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Resumão – Perito
Conteúdo
Conteúdo........................................................................................................1
1 - QUÍMICA ANALÍTICA...................................................................................2
1.2. Titulometria............................................................................................2
1.3. Complexometria.....................................................................................2
2 – BIOLÓGIA................................................................................................10
2.1.1. Replicação.......................................................................................10
3.4. Da Prova................................................................................................21
4 – LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE.................................................................24
1 - QUÍMICA ANALÍTICA
1.1. Preparo de soluções
1.2. Titulometria
Titulação: É o método pelo qual se determina uma quantidade desconhecida
de uma substância particular, mediante a adição de um reativo-padrão que reage
com ela em proporção definida e conhecida.
Exemplo: Vejamos como é feita a titulação da solução de ac. Sulfúrico de
concentração X mol/L por meio de uma solução de hidróxido de sódio de
concentraçao 0,10 mol/L. 1. Por meio de uma pipeta ou de uma buretamedimos o
volume de 25,00mL da solução de ac. Sulfúrico e transferimos essa solução para
um erlenmeyer, adicionando algumas gotas de solução alcoólicas de fenolftaleína,
que ira atuar como indicador. A solução no erlenmeyer ficará incolor, pois a
fenolftaleína em meio ácido permanece incolor. 2. Colocamos a solução de
hidróxido de sódio de concentração 0.10 mol/L no interior de uma bureta e fazemos
o nível dessa solução coincidir com o zero da bureta. Agora, iniciamos a titulação
propriamente dita. Gotejamos a solução de hidróxido de sódio no interior do
erlenmeyer, sob agitação continua. À medida que a solução de hidróxido de sódio
vai sendo introduzida no frasco, a quantidade de ac. Sulfúrico no seu interior vai
diminuindo, porque há neutralização do ácido pela base. 3. Enquanto houver ac.
Sulfúrico no erlenmeyer, a solução no seu interior permanecerá incolor. Num dado
instante, ao cair uma gota de hidróxido de sódio no erlenmeyer , a solução ficará
avermelhada. Nesse instante fecha-se a torneira da bureta e esta terminada a
titulação. A última gota de NaOH que caiu contem excesso de NaOH, pois apareceu
a coloração avermelhada, porém esse excesso é desprezível. Qiando a solução
passa de incolor a avermelhada , significa que o ac. sulfúrico reagiu completamente
com o NaOH (fim da titulação) Volume de NaOH gasto na titulação: 22,50 mL.
Portanto, 25,00 mL de sol. De ac. Sulfúrico de concentração X mol/L exigiram na
titulação 22,50 mL de NaOH de concentração 0.10 mol/L
1.3. Complexometria
As titulações complexométricas baseiam-se na formação de um complexo
solúvel. São reações extremamente comuns, mas poucas satisfazem as condições
para serem usadas em química analítica: na sua maioria, os complexos não são
estáveis bastante para permitir uma titulação. Os complexos
que podem ser usados são quase sempre agentes quelatantes, sendo o reagente
mais comum o sal dissódico do ácido etilenodiaminotetracético (EDTA). Quase todos
os metais podem ser titulados pelo EDTA ou reagentes semelhantes, e essas
titulações representam um dos maiores desenvolvimentos da química analítica
clássica nos últimos anos.
A titulação de complexação, titulação complexométrica, complexometria,
compleximetria, ou ainda quelatometria, é uma técnica de análise volumétrica na
qual a formação de um complexo colorido entre o analito e o titulante é usado para
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Complexo metal-EDTA
Lei de Beer-Lambert
TIMS
O Espectrometro de Massa de Ionização Térmica ou TIMS (Thermal Ionization
Mass Spectrometer) tem maior precisão analítica e os métodos analíticos são
sustentados pelas amplas experiências acumuladas. Podem-se analisar elementos
terras raras e a razão isotópica de urânio, chumbo e tório, a partir de um grão de
zircão. Esta tecnologia viabilizou a datação U-Pb em zircão desde a década de 1980.
As análises consomem completamente os grãos de minerais devido à ionização.
Com a utilização do isótopo artificial, chamado de spike, o TIMS realiza análises
primárias, sem necessidade de padrão. Tal método é denominado ID-TIMS e pode
analisar aproximadamente 10 amostras por dia. O custo para aquisição do aparelho
e as despesas para sua operação são muito altos.
SIMS
O Espectrômetro de Massa por Ionização Secundária ou SIMS, chamado
também de ion prove, é o espectrômetro de massa para análise de pequenas áreas
na superfície polida de um grão de mineral, com um diâmetro de 20 a 30
micrômetros. A ionização é realizada com o auxílio do impacto do feixe de íons de
oxigênio. Portanto, são possíveis as análises de elementos ultra-traços e razões
isotópicas de uma pequena parte do grão de mineral. Os operadores miram nos
pontos a serem analisados ao microscópio óptico. A operação similar à microssonda
eletrônica permite as análises sem destruição total das amostras. Entretanto, não
há precisão comparável com o ID-TIMS. Para as análises, é necessário um padrão. O
SIMS fabricado e calibrado exclusivamente para datações de U-Pb é chamado de
SHRIMP e, realizam-se em torno de 50 datações U-Pb por dia.
LA-ICP-MS
O LA-ICP-MS (laser ablation inductively coupled plasma mass spectrometer),
ou seja, espectrômetro de massa por ionização acoplada por plasma com ablação a
laser, utiliza feixe de laser de diâmetro de 20 a 30 micrômetros (spot analyses) para
ionização da superfície de amostra. As seções polidas e lâminas delgadas de 100
micrômetros de espessura podem ser analisadas sem necessidade de pré-
tratamentos químicos. Sendo similar ao SIMS, os operadores miram os pontos a
serem analisados ao microscópio óptico. As análises precisam do padrão e, a
precisão analítica não chega ao nível do SIMS. Por outro lado, as preparações de
amostras, operações e manutenção são extremamente simples e práticos,
conseguindo no máximo 300 datações U-Pb por dia. Além disso, sua aplicabilidade é
muito ampla, desde a datação de U-Pb até a determinação de metais pesados
poluidores nos estudos ambientais. O custo para aquisição do aparelho e sua
operação é muito mais baixo do que o TIMS e SIMS.
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Cromatografia de partição
A fase estacionária é líquida. Este processo é baseado na diferente
solubilidade dos componentes da mistura nas duas fases líquidas.
Cromatografia Planar
Na cromatografia planar, a fase estacionária é suportada sobre uma placa
plana ou nos poros de um papel. Nesse caso, a fase móvel desloca-se através da
fase estacionária por ação da capilaridade ou sob a influência da gravidade. Útil em
separação de compostos polares. Encontra-se bastante difundida devido à sua
facilidade experimental e ao seu baixo custo. Cromatografia em papel(CP) É uma
técnica de partição, utiliza dois líquidos(líquido-líquido)sendo um fixado em um
suporte sólido(papel de filtro).Um bom exemplo:a separação da tinta verde. Com o
processo de cromatografia é possível verificar que a cor verde é uma mistura de
tintura azul e amarela.
Cromatografia em coluna
É a técnica de separação cuja fase estacionária acontece dentro de um tubo.
Utiliza-se uma coluna de vidro aberta na parte superior e munida de uma torneira
na extremidade inferior, por onde sai o líquido (eluído). Dentro da coluna encontra-
se a fase estacionária constituída por um enchimento sólido no caso da
cromatografia de adsorção, ou por uma fase líquida no caso da cromatografia de
partição. A fase móvel é líquida em ambos os casos.A ordem das substâncias
dependerá da sua polaridade.
2 – BIOLÓGIA
2.1. Biologia molecular
2.1.1. Replicação
A replicação é um processo no qual uma molécula de DNA dupla fita é
duplicado. Devido ao fato do DNA conter a "informação" que é fundamental
para codificar todas as proteínas e RNAs necessários para se "construir" um
organismo, é através da replicação que os seres vivos conseguem dar
origem a um novo ser que possui as mesmas características de quem o
originou. A replicação também explica como nós, seres multicelulares, fomos
formados a partir de uma única célula - o zigoto. Portanto a replicação do
material genético é importante para todas as formas de vidas conhecidas.
No entanto os mecanismos de replicação dos procariotos e eucariotos não
são idênticos. Como cada fita de DNA contem a mesma informação genética,
qualquer uma das duas fitas podem servir como molde por isso a replicação
do DNA é dita semi-conservativa os detalhes serão abordados ao longo do
texto.
Nas células a replicação deve acontecer antes da divisão celular. Em
procariotos a replicação ocorre entre as divisões celular enquanto que nos
eucariotos ocorre na fase S da interfase (para maiores detalhes veja ciclo
celular). A replicação também pode ser reproduzida em laboratório
através de um ensaio conhecido como PCR.
Os nucleotídeos de uma fita da molécula de DNA pode interagir com
os nucleotídeos da fita complementar através de ligações de hidrogênio
entre suas bases nitrogenadas, sendo que a Adenina se liga por meio de
duas ligações de hidrogênio à Timina, e a Citosina se liga através de três
ligações com a Guanina.
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teoria neutralista foi desenvolvida por Motoo Kimura em seu livro "The
Neutral Theory of Molecular Evolution". Além disso, mecanismos de reparo
de DNA são capazes de corrigir a maior parte das mudanças antes que elas
se tornem mutações permanentes, e muitos organismos têm mecanismos
para eliminar células somáticas que sofreram mutações.
As mutações são consideradas o mecanismo que permite a ação da
seleção natural, já que insere a variação genética sobre a qual ela irá agir,
fornecendo as novas características vantajosas que sobrevivem e se
multiplicam nas gerações subsequentes ou as características deletérias que
desaparecem em organismos mais fracos.
Reparação de ADN é um processo em constante funcionamento nas
células; sendo essencial para a sobrevivência das mesmas. A reparação
protege o genoma de danos que podem levar a mutações nocivas. A
reparação ocorre em todas as células e em todos os organismos. Em células
humanas, tanto atividades metabólicas normais quanto fatores ambientais
(como raios UV) podem causar danos no ADN, resultando em cerca de 500
000 lesões moleculares individuais por dia. Essas lesões causam danos
estruturais à molécula de ADN, e podem dramaticamente alterar o resultado
da transcrição gênica. Conseqüentemente, o processo de reparo de ADN
precisa estar operando constantemente, para corrigir rapidamente qualquer
dano a estrutura do ADN
Conforme as células envelhecem, a taxa de reparo de ADN decresce
até que não mais possa reparar todos danos ocasionados na sequência de
ADN. A célula então terá um dos três possíveis destinos:
1 - um irreversível estado de dormência, conhecido como
senescência;
2 - a célula se "suicida", o que é conhecido como apoptose, ou morte
celular programada;
3 - carcinogênese, a formação de câncer.
A maioria das células no corpo primeiramente tornam-se
senescentes. Então, depois de danos irreparáveis ao ADN, ocorre a
apoptose. Nesse caso, a apoptose funciona como um "último recurso"
prevenindo a célula de tornar-se carcinogênica ameaçando o organismo.
Quando as células tornam-se senescentes, alterações na biossíntese
fazem com que funcionem menos eficientemente. A capacidade do reparo
de ADN de uma célula é vital para a integridade do genoma e
conseqüentemente para o seu funcionamento normal e o do organismo.
Sabe-se que vários genes que inicialmente foram demonstrados como
influentes na longevidade estão envolvidos em proteção e reparo aos danos
no ADN.
pode ser uma via padrão: muitos danos na fita dupla nas células de
mamíferos, e.g: são reparados sem ajuda de um modelo; veja a frente).
Danos ao DNA alteram a configuração espacial da hélice e tais
alterações podem ser detectadas pela célula. Uma vez o dano seja
localizado, moléculas específicas de reparo de DNA são enviadas ao local e
se ligam à região ou nas proximidades do local do dano, incluindo outras
moléculas para ligar e formar um complexo que habilita o reparo a agir no
local. Os tipos de moléculas envolvidas e o mecanismo de reparo que é
mobilizado depende:
1 - Do tipo de dano no DNA que está em jogo
2 - Se a célula entrou no estado de senescência
3 - A fase do ciclo celular que a célula esteja
Método de Sanger
Pelo método de Sanger, uma fita simples de DNA que será
sequenciada, é hibridizada com um primer de desoxinucleotídeos marcado
na ponta 5´ (cinco linha). Quatro misturas de reação são preparadas onde os
primers utilizados serão elongados por uma DNA polimerase. Cada mistura
contém os quatro desoxinucleosídeos trifosfato normais mais um dos quatro
didesoxinucleosídeos trifosfato em uma razão de aproximadamente 1/100.
Uma vez que um didesoxinucleotídeo não tem ponta 3´-OH, não é possível
haver elongação a partir do nucleotídeo adicionado, parando a reação. Desta
forma, cada mistura de reação produzirá cadeias prematuramente
terminadas de acordo com toda ocorrência de um didesoxinucleotídeo
adicionado. Cada mistura é então separada em um gel de sequenciamento
por eletroforese para se detectar cada um dos nucleotídeos presentes na
seqüência de DNA lida.
FUNÇÕES PROCESSUAIS
a) Acusar
b) Defender
c) Julgar
SISTEMA ACUSATÓRIO
Verdadeira relação processual.actum trium personarum = as diferentes
funções processuais são entregues a diversas pessoas onde uma acusa, outra
defende e uma terceira julga. Fundamentação: ninguém será processado senão em
virtude de acusação de outro que lhe mova (Princípio da Iniciativa das partes).
Presença das partes, às quais superpõe-se um terceiro imparcial. Nasceu na Roma
antiga, com o objetivo de outorgar, a qualquer um do povo, o direito de acusar. Não
alterou a essência, já que o MP faz a voz do povo
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SISTEMA INQUISITÓRIO
Funções concentradas em uma pessoa apenas, só há o juiz. Contrário ao sistema
anterior. Vigorou no mundo patrocinado pela Igreja. Para o sistema, a confissão é a
“rainha das provas” permitindo-se, para tal, inclusive, a tortura.
Características: Não há contraditório = pois não há partes. Confissão como prova
bastante para a condenação. Não há partes.
Característica Secundária: Sigilo = hipoteticamente, é possível, em tese, haver as
características acima citadas num processo que seja público.
SISTEMA MISTO
Historicamente, o sistema acusatório surge primeiro, mas nem ele nem o sistema
inquisitório funcionaram. “A virtude está no meio”.
Fases
Fase preliminar = polícia judiciária = sistema inquisitivo. Instrução Preparatória =
sistema inquisitivo. Julgamento = sistema acusatório.
Dos Indícios
Ao delegado não e possível limitar antecipadamente qual vai ser sua linha de
investigação. O delegado não colhe provas, mas sim indícios. Indício é uma
presunção sem certeza.
O artigo 6°CPP, é um rol exemplificativo para o delegado; este baseia-se na
sua discricionariedade.
Art. 6º Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a
autoridade policial deverá:
I – dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e
conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais;
II – apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados
pelos peritos criminais;
III – colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e
suas circunstâncias;
IV – ouvir o ofendido;
V – ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no
Capítulo III do Título VII, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por
duas testemunhas que lhe tenham ouvido a leitura;
c Arts. 185 a 196 deste Código.
VI – proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;
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3.4. Da Prova
A prova é a soma dos fatos produtores de convicção do julgador dentro do
processo. É o conjunto de elementos produzidos pelas partes, ou pelo próprio Juiz,
visando estabelecer dentro do processo, a existência de certos fatos.
São os meios de demonstrar a existência de um fato jurídico ou os meios
destinados a fornecer ao julgador o conhecimento da verdade dos fatos deduzidos
no processo.
A função da prova é formar a convicção do julgador sobre a veracidade ou
não dos fatos alegados pelas partes. Primeiro cria a certeza, que, tornada
inabalável pela exclusão de todos os motivos contrários, faz-se convicção.
ad hoc, isto é, a nomeação de uma pessoa que faça as vezes do promotor para
algum ato processual.
O Ministério Público, porque exerce a acusação pública, possui algumas
peculiaridades, como a possibilidade de impetrar habeas corpus e de recorrer em
favor do réu; além disso, seus membros estão sujeitos à disciplina das suspeições e
impedimentos, entre outras. Uma vez que atuam em nome da instituição e não em
nome próprio, podem ser substituídos no curso do processo, proibindo-se,
entretanto, designações discricionárias feitas pelo Procurador-Geral de Justiça.
Os membros do Ministério Público não se encontram subordinados, quer ao
Poder Executivo, quer ao Judiciário, possuindo total independência.
Do Acusado
O acusado é aquele contra quem se dirige a pretensão punitiva. É o sujeito
passivo da relação jurídico-processual. O acusado deve ser identificado com o nome
e com os demais dados. O Código de Processo Penal permite a propositura da ação
penal somente com a descrição das características físicas do indivíduo.
É necessário que o acusado tenha capacidade para ser parte (sujeito de
direitos e obrigações) e capacidade para estar em juízo em nome próprio, o que
advém com a idade de 18 anos. Ao acusado menor de 21 anos, será nomeado
curador, que poderá ser advogado ou outra pessoa idônea. Se o acusado teve a
assistência de defensor dativo, a falta de curador não anula o processo, conforme a
Súmula n. 352 do Supremo Tribunal Federal.
Não podem ser acusadas as pessoas que dispõem de imunidade parlamentar
ou diplomática.
O acusado que, citado pessoalmente, não comparecer ao interrogatório, será
considerado revel.
A Constituição Federal previu a possibilidade de a pessoa jurídica ser o
sujeito passivo da infração penal nos casos de crime contra a economia popular,
contra a ordem econômica e financeira e nas condutas lesivas ao meio ambiente.
A Constituição Federal prevê uma série de garantias ao acusado no processo
penal, entre as quais:
• o direito ao respeito à integridade física e moral;
• o direito ao devido processo legal;
• o direito ao contraditório e à ampla defesa, que inclui a autodefesa e a
defesa técnica feita por defensor;
• o direito ao silêncio.
O acusado poderá, sem o defensor: impetrar habeas corpus, interpor
recurso, interpor revisão criminal, pagar fiança arbitrada pelo juiz e argüir
suspeição.
Do Defensor
O defensor não é sujeito processual, mas sim o representante do acusado,
que age em nome e no interesse dele. Exerce a defesa técnica do acusado, que é
tão importante e indisponível que poderá ser exercida ainda que contra a vontade
do representado ou mesmo na sua ausência. No processo penal, o contraditório e a
ampla defesa são efeitos. A ciência e a participação são necessárias.
A ampla defesa, no processo penal, constitui-se de autodefesa, feita pelo
próprio acusado no interrogatório, e de defesa técnica, desempenhada por pessoa
legalmente habilitada, o advogado (art.133 da Constituição Federal).
Se o acusado não possuir defensor constituído, também chamado de
procurador, o juiz irá nomear-lhe um defensor, chamado de defensor dativo. Se o
acusado possuir habilitação técnica, ele mesmo poderá defender-se.
A constituição do defensor faz-se por meio de outorga de procuração com
cláusula ad judicia. A constituição do defensor pode ser também apud acta, isto é, o
próprio acusado em seu interrogatório indica quem é seu defensor.
Para a realização de alguns atos no processo, o defensor precisa de poderes
especiais, como poderes para argüir a suspeição, argüir falsidade de documento e
concordar com perdão do querelante.
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4 – LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE
4.1 10. Código de Trânsito Brasileiro (Lei n° 9.503/97)