Engenharia Elétrica com ênfase em sistema de automação, Sistemas de automação.
Elementos da Automação
1. Introdução
Quando a junção de ferramentas possibilita a realização de uma atividade ou
processo que possa ser descrito o seu passo a passo. É possível afirmar que a atividade em questão foi automatizada. Logo tal tarefa pode ser realizada com pouca, ou até mesmo nenhuma intervenção humana. Nesse sentido a automação ganha importância em setores sociais e econômicos da sociedade. Tornando-se um dos principais agentes de transformação em mudanças tecnológicas em diversos setores, como: indústria, tecnológica e educação por exemplo.
Dentro da indústria, seu principal objetivo é criar mecanismos capazes de
produzir com mais eficiência. Ou seja, gastando menos e produzindo com igual ou maior qualidade. Outros objetivos também se fazem presentes quando a automação entra no setor industrial, exemplos disso são a retirada de pessoas de serviços perigosos e este trabalho passa a ser feito por máquinas. Já em nossas residências, temos mais conforto, segurança e também acessibilidade com casas automatizadas.
2. Composição de um sistema automatizados
A realização de atividades sem a presença ou com a mínima participação do
homem. É fruto de sistemas automatizados. Na qual a execução puramente citada é transferida de operadores humanos, para máquinas. As máquinas na verdade são um conjunto de componentes e elementos que atuam em conjuntos e muitas vezes são chamadas de robôs. Essa comunicação dos componentes como sensores, atuadores, entradas e saídas de informação. São realizadas por sistemas de controle, que por sua vez funcionam da seguinte forma: as entradas de informações são oriundas de sensores, transdutores e/ou chaves que por sua vez são responsáveis por enviar sinais, aqui definidos como informação. Essa informação é recebida e processada por controladores, como o caso do controlador lógico programável, o CLP. Neste componente está descrito em alguma das possíveis lógicas de programação, uma das mais utilizadas é a linguagem ladder. Para que seja possível prosseguir para garantir a realização o processo de forma mais autônoma, segura e eficiente. Para realização da lógica implantada, o controlador necessita de “braços” que realizem suas tarefas, são chamadas de saídas e podem ser atuadores, chaves, motores e demais componentes.
Nessa composição é notório uma divisão em sistemas de automação. Onde
uma parte do sistema é composto por elementos físicos (hardware) e outra por elementos lógicos (software). Essa divisão ocorre também quando falamos dos elementos de automação. Notaremos essa diferença falando de forma mais específica de: sensores, transdutores, atuadores, controladores e elementos de ordem (entrada e saída).
3. Elementos de Automação
3.1 - Sensores e Transdutores
Como citado anteriormente, os sensores são responsáveis por captar e
enviar as informações para o controlador. Para isso é necessário converter magnitudes físicas em elétricas, como por exemplo uma porta aberta é para um sistema elétrico ou de automação uma chave fim de curso em posição 0 e quando esta porta fecha a chave é atuada e passa para posição 1 fechada. Nesse exemplo um sensor que é a chave de fim de curso também é um transdutor, mas nem todo transdutor é um sensor. Pois a diferença entre sensor e transdutor é que o sensor detecta uma variação no meio e pode também converter essa variação em magnitude elétrica. Já o transdutor apenas converte a variação em magnitude elétrica. Estes transdutores são ainda classificados conforme sua atuação, existindo os tipos binários com condição lógica de 0 ou 1. Além dos numéricos e analógicos. 3.2 – Atuadores
Se os sensores passam informação para os controladores, os
atuadores por sua vez recebem esta informação que agora já está processada e tem a função de atuar de maneira a realizar a tarefa do processo. Convertendo a energia recebida através de um sinal em atuação útil ao ambiente. Por exemplo um sinal recebido de um controlador para desligar uma esteira. O circuito de comando da esteira percebe o sinal e com isso desliga o equipamento. São exemplos de atuadores: motores, inversores de frequência, atuadores pneumáticos, elétricos e etc.
3.3 – Elementos de ordem de entrada e saída
Quando os sistemas não são completamente automatizados, ou seja,
permitem ou necessitam de intervenções humanas. Os elementos de entrada de ordem colocam o operador com autonomia para ordenar alguma ação ao sistema, através por exemplo de botoeiras, comutadores e interruptores e fazem com que sinais binários sejam enviados diretamente ao controlador. Existe ainda outro tipo de elementos de entrada, os numéricos como potenciômetros, teclados alfanuméricos onde o operador pode também interferir na ação realizada pelo sistema. Já em relação as saídas, alguns sistemas automatizados utilizam de sinaleiras e sirenes para alertar ou alarmar operadores sobre a situação dos atuadores, além de medidores e IHM’s que também fornecem dados a operação. Ou seja, os elementos de ordem tanto de entrada e saída servem como pontes para permitir interferências humanas, controladas em sistemas automatizados.