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Automação Industrial
INTRODUÇÃO DA AUTOMAÇÃO
Você já reparou que a automação faz parte do dia-a-dia do homem
moderno? Pela manhã, o rádio-relógio automaticamente dispara o alarme para
acordá-lo e começa a dar as notícias do dia. Nessa mesma hora, alguém
esquenta o pão para o café da manhã numa torradeira elétrica, ajustando o tempo
de aquecimento. Na sala, uma criança liga o videocassete, que havia sido
programado para gravar seu programa infantil predileto da semana anterior.
Quando a casa esquenta pela incidência dos raios solares, o ar condicionado
insufla mais ar frio, mantendo a temperatura agradável. Esses simples fatos
evidenciam como a automação faz parte da vida cotidiana.
CONCEITO
Automação é um sistema de equipamentos eletrônicos e/ou mecânicos que
Controlam seu próprio funcionamento, quase sem a intervenção do homem.
Automação é diferente de mecanização. A mecanização consiste simplesmente no
uso de máquinas para realizar um trabalho, substituindo assim o esforço físico do
homem. Já a automação possibilita fazer um trabalho por meio de máquinas
controladas automaticamente, capazes de se regularem sozinhas.
DESENVOLVIMENTO DA AUTOMAÇÃO
As primeiras iniciativas do homem para mecanizar atividades manuais
ocorreram na pré-história. Invenções como a roda, o moinho movido por vento ou
força animal e as rodas d’água demonstram a criatividade do homem para poupar
esforço.
Porém, a automação só ganhou destaque na sociedade quando o sistema
de produção agrário e artesanal transformou-se em industrial, a partir da segunda
metade do século XVIII, inicialmente na Inglaterra. Os sistemas inteiramente
automáticos surgiram no início do século XX. Entretanto, bem antes disso foram
inventados dispositivos simples e semi-automáticos.
COMPONENTES DA AUTOMAÇÃO
A maioria dos sistemas modernos de automação, como os utilizados nas
indústrias automobilística e petroquímica e nos supermercados, é extremamente
complexa e requer muitos ciclos de realimentação.
Cada sistema de automação compõe-se de cinco elementos:
· acionamento: provê o sistema de energia para atingir determinado objetivo. É o
caso dos motores elétricos, pistões hidráulicos etc.;
· sensoriamento: mede o desempenho do sistema de automação ou uma
propriedade particular de algum de seus componentes. Exemplos: termopares
para medição de temperatura e encoders para medição de velocidade;
· controle: utiliza a informação dos sensores para regular o acionamento. Por
exemplo, para manter o nível de água num reservatório, usamos um controlador
de fluxo que abre ou fecha uma válvula, de acordo com o consumo. Mesmo um
robô requer um controlador, para acionar o motor elétrico que o movimenta;
· comparador ou elemento de decisão: compara os valores medidos com
valores preestabelecidos e toma a decisão de quando atuar no sistema. Como
exemplos, podemos citar os termostatos e os programas de computadores;
· programas: contêm informações de processo e permitem controlar as interações
entre os diversos componentes.
CLASSIFICAÇÃO
Sensoriamento
Podemos afirmar que todos os sistemas que necessitam de algum tipo de
controle requerem sensores, para fornecer informações ao controle.
Nesses exemplos, pode-se observar que a função do sensor é indicar o valor
ou a condição de uma grandeza física, ou seja, sensoriá-la para que se possa
exercer controle sobre ela.
No caso do tanque de gasolina, o sensor funciona como indicador
para o motorista abastecer o reservatório com combustível.
Princípio de funcionamento
O sensor é um dispositivo capaz de monitorar a variação de uma grandeza
física e transmitir esta informação a um sistema de indicação que seja inteligível
para o elemento de controle do sistema.
O termômetro é um sistema de indicação que tem como elemento sensor o
mercúrio. A grandeza física a ser medida é a temperatura e a grandeza física do
elemento sensor, que varia proporcionalmente com a variação da temperatura,
é o seu volume, pois o mercúrio se dilata com o aumento da temperatura.
Conhecendo a proporção dessas variações, podemos identificar e medir
o valor da temperatura, observando o comprimento da coluna de mercúrio.
Sistema de controle
Os sensores estão vinculados aos sistemas de controle.
O sistema de controle é um processo acionado por um dispositivo de
controle, que determina o resultado desejado e, ao longo do tempo, indica o
resultado obtido e corrige sua ação para atingir, o mais rápido possivel, o valor
desejado.
Para que o controle ocorra, são acoplados sensores ao sistema. Os sensores
registram os resultados e grandezas do processo, fornecendo ao dispositivo
de controle informações sobre o valor desejado.
Existem diversos exemplos de sistemas de controle no nosso dia-a-dia. Uma
caminhada para um determinado lugar, por exemplo, pode ser considerada
como um sistema de controle. O processo é a caminhada. O dispositivo
de controle é o nosso cérebro. Os atuadores são nossas pernas e pés.
O dispositivo de controle estimula os atuadores a alcançarem o objetivo
desejado.
O processo da caminhada é dinâmico, ou seja, o controle sobre os atuadores
(nossos pés e pernas) ocorre constantemente, de forma que o cérebro nos orienta
a andar mais rápido ou mais lentamente, virar para a esquerda, para a direita
ou andar em frente.
Malha fechada e malha aberta
Malha fechada é um sistema de controle que usa sensores para identificar
a distância do resultado desejado e corrigir suas ações para alcançá-lo.
Malha aberta é um sistema em que o controle ocorre sem que haja
uma amostragem do resultado ao longo do processo, ou seja, sem utilização
de sensores; é como se caminhássemos com os olhos fechados, acreditando
já conhecer o caminho.
É cada vez menor o número de sistemas em malha aberta, em função da
crescente necessidade de se atingir resultados mais precisos e rápidos, e também
devido ao desenvolvimento de elementos sensores bastante precisos e adequados
às mais diversas aplicações.
Sensores e aplicações industriais de alta tecnologia
Características
Potenciométrico é um sensor bastante simples, com elemento resistivo que pode ser
um fio bobinado ou um filme de carbono ou de matéria plástica
resistiva.
Synchro e resolvers (sensores de deslocamento angular) são sensores
que se compõem de um transmissor e um receptor.
Nesses sensores, o rotor do motor se desloca proporcionalmente ao deslocamento
do rotor do gerador.
Encoder óptico é um sensor que se vale da interrupção de um feixe de luz,
visível ou não, entre um transmissor e um receptor para gerar um trem de pulsos
proporcional ao deslocamento do dispositivo que está acoplado ao disco –
encoder rotacional – ou à régua – encoder linear.
O encoder linear permite medir um deslocamento ao longo de um eixo;
o encoder rotacional proporciona a indicação de um deslocamento angular
ao redor de um eixo.
De proximidade (indutivos e capacitivos) são sensores que se valem das leis A U L
A
de indução eletromagnética de cargas para indicar a presença de algum tipo
de material que corresponda a certa característica.
Piezoelétricos são sensores que se valem das características que certos
materiais têm de gerar uma tensão elétrica proporcional à deformação física
a que são submetidos.
Normalmente são constituídos de lâminas de quartzo ou de material
cerâmico, recobertas por um filme metálico condutor. A lâmina, ao ser submetida
a uma tensão externa (força), produz uma tensão elétrica.
R = A e B/T
• Curva do NTC
Devido a seu comportamento não linear, o NTC é utilizado numa faixa pequena
de temperaturas, em que a curva é próxima de uma reta, ou com uma rede de linearização,
como abaixo.
• Termopar
Quando dois metais encostados são submetidos a uma temperatura, surge nos
extremos deles uma tensão proporcional à temperatura. Este é o efeito Seebeck.
V=KT
K é uma constante para cada par de metais, que é utilizável até seu limite térmico.
PT 100
Medidores de temperatura
• Sensores Integrados:
2. Sensores de Luz
• LDR:
O LDR (light dependent resistor, resistor dependente da luz) tem sua resistência
diminuída ao ser iluminado. É composto de um material semicondutor, o sulfeto de
cádmio, CdS. A energia luminosa desloca elétrons da camada de valência para a de
condução (mais longe do núcleo), aumentando o número destes, diminuindo a resistência.
A resistência varia de alguns Mw, no escuro, até centenas de W, com luz solar direta.
Os usos mais comuns do LDR são em relés fotoelétricos, fotômetros e alarmes.
Sua desvantagem está na lentidão de resposta, que limita sua operação.
Símbolo do LDR
• Foto-diodo
• Foto-transistor
É um transistor cuja junção coletor-base fica exposta à luz e atua como um foto-
diodo. O transistor amplifica a corrente, e fornece alguns mA com alta luminosidade. Sua
velocidade é menor que a do foto-diodo.
Suas aplicações são as do foto-diodo, exceto sistemas de fibra-óptica, pela
operação em alta freqüência.
• Células foto-voltaicas
3. Sensores de Velocidade
• Tacogerador:
É um pequeno gerador elétrico de CC, com campo fornecido por imã. A tensão
gerada, pela Lei de Faraday é proporcional à velocidade com que o fluxo magnético é
cortado pelo enrolamento do rotor. Assim, o Tacogerador é um transdutor mecânico
elétrico linear.
V=Kn
4. Sensores de Vazão
• Sensor de turbina:
Se instalarmos uma turbina ou roda dentada numa tubulação, o fluxo fará esta
girar, convertendo a vazão em velocidade, que pode ser medida como já visto.
• Sensor térmico:
Quando um gás ou líquido flui sobre um corpo aquecido, retira calor deste,
reduzindo a temperatura de forma proporcional à velocidade do fluído.
Se colocarmos um sensor de temperatura, como um NTC, aquecido a uma
temperatura maior que a do fluído, podemos avaliar a vazão pela variação da resistência.
Para obtermos um sinal que compense as variações na temperatura do fluído,
usamos um sensor em Ponte de Wheatstone diferencial. Há dois NTC’s em contato com
o fluído, mas um deles protegido do fluxo, numa cavidade, o qual faz a compensação de
temperatura. A diferença de tensão indica a vazão.
Chaves fim-de-curso:
São interruptores que são acionados pela própria peça monitorada. Há diversos
tipos e tamanhos, conforme a aplicação.
Ex.: Nas gavetas de toca-discos laser e videocassetes há chaves fim-de-curso que
indicam que a gaveta está fechada, ou há fita. Estas informações são necessárias ao
microprocessador, para o acionamento dos motores (e do LED laser).
Também se usam com motores, na limitação do movimento, como no caso de um
plotter ou impressora, ou abertura / fechamento de um registro.
Sensores ópticos
Há duas formas básicas de usar estes: S. por reflexão, que detectam a posição pela
luz que retorna a um fotosensor (fotodiodo ou f. transistor, LDR ), emitida por um LED
ou lâmpada e refletida pela peça, e S. por interrupção, no qual a luz emitida é captada por
um fotosensor alinhado, que percebe a presença da peça quando esta intercepta o feixe.
Este sensor é usado para contagem de peças, numa linha de produção, além das
aplicações como fim-de-curso.
Estes medidores são empregados para fornecer indicação apenas quando o nível
atinge certos pontos desejados como por exemplo em sistemas de alarme e segurança de
nível alto ou baixo.
Nos líquidos que conduzem eletricidade, podemos mergulhar eletrodos
metálicos de comprimento diferente. Quando houver condução entre os eletrodos
teremos a indicação de que o nível atingiu a altura do último eletrodo alcançado pelo
líquido.
Medição de nível descontínua por condutividade
Diversas técnicas podem ser utilizadas para medição descontínua, desde simples
bóia acoplada a contatos elétricos a sensores eletrônicos do tipo capacitivo ou ultra-
sônico, onde diferenciam-se entre si pela sensibilidade, tipo de fluido, características
operacionais instalação e custo.
Atuadores e Válvulas
Válvulas
Vimos que para os atuadores funcionarem é necessário que o fluido (óleo ou
ar comprimido) chegue até eles. Ainda não explicamos como isso ocorre, porém
não é difícil imaginar uma tubulação de aço, borracha ou outro material ligando
o compressor ou a bomba hidráulica ao atuador. Se o ar ou óleo contiverem
impurezas que possam danificar os atuadores, será preciso acrescentar um filtro
no caminho. Se o ar contém muito vapor d’água, então acrescenta-se à tubulação
o que denominamos purgador, para separar a água do ar.
Agora pense na instalação elétrica de sua casa. Imagine-a sem chave geral,
disjuntores e interruptores de luz. Toda vez que você quisesse acender a luz da
sala, teria que subir no poste e ligar os fios de sua casa aos da rua. E para apagar...
olha você lá no poste de novo. Trabalhoso, não?
No caso dos atuadores, se desejamos que o pistão que foi acionado
para a direita volte agora para a esquerda, temos que desligar o compressor
ou a bomba, inverter as mangueiras dos dois lados do cilindro e religar
o compressor ou a bomba.
Mas existe um jeito mais fácil. Podemos direcionar o fluido dentro de um
circuito hidráulico ou pneumático por meio de válvulas. As válvulas são
mecanismos que permitem controlar a direção do fluxo de fluido, sua pressão
e vazão (quantidade de fluido que passa por um ponto do circuito num certo
tempo). Para cada uma destas funções existe um tipo específico de válvula.
Nos circuitos hidráulicos e pneumáticos, as válvulas desempenham um
papel semelhante ao das chaves, disjuntores e interruptores no circuito elétrico
de sua casa. As válvulas permitem controlar o atuador a ser acionado
e o momento do acionamento – da mesma forma que ao acionarmos
os interruptores de luz indicamos qual lâmpada deve ou não ficar acesa.
Ao contrário dos interruptores de nossa casa, que normalmente são acionados
manualmente, as válvulas hidráulicas e pneumáticas podem ser acionadas
manualmente, eletricamente ou por meio do próprio fluido sob pressão.
O caso do operador de retroescavadeira da figura a seguir é um exemplo.
Sua máquina tem vários pistões hidráulicos, cada um deles responsável
por um determinado movimento.
A cada um dos pistões está associada uma válvula, acionada manualmente
por meio de alavancas. O operador, ao acionar uma determinada alavanca,
determina não apenas o pistão que será acionado mas também o sentido
de seu movimento (extensão ou retração).
Válvulas acionadas eletricamente
Os dispositivos que o compõe podem ser elétricos, mecânicos, ópticos e até seres
humanos.
As grandezas físicas controladas são várias, mas as mais comuns são temperatura,
pressão, vazão, nível de líquidos ou sólidos, velocidade, freqüência, posição linear ou
angular, tensão, corrente e luminosidade.
A entrada do sistema pode ser o ajuste feito nos botões no painel do controlador,
nos SC Analógicos, ou através de um programa, nos SC Digitais com microprocessador.
Tipos de Sistemas
Os digitais são mais complexos, pois requerem sempre uma interface de entrada,
conversor analógico-digital, que converte os sinais de forma a serem entendidos pelo
controlador, e uma de saída, conversor digital-analógico, adaptando a saída do
controlador (em alguns casos não é necessária, já que muitos dispositivos acionados, os
atuadores, são digitais - ligam ou desligam). Eles se diferenciam também por atuarem por
amostragem, de tempos em tempos o controlador atua, de acordo com o programa de
controle, formando ciclos, entre os quais o sistema não reage. Seu custo mais elevado
(hoje cada vez menor, pela evolução tecnológica) é contrabalançado pela grande
flexibilidade, basta alterar o programa para mudar o tipo de ação de controle e seus
parâmetros.
Diagramas de Blocos
•Deve ser enfatizado que. para sistemas nos quais as entradas são conhecidas
antecipadamente e nas quais não há distúrbios. é aconselhável usar controle em
malha aberta
MALHA ABERTA
MALHA FECHADA
Sistema em Malha Aberta
CONTROLADOR ATUADOR
Agora além dos blocos que compunham o SC de m. aberta, temos um sensor, que
reage à grandeza física enviando um sinal ao bloco somador, que subtrai este sinal ao de
entrada (observe os sinais + e - nas entradas), fornecendo um sinal de erro ao controlador.
Este sinal é a entrada do controlador, que o avalia e tenta corrigir o desvio captado pelo
sensor, através de um novo comando ao atuador.
ENTRADA SAÍDA
SOMADOR CONTROLADOR ATUADOR
SENSOR
REALIMENTAÇÃO
Técnicas de controle
• On/Off
• P
• I
• PD
• PI
• PID
• Avanço de fase
• Atraso de fase
• Avanço-Atraso de fase
O segundo grupo é composto pelo Controle moderno, o qual engloba os seguintes
ramos:
• Controle multivariável
• Controle adaptativo
• Controle ótimo
• Controle não-linear
• Controle preditivo
• Controle Robusto
Tipos de controle
Neste tipo de ação o controlador é modelado por um relé conforme mostra a figura
(2.1).
O sinal de controle pode assumir apenas dois valores, conforme o erro seja
positivo ou negativo. Em outras palavras tem-se:
Este tipo de função pode ser implementada como um simples comparador ou mesmo
um relé físico. Note que neste caso teríamos uma inconsistência em zero e, na presença
Para evitar este tipo de problema, utiliza-se na prática o que chamamos de controlador
liga-desliga com histerese mostrado na figura (2.2).
A ação de controle liga-desliga pode assim ser considerada a ação de controle mais
simples e mais econômica. Entretanto, este tipo de ação possui limitações no que diz
respeito ao comportamento dinâmico e em regime permanente do sistema em malha
fechada. Suas aplicações restringem-se a sistemas onde não é necessário precisão nem
um bom desempenho dinâmico. Como exemplos corriqueiros de aplicação deste tipo de
controle temos: termostato da geladeira, controle de nível d'água a partir de "bóias".
Controlador on-off
Controlador proporcional
Este sistema é ainda simples e de baixo custo, tendo uma precisão boa,
mas nem sempre é rápido, e pode se tornar instável, se o ganho for muito alto.
Instabilidade é a situação em que o controlador reage muito rápido, e a saída
passa do valor na entrada sem que haja a reversão da tendência, o que pode
levar à saturação do amplificador ou à oscilação contínua em torno do valor na
entrada (geração de onda senoidal na saída, sem entrada).
Note que, sendo um amplificador do sinal de erro, sempre tem que haver um
erro após o transitório, período inicial durante o qual o controlador reage
intensamente, para manter acionado o atuador.
Controlador PID
Controle multivariável
Controladores Proporcionais;
Utilizam o valor de erro e tentam compensar este valor com um valor proporcional
ao mesmo;
HISTÓRICO DO PLC
Em 1968 cientes das dificuldades encontradas na época para se
implementar controles lógicos industriais. David Emmett e William Stone da
General Motors Corporation solicitaram aos fabricantes de instrumentos de
controle que desenvolvessem um novo tipo de controlador lógico que incorporasse
as seguintes características:
As entradas dos CLPs têm alta impedância e por isso não podem ser
acionadas diretamente por um triac, como é o caso do acionamento por sensores
a dois fios para CA, em razão disso é necessário, quando da utilização deste tipo
de dispositivo de campo, o acréscimo de uma derivação para a corrente de
manutenção do tiristor. Essa derivação consta de um circuito resistivo-capacitivo
em paralelo com a entrada acionada pelo triac, cujos valores podem ser
encontrados nos manuais do CLP, como visto abaixo.
Se for ser utilizado um sensor capacitivo, indutivo, óptico ou indutivo
magnético, saída à transistor com alimentação de 8 a 30 VCC, basta especificar
um cartão de entrada 24 VCC comum negativo ou positivo dependendo do tipo de
sensor, e a saída do sensor será ligada diretamente na entrada digital do CLP.
A entrada digital do tipo contato seco fica limitada aos dispositivos que
apresentam como saída a abertura ou fechamento de um contato. É bom lembrar
que em alguns casos uma saída do sensor do tipo transistor também pode ser
usada, esta informação consta no manual de ligação dos módulos de entrada
Saídas Analógicas: Possuem um valor que varia dentro de uma determinada faixa.
(0 à 10V, -10 à 10V, 0 à 20mA e 4 a 20mA).
Bus
BUS é o elemento de interligação entre a CPU, memória e módulos de
interface que nada mais é do que um sistema de condutores.
2.2.5 - Flags
Nem sempre a utilização dos sinais provenientes dos módulos de entradas
e saídas (digitais ou analógicas), são suficientes para a elaboração de programas.
Para estes casos, os PLC's da Siemens possuem àreas de memória que podem
ser utilizadas como elementos auxiliares, assim como os contatos auxiliares
comumente encontrados em contatores e relés. Estes elementos auxiliares foram
denominados " FLAGS ".
Os flags podem ser utilizados na forma de bit, byte ou word.
2.2.6 - Programa
É a Lógica existente entre os pontos de entrada e saída e que executa as
funções desejadas de acordo com o estado das mesmas.
EEPROM: Memória que não perde seu conteúdo quando desligada a alimentação.
Normalmente contém o programa do usuário.
Fonte de alimentação
Memória do programa
CPU (unidade central de processamento)
Módulos de interface (entradas e saídas)
Bus de comunicação
Automação e
Controle_____________________________________________________
Tecnólogo em
Eletroeletrônica_____________________________________________ 28
programas e memórias que podem ser alteradas pelo sistema para armazenar
dados que podem variar de acordo com o programa. Existem diversos tipos de
memórias que podem ser utilizadas pelo computador: fita magnética, disco
magnético e até memória de semicondutor em forma de circuito integrado.
As memórias a semicondutores podem ser divididas em dois grupos
diferentes:
- Memória ROM ( read only memory ) memória apenas de leitura.
- Memória RAM ( random acess memory ) memória de acesso aleatório.
As memórias ROM são designadas como memória de programa por serem
memórias que não podem ser alteradas em estado normal de funcionamento,
porém têm a vantagem de não perderem as suas informações mesmo quando é
desligada sua alimentação.
STL: Como podemos ver, a barra de ferramentas que contem as funções prontas
existente na programação ladder, desaparece na programação STL, isto significa
que para utilizar esta programação precisamos digitar todas as funções, tornando
assim a programação mais difícil, principalmente para os iniciantes. Conhecida
também como Lista de instruções.
4.1.1.1 – INPUT
Esta área de memória é responsável pela captação dos sinais de entrada,
sinais estes provenientes de sensores, chaves, botões etc. estes sinais
permanecem durante um ciclo do CLP conforme veremos a seguir.
4.1.1.2 – OUTPUT
Esta área de memória acionará as saídas do CLP, saídas estas que estarão
conectadas as cargas ex. reles, contactores, bobinas etc.
4.1.1.3 – MERCK
É uma área de memória utilizada para armazenar valores temporários,
também muito conhecidos como saída virtual.
4.1.1.4 – VARIÁVEL
Esta área de memória é de fundamental importância na programação de
um CLP, é através desta área que podemos alterar valores do processo, como
contagens, tempos, contagens de alta velocidade, criar sistemas de supervisão
etc.
4.1.1.5 – SPECIAL MERCK
Veremos aqui dois Bits desta área de memória que são os mais utilizados,
são eles:
SM0.0 – Este Bit está sempre ligado.
SM0.1 – Este Bit liga apenas no primeiro ciclo do CLP.
Esta área de memória possui uma grande importância para a programação.
Através dela podemos habilitar contadores de alta velocidade, saídas rápidas para
motores de passo, comunicação externa através da porta serial do CLP,
potenciômetro analógico incorporado na CPU e ainda mais algumas funções
utilizadas pelo CLP em sua própria configuração.
A área de dados é seguida pelo endereço do byte que contém o bit para ser
acessado. O byte de endereço é um número decimal o qual varia na faixa que
depende do modelo de controlador lógico programável, e a área de dados
acessada. A faixa de cada área de dados é especificada na tabela Abaixo:
tualmente, é muito comum nos depararmos
com situações em que devemos nos preocupar com a segurança pessoal
e de nossos bens e propriedades. Daí decorre a necessidade de adquirir
dispositivos
e equipamentos de segurança, como os sistemas de alarme.
Esses sistemas de alarme são basicamente equipamentos destinados a
sinalizar
que alguém está tentando violar alguma entrada, forçando portas ou janelas.
Um síndico de um prédio apresentou aos condôminos o orçamento
de algumas empresas de segurança, para implantação de um sistema de
alarme
no condomínio.
Os diversos orçamentos variavam bastante em termos de custos, e todas as
propostas sugeriam a instalação de uma central de alarme, diferindo
fundamentalmente quanto aos pontos de colocação dos sensores e aos seus
modelos e tipos.
Como pode ser observado em tal situação, seleciona-se cada sensor
de acordo com sua possível localização e com o tipo de função a realizar.
Os condôminos, além de analisarem o valor das propostas, tiveram de
estudar a adequação dos sensores propostos, a fim de evitar gastos desnecess
ários com manutenção e trocas devidas à especificação inadequada.
Exemplos de aplicações
O sistema de alarme é um exemplo típico e atual de utilização de sensores.
Mas há uma variedade de áreas em que os sensores encontram aplicação.
Num automóvel, por exemplo, identificamos várias dessas aplicações:
· o sistema de indicação do volume de combustível no tanque;
· o sistema de indicação do nível de óleo no cárter;
· o sistema de freios;
· os sistemas mais modernos que indicam que as portas estão abertas
e que o cinto de segurança não está sendo utilizado.
Um problema
Anexo
Soluções Automação
O que é automação comercial?
Automação Comercial pode ser entendia como um esforço para transformar
tarefas manuais repetitivas em processos
automáticos, realizados por uma máquina. Isto que dizer que, tarefas que são
executadas por pessoas e passiveis de
erro como digitação de preço dos produtos, quantidade de itens, uma simples
anotação do peso de uma mercadoria ou
mesmo o preenchimento de um cheque, na automação comercial são feitas por
computador com total eficiência e maior
velocidade.
Quer tirar suas dúvidas sobre Automação Comercial, equipamento Emissor de
Cupom Fiscal (ECF), também conhecido
como impressora fiscal, Terminal de Ponto de Venda (PDV), Memória de Fita
Detalhe (MFD) e Transferência Eletrônica
de Fundos (TEF)?
A Cartilha do ECF esclarece os principais tópicos do universo do ECF,
expressões normalmente utilizadas e informações
diversas sobre Automação Comercial.
A Cartilha está a sua disposição, clique aqui para baixarPor que automatizar?
Uma lista de bons motivos
O desafio de administrar uma loja é cheio de barreiras e obstáculos. O mais
comum é o lojista entender do produto
que vende, mas saber pouco – ou quase nada – de como lidar com
aspectos administrativos e
burocráticos que envolvem o negócio. Sendo assim, o ideal é sempre buscar
formas de tornar a gestão da loja mais
fácil, especialmente se não houver condição de contratar um funcionário
especialmente para administrá-la. Essa
facilidade administrativa é apenas uma das razões que justificam o investimento
na automação da loja. Confira as demais.
Controle de estoque
No caso de uma loja de moda e acessórios, um fator determinante para investir
em automação é que as ferramentas
disponíveis ajudam a controlar melhor o estoque (por números, modelos ou
cores). Ao utilizar ferramentas como o leitor
de código de barras, por exemplo, o lojista pode dar baixa no estoque de forma
rápida e imediata, e já saber quantas
peças ainda permanecem à disposição do cliente. Nesse sentido, o controle
automatizado do estoque tem função essencial
também para solucionar aqueles “pepinos” comuns ao dia-a-dia do
varejo, como as trocas e as devoluções
de mercadoria.
Controle de vendas
Juntamente com o controle do estoque, a automação permite um controle
preciso do fluxo de caixa. E além de atender a
aspectos legais (como a emissão de cupom fiscal), a precisão dos dados sobre
o caixa contribui para que o lojista faça um
planejamento financeiro mais eficiente ou mais próximo da realidade da loja. Se
precisar de recursos para uma nova
vitrine, que é um atrativo importante nas lojas, o dono ou o gerente da loja poderá
analisar o fluxo do caixa e saber
com maior grau de certeza quanto pode investir, e não “chutar” um
número qualquer. Além disso, a
automação da frente de loja pode agilizar a venda, oferecendo de imediato as
formas de recebimento (dinheiro, cheque
ou cartão).
Barreira contra inadimplência
O medo da inadimplência assombra os lojistas diariamente. No caso das lojas
automatizadas, esse medo se dissipa
por causa do controle maior das vendas e do próprio perfil dos clientes, mas
sobretudo porque, com a automação, o
estabelecimento utiliza equipamentos que mantêm conexão direta e imediata
com entidades de consulta a crédito e
cheques. Assim que solicita o crédito ou emite um cheque, o cliente é
“analisado” para ter ou não sua
compra aprovada. Isso tudo sem aquele constrangimento de antigamente,
quando a consulta era feita normalmente, por
telefone, na frente do cliente. Um desgaste desnecessário que a automação veio
corrigir.
Clientela conhecida
A automação, a partir do próprio controle do que entra e do que sai da loja, ajuda
a conhecer melhor a clientela. Com a
ferramenta certa o lojista terá acesso aos produtos que mais interessam aos
consumidores, aqueles que estão tendo
melhor e pior saída. É uma forma de agradar o cliente, mas principalmente de
ajudar o lojista a definir melhor aquilo que
vem comprando ou produzindo para vender. E não apenas em relação ao tipo
de produto, mas à quantidade.
Informações de utilidade
Como lida com as chamadas coleções, o lojista, de um lado, precisa acompanhar
as tendências do momento, e de outro,
as preferências da clientela. A primeira é fácil. Basta manter-se informado
através de publicações especializadas. Já a
segunda exige dados da própria loja, que o lojista precisa saber como coletá-los
e como transformá-los em uma
Area de Hospedagem da Empresa Digitalnet
Soluçõeshttp://www.digitalnethost.com.br Fornecido por Joomla! Produzido em:
17 May, 2008, 18:09
informação de utilidade. Tudo isso ajuda o lojista a comprar de forma planejada.
Atendimento ágil e diferenciado com a automação da loja o lojista casa
organização com agilidade no atendimento do cliente. Essa agilidade, com
respostas precisas e imediatas sobre produtos à venda, se constam em estoque
ou não, quais as formas de pagamento,
pode ser decisiva no momento de conquistar o cliente. Mais do que proporcionar
um atendimento ágil, a loja
automatizada pode também oferecer um atendimento diferenciado ao cliente. A
base para isso são as informações, como
o perfil e o histórico de compras do cliente. Ou seja, o cliente não será alguém
desconhecido, uma incógnita para quem a
loja não sabe nem o que oferecer.
Comunicação facilitada
Finalmente, um bom motivo para automatizar a loja, no caso das empresas que
possuem mais de um estabelecimento.
O grande benefício, nesse caso, é a comunicação entre a matriz e suas filiais.
Essa comunicação tem muitas vantagens,
desde assegurar as mercadorias para os clientes até evitar vendas para clientes
inadimplentes. As consultas e as
“trocas de figurinha” entre as lojas são rápidas e imediatas, basta
uma pesquisa rápida no computador,
por exemplo, para saber que a mercadoria que falta na loja A está disponível na
loja B. E aí, é só o tempo de buscá-la e
entregá-la ao cliente.
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Lojas de Materiais de Construção, Comércio
de tintas, Cosméticos e Perfumarias, Drogarias, Confecções, Papelarias,
Oficinas Mecânicas, Bicicletarias, Auto Elétricas,
Lojas de discos, Lojas de Calçados, Joalherias, Lojas de Conveniência, Lojas de
Móveis, Óticas, Distribuidoras, Ferragens,
Restaurantes, Supermercados, Prestadoras de serviços em geral, Construtoras,
etc...
Dúvidas sobre Automação:
O que é um ECF?
ECF é o equipamento homologado pela Comissão Técnica Permanente do ICMS
- COTEPE, órgão ligado ao CONFAZ, e
que possui a capacidade de emitir Cupom Fiscal.O que é cupom fiscal? E para
que serve?É o documento fiscal emitido,
qualquer que seja o valor da operação, pelo equipamento Emissor de Cupom
Fiscal - ECF, nas vendas à vista, à pessoa
natural, ou jurídica não-contribuinte do imposto, em que a mercadoria for
retirada, ou consumida no próprio
estabelecimento pelo comprador.Em que momento o uso de Emissor de Cupom
Fiscal (ECF) é necessário?Quando o
faturamento for superior a R$ 120.000,00 anuais, o uso de Emissor de Cupom
Fiscal (ECF) será necessário.
Atualmente, o ECF é utilizado nas transações que impliquem na tributação pelo
ICMS (Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços).Conceito do TEF:
É a Transferência Eletrônica de Fundos, seja através de cartão de crédito ou
débito automático em conta corrente, cujo
comprovante financeiro da transação deve ser impresso somente no ECF. Estão
obrigados a proceder o TEF, aqueles
contribuintes, usuários de ECF (Emissor de Cupom Fiscal) e/ou que já estão na
sua obrigatoriedade, nos termos da
Legislação vigente, que operam com cartão de crédito ou débito, sem distinção.
Em todos os estados já está em vigor a sua utilização e se o estabelecimento
não estiver atendendo aos requisitos do
TEF, as atuais máquinas de cartão (POS) serão apreendidas e, o comerciante
será multado. Existem dois tipos de
TEF, são eles:
A ) TEF-Dedicado para aplicativos TEF que usam conexão RENPAC com uma
linha privada exclusiva. Aplicado a
estabelecimentos de grande porte, que possuem vários pontos de vendas e
trafeguem grande volume de transações. B )
TEF-Discado para aplicativos TEF que usam conexão discada via telefone e
modem. Usado por estabelecimentos de
pequeno e médio porte, que necessitem de um controle e gerenciamento efetivo
da loja.