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Toxicologia Veterinária
Heloise Maggione
João Victor Sobreira Xavier
Introdução à
Toxicologia Veterinária
Introdução
A toxicologia é uma ciência multidisciplinar que se utiliza de outras áreas de estudo
para embasar-se e desenvolver seu objetivo em prol da sociedade. Com o aumento da
atividade antrópica, cresceu, também, a preocupação com a saúde do ecossistema e
dos seres que nele habitam devido à constante exposição de substâncias danosas a
esses seres.
Objetivos da Aprendizagem
Ao final do conteúdo, esperamos que você seja capaz de:
• Proporcionar noções acerca dos efeitos adversos dos principais agentes tóxicos;
• Desenvolver, junto ao aluno, a capacidade de examinar a natureza de efeitos
tóxicos, incluindo mecanismos de ação bioquímicos, celulares e moleculares,
avaliando a probabilidade de ocorrência e prevalência;
• Abranger os conceitos de toxicologia, descrevendo a história e sua evolução
no decorrer dos anos, assim como as áreas de atuação;
• Definir os conceitos de toxicocinética e toxicodinâmica;
• Abordar condutas terapêuticas em casos de intoxicações: primeiros socorros
e avaliação do estado geral do paciente.
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Definição de Tóxicos
Conhecer a história e a evolução da toxicologia é um importante ponto de partida
para entender como se deram os estudos de determinadas substâncias no decorrer
dos séculos e entender que, até hoje, a toxicologia tem um papel fundamental para o
ecossistema e as biotas presente nele. Para isso, definir os termos presentes nesta
área se faz necessário para entender como se deu o desenvolvimento e como são os
estudos voltados para a toxicologia atualmente.
Sendo assim, o médico veterinário, por sua vez, utiliza-se dos conhecimentos
toxicológicos para avaliar se há a probabilidade de que os sinais de um paciente
possam ser causados por substâncias tóxicas, requerendo aos princípios destes
conhecimentos para que se faça necessário no reconhecimento e solução de
problemas e na garantia da saúde.
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de seus conhecimentos sobre uma série de venenos. Hipócrates foi também o
responsável pela primeira descrição dos princípios rudimentares sobre a toxicologia,
tais quais as formas de controlar a absorção de substâncias químicas (SPINOSA;
GÓRNIAK; PALERMO-NETO, 2008).
Dioscórides (século I) foi quem iniciou o estudo sobre as terapias para tratamentos
de indivíduos intoxicados e sugeriu a primeira classificação de venenos em animais,
vegetais e minerais após ter observado que a origem dos venenos era necessária para
o entendimento e desenvolvimento de uma terapia para eles. A civilização romana
também relata o uso de substâncias tóxicas envolvendo as atividades políticas da
época, principalmente com o uso do arsênio. Durante a história, vários relatos de
envenenamento são descritos e, por isso, era comum que houvesse provadores
oficiais nas cortes (SPINOSA; GÓRNIAK; PALERMO-NETO, 2008).
Por fim, a toxicologia moderna iniciou-se com Orfila (1787 - 1853), após este
correlacionar as substâncias químicas e os efeitos biológicos por elas provocados
após a ingestão. Orfila também criticou e elencou a ineficiência de muitos antídotos e
tratamentos utilizados naquela época. Ele é considerado também o pai da toxicologia
forense moderna por implementar a necessidade de análises químicas para a obtenção
de provas legais em intoxicações, oficializando a toxicologia como uma ciência em
1815, com a publicação do primeiro livro exclusivo aos estudos dos efeitos nocivos
das substâncias químicas, o Traité de Toxicolagie (SPINOSA; GÓRNIAK; PALERMO-
NETO, 2008).
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Diagrama 1 - Linha do tempo na toxicologia.
Fonte: SPINOSA; GÓRNIAK; PALERMO-NETO, 2008, p. 03-07.
TERMO SIGNIFICADO
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Quantidade de veneno que, sob condição específica, causa efeito tóxico
Toxicidade
ou alterações biológicas.
Suscetibilidade
Espécie, raça, idade, sexo, peso corporal, características genéticas.
individual
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ser uma predisposição ou um fator de menor susceptibilidade à alguma determinada
substância.
Compreender tais mecanismos oferece uma visão sobre a forma com que as
substâncias tendem a se comportar em contato com o organismo, servindo, assim,
para que o médico veterinário saiba como e onde agir no caso de uma intoxicação.
É muito importante determinar como e qual conduta será mais útil para garantir a
sobrevida do paciente, logo, ao conhecer as maneiras que influenciam a toxicidade, o
profissional pode utilizar os conhecimentos a seu favor.
Saiba mais
A DL 50 é a dose de um agente tóxico, obtida estatisticamente,
capaz de produzir a morte de 50% da população em estudo. Assim,
um agente será tanto mais tóxico, quanto menor for sua DL 50.
Toxicocinética
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e peso molecular compatível com a membrana a ser atravessada. Já na filtração, as
moléculas do agente tóxico atravessam a membrana pelos canais nela existentes,
logo, a filtração varia de acordo com o diâmetro da membrana em questão, comum
para substâncias de baixo peso molecular, hidrossolúveis, polares ou apolares. Há,
ainda, o transporte mediado por carreadores, que realizam o transporte de substância
por meio de carreadores e com gasto de energia (NOGUEIRA; ANDRADE, 2011).
A difusão facilitada é um tipo de transporte sem gasto de energia, mas, ainda assim, é
mediada por carreador, pelo qual a substância tóxica se move a favor do gradiente de
concentração em velocidade maior quando comparada à difusão simples.
Saiba mais
Para entender mais sobre a composição, a função e de quais
maneiras os transportes celulares acontecem pela membrana
plasmática, assista ao vídeo Membrana Plasmática – Toda Matéria.
Disponível no link.
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Solutos
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Possui duas fases, em que na chamada Reação de Fase 1, há a conversão do agente
em metabólitos por meio de oxidação, redução ou hidrólise, realizados no sistema
microssomal hepático do retículo endoplasmático liso por catálise do sistema P450,
no qual a família do citocromo destaca-se como uma das principais realizadoras
desse processo.
Xenobiótico
Bioativação
Intermediários Desintoxicação
reativos
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ciclo êntero-hepático assim que chegar ao intestino. Esse processo varia de acordo
com a lipossolubilidade e a conjugação com glicuronídeos. Quando esse processo
ocorre, é comum que o metabolismo faça com que a substância retorne novamente
aos processos de biotransformação para que seja refeito todo o processo que
favoreça a sua excreção, mas pode acontecer também de, por conta desse processo,
a substância se armazenar em tecidos, principalmente nos adipócitos, fazendo com
que seja possível encontrá-la no organismo mesmo depois de vários dias após a
última exposição a ela.
Na excreção pelo leite há a passagem por difusão facilitada do agente tóxico, com a
qual a mãe tenha entrado em contrato, do sangue para o leite. Em consequência disso,
há a possibilidade de que, durante a amamentação, o recém-nascido ou qualquer
ser que do produto venha a consumir seja intoxicado. As circunstâncias para uma
substância ser excretada pelo leite são principalmente pela característica de pH do
leite, 6,5, em relação ao pH sanguíneo, favorecendo a eliminação de substâncias
básicas (NOGUEIRA; ANDRADE, 2011).
Toxicodinâmica
Para entender os efeitos deletérios que esses agentes são capazes de causar, a
toxicodinâmica atribui a eles mecanismos inespecíficos e específicos de ação tóxica,
classificadas para melhorar o entendimento e adquirir informações sobre a forma
mais adequada de tratamento em casos de intoxicações por esses agentes (SPINOSA;
GÓRNIAK; PALERMO-NETO, 2008).
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olhos, a pele, a cavidade oral e o trato respiratório superior, de forma rápida e sem
latência.
Quando as enzimas são alvos dos toxicantes, essas são inibidas, não desempenhando,
assim, sua função, cujo meio é muito comum de atuação de praguicidas, do cianeto
e dos metais. Podem interferir na cinética do composto, exercendo ação tóxica nas
enzimas carreadoras, como também podem atuar com ação agonistas ou antagonistas
de receptores dos neurotransmissores ou inibindo a produção de adenosina trifosfato
(ATP) (NOGUEIRA; ANDRADE, 2011).
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Exposição Toxicocinética Toxicodinâmica Clínica
Processos de transporte:
- Absorção
Vias de introdução – Distribuição Natureza da ação
- Eliminação
- Biotransformação
Disponibilidade
Biodisponibilidade Sinais e sintomas
química
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contato. Quando pensamos em ação tóxica de um agente, logo nos remetemos à
periculosidade que esse agente pode propiciar.
É válido ressaltar que há uma vasta lista de substâncias químicas que não são
seguras e são capazes de causar algum efeito deletério ao nosso organismo ou até
mesmo no meio em que vivemos. Porém, pode ser evitada ou minimizada com uso de
equipamentos de segurança, boas práticas de manipulação e conhecimento sobre a
ação do agente com que está lidando.
A ação dos tóxicos pode ser influenciada de acordo com o tempo de exposição, com a
severidade, de acordo com a Agência de Proteção do Ambiente dos EUA (EPA) e conta
com outras classificações e grupamentos que buscam melhor definir a ação dessas
substâncias.
Também devemos nos atentar que a ação tóxica é correlacionada com a interação e
uma substância química com o determinado local em que ela irá agir no organismo e,
assim, causar uma alteração, podendo ela ser neurotóxica, hepatotóxica, nefrotóxicas,
citotóxicas ou de acordo com os demais órgãos que interagem.
Conhecer a ação dos tóxicos é válido em vários âmbitos da toxicologia, pois esse tipo
de conhecimento fornece informações valiosas para identificar e saber como proceder
perante ao risco toxicológico que cada agente apresenta e, assim, saber conduzir da
melhor forma as medidas de reversão sob a intoxicação ou exposição ao agente.
O tempo com que uma substância química é capaz de permanecer no organismo até
provocar algum efeito adverso é determinante para a caracterização do efeito tóxico
de um agente. Essa caracterização, por sua vez, está relacionada ao seu mecanismo
de ação e sobre os conceitos de dose-reposta.
TIPO TEMPO
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Exposições repetidas a substâncias químicas em um período de um
Intoxicação subcrônica
a três meses.
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ocasionando danos à saúde, efeitos deletérios de curto e longo prazo, e até mesmo o
óbito.
Avaliação de Toxicidade
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estão sendo estudadas. Todas essas substâncias são responsáveis por vários
acidentes toxicológicos.
Total
Humana Animal Informação
Agente/
Vítima
nº nº. nº.
nº %
Agrotóxicos/
2548 64 94 2706 3,39
Uso agrícola
Agrotóxicos/
831 66 74 971 1,22
Uso doméstico
Produtos
709 111 51 871 1,09
veterinários
Produtos
químicos 2878 45 69 2992 3,75
industriais
Metais 55 1 10 66 0,08
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Drogas de
2743 7 27 2777 3,48
abuso
Animais peç./
3070 47 173 3290 4,12
Serpentes
Animais peç./
5956 18 246 6220 7,79
Aranhas
Animais peç./
11.679 6 258 11.943 8,06
Escorpiões
Animais peç./
6130 21 288 6439 14,95
Venenosos
Animais não
5050 22 330 5402 6,76
peçonhentos
Tabela 1- Casos registrados de intoxicação humana e animal no Brasil, em 2017, de acordo com a
substância tóxica.
Fonte: Fundação Oswaldo Cruz, 2020.
Saiba mais
O Sistema de Informações Tóxico-Farmacológicas – SINITOX é
um site de acesso livre no qual são disponibilizados a coleta, a
compilação, a análise e a divulgação dos casos de intoxicação e
envenenamento notificados no Brasil. Disponível no link.
Ensaios de Toxicidade
Os ensaios de toxicidade são necessários para determinar o tipo de efeito tóxico que
uma substância química produz, não sendo planejado para mostrar que uma substância
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química é segura. E são realizados por meio da caracterização das propriedades
físico-químicas da molécula (SPINOSA; GÓRNIAK; PALERMO-NETO, 2008).
Devido à falta de uma legislação efetiva, era muito comum que esses testes fossem
realizados em modelos animais, porém, no decorrer dos anos, a criação de comissões
voltada para saúde e o bem-estar animal, conselhos de comitê de ética, juntamente
ao apelo da sociedade, que passou a ver os animais de outra perspectiva e a exigir
das grandes marcas e empresas outros meios de teste de produtos, fizeram com que
os ensaios toxicológicos com animais reduzissem muito, embora, ainda que pouco,
continua sendo uma realidade.
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A segunda categoria serve para delinear mais especificamente o tipo específico
de toxicidade, sendo assim, estuda se a capacidade da substância em questão ser
teratogênica, mutagênica, carcinogênica, de qual forma interfere na reprodução
desses animais ou qual o órgão de ação alvo da substância (SPINOSA; GÓRNIAK;
PALERMO-NETO, 2008).
Os entraves encontrados nas escolhas das manobras são a presença de sinais clínicos,
muitas vezes, inespecíficos, falta de histórico concreto, assim como a veracidade dos
fatos obtidos por meio dele, tempo de exposição e se já houve ou não a tentativa de
alguma conduta baseada em achismos que, na grande maioria das vezes, apenas
agrava o quadro clínico desses pacientes.
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conduta diagnóstica, pois a medida terapêutica seguinte depende dessa primeira
abordagem (SPINOSA; GÓRNIAK; PALERMO-NETO, 2008).
Em casos nos quais o agente tóxico é ingerido, muitas vezes, acredita-se que o
recomendado é a indução da emese; no entanto, é válido ressaltar que nem sempre
essa manobra é eficaz e deve ser avaliada com cautela pelo médico veterinário e, se
necessário, desestimular que o tutor use deste método, pois são procedimentos que
podem acabar sendo ineficiente se executados por leigos. E, às vezes, o agente tóxico
trata-se de substâncias cáusticas ou corrosivas, portanto, o retorno pela cavidade oral
não é adequado, aumentando a lesão já presente no animal.
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Deve sempre ser alertado ao tutor a não usabilidade e administração de medicamentos
por meio da via oral para esses animais intoxicados. É muito comum que tutores
administrem medicações sem prescrição e conhecimento das propriedades
farmacológicas do composto. Alguns, ainda, têm o costume de fazer a administração
de medicamentos com animais deprimidos ou comatosos, o que pode levar à aspiração
dessas substâncias por ausência de reflexos protetores. A recomendação é apenas
para permitir o acesso do animal a água, à vontade, para que haja a diluição do agente
tóxico (SPINOSA; GÓRNIAK; PALERMO-NETO, 2008).
Não se dispensa também a realização do exame físico para aquisição dos parâmetros
vitais, usando a investigação semiológica para avaliar o animal e definir suas
condições clínicas e mensurar seus parâmetros vitais. Após essas condutas, inicia-se
o processo de determinação de diagnóstico de intoxicação, procurando determinar
quais amostras biológicas devem ser encaminhadas aos laboratórios de análises
clínicas ou toxicológicas para que se aproxime do agente causador (SPINOSA;
GÓRNIAK; PALERMO-NETO, 2008).
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Defensivos Agrícolas
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• Acaricidas: ação em ácaros;
• Algicidas: ação no controle de algas.
É importante que seja instaurada uma avaliação inicial rápida do paciente e de suas
condições clínicas para identificar e corrigir o risco de vida eminente que possa
surgir, seguidos de tratamentos de suporte e medidas de descontaminação. No
entanto, alguns agentes tóxicos podem apresentar efeitos tardios e continuarem a ser
absorvidos mesmo com o paciente assintomático ou estável na avaliação clínica, o
que pode evoluir rapidamente e gerar inúmeras complicações.
Vale lembrar que cada composto exerce um determinado tipo de ação. Por esse
motivo, conhecer o composto, a via de absorção e o tempo de exposição é de suma
importância para definir as medidas terapêuticas a curto e longo prazo, se há ou não
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a existência de algum antídoto, bem como se haverá necessidade do uso de técnicas
de descontaminação.
Fazer o manejo das vias aéreas e da circulação do animal é importante, por isso, preza-
se notar se há ou não a presença de alguma obstrução nas vias aéreas, realizar o
monitoramento da frequência respiratória e cardíaca, da pressão arterial, do tempo de
preenchimento capilar e dos demais parâmetros físicos do animal, visto que é comum,
no caso de intoxicações por agrotóxicos, que os animais apresentem vômitos, diarreia,
sudorese, sialorreia, e alterações na frequência cardíaca e respiratória.
A maioria dos agrotóxicos não possuem antídoto específico para tratar dos casos de
intoxicações, sendo utilizados fármacos que tendem a minimizar os efeitos, como
o uso da atropina nos casos de intoxicações por carbamatos, das oximas para os
organofosforados, da vitamina K ativada para os rodenticidas e da ioimbina quando
se tratar de intoxicação por amitraz. Contudo, frisa-se que esses compostos não são
antídotos, mas, sim, fármacos que auxiliam no tratamento. Para a administração
destes fármacos, é recomendado que o paciente esteja consciente e estável.
Outra substância importante de ser utilizada é o carvão ativado, que age como
adsorvente e impede que a substância tóxica se ligue às moléculas do organismo,
porém, ele não impede e elimina a porção tóxica que já se ligou às moléculas.
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Diuréticos e acidificantes podem ser utilizados para favorecer a excreção do agente
por via renal e o controle da temperatura e da volemia também são importantes
também para a melhora do quadro clínico do animal.
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Conclusão
O contexto em que a toxicologia se insere dentro da medicina veterinária, como se
pôde ver, é muito importante. Os aperfeiçoamentos dos estudos voltados ao uso ou
exposição de determinadas substâncias foi capaz de garantir que cada vez menos
acidentes acontecessem e que os quadros de intoxicações fossem identificados com
uma maior propriedade, garantindo a conduta e o tratamento correto.
De modo geral, como a atuação do médico veterinário não se restringe apenas aos
animais, ter os mesmos pontos de vista e inseri-los sobre a saúde ambiental e humana
também tornam o estudo da toxicologia muito mais interessante, uma vez que há
uma crescente preocupação para sermos seres menos poluentes, menos geradores
de resíduos e, dessa forma, nos tornarmos seres capazes de aumentar os níveis de
seguridade sobre a saúde.
Nesse contexto, os testes de toxicidade demonstram ser importantes pois são eles que
ajudam a estipular os parâmetros de toxicidade ou não de uma molécula e estabelecer
a margem de segurança para podermos ter uma maior usabilidade sobre elas.
Com isso, é válido ressaltar que a toxicologia é notada no nosso dia a dia, na água que
bebemos, no solo que andamos, no ar que respiramos, nos produtos que utilizamos,
nos alimentos que comemos, nas coisas que produzimos e o destino que damos
a elas. Foram abordadas também as características dos defensivos agrícolas e as
condutas terapêuticas em casos de acidentes envolvendo os mesmos.
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Referências
BRASIL. Lei Federal nº 7.802, de 11 de julho de 1989. Dispõe sobre a pesquisa, a
experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento,
a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o
destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção
e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências.
Diário Oficial da União, Brasília, DF, Poder Executivo, 12 jul. 1989. Disponível em: https://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7802.htm. Acesso em: 24 out. 2023.
MEMBRANA plasmática – Toda Matéria. Postado por Toda Matéria. (07min. 41s.). son.
color. port. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=qJXAkXa3-Mk&t=7s.
Acesso em: 24 out. 2023.
NOGUEIRA, R. M. B.; ANDRADE, S. F. Manual de toxicologia veterinária. São Paulo: Roca, 2011.