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Curitiba
2017
Ficha Catalográfica elaborada pela Fael. Bibliotecária – Cassiana Souza CRB9/1501
FAEL
Direção Acadêmica Francisco Carlos Sardo
Coordenação Editorial Raquel Andrade Lorenz
Revisão FabriCO
Projeto Gráfico Sandro Niemicz
Imagem da Capa Shutterstock.com/musicman
Arte-Final Evelyn Caroline dos Santos Betim
Sumário
Carta ao aluno | 5
3. Os Efeitos na Atmosfera | 33
Conclusão | 135
Referências | 137
Carta ao aluno
– 6 –
1
Tipos de fontes
poluidoras
Objetivos de aprendizagem:
22 Identificar e relacionar as principais fontes poluidoras.
– 8 –
Tipos de fontes poluidoras
Você sabia
– 9 –
Gerenciamento e Controle de Poluição Sonora e do Ar
– 10 –
Tipos de fontes poluidoras
Fonte: Shutterstock2016.
(meio mecânico), sendo o som a onda resul-
tante dessa vibração.
A onda gerada na vibração pode ter perio-
dicidade e assim é possível que haja harmonia
(quando existe periodicidade entre duas ondas)
e dissonância (quando as ondas não combinam
acerca de seus períodos). Já o ruído é denominado quando não há periodici-
dade entre as ondas sonoras.
Importante
Saiba mais
– 11 –
Gerenciamento e Controle de Poluição Sonora e do Ar
– 12 –
Tipos de fontes poluidoras
Importante
– 13 –
Gerenciamento e Controle de Poluição Sonora e do Ar
– 14 –
Tipos de fontes poluidoras
– 15 –
Gerenciamento e Controle de Poluição Sonora e do Ar
FONTES
POLUENTES
Classificação Tipo
Material particulado
Dióxido de enxofre e trióxido de enxofre
Combustão
Monóxido de carbono
Hidrocarbonetos e óxidos de nitrogênio
Fontes fixas ou Material particulado (fumos, poeiras e névoas)
Estacionárias Processo Industrial Gases: SO2, SO3, HCL
Hidrocarbonetos Mercaptanas, HF, H2S, NOx
Queima de Resí- Material particulado
duos Sólidos Gases: SO2, SO3, HCL, NOx
Outros Hidrocarbonetos, material particulado
Material particulado, monóxido de
Veículos Auto-
carbono, óxidos de nitrogênio, hidro-
motores
Fontes Móveis carbonetos e óxidos de enxofre
Aviões e Barcos Óxidos de enxofre e óxidos de nitrogênio
Locomotivas etc Ácidos orgânicos, hidrocarbonetos e aldeídos
Fontes Naturais
Gases – SO2, SO3, HCl, Material particulado – poeiras
NOx, hidrocarbonetos
Reações Químicas
Ácidos orgânicos, nitratos orgânicos Poluentes secundários - O3, aldeídos
Aerossol fotoquímico etc
Fonte: Maia, 2000.
Você sabia
– 16 –
Tipos de fontes poluidoras
– 17 –
Gerenciamento e Controle de Poluição Sonora e do Ar
Você sabia
São Paulo é o único estado brasileiro que entrou para a lista da calcu-
ladora Real-time Air Quality Index (AQI), disponível em: <http://
aqicn.org/city/sao-paulo/>.Acesse a calculadora, escreva o nome da
cidade de São Paulo no campo de busca e compare com o resultado
do monitoramento do dia 26 de dezembro de 2015, que mostrou
um índice moderado de 62 IQA.
Resumindo
Neste capítulo, aprendemos que os poluentes são introduzidos no meio
ambiente por meio de fontes diversas, classificadas como naturais ou antró-
picas e estudamos como os poluentes podem causar impactos severos à qua-
lidade de vida das pessoas.
Verificamos ainda estudos da OMS que já demostram o perigo ocultos
da poluição atmosférica e sonora para os seres vivos, que exigem, além de
bom senso de todas as partes, políticas públicas e planos de ações integra-
dos aos principais agentes poluentes. Vimos como as soluções de mobilidade
urbana podem contribuir para mitigar estes problemas, com rigor fiscal e
punitivo para empresas que cometem crimes ambientais e deixam de investir
e promover soluções sustentáveis.
Afinal, como estudamos, já saímos da era em que o dano ambiental
era passível, frente aos padrões permitidos, e entendemos agora que ele está
implícito em uma série de atividades industriais.
– 20 –
2
Poluentes Primários
e Secundários
Objetivos de aprendizagem:
22 Compreender e classificar a origem dos poluentes;
22 Compreender e classificar a sua composição;
22 Compreender e classificar o estado físico dos poluentes.
– 22 –
Poluentes Primários e Secundários
Importante
O planeta Terra é envolto por uma camada de gases retidos pela
força da gravidade que denominamos atmosfera terrestre, e possui
como camadas principais: a troposfera, que é a camada mais baixa da
atmosfera, a estratosfera, que é a camada intermediária, e a mesosfera,
camada imediatamente acima da estratosfera, que se estende de uma
altitude de 45 km a 80 km. As demais camadas, ionosfera e exosfera
não são relevantes sob o ponto de vista ambiental (MELO, 1997).
Você sabia
– 23 –
Gerenciamento e Controle de Poluição Sonora e do Ar
– 24 –
Poluentes Primários e Secundários
– 25 –
Gerenciamento e Controle de Poluição Sonora e do Ar
Você sabia
O tempo de permanência das partículas suspensas no ar está direta-
mente relacionado ao seu tamanho, e pode durar dias ou semanas,
dependendo da conformação de correntes de ar favoráveis. Em resul-
tado, tanto o ar local como em escalas superiores pode ser afetado.
Importante
– 26 –
Poluentes Primários e Secundários
Importante
22 Ozônio: o O3 é um gás
incolor, inodoro nas con-
centrações ambientais e o
principal componente da
névoa fotoquímica. Não é
emitido diretamente para
a atmosfera. É produzido
– 27 –
Gerenciamento e Controle de Poluição Sonora e do Ar
– 28 –
Poluentes Primários e Secundários
Você sabia
– 29 –
Gerenciamento e Controle de Poluição Sonora e do Ar
Importante
– 30 –
Poluentes Primários e Secundários
Você sabia
Saiba mais
Resumindo
Ao longo deste capítulo, vimos que os poluentes podem ser classificados
quanto à sua origem, em primários e secundários; quanto à sua composição,
em orgânicos e inorgânicos; e quanto ao seu estado físico, em material parti-
culado, gases e vapores.
Verificamos que as fontes de emissão de poluentes estão diretamente
implicadas com o tipo de poluente gerado, e que estão presentes na atmos-
fera, principalmente na forma de gases, vapores e material particulado, for-
– 31 –
Gerenciamento e Controle de Poluição Sonora e do Ar
– 32 –
3
Os Efeitos na
Atmosfera
Objetivos de aprendizagem:
22 Compreender os efeitos dos poluentes gasosos na atmosfera;
22 Compreender os efeitos dos poluentes de partículas naturais e arti-
ficiais na atmosfera;
22 Compreender os efeitos dos poluentes de fontes fixas na atmosfera;
22 Compreender os efeitos dos poluentes de fontes móveis na atmosfera.
– 34 –
Os Efeitos na Atmosfera
Importante
Saiba mais
– 35 –
Gerenciamento e Controle de Poluição Sonora e do Ar
– 36 –
Os Efeitos na Atmosfera
– 37 –
Gerenciamento e Controle de Poluição Sonora e do Ar
– 38 –
Os Efeitos na Atmosfera
Importante
Vale destacar que alguns poluentes não são legislados, isto é, não
configuram na lista de poluentes monitorados por agências gover-
namentais estudais e municipais. De acordo com a Resolução
CONAMA Nº 03/90, configuram-se, portanto, dois grupos de
poluentes: os legislados e os não legislados. São eles:
Poluentes legislados: - Ozônio - NOx - SO2 - CO - PTS - MP10 -
MP 2,5 - HCNM
Poluentes não legislados: - Aldeídos - Cetonas - Ácidos Carboxíli-
cos - Alcoóis - HC Alifáticos - HC Aromáticos - HC Policíclicos
- Metais – Microbiológicos.
Saiba mais
– 39 –
Gerenciamento e Controle de Poluição Sonora e do Ar
Dentre estas diretrizes, cabe citar que cada poluente é medido e atribu-
ído a um índice, que é um valor adimensional que qualifica o ar conforme sua
qualidade. Cada índice é associado a uma cor e expressa os sintomas que cada
pessoa pode sentir mediante o grau de exposição aos poluentes.
– 40 –
Os Efeitos na Atmosfera
Qualidade Índice MP10 (μg/m³) O3 (μg/m³) CO (ppm) NO2 (μg/m³) SO2 (μg/m³)
>200 >250 >200 >15 >1130 >800
Sérios riscos de Sérios riscos de Sérios riscos de Sérios riscos de Sérios riscos de
manifestações manifestações de manifestações de manifestações de manifestações
de doenças doenças respira- doenças respira- de doenças
Doenças car-
PÉSSIMA
Você sabia
Importante
– 41 –
Gerenciamento e Controle de Poluição Sonora e do Ar
Efeitos gerais ao
Poluente Características Fontes Principais
meio ambiente
– 42 –
Os Efeitos na Atmosfera
Efeitos gerais ao
Poluente Características Fontes Principais
meio ambiente
Processos industriais,
Partículas de material
veículos motorizados Danos à vegeta-
Partículas sólido ou líquido que ficam
(exaustão), poeira de ção, deterioração
totais em suspensas no ar, na forma
rua ressuspensa, queima da visibilidade e
suspensão de poeira, neblina, aerossol,
de biomassa. Fontes contaminação do
(PTS) fumaça, fuligem, etc. Faixa
naturais: pólen, aerossol solo e da água.
de tamanho ≤ 50 micra.
marinho e solo.
Gás incolor, com forte odor,
semelhante ao gás produzido
Pode levar à for-
na queima de palitos de fósfo- Processos que utili-
mação de chuva
ros. Pode ser transformado a zam queima de óleo
Dióxido ácida, causar
SO3, que na presença de vapor combustível, refinaria
de enxo- corrosão aos
de água, passa rapidamente de petróleo, veículos a
fre (SO2) materiais e danos
a H2 SO4. É um importante diesel, produção de polpa
à vegetação:
precursor dos sulfatos, um e papel, fertilizantes.
folhas e colheitas.
dos principais componentes
das partículas inaláveis.
Gás marrom avermelhado,
com odor forte e muito Processos de combustão
Pode levar à
Dió- irritante. Pode levar à envolvendo veículos
formação de
xido de formação de ácido nítrico, automotores, processos
chuva ácida,
nitrogênio nitratos (o qual contribui industriais, usinas tér-
danos à vegetação
(NO2) para o aumento das partícu- micas que utilizam óleo
e à colheita.
las inaláveis na atmosfera) e ou gás, incinerações.
compostos orgânicos tóxicos.
– 43 –
Gerenciamento e Controle de Poluição Sonora e do Ar
Efeitos gerais ao
Poluente Características Fontes Principais
meio ambiente
Monó-
xido de Gás incolor, ino- Combustão incompleta
carbono doro e insípido. em veículos automotores.
(CO)
Não é emitido direta-
Danos às colhei-
mente para a atmosfera.
Gás incolor, inodoro nas tas, à vegetação
É produzido fotoquimi-
Ozônio concentrações ambientais natural, às plan-
camente pela radiação
(O3) e o principal componente tações agrícolas
solar sobre os óxidos de
da névoa fotoquímica. e às plantas
nitrogênio e compostos
ornamentais.
orgânicos voláteis.
Fonte: CETESB, 2014.
– 44 –
Os Efeitos na Atmosfera
– 45 –
Gerenciamento e Controle de Poluição Sonora e do Ar
que 50% dos resíduos produzidos e descartados (papel, metal, vidro e plás-
tico) sejam reciclados. Porto Alegre também foi citada, devido a seus bons
indicadores ambientais.
Resumindo
Como vimos, estabelecer ações de mitigação ao dano ambiental, em
especial aqueles relativos à poluição do ar, exigem o estabelecimento de obje-
tivos que despertem atitudes positivas nos cidadãos, visando a reflexão sobre
nosso modo de viver e nos relacionarmos enquanto sociedade. Um dos meios
para se atingir esta linha de objetivo é conhecer os efeitos dos poluentes que
geramos no nosso dia a dia.
Neste capítulo, aprendemos sobre os diversos tipos de efeitos dos
poluentes, sobre a saúde da população e também sobre o meio ambiente. A
maioria dos efeitos relacionada à fontes de emissão primária, causadas por
interferência antropogênica.
– 46 –
4
Efeitos dos poluentes
atmosféricos no
ciclo hidrológico
Objetivos de aprendizagem:
22 Relacionar emissões poluentes atmosféricas aos impactos observa-
dos no ciclo hidrológico do planeta;
22 Discutir como o controle dos poluentes atmosféricos pode reduzir
a poluição em corpos hídricos.
Como sabemos, a maior parte da poluição atmosférica é oriunda da
queima de combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo, que ao serem
queimados não liberam apenas energia, mas muitos produtos químicos, a
exemplo do enxofre e nitrogênio.
Essas substâncias, enxofre e nitrogênio, são subprodutos indesejáveis, e
ao contrário do que se imaginava, ao serem lançados diretamente na atmos-
fera passam por uma transformação e são convertidos em dióxido de enxo-
fre e óxidos de nitrogênio e, em seguida, são dispersados na atmosfera de
forma prejudicial a todos.
Figura 1: Ciclo de Poluição Atmosférica. Isto demonstra que a
poluição atmosférica ocorre em
um ciclo bem definido de emis-
são – dispersão|transformação|d
eposição – receptor.
Fonte: Shutterstock (2015).
– 48 –
Efeitos dos poluentes atmosféricos no ciclo hidrológico
semana e, por dispersão, ser transportada pelo vento além da área onde
iniciou a emissão.
A formação de poluentes secundários ocorre com o deslocamento das
massas de ar que, após um tempo, atingem concentrações mais elevadas em
áreas mais afastadas das fontes de emissão. Estes poluentes são responsáveis
pelo “smog”, nevoeiro, chuvas ácidas, etc, causando efeitos negativos à saúde,
ao meio ambiente e aos seus recursos. Somente são controlados por meio da
diminuição das emissões dos poluentes primários.
Importante
– 49 –
Gerenciamento e Controle de Poluição Sonora e do Ar
Importante
Saiba mais
– 50 –
Efeitos dos poluentes atmosféricos no ciclo hidrológico
Processo Destino
Passagem lenta de um líquido através de um meio (no solo ou
Infiltração e
nas rochas), podendo formar aquíferos, ressurgir na superfície na
percolação
forma de nascentes, fontes, pântanos, ou alimentar rios e lagos.
– 51 –
Gerenciamento e Controle de Poluição Sonora e do Ar
Processo Destino
Flui lentamente entre as partículas e espaços vazios dos
Armaze-
solos e das rochas, podendo ficar armazenada por um perí-
namento
odo muito variável, formando os aquíferos.
Escoa sobre a superfície, nos casos em que a precipita-
Escoamento
ção é maior do que a capacidade de absorção do solo.
Evapora retornando à atmosfera. Em adição a essa evapora-
ção da água dos solos, rios e lagos, uma parte da água é absor-
Transpi-
vida pelas plantas. Essas, por sua vez, liberam a água para a
ração
atmosfera por meio da transpiração. A esse conjunto, evapora-
ção mais transpiração, dá-se o nome de evapotranspiração.
Congela-
Congela formando as camadas de gelo nos cumes de montanha e geleiras.
mento
Fonte: MMA, Informações digitais (2015).
Importante
Você sabia
– 52 –
Efeitos dos poluentes atmosféricos no ciclo hidrológico
Você sabia
Processo Destino
Acidificação Resultado da reação dos óxidos de enxofre e azoto, presen-
da atmosfera tes na atmosfera, ao contato com a água, oxigénio, dióxido
e chuvas de carbono e luz solar, se convertendo em ácido sulfúrico e
ácidas nítrico, ácidos fortes que resultam em chuva corrosiva.
Fenômeno atmosférico caracterizado pela redução da visi-
Escure-
bilidade e luminosidade, decorrente do aumento da quanti-
cimento
dade de aerossóis atmosféricos, como o carbono negro. Inter-
global
fere no ciclo hidrológico por redução da evaporação.
– 53 –
Gerenciamento e Controle de Poluição Sonora e do Ar
Processo Destino
Processo geoquímico causado por produtos químicos, em especial,
Destilação
os poluentes orgânicos persistentes (POPs), que são transporta-
global
dos das zonas mais quentes para as regiões mais frias da Terra.
O efeito estufa natural mantém a temperatura em condições de vida
Aqueci- no planeta, por atuar como barreira para radiações nocivas a vida
mento ao absorver parte da radiação ultravioleta. O efeito estufa antro-
Global pogênico é decorrente da associação de gases naturais com gases
por Gases produzidos pelo homem, e radiam parte da energia absorvida de
de Efeito volta para a superfície, fazendo com que a superfície receba quase o
Estufa dobro de energia da atmosfera do que a que recebe do Sol tornando-
-a mais quente do que estaria sem a presença dos gases de estufa.
Camada que atua como barreira as radiações nocivas à vida ao absor-
ver parte da radiação ultravioleta, e que monitora-se a capacidade. A
Redução
Convenção de Viena, que trata da “Proteção da Camada de Ozônio”, e
da camada
o Protocolo de Montreal sobre “Substâncias que Destroem a Camada
de ozônio
de Ozônio”, tiveram seus textos promulgados pelo Decreto 99.280, de
6.06.1990, fazendo parte, portanto, do Direito Positivo Brasileiro.
Fonte: MMA, Informações digitais (2015).
Importante
– 54 –
Efeitos dos poluentes atmosféricos no ciclo hidrológico
Importante
– 55 –
Gerenciamento e Controle de Poluição Sonora e do Ar
Saiba mais
– 56 –
Efeitos dos poluentes atmosféricos no ciclo hidrológico
regulação do clima, que por sua vez, interfere nos fluxos hidrológicos e na
reciclagem de nutrientes.
Há uma relação direta entre os fenômenos do smog e das mudanças
climáticas: quanto mais brusca a alteração do regime do vento, associado
a poluição do ar nas mudanças climáticas, mais intensa será a ocorrência
do smog.
Sabe-se que as mudanças climáticas também afetam o regime de precipi-
tação que, somado ao smog, ocasiona a chuva ácida, que de todos os efeitos da
poluição atmosférica, talvez seja o fenômeno que mais se destaca.
Mas considerando que parte dos poluentes atmosféricos também se
depositam nos solos, rios e rochas, o processo de precipitação resulta na con-
taminação dos corpos hídricos, devido ao escoamento superficial e subterrâ-
neo, interferindo em outros aspectos, tais como: recreação, erosão, transporte
e deposição de contaminantes que, por sua vez, interferem em vários aspec-
tos, inclusive no processo de tratamento de águas.
O fósforo e o nitrogênio, por exemplo, são necessários para os proces-
sos biológicos, pois atuam no crescimento e reprodução de organismos que
causam a degradação da matéria orgânica. Isto porque, quando dissolvidos
na água, funcionam como alimento para algas, e quando excedem os níveis
de limite para regeneração do ecossistema, resultam no excesso de cianobac-
térias, por exemplo. Estas passam a se reproduzir em enorme quantidade,
consumindo o oxigênio, desequilibrando a manutenção da vida de outras
espécies e permitindo o processo de eutrofização, comuns em corpos d’água
como lagoas e outros ambientes de água parada (lênticos).
Saiba mais
Quando a carga dos esgotos lançados excede a capacidade de auto-
depuração do corpo de água, o rio fica sem oxigênio, como dito
acima, e os peixes, por exemplo, morrem, não por toxicidade, mas
por asfixia. Portanto, a quantidade de alimento (esgoto ou outros
despejos orgânicos assimiláveis) lançada em corpos hídricos deve ser
proporcional à sua vazão ou ao seu volume, isto é, à sua disponibili-
dade de oxigênio dissolvido (VALENTE et al, 1997).
– 57 –
Gerenciamento e Controle de Poluição Sonora e do Ar
Importante
– 58 –
Efeitos dos poluentes atmosféricos no ciclo hidrológico
Importante
Resumindo
Ao longo do curso, vimos que a quantidade de poluição encontrada
nas águas é medida por meio de características físicas, químicas e biológicas
das impurezas existentes, igualmente identificadas por parâmetros físicos,
químicos e biológicos.
Muitos dos poluentes atmosféricos estudados se relacionam com gases
do efeito estufa (GEE), estabelecendo uma relação direta e indireta com o
fenômeno das mudanças climáticas.
Isto porque, alguns elementos, como o óxido de enxofre (SO2), por exem-
plo, embora não se enquadrem como GEE, e não tenha influência na radiação
ultravioleta, ao reagir com a água, se precipita na forma de ácido sulfúrico
misturado com a água, resultando em chuva ácida, um dos maiores exemplos
de problemas relacionados entre poluição atmosférica e ciclo hidrológico.
Tais efeitos denotam a importância de se identificar os métodos para o
controle e monitoramento da emissão de poluentes e como se dá a implemen-
tação destes métodos no processo de emissão de poluentes, tema do nosso
próximo capítulo.
– 59 –
Gerenciamento e Controle de Poluição Sonora e do Ar
– 60 –
5
Métodos para controle
e monitoramento da
emissão de poluentes
Objetivos de aprendizagem:
22 Identificar os métodos para o controle e monitoramento da emis-
são de poluentes;
22 Realizar o controle do processo de emissão de poluentes;
22 Identificar os padrões de emissão;
22 Verificar a eficiência de um equipamento para controle e monitora-
mento da poluição atmosférica.
– 62 –
Métodos para controle e monitoramento da emissão de poluentes
d) Adequada construção e
manutenção dos edifí-
cios industriais: corretos
armazenamentos e dispo-
sição de produtos e resí-
duos sólidos e líquidos.
– 63 –
Gerenciamento e Controle de Poluição Sonora e do Ar
Você sabia
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Métodos para controle e monitoramento da emissão de poluentes
Importante
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Gerenciamento e Controle de Poluição Sonora e do Ar
– 66 –
Métodos para controle e monitoramento da emissão de poluentes
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Gerenciamento e Controle de Poluição Sonora e do Ar
– 68 –
Métodos para controle e monitoramento da emissão de poluentes
22 Incineradores – assim
Fonte: Shutterstock (2016).
como a incineração de
resíduos sólidos (prá-
tica historicamente
bastante utilizada por
toda humanidade), a
combustão de gases
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Gerenciamento e Controle de Poluição Sonora e do Ar
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Métodos para controle e monitoramento da emissão de poluentes
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Gerenciamento e Controle de Poluição Sonora e do Ar
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Métodos para controle e monitoramento da emissão de poluentes
Saiba mais
Resumindo
Neste capítulo você conheceu alguns métodos de controle e monito-
ramento das emissões de poluentes. Vimos que para o controle das emis-
sões existem os métodos diretos e os indiretos, e que para cada um desses
grupos somam-se diversos tipos de equipamentos que podem ser utilizados
no controle das emissões atmosféricas. Da mesma forma, estes equipamen-
tos servem para o controle de material particulado e para o controle de
gases e vapores.
– 73 –
Gerenciamento e Controle de Poluição Sonora e do Ar
– 74 –
6
Poluentes emitidos
nos diferentes
setores produtivos
Objetivos de aprendizagem:
22 Analisar os poluentes emitidos nos diversos setores produtivos;
22 Apresentar soluções em análises de poluentes emitidos nos diversos
setores.
– 76 –
Poluentes emitidos nos diferentes setores produtivos
Saiba mais
Os Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs) são substâncias químicas
que têm sido utilizadas como agrotóxicos, para fins industriais, ou libe-
radas de modo não intencional em atividades antropogênicas. São pro-
dutos não facilmente degradáveis, capazes de serem transportados por
longas distâncias e de diversas formas, como pela água, através do solo e
até mesmo acumulados em tecidos gordurosos de organismos vivos, cau-
sando assim enormes problemas ao meio ambiente e à saúde humana.
– 77 –
Gerenciamento e Controle de Poluição Sonora e do Ar
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Poluentes emitidos nos diferentes setores produtivos
Importante
– 79 –
Gerenciamento e Controle de Poluição Sonora e do Ar
Você sabia
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Poluentes emitidos nos diferentes setores produtivos
– 81 –
Gerenciamento e Controle de Poluição Sonora e do Ar
Resumindo
Ao londo do tempo, as indútrias foram obrigadas a se adequarem às exi-
gências impostas por órgãos ambientais, e isto se deu em todos os âmbitos do
– 82 –
Poluentes emitidos nos diferentes setores produtivos
– 83 –
7
Legislação Aplicada
à Poluição Sonora
e do Ar
Objetivo de Aprendizagem:
22 Compreender a legislação, de forma aplicada à poluição sonora e do ar;
22 Entender a aplicabilidade da legislação vigente para o meio ambiente.
Importante
– 86 –
Legislação Aplicada à Poluição Sonora e do Ar
Importante
– 87 –
Gerenciamento e Controle da Poluição Sonora e do Ar
Saiba mais
A Política Nacional do Meio Ambiente tem seus instrumentos des-
critos no art. 9º da Lei nº 6.938/81. Essas orientações servem como
mecanismos para a Administração Pública ambiental, para que se
possa alcançar as metas impostas pela própria PNMA
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Legislação Aplicada à Poluição Sonora e do Ar
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Gerenciamento e Controle da Poluição Sonora e do Ar
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Legislação Aplicada à Poluição Sonora e do Ar
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Gerenciamento e Controle da Poluição Sonora e do Ar
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Legislação Aplicada à Poluição Sonora e do Ar
– 93 –
Gerenciamento e Controle da Poluição Sonora e do Ar
a) Partículas Totais
22 350 (trezentos e cinquenta) gramas por milhão de quilocalo-
rias (para óleo combustível).
22 1.500 (hum mil e quinhentos) gramas por milhão de quiloca-
lorias (para carvão Mineral).
b) Densidade Colorimétrica
22 Máximo de 20% (vinte por cento), equivalente a Escala de Rin-
gelmann no 1, exceto na operação de ramonagem e na partida
do equipamento.
2.2 Para novas fontes fixas com potencia nominal total superior a 70
MW (setenta megawatts):
2.2.1 Áreas Classe I
Nestas áreas não será permitida a instalação de novas fontes fixas com
este porte.
– 94 –
Legislação Aplicada à Poluição Sonora e do Ar
a) Partículas Totais
22 120 (cento e vinte) gramas por milhão de quilocalorias (para
oleo combustível).
22 800 (oitocentos) gramas por milhão de quilocalorias (para
carvão mineral).
b) Densidade Colorimétrica
22 Máximo de 2% (vinte por cento), equivalente a Escala de
Ringelmann no 1, exceto na operação de ramonagem ou
na partida do equipamento.
Saiba mais
– 95 –
Gerenciamento e Controle da Poluição Sonora e do Ar
Figura 1
0% Nº1
10 D
S EN
N
E Desconsiderada
Ruim
S
D
20
5
Nº
%
S 80%
Nº2 DE
Ruim Desconsiderada
EN
NS
D
4
1
0
º %
Ruim N
Nº
3 D %
ENS 60
– 96 –
Legislação Aplicada à Poluição Sonora e do Ar
– 97 –
Gerenciamento e Controle da Poluição Sonora e do Ar
Saiba mais
– 98 –
Legislação Aplicada à Poluição Sonora e do Ar
Resumindo
Ao longo dos anos, a população passou a enxergar a necessidade de bus-
car melhores condições de vida e, com isso, precisou se adequar à situação
ambiental, passando a cuidar e se preocupar mais com o meio ambiente e
os danos causados a ele. Graças a essa concientização da sociedade é que o
planeta segue suportando tamanho impacto que vem sofrendo.
Uma das aliadas no combate aos crimes ambientais é a Lei nº 9.605/98,
que preve sanções severas àquelas empresas que cometem danos ao meio
ambiente e também aos próprios seres humanos.
Atualmente, uma das maiores responsáveis por causar transtornos ao
bem-estar das pessoas é a poluição sonora, devido ao alto índice de ruídos
emitidos diariamente.
Dessa forma, é importante que a sociedade saiba que possui este ins-
trumento jurídico como aliado na prevenção dos danos ao meio ambiente.
Se cada um fizer sua parte, conseguiremos melhorar as práticas danosas ou,
até mesmo, extinguí-las. Assim, será possível deixar para as futuras gerações
um pouco do que nos foi dado forma tão plena.
– 99 –
8
Técnicas de
minimização e
monitoramento das
emissões de gases
e particulados
Objetivo de Aprendizagem:
22 Conhecer as fases de tratamento de efluentes do sistema de tratamento
de água;
22 Direcionar a gestão ambiental de resíduos sólidos;
22 Comparar as técnicas de minimização e monitoramento das emissões
de gases e particulados;
22 Compreender o funcionamento do monitoramento de emissões
atmosféricas.
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Técnicas de minimização e monitoramento das emissões de gases e particulados
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Gerenciamento e Controle da Poluição Sonora e do Ar
pos hídricos que vão receber o efluente tratado. Nos tratamentos terciários
de efluentes são utilizadas técnicas físico-químicas ou biológicas para a
retirada de poluentes específicos que não foram retirados pelos outros
processos mais comuns. Alguns desses poluentes específicos podem ser con-
siderado matéria orgânica, compostos não biodegradáveis, nutrientes, metais
pesados, entre outros.
Nesses tratamentos terciários podem serem incluídos algumas etapas
dependendo do graus de depuração do qual se deseja obter .Nos tratamentos
terciários podem ser aplicados alguns tratamentos dos quais classificam –se:
22 Tecnologias de transferência de fase: é quando o poluente é sim-
plesmente passado para outro estado de agregação, isto é, passa da
fase aquosa para outra fase, que pode ser veiculada para a atmos-
fera ou ser transformada em resíduo sólido. Esse último ocorre, por
exemplo, com o método de adsorção por carvão ativado que será
explicado mais adiante.
22 Tecnologias destrutivas: é quando o poluente se transforma ou
deixa de existir, quando ocorre a oxidação da matéria orgânica ou
quando ela deixa de existir.
Veja agora os principais exemplos de tratamentos terciários de efluentes:
22 Microfiltração: é um processo de separação com o uso de mem-
branas com poros na escala de micrômetros (1 µm = 10-6 m) em
que a força que promove a separação da parte líquida dos sólidos
poluentes é a pressão através da membrana e os seus poros.
22 Precipitação e coagulação: São adicionadas à água substâncias
químicas coagulantes que formam flocos quando se juntam à
matéria em suspensão. Por exemplo, a adição de cal em esgotos
que contêm ferro produz flocos que descem para o fundo do
recipiente.
22 Adsorção (carvão ativado): Os poluentes ficam adsorvidos na
superfície do carvão: são transferidos.
22 Troca iônica: utiliza certos polímeros com sítios que podem reter
íons. Desse modo, os íons poluentes que estão na água, que ficam
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Técnicas de minimização e monitoramento das emissões de gases e particulados
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Técnicas de minimização e monitoramento das emissões de gases e particulados
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Gerenciamento e Controle da Poluição Sonora e do Ar
Você sabia
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Técnicas de minimização e monitoramento das emissões de gases e particulados
Estatística descritiva dos níveis de poluição, variáveis meteorológicas e das internações de idosos e crianças.
São Paulo, Brasil, 1996-2000.
Parâmetros n (dias) Média DP Valor 25% 50% 75% Valor
mínimo máximo
PM10 (µg/m3) 1.461 54,49 25,24 13,93 37,04 48,57 64,56 186,25
SO2 (µg/m3) 1.459 17,71 9,86 2,58 10,54 15,38 22,83 75,24
CO (ppm) 1.459 3,24 1,64 0,54 2,17 2,86 3,87 12,58
NO2 (µg/m3) 1.452 103,46 51,18 19,00 68,05 93,73 127,97 421,62
O3 (µg/m3) 1.460 71,79 41,99 7,82 42,41 61,85 91,69 389,45
Temperatura (°C) 1.461 19,21 3,45 7,13 16,70 19,15 22,01 28,34
Umidade relativa (%) 1.461 81,29 8,06 48,45 77,08 81,98 86,79 96,63
Internações em idosos
Respiratórias 1.461 14,76 5,41 1 11 14 18 36
DPOC 1.461 3,59 2,58 0 2 3 5 19
Pneumonias 1.461 5,94 3,07 0 4 6 8 20
Circulatórias 1.461 43,38 15,71 10 32 48 52 165
Doença isquêmica do coração 1.461 8,60 3,83 0 6 8 11 21
Internações em crianças
Respiratórias 1.461 37,77 14,73 7 27 36 46 95
Asma 1.461 6,19 3,47 0 4 6 8 27
Pneumonias 1.461 22,48 10,09 3 15 21 28 65
DP = desvio padrão; DPOC = doença pulmonar obstrutiva crônica.
Importante
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Gerenciamento e Controle da Poluição Sonora e do Ar
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Técnicas de minimização e monitoramento das emissões de gases e particulados
que podem ter suas saúdes diretamente afetadas. Vamos conhecer quais as
doenças mais incidentes:
22 Aumento significativo de câncer de pele, bem como queimaduras
provenientes da exposição ao sol;
22 Diminuição do sistema imunológico e dificuldades relacionadas à visão;
22 Diminuição da visão, causando doenças como a catarata;
22 Alterações significativas nos genes, causando alterações tanto nos
seres humanos quanto nos vegetais;
22 Diminuição de algumas espécies e até extinção, como por exemplo
o planction, resultando em danos para toda cadeia alimentar;
22 Diminuição da qualidade dos alimentos, influenciando direta-
mente na agricultura.
Saiba mais
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Gerenciamento e Controle da Poluição Sonora e do Ar
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Técnicas de minimização e monitoramento das emissões de gases e particulados
Resumindo
Neste capítulo estudamos os diferentes tipos de tratamento, dos quais se
dividem em :tratamento primário, secundário e terciário. Os diferentes tipos
de resíduos eliminados ao meio ambiente, bem como o que pode ser feito
para a minimização de tais efeitos nocivos a natureza.
Quando falamos de poluição, a sociedade como um todo tem sua par-
cela de culpa nos danos causados ao meio ambiente. A população é responsá-
vel tanto pela sua preservação quanto destruição. Aos poucos, as pessoas estão
se conscientizando de que é necessário mudar alguns comportamentos para
que as futuras gerações possam sobreviver na Terra.
A diminuição da qualidade do ar está diretamente ligada a vida das pes-
soas, ou seja, quanto pior é o ar respirável pelos seres, maior é o índice de
doenças ocasionadas. Nas grandes cidades, o problema se torna ainda maior,
pois como a quantidade de pessoas é muito grande, o nível de poluição gerado
é maior, causando ainda mais problemas de saúde, como câncer.
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9
Limites de emissão
para poluentes
atmosféricos
Objetivo de Aprendizagem
Este capítulo irá abordar os conceitos associados à emissão de poluentes
atmosféricos e qualidade do ar:
22 Identificar, definir, classificar e avaliar as concentrações das emis-
sões dos poluentes;
22 Entender os efeitos do aquecimento global;
22 Definir e avaliar os conceitos associados à poluição atmosféricos.
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Limites de emissão para poluentes atmosféricos
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Gerenciamento e Controle da Poluição Sonora e do Ar
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Limites de emissão para poluentes atmosféricos
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Gerenciamento e Controle da Poluição Sonora e do Ar
Você sabia
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Limites de emissão para poluentes atmosféricos
Segundo Coelho et al. (2000), nesse âmbito, o Brasil ocupa uma posi-
ção privilegiada devido, principalmente, ao Programa Nacional do Álcool,
responsável, em 1997, pela emissão de cerca de 13 milhões de toneladas de
carbono; isto possibilitou a busca por melhores resultados, não apenas pela
substituição de parte da gasolina pelo álcool para fins automotivos, mas tam-
bém pela própria geração com bagaço de cana, no setor alcooleiro, que é
autossuficiente em se tratando de termos energéticos.
9.3.3 A Agenda 21
A Agenda 21 é um documento que foi confeccionado pelas Nações Unidas,
o qual define um projeto de ação global, que visa o desenvolvimento sustentá-
vel, e foi adotado por chefes de Estado de 179 países participantes da Conferên-
cia das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento - ECO/92,
realizada no Rio de Janeiro, em junho de 1992. (MOTA, 2000, p. 361).
O acordo é composto por quarenta capítulos, distribuídos em quatro seções,
as quais são agrupados por assuntos inter-relacionados e sempre voltados para o
desenvolvimento sustentável.” (MOTA, 2000, p. 362). O Capítulo Nono, Seção
II, trata da Proteção da Atmosfera e inclui as seguintes áreas de programas:
a) Considerações das incertezas: aperfeiçoamento da base científica
para a tomada de decisões;
b) Promoção do desenvolvimento sustentável: desenvolvimento, efici-
ência e consumo da energia; transportes; desenvolvimento indus-
trial; desenvolvimento dos recursos terrestres e marinhos e uso da
terra;
c) Prevenção da destruição do ozônio estratosférico;
d) Poluição atmosférica transfronteiriça.
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Gerenciamento e Controle da Poluição Sonora e do Ar
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Limites de emissão para poluentes atmosféricos
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Alternativas
tecnológicas de
controle ambiental
Objetivo de Aprendizagem:
22 Definir as ferramentas de gestão ambiental e tecnologias de con-
trole ambiental;
22 Explicar as tecnologias de controle de poluentes e ambientais.
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Alternativas tecnológicas de controle ambiental
CONTROLE
AMBIENTAL
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Saiba mais
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Alternativas tecnológicas de controle ambiental
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Alternativas tecnológicas de controle ambiental
Importante
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Alternativas tecnológicas de controle ambiental
Você sabia
Há impactos ambientais na produção de carne.
Se a produção de carne vermelha fosse reduzida causaria um impacto
maior no meio ambiente em relação à emissão de carbono, ao se
comparar com a redução do número de carros.
A produção animal causa diversos impactos ao meio ambiente, afe-
tando a qualidade da água e do ar, a saúde do oceano, competindo
com a biodiversidade, além de utilizar grandes áreas de terra. É res-
ponsável por cerca de 20% das emissões de gases do efeito estufa.
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Gerenciamento e Controle da Poluição Sonora e do Ar
Resumindo
A humanidade, com o passar do tempo, tem se preocupado mais em
melhorar sua condição de vida, procurando meios que a tornem mais susten-
tável, condição essa muito importante para a sobrevivência do ser humano.
As questões relacionadas a meio ambiente vem, aos poucos, adquirindo
maior importância dentro da sociedade, porém o que se percebe é que os
dirigentes públicos ainda não se preocupam o suficiente com os problemas
ambientais que vem ocorrendo, dentre eles: a qualidade do ar, da água e o
desmatamento. Em países como Índia e China, o crescimento economico e
populacional fizeram com que as questões ambientais fossem deixadas de lado.
Neste aspecto, o Brasil pode se orgulhar. As leis ambientais brasileiras
são as mais completas do mundo, mesmo não sendo aplicadas em sua totali-
dade. Essa ausência de aplicação pode, muitas vezes, causar danos irreparáveis
ao meio ambiente.Mas, aos poucos, tem-se buscado ampliar a vistoria e fis-
calização dos impactos ambientais para que se possa minimizar os problemas
ocasionados ao ambiente.
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Conclusão
Gerenciamento e Controle de Poluição Sonora e do Ar
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Referências
Gerenciamento e Controle de Poluição Sonora e do Ar
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Referências
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Gerenciamento e Controle de Poluição Sonora e do Ar
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Gerenciamento e Controle de Poluição Sonora e do Ar
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Referências
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Gerenciamento e Controle de Poluição Sonora e do Ar
– 144 –
A humanidade atual “já consome 50% a mais de recursos naturais
renováveis do que a Terra consegue repor”. (AKATU, 2013).
Desde o Decreto Lei nº 1.413, de 14 de agosto de 1975, que dispõe
sobre o controle da poluição do meio ambiente, provocada por atividades
industriais no Brasil, a poluição é concebida como um problema sério, rela-
cionado ao ar, à água e ao solo e, consequentemente, à saúde e à vida de
todos os seres vivos. Desde então, descobrimos como despoluir e dessalini-
zar a água (retirar o excesso de sal), mas, ironicamente, quando a água se
esgota, ainda temos que torcer para chover.
Mais complicado ainda é controlar a qualidade do ar no momento
do seu consumo. Atualmente, a poluição atmosférica é uma das causas de
morte que mais cresce no mundo, de acordo com a Organização Mundial
de Saúde (OMS, 2015).
A poluição sonora também preocupa, pois, além de prejudicar a
audição e causar stress nas pessoas, é responsável por afastar animais e aves,
facilitando o aumento de insetos, na ausência de predadores causando um
desequilíbrio ecossistêmico.
Dentro deste contexto, o objetivo desta disciplina é a formação
de profissionais capazes de atuar no gerenciamento e controle da poluição
sonora e do ar, por meio da compreensão dos principais efeitos causados
pelos poluentes, da classificação das fontes causadoras de poluição e da pro-
posição de soluções em acordo com a legislação vigente.
ISBN 978-85-60531-99-8
9 788560 531998