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CONTROLE DE

PROCESSO

Docente:
Ícaro Macedo
INSTRUMENTAÇÃO
• Associada ao estudo teórico e prático
dos instrumentos e seus princípios
científicos, utilizados para monitorar, de
forma continua ou discreta, o
comportamento de variáveis de controle.
• A instrumentação pode, então, ser definida
como a ciência que aplica e desenvolve
técnicas para medidas e controles em
equipamentos e processos industriais.
CONCEITOS:
CONCEITOS
CONCEITOS
CONCEITOS
EXEMPLO
SISTEMA DE CONTROLE
EFICIENTE
DEFINIÇÕES

• Instrumento: Equipamento industrial


responsável por controlar, medir,
registrar ou indicar variáveis.
• Medir: Determinar a grandeza.
• Registar: Impresso ou digital.
• Indicar: Mostrar o valor da variável.
• Variável: Condições ou situações que
ocorrem durante o processo produtivo
O QUE É CONTROLE ?

• Um problema de controle consiste em


determinar uma forma de afetar um
sistema físico considerado de modo
que o seu desempenho atenda às
especificações de desempenho;
• O comportamento do sistema físico
pode ser alterado através das variáveis
manipuladas geradas por um
controlador.
ESPECIFICAÇÕES DE
DESEMPENHO
• Podem envolver requisitos como:
– Rapidez na resposta: tempo de subida,
transferência em tempo mínimo;
– Exatidão: sobressinal, erro de regime,
rastreamento de referência;
– Custo: mínima energia, mínimo combustível;
– Segurança: estabilidade, robustez à incertezas;
– Conforto: rejeição à distúrbios, capacidade de
auto-diagnóstico;
– Simplicidade: modelos reduzidos, número
pequeno de componentes.
CONTROLE DE PROCESSOS
INDUSTRIAIS
A PIRÂMIDE DA AUTOMAÇÃO

Nível Gerenciamento Workstation, PC

CLP, PC
Nível Célula

CLP, PC
Nível Chão Acionamentos
de Fábrica Válvulas

Nível Atuador- Atuadores


Sensor Sensores
OPERAÇÃO LOCAL
CENTRO INTEGRADO DE
CONTROLE
PAINEL DE CONTROLE
DISPOSITIVOS EMPREGADOS EM
CONTROLE DE PROCESSOS
CONTROLE AUTOMÁTICO LOCAL
CONTROLE AUTOMÁTICO
CENTRALIZADO
TELAS DE SISTEMAS DIGITAIS DE OPERAÇÃO
TELAS DE SISTEMAS DIGITAIS DE OPERAÇÃO
INSTRUMENTAÇÃO
INDUSTRIAL
NORMA ISA
INTRODUÇÃO
• Instrumentação trata de instrumentos
industriais, que são utilizados para medir as
variáveis de processo:
– Vazão;
– Pressão;
– Temperatura;
– Nível, etc.
• Cada instrumento é identificado por um TAG:
– Fluxogramas de processo e de engenharia;
– Desenhos de detalhamento;
– Painéis sinópticos.
1º GRUPO DE LETRAS:

• Identifica a variável medida ou iniciadora


• 1° letra – Variável medida
– Ex: P – pressão, T – temperatura, F – vazão,
L – nível.
• 2° letra – Modificadora
– Ex: D – diferencial, Q – totalização, S –
segurança.
2º GRUPO DE LETRAS
• 1° letra – Função passiva ou de
informação
– Letras mais usadas: A – alarme, E –
elemento primário, G – visão direta, I –
indicador, R – registrador.
• 2° letra – Função ativa de saída
– Letras mais usadas: C – controlador, S –
chave, T – transmissor, V – válvula ou
damper, Y – relé
• 3° letra – Modificadora
– Letras mais usadas: H – alto, L – baixo.
EXEMPLOS

• Exemplos:
– PIC – controlador e indicador de pressão
– PT – transmissor de pressão
– FQI – totalizador e indicador de vazão
– PSHH – chave de pressão muito alta
– LG – visor de nível
TAGs
TAGs
TAGs
FLUXOGRAMA
LINHAS DE
INSTRUMENTOS
BALÕES DE INSTRUMENTOS
RESUMO

• No ambiente industrial cada instrumento recebe


um TAG, ou seja, um nome que o identifica de
forma única no ambiente industrial (norma S. 5.l
da ISA)
INDENTIFICAÇÃO DO INSTRUMENTO

F IC 100 05 B
VARIÁVEL FUNÇÃO ÁREA DE N° DE SEG. DA SUFIXO
ATIVIDADE MALHA
IDENTIFICAÇÃO FUNCIONAL IDENTIFICAÇÃO DA MALHA
PADRÕES DE SINAIS

• Para transmitir sinais de forma analógica


no ambiente industrial utilizam-se
padrões, paulatinamente caindo em
desuso:
– 4 a 20 mA
– 3 a 15 PSI
– 1 a 5V (curtas distâncias)
CONVERSÃO ENTRE
SINAIS
• Ao longo do sistema de controle, um
sinal pode trocar de forma várias vezes,
por exemplo:

20 mA 15PSI

12 mA

4 mA 3PSI
• Como exemplo tome um sensor com o range de 0 a 120°C e saída 4 -20
mA. Verifique a saída de corrente do sensor para temperatura ambiente
(28°C)

28°C - 0°C x - 4 mA
° m 100°C -0°C 20mA - 4mA
10 C A 2 28 °C =x - 4mA
0 0 100 °C 16 mA
x - 4mA= 16mA * 28°C
2 X 100°c
8 x - 4mA= 4,48 mA
0 4 x= 8,48 mA
AÇÕES DE CONTROLE
• Estes vários refinamentos do controle
implicam nos modos de controle, que podem
ser os seguintes:

– Controle Liga-Desliga;
– Controle Proporcional;
– Controle Integral;
– Controle Derivativo.
CONTROLE ON-OFF
Nesse tipo de controle, o elemento final de controle somente
pode assumir duas posições: totalmente aberto ou totalmente
fechado.
MV = 0% para
PV > SP
MV = 100% para
PV < SP
AÇÃO TÍPICA DO CONTROLADOR
CARACTERÍSTICAS DO
CONTROLE ON-OFF
⮚A saída do controlador não depende do tamanho do
erro.
⮚A atuação do controlador pode provocar oscilações no
processo.
⮚Nunca consegue fazer a variável de processo igual ao
setpoint, havendo sempre offset.
CONTROLE PROPORCIONAL

A saída desse controlador é proporcional à diferença entre a


variável de processo e o valor desejado (erro).

Controle proporcional de nível de líquido:

Sendo:

KP = ganho do controlador
E = erro
MV = variável manipulada
Exemplo
2
EXEMPLO- CONTROLE
PROPORCIONAL
CONTROLADOR
INTEGRAL
• Para resolver este problema e eliminar este erro de off-
set, desenvolveu-se uma nova unidade denominada ação
integral.

• A ação integral vai atuar no processo ao longo do


tempo enquanto existir diferença entre o valor desejado e
o valor medido. Assim, o sinal de correção é integrado no
tempo e por isto a ação integral vai atuar de forma lenta
até eliminar por completo o erro.
COMPARAÇÃO
Controlador Integral

• Tem por finalidade remover o erro que


permaneceu no controlador.
• elimina off-set; produz respostas
lentas.
• Longas oscilações; se o ganho
proporcional é aumentado para acelerar
a resposta, o sistema se torna mais
oscilatório e tende à instabilidade.
CONTROLADOR
PROPORCIONAL INTEGRAL
• Esta é a ação de controle resultante da
combinação da ação proporcional e a
ação integral.

• Esta combinação tem por objetivos


principais, corrigir os desvios
instantâneos (proporcional) e eliminar ao
longo do tempo qualquer desvio que
permaneça (integral).
CONTROLADOR PROPORCIONAL INTEGRAL
CONTROLADOR
DERIVATIVO
Ela atua, fornecendo uma correção
antecipada do desvio, isto é, no
instante em que o desvio tende a
acontecer ela fornece uma correção de
forma a prevenir o sistema quanto ao
aumento do desvio, diminuindo assim o
tempo de resposta.
CONTROLADOR PID
A ação proporcional elimina as oscilações, a
integral elimina o desvio de off-set, enquanto
a derivativa fornece ao sistema uma ação
antecipativa evitando previamente que o desvio
se torne maior.

• Na prática, no entanto, esta associação é


normalmente utilizada em processo com
resposta lenta (constante de tempo grande) e
sem muito ruído, tal como ocorre na maioria dos
controles de temperatura.

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