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Controle e Automação
Atuação Profissional
• Gerente de Manutenção Vale S.A com 25 anos de experiência na gestão de
manutenção e operação na área de mineração. Implantação do projeto S11D no
Porto de São Luis.
• Instrutor da Valer Universidade Corporativa Vale
• Elaboração de manuais de treinamento na área de controle de acionamento de
inversores de frequência.
Sergio R P Leão 2
EMENTA
• A automação em sistemas industriais.
• Mapa de Karnaugh.
• Circuitos Combinacionais.
• Elementos de comando
Sérgio Leão 3
• Visão Geral dos CLP´S;
• Componentes do CLP;
• Conceitos de logicas.
• Programação Básica
Sergio Leao 4
A Automação em Sistemas Industriais
Introdução
A palavra automação está diretamente ligada ao controle
automático, ou seja ações que não dependem da intervenção
humana. Este conceito é discutível pois a “mão do homem”
sempre será necessária, pois sem ela não seria possível a
construção e implementação dos processos automáticos.
Entretanto não é o objetivo deste trabalho este tipo de
abordagem filosófica, ou sociológica.
Sérgio Leão 5
Histórico
Historicamente, o surgimento da automação está ligado com a
mecanização, sendo muito antigo, remontando da época de
3500 e 3200 a.C., com a utilização da roda. O objetivo era
sempre o mesmo, o de simplificar o trabalho do homem, de
forma a substituir o esforço braçal por outros meios e
mecanismos, liberando o tempo disponível para outros
afazeres, valorizando o tempo útil para as atividades do
intelecto, das artes, lazer ou simplesmente entretenimento
(Silveira & Santos, 1998). Enfim, nos tempos modernos,
entende-se por automação qualquer sistema apoiado em
microprocessadores que substitua o trabalho humano.
Sérgio Leão 6
Histórico
Sérgio Leão 7
Os sistemas automatizados podem ser aplicados em simples
máquina ou em toda indústria, como é o caso das usinas de
cana e açúcar. A diferença está no número de elementos
monitorados e controlados, denominados de “pontos”. Estes
podem ser simples válvulas ou servomotores, cuja eletrônica
de controle é bem complexa. De uma forma geral o processo
sob controle tem o diagrama semelhante ao mostrado na
figura 1.1, onde os citados pontos correspondem tanto aos
atuadores quanto aos sensores.
Sérgio Leão 10
Nota-se que os elementos mostrados na figura 1.2 pertencem
a primeira e segunda camadas. Na terceira camada estão os
sistemas supervisórios, operados pela “mão humana”, onde
são tomadas decisões importantes no processo, tal como
paradas programadas de máquina e alterações no volume de
produção. Esses também estão integrados com os sistemas
gerenciais, responsáveis pela contabilidade dos produtos e
recursos fabris.
É importante dizer que além dos conceitos aqui apresentados,
a Automação Industrial compreende um campo de atuação
amplo e vasto. Para se ter uma noção, cada elemento sensor
ou atuador tem o seu próprio funcionamento, que em
algumas aplicações tem de ser bem entendidos.
Sergio Leao 11
No caso dos sensores todo o comportamento é previsto
através de efeitos físicos, existe uma disciplina denominada
de “Instrumentação” cujo objetivo é o de somente estudar
estes elementos.
A cadeia de automação ainda consiste na comunicação de
dados entre os elementos, o que leva um estudo a parte das
redes industrias.
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Variáveis de Controle
Para controlar um processo o controlador usa de informações vindas de
sensores. Através das instruções gravadas em sua memória interna ela
comanda os atuadores, que exercem o trabalho sobre o sistema.
Conceitualmente designa-se o sensores de entradas e os atuadores de
saídas, sendo que ambas podem ser representadas matematicamente por
variáveis. Em automação, estas podem ser dividias em analógicas e
digitais.
As variáveis analógicas são aquelas que variam continuamente com o
tempo, conforme mostra a figura 2.1(a). Elas são comumente encontradas
em processos químicos.
• advindas de sensores de pressão, temperatura e outras variáveis físicas.
As variáveis
• discretas, ou digitais, são aquelas que variam discretamente com o
tempo, como pode ser
• visto na figura 2.1(b).
Sergio Leao 13
Figura 2.1 – Variáveis analógicas e digitais
Sergio Leao 14
• Entradas discretas: são aquelas que fornecem apenas um
pulso ao controlador, ou seja, elas têm apenas um estado
ligado ou desligado, nível alto ou nível baixo, remontando a
álgebra boolena que trabalha com uns e zeros. Alguns
exemplos são mostrados na figura 2.3, dentre elas: as
botoeiras (2.3a), válvulas eletro-pneumáticas (2.3b) , os
pressostatos (2.3c) e os termostatos (2.3d).
Sergio Leao 15
Entradas multi-bits: são intermediárias as entradas discretas
e as analógicas. Estas destinam-se a controles mais precisos
como no caso do motor de passo ou servomotores. A
diferença para as entradas analógicas é que estas não exigem
um conversor analógico digital na entrada do controlador. Um
exemplo clássico é o dos Encoders, utilizados para medição de
velocidade e posicionamento (figura 2.4).
18
Saídas analógicas: como dito anteriormente, de forma similar
o controlador necessita de um conversor digital para
analógico (D/A), para trabalhar com este tipo de saída. Os
exemplos mais comuns são: válvula proporcional,
acionamento de motores DC, displays gráficos, entre outros.
Sergio 19
Introdução a Sistemas Digitais
21
Na tabela abaixo mostra a sequencia de numeração do
sistema binário até a quantidade nove.
DECIMAL BINÁRIO
0 0
1 1
2 10
3 11
4 100
5 101
6 110
7 111
8 1000
9 1001
Tabela 1.1
Sergio Leao 22
Conversão do sistema binário para o decimal
Para fazer a conversão vamos utilizar um número decimal qualquer, por exemplo, o
número 594. Este número significa:
5 X 100 + 9 X 10 + 4 X 1 = 594
Sergio Leao 23
Podemos notar ainda, que de maneira geral, a regra básica de formação de um
número consiste no somatório de cada algarismo correspondente multiplicado
pela base ( no exemplo, o numero 10) elevado por um índice conforme o
posicionamento do algarismo no número.
Vamos agora utilizar um número binário qualquer, por exemplo, o número 101. Na
tabela 1.1 notamos que este equivale a 5 no sistema decimal.
1 X 22 + 0 X 2 1 + 1 X 2 0
1 X 4 + 0 X 2+ 1 X 1= 5
O número 101 na base 2 é igual ao número 5 na base 10.
Sergio Leao 24
Vamos agora, fazer a conversão do número binário 1001 para o sistema decimal.
Utilizando o mesmo processo, temos:
23 22 21 20
1 0 0 1
1 x 23 + 0 X 22 + 0 X 21 + 1 X 20 = 1 X 8 + 0 + 0 + 1 X 1 = 910
Sergio Leao 25
Conversão do sistema decimal para o binário
Veremos agora a transformação do sistema decimal para o binário. Para
demonstrar o processo, vamos utilizar um número decimal qualquer, por exemplo,
o numero 47.
Dividindo o número 47 por 2, temos:
47 2
1 23 2 O processo mostra claramente
a conversão que pode ser
1 11 2 aplicado desta forma simples,
1 5 2 sendo denominado método
das divisões sucessivas
1 2 2
O último quociente será o
0 1 algarismo mais significativo e
4710 = 1011112 ficará colocado a esquerda. Os
outros algarismos seguem-se
na ordem até o 1º resto.
Sergio Leao 26
Na prática, o bit menos significativo de um número binário
recebe a notação de LSB (em inglês: Least Significant Bit) e o
bit mais significativo de MSB(Most Significant Bit)
Sergio Leao 27
Sistema Octal de Numeração
DECIMAL OCTAL
0 0
1 1
Tabela 1.2
Sergio Leao 28
Conversão do sistema octal para o decimal
Vamos utilizar o mesmo conceito básico de formação de números conforme já
visto. Por exemplo converter 1448 em decimal.
82 81 80
1 4 4
1 x 82 + 4 x 8 1 + 4 x 8 0 =
1 x 64 + 4 X 8 + 4 x 1 = 64 + 32 + 4 = 10010
Então 1448 = 10010
Sergio Leao 29
Atualmente a automação industrial é muito aplicada para
melhorar a produtividade e qualidade nos processos
considerados repetitivos, estando presente no dia-a-dia das
empresas para apoiar conceitos de produção tais como os
Sistemas Flexíveis de Manufatura e até mesmo o famoso
Sistema Toytota de Produção.
Sergio Leao 30
Funções e Portas Lógicas
Sergio Leao 31
Funções Lógicas E, OU, NÃO
32
Funções E ou AND
A função E é aquela que executa a multiplicação de 2 ou mais variáveis
booleanas. É também conhecida como função AND, nome derivado do
inglês.
Sua representação algébrica para duas variáveis é S = A . B, onde lê se S =
A e B.
33
Funções OU ou OR
34
Funções NÃO ou NOT
35
Expressões Booleanas
36
Para facilitar, vamos dividir o circuito em duas partes:
Na saída S1, temos o produto A . B, pois sendo este bloco uma porta E, sua
expressão de saída será S1 = A . B. Como S1 é injetada em uma das
entradas da porta OU pertencente à segunda parte do circuito e na outra
entrada está a variável C, a expressão de saída será S = S1 + C. Para
determinarmos a expressão final, basta substituirmos a expressão de S1
na expressão anterior, obtendo então:
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Circuitos Obtidos de Expressões Booleanas
38
Para o primeiro parêntese, temos a soma booleana A + B; logo, o circuito
que o executa é uma porta OU. Para o segundo existe a soma booleana B +
D; logo, o circuito é uma porta OU. Até o momento temos:
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Tabela da Verdade Obtidas de Expressões
Booleanas
Uma maneira de fazer o estudo de uma função booleana é a utilização
da tabela verdade que, como vimos anteriormente, é um mapa onde se
colocam todas as situações possíveis de uma dada expressão,
juntamente com o valor por esta assumido. Para extrairmos a tabela
verdade de uma expressão, acompanhamos o seguinte procedimento:
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Para esclarecer este processo, vamos utilizar a seguinte expressão: S = (A . B . C) +
(A . D) + (A . B . D). A expressão possui quatro variáveis: A, B, C e D; logo, temos 16
possibilidades de combinação de entrada.
Vamos, a seguir, montar o quadro de possibilidades com quatro variáveis de
entrada, três colunas auxiliares, sendo uma para cada membro da expressão, e
uma coluna para o resultado final (S):
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Postulados Booleanos
A seguir, apresentamos os postulados da complementação, da adição e da
multiplicação da Álgebra de Boole e as respectivas identidades resultantes.
Este postulado mostra como são as regras da complementação na Álgebra de
Boole.
Chamaremos de A o complemento de A:
1°) Se A = 0 → A = 1
2°) Se A = 1 → A = 0
Por meio do postulado da complementação
podemos estabelecer a seguinte identidade:
A = A Se A = 1, temos A = 0 e se A = 0 → A = 1.
Se A = 0, temos A = 1 e se A = 1 → A = 0.
Assim sendo, podemos escrever A = A.
O bloco lógico que executa o postulado da complementação é o inversor.
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Postulado da Adição:
Este postulado mostra como são as regras da adição na Álgebra de Boole.
1°) 0 + 0 = 0
2°) 0 + 1 = 1
3°) 1 + 0 = 1
4°) 1 + 1 = 1
Através deste postulado podemos estabelecer as seguintes identidades:
A + 0 = A. A pode ser 0 ou 1. Vejamos,
então, todas as possibilidades:
A=0→0+0=0A=1→1+0=1
Notamos que o resultado será sempre igual à variável A.
43
A + A = A. Vejamos todas as possibilidades:
A=0→0+0=0
A=1→1+1=1
Notamos que se somarmos a mesma variável, o resultado será ela mesma.
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Postulado da Multiplicação:
É o postulado que determina as regras da multiplicação booleana:
1°) 0 . 0 = 0
2°) 0 . 1 = 0
3°) 1 . 0 = 0
4°) 1 . 1 = 1
Com este postulado podemos estabelecer as seguintes identidades:
45
A . A = A. Esta identidade, à primeira vista estranha, é verdadeira, como podemos
confirmar pela análise de todas as possibilidades:
A=0→0.0=0
A=1→1.1=1
Notamos que os resultados serão sempre iguais a A.
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Propriedades
A seguir descrevemos as principais propriedades algébricas, úteis
principalmente no manuseio e na simplificação de expressões. Tal como na
matemática comum, valem na Álgebra de Boole as propriedades comutativa,
associativa e distributiva.
Propriedade Comutativa:
Esta propriedade é válida tanto na adição como na multiplicação:
Adição: A + B = B + A
Multiplicação: A . B = B . A
Propriedade Associativa:
Da mesma forma que na anterior, temos a propriedade associativa válida na
adição e na multiplicação:
Adição: A + (B + C) = (A + B) + C = A + B + C
Multiplicação: A . (B . C) = (A . B) . C = A . B . C
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Propriedade Distributiva:
A . (B + C) = A . B + A . C
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Mapa de Veitch-Karnaugh
Mapa de Karnaugh é um método de simplificação gráfico criado por
Edward Veitch (1952) e aperfeiçoado pelo engenheiro de
telecomunicações Maurice Karnaugh. Chamamos esse diagrama de mapa,
visto este ser um mapeamento a partir de uma tabela verdade da função
que está a ser analisada.
Ele é utilizado para simplificar uma equação lógica ou para converter uma
tabela verdade no seu circuito lógico correspondente.
O método de leitura por "mapa de Karnaugh" é considerado mais simples
que a “álgebra booleana", pois elimina o problema de erro nas
simplificações. Porém quando utilizado mais de 6 entradas, esse método se
torna complicado, pois fica difícil identificar as células adjacentes no mapa.
Para esse caso são utilizados soluções algorítmicas computacionais.
49
Mapa de Veitch-Karnaugh
50
A Figura abaixo mostra o diagrama de Veitch-Karnaugh para 2 variáveis:
Nº A B S
A\B B B
0 0 0 1
A 1 1
1 0 1 1
A 1 0
2 1 0 1
3 1 1 0
S=A+B
S = AB + AB + AB
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Exemplo 2:
Nº A B S
A\B B B
0 0 0 0
A 0 0
1 0 1 0
A 1 1
2 1 0 1
3 1 1 1
S=A
S = AB + AB
52
O diagrama de Veitch-Karnaugh para três variáveis está na Figura abaixo:
Nº A B C S
0 0 0 0 0
1 0 0 1 0
2 0 1 0 1 A\BC BC BC BC BC
3 0 1 1 1 A 0 0 1 1
4 1 0 0 1 A 1 1 0 0
5 1 0 1 1
S = AB + AB
6 1 1 0 0
7 1 1 1 0
53
O diagrama de Veitch-Karnaugh para quatro variáveis:
Nº A B C D S
0 0 0 0 0 1
1 0 0 0 1 1
AB\CD CD CD CD CD
2 0 0 1 0 1
3 0 0 1 1 1 AB 1 1 1 1
4 0 1 0 0 1
AB 1 1 0 1
5 0 1 0 1 1
6 0 1 1 0 1
AB 1 0 0 0
7 0 1 1 1 0 AB 1 1 0 1
8 1 0 0 0 1
9 1 0 0 1 1 S = AB + CD + DB + CA + CB + DA
10 1 0 1 0 1
11 1 0 1 1 0
12 1 1 0 0 1
13 1 1 0 1 0
14 1 1 1 0 0
15 1 1 1 1 0
54
Circuitos Combinacionais
Introdução
Um dos estudos importantes da Eletrônica Digital é o que trata dos circuitos
combinacionais. Pelo seu estudo podemos compreender o funcionamento de
circuitos, tais como somadores, subtratores, circuitos que executam prioridades,
codificadores, decodificadores e outros muito utilizados na construção de sistemas
digitais.
O circuito combinacional é aquele cuja saída depende única e exclusivamente das
combinações entre as variáveis de entrada.
Podemos utilizar um circuito lógico combinacional para solucionar problemas em
que necessitamos de uma resposta, quando acontecerem determinadas situações,
representadas pelas variáveis de entrada. Para construirmos esses circuitos,
necessitamos de suas expressões características que, como vimos no capítulo
anterior, são obtidas das tabelas verdade que representam as situações já
mencionadas.
55
A Figura 4.1 ilustra a sequência do processo em que, a partir
da situação, obtemos a tabela verdade e a partir dela, através
das técnicas já conhecidas, a expressão simplificada e o
circuito final.
56
Projetos de Circuitos Combinacionais
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Exemplo de circuito combinacional.
Elabore um circuito lógico para encher ou esvaziar um tanque industrial
por meio de duas eletroválvulas, sendo uma para a entrada do líquido e
outra para o escoamento de saída. O circuito lógico, através da
informação de um sensor de nível máximo no tanque e de um botão
interruptor de duas posições, deve atuar nas eletroválvulas para encher
o tanque totalmente (botão ativado) ou, ainda, esvaziá-lo totalmente
(botão desativado).
Para solucionar, vamos traçar o esquema de ligação, determinar e
convencionar as variáveis de entrada e saída do circuito lógico. Este
esquema é ilustrado na Figura abaixo:
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Variáveis de entrada: Sensor de líquido A e botão interruptor
I.
Variáveis de saída: eletroválvulas EVE e EVS.
Convenções
Sensor A:
presença de água = nível 1
ausência de água = nível 0
Interruptor
I: ativado = nível 1
desativado = nível 0
Eletroválvulas EVE e EVS:
ligada = nível 1
desligada = nível 0
Em seguida, pela análise de cada caso, vamos levantar a
tabela verdade:
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Tabela da verdade:
Entrada
I A EVE EVS
0 0 0 1
0 1 0 1
1 0 1 0
1 1 0 0
Eve = I . A
I A
Evs = I . A + I . A
Evs = I (A + A) = I . 1 = I
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Motores de Indução Trifásico
De todos os tipos de motores utilizados na indústria, o motor de indução
trifásico tipo gaiola de esquilo é o mais largamente utilizado. É o mais
simples no aspecto construtivo, não tem comutador (motor CC) e nem
anéis coletores (motor de rotor bobinado) e nem quaisquer contatos
móveis entre o rotor e o estator. Este tipo de construção leva muitas
vantagens, inclusive uma operação com baixíssimo nível de manutenção,
indicando-se sua aplicação em localizações remotas, e sua operação em
situações severas de trabalho onde a poeira e outros materiais abrasivos
sejam fatores a serem considerados.
Enquanto o motor de indução é talvez o mais simples de todos os
motores, sob o ponto de vista construtivo e trabalho, a teoria de sua
operação é bastante complexa.
61
Construção
O motor de indução tipo gaiola de esquilo é dividido em 3 partes:
1. Rotor
2. Estator
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1. O estator dos motores assíncronos é o local onde se encontram alojadas as
bobinas do motor. Ele é formado por um núcleo de ferro laminadi que dá
suporte a todo conjunto de bobinas.
63
2. O rotor é constituído de um eixo que transmite a energia mecânica
desenvolvida. Possui também chapas magnéticas (núcleo), que têm por
objetivo melhorar a permeabilidade magnética. Sua função é gerar trabalho
motriz, que será aplicado para o acionamento de uma determinada carga. O
enrolamento do rotor pode ser de dois tipos: bobinado ou do tipo gaiola de
esquilo.
• Rotor bobinado são rotores nos quais os condutores de cobre são colocados em
diversas ranhuras, isoladas do núcleo de ferroe são ligadas em estrela e cada
terminal do enrolamento é levado a anéis coletores que são isolados do eixo do
rotor. Esse terminais são ligados através de escovas a um banco de resistenia
afim de inserir carga resistiva no circuito do rotor com o objetivo de aumentar o
torque de partida e varias a velocidade do motor.
64
Produção de um campo magnético girante
Um campo magnético girante de amplitude constante girando a velocidade
síncrona (NS = 120f/P) é produzido por um grupo de bobinas polifásicas de
enrolamentos deslocados no espaço da armadura de 120º e as correntes que
circulam através dos enrolamentos também estão defasadas de 120º elétricos.
Então os motores de indução trifásicos a fim de produzirem um campo magnético
que gire a velocidade síncrona necessita de 3 enrolamentos individuais e idênticos
deslocados no espaço do estator de 120º e a corrente que circula também deve
estar defadas no tempo e na fase de 120º elétricos.
65
Principio do motor de indução
O principio do motor de indução pode ser ilustrado
simplesmente usando o dispositivo da figura abaixo. Um imã
permanente é suspenso por um fio sobre um disco de
alumínio ou cobre pivotado nem mancal de apoio sobre uma
placa de ferro. Conforme o imã gira no fio o disco abaixo dele
irá girar com ele.
Em um motor real o imã permanente é substituído por um
campo girante e o disco por um rotor gaiola de esquilo.
66
Principio de Funcionamento.
Sergio Leao 67
Lei de Faraday da Indução Eletromagnetica
O valor da tensão induzida em uma simples espira de fio é proporcional à razão de
variação das linhas de força que passam através daquela espira (ou se concatenam
com ela)
68
CONCEITOS BÁSICOS
Um CLP pode ser dividido em partes, como mostra a Figura abaixo. Temos a
unidade central de processamento (CPU), a seção de entrada/saída E/S, a fonte
de alimentação, o dispositivo de programação e o rack lógico.
Conceitos Básicos
Rack
É um dispositivo modular dividida por compartimentos cujos módulos
podem ser plugados os cartões do CLP. Os módulos são plugados no
rack e estabelecem uma conexão com uma série de contatos, localizada
na parte de trás do rack, chamada de painel traseiro ou placa-mãe
(backplane). O processador do CLP também é conectado na placa-mãe
e pode se comunicar com todos os módulos do rack.
Partes do CLP
A Fonte
A seção de E/S
A memória pode ser situada em duas categorias: volátil, que perderá suas
informações armazenadas se a energia total faltar ou for desligada, pode ser
alterada facilmente e é adequada à maioria das aplicações quando há uma
bateria para fornecer energia para a cópia de segurança (backup); e não
volátil, que tem a capacidade de reter a informação quando a energia é
desligada acidentalmente ou intencionalmente, permitindo que o CLP
mantenha sua programação. Como o seu nome sugere, os controladores
lógicos programáveis possuem memória programável, o que permite ao
usuário editar e modificar programas de controle.
Tipos de memória
Uma interface homem-máquina (IHM) pode ser conectada para comunicar com
um CLP e substituir botões de comando, chaves seletoras, sinaleiros luminosos,
chaves digitais manuais e outros dispositivos de controle no painel do operador.
Um teclado luminescente sensível ao toque (touch-screen) fornece ao operador
uma interface que funciona como um painel de controle tradicional do operador.
Essas interfaces homem-máquina possibilitam ao operador ao responsável pelo
gerenciamento ver o funcionamento em tempo real. Por meio de um
computador pessoal baseado no ajuste (set-up) do programa, é possível
configurar as telas do mostrador para:
Interfaces homem- -máquina (IHMs)
112
Ligação a Terra
Um aterramento adequado é uma medida de segurança importante em
todas as instalações elétricas. A fonte oficial sobre os requerimentos de
aterramento para uma instalação de CLP é National Electric Code (NEC),
que especifica os tipos de condutores, cores e conexões necessárias para
um aterramento adequado dos componentes elétricos; no Brasil, temos a
ABNT. Além disso, a maioria dos fabricantes fornece informações
detalhadas sobre o método adequado de aterramento para ser utilizado
nos painéis.
113
Ruidos Elétricos
Ruído elétrico, chamado também de interferência eletromagnética, ou
EMI, é um sinal elétrico que produz efeitos indesejáveis e prejudicam os
circuitos do sistema de controle; ele pode ocorrer por radiação ou
condução. O ruído por radiação é originado em uma fonte e viaja pelo ar;
já o ruído por condução viaja no condutor real, como uma linha de
alimentação. Quando o CLP é operado em um ambiente poluído por ruídos
industriais, deve ser dada uma consideração especial para as possíveis
interferências elétricas. Para aumentar a margem de operação do ruído, o
controlador deve ser colocado longe dos dispositivos que geram ruídos,
como os motores CA de maior potência e má- quinas de solda de alta
frequência.
114
Linguagem de Programação do CLP
O termo linguagem de programação do CLP refere-se ao método
pelo qual o usuário comunica a informação ao CLP. O padrão IEC
61131 foi baseado para padronizar as linguagens múltiplas
associadas com a programação de CLP pela definição das cinco
seguintes linguagens-padrão:
115
Linguagem de Programação do CLP
A linguagem em diagrama ladder é a linguagem mais utilizada para CLP e é
projetada para imitar a lógica a relé. O diagrama ladder é popular para
aqueles que preferem definir as ações de controle em termos de contatos
dos relés e de bobinas, além de outras funções, como bloco de instruções; a
Figura 5.13 mostra uma compara- ção entre uma programação ladder e uma
programação com lista de instruções; a Figura 5.13a mostra a fiação do
circuito de controle original, enquanto a Figura 5.13b mostra o diagrama
equivalente em lógica ladder programada em um controlador.
116
Instrução Tipo Relé
117
Controle a Relés Eletromagnéticos
118
Contatores
119
Contatores
120
Sensores
121
Sensores
122
Sensores de Luz
123
Sensores de Luz
124
Sensores de Tensão Mecânica e Peso
Um sensor de tensão mecânica (strain gauge) converte um sinal de tensão
mecânica em um sinal elétrico. Ele se baseia no princípio de que a
resistência de um condutor varia com seu comprimento e com a área da
seção transversal. A força aplicada no sensor causa sua deformação, que
distorce também as suas medidas físicas, variando sua resistência. Tal
variação na resistência é parte de um circuito em ponte que detecta
pequenas variações na resistência do sensor. As células de carga do sensor
são feitas geralmente de aço e strain gauges sensíveis. Como são
carregadas, o metal alonga ou comprime ligeiramente, movimento que é
detectado e traduzido pelo strain gauge em um sinal de tensão variável.
125
Dispositivos de Controle de Saída
126
Circuitos com Selo
O circuito com selo é muito comum tanto em lógica a relé como em lógica
de CLP. Essencialmente, o selo no circuito é um método que objetiva
manter uma corrente circulando após uma chave ter sido pressionada e, em
seguida, liberá-la. Nesse tipo de circuito, o selo é um contato geralmente
em paralelo com o dispositivo que é pressionado momentaneamente. A
Figura mostra o circuito de liga/desliga o motor, um exemplo típico de
circuito com selo.
127
Programação em ladder CLP
128
Programação em ladder CLP
Uma porta de garagem basculante motorizada deve ser operada
automaticamente nas posições aberta e fechada. Os dispositivos de campo
incluídos são os seguintes:
• Motor com a reversão, para subir e descer a porta.
• Chaves-limites normalmente aberta,
• Botão de subida da porta normalmente aberto, para subir a porta.
• Botão de descida da porta normalmente aberto, para descer a porta.
• Botão de parada da porta normalmente fechado, para parar a porta.
• Sinaleiros para indicar se a porta está parcialmente aberta, fechada e
aberta.
A sequência de operação requer que:
• Quando o botão de subida for pressionado, energize o motor de subida da
porta levante até que o limite de subida seja acionado.
• Quando o botão de descida for pressionado, energize o motor e a porta
desça até que o limite de descida seja acionado.
• Quando o botão de parada for pressionado, o motor pare; o motor deve
parar antes que ele inverta seu sentido.
129
Programação em ladder CLP
Vamos agora a uma operação de carregamento contínuo, processo que
requer que caixas em movimento em uma esteira transportadora sejam
posicionadas automaticamente e carregadas. A sequência de operação
para o carregamento contínuo é da seguinte maneira:
• Ligar a esteira quando o botão de partida for pressionado.
• Parar a esteira quando o botão de parada for pressionado.
• Acender o sinaleiro RUN da esteira quando o estiver funcionando.
• Energizar o sinaleiro FILL quando o processo estiver parado.
• Parar a esteira quando a borda direita da caixa for detectada pelo
fotossensor.
• Quando a caixa estiver na posição e a esteira parada, abrir a válvula
solenoide e permitir o carregamento da caixa. O carregamento deve parar
quando o sensor de nível passar a ser verdadeiro.
• Acender o sinaleiro de carga completa quando a caixa estiver cheia. O
sinaleiro de carga completa deve permanecer energizado até que a caixa se
mova, saindo do alcance do fotossensor.
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Instruções do Temporizador
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Instruções do Temporizador
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Instrução do temporizador de retardo ao ligar
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Instrução do Temporizador de Retardo ao Ligar
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A palavra de controle utiliza os três bits de controle a seguir:
Bit de habilitação (EN) – É verdadeiro (tem um estado 1) se a instrução do
temporizador for verdadeira; se ela for falsa, o bit de habilitação é falso
(tem um estado 0).
Bit de cronometragem do temporizador (TT) – É verdadeiro se o valor
acumulado do temporizador estiver mudando, o que significa que o
temporizador está cronometrando. Quando o temporizador não está
cronometrando, o valor acumulado não está mudando, logo, o bit de
cronometragem do temporizador é falso.
Bit de finalização (DN) – Muda de estado se o valor do acumulador alcança
o valor pré-ajustado. Seu estado depende do tipo de temporizador que está
sendo usado.
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Instrução do Temporizador de Retardo ao Desligar
136
Instrução do Temporizador de Retardo ao Desligar
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Temporizador Retentivo
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Contadores
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Contadores
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Contadores
141
Contadores
142
Contadores
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Referências Bibliográficas