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Efeitos/Impactos da contaminação/poluicão

. Definição
. Carácter dos Impactos
. Efeitos
Definição
Ferreira, Aurélio Buarque de Holanda. 2004. Novo Dicionário Eletrónico Aurélio de Língua Portuguesa versão 5.0, 3.ª Edicão.

Editora Positivo

• Efeito: 1. Produto necessário ou fortuito de uma causa; 2. Resultado de um acto qualquer; 4. Resultado, consequência; 8.

Impressão, sensação; 10. Dano, prejuízo; 12. Impressão que produz uma obra de arte graças ao emprego adequado de certos

artifícios técnicos; 13. Filosófico – Termo correlacionado à causa; 14. Filosófico – Termo de acção; 15. Resultado de um

conjunto de acções de natureza física ou físico-química (fenómeno); 16. Impressão sonora ou visual produzida artificialmente

• Impacte(o): 1. Abalo moral causado por acontecimento chocante ou emocionante; 2. Impressão muito forte, muito profunda,
causada por motivos diversos 3. Forte efeito, que impede ou que força mudança; 4. Efeito, consequência

Impacto ambiental: Qualquer alteração do meio ambiente causada por actividades humanas, e que afectam directa
ou indirectamente o bem estar da população, suas actividades, a biota, as condições estéticas, sanitárias e a

qualidade dos recursos ambientais.

Impacto ambiental também usado, menos frequentemente, para alterações causadas pela natureza no meio

ambiente

• Impactar: Exercer forte efeito sobre (pessoa ou coisa); 2. chocar violentamente contra; 3. Causar impacto

• Impactante: Que causa impacto; impressionante; chocante.

• ..\..\TCQA\Material\Dec 45_2004 de 29 de Set Reg Proc AIA.pdf


Carácter dos impactos
• Pontuais – Relativamente fàceis de controlar.

• Difusos – Envolvem segmentos sociais, tais como agricultura, indústria, etc. e


são de difícil controlo.

• Positivo: que traz benefícios. Este impacto deve ser potenciado para trazer mais
benefícios ainda ao Homem e/ou ao ambiente.

• Negativo: que traz malefícios. Este impacto deve ser mitigado por forma que o
seu impacto possa ser minorado, para minimizar o sofrimento ao Homem e/ou os
danos/desequilíbrios ambientais.
Efeitos da Contaminação Hídrica

- Perda da Qualidade de água =>

• Doenças de veiculação hídrica (Vide Decreto 180/2004, Reg. Qld. de Àgua


para Cons. Humano)

• Outras Doenças (Cancros, ...)

• Degradação da Qld Amb: + outros organismos vivos (plantas e animais)


sofrerão de doenças; habitats não adequados aos organismos; ciclo de água
afectado

- Desoxigenação da água (Decaimento do O2 dissolvido)

- Eutrofização

- Estratificação das massas de água


Efeitos da Contaminação dos Solos

- Perda da Capacidade Produtva do solo

- Degradação da Qld Amb: habitats não adequados aos organismos;


populações/comunidades de organismos afectados; graves danos em todo o
ecossistema local (humanos, flora e fauna)

- Xenobióticos orgânicos no solo tem potencial tóxico, mutagênico, carinogénico


e habilidade de acumulação na cadeia trófica

- Risco de absorção de substâncias tóxicas pelas plantas (risco para a cadeia


alimentar pelos processos de bio:acumulação/concentração/magnificação)

- Técnicas de remediação dos solos não revertem todos os danos causados ao


solo
Efeitos da Contaminação dos Solos (Cont 1.)

- Risco para a contaminação das águas e da atmosfera


• contaminantes orgânicos com maior solubilidade em água (hidrocarbonetos
monoaromáticos, benzeno, tolueno, etilbenzeno e xilenos) considerados os +
perigosos por serem depressoras do sistema nervoso central e poderem causar
leucemia em exposições crónicas
Efeito da Contaminação Atmosférica

• Doenças: cardio-vasculares (ateroesclerose, enfartes, cancro, etc.),


respiratórias (enfisema, bronquites, asmas, rinites, gripes, etc.), irritação ocular
e da pele, etc..

• Danificação da vegetação;

• Danificaçõ de edifícios e monumentos (tais como estátuas)

• Abaixamento da sanidade ambiental

• Redução da visibilidade devido ao “smog”

• Degradação da camada de ozono

• Aquecimento global

• Deposição ácida
Efeitos da Contaminação Sonora

Altos decibeis perturbam, desequilibram e destroem a calmia relativa que existia


no local afectado antes que tais focos fossem activados.
Efeitos da contaminação

. Química: Problemas de saúde dos Homens e outros seres vivos e da sanidade


ambiental
..\..\TCQA\Material\Dipl Minist 180_2004 de 1 de Set_Reg Qld de Agua para o
Consumo Humano.pdf
Efeitos da contaminação
. Microbiológica: Problemas de saúde dos Homens e outros seres vivos e da
sanidade ambiental
..\..\TEI\TEI 2015\Organismos patogenicos.pdf
Efeitos da contaminação
. Radioactiva: Problemas de saúde dos Homens e outros seres vivos e da
sanidade ambiental

. Térmica: Diminuição da quantidade de gases dissolvidos em água, incluindo o


oxigénio (fundamental para a manutenção da vida marinha e aquática); stress
térmico aos organismos que habitam o meio afectado; incremento da velocidfade
das reacções, incluindo a daquelas indesejáveis.

. Electromagnética: Problemas de saúde dos Homens e outros seres vivos e da


sanidade ambiental e interferência negativa nos equipamentos electrónicos.
Efeito da Contaminação (Cont. 1)

. Acústica: Mal estar, irritabilidade, insónias, surdez parcial, etc..

. Luminosa (lumínica): Mal estar, irritabilidade e problemas oculares.

. Visual (horizon): Deterioração do ambiente visual e estético do meio


Etoxicologia Ambiental

Objectivos

Protecção do ambiente, numa perspectiva de Saúde Pública,


que está directamente ligada a questões de contaminação
ambiental por substâncias químicas e físicas.

Conhecimento do impacto ambiental, e das suas relações,


directas e indirectas, com a sanidade humana.
Etoxicologia Ambiental - Bibliografia
Base

Essentials of Environmental Toxicology. W. William Hughes. Taylor and Francis.


Washington DC, 1996.

Introduction to Toxicology. J.A. Timbrell. 2nd edition. Taylor & Francis. London. 1995.

Bibliografia complementar

Cassarett and Doull’s Toxicology - The basic science of poisons. Curtis D. Klaassen,
Mary O. Amdur, John Doull. 5th edition. McGraw-Hill. New York. 1996.

Handbook of Ecotoxicology. D.J. Hoffman, B.A. Rattner, G.A. Burton Jr, J.Cairns Jr.
CRC Press. Boca Raton. 1995.

Our stolen future. Theo Colborn, Dianne Dumanoski, J. Peterson Myers. Abacus. 1997.
(trad português: O nosso futuro roubado. Dinalivro. 1999).
Etoxicologia Ambiental (Bibliografia – Cont.)
Etoxicologia Ambiental (Bibliografia – Cont.)
Etoxicologia Ambiental – Bibliografia (cont.)
Etoxicologia Ambiental

Aspectos a serem abordados

. Introdução
. Conceitos e métodos
. Toxicologia aplicada
. Agentes toxicológicos
. Características de exposição
. Tipos de intoxicação
. Toxicocinética
. Mecanismos gerais de acção
. Factores intervenientes no efeito tóxico final
. Espectro de efeitos deletérios
. Toxicologia analítica
Etoxicologia Ambiental

Aspectos a serem abordados (Cont.)

Biotoxinas
Xenobióticos antropogénicos
Poluentes e contaminantes
• Conceitos e definições: ecotoxicologia, poluente e contaminante.
• A poluição como entidade tóxica (poluição atmosférica, poluição hídrica e
poluição do solo).
• Alteradores endócrinos ("Endocrine Disrupter“) - Conceitos e análise do
problema.
• Poluição, "despoluição" e prevenção - mecanismos e políticas.
• A cinética em ecotoxicologia (comparada com a biocinética individual).
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Aspectos a serem abosdados (Cont.) – Toxicologia Epidemiológica

• Objectivos e conceitos
• Métodos
• Análise do risco (métodos e técnicas)
• Gestão do risco (métodos e técnicas)
• Modelos epidemiológicos aplicados
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Aspectos históricos

. Origem da palavra (do grego)


“Toxikon” = veneno da ponta das flechas (pontas preparadas de material
bacteriologicamente infectado: pedaços de cadáveres ou venenos vegetais para
acelerar a morte de animais através inflamações, que levavam o coração à
paralisia ou paralisavam os músculos ou a respiração.

+
“Toxikos” = arco
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Aspectos Históricos (Cont.)

• Nei Ching (China, 2600 aC)


• Papiro de Ebers (Egipto, 1500 aC) primeiras referências e “receitas” de venenos.
• Vedas (Índia, 900 aC) documento Hindu.
• Hipocrates (400 aC) conhecimentos de toxicologia.
• Nicander de Colofon (185-135 aC) experiências com venenos realizadas, em
criminosos condenados, e autorizadas por Atalus (Rei de Bitnia). Em resultado
escreveu uma obra (Theriaca e Alexipharmica).
• Mitridates (mesmo período) desenvolveu experiências idênticas e estudou o
conceito de antídoto. Ele próprio se submetia diariamente à administração de
50 diferentes antídotos (Mitridatum). Suicidou-se com uma espada! Conceito de
MITRIDÁTICO (antídoto).
• Maimonides (1135-1204) escreveu um tratado “Os venenos e seus antídotos”
onde se detalham tratamentos. Toffana (sec. XVII) fabricante de cosméticos
contendo arsénio (Aqua Toffana) muito utilizados nas cortes italianas (p. ex.
Borgias).
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Aspectos Históricos (Cont.)

• Catarina de Medicis (sec. XVII) estudos realizados nos indigentes e doentes


franceses, com anotações de sinais e sintomas.
• Paracelsus (1493-1541) primeiras bases científicas dos estudos de toxicologia.
Distinção entre propriedades terapêuticas e propriedades tóxicas.

“Todas as substâncias são veneneos.


Não existe nenhuma que não o seja.
É a dose correcta que diferencia o remédio do veneno”

• Orfila (1787-1853) médico espanhol. A TOXICOLOGIA é reconhecida pela 1.ª vez


como uma disciplina autónoma.
• Contributo para a TOXICOLOGIA FORENSE: detecção de venenos.
• Claude Bernard (1813-1878) identificação do local de acção do CURARE.
• Rudolph Peters - identificação do local de acção dos gases de guerra com
arsénio e desenvolvimento de um antídoto (1945).
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• Toxicologia – Estudo das reacções adversas dos agentes químicos nos sistemas
biológicos. Ramo da farmácia que estuda os efeitos das toxinas e venenos
vegetais, animais e minerais sobre os organismos vivos, bem como o
tratamento de intoxicações.

• Sistemas biológicos

• População

• Indivíduo

• Amostra populacional
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• Xenobiótico – Substância estranha ao organismo capaz de induzir efeitos


deletéreos.
• Tóxico - Xenobiótico causador de efeitos deletéreos.
• Veneno - Tóxico causador de graves efeitos, por vezes mortais.
• Toxina - substância natural (biotoxina) com efeitos tóxicos.
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Exposição – Contacto entre o Indivíduo e o Xenobiótico

Grau de Exposição = f (tempo, intesidade, periculosidade do xenobiótico)

* Tempo:
. Única

- Duração
. Reiterada

- Frequência

- Ritmo

- Duração

* Intensidade

. Constante
- Cinética
. Variável
- Cinética

. Quantidade (Q)
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PERICULOSIDADE - Factor intrínseco ao xenobiótico

• Mede a capacidade de induzir efeitos adversos nos sistemas biológicos


• Capacidade medida através da comparação de um efeito adverso (ex: DL50)

• Há várias Classificações possíveis:

- QUANTO À POTENCIAL PERICULOSIDADE DOS XENOBIÓTICOS (I)


. Loomis (1978): Extremamente tóxico, muito tóxico,
moderadamente tóxico, pouco tóxico, praticamente não tóxico,
relativamente inócuo
. Cassarett & Douls (1986); super tóxico, extremamente tóxico,
muito tóxicotóxico, pouco tóxico, não tóxico
- QUANTO À CLASSE DE TÓXICOS
Pesticidas, Tóxicos vegetais, Poluentes, Medicamentos
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CLASSIFICAÇÃO QUANTO À POTENCIAL PERICULOSIDADE DO XENOBIÓTICO:


- SEGUNDO Loomis (1978)
. 1mg/kg ou menos EXTREMAMENTE TÓXICO
• 1- 50mg/kg MUITO TÓXICO
• 50 - 500mg/kg MODERADAMENTE TÓXICO
• 0,5 - 5gr/kg POUCO TÓXICO
• 5 - 15gr/kg PRATICAMENTE NÃO TÓXICO
• Superior a 15gr/kg - RELATIVAMENTE INÓCUO

- SEGUNDO Cassaret & DoulsLOOMIS (1986) – Adaptado


Super Tóxico inf. 5mg/kg inf. 0,5ml
Extremamente Tóxico 5 - 50mg/kg 0,5 - 5ml
Muito Tóxico 50 - 500mg/kg 5 - 25ml
Tóxico 0,5 - 5gr/kg 25ml – 0,5l
Pouco Tóxico 5 - 15gr/kg 0,5 - 1l
Não Tóxico sup. 15gr/kg sup. 1litro
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Periculosidade (a) – Classe de Tóxicos

(a) – Aparecimento de qualquer efeito deletéreo


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Risco Probabilidade (variável de 0 a 100%) de indução de efeitos adversos


causados por um xenobiótico

Risco = f (xenobiótico; população/indivíduo; exposição)

Ponderação do Risco

- Análise do Risco
Perante uma situação concreta ou hipotética, determinar
matematicamente o valor do risco, em função das variáveis

- Gestão de Risco
Perante um valor de Risco, incluindo o tipo e grau de efeito
deletéreo, avaliar as implicações sobre a população da sua
exposição ao xenobiótico (aceitável ou não)
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Concluindo: a interação entre o Organismo e os Xenobióticos no Meio resulta em :

Toxicidade (Efeitos deletéreos)

Exposição (Tempo) x (Intensidade)

Risco (Organismo) x (Xenobiótico / Exposição)


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• Agentes toxicológicos

• Classificações de agentes toxicológicos (CLASSIFICAÇÕES de Xenobióticos)

1. CLASSIFICAÇÃO ORGÂNICA - em função do principal orgão alvo.

2. CLASSIFICAÇÃO FÍSICA - em função do estado físico do composto: gasoso, sólido,


líquido.

3. TIPIFICAÇÃO DO AGENTE - características de rotulagem: explosivo, inflamável,


oxidante, etc..

4. CLASSIFICAÇÃO QUÍMICA - em função das principais características químicas:


aminas aromáticas, hidrocarbonatos, etc.

5. POTENCIAL TOXICIDADE - em função da sua periculosidade (não tóxicos,


ligeiramente tóxicos, tóxicos, muito tóxicos, etc.)
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CLASSIFICAÇÃO QUANTO À POTENCIAL TOXICIDADE (PERICULOSIDADE DOS XENOBIÓTICOS):

- SEGUNDO Loomis (1978)


. 1mg/kg ou menos EXTREMAMENTE TÓXICO
• 1- 50mg/kg MUITO TÓXICO
• 50 - 500mg/kg MODERADAMENTE TÓXICO
• 0,5 - 5gr/kg POUCO TÓXICO
• 5 - 15gr/kg PRATICAMENTE NÃO TÓXICO
• Superior a 15gr/kg - RELATIVAMENTE INÓCUO

- SEGUNDO Cassaret & DoulsLOOMIS (1986) – Adaptado


Super Tóxico inf. 5mg/kg inf. 0,5ml
Extremamente Tóxico 5 - 50mg/kg 0,5 - 5ml
Muito Tóxico 50 - 500mg/kg 5 - 25ml
Tóxico 0,5 - 5gr/kg 25ml – 0,5l
Pouco Tóxico 5 - 15gr/kg 0,5 - 1l
Não Tóxico sup. 15gr/kg sup. 1litro
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Características de exposição
1. Vias e locais
2. Cronotoxicologia

Vias de Exposição

Velocidade INALAÇÃO
INTRAPERITONEAL
SUBCUTÂNEA
INTRAMUSCULAR
INTRADERMAL
ORAL
TÓPICA
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Principais “Portas de Entradas de Xenobióticos”


. TRACTO GASTRO - INTESTINAL (INGESTÃO)
. TRACTO PULMONAL (INALAÇÃO)
. PELE (TÓPICA)

• DURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO: t [ 0 - ]
• FREQUÊNCIA DE EXPOSIÇÃO (e RITMO)

• ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE A:


- QUANTIDADE DE XENOBIÓTICO [Qx]
- EXPOSIÇÃO
. ÚNICA DA REITERADA
. FREQUENCIA (absorção / eliminação )
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CRONOTOXICOLOGIA

Tipos de Intoxicação QUANTO À:

• Duração
- Contacto Único: Aguda e subaguda
- Contacto múltiplo (ou reiterdada): SubCrónica e Crónica

• Frequência
- Frequência: número de eventos por unidade temporal
- Rítmo: Intervalo entre eventos na unidade temporal

• Intencionalidade
- Voluntária: Criminal, Teste/Investigação e Suicídio
- Involuntária: Acidental
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Toxicocinética do(a)

• Indivíduo
• População
• Meio ambiente

Toxicocinética do indivíduo
• absorção
• metabolização
• deposição
• excreção de xenobióticos
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MECANISMOS GERAIS DE ACÇÃO (TOXICODINÂMICA)


• Indivíduo
• População
• Meio ambiente

MECANISMOS GERAIS DE ACÇÃO (TOXICODINAMIA )

• ALTERAÇÕES CÁRDIO VASCULARES E RESPIRATÓRIAS

• ALTERAÇÕES DO S.N.C. E PERIFÉRICO.

• LESÕES ORGÂNICAS OU DE APARELHOS: OTOTOXICIDADE,

• HEPATOTOXICIDADE , NEFROTOXICIDADE, etc.

• LESÕES CARCINOGÉNICAS / TUMORIGÉNICAS

• LESÕES TERATOGÉNICAS ( MALFORMAÇÕES DO FETO )

• OUTRAS
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Toxicodinâmica - PROVAS GENÉTICAS

1. ALTERAÇÕES GENÉTICAS

• ANEUPLOIDIZAÇÃO - GANHO OU PERDA DE UM CROMOSSOMA INTEIRO.

• CLASTOGÉNESE - ABERRAÇÕES CROMOSSÓMICAS COM ADIÇÕES, FALHAS, RE-


ARRANJOS DE PARTES DE CROMOSSOMAS - DETECTÁVEL EM MICROSCOPIA
ÓPTICA.

• MUTAGÉNESE - ALTERAÇÕES HEREDITÁRIAS PRODUZIDAS NA INFORMAÇÃO


GENÉTICA ARMAZENADA NO DNA (provocados por ex. Radiações ionizantes,
etc.).
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Toxicodinâmica – Provas genéticas

2. Alterações na Capacidade reprodutora

• INFERTILIDADE - MASCULINA, FEMININA OU MISTA.

• TERATOGÉNESE - PROVOCADA POR AGENTES INFECCIOSOS OU DROGAS.

• ABORTO - PRECOSE OU TARDIO


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Toxicodinâmica - Teratogénese (T) – Alguns exemplos

• VITAMINA A (T) - Atraso mental; cérebro e coração.


• TALIDOMINA (T) - Coração e membros.
• AMINO PTERINA (T) - Hidrocefalo; fecho do palato; cérebro.
• FENOBARBITAL (T) - Palato; coração; atraso mental.
• HORMONAS ESTEROIDES (T) - Defeitos no Aparelho reprodutor.
• WARFARINA (T) - Atraso mental; membros.
• ALCOOL (T) - Defeitos faciais; atraso mental.
• ESTREPTOMICINA - OTOTOXICIDADE.
• CEFALOSPORINAS - NEFROTOXICIDADE
• CLORANFENICOL - APLASIA MEDULAR
• TETRACICLINAS - HEPATOTOXICIDADE, NEFROTOXICIDADE.
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TOXICODINÂMICA

Factores intervenientes no efeito final

• Xenobiótico
• Indivíduo / População
• Meio ambiente

FACTORES QUE PODEM INFLUENCIAR O EFEITO TÓXICO FINAL.

• INDIVÍDUO
• TIPO E MODO DE EXPOSIÇÃO
• ECOSSISTEMA (exposição a múltiplos xenobióticos)
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Espectro de efeitos deletérios


• Reversíveis
• Irreversíveis

Espectro de efeitos deletérios (populações)


• MORBILIDADE
- reversível
- irreversível
mutação de espécies
• MORTALIDADE
- Individual
- Grupos populacionais
- Extinção de espécies
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Espectro de efeitos deletérios (individuais)

• Reacções alérgicas
- alergia química
- hipersensibilização
- reacção alérgica
- reacção de sensitização
- prévia sensibilização do individuo ao composto quim ou a estrut similar.
• reacções idiossincráticas;
• toxicidade imediata versus mediata;
• efeitos reversíveis versus irreversíveis;
• toxicidade local versus sistémica
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Espectro de efeitos deletérios (individuais)

REACÇÕES IDIOSSINCRÁTICAS:
- REACÇÃO GENÉTICA ANORMAL A UM QUIMICO POR PARTE DO INDIVIDUO.

A RESPOSTA É QUALITATIVAMENTE IDENTICA À DA POPULAÇÃO, MAS PODE APRESENTAR-


SE:

. EXTREMA SENSIBILIDADE A BAIXAS DOSES


. ELEVADA INSENSIBILIDADE A ALTAS DOSES

Espectro de efeitos deletérios (individuais)

• TOXICIDADE MEDIATA / IMEDIATA


• TOXICIDADE LOCAL / SISTÉMICA
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