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ROBERTA DA SILVA NABARRO

SLIDE: https://www.trabalhosfeitos.com/document/55356564

- EFEITOS DA POLUIÇÃO SONORA NOS GRANDES CENTROS URBANOS

- POLUIÇÃO SONORA CAUSADA PELO FLUXO DE VEÍCULOS


AUTOMOTORES

A poluição sonora se dá através do ruído, que é o som indesejado, sendo


considerada uma das formas mais graves de agressão ao homem e ao meio
ambiente. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o limite tolerável
ao ouvido humano é de 65 dB (A).
Acima disso, nosso organismo sofre estresse, o qual aumenta o risco de
doenças. Com ruídos acima de 85 dB (A) aumenta o risco de comprometimento
auditivo.
Dois fatores são determinantes para mensurar a amplitude da poluição sonora: o
tempo de exposição e o nível do barulho a que se expõe a pessoa.
O atual Código de Trânsito Brasileiro (CTB) prevê as seguintes possibilidades
de fiscalização da emissão de ruído causada por veículos:

Art. 227. Usar a buzina:


V – em desacordo com os padrões e freqüências estabelecidas pelo
CONTRAN:
Infração – leve;
Penalidade – multa.

A utilização da buzina somente pode ocorrer em dois casos, sempre em toque


breve (conforme artigo 41 do CTB): para avisar aos outros usuários da via
sobre algum risco à segurança viária; e, fora das áreas urbanas, para indicar o
propósito de ultrapassagem.

Art. 228. Usar no veículo equipamento com som em volume ou freqüência


que não sejam autorizados pelo CONTRAN:
Infração – grave;
Penalidade – multa;
Medida administrativa – retenção do veículo para regularização

Art. 229. Usar indevidamente no veículo aparelho de alarme ou que produza


sons e ruído que perturbem o sossego público, em desacordo com
normas fixadas pelo CONTRAN:
Infração – média;
Penalidade – multa e apreensão do veículo;
Medida administrativa – remoção do veículo.

Para que ocorra a infração de trânsito do artigo 228 e 229, refere-se ao uso
indevido de som e alarme, basta que o equipamento produza som audível pelo
lado externo do veículo, independentemente do volume ou frequência, que
perturbe o sossego público.
É inevitável o surgimento da poluição sonora nos dias atuais, e extingui-la se
tornou praticamente impossível, com o crescimento desordenado dos grandes
centros urbanos, onde grandes construções, tráfegos de veículos em larga
escala, sejam uma realidade necessária para o crescimento. Pois é possível
lutar contra a poluição sonora, mas esta nunca será vencida enquanto estiver
vinculada ao progresso, que não deve ser interrompido, mas isto também não
quer dizer que devemos simplesmente aceitar os ruídos indesejados que são
muitas vezes prejudiciais à saúde, pois a população juntamente com o governo
(tendo este como fator que promove o desenvolvimento) podem adotar
medidas que possam amenizar o problema, reduzindo assim os danos causados
por este tipo de poluição. As medidas as quais devem ser adotadas, são por
mais incríveis que pareçam simples, como em primeiro lugar por parte da própria
população ter o bom senso de não produzir ruídos em regiões urbanas, como
sons de carros por exemplo, quase todos os carros tem algum equipamento
capaz de produzir ruídos acima dos níveis permitidos além do próprio barulho do
motor (que apesar de atualmente ser bem mais baixo do que alguns anos atrás,
devido ao fato das produtoras de carros estarem criando carros cada vez mais
silenciosos).
Também existem certas precauções como para evitar os efeitos nocivos da
poluição sonora é importante: evitar locais com muito barulho; escutar música
num volume de baixo para médio; não ficar sem protetor auricular em locais
de trabalho com muito ruído; escutar walk man ou mp3 player num volume
baixo, não gritar em locais fechados, evitar locais com aglomeração de pessoas
conversando, ficar longe das caixas acústicas nos shows de rock e fechar as
janelas do veículo em locais de trânsito barulhento. Outra medida a ser adotada
seria por parte do governo (cobrada pela população), criando e fortalecendo as
leis que regem e visam o bem estar da população, além de estudar melhor o
crescimento das cidade e planeja-lo afim de evitar problemas futuros, como o
aeroporto Gastão Vidigal, que quando inaugurado estava aos arredores da
cidade, e atualmente se encontra rodeado de habitações. Pois com um
crescimento planejado de uma cidade, podem ser evitados muitos problemas
que retardam o desenvolvimento, como na própria bandeira do Brasil já está
escrito, ordem e progresso, se conseguirmos ordem, atingiremos o progresso.
Conclusões
O referido estudo sobre a localização dos focos de poluição sonora do município
de Horizontina tornou possível traçar o perfil de poluição sonora de pequenos
centros urbanos, especificamente falando segregan-se duas fontes causadoras
de ruído, primeiramente os pontos de concentração de pessoas e de festas
noturnas, seguido do transito e das residências em último plano.

Embora não possamos comparar os níveis de poluição sonora de pequenas


cidades com os de grandes centros urbanos, deve-se salientar que os efeitos da
poluição são os mesmos em ambos os ambientes, alguns males da sociedade
moderna como o estresse, a falta de concentração, doenças do sono e
cardiovasculares estão chegando cada vez mais rápido a vida das pessoas
mesmo em pequenas cidades.

Conseguir convenhar a produção econômica e a saúde da vida humana é uma


tarefa de primordial importância para a sociedade atual, cabe a autoridade
pública competente criar artifícios legais para que as atividade econômicas, tanto
a indústria quanto o comércio ou os serviços tenham suas atividades
regulamentadas, asseguramdo esse direito. Além disso, no caso estudado no
município de Horizontina persebe-se claramente a falta de infraestrutura que
torne possível a realização de festas sem que estas acabem se tornando fontes
poluidoras, alguns locais como o Posto Sobradinho não possuem nenhum tipo
de infraestrutura sanitária (banheiros em número suficiente), sem cogitar o
isolamento acústico adequado.
 Introdução

É importante se tratar da distinção entre som e ruído. Para as pessoas que


apreciam o silêncio e a tranqüilidade, certamente a identificação de um ruído não
seja tarefa difícil. Pode-se afirmar que som é qualquer variação de pressão (no
ar, na água...) que o ouvido humano possa captar, enquanto ruído é o som ou o
conjunto de sons indesejáveis, desagradáveis, perturbadores. O critério de
distinção é o agente perturbador, que pode ser variável, envolvendo o fator
psicológico de tolerância de cada indivíduo. Por sua vez, também importa saber
o tipo de ruído verificado, pois os ruídos descontínuos, como os decorrentes de
impacto, podem, por exemplo, interromper o sono com mais facilidade do que os
contínuos.
Por se constituir uma preocupação na questão da saúde, o ruído urbano é
definido como o som capaz de provocar dano ao sistema auditivo, interferindo no
equilíbrio do organismo humano. O desenvolvimento tecnológico, a grandes
expansões das cidades e o aumento da frota de veículos, que todos os dias são
colocados nas ruas, vêm intensificando o volume de ruídos sonoros.
Associado a esses fatores, veículos com situação precária como escapamentos
adulterados ou defeituosos vêm somando aos fatores já citados. Veículos com
som automotivo de alta potência ou “tunados” circulam pelas ruas ou são
expostos em áreas urbanas, em torno dos bares das metrópoles com volumes
altíssimos perturbando o sossego dos moradores.
Com a ascensão das classes sociais, um número maior de brasileiros adquire
todos os dias um novo veículo em todas as cidades do Brasil. Em todo o Brasil a
frota de veículos aumentou entre 2001 até 2009 em 76,5%, totalizando 24
milhões de carros, caminhões e motocicletas. (Rede Nossa São Paulo, 2009).
Em Juiz de Fora, com uma população de 526.706 mil habitantes, consta
atualmente uma frota de 157.681, constando em 2009 um aumento de 52% em
comparação com 2000. (IBGE, 2010) .
Todo esse crescimento reflete na saúde das pessoas que convivem com esse
número de veículos nas vias públicas e com todos os pormenores oriundos do
ruído. Estudos mostram que o ruído ambiental ocasiona estresse, má qualidade
ruim no sono, irritabilidade, sendo esses os mais perceptíveis. A legislação
municipal e as resoluções CONAMA4, apresentam os níveis permitidos e
toleráveis à saúde humana, sendo assim objeto de análise.

2. Conceito de Poluição Sonora

O grande desafio atual nos grandes centros é o controle da poluição sonora


advinda de trânsito, propagandas, entidades religiosas, casas e bares noturnos
em áreas residenciais. O constante número de veículos nas ruas somado às
más condições, com escapamentos inadequados, agravam e intensificam os
ruídos nas áreas urbanas. O crescimento desordenado das cidades e das
indústrias, próximas a áreas urbanas, tudo isso tem colaborado para um
agravamento da intensidade de ruídos. Os ruídos produzidos nessas áreas
urbanas, embasado nos limites toleráveis para o conforto humano, que é de 65
dB já são desconfortáveis. Ademais, ruídos dessa intensidade causam um
desconforto que no organismo poderá levar ao estresse e risco de doenças.
Considerando um volume de ruído acima de 85 dB, ocorre um comprometimento
auditivo (HUNGRIA, 1995). Para fins de tal estudo, não podemos excetuar
somente atividades industriais ou urbanas, mas grande parte dos ruídos tem
origem doméstica com uso de aparelhos eletrodomésticos com volumes
acentuados, que causam desconforto.
Uma distinção faz-se necessária definir ou distinguir o que é som e ruído. É
definido que “som” é a emissão da voz humana, a música em harmonia.
Definição cabível ainda ao som está contida no dicionário de Silveiro Bueno que
“efeito produzido no órgão da audição pelas vibrações dos corpos sonoros”. Som
está ligado à harmonia e é de cunho agradável. Ruído é o barulho irregular e
desagradável. Exemplo para tal definição é queda de um corpo, um objeto - os
ruídos são passíveis de medições, o qual é medido pela grandeza denominada
decibel.
Poluição sonora é a emissão de ruídos desagradáveis que, ultrapassados os
níveis legais e de maneira continuada, o qual em determinado tempo pode
causar prejuízo à saúde humana ou ao bem estar da comunidade.
Podemos ainda dizer que poluição sonora é o conjunto de todos os ruídos
provenientes de uma ou mais fontes sonoras, manifestadas ao mesmo tempo
num ambiente qualquer. Dentre os vários conceitos deste tema, podemos ainda
conceituar que a poluição sonora é um impacto, que consiste em qualquer
modificação introduzida no ambiente capaz de alterar o equilíbrio do sistema
ecológico, neste caso afetando principalmente o ser humano.

3. Limites Legais de Poluição Sonora

Os problemas relativos aos níveis excessivos de ruídos estão incluídos entre os


sujeitos ao controle da poluição ambiental, cuja normatização e estabelecimento
de padrões compatíveis com o meio ambiente equilibrado e necessário à sadia
qualidade de vida, é atribuída ao CONAMA (Conselho Nacional do Meio
Ambiente), de acordo com que dispõe o inciso II do artigo 6º da Lei 6.938/81.
A identificação entre som e ruído é feita através da utilização de unidades de
medição do nível de ruído. Com isso, definem-se, também, os padrões de
emissão aceitáveis e inaceitáveis, criando-se e permitindo-se a verificação do
ponto limítrofe com o ruído. O nível de intensidade sonora expressa-se
habitualmente em decibéis (db) e é apurada com a utilização de um aparelho
chamado decibelímetro. No que diz respeito à ruído, a tutela jurídica do meio
ambiente e da saúde humana é regulada pela Resolução do CONAMA 001, de
08 de março de 1990, que considera um problema os níveis excessivos de
ruídos bem como a deterioração da qualidade de vida causada pela poluição.
Esta Resolução adota os padrões estabelecidos pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas – ABNT e pela Norma Brasileira Regulamentar – NBR 10.151,
de junho de 2000, reedição.
A Resolução 001/90 do CONAMA, nos seus itens I e II, dispõe:
I – A emissão de ruídos, em decorrência de qualquer atividades
industriais,comerciais, sociais ou recreativas, inclusive as de propaganda
política. Obedecerá, no interesse da saúde, do sossego público, aos padrões,
critérios e diretrizes estabelecidos nesta Resolução.
II – São prejudiciais à saúde e ao sossego público, para os fins do item anterior
as ruídos com níveis superiores aos considerados aceitáveis pela norma NBR
10.151 Avaliação do Ruído em Áreas Habitadas visando o conforto da
comunidade, da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. (11)
A NBR 10.151 dispõe sobre à avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o
conforto da comunidade. Esta Norma fixa as condições exigíveis para a
avaliação da aceitabilidade do ruído em comunidades, independentemente da
existência de reclamações. Além da NBR 10.151, tem-se a NBR 10.152, que
trata dos níveis de ruídos para conforto acústico, estabelecendo os limites
máximos em decibéis a serem adotados em determinados locais.
Exemplificando, em restaurante o nível de ruído não deve ultrapassar os 50
decibéis estabelecidos pela NBR 10.152.
O CONAMA considerando que o crescimento demográfico descontrolado
ocorrido nos centros urbanos acarretam uma concentração de diversos tipos de
fontes de poluição sonora, sendo fundamental o estabelecimento de normas,
métodos e ações para controlar o ruído excessivo que possa interferir na saúde
e bem-estar da população, estabeleceu a Resolução 002, de 08 de março de
1990, que veio a instituir o Programa Nacional de Educação e Controle da
Poluição Sonora – Silêncio (12), com o seguinte objetivo:
a) Promover cursos técnicos para capacitar pessoal e controlar os problemas de
poluição sonora nos órgãos de meio ambiente estaduais e municipais em todo o
país;
b) Divulgar junto à população, através dos meios de comunicação disponíveis,
matéria educativa e conscientizadora dos efeitos prejudiciais causados pelo
excesso de ruído.
c) Introduzir o tema "poluição sonora" nos cursos secundários da rede oficial e
privada de ensino, através de um Programa de Educação Nacional;
d) Incentivar a fabricação e uso de máquinas, motores, equipamentos e
dispositivos com menor intensidade de ruído quando de sua utilização na
indústria, veículos em geral, construção civil, utilidades domésticas, etc.
e) Incentivar a capacitação de recursos humanos e apoio técnico e logístico
dentro da política civil e militar para receber denúncias e tomar providências de
combate para receber denúncias e tomar providências de combate a poluição
sonora urbana em todo o Território Nacional;
f) Estabelecer convênios, contratos e atividades afins com órgãos e entidades
que, direta ou indiretamente, possa contribuir para o desenvolvimento do
Programa SILÊNCIO.
A coordenação do Programa Silêncio é de responsabilidade do IBAMA – Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis que deverá contar com
a participação de Ministérios do Poder Executivo, órgãos estaduais e municipais
do Meio Ambiente

4. Fontes de Poluição Relacionados a Saúde

A poluição sonora é um tipo de aspecto ambiental no qual é muito difícil o seu


controle, devido às características propagativas das ondas sonoras. Esse tipo de
poluição não gera resíduos e seus efeitos não são percebidos claramente no
ambiente. Os danos que podem ser causados na saúde humana pelo excesso
de ruídos tangem aspectos fisiológicos, como a perda da audição ou mesmo de
cunho psicológico, como pode-se cita a irritabilidade exagerada, alterações no
sono, estresse nervoso e dificuldades de concentração (HUNGRIA, 1995). A
Organização Mundial de Saúde (OMS) considera intensidades sonoras abaixo
de 50 dB como o ideal para a manutenção da saúde humana.
Conforme Hungria (1995), não há tratamento para trauma sonoro ou acústico, a
não ser o afastamento permanente do indivíduo do ambiente ruidoso. A
exposição a barulhos contínuos em áreas urbanas, afeta o psiquismo de seus
habitantes. Pode-se citar as buzinas dos caminhões, os britadores de asfalto, os
bate-estacas, as descargas abertas dos carros constituem o cotidiano da
população urbana. Em certos indivíduos, já com quadros de irritabilidade
aguçados, a poluição sonora pode gerar intranqüilidade e até neuroses. Uma
das principais contribuições que o excesso de ruído pode causar é a perda
parcial ou total de audição. Há casos que podem chegar a 30% de perda da
audição se considerar, por exemplo, uso de aparelho de som com fones de
ouvido. Conforme artigo do site www.universoambiental.com.br, alguns dos
casos de insônia também estão diretamente ligados a ruídos excessivos que
totalizam 5% desses casos.

4.1. Bares e Casas Noturnas

Uma das principais fontes causadoras de poluição sonora são os bares e casas
noturnas que, apesar da imensa perturbação, aumentam dia-a-dia. Esta fonte é
típica dos grandes centros urbanos, onde os bares e as casas noturnas são
objeto de diversão de muitas pessoas.
Todavia, os ruídos produzidos por essas atividades acabam por prejudicar o
sossego de moradores vizinhos. Para tanto, aplica-se, também, a Resolução
001/90 do CONAMA no que diz respeito ao seguimento da NBR 10.151 para
controle da intensidade do ruído. Cumpre dizer que os bares e as casas
noturnas, para o seu regular funcionamento, deverão adequar-se aos padrões
fixados para os níveis de ruídos e vibrações previstos na NBR 10.152.
À título exemplificativo, o município de Florianópolis através da Lei 4.831/96, no
seu artigo 3º, determina que os bares e estabelecimentos noturnos devam
possuir tratamento acústico quando suas atividades utilizarem fonte sonora com
transmissão ao vivo ou qualquer sistema de amplificação. Além disso, faz-se
necessária a obtenção de certificado para uso do estabelecimento, que possuirá
validade legal de dois anos, ressalvando-se a possibilidade de cassação antes
da expiração do prazo, como prevê o artigo 6º da Lei 4.831/96.

4.2 Aeroportos

O transporte aéreo também é fonte de poluição sonora, de modo que os ruídos


por eles produzidos mostram-se incompatíveis com os padrões permitidos. Não
se deve perder de vista que, nos casos em que os aviões quebram a barreira do
som, aspectos inanimados do meio ambiente também são atingidos. (18)
Esta fonte de poluição sonora acentuou-se com a chegada dos aviões a jato que
são acompanhados de ruídos de grande intensidade. A prevenção aos
malefícios da poluição sonora deve ser feita ainda que o aeroporto tenha sido
instalado na localidade antes da ocupação residencial.

4.3 Indústrias

Os ruídos causados pelas indústrias afetam o meio ambiente do trabalho e a


vizinhança de um modo geral (meio ambiente artificial). Tanto isso é verdade que
a poluição sonora e o estresse auditivo são a terceira maior incidência de
doenças do trabalho.
Caracteriza-se a indústria como fonte poluidora do meio ambiente artificial
quando o ruído projeta-se para além do âmbito interno do estabelecimento,
causando ruídos ambientais contínuos, vindo a atingir a vizinhança bem como os
próprios trabalhadores.
Ao empregar-se o vocábulo indústrias, considera-se toda atividade de
construção e obras públicas que, mesmo de forma ocasional, seja fonte
geradora de ruídos.
Sendo as indústrias uma das fontes causadoras de poluição sonora com maior
índice de ruídos, o ordenamento jurídico não poderia furta-se a sua disciplina.
Assim, a Lei 6.803/80 procurou dividir as áreas em: zona de uso estritamente
industrial, predominantemente industrial e de uso diversificado. Além disso,
preceituou-se que o ruído causado pelas indústrias é vetor determinante da
alocação do estabelecimento a uma zona adequada
4.4 Veículos Automotores

O trânsito é o grande causador do ruído na vida das grandes cidades. As


características dos veículos ruidosos são o escapamento furado ou enferrujado,
as alterações no silencioso ou no cano de descarga, as alterações no motor e os
maus hábitos ao dirigir: acelerações e freadas bruscas e o uso excessivo da
buzina.
Necessário observar que, ao falar-se em veículos urbanos, estamos
considerando o tráfego urbano em conjunto.
Regulada pelo CONAMA, que estabelece na Resolução 08, de 31 de agosto de
1993 (23), o objetivo de:
Art. 1º. Estabelecer, para veículos automotores nacionais e importados, exceto
motocicletas, motonetas, ciclomotores, bicicletas com motor auxiliar e veículos
assemelhados, limites máximos de ruído com o veículo em aceleração e na
condição de parado.
Por sua vez a Resolução 237/97 do CONAMA, proibiu a utilização de itens de
ação indesejável, definindo-se como quaisquer peças, componentes,
dispositivos ou procedimentos operacionais em desacordo com a homologação
do veículo que reduzam ou possam reduzir a eficácia do controle da emissão de
ruído e de poluentes atmosféricos, ou produzam variações indesejáveis ou
descontínuas dessas emissões em condições que possam ser esperadas
durante a sua operação em uso normal.
Tem-se, ainda, o Código de Trânsito Brasileiro determinando em seu artigo 104,
entre outras prescrições, o controle de emissão de ruídos, os quais deverão ser
avaliados através de inspeção periódica. (25) Também, o artigo 105, inciso V,
determinou a obrigatoriedade da utilização de dispositivo destinado ao controle
de emissão de ruído, segundo as normas estabelecidas pelo Conselho Nacional
de Trânsito.
A responsabilidade da poluição sonora gerada pelo trânsito de veículos em uma
estrada ou em uma via pública, analisada em conjunto e não em cada veículo,
tem que ser centrada no órgão público gestor desse domínio público. Distingue-
se assim, a poluição sonora causada pelo tráfego da poluição causada por um
veículo, que também pode ser apurada.
RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Estágio realizado em CONTEC BARRINHA CENTRO DE FORMACAO DE


CONDUTORES LTDA

Etapas do estágio: Teórico 5h/aula, Prático de quatro rodas 3h/aula e Prático


duas rodas 2h/aula.

TEÓRICO:
No primeiro contato com o ambiente de estágio notei que as instalações eram
adequadas, pude observar que a escola é muito bem equipada, que os carros e
motos são novos e muito limpos que proporcionavam conforto. Além disso os
instrutores são educados, pacientes e capacitados, todos usavam uniformes da
auto escola. Pude observar que os instrutores explicavam com clareza e eram
sempre bem objetivos. Durante o estágio na aula de Legislação, o professor
relatou bem função dos órgãos do SNT, os requisitos e categorias para a CNH,
também como o CTB contribui para a diminuição de danos ao meio ambiente e a
humanização no trânsito a classificação das vias e infrações com suas
penalidades. Muita dinâmica e participação dos alunos nas aulas de Meio
Ambiente e Cidadania. Na aula de Mecânica Básica, foi mostrado o motor com
suas partes, funções e a importância da manutenção preventiva do veículo,
assim como na aula de Direção Defensiva que foram mostrados os elementos
básicos, as condições adversas, tipos de colisões e a importância do uso dos
equipamentos de segurança. Portanto, na aula de Primeiros Socorros ficou claro
o valor das regras de sinalização, as ações, cuidados e procedimentos diante de
um acidente. Enfim os assuntos abordados será muito importante no
aprendizado e no desenvolvimento nas aulas práticas e ao realizar as provas.

PRÁTICO DE DUAS RODAS:


Neste estágio, enquanto acompanhava as aulas, notei que o instrutor além de
apresentar as funções e os cuidados periódicos com a motocicleta, orientou o
aluno quanto à atenção, o equilíbrio e os vestuários de proteção. Em seguida, ao
lado do aluno que conduzia a motocicleta, dava informações sobre aceleração,
controle de embreagem e seu posicionamento no percurso da via, além de
transmitir confiança evitando assim quedas e maiores danos.
PRÁTICO DE QUATRO RODAS
No estágio tive a oportunidade de acompanhar a aula de uma aluna que teve
seu primeiro contato com o veículo. O instrutor apresentou o veículo mostrando
quais os cuidados periódicos com o motor e com os equipamentos de
segurança, sobre a regulagem do banco, dos retrovisores, do cinto de segurança
e sua importância, além das marchas e as funções do painel. Ele orientou para
que ela conduzisse o veículo com cautela acompanhando-a com calma e
atenção durante sua conduta no trânsito.
Entretanto com esses estágios, pude observar a implementação da teoria na
prática, aprimorando ainda mais meus conhecimentos com relação aos direitos e
deveres no trânsito, prestando um serviço de qualidade e responsabilidade na
formação do aluno. No entanto agradeço a oportunidade e a recepção ao Centro
de Formação de Condutores Cabrália.

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