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PROVA FINAL - Igor Rennan Costa de Abreu

1. (10 Pontos) Diferencie sensores discretos de sensores contínuos, indique exemplos de utilização de
ambos e quando escolher um em detrimento do outro.

Os Sensores Discretos utilizam sinais elétricos de saída são do tipo 0-1, “on”-”off”, isto é, binárias. São
utilizados para detecção de eventos, por exemplo, chegada de um objeto a uma posição, um nível de um
fluído a um valor etc.

Esses sensores podem são dispositivos eletromecânicos simples e de baixo custo como microswitchs,
interruptores fim de curso eletrônicos como os sensores de proximidade indutivos e capacitivos.

Podem ser usados como sensores de proximidade, que detectam a presença de algum objeto sem toca-lo e
as chaves de processo, que atuam em função de uma variável do processo. As botoeiras podem ter diversos
formatos e funções. Podem ser simples botões que fecham o contato apenas quando pressionados (sem
retenção) do tipo liga e desliga (com retenção), interruptores de 3 estados, entre outros.

Chaves de fim de curso são chaves eletromecânicas feitas para serem acionadas por algum produto ou
equipamento. Por exemplo, elas podem detectar a passagem do material sendo processado por um
determinado ponto. E sensores de proximidade que podem ser definidos como: Indutivo, capacitivo,
ultrassônico, ópticos e magnéticos.

Em geral apresentam são o baixo custo, tecnologia conhecida, e pode ser utilizado em larga escala na
indústria.

Já o sistema contínuo utiliza-se a medição de alguma grandeza física. As grandezas mais utilizadas são
temperatura, vazão, comprimento (nível, espessura, posição), e pressão.

Esses sensores são mais sofisticados e oferecem o monitoramento de nível para um sistema completo. Esses
sensores medem o nível de fluído em um intervalo, em vez de em um único ponto, produzindo uma saída
analógica que corresponde diretamente ao nível do reservatório.

Esse instrumento pode ser utilizado para medir coluna de líquido que usa um tubo fino com um líquido, na
análise da deformação elástica que utiliza a deformação de um elemento elástico para determinar a pressão.

Na análise de temperatura como, Tubo capilar, também conhecido como termômetro líquido. Usa um
líquido que ao sofrer expansão térmica ocupa um tubo capilar, que permite visualizar a temperatura.

E em Termopares onde podem determinar a energia necessária para retirar elétrons de uma determinada
camada, o que se chama de função trabalho do material. Quando dois materiais diferentes se juntam, a
diferença da função do trabalho deles gera um potencial elétrico.
2. Explique a Pirâmide de Automação e cada um de seus níveis.

A pirâmide de automação auxilia a segmentar os diferentes problemas que envolvem a indústria de


automação. Esta segmentação é feita em diferentes níveis de controle de automação industrial, desde os
equipamentos e dispositivos em campo até o gerenciamento corporativo da empresa.

Esta pirâmide é determinada em 5 etapas:

Nível 0: (Dispositivos de campo): - Instrumentação Camada onde se encontram instrumentos, sensores,


motores, máquinas, etc. Consistem nos equipamentos do chamado “chão de fábrica”.

Nível 1: Controle Individual (Controle de processos):– Compreende equipamentos que realizam o controle
automatizado das atividades da planta. Aqui se encontram CLP’s (Controlador Lógico Programável), SDCD’s
(Sistema Digital de Controle Distribuído) e relés.

Nível 2 – Controle de Célula, Supervisão e Otimização do Processo (Sistema de supervisão): Destina-se a


supervisão dos processos executados por uma determinada célula de trabalho em uma planta. Na maioria
dos casos, também obtém suporte de um banco de dados com todas as informações relativas ao processo.

Nível 3 – Controle Fabril Total, Produção e Programação: Esse nível é responsável pela parte de programação
e também do planejamento da produção. Auxilia tanto no controle de processos industriais quanto também
na logística de suprimentos. Podemos encontrar o termo Gerenciamento da Planta para este nível. Gestão
dos recursos da planta e controle da produção. Sistemas PIMS (Process Information Management System) e
MES (Manufacturing Execution Systems).

Nível 4 – Gerenciamento Geral (ERP): Esse nível da pirâmide da automação industrial se encarrega da
administração dos recursos da empresa. Neste nível encontram-se softwares para gestão de venda, gestão
financeira e BI (Business Intelligence) para ajudar na tomada de decisões que afetam a empresa como um
todo.
3-O que é um alarme em um software SCADA? De que forma os alarmes podem ser hierarquizados? Como
o operador pode interferir na planta mediante uma situação de alarme?

O alarme é uma ferramenta primordial para os sistemas SCADA, pode-se dizer que é o seu principal objetivo,
pois seu controle e gerenciamento mantém a planta funcionando corretamente. De acordo com a apostila
disponibilizada, os alarmes são classificados por prioridade, definida por dois fatores: severidade das
consequências e tempo requerido para tomar ações corretivas. Os sistemas SCADA usam uma classificação
numérica para a prioridade dos alarmes. Para uma classificação mais intuitiva existem níveis de prioridade
configuradas como baixa, média, alta e crítica.

Esses alarmes devem ser mostrados no painel de controle do SCADA para chamar atenção do operador. A
partir do momento que um alarme ocorre, ele precisa ser normalizado (a situação que o gerou deve ser
corrigida, seja por atuação do operador ou pelo controle automático do processo) e o operador precisa
marcar no supervisório que identificou o alarme (chama-se reconhecer o alarme).

•Uma temperatura baixa (L) durante a operação do forno indica um problema no controle, mas que a
princípio não causará dano imediato. Atribui-se um alarme de baixa prioridade a este evento.

• Uma temperatura muito baixa (LL) indica que o processo não irá funcionar e há possibilidade de perder
aquele lote. Atribui-se um alarme de prioridade média.

• Uma temperatura alta (H) indica perda de material e pode levar a problemas piores se não for corrigido r
rápido. Atribui-se um alarme de alta prioridade.

• Uma temperatura muito alta (HH) já é um risco iminente de incêndio. Atribui-se um alarme de prioridade
crítica.
4-

Entradas ON, OFF, PAUSE

Saídas MT1, MT2, EST, CONT


5:

ENTRADAS: BOTAO1, BOTAO2

SAÍDAS: ALARME, FCV, FCV2, FCV2, FCV2, LAL1, LAL2,LAL3


E0= GARANTE QUE O RESERVATÓRIO ESTÁ VAZIO

E1= ESPERA APERTAR UM BOTÃO PARA SELECIONAR SE SERÁ BEB1 OU BEB2

BEB1 AGUA= DERRAMA ÁGUA NA PORCENTAGEM DESEJADA

BEB1 XAR= DERRAMA ATÉ OS 90 DO RECIPIENTE

BEB2 AG2= DERRAMA ATÉ O NÍVEL CERTO

BEB2 XAR= DERRAMA ATÉ O NÍVEL CERTO

LIBERAR= LIBERA QUANDO O RESERVATÓRIO ESTÁ CHEIO(ESVAZIA)

ALARME= ATIVA O ALARME DE NÍVEL DO RESERVATÓRIO

ALARME2= ATIVA O ALARME DE NÍVEL DO RESERVATÓRIO

ALARME3= ATIVA O ALARME DE NÍVEL DO RESERVATÓRIO

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