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Francisco Antonio Carvalho Ricardo Ramalho

Engenharia Elétrica com ênfase em sistema de automação, Sistemas de automação.

Elementos da Automação

1. Introdução

Quando a junção de ferramentas possibilita a realização de uma atividade ou


processo que possa ser descrito o seu passo a passo. É possível afirmar que a
atividade em questão foi automatizada. Logo tal tarefa pode ser realizada com
pouca, ou até mesmo nenhuma intervenção humana. Nesse sentido a automação
ganha importância em setores sociais e econômicos da sociedade. Tornando-se um
dos principais agentes de transformação em mudanças tecnológicas em diversos
setores, como: indústria, tecnológica e educação por exemplo.

Dentro da indústria, seu principal objetivo é criar mecanismos capazes de


produzir com mais eficiência. Ou seja, gastando menos e produzindo com igual ou
maior qualidade. Outros objetivos também se fazem presentes quando a automação
entra no setor industrial, exemplos disso são a retirada de pessoas de serviços
perigosos e este trabalho passa a ser feito por máquinas. Já em nossas residências,
temos mais conforto, segurança e também acessibilidade com casas automatizadas.

2. Composição de um sistema automatizados

A realização de atividades sem a presença ou com a mínima participação do


homem. É fruto de sistemas automatizados. Na qual a execução puramente citada é
transferida de operadores humanos, para máquinas. As máquinas na verdade são
um conjunto de componentes e elementos que atuam em conjuntos e muitas vezes
são chamadas de robôs. Essa comunicação dos componentes como sensores,
atuadores, entradas e saídas de informação. São realizadas por sistemas de
controle, que por sua vez funcionam da seguinte forma: as entradas de informações
são oriundas de sensores, transdutores e/ou chaves que por sua vez são
responsáveis por enviar sinais, aqui definidos como informação. Essa informação é
recebida e processada por controladores, como o caso do controlador lógico
programável, o CLP. Neste componente está descrito em alguma das possíveis
lógicas de programação, uma das mais utilizadas é a linguagem ladder. Para que
seja possível prosseguir para garantir a realização o processo de forma mais
autônoma, segura e eficiente. Para realização da lógica implantada, o controlador
necessita de “braços” que realizem suas tarefas, são chamadas de saídas e podem
ser atuadores, chaves, motores e demais componentes.

Nessa composição é notório uma divisão em sistemas de automação. Onde


uma parte do sistema é composto por elementos físicos (hardware) e outra por
elementos lógicos (software). Essa divisão ocorre também quando falamos dos
elementos de automação. Notaremos essa diferença falando de forma mais
específica de: sensores, transdutores, atuadores, controladores e elementos de
ordem (entrada e saída).

3. Elementos de Automação

3.1 - Sensores e Transdutores

Como citado anteriormente, os sensores são responsáveis por captar e


enviar as informações para o controlador. Para isso é necessário converter
magnitudes físicas em elétricas, como por exemplo uma porta aberta é para
um sistema elétrico ou de automação uma chave fim de curso em posição 0 e
quando esta porta fecha a chave é atuada e passa para posição 1 fechada.
Nesse exemplo um sensor que é a chave de fim de curso também é um
transdutor, mas nem todo transdutor é um sensor. Pois a diferença entre
sensor e transdutor é que o sensor detecta uma variação no meio e pode
também converter essa variação em magnitude elétrica. Já o transdutor
apenas converte a variação em magnitude elétrica. Estes transdutores são
ainda classificados conforme sua atuação, existindo os tipos binários com
condição lógica de 0 ou 1. Além dos numéricos e analógicos.
3.2 – Atuadores

Se os sensores passam informação para os controladores, os


atuadores por sua vez recebem esta informação que agora já está
processada e tem a função de atuar de maneira a realizar a tarefa do
processo. Convertendo a energia recebida através de um sinal em
atuação útil ao ambiente. Por exemplo um sinal recebido de um
controlador para desligar uma esteira. O circuito de comando da esteira
percebe o sinal e com isso desliga o equipamento.
São exemplos de atuadores: motores, inversores de frequência,
atuadores pneumáticos, elétricos e etc.

3.3 – Elementos de ordem de entrada e saída

Quando os sistemas não são completamente automatizados, ou seja,


permitem ou necessitam de intervenções humanas. Os elementos de
entrada de ordem colocam o operador com autonomia para ordenar
alguma ação ao sistema, através por exemplo de botoeiras, comutadores
e interruptores e fazem com que sinais binários sejam enviados
diretamente ao controlador. Existe ainda outro tipo de elementos de
entrada, os numéricos como potenciômetros, teclados alfanuméricos onde
o operador pode também interferir na ação realizada pelo sistema.
Já em relação as saídas, alguns sistemas automatizados utilizam de
sinaleiras e sirenes para alertar ou alarmar operadores sobre a situação
dos atuadores, além de medidores e IHM’s que também fornecem dados
a operação. Ou seja, os elementos de ordem tanto de entrada e saída
servem como pontes para permitir interferências humanas, controladas
em sistemas automatizados.

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