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CONTROLE E MONITORAMENTO DO

ABUSO SONORO

BATALHÃO AMBIENTAL


SGT: Raimundo Antônio Rosa Dos Reis

Santana 20 de agosto de 2022.


CONCEITO DE POLUIÇÃO SONORA.

A poluição sonora, refere-se a um excesso de ruído que modifica


as características do ambiente em uma região.


Também conhecida como poluição acústica, essa alteração
ambiental afeta negativamente a qualidade de vida.
O que é a poluição
sonora?

A poluição

sonora, é forma de ondas e é
captado por nossa audição em níveis que a
afeta a nossa saúde, que se caracteriza pelo uso
abusivo do som que se transforma em um ruído,
transformando em uma sensação desagradável e
irritante que é prejudicial a saúde das pessoas.
Conceito de meio ambiente
O meio ambiente é um bem fundamental à
existência humana, deve ser assegurado e
protegido para uso de todos.
Este é princípio Constituição, que no seu art.

225, caput, dispõe sobre o reconhecimento do
direito a um meio ambiente sadio como uma
extensão ao direito à vida, própria existência física
e saúde dos seres humanos, medida pela qualidade
de vida.
Este reconhecimento impõe ao Poder Público
e à coletividade a responsabilidade pela proteção
ambiental.
Conceito de poluição ambiental
De acordo com Política Nacional do Meio Ambiente
(Lei Nº 6.938/81), art. 3º I - meio ambiente, o conjunto de
condições, leis, influências e interações de ordem física, química
e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas
formas;
III - poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de

atividades que direta ou indiretamente:
a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
c) afetem desfavoravelmente a biota;
d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;
e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões
ambientais estabelecidos;
Qual a causa da poluição sonora na
saúde?
A poluição sonora, conforme a Organização Mundial da
Saúde (OMS), é um dos fatores ambientais que provoca mais
problemas de saúde. Só na Europa, conforme a Agência
Europeia do Meio Ambiente (AEMA), causa 16.600 mortes


prematuras/ano e mais de 72.000 hospitalizações.

A poluição sonora pode causar, além da perda AUDITIVA,


PERDA DE MEMÓRIA, ALTERAÇÕES NO SONO, BEM
COMO: IRRITAÇÃO, DEPRESSÃO, ZUMBIDO,
AGRESSIVIDADE, TAQUICARDIA, REDUÇÃO DA
LIBIDO, PERDA DE DESEMPENHO COGNITIVO E
OUTRAS DOENÇAS.
POLUIÇÃO SONORA
De acordo com a OMS (Organização Mundial da
Saúde), a poluição sonora ocupa o segundo lugar
no ranking das maiores causadores de doenças,
ultrapassando a poluição da água e perdendo

apenas para a poluição do ar.
OS PRINCIPAIS DANOS DA POLUIÇÃO SONORA

Dentre os principais danos causados pela poluição


sonora, os seres humanos podem vir a enfrentar problemas
como:
Estresse;
Depressão;
Insônia;

Perda de atenção ou da memória;
Dores de cabeça;
Cansaço;
Gastrite;
Perda de audição temporária e nos casos mais graves, pode
chegar a surdez.
Quais as fontes poluidora

Aeroportos;
transito;
Construções civis;
Bares;
Boates;
Casas de show;
Templos Religiosos;

Industria;
Comércios;
Eventos Públicos, em logradouros públicos.
Classificação dos ruídos
Os ruídos são classificados de duas maneiras:
Quanto ao aspecto temporal e quanto ao meio ambiente
afetado.
O temporal, pode subdividir em: continuo, flutuante,
transitório e de impacto.


O som possui três características essenciais:
Intensidade;
Altura;
Timbre.
Aspectos jurídicos da poluição sonora

É a espécie do gênero, a degradação da qualidade


ambiental, resultante de atividades que prejudicam a saúde, a
segurança ou, ainda, o bem-estar da população. O parâmetro
na tutela penal ambiental desde o Código Penal brasileiro de

1890 até o atual, a poluição em norma jurídica na lei penal
ambiental, Lei n. 9.605/98 e lei nº 6.938/81.
Ao ser instituída a Política Nacional do Meio
Ambiente pela Lei n. 6.938, de 31.08.81, que
expressamente se destinava a assegurar, entre
outros princípios, a proteção dos ecossistemas, o
controle e zoneamento das atividades potencial

ou efetivamente poluidoras e a recuperação de
áreas degradadas ou ameaçadas de degradação,
foi a poluição novamente conceituada, sendo
qualificada Poluição e como um a espécie do
gênero degradação da qualidade ambiental, assim
entendidas no seu art. 3º.
A lei 9.605/98, no seu art. 54, dispôs sobre poluição de qualquer
natureza, não fazendo distinção quanto às suas várias modalidades a não
ser para qualificar o crime, no § 2°, impondo pena mais grave para as
atuações mais danosas ou de maior risco para a saúde, ou que atinjam
mais significativamente a flora ou a fauna.

Nessa modalidade de poluição, que só é incriminada



quando seus níveis se tornam intoleráveis ou perigosos,
ou então danosos à saúde, há necessidade de proceder-se
a verificações técnicas que evidentemente ficam fora da
lei penal incriminadora, e devem ser buscadas e m outras
normas específicas baixadas pelo Poder Público, de
preferência locais, que solucionam determinados
problemas em determinadas áreas.
OBJETIVO DA LEI DE CRIMES AMBIENTAIS :
O objetivo da lei de crimes ambientais é tanto preventivo
quanto repressivo.


Ao dispor sobre a fixação de valor para reparação de dano
ambiental na sentença penal condenatória, o legislador não está
autorizando o cidadão a poluir, mas objetiva prevenir a ocorrência
do dano (pelo temor da pena e da indenização) e reprimir uma vez
causado o dano.
FINALIDADE DA LEI DE CRIMES AMBIENTAIS

Finalidade principal a reparação do dano ambiental. Por esta


razão é que a maioria dos dispositivos da sua parte geral está
relacionada com esta questão de reparação do dano ambiental.

Art. 20. A sentença penal condenatória, sempre que possível,
fixará o valor mínimo para reparação dos danos causados pela
infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido ou pelo
meio ambiente.
A LEI DOS CRIMES AMBIENTAIS

É uma norma penal em branco, ou seja, apesar de descrever


a conduta delitiva, em inúmeros dispositivos o faz de forma vaga,
incompleta ou impreciso, de forma que se faz necessário recorrer a
diversos dispositivos infra, como legislações especiais,

regulamentos de entes federativos, resoluções de órgãos da gestão
ambiental, entre outros tipos normativos, a fim de complementação
e/ou explicação do dispositivo
Outras normas

RESOLUÇÃO Nº 001/90 DO CONAMA.


Dispõe sobre critérios de padrões de emissão de ruídos decorrentes
de quaisquer atividades industriais, comerciais, sociais ou
recreativas, inclusive as de propaganda política.

A emissão de

ruídos, em decorrência de quaisquer
atividades industriais, comerciais, sociais ou recreativas,
inclusive as de propaganda política, obedecerá, no interesse
da saúde, do sossego público, aos padrões, critérios e
diretrizes estabelecidos nesta Resolução
RESOLUÇÃO Nº 001/90 CONAMA
A emissão de ruídos produzidos por veículos
automotores e os produzidos no interior dos
ambientes de trabalho obedecerão às normas
expedidas, respectivamente, pelo Conselho Nacional

de Trânsito - CONTRAN e pelo órgão competente do
Ministério do Trabalho.
Para os efeitos desta Resolução, as medições
deverão ser efetuadas de acordo com a NBR-
10.151 - Avaliação do Ruído em Áreas Habitadas
visando o conforto da comunidade, da ABNT.
NBR 10.151/2020
Em se tratando da atual realidade brasileira com relação à nova
norma NBR 10.151:2020, o treinamento proposto nesse documento tem
como objetivo treinar equipes de ficais do poder público para revisão
de laudos e medição de níveis sonoros segundo as novas exigências
da NBR 10.151:2020.

A nova versão trouxe mudanças significativas, como novos
descritores, novas fórmulas, correções conceituais, equipamentos
elegíveis e, a mais relevante a meu ver, inclusão da necessidade de
determinação das características do som avaliado. A caracterização
deve diferenciar o som entre: total, residual e específico; contínuo ou
intermitente; tonal ou de impacto. A depender das características
observadas, deverá ser empregado o método simplificado ou o
detalhado na avaliação sonora do local pretendido
Desde a atualização da NBR os sonômetros devem atender aos
critérios internacionais atuais. Anteriormente os equipamentos de
medição deveriam considerar apenas os critérios da International
Electrotechnical Commission (IEC) em sua publicação de
número 60.651, padrão de 1979, retirado do catálogo em 2002.
Agora os aparelhos devem atender aos requisitos mais recentes,
como as IEC’s 61.672-1, 61.672-2, 61.672-3, 61.260-1, 61.260-2
e 61.260-3.

Mesmo não havendo alterações nos limites de níveis de
pressão sonora, a norma atual ficou mais rigorosa. Uma
das principais alterações foi a extinção do conceito de que o
limite máximo passaria a ser igual ao ruído ambiente, ou
residual, caso este fosse maior do que o estabelecido pela
norma. Isso significa que agora não é mais possível alterar
os limites, pois o ruído residual deve ser subtraído das
medições.
Outra mudança relevante foi a divisão dos métodos de avaliação.
Agora, deve-se adotar o método simplificado para avaliação
sonora decorrente de fontes de sons contínuos ou intermitentes e
o método detalhado para sons impulsivos ou tonais. No método
detalhado é preciso corrigir os níveis de pressão sonora e
compará-los com os limites.


Legislação Básica
A legislação básica aplicável referente à poluição sonora é a
seguinte: artigo 225 da Constituição Federal; Lei n.º
6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente; Decreto nº 99.274/90 que regulamenta a Lei nº

6.938/81, Resolução CONAMA nº 001, de 08.03.1990, que
estabelece critérios e padrões para a emissão de ruídos, em
decorrência de quaisquer atividades industriais; a Resolução
CONAMA nº 00/90 E 002/90, que institui o Programa
Nacional de Educação e Controle de Poluição Sonora –
Silêncio e da poluição, e as Normas de nºs 10.151 e 10.152
da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
Normas de transito
-Segundo o Art. 228 – CTB, Usar no veículo equipamento com
som em volume ou freqüência que não sejam autorizados pelo
CONTRAN: Infração - grave; Penalidade - multa; Medida
administrativa - retenção do veículo para regularização.
-Para a Resolução nº 624 do CONTRAN 2016, sobre limite
de som automotivo. 
-segundo o Art. 1º - Fica proibida a utilização, em veículos de
qualquer espécie, de equipamento que produza som audível pelo
lado externo, independentemente do volume ou frequência, que
perturbe o sossego público, nas vias terrestres abertas à circulação
(Parágrafo único. O agente de trânsito deverá registrar, no campo
de observações do auto de infração, a forma de constatação do
fato gerador da infração).
Segundo o “Art. 2º Excetuam-se do disposto no artigo 1º desta
Resolução os ruídos produzidos por”:
I - buzinas, alarmes, sinalizadores de marcha-à-ré, sirenes, pelo
motor e demais componentes obrigatórios do próprio veículo;

lI - veículos prestadores de serviço com emissão sonora de


publicidade, divulgação, entretenimento e comunicação, desde que

estejam portando autorização emitida pelo órgão ou entidade local
competente, e

III - veículos de competição e os de entretenimento público,


somente nos locais de competição ou de apresentação
devidamente estabelecidos e permitidos pelas autoridades
competentes.
Qual a diferença de crime e de contravenção
penal
As infrações se subdividem em duas categorias: crime e
contravenção, de acordo com a gravidade. Enquanto os crimes são
considerados infrações penais mais graves, as contravenções são
aquelas classificadas como mais leves. A principal diferença entre

elas é justamente a duração das penas

Enquanto perturbação do sossego alheio é enquadrado


como contravenção penal, a poluição sonora é tida
como crime ambiental. O primeiro caso está definido no
artigo 42 do Decreto Lei n. 3.688, conhecido como Lei de
Contravenções Penais. Perturbar alguém, tanto o trabalho
quanto o sossego alheio - com gritaria ou algazarra,
exercendo ruidosa,
Tipo Legal Artigo 54 lei 9.60598 LCA Art. 42 DL nº 3.688/41 LCP
Poluição sonora. perturbação do trabalho ou
sossego alheios

Bem /Objeto Jurídico Meio Ambiente / Saúde Paz Pública


Protegido Pública
Objeto Material Ser Humano / Animal/ Trabalho ou sossego alheios
Vegetações
Sujeito Ativo Qualquer Pessoa Física ou Qualquer pessoa física /
Jurídica jurídica


Sujeito Passivo Sociedade / Coletividade Sociedade (crime vago), exige
(Natureza Difusa) ou a presença da vitima.
Secundariamente Qualquer
Pessoa Física

Quanto Resultado Crime material : Plantas , Crime material: exige o


Animais. incômodo.
Crime Formal: Humanos/Não Crime formal: Humano (exige
exige a consumação do crime, vitima).
Ameaça:

Penas Pena - reclusão, de um a Pena – prisão simples de


quatro anos, e multa. quinze dias a três meses, ou
multa.
Controle e monitoramento de poluição sonora

Monitoramento das Fontes de Poluição Sonora, por meio da


Célula de Controle da Poluição Sonora, realiza em ambiente
urbano, de acordo com as denúncias realizadas pela

população o monitoramento e mapeamento das fontes de
emissões sonoras, pelos entes municipaismou estaduais.
Conceito de controle e monitoramento de fontes
sonoras

Como todas as outras poluições, a poluição sonora deve ser


controlada por medidas que mantenham os níveis aceitáveis ​de
poluição sonora para seres humanos, fauna e flora.


O monitoramento é o instrumento utilizado para levantamentos de
informações para tomadas de decisões e medidas sobre os efeitos
do som sobre a saúde é o sossego publico. Utilizando o
sonômetro, este aparelho possui um microfone que capta os sinais
sonoros e seus circuitos internos processam o som, definindo sua
potencialidade agressiva.
Controle de abuso sonoro
Como todas as outras poluições, a poluição sonora deve ser
controlada por medidas que mantenham os níveis aceitáveis ​de
poluição sonora para seres humanos e edifícios, conforme
indicado. A poluição sonora pode ser efetivamente controlada
tomando as seguintes medidas.

A administração publica éresponsavel pelas tomadas de medidas
para uma adequada gestão ambiental do ruído que ajude a reduzir a
poluição auditiva;
Medidas de controle de abuso sonoro
Licenciamento ambiental ou autorização e resolução CONAMA Nº 237/97;

Medidas de redução no meio de propagação de ruído;

Medidas de redução no receptor sensível.


As medições serão realizadas conforme o procedimento descrito na NBR
10.151/2003, que consta na Resolução CONAMA 01/90. para a
determinação da média aritmética dos ruídos e do nível equivalente
contínuo (Leq);

Em cada um dos pontos serão efetuadas medições a cada 5 segundos,


perfazendo um total de 30 leituras no período diurno e noturno, conforme
critério da Resolução CONAMA 01/90;
Medidas de controle de abuso sonoro
Em seguida, estatisticamente, identificam-se os níveis L10 e L90 que

indicam, respectivamente: L10 (nível de ruído que é ultrapassado em 10%

do tempo total de medição); L90 (nível de ruído que é ultrapassado em

90% do tempo total de medição).



Algumas das formas de controlar a poluição sonora são as seguintes:
(1) Controle no Final do Destinatário;
(2) Supressão do Ruído na Fonte;
(3) Zoneamento Acústico;
(4) Isolamento Acústico nos Estágios da Construção;
(5) Plantio de Árvores (acortinamento natural);
(6) Legislativo Medidas.
Monitoramento do abuso sonoro
Deve-se ressaltar a importância do atendimento aos limites
máximos de ruídos permitidos pela legislação, de acordo com
a NBR 10.151 da ABNT (que estabelece os limites máximos
de ruídos, em função das características de uso e ocupação do
solo), e outras normatizações.
Tabela 1 – Nível de critério de avaliação NCA para ambientes
externos, em dB(A) 
Fonte: Associação Brasileira de Normas Técnicas – NBR 10.151.
Tipos de áreas Diurno Noturno

Áreas de sítios e fazendas 40 35

Área estritamente residencial urbana ou de hospitais ou de escolas 50 45

Área mista, predominantemente residencial 55 50

Área mista, com vocação comercial e administrativa 60 55

Área mista, com vocação recreacional 65 55

Área predominantemente industrial 70 60


Monitoramento do abuso sonoro
-Para execução do monitoramento será necessário um técnico
especialista em avaliação de ruído ambiental, com orientação a ser
dada pelo responsável pela gestão ambiental.
-Criar cronograma das atividades de monitoramento ao longo da
primeiro execução, com objetivo minimizar o abuso sonoro;
-O cronograma dos monitoramentos subsequentes, para subsidiar
outros monitoramentos; 
-Criando um banco de dados que ao final de cada monitoramento
uma análise sobre a real necessidade de continuação ou não do
monitoramento, levando-se em consideração os resultados
obtidos.
-Caso seja detectada a necessidade de continuação do programa,
este cronograma se repete nos seguintes.
Monitoramento do abuso sonoro
Caso contrário, deverá ser elaborada justificativa técnica para a sua
descontinuidade, devendo os órgãos fiscalizadores ser consultados sobre esta
decisão.

Os resultados obtidos nas diversas campanhas de monitoramento (medição)


serão apresentados em relatórios, realizados posteriormente à realização de


cada medição, contendo minimamente as seguintes informações:

Local de medição;

Data e hora;

Tempo de medição;

Descrição das principais atividades desenvolvidas no período das medições ;


Monitoramento do abuso sonoro

Tabulação de resultados, informando se atende ou não ao padrão


legal;

Análise crítica dos resultados;



Situações climáticas relevantes durante o período das medições;

Laudo de pressão sonora;

Outras informações relevantes (ruídos de fauna, vozes, etc.). Além


disso, deverão ser anexados aos relatórios, os Laudos de Calibração
dos equipamentos utilizados nos monitoramento.

Poluiçãosonoraosperigospar asaúde como Brasilplanejacontrolar uídos- DWBrasil.mp4



Obrigado

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