tolerância para ruídos contínuos ou intermitentes) e
outras instruções normativas do INSS.
PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA

O PCA (Programa de Conservação


Auditiva) corresponde a um conjunto de
atividades desenvolvidas que visam
prevenir ou estabilizar as perdas
auditivas ocupacionais por meio de
atividades dinâmicas, por meio de uma
equipe multiprofissional, que abrange
diversas áreas de uma empresa.
PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO
AUDITIVA

O Principal objetivo de um PCA dentro de


uma empresa é a proteção à saúde do
trabalhador, ou seja, prevenir que os
colaboradores expostos a níveis de ruído
alto desenvolvam Perda Auditiva Induzida
por Níveis Elevados de Pressão Sonora –
(PAINEPS). 

Visto ser a PAINEPS uma lesão irreversível, o


objetivo do PCA é eminentemente
PREVENCIONISTA.
PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO
AUDITIVA

Este tipo de programa tem a vantagem


adicional de prevenir também grande
parte dos outros efeitos do ruído que não
aqueles ocasionados nas vias auditivas
(isolamento social, stress, perturbações
no sono, entre outros).
O CAMINHO DO SOM NO SISTEMA AUDITIVO

  O som é recebido pela orelha, encaminhado


pelo conduto auditivo, fazendo vibrar
a membrana do tímpano e os minúsculos
ossos do ouvido médio (martelo, bigorna e
estribo), amplificando o som;

 A vibração chega à cóclea, estimulando às


células sensoriais e convertendo o som em
sinais elétricos que são enviados ao nervo
auditivo;
O CAMINHO DO SOM NO SISTEMA
AUDITIVO

 Os sinais elétricos recebidos de ambos os


ouvidos são encaminhados pelos dois nervos
auditivos ao cérebro;

 O sinal elétrico viaja pelo cérebro sendo


decodificado em informação ao longo do
caminho;

 O córtex auditivo processa a informação


sonora.
O CAMINHO DO SOM NO SISTEMA
AUDITIVO

Considerando todo o caminho que a


informação sonora precisa percorrer em
nosso sistema auditivo fica mais fácil
compreender a importância da audição
binaural (nos dois ouvidos) e as limitações
de quem possui perda auditiva de
variados tipos e graus, pois, nesses casos,
a informação sonora não chega ou chega
de forma incompleta ao cérebro.
PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA.

Outro objetivo e não menos importante dentro do PCA


é adequar à empresa às exigências legais, que está
previsto na NR-9 que objetiva “a preservação da saúde e
da integridade dos trabalhadores, através da
antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente
controle da ocorrência de riscos ambientais existentes
ou que venha a existir no ambiente do trabalho”.
EFEITOS DOS RUÍDOS.

O ouvido é um dos mais


complexos e sensíveis órgãos do
corpo humano. Composto de
três partes, ele comanda nossa
sensibilidade aos sons e ruídos.
Quando a exposição sonora é
muito agressiva e prolongada,
isso pode trazer prejuízos
temporários ou permanentes à
saúde.
EFEITOS DOS RUÍDOS.

Entendendo a diferença entre som e ruído

 som é qualquer som em volume normal que ouvimos durante


o dia, como as cordas de um violão, o som da água da chuva
ou do vento.

Já ruído, diz respeito a um som mais alto e persistente, que


quase sempre incomoda quem o está ouvindo. Como, por
exemplo, o ruído de um trem passando pelos trilhos, de uma
máquina industrial, ou ainda de uma colisão de veículos.
EFEITOS DOS RUÍDOS.

Se as pessoas que estão sujeitas à exposição ao


ruído sonoro não utilizarem equipamentos de
proteção individual (EPIs) para evitar possíveis
danos, os prejuízos podem começar a aparecer.

Alguns deles são temporários, enquanto outros são


permanentes. Vamos explicar abaixo cada um dos
efeitos do ruído sonoro no organismo e você
entenderá os riscos dessa exposição.
EFEITOS DOS RUÍDOS.

A perda auditiva temporária ocorre quando há


exposição moderada ao ruído sonoro. É considerada
uma exposição moderada, aquela que apresenta alta
intensidade (som muito alto) durante um curto
período de tempo. Exemplo: um show ao vivo de uma
banda.

O ruído, neste caso, ocasiona uma diminuição


temporária e transitória da sensibilidade auditiva. Ou
seja, o funcionamento do aparelho auditivo apresenta
uma diminuição, mas ainda é recuperável com
EFEITOS DOS RUÍDOS.

É necessário ficar atento aos efeitos


do ruído sonoro no organismo,
mesmo quando estes são
temporários

A repetida exposição a efeitos de


perda auditiva temporários pode,
com o tempo, ocasionar perda
auditiva permanente, que vamos
abordar em seguida.
EFEITOS DOS RUÍDOS.

Prejuízos permanentes

A perda auditiva permanente é


um efeito do ruído sonoro no
organismo que não tem
reversibilidade, ou seja, é
irreversível. Ela se dá pela
exposição prolongada e
repetitiva a ruídos moderados
ou intensos.
Efeitos do ruído

Prejuízos permanentes

Uma exposição de prejuízos


temporários pode se tornar
permanente quando repetida em
curtos intervalos de tempo. Um bom
exemplo é o trabalhador que não
utiliza seus equipamentos de proteção
individual e se expõe a ruídos, mesmo
que moderados, todos os dias.
EFEITOS DOS RUÍDOS.

Existem dois tipos de perda auditiva


permanente do ponto de vista médico. A
Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR) e a
Perda Auditiva Induzida por Ruído
Ocupacional (PAIRO), que é referente aos
prejuízos durante o período de trabalho.

Na maioria das vezes, o indivíduo só percebe a


perda auditiva quando esta já está avançada. 
EFEITOS DOS RUÍDOS.

Os sintomas podem incluir zumbido no ouvido (mais


perceptível no silêncio da noite), dificuldade para escutar a
própria voz e o diálogo com outras pessoas, bem como
aparelhos eletrônicos, como TV e aparelho de som.

Este tipo de perda auditiva pode resultar na incapacidade total


para o trabalho, dependendo das funções do trabalhador.
Exemplo: telemarketing, engenheiro de som, enfermeiro, entre
outros.
EFEITOS DOS RUÍDOS.

Trauma acústico

Existe também o trauma acústico, que é uma


exposição violenta a um ruído de alta intensidade e
curta duração, como uma explosão, uma falha em
amplificadores de som, uma batida violenta de
automóveis, entre outros.

O trauma acústico é uma lesão imediata e severa na


audição, podendo causar até mesmo a surdez
permanente, dependendo de sua intensidade e da
proximidade do indivíduo da fonte do ruído.
EFEITOS DOS RUÍDOS.

O ouvido possui mecanismos para


atenuar ruídos muito fortes,
entretanto, no caso do trauma
acústico, esses mecanismos não
têm tempo de entrar em ação
devido ao súbito ruído, e os efeitos
do ruído sonoro no organismo
podem ser permanentes,
imediatos e irreversíveis.
EFEITOS DOS RUÍDOS.

Efeitos extra auditivos

Além dos prejuízos temporários ou


permanentes à audição, há ainda efeitos
extra auditivos, ou seja, observados em
outras funções do organismo além da
audição.
EFEITOS DOS RUÍDOS.

Entre eles, podemos destacar:

•Comprometimento da comunicação e
entendimento vocal/auditivo;

•Problemas neurológicos, como insônia e


dores de cabeça;

•Problemas cardiovasculares, como aumento


de batimentos cardíacos e de pressão arterial;

•Vertigens, desequilíbrios e desmaios;


EFEITOS DOS RUÍDOS.

•Problemas respiratórios e aumento da frequência respiratória;

•Problemas digestivos, como gastrite, náuseas e úlceras;

•Problemas comportamentais e/ou psicoemocionais, como


irritabilidade, ansiedade, mudança de humor, depressão, entre
outros;

•Cansaço, desânimo, déficit de atenção e diminuição de


rendimento devido à falta de disposição.
EFEITOS DOS RUÍDOS.

Estes são todos efeitos do ruído sonoro no


organismos extras, que podem aparecer
dependendo da severidade e do
prolongamento da exposição sonora.

É recomendado que todas as pessoas que


estejam sujeitas à exposição sonora de ruídos
façam exames de audiometria
frequentemente, além de acompanhamento
médico para saber como anda sua audição.
Portaria SSST Nº 19 DE 09/04/1998

Devem ser submetidos a exames audiométricos de referência e


seqüenciais, no mínimo, todos os trabalhadores que exerçam ou
exercerão suas atividades em ambientes cujos níveis de pressão
sonora ultrapassem os limites de tolerância estabelecidos nos
anexos 1 e 2 da NR 15 da Portaria 3.214 do Ministério do
Trabalho, independentemente do uso de protetor auditivo.
Portaria SSST Nº 19 DE 09/04/1998

 O audiômetro será submetido a


procedimentos de verificação e controle
periódico do seu funcionamento.

 Aferição acústica anual.

 Calibração acústica, sempre que a aferição


acústica indicar alteração e obrigatoriamente,
a cada 5 anos.
Problemas causados a altos níveis de ruído;

Além do nosso cérebro, existem outras estruturas


que sofrem com o excesso de barulho – por isso a
lista de problemas é bem grande, como:

•Distúrbios do sono (insônia ou sonolência diurna


excessiva);

•Perda da capacidade auditiva (se a exposição ao


excesso de barulho acontecer por mais de 4
horas ininterruptas, por 20 dias, isso pode
resultar na perda de 3% da audição);
PROBLEMAS CAUSADOS POR ALTO NIVEL DE RUÍDOS

•Alterações do humor;
•Irritabilidade excessiva;
•Aumento da frequência cardíaca;
•Surdez;
•Zumbido no ouvido;
•Distúrbios digestivos;
•Falta de concentração;
•Pressão alta;
•Dor de cabeça;
•Fadiga;
•Alergias e infecções.
COMO ATENUAR O RUÍDO

Existem muitas medidas que podem


ser tomadas a fim de diminuir a
exposição ao ruído, tanto relativa a
arquitetura do ambiente (distribuição
das máquinas no local), como
equipamentos de proteção e
medidas administrativas
COMO ATENUAR O RUÍDO

Protetores Auditivos

Os protetores auditivos pertencem ao


grupo dos equipamentos de proteção
individuais (EPI’s) e podem ser
considerados a solução mais óbvia para
este tipo de agente.

Porém, devemos lembrar que eles não


deveriam ser considerados como primeira
opção, pois é necessário que o ambiente e
as condições de trabalho sejam adaptadas
ao trabalhador e não o contrário.
COMO ATENUAR O RUÍDO

Alterar o posicionamento das fontes de ruído e redução


da concentração de máquinas

Uma solução que pode ser levada em consideração em


sua empresa é posicionar as máquinas em lugares mais
afastados dos trabalhadores e também, reduzir a
concentração delas no mesmo ambiente.

Pode ser uma solução simples, se a empresa possui uma


arquitetura grande para trocar e posicionar melhor os
equipamentos.
COMO ATENUAR O RUÍDO

O Isolamento acústico, junto com a mudança


do posicionamento das fontes de ruído (como
explicado a cima), também pode ser uma solução
muito efetiva.

O uso do Isolamento acústico em paredes e tetos


pode ajudar na forma a qual o som viaja através do
ambiente.

Atualmente os materiais para isolamento acústico


possuem avanços e proporcionam
funcionalidades incríveis!
COMO ATENUAR O RUÍDO

Divisão de turnos em ambientes com alta


exposição ao ruído

Outra opção de senso comum é a redução


da carga horária de trabalho a qual o
trabalhador está exposto ao ruído.

Esta solução pode ser tomada através da


troca de turnos entre os trabalhadores neste
tipo de ambiente, mas lembre-se que
a exposição ao ruído pode ser acumulativa!
Procure complementar com outra medida
para reduzir a exposição ao ruído.
COMO ATENUAR O RUÍDO

 Enclausuramento da máquina

Esta é uma forma muito eficiente,


pois tem como objetivo confinar
diversas fontes de ruído, de forma
total ou parcial. Segundo o
blog Amplitude, existem algumas
soluções aplicadas para o
enclausuramento acústico de
máquinas:
COMO ATENUAR O RUÍDO

•Enclausuramento da máquina

•Cabinas acústicas;

•Barreiras acústicas;

•Atenuadores de ruídos;

•Portas acústicas;

•Venezianas acústicas, etc.


COMO ATENUAR O RUÍDO

Silenciadores

Os silenciadores são utilizados para evitar a


propagação do ruído por via aérea e existem dois
tipos, o dissipativo e o de ressonância.

O dissipativo trata-se do revestimento com


materiais fono absorventes porosos, já os de
ressonância consiste no tratamento do ruído com
materiais que dissipa o ruído.
COMO ATENUAR O RUÍDO

Substituição das máquinas ou peças


que estão causando o ruído

Talvez seja a hora de você substituir a


máquina por outra mais silenciosa, ou
então identificar a peça a qual pode
estar causando o ruído.

Por exemplo, as correias podem estar


desgastadas ou velha, ou então seja
melhor substituir uma correia dentada
por uma trapezoidal, que oferece menos
ruído.
USO DE PROTEÇÕES AUDITIVAS

A audição do trabalhador
requer proteção sempre que o
nível de pressão sonora
equivalente ultrapassar 85 dBA,
quando o protetor auditivo
deve ser utilizado durante todo
o período de exposição.
USO DE PROTEÇÕES AUDITIVAS

Alguns aspecto a ser considerado na escolha


do tipo de protetor é o nível de exposição, as
condições ambientais e a necessidade de
comunicação que a sua atividade requer.

Modelos diferenciados; desde protetores tipo


concha acopláveis ao capacete a protetores
descartáveis estão disponíveis no mercado.
CARACTERISTICAS DOS EPI`s;

TIPO CONCHA

Formado por duas conchas atenuadoras


de ruído e por um arco tensor que cobre
o pavilhão auricular. As bordas são
revestidas com material macio. A
atenuação está relacionada, em parte, á
pressão que o protetor exerce sobre a
cabeça.
CARACTERISTICAS DOS EPI`s;

ESPECIAL

Protetor não linear com


sistema de filtro acústico ou
eletrônico.

Possibilita baixa atenuação


nas frequências inferiores a
2 kHz e permite a passagem
da frequência da voz
humana.
CARACTERISTICAS DOS EPI`s;

COM CONTROLE AUDITIVO

Utilizado para atenuar ruídos acústicos,


possibilita alta atenuação nas baixas
frequências. Possui tecnologia de controle
ativo com sistemas microprocessados
CARACTERISTICAS DOS EPI`s;

TIPO MOLDAVEL

Por ser feito de espuma, molda-se ao


canal auditivo quando inserido nele.

É descartável. Pode ser feito de espuma


polimerizada, algodão Parafinado,
espuma plástica, PVC e tipos especiais de
fibra de vidro.
CARACTERISTICAS DOS EPI`s;

TIPO PRÉ-MOLDADO

Também se molda ao canal auditivo e é


chamado de plugue.

Deve ser colocado firmemente para ser


eficiente. Produzido em borracha,
elastômero sintético e silicone.
Reutilizável ou descartável.
CARACTERISTICAS DOS EPI`s;

MOLDÁVEL PERSONALIZADO

Protetor do tipo plugue que quando bem


colocado chega a ser comparável ao tipo
concha.

Isso porque possui alta atenuação de


ruídos. Feito em borracha de silicone,
pode não ser tão confortável por ser mais
duro
CONTROLE DE EXPOSIÇÃO

A NR 09 dispõe que deverão ser adotadas medidas


visando a eliminar, controlar ou atenuar os riscos
ambientais existentes, trazendo a orientação de que a
implantação das medidas de controle coletiva deverá
adotar a seguinte hierarquia:

 medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a


formação de agentes prejudiciais à saúde;

 medidas que previnam a liberação ou disseminação


desses agentes no ambiente de trabalho;
CONTROLE DE EXPOSIÇÃO

 medidas que reduzam os níveis ou a concentração


desses agentes no ambiente de trabalho.”

Em casos em que a implementação de medidas de


controle coletiva não seja possível, ou que seja
insuficiente, a Norma estabelece que devem ser
adotadas outras medidas, incluindo:

 medidas de caráter administrativo ou de


organização do trabalho;
 utilização de equipamento de proteção individual –
EPI.”
CONTROLE DE EXPOSIÇÃO

Para o controle da exposição ao ruído


ocupacional há algumas possibilidades:

Controle na fonte

O melhor período para ser adotado esse controle


é na fase de projetos, quando é possível realizar
uma análise profunda a respeito das máquinas e
equipamentos que serão utilizados, buscando por
aqueles que tenham menor geração de ruído.
CONTROLE DE EXPOSIÇÃO

Controle na fonte

Em situações onde a empresa já está em


funcionamento, ainda é possível implantar
medidas de controle, como, por exemplo,
realizando sempre a manutenção e lubrificação
das máquinas e equipamentos, substituindo
máquinas e equipamentos por outros mais
modernos e silenciosos, instalando abafadores
nos escapamentos e programando as operações
de forma que diminua a quantidade de máquinas
operando ao mesmo tempo.
CONTROLE DE EXPOSIÇÃO

Controle no meio ou trajetória

O controle no meio ou trajetória se dá


quando o ruído já foi gerado (na fonte).
Este controle pode ser feito através da
absorção do som (por exemplo, com o
uso de lã de rocha) ou do isolamento
acústico.
CONTROLE DE EXPOSIÇÃO

Controle no indivíduo

O controle na fonte ou na trajetória devem ser


sempre priorizados, porém, quando estas
medidas não forem possíveis ou forem
insuficientes, outro método é o controle no
indivíduo.
Um dos métodos é limitar o tempo em que o
trabalhador fica exposto ao ruído, realizando um
rodízio de trabalhadores na execução da atividade
ruidosa. 
MONITORAMENTO

 É solicitado em estudos ambientais realizados


para obtenção de licença ambiental, bem como
em programas de monitoramento continuo de
ruído aplicados nas condicionantes de licenças
ambientais.
Também, pode ser solicitado na forma de
monitoramento pontual de alguma atividade que
possa causar impactos negativos para
comunidade.

O Monitoramento de ruído pode ser também


contratado como um documento técnico que visa
MONITORAMENTO

O Controle e monitoramento de ruído


ambiental tem grande importância para
avaliação do conforto da comunidade,
sendo necessário para avaliar se os
níveis emitidos por determinada
atividade condizem com a legislação
pertinente.
MONITORAMENTO

A realização do monitoramento de ruídos consiste na


avaliação da área a ser monitorada, assim como, da
dispersão da fonte de ruído no ambiente.

Através deste levantamento é realizada a ponderação


dos principais locais a serem monitorados, tal como, dos
pontos que irão apresentar a maior probabilidade de
desconforto para comunidade.
MONITORAMENTO

Este monitoramento é realizado com a


utilização de equipamento de medição
(decibelímetro) devidamente calibrado
e em atendimento às especificações
vigentes.
MONITORAMENTO

Este programa tem como principal


objetivo, a divulgação dos efeitos
prejudiciais do ruído excessivo,
incentivar a fabricação de
equipamentos menos ruidosos, bem
como estabelecer convênios com
órgãos e entidades que, direta ou
indiretamente, possam contribuir para
o desenvolvimento do Programa
Silêncio.
CONTROLES MÉDICOS- TESTES
AUDIOMÉTRICOS

 A audiometria é um teste rápido,


simples e indolor que não leva
mais de 40 minutos.
A princípio, o paciente precisa
entrar em uma cabine
acústica com janela de vidro,
isolada de ruídos, e passa a ser
impactado com diversos tipos de
sons. 
CONTROLES MÉDICOS- TESTES
AUDIOMÉTRICOS

A audiometria ocupacional é um exame que avalia a


audição dos trabalhados, que ficam expostos a ruídos no
ambiente de trabalho, detectando possíveis alterações
auditivas.

O exame de audiometria tem como objetivo medir os


impactos das pressões sonoras sofridas pelo trabalhador,
realizando um acompanhamento e tomando medidas
protetivas para zerar ou minimizar os riscos auditivos.
CONTROLES MÉDICOS- TESTES
AUDIOMÉTRICOS

Para realização do exame de


audiometria é necessário que o
trabalhador tenha repouso auditivo
de no mínimo 14 horas, além da
compreensão do teste para que as
respostas aos sons apresentados
sejam adequadas.
CONTROLES MÉDICOS- TESTES
AUDIOMÉTRICOS

Existem dois tipos principais de


audiometria: tonal e vocal, que são
exames complementares. Eles irão
ajudar a detectar dificuldades como
entender palavras ou escutar
determinadas frequências de sons.
CONTROLES MÉDICOS-
TESTES AUDIOMÉTRICOS

Audiometria tonal
No exame, o especialista avalia as
respostas do paciente diante
de sons em diversas frequências.
O paciente coloca fones de ouvido
e comunica o profissional se está
ouvindo os estímulos ou não. Por
isso, o teste, que leva 30 minutos, é
considerado subjetivo.
CONTROLES MÉDICOS-
TESTES AUDIOMÉTRICOS

Audiometria vocal
 
Esse exame tem dois critérios: indicar a
compreensão da linguagem
(inteligibilidade) e a discriminação
(entendimento dos fonemas). Os dois irão
ajudar a examinar a performance da
cóclea e o sistema central, integrantes do
sistema auditivo.
CONTROLES MÉDICOS- TESTES
AUDIOMÉTRICOS

Geralmente, há necessidade de complementar o


resultado da audiometria com outros exames de
audição.

  Imitanciometria (que avalia a flacidez ou


rigidez da membrana timpânica),
  BERA que examina a integridade das vias
auditivas da orelha interna ao córtex cerebral.
 Exame de emissões otoacústicas (que é mais
sensível que a audiometria para detectar
pequenas lesões nas células ciliadas do ouvido).
CONTROLES MÉDICOS- TESTES
AUDIOMÉTRICOS

Posteriormente, vem o resultado. 


resultado da audiometria é expressa
em um gráfico, denominado
audiograma, que revela a capacidade
auditiva do paciente

É uma representação visual da
audição, resultado da marcação do
especialista de suas respostas aos
sons durante o exame.
OBRIGADO.

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