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Existe uma imensa diversidade de poluição (da atmosfera, da água e do solo) que
se faz presente no campo e principalmente nas cidades. A poluição é resultado de
um modelo de vida consumista, proveniente das atividades humanas.
lém dos tipos de poluições citadas, a poluição sonora e visual também contribui de
forma negativa, produzindo sérios problemas nos grandes centros urbanos do país.
A poluição sonora tem vários fatores desencadeantes que fazem parte dos fluxos
urbanos, o barulho é emitido principalmente por veículos automotores (caminhão,
ônibus, carros e motos), na construção civil na qual os trabalhadores produzem
sons o tempo todo e por vendedores ambulantes.
Esse conjunto de emissores de sons funcionando simultaneamente alcança
elevados índices, apesar das pessoas não terem conhecimento e muitas vezes não
perceberem, devido ao convívio diário com o barulho, esse pode causar problemas
de saúde, como neurose e a perda gradativa da audição.
Poluição sonora e visual
Este conteúdo tem como objetivo conceituar essas duas formas de poluição,
sonora e visual, visando estimular a pesquisa nesta área do conhecimento. A
abordagem destas poluições como uma questão ambiental de saúde pública
exige cuidado por parte de todos, já que elas são responsáveis por gerar
desconforto e danos à qualidade de vida dos seres humanos. A longo prazo,
esses incômodos apresentam características destrutivas à sociedade, sendo
necessário que o poder público, a comunidade e os indivíduos que a compõem
cumpram com suas obrigações e façam uso de seus direitos para que, por
meio de atitudes corretas, possam cobrar e estimular as novas gerações a
viverem de uma maneira mais confortável.
GENERALIDADES
Em todo planeta os seres vivos interagem entre si e com o meio em que vivem
para garantir a sobrevivência. Todas as substâncias produzidas por esses seres
garantirão a existência de outro ser dependente, fazendo com que estes vivam em
constante equilíbrio. Algumas das substâncias produzidas por esses organismos,
quando em grandes concentrações, são consideradas poluentes prejudiciais à
saúde dos seres humanos, podendo causar danos à flora e fauna local. A poluição
pode ser caracterizada como a produção exagerada de resíduos sólidos, líquidos ou
gasosos, que muitas vezes são lançados na natureza por intermédio do homem sem
nenhuma cautela, podendo provocar mudanças ambientais em grande escala.
Sendo assim, a poluição também pode ser entendida como a alteração gerada no
equilíbrio ecológico, por meio da degradação do meio ambiente. Os países
desenvolvidos consomem a maior parte dos recursos naturais fornecidos pelos
países em desenvolvimento. Com o aumento populacional nos grandes centros
urbanos e o crescimento industrial, ocorreu aumento significativo nos índices de
poluição ambiental ao longo dos anos. Os seres humanos estão produzindo
quantidades elevadas de matéria, no entanto, o ambiente não tem capacidade de
absorver todos esses compostos, que ficam expostos no meio e alteram suas
propriedades biológicas, físicas e químicas.
Os efeitos agressivos da poluição ambiental na atmosfera terrestre são
originados por agentes poluentes de composição variada, e estes tem a
capacidade de modificar a constituição da água, ar, solo, e etc, além de
afetar a vida de espécies animais e vegetais. A Organização Mundial de Saúde
estima que, anualmente, mais de dois milhões de pessoas podem morrer no
mundo por problemas respiratórios causados pela poluição (ONUBR, 2011).
Para os seres vivos, a presença de gases poluentes na atmosfera gera danos à
saúde. Segundo Amâncio; Nascimento (2012, p. 303), “os grupos mais
suscetíveis aos seus efeitos adversos são as crianças e idosos”. No Brasil, a
justiça brasileira estabeleceu leis que obrigam e proíbem os cidadãos de
adotarem determinadas condutas, visando solucionar os problemas ambientais
no país que têm causado consequências notáveis. O Instituto Brasileiro de
Estatística e Geografia (IBGE) afirma que no Brasil são produzidas cerca de
220 mil toneladas de lixo, sendo o lixo popular equivalente 125 mil toneladas
responsável por mais da metade da poluição (PLANTIER, 2012).
O que é uma poluição sonora e visual
Por exemplo: realizar atividades de lazer sem gerar ruído excessivo, evitar o
uso do carro e escolher alternativas como a bicicleta ou o veículo
elétrico, fazer obras domésticas nos horários recomendados, isolar as
moradias com materiais que absorvem ruídos, etc.
O que pode causar a poluição visual
Prédios depredados, casas mal cuidadas e espaços excessivamente
coloridos também constituem a lista de elementos que podem proporcionar
poluição visual. Anúncios e placas fazem com que a cidade esteja mais
poluída e, consequentemente, mais desconfortável.
É poluição visual?
A poluição sonora é todo e qualquer ruído que possa causar danos à saúde.
São diversas as situações que provocam desconforto acústico, desde uma
pessoa falando alto, até o ruído de um avião decolando. Ela acontece quando
o som altera a condição normal da audição em um espaço.
Outros efeitos negativos que a poluição
sonora pode oferecer aos seres
humanos são:
Estresse;
Depressão;
Insônia;
Agressividade;
Perda de atenção;
Perda de memória;
Dor de cabeça;
Cansaço;
Quais são os tipos de poluição visual?
São tantos tipos de poluição que, muitas vezes, as pessoas não sabem sequer
nomeá-los ou qualificá-los como agentes que degradam o planeta e, assim,
colocando em xeque a saúde e o futuro de todos os seres vivos.
Como a poluição visual pode ser evitada?
Então, o que poderia ser feito para evitar a poluição visual, seria: melhor
gestão de resíduos (no caso, realização de coleta seletiva); propagandas e
campanhas à população para que as pessoas não joguem lixo na rua
(conscientizando-as);
O que é poluição visual exemplos?
Já a poluição visual acontece pela grande quantidade de publicidade e formas
de comunicação visual expressas em anúncios, placas, outdoors, além de fios
elétricos, vandalismos, entre outros.
Qual o limite de som que o ouvido
humano suporta?
Em uma frequência de 1000 Hz, o ouvido humano suporta sem dor até a
intensidade de 120 dB. Acima deste valor, os sons são nocivos e podem
destruir de forma irreversível as estruturas do ouvido interno. Estar exposto a
níveis sonoros superiores a 90 dB por mais de 4 horas já é altamente
prejudicial.14/05/2021
Quais são os três tipos de sons mais
prejudiciais à nossa saúde auditiva?
Um ouvido normal e saudável é capaz de ouvir frequências que variam de 20 a 20.000 Hz. No
entanto, alguns sons podem causar perda auditiva permanente ou de longo prazo, instantaneamente
ou após uma escuta prolongada.
O som é medido em decibéis (representado como “dB”). Uma conversa normalmente ocorre em
torno de 60 dB, o que não é alto o suficiente para causar danos. Um show normal de rock tem uma
média de 120 dB, o que significa que danos auditivos podem ocorrer após os primeiros 15 minutos.
Simplificando, quanto menor o volume, mais tempo você pode ouvir sem danos; quanto maior o
volume, menor o tempo necessário para que ocorram danos auditivos. Aqui estão os intervalos de
sons que você provavelmente não sabia que poderiam afetar sua audição:
85 – 100 dB (Demora 6 a 8 horas para causar danos)
Tráfego pesado
Ar condicionado de janela (perto de você)
Bar barulhento
Secador de cabelo
Motorizada
Brinquedo de apertar (perto da orelha)
Vagão do metrô (passando)
Música no volume máximo
110 – 180 dB (Demora de um a 30 minutos antes de causar dano, dependendo
do nível)
Show de rock (se localizado perto de alto-falantes)
Trovão
Sirene de veículo de emergência
Estouro de balão (perto da orelha)
Multidão em estádio
Fogos de artifício
Airbag de segurança
Avião a jato decolando.
Quais os 3 tipos de sons?
É por meio da altura que podemos distinguir um som agudo (fininho, alto), de
um grave (grosso, baixo). A altura de um som musical depende do número de
vibrações. As vibrações rápidas produzem sons agudos e os lentos sons graves.
O que são decibéis? (Ou como os ruídos
afectam nossa saúde)
Ambientes ruidosos trazem efeitos extremamente negativos ao nosso organismo e são um
grande vilão para a concentração, aprendizado e produtividade em salas de aula e
escritórios. Dores de cabeça são sintomas momentâneos. Mas permanecermos expostos a
locais muito ruidosos pode trazer problemas como a perda auditiva, afetar a
concentração, a pressão arterial e até a digestão. Também pode desencadear altos níveis
de estresse, distúrbios do sono, alterações do humor, aumento da frequência cardíaca e
zumbidos no ouvido.
Esse trata-se de um inimigo invisível e, muitas vezes, negligenciado nas
grandes cidades com os ruídos de tráfego intenso, demolições e equipamentos
barulhentos, como geradores e condicionadores de ar. Embora a história se
repita em ambientes fechados, medidas eficazes podem ser tomadas para
evitar ruídos desnecessários.
Mas para começarmos a entender sobre acústica há diversos conceitos e
termos que precisamos entender. Trata-se de uma ciência bastante complexa
e que só damos a devida importância quando ela não está bem resolvida.
Talvez a unidade mais abordada é a de decibéis. Diferente de unidades como
um metro ou um quilo, que todos temos uma noção vaga da grandeza para
comparações, os decibéis são unidades bem mais difíceis de mensurar sem
um decibelímetro (o aparelho utilizado para a medição da intensidade do
som).
O que são decibéis? (Ou como os
ruídos afectam nossa saúde)
Graham Bell, um escocês cujo sobrenome foi homenageado com a unidade, foi quem
notou que a escala percebida pelo ouvido é logarítmica, tal qual a Escala Richter, por
exemplo, que quantifica a magnitude de um sismo. Essa escala logarítmica da razão de
intensidade sonora se ajusta à intensidade apreendida pelo ouvido humano. Uma vez
que podemos ouvir uma faixa muito ampla de intensidades sonoras, toma-se o limite da
audibilidade, que é de 10-12 watt/m2 de referência, e convenciona-se como 0 decibéis.
Ou seja, há sons mais baixos que isso, mas não conseguimos ouvi-los. Em uma frequência
de 1000 Hz, o ouvido humano suporta sem dor até a intensidade de 120 dB. Acima deste
valor, os sons são nocivos e podem destruir de forma irreversível as estruturas do ouvido
interno. Estar exposto a níveis sonoros superiores a 90 dB por mais de 4 horas já é
altamente prejudicial.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) utiliza o valor de 55 dB como o máximo
ideal para a exposição durante a maior parte do tempo. A instituição aponta que
cerca de 20% da população nos países da União Européia está exposta a ruídos
superiores a 65 dB (A) durante o dia; e mais de 30% é exposto a níveis superiores
a 55 dB (A) à noite. Sobretudo no período noturno, a exposição a ruídos dessa
intensidade pode desencadear desde distúrbios do sono e insônia, até o aumento
da pressão arterial.
Para se ter uma ideia, uma conversa normal e civilizada fica em torno dos 60
decibéis. Esse também é um valor referência importante, no meio do caminho
entre o limite de audibilidade e o limite da dor (120 dB). 10 dB é o que uma
respiração normal emite.
30 dB refere-se a um susurro suave, e 50 dB a um relaxante barulho de chuva. A
partir dos 60 dB é necessário ter atenção com a exposição prolongada aos ruídos.
85 dB já equivalem ao barulho de uma rua congestionada, 110 dB a um bebê
chorando alto ao seu lado e 120 dB à intensidade de um trovão. Veja, na tabela
abaixo, alguns valores de referência:
O que são decibéis? (Ou como os
ruídos afectam nossa saúde)
Graham Bell, um escocês cujo sobrenome foi homenageado com a unidade, foi quem notou que a escala
percebida pelo ouvido é logarítmica, tal qual a Escala Richter, por exemplo, que quantifica a magnitude de
um sismo. Essa escala logarítmica da razão de intensidade sonora se ajusta à intensidade apreendida pelo
ouvido humano. Uma vez que podemos ouvir uma faixa muito ampla de intensidades sonoras, toma-se o
limite da audibilidade, que é de 10-12 watt/m2 de referência, e convenciona-se como 0 decibéis. Ou seja,
há sons mais baixos que isso, mas não conseguimos ouvi-los. Em uma frequência de 1000 Hz, o ouvido
humano suporta sem dor até a intensidade de 120 dB. Acima deste valor, os sons são nocivos e podem
destruir de forma irreversível as estruturas do ouvido interno. Estar exposto a níveis sonoros superiores a 90
dB por mais de 4 horas já é altamente prejudicial.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) utiliza o valor de 55 dB como o máximo ideal para a exposição
durante a maior parte do tempo. A instituição aponta que cerca de 20% da população nos países da União
Européia está exposta a ruídos superiores a 65 dB (A) durante o dia; e mais de 30% é exposto a níveis
superiores a 55 dB (A) à noite. Sobretudo no período noturno, a exposição a ruídos dessa intensidade pode
desencadear desde distúrbios do sono e insônia, até o aumento da pressão arterial.
Para se ter uma ideia, uma conversa normal e civilizada fica em torno dos 60 decibéis. Esse também é um
valor referência importante, no meio do caminho entre o limite de audibilidade e o limite da dor (120
dB). 10 dB é o que uma respiração normal emite. 30 dB refere-se a um susurro suave, e 50 dB a um
relaxante barulho de chuva. A partir dos 60 dB é necessário ter atenção com a exposição prolongada aos
ruídos. 85 dB já equivalem ao barulho de uma rua congestionada, 110 dB a um bebê chorando alto ao seu
lado e 120 dB à intensidade de um trovão. Veja, na tabela abaixo, alguns valores de referência:
Como medir a poluição sonora?
Por exemplo: realizar atividades de lazer sem gerar ruído excessivo, evitar o
uso do carro e escolher alternativas como a bicicleta ou o veículo elétrico,
fazer obras domésticas nos horários recomendados, isolar as moradias com
materiais que absorvem ruídos, etc.
O estado do Paraná, como todos os outros estados do território brasileiro,
apresenta em suas regiões problemas relacionados ao assunto citado.
Curitiba, a capital do estado, possui nível de poluição elevado, com
aproximadamente 21,43 microgramas por metro cúbico, de acordo com
estudos realizados pela Universidade de São Paulo (USP). A Organização
Mundial de Saúde (OMS) recomenda que a concentração de material
particulado fino (pequenas partículas poluentes capazes de serem inaladas)
não ultrapasse o limite de 10 microgramas por metro cúbico (VALENZA, 2007).
Todos os danos causados a natureza em termos ambientais se originam das
mais variadas fontes de poluição. Há problemas de saúde física e psicológica,
provocados por poluição sonora e poluição visual (CASTANHEIRO, 2009, p. 64),
sendo estas tratadas especificamente neste trabalho. Levando em
consideração os problemas ocasionados devido à ação do homem sobre a
natureza, o presente trabalho procura levantar, em meio a pesquisas
bibliográficas, conceitos capazes de sugerir estímulos a novas observações
investigativas, com o propósito de melhorar a relação entre os seres vivos e o
meio em que eles estão inseridos.
POLUIÇÃO VISUAL