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TOXICOLÓGICAS E
FORENSES
PREVENÇÃO DE
EFEITOS NOCIVOS
HISTÓRIA
⚫ 1500 a.C. (Egito): cerca de 800 substâncias listadas,
incluindo chumbo, cobre, venenos de animais e
diversos vegetais tóxicos.
⚫ Antiguidade: veneno é muito usado com fins
políticos.
⚫ Sócrates: suicidio por ingestão de veneno de cicuta
por ser acusado de ateísmo.
⚫ Discoríades: médico grego na corte do imperador
Nero; primeira classificação de venenos em animais,
vegetais e minerais.
⚫ Vegetais: ópio, cicuta, acônito e digitalis.
⚫ Animais: venenos de víboras, sapos e salamandras.
⚫ Minerais: arsênio, chumbo, cobre, antimônio.
⚫
⚫ Mitríades( 120-63 a.C.): rei do Ponto (na atual
Turquia); temendo ser envenenado, testava em seus
escravos vários venenos, na tentativa de encontrar seus
antídotos.
⚫ Roma (sec. IV a.C.): uso indiscriminado de venenos
tomou proporções epidêmicas. Lex Cornelia: primeira
lei de punição a envenenadores.
⚫ Evolução lenta do conhecimento: mesmo nos séculos
XVII e XVIII os estudos eram empiricos.
⚫ Avicena (980-1037): discussões sobre mecanismos de
ação de venenos, incluindo neurotoxicidade e efeitos
metabólicos.
⚫ Pedras preciosas eram tidas como excelentes
antídotos.Pedras de maior valor apresentariam melhor
efeito curativo.
⚫ Até os primórdios do Renascimento as intoxicações
eram tidas como parte integrante da vida cotidiana
européia.
⚫
1. Maimonides (Arábia, 1135-1204): “Poisons and
their antidotes”; tratamento de envenenamento
por cobras, insetos, chamando atenção para o
efeito protetor do leite, manteiga e gorduras na
intoxicação via oral (retardo da absorção).
2. Paracelsus (1493-1541): vários estudo nas áreas de
Farmacologia, Toxicologia e Terapêutica.
3. Ehrllich (1854-1915): propôs a teoria dos
receptores.
4. Joseph Jacob Plenck (1739-1807): técnicas
analíticas para identificar e quantificar agentes
tóxicos. Surge a Toxicologia Forense.
5. 823-1850 – BOURSIER, REINSCH, STAS-OTTO,
MARSCH, FRESENIUS & BABO – pimeiros métodos
analíticos de isolamento, extração e identificação de
agentes tóxicos
⚫ Mathieu Orfila (1787-1853): uso de material de
necrópsia e análise química como prova legal de
envenenamento.
⚫ Frederick Accum (1769-1838): pioneiro na aplicação
de Química Analítica para a detecção de
contaminantes em alimentos e preparações
farmacêuticas.
⚫ Século XX: grande avanço tecnológico na síntese
quimica.
⚫ Milhares de novos compostos foram sintetizados para
diversos fins.
⚫ 1937: centenas de mortes de pacientes tratados com
sulfanilamida dissolvida em dietilenoglicol.
⚫ Final da dec. 50: malformações fetais geradas pela
talidomida administrada em mulheres grávidas
(focomelia)
⚫ Década de 60: notável desenvolvimento. A
toxicologia deixou de ser exclusivamente Forense e se
dedicou também a avaliação de segurança e risco na
utilização de substâncias químicas.
CONCEITOS:
Agente tóxico ou toxicante: entidade química capaz de causar dano ao sistema
biológico.
Veneno: termo popular para agente tóxico ou mistura de substâncias que podem
gerar efeito nocivo, mas é usado por alguns autores para identificar substâncias
provenientes de animais.
Droga: toda substância ou mistura capaz de modificar ou explorar o sistema
fisiológico ou estado patológico, utilizada com ou sem intenção de benefício do
organismo receptor.
Fármaco: substância de estrutura química definida, capaz de explorar ou
modificar sistema fisiológico ou estado patológico, em benefício do organismo
receptor.
Antidoto: agente capaz de antagonizar os efeitos tóxicos de substâncias.
Toxicidade: capacidade inerente e potencial da substância de gerar efeitos
nocivos no organismo. Envolve todos os parâmetros relacionados ao estudo da
ação tóxica (toxicocinética, interação com macromoléculas, atenuação do efeito
por excreção ou reparo)
Ação tóxica: maneira pela qual a substância exerce sua atividade sobre
estruturas teciduais.
Intoxicação: Manifestação dos efeitos nocivos (sinais e sintomas)
Xenobiótico: substâncias químicas estranhas ao organismo, ou substância
química estranha quantitativamente ao organismo (ex: manganês, que é um
metal essencial).
FASES DA INTOXICAÇÃO
⚫ EXPOSIÇÃO
⚫ TOXICOCINÉTICA
⚫ TOXICODINÂMICA
⚫ FASE CLÍNICA
FASE DE EXPOSIÇÃO
⚫ VIAS DE EXPOSIÇÃO
⚫ DOSE
⚫ TEMPO E FREQUÊNCIA DE EXPOSIÇÃO
⚫ CARACTERÍSTICAS FÍSICO QUÍMICAS DO
AGENTE TÓXICO
⚫ SUSCEPTIBILIDADE INDIVIDUAL
DOSE
QUANTO MAIOR A DOSE, MAIOR O EFEITO.
EFEITO
DOSE
SUBSTÂNCIAS NÃO ACUMULATIVAS
Efeito acumulativo
DOSE/EFEITO
TEMPO
SUBSTÂNCIAS ACUMULATIVAS
DOSE
EFEITO
DOSE/EFEITO
TEMPO
FRACIONAMENTO DA DOSE X EFEITO
⚫ DL A= DL B= DL C= 4 MG/KG
C B
DOSE FRACIONADA
CALCULO PARA SUBSTÂNCIA C
⚫ 1 MG/KG 0,5 MG/KG 0,25 MG/KG