Você está na página 1de 39

Universidade Estadual da Paraíba

Centro de ciências Biológicas e da Saúde


Departamento de Odontologia
Disciplina: OPS III
Professor: Juliherme Andrade

TOXICOLOGIA
FORENSE

Grupo: Danielly Guedes, Valkelia Onofre, Bruna Fernandes, Nadini Medeiros,


Larissa Chaves, Paulyanna Trajano, Marcela Herculano, Mariana Matos, Lunna
Farias, Rodrigo Feliciano, Wendell Braga, Myllena Alves, Michelle Maria,
Paloma Said
TOXICOLOGIA
• Toxicologia: É a ciência que identifica e quantifica os efeitos adversos
causados pela exposição a determinados agentes (substâncias químicas)

TÓXICOS

• TÓXICO = toxikon

• Produto inicialmente obtido para se lambuzar as pontas de flechas e


lanças. Era, portanto, o produto que matava o atingido;

• Estabelece os limites de segurança com que os meios biológicos podem


interagir com os tóxicos.
CONCEITOS

• A Toxicologia é voltada para a compreensão dos tóxicos, sua


existência, sua ocorrência, seus comportamentos e mecanismos
de ação;
• Estuda o efeito adverso de substâncias químicas sobre os
organismos vivos.
TOXICOLOGIA FORENSE
• TOXICOLOGIA FORENSE: Busca mostrar a verdade de um
fato perante a lei, identificando e quantificando os efeitos
prejudiciais dos tóxicos;

• Insere-se no âmbito da toxicologia analítica.

TOXICOLOGIA FORENSE
Tem como principal objetivo a detecção e quantificação de substâncias tóxicas,
eventualmente presentes em situações criminais
TOXICOLOGIA MODERNA

• A toxicologia forense é uma área em desenvolvimento e se


moderniza constantemente, pois novos “venenos” são descobertos
diariamente;

• A intoxicação é subdividida em várias áreas, tais como:


toxicologia ambiental, ocupacional, clínica, analítica, social,
regulatória e forense. Geralmente, estão correlacionadas.
TOXICOLOGIA FORENSE
Pode ser dividida em três áreas distintas:

• Post mortem: Estabelece-se a causa e a forma de intoxicação


ou morte por meio da análise de vários fluidos e tecidos
obtidos durante a necropsia;

• Desempenho humano: Determina, por exemplo, o papel dos


medicamentos na modificação do comportamento humano;

• Testes de drogas na urina: Demonstra o uso prévio ou abuso


de medicamentos selecionados através da análise da urina.
TOXICOLOGISTA
• Profissional treinado ou capacitado a estudar os efeitos nocivos
produzidos pelos agentes químicos;

• As tarefas principais do toxicologista:

Avaliar o risco no uso de substâncias químicas;

Estabelecer os limites de segurança para o uso das mesmas;

Realizar análises toxicológicas que permitam a monitorização e o


controle dos limites de segurança estabelecidos;
ÁREAS DA TOXICOLOGIA

TOXICOLOGIA AMBIENTAL TOXICOLOGIA OCUPACIONAL


ÁREAS DA TOXICOLOGIA

TOXICOLOGIA DE
TOXICOLOGIA DE ALIMENTOS MEDICAMENTOS
AGENTE TÓXICO (AT)

• Qualquer substância química que interagindo com um


organismo vivo, é capaz de produzir um efeito tóxico seja este
uma alteração funcional, ou a morte;

• A dose correta é o que diferencia um veneno de um remédio.


AGENTE XENOBIÓTICO E
TOXICANTE
• A maioria dos agentes tóxicos são substâncias exógenas aos
organismos, conhecidas como xenobióticos;
= estranho
• Substância estranha ao organismo;
• Podem produzir efeitos benéficos (medicamentos) ou adversos
(agentes tóxicos);

• Agente Toxicante: representa o agente químico já absorvido,


apto a atuar em seu sítio de ação no organismo.
CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES
TÓXICOS
Quanto à natureza:
• Naturais
• Sintéticos

Quanto ao órgão ou sistema onde atuam


• Nefrotóxicos;
• Neurotóxicos;
• Hepatotóxicos;
• Genotóxicos.
CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES
TÓXICOS
Quanto às características físicas:

• Gases: São fluídos, sem forma, que permanecem no estado gasoso em


condições normais de pressão e temperatura. Ex.: CO, NO e NO2, O3
etc.

• Vapores: São as formas gasosas de substâncias normalmente sólidas ou


líquidas nas condições ambientais. Ex: vapores resultantes da
volatilização de solventes orgânicos como benzeno, tolueno, xileno etc.

• Partículas ou aerodispersóides: Partículas de tamanho microscópico,


em estado sólido ou líquido. Ex: poeiras e fumos; neblinas e névoas.
A DINÂMICA DA INVESTIGAÇÃO
Todas as Infromações de
Informações Triagem Interesse da
Disponíveis Investigação

• O exame toxicológico deve ser capaz de detectar qualquer substância


química exógena presente no material objeto da perícia;

• Para análise toxicológica pode-se faz uso dos métodos mais simples, como
reações volumétricas ou colorimétricas, até os mais sofisticados, como
técnicas espectrofotométricas, cromatográficas, imunoquímicas, etc.

• Para as investigações, as amostras coletadas necessitam ser bem


armazenadas, acondicionadas e transportadas com segurança.
LAUDO TOXICOLÓGICO
• Informações que devem conter no Laudo:

• Identificação do processo ou inquérito e da entidade requisitante;


• Método analítico utilizado e referências à técnica de isolamento
utilizada;
• Datas de recepção de amostras e de conclusão dos exames;
• Amostras analisadas;
• Especialista responsável pela execução das análises, níveis de detecção e
de quantificação;
• Estado das amostras analisadas;
• Demais dados considerados relevantes para elaboração de conclusões.

• As informações contidas nos laudos são ATEMPORAIS E


IMUTÁVEIS.
CASOS DE TOXICOLOGIA FORENSE
• Polônio 210

Cerca de 9 anos após a morte do líder palestino Yasser Arafat sem


causa aparente, a exumação de seus restos mortais e investigação
toxicológica forense sugeriram que o mesmo sofreu
envenenamento pelo Polônio 210, semanas antes da sua morte.

Fonte: Estadão Internacional


CASOS DE TOXICOLOGIA FORENSE
• Caso de Santa Maria

• O cianeto é um agente impedidor da respiração celular e tem como


principal forma de intoxicação a inalação da fumaça em incêndios;
• O poliuretano utilizado nas mantas de isolamentos acústico, estava
presente no teto da boate kiss e quando sofre combustão libera cianeto;
• Exames toxicológicos podem fornecer informações sobre a natureza e
as circunstâncias do fogo, auxiliando nas investigações das causas do
incêndio.

Fonte: Perícia Oficial ES


SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS X SAÚDE
RELAÇÃO CUSTO/BENEFÍCIO

CONTRIBUIÇÃO
À SAÚDE DA
HUMANIDADE

• Qualquer efeito que os agentes químicos possam ter à saúde da


humanidade, este provavelmente deve ficar necessariamente
diluído e, em consequência não identificado.
ESTUDO EXPERIMENTAL DOS
FÁRMACOS
Fármaco costuma ser tomado Pacientes não são plenamente
em rigorosas condições de representativos dos futuros
vigilância, por um número usuários do medicamento e que
comparativamente reduzido de recebem o tratamento em
pacientes; condições distintas;

Quando o medicamento é
comercializado, se dispõe de
pouca informação sobre a
natureza e a quantidade dos seus
possíveis efeitos desejáveis ou
indesejáveis.
• Necessário um aumento do CONTROLE sobre o ingresso e/ou
permanência de substâncias no mercado;
• CONHECIMENTO de seus potenciais efeitos toxicológicos e
ecotoxicológicos;
• Promoção de incentivos à substituição e APERFEIÇOAMENTO de
processos industriais;
• Substituição de substâncias que confiram MAIOR SEGURANÇA;
• PREVENÇÃO de acidentes e do tráfico ilegal.
• Os investimentos em prevenção têm, no longo prazo, um retorno
econômico e social assegurado e alto. Nesse sentido, cabe o
estímulo à adoção voluntária de iniciativos de mudança de práticas
produtivas e empresariais.
TOXICOEPIDEMIOLOGIA
• EPIDEMIOLOGIA:
• É a Ciência que estuda o processo saúde-doença em
coletividades humanas, analisando a distribuição e os fatores
determinantes das enfermidades, danos à saúde e eventos
associados à saúde coletiva;
• Fornece indicadores que servem de suporte ao planejamento,
administração e avaliação das ações de saúde;

• TOXICOEPIDEMIOLOGIA:
• Refere-se à avaliação dos efeitos adversos, decorrentes da
exposição de populações humanas à substâncias químicas.
Toxicovigilância e os Erros da Utilização de Substâncias
Químicas
• Toxicovigilância é um arsenal de ações empreendidas que
OBJETIVAM ELIMINAR as situações capazes de afetar a
integridade física, mental e social dos indivíduos pela
exposição a determinadas substâncias químicas;

• Neste contexto, a notificação voluntária por parte dos


profissionais de saúde é um método valioso para detecção de
reações adversas aos mais variados tipos de fármacos.
Toxicovigilância e os Erros da Utilização de Substâncias
Químicas
• Em uma grande parcela dos casos de intoxicação, os Hospitais
são culpados pela sub-notificação de experiências negativas ao
uso destas substâncias, prolongando a identificação e melhor
conhecimento do perfil de segurança dos fármacos;

• Torna-se IMPRESCINDÍVEL promover a toxicovigilância,


após o registro de um novo princípio ativo, possibilitando
assim que o perfil de segurança deste seja sempre atualizado.
Toxicovigilância e os Erros da Utilização de Substâncias
Químicas
Os erros na, utilização de fármacos, dependem de dois tipos de falhas:

• A ação originalmente planejada não é correta;


• A ação não foi processada como previamente tinha sido planejado.

Falhas na utilização de determinadas substâncias terapêuticas:


Estão associadas a uma série de etapas do processo de medicação de
um paciente, que inclui prescrição, comunicação de ordens sobre
cuidados de saúde, rotulagem de produtos, embalagem e
nomenclatura, manipulação ou produção de produtos farmacêuticos,
dispensação, distribuição, administração, educação, monitoramento do
processo e utilização do medicamento
SISTEMAS DE BUSCA ATIVA E PASSIVA

• Sistema passivo: Quando a notificação é iniciada de forma espontânea pelo


profissional de saúde.
• Mais simples;
• Menos trabalhoso;
• Limitado pela variabilidade de notificantes;
• Pode não ser tão representativo;

• Falhar em identificar surtos e indicar tendências.

• Sistema ativo: Quando a notificação é iniciada pelo Departamento/Instância


pertinente.
• Valida representatividade
• Assegura uma notificação mais completa

• Pode ser usados em investigações específicas e por períodos curtos.


SISTEMAS DE BUSCA ATIVA E PASSIVA

• O QUE NORTEIA A
ESCOLHA ENTRE OS
DOIS SISTEMAS?
1.Características do agravo
2. Objetivos do sistema
3.Recursos disponíveis
4.Fontes de informação a serem
utilizadas
SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS
DE NOTIFICAÇÃO - SINAN
• Alimentado, pela notificação e investigação de casos de doenças e agravos que
constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória;

• IMPORTANTE: é facultado a estados e municípios incluir outros problemas de saúde


importantes em sua região;

• PARA QUE SERVE?

• Possibilita explicações causais dos agravos de notificação compulsória, além de vir a


indicar riscos aos quais as pessoas estão sujeitas, contribuindo assim, para a
identificação da realidade epidemiológica de determinada área geográfica.
SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS
DE NOTIFICAÇÃO - SINAN

FORMAS DE COLETAR OS DADOS


• Ficha Individual de Notificação (FIN)- preenchida pelas unidades
assistenciais para cada paciente quando da suspeita da ocorrência de
problema de saúde de notificação compulsória ou de interesse nacional,
estadual ou municipal;

• Ficha Individual de Investigação (FII)- roteiro de investigação, que


possibilita a identificação da fonte de infecção e os mecanismos de
transmissão da doença.
SISTEMA DE INFORMAÇÃO EM
SAÚDE
• Base de dados nacional gerada e administrada pelo Centro
Nacional de Epidemiologia – CENEPI;

• Foi criado pelo Ministério da Saúde (1975);

• Administrado pela Secretaria Estadual de Saúde – SES.

Secretarias
Informatização
Descentralização Municipais de
do sistema
Saúde - SMS
BENEFÍCIOS DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO
EM SAÚDE DE ACORDO COM A OMS

• Auxílio aos tomadores de decisão;


• Controle e detecção de endemias;
• Monitoração de progressos;
• Promoção da equidade;
• Qualidade dos serviços prestados a população.
O QUE ENCONTRAMOS NO SIM?
• Todas as informações sobre a natureza dos óbitos no
território brasileiro consideradas relevantes para:
• A vigilância sanitária
• Epidemiologistas
• Para estatísticas de saúde e demografia.

Para registro e operacionalização das informações a declaração de


Óbito faz-se necessária
SISTEMA DE INFORMAÇÕES
HOSPITALARES
• Capta, processa e disponibiliza informações referente às
internações hospitalares no Brasil, gerando indicadores
importantes como:
• Taxa de utilização por faixa etária e/ou sexo, geral ou por
causa;
• Mortalidade hospitalar geral;
• Índice de gasto com hospitalização por faixa etária e/ou sexo,
geral ou por causa;
• Proporção de internação por causa ou procedimento
selecionado;
• Utilização de UTI;
• Casos de esterilização.
SISTEMA DE INFORMAÇÕES
HOSPITALARES
Serve também para:

• Orientação para o SUS em relação à disponibilização da


quantidade e tipo de recursos destinados para cada hospital em
específico;

• Estudos epidemiológicos que ficam disponíveis para consulta


através do DATASUS (capta as informações das Autorização
de Internação Hospitalar por meio magnético (disquetes) que
são disponibilizados no próprio hospital e distribuídos
gratuitamente às unidades hospitalares)
Sistema de Informações Tóxico-
Farmacológicas – SINITOX

• Vinculado ao SINAN, ao Centro de Informações Toxicológicas


– CIT, UFRJ, Centro de Controle de Informações – CCI, UFF
que disponibilizam periodicamente informações e ao
Ministério da Saúde;

• SINITOX: recebe as informações referentes à intoxicações


por agrotóxicos e as compila;

• Os centros funcionam como referencia na captação das


informações que por sua vez serão enviados ao SINITOX e são
agrupados em tabelas e notificados os casos por ano.
Coleta e Divulgação das Informações

• Todos os profissionais da área da saúde tem o dever de


notificar agravos que requerem pronta intervenção.

• A notificação compulsória pode ser feita por: formulário,


telefone ou fax .

• Tais notificação aceleraram as medidas de controle para


algumas patologias que podem não ter impacto quando
executadas tardiamente.
CONCLUSÃO
• Toxicologia Forense é a ciência que estuda os efeitos nocivos
das substâncias químicas no mundo vivo, sendo sua prática
multidisciplinar;
• Desempenha um importante papel, pois identifica e quantifica
os efeitos prejudiciais associados a produtos tóxicos.
Referências Bibliográficas
• AIELLO, Talita Bianchi; PEÇANHA, Marcela Pellegrini. Análise toxicológica forense: da ficção científica à realidade.  Revista Eletrônica de Biologia
(REB). ISSN 1983-7682, v. 4, n. 3, 2012. BRANCH, S. Forensic and Clinical Toxicology. In: HODGSON, E. A textbook of modern toxicology. 3 ed.
Cap. 22. 557p. 2004.
• Calabuig JA. Medicina Legal y Toxicología. 5ª edición. Barcelona: Masson, S.A., 1998: 87-124.
• COSTA, K. N.; CRUZ, R. A. P.; OSHIMA-FRANCO, Y. A contribuição da toxicologia analítica na aplicação da toxicologia forense: exemplos da
cocaína e do álcool etílico. REU. v. 36, n. 2, p. 19-30, set. 2010. Disponível em: <http://periodicos.uniso.br/index.php/reu/issue/view/42/showToc>.
Acesso em: 17 julho. 2014.
• FUKUSHIMA, A. R.; AZEVEDO, F. A. História da toxicologia. Parte I – breve panorama brasileiro. Rev. Intertox. Risco Ambiental e Sociedade. v. 1,
n. 1, 2008.
• FUKUSHIMA, A. R. et al. Aplicação de imunoensaios para análise de fármacos e drogas de abuso em sangue total, com finalidade forense. Revista
Intertox de Toxicologia, Risco Ambiental e Sociedade. v. 2. n. 1. 2009.
• SCHVARTSMAN, S. Intoxicações Agudas. 2 ed. São Paulo: Editora Sarvier, 1979.
• SOUZA, F. C. C. Cadeia de Custódia de evidências: Influência no laudo pericial e processo judicial. Programa de Pós-graduação em Biociências
Forenses – PUC Goiás, 2010.
• http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,arafat-ingeriu-polonio-afirmam-peritos,1094229
• http://www.periciaoficial-es.com.br/2013/02/toxicologia-forense-no-caso-da-tragedia.html
• ALVES, S.R. Toxicologia Forense e Saúde Pública: Desenvolvimento e Avaliação de um Sistema de Informações como Ferramenta para a Vigilância
de Agravos Decorrentes da Utilização de Substâncias Químicas. 2005. 132p. Tese (Doutorado em Saúde Pública) – Escola Nacional de Saúde
Pública, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro. 2005.
• CENTURIÃO, F. Toxicoepidemiologia e Vigilância. Fundação Educacional Serra dos Órgãos, Centro Universitário Serra dos Órgãos, Teresópolis, Rio
de Janeiro. Disponível em: <http://fernanda.centuriao.net/2014/04/aula-6-toxicoepidemiologia-e.html>. Acesso em 27 de julho de 2014.
• COMISSÃO NACIONAL DE SEGURANÇA QUÍMICA (CONASQ). Programa Nacional de Segurança Química – PRONASQ. Disponível em:
<http://www.mma.gov.br/estruturas/smcq_seguranca/_arquivos/pronasq_ult_versao1_143.pdf>. Acesso em: 25 de julho de 2014.
• BURKE, J.P.; TILSON, H.H.; PLATT,R. - Expanding roles of hospital epidemiology: pharmacoepidemiology. Infect. Control. Hosp. Epidemiol.,
10(suppl. 6)., 1989.
• STROM, B.L. - Pharmacoepidemiology. 3.ed. Chinchester, John Wiley & Sons, 2000, 874 p.
Obrigado pela atenção!

Você também pode gostar