Você está na página 1de 1256

CRONOGRAMA (22/12/14) – FALTAM 45 DIAS

45 dias para estudo (a partir do tema “Direitos” são 3 dias para cada tema);

Prova: 8 de fevereiro de 2015

PAGAMENTO DO BOLETO ATÉ = 12/01/2015

Imprudência (deixar de fazer ); negligência ( fazer mal feito) ou imperícia (não saber fazer).

CONHECIMENTOS GERAIS:

23/12 a 26/12 - Direitos (Constitucional/ Penal/ Processual Penal/ Legislações Especiais);

27/12 a 28/12 – Noções de Segurança de Trabalho;

29/12 a 31/12 – Raciocínio Lógico;

01/01 a 03/01 – Informática;

04/01 a 06/01 – Português;

07/01 a 09/01 – Realidade étnica, social, (...) e econômica do Estado de Goiás e do Brasil;

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS:

10/01 a 11/01 – Noções de Contabilidade;

12/01 a 14/01 – Física;

15/01 a 17/01 - Química;

18/01 a 19/01 – Matemática;

20/01 a 22/01 – Biologia;

23/01 a 25/01 - Ecologia e meio ambiente;

26/01 a 28/01 – Criminalística;

29/ 01 a 31/01 – Noções básicas de Medicina Legal;

01/02 a 07/02 – Revisão Geral =


 1 dia = Direitos e Segurança do Trabalho;
 2 dia =
CONHECIMENTOS GERAIS

NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL

1- Artigos 1.º a 5.º e 144;

Texto de Lei:

TÍTULO I
Dos Princípios Fundamentais

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como
fundamentos:

I - a soberania;

II - a cidadania

III - a dignidade da pessoa humana;


IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

V - o pluralismo político.

Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos
ou diretamente, nos termos desta Constituição.

Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e
o Judiciário.

Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

II - garantir o desenvolvimento nacional;

III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer
outras formas de discriminação.

Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes
princípios:

I - independência nacional;

II - prevalência dos direitos humanos;

III - autodeterminação dos povos;

IV - não-intervenção;

V - igualdade entre os Estados;

VI - defesa da paz;

VII - solução pacífica dos conflitos;

VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

X - concessão de asilo político.

Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política,


social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-
americana de nações.

TÍTULO II
Dos Direitos e Garantias Fundamentais
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;

IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;  

V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano


material, moral ou à imagem; 

VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos


cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;  

VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e
militares de internação coletiva;  

VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica
ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a
cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação,


independentemente de censura ou licença;

X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o
direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;   

XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do
morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por
determinação judicial;  

XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das


comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei
estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;  

 XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações


profissionais que a lei estabelecer;   

XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando


necessário ao exercício profissional;   

XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos
termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;

XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público,
independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada
para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de


autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades


suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;

XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para


representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;
XXII - é garantido o direito de propriedade;

 XXIII - a propriedade atenderá a sua função social;

XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade


pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos
previstos nesta Constituição;

 XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade
particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família,
não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva,
dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;

XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas
obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;

XXVIII - são assegurados, nos termos da lei:

a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz


humanas, inclusive nas atividades desportivas;

b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que


participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e associativas;

XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua
utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de
empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento
tecnológico e econômico do País;

XXX - é garantido o direito de herança;

XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em
benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do
"de cujus";

XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor;

XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular,
ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade,
ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;

XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso
de poder;

b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de


situações de interesse pessoal;

XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;

XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;

XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;

XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:
a) a plenitude de defesa;

b) o sigilo das votações;

c) a soberania dos veredictos;

d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;

XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal;

XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;

XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais;

XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão,
nos termos da lei;

 XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da


tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes
hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se
omitirem;

XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares,
contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;

XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano
e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles
executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;

XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:

a) privação ou restrição da liberdade;

b) perda de bens;

c) multa;

d) prestação social alternativa;

e) suspensão ou interdição de direitos;

XLVII - não haverá penas:

a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

b) de caráter perpétuo;

c) de trabalhos forçados;

d) de banimento;

e) cruéis;

XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do


delito, a idade e o sexo do apenado;

XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;


L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos
durante o período de amamentação;

LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado
antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas
afins, na forma da lei;

LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião;

LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;

LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;

LV - aos litigantes (concorrentes na ação), em processo judicial ou administrativo, e aos


acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela
inerentes;

LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;

LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal
condenatória;

LVIII - o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses
previstas em lei; (Regulamento).

LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo
legal;

LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade
ou o interesse social o exigirem;

LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de
autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar,
definidos em lei;

LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente
ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;

LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe
assegurada a assistência da família e de advogado;

LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu
interrogatório policial;

LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária;

LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória,
com ou sem fiança;

LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário
e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;

LXVIII - conceder-se-á  habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de


sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;

LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado
por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for
autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;
LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

a) partido político com representação no Congresso Nacional;

b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em


funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;

LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne
inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à
nacionalidade, à soberania e à cidadania;

LXXII - conceder-se-á habeas data:

a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes


de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou
administrativo;

LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo
ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio
ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de
custas judiciais e do ônus da sucumbência;

LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem
insuficiência de recursos;

LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além
do tempo fixado na sentença;

LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei:

a) o registro civil de nascimento;

b) a certidão de óbito;

LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus  e habeas data, e, na forma da lei, os atos
necessários ao exercício da cidadania.

LXXVIII a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do


processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)

§ 1º - As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

§ 2º - Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do


regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República
Federativa do Brasil seja parte.

§ 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em


cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos
membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45,
de 2004)  (Atos aprovados na forma deste parágrafo)

§ 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha


manifestado adesão. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
Questões do Art. 1 ao 5 da CF/88:

Questão – (FUNIVERSA/2010/SEJUS-DF) - João responde a processo criminal por sonegação fiscal, crime apenado
com reclusão. O juiz determinou a quebra do sigilo bancário de João no dia 10 de janeiro de 2010, ocasião em que seu
advogado impetrou habeas corpus, por entender que a medida era arbitrária. Acerca do remédio constitucional
utilizado, assinale a alternativa incorreta.
a) O advogado de João agiu corretamente, embora como regra o remédio adequado seja o mandado de segurança.

b) O habeas corpus é ação de natureza penal, de procedimento especial e isento de custas.

c) Segundo entendimento jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal (STF), o habeas corpus é cabível frente à
ofensa indireta, reflexa ou potencial ao direito de locomoção.

d) O habeas corpus é utilizado contra ilegalidade ou abuso de poder no tocante ao direito de locomoção, que alberga o
direito de ir, vir e permanecer dos cidadãos.

e) Ainda que a quebra do sigilo fosse determinada pela autoridade fiscal, o habeas corpus poderia ser legitimamente
utilizado.

Discussão: Na verdade a Banca tentou induzir o candidato ao Erro por outro motivo. A autoridade fiscal que quebra
sigilo fiscal não coloca em risco a liberdade, pois sua atuação é meramente administrativa. Não há que se falar em
perigo à liberdade de locomoção em razão de processo administrativo presidido por autoridade tributária para apurar
tributo.

Resposta: E

Questão – (FUNIVERSA/2010/CEB) - Quanto aos direitos e garantias fundamentais na


Constituição Federal de 1988, assinale a alternativa correta.

a) A pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família,
poderá ser objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade
produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento.

b) Aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas


obras, intransmissível aos herdeiros devido à natureza personalíssima.
c) Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público,
independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente
convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente.

d) A prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de


detenção, nos termos da lei.

e) A lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou indulto a prática da


tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como
crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo
evitá-los, se omitirem.

Discussão:

XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família,

NÃO será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva,

dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;

XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas

obras, TRANSMISSÍVEL AOS HERDEIROS pelo tempo que a lei fixar;

XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público,

independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente

convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

CERTA

XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de

RECLUSÃO, nos termos da lei;

XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou ANISTIA a prática de

tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como


hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se

omitirem;

Resposta: C

Questão – (FUNIVERSA/2009/PC-DF) - Os direitos e garantias fundamentais são fruto de


lenta evolução histórica. Por meio de suas fases, percebe-se a construção da própria
sociedade e da figura do Estado. Acerca dos direitos e das garantias fundamentais expressos
na atual Carta Política brasileira, assinale a alternativa correta.

a) No que toca à liberdade de expressão, adotou a Constituição vigente a fórmula alemã, no


que toca à previsão explícita de que aquela liberdade poderá ser restringida, em se tratando
de proteção da criança e da juventude.

b) O antissemitismo pode ser considerado como crime de racismo.

c) A apreensão de um computador, para fins de extração de dados dele, configurará,


consoante entendimento do Supremo Tribunal Federal, violação ao sigilo dos dados e
comunicações.

d) A delimitação do instituto do direito adquirido, para o fim de se firmar competência


jurisdicional, é de natureza infraconstitucional.

e) Corroborando a evolução do controle judicial acerca dos direitos e garantias fundamentais,


entende-se cabível a impetração, por parlamentares e cidadãos, de mandado de segurança
contra tramitação de proposta de emenda constitucional ou projeto de lei.
Discussão:
"(...) decidiu o STF que a edição e publicação de obras escritas veiculando idéias anti-semitas, que buscam resgatar e dar
credibilidade à concepção racial definida pelo regime nazista, constitui crime de racismo sujeito às cláusulas de
inafiançabilidade e imprescritibilidade. Entendeu a corte que não existe, biologicamente, distinção entre raças e que a
expressão racismo (...) abrange todas as formas de discriminação que impliquem distinções entre os homens por restrições
ou preferências oriundas de raças, cor, credo, descendencia ou origem nacional ou étnica, inspiradas na pretensa
superioridade de um povo sobre o outro, de que são exemplos a xenofobia, a negrofobia, a islamofobia e o anti-semitismo."

Resposta: B

Questão – (FUNIVERSA/2009/ADASA) - Acerca dos direitos e das garantias fundamentais


estabelecidos pela Constituição Federal, assinale a alternativa correta.

a) Todo brasileiro pode usar a ação popular.

b) A concessão de habeas corpus somente ocorrerá quando alguém sofrer violência ou


coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.

c) O sigilo de correspondência é um direito fundamental absolutamente inviolável.

d) Uma lei estrangeira pode vir a regular, no Brasil, a sucessão de bens aqui localizados.
e) O mandado de segurança coletivo somente pode ser interposto por associação civil
constituída há pelo menos um ano, na defesa de interesses de seus membros.

Discussão:

A) Art. 5, LXXIII, CF - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a

anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade

administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo

comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

B) Art. 5, LXVIII, CF - conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar

ameaçado de sofrer violência ("habeas-corpus preventivo") ou coação em sua liberdade de

locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;

C) Art. 5, XII, CF - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de

dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e

na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal

D) Art. 5, XXXI, CF - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei

brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais

favorável a lei pessoal do "de cujus".

E) Art. 5, LXX, CF - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

a) partido político com representação no Congresso Nacional;

b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em

funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;

Resposta: D
Questão – (FUNIVERSA/2009/ADASA) - A Constituição Federal reconhece expressamente
a instituição do júri popular, com a organização que lhe der a lei, não assegurando

a) a plenitude de defesa.

b) o sigilo das votações.

c) a soberania dos veredictos.

d) a irrecorribilidade de suas decisões.

e) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida.

Discussão:
art.5XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:a) a plenitude de
defesa;b) o sigilo das votações;c) a soberania dos veredictos; d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra
a vida;

Resposta: D

Questão – (FUNIVERSA/2009/PC-DF) - A respeito dos direitos e deveres individuais e


coletivos, assinale a alternativa correta.

a) Qualquer indivíduo é parte legítima para propor ação popular que vise anular ato lesivo ao
patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao
meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé,
isento de custas judiciais e do ônus de sucumbência.

b) O mandado de injunção e a ação direta de inconstitucionalidade por omissão possuem


mesma finalidade e objeto, mas demandam titularidades distintas.

c) O mandado de segurança coletivo será impetrado por partido político, independentemente


de representação no Congresso Nacional, organização sindical, entidade de classe ou
associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos dois anos, em defesa
dos interesses de seus membros ou associados.

d) Graça é medida que ocorre por iniciativa do condenado com o objetivo de alcançar
clemência específica. O pedido será submetido ao Conselho Penitenciário, e a medida
concedida pelo presidente da República.

e) Indulto é ato de clemência soberana por meio do qual os ilícitos cometidos pelo agente são
apagados. Previsto em lei, visa promover o arquivamento dos processos pendentes e
suspender a execução das penas.

Discussão:
A) Errada: A ação popular só pode ser proposta por cidadão, ou seja, com direitos políticos;

B) Errada: Possuem a mesma finalidade, que é suprir a ausência de regulamentação, mas objetos diferentes : O mandado de
injunção tem como objeto um caso concreto, nela o autor da ação leva ao conhecimento judicial uma lesão que efetivamente
está ocorrendo e pleiteia que haja a extinção desta lesão através de um provimento judicial. De outro modo, na ação direta
de inconstitucionalidade por omissão há uma análise em abstrato da omissão legislativa;

C) Errada: mandado de segurança coletivo só pode ser impetrado por partido com representação no Congresso;

D) Correta.

E) Errada: O indulto extingue a punibilidade mas o condenado que o recebe não retoma à condição de primário. Os efeitos do
crime permanecem.

Resposta: D
Questão – (FUNIVERSA/2012/IFB) - Assinale a alternativa que apresenta dois fundamentos
da República Federativa do Brasil, conforme a Constituição Federal.

a) Soberania e pluralismo político

b) Promoção do bem-estar e erradicação da fome

c) Democracia e cidadania

d) Erradicação da miséria e pluralismo político

e) Igualdade entre os estados e dignidade da pessoa humana

Discussão:

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como
fundamentos:

I - a soberania;

II - a cidadania

III - a dignidade da pessoa humana;

IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

V - o pluralismo político.

Resposta: A
Questão – (FUNIVERSA/2010/CEB) - A República Federativa do Brasil, formada pela
união indissolúvel dos estados, municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado
Democrático de Direito. Os fundamentos dela não incluem:

a) a soberania.
b) a defesa da paz.
c) a dignidade da pessoa humana.
d) os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa.
e) o pluralismo político.

Discussão:
'Defesa da paz' não é um fundamento. É um princípio que rege as relações internacionais.

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do

Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

I - a soberania;

II - a cidadania;

III - a dignidade da pessoa humana;

IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

V - o pluralismo político.

Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes

princípios:

I - independência nacional;

II - prevalência dos direitos humanos;

III - autodeterminação dos povos;

IV - não-intervenção;

V - igualdade entre os Estados;

VI - defesa da paz;

VII - solução pacífica dos conflitos;


VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

X - concessão de asilo político.

Resposta: B

Questão – (FUNIVERSA/2010/CEB) - Não se constitui um dos objetivos fundamentais da


República Federativa do Brasil:

a) construir uma sociedade livre, justa e solidária.


b) garantir o desenvolvimento nacional.
c) erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais.
d) garantir a independência nacional.
e) promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer
outras formas de discriminação.

Discussão:

Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

II - garantir o desenvolvimento nacional;

III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer
outras formas de discriminação.

Resposta: D
Questão – (FUNIVERSA/) -

Discussão:

Resposta:
CAPÍTULO III
DA SEGURANÇA PÚBLICA
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é
exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através
dos seguintes órgãos:

I - polícia federal;

II - polícia rodoviária federal;

III - polícia ferroviária federal;

IV - polícias civis;

V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União
e estruturado em carreira, destina-se a:" (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e
interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras
infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme,
segundo se dispuser em lei;

II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o


descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de
competência;
III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.

§ 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e


estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias
federais. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e


estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias
federais. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 4º - às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a


competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as
militares.

§ 5º - às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos


corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de
atividades de defesa civil.

§ 6º - As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do


Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito
Federal e dos Territórios.

§ 7º - A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança


pública, de maneira a garantir a eficiência de suas atividades.

§ 8º - Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens,


serviços e instalações, conforme dispuser a lei.

§ 9º A remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos relacionados neste artigo
será fixada na forma do § 4º do art. 39. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 10. A segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das
pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 2014)

I - compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras atividades


previstas em lei, que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente; e (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 82, de 2014)

II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos
órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma da
lei.  (Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 2014)
Questões do Art. 144 da CF/88:

Questão – (FUNIVERSA/2009/PC-DF) - Como meio de manutenção da ordem


constitucional, a Constituição da República preservou sua integridade de momentos de
exacerbada tensão social, disciplinando o que pode ser chamado de legalidade excepcional.
Ademais, quando tratou da defesa do Estado e das instituições democráticas, a Constituinte
também tratou das Forças Armadas e da segurança pública. A respeito do tema, assinale a
alternativa correta.

a) Recente entendimento do Supremo Tribunal Federal, em face da manutenção regular do


Estado Democrático de Direito, com respeito aos direitos e às garantias fundamentais dos
cidadãos, permite a admissibilidade de requisição de bens municipais pela União, em se
tratando de calamidade pública instalada na organização do município, independentemente
da instalação de estado de defesa ou de sítio.

b) É garantia dos militares, incluindo as praças prestadoras do serviço militar obrigatório, a


percepção de, no mínimo, um salário mínimo mensal.

c) O Departamento de Trânsito faz parte da segurança pública estadual.

d) Os princípios regentes da administração pública não são interpretados extensivamente às


militares, federais ou estaduais, mormente após a promulgação da Emenda Constitucional n.º
18/1998, com a qual estes últimos não mais passaram a ser denominados servidores públicos
militares.
e) A Polícia Penitenciária, encarregada da vigilância dos estabelecimentos penais, não faz
parte da segurança pública estadual.

Discussão:

Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida

para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos

seguintes órgãos:

I - polícia federal;

II - polícia rodoviária federal;

III - polícia ferroviária federal;

IV - polícias civis;

V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

Letra a - Errada.

Letra b - Errada. Súmula Viculante nº6/2008: "não viola a Constituição o estabelecimento

de remuneração inferior ao salário mínimo para praças prestadoras de serviço militar inicial."

Letra c - Errada. Departamento de Trânsito não faz parte da segurança pública estadual. A

segurança pública em nível estadual foi atribuída somente ás polícias civis, às polícias militares e ao

corpo de bombeiros.

Letra d - Errada. Os princípios regentes da administração pública são interpretados

extensivamente aos militares federais ou estaduais.

Letra e - Correta. A Polícia Penitenciária não faz parte da segurança pública estadual que é

atribuída às polícias militares e civis e ao corpo de bombeiros.

Resposta: E
Questão – (FUNIVERSA/2009/PC-DF) - Quanto à defesa do Estado e das instituições
democráticas, assinale a alternativa correta.

a) Aos policiais civis e militares são vedadas a sindicalização e a greve.

b) Compõem a Polícia da União a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal.

c) Os policiais civis, militares e do corpo de bombeiros do Distrito Federal têm sua


remuneração sob a forma de subsídio, e é da União a competência para editá-la.

d) O porte de arma é vedado, sem exceções, às guardas municipais.

e) Para a decretação do estado de defesa, faz-se necessário que o presidente da República


realize prévia solicitação ao Congresso Nacional, que se manifestará por maioria absoluta de
seus membros.

Discussão:
a) Aos policiais civis e militares são vedadas a sindicalização e a greve.

b) Compõem a Polícia da União a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal.  (E a Polícia Ferroviária Federal? )

c) Os policiais civis, militares e do corpo de bombeiros do Distrito Federal têm sua remuneração sob a forma de subsídio, e é
da União a competência para editá-la. ( Correto, essa é a explicação do porquê a policia do DF ser a mais bem remunerada
do país).

"Art. 21. Compete à União:


XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar
assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio;(Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

d) O porte de arma é vedado, sem exceções, às guardas municipais. (Guardas municipais podem usar armas)

e) Para a decretação do estado de defesa (sítio), faz-se necessário que o presidente da República realize prévia solicitação ao
Congresso Nacional, que se manifestará por maioria absoluta de seus membros.

Resposta: C
Questão – (FUNIVERSA/) -

Discussão:

Resposta:

2. Direitos Humanos;
2.1) Declaração Universal dos Direitos do Homem;

Preâmbulo (conjunto de enunciados)

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e dos seus
direitos iguais e inalienáveis constitui o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo;

Considerando que o desconhecimento e o desprezo dos direitos humanos conduziram a atos de barbaridade
que revoltam a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que os seres humanos sejam livres de
falar e de crer, libertos do terror e da miséria, foi proclamado como a mais alta inspiração do homem comum;

Considerando que é essencial a proteção dos direitos humanos através de um regime de direito, para que o
homem não seja compelido, em supremo recurso, à revolta contra a tirania e a opressão;

Considerando que é essencial encorajar o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações;

Considerando que, na Carta, os povos das Nações Unidas proclamam, de novo, a sua fé nos direitos
fundamentais humanos, na dignidade e no valor da pessoa humana, na igualdade de direitos dos homens e das
mulheres e se declararam resolvidos a favorecer o progresso social e a instaurar melhores condições de vida dentro de
uma liberdade mais ampla;

Considerando que os Estados membros se comprometeram a promover, em cooperação com a Organização


das Nações Unidas, o respeito universal e efetivo dos direitos humanos e das liberdades fundamentais;

Considerando que uma concepção comum destes direitos e liberdades é da mais alta importância para dar
plena satisfação a tal compromisso:

A Assembleia Geral proclama a presente Declaração Universal dos Direitos humanos como ideal comum a
atingir por todos os povos e todas as nações, a fim de que todos os indivíduos e todos os órgãos da sociedade, tendo-a
constantemente no espírito, se esforcem, pelo ensino e pela educação, por desenvolver o respeito desses direitos e
liberdades e por promover, por medidas progressivas de ordem nacional e internacional, o seu reconhecimento e a sua
aplicação universais e efetivos tanto entre as populações dos próprios Estados membros como entre as dos territórios
colocados sob a sua jurisdição.
Artigo 1°

Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de
consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.

Artigo 2°

Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem
distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de
origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação.

Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou internacional do país ou
do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, sob tutela, autónomo ou sujeito a
alguma limitação de soberania.

Artigo 3°

Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

Artigo 4°

Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato dos escravos, sob todas as
formas, são proibidos.

Artigo 5°

Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes.

Artigo 6°

Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento, em todos os lugares, da sua personalidade jurídica.

Artigo 7°

Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual proteção da lei. Todos têm direito a
proteção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal
discriminação.
Artigo 8°

Toda a pessoa tem direito a recurso efetivo para as jurisdições nacionais competentes contra os actos que
violem os direitos fundamentais reconhecidos pela Constituição ou pela lei.

Artigo 9°

Ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado.

Artigo 10°

Toda a pessoa tem direito, em plena igualdade, a que a sua causa seja equitativa e publicamente julgada por
um tribunal independente e imparcial que decida dos seus direitos e obrigações ou das razões de qualquer acusação em
matéria penal que contra ela seja deduzida.

Artigo 11°

1. Toda a pessoa acusada de um ato delituoso presume-se inocente até que a sua culpabilidade fique legalmente
provada no decurso de um processo público em que todas as garantias necessárias de defesa lhe sejam asseguradas.

2. Ninguém será condenado por ações ou omissões que, no momento da sua prática, não constituíam ato delituoso à
face do direito interno ou internacional. Do mesmo modo, não será infligida pena mais grave do que a que era aplicável
no momento em que o ato delituoso foi cometido.

Artigo 12°

Ninguém sofrerá intromissões arbitrárias na sua vida privada, na sua família, no seu domicílio ou na sua
correspondência, nem ataques à sua honra e reputação. Contra tais intromissões ou ataques toda a pessoa tem direito a
proteção da lei.

Artigo 13°

1. Toda a pessoa tem o direito de livremente circular e escolher a sua residência no interior de um Estado;

2. Toda a pessoa tem o direito de abandonar o país em que se encontra, incluindo o seu, e o direito de regressar ao seu
país.

Artigo 14°

1. Toda a pessoa sujeita a perseguição tem o direito de procurar e de beneficiar de asilo em outros países.
2. Este direito não pode, porém, ser invocado no caso de processo realmente existente por crime de direito comum ou
por atividades contrárias aos fins e aos princípios das Nações Unidas.

Artigo 15°

1. Todo o indivíduo tem direito a ter uma nacionalidade.

2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua nacionalidade nem do direito de mudar de nacionalidade.

Artigo 16°

1. A partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e de constituir família, sem restrição alguma de
raça, nacionalidade ou religião. Durante o casamento e na altura da sua dissolução, ambos têm direitos iguais.

2. O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno consentimento dos futuros esposos.

3. A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção desta e do Estado.

Artigo 17°

1. Toda a pessoa, individual ou coletivamente, tem direito à propriedade.

2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua propriedade.

Artigo 18°

Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a
liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho
ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos.

Artigo 19°

Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas
suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer
meio de expressão.

Artigo 20°

1. Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacíficas.

2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.


Artigo 21°

1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte na direção dos negócios, públicos do seu país, quer diretamente, quer por
intermédio de representantes livremente escolhidos.

2. Toda a pessoa tem direito de acesso, em condições de igualdade, às funções públicas do seu país.

3. A vontade do povo é o fundamento da autoridade dos poderes públicos: e deve exprimir-se através de eleições
honestas a realizar periodicamente por sufrágio universal e igual, com voto secreto ou segundo processo equivalente
que salvaguarde a liberdade de voto.

Artigo 22°

Toda a pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social; e pode legitimamente exigir a
satisfação dos direitos económicos, sociais e culturais indispensáveis, graças ao esforço nacional e à cooperação
internacional, de harmonia com a organização e os recursos de cada país.

Artigo 23°

1. Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a condições equitativas e satisfatórias de trabalho
e à proteção contra o desemprego.

2. Todos têm direito, sem discriminação alguma, a salário igual por trabalho igual.

3. Quem trabalha tem direito a uma remuneração equitativa e satisfatória, que lhe permita e à sua família uma
existência conforme com a dignidade humana, e completada, se possível, por todos os outros meios de proteção social.

4. Toda a pessoa tem o direito de fundar com outras pessoas sindicatos e de se filiar em sindicatos para defesa dos seus
interesses.

Artigo 24°

Toda a pessoa tem direito ao repouso e aos lazeres, especialmente, a uma limitação razoável da duração do trabalho e
as férias periódicas pagas.

Artigo 25°

1. Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e o bem-estar,
principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda quanto aos serviços
sociais necessários, e tem direito à segurança no desemprego, na doença, na invalidez, na viuvez, na velhice ou noutros
casos de perda de meios de subsistência por circunstâncias independentes da sua vontade.
2. A maternidade e a infância têm direito a ajuda e a assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora
do matrimônio, gozam da mesma proteção social.

Artigo 26°

1. Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a correspondente ao ensino
elementar fundamental. O ensino elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional dever ser generalizado; o
acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em plena igualdade, em função do seu mérito.

2. A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao reforço dos direitos humanos e das
liberdades fundamentais e deve favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os
grupos raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das atividades das Nações Unidas para a manutenção da
paz.

3. Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o género de educação a dar aos filhos.

Artigo 27°

1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte livremente na vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de
participar no progresso científico e nos benefícios que deste resultam.

2. Todos têm direito à proteção dos interesses morais e materiais ligados a qualquer produção científica, literária ou
artística da sua autoria.

Artigo 28°

Toda a pessoa tem direito a que reine, no plano social e no plano internacional, uma ordem capaz de tornar
plenamente efetivos os direitos e as liberdades enunciadas na presente Declaração.

Artigo 29°

1. O indivíduo tem deveres para com a comunidade, fora da qual não é possível o livre e pleno desenvolvimento da sua
personalidade.

2. No exercício destes direitos e no gozo destas liberdades ninguém está sujeito senão às limitações estabelecidas pela
lei com vista exclusivamente a promover o reconhecimento e o respeito dos direitos e liberdades dos outros e a fim de
satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar numa sociedade democrática.

3. Em caso algum estes direitos e liberdades poderão ser exercidos contrariamente aos fins e aos princípios das Nações
Unidas.

Artigo 30°
Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada de maneira a envolver para qualquer
Estado, agrupamento ou indivíduo o direito de se entregar a alguma atividade ou de praticar algum ato destinado a
destruir os direitos e liberdades aqui enunciados.

2.1.2) Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos;


PACTO INTERNACIONAL SOBRE DIREITOS CIVIS E POLÍTICOS

    PREÂMBULO

    Os Estados Partes do presente Pacto,

    Considerando que, em conformidade com os princípios proclamados na Carta das Nações Unidas, o
reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais
e inalienáveis constitui o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo,

    Reconhecendo que esses direitos decorrem da dignidade inerente à pessoa humana,

    Reconhecendo que, em conformidade com a Declaração Universal dos Direitos do Homem, o ideal
do ser humano livre, no gozo das liberdades civis e políticas e liberto do temor e da miséria, não pode
ser realizado e menos que se criem às condições que permitam a cada um gozar de seus direitos civis
e políticos, assim como de seus direitos econômicos, sociais e culturais,

    Considerando que a Carta das Nações Unidas impõe aos Estados a obrigação de promover o
respeito universal e efetivo dos direitos e das liberdades do homem,

    Compreendendo que o indivíduo, por ter deveres para com seus semelhantes e para com a
coletividade a que pertence, tem a obrigação de lutar pela promoção e observância dos direitos
reconhecidos no presente Pacto,

    Acordam o seguinte:

    PARTE I

    ARTIGO 1

    1. Todos os povos têm direito à autodeterminação. Em virtude desse direito, determinam livremente
seu estatuto político e asseguram livremente seu desenvolvimento econômico, social e cultural.

    2. Para a consecução de seus objetivos, todos os povos podem dispor livremente se suas riquezas
e de seus recursos naturais, sem prejuízo das obrigações decorrentes da cooperação econômica
internacional, baseada no princípio do proveito mútuo, e do Direito Internacional. Em caso algum,
poderá um povo ser privado de seus meios de subsistência.

    3. Os Estados Partes do presente Pacto, inclusive aqueles que tenham a responsabilidade de
administrar territórios não-autônomos e territórios sob tutela, deverão promover o exercício do direito à
autodeterminação e respeitar esse direito, em conformidade com as disposições da Carta das Nações
Unidas.

    PARTE II

    ARTIGO 2

    1. Os Estados Partes do presente pacto comprometem-se a respeitar e garantir a todos os


indivíduos que se achem em seu território e que estejam sujeitos a sua jurisdição os direitos
reconhecidos no presente Pacto, sem discriminação alguma por motivo de raça, cor, sexo. língua,
religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, situação econômica,
nascimento ou qualquer condição.

    2. Na ausência de medidas legislativas ou de outra natureza destinadas a tornar efetivos os direitos
reconhecidos no presente Pacto, os Estados Partes do presente Pacto comprometem-se a tomar as
providências necessárias com vistas a adotá-las, levando em consideração seus respectivos
procedimentos constitucionais e as disposições do presente Pacto.

    3. Os Estados Partes do presente Pacto comprometem-se a:

    a) Garantir que toda pessoa, cujos direitos e liberdades reconhecidos no presente Pacto tenham
sido violados, possa de um recurso efetivo, mesmo que a violência tenha sido perpetra por pessoas
que agiam no exercício de funções oficiais;

    b) Garantir que toda pessoa que interpuser tal recurso terá seu direito determinado pela competente
autoridade judicial, administrativa ou legislativa ou por qualquer outra autoridade competente prevista
no ordenamento jurídico do Estado em questão; e a desenvolver as possibilidades de recurso judicial;

    c) Garantir o cumprimento, pelas autoridades competentes, de qualquer decisão que julgar
procedente tal recurso.

    ARTIGO 3

    Os Estados Partes no presente Pacto comprometem-se a assegurar a homens e mulheres


igualdade no gozo de todos os direitos civis e políticos enunciados no presente Pacto.

    ARTIGO 4

    1. Quando situações excepcionais ameacem a existência da nação e sejam proclamadas


oficialmente, os Estados Partes do presente Pacto podem adotar, na estrita medida exigida pela
situação, medidas que suspendam as obrigações decorrentes do presente Pacto, desde que tais
medidas não sejam incompatíveis com as demais obrigações que lhes sejam impostas pelo Direito
Internacional e não acarretem discriminação alguma apenas por motivo de raça, cor, sexo, língua,
religião ou origem social.

    2. A disposição precedente não autoriza qualquer suspensão dos artigos 6, 7, 8 (parágrafos 1 e 2)
11, 15, 16, e 18.

    3. Os Estados Partes do presente Pacto que fizerem uso do direito de suspensão devem comunicar
imediatamente aos outros Estados Partes do presente Pacto, por intermédio do Secretário-Geral da
Organização das Nações Unidas, as disposições que tenham suspendido, bem como os motivos de tal
suspensão. Os Estados partes deverão fazer uma nova comunicação, igualmente por intermédio do
Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas, na data em que terminar tal suspensão.

    ARTIGO 5

    1. Nenhuma disposição do presente Pacto poderá ser interpretada no sentido de reconhecer a um
Estado, grupo ou indivíduo qualquer direito de dedicar-se a quaisquer atividades ou praticar quaisquer
atos que tenham por objetivo destruir os direitos ou liberdades reconhecidos no presente Pacto ou
impor-lhe limitações mais amplas do que aquelas nele previstas.

    2. Não se admitirá qualquer restrição ou suspensão dos direitos humanos fundamentais
reconhecidos ou vigentes em qualquer Estado Parte do presente Pacto em virtude de leis, convenções,
regulamentos ou costumes, sob pretexto de que o presente Pacto não os reconheça ou os reconheça
em menor grau.

    PARTE III

    ARTIGO 6

    1. O direito à vida é inerente à pessoa humana. Esse direito deverá ser protegido pela lei. Ninguém
poderá ser arbitrariamente privado de sua vida.

    2. Nos países em que a pena de morte não tenha sido abolida, esta poderá ser imposta apenas nos
casos de crimes mais graves, em conformidade com legislação vigente na época em que o crime foi
cometido e que não esteja em conflito com as disposições do presente Pacto, nem com a Convenção
sobra a Prevenção e a Punição do Crime de Genocídio. Poder-se-á aplicar essa pena apenas em
decorrência de uma sentença transitada em julgado e proferida por tribunal competente.

    3. Quando a privação da vida constituir crime de genocídio, entende-se que nenhuma disposição do
presente artigo autorizará qualquer Estado Parte do presente Pacto a eximir-se, de modo algum, do
cumprimento de qualquer das obrigações que tenham assumido em virtude das disposições da
Convenção sobre a Prevenção e a Punição do Crime de Genocídio.

    4. Qualquer condenado à morte terá o direito de pedir indulto ou comutação da pena. A anistia, o
indulto ou a comutação da pena poderá ser concedido em todos os casos.

    5. A pena de morte não deverá ser imposta em casos de crimes cometidos por pessoas menores de
18 anos, nem aplicada a mulheres em estado de gravidez.

    6. Não se poderá invocar disposição alguma do presente artigo para retardar ou impedir a abolição
da pena de morte por um Estado Parte do presente Pacto.

    ARTIGO 7

    Ninguém poderá ser submetido à tortura, nem a penas ou tratamento cruéis, desumanos ou
degradantes. Será proibido sobretudo, submeter uma pessoa, sem seu livre consentimento, a
experiências médicas ou cientificas.

    ARTIGO 8

    1. Ninguém poderá ser submetido à escravidão; a escravidão e o tráfico de escravos, em todos as
suas formas, ficam proibidos.

    2. Ninguém poderá ser submetido à servidão.

    3. a) Ninguém poderá ser obrigado a executar trabalhos forçados ou obrigatórios;

    b) A alínea a) do presente parágrafo não poderá ser interpretada no sentido de proibir, nos países
em que certos crimes sejam punidos com prisão e trabalhos forçados, o cumprimento de uma pena de
trabalhos forçados, imposta por um tribunal competente;

    c) Para os efeitos do presente parágrafo, não serão considerados "trabalhos forçados ou
obrigatórios":
    i) qualquer trabalho ou serviço, não previsto na alínea b) normalmente exigido de um individuo que
tenha sido encarcerado em cumprimento de decisão judicial ou que, tendo sido objeto de tal decisão,
ache-se em liberdade condicional;

    ii) qualquer serviço de caráter militar e, nos países em que se admite a isenção por motivo de
consciência, qualquer serviço nacional que a lei venha a exigir daqueles que se oponham ao serviço
militar por motivo de consciência;

    iii) qualquer serviço exigido em casos de emergência ou de calamidade que ameacem o bem-estar
da comunidade;

    iv) qualquer trabalho ou serviço que faça parte das obrigações cívicas normais.

    ARTIGO 9

    1. Toda pessoa tem direito à liberdade e à segurança pessoais. Ninguém poderá ser preso ou
encarcerado arbitrariamente. Ninguém poderá ser privado de liberdade, salvo pelos motivos previstos
em lei e em conformidade com os procedimentos nela estabelecidos.

    2. Qualquer pessoa, ao ser presa, deverá ser informada das razões da prisão e notificada, sem
demora, das acusações formuladas contra ela.

    3. Qualquer pessoa presa ou encarcerada em virtude de infração penal deverá ser conduzida, sem
demora, à presença do juiz ou de outra autoridade habilitada por lei a exercer funções judiciais e terá o
direito de ser julgada em prazo razoável ou de ser posta em liberdade. A prisão preventiva de pessoas
que aguardam julgamento não deverá constituir a regra geral, mas a soltura poderá estar condicionada
a garantias que assegurem o comparecimento da pessoa em questão à audiência, a todos os atos do
processo e, se necessário for, para a execução da sentença.

    4. Qualquer pessoa que seja privada de sua liberdade por prisão ou encarceramento terá o direito
de recorrer a um tribunal para que este decida sobre a legislação de seu encarceramento e ordene sua
soltura, caso a prisão tenha sido ilegal.

    5. Qualquer pessoa vítima de prisão ou encarceramento ilegais terá direito à repartição.

    ARTIGO 10

    1. Toda pessoa privada de sua liberdade deverá ser tratada com humanidade e respeito à dignidade
inerente à pessoa humana.

    2. a) As pessoas processadas deverão ser separadas, salvo em circunstâncias excepcionais, das
pessoas condenadas e receber tratamento distinto, condizente com sua condição de pessoa não-
condenada.

    b) As pessoas processadas, jovens, deverão ser separadas das adultas e julgadas o mais rápido
possível.

    3. O regime penitenciário consistirá num tratamento cujo objetivo principal seja a reforma e a
reabilitação normal dos prisioneiros. Os delinqüentes juvenis deverão ser separados dos adultos e
receber tratamento condizente com sua idade e condição jurídica.

    ARTIGO 11
    Ninguém poderá ser preso apenas por não poder cumprir com uma obrigação contratual.

    ARTIGO 12
 1. Toda pessoa que se ache legalmente no território de um Estado terá o direito de nele livremente
circular e escolher sua residência.

 2. Toda pessoa terá o direito de sair livremente de qualquer país, inclusive de seu próprio país.

     3. os direitos supracitados não poderão em lei e no intuito de restrições, a menos que estejam
previstas em lei e no intuito de proteger a segurança nacional e a ordem, a saúde ou a moral pública,
bem como os direitos e liberdades das demais pessoas, e que sejam compatíveis com os outros
direitos reconhecidos no presente Pacto.

 4. Ninguém poderá ser privado arbitrariamente do direito de entrar em seu próprio país.

    ARTIGO 13

    Um estrangeiro que se ache legalmente no território de um Estado Parte do presente Pacto só
poderá dele ser expulso em decorrência de decisão adotada em conformidade com a lei e, a menos
que razões imperativas de segurança nacional a isso se oponham, terá a possibilidade de expor as
razões que militem contra sua expulsão e de ter seu caso reexaminado pelas autoridades
competentes, ou por uma ou varias pessoas especialmente designadas pelas referidas autoridades, e
de fazer-se representar com esse objetivo.

    ARTIGO 14

    1. Todas as pessoas são iguais perante os tribunais e as cortes de justiça. Toda pessoa terá o
direito de ser ouvida publicamente e com devidas garantias por um tribunal competente, independente
e imparcial, estabelecido por lei, na apuração de qualquer acusação de caráter penal formulada contra
ela ou na determinação de seus direitos e obrigações de caráter civil. A imprensa e o público poderão
ser excluídos de parte da totalidade de um julgamento, quer por motivo de moral pública, de ordem
pública ou de segurança nacional em uma sociedade democrática, quer quando o interesse da vida
privada das Partes o exija, que na medida em que isso seja estritamente necessário na opinião da
justiça, em circunstâncias específicas, nas quais a publicidade venha a prejudicar os interesses da
justiça; entretanto, qualquer sentença proferida em matéria penal ou civil deverá torna-se pública, a
menos que o interesse de menores exija procedimento oposto, ou processo diga respeito à
controvérsia matrimoniais ou à tutela de menores.

    2. Toda pessoa acusada de um delito terá direito a que se presuma sua inocência enquanto não for
legalmente comprovada sua culpa.

    3. Toda pessoa acusada de um delito terá direito, em plena igualmente, a, pelo menos, as seguintes
garantias:

    a) De ser informado, sem demora, numa língua que compreenda e de forma minuciosa, da natureza
e dos motivos da acusão contra ela formulada;

    b) De dispor do tempo e dos meios necessários à preparação de sua defesa e a comunicar-se com
defensor de sua escolha;

    c) De ser julgado sem dilações indevidas;

    d) De estar presente no julgamento e de defender-se pessoalmente ou por intermédio de defensor


de sua escolha; de ser informado, caso não tenha defensor, do direito que lhe assiste de tê-lo e,
sempre que o interesse da justiça assim exija, de ter um defensor designado ex-offício gratuitamente,
se não tiver meios para remunerá-lo;

    e) De interrogar ou fazer interrogar as testemunhas de acusão e de obter o comparecimento eo


interrogatório das testemunhas de defesa nas mesmas condições de que dispõem as de acusação;

    f) De ser assistida gratuitamente por um intérprete, caso não compreenda ou não fale a língua
empregada durante o julgamento;

    g) De não ser obrigada a depor contra si mesma, nem a confessar-se culpada.

     4. O processo aplicável a jovens que não sejam maiores nos termos da legislação penal em conta a
idade dos menos e a importância de promover sua reintegração social.

     5. Toda pessoa declarada culpada por um delito terá direito de recorrer da sentença condenatória e
da pena a uma instância superior, em conformidade com a lei.

     6. Se uma sentença condenatória passada em julgado for posteriormente anulada ou se um indulto
for concedido, pela ocorrência ou descoberta de fatos novos que provem cabalmente a existência de
erro judicial, a pessoa que sofreu a pena decorrente desse condenação deverá ser indenizada, de
acordo com a lei, a menos que fique provado que se lhe pode imputar, total ou parcialmente, a não
revelação dos fatos desconhecidos em tempo útil.

    7. Ninguém poderá ser processado ou punido por um delito pelo qual já foi absorvido ou condenado
por sentença passada em julgado, em conformidade com a lei e os procedimentos penais de cada
país.

    ARTIGO 15

    1. ninguém poderá ser condenado por atos omissões que não constituam delito de acordo com o
direito nacional ou internacional, no momento em que foram cometidos. Tampouco poder-se-á impor
pena mais grave do que a aplicável no momento da ocorrência do delito. Se, depois de perpetrado o
delito, a lei estipular a imposição de pena mais leve, o delinqüente deverá dela beneficiar-se.

    2. Nenhuma disposição do presente Pacto impedirá o julgamento ou a condenação de qualquer


individuo por atos ou omissões que, momento em que forma cometidos, eram considerados delituosos
de acordo com os princípios gerais de direito reconhecidos pela comunidade das nações.

    ARTIGO 16

    Toda pessoa terá direito, em qualquer lugar, ao reconhecimento de sua personalidade jurídica.

    ARTIGO 17

    1. Ninguém poderá ser objetivo de ingerências arbitrárias ou ilegais em sua vida privada, em sua
família, em seu domicílio ou em sua correspondência, nem de ofensas ilegais às suas honra e
reputação.

    2. Toda pessoa terá direito à proteção da lei contra essas ingerências ou ofensas.

    ARTIGO 18
     1. Toda pessoa terá direito a liberdade de pensamento, de consciência e de religião. Esse direito
implicará a liberdade de ter ou adotar uma religião ou uma crença de sua escolha e a liberdade de
professar sua religião ou crença, individual ou coletivamente, tanto pública como privadamente, por
meio do culto, da celebração de ritos, de práticas e do ensino.

     2. Ninguém poderá ser submetido a medidas coercitivas que possam restringir sua liberdade de ter
ou de adotar uma religião ou crença de sua escolha.

     3. A liberdade de manifestar a própria religião ou crença estará sujeita apenas à limitações
previstas em lei e que se façam necessárias para proteger a segurança, a ordem, a saúde ou a moral
públicas ou os direitos e as liberdades das demais pessoas.

     4. Os Estados Partes do presente Pacto comprometem-se a respeitar a liberdade dos países e,
quando for o caso, dos tutores legais de assegurar a educação religiosa e moral dos filhos que esteja
de acordo com suas próprias convicções.

    ARTIGO 19

    1. ninguém poderá ser molestado por suas opiniões.

    2. Toda pessoa terá direito à liberdade de expressão; esse direito incluirá a liberdade de procurar,
receber e difundir informações e idéias de qualquer natureza, independentemente de considerações de
fronteiras, verbalmente ou por escrito, em forma impressa ou artística, ou por qualquer outro meio de
sua escolha.

    3. O exercício do direito previsto no parágrafo 2 do presente artigo implicará deveres e


responsabilidades especiais. Conseqüentemente, poderá estar sujeito a certas restrições, que devem,
entretanto, ser expressamente previstas em lei e que se façam necessárias para:

a) assegurar o respeito dos direitos e da reputação das demais pessoas;

b) proteger a segurança nacional, a ordem, a saúde ou a moral públicas.

    ARTIGO 20

    1. Será proibida por lei qualquer propaganda em favor da guerra.

    2. Será proibida por lei qualquer apologia do ódio nacional, racial ou religioso que constitua
incitamento à discriminação, à hostilidade ou a violência.

    ARTIGO 21

    O direito de reunião pacifica será reconhecido. O exercício desse direito estará sujeito apenas às
restrições previstas em lei e que se façam necessárias, em uma sociedade democrática, no interesse
da segurança nacional, da segurança ou da ordem pública, ou para proteger a saúde ou a moral
pública ou os direitos e as liberdades das demais pessoas.

    ARTIGO 22

    1. Toda pessoa terá o direito de associar-se livremente a outras, inclusive o direito de construir
sindicatos e de a eles filiar-se, para a proteção de seus interesses.

    2. O exercício desse direito estará sujeito apenas ás restrições previstas em lei e que se façam
necessárias, em uma sociedade democrática, no interesse da segurança nacional, da segurança e da
ordem públicas, ou para proteger a saúde ou a moral públicas ou os direitos e liberdades das demais
pessoas. O presente artigo não impedirá que se submeta a restrições legais o exercício desse direito
por membros das forças armadas e da polícia.

    3. Nenhuma das disposições do presente artigo permitirá que Estados Partes da Convenção de
1948 da Organização Internacional do Trabalho, relativa à liberdade sindical e à proteção do direito
sindical, venham a adotar medidas legislativas que restrinjam ou aplicar a lei de maneira a restringir as
garantias previstas na referida Convenção.

    ARTIGO 23

    1. A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e terá o direito de ser protegida pela
sociedade e pelo Estado.

    2. Será reconhecido o direito do homem e da mulher de, em idade núbil, contrair casamento e
constituir família.

    3. Casamento algum será celebrado sem o consentimento livre e pleno dos futuros esposos.

    4. Os Estados Partes do presente Pacto deverão adotar as medidas apropriadas para assegurar a
igualdade de direitos e responsabilidades dos esposos quanto ao casamento, durante o mesmo e por
ocasião de sua dissolução. Em caso de dissolução, deverão adotar-se disposições que assegurem a
proteção necessária para os filhos.

    ARTIGO 24

    1. Toda criança terá direito, sem discriminação alguma por motivo de cor, sexo, língua, religião,
origem nacional ou social, situação econômica ou nascimento, às medidas de proteção que a sua
condição de menor requerer por parte de sua família, da sociedade e do Estado.

    2. Toda criança deverá ser registrada imediatamente após seu nascimento e deverá receber um
nome.

    3. Toda criança terá o direito de adquirir uma nacionalidade.

    ARTIGO 25

    Todo cidadão terá o direito e a possibilidade, sem qualquer das formas de discriminação
mencionadas no artigo 2 e sem restrições infundadas:

    a) de participar da condução dos assuntos públicos, diretamente ou por meio de representantes
livremente escolhidos;

    b) de votar e de ser eleito em eleições periódicas, autênticas, realizadas por sufrágio universal e
igualitário e por voto secreto, que garantam a manifestação da vontade dos eleitores;

c) de ter acesso, em condições gerais de igualdade, às funções públicas de seu país.

    ARTIGO 26

    Todas as pessoas são iguais perante a lei e têm direito, sem discriminação alguma, a igual proteção
da Lei. A este respeito, a lei deverá proibir qualquer forma de discriminação e garantir a todas as
pessoas proteção igual e eficaz contra qualquer discriminação por motivo de raça, cor, sexo, língua,
religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, situação econômica,
nascimento ou qualquer outra situação.

    ARTIGO 27

    Nos Estados em que haja minorias étnicas, religiosas ou lingüísticas, as pessoas pertencentes a
essas minorias não poderão ser privadas do direito de ter, conjuntamente com outros membros de seu
grupo, sua própria vida cultural, de professar e praticar sua própria religião e usar sua própria língua.

    PARTE IV

    ARTIGO 28

    1. Constituir-se-á um Comitê de Diretores Humanos (doravante denominado o "Comitê" no presente


Pacto). O Comitê será composto de dezoito membros e desempenhará as funções descritas adiante.

    2. O Comitê será integrado por nacionais dos Estados Partes do presente Pacto, os quais deverão
ser pessoas de elevada reputação moral e reconhecida competência em matéria de direito humanos,
levando-se em consideração a utilidade da participação de algumas pessoas com experiências
jurídicas.

    3. Os membros do Comitê serão eleitos e exercerão suas funções a título pessoal.

    ARTIGO 29

    1. Os membros do Comitê serão eleitos em votação secreta dentre uma lista de pessoas que
preencham os requisitos previstos no artigo 28 e indicados, com esse objetivo, pelos Estados Partes do
presente Pacto.

    2. Cada Estado Parte no presente Pacto poderá indicar duas pessoas. Essas pessoas deverão ser
nacionais do Estado que as indicou.

    3. A mesma pessoa poderá ser indicada mais de uma vez.

    ARTIGO 30

    1. A primeira eleição realizar-se-á no máximo seis meses após a data de entrada em vigor do
presente Pacto.

    2. Ao menos quatro meses antes da data de cada eleição do Comitê, e desde que seja uma eleição
para preencher uma vaga declarada nos termos do artigo 34, o Secretário-Geral da Organização das
Nações Unidas convidará, por escrito, os Estados Partes do presente Protocolo a indicar, no prazo de
três meses, os candidatos a membro do Comitê.

     3. O Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas organizará uma lista por ordem
alfabética de todos os candidatos assim designados, mencionando os Estados Partes que os tiverem
indicado, e a comunicará aos Estados Partes o presente Pacto, no Maximo um mês antes da data de
cada eleição.

    4. Os membros do Comitê serão eleitos em reuniões dos Estados Partes convocados pelo
Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas na sede da Organização. Nessas reuniões, em
que o quorum será estabelecido por dois terços dos Estados Partes do presente Pacto, serão eleitos
membros do Comitê os candidatos que obtiverem o maior número de votos e a maioria absoluta dos
votos dos representantes dos Estados Partes presentes e votantes.
    ARTIGO 31

    1. O Comitê não poderá ter mais de uma nacional de um mesmo Estado.

    2. Nas eleições do Comitê, levar-se-ão em consideração uma distribuição geográfica eqüitativa e
uma representação das diversas formas de civilização, bem como dos principais sistemas jurídicos.

    ARTIGO 32

    1. Os membros do Comitê serão eleitos para um mandato de quatro anos. Poderão, caso suas
candidaturas sejam apresentadas novamente, ser reeleitos. Entretanto, o mandato de nove dos
membros eleitos na primeira eleição expirará ao final de dois anos; imediatamente após a primeira
eleição, o presidente da reunião a que se refere o parágrafo 4 do artigo 30 indicará, por sorteio, os
nomes desses nove membros.

    2. Ao expirar o mandato dos membros, as eleições se realizarão de acordo com o disposto nos
artigos precedentes desta parte do presente Pacto.

    ARTIGO 33

    1.Se, na opinião unânime dos demais membros, um membro do Comitê deixar de desempenhar
suas funções por motivos distintos de uma ausência temporária, o Presidente comunicará tal fato ao
Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas, que declarará vago o lugar que o referido
membro ocupava.

    2. Em caso de morte ou renúncia de um membro do Comitê, o Presidente comunicará


imediatamente tal fato ao Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas, que declarará vago o
lugar desde a data da morte ou daquela em que a renúncia passe a produzir efeitos.

    ARTIGO 34

    1. Quando uma vaga for declarada nos termos do artigo 33 e o mandato do membro a ser
substituído não expirar no prazo de seis messes a conta da data em que tenha sido declarada a vaga,
o Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas comunicará tal fato aos Estados Partes do
presente Pacto, que poderá, no prazo de dois meses, indicar candidatos, em conformidade com o
artigo 29, para preencher a vaga.

    2. O Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas organizará uma lista por ordem alfabética
dos candidatos assim designados e a comunicará aos Estados Partes do presente Pacto. A eleição
destinada a preencher tal vaga será realizada nos termos das disposições pertinentes desta parte do
presente Pacto.

    3. Qualquer membro do Comitê eleito para preencher uma vaga em conformidade com o artigo 33
fará parte do Comitê durante o restante do mandato do membro que deixar vago o lugar do Comitê,
nos termos do referido artigo.

    ARTIGO 35

    Os membros do Comitê receberão, com a aprovação da Assembléia-Geral da Organização das


Nações, honorários provenientes de recursos da Organização das Nações Unidas, nas condições
fixadas, considerando-se a importância das funções do Comitê, pela Assembléia-Geral.

    ARTIGO 36
    O Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas colocará à disposição do Comitê o pessoal
e os serviços necessários ao desempenho eficaz das funções que lhe são atribuídas em virtude do
presente Pacto.

    ARTIGO 37

    1. O Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas convocará os Membros do Comitê para a
primeira reunião, a realizar-se na sede da Organização.

    2. Após a primeira reunião, o Comitê deverá reunir-se em todas as ocasiões previstas em suas
regras de procedimento.

    3. As reuniões do Comitê serão realizadas normalmente na sede da Organização das Nações
Unidas ou no Escritório das Nações Unidas em Genebra.

    ARTIGO 38

    Todo Membro do Comitê deverá, antes de iniciar suas funções, assumir, em sessão pública, o
compromisso solene de que desempenhará suas funções imparciais e conscientemente.

    ARTIGO 39

    1. O Comitê elegerá sua mesa para um período de dois anos. Os membros da mesa poderão ser
reeleitos.

    2. O próprio Comitê estabelecerá suas regras de procedimento; estas, contudo, deverão conter,
entre outras, as seguintes disposições:

    a) O quorum será de doze membros;

    b) As decisões do Comitê serão tomadas por maioria de votos dos membros presentes.

    ARTIGO 40

    1. Os Estados partes do presente Pacto comprometem-se a submeter relatórios sobre as medidas
por eles adotadas para tornar efeitos os direitos reconhecidos no presente Pacto e sobre o processo
alcançado no gozo desses direitos:

    a) Dentro do prazo de um ano, a contar do início da vigência do presente pacto nos Estados Partes
interessados;

    b) A partir de então, sempre que o Comitê vier a solicitar.

    2. Todos os relatórios serão submetidos ao Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas,
que os encaminhará, para exame, ao Comitê. Os relatórios deverão sublinhar, caso existam, os fatores
e as dificuldades que prejudiquem a implementação do presente Pacto.

    3. O Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas poderá, após consulta ao Comitê,
encaminhar às agências especializadas interessadas cópias das partes dos relatórios que digam
respeito a sua esfera de competência.
    4. O Comitê estudará os relatórios apresentados pelos Estados Partes do presente Pacto e
transmitirá aos Estados Partes seu próprio relatório, bem como os comentários gerais que julgar
oportunos. O Comitê poderá igualmente transmitir ao Conselho Econômico e Social os referidos
comentários, bem como cópias dos relatórios que houver recebido dos Estados Partes do presente
Pacto.

    5. Os Estados Partes no presente Pacto poderão submeter ao Comitê as observações que
desejarem formular relativamente aos comentários feitos nos termos do parágrafo 4 do presente artigo.

    ARTIGO 41

    1. Com base no presente Artigo, todo Estado Parte do presente Pacto poderá declarar, a qualquer
momento, que reconhece a competência do Comitê para receber e examinar as comunicações em que
um Estado Parte alegue que outro Estado Parte não vem cumprindo as obrigações que lhe impõe o
presente Pacto. As referidas comunicações só serão recebidas e examinadas nos termos do presente
artigo no caso de serem apresentadas por um Estado Parte que houver feito uma declaração em que
reconheça, com relação a si próprio, a competência do Comitê. O Comitê não receberá comunicação
alguma relativa a um Estado Parte que não houver feito uma declaração dessa natureza. As
comunicações recebidas em virtude do presente artigo estarão sujeitas ao procedimento que se segue:

    a) Se um Estado Parte do presente Pacto considerar que outro Estado Parte não vem cumprindo as
disposições do presente Pacto poderá, mediante comunicação escrita, levar a questão ao
conhecimento deste Estado Parte. Dentro do prazo de três meses, a contar da data do recebimento da
comunicação, o Estado destinatário fornecerá ao Estado que enviou a comunicação explicações ou
quaisquer outras declarações por escrito que esclareçam a questão, as quais deverão fazer referência,
até onde seja possível e pertinente, aos procedimentos nacionais e aos recursos jurídicos adotados,
em trâmite ou disponíveis sobre a questão;

    b) Se, dentro do prazo de seis meses, a contar da data do recebimento da comunicação original
pelo Estado destinatário, a questão não estiver dirimida satisfatoriamente para ambos os Estados
partes interessados, tanto um como o outro terão o direito de submetê-la ao Comitê, mediante
notificação endereçada ao Comitê ou ao outro Estado interessado;

    c) O Comitê tratará de todas as questões que se lhe submetem em virtude do presente artigo
somente após ter-se assegurado de que todos os recursos jurídicos internos disponíveis tenham sido
utilizados e esgotados, em consonância com os princípios do Direito Internacional geralmente
reconhecidos. Não se aplicará essa regra quanto a aplicação dos mencionados recursos prolongar-se
injustificadamente;

    d) O Comitê realizará reuniões confidencias quando estiver examinando as comunicações previstas
no presente artigo;

    e) Sem prejuízo das disposições da alínea c) Comitê colocará seus bons Ofícios dos Estados Partes
interessados no intuito de alcançar uma solução amistosa para a questão, baseada no respeito aos
direitos humanos e liberdades fundamentais reconhecidos no presente Pacto;

    f) Em todas as questões que se submetam em virtude do presente artigo, o Comitê poderá solicitar
aos Estados Partes interessados, a que se faz referencia na alínea b) , que lhe forneçam quaisquer
informações pertinentes;

    g) Os Estados Partes interessados, a que se faz referência na alínea b), terão direito de fazer-se
representar quando as questões forem examinadas no Comitê e de apresentar suas observações
verbalmente e/ou por escrito;

    h) O Comitê, dentro dos doze meses seguintes à data de recebimento da notificação mencionada na
alínea b), apresentará relatório em que:
    (i se houver sido alcançada uma solução nos termos da alínea e), o Comitê restringir-se-á, em
relatório, a uma breve exposição dos fatos e da solução alcançada.

    (ii se não houver sido alcançada solução alguma nos termos da alínea e), o Comitê, restringir-se-á,
em seu relatório, a uma breve exposição dos fatos; serão anexados ao relatório o texto das
observações escritas e as atas das observações orais apresentadas pelos Estados Parte interessados.

    Para cada questão, o relatório será encaminhado aos Estados Partes interessados.

    2. As disposições do presente artigo entrarão em vigor a partir do momento em que dez Estados
Partes do presente Pacto houverem feito as declarações mencionadas no parágrafo 1 desde artigo. As
referidas declarações serão depositados pelos Estados Partes junto ao Secretário-Geral das
Organizações das Nações Unidas, que enviará cópias das mesmas aos demais Estados Partes. Toda
declaração poderá ser retirada, a qualquer momento, mediante notificação endereçada ao Secretário-
Geral. Far-se-á essa retirada sem prejuízo do exame de quaisquer questões que constituam objeto de
uma comunicação já transmitida nos termos deste artigo; em virtude do presente artigo, não se
receberá qualquer nova comunicação de um Estado Parte uma vez que o Secretário-Geral tenha
recebido a notificação sobre a retirada da declaração, a menos que o Estado Parte interessado haja
feito uma nova declaração.

    ARTIGO 42

    1. a) Se uma questão submetida ao Comitê, nos termos do artigo 41, não estiver dirimida
satisfatoriamente para os Estados Partes interessados, o Comitê poderá, com o consentimento prévio
dos Estados Partes interessados, constituir uma Comissão ad hoc (doravante denominada "a
Comissão"). A Comissão colocará seus bons ofícios à disposição dos Estados Partes interessados no
intuito de se alcançar uma solução amistosa para a questão baseada no respeito ao presente Pacto.

    b) A Comissão será composta de cinco membros designados com o consentimento dos Estados
interessados. Se os Estados Partes interessados não chegarem a um acordo a respeito da totalidade
ou de parte da composição da Comissão dentro do prazo de três meses, os membro da Comissão em
relação aos quais não se chegou a acordo serão eleitos pelo Comitê, entre os seus próprios membros,
em votação secreta e por maioria de dois terços dos membros do Comitê.

    2. Os membros da Comissão exercerão suas funções a título pessoal. Não poderão ser nacionais
dos Estados interessados, nem de Estado que não seja Parte do presente Pacto, nem de um Estado
Parte que não tenha feito a declaração prevista no artigo 41.

    3. A própria Comissão alegará seu Presidente e estabelecerá suas regras de procedimento.

    4. As reuniões da Comissão serão realizadas normalmente na sede da Organização das Nações
Unidas ou no escritório das Nações Unidas em Genebra. Entretanto, poderão realizar-se em qualquer
outro lugar apropriado que a Comissão determinar, após consulta ao Secretário-Geral da Organização
das Nações Unidas e aos Estados Partes interessados.

    5. O secretariado referido no artigo 36 também prestará serviços às condições designadas em


virtude do presente artigo.

    6. As informações obtidas e coligidas pelo Comitê serão colocadas à disposição da Comissão, a
qual poderá solicitar aos Estados Partes interessados que lhe forneçam qualquer outra informação
pertinente.

    7. Após haver estudado a questão sob todos os seus aspectos, mas, em qualquer caso, no prazo de
doze meses após dela tomado conhecimento, a Comissão apresentará um relatório ao Presidente do
Comitê, que o encaminhará aos Estados Partes interessados:
    a) Se a Comissão não puder terminar o exame da questão, restringir-se-á, em seu relatório, a uma
breve exposição sobre o estágio em que se encontra o exame da questão;

    b) Se houver sido alcançado uma solução amistosa para a questão, baseada no respeito dos
direitos humanos reconhecidos no presente Pacto, a Comissão restringir-se-á, em relatório, a uma
breve exposição dos fatos e da solução alcançada;

     c) Se não houver sido alcançada solução nos termos da alínea b) a Comissão incluirá no relatório
suas conclusões sobre os fatos relativos à questão debatida entre os Estados Partes interessados,
assim como sua opinião sobre a possibilidade de solução amistosa para a questão, o relatório incluirá
as observações escritas e as atas das observações orais feitas pelos Estados Partes interessados;

    d) Se o relatório da Comissão for apresentado nos termos da alínea c), os Estados Partes
interessados comunicarão, no prazo de três meses a contar da data do recebimento do relatório, ao
Presidente do Comitê se aceitam ou não os termos do relatório da Comissão.

    8. As disposições do presente artigo não prejudicarão as atribuições do Comitê previstas no artigo
41.

    9. Todas as despesas dos membros da Comissão serão repartidas eqüitativamente entre os
Estados Partes interessados, com base em estimativas a serem estabelecidas pelo Secretário-Geral da
Organização das Nações Unidas.

    10. O Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas poderá caso seja necessário, pagar as
despesas dos membros da Comissão antes que sejam reembolsadas pelos Estados Partes
interessados, em conformidade com o parágrafo 9 do presente artigo.

    ARTIGO 43

    Os membros do Comitê e os membros da Comissão de Conciliação ad hoc que forem designados


nos termos do artigo 42 terão direito às facilidades, privilégios e imunidades que se concedem aos
peritos no desempenho de missões para a Organização das Nações Unidas, em conformidade com as
seções pertinentes da Convenção sobre Privilégios e Imunidades das Nações Unidas.

    ARTIGO 44

    As disposições relativas à implementação do presente Pacto aplicar-se-ão sem prejuízo dos
procedimentos instituídos em matéria de direito humanos pelos ou em virtude dos mesmos
instrumentos constitutivos e pelas Convenções da Organização das Nações Unidas e das agências
especializadas e não impedirão que os Estados Partes venham a recorrer a outros procedimentos para
a solução de controvérsias em conformidade com os acordos internacionais gerias ou especiais
vigentes entre eles.

    ARTIGO 45

    O Comitê submeterá a Assembléia-Geral, por intermédio do Conselho Econômico e Social, um


relatório sobre suas atividades.

    PARTE V

    ARTIGO 46

    Nenhuma disposição do presente Pacto poderá ser interpretada em detrimento das disposições da
Carta das Nações Unidas e das constituições das agências especializadas, as quais definem as
responsabilidades respectivas dos diversos órgãos da Organização das Nações Unidas e das agências
especializadas relativamente às questões tratadas no presente Pacto.

    ARTIGO 47

    Nenhuma disposição do presente Pacto poderá ser interpretada em detrimento do direito inerente a
todos os povos de desfrutar e utilizar plena e livremente suas riquezas e seus recursos naturais.

    PARTE VI

    ARTIGO 48

    1. O presente Pacto está aberto à assinatura de todos os Estados membros da Organização das
Nações Unidas ou membros de qualquer de suas agências especializadas, de todo Estado Parte do
Estatuto da Corte Internacional de Justiça, bem como de qualquer de suas agências especializadas, de
todo Estado Parte do Estatuto da Corte Internacional de Justiça, bem como de qualquer outro Estado
convidado pela Assembléia-Geral a tornar-se Parte do presente Pacto.

    2. O presente Pacto está sujeito à ratificação. Os instrumentos de ratificação serão depositados
junto ao Secretário-Geral da Organização da Organização das Nações Unidas.

    3. O presente Pacto está aberto à adesão de qualquer dos Estados mencionados no parágrafo 1 do
presente artigo.

    4. Far-se-á a adesão mediante depósito do instrumento de adesão junto ao Secretário-Geral da


Organização das Nações Unidas.

    5. O Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas informará todos os Estados que hajam
assinado o presente Pacto ou a ele aderido do deposito de cada instrumento de ratificação ou adesão.

    ARTIGO 49

    1. O presente Pacto entrará em vigor três meses após a data do depósito, junto ao Secretário-Geral
da Organização das Nações Unidas, do trigéssimo-quinto instrumento de ratificação ou adesão.

    2. Para os Estados que vierem a ratificar o presente Pacto ou a ele aderir após o deposito do
trigéssimo-quinto instrumento de ratificação ou adesão, o presente Pacto entrará em vigor três meses
após a data do deposito, pelo Estado em questão, de seu instrumento de ratificação ou adesão.

    ARTIGO 50

    Aplicar-se-ão as disposições do presente Pacto, sem qualquer limitação ou exceção, a todas as


unidades constitutivas dos Estados federativos.

    ARTIGO 51

    1. Qualquer Estado Parte do presente Pacto poderá propor emendas e depositá-las junto ao
Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas. O Secretário-Geral comunicará todas as
propostas de emenda aos Estados Partes do presente Pacto, pedindo-lhes que o notifiquem se
desejam que se convoque uma conferencia dos Estados Partes destinada a examinar as propostas e
submetê-las a votação. Se pelo menos um terço dos Estados Partes se manifestar a favor da referida
convocação, o Secretário-Geral convocará a conferência sob os auspícios da Organização das Nações
Unidas. Qualquer emenda adotada pela maioria dos Estados Partes presente e votantes na
conferência será submetida à aprovação da Assembléia-Geral das Nações Unidas.
    2. Tais emendas entrarão e, vigor quando aprovadas pela Assembléia-Geral das Nações Unidas e
aceitas em conformidade com seus respectivos procedimentos constitucionais, por uma maioria de dois
terços dos Estados Partes no presente Pacto.

    3. Ao entrarem em vigor, tais emendas serão obrigatórias para os Estados Partes que as aceitaram,
ao passo que os demais Estados Partes permanecem obrigados pelas disposições do presente Pacto
e pelas emendas anteriores por eles aceitas.

    ARTIGO 52

    Independentemente das notificações previstas no parágrafo 5 do artigo 48, o Secretário-Geral da


Organização das Nações Unidas comunicará a todos os Estados referidos no parágrafo 1 do referido
artigo:

    a) as assinaturas, ratificações e adesões recebidas em conformidade com o artigo 48;

    b) a data de entrega em vigor do Pacto, nos termos do artigo 49, e a data, e a data em entrada em
vigor de quaisquer emendas, nos termos do artigo 51.

    ARTIGO 53

    1. O presente Pacto cujos textos em chinês, espanhol, francês, inglês e russo são igualmente
autênticos, será depositado nos arquivos da Organização das Nações Unidas.

    2. O Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas encaminhará cópias autênticas do


presente Pacto a todos os Estados mencionados no artigo 48.

    Em fé do quê, os abaixo-assinados, devidamente autorizados por seus respectivos Governos,


assinaram o presente Pacto, aberto à assinatura em Nova York, aos 19 dias do mês de dezembro do
ano de mil novecentos e sessenta e seis.
3- Estatuto do Servidor Público do Estado de Goiás (Lei 10.460/88);

ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CIVIS


DO ESTADO DE GOIÁS E DE SUAS AUTARQUIAS

CAPÍTULO ÚNICO
Disposições Preliminares

Art. 1º - Esta lei institui o regime jurídico VETADO dos Funcionários Públicos Civis
do Estado de Goiás e de suas Autarquias.

Art. 2º - As disposições desta lei não se aplicam aos integrantes da carreira do


Ministério Público, bem como aos servidores da Assembléia Legislativa do Estado de Goiás.

Art. 3º - Funcionário Público, para os fins deste Estatuto, é a pessoa legalmente


investida em cargo, de provimento efetivo ou em comissão, com denominação, função e vencimento
próprios, número certo e remunerado pelos cofres públicos.

§ 1º - Os cargos de provimento efetivo serão agrupados em quadros e sua criação


obedecerá a Planos de Classificação, estabelecidos em leis especiais, de modo a assegurar a plena
mobilidade e progresso funcionais na carreira de funcionário público.

§ 2º - A análise e a descrição de cada cargo serão especificadas na respectiva lei de


criação ou transformação.

§ 3º - Da análise e descrição de cargos de que trata o parágrafo anterior constarão,


dentre outros, os seguintes elementos: denominação, atribuições, responsabilidades, condições para
provimento, habilitação e requisitos qualificativos.
Art. 4º - Para os efeitos desta lei serão observadas as seguintes definições:

I - cargo é o posto de trabalho, instituído na organização do funcionalismo,


caracterizado por deveres e responsabilidades, com criação e jornada de trabalho estabelecidas em lei,
denominação própria, número certo e remuneração pelos cofres públicos;

II - função é a atribuição ou o conjunto de atribuições específicas que devem ser


executadas por um funcionário na estrutura organizacional, fornecendo elementos para a
caracterização, descrição, classificação e avaliação do cargo;

III - classe é o agrupamento de cargos de mesmos vencimentos e


responsabilidades, para os quais sejam exigidos os mesmos requisitos gerais de instrução e
experiência para o provimento;

IV - série de classes é o conjunto de classes do mesmo grau profissional, dispostas


hierarquicamente, de acordo com a complexidade ou dificuldade das atribuições e o nível de
responsabilidade, constituindo a linha natural de promoção do funcionário;

Ex.:

V - categoria funcional é o conjunto de cargos não hierarquizados segundo a


estrutura organizacional, integrantes dos campos de atuação operacional, adiministrativo e
manutenção do serviço público estadual.

Art. 5º - Os cargos públicos são acessíveis aos brasileiros que preencham os


requisitos estabelecidos em lei.

Art. 6º - É vedado cometer ao funcionário atribuições diferentes das de seu cargo,


bem como é proibida a prestação de serviços gratuitos.

Parágrafo único - Não se incluem nas proibições a que se refere este artigo o
desempenho de função transitória de natureza especial e a participação em comissões ou grupos de
trabalho, para elaboração de estudos ou projetos de interesse público.

TÍTULO II
Do Concurso, do Provimento e da Vacância

CAPÍTULO I
Do Concurso

Art. 7º - O concurso público será de provas ou de provas e títulos e, em casos


especiais, poderá exigir aprovação em curso específico de formação profissional mantido por
instituição oficial do Estado, sem prejuízo de outros requisitos.

§ 1º - À pessoa deficiente é assegurado o direito de candidatar-se ao ingresso no


serviço público para o exercício de cargos cujas atribuições não sejam incompatíveis com a deficiência
de que é portadora.
§ 2º - No caso de empate na classificação, para efeito de matrícula no curso de
formação profissional ou nomeação, terá prioridade, sem prejuízo de outros critérios a serem
estabelecidos nas instruções do concurso, o candidato que já for funcionário do Estado.

Art. 8º - Os concursos para provimento de cargos nas administrações direta e


autárquica do Poder Executivo serão realizados diretamente pela Secretaria da Administração ou sob a
sua supervisão e controle, a cujo titular compete a decisão sobre a respectiva homologação, no prazo
de 60 (sessenta) dias, a contar da realização do concurso.

§ 1º - Para os efeitos do disposto neste artigo, incumbirá à Secretaria da


Administração:

I - publicar a relação das vagas;

II - elaborar os editais que deverão conter os critérios, os programas e demais


elementos indispensáveis;

III - publicar a relação dos candidatos concorrentes, cujas inscrições foram deferidas
ou indeferidas;

IV - decidir, em primeira instância, questões relativas às inscrições;

V - publicar a relação dos candidatos aprovados, obedecida a ordem de


classificação.

§ 2º - Em casos especiais, o titular da Pasta da Administração, sem prejuízo de sua


supervisão e homologação, poderá delegar competência para a realização de concursos públicos.

§ 3º - Os concursos para provimento de cargos que, pela especificidade de suas


atribuições, sejam privativos de determinado órgão, serão realizados sob a direção do respectivo titular,
com a supervisão e homologação do Secretário da Administração.

Art. 9º - São requisitos para inscrição em concurso, além de outros que as


respectivas instruções exigirem;

I - ser brasileiro;

II - estar em gozo dos direitos políticos;

III - estar em dia com as obrigações militares e eleitorais;

IV - idade mínima de 18 (dezoito) anos;

V - ter nível de escolaridade ou habilitação legal para o exercício do cargo.

Parágrafo único - As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros


requisitos estabelecidos em lei.

Art. 10 - Não cumpridas as exigências de que trata o artigo anterior, a inscrição será
indeferida, cabendo dessa decisão recurso à autoridade competente.

Art. 11 - A matrícula nos cursos de formação profissional será disciplinada nas


instruções do concurso, atribuindo-se ao candidato matriculado uma bolsa de estudos mensal em valor
correspondente a 60% (sessenta por cento) do vencimento básico do cargo a que concorrer.

§ 1º - Sendo funcionário público, civil ou militar, o candidato será colocado à


disposição da entidade incumbida de ministrar o curso, por simples ato do titular do órgão em que
estiver lotado, facultando-se-lhe optar pela bolsa a que alude este artigo.
§ 2º - Será desligado do curso o aluno que:

I - faltar mais de 25% (vinte e cinco por cento) das aulas dadas ou deixar de
frequentá-las, sem motivo justificado, por 8 (oito) dias consecutivos;

II - tiver má conduta;

III - praticar, nas provas ou exames, fraude de qualquer natureza;

IV - obtiver média ponderada inferior a 5 (cinco) pontos por disciplina, adotada a


escala de zero a dez, nos resultados finais dos diversos períodos em que se dividam os cursos.

§ 3º - Não haverá segunda chamada e revisão de exames ou provas, nem abono de


faltas.

Art. 12 - Na hipótese do art. 11, se aprovado e nomeado, o candidato prestará,


obrigatoriamente, ressalvado o interesse público em contrário, pelo menos o tempo de serviço igual ao
da duração do curso, sob pena de restituir a importância percebida dos cofres públicos a título de
bolsa.

CAPÍTULO II
Do Provimento

SEÇÃO I
Disposições Gerais

Art. 13 - Os cargos públicos serão providos por:

I - nomeação;

(forma originária de provimento de cargo público);

II - recondução;

(retorno ao cargo anteriormente ocupado inabilitado em estágio probatório relativo a outro cargo);

III - promoção;

(subir de classe, dentro da mesma série de classe);

IV - acesso;

(por merecimento, passa de uma classe para outra, de hierarquia maior);

V - readmissão;

(reingresso do ex-ocupante efetivo, sem ressarcimento);

VI - reintegração;

(volta de irregularmente demitido);

VII - aproveitamento;

(retorno ao serviço ativo do funcionário em disponibilidade);

VIII - reversão;
(volta de aposentado);

IX - readaptação.

(volta de quem estava inabilitado fisicamente ou mentalmente para outro cargo compatível);

Art. 14 - Compete ao Chefe do Poder Executivo prover, mediante decreto, os cargos


públicos.

SEÇÃO II
Da Nomeação

Art. 15 - Nomeação é a forma originária de provimento de cargo público.

Art. 16 - A nomeação será feita:

I - em caráter efetivo, para os cargos que assegurem estabilidade;

II - em comissão, para os cargos que, em virtude de lei, sejam de livre nomeação e


exoneração;

III - em substituição, nos casos do art. 21.

Art. 17 - A primeira investidura em cargo de provimento efetivo dependerá de prévia


habilitação em concurso público, nos termos do capítulo anterior, obedecida a ordem de classificação.

Art. 18 - Dentre os candidatos aprovados os classificados até o limite das vagas,


existentes à época do edital, têm assegurado o direito à nomeação, no prazo de validade do concurso.

§ 1º - Os demais candidatos aprovados serão nomeados à medida que ocorrerem


vagas, dentro do prazo de validade do concurso.

§ 2º - A convocação será por edital em jornal de grande circulação no Estado, sendo


mantida a convocação por AR, e fixará prazo improrrogável.

Art. 19 - O regulamento ou edital do concurso indicará o respectivo prazo de


validade, que não poderá ser superior a 4 (quatro) anos, incluídas as prorrogações.

Art. 20 - A nomeação para os cargos de que trata o item II do art. 16 deste Estatuto
recairá, preferencialmente, em funcionário público.

Parágrafo único - A nomeação a que se refere este artigo dependerá sempre de


habilitação compatível com a necessária ao desempenho das atribuições inerentes ao cargo.

Art. 21 - Só haverá substituíção no impedimento legal e temporário de ocupante de


cargo em comissão de direção e de função por encargos de Chefia.

Art. 22 - A substituição será:

I - gratuita, desde que automática e não excedente a 15 (quinze) dias;

II - remunerada, nas demais hipóteses.

Art. 23 - O substituto perceberá, durante o tempo da substituição, além do


vencimento ou remuneração do cargo de que for titular efetivo, a diferença necessária para completar o
vencimento do substituído mais a gratificação de representação ou por encargo de chefia respectiva.
SEÇÃO III
Da Posse

Art. 24 - Posse é a aceitação formal das atribuições, deveres e responsabilidades


inerentes ao cargo público, com o compromisso de bem servir.

Parágrafo único - Independem de posse os casos de promoção, acesso,


reintegração e readaptação.

Art. 25 - São competentes para dar posse:

I - o Governador do Estado, às autoridades que lhe sejam diretamente subordinadas;

II - os Secretários de Estado, aos dirigentes das entidades jurisdicionadas às


respectivas Pastas;

III - o Secretário da Administração, aos demais funcionários do Poder Executivo e


das autarquias estaduais.

Art. 26 - Além dos requisitos exigidos nos incisos I a III e V do art. 9º, o nomeado
deverá apresentar, no ato da posse, prova de quitação com a Fazenda Pública. de sanidade física e
mental mediante inspeção da Junta Médica Oficial do Estado e declaração sobre acumulação de
cargos.

§ 1º - É obrigatória, também, a apresentação de declaração de bens e valores, no


caso de investidura em cargo de direção, de provimento em comissão.

§ 2º - A deficiência física, comprovadamente estacionária, não impedirá a posse


desde que não obste o desempenho normal das atribuições do cargo.

§ 3º - Ao funcionário admitido nos termos do parágrafo anterior não se concederão


quaisquer vantagens, direitos ou benefícios em razão da deficiência existente à época da admissão.

Art. 27 - Em casos de doença devidamente comprovada, admitir-se-á a posse por


procuração.

Art. 28 - A posse deverá ser tomada no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data da
publicação do ato no órgão oficial, prorrogável por mais 30 (trinta), a requerimento do interessado.

SEÇÃO IV
Do Exercício

Art. 29 - Exercício, como ato personalíssimo, é a efetiva entrada do funcionário em


serviço público, caracterizada pela frequência e execução das atividades atribuídas ao cargo ou à
função.

Art. 30 - O funcionário nomeado terá exercício na repartição em que houver claro de


lotação.

§ 1º - Lotação é o número de funcionários de cada classe que deve ter exercício em


cada repartição ou serviço.

§ 2º - O funcionário elevado por acesso poderá continuar em exercício na repartição


em que estiver servindo.

Art. 31 - O chefe da repartição ou do serviço em que for lotado o funcionário é


autoridade competente para dar-lhe exercício.
Art. 32 - O exercício do cargo terá início dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados
da:

I - data da posse;

II - publicação oficial do ato, nos demais casos;

III - da cessação do impedimento, na hipótese do art. 27.

§ 1º - A promoção e o acesso não interrompem o exercício, que é contado na nova


classe a partir da data da publicação dos respectivos atos.

§ 2º - O funcionário que não entrar em exercício no prazo legal será exonerado do


cargo.

Art. 33 - Ao entrar em exercício o funcionário apresentará à unidade competente do


órgão de sua lotação os elementos necessários à abertura do assentamento individual.

Art. 34 - Somente em casos especiais e mediante prévia e expressa autorização do


Chefe do Poder Executivo, o funcionário poderá:

I - ter exercício fora do órgão de sua lotação e desde que exclusivamente com ônus
para o órgão requisitante, VETADO;

II- ausentar-se do Estado para estudo ou missão de qualquer natureza, com ou sem
ônus para os cofres públicos.

§ 1o Na hipótese do inciso I do caput deste artigo:

I - o ônus poderá ser suportado pelo órgão de lotação ou exercício, a juízo do


Governador do Estado, se resultar comprovada a impossibilidade legal de sua assunção pelo
requisitante;

II - o ônus será suportado pelo órgão de lotação ou exercício para atendimento de


solicitação da Assembléia Legislativa do Estado, da Câmara dos Deputados e do Senado Federal,
casos em que o número de servidores cedidos não poderá exceder:

a) o dobro da soma dos parlamentares goianos componentes das duas Casas do


Congresso Nacional;

b) o triplo do número de Deputados Estaduais integrantes da Assembleia Legislativa,


podendo este quantitativo, excepcionalmente, se demonstrada a sua necessidade, ser aumentado de
01 (um) cento, a critério exclusivo do Governador do Estado;

c) a mesma quantidade prevista na alínea “b”, por parlamentar, acrescida de outro


tanto e meio, quando se tratar de disposição para atender ao Gabinete do Presidente da Assembléia
Legislativa.

§ 2o No caso do inciso II do caput deste artigo, a ausência do funcionário, em


hipótese alguma, excederá 4 (quatro) anos ou o tempo de duração do estudo, se inferior a esse prazo,
não se permitindo nova ausência antes do decurso de um quadriênio.

Art. 35 - Considera-se como de efetivo exercício, além dos dias feriados ou em que o
ponto for considerado facultativo, o afastamento motivado por:

I - férias;

II - casamento, até 8 (oito) dias consecutivos;


III - luto, pelo falecimento do cônjuge, filho, pais e irmão, até 8 (oito) dias
consecutivos;

IV - convocação para o serviço militar;

V - júri e outros serviços obrigatórios;

VI - exercício de cargo de provimento em comissão na administração direta ou


autárquica ou em fundações instituídas pelo Estado de Goiás;

VII - exercício de cargo ou função de governo ou administração, em qualquer parte


do território nacional, por nomeação do Governador do Estado ou do Presidente da República;

VIII - exercício do cargo de Secretário de Município ou de Estado em outras


Unidades da Federação, com prévia e expressa autorização do Chefe do Poder Executivo.

IX - desempenho de mandato diretivo em empresa pública e sociedade de economia


mista sob o controle acionário do Estado de Goiás;

X - licença-prêmio;

XI - licença à funcionária gestante por 180 dias (6 meses);

XII - licença para tratamento de saúde até o limite máximo de 24 (vinte e quatro)
meses;

XIII - licença por motivo de doença em pessoa da família, enquanto remunerada;

XIV - licença ao funcionário acidentado em serviço ou acometido de doença


profissional;

XV - missão ou estudo no País ou no exterior, quando o afastamento for


remunerado;

XVI - doença de notificação compulsória;

XVII - participação em programa de treinamento regularmente instituído;

XVIII - trânsito do funcionário que passar a ter exercício em nova sede, definido
como o período de tempo nunca superior a 15 (quinze) dias, contados do seu desligamento, necessário
à viagem para o novo local de trabalho;

XIX - de exercício de mandato eletivo federal, estadual ou municipal .

XX - exercício de mandato em confederação, federação, associação e sindicato


representativo de categoria de servidores públicos estaduais, ou entidade fiscalizadora da profissão.

§ 1º Considera-se ainda, como de efetivo exercício o período em que o funcionário


estiver em disponibilidade.

§ 2º Na hipótese do inciso XX deste artigo, poderão ser licenciados somente


servidores eleitos para cargos de direção das referidas entidades, limitando-se a 5 (cinco) servidores
por entidade, sendo assegurada a remuneração de seus cargos efetivos.

§ 3º O servidor ocupante de cargo em direção, comissão, chefia ou função de


confiança, na hipótese de afastamento prevista no inciso XX, deverá descompatibilizar-se do cargo ou
função.
Art. 36 - Preso preventivamente, pronunciado por crime comum ou condenado por
crime inafiançável em processo no qual não haja pronúncia, o funcionário será afastado do exercício
até decisão final passada em julgado.

Parágrafo único - No caso de condenação, se esta não for de natureza que


determine a demissão do funcionário, continuará o mesmo afastado do exercício, na conformidade do
disposto no art. 148 desta lei.

Art. 37 - Salvo os casos expressamente previstos neste Estatuto, o funcionário que


interromper o exercício por mais de 30 (trinta) dias consecutivos ou 45 (quarenta e cinco) intercalados,
sem justa causa, dentro do mesmo ano civil, será demitido por abandono de cargo.

Parágrafo único - Verificada a hipótese prevista neste artigo, incumbe ao superior


imediato do funcionário faltoso, sob pena de sua responsabilidade civil e funcional, comunicar o fato à
autoridade competente para a imposição da penalidade ali preconizada.

Art. 38 - A autoridade que irregularmente der exercício a funcionário estadual,


responderá civil e criminalmente por tal ato e ficará pessoalmente responsável por quaisquer
pagamentos que se fizerem em decorrência dessa situação.

SEÇÃO V
Do Estágio Probatório

Art. 39 - O funcionário nomeado para cargo de provimento efetivo fica sujeito a um


período de estágio probatório de 2 (dois) anos, com o objetivo de apurar os requisitos necessários à
sua confirmação no cargo para o qual foi nomeado.

§ 1º - São requisitos básicos a serem apurados no estágio probatório:

I - idoneidade moral;

II - assiduidade e pontualidade;

III - disciplina;

IV- eficiência;

V - aptidão.

§ 2º - A verificação dos requisitos mencionados neste artigo será efetuada por


comissão permanente, onde houver, ou por uma comissão composta de 3 (três) membros, designada
pelo titular do órgão onde o funcionário nomeado vier a ter exercício, e far-se-á mediante apuração
mensal em Ficha Individual de Acompanhamento de Desempenho, que será encaminhada,
reservadamente, ao dirigente do órgão.

Art. 40 - O não atendimento de quaisquer das condições estabelecidas para o


estágio probatório implicará na instauração, pela comissão de que trata o § 2º do artigo precedente, do
processo de exoneração do funcionário nomeado, que somente será concluído após a defesa deste, no
prazo de 30 (trinta) dias.

§ 1º - A apuração dos requisitos de que trata o artigo anterior deverá processar-se


de modo que a exoneração do funcionário possa ser feita antes de findo o período de estágio, sob
pena de responsabilidade.

§ 2º - A prática de atos que infrinjam os itens I e III do § 1º do art. 39 importará na


suspensão automática do período ali estabelecido e, uma vez concluído pela sua improcedência, o
prazo da suspensão será considerado de nenhum efeito.
§ 3º - Uma vez encerrado o processo da exoneração, será ele encaminhado, com a
manifestação conclusiva do titular do órgão de exercício do funcionário e/ou do Conselho de Classe ou
órgão de deliberação coletiva, se existentes, ao Secretário da Administração, que o submeterá, com
seu pronunciamento, à decisão final do Chefe do Poder Executivo.

Art. 41 - O funcionário não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se


estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, excetuando-se, neste caso, a falta do
cumprimento do requisito de que trata o item I do § 1º do art. 39 deste Estatuto.

SEÇÃO VI
Da Estabilidade

Art. 42 - Cumprido satisfatoriamente o estágio probatório, o funcionário adquirirá


estabilidade no serviço público.

Art. 43 - O funcionário estável somente perderá o cargo em virtude de sentença


judicial ou mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa.

Parágrafo único - Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o funcionário


estável ficará em disponibilidade remunerada, com vencimento proporcional ao tempo de serviço, até
seu adequado aproveitamento em outro cargo.

SEÇÃO VII
Da Remoção

Art. 44 - Remoção é a movimentação do funcionário, a pedido ou de ofício, no


quadro a que pertence, com ou sem mudança de sede, mediante preenchimento de claro de lotação,
sem se modificar, entretanto, a sua situação funcional.

Art. 45 - A remoção dar-se-á a pedido escrito do funcionário ou de ofício no interesse


da Administração, devidamente comprovado:

I - de um para outro órgão da administração direta ou autárquica, inclusive entre si;

II - de uma para outra unidade integrante do mesmo órgão.

Parágrafo único - Em qualquer caso, porém , a remoção somente poderá ser feita
respeitada a lotação de cada órgão ou unidade.

Art. 46 - Somente se dará a remoção, a pedido, para outra localidade, por motivo de
doença do próprio funcionário, do cônjuge ou dependente, desde que fiquem comprovadas, por laudo
da Junta Médica Oficial do Estado, as razões apresentadas.

Parágrafo único - À remoção de que trata este artigo não se aplica o requisito da
existência de claro de lotação.

Art. 47 - Sendo ambos funcionários, a remoção de ofício de um dos cônjuges


assegurará a do outro para serviço estadual na mesma localidade.

Art. 48 - A remoção de que trata o item I do art. 45 competirá ao Secretário da


Administração e a de que trata o item II do mesmo dispositivo, ao titular do órgão em que for lotado o
funcionário.

Art. 49 - É vedada a remoção de ofício de funcionário que esteja regularmente


matriculado em curso de treinamento, aprimoramento ou aperfeiçoamento profissional, mantido por
instituição oficial do Estado, ou em curso de especialização que guarde correspondência com as
atribuições do cargo ocupado, mesmo que ministrado por entidades de ensino superior.
Art. 50 - A remoção do pessoal do Fisco Estadual, na hipótese do item II do art. 45
deste Estatuto, será objeto de regulamento a ser baixado pelo Chefe do Poder Executivo.

SEÇÃO VIII
Do Regime de Trabalho

Art. 51 O funcionário cumprirá jornada de trabalho de, no máximo, 8 (oito) horas


diárias, 40 (quarenta) horas semanais e 200 (duzentas) horas mensais.

§ 1º O período diário normal de trabalho do servidor é de 8 (oito) horas, a serem


prestadas em 2 (dois) turnos, de preferência das 8 (oito) às 12 (doze) e das 14 (quatorze) às 18
(dezoito) horas.
§ 2º Os titulares de cargos de direção e chefia, mediante aprovação de Secretário de
Estado ou autoridade equivalente, poderão alterar o horário de que trata este artigo, observado o limite
ali estabelecido, sempre que as necessidades do serviço exigirem.
§ 3º Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a reduzir para 6 (seis) horas diárias
a jornada de trabalho do servidor que perceba remuneração inferior a 2 (dois) salários mínimos, a ser
prestada, preferencialmente, das 12 (doze) às 18 (dezoito) horas.
§ 4º Os servidores portadores de deficiência, necessitados de cuidados especiais e
que pratiquem atividades físicas direcionadas ou não, e as servidoras que tenham em sua companhia
filho portador de deficiência, necessitado de cuidados especiais, ficam sujeitos à jornada de trabalho de
6 (seis) horas diárias.
§ 5º O disposto neste artigo não se aplica à duração de trabalho estabelecida em
leis especiais, caso em que a jornada do servidor poderá ser fixada em 6 (seis) ou 4 (quatro) horas
diárias, em 36 (trinta e seis) ou 24 (vinte e quatro) horas semanais e em 180 (cento e oitenta) ou 120
(cento e vinte) horas mensais.

Art. 52 - Os órgãos cujos serviços se fizerem necessários diuturnamente e/ou aos


sábados, domingos e feriados civis ou religiosos funcionarão nesses dias em regime de plantão, fixado
pelos respectivos dirigentes.

Art. 53 - Os ocupantes de cargos em comissão ou de função gratificada por encargo


de chefia, assessoramento, secretariado ou inspeção estão sujeitos, qualquer que seja seu cargo ou
emprego de origem, à jornada de 8 (oito) horas diárias de trabalho.

Parágrafo único - Estarão também sujeitos à carga horária de 8 (oito) horas diárias
os ocupantes dos cargos de Fiscal de Vigilância Sanitária e Sanitarista.

Art. 54 - A jornada de trabalho dos médicos, cirurgiões dentistas e fixada em 4


(quatro) horas diárias, reduzindo-se-lhes, de consequência, pela metade os seus vencimentos, quando
fixados para carga horária de 8 (oito) horas.

§ 1º - O pessoal de que trata este artigo poderá, a critério da administração e


mediante autorização expressa do Chefe do Poder Executivo ou de quem este delegar tal
competência, ter dobrada a sua carga horária, passando, nessa hipótese, a perceber, também
duplicado, o respectivo vencimento, com a redução prevista no “caput” deste artigo.

§ 2º - A dobra vencimental a que se refere o parágrafo anterior incorporar-se-á aos


proventos de aposentadoria do funcionário que permanecer no regime de trabalho ali previsto por
prazo igual ou superior a cinco anos consecutivos ou dez intercalados.

§ 3º - O beneficiário do disposto no § 1º que já contar com tempo de serviço


necessário à implementação de sua aposentadoria voluntária ou vier a completá-la nos cinco anos
subsequentes à data da vigência desta lei, desde que, consecutivamente, nos últimos cinco anos ou
por dez intercalados tenha prestado serviço com cargo de 40 (quarenta) horas semanais, poderá
computar tais períodos para efeito do interstício a que se refere o parágrafo anterior”.

Art. 55 - Frequência é o comparecimento obrigatório do funcionário ao serviço dentro


do horário fixado em lei ou regulamento do órgão de sua lotação, para cabal desempenho dos deveres
inerentes ao cargo ou à função, observadas a natureza e condições do trabalho.

Parágrafo único - Apura-se a frequência:

I - pelo ponto;

II - pela forma determinada em regimentos, quanto aos funcionários que, em virtude


das atribuições que desempenham, não estão sujeitos a ponto.

Art. 56 - Ponto é o registro pelo qual se verificarão, diariamente, a entrada e a saída


do funcionário em serviço.

§ 1º - Nos registros de ponto deverão ser lançados todos os elementos necessários


à apuração da frequência.

§ 2º - Para o registro do ponto serão usados, preferencialmente, meios mecânicos.

§ 3º - Salvo nos casos expressamente previstos neste Estatuto, é vedado dispensar


o funcionário do registro do ponto e abonar faltas ao serviço.

§ 4º - As autoridades e os funcionários que, de qualquer forma, contribuírem para o


descumprimento do disposto no parágrafo anterior, serão obrigados a repor, aos cofres públicos, as
importâncias indevidamente pagas aos servidores faltosos, sem prejuízo da ação disciplinar cabível.

§ 5º - O funcionário poderá ter abonadas até o limite de 3 (três) faltas ao serviço em


cada mês civil, desde que devidamente justificadas.

§ 6º - A dispensa da marcação do ponto, quando assim o exigir o serviço, não


desobriga o funcionário por ela atingido do comparecimento à repartição ,durante os horários de
expediente, para o cumprimento de suas obrigações funcionais.

§ 7º - As fraudes praticadas no registro de frequência, ou a prática de quaisquer


outros atos para justificar ausências indevidas do local de trabalho, acarretarão ao seu autor, se por
força das circunstâncias não houver cometimento de outra maior, a pena de:

I - repreensão, na primeira ocorrência;

II - suspensão por 60 (sessenta) dias, na segunda ocorrência;

III - demissão, na terceira.

§ 8º - Recebendo o autor a conivência de terceiros, a estes será aplicada a mesma


pena. Se o conivente for encarregado do ponto, ser-lhe-á aplicada, na primeira ocorrência, suspensão
por 60 (sessenta) dias e, na segunda, a pena de demissão.

Art. 57 - Excetuados os ocupantes de cargos de direção superior, todos os


funcionários estão sujeitos à prova de pontualidade e frequência mediante o sistema de marcação de
ponto.

Parágrafo único - O disposto neste artigo não se aplica ao funcionário que,


necessariamente, desempenhe suas atividades em serviços externos, bem assim, ao que, pela
natureza de suas atribuições - quando comprovadamente no exercício delas - tenha de deslocar-se da
repartição em que estiver lotado.
Art. 58 - A falta de marcação do ponto importa na perda de vencimento ou da
remuneração do dia; se prolongada por 30 (trinta) dias consecutivos ou 45 (quarenta e cinco)
intercalados, dentro do período de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, na perda do cargo, por
abandono, na forma preconizada no art. 37 deste Estatuto.

Art. 59 - Os funcionários que estiverem cursando estabelecimentos de ensino,


oficiais ou reconhecidos, poderão marcar o ponto até meia hora depois, na entrada, ou até meia hora
antes, na saída, dos horários a que estiverem sujeitos.

§ 1º - Em casos especiais, atendida a conveniência do serviço, ao funcionário


estudante poderá ser concedido horário especial, quando comprovada a incompatibilidade entre o
horário escolar e o da repartição, contudo, sem prejuízo de sua carga horária semanal.

§ 2º - Para valer-se de qualquer das faculdades previstas neste artigo, o funcionário,


semestralmente, no início das aulas, encaminhará requerimento à autoridade competente, instruindo-o
com atestado do diretor do estabelecimento de ensino que estiver frequentando, o qual deverá
preencher os seguintes requisitos:

I- ser passado em papel marcado com o timbre do estabelecimento;

II - conter o nome e filiação do funcionário, data e local em que nasceu, curso e


classe em que estiver matriculado, número da matrícula, horário completo de suas atividades escolares
e declaração de frequência.

Art. 59-A. O servidor que comprovar participação em programas de treinamento


sistemático para atletas fará jus à redução de até 30% (trinta por cento) da carga horária de sua
jornada de trabalho.

§ 1o Não será exigida compensação de horário do servidor beneficiário do horário


especial fixado no caput deste artigo.

§ 2o A concessão de horário especial, nos termos deste artigo, não acarretará
prejuízo financeiro ao servidor atleta.

Art. 59-B. Ao servidor inscrito em competição desportiva local, regional, nacional ou


internacional será concedido afastamento remunerado do serviço durante o período de translado,
preparação e competição devidamente comprovada.

Parágrafo único. A não comprovação da efetiva participação na competição


implicará falta ao serviço durante o período do afastamento.

Art. 60 - Nos dias úteis, só por determinação contida em decreto do Governador do


Estado poderão deixar de funcionar as repartições integrantes do Poder Executivo ou ser suspensos
seus trabalhos.

SEÇÃO IX
Do Regime de Dedicação Exclusiva

Art. 61 - Considera-se como dedicação exclusiva a obrigatoriedade de permanecer o


funcionário, em regime de tempo integral, à disposição do órgão em que tiver exercício, ficando, de
consequência, proibido de exercer outro cargo, função ou atividade particular ou pública, ressalvada a
pertinente a uma de magistério, desde que haja correlação de matérias e compatibilidade de horário.

Art. 62 - A prestação de serviço em regime de dedicação exclusiva será permitida,


mediante opção, às seguintes categorias funcionais:

I - professores universitários que se dedicarem à pesquisa;

II- sanitaristas;
III - médicos, quando em exercício nos Serviços de Atendimento de Urgência ou em
Unidades Hospitalares do Estado;

IV - fiscais de vigilância sanitária;

§ 1º - A prestação de serviço no regime de que trata este artigo, quando se tratar


das categorias mencionadas nos seus incisos I e II, dependerá de regulamento a ser baixado pelo
Chefe do Poder Executivo.

§ 2º - Com a manifestação do titular do órgão em que for lotado o funcionário,


compete ao Chefe do Poder Executivo decidir sobre a opção de que trata este artigo.

Art. 63 - O candidato ao regime de dedicação exclusiva deverá apresentar, por


ocasião de sua opção, declaração de não acumulação de cargos, funções ou empregos na
administração estadual direta ou indireta, inclusive nas esferas municipal e federal, e de que não
exerce atividade particular, observada a ressalva prevista no art. 61.

§ 1º - Uma vez deferida a opção de que trata este artigo, a mesma somente poderá
ser retratada:

I - por descumprimento das condições estabelecidas no artigo precedente,


devidamente comprovado;

II - por conveniência de qualquer das partes.

§ 2º - Verificada a inveracidade da declaração a que se refere este artigo ou


descaracterizada a mesma, o funcionário faltoso ficará obrigado a restituir, de uma só vez e no prazo
de 30 (trinta) dias, toda e qualquer importância auferida em razão da prática da infração aqui prevista,
sem prejuízo de outras sanções.

Art. 64 - Ao funcionário, quando em regime de dedicação exclusiva e na forma que


dispuser o respectivo regulamento, será atribuída uma gratificação de até 100% (cem por cento) do
respectivo vencimento, que a ele não se incorporará para nenhum efeito.

Art. 65 - Aos médicos, quando em exercício de dedicação exclusiva em unidades


hospitalares no interior do Estado, ou em unidades destinadas a serviços hospitalares de urgência na
Capital, além da gratificação de que trata o artigo precedente, será atribuída uma gratificação de 20%
(vinte por cento) sobre a sua remuneração, a título de compensação por atividade penosa, insalubre ou
perigosa, na forma prevista neste Estatuto.

Art. 66 - O disposto nesta Seção não se aplica aos titulares de cargos que, por sua
natureza, exijam a prestação de serviço em regime de tempo integral.

SEÇÃO X
Da Recondução

Art. 67 - Recondução é o retorno ao cargo anteriormente ocupado, a pedido, de


funcionário estável inabilitado em estágio probatório relativo a outro cargo, dependendo, sempre, da
existência de vaga.

SEÇÃO XI
Da Promoção

Art. 68 - Promoção é o provimento na referência inicial de cargo vago de classe


imediatamente superior àquela que ocupa, dentro da mesma série de classes e da mesma categoria
funcional a que pertença, de funcionário efetivo ou estável, que esteja ocupando a última referência
horizontal de sua classe.
Art. 69 - As promoções far-se-ão por merecimento e por antiguidade,
alternadamente, exceto quanto a classe final de série de classes, em que serão decretadas à razão de
2/3 (dois terços) por merecimento e 1/3 (um terço) por antiguidade.

§ 1º - Em cada classe da mesma carreira profissional, a primeira promoção


obedecerá ao princípio de merecimento e a segunda ao de antiguidade, repetindo-se esse critério em
relação às promoções imediatas.

§ 2º - Qualquer outra forma de provimento de vaga não interromperá a sequência


dos critérios de que trata este artigo.

§ 3º - O critério a que obedecer a promoção deverá vir expresso no ato respectivo.

Art. 70 - As promoções serão obrigatoriamente realizadas em cada semestre do ano,


nos meses de abril e outubro, salvo se inexistirem cargos vagos.

Parágrafo único - A Secretaria da Administração fará publicar, impreterivelmente,


nos meses de dezembro e junho, a relação dos cargos vagos existentes e sujeitos ao provimento por
promoção.

Art. 71 - Merecimento é a demonstração positiva do desempenho do funcionário,


durante a sua permanência na classe, tendo em vista a responsabilidade funcional, o esforço
despendido na execução do trabalho, a natureza de suas atribuições, a capacidade e assiduidade, a
pontualidade e a disciplina.

Art. 72 - O merecimento do funcionário será apurado em pontos positivos e


negativos, segundo o preenchimento das condições essenciais e complementares definidas nesta
seção, necessárias ao desempenho de suas atribuições.

Art. 73 - As condições essenciais a que se refere o artigo anterior dizem respeito à


atuação do funcionário no exercício de suas funções ou a requisitos indispensáveis ao mesmo e são
apuradas segundo:

I - a responsabilidade funcional, aferida através da maior ou menor contribuição do


funcionário para com ocupantes do mesmo cargo, levando-se em conta a sua capacidade de
discernimento e convencimento, bem assim pelas consequências advindas de suas falhas no
desempenho de suas atribuições, as quais possam ocasionar, em maior ou menor escala, prejuízos
para a administração pública ou terceiros;

II - o esforço despendido na execução do trabalho, seja através de sua agilidade


mental memória, atenção, raciocínio, imaginação e capacidade de julgamento e planejamento e pela
atenção visual exigida pelo trabalho em relação a detalhes;

III - a natureza de suas atribuições, tendo em vista a sua complexidade, tomando-se


por base a maior ou menor diversidade das tarefas com variado grau de dificuldades técnicas, bem
como a capacidade de pensar e agir com senso comum na falta de normas e procedimentos de
trabalho previamente determinados, e, ainda de apresentar sugestões ou idéias tendentes ao
aperfeiçoamento do serviço;

IV - a capacidade, aferida pelo conhecimento das técnicas aplicáveis a seu campo


de trabalho, seja pela qualificação escolar, seja através de treinamento específico, bem como pelo
tirocínio demonstrado na absorção, em maior ou menor tempo, das peculiaridades das tarefas que lhe
são cometidas.

Art. 74 - Para cada um dos fatores relacionados no artigo precedente serão


apurados, semestralmente, pelo preenchimento da Ficha Individual de Acompanhamento de
Desempenho, 20 (vinte) pontos de avaliação positiva.
Art. 75 - As condições complementares de que trata o art. 72 referem-se aos
aspectos negativos do desempenho funcional e decorrem da falta de assiduidade, da impontualidade
horária e da indisciplina.

§ 1º - Para efeito deste artigo:

I - a falta de assiduidade será determinada pela ausência injustificada do funcionário


ao serviço;

II - a impontualidade horária será determinada pelo número de entradas tardias e


saídas antecipadas;

III - a indisciplina será apurada tendo em vista as penalidades de repreensão,


suspensão e destituição de função impostas ao funcionário.

§ 2º - Serão computados os seguintes pontos negativos:

I - 1 (um) para cada falta injustificada ao serviço;

II - 1 (um) para cada grupo de três entradas tardias ou saídas antecipadas,


desprezada, na apuração semestral, a fração;

III - 3 (três) para cada pena de repreensão;

IV - 10 (dez) para cada pena de suspensão de até 30 (trinta) dias;

V- 15 (quinze) para cada pena de suspensão superior a 30 (trinta) dias;

VI - 50 (cinquenta) para cada destituição de função ou pena de suspensão


preventiva ou prisão administrativa.

Art. 76 - Os dados sobre o merecimento do funcionário, na classe a que pertença,


serão levantados, trimestralmente, e apurados nos meses de dezembro e junho, pelo Departamento de
Recursos Humanos do órgão de sua lotação, mediante o preenchimento de Ficha Individual de
Acompanhamento de Desempenho, conforme modelo próprio.

Parágrafo único - Os dados sobre o merecimento do funcionário com exercício em


órgão diverso do de sua lotação serão neste avaliados.

Art. 77 - As condições essenciais e complementares do merecimento, constantes da


Ficha Individual, serão aferidas pela autoridade competente, definida no Regulamento de cada órgão,
ouvidos, sempre, o chefe imediato atual e o anterior do funcionário, sem prejuízo de outros meios e
fontes de indagação e formação do convencimento.

Art. 78 - A aferiação do merecimento, que se dará nos meses imediatamente


posteriores ao da expedição da ficha individual prevista no art. 76, será publicada no órgão oficial do
Estado, através de “Boletim de Avaliação”, podendo o funcionário, a partir desta e no prazo de 10 (dez)
dias, interpor recurso para a autoridade de que trata o artigo precedente que, em igual prazo, decidirá
sobre o mesmo em caráter definitivo.

Art. 79 - Para ter direito à promoção por merecimento o funcionário deverá, ainda,
submeter-se a processo de seleção profissional, de provas e títulos, a realizar-se nos meses de
fevereiro e agosto, através do qual comprove possuir experiência e capacidade funcionais e os
conhecimentos requeridos pela especificação de classe a que concorra.

§ 1º - Somente estará habilitado ao processo de seleção previsto neste artigo o


funcionário que obtiver, no mínimo, 60 (sessenta) pontos positivos, já computados pontos negativos
definidos no § 2º do art. 75, devidamente publicados no Boletim de Avaliação de que trata o artigo
anterior.
§ 2º - A pontuação correspondente ao processo seletivo estabelecido neste artigo
será fixada à razão de, no mínimo, 50 (cinquenta) pontos para as provas e 20 (vinte) para os títulos.

§ 3º - Para os efeitos deste artigo, somente serão considerados como títulos os


pertinentes à especialização e ao aperfeiçoamento dentro das especificações da classe a que estiver
concorrendo o funcionário e correspondentes a cursos realizados em entidades de ensino superior ou
instituições oficiais congêneres, nacionais ou estrangeiras, bem como os ministrados pelos órgãos
próprios da Superintendência de Recrutamento, Seleção e Desenvolvimento de Pessoal da Secretaria
da Administração, do Departamento de Recursos Humanos da Secretaria da Fazenda, pela
Superintendência da Academia de Polícia e os cursos da própria Secretaria da Educação do Estado de
Goiás, e, ainda, aqueles oferecidos por entidades conveniadas com o Estado objetivando o
aprimoramento de pessoal.

§ 4º - Para o cumprimento das disposições deste artigo, será publicado no órgão


oficial ou em jornal diário de grande circulação no Estado o edital expedido pelo titular do órgão,
regulamentando o processo de seleção profissional, com prazo nunca inferior a 20 (vinte) dias de sua
realização.

Art. 80 - Obedecida a seriação de valores estabelecida para os pontos positivos,


decorrentes das condições essenciais, e os negativos, relativos às condições complementares, bem
assim para o processo seletivo interno, a pontuação final do merecimento de que trata este artigo
perfará, no máximo, um total de 150 (cento e cinquenta) pontos.

Art. 81 - O merecimento do funcionário, para efeito de promoção, decorrerá da soma


dos pontos obtidos nos termos do art. 78, constantes da publicação do Boletim de Avaliação, e dos
oriundos do procedimento seletivo, de que trata o art. 79, cujo resultado final deverá ser publicado no
orgão oficial do Estado, sob a forma de Boletim de Promoção.

§ 1º - Serão promovidos, obedecido o número de pontos obtidos, constantes do


Boletim de Promoção, tantos funcionários quantas forem as vagas fixadas no edital a que se refere o
parágrafo único do art. 70.

§ 2º - Ocorrendo empate, aplicar-se-á o mesmo critério estabelecido no art. 106.

Art. 82 - O merecimento é adquirido especificamente na classe; promovido, o


funcionário começará a adquirir merecimento a contar de seu ingresso na nova classe.

Art. 83 - As promoções por antiguidade recairão em funcionários que tiverem


sucessivamente maior tempo de efetivo exercício na classe, em número sempre correspondente ao de
vagas.

Art. 84 - A antiguidade será determinada pelo tempo líquido de exercício do


funcionário na classe a que pertencer.

Art. 85 - Quando houver fusão de classes, os funcionários contarão, na nova classe,


a antiguidade que guardavam na situação anterior.

Art. 86 - A antiguidade na classe será contada:

I - nos casos de nomeação, readmissão, reversão ou aproveitamento, a partir da


data em que o funcionário assumir o exercício do cargo;

II - nos casos de readaptação, acesso ou promoção, a partir da vigência do ato


respectivo.

Art. 87 - Na apuração do tempo líquido de efetivo exercício, para determinação da


antiguidade na classe, bem como para efeito de desempenho, serão incluídos os períodos de
afastamento previstos no art. 35.
Art. 88 - Não concorrerá à promoção, salvo por antiguidade, nas hipóteses dos
incisos III e VII, o funcionário:

I - em estágio probatório ou em disponibilidade;

II - que não obtiver, no caso de promoção por merecimento, no mínimo 30 (trinta)


pontos nas provas ou 40 (quarenta) pontos no somatório das provas e títulos, ou, ainda, 60 (sessenta)
pontos de merecimento, nos termos do § 1º do art. 79;

III - que estiver em exercício de mandato eletivo federal, estadual ou municipal


remunerado;

IV - que estiver em licença para tratar de interesse particular ou afastado, a qualquer


título, sem ônus para os cofres públicos;

V - que não possuir os cursos exigidos pela especificação da classe a que concorra;

VI - que estiver cumprindo pena disciplinar;

VII - que estiver à disposição da administração federal, da municipal ou da de outros


Estados, bem como de entidades de direito privado, salvo em virtude de convênios firmados para fins
assistenciais e/ou educacionais.

Art. 89 - Somente concorrerão à promoção os funcionários que tiverem alcançado a


última referência horizontal da classe de que for ocupante.

Parágrafo único - O disposto neste artigo não se aplica ao funcionário que, por força
de enquadramento, já esteja ocupando a última referência de sua classe, hipótese em que deverá
cumprir o interstício de dois anos na mesma, apurado de acordo com as normas que regulam a
contagem de tempo para efeito de antiguidade na classe, para que possa fazer jus à promoção à
classe imediatamente superior.

Art. 90 - Em benefício do funcionário a quem de direito cabia a promoção, será


declarado sem efeito o ato que a houver decretado indevidamente.

§ 1º - O funcionário promovido indevidamente não ficará obrigado a restituir o que a


mais tiver recebido.

§ 2º - O funcionário a quem cabia a promoção será indenizado da diferença do


vencimento a que tiver direito.

Art. 91 - Para os efeitos de promoção, por antiguidade ou merecimento, o órgão de


deliberação coletiva, onde houver, ou o Departamento de Recursos Humanos ou unidades
equivalentes do órgão de lotação do funcionário, elaborará, semestralmente, a relação de classificação
por tempo apurado e por pontos obtidos, encaminhando-a à Secretaria da Administração, para, após
consolidada, adotar as providências necessárias ao provimento das vagas existentes.

Parágrafo único - Para os efeitos deste artigo, serão obedecidas rigorosamente a


ordem de classificação, de acordo com os pontos obtidos nos termos do art. 81, bem como a ordem de
antiguidade apurada em relação própria.

Art. 92 - Para todos os efeitos, será considerado promovido o funcionário que vier a
falecer sem que tenha sido decretada, no prazo legal, a promoção que lhe cabia.

SEÇÃO XII
Do Acesso
Art. 93 - Acesso é a passagem do funcionário, pelo critério de merecimento, de
classe integrante de uma série de classes, ou de uma classe única, para classe inicial de outra série de
classes, ou outra classe única de nível hierárquico superior, da mesma ou de outra categoria funcional.

Art. 94 - São requisitos indispensáveis para o acesso:

I - concurso interno de provas;

II - comprovação da habilitação profissional exigida para o cargo a que concorra o


funcionário;

III - frequência e titulação em curso de treinamento ou de especialização, quando


esta condição se fizer necessária.

Art. 95 - Não poderá concorrer ao acesso o funcionário que incorrer nas situações
previstas no art. 88, ressalvada a do inciso II.

Art. 96 - Os concursos de acesso serão realizados, anualmente, de preferência no


mês de julho, salvo se inexistirem vagas.

Art. 97 - Os trabalhos relativos ao concurso de acesso reger-se-ão pelos mesmos


moldes do concurso público de que tratam os arts. 7º a 12 deste Estatuto.

Art. 98 - O concurso de acesso precederá o concurso público, destinado-se, a cada


um 50% (cinquenta por cento) das vagas apuradas em classes únicas ou iniciais de séries de classes.

§ 1º - Sendo ímpar o número de vagas, serão reservadas para o acesso metade


mais uma.

§ 2º - Na falta de funcionários habilitados ou não sendo preenchida a totalidade das


vagas destinadas ao acesso, as mesmas poderão ser providas por concurso público.

§ 3º - A distribuição de vagas para efeito de acesso far-se-á de acordo com as


necessidades dos diversos órgãos da administração direta do Poder Executivo e de suas atuarquias.

Art. 99 - O edital de abertura do concurso será publicado por 3 (três) vezes


consecutivas no órgão oficial e em jornal diário de grande circulação no Estado, com antecedência
mínima de 30 (trinta) dias, dele constando prazo, horário e local de recebimento das inscrições, bem
como instruções especiais, determinando:

I - classes com especificação das respectivas atribuições;

II - número de vagas por classe e cargos;

III - condições para inscrição e provimento do cargo, a saber:

a) situação funcional do candidato;

b) diploma, certificados e títulos;

c) outras considerações necessárias;

IV - tipo e programas das provas;

V - curso de treinamento a que ficarão sujeitos os candidatos, quando previsto;

VI - critério de avaliação dos certificados e/ou títulos obtidos no curso de treinamento


de que trata o item anterior;
VII - outros requisitos essenciais ao provimento do cargo.

Art. 100 - A inscrição para o concurso de acesso será feita pelo próprio candidato ou
por procurador, mediante comprovação dos requisitos exigidos e preenchimento de formulário próprio.

Art. 101 - As inscrições deferidas e/ou indeferidas serão publicadas até 10 (dez) dias
úteis após o encerramento do prazo de efetivação das mesmas.

Art. 102 - Do indeferimento de inscrição cabe recurso administrativo a ser impetrado


no prazo de 5 (cinco) dias úteis, contado a partir da publicação a que se refere o artigo anterior.

§ 1º - O recurso, devidamente instruído, deverá ser dirigido à autoridade competente


para execução dos trabalhos inerentes ao concurso, nos termos do art. 97.

§ 2º - O candidato poderá participar condicionalmente das provas enquanto seu


recurso estiver pendente de decisão.

§ 3º - A decisão do recurso de que trata este artigo, de ciência obrigatória ao


funcionário, será irrecorrível por via administrativa.

Art. 103 - A inexatidão ou irregularidade na documentação apresentada, ainda que


verificada posteriormente, eliminará o candidato do concurso de acesso, anulando todos os atos
decorrentes da inscrição.

Art. 104 - Os candidatos serão convocados para as provas por edital, devidamente
publicado, que deverá conter a indicação do dia, hora e local das mesmas.

Parágrafo único - Não haverá segunda chamada, em nenhuma das provas, seja qual
for o motivo alegado.

Art. 105 - O resultado da avaliação das provas será homologado pela autoridade
competente e publicado em ordem de classificação por pontos obtidos pelos aprovados.

§ 1º - A classificação a que se refere este artigo ficará limitada a 20 % (vinte por


cento) além do número de vagas oferecidas.

§ 2º - Os classificados entre os 20% (vinte por cento) excedentes somente serão


aproveitados se ocorrerem desistência de candidatos classificados dentro do número de vagas fixado
no edital.

Art. 106 - Quando ocorrer empate na classificação, terá preferência,


sucessivamente, o funcionário:

I- que tiver a maior carga horária em cursos de especialização e/ou extensão,


treinamento ou aperfeiçoamento, compatíveis com o cargo objeto do concurso;

II - com maior número de pontos constantes da última publicação do Boletim de


Promoção;

III - de maior tempo de serviço estadual;

IV - de maior tempo de serviço público;

V - de maior número de dependentes;

VI - mais idoso.
Art. 107 - O curso de treinamento ou de especialização será realizado quando
necessário para complementação das qualificações exigidas pelo exercício do cargo.

Parágrafo único - Só poderão participar do curso de que trata este artigo os


candidatos classificados nas provas do concurso interno.

Art. 108 - Serão fixados em edital o período, local do estabelecimento de ensino e


horário do concurso para o qual o candidato deverá inscrever-se.

Art. 109 - O provimento por acesso far-se-á por ordem de classificação, no prazo
máximo de 20 (vinte) dias da publicação do resultado final do concurso.

Art. 110 - O funcionário elevado por acesso passará a integrar a nova classe e
poderá ser lotado em outro órgão, no interesse do serviço público.

Art. 111 - No caso do concurso de acesso ser realizado na forma da delegação


prevista no § 2º do art. 8º, deverá ser apresentado à Secretaria da Administração o competente
relatório, no prazo de 30 (trinta) dias após a homologação do resultado final do concurso.

Parágrafo único - Verificada qualquer irregularidade praticada em decorrência da


delegação referida neste artigo, o Secretário da Administração poderá anular total ou parcialmente o
concurso.

Art. 112 - Os casos omissos serão resolvidos pelo titular da Secretaria da


Administração.

SEÇÃO XIII
Da Readmissão

Art. 113 - Readmissão é o reingresso, no serviço público, sem ressarcimento de


vencimento e vantagens, atendido o interesse da administração, do ex-ocupante de cargo de
provimento efetivo, VETADO.

Parágrafo único - Para os fins deste artigo o ex-funcionário deverá:

I - VETADO;

II- gozar de boa saúde física e mental, comprovada em inspeção por Junta Médica
Oficial do Estado.

III - satisfazer as condições e os requisitos exigidos para o provimento do cargo.

Art. 114 - Não haverá readmissão em cargo para o qual haja candidato habilitado em
concurso público ou em teste de avaliação para promoção e acesso.

Art. 115 - A readmissão dependerá sempre da existência de vaga, excluída a


destinada a promoção ou acesso, e dar-se-á, de preferência, no cargo anteriormente ocupado ou em
outro de atribuições análogas e de vencimentos equivalentes.

Art. 116 - O tempo de serviço público do readmitido será computado para os efeitos
previstos em lei.

SEÇÃO XIV
Da Reintegração

Art. 117 - Reintegração é o reingresso, no serviço público, do funcionário demitido,


com ressarcimento de vencimento e vantagens inerentes ao cargo, por força de decisão administrativa
ou judiciária.
Parágrafo único - A decisão administrativa de reintegração será sempre proferida à
vista de pedido de reconsideração, através de recurso ou revisão de processo.

Art. 118 - A reintegração dar-se-á no cargo anteriormente ocupado, no que resultou


de sua transformação ou, se extinto, em cargo equivalente, para cujo provimento seja exigida a mesma
habilitação profissional, e tenha vencimento idêntico.

Parágrafo único - Se inviáveis as soluções indicadas neste artigo, será


restabelecido, por lei, o cargo anterior, no qual se dará a reintegração.

Art. 119 - Invalidada por sentença a demissão, o funcionário será reintegrado e o


eventual ocupante da vaga, se estável, retornará ao cargo de origem, sem direito a indenização.

Parágrafo único - Se extinto ou transformado o cargo, dar-se-á o retorno no


resultante da transformação ou em outro de mesmo vencimento e atribuições equivalentes, observada
a habilitação legal.

SEÇÃO XV
Do Aproveitamento

Art. 120 - Aproveitamento é o retorno ao serviço ativo do funcionário em


disponibilidade.

Art. 121 - Será obrigatório o aproveitamento do funcionário efetivo ou estável:

I - em cargo de natureza e vencimento ou remuneração compatíveis com o


anteriormente ocupado, respeitada sempre a habilitação profissional;

II - no cargo restabelecido, ainda que modificada a sua denominação, ressalvado o


direito de opção por outro, desde que o aproveitamento já tenha ocorrido.

Parágrafo único - O aproveitamento dependerá de prova de capacidade física e


mental mediante inspeção por Junta Médica Oficial do Estado.

Art. 123 - Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o


funcionário não tomar posse no prazo legal, salvo por motivo de doença comprovada em inspeção
médica por órgão oficial ou de exercício de mandato eletivo, casos em que ficará adiada até 5 (cinco)
dias úteis após a cessação do impedimento.

SEÇÃO XVI
Da Reversão

Art. 124 - Reversão é o retorno à atividade do funcionário aposentado por invalidez,


quando insubsistentes os motivos determinantes da aposentadoria, dependendo sempre da existência
de vaga.

§ 1º - A reversão dar-se-á a requerimento do interessado ou de ofício.

§ 2º - Em nenhum caso poderá reverter à atividade o aposentado que, em inspeção


médica, não comprovar a capacidade para o exercício do cargo.

Art. 125 - A reversão dar-se-á, de preferência, no mesmo cargo ou no resultante de


sua transformação.

§ 1º - Em casos especiais, a critério do Chefe do Poder Executivo e respeitada a


habilitação profissional, poderá o aposentado reverter ao serviço em outro cargo de vencimento ou
remuneração equivalente.
§ 2º - Em hipótese alguma a reversão poderá ser decretada em cargo de vencimento
ou remuneração inferior ao provento da inatividade, excluídas, para este efeito, as vantagens já
incorporadas por força de legislação anterior.

Art. 126 - A reversão do funcionário aposentado dará direito, em caso de nova


aposentadoria, à contagem do tempo de serviço computado para a concessão da anterior.

Art. 127 - O funcionário revertido não será aposentado novamente, sem que tenha
cumprido pelo menos 5 (cinco) anos de efetivo exercício no cargo em que se deu o seu retorno à
atividade, salvo se a aposentadoria for por motivo de saúde.

Art. 128 - Será tornada sem efeito a reversão do funcionário que não tomar posse ou
deixar de entrar em exercício nos prazos legais.

SEÇÃO XVII
Da Readaptação

Art. 129 - Readaptação é a investidura do funcionário em outro cargo mais


compatível com a sua capacidade física, intelectual ou quando, comprovadamente, revelar-se inapto
para o exercício das atribuições, deveres e responsabilidades inerentes ao cargo que venha ocupando,
sem causa que justifique a sua demissão ou exoneração, podendo efetivar-se de ofício ou a pedido.

Art. 130 - A readaptação verificar-se-á:

I- quando ficar comprovada a modificação do estado físico ou das condições de


saúde do funcionário, que lhe diminua a eficiência para a função;

II - quando o nível de desenvolvimento mental do funcionário não mais corresponder


às exigências da função;

III - quando se apurar que o funcionário não possui a habilitação profissional exigida
em lei para o cargo que ocupa.

Art. 131 - O processo de readaptação baseado nos incisos I e II do artigo anterior


será iniciado mediante laudo firmado por Junta Médica Oficial e, nos demais casos, por proposta
fundamentada da autoridade competente.

Parágrafo único - Instaurado o processo com base no inciso II do artigo precedente,


poderão ser exigidos do funcionário exames de capacitação intelectual VETADO, a serem realizados
por instituição oficial indicada pelo Estado.

Art. 132 - A readaptação dependerá da existência de vaga e não acarretará decesso


ou aumento de vencimento, exceto no caso de expressa opção do interessado para cargo de
vencimento inferior.

Art. 133 - Não se fará readaptação em cargo para o qual haja candidato aprovado
em concurso ou teste de avaliação para promoção ou acesso.

Art. 134 - O funcionário readaptado que não se ajustar às condições de trabalho e


atribuições do novo cargo será submetido a nova avaliação pela Junta Médica Oficial do Estado e, na
hipótese do § 1º do art. 262, será aposentado.

CAPÍTULO III
Da Vacância

Art. 135 - Vacância é a abertura de claro no quadro de pessoal do serviço público,


permitindo o preenchimento do cargo vago VETADO, e decorrerá de:

I - recondução;
II - promoção;

III - acesso;

IV - readaptação;

V - aposentadoria;

VI - exoneração;

VII - demissão;

VIII - falecimento.

Art. 136 - Exoneração é o desfazimento da relação jurídica que une o funcionário ao


Estado ou a suas entidades autárquicas, operando os seus efeitos a partir da publicação do respectivo
ato no órgão de imprensa oficial, salvo disposição expressa quanto à sua eficácia no passado.

§ 1º - Dar-se-á a exoneração:

I - a pedido;

II - de ofício, nos seguintes casos:

a) a critério da autoridade competente para o respectivo provimento, quando se


tratar de cargo em comissão;

b) quando o funcionário não tomar posse ou deixar de entrar em exercício nos


prazos legais;

c) quando não satisfeitos os requisitos do estágio probatório e não couber a


recondução;

d) quando o funcionário for investido em cargo, emprego ou função pública


incompatível com o de que é ocupante;

e) na hipótese de abandono de cargo, quando extinta a punibilidade por prescrição.

§ 2º - A exoneração prevista no inciso I do parágrafo anterior será precedida de


requerimento escrito do próprio interessado e as de que tratam as alíneas “b” a “e” do inciso II do
mesmo dispositivo mediante proposta motivada da autoridade competente da repartição em que o
funcionário estiver lotado.

§ 3o - É vedada a exoneração a pedido, bem como a concessão de aposentadoria


voluntária, a funcionário que esteja respondendo a processo administrativo disciplinar.

Art. 137 - Ocorrerá a vaga na data:

I- da publicação do ato de recondução, promoção, acesso, readaptação,


aposentadoria, exoneração ou demissão;

II - da posse em outro cargo cuja acumulação seja incompatível;

III - do falecimento do funcionário;

IV - da vigência da lei que criar o cargo.


Parágrafo único - O ato de demissão mencionará sempre o dispositivo em que se
fundamenta.

Art. 138 - Em se tratando de encargo de chefia, assessoramento, secretariado ou


inspeção, a vacância se dará por dispensa:

I - a pedido do funcionário;

II - de ofício, nos seguintes casos:

a) quando o funcionário designado não assumir o exercício no prazo legal;

b) a critério da autoridade competente para o provimento.

§ 1º - A vacância ainda se dará por destituição, na forma prevista no inciso II, alínea
“b”, como penalidade, no caso de falta de exação no cumprimento do dever.

§ 2º - Constituem falta de exação no cumprimento do dever a dispensa do


funcionário do registro do ponto e o abono de falta ao serviço, fora dos casos expressamente previstos
neste Estatuto.

TÍTULO III
Dos Direitos e Vantagens

CAPÍTULO I
Do Vencimento, da Remuneração e das Vantagens

SEÇÃO I
Disposições Preliminares

Art. 139 - Além do vencimento, poderão ser deferidas ao funcionário as seguintes


vantagens pecuniárias:

I - indenizações:

a) ajuda de custo;

b) diárias;

c) despesas de transporte;

II - auxílios:

a) salário-família;

b) auxílio-saúde;

c) auxílio-funeral;

d) auxílio-creche.

III - gratificações:

a) adicional por tempo de serviço;

c) de representação de gabinete;

e) especial de localidade e por atividades penosas, insalubre ou perigosas;


f) pela participação em órgão de deliberação coletiva;

h) pela prestação de serviço extraordinário;

i) pelo exercício de encargo de chefia, assessoramento, secretariado e inspeção;

j) por encargo de curso ou concurso;

l) pela elaboração ou execução de trabalho relevante de natureza técnica ou


científica;

m) por hora de vôo;

n) de produtividade fiscal;

o) de transporte;

p) de ciclo básico e ensino especial;

q) de incentivo à permanência no serviço ativo;

IV - progressão horizontal;

V - 13º (décimo terceiro) salário.

§ 1º - As indenizações não se incorporam aos vencimentos ou proventos, para


qualquer efeito, nem ficam sujeitas a imposto ou contribuição previdenciária.

§ 2º - As gratificações poderão incorporar-se ao vencimento ou provento nos casos e


condições indicados nesta lei.

§ 3º - É vedada a participação do funcionário público no produto da arrecadação de


tributos e multas.

Art. 140 - Salvo disposição em contrário, a competência para a concessão dos


benefícios de que trata este Título é dos Secretários de Estado ou de autoridade equivalente e dos
dirigentes das autarquias.

SEÇÃO II
Do Vencimento e da Remuneração

Art. 141 - Vencimento é a retribuição paga ao funcionário pelo efetivo exercício de


cargo público, correspondente ao padrão fixado em lei.

Art. 142 - Remuneração é o vencimento acrescido das vantagens de caráter


permanente ou a ele incorporáveis, na forma prevista em lei.

Art. 143 - O funcionário somente perceberá o vencimento ou a remuneração quando


estiver em efetivo exercício do cargo ou nos casos de afastamento expressamente previsto em lei.

Art. 144 - O funcionário investido em mandato eletivo federal, estadual ou municipal


será afastado do exercício de seu cargo de acordo com as normas constitucionais e legais aplicáveis.

Art. 145 - Ao funcionário investido em cargo de provimento em comissão na


administração direta e autárquica é dado optar pelo vencimento ou remuneração a que fizer jus em
razão de seu cargo efetivo, sem prejuízo da gratificação de representação respectiva.
Art. 146 - A investidura em cargo público, de provimento em comissão, não importa
em suspensão do contrato individual de trabalho do servidor da administração indireta, que continuará
percebendo o salário e demais vantagens de seu emprego diretamente da entidade de origem.

§ 1º - Pela repartição onde estiver provido perceberá o servidor, na hipótese deste


artigo, a diferença a maior, se houver, entre o vencimento do cargo em comissão e o salário
correspondente ao emprego de origem, cumulativamente com a gratificação de representação
respectiva.

§ 2º - Sobre a diferença de vencimento e a gratificação de representação a que se


refere o parágrafo anterior incidirá a contribuição previdenciária do IPASGO.

§ 3º - Compreende o salário, para efeito de apuração da diferença a que alude o § 1º


, todas as vantagens remuneratórias percebidas pelo servidor, exceto salário-família e adicionais por
tempo de serviço.

Art. 147 - Ao servidor da União, de outros Estados, do Distrito Federal, dos


Territórios e dos Municípios, inclusive das respectivas entidades autárquicas e paraestatais, investido
em cargo público de direção superior na administração direta, sem ônus para o órgão de origem, é
assegurado o direito de perceber, mediante opção, o vencimento ou salário e demais vantagens a que
faria jus como se em efetivo exercício estivesse no seu cargo ou emprego, cumulativamente com a
gratificação de representação do cargo em comissão.

Art. 148 - O funcionário perderá:

I- 1/3 (um terço) do vencimento ou da remuneração diária quando comparecer ao


serviço até meia hora depois de encerrado o ponto ou quando se retirar até meia hora antes de findo o
período de expediente;

II - 1/3 (um terço) do vencimento ou da remuneração:

a) do quinto ao oitavo mês de licença por motivo de doença em pessoa de sua


família;

b) enquanto durar o afastamento por motivo de prisão preventiva, pronúncia por


crime comum ou condenação por crime inafiançável em processo no qual não haja pronúncia, com
direito a receber a diferença, se absolvido;

III - 2/3 (dois terços) do vencimento ou da remuneração:

a) do nono ao décimo segundo mês de licença por motivo de doença em pessoa de


sua família;

b) durante o período de afastamento em virtude de condenação, por sentença


definitiva, a pena que não determine a demissão;

IV - o vencimento ou remuneração:

a) do décimo terceiro ao vigésimo quarto mês de licença por motivo de doença em


pessoa de sua família;

b) do dia em que, não sendo feriado ou ponto facultativo, deixar de comparecer ao


serviço, salvo motivo legal ou falta abonada, até três em cada mês civil.

Art. 149 - O vencimento e as vantagens pecuniárias percebidos pelo funcionário não


sofrerá:

I - redução, salvo o disposto em lei, convenção ou acordo coletivo;


II - descontos, além dos seguintes;

b) contribuição ao Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado


de Goiás - IPASGO.

c) imposto sobre o rendimento do trabalho;

d) indenização à Fazenda Pública Estadual, em decorrência de dívida ou restituição;

e) pensão alimenticia;

g) outros decorrentes de decisão judicial.

Parágrafo único - Os benefícios de que trata este artigo não serão objeto de arresto,
sequestro ou penhora, ressalvado o caso de prestação de alimentos resultantes de sentença judicial.

Art. 150 - A indenizações ou restituições devidas pelo funcionário ao erário serão


descontados em, no máximo, vinte e quatro parcelas mensais, acrescidas de juros legais.

§ 1º - O funcionário que se aposentar ou passar à condição de disponível continuará


a responder pelas parcelas remanescentes da indenização ou restituição, na mesma proporção.

§ 2º - O saldo devedor do funcionário demitido, exonerado ou que tiver cassada a


sua disponibilidade será resgatado de uma só vez, no prazo de 60 (sessenta) dias, respondendo da
mesma forma o espólio, em caso de morte.

§ 3º - Após o prazo previsto no parágrafo anterior, o saldo remanescente será


inscrito na dívida ativa e cobrado por ação executiva.

Art. 151 - A revisão geral dos vencimentos dos funcionários públicos estaduais
regidos por este Estatuto far-se-á, preferencialmente, sempre que houver idêntico tratamento para os
servidores públicos da União.

SEÇÃO III
Das Indenizações

SUBSEÇÃO I
Da Ajuda de Custo

Art. 152 - Ajuda de custo é o auxílio concedido ao funcionário:

I - a título de compensação das despesas motivadas por mudança e instalação na


nova sede em que passar a ter exercício;

II - para fazer face a despesas de viagem para fora do País, em objeto de serviço.

§ 1º - A ajuda de custo na hipótese do inciso I deste artigo será atribuída pelo


Secretário de Estado ou autoridade equivalente, em importância que não excederá a 3 (três) vezes o
menor vencimento básico pago pelo Estado, acrescida da indenização pelas despesas com a
mudança, mediante comprovação por documento hábil.

§ 2º - Quando se tratar de viagem para fora do País, compete ao Chefe do Poder


Executivo o arbitramento da ajuda de custo, independentemente do limite previsto no § 1º.

Art. 153 - Não se concederá ajuda de custo ao funcionário removido a pedido ou por
conveniência da disciplina.

Art. 154 - O funcionário restituirá a ajuda de custo quando:


I - não se transportar para nova sede nos prazos determinados;

II - antes de terminada a missão, regressar voluntariamente, pedir exoneração ou


abandonar o serviço.

§ 1º - A restituição é de responsabilidade pessoal e, em casos especiais a critério da


autoridade competente para atribuir o benefício, poderá ser feita parceladamente, salvo nas hipóteses
de exoneração e de demissão.

§ 2º - Não haverá obrigação de restituir:

I - quando o regresso do servidor for determinado de ofício ou por doença


comprovada;

II - quando o pedido de exoneração for apresentado após 90 (noventa) dias de


exercício na nova sede;

III - no caso de falecimento do servidor, mesmo antes de empreender viagem.

SUBSEÇÃO II
Das Diárias

Art. 155 - O funcionário que, a serviço, se deslocar da sede em caráter eventual e


transitório fará jus a diárias compensatórias das despesas de alimentação e pousada.

§ 1º - Entende-se por sede da repartição a cidade ou localidade onde o funcionário


tem exercício habitualmente.

§ 2º - Não se concederá diária ao funcionário:

I - durante o período de trânsito;

II - que se deslocar para fora do País ou estiver servindo ou em estudo fora do


Estado.

Art. 156 - As diárias serão pagas adiantadamente, mediante cálculo da duração


presumível do deslocamento do funcionário, de acordo com a regulamentação que for expedida.

Art. 157 - O funcionário que, indevidamente, receber diária será obrigado a restituir,
de uma só vez, a importância recebida, ficando ainda sujeito à punição prevista no artigo seguinte.

Art. 158 - É vedada a concessão de diárias com o objetivo de remunerar outros


serviços ou encargos, sob pena de responsabilidade.

SUBSEÇÃO III
Das Despesas de Transporte

Art. 159 - Conceder-se-á indenização de transporte ao funcionário que realizar


despesas em serviços externos, por força das atribuições normais de seu cargo.

Parágrafo único - O valor das indenizações de que trata este artigo e as condições
para sua concessão serão estabelecidos em regulamento.

SEÇÃO IV
Dos Auxílios

SUBSEÇÃO I
Do Salário-Família
Art. 160 - O salário- família será concedido ao funcionário ativo, inativo ou em
disponibilidade, que tiver dependentes vivendo às suas expensas.

Parágrafo único - O valor do salário família será fixado em ato do Governador do


Estado.

Art. 161 - Consideram-se dependentes para os efeitos desta subseção:

I - o cônjuge que não seja contribuinte de instituição de previdência, não exerça


atividade remunerada, nem perceba pensão ou qualquer outro rendimento;

II - o filho de qualquer condição, os enteados e os adotivos, desde que menores de


18 (dezoito) anos de idade;

III - o filho inválido, de qualquer idade.

Parágrafo único - Para concessão do salário-família equiparam-se:

I- ao pai e à mãe, o padrasto e a madrasta;

II - ao cônjuge, a companheira, com, pelo menos, 5 (cinco) anos de vida em comum


com o funcionário;

III - ao filho, o menor de 14 (quatorze) anos que, mediante autorização judicial, viva
sob a guarda e sustento do funcionário.

Art. 162 - O ato de concessão terá por base as declarações do próprio funcionário,
que responderá funcional e financeiramente por quaisquer incorreções.

Art. 163 - Quando o pai e a mãe forem funcionários estaduais e viverem em comum,
o salário-família será concedido, mediante opção, àquele que o requerer.

§ 1º - Se não viverem em comum, será concedido ao que tiver os dependentes sob


sua guarda.

§ 2º - Se ambos os tiverem, será concedido a um e outro, de acordo com a


distribuição dos dependentes.

§ 3º - Ao pai e à mãe, na falta de padrasto e madrasta, equiparam-se os


representantes legais dos incapazes.

Art. 164 - O salário-família relativo a cada dependente será devido a partir do mês
em que tiver ocorrido o fato ou ato que lhe der origem, ainda que verificada no último dia do mês.

Art. 165 - O salário-família será pago mesmo nos casos em que o funcionário deixar
de perceber, temporariamente, vencimento ou provento.

Art. 166 - O salário-família não está sujeito a nenhum tributo, nem servirá de base
para qualquer contribuição, ainda que para fim de previdência social.

Art. 167 - Será cassado o salário-família, quando:

I - verificada a falsidade ou inexatidão da declaração de dependência;

II - o dependente deixar de viver às expensas do funcionário; passar a exercer


função pública remunerada, sob qualquer forma, ou atividade lucrativa ou vier a dispor de economia
própria;
III - falecer o dependente;

IV - comprovadamente, o funcionário descuidar da guarda e sustento dos


dependentes.

§ 1º - A inexatidão ou falsidade de declaração de dependência acarretará a


restituição do salário-família indevidamente recebido, sem prejuízo da penalidade cabível.

§ 2º - Ressalvado o disposto no parágrafo anterior, a suspensão ou redução relativa


a cada dependente ocorrerá no mês seguinte ao do ato ou fato que a determinar.

§ 3º - O funcionário, sob pena disciplinar, será obrigado a comunicar ao órgão de


pessoal, dentro de 15 (quinze) dias, toda e qualquer alteração que possa acarretar a supressão ou
redução do salário-família.

SUBSEÇÃO II
Do Auxílio-Saúde

Art. 168 - O auxílio-saúde é devido ao funcionário licenciado por motivo de acidente


em serviço, doença profissional ou moléstia grave, especificada em lei, com base nas conclusões da
Junta Médica Oficial do Estado.

Parágrafo único - O auxílio de que trata este artigo será concedido após cada seis
meses consecutivos de licença, até o máximo de 24 (vinte e quatro) meses, em importância
equivalente a um mês da remuneração do cargo.

SUBSEÇÃO III
Do Auxílio-Funeral

Art. 169. À família do funcionário que falecer, ainda que aposentado ou em


disponibilidade, será pago o auxílio-funeral em valor correspondente a 05 (cinco) vezes o menor
vencimento de cargo de provimento efetivo dos Quadros estaduais.

§ 2º - O auxílio-funeral será pago ao cônjuge que, ao tempo da morte, não esteja


legalmente separado e em sua falta, sucessivamente, ao descendente, ascendente e colateral,
consaguíneo ou afim, até o segundo grau civil, ou não existindo nenhuma pessoa da família do
funcionário, a quem promover o enterro.

§ 3º - A despesa decorrente do auxílio-funeral correrá à conta da dotação


orçamentária própria por que recebia o funcionário falecido.

§ 4º - O pagamento do auxílio-funeral será efetuado mediante folha especial,


organizada pela repartição competente, a uma das pessoas pela ordem indicada no § 2º deste artigo
ou a seus procuradores legais, obedecido o processo sumaríssimo, concluído, no prazo máximo de 48
(quarenta e oito) horas da apresentação do atestado de óbito, incorrendo em pena disciplinar o
responsável pelo retardamento.

§ 5º - Quando o pagamento tiver de ser feito a pessoa estranha à família do


funcionário, além do atestado de óbito, apresentará o interessado os comprovantes das despesas
realizadas com o sepultamento, das quais será indenizado até o limite correspondente à importância do
auxílio-funeral.

Subseção IV
Do Auxílio-Creche

Art. 169-A. O auxílio-creche é devido ao funcionário com renda familiar mensal de


até R$ 5.000,00 (cinco mil reais), que possua dependente na faixa etária de 06 (seis) meses a 05
(cinco) anos de idade, ou portador de necessidade especial, devidamente matriculado em creche,
instituição educacional regularmente autorizada a funcionar ou em instituição dedicada a portadores de
necessidades especiais. 

§ 1° O valor mensal do auxílio-creche é fixado em R$ 200,00 (duzentos reais),


limitado a 01 (uma) unidade por família habilitada.

§ 2° Consideram-se dependentes o filho de qualquer natureza e o menor sob guarda


ou tutela do funcionário, comprovadas mediante apresentação dos respectivos termos.

§ 3° No caso de dependentes portadores de necessidade especial, não será


considerada a idade cronológica, desde que seu desenvolvimento biológico, psicossocial e motor
corresponda à idade mental relativa à faixa etária prevista no caput deste artigo, devidamente
comprovado por atestado médico.

§ 4° Na hipótese de ambos os genitores serem funcionários públicos estaduais, o


auxílio será pago somente a um deles.

§ 5° Havendo acumulação legal de cargos, o auxílio será pago em correspondência


a apenas um dos cargos ocupados pelo funcionário, sem prejuízo da aplicação do disposto no § 4°.

§ 6° Para a concessão do benefício deverão ser apresentados pelo funcionário:

I - cópia da Certidão do seu Registro Civil e do seu CPF;

II - cópia da Certidão de Nascimento, do Termo de Guarda ou Tutela, se necessário,


e do cartão de vacinação do dependente;

III - cópia do laudo médico, no caso de dependente portador de necessidade


especial, emitido por junta médica oficial;

IV - declaração em papel timbrado da creche, instituição educacional regularmente


autorizada a funcionar, ou da instituição dedicada a portadores de necessidades especiais de que o
dependente esteja ali matriculado;

V - declaração de que o dependente não seja favorecido por benefício de igual


natureza em outro órgão da administração direta, autárquica ou fundacional, empresa pública,
sociedade de economia mista, inclusive suas subsidiárias, ou sociedade controlada, direta ou
indiretamente pelo poder público estadual, bem como na iniciativa privada.

§ 7° A declaração a que se refere o inciso V do § 6° será emitida pelo órgão e/ou


pela entidade na qual o funcionário cônjuge exerça suas atividades.

§ 8° Na hipótese de divórcio ou separação judicial, o benefício será pago ao


funcionário que mantiver o dependente sob sua guarda ou tutela.

§ 9° O auxílio-creche não será devido ao servidor:

I - em usufruto de licença por motivo de afastamento do cônjuge ou para tratar de


interesses particulares;

II - quando de sua passagem para inatividade;

III - na hipótese de seu falecimento.


SEÇÃO V
Das Gratificações

SUBSEÇÃO I
Da Gratificação Adicional Por Tempo de Serviço

Art. 170 - Ao funcionário será concedida, por quinquênio de efetivo serviço público,
gratificação adicional de 10% (dez por cento) sobre os vencimentos ou a remuneração do respectivo
cargo de provimento efetivo, vedada a sua computação para fins de novos cálculos de idêntico
benefício.

§ 1º - O funcionário fará jus à percepção da gratificação adicional a partir do dia em


que completar cada quinquênio.

§ 2º - A gratificação adicional será sempre atualizada, acompanhando,


automaticamente, as modificações do vencimento ou remuneração do funcionário.

§ 3º - A apuração do quinquênio será feita em dias e o total convertido em anos,


considerado este sempre como de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias.

§ 4º - Entende-se por tempo de efetivo serviço público, para o fim deste artigo, o que
tenha sido prestado a pessoa jurídica de direito público, bem assim a sociedade de economia mista,
empresa pública e fundação instituído pelo Estado de Goiás, a partir de 20 de julho de 1947.

§ 4º - VETADO.

§ 5º - Quando da passagem do funcionário à inatividade, a incorporação da


gratificação adicional será integral, se decretada a aposentadoria com proventos correspondentes à
totalidade do vencimento ou da remuneração e proporcional ao tempo de serviço, na hipótese de assim
ser a mesma concedida.

Art. 171 - A concessão da gratificação adicional far-se-á à vista das informações


prestadas pelo órgão de pessoal que centralizar o assentamento individual do funcionário.

Art. 172 - O funcionário que exercer cumulativamente dois cargos de provimento


efetivo terá direito à gratificação adicional em relação a ambos.

Art. 173 - Não será concedida gratificação adicional, qualquer que seja o tempo de
serviço, a funcionário comissionado, salvo em relação ao cargo de que for titular efetivo.

Art. 174 - A gratificação adicional não será devida enquanto o funcionário, por
qualquer motivo, deixar de receber o vencimento do cargo, exceto na hipótese do artigo anterior.

Parágrafo único - Toda vez que o funcionário sofrer corte em seu vencimento, será
também feita, automática e proporcionalmente, a redução correspondente em sua gratificação
adicional.

SUBSEÇÃO II
Da Gratificação de Incentivo Funcional

SUBSEÇÃO III
Da Gratificação de Representação de Gabinete

Art. 178 - A gratificação de representação de gabinete será devida ao funcionário


investido em cargo de direção ou assessoramento superior, de livre nomeação e exoneração.

Parágrafo único - A gratificação de que trata este artigo não é acumulável com as de
função e pela prestação de serviço em regime de tempo integral.
SUBSEÇÃO IV
Da Gratificação de Representação Especial

SUBSEÇÃO V
Da Gratificação Especial de Localidade e por
Atividades Penosas, Insalubres ou Perigosas

Art. 181 - A gratificação pelo exercício em determinadas zonas ou locais e pela


execução de atividades penosas, insalubres ou perigosas, será fixada por ato do Chefe do Poder
Executivo ou autoridade equivalente.

Parágrafo único - A gratificação de que trata este artigo não poderá ser superior a
40% (quarenta por cento) do vencimento do cargo de provimento efetivo de que for o funcionário
ocupante.

SUBSEÇÃO VI
Da Gratificação Pela Participação em Órgãos de Deliberação Coletiva

Art. 182 - A gratificação pela participação em órgãos de deliberação coletiva será


fixada em lei.

Art. 183 - Quando designado ou eleito, o funcionário somente poderá participar de


um órgão de deliberação coletiva.

§ 1º - O funcionário que, por força de lei ou regulamento, for membro nato de órgão
de deliberação coletiva, não poderá ser designado para nenhum outro, mesmo a título gratuito.

§ 2º - O funcionário que, por força de lei ou regulamento, for membro nato de mais
de um órgão de deliberação coletiva, poderá deles participar, vedada, porém, a percepção de qualquer
remuneração ou vantagem de tal acumulação decorrente.

SUBSEÇÃO VII
Da Gratificação Pela Prestação de Serviço em Regime de Tempo Integral

SUBSEÇÃO VIII
Da Gratificação Pela Prestação de Serviço Extraordinário

Art. 186 - A gratificação pela prestação de serviço extraordinário se destina a


remunerar os serviços prestados fora da jornada normal de trabalho a que estiver sujeito o funcionário,
no desempenho das atribuições do seu cargo, não podendo, em caso algum exceder a 180 (cento e
oitenta) horas dentro do mesmo exercício.

§ 1º - A gratificação pela prestação de serviço extraordinário será:

I – previamente arbitrada pelo Secretário de Estado ou autoridade equivalente; 

II – paga por hora de trabalho antecipado ou prorrogado, calculada na mesma base


percebida pelo funcionário por hora de período normal de expediente.

§ 2º - Em se tratando de serviço extraordinário noturno, o valor da hora será


acrescido de 25% (vinte e cinco por cento).

Art. 187 - Será vedado conceder gratificação pela prestação de serviço


extraordinário com o objetivo de remunerar outros serviços, encargos ou a título de complementação
de vencimento.
§ 1º - O funcionário que receber importância relativa a serviço extraordinário que não
prestou, será obrigado a restituí-la de uma só vez, ficando, ainda, sujeito a punição disciplinar.

§ 2º - Será responsabilizada a autoridade que infringir o disposto neste artigo.

Art. 188 - Será punido com a pena de suspensão e, na reincidência, com a de


demissão, o funcionário que atestar falsamente em seu favor ou de outrem a prestação de serviço
extraordinário.

SUBSEÇÃO IX
Da Gratificação Pelo Exercício de Encargo de Chefia, Assessoramento,
Secretariado e Inspeção

Art. 190 - A função gratificada será instituída pelo Chefe do Poder Executivo para
atender encargos de chefia, assessoramento, secretariado e inspeção, previstos em regulamento ou
regimento e que não justifiquem a criação de cargo.

§ 1º - A vantagem de que trata este artigo:

I - não constitui situação permanente e os valores e critérios para fixação de seus


níveis ou símbolos serão definidos em ato da autoridade mencionada neste artigo;

II - VETADO;

III - será percebida pelo funcionário cumulativamente com o respectivo vencimento


ou remuneração;

IV - não excederá, quanto ao seu nível ou símbolo mais elevado, a 4 (quatro)


salários mínimos de referência.

§ 2º - Cabe aos Secretários de Estado e autoridades equivalentes prover as funções


gratificadas instituídas para encargos de chefia, assessoramento, secretariado e inspeção.

Art. 191 - Não perderá o encargo gratificado o funcionário que se ausentar em


virtude de férias, luto, casamento e licença para tratar de saúde.

Parágrafo único - Somente será permitida a substituição nos termos dos arts. 21 a
23 deste Estatuto.

Art. 192 - O funcionário investido em encargo gratificado ficará sujeito à prestação de


serviço em regime de tempo integral.

Art. 193 - A destituição do funcionário da função gratificada por encargos de chefia,


assessoramento, secretariado e inspeção dar-se-á na forma prevista no § 1º do art. 138 deste Estatuto.

SUBSEÇÃO X
Da Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso

Art. 194 - A gratificação por encargo de curso ou concurso destina-se a retribuir o


funcionário quando designado para membro de comissões de provas ou concursos públicos ou quando
no desempenho da atividade de professor de cursos de treinamento, aperfeiçoamento e
especialização, regularmente instituídos, e será fixada e atribuída pelo titular do órgão a cuja unidade
competir a realização do curso ou do concurso.

SUBSEÇÃO XI
Da Gratificação Pela Elaboração ou Execução de Trabalho Relevante de
Natureza Técnica ou Científica
Art. 195 - A gratificação pela elaboração ou execução de trabalho relevante de
natureza técnica ou científica será arbitrada e atribuída pelo Chefe do Poder Executivo mediante
solicitação do Secretário de Estado ou autoridade equivalente.

Parágrafo único - Quando se tratar de trabalhos necessários ao cumprimento de


convênios celebrados com órgãos do Governo Federal, caberá ao titular do órgão executor a
competência prevista no “caput” deste artigo.

SUBSEÇÃO XII
Da Gratificação por Hora de Vôo

Art. 196. Aos pilotos de aeronaves, lotados na Superintendência do Serviço Aéreo


do Gabinete Militar da Governadoria do Estado, poderá ser atribuída uma gratificação por hora de voo
de, no mínimo, 30 (trinta) horas e, no máximo, 90 (noventa) horas por mês, na forma que dispuser o
regulamento.

§ 1º - A gratificação de que trata este artigo incorporar-se-á ao respectivo


vencimento para efeito de aposentadoria.

§ 2º - Em nenhuma hipótese a gratificação por hora de vôo poderá exceder o valor


do maior vencimento, fixado em lei, para a administração direta do Poder Executivo.

SUBSEÇÃO XIII
Da Gratificação de Produtividade Fiscal

Art .197 - Ao funcionário que exerça atividade fiscal será atribuída gratificação de
produtividade nos percentuais abaixo especificados, incidentes sobre o respectivo vencimento básico:

I - até 100% (cem por cento), ao da Secretaria da Fazenda;

II - até 50% (cinquenta por cento), nos demais casos.

Parágrafo único - A gratificação de que trata este artigo, que se incorporará ao


vencimento para efeito de aposentadoria e disponibilidade, será disciplinada em regulamento a ser
baixado pelo Chefe do Poder Executivo, dispondo sobre os critérios para a sua percepção no
correspondente limite máximo.

SUBSEÇÃOXIV
Da Gratificação de Transporte

Art. 198 - A gratificação de transporte será paga mensalmente ao pessoal do fisco


da Secretaria da Fazenda, calculada no percentual de 20% (vinte por cento) do respectivo vencimento
básico, ao qual não se incorporará para nenhum efeito.

SUBSEÇÃO XV
Da Gratificação do Ciclo Básico e Ensino Especial

Art. 199 - Desde que em efetiva regência de classe, ao professor será concedida
uma gratificação incidente sobre o respectivo vencimento básico:

I - de 30% (trinta por cento), quando no exercício do magistério inerente à pré-


alfabetização e ao 1º Grau, nas 1a. e 2a. séries, e ao ensino especial ministrado em unidade ou
classes específicas de alunos portadores de deficiência;

II - de 20% (vinte por cento), quando no exercício do ensino de 1º Grau, nas 3a. e
4a. séries”.
§ 1º - Para os efeitos deste artigo considera-se em regência de classe o professor:

I - em gozo de férias;

II - afastado por motivo de recesso escolar;

III - licenciado:

a) para tratamento da própria saúde;

b) para repouso à gestante;

c) por motivo de doença em pessoa da família.

§ 2º - A vantagem de que trata este artigo incorporar-se-á aos proventos de


aposentadoria do professor que tiver percebido durante 10 (dez) anos intercalados ou nos seus 5
(cinco) últimos anos de permanência em atividade.

Art. 200 - A gratificação de que trata o artigo precedente não se incorporará ao


vencimento para nenhum efeito e somente poderá acumular-se com as gratificações previstas nas
alíneas “a. “b” e “l” do inciso III do art. 139 deste Estatuto.

Art. 201 - Ressalvados os casos previstos no parágrafo único do art. 199, a


percepção do benefício disciplinado nesta subseção cessa a partir do dia em que o professor deixar a
regência de classe e somente se restabelece quando a esta retornar.

SUBSEÇÃO XVI
Da Gratificação de Incentivo à Permanência no Serviço Ativo

Art. 202 - Ao professor de 1º (primeiro) e 2º (segundo) Graus, efetivamente em


regência de classe, que houver completado ou vier a completar tempo de serviço para se aposentar
voluntariamente, será concedida uma gratificação de 30% (trinta por cento) sobre o respectivo
vencimento, desde que permaneça em atividade e enquanto perdurar tal situação.

Parágrafo único - A gratificação de que trata este artigo não se incorporará ao


vencimento para qualquer efeito e nenhum beneficiário poderá percebê-la por prazo superior a 5
(cinco) anos.

Art. 203 - Considera-se em regência de classe, para efeito de percepção da


gratificação disciplinada nesta subseção, o professor que se encontrar nas situações previstas nos
itens I e II do parágrafo único do art. 199.

SEÇÃO VI
Da Progressão Horizontal

Art. 204 - Progressão horizontal é a variação remuneratória correspondente à


passagem do funcionário de uma para outra referência, dentro da mesma classe, obedecidos os
critérios de antiguidade e merecimento.

§ 1º - Pelo critério de antiguidade o funcionário passará de uma para outra referência


a cada 2 (dois) anos de efetivo exercício na classe, independentemente de qualquer outra avaliação.

§ 2º - Para os efeitos deste artigo, o merecimento e a respectiva aferição far-se-ão


tomando-se por base os resultados decorrentes da aplicação das disposições contidas nos arts. 71 a
78 deste Estatuto.

Art. 205 - A progressão por merecimento poderá efetivar-se a cada 12 (doze) meses,
reabrindo-se o prazo para progressões posteriores.
Parágrafo único - A pontuação para a aferição do merecimento correspondente à
progressão de que trata este artigo far-se-á tomando-se por base a média dos dois semestres
imediatamente a ela anteriores e constantes do “Boletim de Avaliação” referido no art. 78 e não poderá
ser inferior a 60 (sessenta) pontos.

Art. 206 - A progressão horizontal será concedida por ato do Secretário da


Administração aos funcionários que preencham os requisitos estabelecidos nesta seção, mediante
processo formalizado no órgão em que tiverem exercício.

SEÇÃO VII
Do Décimo Terceiro Salário VETADO

Art. 207 - Até o dia 20 de dezembro de cada ano, será pago, pelos cofres públicos
estaduais, o décimo terceiro salário VETADO a todos os servidores públicos do Estado de Goiás,
independentemente da remuneração a que fizerem jus.

§ 1º - O décimo terceiro salário VETADO corresponderá 1/12 (um doze avos) da


remuneração devida em dezembro, por mês de serviço, do ano correspondente.

§ 2º - A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de trabalho será havida como


mês integral para os efeitos do parágrafo anterior.

§ 3º - As faltas legais e justificadas ao serviço não serão deduzidas para os fins


previstos no § 1º.

§ 4º - VETADO.

Art. 208 - O servidor exonerado perceberá o décimo terceiro salário VETADO


proporcionalmente aos meses de serviço, calculado sobre o vencimento ou a remuneração do mês
anterior ao da exoneração.

Art. 209 - O décimo terceiro salário VETADO é extensivo ao inativo e será pago, até
o dia 20 de dezembro de cada ano, tomando-se por base o valor dos proventos devidos nesse mês,
exceto aos que, sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, já se aposentaram com
esta gratificação incorporada aos seus proventos.

Art. 210 - O décimo terceiro salário VETADO não será considerado no cálculo de
qualquer outra vantagem pecuniária.

CAPÍTULO II
Das Férias

Art. 211 - O funcionário fará jus, anualmente, a 30 (trinta) dias de férias, que podem
ser acumuladas até o máximo de 2 (dois) períodos, no caso de necessidade do serviço.

§ 1º - Para o primeiro período aquisitivo, serão exigidos doze meses de exercício.

§ 2º - As férias poderão, a pedido do funcionário e a critério da Administração, ser


concedidas em dois períodos, um dos quais não poderá ser inferior a dez dias corridos, devidamente
previsto na escala anual de férias.

§ 3º - O funcionário perceberá, proporcionalmente a cada período, no mês de seu


efetivo gozo, a parcela da gratificação de um terço da remuneração a que tem direito em razão do
período total de férias.

§ 4º - O período de férias de funcionários que trabalhem em regime de escala de


plantão iniciará em dia útil.
Art. 212 - É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço.

Art. 213 - As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade
pública, comoção interna, convocação para o júri, serviço militar ou eleitoral.

Art. 214 - Para efeito de aposentadoria será contado em dobro o período de férias
não gozado por motivo de comprovada necessidade do serviço.
- Vide art. 40, § 10 da Constituição Federal.

Parágrafo único - O disposto neste artigo somente produzirá os seus efeitos após
expirado o limite de acumulação a que se refere o art. 211 deste Estatuto.

Art. 214-A. As férias anuais, remuneradas com um terço a mais do que o estipêndio
normal, devidas e não gozadas, integrais ou proporcionais, serão indenizadas nos casos de passagem
do servidor para a inatividade ou de sua exoneração ou demissão do cargo de provimento efetivo ou
em comissão.

CAPÍTULO III
Das Licenças

Art. 215 - Ao funcionário poderá ser concedida licença:

I - para tratamento de saúde;

II - por motivo de doença em pessoa da família;

III - à gestante;

IV - para o serviço militar;

V - por motivo de afastamento do cônjuge;

VI - para atividade política;

VII - para tratar de interesses particulares;

VIII - prêmio;

IX - para freqüência a curso de especialização, treinamento ou aperfeiçoamento.

X - para desempenho de cargo de direção em entidades classistas.

Art. 216 - Ao funcionário ocupante de cargo em comissão só poderão ser concedidas


licenças para tratamento de saúde, à gestante e por motivo de doença em pessoa da família.

Art. 217 - O funcionário deverá aguardar em exercício a concessão da licença, salvo


doença comprovada que o impeça de comparecer ao serviço, hipótese em que o prazo da licença
começará a correr a partir do impedimento.

Art. 218 - A licença dependente de inspeção médica será concedida pelo prazo
indicado no laudo ou atestado, a partir de cuja data terá início o afastamento, ressalvada a hipótese
prevista na parte final do artigo anterior.

Art. 219 - A licença dependente de inspeção médica poderá ser prorrogada de ofício
ou a requerimento do funcionário.
Parágrafo único - O pedido de prorrogação deverá ser apresentado pelo menos 10
(dez) dias antes de findo o prazo da licença; se indeferido, contar-se-á como de licença o período
compreendido entre seu término e a data do conhecimento do despacho denegatório.

Art. 220 - O funcionário não poderá permanecer em licença por prazo superior a 24
(vinte e quatro) meses, exceto os casos previstos nos itens IV, V e VI do art. 215.

§ 1º - Terminada a licença, o funcionário reassumirá imediatamente o exercício do


cargo, salvo pedido de prorrogação.

§ 2º - O não cumprimento do disposto no parágrafo anterior importará na perda total


do vencimento e, se a ausência se prolongar por mais de 30 (trinta) dias consecutivos, sem causa
justificada, na demissão por abandono de cargo.

Art. 221 - Decorrido o prazo de 24 (vinte e quatro) meses de licença para tratamento
de saúde, o funcionário será submetido a nova inspeção médica e aposentado, se for julgado total e
definitivamente inválido para o serviço público.

Art. 222 - O funcionário licenciado nos termos dos itens I, II e IX do art. 215 não
poderá dedicar-se a qualquer atividade remunerada, sob pena de ser cassada a licença e de ser
demitido por abandono do cargo.

Art. 223 - O funcionário em gozo de licença comunicará ao seu chefe imediato o


local onde poderá ser encontrado.

SEÇÃO I
Da Licença para Tratamento de Saúde

Art. 224 - A licença para tratar de saúde será concedida de ofício ou a pedido do
funcionário.

§ 1º - Em qualquer das hipóteses, será indispensável a inspeção médica, que


poderá se realizar, caso as circunstâncias o exijam, no local onde se encontrar o funcionário.

§ 2º - Para licença até 90 (noventa) dias, a inspeção será feita por médico oficial,
admitindo-se, excepcionalmente, quando assim não seja possível, atestado passado por médico
particular, com firma reconhecida.

§ 3º - Na hipótese do parágrafo anterior, o atestado só produzirá efeito após


homologado pela Junta Médica Oficial.

§ 4º - No caso de não ser homologada a licença, no prazo máximo de 10 (dez) dias,


o funcionário será obrigado a reassumir o exercício do cargo, sendo considerado como falta o período
que exceder de 3 (três) dias em que deixou de comparecer ao serviço, por haver alegado doença.

Art. 225 - O funcionário acidentado no exercício de suas atribuições, ou acometido


de doença profissional, terá direito a licença com vencimento e vantagens do cargo pelo prazo de até 2
(dois) anos, podendo, porém, a Junta Médica concluir, desde logo, pela aposentadoria.

§ 1º - Entende-se por acidente em serviço aquele que acarrete dano físico ou mental
e tenha relação mediata ou imediata com o exercício do cargo, inclusive o:

I - sofrido pelo funcionário no percurso da residência ao trabalho ou vice-versa;

II - decorrente de agressão física sofrida no exercício do cargo, salvo se


comprovadamente provocada pelo funcionário.

§ 2º - A comprovação do acidente, indispensável para a concessão da licença,


deverá ser feita em processo regular, no prazo de 8 (oito) dias, salvo por motivo de força maior.
§ 3º - Entende-se por doença profissional a que se deva atribuir, com relação de
causa e efeito, a condições inerentes ao serviço ou fatos nele ocorridos.

Art. 226 - Será licenciado o funcionário acometido de moléstia grave, contagiosa ou


incurável, especificada em lei, quando a inspeção médica não concluir pela imediata aposentadoria.

SEÇÃO II
Da Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família

Art. 227 - Ao funcionário poderá ser deferida licença por motivo de doença de
ascendente, descendente, colateral, consangüíneo ou afim até o 2º grau civil e do cônjuge.

§ 1º - São condições indispensáveis para a concessão da licença prevista nesta


seção:

I - prova da doença em inspeção médica verificada na forma dos §§ 1º e 3º do art.


224;

II - ser indispensável a assistência pessoal do funcionário e que esta seja


incompatível com o exercício simultâneo do cargo.

§ 2º - A licença a que se refere este artigo será:

I - com vencimento integral até o quarto mês;

II - com 2/3 (dois terços) do vencimento do quinto ao oitavo mês;

III - com 1/3 (um terço) do vencimento do nono ao décimo segundo mês;

IV - sem vencimento do décimo terceiro ao vigésimo quarto mês.

SEÇÃOIII
Da Licença à Gestante

Art. 228. À funcionária gestante será concedida, mediante inspeção médica, licença
por 180 (cento e oitenta) dias, com o vencimento e vantagens do cargo.

§ 1º - Salvo prescrição médica em contrário, a licença será concedida a partir do


início do oitavo mês de gestação.

§ 2º - No caso de nascimento prematuro, a licença terá início a partir do dia do parto.

§ 3º - No caso de natimorto, decorridos 30 (trinta) dias do evento, a funcionária será


submetida a exame médico e, se julgada apta, reassumirá o exercício.

Art. 229 - A funcionária gestante, quando ocupante de cargo cujas atribuições exijam
esforço físico considerável, será deslocada para função compatível com o seu estado, a partir do quinto
mês de gestação.

Art. 230. À funcionária que adotar ou obtiver a guarda judicial de criança de até 1
(um) ano de idade será concedida licença remunerada de 180 (cento e oitenta) dias, mediante
apresentação de documento oficial comprobatório da adoção ou da guarda.

Art. 231 - Em qualquer dos casos previstos neste capítulo, após o término da
licença, a funcionária disporá de 1 (uma) hora por dia, para amamentação do filho, até os 6 (seis)
meses de idade.
SEÇÃO IV
Da Licença para o Serviço Militar

Art. 232 - Ao funcionário convocado para o serviço militar ou outros encargos de


segurança nacional será concedida licença pelo prazo previsto em legislação específica.

§ 1º - A licença será concedida mediante apresentação de documento oficial que


comprove a incorporação.

§ 2º - A licença será com o vencimento do cargo, descontando-se, porém, a


importância que o funcionário perceber, na qualidade de incorporado, salvo se optar pelas vantagens
remuneratórias do serviço militar, o que implicará na perda do vencimento.

Art. 233 - Ao funcionário desincorporado conceder-se-á prazo não superior a 30


(trinta) dias para que reassuma o exercício, sob pena de demissão por abandono de cargo.

Art. 234 - Ao funcionário, oficial da reserva das Forças Armadas, será concedida
licença com o vencimento do cargo, durante o período de estágios de serviço militar não remunerados
e previstos em regulamentos militares.

Parágrafo único - Quando o estágio for remunerado, fica-lhe assegurado o direito de


opção.

SEÇÃO V
Da Licença por Motivo de Afastamento do Cônjuge

Art. 235 - O funcionário terá direito a licença sem vencimento quando o seu cônjuge
for mandado servir em outro ponto do território estadual ou mesmo fora dele.

§ 1º - Existindo, no novo local da residência, repartição estadual, o funcionário


poderá ser lotado, se houver vaga, em caráter temporário.

§ 2º - A licença será concedida mediante pedido devidamente instruído, que deverá


ser renovado de 2 (dois) em 2 (dois) anos.

Art. 236 - Finda a causa da licença, o funcionário deverá reassumir o exercício


dentro de 30 (trinta) dias, a partir dos quais a sua ausência será computada como falta ao trabalho.

Art. 237 - O funcionário poderá reassumir o exercício do seu cargo a qualquer


tempo, independentemente de finda a causa da licença, não podendo, porém, nesta hipótese, renovar
o pedido a que alude o § 2º do art. 235, senão depois de 2 (dois) anos, salvo se o cônjuge for
transferido novamente para outro lugar.

Art. 238 - O disposto nesta seção aplica-se aos funcionários que vivam maritalmente
e que tenham convivência comprovada por mais de 5 (cinco) anos.

SEÇÃO VI
Da Licença Para Atividade Política

Art. 239 - Ao funcionário poderá ser concedida licença sem remuneração durante o
período que mediar entre a sua escolha, em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a
véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.

Parágrafo único - A partir do registro da candidatura e até o 10º (décimo) dia


seguinte ao da eleição, o funcionário fará jus à licença remunerada, como se em atividade estivesse.

SEÇÃO VII
Da Licença Para Tratar de Interesses Particulares
Art. 240 - O funcionário poderá obter licença sem vencimentos para tratar de
interesses particulares, a juízo da administração.

§ 1º - O funcionário aguardará em exercício a concessão da licença.

§ 2º - A licença poderá ser concedida pelo prazo de 4 (quatro) anos, prorrogável por
igual período, ficando vedado o cômputo, para quaisquer efeitos, de tempo de serviço prestado à
iniciativa privada, ou de contribuição como segurado facultativo, durante o período de afastamento.

§ 3º - O disposto nesta seção não se aplica aos funcionários em estágio probatório.

Art. 241 - O funcionário poderá desistir da licença a qualquer tempo.

Art. 242 - Em caso de interesse público comprovado, a licença poderá ser


interrompida, devendo o funcionário ser notificado do fato.

Parágrafo único - Na hipótese deste artigo, o funcionário deverá apresentar-se ao


serviço no prazo de 30 (trinta) dias, a partir da notificação, findos os quais a sua ausência será
computada como falta.

SEÇÃO VIII
Da Licença-Prêmio

Art. 243. A cada qüinqüênio de efetivo exercício prestado ao Estado, na condição de


titular de cargo de provimento efetivo, o funcionário terá direito à licença-prêmio de 3 (três) meses, a
ser usufruída em até 3 (três) períodos de, no mínimo, 1 (um) mês cada, com todos os direitos e
vantagens do cargo.

Parágrafo único - O funcionário ao entrar em gozo de licença-prêmio perceberá,


durante este período, o vencimento do cargo de provimento efetivo acrescido das vantagens
pecuniárias a que fizer jus, previstas nas alíneas “a”, “b” *, “e”, “m” e “n” do inciso III do art. 139 deste
Estatuto.

Art. 244 - Em caso de acumulação de cargos, a licença-prêmio será concedida em


relação a cada um deles simultânea ou separadamente.

Parágrafo único - Será independente o cômputo do qüinqüênio em relação a cada


um dos cargos.

Art. 245 - Suspende a contagem do tempo de serviço para efeito de apuração do


qüinqüênio:

I - licença para tratamento da própria saúde, até 90 (noventa) dias, consecutivos ou


não;

II - licença por motivo de doença em pessoa da família até 60 (sessenta) dias,


consecutivos ou não;

III - falta injustificada, não superior a 30 (trinta) dias no qüinqüênio.

Parágrafo único - Para os efeitos deste artigo, suspensão é a cessação temporária


da computação do tempo, sobrestando-o a contar do início de determinado ato jurídico-administrativo e
reiniciando-se a sua contagem a partir da cessação do mesmo.

Art. 246 - Interrompe a contagem do tempo de serviço para efeito de apuração do


qüinqüênio:

I - licença para tratamento da própria saúde, por prazo superior a 90 (noventa) dias,
consecutivos ou não;
II - licença por motivo de doença em pessoa da família por prazo superior a 60
(sessenta) dias, consecutivos ou não;

III - licença para tratar de interesses particulares;

IV - licença para atividade política;

V - falta injustificada, superior a 30 (trinta) dias no qüinqüênio;

VI - pena de suspensão.

Parágrafo único - Interrupção, para os efeitos deste artigo, é a solução de


continuidade na contagem do tempo, fazendo findar seus efeitos a contar de determinado ato jurídico-
administrativo, para dar início a nova contagem a partir da cessação do referido ato.

Art. 247 - Para apuração do qüinqüênio computar-se-á, também, o tempo de serviço


prestado anteriormente em outro cargo estadual, desde que entre um e outro não haja interrupção de
exercício por prazo superior a 30 (trinta) dias.

Art. 248 - Para efeito de aposentadoria será contado em dobro o tempo de licença-
prêmio que o funcionário não houver gozado.
- Vide art. 40, § 10 da Constituição Federal.

Art. 248-A. Os períodos de licença-prêmio não usufruídos pelo servidor, quando em


atividade, não poderão ser convertidos em pecúnia, exceto na hipótese de indeferimento do pedido de
gozo em razão de necessidade do serviço público.

SEÇÃO IX
Da Licença para Freqüência a Curso de Doutorado, Mestrado,
Especialização, Treinamento ou Aperfeiçoamento

Art. 249 - Para a consecução dos objetivos de que trata os Capítulos II e III do Título
V deste Estatuto, poderá ser concedida licença ao funcionário matriculado em curso de doutorado,
mestrado, de especialização, treinamento ou aperfeiçoamento profissional, a realizar-se fora da sede
de sua lotação.

§ 1º - O doutorado, o mestrado, a especialização, o treinamento ou o


aperfeiçoamento profissional deverão visar o melhor aproveitamento do funcionário no serviço público.

§ 2º - Compete ao Secretário da Administração, por solicitação do titular do órgão de


lotação do funcionário, conceder a licença prevista neste artigo.

§ 3º - Em casos de acumulação de cargos somente será concedida a licença quando


o curso visar o aproveitamento do funcionário em relação a ambos.

§ 4º - Realizando-se o curso na mesma localidade da lotação do funcionário, ou em


outra de fácil acesso, em lugar da licença poderá ser concedida simples dispensa do expediente, nos
dias e horários necessários à freqüência regular do curso.

§ 5º - Considera-se como de efetivo exercício o período de afastamento do


funcionário motivado pela licença concedida nos termos desta seção, mediante comprovação de
freqüência no curso respectivo, fornecida pelo dirigente do órgão encarregado de sua ministração.

CAPÍTULO IV
Do Tempo de Serviço

Art. 250 - Será feita em dias a apuração do tempo de serviço.


§ 1º - O número de dias será convertido em anos, considerado o ano como de 365
(trezentos e sessenta e cinco) dias.

§ 2º - Feita a conversão, os dias restantes até 180 (cento e oitenta) não serão
computados, arredondando-se para 1 (um) ano quando excederem a esse número, nos casos de
cálculos de proventos de aposentadoria proporcional e disponibilidade.

Art. 251 - A apuração é a liquidação do tempo de serviço público à vista dos


assentamentos do funcionário, arquivados no órgão de pessoal responsável pela guarda daqueles
documentos.

Parágrafo único - Quando os assentamentos não oferecerem dados suficientes que


permitam um segura apuração do tempo de serviço prestado, o órgão responsável pelo levantamento
deverá recorrer, subsidiariamente, ao registro da freqüência ou à folha de pagamento.

Art. 252 - Será contado, integralmente, para efeito de aposentadoria e


disponibilidade, o tempo de serviço prestado:

I - como contratado ou sob qualquer outra forma de admissão, desde que


remunerado pelos cofres estaduais;

II - a instituição de caráter privado, que tiver sido encampada ou transformada em


estabelecimento de serviço público;

III - à União, aos Estados, aos Territórios, aos Municípios e ao Distrito Federal;

IV - a autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista


sob o controle acionário do Estado;

V - às Forças Armadas;

§ 1º - O tempo de serviço somente será contado uma vez para cada efeito, vedada a
acumulação do que tiver sido prestado concomitantemente.

§ 2º - Não será contado o tempo de serviço que já tenha sido base para concessão
de aposentadoria por outro sistema.

Art. 253 - Não será computado, para nenhum efeito, o tempo:

I - da licença por motivo de doença em pessoa da família do funcionário quando não


remunerada;

II - da licença para tratar de interesses particulares;

III - da licença por motivo de afastamento do cônjuge;

IV- de afastamento não remunerado.

Art. 254 - O cômputo de tempo de serviço público, à medida que flui, somente será
feito no momento em que dele necessitar o funcionário para comprovação de direitos assegurados em
lei.

Parágrafo único - A contagem de tempo de serviço público reger-se-á pela lei em


vigor à ocasião em que o serviço haja sido prestado.

CAPÍTULO V
Da Disponibilidade
Art. 255 - Disponibilidade é o afastamento temporário do funcionário efetivo ou
estável em virtude da extinção do cargo ou da declaração de sua desnecessidade.

Art. 256 - Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o funcionário ficará


em disponibilidade remunerada, com vencimentos proporcionais ao seu tempo de serviço.

Art. 257 - Qualquer alteração de vencimento concedida, em caráter geral, aos


funcionários em atividade, será extensiva, na mesma época e proporção, ao provento do disponível.

Art. 258 - O período relativo à disponibilidade será considerado como de efetivo


exercício para efeito de aposentadoria e gratificação adicional.

CAPÍTULO VI
Da Aposentadoria

Art. 259 - Aposentadoria é o dever imposto ao Estado de assegurar ao funcionário o


direito à inatividade, como uma compensação pelos serviços já prestados ou como garantia de amparo
contra as consequências da velhice e da invalidez.

Art. 260 - Salvo disposição constitucional em contrário, o funcionário será


aposentado:

I - por invalidez;

II- compulsoriamente, aos 70 (setenta) anos de idade;

III - voluntariamente:

a) após 35 (trinta e cinco) anos de serviço, se do sexo masculino, ou 30 (trinta), se


do feminino;

b) após 30 (trinta) anos de exercício em função de magistério, como tal considerada


a efetiva regência de classe, se professor, e 25 (vinte e cinco), se professora.

Parágrafo único - Considera-se em função de magistério, para os efeitos do disposto


na alínea “b” do item III deste artigo, o funcionário:

I - no exercício de cargo em comissão:

a) na esfera da administração direta e indireta do Poder Executivo;

b) fora da esfera estadual desde que o comissionamento se dê na área da


educação.

II- no exercício:

a) de função ou mandato de Diretor de Unidade Escolar;

b) de função de Secretário de Unidade Escolar.

III - que houver exercício integrante do Grupo Ocupacional Especialista em


Educação, do extinto Quadro Único do Magistério Público Estadual, enquanto tiver durado a respectiva
investidura.

Art. 261 - É automática a aposentadoria compulsória, que será declarada com efeito
a partir do dia seguinte àquele em que o funcionário completar a idade limite.
Parágrafo único - O retardamento do ato declaratório a que se refere este artigo não
evitará o afastamento do funcionário nem servirá de base ao reconhecimento de qualquer direito ou
vantagem.

Art. 262 - A aposentadoria por invalidez será precedida de licença para tratamento
de saúde, por período não excedente a 24 (vinte e quatro) meses, salvo quando o laudo médico oficial
concluir pela incapacidade definitiva do funcionário para o serviço público.

§ 1º - Após o período de licença, e não estando em condições de assumir o cargo ou


de ser readaptado em outro mais compatível com a sua capacidade, o funcionário será declarado
aposentado.

§ 2º - A declaração de aposentadoria, na hipótese do parágrafo anterior, será


precedida de perícia, realizada pela Junta Médica Oficial, em que se verifique e relate a ocorrência de
incapacidade do funcionário para o serviço público.

§ 3º - O piloto de aeronave, considerado incapacitado para as suas funções pela


Junta Médica Superior de Saúde do Ministério da Aeronáutica, será readaptado VETADO com
vencimentos integrais, inclusive gratificações e horas de vôo.

Art. 263 - O funcionário em disponibilidade poderá ser aposentado nos termos do art.
258.

Art. 264 - O provento da aposentadoria será:

I - correspondente ao vencimento integral do cargo quando o funcionário:

a) contar o tempo de serviço legalmente previsto para a aposentadoria voluntária;

b) for invalidado para o serviço público, por acidente em serviço ou em decorrência


de doença profissional;

c) for acometido de tuberculose ativa, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira


progressiva, hanseníase, cardiopatia grave, paralisia irreversível e incapacitante, doença de Parkinson,
Coréia de Huntington, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estados avançados de Paget
(osteíte deformante) e Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - AIDS, com base nas conclusões da
Junta Médica Oficial do Estado;

d) na inatividade for acometido de qualquer das doenças especificadas na alínea


anterior;

II -proporcional ao tempo de serviço, nos demais casos.

Parágrafo único - A proporcionalidade de que trata o item II corresponderá, por ano


de efetivo exercício, a 1/35 (um trinta e cinco) avos, para os funcionários do sexo masculino, e a 1/30
(um trinta) avos para os de sexo feminino, e, para os ocupantes de funções de magistério, 1/30 (um
trinta) avos, se professor, ou 1/25 (um vinte e cinco) avos, se professora.

Art. 265 - O cálculo dos proventos terá por base o vencimento do cargo acrescido de
gratificação adicional por tempo de serviço e outras vantagens pecuniárias, incorporáveis na forma
desta lei.

Parágrafo único - Para o pessoal do magistério do ensino fundamental e médio, o


cálculo dos proventos ainda levará em conta a média da jornada de trabalho dos 12 (doze) últimos
meses anteriores à data da autuação do requerimento, do laudo médico oficial ou do implemento do
limite de idade para permanência no serviço ativo, conforme se trate de aposentadoria voluntária, por
invalidez ou compulsória, respectivamente.
Art. 266 - Os proventos da inatividade serão revistos na mesma proporção e na
mesma data, sempre que se modificarem os vencimentos dos funcionários em atividade, VETADO.

Art. 267 - O funcionário que contar tempo de serviço suficiente para se aposentar
voluntariamente passará à inatividade:

I - com o vencimento do cargo efetivo acrescido, alem de outros benefícios previstos


nesta lei, da gratificação de função ou de representação que houver exercido, em qualquer época, por
no mínimo 5 (cinco) anos ininterruptos;

II - com iguais vantagens, desde que o exercício referido no inciso anterior tenha
compreendido um período de, pelo menos, 10 (dez) anos intercalados.

§ 1° - Quando mais de um cargo ou função haja sido exercido, será atribuída a


vantagem do de maior valor, desde que lhe corresponda um exercício não inferior a 12 (doze) meses.
Fora dessa hipótese, atribuir-se-á a vantagem do de valor imediatamente inferior dentre os exercidos
por igual período.

§ 2° - O período de prestação de serviços em regime de tempo integral, desde que


não obrigatório para o exercício do cargo, será computado para efeito do interstício a que se referem
os incisos I e II deste artigo.

§ 3° - Os benefícios de que trata este artigo serão reajustados na mesma proporção,


sempre que forem majorados para o funcionário em atividade.

Art. 268 - O chefe do órgão em que o funcionário estiver lotado determinará o seu
afastamento do exercício do cargo, comunicando o fato à autoridade competente para a decretação da
respectiva aposentadoria, através do Secretário da Administração, no dia imediato ao em que:

I - for considerado, por laudo médico, definitivamente incapaz para o serviço público;

II - completar idade limite para a aposentadoria compulsória.

Parágrafo único - O procedimento de que trata a parte inicial do “caput” deste artigo
deverá ser adotado pelo Secretário da Administração ou autoridade equivalente, quando for publicado
o decreto de aposentadoria voluntária do funcionário.

Art. 269 - O funcionário aposentado fica eximido de contribuição previdenciária, sem


perder, contudo, o direito às vantagens oferecidas pelo órgão previdenciário do Estado.

CAPÍTULO VII
Da Previdência e Assistência

Art. 270 - Em caráter geral, a previdência e assistência dos funcionários do Estado


serão prestadas através do Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado - IPASGO,
na forma da legislação própria.

Art. 271 - Sem prejuízo de outros benefícios devidos em razão do artigo precedente,
a vida e a preservação de acidentes nos locais de trabalho de funcionários serão protegidas por
seguros coletivos, cujos valores serão atualizados anualmente.

Parágrafo único - Independentemente do disposto neste artigo, o local de trabalho


do funcionário disporá de todas as condições que garantam a redução dos riscos inerentes às suas
atribuições, por meio de normas de saúde, higiene, conforto e segurança.

Art. 272 - Os planos de assistência de que trata este capítulo compreenderão:

I - financiamento imobiliário;
II - assistência judiciária;

III - manutenção de creches;

IV - auxílio para fundação e manutenção de associações beneficentes, cooperativas


e recreativas dos funcionários;

V - cursos de aperfeiçoamento e especialização profissional;

VI - instituição de colônias de férias e centros de aperfeiçoamento dos funcionários e


suas famílias.

Art. 273 - A pensão aos beneficiários do funcionário falecido, ainda que aposentado,
corresponderá à totalidade do vencimento ou da remuneração do cargo ou dos proventos.

Parágrafo único - As pensões serão revistas na mesma proporção e na mesma data,


sempre que se modificar o vencimento ou a remuneração dos funcionários em atividade.

Art. 274 - O funcionário acidentado em serviço ou acometido de doença profissional


que, por expressa exigência de laudo médico oficial, necessitar de tratamento especializado, terá
hospitalização e tratamento integralmente custeados pela administração pública.

Parágrafo único - Na hipótese do tratamento, por necessidade comprovada, ter de


efetivar-se fora da sede de lotação do funcionário, ao mesmo será também concedido auxílio especial
para transporte próprio e de um acompanhante.

Art. 275 - Em caso de falecimento do funcionário em serviço fora da sede, será a sua
família indenizada das despesas com as providências decorrentes do evento, inclusive transporte do
corpo e gastos de viagem de uma pessoa.

Art. 276 - O Poder Público garantirá, diretamente ou através de instituição


especializada, total assistência médica e hospitalar ao funcionário de restrita capacidade econômica,
quando acometido de moléstia grave, e provada a insuficiência de seus vencimentos para lhe atender
os encargos.

Art. 277 - A assistência jurídica, que consistirá no patrocínio da defesa do


funcionário, em processos criminais por fato ocorrido no exercício da função do cargo, será prestada
por Procurador do Estado.

Art. 278 - Leis especiais e/ou atos regulamentares disporão sobre a organização e o
funcionamento dos planos de assistência relativos aos itens III, IV e VI do art. 272.

Art. 279 - Aos funcionários serão concedidos, na forma estabelecida nos arts. 160 a
169 deste Estatuto, os benefícios de salário-família, auxílio-saúde e auxílio-funeral.

CAPÍTULOVIII
Do Direito de Petição

Art. 280 - Será assegurado ao funcionário o direito de requerer, bem como o de


representar.

Art. 281 - O requerimento é cabível para defesa de direito ou de interesse legítimo e


a representação, contra abuso de autoridade ou desvio de poder.

§ 1º - O direito de requerer será exercido perante a autoridade competente em razão


da matéria e sempre por intermédio daquela a que estiver imediatamente subordinado o funcionário.

§ 2º - A representação deve ser encaminhada pela via hierárquica e será


obrigatoriamente apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é interposta.
Art. 282 - Sob pena de responsabilidade, será assegurado ao funcionário:

I - o rápido andamento dos processos de seu interesse, nas repartições públicas;

II - a ciência das informações, pareceres e despachos dados em processos que a


ele se refiram;

III - a obtenção de certidões requeridas para defesa de seus direitos e


esclarecimentos de situações, salvo se o interesse público impuser sigilo.

Art. 283 - O requerimento inicial do funcionário não precisará vir acompanhado dos
elementos comprobatórios do direito pleiteado, desde que constem do assentamento individual do
requerente.

Art. 284 - Caberá pedido de reconsideração dirigido à autoridade que houver


expedido o ato ou proferido a primeira decisão.

Parágrafo único - O prazo para apresentação do pedido de reconsideração será de


15 (quinze) dias, contados a partir da ciência do ato ou decisão ou de sua publicação.

Art. 285 - Ressalvadas as disposições em contrário, previstas neste Estatuto, caberá


recurso:

I - do indeferimento do pedido de reconsideração;

II - das decisões sobre os recursos sucessivamente interpostos.

§ 1º - O recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior à que tiver


expedido o ato ou proferido a decisão e, sucessivamente, em escala ascendente, às demais
autoridades.

§ 2º - O recurso será interposto por intermédio da autoridade recorrida, que poderá


reconsiderar a decisão ou, mantendo-a, encaminhá-lo-á à autoridade superior.

§ 3º - Será de 30 (trinta) dias o prazo de recurso a contar da publicação ou ciência,


pelo interessado, da decisão recorrida.

Art. 286 - O pedido de reconsideração e o recurso não têm efeito suspensivo;


provido qualquer deles, os seus efeitos retroagirão à data do ato impugnado.

Art. 287 - O direito de petição na esfera administrativa prescreverá:

I - em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão, cassação de aposentadoria ou


disponibilidade e os referentes a matéria patrimonial;

II - em 120 (cento e vinte) dias nos demais casos, salvo quando outro prazo for
estabelecido por lei.

Art. 288 - O prazo de prescrição contar-se-á da data da publicação oficial ou da


efetiva ciência do interessado do ato impugnado.

Art. 289 - O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, interrompem a


prescrição até 2 (duas) vezes.

Parágrafo único - Interrompida a prescrição, o prazo recomeçará a correr pelo


restante, desde que não inferior à metade do prazo original, no dia em que cessar a interrupção.
Art. 290 - Os prazos para a prática dos diversos atos de mero expediente,
interlocutórios ou finais, serão fixados em regulamento específico.

Art. 291 - O direito de pleitear em juízo sobre qualquer lesão de direito individual do
funcionário é impostergável e o seu exercício não elidirá o de pleitear em instância administrativa.

Art. 292 - O direito de petição será exercido diretamente pelo funcionário ou por seu
cônjuge ou parente até o 2º grau, mediante procuração com poderes expressos e essenciais ou, ainda,
por advogado regularmente constituído.

Parágrafo único - Para o exercício do direito de petição, será assegurada vista do


processo ou documento, na sede da repartição, ao funcionário ou procurador especialmente
constituído.

TÍTULO IV
Da Acumulação

Art. 293 - É vedada a acumulação remunerada de cargos, empregos e funções


públicos, exceto nos casos previstos na Constituição Federal ou em lei complementar, obedecidos os
critérios de compatibilidade de horários e correlação de matérias.

Parágrafo único - A proibição de acumular a que se refere este artigo estende-se a


cargos, empregos e funções em autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e
fundações públicas.

TÍTULO V
Do Regime Disciplinar

CAPÍTULO I
Dos Deveres

Art. 294 - São deveres do funcionário:

I -assiduidade;

II - pontualidade;

III - discrição;

IV - urbanidade

V- lealdade às instituições constitucionais e administrativas a que servir;

VI - observância das normas legais e regulamentares;

VII - obediência às ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

VIII - zelo pela economia e conservação do material que lhe for confiado e pelo
desempenho dos encargos de que for incumbido;

IX - exposição, aos chefes, das dúvidas e dificuldades que encontrar no exame dos
documentos e papéis sujeitos ao seu estudo;

X - levar ao conhecimento de seu chefe imediato as irregularidades de que tiver


ciência, em razão de seu cargo, representando à autoridade superior, se aquele não levar na devida
conta a informação prestada;

XI - guardar sigilo sobre os assuntos de natureza confidencial;


XII - atender, com preterição de qualquer outro serviço:

a) as requisições para defesa da Fazenda;

b) a expedição das certidões requeridas para a defesa de direitos e esclarecimentos


de situações de que trata o inciso III do art. 282;

c) ao público em geral;

XIII - residir na localidade onde for lotado para exercer as atribuições inerentes ao
seu cargo, ou em localidade vizinha, se disto não resultar inconveniência para o serviço público;

XIV - apresentar-se decentemente trajado ao serviço;

XV - trazer rigorosamente atualizados as leis, regulamentos, regimentos, instruções


e ordens de serviço, pertinentes às suas atribuições;

XVI - manter espírito de solidariedade, cooperação e lealdade para com os colegas


de serviço;

XVII - freqüentar cursos de treinamento, aperfeiçoamento e especialização


profissional legalmente instituídos.

Parágrafo único - As faltas às aulas dos cursos a que se refere o inciso XVII deste
artigo equivalerão, para todos os efeitos, à ausência ao serviço, salvo se por motivo justo, comunicado
e inequivocamente evidenciado nas 24 (vinte e quatro) horas imediatamente seguintes, através de
prova idônea.

CAPÍTULO II
Do Aperfeiçoamento e da Especialização

Art. 295 - É dever do funcionário diligenciar para o seu constante aperfeiçoamento


profissional e cultural.

Art. 296 - O funcionário tem por dever freqüentar, salvo motivos relevantes que o
impeçam, cursos de especialização, treinamento e aperfeiçoamento profissional, para os quais seja
expressamente designado ou convocado.

Art. 297 - Para que o funcionário possa ampliar sua capacidade profissional, o
Estado promoverá cursos de especialização e aperfeiçoamento, conferências, congressos, publicações
de trabalhos referentes ao serviço público e viagens de estudo.

§ 1º - O Estado pode conceder facilidades, inclusive financeiras, supletivas, ao


funcionário que, por iniciativa própria, tenha obtido bolsa de estudo ou inscrição em cursos fora do
Estado ou no exterior, desde que a modalidade de que trate seja correlata à sua formação e atividade
profissional no serviço público estadual.

Art. 298 - O Estado manterá em caráter permanente, no orçamento de cada


exercício, dotação suficiente destinada a garantir a consecução dos objetivos dispostos neste Capítulo.

Art. 299 - Os diplomas, certificados de aproveitamento e atestados de freqüência,


fornecidos pelo órgão responsável pela administração de cursos e bolsa de estudos, influem como
títulos nos concursos em geral e nas promoções e acessos de classe em que esteja interessado o seu
portador, desde que expedidos na conformidade do disposto no § 3º do art. 79.

Parágrafo único - O edital de que trata o § 4º do art. 79 caracterizará a valorização


de cada espécie dos títulos a que se refere este artigo, apreçando mais os obtidos mediante a
prestação de provas de conhecimentos e considerando, inclusive, o conceito das instituições
expedidoras do título.
CAPÍTULO III
Do Treinamento

Art. 300 - O Estado manterá, na esfera do Poder Executivo, através da


Superintendência de Recrutamento, Seleção e Desenvolvimento de Pessoal, vinculada à estrutura da
Secretaria da Administração; do Centro de Treinamento do Departamento de Recursos Humanos da
Secretaria da Fazenda; da Superintendência da Academia de Polícia, integrante da Secretaria da
Segurança Pública e de outras entidades de ensino conveniadas, cursos de especialização,
aperfeiçoamento e treinamento para os funcionários regidos por este Estatuto.

Art. 301 - Constituem, dentre outros, objetivos dos cursos referidos no artigo anterior:

I - de especialização:

a) ministrar conhecimentos técnicos especializados, tendo em vista o aprimoramento


do funcionário no campo de sua atividade profissional;

b) propiciar ao funcionário condições de aprimoramento técnico específico, através


de palestras, conclaves, seminários ou simpósios, relativos ao campo de sua especialização;

II - de aperfeiçoamento e treinamento:

a) fornecer ao servidor elementos gerais de instrução;

b) ministrar técnicas específicas de administração, particularmente nos setores de


planejamento administrativo; lançamento e arrecadação de tributo; elaboração e execução de
orçamentos; administração de pessoal; administração de material; organização e métodos; relações
públicas e atividades de chefia;

c) ministrar aulas de preparação para concursos.

CAPÍTULO IV
Das Transgressões Disciplinares

Art. 303 - Constitui transgressão disciplinar e ao funcionário é proibido:

I - referir-se, de modo depreciativo ou desrespeitoso, em informação, requerimento,


parecer ou despacho, às autoridades, a funcionários e usuários bem como a atos da administração
pública, podendo, porém, em trabalho assinado, criticá-los do ponto de vista doutrinário ou da
organização do serviço;

II - retirar, sem prévia autorização da autoridade competente, qualquer documento


ou objeto da repartição;

III - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

IV - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ilícito;

V - coagir ou aliciar subordinado com o objetivo de natureza político-partidária;

VI - participar da gerência ou da administração de empresa industrial ou comercial,


exceto as de caráter cultural ou educacional;

VII - exercer comércio ou participar de sociedade comercial, exceto como acionista,


cotista ou comanditário;

VIII - praticar a usura em qualquer de suas formas;


IX - pleitear, como procurador ou intermediário ,junto às repartições públicas, salvo
quando se tratar de percepção de vencimentos e vantagens de parentes até o segundo grau;

X - receber propinas, comissões, presentes ou vantagens de qualquer espécie;

XI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o


desempenho de encargo que lhe competir ou a seus subordinados;

XII - deixar de pagar, com regularidade, as pensões a que esteja obrigado em


virtude de decisão judicial;

XIII - faltar à verdade no exercício de suas funções, por malícia ou má fé;

XIV - deixar de informar, com presteza, os processos que lhe forem encaminhados;

XV -dificultar ou deixar de levar ao conhecimento da autoridade competente, por via


hierárquica e em 24 (vinte e quatro) horas, queixas, denúncia, representação, petição, recurso ou
documento que houver recebido, se não estiver na sua alçada resolver;

XVI - negligenciar ou descumprir qualquer ordem legítima;

XVII - apresentar, maliciosamente, queixa, denúncia ou representação;

XVIII - lançar, em livros oficiais de registro, anotações, reclamações, reivindicações


ou quaisquer outras matérias estranhas às suas finalidades;

XIX - adquirir, para revenda, de associação de classe ou entidades beneficentes em


geral, gêneros ou quaisquer mercadorias;

XX - entreter-se, durante as horas de trabalho, em palestras ou outros afazeres


estranhos ao serviço;

XXI - deixar, quando comunicado em tempo hábil, de providenciar a inspeção


médica do servidor, seu subordinado, que faltou ao serviço por motivo de saúde;

XXII - deixar, quando sob sua responsabilidade, de prestar informações sobre


funcionário em estágio probatório;

XXIII - esquivar-se de providenciar a respeito de ocorrência no âmbito de suas


atribuições, salvo no caso de impedimento, o que comunicará em tempo hábil;

XXIV - representar contra superior hierárquico, sem observar as prescrições


regulamentares;

XXV - propor transações pecuniárias a superior ou a subordinado com o objetivo de


auferir lucro;

XXVI - fazer circular ou subscrever lista de donativo no recinto da repartição;

XXVII - utilizar-se do anonimato para qualquer fim;

XXVIII - aconselhar ou concorrer para não ser cumprida qualquer ordem de


autoridade competente, ou para que seja retardada a sua execução;

XXIX - simular doença para esquivar-se do cumprimento da obrigação;

XXX - trabalhar mal, intencionalmente ou por negligência;


XXXI - faltar ou chegar atrasado ao serviço, ou deixar de participar, com
antecedência, à autoridade imediatamente superior, a impossibilidade de comparecer à repartição,
salvo motivo justo;

XXXII - permutar processo, tarefa ou qualquer serviço que lhe tenha sido atribuído,
sem expressa permissão da autoridade competente;

XXXIII - abandonar o serviço para o qual tenha sido designado;

XXXIV - não se apresentar, sem motivo justo, ao fim de licença para tratar de
interesses particulares, férias, cursos ou dispensa de serviço para participação em congressos, bem
como depois de comunicado que qualquer delas foi interrompida por ordem superior;

XXXV - desrespeitar ou procrastinar o cumprimento de decisão ou ordem judicial,


bem como criticá-las;

XXXVI - usar, durante o serviço, mesmo em quantidade insignificante, bebida


alcóolica de qualquer natureza;

XXXVII - recusar-se, sem justa causa, a submeter-se a inspeção médica ou exame


de capacidade intelectual ou vocacional previstos neste Estatuto;

XXXVIII - negligenciar na guarda de objetos pertencentes à repartição e que, em


decorrência da função ou para o seu exercício, lhe tenham sido confiados, possibilitando a sua
danificação ou extravio;

XXXIX - demonstrar parcialidade nas informações de sua responsabilidade, para a


aferição do merecimento de funcionário;

XL - influir para que terceiro intervenha para sua promoção ou para impedir a sua
remoção;

XLI - retardar o andamento do processo sumaríssimo para pagamento de auxílio-


funeral;

XLII - receber gratificação por serviço extraordinário que não tenha prestado
efetivamente;

XLIII - deixar de aplicar penalidades merecidas, quando lhe forem afetas, a


funcionário subordinado ou, em caso contrário, deixar de comunicar a infração à autoridade
competente, para que o faça;

XLIV - deixar de adotar a tempo, na esfera de suas atribuições, providências


destinadas a evitar desfalques ou alcances pecuniários por parte de detentores de dinheiro ou valores
do Estado, dada a sua vida irregular ou incompatível com seus vencimentos ou renda particular, cuja
comprovação poderá ser exigida;

XLV - abrir ou tentar abrir qualquer dependência da repartição fora das horas de
expediente, desde que não esteja expressamente autorizado pela autoridade competente;

XLVI - fazer uso indevido de veículo da repartição;

XLVII - atender, em serviço, com desatenção ou indelicadeza, qualquer pessoa do


público;

XLVIII - indispor o funcionário contra os seus superiores hierárquicos ou provocar,


velada ou ostensivamente, animosidade entre seus pares;
XLIX - acumular cargos, funções e empregos públicos, ressalvadas as exceções
constitucionais previstas;

L - dar causa, intencionalmente, a extravio ou danificação de objetos pertencentes à


repartição;

LI - fazer diretamente, ou por intermédio de outrem, transações pecuniárias,


envolvendo assunto do serviço, bens do Estado ou artigos de uso proibido;

LII - introduzir ou distribuir na repartição quaisquer escritos que atentem contra a


disciplina e a moral;

LIII - residir fora da localidade em que exerce as funções do cargo, exceto no caso
da ressalva de que trata o item XIII do art. 294;

LIV - praticar crimes contra a administração pública;

LV - lesar os cofres públicos ou dilapidar o patrimônio estadual;

LVI - praticar ofensas físicas, em serviço, contra funcionário ou qualquer pessoa,


salvo se em legítima defesa devidamente comprovada;

LVII - cometer insubordinação grave em serviço;

LVIII - aplicar, irregularmente, dinheiro público;

LIX - revelar segredo que conheça em razão de seu cargo ou função;

LX - abandonar, sem justa causa, o exercício de suas funções durante o período de


30 (trinta) dias consecutivos;

LXI - faltar, sem justa causa, ao serviço por 45 (quarenta e cinco) dias interpolados,
durante o período de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias;

LXII - exercer advocacia administrativa;

LXIII - ofender, provocar, desafiar ou tentar desacreditar qualquer colega ou


autoridade superior, com palavras, gestos ou ações;

LXIV - dar-se ao vício de embriaguez pelo álcool ou por substâncias de efeitos


análogos;

LXV - importar ou exportar, usar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir,


vender, expor à venda ou oferecer, fornecer, ainda que gratuitamente, ter em depósito, transportar,
trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar ou entregar de qualquer forma a consumo, substância
entorpecente ou que determine dependência física ou psíquica, sem autorização legal ou regulamentar.

Art. 304. Constitui, ainda, transgressão disciplinar, quanto aos funcionários


ocupantes de cargos inerentes às funções de polícia civil ou de segurança prisional:

I - transitar por logradouro público sem o respectivo cartão de identidade;

II - deixar de guardar, em público, a devida compostura;

III – dar conhecimento, por qualquer modo, de ocorrência do serviço policial ou da


administração penitenciária a quem não tenha atribuições para nela intervir;
IV – discutir ou provocar discussões, pela imprensa, a respeito de assuntos policiais
ou assuntos da administração penitenciária, excetuando-se os de natureza exclusivamente técnica,
quando devidamente autorizados;

V - introduzir material inflamável ou explosivo na repartição, salvo se em obediência


a ordem de serviço;

VI – revelar sua qualidade de policial ou de servidor da administração penitenciária,


fora dos casos necessários ou convenientes ao serviço;

VII - pedir quaisquer gratificações, reclamá-las ou aceitá-las fora dos casos legais;

VIII - recusar-se a exercer o ofício de defensor, bem como fazer afirmação falsa,
negar ou calar a verdade, como testemunha ou perito em processo disciplinar, quando designado,
salvo por motivo justo;

IX - referir-se de modo depreciativo ou desrespeitoso a autoridades


hierarquicamente superiores e a atos da administração pública, qualquer que seja o meio empregado
para esse fim;

X – divulgar, por intermédio da imprensa, rádio e televisão, fatos ocorridos na


repartição que possam prejudicar ou interferir no bom andamento do serviço policial ou do serviço da
administração penitenciária, ou propiciar sua divulgação;

XI - manter relações de amizade ou exibir-se em público com pessoas de notórios e


desabonadores antecedentes criminais, sem razão de serviço;

XII – praticar ato que importe em escândalo ou que concorra para comprometer a
função policial ou função da administração penitenciária;

XIII - deixar de cumprir ou de fazer cumprir, na esfera de suas atribuições, as leis e


os regulamentos;

XIV – atribuir-se a qualidade de representante de qualquer órgão ou de autoridade


da respectiva Secretaria;

XV – freqüentar, sem razão de serviço, lugares incompatíveis com o decoro da


função policial ou da administração penitenciária;

XVI - comparecer, ostensivamente, em casa de prostituição, boates, casas de


danças, bares e restaurantes da zona do meretrício, participando de mesas ou das diversões, bem
como fazendo uso de bebidas alcoólicas, em serviço ou fora dele;

XVII - fazer uso indevido de arma, bem como portá-la ostensivamente em público;

XVIII – maltratar preso sob sua guarda ou usar de violência desnecessária, no


exercício da função policial ou de segurança prisional;

XIX - permitir que presos conservem em seu poder instrumentos que possam causar
danos nas dependências em que estejam recolhidos ou produzir lesões em terceiros;

XX - deixar de concluir, nos prazos legais, sem motivo justo, inquéritos policiais ou
disciplinares ou, quando a estes últimos, como membro da respectiva comissão, negligenciar no
cumprimento das obrigações que lhe são inerentes;

XXI – prevalecer-se, abusivamente, da condição de funcionário policial ou da


administração penitenciária;
XXII - indicar ou insinuar nome de advogado para assistir pessoa que se encontre
respondendo a processo ou indiciada em inquérito policial, salvo nos casos em que couber à
autoridade nomear defensor;

XXIII - impedir ou tornar impraticável, por qualquer meio, na fase de inquérito policial
ou durante o interrogatório do indiciado, mesmo ocorrendo incomunicabilidade, a presença de seu
advogado;

XXIV - ordenar ou executar medida privativa da liberdade individual sem as


formalidades legais ou com abuso do poder;

XXV - submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou constrangimento;

XXVI - deixar de comunicar imediatamente ao juiz competente a prisão de qualquer


pessoa;

XXVII - levar à prisão ou nela conservar quem quer que se proponha a prestar
fiança, quando admitida em lei;

XXVIII - atentar, com abuso de autoridade ou prevalecendo-se dela, contra a


inviolabilidade do domicílio;

XXIX – espalhar falsas notícias em prejuízo da ordem policial ou da administração


penitenciária, ou do bom nome da respectiva Secretaria;

XXX -provocar ou fazer-se, voluntariamente, causa ou origem de alarmes


injustificáveis;

XXXI - deixar alguém conversar ou entender-se com preso incomunicável, sem


estar, para isso, autorizado por autoridade competente, salvo nos casos do item XXIII;

XXXII- conversar ou entender-se com preso incomunicável, sem para isso estar
autorizado por sua função ou por autoridade competente;

XXXIII - ofender, provocar, desafiar ou responder de maneira desatenciosa a seu


superior;

XXXIV - introduzir bebidas alcoólicas na repartição, para uso próprio ou de terceiros;

XXXV - recusar-se a executar ou executar deficientemente qualquer serviço, para


evitar perigo pessoal;

XXXVI – ser desligado, por falta de assiduidade, de curso de formação do respectivo


órgão, em que tenha sido matriculado compulsoriamente;

XXXVII - omitir-se no zelo da integridade física ou moral dos presos sob sua guarda;

XXXVIII - publicar, sem ordem expressa da autoridade competente, documentos


oficiais, embora não reservados, ou ensejar a divulgação de seu conteúdo, no todo ou em parte;

XXXIX – exercer a advocacia, assim como, nos recintos e relativamente às


atividades do respectivo órgão, o jornalismo, respeitada a ressalva constante do inciso IV deste artigo;

XL - cobrar carceragem, custas, emolumentos ou qualquer outra despesa que não


tenha apoio em lei;

XLI – cometer crimes contra os costumes ou contra o patrimônio que, por sua
natureza e configuração, sejam considerados como infamantes, de modo a incompatibilizar o servidor
com o exercício da função policial e da administração penitenciária;
XLII - submeter à tortura ou permitir ou mandar que se torture preso sob a sua
guarda.

CAPÍTULO V
Das Responsabilidades

Art. 305 - Pelo exercício irregular de suas atribuições, o funcionário responde civil,
penal e administrativamente.

Art. 306 - A responsabilidade civil decorre de procedimento omissivo ou comissivo,


doloso ou culposo, que importe em prejuízo da Fazenda Pública Estadual ou de terceiros.

§ 1º - A indenização de prejuízo causado à Fazenda Pública Estadual poderá ser


liquidada nos termos do art. 150 deste Estatuto, à míngua de outros bens que respondam pela
indenização.

§ 2º - Tratando-se de dano causado a terceiro, responderá o funcionário perante a


Fazenda Pública Estadual, em ação regressiva, proposta depois de transitar em julgado a decisão de
última instância que houver condenado a Fazenda a indenizar o terceiro prejudicado.

Art. 307 - A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputados


ao funcionário como tal.

Art. 308 - A responsabilidade administrativa resulta da prática de qualquer uma das


transgressões ou proibições previstas no capítulo anterior.

Art. 309 - As sanções civis, penais e disciplinares poderão acumular-se, sendo umas
e outras independentes entre si, bem assim as instâncias civil, penal e administrativa.

Art. 310 - A absolvição criminal só afasta a responsabilidade civil ou administrativa


se negar a existência do fato ou afastar do acusado a respectiva autoria.

CAPÍTULO VI
Das Penalidades

Art. 311 - São penas disciplinares:

I - repreensão;

II - suspensão;

III - multa;

IV - destituição de mandato;

V - demissão;

VI - cassação de aposentadoria ou disponibilidade.

§ 1o Ao servidor será aplicada pena de multa, cumulativa ou isoladamente com as


demais sanções previstas nesta Lei, nas seguintes hipóteses:

I - sobre o valor de renda, tributo, numerário, receita, haver, remuneração, subsídio,


recurso ou verba pública:

a) de 0,2% (dois décimos por cento), por dia de atraso, pela ausência de
recolhimento, entrega, repasse, devolução, prestação de contas ao Erário ou outra forma equivalente
de regularização tempestiva, mesmo que o tenha feito posteriormente, limitada a multa a 20% (vinte
por cento) desse valor;

b) de 1% (um por cento) a 10% (dez por cento), pelo que deixar injustificadamente
de arrecadar, cobrar, lançar, exigir ou de adotar outras providências no resguardo do Erário;

II - de 1% (um por cento) a 10% (dez por cento) do valor do tributo ou de qualquer
outra receita pública, pela sua exigência, quando a sabia, ou deveria saber, indevida ou, mesmo que
devida, tenha empregado, na cobrança, meio vexatório ou gravoso não autorizado pela legislação;

III - no valor de R$ 10,00 (dez reais) a R$ 1.000,00 (um mil reais), por documento,
livro, sistema, programa, arquivo ou quaisquer outros meios, instrumentos, coisas, bens ou objetos que
estejam sob sua guarda ou responsabilidade, pelo desaparecimento, extravio ou perda, ou, ainda, pela
inutilização, destruição ou danificação desses, a que tiver dado causa;

IV - de 0,1% (um décimo por cento) a 1% (um por cento), por dia de atraso
injustificado, sobre a sua remuneração bruta ou subsídio, pelo descumprimento de prazos destinados
ao desempenho de atividades ou tarefas determinadas pela autoridade competente ou assim previstas
na legislação;

V - de 1% (um por cento) a 10% (dez por cento), do valor do dano causado ao
Erário, pela prática de outras transgressões disciplinares não abrangidas pelos incisos I a IV, de que
resulte esse dano.

§ 2o Com exceção das multas relativas a transgressões disciplinares de que resulte


dano ao Erário, a aplicação das demais multas previstas neste artigo será limitada, por processo, ao
valor equivalente a 50% (cinqüenta por cento) da remuneração bruta ou subsídio mensal do servidor,
considerando-se a média dos valores por ele percebidos nos 12 (doze) meses imediatamente
anteriores ao de sua aplicação.

§ 3o O valor da multa ou o de sua base de cálculo será objeto de atualização


monetária, nos termos da legislação tributária estadual.

§ 4o Se o infrator alegar impossibilidade financeira de recolher, integralmente, a


multa que lhe tiver sido aplicada, o valor desta, com os acréscimos legais e observada, no que couber,
a legislação tributária estadual sobre parcelamento de débitos, por decisão da autoridade julgadora,
poderá ser pago em até 12 (doze) parcelas mensais e sucessivas.

§ 5o As multas de que trata este artigo, ressalvadas as previstas no seu § 1º, I, “a”
serão reduzidas para o valor equivalente aos seguintes percentuais, se o seu pagamento for efetuado
nos prazos abaixo:

I - 30% (trinta por cento), 40% (quarenta por cento) e 50% (cinqüenta por cento), até
8 (oito), 20 (vinte) e 30 (trinta) dias contados da notificação, respectivamente;

II - 70% (setenta por cento), até a data de inscrição do débito em dívida ativa;

III - 75% (setenta e cinco por cento), antes do ajuizamento da ação de execução
fiscal.

§ 6o Relativamente às multas previstas neste artigo, fica excluída a responsabilidade


do servidor que, espontaneamente, denunciar a infração cometida, sujeitando-se, porém, às demais
sanções e, quanto às infrações descritas no inciso I, “a”, do § 1º, aos juros e multas de mora exigidos
pela legislação tributária estadual.

Art. 312 - Para imposição de pena disciplinar, no âmbito de suas respectivas


atribuições, são competentes:

I -o Chefe do Poder Executivo, em quaisquer dos casos enumerados no artigo


anterior;
II - os Secretários de Estado, autoridades equivalentes e os dirigentes de autarquias
e fundações, as mesmas penas a que se refere o inciso I, exceto as de demissão, cassação de
aposentadoria e disponibilidade, as duas últimas de competência privativa do Governador do Estado;

III - por delegação de competência:

a) do Chefe do Poder Executivo, os Secretários de Estado e autoridades


equivalentes, quanto à pena de demissão;

b) dos Secretários de Estado e autoridades equivalentes, os Chefes de unidades


administrativas em geral, quanto às penalidades de repreensão e suspensão de até 30 (trinta) dias e
multa correspondente.

Parágrafo único. A pena de destituição de mandato caberá à autoridade que houver


nomeado ou designado o servidor.

Art. 313 - Na aplicação das penas disciplinares serão consideradas:

I - a natureza da infração, sua gravidade e as circunstâncias em que foi praticada;

II - os danos dela decorrentes para o serviço público;

III- a repercussão do fato;

IV - os antecedentes do servidor;

V - a reincidência.

§ 1o São circunstâncias que agravam a pena:

I - a prática de transgressão para assegurar execução ou ocultação, a impunidade


ou vantagem decorrente de outra transgressão;

II - o abuso de autoridade ou de poder;

III - a coação, instigação, indução ou o uso de influência sobre outro servidor para a
prática de transgressão disciplinar;

IV - a execução ou participação de transgressão disciplinar mediante paga ou


promessa de recompensa;

V - a promoção, direção ou organização de atividades voltadas para a prática de


transgressão disciplinar;

VI - a prática de transgressão disciplinar com o concurso de duas ou mais pessoas;

VII - a prática de mais de uma transgressão disciplinar decorrente da mesma ação


ou omissão;

VIII - a prática reiterada ou continuada da mesma transgressão.

§ 2o São circunstâncias que atenuam a pena:

I - a confissão;

II - a coação resistível para a prática de transgressão disciplinar;


III - a prática do ato infracional em cumprimento de ordem de autoridade superior.

§ 3o Considera-se reincidente o servidor que, no prazo de 5 (cinco) anos, após ter


sido condenado em decisão de que não caiba mais recurso administrativo, venha a praticar a mesma
ou outra transgressão.

Art. 314. A pena de repreensão, que será sempre aplicada por escrito e deverá
constar do assentamento individual do servidor, destina-se à punição de faltas de natureza leve.

Parágrafo único - Serão punidas com pena de repreensão as transgressões


disciplinares previstas nos itens XII a XVIII do art. 303 e I a VIII do art. 304.

Art. 315 a pena de suspensão, que não excederá a 90 (noventa) dias, será aplicada
em caso de falta grave ou de reincidência em qualquer das transgressões a que alude o art. 314.

§ 1º Para os efeitos deste artigo, consideram-se faltas graves as arroladas nos


incisos I a XI, XIX a LIII e LXII a LXIV do art. 303 e IX a XL do art. 304.

§ 2º - Além da pena judicial que couber, serão considerados como de suspensão os


dias em que o funcionário deixar de atender às convocações do júri sem motivo justificado.

§ 3º - O funcionário suspenso perderá todas as vantagens e direitos decorrentes do


exercício do cargo.

§ 4º - Havendo conveniência para o serviço, a pena de suspensão poderá ser


convertida em multa, na base de 50% (cinquenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração,
obrigando-se, neste caso, o funcionário a permanecer no serviço.

Art. 316. Extingue-se a punibilidade das transgressões disciplinares definidas nesta


Lei:

I - na ocorrência de prescrição da ação disciplinar;

II - em caso de óbito do funcionário indiciado ou acusado.

§ 1o A extinção da punibilidade será reconhecida e declarada de ofício pela


autoridade instauradora.

§ 2o Na hipótese do inciso I deste artigo, a decisão que declarar extinta a


punibilidade somente produzirá efeitos após a sua homologação pela autoridade a quem compete a
aplicação da pena em abstrato, que terá o prazo de 60 (sessenta) dias para efetivar tal homologação,
sob pena da decisão que declarar extinta a punibilidade surtir todos os efeitos legais.

Art. 317 A pena de demissão será aplicada nos casos das infrações previstas nos
incisos LIV a LXI e LXV do art. 303 e XLI e XLII do art. 304, bem como nos casos de contumácia na
prática de transgressões disciplinares puníveis com suspensão.

§ 1o Entende-se por contumácia a prática, no período de 5 (cinco) anos


consecutivos, contado da data da primeira transgressão, de 4 (quatro) ou mais transgressões
disciplinares pelas quais o servidor tenha sido efetivamente punido.

§ 2º - Constará sempre dos atos de demissão fundada em crime contra a


administração pública, exceto abandono de cargo, lesão aos cofres públicos e dilapidação do
patrimônio estadual, a nota a bem do serviço público.

Art. 318. Será cassada a aposentadoria ou disponibilidade se o funcionário:

I - na atividade, houver praticado transgressão punível com demissão;


II - aposentado ou colocado em disponibilidade, aceitar representação de Estado
estrangeiro, sem prévia autorização do Presidente da República.

Parágrafo único - A disponibilidade também será cassada se o funcionário não


assumir, no prazo legal, o exercício do cargo em que for aproveitado.

Art. 319. A aplicação de penalidade por transgressão disciplinar acarreta a


inabilitação do servidor apenado para a sua promoção ou nova investidura em cargo, função, mandato
ou emprego público estadual pelos seguintes prazos, contados da data de publicação do ato punitivo:

I - no caso de repreensão ou multa, 120 (cento e vinte) dias;

II - tratando-se de suspensão, ainda que convertida em multa, 15 (quinze) dias por


dia de suspensão, não podendo ser inferior a 120 (cento e vinte) dias;

III - no caso de destituição de mandato, 5 (cinco) anos;

IV - no caso de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, 10 (dez)


anos.

§ 1o Quando o servidor houver causado prejuízo ao erário estadual, a inabilitação


prevista neste artigo:

I - terá seu prazo reduzido em 1/3 (um terço), se o punido ressarcir integralmente o
dano;

II - somente será afastada com o decurso do prazo de 20 (vinte) anos, na ausência


de ressarcimento.

§ 2o A superveniência de qualquer infração cometida no curso do período fixado


neste artigo implica acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) ao prazo nele previsto, quanto ao período
de inabilitação correspondente à nova penalidade aplicada.

Art. 320 - A aplicação de penalidade pelas transgressões disciplinares constantes


deste Estatuto não exime o funcionário da obrigação de indenizar o Estado pelos prejuízos causados.

Art. 321. Havendo colaboração efetiva do acusado para a descoberta ou apuração


do ato infracional e de sua autoria, a autoridade julgadora, mediante decisão fundamentada, poderá
reduzir ou até mesmo excluir as multas previstas nesta Lei.

§ 1o Os benefícios previstos neste artigo poderão, por ato da autoridade julgadora,
ser estendidos aos particulares, quanto às infrações previstas na legislação tributária e demais normas
estaduais, quando estas tiverem relação direta ou indireta com a transgressão disciplinar objeto de
apuração.

§ 2o Para os efeitos deste artigo, serão considerados o momento, a oportunidade e o


grau em que a colaboração efetivamente tenha contribuído para a elucidação dos fatos e da autoria.

Art. 322. Prescreve a ação disciplinar, no prazo de:

I - 6 (seis) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de


aposentadoria ou disponibilidade e respectivas multas;

II - 3 (três) anos, quanto às demais infrações.

§ 1o A contagem do prazo prescricional tem início a partir da data da prática da


transgressão e regula-se pela maior sanção em abstrato prevista para a infração cometida, mesmo que
a pena efetivamente aplicada tenha sido reduzida, inclusive na hipótese de exclusão da multa.
§ 2º - Os prazos de prescrição fixados na lei penal aplicam-se às infrações
disciplinares previstas como crime, ressalvado o abandono de cargo.

§ 3o Interrompe a contagem do prazo prescricional o ato de instauração do processo


administrativo disciplinar, recomeçando, a partir de então, o seu curso pela metade, de forma a não
diminuir o prazo original.

§ 4o O prazo prescricional suspende-se:

I - enquanto sobrestado o processo administrativo para aguardar decisão judicial;

II - durante o período em que o servidor encontrar-se em local incerto e não sabido,


na forma do § 4º do art. 331.

§ 5o Transitada em julgado a decisão de mérito:

I - quando improcedente a ação judicial, a Administração prosseguirá com o


procedimento apuratório, retomando-se, a partir de então, a contagem do prazo prescricional,
suspenso nos termos do inciso I do § 4º deste artigo;

II - tratando-se de decisão que determinar a anulação do procedimento, reabrir-se-á,


a partir de então, prazo integral para Administração realizar novo procedimento.

§ 6o A Administração deve, após a ciência da decisão judicial concessiva de medida


liminar ou equivalente que suspender a eficácia do procedimento, determinar, desde logo, a abertura
de nova ação administrativa disciplinar e dar continuidade aos trabalhos de apuração, bem como sanar
nulidades ou produzir provas, que julgar urgentes ou relevantes, podendo, inclusive, anular, por ato
administrativo, ou procedimento objeto da ação judicial.

§ 7o Para os efeitos deste artigo:

I - interrupção da contagem do prazo prescricional é a solução de continuidade do


cômputo desse prazo, diante da ocorrência prevista no § 3º deste artigo, iniciando-se a partir de então
a nova contagem do referido prazo;

II - suspensão da contagem do prazo prescricional é a paralisação temporária do


cômputo desse prazo, a partir do início das ocorrências previstas no § 4º deste artigo, sendo ele
retomado quando da cessação das mesmas.

§ 8o A decisão que reconhecer a existência de prescrição deverá determinar, desde


logo, as providências necessárias à apuração da responsabilidade pela sua ocorrência, se houver
indício de dolo ou culpa.

CAPÍTULO VIII
Das Restrições ao Afastamento e do Afastamento Preventivo

Art. 324. Antes da concessão, ao servidor indiciado, acusado ou arrolado como


testemunha, de licença ou qualquer outra forma de afastamento do serviço, salvo se por motivo de
férias, ouvir-se-á a autoridade instauradora, que se manifestará sobre a conveniência e/ou
oportunidade da concessão, podendo, inclusive, determinar a interrupção ou suspensão de
afastamentos já concedidos, quando julgar esta medida necessária à instrução dos procedimentos,
bem como para dar cumprimento a penalidades aplicadas.

Art. 325. É vedada a exoneração a pedido, bem como a concessão de


aposentadoria voluntária, a funcionário que esteja respondendo a processo administrativo disciplinar.

Art. 326. Como medida cautelar e com a finalidade de prevenir ou fazer cessar
influência de servidor, na apuração de irregularidades a ele imputada, e sem prejuízo de sua
remuneração, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o afastamento
preventivo do exercício de suas funções, observado o seguinte:

I - o período de afastamento não poderá ser superior a 180 (cento e oitenta) dias,
consecutivos ou não, findo o qual o servidor reassumirá suas funções, ainda que não concluído o
processo;

II - durante o período de afastamento, o servidor:

a) deve permanecer em endereço certo e sabido, que lhe permita pronto


atendimento a todas as requisições processuais;

b) poderá ser designado para o exercício de funções diversas das do seu cargo, em
local e horário determinados pela autoridade instauradora.

Parágrafo único. O afastamento preventivo constitui medida de interesse processual


e não será considerado para efeito de compensação com pena aplicada ao servidor, nem suspende ou
interrompe contagem de tempo para qualquer efeito.

Art. 327. Os responsáveis pelos órgãos e as demais autoridades do Poder Público


Estadual, bem como os servidores que nele exercem suas funções, que tiverem conhecimento de
prática de ato de improbidade administrativa ou qualquer outra irregularidade, imputados a servidor
público estadual, ficam obrigados, sob pena de responsabilidade funcional, a noticiar ou representar o
fato à autoridade competente para as devidas providências.

§ 1o As irregularidades praticadas por servidor público estadual serão apuradas em


processo administrativo disciplinar regulado por esta Lei.

§ 2o Como medida preparatória, a autoridade competente para instaurar o processo


o
indicado no § 1  poderá, se necessário, determinar a realização de sindicância preliminar, com a
finalidade de investigar irregularidades funcionais, oportunidade em que serão realizadas as diligências
necessárias à obtenção de informações consideradas úteis ao esclarecimento do fato, suas
circunstâncias e respectiva autoria.

§ 3o A sindicância terá natureza inquisitorial e será conduzida por funcionário para
esse fim designado, assegurando-se no seu curso a informalidade, a discricionariedade e o sigilo
necessários à elucidação dos fatos ou exigidos pelo interesse da Administração.

§ 4o O sindicante apresentará seu relatório à autoridade que o designou, competindo


a esta:

I - receber a denúncia constante do relatório da sindicância e instaurar o processo


administrativo disciplinar;

II - determinar que o mesmo ou outro sindicante realize novas diligências julgadas


necessárias ao melhor esclarecimento das irregularidades;

III - concluir pelo arquivamento ou pela suspensão das atividades da sindicância,


podendo reativá-la a qualquer tempo.

§ 5o A denúncia conterá a exposição da infração disciplinar, com todas as suas


circunstâncias, a qualificação do acusado, a classificação do ilícito disciplinar e, quando necessário, o
requerimento das provas a serem produzidas durante a instrução, podendo o sindicante arrolar
testemunhas até o limite de:

I - 5 (cinco), no caso de ação disciplinar sujeita a rito ordinário;

II - 3 (três), no caso de rito sumário.


§ 6o Quando forem designados mais de um funcionário para os procedimentos de
sindicância, qualquer deles poderá realizar ou participar de todos os atos pertinentes, inclusive
representar a acusação em qualquer fase do processo administrativo disciplinar.

TÍTULO VI
Do Processo Disciplinar e Sua Revisão

CAPÍTULO I
Do Processo

Art. 328 - São competentes para determinar a abertura de processo disciplinar, no


âmbito de suas respectivas atribuições, as autoridades a que se refere os itens I, II e III do art. 312
deste Estatuto.

Art. 329. O processo administrativo disciplinar será instruído por uma comissão
composta por 3 (três) funcionários efetivos, designada pela autoridade que o houver instaurado, dentre
os quais escolherá seu presidente, vice-presidente e secretário.

§ 1o A comissão funcionará e deliberará com a presença mínima de 2 (dois) de seus


membros, cabendo, nesse caso, ao vice-presidente suprir eventuais ausências do presidente ou do
secretário.

§ 2º - Sem prejuízo do disposto neste artigo, os Secretários de Estado, dirigentes


das autarquias e autoridades equivalentes poderão instituir comissões permanentes de processo
disciplinar junto aos órgãos específicos.

§ 3o Os atos processuais, inclusive os de sindicância, realizar-se-ão na sede do


órgão processante, permitidas as diligências externas julgadas convenientes à obtenção de
informações e à produção de provas, bem como o deslocamento da autoridade sindicante ou
processante com essa finalidade a qualquer parte do território nacional.

Art. 330 - Sempre que necessário, a comissão dedicará todo o seu tempo de
trabalho ao processo disciplinar, ficando os seus membros, em tal caso, dispensados do serviço normal
da repartição durante o curso das diligências e elaboração do relatório.

§ 1o A designação de funcionário para realizar procedimentos disciplinares constitui


encargo de natureza obrigatória, exceto nos casos de suspeição ou impedimento legalmente admitidos
ou manifesta conveniência administrativa.

§ 2o Ocorrendo, no curso do procedimento disciplinar, motivo de força maior ou


qualquer outra circunstância que impossibilite ou torne inconveniente a permanência de funcionário
para ele designado, a autoridade instauradora providenciará a sua substituição, dando-se continuidade
normal aos trabalhos apuratórios.

§ 3o É considerado suspeito ou impedido para atuar como sindicante ou processante


o funcionário que:

I - seja amigo íntimo ou inimigo capital do indiciado ou acusado, ou seus parentes e


afins até o terceiro grau;

II - seja parente ou mantenha relações de negócios com o indiciado ou acusado ou


seu defensor;

III - tenha sofrido punição disciplinar, salvo se reabilitado;

IV - tenha sido condenado em processo criminal, salvo se reabilitado;


V - esteja respondendo a processo disciplinar ou criminal; VI - participe como perito
ou testemunha, restringindo-se essa suspeição ou impedimento ao processo em que atue nessa
condição;

VII - esteja litigando judicial ou administrativamente com o acusado ou respectivo


cônjuge ou companheiro;

VIII - tenha se manifestado anteriormente na causa que constitui objeto de apuração


do processo disciplinar.

Art. 331. Recebido o relatório-denúncia, a comissão iniciará a instrução do processo


administrativo disciplinar em 24 (vinte e quatro) horas, observando o procedimento:

I - ordinário, quando se tratar de transgressões disciplinares puníveis com demissão,


cassação de aposentadoria ou disponibilidade e multas a elas relativas;

II - sumário, nos demais casos.

§ 1o O procedimento ordinário atenderá ao seguinte:

I - instaurado o processo disciplinar, serão designados dia, hora e local para o


interrogatório do acusado, ordenando-se a sua citação e a intimação do sindicante;

II - procedido o interrogatório ou se o acusado a ele não comparecer, ser-lhe-á


concedido o prazo de 3 (três) dias, contados da data de sua realização ou do dia em que deveria ter
sido o mesmo realizado, para apresentação de defesa prévia, na qual terá oportunidade de requerer as
provas a serem produzidas durante a instrução, podendo arrolar até 5 (cinco) testemunhas;

III - apresentada ou não a defesa prévia, proceder-se-á, sucessivamente, à


inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa;

IV - concluída a fase de inquirição das testemunhas e realizadas as diligências


deferidas, abrir-se-á, sucessivamente, o prazo de 5 (cinco) dias para alegações finais da acusação e
da defesa;

V - apresentadas as alegações finais ou exaurido o prazo para esse fim previsto, a


comissão processante elaborará o seu relatório final, podendo, antes de concluí-lo, sanear eventuais
nulidades, sendo admitida a realização de diligências para dirimir dúvidas sobre ponto relevante ou
suprir falta que prejudique o esclarecimento dos fatos.

§ 2o O procedimento sumário atenderá ao seguinte:

I - instaurado o processo disciplinar, serão designados dia, hora e local para o


interrogatório do acusado, ordenando-se a sua citação e a notificação do sindicante;

II - procedido o interrogatório ou se o acusado a ele não comparecer, ser-lhe-á


concedido o prazo de 3 (três) dias, contados da data de sua realização ou do dia em que deveria ter
sido o mesmo realizado, para apresentação de defesa prévia, na qual terá a oportunidade de requerer
as provas a serem produzidas durante a instrução, podendo arrolar até 3 (três) testemunhas;

III - apresentada ou não a defesa prévia, proceder-se-á à inquirição das testemunhas


arroladas pela acusação e pela defesa e à realização de diligências requeridas e ordenadas;

IV - concluída a fase prevista no inciso III, abrir-se-á, sucessivamente, o prazo de 3


(três) dias para alegações finais da acusação e da defesa;

V - apresentadas as alegações ou exaurido o prazo previsto no inciso IV, a comissão


elaborará seu relatório final, podendo, antes de concluí-lo, sanear eventuais nulidades.
§ 3o O mandado de citação deverá:

I - conter a qualificação do servidor acusado, bem como o local, o dia e a hora em


que deverá comparecer para o interrogatório;

II - cientificar o acusado:

a) do seu direito à obtenção de cópia das peças processuais, de vista dos autos no
local de funcionamento da comissão processante e de fazer o seu acompanhamento, pessoalmente ou
por intermédio de defensor que constituir;

b) de que lhe será nomeado defensor, caso não possa ou não queira patrocinar a
sua defesa;

c) do prazo para apresentação da defesa prévia;

d) da obrigatoriedade de seu comparecimento perante a comissão processante, para


ser interrogado, sob pena das sanções previstas nos §§ 13 a 15 deste artigo, e da decretação de sua
revelia;

III - ser acompanhado de 1 (uma) cópia de inteiro teor da denúncia e dos demais
documentos a ela anexados, com a finalidade de cientificar o acusado dos fatos que lhe são
imputados.

§ 4o Achando-se o servidor em local incerto e não sabido ou verificando-se que o


mesmo se oculta para não ser citado, lavrar-se-á termo dessa circunstância, cujo extrato será
publicado no Diário Oficial do Estado, ficando suspenso o processo até que se realize a citação,
admitida a produção antecipada de provas consideradas relevantes e urgentes.

§ 5o Considera-se revel o servidor que, regularmente citado, deixar de comparecer


ao interrogatório e de apresentar defesa prévia, sem motivo justificado.

§ 6o A revelia será declarada por termo nos autos do processo, devendo o
presidente da comissão, na ausência de defensor constituído, solicitar a designação de defensor
dativo, que deverá ser bacharel em direito, dando-se seguimento normal à apuração.

§ 7o O acusado ou o sindicante poderá desistir do depoimento de qualquer das


testemunhas por ele arroladas, ou mesmo deixar de arrolá-las, se considerar suficientes as provas que
possam ser ou tenham sido produzidas.

§ 8o Não sendo encontrada a testemunha arrolada ou se esta se recusar a ser


intimada, sem prejuízo do disposto nos §§ 13 a 15 deste artigo, será concedido, no prazo fixado pelo
presidente da comissão processante, à acusação ou à defesa, o direito a uma substituição.

§ 9o No caso de testemunha que não seja servidor público, incumbe à parte que a
arrolar o ônus de trazê-la à audiência de inquirição, hipótese em que não se procederá à sua
intimação.

§ 10. Quando for necessária a presença de pessoa não servidora pública, com a
finalidade de prestar informação relevante para a sindicância ou instrução processual, analisadas a
conveniência e oportunidade pela autoridade instauradora, poderá ser concedida, por quem de direito,
ajuda de custo em valor não superior ao da diária, com a finalidade de indenizar eventuais despesas.

§ 11. A comunicação dos atos processuais, na fase de sindicância ou no processo


disciplinar, será efetuada por meio de termos expressos com ciência do interessado e de seu defensor,
nos autos, por via postal com aviso de recebimento, por telegrama, telefax, correio eletrônico ou
qualquer outro meio idôneo.
§ 12. As intimações observarão a antecedência mínima de 2 (dois) dias quanto à
data prevista para a prática do ato processual ou procedimento.

§ 13. Ao servidor público estadual que, injustificadamente, deixar de atender às


convocações ou requisições da autoridade competente ou se recusar a receber citação, notificação,
intimação ou outro ato de comunicação, será aplicada, pela autoridade instauradora, multa processual
no valor de 5% (cinco por cento) a 20% (vinte por cento) do total de sua remuneração ou subsídio
mensal.

§ 14. A multa aplicável será de 5% (cinco por cento), quando o servidor, mesmo sob
razão justificável, deixar de comunicar, com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas do
evento, o motivo da ausência ou omissão, salvo comprovada impossibilidade de fazê-lo.

§ 15. Nas hipóteses previstas nos §§ 13 e 14, a autoridade instauradora expedirá


representação contra o servidor, notificando-o da sujeição à multa e concedendo-lhe o prazo de 3 (três)
dias úteis para a apresentação de suas alegações, procedendo-se ao julgamento.

§ 16. Não será recebido pedido de realização de prova pericial desacompanhado de


formulação dos quesitos, nem aceita a indicação de assistente que não esteja expressamente
nomeado no mesmo pedido.

§ 17. Do requerimento previsto no § 16, será intimada a outra parte, que terá o prazo
de 2 (dois) dias para formular seus quesitos e indicar assistente.

§ 18. Poderão ser recusadas, pelo presidente da comissão processante, mediante


despacho fundamentado, a juntada e/ou produção de provas quando forem manifestamente ilícitas,
impertinentes, desnecessárias ou protelatórias.

§ 19. O relatório final da comissão processante resumirá as peças principais dos


autos e mencionará as provas em que se baseou para formar sua convicção, concluindo pela
absolvição ou responsabilidade do acusado, podendo oferecer as sugestões que julgar pertinentes ao
caso objeto do processo.

§ 20. O processo disciplinar deverá ser concluído nos seguintes prazos, contados da
data de citação:

I - 60 (sessenta) dias, se adotado o procedimento sumário;

II - 120 (cento e vinte) dias, quando adotado o procedimento ordinário.

§ 21. Na impossibilidade de conclusão dos trabalhos nos prazos fixados no § 20, a


comissão processante deverá comunicar o fato à autoridade instauradora para que ela adote as
providências cabíveis, inclusive a concessão de prazo adicional para o término da instrução
processual, não podendo o somatório de prazos exceder a 90 (noventa) e 180 (cento e oitenta) dias,
nos casos previstos em seus incisos I e II, respectivamente.

§ 22. Aplicam-se, subsidiária e supletivamente, ao processo administrativo


disciplinar, os princípios gerais de direito e as normas de direito processual penal.

Art. 332 - A comissão, quando não permanente, após elaborar o seu relatório, se
dissolverá, mas os seus membros prestarão, a qualquer tempo, à autoridade competente, os
esclarecimentos que lhes forem solicitados a respeito do processo.

Art. 333 - Recebido o processo, a autoridade que determinou sua instauração o


julgará no prazo de 30 (trinta) dias, a contar de seu recebimento.

§ 1º - A autoridade referida neste artigo poderá solicitar parecer de qualquer órgão


ou funcionário sobre o processo, desde que o julgamento seja proferido no prazo legal.
§ 2º - O julgamento deverá ser fundamentado, promovendo ainda a autoridade a
expedição dos atos decorrentes e as providências necessárias à execução, inclusive a aplicação da
penalidade.

Art. 334 - Quando escaparem à sua alçada as penalidades e providências que lhe
parecerem cabíveis, a autoridade as proporá, dentro do prazo marcado para o julgamento, a quem for
competente.

Parágrafo único - No caso deste artigo, o prazo para o julgamento final será
acrescido de mais 15 (quinze) dias.

Art. 335 - As decisões serão sempre publicadas no órgão oficial, dentro do prazo de
10 (dez) dias.

Art. 336 - Quando a infração disciplinar constituir ilícito penal, a autoridade


competente providenciará também a instauração do inquérito policial ou da ação penal.

CAPÍTULO II
Da Revisão

Art. 338 - A qualquer tempo poderá ser requerida a revisão do processo disciplinar
de que resultou aplicação de pena, desde que se aduzam fatos ou circunstâncias suscetíveis de
justificar a inocência do requerente.

Parágrafo único - Tratando-se de funcionário falecido ou desaparecido, a revisão


poderá ser requerida por qualquer dos seus sucessores ou das pessoas constantes do seu
assentamento individual.

Art. 339 - Correrá a revisão em apenso ao processo originário.

Parágrafo único - Não constitui fundamento para a revisão a simples alegação de


injustiça da penalidade, ou a arguição de nulidade suscitada no curso de processo originário, bem
como a que, nele invocada, tenha sido considerada improcedente.

Art. 340 - O requerimento será dirigido à mesma autoridade que houver imposto a
pena disciplinar.

§ 1º - Na inicial, o requerente fará uma exposição dos fatos e circunstâncias capazes


de modificar o julgamento originário e pedirá a designação do dia e hora para inquirição das
testemunhas que arrolar.

§ 2º - Será considerada informante a testemunha que, residindo fora da sede de


funcionamento da comissão, prestar depoimento por escrito, com firma reconhecida.

§ 3º - Até a véspera da leitura do relatório, será lícito ao requerente apresentar


documentos que lhe pareçam úteis ao deferimento do seu pedido.

Art. 341 - Recebido o requerimento, a autoridade designará comissão especial,


composta de 3 (três) membros, um dos quais desde logo designado como presidente, não podendo
integrá-la qualquer dos membros da comissão do processo disciplinar originário.

Parágrafo único - O presidente da comissão designará, por portaria, o membro que


deverá servir como secretário, comunicando este fato ao órgão de pessoal.

Art. 342 - A comissão concluirá os seus trabalhos em 60 (sessenta) dias permitida a


prorrogação, a critério da autoridade a que se refere o artigo anterior, por mais 30 (trinta) dias, e
remeterá o processo a este, com relatório.
Art. 343 - O prazo para julgamento do pedido revisório será de 40 (quarenta) dias,
podendo antes a autoridade determinar diligências, concluídas as quais proferirá a decisão dentro do
prazo de 15 (quinze) dias.

Parágrafo único - Caberá ao Chefe do Poder Executivo o julgamento, quando do


processo revisto houver resultado pena de demissão, cassação de aposentadoria e disponibilidade.

Art. 344 - A decisão poderá simplesmente desclassificar a infração para a aplicação


de penalidade mais branda.

Art. 345 - Julgada procedente a revisão do processo disciplinar, tornar-se-á sem


efeito a penalidade imposta, restabelecendo-se todos os direitos por ela atingidos.

TÍTULO VII
Das Disposições Gerais

Art. 346 - Além dos sábados e domingos, da terça-feira de carnaval, da Sexta-feira


Santa e de outros dias que forem especialmente considerados de festa popular, não haverá expediente
em nenhuma repartição ou serviço do Estado, nos seguintes feriados:

I - nacionais:

a) 1º (primeiro) de janeiro;

b) 21 (vinte e um) de abril;

c) 1º (primeiro) de maio;

d) 7 (sete) de setembro;

e) 12 (doze) de outubro;

f) 15 (quinze) de novembro;

g) 25 (vinte e cinco) de dezembro;

h) o dia em que se realizarem eleições gerais;

i) o dia de eleições, mas apenas nas localidades onde as mesmas se realizarem;

II - estaduais:

a) 26 (vinte e seis) de julho, consagrado à fundação da cidade de Goiás;

b) 24 (vinte e quatro) de outubro, comemorativo ao lançamento da pedra


fundamental de Goiânia;

c) 28 (vinte e oito) de outubro, consagrado ao funcionário público;

d) 2 (dois) de novembro, dedicado ao culto dos mortos.

Parágrafo único. Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a transferir os feriados


de que tratam as alíneas “a” e “c” do inciso II deste artigo para outro dia útil próximo, preferencialmente
na semana do respectivo evento.

Art. 350 - Serão contados por dias corridos os prazos previstos neste Estatuto e na
sua regulamentação.
§ 1º - Na contagem dos prazos, não se computa o dia inicial e inclui-se o do
vencimento.

§ 2º - Fica prorrogado para o primeiro dia útil seguinte o prazo vencido no dia em
que não haja expediente ou em que este não tenha sido integral.

Art. 351 - Os funcionários públicos, no exercício de suas atribuições, não estão


sujeitos à ação plena por ofensa irrogada em informações, pareceres ou quaisquer outros escritos de
natureza administrativa, que, para isso, são equiparados às alegações produzidas em juízo.

Parágrafo único - Cabe ao chefe imediato do funcionário mandar riscar, a


requerimento do interessado, as injúrias ou calúnias porventura encontradas.

Art. 353 - Por motivo de convicção religiosa, filosófica ou política, nenhum


funcionário poderá ser privado de qualquer de seus direitos, nem sofrer alterações em sua vida
funcional.

Art. 354 - É vedada a remoção de ofício do funcionário investido em mandato eletivo,


a partir do dia da diplomação até o término do mandato.

Art. 355 - Respeitadas as restrições constitucionais, a prática dos atos previstos


neste Estatuto é delegável.

Art. 356 - O Chefe do Poder Executivo poderá, mediante decreto, instituir medalhas
de mérito para concessão a funcionários que se distinguirem por relevantes serviços prestados ao
Estado.

Art. 357 - Será promovido, após a morte, o funcionário que:

I - ao falecer já lhe coubesse, por direito, a promoção;

II - tenha falecido em conseqüência de acidente no desempenho de suas funções.

§ 1º - Para o caso do inciso II, é indispensável prévia comprovação do fato através


de inquérito.

§ 2º - A pensão a que tiverem direito os beneficiários do funcionário promovido nas


condições deste artigo será calculada tomando-se por base o valor dos vencimentos ou remuneração
do novo cargo.

Art. 358 - A competência para a concessão das vantagens pecuniárias e benefícios


em geral não especificada neste Estatuto será determinada, nas esferas da administração direta e
autárquica, por ato do Chefe do Poder Executivo.

Art. 359 - Será considerado como de efetivo exercício o afastamento do funcionário


que esteja no desempenho da função de Presidente de associações ligadas ao funcionalismo estadual,
nos dias em que participar de congressos, conclaves e simpósios, realizados na sede de sua lotação
ou fora dela, e que versem sobre assuntos que digam respeito à categoria a que pertença.

Parágrafo único - O afastamento de que trata este artigo deverá ser comunicado até
3 (três) dias antes da realização do evento e instruído com o documento do respectivo convite ou
convocação.

Art. 360 - Não haverá suspeição na esfera administrativa.

TÍTULO VIII
Das Disposições Finais e Transitórias
Art. 361 - Os processos administrativos iniciados antes da vigência desta lei reger-
se-ão pela legislação anterior.

Art. 362 - A decretação de luto oficial não determinará a paralisação dos trabalhos
nas repartições públicas estaduais.

Art. 363 - A data de 15 de outubro - Dia do Professor - é considerada “ponto


facultativo” para os professores em regência de classe, não se lhes aplicando, de conseqüência, o
estabelecido no disposto na letra “c” do item II do art. 346 deste Estatuto.

Art. 364 - O Chefe do Poder Executivo baixará os regulamentos que se fizerem


necessários à execução deste Estatuto.

Parágrafo único - Os atuais regulamentos continuam em vigor naquilo em que não


forem incompatíveis com os preceitos deste Estatuto.

Art. 365 - As disposições desta lei não se aplicam:

I - ao pessoal do Fisco, quanto ao regime de trabalho, aos institutos da promoção,


do acesso e da progressão horizontal e às gratificações de produtividade fiscal, de transporte
VETADO;

II - aos Procuradores do Estado e aos Delegados de Polícia, quanto aos institutos da


promoção, do acesso e da progressão horizontal VETADO.

Art. 366 - O Poder Executivo promoverá as medidas necessárias à formação e ao


aperfeiçoamento dos funcionários regidos por este Estatuto, notadamente para o desempenho de
cargos em comissão e de funções gratificadas, observados o respectivo grau hierárquico, a natureza
das atribuições e as condições básicas necessárias ao seu exercício.

Art. 367 - São revogadas as Leis nºs 9.631, de 17 de dezembro de 1984, 9.990, de
31 de janeiro de 1986, 10.305, de 5 de novembro de 1987, e o Decreto-lei nº 147, de 13 de março de
1970.

Art. 368 - As prescrições dos diplomas legais a que se refere o artigo anterior, que
confiram vantagens financeiras ao funcionário, continuarão em vigor até 29 de fevereiro de 1988.

Art. 369 - Ao funcionário poderá ser concedido licença para participar de congresso,
simpósio ou promoções similares, no país ou estrangeiro, desde que versem sobre temas ou assuntos
referentes aos interesses de sua categoria.

Art. 370 - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, salvo quanto aos
dispositivos que confiram vantagens financeiras ao funcionário, os quais vigerão a partir de 1º de março
de 1988.

Art. 371 - Revogam-se as disposições em contrário.


Questões sobre Estatuto do Servidor de Goiás (Lei 10.460/88)

Questão – (FUNIVERSA/2010/MPE-GO) – Acerca das transgressões disciplinares,


responsabilidades e penalidades na Lei n.º 10.460/1988, assinale a alternativa correta.

a) O funcionário, em virtude do exercício irregular de suas atribuições, responde civil e


administrativamente, não podendo ser responsabilizado criminalmente.

b) A aplicação de penalidade pelas transgressões disciplinares constantes no Estatuto dos


Funcionários Públicos Civis do Estado de Goiás e de suas Autarquias não exime o
funcionário da obrigação de indenizar o Estado pelos prejuízos causados.

c) A aplicação de penalidade por transgressão disciplinar acarreta a inabilitação do servidor


apenado para a sua promoção ou nova investidura em cargo, função, mandato ou emprego
público estadual, no caso de repreensão ou multa, por 180 dias, contados da data de
publicação do ato punitivo.

d) O prazo prescricional suspende-se pelo ato de instauração do processo administrativo


disciplinar, recomeçando, a partir de então, o seu curso pela metade, de forma a não diminuir
o prazo original.

e) A prática de transgressão disciplinar com o concurso de duas ou mais pessoas constitui-se


circunstância que atenua a pena.
Discussão:
a) Art. 305. Pelo exercício irregular de suas atribuições, o funcionário responde civil, penal e administrativamente. (Lei nº
10.460/1988)

c) Art. 319. A aplicação de penalidade por transgressão disciplinar accarreta a inabilitação do servidor apenado para a sua
promoção ou nova investidura em cargo, função, mandato ou emprego público estadual pelos seguintes prazos, contados da
data de publicação do ato punitivo:
      I - no caso de repreensão ou multa, 120 (cento e vinte) dias;
(Lei nº 10.460/1988)

d) Art. 322. Prescreve a ação disciplinar, no prazo de:


      ...
     § 3º Interrompe a contagem do prazo prescricional o ato de instauração do processo administrativo disciplinar,
recomeçando, a partir de então, o seu curso pela metade, de forma a não diminuir o prazo original.
(Lei nº 10.460/1988)

Obs. A partir do § 4º começa a falar de suspensão do prazo prescricional.

e) Art. 313. Na aplicação das penas disciplinares serão consideradas:


    ...
    § 1º São circunstâncias que agravam a pena:
    ...
    VI - a prática de transgressão disciplinar com o concurso de duas ou mais pessoas;

Resposta: B

Questão – (FUNIVERSA/2010/MPE-GO) – É dever do funcionário público civil do estado


de Goiás:

a) obedecer às ordens superiores, independentemente da legalidade.

b) levar ao conhecimento de seu chefe imediato as irregularidades de que tiver ciência, em


razão de seu cargo, somente após encontrar a solução adequada.
c) expor, aos chefes, dúvidas e dificuldades que encontrar no exame dos documentos e
papéis sujeitos ao seu estudo.

d) atender às requisições para defesa da Fazenda, somente após cumprir suas outras funções.

e) ser leal ao chefe imediato, em detrimento das instituições constitucionais e administrativas


a que servir.

Discussão:
Lei 10.460, de 22/02/1988 - ART. 294.

ERRADA A - inciso VII: obediência às ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

ERRADA B - inciso X: levar ao conhecimento de seu chefe imediato as irregularidades de que tiver ciência em razão de seu
cargo, representando à autoridade superior, se aquele não levar na devida conta a informação prestada;

CORRETA C - inciso IX: exposição, aos chefes, das dúvidas e dificuldades que encontrar no exame dos documentos e papéis
sujeitos ao seu estudo;

ERRADA D - inciso XII, alínea a: atender, com preterição de qualquer outro serviço as requisições para defesa da Fazenda;

ERRADA E - inciso V: lealdade às instituições constitucionais e administrativas a que servir.

Resposta: C

Questão – (FUNIVERSA/) – Na aplicação das penas disciplinares, será considerada, entre


outras, a reincidência, de acordo com o artigo 313 da Lei Estadual nº 10.460/1988. Assim, na
prática de transgressão disciplinar, será tido como reincidente o servidor que, no prazo de

a) 5 anos, após ter sido condenado em decisão de que não caiba mais recurso administrativo,
venha a praticar a mesma ou outra transgressão.
b) dois anos, após ter sido condenado em decisão de que não caiba mais recurso
administrativo, venha a praticar a mesma ou outra transgressão.

c) 3 anos, após ter sido condenado em decisão de que não caiba mais recurso administrativo,
venha a praticar a mesma ou outra transgressão.

d) 5 anos, após ter sido condenado em decisão de que ainda caiba mais recurso
administrativo, venha a praticar a mesma ou outra transgressão.

e) 3 anos, após ter sido condenado em decisão de que ainda caiba mais recurso
administrativo, venha a praticar a mesma ou outra transgressão.

Discussão:
 § 3o Considera-se reincidente o servidor que, no prazo de 5 (cinco) anos, após ter sido condenado em decisão de que não
caiba mais recurso administrativo, venha a praticar a mesma ou outra transgressão.

Resposta: A

Questão – (FUNIVERSA/) – Acerca das penalidades aplicadas aos servidores civis do estado
de Goiás, em função das transgressões disciplinares por eles cometidas, assinale a alternativa
correta. 
a) Os secretários de estado poderão impor, privativamente, no âmbito de suas respectivas
atribuições, as penas de demissão e de cassação de aposentadoria e disponibilidade aos seus
respectivos servidores.
b) A prática de transgressão disciplinar com o concurso de duas ou mais pessoas constitui
circunstância que atenua a pena.
c) A pena de suspensão de servidor não poderá exceder a 30 dias e será aplicada em caso de
falta grave.
d) Prescreve no prazo de 6 anos a ação disciplinar quanto às infrações puníveis com
demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e respectivas multas.
e) Mesmo em caso de óbito do funcionário indiciado ou acusado, a punibilidade das
transgressões disciplinares cometidas não se extingue.

Discussão:

Lei 10.460/88

Art. 322. Prescreve a ação disciplinar, no prazo de:

I - 6 (seis) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e respectivas
multas;

Resposta: D

Questão – (FUNIVERSA/) – Madalena, servidora pública do Ministério Público do estado


de Goiás (MP-GO) cometeu, em junho de 2004, infração tipificada como passível de
repreensão, tendo sido instaurado procedimento disciplinar em junho 2006 (a despeito do
conhecimento de sua chefia imediata ter-se dado em junho de 2005), e concluído o
procedimento em novembro de 2007, constando do relatório final a conclusão de aplicação
de pena de repreensão. Os autos chegaram conclusos, ainda no final de novembro de 2007, à
autoridade competente, tendo esta decidido, em janeiro de 2008, não considerar eventuais
hipóteses de suspensão nem de tipificação da transgressão administrativa também como
crime. 
Considerando a situação hipotética acima e os dispositivos que tratam da prescrição da ação
disciplinar, previstos no vigente estatuto dos servidores públicos em geral do estado de
Goiás; e desconsiderando eventuais hipóteses de suspensão e de tipificação da transgressão
administrativa como crime, assinale a alternativa correta.

a) A autoridade competente deve aplicar à servidora a sanção de repreensão até junho de


2009, sob pena de prescrição.

b) Não mais pode a autoridade competente aplicar à servidora a sanção de repreensão,


prescrita após o recebimento dos autos vindos daquela Comissão Processante.

c) A autoridade competente poderia aplicar à servidora a sanção de repreensão até junho de


2007, tendo a prescrição ocorrido antes do seu recebimento pela autoridade.

d) A autoridade competente pode aplicar à servidora a sanção de repreensão até junho de


2010.

e) A autoridade competente teve até junho de 2011 para aplicar à servidora a pena de
repreensão.

Discussão:

De acordo com a Lei 10.460/88, a 

infração será prescrita em junho de 2007. Os autos chegaram conclusos à 

autoridade competente no final (novembro) de 2007, portanto, prescrito a 5 meses.

Art. 322. Prescreve a  ação disciplinar, no prazo de:

I - 6 (seis) anos,  quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou 

disponibilidade e respectivas multas;

II - 3 (três)  anos, quanto às demais infrações.


§ 1º  A  - contagem do prazo prescricional tem início a partir da data da prática da 

transgressão  e regula-se pela maior sanção em abstrato prevista para a  infração cometida,

mesmo que a pena efetivamente aplicada tenha sido reduzida, inclusive na hipótese de exclusão

da multa.

Resposta: C

Questão – (FUNIVERSA/) – Os servidores nomeados para o cargo de provimento efetivo no


âmbito do MP-GO ficarão sujeitos a um período de estágio probatório. No que concerne ao
tema, assinale a alternativa correta.

a) O período de estágio probatório é de dois anos.

b) Fator antiguidade é um dos requisitos mínimos legais a ser observado no estágio


probatório.

c) O não atendimento aos requisitos necessários para a aquisição da estabilidade implicará a


instauração de processo de exoneração do servidor nomeado, resguardados a ampla defesa e
o contraditório.

d) Durante o estágio probatório, é permitida a promoção e a progressão funcional do


servidor.

e) O processo de exoneração de servidor nomeado que não atende aos requisitos do estágio
probatório ficará a cargo de uma comissão processante nomeada pelo corregedor de Justiça e
será concluído no prazo de 30 dias.
Discussão:
Letra C. Letra A, embora presente no texto da lei 10.460/88, tem revogação tácita pois conflita com a CF/88.

Resposta: C

Questão – (FUNIVERSA/2010/AGECOM) – São formas de provimento a cargo público no


Estado de Goiás, EXCETO:
a) Nomeação.
b) Reintegração.
c) Acesso.
d) Reversão.
e) Remanejamento.

Discussão:

Resposta: E

Questão – (FUNIVERSA/) – A Lei Estadual n. 10.460/88 estabelece o Estatuto dos


Funcionários Públicos Civis do Estado de Goiás e de suas Autarquias. Com base em suas
disposições, analise as alternativas abaixo assinalando a alternativa correta:
a) Funcionário  Público,  para  os  fins  do  Estatuto,  é  a  pessoa  legalmente  investida 
em  cargo  de  provimento  efetivo,  com denominação,  função e 
vencimentos próprios, número  certo e  remunerado pelos  cofres públicos,  excetuando-
se aqueles investidos em cargo de comissão. 
b) As fraudes praticadas no registro de freqüência acarretarão ao seu autor, se por força da
s circunstâncias não 
houver cometimento de outra maior, a pena de repreensão, na primeira ocorrência, susp
ensão por sessenta dias  na segunda ocorrência e a demissão na terceira. 
c) O Estatuto não permite ao funcionário em regime de tempo integral devido à dedicação 
exclusiva o exercício  de outro cargo, função ou atividade particular ou pública. 
d) Na  ação  disciplinar,  ocorrerá  a  suspensão  da  contagem  do  prazo  prescricional  o 
ato  de  instauração  do 
processo administrativo disciplinar, recomeçando a partir de então o seu curso integralm
ente. 

Discussão:

a) ERRADA - A lei também abrange o servidor ocupante de cargo em comissão;

b) CORRETA - Conforme art. 56, incisos I, II, III da lei 10.460/88;

c) ERRADA - Existem exceções mesmo para os que ocupem cargos com dedicação exclusiva, eles

podem exercer outro cargo desde de que seja de magistério e desde que haja correlação de

matérias e compatibilidade de horário. (art. 61 da lei 10.460/88);

d) ERRADA - A suspensão do prazo prescricional só ocorre enquanto aguarda decisão judicial ou

durante o período em que o servidor se encontra em local incerto e não sabido (art. 322,

parágrafo 4º).

Resposta: B
Questão – (FUNIVERSA/) –

Discussão:

Resposta:
NOÇÕES DE DIREITO PENAL

1.1) Dos Crimes Contra a Vida – artigos 121 a 128;

CAPÍTULO I

DOS CRIMES CONTRA A VIDA

Homicídio simples

Art. 121. Matar alguém:

Pena - reclusão, de seis a vinte anos.

Caso de diminuição de pena

§ 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o
domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, ou juiz pode reduzir a
pena de um sexto a um terço.

Homicídio qualificado

§ 2° Se o homicídio é cometido:

I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;

II - por motivo futil;

III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou
de que possa resultar perigo comum;
IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne
impossivel a defesa do ofendido;

V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime:

Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

Homicídio culposo

§ 3º Se o homicídio é culposo:

Pena - detenção, de um a três anos.

Aumento de pena

§ 4o No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de
inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato
socorro à vítima, não procura diminuir as conseqüências do seu ato, ou foge para evitar prisão em
flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado
contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos. 

§ 5º - Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as


conseqüências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne
desnecessária.

§ 6º  A pena é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado por milícia
privada, sob o pretexto de prestação de serviço de segurança, ou por grupo de extermínio.

Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio

Art. 122 - Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça:

Pena - reclusão, de dois a seis anos, se o suicídio se consuma; ou reclusão, de um a três anos,
se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave.

Parágrafo único - A pena é duplicada:

Aumento de pena

I - se o crime é praticado por motivo egoístico;

II - se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de resistência.

Infanticídio

Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo
após:

Pena - detenção, de dois a seis anos.

Aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento

Art. 124 - Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque:

Pena - detenção, de um a três anos.

Aborto provocado por terceiro


Art. 125 - Provocar aborto, sem o consentimento da gestante:

Pena - reclusão, de três a dez anos.

Art. 126 - Provocar aborto com o consentimento da gestante:

Pena - reclusão, de um a quatro anos.

Parágrafo único. Aplica-se a pena do artigo anterior, se a gestante não é maior de quatorze anos,
ou é alienada ou debil mental, ou se o consentimento é obtido mediante fraude, grave ameaça ou
violência

Forma qualificada

Art. 127 - As penas cominadas nos dois artigos anteriores são aumentadas de um terço, se, em
conseqüência do aborto ou dos meios empregados para provocá-lo, a gestante sofre lesão corporal de
natureza grave; e são duplicadas, se, por qualquer dessas causas, lhe sobrevém a morte.

Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico:

Aborto necessário

I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;

Aborto no caso de gravidez resultante de estupro

II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou,


quando incapaz, de seu representante legal.

Questões sobre Crimes contra a vida


Questão – (FUNIVERSA/) – No crime de homicídio, previsto no título “Dos Crimes contra a
Pessoa” do Código Penal, são circunstâncias qualificadoras, exceto:
a) Se o crime é cometido contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta)
anos.
b) Se o crime é cometido para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem
de outro crime.
c) Se o crime é cometido com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro
meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum.
d) Se o crime é cometido à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro
recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido.

Discussão:

Art. 121, CP

Homicídio qualificado

§ 2° Se o homicídio é cometido:

I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;

II - por motivo futil;

III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou

de que possa resultar perigo comum;

IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne

impossivel a defesa do ofendido;

V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime:

Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

Resposta: A
Questão – (FUNIVERSA/2014/DPE-MG) – Uma mulher procurou o salva-vidas de uma
praia que estava em vias de prestar socorro a um rapaz que se debatia na água. Ela disse ao
salva-vidas que conhecia o suposto afogado, afirmando com veemência que ele estava
brincando, já que era um excelente nadador.
Diante das informações prestadas pela mulher, negligenciando sua função, o salva-vidas
deixou de prestar o socorro que poderia ter acarretado o salvamento. O afogado, assim,
morreu. Na verdade, a mulher conhecia o afogado, seu desafeto, e pretendia vê-lo morto. 

Diante da situação narrada, é CORRETO afirmar que:

a) houve homicídio em concurso de pessoas entre a mulher e o salva-vidas.


b) a mulher foi autora de omissão de socorro e o salva-vidas foi autor direto de homicídio
doloso.
c) o salva-vidas foi autor de homicídio culposo através de omissão imprópria e a mulher foi
autora mediata de homicídio doloso.
d) houve omissão de socorro em concurso de pessoas entre a mulher e o salva-vidas.

Discussão:

O salva-vidas responde por homicídio, e não por omissão de socorro, pois era garantidor,

ou seja, tinha obrigação legal de agir e podia agir. O salva-vidas, porém, não tinha dolo em sua

conduta, respondendo então por homicídio culposo.

§ 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar

o resultado. O dever de agir incumbe a quem:(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; (Incluído pela Lei nº 7.209,

de 11.7.1984).
A mulher responde por homicídio doloso sendo a autora mediata, pois utilizou-se do salva-

vidas para executar o homicídio.

Resposta: C

Questão – (FUNIVERSA/2014/MPE-PR) – Rapaz de 30 (trinta) anos, que não estuda, nem


trabalha e convive com o genitor, diz-lhe, pela primeira vez, que quer se matar, sem condutas
antecedentes que denunciassem tal intenção. O pai, que nunca cogitou matar o filho, sem
falar nada, imediatamente antes de sair pela porta da casa e deixar o rapaz sozinho, entrega
um frasco com veneno, que é ingerido pelo moço, que morre minutos depois:

a) É caso de autoria mediata, respondendo o pai por homicídio comissivo por omissão, pois o
filho encontra-se sob sua guarda;

b) Trata-se de homicídio qualificado pelo emprego de veneno, com incidência da agravante


de crime praticado contra descendente;

c) O pai responderá por homicídio culposo, porque atuou com imprudência, violando dever
objetivo de cuidado;

d) O caso é atípico, pois a lei não pune o suicídio;

e) O pai responderá por crime de auxílio ao suicídio, com incidência de agravante genérica
de crime praticado contra descendente.

Discussão:

Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio


Art. 122 - Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça:

Pena - reclusão, de dois a seis anos, se o suicídio se consuma; ou reclusão, de um a três anos, se

da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave.

Circunstâncias agravantes

Art. 61 - São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o

crime:

I - a reincidência;

II - ter o agente cometido o crime:

(...)

e) contra ascendente, descendente, irmão ou cônjuge;

Resposta: E

Questão – (FUNIVERSA/2014/MPE-SC) – Gisele trafegava em velocidade compatível com


a via quando teve seu veículo abalroado pelo carro de Luiz. Como ele estava embriagado,
evadiu-se do local deixando Gisele com ferimentos insignificantes. Esta chamou a polícia
rodoviária que atendeu à ocorrência indo ao local do acidente. Chegando lá os oficiais
entenderam por bem colocar a jovem na viatura e levá-la até o pronto-socorro mais próximo
a fim de afastar qualquer suspeita de ferimentos internos. No trajeto até o pronto-socorro
foram atingidos pela caminhonete de Bernardo, que vinha em alta velocidade e furou um
sinal vermelho. Pela intensidade do choque Gisele veio a óbito no local do acidente em razão
de traumatismo craniano provocado pela segunda batida.
Sabendo que não foi feita prova que pudesse atestar a alcoolemia de Luiz, assinale a
alternativa correta.
a) Bernardo vai responder por homicídio culposo.
b) Luiz vai responder por homicídio doloso, porque estava embriagado.
c) Luiz vai responder por homicídio culposo e por dirigir embriagado.
d) Luiz vai responder pela evasão do local do sinistro e pela lesão corporal leve sofrida por
Gisele.
e) Luiz vai responder por homicídio culposo já que a primeira batida possui nexo de
causalidade com o resultado final.

Discussão:

“Relação de causalidade

Art. 13 DO CP - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem

lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.

Superveniência de causa independente 

§ 1º - A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si

só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou”.

Trata-se de Causa Superveniente Relativamente Independente que produz por si só o resultado: é

a situação excepcional, que se amolda ao artigo 13, § 1º, CP. Aqui, aplica-se a teoria da

Causalidade Adequada e temos como exemplo a vítima que é atingida por disparos de arma de

fogo não fatais, mas vem a falecer em virtude do acidente automobilístico de sua ambulância e a

vítima que, também alvejada, vem a falecer em razão de um incêndio na ala de feridos do

hospital.

Neste preciso ponto, demanda-se máxima atenção do estudioso do Direito Penal. Caso houvesse

apenas o caput do artigo 13, CP, nesse último item teríamos a imputação de homicídio

consumado ao agente, vez que, pela teoria da equivalência dos antecedentes, sua conduta é

causa do homicídio.
Destarte, a lei não contém palavras inúteis e a previsão do § 1º, artigo 13, tem sua razão de

existir. Por expressa determinação, deve-se aplicar a teoria da Causalidade Adequada nestes

casos, o que enseja entendimento diverso.

Por essa teoria, entende-se como causa uma contribuição adequada do agente. Assim, naqueles

exemplos da ambulância e do hospital em chamas, qualquer pessoa que ali estivesse fatalmente

iria morrer e não apenas a vítima alvejada por disparos. Como o disparo não fatal não é adequado

para configuração do homicídio, o resultado naturalístico morte (em razão do acidente ou do

incêndio) não pode ser imputado ao agente. Por isso, nestes casos, o agente responde por

homicídio tentado.

Assim, no caso da questão, Luiz irá responder apenas pelos atos por ele praticados.

Outra = Bernardo agiu com dolo eventual ou culpa. Não se pode afirmar categoricamente que

tenha agido com dolo eventual, nem categoricamente culposo. Tudo vai depender do ânimo do

agente. Luiz cometeu sim as condutas descritas no art. 303, caput e parágrafo único c.c. inciso III

do § 1º do art. 302 do CTB e 305 também do CTB.

Resposta: D, porém, há discussão que a letra A também esteja correta.

Questão – (FUNIVERSA/2014/DPE-PB) – Decididamente disposto a matar Tício, por erro


de pontaria o astuto Caio acerta-lhe de leve raspão um disparo no braço. Porém, assustado
com o estrondo do estampido, e temendo acordar a vizinhança que o poderia prender, ao
invés de descarregar a munição restante, Caio estrategicamente decide socorrer o cândido
Tício que, levado ao hospital pelo próprio algoz, acaba logo liberado com curativo mínimo.
Caio primeiramente diz, em sua autodefesa, que o tiro ocorrera por acidente, chegando
ardilosamente a indenizar de pronto todos os prejuízos materiais e morais de Tício com o
fato, mas sua trama acaba definitivamente desvendada pela límpida investigação policial que
se segue. Com esses dados já indiscutíveis, mais precisamente pode-se classificar os fatos
como:

a) tentativa de homicídio.

b) desistência voluntária.

c) arrependimento eficaz.

d) arrependimento posterior.

e) aberratio ictus.

Discussão:

A) Tentativa de homicídio: os crimes tentados ocorrem ou são assim classificados quando a sua

execução ou exaurimento são impedidos de acontecer por motivos alheios à vontade do agente.

Caso Tício tivesse disparado todos os tiros em Caio e este ainda assim sobrevivesse, Tício

certamente seria denunciado por tentativa. Aqui, além do animus nacandi, ou seja, além da

vontade livre e consciente de matar Caio deve haver também a prática de todos os atos

necessários para a consumação do ato.

B) Desistência voluntária: ocorre quando o agente criminoso desiste voluntariamente de continuar

a prática do crime. Esta desistência deve ser livre, ainda que não seja espontânea, ou seja, ainda

que o agente tenha livremente seguido o conselho de outrem. Só não configurará desistência

voluntária quando o agente for, fisicamente impedido de prosseguir no iter criminis. Como

exemplo, Caio poderia ter sido impedido, por Mélvio, de proferir os demais tiros quando este

saltou sobre Caio, ou ainda no caso de não haver mais munição na arma, o que impediria Caio de

prosseguir no crime e matar Tício (o que caracterizaria tentativa de homicídio). Esta é a resposta

para a questão, pois embora Caio tivesse receio de ser pego em flagrante, a conduta de não mais

atirar em Tício e leva-lo ao hospital foi livre e consciente, ainda que não tenha sido espontânea.

C) Arrependimento eficaz: ocorre quando o agente criminoso, durante o iter criminis ou ainda

após findo todo o procedimento, age de forma a impedir que ocorra o resultado danoso. Nesse
caso seria impossível o arrependimento eficaz, pois a lesão corporal, ainda que leve, já havia

ocorrido, e embora Caio tenha levado Tício para o hospital não seria possível evitar o dano já

ocorrido. Tenham em mente que, nesse caso, para que fosse possível ocorrer o arrependimento

eficaz, Caio teria que ser o super-homem e após ter atirado em Tício, teria que sair voando em

direção a este e segurar a bala, devia-la, ficar na frente de Tício e receber o tiro ou tirar Tício da

direção do projetil.

No que respeita aos motivos da desistência voluntária, afirma Cleber Masson:

"São irrelevantes os motivos que levaram o agente  a optar pela desistência ou

arrependimento eficaz. Não precisam ser éticos, piedosos, valorativos ou admiráveis...

O Código Penal se contenta  com a voluntariedade e a eficácia para a exclusão da

tipicidade.

Resposta: B

Questão – (FUNIVERSA/PC-SC) – De acordo com o Código Penal, assinale a


alternativa correta.

a) Comete infanticídio qualquer pessoa que matar, sob a influência do estado puerperal ou
não, o próprio filho, durante o parto ou jogo após.
b) Comete infanticídio qualquer pessoa que matar, sob a influência do estado puerperal,
criança, durante o parto ou logo após.
c) Comete infanticídio a mulher que matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio
filho, durante o parto ou logo após.
d) Considera-se lesão corporal de natureza grave aquela que resulta incapacidade para as
ocupações habituais por mais de quinze dias.
e) Considera-se lesão corporal de natureza grave aquela que resulta incapacidade para as
ocupações habituais, por mais de sete dias.

Discussão:

Resposta: C

1.2) Das Lesões Corporais – artigo 129;


CAPÍTULO II

DAS LESÕES CORPORAIS

Lesão corporal

Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:

Pena - detenção, de três meses a um ano.

Lesão corporal de natureza grave

§ 1º Se resulta:

I - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias;

II - perigo de vida;

III - debilidade permanente de membro, sentido ou função;

IV - aceleração de parto:

Pena - reclusão, de um a cinco anos.

§ 2° Se resulta:

I - Incapacidade permanente para o trabalho;

II - enfermidade incuravel;

III - perda ou inutilização do membro, sentido ou função;

IV - deformidade permanente;

V - aborto:

Pena - reclusão, de dois a oito anos.

Lesão corporal seguida de morte

§ 3° Se resulta morte e as circunstâncias evidenciam que o agente não quis o resultado, nem
assumiu o risco de produzi-lo:

Pena - reclusão, de quatro a doze anos.

Diminuição de pena

§ 4° Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral ou sob o
domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a
pena de um sexto a um terço.

Substituição da pena
§ 5° O juiz, não sendo graves as lesões, pode ainda substituir a pena de detenção pela de multa,
de duzentos mil réis a dois contos de réis:

I - se ocorre qualquer das hipóteses do parágrafo anterior;

II - se as lesões são recíprocas.

Lesão corporal culposa

§ 6° Se a lesão é culposa:

Pena - detenção, de dois meses a um ano.

Aumento de pena

§ 7º  Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) se ocorrer qualquer das hipóteses dos §§ 4º e 6º do
art. 121 deste Código.

§ 8º - Aplica-se à lesão culposa o disposto no § 5º do art. 121.

Violência Doméstica

§ 9º  Se a lesão for praticada contra ascendente, descendente, irmão, cônjuge ou companheiro,
ou com quem conviva ou tenha convivido, ou, ainda, prevalecendo-se o agente das relações
domésticas, de coabitação ou de hospitalidade:

Pena - detenção, de 3 (três) meses a 3 (três) anos.

§ 10. Nos casos previstos nos §§ 1 o a 3o deste artigo, se as circunstâncias são as indicadas no §
o
9  deste artigo, aumenta-se a pena em 1/3 (um terço).

§ 11.  Na hipótese do § 9º deste artigo, a pena será aumentada de um terço se o crime for
cometido contra pessoa portadora de deficiência.
Questão – (FUNIVERSA/2009/PC-DF) – Cada uma das alternativas abaixo apresenta uma
situação hipotética seguida de uma afirmativa a ser julgada. Assinale a alternativa em que a
afirmativa está correta.

a) João, irresignado com a despedida que lhe foi imposta, resolveu atear fogo à sede da
empresa, quando, antes mesmo de iniciar a execução, foi flagrado pelo vigia, que tentou
segurá-lo para impedir a ação criminosa, oportunidade em que João desferiu-lhe golpes de
faca, tirando-lhe a vida. Nessa situação, João cometeu um homicídio qualificado pela
conexão consequencial.

b) João ateou fogo a um estabelecimento comercial, mas, por falha na execução, o incêndio
atingiu somente sua casa, vizinha, destruindo-a totalmente, não chegando a lesionar nenhuma
pessoa pelo fato de ela estar vazia; o fogo foi apagado face à forte chuva que caía naquele
momento. Essa situação hipotética não caracteriza crime.

c) João foi convencido pela esposa Maria à prática do suicídio para receber o seguro e pagar
o tratamento médico do filho, já que estava desempregado. Para tanto, desferiu-se um tiro na
região temporal esquerda, sendo socorrido por vizinhos. No nosocômio, verificaram que o
projétil desviou-se no osso denominado rochedo e sequer penetrou no couro cabeludo. João
foi imediatamente liberado e, após dez dias, retornou ao trabalho que lhe foi devolvido pelo
patrão. Nessa situação, Maria deverá responder pelo crime de induzimento, instigação ou
auxílio a suicídio, na forma tentada.

d) Maria descobriu que estava grávida e comunicou tal fato a João, seu marido, e, de comum
acordo, resolveram pela prática abortiva. Para tanto, João realizou manobras que resultaram
na expulsão e morte do feto. Nessa situação, João responde pelo crime de provocar aborto
com o consentimento da gestante, e Maria responde como co-autora de tal delito.

e) Maria, três dias após a realização, por João, seu marido, de um aborto por ela consentido,
passou mal e foi levada ao hospital por seu marido, onde se constatou que a expulsão do feto
foi parcial, provocando infecção generalizada na gestante, que veio ao óbito. Nessa situação,
João responderá por homicídio culposo mediante a imperícia nos meios abortivos
empregados.
Discussão:

A - Errada

A questão estaria correta se  fosse dito que João cometeu homicídio qualificado pela conexão

TELEOLÓGICA, e não consequencial.

Art. 121 parágrafo 2 inciso V

Teleológica: Para assegurar a EXECUÇÃO.

Consequêncial: Para assegurar a OCULTAÇÃO, a IMPUNIDADE ou VANTAGEM de outro crime.

B - Correta

Não há crime pois o objeto era do próprio agente, e no crime de dano, o objeto deve ser alheio. 

"Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia" .

C - Errada

Primeiro não existe modalidade tentada para este crime, segundo, o sujeito ativo só responde

pelo crime se a vítima sofre lesão corporal de natureza grave ou morre.

D - Errada

Essa categoria de aborto é a exceção à teoria monista, neste caso Maria responde pelo aborto do

124 e João pelo aborto com consentimento da gestante, previsto no art. 126.

E - Errada

Neste caso João responde pelo crime de aborto na forma agravada(art. 127) mais precisamente

pela parte que diz que a pena do art. 126 é duplicada se em consequência do aborto ou dos meios

empregados para provocá-lo, a gestante morre.

Resposta: B
Questão – (FUNIVERSA/2009/PC-DF) – De acordo a Lei n.º 9.455, de 1997, que define os
crimes de tortura, assinale a alternativa correta.

a) A condenação de agente público no crime de tortura não acarretará a perda do cargo,


função ou emprego público nem a interdição para seu exercício.

b) O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça, mas pode ser anistiado.

c) Se a vítima for brasileira, o disposto nessa lei aplica-se ainda quando o crime tenha sido
cometido fora do território nacional.

d) A pena do crime de tortura não aumenta quando é cometido contra criança, gestante,
portador de deficiência, adolescente ou maior de sessenta anos de idade.

e) Não é considerado crime de tortura submeter alguém, sob sua guarda, poder ou
autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou
mental como forma de aplicar castigo pessoal.

Discussão:

Resposta: C
Questão – (FUNIVERSA/PC-SC) – De acordo com o Código Penal, a lesão corporal que
tem cominada pena de reclusão de um a cincos anos, dentre outras, são as que resultam em:

a) deformidade permanente.

b) incapacidade permanente para o trabalho.

c) enfermidade incurável e aborto.

d) perda ou inutilização do membro, sentido ou função.

e) perigo de vida.

Discussão:

Resposta: E

Questão – (FUNIVERSA/) – Se praticado no contexto de violência doméstica, a ação será


pública incondicionada no caso de crime de
a) lesão corporal contra a mulher, mas apenas se grave. 

b) ameaça, independentemente da condição da vítima. 

c) lesão corporal leve contra pai.

d) ameaça contra mulher. 

e) lesão corporal contra mulher, independentemente da extensão.

Discussão:
Nos crimes em que se aplica os procedimentos da Lei Maria da Penha, as duas únicas exceções em que é possível
representação e, portanto, retratação antes do oferecimento da denúncia é: crime de ameaça e contra a dignidade
sexual. 
Portanto, todos os outros crimes praticados no âmbito da violência doméstica são de ação penal pública incondicionada
(lesão leve, grave ou gravíssima, por exemplo).

Resposta: E

Questão – (FUNIVERSA/2014/DPE-DF) – Mário, ao chegar em casa, deparou-se com uma


tragédia. Seu filho, André, um jovem de 20 anos, manuseava, sem o cuidado devido, uma
arma de fogo pertencente a seu pai, quando esta acidentalmente disparou e o projétil veio a
atingir uma funcionária da casa. Sabendo que o disparo fora acidental, mas temendo pelas
consequências do lamentável episódio para a vida de seu filho, optou Mário por não procurar
as autoridades policiais. Ao contrário, ao anoitecer, transportou o corpo para um terreno
baldio existente no seu bairro e ali o deixou. Ocorre que a funcionária em questão, na
verdade, estava apenas ferida e acabou sendo encontrada e levada para o hospital.
Sobre as condutas de Mário e André, é correto afirmar que:
a) Mário deve ser punido pelo crime de ocultação de cadáver e André pelo de lesão corporal
culposa.
b) Mário deve ser punido pelo crime de ocultação de cadáver e André pelo de homicídio na
forma tentada.
c) Mário deve ser punido pelo crime de ocultação de cadáver, na forma tentada, e André pelo
de lesão corporal, também na forma tentada.
d) Mário deve ser punido pelo crime de ocultação de cadáver, e André deve ser punido pelo
de homicídio, também na forma tentada.
e) Mário não deve ser punido pela prática de crime e André deve ser punido pela prática do
crime de lesão corporal culposa.

Discussão:

Não há que se falar em omissão de socorre, muito menos ocultação de cadáver. O crime de

ocultação de cadáver no caso é CRIME IMPOSSÍVEL, pois não há cadáver! Mário não comete

crime algum, pois sua conduta não se encaixa em nenhum tipo penal!

Já André, não há que se falar em crime TENTADO, pois não há DOLO. A conduta dele foi culposa e

resultou tão somente em DANOS CORPORAIS, respondendo portanto por LESÃO CORPORAL

CULPOSA. 

Resposta: E
Questão – (FUNIVERSA/2014/OAB) – Maria, jovem de 22 anos, após sucessivas
desilusões, deseja dar cabo à própria vida. Com o fim de desabafar, Maria resolve
compartilhar sua situação com um amigo, Manoel, sem saber que o desejo dele, há muito, é
vê-la morta. Manoel, então, ao perceber que poderia influenciar Maria, resolve instigá-la a
matar-se. Tão logo se despede do amigo, a moça, influenciada pelas palavras deste, pula a
janela de seu apartamento, mas sua queda é amortecida por uma lona que abrigava uma
barraca de feira. Em consequência, Maria sofre apenas escoriações pelo corpo e não chega a
sofrer nenhuma fratura.
Considerando apenas os dados descritos, assinale a afirmativa correta.

a) Manoel deve responder pelo delito de induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio em


sua forma consumada.
b) Manoel deve responder pelo delito de induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio em
sua forma tentada. 
c) Manoel não possui responsabilidade jurídico-penal, pois Maria não morreu e nem sofreu
lesão corporal de natureza grave. 
d) Manoel, caso tivesse se arrependido daquilo que falou para Maria e esta, em virtude da
queda, viesse a óbito, seria responsabilizado pelo delito de homicídio.

Discussão:

Art. 122 - Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça:

Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, se o suicídio se consuma; ou reclusão, de 1 (um) a 3

(três) anos, se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave.

Parágrafo único - A pena é duplicada:

I - se o crime é praticado por motivo egoístico;

II - se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de resistência.

Resposta: C
Questão – (FUNIVERSA/2014/PC-SP) – “X” recebe recomendação médica para ficar de
repouso, caso contrário, poderia sofrer um aborto. Ocorre que “X” precisa trabalhar e não
consegue fazer o repouso desejado e, por essa razão, acaba expelindo o feto, que não
sobrevive. 
Em tese, “X”:

a) não praticou crime algum.


b) praticou o crime de aborto doloso.
c) praticou o crime de aborto culposo.
d) praticou o crime de lesão corporal qualificada pela aceleração do parto.
e) praticou o crime de desobediência.

Discussão:
Não praticou crime algum tendo em vista que não há a figura culposa em todos os tipos penais referentes ao aborto.

A questão informar que "x" PRECISA trabalhar, e por só o fez por necessidade. Nesse caso não assumiu o risco e
sim foi negligente. Ocorre que o crime de aborto não comporta a modalidade culposa, motivos pelo qual não responderá por
crime algum. Espero ter esclarecido

Resposta: A
Questão – (FUNIVERSA/) –

Discussão:

Resposta:

Questão – (FUNIVERSA/) –

Discussão:

Resposta:
1.3) Crimes Contra o Patrimônio – artigo 155 a 183;

DOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO

CAPÍTULO I

DO FURTO

Furto

Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:

Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

§ 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno.

§ 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a


pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de
multa.

§ 3º - Equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico.

Furto qualificado

§ 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:

I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;


II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;

III - com emprego de chave falsa;

IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.

§ 5º - A pena é de reclusão de 3 (três) a 8 (oito) anos, se a subtração for de veículo automotor


que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior.

Furto de coisa comum

Art. 156 - Subtrair o condômino, co-herdeiro ou sócio, para si ou para outrem, a quem
legitimamente a detém, a coisa comum:

Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.

§ 1º - Somente se procede mediante representação.

§ 2º - Não é punível a subtração de coisa comum fungível, cujo valor não excede a quota a que
tem direito o agente.

CAPÍTULO II

DO ROUBO E DA EXTORSÃO

Roubo

Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou
violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:

Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.

§ 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra
pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou
para terceiro.

§ 2º - A pena aumenta-se de um terço até metade:

I - se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma;

II - se há o concurso de duas ou mais pessoas;

III - se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstância.

IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou
para o exterior;

V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade.

§ 3º Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena é de reclusão, de sete a quinze anos,
além da multa; se resulta morte, a reclusão é de vinte a trinta anos, sem prejuízo da multa. 

Extorsão

Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para
si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar fazer alguma
coisa:
Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.

§ 1º - Se o crime é cometido por duas ou mais pessoas, ou com emprego de arma, aumenta-se a
pena de um terço até metade.

§ 2º - Aplica-se à extorsão praticada mediante violência o disposto no § 3º do artigo anterior.

§ 3º  Se o crime é cometido mediante a restrição da liberdade da vítima, e essa condição é


necessária para a obtenção da vantagem econômica, a pena é de reclusão, de 6 (seis) a 12 (doze)
anos, além da multa; se resulta lesão corporal grave ou morte, aplicam-se as penas previstas no art.
159, §§ 2o e 3o, respectivamente.

Extorsão mediante seqüestro

Art. 159 - Seqüestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem,
como condição ou preço do resgate:

Pena - reclusão, de oito a quinze anos.

§ 1o Se o seqüestro dura mais de 24 (vinte e quatro) horas, se o seqüestrado é menor de 18


(dezoito) ou maior de 60 (sessenta) anos, ou se o crime é cometido por bando ou quadrilha.

Pena - reclusão, de doze a vinte anos.

§ 2º - Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave:

Pena - reclusão, de dezesseis a vinte e quatro anos.

§ 3º - Se resulta a morte:

Pena - reclusão, de vinte e quatro a trinta anos.

§ 4º - Se o crime é cometido em concurso, o concorrente que o denunciar à autoridade, facilitando


a libertação do seqüestrado, terá sua pena reduzida de um a dois terços. 

Extorsão indireta

Art. 160 - Exigir ou receber, como garantia de dívida, abusando da situação de alguém,
documento que pode dar causa a procedimento criminal contra a vítima ou contra terceiro:

Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.

 CAPÍTULO III

DA USURPAÇÃO

Alteração de limites

Art. 161 - Suprimir ou deslocar tapume, marco, ou qualquer outro sinal indicativo de linha
divisória, para apropriar-se, no todo ou em parte, de coisa imóvel alheia:

Pena - detenção, de um a seis meses, e multa.

§ 1º - Na mesma pena incorre quem:

Usurpação de águas
I - desvia ou represa, em proveito próprio ou de outrem, águas alheias;

Esbulho possessório

II - invade, com violência a pessoa ou grave ameaça, ou mediante concurso de mais de duas
pessoas, terreno ou edifício alheio, para o fim de esbulho possessório.

§ 2º - Se o agente usa de violência, incorre também na pena a esta cominada.

§ 3º - Se a propriedade é particular, e não há emprego de violência, somente se procede


mediante queixa.

Supressão ou alteração de marca em animais

Art. 162 - Suprimir ou alterar, indevidamente, em gado ou rebanho alheio, marca ou sinal
indicativo de propriedade:

Pena - detenção, de seis meses a três anos, e multa.

CAPÍTULO IV

DO DANO

Dano

Art. 163 - Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia:

Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.

Dano qualificado

Parágrafo único - Se o crime é cometido:

I - com violência à pessoa ou grave ameaça;

II - com emprego de substância inflamável ou explosiva, se o fato não constitui crime mais grave

III - contra o patrimônio da União, Estado, Município, empresa concessionária de serviços


públicos ou sociedade de economia mista;

IV - por motivo egoístico ou com prejuízo considerável para a vítima:

Pena - detenção, de seis meses a três anos, e multa, além da pena correspondente à violência.

Introdução ou abandono de animais em propriedade alheia

Art. 164 - Introduzir ou deixar animais em propriedade alheia, sem consentimento de quem de
direito, desde que o fato resulte prejuízo:

Pena - detenção, de quinze dias a seis meses, ou multa.

Dano em coisa de valor artístico, arqueológico ou histórico

Art. 165 - Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa tombada pela autoridade competente em virtude
de valor artístico, arqueológico ou histórico:

Pena - detenção, deseis meses a dois anos, e multa.


Alteração de local especialmente protegido

Art. 166 - Alterar, sem licença da autoridade competente, o aspecto de local especialmente
protegido por lei:

Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa.

Ação penal

Art. 167 - Nos casos do art. 163, do inciso IV do seu parágrafo e do art. 164, somente se procede
mediante queixa.

CAPÍTULO V

DA APROPRIAÇÃO INDÉBITA

Apropriação indébita

Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção:

Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

Aumento de pena

§ 1º - A pena é aumentada de um terço, quando o agente recebeu a coisa:

I - em depósito necessário;

II - na qualidade de tutor, curador, síndico, liquidatário, inventariante, testamenteiro ou depositário


judicial;

III - em razão de ofício, emprego ou profissão.

Apropriação indébita previdenciária

Art. 168-A. Deixar de repassar à previdência social as contribuições recolhidas dos contribuintes,
no prazo e forma legal ou convencional:

Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.

§ 1o Nas mesmas penas incorre quem deixar de:

I - recolher, no prazo legal, contribuição ou outra importância destinada à previdência social que
tenha sido descontada de pagamento efetuado a segurados, a terceiros ou arrecadada do público;

II - recolher contribuições devidas à previdência social que tenham integrado despesas contábeis
ou custos relativos à venda de produtos ou à prestação de serviços;

III - pagar benefício devido a segurado, quando as respectivas cotas ou valores já tiverem sido
reembolsados à empresa pela previdência social.

§ 2o É extinta a punibilidade se o agente, espontaneamente, declara, confessa e efetua o


pagamento das contribuições, importâncias ou valores e presta as informações devidas à previdência
social, na forma definida em lei ou regulamento, antes do início da ação fiscal.

§ 3o É facultado ao juiz deixar de aplicar a pena ou aplicar somente a de multa se o agente for
primário e de bons antecedentes, desde que:
I - tenha promovido, após o início da ação fiscal e antes de oferecida a denúncia, o pagamento da
contribuição social previdenciária, inclusive acessórios; ou

II - o valor das contribuições devidas, inclusive acessórios, seja igual ou inferior àquele
estabelecido pela previdência social, administrativamente, como sendo o mínimo para o ajuizamento
de suas execuções fiscais.

Apropriação de coisa havida por erro, caso fortuito ou força da natureza

Art. 169 - Apropriar-se alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força
da natureza:

Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa.

Parágrafo único - Na mesma pena incorre:

Apropriação de tesouro

I - quem acha tesouro em prédio alheio e se apropria, no todo ou em parte, da quota a que tem
direito o proprietário do prédio;

Apropriação de coisa achada

II - quem acha coisa alheia perdida e dela se apropria, total ou parcialmente, deixando de restituí-
la ao dono ou legítimo possuidor ou de entregá-la à autoridade competente, dentro no prazo de 15
(quinze) dias.

Art. 170 - Nos crimes previstos neste Capítulo, aplica-se o disposto no art. 155, § 2º.

CAPÍTULO VI

DO ESTELIONATO E OUTRAS FRAUDES

Estelionato

Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou
mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:

Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, de quinhentos mil réis a dez contos de réis.

§ 1º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor o prejuízo, o juiz pode aplicar a pena


conforme o disposto no art. 155, § 2º.

§ 2º - Nas mesmas penas incorre quem:

Disposição de coisa alheia como própria

I - vende, permuta, dá em pagamento, em locação ou em garantia coisa alheia como própria;

Alienação ou oneração fraudulenta de coisa própria

II - vende, permuta, dá em pagamento ou em garantia coisa própria inalienável, gravada de ônus


ou litigiosa, ou imóvel que prometeu vender a terceiro, mediante pagamento em prestações,
silenciando sobre qualquer dessas circunstâncias;

Defraudação de penhor
III - defrauda, mediante alienação não consentida pelo credor ou por outro modo, a garantia
pignoratícia, quando tem a posse do objeto empenhado;

Fraude na entrega de coisa

IV - defrauda substância, qualidade ou quantidade de coisa que deve entregar a alguém;

Fraude para recebimento de indenização ou valor de seguro

V - destrói, total ou parcialmente, ou oculta coisa própria, ou lesa o próprio corpo ou a saúde, ou
agrava as conseqüências da lesão ou doença, com o intuito de haver indenização ou valor de seguro;

Fraude no pagamento por meio de cheque

VI - emite cheque, sem suficiente provisão de fundos em poder do sacado, ou lhe frustra o
pagamento.

§ 3º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é cometido em detrimento de entidade de


direito público ou de instituto de economia popular, assistência social ou beneficência.

Duplicata simulada

Art. 172 - Emitir fatura, duplicata ou nota de venda que não corresponda à mercadoria vendida,
em quantidade ou qualidade, ou ao serviço prestado.

Pena - detenção, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrerá aquêle que falsificar ou adulterar a escrituração do
Livro de Registro de Duplicatas.

Abuso de incapazes

Art. 173 - Abusar, em proveito próprio ou alheio, de necessidade, paixão ou inexperiência de


menor, ou da alienação ou debilidade mental de outrem, induzindo qualquer deles à prática de ato
suscetível de produzir efeito jurídico, em prejuízo próprio ou de terceiro:

Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.

Induzimento à especulação

Art. 174 - Abusar, em proveito próprio ou alheio, da inexperiência ou da simplicidade ou


inferioridade mental de outrem, induzindo-o à prática de jogo ou aposta, ou à especulação com títulos
ou mercadorias, sabendo ou devendo saber que a operação é ruinosa:

Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.

Fraude no comércio

Art. 175 - Enganar, no exercício de atividade comercial, o adquirente ou consumidor:

I - vendendo, como verdadeira ou perfeita, mercadoria falsificada ou deteriorada;

II - entregando uma mercadoria por outra:

Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.


§ 1º - Alterar em obra que lhe é encomendada a qualidade ou o peso de metal ou substituir, no
mesmo caso, pedra verdadeira por falsa ou por outra de menor valor; vender pedra falsa por
verdadeira; vender, como precioso, metal de ou outra qualidade:

Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa.

§ 2º - É aplicável o disposto no art. 155, § 2º.

Outras fraudes

Art. 176 - Tomar refeição em restaurante, alojar-se em hotel ou utilizar-se de meio de transporte
sem dispor de recursos para efetuar o pagamento:

Pena - detenção, de quinze dias a dois meses, ou multa.

Parágrafo único - Somente se procede mediante representação, e o juiz pode, conforme as


circunstâncias, deixar de aplicar a pena.

Fraudes e abusos na fundação ou administração de sociedade por ações

Art. 177 - Promover a fundação de sociedade por ações, fazendo, em prospecto ou em


comunicação ao público ou à assembléia, afirmação falsa sobre a constituição da sociedade, ou
ocultando fraudulentamente fato a ela relativo:

Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa, se o fato não constitui crime contra a economia
popular.

§ 1º - Incorrem na mesma pena, se o fato não constitui crime contra a economia popular: 

I - o diretor, o gerente ou o fiscal de sociedade por ações, que, em prospecto, relatório, parecer,
balanço ou comunicação ao público ou à assembléia, faz afirmação falsa sobre as condições
econômicas da sociedade, ou oculta fraudulentamente, no todo ou em parte, fato a elas relativo;

II - o diretor, o gerente ou o fiscal que promove, por qualquer artifício, falsa cotação das ações ou
de outros títulos da sociedade;

III - o diretor ou o gerente que toma empréstimo à sociedade ou usa, em proveito próprio ou de
terceiro, dos bens ou haveres sociais, sem prévia autorização da assembléia geral;

IV - o diretor ou o gerente que compra ou vende, por conta da sociedade, ações por ela emitidas,
salvo quando a lei o permite;

V - o diretor ou o gerente que, como garantia de crédito social, aceita em penhor ou em caução
ações da própria sociedade;

VI - o diretor ou o gerente que, na falta de balanço, em desacordo com este, ou mediante balanço
falso, distribui lucros ou dividendos fictícios;

VII - o diretor, o gerente ou o fiscal que, por interposta pessoa, ou conluiado com acionista,
consegue a aprovação de conta ou parecer;

VIII - o liquidante, nos casos dos ns. I, II, III, IV, V e VII;

IX - o representante da sociedade anônima estrangeira, autorizada a funcionar no País, que


pratica os atos mencionados nos ns. I e II, ou dá falsa informação ao Governo.

§ 2º - Incorre na pena de detenção, de seis meses a dois anos, e multa, o acionista que, a fim de
obter vantagem para si ou para outrem, negocia o voto nas deliberações de assembléia geral.
Emissão irregular de conhecimento de depósito ou "warrant"

Art. 178 - Emitir conhecimento de depósito ou warrant, em desacordo com disposição legal:

Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

Fraude à execução

Art. 179 - Fraudar execução, alienando, desviando, destruindo ou danificando bens, ou simulando
dívidas:

Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.

Parágrafo único - Somente se procede mediante queixa.

CAPÍTULO VII

DA RECEPTAÇÃO

Receptação

Art. 180 - Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa
que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte:

Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

Receptação qualificada

§ 1º - Adquirir, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar, montar,


remontar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no
exercício de atividade comercial ou industrial, coisa que deve saber ser produto de crime:

Pena - reclusão, de três a oito anos, e multa.

§ 2º - Equipara-se à atividade comercial, para efeito do parágrafo anterior, qualquer forma de


comércio irregular ou clandestino, inclusive o exercício em residência.

§ 3º - Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporção entre o valor e o
preço, ou pela condição de quem a oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso:

Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa, ou ambas as penas.

§ 4º - A receptação é punível, ainda que desconhecido ou isento de pena o autor do crime de que
proveio a coisa.

§ 5º - Na hipótese do § 3º, se o criminoso é primário, pode o juiz, tendo em consideração as


circunstâncias, deixar de aplicar a pena. Na receptação dolosa aplica-se o disposto no § 2º do art. 155.

§ 6º - Tratando-se de bens e instalações do patrimônio da União, Estado, Município, empresa


concessionária de serviços públicos ou sociedade de economia mista, a pena prevista no caput deste
artigo aplica-se em dobro.

CAPÍTULO VIII

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo:
I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;

II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.

Art. 182 - Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é
cometido em prejuízo:

I - do cônjuge desquitado ou judicialmente separado;

II - de irmão, legítimo ou ilegítimo;

III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.

Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:

I - se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaça ou
violência à pessoa;

II - ao estranho que participa do crime.

III - se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.

1.4) Da Falsidade Documental – artigos 296 a 305;

CAPÍTULO III
DA FALSIDADE DOCUMENTAL

Falsificação do selo ou sinal público

Art. 296 - Falsificar, fabricando-os ou alterando-os:

I - selo público destinado a autenticar atos oficiais da União, de Estado ou de Município;

II - selo ou sinal atribuído por lei a entidade de direito público, ou a autoridade, ou sinal público de
tabelião:

Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.

§ 1º - Incorre nas mesmas penas:

I - quem faz uso do selo ou sinal falsificado;

II - quem utiliza indevidamente o selo ou sinal verdadeiro em prejuízo de outrem ou em proveito


próprio ou alheio.

III - quem altera, falsifica ou faz uso indevido de marcas, logotipos, siglas ou quaisquer outros
símbolos utilizados ou identificadores de órgãos ou entidades da Administração Pública.

§ 2º - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se


a pena de sexta parte.

Falsificação de documento público

Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público
verdadeiro:

Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.

§ 1º - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se


a pena de sexta parte.

§ 2º - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o emanado de entidade


paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os
livros mercantis e o testamento particular.

§ 3o Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir:

I - na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova


perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório;

II - na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado ou em documento que deva


produzir efeito perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita;

III - em documento contábil ou em qualquer outro documento relacionado com as obrigações da


empresa perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter constado.

§ 4o Nas mesmas penas incorre quem omite, nos documentos mencionados no § 3 o, nome do
segurado e seus dados pessoais, a remuneração, a vigência do contrato de trabalho ou de prestação
de serviços.

Falsificação de documento particular


Art. 298 - Falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular
verdadeiro:

Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa.

Falsificação de cartão

Parágrafo único.  Para fins do disposto no caput, equipara-se a documento particular o cartão de
crédito ou débito.

Falsidade ideológica

Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele
inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar
direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:

Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três


anos, e multa, de quinhentos mil réis a cinco contos de réis, se o documento é particular.

Parágrafo único - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo,


ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena de sexta
parte.

Falso reconhecimento de firma ou letra

Art. 300 - Reconhecer, como verdadeira, no exercício de função pública, firma ou letra que o não
seja:

Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público; e de um a três anos, e


multa, se o documento é particular.

Certidão ou atestado ideologicamente falso

Art. 301 - Atestar ou certificar falsamente, em razão de função pública, fato ou circunstância que
habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer
outra vantagem:

Pena - detenção, de dois meses a um ano.

Falsidade material de atestado ou certidão

§ 1º - Falsificar, no todo ou em parte, atestado ou certidão, ou alterar o teor de certidão ou de


atestado verdadeiro, para prova de fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público,
isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra vantagem:

Pena - detenção, de três meses a dois anos.

§ 2º - Se o crime é praticado com o fim de lucro, aplica-se, além da pena privativa de liberdade, a
de multa.

Falsidade de atestado médico

Art. 302 - Dar o médico, no exercício da sua profissão, atestado falso:

Pena - detenção, de um mês a um ano.

Parágrafo único - Se o crime é cometido com o fim de lucro, aplica-se também multa.
Reprodução ou adulteração de selo ou peça filatélica

Art. 303 - Reproduzir ou alterar selo ou peça filatélica que tenha valor para coleção, salvo quando
a reprodução ou a alteração está visivelmente anotada na face ou no verso do selo ou peça:

Pena - detenção, de um a três anos, e multa.

Parágrafo único - Na mesma pena incorre quem, para fins de comércio, faz uso do selo ou peça
filatélica.

Uso de documento falso

Art. 304 - Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem os arts.
297 a 302:

Pena - a cominada à falsificação ou à alteração.

Supressão de documento

Art. 305 - Destruir, suprimir ou ocultar, em benefício próprio ou de outrem, ou em prejuízo alheio,
documento público ou particular verdadeiro, de que não podia dispor:

Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa, se o documento é público, e reclusão, de um a


cinco anos, e multa, se o documento é particular.

1.5) Dos Crimes Praticados por Funcionário Público Contra a Administração em Geral – artigos 312 a 327.
DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A
ADMINISTRAÇÃO EM GERAL

Peculato

Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel,
público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou
alheio:

Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

§ 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro,
valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se
de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

Peculato culposo

§ 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

Pena - detenção, de três meses a um ano.

§ 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível,


extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

Peculato mediante erro de outrem

Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por
erro de outrem:

Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

Inserção de dados falsos em sistema de informações

Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou
excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da
Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar
dano:

Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações

Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática


sem autorização ou solicitação de autoridade competente:

Pena - detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa.

Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou


alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado.

Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento

Art. 314 - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo;
sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente:

Pena - reclusão, de um a quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave.

Emprego irregular de verbas ou rendas públicas


Art. 315 - Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei:

Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

Concussão

Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou
antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

Excesso de exação

§ 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou,
quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza:

Pena - reclusão, de três a oito anos, e multa.

§ 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente


para recolher aos cofres públicos:

Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

Corrupção passiva

Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da
função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal
vantagem:

Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

§ 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o


funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

§ 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever
funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

Facilitação de contrabando ou descaminho

Art. 318 - Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho (art.
334):

Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.

Prevaricação

Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra
disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

Art. 319-A.  Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar
ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros
presos ou com o ambiente externo:

Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.


Condescendência criminosa

Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu
infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da
autoridade competente:

Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

Advocacia administrativa

Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública,
valendo-se da qualidade de funcionário:

Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

Violência arbitrária

Art. 322 - Praticar violência, no exercício de função ou a pretexto de exercê-la:

Pena - detenção, de seis meses a três anos, além da pena correspondente à violência.

Abandono de função

Art. 323 - Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei:

Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

§ 1º - Se do fato resulta prejuízo público:

Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

§ 2º - Se o fato ocorre em lugar compreendido na faixa de fronteira:

Pena - detenção, de um a três anos, e multa.

Exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado

Art. 324 - Entrar no exercício de função pública antes de satisfeitas as exigências legais, ou
continuar a exercê-la, sem autorização, depois de saber oficialmente que foi exonerado, removido,
substituído ou suspenso:

Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

Violação de sigilo funcional

Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em
segredo, ou facilitar-lhe a revelação:

Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.

§ 1o Nas mesmas penas deste artigo incorre quem:


I - permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra
forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da
Administração Pública;

II - se utiliza, indevidamente, do acesso restrito.

§ 2o Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem:

Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.

Violação do sigilo de proposta de concorrência

Art. 326 - Devassar o sigilo de proposta de concorrência pública, ou proporcionar a terceiro o


ensejo de devassá-lo:

Pena - Detenção, de três meses a um ano, e multa.

Funcionário público

Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora
transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

§ 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade


paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a
execução de atividade típica da Administração Pública.

§ 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste
Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de
órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída
pelo poder público.

1.6) Dos Crimes contra a Administração da Justiça – artigos 338 a 359;


DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA

Reingresso de estrangeiro expulso

Art. 338 - Reingressar no território nacional o estrangeiro que dele foi expulso:

Pena - reclusão, de um a quatro anos, sem prejuízo de nova expulsão após o cumprimento da
pena.

Denunciação caluniosa

Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de
investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém,
imputando-lhe crime de que o sabe inocente:

Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

§ 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome


suposto.

§ 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção.

Comunicação falsa de crime ou de contravenção

Art. 340 - Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de


contravenção que sabe não se ter verificado:

Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.

Auto-acusação falsa

Art. 341 - Acusar-se, perante a autoridade, de crime inexistente ou praticado por outrem:

Pena - detenção, de três meses a dois anos, ou multa.

Falso testemunho ou falsa perícia

Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador,
tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral:

Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.


§ 1o As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é praticado mediante suborno ou
se cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo
civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta.

§ 2o O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o
agente se retrata ou declara a verdade.

Art. 343. Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou qualquer outra vantagem a testemunha, perito,
contador, tradutor ou intérprete, para fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade em depoimento,
perícia, cálculos, tradução ou interpretação:

Pena - reclusão, de três a quatro anos, e multa.

Parágrafo único. As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é cometido com o


fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal ou em processo civil em que for parte
entidade da administração pública direta ou indireta.

Coação no curso do processo

Art. 344 - Usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou alheio,
contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo
judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral:

Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa, além da pena correspondente à violência.

Exercício arbitrário das próprias razões

Art. 345 - Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão, embora legítima, salvo
quando a lei o permite:

Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa, além da pena correspondente à violência.

Parágrafo único - Se não há emprego de violência, somente se procede mediante queixa.

Art. 346 - Tirar, suprimir, destruir ou danificar coisa própria, que se acha em poder de terceiro por
determinação judicial ou convenção:

Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa.

Fraude processual

Art. 347 - Inovar artificiosamente, na pendência de processo civil ou administrativo, o estado de


lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de induzir a erro o juiz ou o perito:

Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa.

Parágrafo único - Se a inovação se destina a produzir efeito em processo penal, ainda que não
iniciado, as penas aplicam-se em dobro.

Favorecimento pessoal

Art. 348 - Auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime a que é cominada
pena de reclusão:

Pena - detenção, de um a seis meses, e multa.

§ 1º - Se ao crime não é cominada pena de reclusão:


Pena - detenção, de quinze dias a três meses, e multa.

§ 2º - Se quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso, fica


isento de pena.

Favorecimento real

Art. 349 - Prestar a criminoso, fora dos casos de co-autoria ou de receptação, auxílio destinado a
tornar seguro o proveito do crime:

Pena - detenção, de um a seis meses, e multa.

Art. 349-A.  Ingressar, promover, intermediar, auxiliar ou facilitar a entrada de aparelho telefônico
de comunicação móvel, de rádio ou similar, sem autorização legal, em estabelecimento prisional.

Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.

Exercício arbitrário ou abuso de poder

Art. 350 - Ordenar ou executar medida privativa de liberdade individual, sem as formalidades
legais ou com abuso de poder:

Pena - detenção, de um mês a um ano.

Parágrafo único - Na mesma pena incorre o funcionário que:

I - ilegalmente recebe e recolhe alguém a prisão, ou a estabelecimento destinado a execução de


pena privativa de liberdade ou de medida de segurança;

II - prolonga a execução de pena ou de medida de segurança, deixando de expedir em tempo


oportuno ou de executar imediatamente a ordem de liberdade;

III - submete pessoa que está sob sua guarda ou custódia a vexame ou a constrangimento não
autorizado em lei;

IV - efetua, com abuso de poder, qualquer diligência.

Fuga de pessoa presa ou submetida a medida de segurança

Art. 351 - Promover ou facilitar a fuga de pessoa legalmente presa ou submetida a medida de
segurança detentiva:

Pena - detenção, de seis meses a dois anos.

§ 1º - Se o crime é praticado a mão armada, ou por mais de uma pessoa, ou mediante


arrombamento, a pena é de reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos.

§ 2º - Se há emprego de violência contra pessoa, aplica-se também a pena correspondente à


violência.

§ 3º - A pena é de reclusão, de um a quatro anos, se o crime é praticado por pessoa sob cuja
custódia ou guarda está o preso ou o internado.

§ 4º - No caso de culpa do funcionário incumbido da custódia ou guarda, aplica-se a pena de


detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa.

Evasão mediante violência contra a pessoa


Art. 352 - Evadir-se ou tentar evadir-se o preso ou o indivíduo submetido a medida de segurança
detentiva, usando de violência contra a pessoa:

Pena - detenção, de três meses a um ano, além da pena correspondente à violência.

Arrebatamento de preso

Art. 353 - Arrebatar preso, a fim de maltratá-lo, do poder de quem o tenha sob custódia ou
guarda:

Pena - reclusão, de um a quatro anos, além da pena correspondente à violência.

Motim de presos

Art. 354 - Amotinarem-se presos, perturbando a ordem ou disciplina da prisão:

Pena - detenção, de seis meses a dois anos, além da pena correspondente à violência.

Patrocínio infiel

Art. 355 - Trair, na qualidade de advogado ou procurador, o dever profissional, prejudicando


interesse, cujo patrocínio, em juízo, lhe é confiado:

Pena - detenção, de seis meses a três anos, e multa.

Patrocínio simultâneo ou tergiversação

Parágrafo único - Incorre na pena deste artigo o advogado ou procurador judicial que defende na
mesma causa, simultânea ou sucessivamente, partes contrárias.

Sonegação de papel ou objeto de valor probatório

Art. 356 - Inutilizar, total ou parcialmente, ou deixar de restituir autos, documento ou objeto de
valor probatório, que recebeu na qualidade de advogado ou procurador:

Pena - detenção, de seis meses a três anos, e multa.

Exploração de prestígio

Art. 357 - Solicitar ou receber dinheiro ou qualquer outra utilidade, a pretexto de influir em juiz,
jurado, órgão do Ministério Público, funcionário de justiça, perito, tradutor, intérprete ou testemunha:

Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa.

Parágrafo único - As penas aumentam-se de um terço, se o agente alega ou insinua que o


dinheiro ou utilidade também se destina a qualquer das pessoas referidas neste artigo.

Violência ou fraude em arrematação judicial

Art. 358 - Impedir, perturbar ou fraudar arrematação judicial; afastar ou procurar afastar
concorrente ou licitante, por meio de violência, grave ameaça, fraude ou oferecimento de vantagem:

Pena - detenção, de dois meses a um ano, ou multa, além da pena correspondente à violência.

Desobediência a decisão judicial sobre perda ou suspensão de direito

Art. 359 - Exercer função, atividade, direito, autoridade ou múnus, de que foi suspenso ou privado
por decisão judicial:
Pena - detenção, de três meses a dois anos, ou multa.

1.7) Dos Crimes contra a Fé Pública – artigos 289 a 292;

DOS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA

CAPÍTULO I

DA MOEDA FALSA

Moeda Falsa

Art. 289 - Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal
no país ou no estrangeiro:

Pena - reclusão, de três a doze anos, e multa.

§ 1º - Nas mesmas penas incorre quem, por conta própria ou alheia, importa ou exporta, adquire,
vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz na circulação moeda falsa.
§ 2º - Quem, tendo recebido de boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou alterada, a restitui à
circulação, depois de conhecer a falsidade, é punido com detenção, de seis meses a dois anos, e
multa.

§ 3º - É punido com reclusão, de três a quinze anos, e multa, o funcionário público ou diretor,
gerente, ou fiscal de banco de emissão que fabrica, emite ou autoriza a fabricação ou emissão:

I - de moeda com título ou peso inferior ao determinado em lei;

II - de papel-moeda em quantidade superior à autorizada.

§ 4º - Nas mesmas penas incorre quem desvia e faz circular moeda, cuja circulação não estava
ainda autorizada.

Crimes assimilados ao de moeda falsa

Art. 290 - Formar cédula, nota ou bilhete representativo de moeda com fragmentos de cédulas,
notas ou bilhetes verdadeiros; suprimir, em nota, cédula ou bilhete recolhidos, para o fim de restituí-los
à circulação, sinal indicativo de sua inutilização; restituir à circulação cédula, nota ou bilhete em tais
condições, ou já recolhidos para o fim de inutilização:

Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

Parágrafo único - O máximo da reclusão é elevado a doze anos e multa, se o crime é cometido
por funcionário que trabalha na repartição onde o dinheiro se achava recolhido, ou nela tem fácil
ingresso, em razão do cargo.

Petrechos para falsificação de moeda

Art. 291 - Fabricar, adquirir, fornecer, a título oneroso ou gratuito, possuir ou guardar maquinismo,
aparelho, instrumento ou qualquer objeto especialmente destinado à falsificação de moeda:

Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.

Emissão de título ao portador sem permissão legal

Art. 292 - Emitir, sem permissão legal, nota, bilhete, ficha, vale ou título que contenha promessa
de pagamento em dinheiro ao portador ou a que falte indicação do nome da pessoa a quem deva ser
pago:

Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.

Parágrafo único - Quem recebe ou utiliza como dinheiro qualquer dos documentos referidos neste
artigo incorre na pena de detenção, de quinze dias a três meses, ou multa.
1.8) Da Falsidade de Títulos e Outros Papéis – artigos 293 a 295;

DA FALSIDADE DE TÍTULOS E OUTROS PAPÉIS PÚBLICOS

Falsificação de papéis públicos

Art. 293 - Falsificar, fabricando-os ou alterando-os:

I - selo destinado a controle tributário, papel selado ou qualquer papel de emissão legal destinado
à arrecadação de tributo;

II - papel de crédito público que não seja moeda de curso legal;

III - vale postal;

IV - cautela de penhor, caderneta de depósito de caixa econômica ou de outro estabelecimento


mantido por entidade de direito público;

V - talão, recibo, guia, alvará ou qualquer outro documento relativo a arrecadação de rendas
públicas ou a depósito ou caução por que o poder público seja responsável;

VI - bilhete, passe ou conhecimento de empresa de transporte administrada pela União, por


Estado ou por Município:

Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

§ 1o Incorre na mesma pena quem:

I - usa, guarda, possui ou detém qualquer dos papéis falsificados a que se refere este artigo;

II - importa, exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda, fornece ou restitui à
circulação selo falsificado destinado a controle tributário;

III - importa, exporta, adquire, vende, expõe à venda, mantém em depósito, guarda, troca, cede,
empresta, fornece, porta ou, de qualquer forma, utiliza em proveito próprio ou alheio, no exercício de
atividade comercial ou industrial, produto ou mercadoria:
a) em que tenha sido aplicado selo que se destine a controle tributário, falsificado;

b) sem selo oficial, nos casos em que a legislação tributária determina a obrigatoriedade de sua
aplicação.

§ 2º - Suprimir, em qualquer desses papéis, quando legítimos, com o fim de torná-los novamente
utilizáveis, carimbo ou sinal indicativo de sua inutilização:

Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

§ 3º - Incorre na mesma pena quem usa, depois de alterado, qualquer dos papéis a que se refere
o parágrafo anterior.

§ 4º - Quem usa ou restitui à circulação, embora recibo de boa-fé, qualquer dos papéis
falsificados ou alterados, a que se referem este artigo e o seu § 2º, depois de conhecer a falsidade ou
alteração, incorre na pena de detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, ou multa.

§ 5o Equipara-se a atividade comercial, para os fins do inciso III do § 1 o, qualquer forma de


comércio irregular ou clandestino, inclusive o exercido em vias, praças ou outros logradouros públicos
e em residências.

Petrechos de falsificação

Art. 294 - Fabricar, adquirir, fornecer, possuir ou guardar objeto especialmente destinado à
falsificação de qualquer dos papéis referidos no artigo anterior:

Pena - reclusão, de um a três anos, e multa.

Art. 295 - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo,


aumenta-se a pena de sexta parte.
NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL

1- Do Inquérito Policial – artigos 4º a 23;

DO INQUÉRITO POLICIAL

        Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas
respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.
        Parágrafo único.  A competência definida neste artigo não excluirá a de
autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função.

        Art. 5o  Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

        I - de ofício;

        II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a


requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

        § 1o  O requerimento a que se refere o no II conterá sempre que possível:

        a) a narração do fato, com todas as circunstâncias;

        b) a individualização do indiciado ou seus sinais característicos e as razões de


convicção ou de presunção de ser ele o autor da infração, ou os motivos de
impossibilidade de o fazer;

        c) a nomeação das testemunhas, com indicação de sua profissão e residência.

        § 2o  Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá


recurso para o chefe de Polícia.

        § 3o  Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração


penal em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à
autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará
instaurar inquérito.

        § 4o  O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação,
não poderá sem ela ser iniciado.

        § 5o  Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder
a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.

        Art. 6o  Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade


policial deverá:

        I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das
coisas, até a chegada dos peritos criminais;

        II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais;

     III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas
circunstâncias;

        IV - ouvir o ofendido;

        V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto


no Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por
duas testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura;

        VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;


        VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a
quaisquer outras perícias;

        VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se


possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes;

        IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual,


familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e
depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para a
apreciação do seu temperamento e caráter.

        Art. 7o  Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de


determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos
fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.

        Art. 8o  Havendo prisão em flagrante, será observado o disposto no 

        Art. 9o  Todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas


a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade.

        Art. 10.  O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido


preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta
hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30
dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

        § 1o  A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará
autos ao juiz competente.

        § 2o  No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido
inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas.

        § 3o  Quando o fato for de difícil elucidação, e o indiciado estiver solto, a


autoridade poderá requerer ao juiz a devolução dos autos, para ulteriores diligências,
que serão realizadas no prazo marcado pelo juiz.

        Art. 11.  Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à


prova, acompanharão os autos do inquérito.

        Art. 12.  O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que


servir de base a uma ou outra.

        Art. 13.  Incumbirá ainda à autoridade policial:

        I - fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias à instrução e


julgamento dos processos;

        II -  realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público;

        III - cumprir os mandados de prisão expedidos pelas autoridades judiciárias;

        IV - representar acerca da prisão preventiva.


        Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer
qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

        Art. 15.  Se o indiciado for menor, ser-lhe-á nomeado curador pela autoridade


policial.

        Art. 16.  O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à


autoridade policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da
denúncia.

        Art. 17.  A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

        Art. 18.  Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade


judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a
novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

        Art. 19.  Nos crimes em que não couber ação pública, os autos do inquérito


serão remetidos ao juízo competente, onde aguardarão a iniciativa do ofendido ou de
seu representante legal, ou serão entregues ao requerente, se o pedir, mediante
traslado.

        Art. 20.  A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do


fato ou exigido pelo interesse da sociedade.

        Parágrafo único.  Nos atestados de antecedentes que lhe forem solicitados, a autoridade policial
não poderá mencionar quaisquer anotações referentes a instauração de inquérito contra os
requerentes.

        Art. 21.  A incomunicabilidade do indiciado dependerá sempre de despacho nos


autos e somente será permitida quando o interesse da sociedade ou a conveniência
da investigação o exigir.

        Parágrafo único. A incomunicabilidade, que não excederá de três dias, será decretada por
despacho fundamentado do Juiz, a requerimento da autoridade policial, ou do órgão do Ministério
Público, respeitado, em qualquer hipótese, o disposto no artigo 89, inciso III, do Estatuto da Ordem dos
Advogados do Brasil (Lei n. 4.215, de 27 de abril de 1963)

        Art. 22.  No Distrito Federal e nas comarcas em que houver mais de uma


circunscrição policial, a autoridade com exercício em uma delas poderá, nos
inquéritos a que esteja procedendo, ordenar diligências em circunscrição de outra,
independentemente de precatórias ou requisições, e bem assim providenciará, até
que compareça a autoridade competente, sobre qualquer fato que ocorra em sua
presença, noutra circunscrição.

        Art. 23.  Ao fazer a remessa dos autos do inquérito ao juiz competente, a


autoridade policial oficiará ao Instituto de Identificação e Estatística, ou repartição
congênere, mencionando o juízo a que tiverem sido distribuídos, e os dados relativos
à infração penal e à pessoa do indiciado.
Questão – (FUNIVERSA/2013/PM-DF) - No tocante ao inquérito policial, é correto afirmar
que:

a) a autoridade policial poderá mandar arquivar autos de inquérito por ausência de


materialidade do delito.
b) o inquérito é procedimento administrativo, informativo e indispensável.
c) o Código de Processo Penal impossibilita o desarquivamento do inquérito policial.
d) o ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer à autoridade policial
a realização de qualquer diligência.
e) é irrecorrível o despacho que indeferir a abertura de inquérito policial.

Discussão:

Letra A - Art. 17 (CPP) - A autoridade policial não poderá mandar arquivar


autos de inquérito;
Letra B - o inquerito poderá ser dispensado;
Letra C - Art. 18 (CPP)  Depois de ordenado o arquivamento do inquérito
pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial
poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia;
Letra D: correta.
Letra E: Art. 5,  § 2º  Do despacho que indeferir o requerimento de abertura
de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.

Resposta: D

Questão – (FUNIVERSA/2009/PC-DF) - Nos termos da Constituição Federal, ressalvada a


competência da União, incumbem às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de
carreira, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.
Portanto, com as ressalvas constitucionais, cabe à polícia civil conduzir as investigações
necessárias, colhendo provas preconstituídas e formar o inquérito, que servirá de base de
sustentação a uma futura ação penal. Acerca do tema inquérito policial, e com fundamento
na orientação jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal, assinale a alternativa incorreta.

a) Arquivado o inquérito policial por despacho do juiz, a requerimento do promotor de


justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas.
b) Pode o Ministério Público, como titular da ação penal pública, proceder a investigações e
presidir o inquérito policial.
c) Constitui direito do investigado e do respectivo defensor o acesso aos elementos coligidos
no inquérito policial, ainda que este tramite sob segredo de justiça.
d) A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.
e) O inquérito policial é dispensável, já que o Ministério Público pode embasar seu pedido
em peças de informação que concretizem justa causa para a denúncia.

Discussão:
a) CORRETA - "SÚMULA Nº 524 – STF : Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do promotor de
justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas."
b) INCORRETA - Somente a autoridade policial pode presidir o Inquérito Policial (há também inquéritos extra-policiais, que
não serão presididos pelo  delegado de polícia)
CPP - "Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e
terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria. (Inquérito Policial)"

c) CORRETA - "Súmula Vinculante 14 - É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos
de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária,
digam respeito ao exercício do direito de defesa"  d) CORRETA - CPP - "Art. 17.  A autoridade policial não poderá mandar
arquivar autos de inquérito"

e) CORRETA - CPP - "Art. 12.  O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou
outra."
Se a denúncia ou queixa tiver outra base que não o IP, ele será dispensado - Princípio da Dispensabiidade do IP

Resposta: C

Questão – (FUNIVERSA/2009/PC-DF) - Assinale a alternativa correta.

a) O inquérito poderá ser instaurado por requisição do Ministério Público nos casos de ação
penal privada, quando verificar que os elementos de prova apresentados na queixa são
insuficientes para provocar a atuação jurisdicional.

b) Tendo o Ministério Público arquivado representação que lhe foi dirigida diretamente pelo
ofendido, sem que, para a efetivação da decisão, fosse provocado o judiciário, poderá o
ofendido, ultrapassado o prazo para denúncia do promotor de justiça, oferecer queixa crime.

c) Considere a seguinte situação hipotética: Recebido o inquérito relatado, entendeu o


promotor de justiça substituto serem inexistentes indícios de autoria e requereu o
arquivamento do inquérito, que foi determinado pelo magistrado. Assumindo o titular da
promotoria, o feito foi com vista a este para ciência da sentença, quando se convenceu haver
prova suficiente para propositura da ação penal. Nessa situação, ele poderá oferecer
denúncia.
d) A autoridade policial não poderá recusar a requisição de instauração de inquérito policial e
do indiciamento do autor do crime.

e) Sendo o princípio do contraditório garantia processual constitucional, a autoridade policial


não poderá indeferir requerimento fundamentado de diligências realizado pelo investigando.

Discussão:

a) ERRADA - Justificativa: Nos casos de ação penal privada, somente o ofendido ou seu representante legal poderá requerer
(e não requisitar) a instauração do inquérito. Preceito legal: CPP, art. 5.º, § 5.º (e também o CPP, art. 19). 

b) CORRETA - Justificativa: tendo em vista que não o MP arquivou representação do próprio ofendido, ou seja, não se tratava
de arquivamento de inquérito policial, (o que incidira na espécie o comando normativo do CPP, arts. 16 e 18), o Promotor de
Justiça deu clara demonstração que não apresentaria ação penal pública. Desse modo, perfeitamente possível a ação penal
privada subsidiária da pública, nos termos do CPP, art. 29 e da Constituição, art. 5.º, LIX.

c) ERRADA - Justificativa: O Promotor titular não poderá oferecer essa denúncia, sob pena de ferir inexoravelmente o
princípio da unidade do Ministério Público. 

Resposta: B

Questão – (FUNIVERSA/) -

Discussão:

Resposta:
2. Das Disposições Gerais – artigos 155 a 157;

DISPOSIÇÕES GERAIS

        Art. 155.  O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida
em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos
elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares,
não repetíveis e antecipadas.

        Parágrafo único. Somente quanto ao estado das pessoas serão observadas as
restrições estabelecidas na lei civil.

        Art. 156.  A prova da alegação incumbirá a quem a fizer, sendo, porém, facultado


ao juiz de ofício:

        I – ordenar, mesmo antes de iniciada a ação penal, a produção antecipada de
provas consideradas urgentes e relevantes, observando a necessidade, adequação e
proporcionalidade da medida;

        II – determinar, no curso da instrução, ou antes de proferir sentença, a realização


de diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante.

        Art. 157.  São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as


provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou
legais.
        § 1o  São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando
não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas
puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras.

        § 2o  Considera-se fonte independente aquela que por si só, seguindo os trâmites
típicos e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, seria capaz de
conduzir ao fato objeto da prova.

        § 3o  Preclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada inadmissível,


esta será inutilizada por decisão judicial, facultado às partes acompanhar o incidente.

3. Do Exame do Corpo de Delito, e das Perícias em Geral – artigos 158 a 184;

DO EXAME DO CORPO DE DELITO, E DAS PERÍCIAS EM GERAL

        Art. 158.  Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de


corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

        Art. 159.  O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por


perito oficial, portador de diploma de curso superior. 
        § 1o  Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do
exame.

        § 2o  Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente


desempenhar o encargo.

        § 3o  Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao


ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.

        § 4o O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as partes
intimadas desta decisão.

        § 5o  Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à


perícia:

        I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para responderem
a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou questões a serem
esclarecidas sejam encaminhados com  antecedência  mínima de 10 (dez) dias,
podendo apresentar as respostas em laudo complementar;

        II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo a


ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.

        § 6o  Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de base
à perícia será disponibilizado  no  ambiente do órgão oficial, que manterá sempre sua
guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes, salvo se for
impossível a sua conservação.

        § 7o  Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico.

        Art. 160. Os peritos elaborarão o laudo pericial, onde descreverão


minuciosamente o que examinarem, e responderão aos quesitos formulados.

        Parágrafo único.  O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias,
podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos
peritos.

        Art. 161.  O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a


qualquer hora.

        Art. 162.  A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se
os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes
daquele prazo, o que declararão no auto.

        Parágrafo único.  Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo
do cadáver, quando não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões
externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame
interno para a verificação de alguma circunstância relevante.

        Art. 163.  Em caso de exumação para exame cadavérico, a autoridade


providenciará para que, em dia e hora previamente marcados, se realize a diligência,
da qual se lavrará auto circunstanciado.

        Parágrafo único.  O administrador de cemitério público ou particular indicará o


lugar da sepultura, sob pena de desobediência. No caso de recusa ou de falta de
quem indique a sepultura, ou de encontrar-se o cadáver em lugar não destinado a
inumações, a autoridade procederá às pesquisas necessárias, o que tudo constará do
auto.

        Art. 164. Os cadáveres serão sempre fotografados na posição em que forem


encontrados, bem como, na medida do possível, todas as lesões externas e vestígios
deixados no local do crime.

        Art. 165.  Para representar as lesões encontradas no cadáver, os peritos, quando


possível, juntarão ao laudo do exame provas fotográficas, esquemas ou desenhos,
devidamente rubricados.

        Art. 166.  Havendo dúvida sobre a identidade do cadáver exumado, proceder-se-


á ao reconhecimento pelo Instituto de Identificação e Estatística ou repartição
congênere ou pela inquirição de testemunhas, lavrando-se auto de reconhecimento e
de identidade, no qual se descreverá o cadáver, com todos os sinais e indicações.

        Parágrafo único.  Em qualquer caso, serão arrecadados e autenticados todos os


objetos encontrados, que possam ser úteis para a identificação do cadáver.

        Art. 167.  Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem


desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.

        Art. 168.  Em caso de lesões corporais, se o primeiro exame pericial tiver sido


incompleto, proceder-se-á a exame complementar por determinação da autoridade
policial ou judiciária, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público, do ofendido ou
do acusado, ou de seu defensor.

        § 1o  No exame complementar, os peritos terão presente o auto de corpo de


delito, a fim de suprir-lhe a deficiência ou retificá-lo.

        § 2o  Se o exame tiver por fim precisar a classificação do delito no art. 129, § 1o,
I, do Código Penal, deverá ser feito logo que decorra o prazo de 30 dias, contado da
data do crime.

        § 3o  A falta de exame complementar poderá ser suprida pela prova testemunhal.

        Art. 169.  Para o efeito de exame do local onde houver sido praticada a infração,


a autoridade providenciará imediatamente para que não se altere o estado das coisas
até a chegada dos peritos, que poderão instruir seus laudos com fotografias,
desenhos ou esquemas elucidativos.
        Parágrafo único.  Os peritos registrarão, no laudo, as alterações do estado das
coisas e discutirão, no relatório, as conseqüências dessas alterações na dinâmica dos
fatos.

        Art. 170.  Nas perícias de laboratório, os peritos guardarão material suficiente


para a eventualidade de nova perícia. Sempre que conveniente, os laudos serão
ilustrados com provas fotográficas, ou microfotográficas, desenhos ou esquemas.

        Art. 171.  Nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo a


subtração da coisa, ou por meio de escalada, os peritos, além de descrever os
vestígios, indicarão com que instrumentos, por que meios e em que época presumem
ter sido o fato praticado.

        Art. 172.  Proceder-se-á, quando necessário, à avaliação de coisas destruídas,


deterioradas ou que constituam produto do crime.

        Parágrafo único.  Se impossível a avaliação direta, os peritos procederão à


avaliação por meio dos elementos existentes nos autos e dos que resultarem de
diligências.

        Art. 173.  No caso de incêndio, os peritos verificarão a causa e o lugar em que


houver começado, o perigo que dele tiver resultado para a vida ou para o patrimônio
alheio, a extensão do dano e o seu valor e as demais circunstâncias que interessarem
à elucidação do fato.

        Art. 174.  No exame para o reconhecimento de escritos, por comparação de


letra, observar-se-á o seguinte:

        I - a pessoa a quem se atribua ou se possa atribuir o escrito será intimada para o
ato, se for encontrada;

        II - para a comparação, poderão servir quaisquer documentos que a dita pessoa
reconhecer ou já tiverem sido judicialmente reconhecidos como de seu punho, ou
sobre cuja autenticidade não houver dúvida;

        III - a autoridade, quando necessário, requisitará, para o exame, os documentos


que existirem em arquivos ou estabelecimentos públicos, ou nestes realizará a
diligência, se daí não puderem ser retirados;

        IV - quando não houver escritos para a comparação ou forem insuficientes os


exibidos, a autoridade mandará que a pessoa escreva o que Ihe for ditado. Se estiver
ausente a pessoa, mas em lugar certo, esta última diligência poderá ser feita por
precatória, em que se consignarão as palavras que a pessoa será intimada a
escrever.

        Art. 175.  Serão sujeitos a exame os instrumentos empregados para a prática da


infração, a fim de se Ihes verificar a natureza e a eficiência.

        Art. 176.  A autoridade e as partes poderão formular quesitos até o ato da


diligência.
        Art. 177.  No exame por precatória, a nomeação dos peritos far-se-á no juízo
deprecado. Havendo, porém, no caso de ação privada, acordo das partes, essa
nomeação poderá ser feita pelo juiz deprecante.

        Parágrafo único.  Os quesitos do juiz e das partes serão transcritos na


precatória.

        Art. 178.  No caso do art. 159, o exame será requisitado pela autoridade ao


diretor da repartição, juntando-se ao processo o laudo assinado pelos peritos.

        Art. 179.  No caso do § 1o do art. 159, o escrivão lavrará o auto respectivo, que


será assinado pelos peritos e, se presente ao exame, também pela autoridade.

        Parágrafo único.  No caso do art. 160, parágrafo único, o laudo, que poderá ser
datilografado, será subscrito e rubricado em suas folhas por todos os peritos.

        Art. 180.  Se houver divergência entre os peritos, serão consignadas no auto do


exame as declarações e respostas de um e de outro, ou cada um redigirá
separadamente o seu laudo, e a autoridade nomeará um terceiro; se este divergir de
ambos, a autoridade poderá mandar proceder a novo exame por outros peritos.

        Art. 181. No caso de inobservância de formalidades, ou no caso de omissões,


obscuridades ou contradições, a autoridade judiciária mandará suprir a formalidade,
complementar ou esclarecer o laudo.

        Parágrafo único.  A autoridade poderá também ordenar que se proceda a novo
exame, por outros peritos, se julgar conveniente.

        Art. 182.  O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no


todo ou em parte.

        Art. 183.  Nos crimes em que não couber ação pública, observar-se-á o disposto


no art. 19.

        Art. 184.  Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade


policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao
esclarecimento da verdade.
Questão – (FUNIVERSA/2013/PM-DF) - Quando a infração penal deixar vestígios, será
indispensável o exame de corpo de delito;

a) que poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer hora.


b) que será realizado apenas por perito oficial, portador ou não de diploma de curso superior.
c) sendo facultado apenas ao Ministério Público formular quesitos e apresentar assistente
técnico durante a realização do exame.
d) ficando o juiz adstrito ao laudo do exame.
e) podendo ser suprido pela confissão do acusado.

Discussão:
Art. 161 CPP.  O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer hora.

Resposta: A
Questão – (FUNIVERSA/2009/PC-DF) - A respeito das provas no processo penal, assinale a
alternativa incorreta.

a) A confissão do acusado poderá suprir o exame de corpo de delito, direto ou indireto,


quando a infração deixar vestígios.
b) É fonte lícita de prova a gravação clandestina feita por um dos interlocutores sem
conhecimento do outro, desde que ausente causa legal de sigilo ou de reserva da
conversação.
c) A prova emprestada, admitida no âmbito do processo penal, não pode gerar efeito contra
quem não tenha figurado como uma das partes do processo originário.
d) O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova, não ficando adstrito a
critérios valorativos, sendo livre a sua escolha, aceitação e valoração.
e) O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer hora.

Discussão:
a) Errada. O CPP dispõe da seguinte forma acerca do assunto:
    Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não
podendo supri-lo a confissão do acusado.

b) Correta.  
   "Entendimento do STF no sentido da licitude da prova, desde que não haja causa legal específica de sigilo nem reserva de
conversação. Repercussão geral da matéria" (RE 583.397/RJ)

c) Correta.
   "É possível a utilização de prova emprestada na hipótese em que foram confeccionadas no âmbito de outras ações de
naturezas idênticas onde figuraram no polo passivo as mesmas partes contra quem foram produzidas, tendo sido observado o
contraditório durante toda a instrução probatória do processo originário, porque foi assegurada a participação efetiva em toda
a atividade judicial destinada à formação do convencimento do julgador, ou seja, observou-se o direito de fiscalizar e
influenciar a produção da prova." ( REsp 1264008 / PR - RECURSO ESPECIAL 2011/0156417-6/ STJ/2011)
d) Correta. O Código de Processo Penal pátrio adota o Sistema de Livre Convencimento Motivado, conforme se depreende da
leitura do artigo 155:
    Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo
fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas
cautelares, não repetíveis e antecipadas. 

e) Correta. Disposição do CPP:


    Art. 161. O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer hora.

Resposta: A

Questão – (FUNIVERSA/2009/PC-DF) - No tocante à prova no direito processual penal


brasileiro, assinale a alternativa incorreta.

a) O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório
judicial e, somente quanto ao estado das pessoas, serão observadas as restrições estabelecidas
na lei civil.
b) Os exames de corpo de delito e as outras perícias serão feitos por dois peritos oficiais.
c) Se for impossível a realização do exame de corpo de delito, mesmo nas hipóteses em que
exigido pela lei, a prova testemunhal poderá suprir a sua falta.
d) O silêncio do acusado, que não importará em confissão, não poderá ser interpretado em
prejuízo da defesa.
e) O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer hora.

Discussão:

Resposta: B
Questão – (FUNIVERSA/) -

Discussão:

Resposta:
4. Dos Indícios – artigo 239;

DOS INDÍCIOS

        Art. 239.  Considera-se indício a circunstância conhecida e provada, que, tendo


relação com o fato, autorize, por indução, concluir-se a existência de outra ou outras
circunstâncias.

5- Dos Funcionários da Justiça – artigo 274;

DOS FUNCIONÁRIOS DA JUSTIÇA

        Art. 274.  As prescrições sobre suspeição dos juízes estendem-se aos


serventuários e funcionários da justiça, no que Ihes for aplicável.
6- Dos Peritos e Intérpretes – artigos 275 a 281;

DOS PERITOS E INTÉRPRETES

        Art. 275.  O perito, ainda quando não oficial, estará sujeito à disciplina judiciária.

        Art. 276.  As partes não intervirão na nomeação do perito.

        Art. 277.  O perito nomeado pela autoridade será obrigado a aceitar o encargo,


sob pena de multa de cem a quinhentos mil-réis, salvo escusa atendível.

        Parágrafo único.  Incorrerá na mesma multa o perito que, sem justa causa,
provada imediatamente:

        a) deixar de acudir à intimação ou ao chamado da autoridade;

        b) não comparecer no dia e local designados para o exame;

        c) não der o laudo, ou concorrer para que a perícia não seja feita, nos prazos
estabelecidos.

        Art. 278.  No caso de não-comparecimento do perito, sem justa causa, a


autoridade poderá determinar a sua condução.

        Art. 279.  Não poderão ser peritos:

        I - os que estiverem sujeitos à interdição de direito mencionada nos ns. I e IV do
art. 69 do Código Penal;
        II - os que tiverem prestado depoimento no processo ou opinado anteriormente
sobre o objeto da perícia;

        III - os analfabetos e os menores de 21 anos.

        Art. 280.  É extensivo aos peritos, no que Ihes for aplicável, o disposto sobre
suspeição dos juízes.

        Art. 281.  Os intérpretes são, para todos os efeitos, equiparados aos peritos.

7- Das Incompatibilidades e Impedimentos – artigo 112;

DAS INCOMPATIBILIDADES E IMPEDIMENTOS

        Art. 112.  O juiz, o órgão do Ministério Público, os serventuários ou funcionários


de justiça e os peritos ou intérpretes abster-se-ão de servir no processo, quando
houver incompatibilidade ou impedimento legal, que declararão nos autos. Se não se
der a abstenção, a incompatibilidade ou impedimento poderá ser argüido pelas partes,
seguindo-se o processo estabelecido para a exceção de suspeição.
LEIS PENAIS ESPECIAIS

1- Dos crimes previstos na Lei n.º 9.503/97 (Código de Trânsito Brasileiro);

Do Julgamento das Autuações e Penalidades

        Art. 281. A autoridade de trânsito, na esfera da competência estabelecida neste


Código e dentro de sua circunscrição, julgará a consistência do auto de infração e
aplicará a penalidade cabível.

        Parágrafo único. O auto de infração será arquivado e seu registro julgado
insubsistente:

        I - se considerado inconsistente ou irregular;

       II - se, no prazo máximo de trinta dias, não for expedida a notificação da autuação.

        Art. 282. Aplicada a penalidade, será expedida notificação ao proprietário do


veículo ou ao infrator, por remessa postal ou por qualquer outro meio tecnológico
hábil, que assegure a ciência da imposição da penalidade.
        § 1º A notificação devolvida por desatualização do endereço do proprietário do
veículo será considerada válida para todos os efeitos.

        § 2º A notificação a pessoal de missões diplomáticas, de repartições consulares


de carreira e de representações de organismos internacionais e de seus integrantes
será remetida ao Ministério das Relações Exteriores para as providências cabíveis e
cobrança dos valores, no caso de multa.

        § 3º Sempre que a penalidade de multa for imposta a condutor, à exceção


daquela de que trata o § 1º do art. 259, a notificação será encaminhada ao
proprietário do veículo, responsável pelo seu pagamento.

        § 4º Da notificação deverá constar a data do término do prazo para apresentação de recurso pelo
responsável pela infração, que não será inferior a trinta dias contados da data da notificação da
penalidade.

       § 5º No caso de penalidade de multa, a data estabelecida no parágrafo anterior será a data para o
recolhimento de seu valor.

        Art. 284. O pagamento da multa poderá ser efetuado até a data do vencimento
expressa na notificação, por oitenta por cento do seu valor.

        Parágrafo único. Não ocorrendo o pagamento da multa no prazo estabelecido,


seu valor será atualizado à data do pagamento, pelo mesmo número de UFIR fixado
no art. 258.

       Art. 285. O recurso previsto no art. 283 será interposto perante a autoridade que
impôs a penalidade, a qual remetê-lo-á à JARI, que deverá julgá-lo em até trinta dias.

        § 1º O recurso não terá efeito suspensivo.

        § 2º A autoridade que impôs a penalidade remeterá o recurso ao órgão julgador,


dentro dos dez dias úteis subseqüentes à sua apresentação, e, se o entender
intempestivo, assinalará o fato no despacho de encaminhamento.

       § 3º Se, por motivo de força maior, o recurso não for julgado dentro do prazo
previsto neste artigo, a autoridade que impôs a penalidade, de ofício, ou por
solicitação do recorrente, poderá conceder-lhe efeito suspensivo.

        Art. 286. O recurso contra a imposição de multa poderá ser interposto no prazo
legal, sem o recolhimento do seu valor.

        § 1º No caso de não provimento do recurso, aplicar-se-á o estabelecido no


parágrafo único do art. 284.

        § 2º Se o infrator recolher o valor da multa e apresentar recurso, se julgada


improcedente a penalidade, ser-lhe-á devolvida a importância paga, atualizada em
UFIR ou por índice legal de correção dos débitos fiscais.

        Art. 287. Se a infração for cometida em localidade diversa daquela do


licenciamento do veículo, o recurso poderá ser apresentado junto ao órgão ou
entidade de trânsito da residência ou domicílio do infrator.
        Parágrafo único. A autoridade de trânsito que receber o recurso deverá remetê-
lo, de pronto, à autoridade que impôs a penalidade acompanhado das cópias dos
prontuários necessários ao julgamento.

        Art. 288. Das decisões da JARI cabe recurso a ser interposto, na forma do artigo
seguinte, no prazo de trinta dias contado da publicação ou da notificação da decisão.

        § 1º O recurso será interposto, da decisão do não provimento, pelo responsável


pela infração, e da decisão de provimento, pela autoridade que impôs a penalidade.

        Art. 289. O recurso de que trata o artigo anterior será apreciado no prazo de
trinta dias:

        I - tratando-se de penalidade imposta pelo órgão ou entidade de trânsito da


União:

        a) em caso de suspensão do direito de dirigir por mais de seis meses, cassação
do documento de habilitação ou penalidade por infrações gravíssimas, pelo
CONTRAN;

        b) nos demais casos, por colegiado especial integrado pelo Coordenador-Geral
da JARI, pelo Presidente da Junta que apreciou o recurso e por mais um Presidente
de Junta;

        II - tratando-se de penalidade imposta por órgão ou entidade de trânsito


estadual, municipal ou do Distrito Federal, pelos CETRAN E CONTRANDIFE,
respectivamente.

        Parágrafo único. No caso da alínea b do inciso I, quando houver apenas uma
JARI, o recurso será julgado por seus próprios membros.

        Art. 290. A apreciação do recurso previsto no art. 288 encerra a instância


administrativa de julgamento de infrações e penalidades.

        Parágrafo único. Esgotados os recursos, as penalidades aplicadas nos termos


deste Código serão cadastradas no RENACH.

DOS CRIMES DE TRÂNSITO

Seção I
Disposições Gerais

        Art. 291. Aos crimes cometidos na direção de veículos automotores, previstos


neste Código, aplicam-se as normas gerais do Código Penal e do Código de
Processo Penal, se este Capítulo não dispuser de modo diverso, bem como a Lei nº
9.099, de 26 de setembro de 1995, no que couber.
        § 1o  Aplica-se aos crimes de trânsito de lesão corporal culposa o disposto nos arts. 74, 76 e 88 da
Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, exceto se o agente estiver: (Renumerado do parágrafo único
pela Lei nº 11.705, de 2008)

        I - sob a influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que determine dependência;

        II - participando, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística, de exibição ou


demonstração de perícia em manobra de veículo automotor, não autorizada pela autoridade
competente;

        III - transitando em velocidade superior à máxima permitida para a via em 50 km/h (cinqüenta
quilômetros por hora).

        § 2o  Nas hipóteses previstas no § 1o deste artigo, deverá ser instaurado inquérito policial para a
investigação da infração penal.

Art. 292.  A suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo
automotor pode ser imposta isolada ou cumulativamente com outras penalidades.

        Art. 293. A penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a permissão ou


a habilitação, para dirigir veículo automotor, tem a duração de dois meses a cinco
anos.

        § 1º Transitada em julgado a sentença condenatória, o réu será intimado a


entregar à autoridade judiciária, em quarenta e oito horas, a Permissão para Dirigir ou
a Carteira de Habilitação.

        § 2º A penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a permissão ou a


habilitação para dirigir veículo automotor não se inicia enquanto o sentenciado, por
efeito de condenação penal, estiver recolhido a estabelecimento prisional.

        Art. 294. Em qualquer fase da investigação ou da ação penal, havendo


necessidade para a garantia da ordem pública, poderá o juiz, como medida cautelar,
de ofício, ou a requerimento do Ministério Público ou ainda mediante representação
da autoridade policial, decretar, em decisão motivada, a suspensão da permissão ou
da habilitação para dirigir veículo automotor, ou a proibição de sua obtenção.

        Parágrafo único. Da decisão que decretar a suspensão ou a medida cautelar, ou


da que indeferir o requerimento do Ministério Público, caberá recurso em sentido
estrito, sem efeito suspensivo.

        Art. 295. A suspensão para dirigir veículo automotor ou a proibição de se obter a


permissão ou a habilitação será sempre comunicada pela autoridade judiciária ao
Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, e ao órgão de trânsito do Estado em que
o indiciado ou réu for domiciliado ou residente.

        Art. 296.  Se o réu for reincidente na prática de crime previsto neste Código, o juiz aplicará a
penalidade de suspensão da permissão ou habilitação para dirigir veículo automotor, sem prejuízo das
demais sanções penais cabíveis.

        Art. 297. A penalidade de multa reparatória consiste no pagamento, mediante


depósito judicial em favor da vítima, ou seus sucessores, de quantia calculada com
base no disposto no § 1º do art. 49 do Código Penal, sempre que houver prejuízo
material resultante do crime.
        § 1º A multa reparatória não poderá ser superior ao valor do prejuízo
demonstrado no processo.

        § 2º Aplica-se à multa reparatória o disposto nos arts. 50 a 52 do Código Penal.

        § 3º Na indenização civil do dano, o valor da multa reparatória será descontado.

        Art. 298. São circunstâncias que sempre agravam as penalidades dos crimes de
trânsito ter o condutor do veículo cometido a infração:

        I - com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com grande risco de grave
dano patrimonial a terceiros;

        II - utilizando o veículo sem placas, com placas falsas ou adulteradas;

        III - sem possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação;

        IV - com Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação de categoria diferente


da do veículo;

        V - quando a sua profissão ou atividade exigir cuidados especiais com o


transporte de passageiros ou de carga;

        VI - utilizando veículo em que tenham sido adulterados equipamentos ou


características que afetem a sua segurança ou o seu funcionamento de acordo com
os limites de velocidade prescritos nas especificações do fabricante;

        VII - sobre faixa de trânsito temporária ou permanentemente destinada a


pedestres.

        Art. 301. Ao condutor de veículo, nos casos de acidentes de trânsito de que


resulte vítima, não se imporá a prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, se prestar
pronto e integral socorro àquela.

Seção II
Dos Crimes em Espécie

        Art. 302. Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor:

        Penas - detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou proibição de se obter a


permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

§ 1o  No homicídio culposo cometido na direção de veículo automotor, a pena é aumentada de


1/3 (um terço) à metade, se o agente:

I - não possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação;

II - praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada;

III - deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à vítima do acidente;

IV - no exercício de sua profissão ou atividade, estiver conduzindo veículo de transporte de


passageiros.
        § 2o  Se o agente conduz veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da
influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência ou participa, em via,
de corrida, disputa ou competição automobilística ou ainda de exibição ou demonstração de perícia em
manobra de veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente:

Penas - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e suspensão ou proibição de se obter a


permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

        Art. 303. Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor:

        Penas - detenção, de seis meses a dois anos e suspensão ou proibição de se


obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

        Parágrafo único.  Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) à metade, se ocorrer qualquer das
hipóteses do § 1o do art. 302.

        Art. 304. Deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de prestar


imediato socorro à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa,
deixar de solicitar auxílio da autoridade pública:

        Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa, se o fato não constituir
elemento de crime mais grave.

        Parágrafo único. Incide nas penas previstas neste artigo o condutor do veículo,
ainda que a sua omissão seja suprida por terceiros ou que se trate de vítima com
morte instantânea ou com ferimentos leves.

        Art. 305. Afastar-se o condutor do veículo do local do acidente, para fugir à


responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser atribuída:

        Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.

        Art. 306.  Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da
influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência:

        Penas - detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de


se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

§ 1o  As condutas previstas no caput  serão constatadas por:           

I - concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou


superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar; ou

II - sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, alteração da capacidade


psicomotora.

§ 2o  A verificação do disposto neste artigo poderá ser obtida mediante teste de alcoolemia ou
toxicológico, exame clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova em direito
admitidos, observado o direito à contraprova.

§ 3o  O Contran disporá sobre a equivalência entre os distintos testes de alcoolemia ou


toxicológicos para efeito de caracterização do crime tipificado neste artigo.
        Art. 307. Violar a suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a
habilitação para dirigir veículo automotor imposta com fundamento neste Código:

        Penas - detenção, de seis meses a um ano e multa, com nova imposição
adicional de idêntico prazo de suspensão ou de proibição.

        Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre o condenado que deixa de entregar,
no prazo estabelecido no § 1º do art. 293, a Permissão para Dirigir ou a Carteira de
Habilitação.

        Art. 308.  Participar, na direção de veículo automotor, em via pública, de corrida, disputa ou
competição automobilística não autorizada pela autoridade competente, gerando situação de risco à
incolumidade pública ou privada:

Penas - detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, multa e suspensão ou proibição de se obter
a permissão ou a habilitação para dirigir ve í cu lo  automotor.

§ 1o  Se da prática do crime previsto no caput resultar lesão corporal de natureza grave, e as


circunstâncias demonstrarem que o agente não quis o resultado nem assumiu o risco de produzi-lo, a
pena privativa de liberdade é de reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, sem prejuízo das outras penas
previstas neste artigo.

§ 2o  Se da prática do crime previsto no caput resultar morte, e as circunstâncias demonstrarem


que o agente não quis o resultado nem assumiu o risco de produzi-lo, a pena privativa de liberdade é
de reclusão de 5 (cinco) a 10 (dez) anos, sem prejuízo das outras penas previstas neste artigo.

Art. 309. Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida Permissão para
Dirigir ou Habilitação ou, ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando perigo de
dano:

        Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.

        Art. 310. Permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor a pessoa


não habilitada, com habilitação cassada ou com o direito de dirigir suspenso, ou,
ainda, a quem, por seu estado de saúde, física ou mental, ou por embriaguez, não
esteja em condições de conduzi-lo com segurança:

        Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.

        Art. 311. Trafegar em velocidade incompatível com a segurança nas


proximidades de escolas, hospitais, estações de embarque e desembarque de
passageiros, logradouros estreitos, ou onde haja grande movimentação ou
concentração de pessoas, gerando perigo de dano:

        Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.

        Art. 312. Inovar artificiosamente, em caso de acidente automobilístico com


vítima, na pendência do respectivo procedimento policial preparatório, inquérito
policial ou processo penal, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, a fim de induzir
a erro o agente policial, o perito, ou juiz:

        Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.


        Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo, ainda que não iniciados,
quando da inovação, o procedimento preparatório, o inquérito ou o processo aos
quais se refere.

CAPÍTULO XX
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

        Art. 313. O Poder Executivo promoverá a nomeação dos membros do


CONTRAN no prazo de sessenta dias da publicação deste Código.

        Art. 314. O CONTRAN tem o prazo de duzentos e quarenta dias a partir da


publicação deste Código para expedir as resoluções necessárias à sua melhor
execução, bem como revisar todas as resoluções anteriores à sua publicação, dando
prioridade àquelas que visam a diminuir o número de acidentes e a assegurar a
proteção de pedestres.

        Parágrafo único. As resoluções do CONTRAN, existentes até a data de


publicação deste Código, continuam em vigor naquilo em que não conflitem com ele.

        Art. 315. O Ministério da Educação e do Desporto, mediante proposta do


CONTRAN, deverá, no prazo de duzentos e quarenta dias contado da publicação,
estabelecer o currículo com conteúdo programático relativo à segurança e à educação
de trânsito, a fim de atender o disposto neste Código.

        Art. 316. O prazo de notificação previsto no inciso II do parágrafo único do art.


281 só entrará em vigor após duzentos e quarenta dias contados da publicação desta
Lei.

        Art. 317. Os órgãos e entidades de trânsito concederão prazo de até um ano


para a adaptação dos veículos de condução de escolares e de aprendizagem às
normas do inciso III do art. 136 e art. 154, respectivamente.

        Art. 318. (VETADO)

        Art. 319. Enquanto não forem baixadas novas normas pelo CONTRAN, continua
em vigor o disposto no art. 92 do Regulamento do Código Nacional de Trânsito -
Decreto nº 62.127, de 16 de janeiro de 1968.

        Art. 320. A receita arrecadada com a cobrança das multas de trânsito será
aplicada, exclusivamente, em sinalização, engenharia de tráfego, de campo,
policiamento, fiscalização e educação de trânsito.

       Parágrafo único. O percentual de cinco por cento do valor das multas de trânsito
arrecadadas será depositado, mensalmente, na conta de fundo de âmbito nacional
destinado à segurança e educação de trânsito.

        Art. 323. O CONTRAN, em cento e oitenta dias, fixará a metodologia de aferição


de peso de veículos, estabelecendo percentuais de tolerância, sendo durante este
período suspensa a vigência das penalidades previstas no inciso V do art. 231,
aplicando-se a penalidade de vinte UFIR por duzentos quilogramas ou fração de
excesso.
        Parágrafo único. Os limites de tolerância a que se refere este artigo, até a sua
fixação pelo CONTRAN, são aqueles estabelecidos pela Lei nº 7.408, de 25 de
novembro de 1985.

        Art. 325. As repartições de trânsito conservarão por cinco anos os documentos


relativos à habilitação de condutores e ao registro e licenciamento de veículos,
podendo ser microfilmados ou armazenados em meio magnético ou óptico para todos
os efeitos legais.

        Art. 326. A Semana Nacional de Trânsito será comemorada anualmente no


período compreendido entre 18 e 25 de setembro.

        Art. 327. A partir da publicação deste Código, somente poderão ser fabricados e
licenciados veículos que obedeçam aos limites de peso e dimensões fixados na forma
desta Lei, ressalvados os que vierem a ser regulamentados pelo CONTRAN.

        Art. 328. Os veículos apreendidos ou removidos a qualquer título e os animais


não reclamados por seus proprietários, dentro do prazo de noventa dias, serão
levados à hasta pública, deduzindo-se, do valor arrecadado, o montante da dívida
relativa a multas, tributos e encargos legais, e o restante, se houver, depositado à
conta do ex-proprietário, na forma da lei.

        Art. 329. Os condutores dos veículos de que tratam os arts. 135 e 136, para
exercerem suas atividades, deverão apresentar, previamente, certidão negativa do
registro de distribuição criminal relativamente aos crimes de homicídio, roubo, estupro
e corrupção de menores, renovável a cada cinco anos, junto ao órgão responsável
pela respectiva concessão ou autorização.

        Art. 330. Os estabelecimentos onde se executem reformas ou recuperação de


veículos e os que comprem, vendam ou desmontem veículos, usados ou não, são
obrigados a possuir livros de registro de seu movimento de entrada e saída e de uso
de placas de experiência, conforme modelos aprovados e rubricados pelos órgãos de
trânsito.

        § 1º Os livros indicarão:

        I - data de entrada do veículo no estabelecimento;

        II - nome, endereço e identidade do proprietário ou vendedor;

        III - data da saída ou baixa, nos casos de desmontagem;

        IV - nome, endereço e identidade do comprador;

        V - características do veículo constantes do seu certificado de registro;

        VI - número da placa de experiência.

        § 2º Os livros terão suas páginas numeradas tipograficamente e serão


encadernados ou em folhas soltas, sendo que, no primeiro caso, conterão termo de
abertura e encerramento lavrados pelo proprietário e rubricados pela repartição de
trânsito, enquanto, no segundo, todas as folhas serão autenticadas pela repartição de
trânsito.

        § 3º A entrada e a saída de veículos nos estabelecimentos referidos neste artigo


registrar-se-ão no mesmo dia em que se verificarem assinaladas, inclusive, as horas a
elas correspondentes, podendo os veículos irregulares lá encontrados ou suas
sucatas ser apreendidos ou retidos para sua completa regularização.

        § 4º As autoridades de trânsito e as autoridades policiais terão acesso aos livros


sempre que o solicitarem, não podendo, entretanto, retirá-los do estabelecimento.

        § 5º A falta de escrituração dos livros, o atraso, a fraude ao realizá-lo e a recusa


de sua exibição serão punidas com a multa prevista para as infrações gravíssimas,
independente das demais cominações legais cabíveis.

        Art. 331. Até a nomeação e posse dos membros que passarão a integrar os
colegiados destinados ao julgamento dos recursos administrativos previstos na Seção
II do Capítulo XVIII deste Código, o julgamento dos recursos ficará a cargo dos
órgãos ora existentes.

        Art. 332. Os órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Trânsito


proporcionarão aos membros do CONTRAN, CETRAN e CONTRANDIFE, em serviço,
todas as facilidades para o cumprimento de sua missão, fornecendo-lhes as
informações que solicitarem, permitindo-lhes inspecionar a execução de quaisquer
serviços e deverão atender prontamente suas requisições.

        Art. 333. O CONTRAN estabelecerá, em até cento e vinte dias após a nomeação
de seus membros, as disposições previstas nos arts. 91 e 92, que terão de ser
atendidas pelos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários
para exercerem suas competências.

        § 1º Os órgãos e entidades de trânsito já existentes terão prazo de um ano, após


a edição das normas, para se adequarem às novas disposições estabelecidas pelo
CONTRAN, conforme disposto neste artigo.

        § 2º Os órgãos e entidades de trânsito a serem criados exercerão as


competências previstas neste Código em cumprimento às exigências estabelecidas
pelo CONTRAN, conforme disposto neste artigo, acompanhados pelo respectivo
CETRAN, se órgão ou entidade municipal, ou CONTRAN, se órgão ou entidade
estadual, do Distrito Federal ou da União, passando a integrar o Sistema Nacional de
Trânsito.

        Art. 334. As ondulações transversais existentes deverão ser homologadas pelo


órgão ou entidade competente no prazo de um ano, a partir da publicação deste
Código, devendo ser retiradas em caso contrário.

        Art. 336. Aplicam-se os sinais de trânsito previstos no Anexo II até a aprovação


pelo CONTRAN, no prazo de trezentos e sessenta dias da publicação desta Lei, após
a manifestação da Câmara Temática de Engenharia, de Vias e Veículos e obedecidos
os padrões internacionais.
        Art. 337. Os CETRAN terão suporte técnico e financeiro dos Estados e
Municípios que os compõem e, o CONTRANDIFE, do Distrito Federal.

        Art. 338. As montadoras, encarroçadoras, os importadores e fabricantes, ao


comerciarem veículos automotores de qualquer categoria e ciclos, são obrigados a
fornecer, no ato da comercialização do respectivo veículo, manual contendo normas
de circulação, infrações, penalidades, direção defensiva, primeiros socorros e Anexos
do Código de Trânsito Brasileiro.

        Art. 339. Fica o Poder Executivo autorizado a abrir crédito especial no valor de
R$ 264.954,00 (duzentos e sessenta e quatro mil, novecentos e cinqüenta e quatro
reais), em favor do ministério ou órgão a que couber a coordenação máxima do
Sistema Nacional de Trânsito, para atender as despesas decorrentes da implantação
deste Código.

        Art. 340. Este Código entra em vigor cento e vinte dias após a data de sua
publicação.

Questão – (FUNIVERSA/2013/PM-DF) - Relativamente aos crimes cometidos na direção de


veículos automotores, segundo o Código de Trânsito Brasileiro, assinale a alternativa
correta. 

a) Ao autor do homicídio culposo, ainda que tenha socorrido a vítima, caberá a prisão em
flagrante.
b) A Lei autoriza a aplicação indistinta da transação penal aos crimes de trânsito.
c) Participar de um “racha”, sem resultar dano potencial à incolumidade pública ou privada,
caracteriza o crime previsto na Lei.
d) No crime de trânsito de lesão corporal culposa, sob a influência de álcool, é exigida a
instauração de inquérito policial.
e) A multa reparatória em favor da vítima, ou de seus sucessores, poderá ser superior ao
valor do prejuízo demonstrado no processo.

Discussão:

        Art. 291. Aos crimes cometidos na direção de veículos automotores, previstos


neste Código, aplicam-se as normas gerais do Código Penal e do Código de
Processo Penal, se este Capítulo não dispuser de modo diverso, bem como a Lei nº
9.099, de 26 de setembro de 1995, no que couber.

        § 1o  Aplica-se aos crimes de trânsito de lesão corporal culposa o disposto nos arts. 74, 76 e 88 da
Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995, exceto se o agente estiver: (Renumerado do parágrafo único
pela Lei nº 11.705, de 2008)

        I - sob a influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que determine dependência;

        II - participando, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística, de exibição ou


demonstração de perícia em manobra de veículo automotor, não autorizada pela autoridade
competente;

        III - transitando em velocidade superior à máxima permitida para a via em 50 km/h (cinqüenta
quilômetros por hora).

        § 2o  Nas hipóteses previstas no § 1o deste artigo, deverá ser instaurado inquérito policial para a
investigação da infração penal.

Resposta: D

Questão – (FUNIVERSA/2013/BHTRANS) – De acordo com o Artigo 302 do Código de


Trânsito Brasileiro, ao praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor,o agente
tem a pena aumentada de um terço à metade,em caso de,EXCETO: 

a) Praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada. 


b) Estar sob a influência de álcool ou substância tóxica ou entorpecente de efeito análogo.

c) Deixar de prestar socorro. Quando possível, fazê-lo sem risco pessoal à vítima do
acidente.

d) No exercício de sua profissão ou atividade, estar dirigindo veículo de transporte de


passageiros.

Discussão:

        Art. 302. Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor:

        Penas - detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou proibição de se obter a


permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

§ 1o  No homicídio culposo cometido na direção de veículo automotor, a pena é aumentada de


1/3 (um terço) à metade, se o agente:

I - não possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação;

II - praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada;

III - deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à vítima do acidente;

IV - no exercício de sua profissão ou atividade, estiver conduzindo veículo de transporte de


passageiros.

Resposta: B

Questão – (FUNIVERSA/2013/PC-SP) – Ao condutor de veículo, nos casos de acidentes de


trânsito de que resulte vítima, não se imporá a prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, se
a) tentou a todo custo evitar o acidente.

b) confessou a autoria à autoridade policial.

c) não teve a intenção de causar o acidente.

d) prestou pronto e integral socorro à vítima.

e) evadiu-se do local do acidente para descaracterizar o flagrante.

Discussão:

Resposta: D

Questão – (FUNIVERSA/2013/PC-SP) – Sobre os crimes previstos no Código de Trânsito


Brasileiro, é correto afirmar que

a) a participação do condutor em corrida, disputa ou competição automobilística não


autorizada, ainda que não resulte dano potencial à incolumidade pública, configura crime de
trânsito.

b) o condutor do veículo que, na ocasião do acidente, deixar de socorrer a vítima, desde que
de morte instantânea, não responderá por crime de trânsito.

c) o Código pune a prática de homicídio doloso ao volante.


d) a direção de veículo automotor, em via pública, sem a devida Permissão para Dirigir ou
Habilitação ou, ainda, se cassado o direito de dirigir, mesmo que não gere perigo de dano,
configura crime de trânsito.

e) o condutor do veículo que, na ocasião do acidente, deixar de socorrer a vítima, ainda que
com ferimentos leves, responderá por omissão de socorro.

Discussão:
A) ERRADA: Art. 308.  Participar, na direção de veículo automotor, em via pública, de corrida, disputa ou competição
automobilística não autorizada pela autoridade competente, gerando situação de risco à incolumidade pública ou privada:

Penas - detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação
para dirigir veículo automotor. 

B) Art. 304. Deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de prestar imediato socorro à vítima, ou, não podendo
fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar auxílio da autoridade pública:

        Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa, se o fato não constituir elemento de crime mais grave.

        Parágrafo único. Incide nas penas previstas neste artigo o condutor do veículo, ainda que a sua omissão seja suprida
por terceiros ou que se trate de vítima com morte instantânea ou com ferimentos leves.

c) ERRADA: Art. 302 Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor.

d) CORRETA: Art. 309 Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida Permissão para Dirigir ou Habilitação ou,
ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando perigo de dano.

Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa.

Resposta: D

Questão – (FUNIVERSA/2013/PC-SP) – Com relação aos crimes em espécie previstos no


Código de Trânsito Brasileiro, é correto afirmar que:
a) não será considerado crime a mera conduta de afastar-se o condutor do veículo do local do
acidente, para fugir à responsabilidade civil que lhe possa ser atribuída.
b) no homicídio culposo cometido na direção de veículo automotor, a pena é aumentada se o
agente, no exercício de sua profissão ou atividade, estiver conduzindo veículo de transporte
de passageiros.
c) será considerado crime participar, na direção de veículo automotor, em via pública, de
corrida, disputa ou competição automobilística não autorizada pela autoridade competente,
mesmo que não resulte dano potencial à incolumidade pública ou privada.
d) é crime conduzir veículo automotor, na via pública, estando com concentração de álcool
por litro de sangue igual ou superior a 2 (dois) decigramas, ou sob a influência de qualquer
outra substância psicoativa que determine dependência.
e) o juiz deixará de aplicar a pena no crime de omissão de socorro se restar provado que a
omissão foi suprida por terceiros ou que se tratou de vítima com morte instantânea ou com
ferimentos leves.

Discussão:

Resposta: B

Questão – (FUNIVERSA/2012/SPTRANS) – De acordo com a Lei n.º 9.503/97 (Código de


Trânsito Brasileiro), em suas disposições gerais sobre os crimes de trânsito, é correto afirmar
que:
a) a penalidade de multa reparatória consiste em pagamento em favor da vítima (ou seus
sucessores), não podendo ser descontada da indenização civil.
b) pode ter caráter perpétuo a penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a
permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
c) o juiz pode, como medida cautelar, decretar a suspensão da permissão ou da habilitação
para dirigir veículo automotor, ou a proibição de sua obtenção.
d) a suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo
automotor não pode ser imposta cumulativamente com outras penalidades.
e) ao condutor de veículo, nos casos de acidentes de trânsito de que resulte vítima, poderá se
impor a prisão em flagrante, ainda que preste pronto e integral socorro.

Discussão:

a) Errada pois a multa reparatória (apesar de ter caráter penal como disposto no art 297 do CTB)

pode sim ser descontada na ação civil;

b) Errada em nosso ordenamento jurídico é vedado as penas de caráter perpétuo conforme a

própria constituição prevê;

c) Correto conforme o Art. 294 do CTB que diz que : "Em qualquer fase da investigação ou da

ação penal, havendo necessidade para a garantia da ordem pública, poderá o juiz, como medida

cautelar, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público ou ainda mediante representação da

autoridade policial, decretar, em decisão motivada, a suspensão da permissão ou da habilitação

para dirigir veículo automotor, ou a proibição de sua obtenção"

d) Errada pois há vários dispositivos no CTB falando sobre isso como os artigos Art. 265. As

penalidades de suspensão do direito de dirigir e de cassação do documento de habilitação serão

aplicadas por decisão fundamentada da autoridade de trânsito competente, em processo

administrativo, assegurado ao infrator amplo direito de defesa.


 
Resposta: C
Questão – (FUNIVERSA/2012/MPE-RS) – Estabelece o Código de Trânsito Brasileiro,
quanto aos crimes, além de outras hipóteses que:

a) se o réu for reincidente na prática de crime previsto neste Código, o juiz aplicará a
penalidade de suspensão da permissão ou habilitação para dirigir veículo automotor, em
substituição das demais sanções penais previstas.
b) a penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a permissão ou a habilitação para
dirigir veículo automotor, se inicia ainda e enquanto o sentenciado, por efeito ou não de
condenação penal, estiver recolhido a estabelecimento prisional.
c) a penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a permissão ou a habilitação, para
dirigir veículo automotor, tem a duração de um a dois anos.
d) ainda que não transitada em julgado a sentença condenatória, o réu será intimado a
entregar à autoridade judiciária, em trinta dias, a Permissão para Dirigir ou a Carteira de
Habilitação.
e) ao condutor de veículo, nos casos de acidentes de trânsito de que resulte vítima, não se
imporá a prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, se prestar pronto e integral socorro
àquela.

Discussão:

DE ACORDO COM A LEI 9503/97

ALTERNATIVA "A" (ERRADA) =  Art. 296.  Se o réu for reincidente na prática de crime previsto

neste Código, o juiz aplicará a penalidade de suspensão da permissão ou habilitação para dirigir

veículo automotor, SEM PREJUÍZO DAS DEMAIS SANÇÕES PENAIS CABÍVEIS. (Redação dada pela

Lei nº 11.705, de 2008)


ALTERNATIVA "B" (ERRADA) = Art. 293 § 2º. A penalidade de suspensão ou de proibição de se

obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor NÃO SE INICIAenquanto o

sentenciado, por efeito de condenação penal, estiver recolhido a estabelecimento prisional.

ALTERNATIVA "C" (ERRADA) = Art. 293. A penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a

permissão ou a habilitação, para dirigir veículo automotor, tem a duração de DOIS MESES a

CINCO ANOS.

ALTERNATIVA "D" (ERRADA) = Art. 293 § 1º TRANSITADO EM JULGADOa sentença condenatória,

o réu será intimado a entregar à autoridade judiciária, em QUARENTA E OITO HORAS, a

Permissão para Dirigir ou a Carteira de Habilitação.

ALTERNATIVA "E" (CORRETA) = Art. 301. Ao condutor de veículo, nos casos de acidentes de

trânsito de que resulte vítima, não se imporá a prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, se

prestar pronto e integral socorro àquela.

Resposta: E

Questão – (FUNIVERSA/) –

Discussão:

Resposta:
2- Lei nº 8.429/1992: disposições gerais, atos de improbidade administrativa;

Das Disposições Gerais

        Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a
administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de
entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por
cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

        Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade
praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou
creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido
ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes
casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.
        Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que
transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer
outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas
no artigo anterior.

        Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo
agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob
qualquer forma direta ou indireta.

        Art. 4° Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita
observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos
assuntos que lhe são afetos.

        Art. 5° Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente
ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.

        Art. 6° No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens
ou valores acrescidos ao seu patrimônio.

        Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar


enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao
Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

        Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que
assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do
enriquecimento ilícito.

        Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente
está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

CAPÍTULO II
Dos Atos de Improbidade Administrativa

Seção I
Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito

        Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir


qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função,
emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

        I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem
econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem
tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão
decorrente das atribuições do agente público;

        II - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a aquisição, permuta ou
locação de bem móvel ou imóvel, ou a contratação de serviços pelas entidades referidas no art. 1° por
preço superior ao valor de mercado;

        III - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou
locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior ao valor de
mercado;

        IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de


qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1°
desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas
entidades;
        V - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a
exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de
qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem;

        VI - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para fazer declaração
falsa sobre medição ou avaliação em obras públicas ou qualquer outro serviço, ou sobre quantidade,
peso, medida, qualidade ou característica de mercadorias ou bens fornecidos a qualquer das entidades
mencionadas no art. 1º desta lei;

        VII - adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública,
bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do
agente público;

        VIII - aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento para
pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou amparado por ação ou
omissão decorrente das atribuições do agente público, durante a atividade;

        IX - perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública de
qualquer natureza;

        X - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de
ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado;

        XI - incorporar, por qualquer forma, ao seu patrimônio bens, rendas, verbas ou valores integrantes
do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1° desta lei;

        XII - usar, em proveito próprio, bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial
das entidades mencionadas no art. 1° desta lei.

Seção II
Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário

        Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou
omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou
dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

        I - facilitar ou concorrer por qualquer forma para a incorporação ao patrimônio particular, de
pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das
entidades mencionadas no art. 1º desta lei;

        II - permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens, rendas, verbas ou
valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, sem a
observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;

        III - doar à pessoa física ou jurídica bem como ao ente despersonalizado, ainda que de fins
educativos ou assistências, bens, rendas, verbas ou valores do patrimônio de qualquer das entidades
mencionadas no art. 1º desta lei, sem observância das formalidades legais e regulamentares aplicáveis
à espécie;

        IV - permitir ou facilitar a alienação, permuta ou locação de bem integrante do patrimônio de


qualquer das entidades referidas no art. 1º desta lei, ou ainda a prestação de serviço por parte delas,
por preço inferior ao de mercado;

        V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao
de mercado;

        VI - realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares ou aceitar
garantia insuficiente ou inidônea;
        VII - conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou
regulamentares aplicáveis à espécie;

        VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente; 

        IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento;

        X - agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz respeito à
conservação do patrimônio público;

        XI - liberar verba pública sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de qualquer
forma para a sua aplicação irregular;

        XII - permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente;

        XIII - permitir que se utilize, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou
material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades
mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidor público, empregados ou terceiros
contratados por essas entidades.

        XIV – celebrar contrato ou outro instrumento que tenha por objeto a prestação de serviços
públicos por meio da gestão associada sem observar as formalidades previstas na lei;       

        XV – celebrar contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação
orçamentária, ou sem observar as formalidades previstas na lei.        

Seção III
Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração
Pública

        Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da
administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade,
legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

        I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de
competência;

        II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

        III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva
permanecer em segredo;

        IV - negar publicidade aos atos oficiais;

        V - frustrar a licitude de concurso público;

        VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;

        VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação
oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.

        VIII - XVI a XXI - (Vide Lei nº 13.019, de 2014)  (Vigência)

CAPÍTULO III
Das Penas
        Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação
específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem
ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:

        I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio,
ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos
políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo
patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou
creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio
majoritário, pelo prazo de dez anos;

        II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos
ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos
direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e
proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios,
direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo
prazo de cinco anos;

        III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública,
suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o
valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber
benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de
pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

        Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta lei o juiz levará em conta a extensão do
dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.

CAPÍTULO IV
Da Declaração de Bens

        Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de


declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no
serviço de pessoal competente.

        § 1° A declaração compreenderá imóveis, móveis, semoventes, dinheiro, títulos, ações, e qualquer
outra espécie de bens e valores patrimoniais, localizado no País ou no exterior, e, quando for o caso,
abrangerá os bens e valores patrimoniais do cônjuge ou companheiro, dos filhos e de outras pessoas
que vivam sob a dependência econômica do declarante, excluídos apenas os objetos e utensílios de
uso doméstico.

        § 2º A declaração de bens será anualmente atualizada e na data em que o agente público deixar o
exercício do mandato, cargo, emprego ou função.

        § 3º Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras
sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo
determinado, ou que a prestar falsa.

        § 4º O declarante, a seu critério, poderá entregar cópia da declaração anual de bens apresentada
à Delegacia da Receita Federal na conformidade da legislação do Imposto sobre a Renda e proventos
de qualquer natureza, com as necessárias atualizações, para suprir a exigência contida no caput e no §
2° deste artigo .

CAPÍTULO V
Do Procedimento Administrativo e do Processo Judicial

        Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que
seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.
        § 1º A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a qualificação do
representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha
conhecimento.

        § 2º A autoridade administrativa rejeitará a representação, em despacho fundamentado, se esta


não contiver as formalidades estabelecidas no § 1º deste artigo. A rejeição não impede a
representação ao Ministério Público, nos termos do art. 22 desta lei.

        § 3º Atendidos os requisitos da representação, a autoridade determinará a imediata apuração dos


fatos que, em se tratando de servidores federais, será processada na forma prevista nos arts. 148 a
182 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990 e, em se tratando de servidor militar, de acordo com
os respectivos regulamentos disciplinares.

        Art. 15. A comissão processante dará conhecimento ao Ministério Público e ao Tribunal ou


Conselho de Contas da existência de procedimento administrativo para apurar a prática de ato de
improbidade.

        Parágrafo único. O Ministério Público ou Tribunal ou Conselho de Contas poderá, a requerimento,
designar representante para acompanhar o procedimento administrativo.

        Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério


Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do seqüestro
dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio
público.

        § 1º O pedido de seqüestro será processado de acordo com o disposto nos arts. 822 e 825 do
Código de Processo Civil.

        § 2° Quando for o caso, o pedido incluirá a investigação, o exame e o bloqueio de bens, contas
bancárias e aplicações financeiras mantidas pelo indiciado no exterior, nos termos da lei e dos tratados
internacionais.

        Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela
pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.

        § 1º É vedada a transação, acordo ou conciliação nas ações de que trata o caput.

        § 2º A Fazenda Pública, quando for o caso, promoverá as ações necessárias à complementação
do ressarcimento do patrimônio público.

        § 3o  No caso de a ação principal ter sido proposta pelo Ministério Público, aplica-
se, no que couber, o disposto no § 3o do art. 6o da Lei no 4.717, de 29 de junho de
1965.

        § 4º O Ministério Público, se não intervir no processo como parte, atuará obrigatoriamente, como
fiscal da lei, sob pena de nulidade.

        § 5o  A propositura da ação prevenirá a jurisdição do juízo para todas as ações posteriormente
intentadas que possuam a mesma causa de pedir ou o mesmo objeto.

        § 6o  A ação será instruída com documentos ou justificação que contenham indícios suficientes da
existência do ato de improbidade ou com razões fundamentadas da impossibilidade de apresentação
de qualquer dessas provas, observada a legislação vigente, inclusive as disposições inscritas nos arts.
16 a 18 do Código de Processo Civil.

        § 7o  Estando a inicial em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do
requerido, para oferecer manifestação por escrito, que poderá ser instruída com documentos e
justificações, dentro do prazo de quinze dias.
        § 8o  Recebida a manifestação, o juiz, no prazo de trinta dias, em decisão fundamentada, rejeitará
a ação, se convencido da inexistência do ato de improbidade, da improcedência da ação ou da
inadequação da via eleita.

        § 9o  Recebida a petição inicial, será o réu citado para apresentar contestação.

       § 10.  Da decisão que receber a petição inicial, caberá agravo de instrumento.

        § 11.  Em qualquer fase do processo, reconhecida a inadequação da ação de improbidade, o juiz
extinguirá o processo sem julgamento do mérito.

        § 12.  Aplica-se aos depoimentos ou inquirições realizadas nos processos regidos por esta Lei o
disposto no art. 221, caput e § 1o, do Código de Processo Penal.

        Art. 18. A sentença que julgar procedente ação civil de reparação de dano ou decretar a perda dos
bens havidos ilicitamente determinará o pagamento ou a reversão dos bens, conforme o caso, em favor
da pessoa jurídica prejudicada pelo ilícito.

CAPÍTULO VI
Das Disposições Penais

        Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro
beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.

        Pena: detenção de seis a dez meses e multa.

        Parágrafo único. Além da sanção penal, o denunciante está sujeito a indenizar o denunciado pelos
danos materiais, morais ou à imagem que houver provocado.

        Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o
trânsito em julgado da sentença condenatória.

        Parágrafo único. A autoridade judicial ou administrativa competente poderá determinar o


afastamento do agente público do exercício do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da
remuneração, quando a medida se fizer necessária à instrução processual.

        Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

        I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;

        II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou
Conselho de Contas.

        Art. 22. Para apurar qualquer ilícito previsto nesta lei, o Ministério Público, de ofício, a
requerimento de autoridade administrativa ou mediante representação formulada de acordo com o
disposto no art. 14, poderá requisitar a instauração de inquérito policial ou procedimento administrativo.

CAPÍTULO VII
Da Prescrição

        Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

        I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de
confiança;

        II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com
demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.
Questão – (FUNIVERSA/2012/MPE-SP) – Com relação à Lei de Improbidade
Administrativa (Lei no 8.429/92), é correto afirmar: 

a) As ações de improbidade administrativa até o valor de 60 salários mínimos serão


processadas nos Juizados Especiais da Fazenda Pública (Lei no 12.153/2009). 

b) O ressarcimento integral do dano será possível apenas se a lesão ao patrimônio público


ocorrer por ação dolosa do agente público. 

c) O sucessor daquele que se enriquecer ilicitamente, por ato de improbidade administrativa,


está sujeito às cominações da lei de improbidade pelo total da vantagem patrimonial
indevida, ainda que esse ultrapasse o valor da herança. 

d) Caberá à autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério


Público para indisponibilidade dos bens do indiciado. 

e) As penalidades previstas na Lei no 8.429/92 se aplicadas cumulativamente excluirão


outras sanções civis ou administrativas previstas em legislação específica. 

Discussão:

Lei: 8.429/

D) Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar

enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar


ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

B) Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação

ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação,

malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e

notadamente:

C    Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer

ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

E) Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação

específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações,

que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do

fato: (Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009).

Resposta: D
Questão – (FUNIVERSA/2014/SEAP-DF) – Acerca da Lei de Improbidade, segundo
entendimento do STJ, assinale a alternativa correta.

a) A ilegalidade e a improbidade são situações ou conceitos intercambiáveis, sendo


juridicamente aceitável tomar-se uma pela outra (ou vice-versa).

b) Considere que Pedro auferiu vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de


cargo, importando sua conduta em enriquecimento ilícito. Nesse caso, a conduta de Pedro
será punida a título de dolo ou culpa.

c) A improbidade é uma ilegalidade qualificada pelo intuito malsão do agente, atuando sob
impulsos eivados de desonestidade, malícia, dolo ou culpa grave.

d) A forma culposa é admitida no ato de improbidade administrativa relacionado à lesão ao


erário e ao enriquecimento ilícito.

e) A configuração do ato de improbidade administrativa por lesão aos princípios da


Administração Pública exige prejuízo ao erário.

Discussão:

Essa questão copiou parte de decisão do STJ:

AgR no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº83.23 -RS (201/021934-0)

AGRAVO REGIMENTAL NOS AGRAVOS EM RECURSO ESPECIAL. ADMINISTRATIVO. IMPROBIDADE

ADMINISTRATIVA. ATUAÇÃO DE CONSULTOR JURÍDICO DA CÂMARA MUNICIPAL DE NOVO

HAMBURGO/RS COMO ADVOGADO EM AÇÃO CIVIL PÚBLICA DE IMPROBIDADE MOVIDA PELO

MINISTÉRIO PÚBLICO CONTRA VEREADORA DO MUNICÍPIO, POR SUPOSTA CUMULAÇÃO

INDEVIDA DE CARGOS. VIOLAÇÃO AO ART. 11DA LEI 8.429/92. AUSÊNCIA DE CONDUTA ILÍCITA

E DOLOSA. ATIPICIDADE. AGRAVOS REGIMENTAIS DESPROVIDOS.

1. A improbidade é uma ilegalidade qualificada pelo intuito malsão do agente, atuando sob

impulsos eivados de desonestidade, malícia, dolo ou culpa grave.


Resposta: C

Questão – (FUNIVERSA/2013/MINC) – Mário, servidor do município de Barrancas,


permitiu que terceiros tivessem acesso a dados sigilosos que detinha em razão de sua função
pública, violando assim a norma prevista na Lei n.º 8.429/1992, que prescreve como ímprobo
o ato de revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva
permanecer em segredo.

Com base na Lei n.º 8.429/1992, a ação praticada por Mário constitui ato de 
a) improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário.
b) gestão fraudulenta.
c) improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito.
d) gestão temerária.
e) improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública.

Discussão:

O art.11 da lei 8429 nos dá a resposta.

 Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios

da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de

honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva

permanecer em segredo;
VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação

oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou

serviço.

Resposta: E

Questão – (FUNIVERSA/2013/MINC) – Em relação à improbidade administrativa prevista


na Lei n.º 8.429/1992, assinale a alternativa correta. 

a) Atos de improbidade administrativa podem ser praticados apenas por servidor público.
b) Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente
ou de terceiros, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.
c) É permitida a conciliação nas ações judiciais que apuram atos de improbidade
administrativa.
d) Cabe apenas ao Ministério Público representar a autoridade administrativa para que seja
instaurada investigação destinada a apurar prática de ato de improbidade.
e) A responsabilidade do sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público é
ilimitada.

Discussão:

Resposta: B
Questão – (FUNIVERSA/2011/SEGPLAN-DF) – Não constitui ato de improbidade
administrativa com prejuízo ao erário:

a) permitir ou facilitar a aquisição, a permuta ou a locação de bem ou serviço por preço


superior ao de mercado.
b) celebrar contrato que tenha por objeto a prestação de serviços públicos por meio da gestão
associada, sem observar as formalidades previstas em lei.
c) frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo imotivadamente.
d) realizar operação financeira, sem observância das normas legais e regulamentares.
e) perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou a aplicação de verba
pública de qualquer natureza.

Discussão:

Lei 8.429/92

Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou

omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento

ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

a) CORRETA: V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço

superior ao de mercado;

b) CORRETA:XIV – celebrar contrato ou outro instrumento que tenha por objeto a prestação de

serviços públicos por meio da gestão associada sem observar as formalidades previstas na lei;

c) CORRETA:VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente;

d) CORRETA:VI - realizar operação financeira sem observância das normas legais e

regulamentares ou aceitar garantia insuficiente ou inidônea;


Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir

qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função,

emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

e) (Incorreta) IX - perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de

verba pública de qualquer natureza;

Resposta: E

Questão – (FUNIVERSA/2011/SEGPLAG-DF) – O prefeito de um município, sem observar


os preceitos legais do procedimento licitatório e sem considerar a devida formalização do
respectivo contrato, contratou prestação de serviço de coleta de lixo para aquela localidade.
Tendo conhecimento da situação, o Ministério Público, com base na Lei n.º 8.429/1992,
ajuizou contra o prefeito ação de improbidade administrativa, cuja decisão judicial concluiu
pela ausência de prejuízo ao erário. Ante a situação hipotética apresentada, assinale a
alternativa correta. 

a) Mesmo sem a verificação de prejuízo patrimonial para o poder público, poderá o réu ser
considerado ímprobo quando pratica ato que desrespeite algum dos princípios que regem a
ação da administração pública.
b) A aprovação ou a rejeição das contas pelo órgão de controle interno da prefeitura é
condição indispensável para a aplicação das sanções previstas na lei de improbidade
administrativa.
c) A ação de improbidade pode ser proposta em até três anos após o término do mandato.
d) Os sucessores do ímprobo estão sujeitos a todas as cominações da lei de improbidade,
havendo como limite o valor da herança.
e) Os sócios da empresa contratada não responderão por ato de improbidade, ainda que
tenham concorrido para a prática do ato, uma vez que não se enquadram no conceito de
agente público previsto na lei.

Discussão:
a) CERTO

Lei 8.429/92
Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação
ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições (...)

b) ERRADA

Lei 8.429/92
Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:
(...)
II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

c) ERRADA

Lei 8.429/92
Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:
I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

d) ERRADA

Lei 8.429/92
Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações
desta lei até o limite do valor da herança.

Somente as cominações de natureza patrimonial atingem os sucessores. Eles não se submetem, por exemplo, à perda da
função pública ou à suspensão dos direitos políticos, previstas no art. 12 da lei 8.429/92.

e) ERRADA

Lei 8.429/92
Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou
concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

Resposta: A
Questão – (FUNIVERSA/2009/PC-DF) – A respeito da Administração Pública, assinale a
alternativa correta.

a) Os atos de improbidade administrativa importarão na cassação dos direitos políticos, bem


como na perda da função pública, na indisponibilidade dos bens e no ressarcimento ao erário,
na forma legal e sem prejuízo de ação penal cabível.

b) A Teoria do Risco Administrativo é consagrada pela Constituição Federal seja para os


casos de ação ou de omissão do Estado.

c) A Lei de Responsabilidade Fiscal limitou os gastos com servidores públicos em 70% da


receita corrente líquida, em cumprimento ao princípio da eficiência.

d) As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços


públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros,
assegurado o direito de regresso contra o responsável, independentemente de dolo ou culpa.

e) O princípio da legalidade impõe submissão da administração às leis, incluindo os atos


administrativos discricionários, cujos limites são previamente estabelecidos.

Discussão:
Resumindo:

a) Suspensão e não cassação;


b) Dolo ou culpa e não ação ou omissão do Estado;
c) 50% e não 70%
d) de dolo ou culpa e não independente de dolo ou culpa
e) Art. 37 CF, §6º Certinha!

Resposta: E
Questão – (FUNIVERSA/) –

Discussão:

Resposta:

Questão – (FUNIVERSA/) –

Discussão:

Resposta:
3- Lei nº 11.343/2006 (institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas – SISNAD –, prescreve
medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas,
estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas, define crimes e dá
outras providências): apenas aspectos penais e processuais penais;
CAPÍTULO III
DOS CRIMES E DAS PENAS

Art. 27.  As penas previstas neste Capítulo poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente,
bem como substituídas a qualquer tempo, ouvidos o Ministério Público e o defensor.

Art. 28.  Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo
pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será
submetido às seguintes penas:

I - advertência sobre os efeitos das drogas;

II - prestação de serviços à comunidade;

III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.

§ 1o  Às mesmas medidas submete-se quem, para seu consumo pessoal, semeia, cultiva ou
colhe plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância ou produto capaz de
causar dependência física ou psíquica.

§ 2o  Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá à natureza e à
quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se desenvolveu a ação, às
circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente.

§ 3o  As penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo prazo
máximo de 5 (cinco) meses.

§ 4o  Em caso de reincidência, as penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão
aplicadas pelo prazo máximo de 10 (dez) meses.

§ 5o  A prestação de serviços à comunidade será cumprida em programas comunitários,


entidades educacionais ou assistenciais, hospitais, estabelecimentos congêneres, públicos ou privados
sem fins lucrativos, que se ocupem, preferencialmente, da prevenção do consumo ou da recuperação
de usuários e dependentes de drogas.

§ 6o  Para garantia do cumprimento das medidas educativas a que se refere o caput, nos incisos
I, II e III, a que injustificadamente se recuse o agente, poderá o juiz submetê-lo, sucessivamente a:

I - admoestação verbal;

II - multa.

§ 7o  O juiz determinará ao Poder Público que coloque à disposição do infrator, gratuitamente,
estabelecimento de saúde, preferencialmente ambulatorial, para tratamento especializado.

Art. 29.  Na imposição da medida educativa a que se refere o inciso II do § 6 o do art. 28, o juiz,
atendendo à reprovabilidade da conduta, fixará o número de dias-multa, em quantidade nunca inferior a
40 (quarenta) nem superior a 100 (cem), atribuindo depois a cada um, segundo a capacidade
econômica do agente, o valor de um trinta avos até 3 (três) vezes o valor do maior salário mínimo.

Parágrafo único.  Os valores decorrentes da imposição da multa a que se refere o § 6 o do art. 28
serão creditados à conta do Fundo Nacional Antidrogas.
Art. 30.  Prescrevem em 2 (dois) anos a imposição e a execução das penas, observado, no
tocante à interrupção do prazo, o disposto nos arts. 107 e seguintes do Código Penal.

TÍTULO IV
DA REPRESSÃO À PRODUÇÃO NÃO AUTORIZADA
E AO TRÁFICO ILÍCITO DE DROGAS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 31.  É indispensável a licença prévia da autoridade competente para produzir, extrair,
fabricar, transformar, preparar, possuir, manter em depósito, importar, exportar, reexportar, remeter,
transportar, expor, oferecer, vender, comprar, trocar, ceder ou adquirir, para qualquer fim, drogas ou
matéria-prima destinada à sua preparação, observadas as demais exigências legais.

Art. 32.  As plantações ilícitas serão imediatamente destruídas pelo delegado de polícia na forma
do art. 50-A, que recolherá quantidade suficiente para exame pericial, de tudo lavrando auto de
levantamento das condições encontradas, com a delimitação do local, asseguradas as medidas
necessárias para a preservação da prova.

§ 3o  Em caso de ser utilizada a queimada para destruir a plantação, observar-se-á, além das
cautelas necessárias à proteção ao meio ambiente, o disposto no Decreto no2.661, de 8 de julho de
1998, no que couber, dispensada a autorização prévia do órgão próprio do Sistema Nacional do Meio
Ambiente - Sisnama.

§ 4o  As glebas cultivadas com plantações ilícitas serão expropriadas, conforme o disposto
no art. 243 da Constituição Federal, de acordo com a legislação em vigor.

CAPÍTULO II
DOS CRIMES

Art. 33.  Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda,
oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a
consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com
determinação legal ou regulamentar:

Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e
quinhentos) dias-multa.

§ 1o  Nas mesmas penas incorre quem:

I - importa, exporta, remete, produz, fabrica, adquire, vende, expõe à venda, oferece, fornece,
tem em depósito, transporta, traz consigo ou guarda, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em
desacordo com determinação legal ou regulamentar, matéria-prima, insumo ou produto químico
destinado à preparação de drogas;

II - semeia, cultiva ou faz a colheita, sem autorização ou em desacordo com determinação legal
ou regulamentar, de plantas que se constituam em matéria-prima para a preparação de drogas;

III - utiliza local ou bem de qualquer natureza de que tem a propriedade, posse, administração,
guarda ou vigilância, ou consente que outrem dele se utilize, ainda que gratuitamente, sem autorização
ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, para o tráfico ilícito de drogas.

§ 2o  Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga:

Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa de 100 (cem) a 300 (trezentos) dias-multa.
§ 3o  Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento,
para juntos a consumirem:

Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.500 (mil
e quinhentos) dias-multa, sem prejuízo das penas previstas no art. 28.

§ 4o  Nos delitos definidos no caput e no § 1o deste artigo, as penas poderão ser reduzidas de um
sexto a dois terços, desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às
atividades criminosas nem integre organização criminosa.

Art. 34.  Fabricar, adquirir, utilizar, transportar, oferecer, vender, distribuir, entregar a qualquer
título, possuir, guardar ou fornecer, ainda que gratuitamente, maquinário, aparelho, instrumento ou
qualquer objeto destinado à fabricação, preparação, produção ou transformação de drogas, sem
autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:

Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e pagamento de 1.200 (mil e duzentos) a 2.000
(dois mil) dias-multa.

Art. 35.  Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não,
qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1 o, e 34 desta Lei:

Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.200 (mil e
duzentos) dias-multa.

Parágrafo único.  Nas mesmas penas do caput deste artigo incorre quem se associa para a
prática reiterada do crime definido no art. 36 desta Lei.

Art. 36.  Financiar ou custear a prática de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e §
1o, e 34 desta Lei:

Pena - reclusão, de 8 (oito) a 20 (vinte) anos, e pagamento de 1.500 (mil e quinhentos) a 4.000
(quatro mil) dias-multa.

Art. 37.  Colaborar, como informante, com grupo, organização ou associação destinados à
prática de qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1 o, e 34 desta Lei:

Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e pagamento de 300 (trezentos) a 700 (setecentos)
dias-multa.

Art. 38.  Prescrever ou ministrar, culposamente, drogas, sem que delas necessite o paciente, ou
fazê-lo em doses excessivas ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:

Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e pagamento de 50 (cinqüenta) a 200


(duzentos) dias-multa.

Parágrafo único.  O juiz comunicará a condenação ao Conselho Federal da categoria profissional


a que pertença o agente.

Art. 39.  Conduzir embarcação ou aeronave após o consumo de drogas, expondo a dano
potencial a incolumidade de outrem:

Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, além da apreensão do veículo, cassação da
habilitação respectiva ou proibição de obtê-la, pelo mesmo prazo da pena privativa de liberdade
aplicada, e pagamento de 200 (duzentos) a 400 (quatrocentos) dias-multa.
Parágrafo único.  As penas de prisão e multa, aplicadas cumulativamente com as demais, serão
de 4 (quatro) a 6 (seis) anos e de 400 (quatrocentos) a 600 (seiscentos) dias-multa, se o veículo
referido no caput deste artigo for de transporte coletivo de passageiros.

Art. 40.  As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de um sexto a dois
terços, se:

I - a natureza, a procedência da substância ou do produto apreendido e as circunstâncias do fato


evidenciarem a transnacionalidade do delito;

II - o agente praticar o crime prevalecendo-se de função pública ou no desempenho de missão


de educação, poder familiar, guarda ou vigilância;

III - a infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de estabelecimentos


prisionais, de ensino ou hospitalares, de sedes de entidades estudantis, sociais, culturais, recreativas,
esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de recintos onde se realizem espetáculos ou
diversões de qualquer natureza, de serviços de tratamento de dependentes de drogas ou de reinserção
social, de unidades militares ou policiais ou em transportes públicos;

IV - o crime tiver sido praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo, ou
qualquer processo de intimidação difusa ou coletiva;

V - caracterizado o tráfico entre Estados da Federação ou entre estes e o Distrito Federal;

VI - sua prática envolver ou visar a atingir criança ou adolescente ou a quem tenha, por qualquer
motivo, diminuída ou suprimida a capacidade de entendimento e determinação;

VII - o agente financiar ou custear a prática do crime.

Art. 41.  O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com a investigação policial e o
processo criminal na identificação dos demais co-autores ou partícipes do crime e na recuperação total
ou parcial do produto do crime, no caso de condenação, terá pena reduzida de um terço a dois terços.

Art. 42.  O juiz, na fixação das penas, considerará, com preponderância sobre o previsto no art.
59 do Código Penal, a natureza e a quantidade da substância ou do produto, a personalidade e a
conduta social do agente.

Art. 43.  Na fixação da multa a que se referem os arts. 33 a 39 desta Lei, o juiz, atendendo ao
que dispõe o art. 42 desta Lei, determinará o número de dias-multa, atribuindo a cada um, segundo as
condições econômicas dos acusados, valor não inferior a um trinta avos nem superior a 5 (cinco) vezes
o maior salário-mínimo.

Parágrafo único.  As multas, que em caso de concurso de crimes serão impostas sempre
cumulativamente, podem ser aumentadas até o décuplo se, em virtude da situação econômica do
acusado, considerá-las o juiz ineficazes, ainda que aplicadas no máximo.

Art. 44.  Os crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1 o, e 34 a 37 desta Lei são inafiançáveis e
insuscetíveis de sursis, graça, indulto, anistia e liberdade provisória, vedada a conversão de suas
penas em restritivas de direitos.

Parágrafo único.  Nos crimes previstos no caput deste artigo, dar-se-á o livramento condicional
após o cumprimento de dois terços da pena, vedada sua concessão ao reincidente específico.
Art. 45.  É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, proveniente
de caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer que tenha
sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de
determinar-se de acordo com esse entendimento.

Parágrafo único.  Quando absolver o agente, reconhecendo, por força pericial, que este
apresentava, à época do fato previsto neste artigo, as condições referidas no caput deste artigo,
poderá determinar o juiz, na sentença, o seu encaminhamento para tratamento médico adequado.

Art. 46.  As penas podem ser reduzidas de um terço a dois terços se, por força das
circunstâncias previstas no art. 45 desta Lei, o agente não possuía, ao tempo da ação ou da omissão,
a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse
entendimento.

Art. 47.  Na sentença condenatória, o juiz, com base em avaliação que ateste a necessidade de
encaminhamento do agente para tratamento, realizada por profissional de saúde com competência
específica na forma da lei, determinará que a tal se proceda, observado o disposto no art. 26 desta Lei.

CAPÍTULO III
DO PROCEDIMENTO PENAL

Art. 48.  O procedimento relativo aos processos por crimes definidos neste Título rege-se pelo
disposto neste Capítulo, aplicando-se, subsidiariamente, as disposições do Código de Processo Penal
e da Lei de Execução Penal.

§ 1o  O agente de qualquer das condutas previstas no art. 28 desta Lei, salvo se houver concurso
com os crimes previstos nos arts. 33 a 37 desta Lei, será processado e julgado na forma dos  arts. 60 e
seguintes da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995 , que dispõe sobre os Juizados Especiais
Criminais.

§ 2o  Tratando-se da conduta prevista no art. 28 desta Lei, não se imporá prisão em flagrante,
devendo o autor do fato ser imediatamente encaminhado ao juízo competente ou, na falta deste,
assumir o compromisso de a ele comparecer, lavrando-se termo circunstanciado e providenciando-se
as requisições dos exames e perícias necessários.

§ 3o  Se ausente a autoridade judicial, as providências previstas no § 2 o deste artigo serão


tomadas de imediato pela autoridade policial, no local em que se encontrar, vedada a detenção do
agente.

§ 4o  Concluídos os procedimentos de que trata o § 2 o deste artigo, o agente será submetido a
exame de corpo de delito, se o requerer ou se a autoridade de polícia judiciária entender conveniente,
e em seguida liberado.

§ 5o  Para os fins do disposto no art. 76 da Lei n o 9.099, de 1995, que dispõe sobre os Juizados
Especiais Criminais, o Ministério Público poderá propor a aplicação imediata de pena prevista no art.
28 desta Lei, a ser especificada na proposta.

Art. 49.  Tratando-se de condutas tipificadas nos arts. 33, caput e § 1 o, e 34 a 37 desta Lei, o juiz,
sempre que as circunstâncias o recomendem, empregará os instrumentos protetivos de colaboradores
e testemunhas previstos na Lei no 9.807, de 13 de julho de 1999.
Seção I
Da Investigação

Art. 50.  Ocorrendo prisão em flagrante, a autoridade de polícia judiciária fará, imediatamente,
comunicação ao juiz competente, remetendo-lhe cópia do auto lavrado, do qual será dada vista ao
órgão do Ministério Público, em 24 (vinte e quatro) horas.

§ 1o  Para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade


do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por perito
oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.

§ 2o  O perito que subscrever o laudo a que se refere o § 1 o deste artigo não ficará impedido de
participar da elaboração do laudo definitivo.

§ 3o  Recebida cópia do auto de prisão em flagrante, o juiz, no prazo de 10 (dez) dias, certificará
a regularidade formal do laudo de constatação e determinará a destruição das drogas apreendidas,
guardando-se amostra necessária à realização do laudo definitivo.

§ 4o  A destruição das drogas será executada pelo delegado de polícia competente no prazo de
15 (quinze) dias na presença do Ministério Público e da autoridade sanitária.

§ 5o  O local será vistoriado antes e depois de efetivada a destruição das drogas referida no § 3 o,
sendo lavrado auto circunstanciado pelo delegado de polícia, certificando-se neste a destruição total
delas.

Art. 50-A.  A destruição de drogas apreendidas sem a ocorrência de prisão em flagrante será
feita por incineração, no prazo máximo de 30 (trinta) dias contado da data da apreensão, guardando-se
amostra necessária à realização do laudo definitivo, aplicando-se, no que couber, o procedimento dos
§§ 3o a 5o do art. 50.

Art. 51.  O inquérito policial será concluído no prazo de 30 (trinta) dias, se o indiciado estiver
preso, e de 90 (noventa) dias, quando solto.

Parágrafo único.  Os prazos a que se refere este artigo podem ser duplicados pelo juiz, ouvido o
Ministério Público, mediante pedido justificado da autoridade de polícia judiciária.

Art. 52.  Findos os prazos a que se refere o art. 51 desta Lei, a autoridade de polícia judiciária,
remetendo os autos do inquérito ao juízo:

I - relatará sumariamente as circunstâncias do fato, justificando as razões que a levaram à


classificação do delito, indicando a quantidade e natureza da substância ou do produto apreendido, o
local e as condições em que se desenvolveu a ação criminosa, as circunstâncias da prisão, a conduta,
a qualificação e os antecedentes do agente; ou

II - requererá sua devolução para a realização de diligências necessárias.

Parágrafo único.  A remessa dos autos far-se-á sem prejuízo de diligências complementares:

I - necessárias ou úteis à plena elucidação do fato, cujo resultado deverá ser encaminhado ao
juízo competente até 3 (três) dias antes da audiência de instrução e julgamento;

II - necessárias ou úteis à indicação dos bens, direitos e valores de que seja titular o agente, ou
que figurem em seu nome, cujo resultado deverá ser encaminhado ao juízo competente até 3 (três)
dias antes da audiência de instrução e julgamento.
Art. 53.  Em qualquer fase da persecução criminal relativa aos crimes previstos nesta Lei, são
permitidos, além dos previstos em lei, mediante autorização judicial e ouvido o Ministério Público, os
seguintes procedimentos investigatórios:

I - a infiltração por agentes de polícia, em tarefas de investigação, constituída pelos órgãos


especializados pertinentes;

II - a não-atuação policial sobre os portadores de drogas, seus precursores químicos ou outros


produtos utilizados em sua produção, que se encontrem no território brasileiro, com a finalidade de
identificar e responsabilizar maior número de integrantes de operações de tráfico e distribuição, sem
prejuízo da ação penal cabível.

Parágrafo único.  Na hipótese do inciso II deste artigo, a autorização será concedida desde que
sejam conhecidos o itinerário provável e a identificação dos agentes do delito ou de colaboradores.

Seção II
Da Instrução Criminal

Art. 54.  Recebidos em juízo os autos do inquérito policial, de Comissão Parlamentar de Inquérito
ou peças de informação, dar-se-á vista ao Ministério Público para, no prazo de 10 (dez) dias, adotar
uma das seguintes providências:

I - requerer o arquivamento;

II - requisitar as diligências que entender necessárias;

III - oferecer denúncia, arrolar até 5 (cinco) testemunhas e requerer as demais provas que
entender pertinentes.

Art. 55.  Oferecida a denúncia, o juiz ordenará a notificação do acusado para oferecer defesa
prévia, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.

§ 1o  Na resposta, consistente em defesa preliminar e exceções, o acusado poderá argüir


preliminares e invocar todas as razões de defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as
provas que pretende produzir e, até o número de 5 (cinco), arrolar testemunhas.

§ 2o  As exceções serão processadas em apartado, nos termos dos arts. 95 a 113 do Decreto-Lei
no 3.689, de 3 de outubro de 1941 - Código de Processo Penal .

§ 3o  Se a resposta não for apresentada no prazo, o juiz nomeará defensor para oferecê-la em 10
(dez) dias, concedendo-lhe vista dos autos no ato de nomeação.

§ 4o  Apresentada a defesa, o juiz decidirá em 5 (cinco) dias.

§ 5o  Se entender imprescindível, o juiz, no prazo máximo de 10 (dez) dias, determinará a


apresentação do preso, realização de diligências, exames e perícias.

Art. 56.  Recebida a denúncia, o juiz designará dia e hora para a audiência de instrução e
julgamento, ordenará a citação pessoal do acusado, a intimação do Ministério Público, do assistente,
se for o caso, e requisitará os laudos periciais.

§ 1o  Tratando-se de condutas tipificadas como infração do disposto nos arts. 33, caput e § 1 o, e
34 a 37 desta Lei, o juiz, ao receber a denúncia, poderá decretar o afastamento cautelar do denunciado
de suas atividades, se for funcionário público, comunicando ao órgão respectivo.
§ 2o  A audiência a que se refere o caput deste artigo será realizada dentro dos 30 (trinta) dias
seguintes ao recebimento da denúncia, salvo se determinada a realização de avaliação para atestar
dependência de drogas, quando se realizará em 90 (noventa) dias.

Art. 57.  Na audiência de instrução e julgamento, após o interrogatório do acusado e a inquirição


das testemunhas, será dada a palavra, sucessivamente, ao representante do Ministério Público e ao
defensor do acusado, para sustentação oral, pelo prazo de 20 (vinte) minutos para cada um,
prorrogável por mais 10 (dez), a critério do juiz.

Parágrafo único.  Após proceder ao interrogatório, o juiz indagará das partes se restou algum
fato para ser esclarecido, formulando as perguntas correspondentes se o entender pertinente e
relevante.

Art. 58.  Encerrados os debates, proferirá o juiz sentença de imediato, ou o fará em 10 (dez)
dias, ordenando que os autos para isso lhe sejam conclusos.

Art. 59.  Nos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1 o, e 34 a 37 desta Lei, o réu não poderá
apelar sem recolher-se à prisão, salvo se for primário e de bons antecedentes, assim reconhecido na
sentença condenatória.

CAPÍTULO IV
DA APREENSÃO, ARRECADAÇÃO E DESTINAÇÃO DE BENS DO ACUSADO

Art. 60.  O juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante representação da


autoridade de polícia judiciária, ouvido o Ministério Público, havendo indícios suficientes, poderá
decretar, no curso do inquérito ou da ação penal, a apreensão e outras medidas assecuratórias
relacionadas aos bens móveis e imóveis ou valores consistentes em produtos dos crimes previstos
nesta Lei, ou que constituam proveito auferido com sua prática, procedendo-se na forma dos arts. 125
a 144 do Decreto-Lei no 3.689, de 3 de outubro de 1941 - Código de Processo Penal.

§ 1o  Decretadas quaisquer das medidas previstas neste artigo, o juiz facultará ao acusado que,
no prazo de 5 (cinco) dias, apresente ou requeira a produção de provas acerca da origem lícita do
produto, bem ou valor objeto da decisão.

§ 2o  Provada a origem lícita do produto, bem ou valor, o juiz decidirá pela sua liberação.

§ 3o  Nenhum pedido de restituição será conhecido sem o comparecimento pessoal do acusado,
podendo o juiz determinar a prática de atos necessários à conservação de bens, direitos ou valores.

§ 4o  A ordem de apreensão ou seqüestro de bens, direitos ou valores poderá ser suspensa pelo
juiz, ouvido o Ministério Público, quando a sua execução imediata possa comprometer as
investigações.

Art. 61.  Não havendo prejuízo para a produção da prova dos fatos e comprovado o interesse
público ou social, ressalvado o disposto no art. 62 desta Lei, mediante autorização do juízo
competente, ouvido o Ministério Público e cientificada a Senad, os bens apreendidos poderão ser
utilizados pelos órgãos ou pelas entidades que atuam na prevenção do uso indevido, na atenção e
reinserção social de usuários e dependentes de drogas e na repressão à produção não autorizada e ao
tráfico ilícito de drogas, exclusivamente no interesse dessas atividades.

Parágrafo único.  Recaindo a autorização sobre veículos, embarcações ou aeronaves, o juiz


ordenará à autoridade de trânsito ou ao equivalente órgão de registro e controle a expedição de
certificado provisório de registro e licenciamento, em favor da instituição à qual tenha deferido o uso,
ficando esta livre do pagamento de multas, encargos e tributos anteriores, até o trânsito em julgado da
decisão que decretar o seu perdimento em favor da União.

Art. 62.  Os veículos, embarcações, aeronaves e quaisquer outros meios de transporte, os


maquinários, utensílios, instrumentos e objetos de qualquer natureza, utilizados para a prática dos
crimes definidos nesta Lei, após a sua regular apreensão, ficarão sob custódia da autoridade de polícia
judiciária, excetuadas as armas, que serão recolhidas na forma de legislação específica.

§ 1o  Comprovado o interesse público na utilização de qualquer dos bens mencionados neste
artigo, a autoridade de polícia judiciária poderá deles fazer uso, sob sua responsabilidade e com o
objetivo de sua conservação, mediante autorização judicial, ouvido o Ministério Público.

§ 2o  Feita a apreensão a que se refere o caput deste artigo, e tendo recaído sobre dinheiro ou
cheques emitidos como ordem de pagamento, a autoridade de polícia judiciária que presidir o inquérito
deverá, de imediato, requerer ao juízo competente a intimação do Ministério Público.

§ 3o  Intimado, o Ministério Público deverá requerer ao juízo, em caráter cautelar, a conversão do
numerário apreendido em moeda nacional, se for o caso, a compensação dos cheques emitidos após a
instrução do inquérito, com cópias autênticas dos respectivos títulos, e o depósito das correspondentes
quantias em conta judicial, juntando-se aos autos o recibo.

§ 4o  Após a instauração da competente ação penal, o Ministério Público, mediante petição
autônoma, requererá ao juízo competente que, em caráter cautelar, proceda à alienação dos bens
apreendidos, excetuados aqueles que a União, por intermédio da Senad, indicar para serem colocados
sob uso e custódia da autoridade de polícia judiciária, de órgãos de inteligência ou militares, envolvidos
nas ações de prevenção ao uso indevido de drogas e operações de repressão à produção não
autorizada e ao tráfico ilícito de drogas, exclusivamente no interesse dessas atividades.

§ 5o  Excluídos os bens que se houver indicado para os fins previstos no § 4 o deste artigo, o
requerimento de alienação deverá conter a relação de todos os demais bens apreendidos, com a
descrição e a especificação de cada um deles, e informações sobre quem os tem sob custódia e o local
onde se encontram.

§ 6o  Requerida a alienação dos bens, a respectiva petição será autuada em apartado, cujos
autos terão tramitação autônoma em relação aos da ação penal principal.

§ 7o  Autuado o requerimento de alienação, os autos serão conclusos ao juiz, que, verificada a
presença de nexo de instrumentalidade entre o delito e os objetos utilizados para a sua prática e risco
de perda de valor econômico pelo decurso do tempo, determinará a avaliação dos bens relacionados,
cientificará a Senad e intimará a União, o Ministério Público e o interessado, este, se for o caso, por
edital com prazo de 5 (cinco) dias.

§ 8o  Feita a avaliação e dirimidas eventuais divergências sobre o respectivo laudo, o juiz, por
sentença, homologará o valor atribuído aos bens e determinará sejam alienados em leilão.

§ 9o  Realizado o leilão, permanecerá depositada em conta judicial a quantia apurada, até o final
da ação penal respectiva, quando será transferida ao Funad, juntamente com os valores de que trata o
§ 3o deste artigo.

§ 10.  Terão apenas efeito devolutivo os recursos interpostos contra as decisões proferidas no
curso do procedimento previsto neste artigo.

§ 11.  Quanto aos bens indicados na forma do § 4 o deste artigo, recaindo a autorização sobre
veículos, embarcações ou aeronaves, o juiz ordenará à autoridade de trânsito ou ao equivalente órgão
de registro e controle a expedição de certificado provisório de registro e licenciamento, em favor da
autoridade de polícia judiciária ou órgão aos quais tenha deferido o uso, ficando estes livres do
pagamento de multas, encargos e tributos anteriores, até o trânsito em julgado da decisão que decretar
o seu perdimento em favor da União.

Art. 63.  Ao proferir a sentença de mérito, o juiz decidirá sobre o perdimento do produto, bem ou
valor apreendido, seqüestrado ou declarado indisponível.

§ 1o  Os valores apreendidos em decorrência dos crimes tipificados nesta Lei e que não forem
objeto de tutela cautelar, após decretado o seu perdimento em favor da União, serão revertidos
diretamente ao Funad.

§ 2o  Compete à Senad a alienação dos bens apreendidos e não leiloados em caráter cautelar,
cujo perdimento já tenha sido decretado em favor da União.

§ 3o  A Senad poderá firmar convênios de cooperação, a fim de dar imediato cumprimento ao
estabelecido no § 2o deste artigo.

§ 4o  Transitada em julgado a sentença condenatória, o juiz do processo, de ofício ou a


requerimento do Ministério Público, remeterá à Senad relação dos bens, direitos e valores declarados
perdidos em favor da União, indicando, quanto aos bens, o local em que se encontram e a entidade ou
o órgão em cujo poder estejam, para os fins de sua destinação nos termos da legislação vigente.

Art. 64.  A União, por intermédio da Senad, poderá firmar convênio com os Estados, com o
Distrito Federal e com organismos orientados para a prevenção do uso indevido de drogas, a atenção e
a reinserção social de usuários ou dependentes e a atuação na repressão à produção não autorizada e
ao tráfico ilícito de drogas, com vistas na liberação de equipamentos e de recursos por ela
arrecadados, para a implantação e execução de programas relacionados à questão das drogas.

TÍTULO V
DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL

Art. 65.  De conformidade com os princípios da não-intervenção em assuntos internos, da


igualdade jurídica e do respeito à integridade territorial dos Estados e às leis e aos regulamentos
nacionais em vigor, e observado o espírito das Convenções das Nações Unidas e  outros  instrumentos
jurídicos internacionais relacionados à questão das drogas, de que o Brasil é parte, o governo brasileiro
prestará, quando solicitado, cooperação a outros países e organismos internacionais e, quando
necessário, deles solicitará a colaboração, nas áreas de:

I - intercâmbio de informações sobre legislações, experiências, projetos e programas voltados


para atividades de prevenção do uso indevido, de atenção e de reinserção social de usuários e
dependentes de drogas;

II - intercâmbio de inteligência policial sobre produção e tráfico de drogas e delitos conexos, em


especial o tráfico de armas, a lavagem de dinheiro e o desvio de precursores químicos;

III - intercâmbio de informações policiais e judiciais sobre produtores e traficantes de drogas e


seus precursores químicos.

TÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 66.  Para fins do disposto no parágrafo único do art. 1 o desta Lei, até que seja atualizada a
terminologia da lista mencionada no preceito, denominam-se drogas substâncias entorpecentes,
psicotrópicas, precursoras e outras sob controle especial, da Portaria SVS/MS n o 344, de 12 de maio
de 1998.

Art. 67.  A liberação dos recursos previstos na Lei no 7.560, de 19 de dezembro de 1986 , em
favor de Estados e do Distrito Federal, dependerá de sua adesão e respeito às diretrizes básicas
contidas nos convênios firmados e do fornecimento de dados necessários à atualização do sistema
previsto no art. 17 desta Lei, pelas respectivas polícias judiciárias.

Art. 68.  A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão criar estímulos fiscais e
outros, destinados às pessoas físicas e jurídicas que colaborem na prevenção do uso indevido de
drogas, atenção e reinserção social de usuários e dependentes e na repressão da produção não
autorizada e do tráfico ilícito de drogas.

Art. 69.  No caso de falência ou liquidação extrajudicial de empresas ou estabelecimentos


hospitalares, de pesquisa, de ensino, ou congêneres, assim como nos serviços de saúde que
produzirem, venderem, adquirirem, consumirem, prescreverem ou fornecerem drogas ou de qualquer
outro em que existam essas substâncias ou produtos, incumbe ao juízo perante o qual tramite o feito:

I - determinar, imediatamente à ciência da falência ou liquidação, sejam lacradas suas


instalações;

II - ordenar à autoridade sanitária competente a urgente adoção das medidas necessárias ao


recebimento e guarda, em depósito, das drogas arrecadadas;

III - dar ciência ao órgão do Ministério Público, para acompanhar o feito.

§ 1o  Da licitação para alienação de substâncias ou produtos não proscritos referidos no inciso II
do caput deste artigo, só podem participar pessoas jurídicas regularmente habilitadas na área de saúde
ou de pesquisa científica que comprovem a destinação lícita a ser dada ao produto a ser arrematado.

§ 2o  Ressalvada a hipótese de que trata o § 3 o deste artigo, o produto não arrematado será, ato
contínuo à hasta pública, destruído pela autoridade sanitária, na presença dos Conselhos Estaduais
sobre Drogas e do Ministério Público.

§ 3o  Figurando entre o praceado e não arrematadas especialidades farmacêuticas em condições


de emprego terapêutico, ficarão elas depositadas sob a guarda do Ministério da Saúde, que as
destinará à rede pública de saúde.

Art. 70.  O processo e o julgamento dos crimes previstos nos arts. 33 a 37 desta Lei, se
caracterizado ilícito transnacional, são da competência da Justiça Federal.

Parágrafo único.  Os crimes praticados nos Municípios que não sejam sede de vara federal
serão processados e julgados na vara federal da circunscrição respectiva.

Art. 72.  Encerrado o processo penal ou arquivado o inquérito policial, o juiz, de ofício, mediante
representação do delegado de polícia ou a requerimento do Ministério Público, determinará a
destruição das amostras guardadas para contraprova, certificando isso nos autos.

Art. 73.  A União poderá estabelecer convênios com os Estados e o com o Distrito Federal,
visando à prevenção e repressão do tráfico ilícito e do uso indevido de drogas, e com os Municípios,
com o objetivo de prevenir o uso indevido delas e de possibilitar a atenção e reinserção social de
usuários e dependentes de drogas.

Art. 74.  Esta Lei entra em vigor 45 (quarenta e cinco) dias após a sua publicação.
4- Lei nº 4.898/1965 (direito de representação e processo de responsabilidade administrativa civil e penal, nos
casos de abuso de autoridade): apenas aspectos penais e processuais penais;

Art. 1º O direito de representação e o processo de responsabilidade administrativa civil e penal,


contra as autoridades que, no exercício de suas funções, cometerem abusos, são regulados pela
presente lei.

Art. 2º O direito de representação será exercido por meio de petição:

a) dirigida à autoridade superior que tiver competência legal para aplicar, à autoridade civil ou
militar culpada, a respectiva sanção;

b) dirigida ao órgão do Ministério Público que tiver competência para iniciar processo-crime
contra a autoridade culpada.

Parágrafo único. A representação será feita em duas vias e conterá a exposição do fato
constitutivo do abuso de autoridade, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado e o
rol de testemunhas, no máximo de três, se as houver.

Art. 3º. Constitui abuso de autoridade qualquer atentado:


a) à liberdade de locomoção;

b) à inviolabilidade do domicílio;

c) ao sigilo da correspondência;

d) à liberdade de consciência e de crença;

e) ao livre exercício do culto religioso;

f) à liberdade de associação;

g) aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício do voto;

h) ao direito de reunião;

i) à incolumidade física do indivíduo;

j) aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício profissional.

Art. 4º Constitui também abuso de autoridade:

a) ordenar ou executar medida privativa da liberdade individual, sem as formalidades legais ou


com abuso de poder;

b) submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou a constrangimento não autorizado
em lei;

c) deixar de comunicar, imediatamente, ao juiz competente a prisão ou detenção de qualquer


pessoa;

d) deixar o Juiz de ordenar o relaxamento de prisão ou detenção ilegal que lhe seja comunicada;

e) levar à prisão e nela deter quem quer que se proponha a prestar fiança, permitida em lei;

f) cobrar o carcereiro ou agente de autoridade policial carceragem, custas, emolumentos ou


qualquer outra despesa, desde que a cobrança não tenha apoio em lei, quer quanto à espécie quer
quanto ao seu valor;

g) recusar o carcereiro ou agente de autoridade policial recibo de importância recebida a título de


carceragem, custas, emolumentos ou de qualquer outra despesa;

h) o ato lesivo da honra ou do patrimônio de pessoa natural ou jurídica, quando praticado com
abuso ou desvio de poder ou sem competência legal;

i) prolongar a execução de prisão temporária, de pena ou de medida de segurança, deixando de


expedir em tempo oportuno ou de cumprir imediatamente ordem de liberdade.

Art. 5º Considera-se autoridade, para os efeitos desta lei, quem exerce cargo, emprego ou função
pública, de natureza civil, ou militar, ainda que transitoriamente e sem remuneração.

Art. 6º O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal.

§ 1º A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e


consistirá em:

a) advertência;
b) repreensão;

c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, com perda de
vencimentos e vantagens;

d) destituição de função;

e) demissão;

f) demissão, a bem do serviço público.

§ 2º A sanção civil, caso não seja possível fixar o valor do dano, consistirá no pagamento de uma
indenização de quinhentos a dez mil cruzeiros.

§ 3º A sanção penal será aplicada de acordo com as regras dos artigos 42 a 56 do Código Penal
e consistirá em:

a) multa de cem a cinco mil cruzeiros;

b) detenção por dez dias a seis meses;

c) perda do cargo e a inabilitação para o exercício de qualquer outra função pública por prazo até
três anos.

§ 4º As penas previstas no parágrafo anterior poderão ser aplicadas autônoma ou


cumulativamente.

§ 5º Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer
categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer
funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a cinco anos.

art. 7º recebida a representação em que for solicitada a aplicação de sanção administrativa, a


autoridade civil ou militar competente determinará a instauração de inquérito para apurar o fato.

§ 1º O inquérito administrativo obedecerá às normas estabelecidas nas leis municipais, estaduais


ou federais, civis ou militares, que estabeleçam o respectivo processo.

§ 2º não existindo no município no Estado ou na legislação militar normas reguladoras do


inquérito administrativo serão aplicadas supletivamente, as disposições dos arts. 219 a 225 da Lei nº
1.711, de 28 de outubro de 1952 (Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União).

§ 3º O processo administrativo não poderá ser sobrestado para o fim de aguardar a decisão da
ação penal ou civil.

Art. 8º A sanção aplicada será anotada na ficha funcional da autoridade civil ou militar.

Art. 9º Simultaneamente com a representação dirigida à autoridade administrativa ou


independentemente dela, poderá ser promovida pela vítima do abuso, a responsabilidade civil ou penal
ou ambas, da autoridade culpada.

Art. 11. À ação civil serão aplicáveis as normas do Código de Processo Civil.

Art. 12. A ação penal será iniciada, independentemente de inquérito policial ou justificação por
denúncia do Ministério Público, instruída com a representação da vítima do abuso.

Art. 13. Apresentada ao Ministério Público a representação da vítima, aquele, no prazo de


quarenta e oito horas, denunciará o réu, desde que o fato narrado constitua abuso de autoridade, e
requererá ao Juiz a sua citação, e, bem assim, a designação de audiência de instrução e julgamento.
§ 1º A denúncia do Ministério Público será apresentada em duas vias.

Art. 14. Se a ato ou fato constitutivo do abuso de autoridade houver deixado vestígios o ofendido
ou o acusado poderá:

a) promover a comprovação da existência de tais vestígios, por meio de duas testemunhas


qualificadas;

b) requerer ao Juiz, até setenta e duas horas antes da audiência de instrução e julgamento, a
designação de um perito para fazer as verificações necessárias.

§ 1º O perito ou as testemunhas farão o seu relatório e prestarão seus depoimentos verbalmente,


ou o apresentarão por escrito, querendo, na audiência de instrução e julgamento.

§ 2º No caso previsto na letra a deste artigo a representação poderá conter a indicação de mais
duas testemunhas.

Art. 15. Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia requerer o


arquivamento da representação, o Juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas,
fará remessa da representação ao Procurador-Geral e este oferecerá a denúncia, ou designará outro
órgão do Ministério Público para oferecê-la ou insistirá no arquivamento, ao qual só então deverá o Juiz
atender.

Art. 16. Se o órgão do Ministério Público não oferecer a denúncia no prazo fixado nesta lei, será
admitida ação privada. O órgão do Ministério Público poderá, porém, aditar a queixa, repudiá-la e
oferecer denúncia substitutiva e intervir em todos os termos do processo, interpor recursos e, a todo
tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

Art. 17. Recebidos os autos, o Juiz, dentro do prazo de quarenta e oito horas, proferirá despacho,
recebendo ou rejeitando a denúncia.

§ 1º No despacho em que receber a denúncia, o Juiz designará, desde logo, dia e hora para a
audiência de instrução e julgamento, que deverá ser realizada, improrrogavelmente. dentro de cinco
dias.

§ 2º A citação do réu para se ver processar, até julgamento final e para comparecer à audiência
de instrução e julgamento, será feita por mandado sucinto que, será acompanhado da segunda via da
representação e da denúncia.

Art. 18. As testemunhas de acusação e defesa poderão ser apresentada em juízo,


independentemente de intimação.

Parágrafo único. Não serão deferidos pedidos de precatória para a audiência ou a intimação de
testemunhas ou, salvo o caso previsto no artigo 14, letra "b", requerimentos para a realização de
diligências, perícias ou exames, a não ser que o Juiz, em despacho motivado, considere
indispensáveis tais providências.

Art. 19. A hora marcada, o Juiz mandará que o porteiro dos auditórios ou o oficial de justiça
declare aberta a audiência, apregoando em seguida o réu, as testemunhas, o perito, o representante
do Ministério Público ou o advogado que tenha subscrito a queixa e o advogado ou defensor do réu.

Parágrafo único. A audiência somente deixará de realizar-se se ausente o Juiz.

Art. 20. Se até meia hora depois da hora marcada o Juiz não houver comparecido, os presentes
poderão retirar-se, devendo o ocorrido constar do livro de termos de audiência.

Art. 21. A audiência de instrução e julgamento será pública, se contrariamente não dispuser o
Juiz, e realizar-se-á em dia útil, entre dez (10) e dezoito (18) horas, na sede do Juízo ou,
excepcionalmente, no local que o Juiz designar.
Art. 22. Aberta a audiência o Juiz fará a qualificação e o interrogatório do réu, se estiver presente.

Parágrafo único. Não comparecendo o réu nem seu advogado, o Juiz nomeará imediatamente
defensor para funcionar na audiência e nos ulteriores termos do processo.

Art. 23. Depois de ouvidas as testemunhas e o perito, o Juiz dará a palavra sucessivamente, ao
Ministério Público ou ao advogado que houver subscrito a queixa e ao advogado ou defensor do réu,
pelo prazo de quinze minutos para cada um, prorrogável por mais dez (10), a critério do Juiz.

Art. 24. Encerrado o debate, o Juiz proferirá imediatamente a sentença.

Art. 25. Do ocorrido na audiência o escrivão lavrará no livro próprio, ditado pelo Juiz, termo que
conterá, em resumo, os depoimentos e as alegações da acusação e da defesa, os requerimentos e,
por extenso, os despachos e a sentença.

Art. 26. Subscreverão o termo o Juiz, o representante do Ministério Público ou o advogado que
houver subscrito a queixa, o advogado ou defensor do réu e o escrivão.

Art. 27. Nas comarcas onde os meios de transporte forem difíceis e não permitirem a observância
dos prazos fixados nesta lei, o juiz poderá aumentá-las, sempre motivadamente, até o dobro.

Art. 28. Nos casos omissos, serão aplicáveis as normas do Código de Processo Penal, sempre
que compatíveis com o sistema de instrução e julgamento regulado por esta lei.

Parágrafo único. Das decisões, despachos e sentenças, caberão os recursos e apelações


previstas no Código de Processo Penal.

Art. 29. Revogam-se as disposições em contrário.

5- Lei nº 9.455/1997 (define os crimes de tortura e dá outras providências): apenas aspectos penais e processuais
penais. 4.8. Lei nº 8.069/1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente): apenas aspectos penais e
processuais penais;
Art. 1º Constitui crime de tortura:

I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-


lhe sofrimento físico ou mental:

a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de


terceira pessoa;

b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;

c) em razão de discriminação racial ou religiosa;

II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de


violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de
aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.

Pena - reclusão, de dois a oito anos.

§ 1º Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a medida


de segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não
previsto em lei ou não resultante de medida legal.

§ 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de


evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.

§ 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de


reclusão de quatro a dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis
anos.

§ 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

I - se o crime é cometido por agente público;

II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior


de 60 (sessenta) anos;

III - se o crime é cometido mediante seqüestro.

§ 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a


interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

§ 6º O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia.

§ 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a hipótese do § 2º, iniciará
o cumprimento da pena em regime fechado.
Art. 2º O disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o crime não tenha sido
cometido em território nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente
em local sob jurisdição brasileira.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º Revoga-se o art. 233 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da


Criança e do Adolescente.

6- Lei nº 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento): apenas aspectos penais e processuais penais;

DOS CRIMES E DAS PENAS

        Posse irregular de arma de fogo de uso permitido

        Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido,
em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de sua residência ou dependência
desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do
estabelecimento ou empresa:

        Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.

        Omissão de cautela

        Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos
ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou
que seja de sua propriedade:

        Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.

        Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa
de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à
Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição
que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato.

        Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido

        Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que
gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou
munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar:

        Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

        Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável, salvo quando a arma de fogo estiver
registrada em nome do agente.

        Disparo de arma de fogo

        Art. 15. Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas adjacências, em
via pública ou em direção a ela, desde que essa conduta não tenha como finalidade a prática de outro
crime:

        Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

        Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável.

        Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito

        Art. 16. Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda
que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo,
acessório ou munição de uso proibido ou restrito, sem autorização e em desacordo com determinação
legal ou regulamentar:

        Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.

        Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre quem:

        I – suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de identificação de arma de fogo ou
artefato;

        II – modificar as características de arma de fogo, de forma a torná-la equivalente a arma de fogo
de uso proibido ou restrito ou para fins de dificultar ou de qualquer modo induzir a erro autoridade
policial, perito ou juiz;
        III – possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem autorização ou
em desacordo com determinação legal ou regulamentar;

        IV – portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com numeração, marca ou
qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado;

        V – vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma de fogo, acessório, munição ou
explosivo a criança ou adolescente; e

        VI – produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar, de qualquer forma,
munição ou explosivo.

        Comércio ilegal de arma de fogo

        Art. 17. Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar,
montar, remontar, adulterar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito próprio
ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, arma de fogo, acessório ou munição, sem
autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:

        Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.

        Parágrafo único. Equipara-se à atividade comercial ou industrial, para efeito deste artigo, qualquer
forma de prestação de serviços, fabricação ou comércio irregular ou clandestino, inclusive o exercido
em residência.

        Tráfico internacional de arma de fogo

        Art. 18. Importar, exportar, favorecer a entrada ou saída do território nacional, a qualquer título, de
arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização da autoridade competente:

        Pena – reclusão de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.

        Art. 19. Nos crimes previstos nos arts. 17 e 18, a pena é aumentada da metade se a arma de
fogo, acessório ou munição forem de uso proibido ou restrito.

        Art. 20. Nos crimes previstos nos arts. 14, 15, 16, 17 e 18, a pena é aumentada da metade se
forem praticados por integrante dos órgãos e empresas referidas nos arts. 6 o, 7o e 8o desta Lei.

        Art. 21. Os crimes previstos nos arts. 16, 17 e 18 são insuscetíveis de liberdade provisória.

CAPÍTULO V

DISPOSIÇÕES GERAIS

        Art. 22. O Ministério da Justiça poderá celebrar convênios com os Estados e o Distrito Federal
para o cumprimento do disposto nesta Lei.

        Art. 23.  A classificação legal, técnica e geral bem como a definição das armas de fogo e demais
produtos controlados, de usos proibidos, restritos, permitidos ou obsoletos e de valor histórico serão
disciplinadas em ato do chefe do Poder Executivo Federal, mediante proposta do Comando do
Exército.

        § 1o Todas as munições comercializadas no País deverão estar acondicionadas em embalagens


com sistema de código de barras, gravado na caixa, visando possibilitar a identificação do fabricante e
do adquirente, entre outras informações definidas pelo regulamento desta Lei.

        § 2o Para os órgãos referidos no art. 6o, somente serão expedidas autorizações de compra de
munição com identificação do lote e do adquirente no culote dos projéteis, na forma do regulamento
desta Lei.
        § 3o As armas de fogo fabricadas a partir de 1 (um) ano da data de publicação desta Lei conterão
dispositivo intrínseco de segurança e de identificação, gravado no corpo da arma, definido pelo
regulamento desta Lei, exclusive para os órgãos previstos no art. 6 o.

        § 4o  As instituições de  ensino policial e as guardas municipais referidas nos incisos III e IV
do caput do art. 6o desta Lei e no seu § 7o poderão adquirir insumos e máquinas de recarga de munição
para o fim exclusivo de suprimento de suas atividades, mediante autorização concedida nos termos
definidos em regulamento.

        Art. 24. Excetuadas as atribuições a que se refere o art. 2º desta Lei, compete ao Comando do
Exército autorizar e fiscalizar a produção, exportação, importação, desembaraço alfandegário e o
comércio de armas de fogo e demais produtos controlados, inclusive o registro e o porte de trânsito de
arma de fogo de colecionadores, atiradores e caçadores.

        Art. 25.  As armas de fogo apreendidas, após a elaboração do laudo pericial e sua juntada aos
autos, quando não mais interessarem à persecução penal serão encaminhadas pelo juiz competente
ao Comando do Exército, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, para destruição ou doação
aos órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas, na forma do regulamento desta Lei.

        § 1o  As armas de fogo encaminhadas ao Comando do Exército que receberem parecer favorável
à doação, obedecidos o padrão e a dotação de cada Força Armada ou órgão de segurança pública,
atendidos os critérios de prioridade estabelecidos pelo Ministério da Justiça e ouvido o Comando do
Exército, serão arroladas em relatório reservado trimestral a ser encaminhado àquelas instituições,
abrindo-se-lhes prazo para manifestação de interesse.

        § 2o  O Comando do Exército encaminhará a relação das armas a serem doadas ao juiz
competente, que determinará o seu perdimento em favor da instituição beneficiada.

        § 3o  O transporte das armas de fogo doadas será de responsabilidade da instituição beneficiada,
que procederá ao seu cadastramento no Sinarm ou no Sigma.

        § 5o  O Poder Judiciário instituirá instrumentos para o encaminhamento ao Sinarm ou ao Sigma,
conforme se trate de arma de uso permitido ou de uso restrito, semestralmente, da relação de armas
acauteladas em juízo, mencionando suas características e o local onde se encontram.

        Art. 26. São vedadas a fabricação, a venda, a comercialização e a importação de brinquedos,


réplicas e simulacros de armas de fogo, que com estas se possam confundir.

        Parágrafo único. Excetuam-se da proibição as réplicas e os simulacros destinados à instrução, ao


adestramento, ou à coleção de usuário autorizado, nas condições fixadas pelo Comando do Exército.

        Art. 27. Caberá ao Comando do Exército autorizar, excepcionalmente, a aquisição de armas de


fogo de uso restrito.

        Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica às aquisições dos Comandos Militares.

        Art. 28.  É vedado ao menor de 25 (vinte e cinco) anos adquirir arma de fogo, ressalvados os
integrantes das entidades constantes dos incisos I, II, III, V, VI, VII e X do caput do art. 6o desta Lei.

        Art. 29. As autorizações de porte de armas de fogo já concedidas expirar-se-ão 90 (noventa) dias
após a publicação desta Lei.

        Parágrafo único. O detentor de autorização com prazo de validade superior a 90 (noventa) dias
poderá renová-la, perante a Polícia Federal, nas condições dos arts. 4 o, 6o e 10 desta Lei, no prazo de
90 (noventa) dias após sua publicação, sem ônus para o requerente.

        Art. 30.  Os possuidores e proprietários de arma de fogo de uso permitido ainda não registrada
deverão solicitar seu registro até o dia 31 de dezembro de 2008, mediante apresentação de documento
de identificação pessoal e comprovante de residência fixa, acompanhados de nota fiscal de compra ou
comprovação da origem lícita da posse, pelos meios de prova admitidos em direito, ou declaração
firmada na qual constem as características da arma e a sua condição de proprietário, ficando este
dispensado do pagamento de taxas e do cumprimento das demais exigências constantes dos incisos I
a III do caput do art. 4o desta Lei.

        Parágrafo único.  Para fins do cumprimento do disposto no caput deste artigo, o proprietário de
arma de fogo poderá obter, no Departamento de Polícia Federal, certificado de registro provisório,
expedido na forma do § 4o do art. 5o desta Lei.

        Art. 31. Os possuidores e proprietários de armas de fogo adquiridas regularmente poderão, a


qualquer tempo, entregá-las à Polícia Federal, mediante recibo e indenização, nos termos do
regulamento desta Lei.

        Art. 32.  Os possuidores e proprietários de arma de fogo poderão entregá-la, espontaneamente,


mediante recibo, e, presumindo-se de boa-fé, serão indenizados, na forma do regulamento, ficando
extinta a punibilidade de eventual posse irregular da referida arma.

        Art. 33. Será aplicada multa de R$ 100.000,00 (cem mil reais) a R$ 300.000,00 (trezentos mil
reais), conforme especificar o regulamento desta Lei:

        I – à empresa de transporte aéreo, rodoviário, ferroviário, marítimo, fluvial ou lacustre que
deliberadamente, por qualquer meio, faça, promova, facilite ou permita o transporte de arma ou
munição sem a devida autorização ou com inobservância das normas de segurança;

        II – à empresa de produção ou comércio de armamentos que realize publicidade para venda,
estimulando o uso indiscriminado de armas de fogo, exceto nas publicações especializadas.

        Art. 34. Os promotores de eventos em locais fechados, com aglomeração superior a 1000 (um mil)
pessoas, adotarão, sob pena de responsabilidade, as providências necessárias para evitar o ingresso
de pessoas armadas, ressalvados os eventos garantidos pelo inciso VI do art. 5 o da Constituição
Federal.

        Parágrafo único. As empresas responsáveis pela prestação dos serviços de transporte
internacional e interestadual de passageiros adotarão as providências necessárias para evitar o
embarque de passageiros armados.

CAPÍTULO VI

DISPOSIÇÕES FINAIS

        Art. 35. É proibida a comercialização de arma de fogo e munição em todo o território nacional,
salvo para as entidades previstas no art. 6o desta Lei.

        § 1o Este dispositivo, para entrar em vigor, dependerá de aprovação mediante referendo popular,
a ser realizado em outubro de 2005.

        § 2o Em caso de aprovação do referendo popular, o disposto neste artigo entrará em vigor na data
de publicação de seu resultado pelo Tribunal Superior Eleitoral.
7- Lei nº 8.072/1990 (Lei dos Crimes Hediondos);

Art. 1o São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados


no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal , consumados ou
tentados:

I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de


extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, §
2o, I, II, III, IV e V);

II - latrocínio (art. 157, § 3o, in fine);

III - extorsão qualificada pela morte (art. 158, § 2 o);

IV - extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ lo,


2o e 3o);

V - estupro (art. 213, caput  e §§ 1o e 2o);

VI - estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1o, 2o, 3o e 4o);

VII - epidemia com resultado morte (art. 267, § 1 o).

VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a


fins terapêuticos ou medicinais (art. 273, caput e § 1o, § 1o-A e § 1o-B, com a redação
dada pela Lei no 9.677, de 2 de julho de 1998).
VIII - favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou
adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º).

Parágrafo único. Considera-se também hediondo o crime de genocídio previsto


nos arts. 1o, 2o e 3o da Lei no 2.889, de 1o de outubro de 1956, tentado ou consumado.

Art. 2º Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes


e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de:

I - anistia, graça e indulto;

II - fiança.

§ 1o  A pena por crime previsto neste artigo será cumprida inicialmente em regime fechado.

§ 2o  A progressão de regime, no caso dos condenados aos crimes previstos neste artigo, dar-se-á
após o cumprimento de 2/5 (dois quintos) da pena, se o apenado for primário, e de 3/5 (três quintos), se
reincidente.

§ 3o  Em caso de sentença condenatória, o juiz decidirá fundamentadamente se o réu poderá apelar
em liberdade.

§ 4o  A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei no 7.960, de 21 de dezembro de 1989 , nos
crimes previstos neste artigo, terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em caso de
extrema e comprovada necessidade.

Art. 3º A União manterá estabelecimentos penais, de segurança máxima, destinados ao


cumprimento de penas impostas a condenados de alta periculosidade, cuja permanência em
presídios estaduais ponha em risco a ordem ou incolumidade pública.

Art. 5º Ao art. 83 do Código Penal é acrescido o seguinte inciso:

"Art. 83. ..............................................................

........................................................................

V - cumprido mais de dois terços da pena, nos casos de condenação por crime
hediondo, prática da tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, e
terrorismo, se o apenado não for reincidente específico em crimes dessa natureza."

Art. 6º Os arts. 157, § 3º; 159, caput e seus §§ 1º, 2º e 3º; 213; 214; 223, caput e
seu parágrafo único; 267, caput e 270; caput, todos do Código Penal, passam a
vigorar com a seguinte redação:

"Art. 157. .............................................................

§ 3º Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena é de reclusão, de cinco a


quinze anos, além da multa; se resulta morte, a reclusão é de vinte a trinta anos, sem
prejuízo da multa.

........................................................................

Art. 159. ...............................................................
Pena - reclusão, de oito a quinze anos.

§ 1º .................................................................

Pena - reclusão, de doze a vinte anos.

§ 2º .................................................................

Pena - reclusão, de dezesseis a vinte e quatro anos.

§ 3º .................................................................

Pena - reclusão, de vinte e quatro a trinta anos.

........................................................................

Art. 213. ...............................................................

Pena - reclusão, de seis a dez anos.

Art. 214. ...............................................................

Pena - reclusão, de seis a dez anos.

........................................................................

Art. 223. ...............................................................

Pena - reclusão, de oito a doze anos.

Parágrafo único. ........................................................

Pena - reclusão, de doze a vinte e cinco anos.

........................................................................

Art. 267. ...............................................................

Pena - reclusão, de dez a quinze anos.

........................................................................

Art. 270. ...............................................................

Pena - reclusão, de dez a quinze anos.

......................................................................."

Art. 7º Ao art. 159 do Código Penal fica acrescido o seguinte parágrafo:

"Art. 159. ..............................................................


........................................................................

§ 4º Se o crime é cometido por quadrilha ou bando, o co-autor que denunciá-lo à


autoridade, facilitando a libertação do seqüestrado, terá sua pena reduzida de um a
dois terços."

Art. 8º Será de três a seis anos de reclusão a pena prevista no art. 288 do
Código Penal, quando se tratar de crimes hediondos, prática da tortura, tráfico ilícito
de entorpecentes e drogas afins ou terrorismo.

Parágrafo único. O participante e o associado que denunciar à autoridade o


bando ou quadrilha, possibilitando seu desmantelamento, terá a pena reduzida de um
a dois terços.

Art. 9º As penas fixadas no art. 6º para os crimes capitulados nos arts. 157, §


3º, 158, § 2º, 159, caput e seus §§ 1º, 2º e 3º, 213, caput e sua combinação com o art.
223, caput e parágrafo único, 214 e sua combinação com o art. 223,
caput e parágrafo único, todos do Código Penal, são acrescidas de metade,
respeitado o limite superior de trinta anos de reclusão, estando a vítima em qualquer
das hipóteses referidas no art. 224 também do Código Penal.

Art. 10. O art. 35 da Lei nº 6.368, de 21 de outubro de 1976, passa a vigorar


acrescido de parágrafo único, com a seguinte redação:

"Art. 35. ................................................................

Parágrafo único. Os prazos procedimentais deste capítulo serão contados em dobro


quando se tratar dos crimes previstos nos arts. 12, 13 e 14."

Art. 12. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.


8- Lei nº 10.357/2001 (estabelece normas de controle e fiscalização sobre produtos químicos que direta ou
indiretamente possam ser destinados à elaboração ilícita de substâncias entorpecentes, psicotrópicas ou que
determinem dependência física ou psíquica, e dá outras providências);

Art. 1o Estão sujeitos a controle e fiscalização, na forma prevista nesta Lei, em sua fabricação,
produção, armazenamento, transformação, embalagem, compra, venda, comercialização, aquisição,
posse, doação, empréstimo, permuta, remessa, transporte, distribuição, importação, exportação,
reexportação, cessão, reaproveitamento, reciclagem, transferência e utilização, todos os produtos
químicos que possam ser utilizados como insumo na elaboração de substâncias entorpecentes,
psicotrópicas ou que determinem dependência física ou psíquica.

§ 1o Aplica-se o disposto neste artigo às substâncias entorpecentes, psicotrópicas ou que


determinem dependência física ou psíquica que não estejam sob controle do órgão competente do
Ministério da Saúde.

§ 2o Para efeito de aplicação das medidas de controle e fiscalização previstas nesta Lei,
considera-se produto químico as substâncias químicas e as formulações que as contenham, nas
concentrações estabelecidas em portaria, em qualquer estado físico, independentemente do nome
fantasia dado ao produto e do uso lícito a que se destina.

Art. 2o O Ministro de Estado da Justiça, de ofício ou em razão de proposta do Departamento de


Polícia Federal, da Secretaria Nacional Antidrogas ou da Agência Nacional de Vigilância Sanitária,
definirá, em portaria, os produtos químicos a serem controlados e, quando necessário, promoverá sua
atualização, excluindo ou incluindo produtos, bem como estabelecerá os critérios e as formas de
controle.

Art. 3o Compete ao Departamento de Polícia Federal o controle e a fiscalização dos produtos


químicos a que se refere o art. 1o desta Lei e a aplicação das sanções administrativas decorrentes.

Art. 4o Para exercer qualquer uma das atividades sujeitas a controle e fiscalização relacionadas no
art. 1o , a pessoa física ou jurídica deverá se cadastrar e requerer licença de funcionamento ao
Departamento de Polícia Federal, de acordo com os critérios e as formas a serem estabelecidas na
portaria a que se refere o art. 2o, independentemente das demais exigências legais e regulamentares.

§ 1o As pessoas jurídicas já cadastradas, que estejam exercendo atividade sujeita a controle e
fiscalização, deverão providenciar seu recadastramento junto ao Departamento de Polícia Federal, na
forma a ser estabelecida em regulamento.
§ 2o A pessoa física ou jurídica que, em caráter eventual, necessitar exercer qualquer uma das
atividades sujeitas a controle e fiscalização, deverá providenciar o seu cadastro junto ao Departamento
de Polícia Federal e requerer autorização especial para efetivar as suas operações.

Art. 5o A pessoa jurídica referida no caput do art. 4o deverá requerer, anualmente, a Renovação da
Licença de Funcionamento para o prosseguimento de suas atividades.

Art. 6o Todas as partes envolvidas deverão possuir licença de funcionamento, exceto quando se
tratar de quantidades de produtos químicos inferiores aos limites a serem estabelecidos em portaria do
Ministro de Estado da Justiça.

Art. 7o Para importar, exportar ou reexportar os produtos químicos sujeitos a controle e


fiscalização, nos termos dos arts. 1o e 2o, será necessária autorização prévia do Departamento de
Polícia Federal, nos casos previstos em portaria, sem prejuízo do disposto no art. 6 o e dos
procedimentos adotados pelos demais órgãos competentes.

Art. 8o A pessoa jurídica que realizar qualquer uma das atividades a que se refere o art. 1 o desta
Lei é obrigada a fornecer ao Departamento de Polícia Federal, periodicamente, as informações sobre
suas operações.

Parágrafo único. Os documentos que consubstanciam as informações a que se refere este artigo
deverão ser arquivados pelo prazo de cinco anos e apresentados ao Departamento de Polícia Federal
quando solicitados.

Art. 9o Os modelos de mapas e formulários necessários à implementação das normas a que se
referem os artigos anteriores serão publicados em portaria ministerial.

Art. 10. A pessoa física ou jurídica que, por qualquer motivo, suspender o exercício de atividade
sujeita a controle e fiscalização ou mudar de atividade controlada deverá comunicar a paralisação ou
alteração ao Departamento de Polícia Federal, no prazo de trinta dias a partir da data da suspensão ou
da mudança de atividade.

Art. 11. A pessoa física ou jurídica que exerça atividade sujeita a controle e fiscalização deverá
informar ao Departamento de Polícia Federal, no prazo máximo de vinte e quatro horas, qualquer
suspeita de desvio de produto químico a que se refere esta Lei.

Art. 12. Constitui infração administrativa:

I – deixar de cadastrar-se ou licenciar-se no prazo legal;

II – deixar de comunicar ao Departamento de Polícia Federal, no prazo de trinta dias, qualquer


alteração cadastral ou estatutária a partir da data do ato aditivo, bem como a suspensão ou mudança
de atividade sujeita a controle e fiscalização;

III – omitir as informações a que se refere o art. 8o desta Lei, ou prestá-las com dados incompletos
ou inexatos;

IV – deixar de apresentar ao órgão fiscalizador, quando solicitado, notas fiscais, manifestos e


outros documentos de controle;

V – exercer qualquer das atividades sujeitas a controle e fiscalização, sem a devida Licença de
Funcionamento ou Autorização Especial do órgão competente;

VI – exercer atividade sujeita a controle e fiscalização com pessoa física ou jurídica não
autorizada ou em situação irregular, nos termos desta Lei;

VII – deixar de informar qualquer suspeita de desvio de produto químico controlado, para fins
ilícitos;
VIII – importar, exportar ou reexportar produto químico controlado, sem autorização prévia;

IX – alterar a composição de produto químico controlado, sem prévia comunicação ao órgão


competente;

X – adulterar laudos técnicos, notas fiscais, rótulos e embalagens de produtos químicos


controlados visando a burlar o controle e a fiscalização;

XI – deixar de informar no laudo técnico, ou nota fiscal, quando for o caso, em local visível da
embalagem e do rótulo, a concentração do produto químico controlado;

XII – deixar de comunicar ao Departamento de Polícia Federal furto, roubo ou extravio de produto
químico controlado e documento de controle, no prazo de quarenta e oito horas; e

XIII – dificultar, de qualquer maneira, a ação do órgão de controle e fiscalização.

Art. 13. Os procedimentos realizados no exercício da fiscalização deverão ser formalizados


mediante a elaboração de documento próprio.

Art. 14. O descumprimento das normas estabelecidas nesta Lei, independentemente de


responsabilidade penal, sujeitará os infratores às seguintes medidas administrativas, aplicadas
cumulativa ou isoladamente:

I – advertência formal;

II – apreensão do produto químico encontrado em situação irregular;

III – suspensão ou cancelamento de licença de funcionamento;

IV – revogação da autorização especial; e

V – multa de R$ 2.128,20 (dois mil, cento e vinte e oito reais e vinte centavos) a R$ 1.064.100,00
(um milhão, sessenta e quatro mil e cem reais).

§ 1o Na dosimetria da medida administrativa, serão consideradas a situação econômica, a conduta


do infrator, a reincidência, a natureza da infração, a quantidade dos produtos químicos encontrados em
situação irregular e as circunstâncias em que ocorreram os fatos.

§ 2o A critério da autoridade competente, o recolhimento do valor total da multa arbitrada poderá
ser feito em até cinco parcelas mensais e consecutivas.

§ 3o Das sanções aplicadas caberá recurso ao Diretor-Geral do Departamento de Polícia Federal,


na forma e prazo estabelecidos em regulamento.

Art. 15. A pessoa física ou jurídica que cometer qualquer uma das infrações previstas nesta Lei
terá prazo de trinta dias, a contar da data da fiscalização, para sanar as irregularidades verificadas,
sem prejuízo da aplicação de medidas administrativas previstas no art. 14.

§ 1o Sanadas as irregularidades, os produtos químicos eventualmente apreendidos serão


devolvidos ao seu legítimo proprietário ou representante legal.

§ 2o Os produtos químicos que não forem regularizados e restituídos no prazo e nas condições
estabelecidas neste artigo serão destruídos, alienados ou doados pelo Departamento de Polícia
Federal a instituições de ensino, pesquisa ou saúde pública, após trânsito em julgado da decisão
proferida no respectivo processo administrativo.

§ 3o Em caso de risco iminente à saúde pública ou ao meio ambiente, o órgão fiscalizador poderá
dar destinação imediata aos produtos químicos apreendidos.
Art. 16. Fica instituída a Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos, cujo fato gerador
é o exercício do poder de polícia conferido ao Departamento de Polícia Federal para controle e
fiscalização das atividades relacionadas no art. 1o desta Lei.

Art. 17. São sujeitos passivos da Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos as
pessoas físicas e jurídicas que exerçam qualquer uma das atividades sujeitas a controle e fiscalização
de que trata o art. 1o desta Lei.

Art. 18. São isentos do pagamento da Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos,
sem prejuízo das demais obrigações previstas nesta Lei:

I – os órgãos da Administração Pública direta federal, estadual e municipal;

II – as instituições públicas de ensino, pesquisa e saúde;

III – as entidades particulares de caráter assistencial, filantrópico e sem fins lucrativos que
comprovem essa condição na forma da lei específica em vigor.

Art. 19. A Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos é devida pela prática dos
seguintes atos de controle e fiscalização:

I – no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais) para:

a. emissão de Certificado de Registro Cadastral;

b. emissão de segunda via de Certificado de Registro Cadastral; e

c. alteração de Registro Cadastral;

II – no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais) para:

a. emissão de Certificado de Licença de Funcionamento;

b. emissão de segunda via de Certificado de Licença de Funcionamento; e

c. renovação de Licença de Funcionamento;

III – no valor de R$ 50,00 (cinqüenta reais) para:

a. emissão de Autorização Especial; e

b. emissão de segunda via de Autorização Especial.

Parágrafo único. Os valores constantes dos incisos I e II deste artigo serão reduzidos de:

I - quarenta por cento, quando se tratar de empresa de pequeno porte;

II - cinqüenta por cento, quando se tratar de filial de empresa já cadastrada;

III - setenta por cento, quando se tratar de microempresa.

Art. 20. A Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos será recolhida nos prazos e nas
condições estabelecidas em ato do Departamento de Polícia Federal.

Art. 21. Os recursos relativos à cobrança da Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos


Químicos, à aplicação de multa e à alienação de produtos químicos previstas nesta Lei constituem
receita do Fundo Nacional Antidrogas – FUNAD.
Parágrafo único. O Fundo Nacional Antidrogas destinará oitenta por cento dos recursos relativos à
cobrança da Taxa, à aplicação de multa e à alienação de produtos químicos, referidos no caput deste
artigo, ao Departamento de Polícia Federal, para o reaparelhamento e custeio das atividades de
controle e fiscalização de produtos químicos e de repressão ao tráfico ilícito de drogas.

Art. 22. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

NOÇÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO


1- Conhecimento da Lei n° 6.514, de 23/12/1977, da Portaria n° 3.214, de 8/6/1978;

Art . 1º - O Capítulo V do Titulo II da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-
lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, passa a vigorar com a seguinte redação:

"CAPÍTULO V

DA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO TRABALHO

SEÇÃO I

Disposições Gerais

Art . 154 - A observância, em todos os locais de trabalho, do disposto neste Capitulo, não desobriga as
empresas do cumprimento de outras disposições que, com relação à matéria, sejam incluídas em
códigos de obras ou regulamentos sanitários dos Estados ou Municípios em que se situem os
respectivos estabelecimentos, bem como daquelas oriundas de convenções coletivas de trabalho.

Art . 155- Incumbe ao órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e medicina do
trabalho:

I - estabelecer, nos limites de sua competência, normas sobre a aplicação dos preceitos deste
Capítulo, especialmente os referidos no art. 200;

II - coordenar, orientar, controlar e supervisionar a fiscalização e as demais atividades relacionadas


com a segurança e a medicina do trabalho em todo o território nacional, inclusive a Campanha
Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho;

III - conhecer, em última instância, dos recursos, voluntários ou de ofício, das decisões proferidas pelos
Delegados Regionais do Trabalho, em matéria de segurança e medicina do trabalho.

Art . 156 - Compete especialmente às Delegacias Regionais do Trabalho, nos limites de sua jurisdição: 

I - promover a fiscalização do cumprimento das normas de segurança e medicina do trabalho;


II - adotar as medidas que se tornem exigíveis, em virtude das disposições deste Capítulo,
determinando as obras e reparos que, em qualquer local de trabalho, se façam necessárias;

III - impor as penalidades cabíveis por descumprimento das normas constantes deste Capítulo, nos
termos do art. 201.

Art . 157 - Cabe às empresas:

I - cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;

II - instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de


evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais;

III - adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional competente;

IV - facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente.

Art . 158 - Cabe aos empregados:

I - observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as instruções de que trata o item
II do artigo anterior;

Il - colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste Capítulo.

Parágrafo único - Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada:

a) à observância das instruções expedidas pelo empregador na forma do item II do artigo anterior;

b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa.

Art . 159 - Mediante convênio autorizado pelo Ministro do Trabalho, poderão ser delegadas a outros
órgãos federais, estaduais ou municipais atribuições de fiscalização ou orientação às empresas quanto
ao cumprimento das disposições constantes deste Capítulo.

SEÇÃO II

Da Inspeção Prévia e do Embargo ou Interdição,

Art . 160 - Nenhum estabelecimento poderá iniciar suas atividades sem prévia inspeção e aprovação
das respectivas instalações pela autoridade regional competente em matéria de segurança e medicina
do trabalho.

§ 1º - Nova inspeção deverá ser feita quando ocorrer modificação substancial nas instalações, inclusive
equipamentos, que a empresa fica obrigada a comunicar, prontamente, à Delegacia Regional do
Trabalho.

§ 2º - É facultado às empresas solicitar prévia aprovação, pela Delegacia Regional do Trabalho, dos
projetos de construção e respectivas instalações.

Art . 161 - O Delegado Regional do Trabalho, à vista do laudo técnico do serviço competente que
demonstre grave e iminente risco para o trabalhador, poderá interditar estabelecimento, setor de
serviço, máquina ou equipamento, ou embargar obra, indicando na decisão, tomada com a brevidade
que a ocorrência exigir, as providências que deverão ser adotadas para prevenção de infortúnios de
trabalho.

§ 1º - As autoridades federais, estaduais e municipais darão imediato apoio às medidas determinadas


pelo Delegado Regional do Trabalho.
§ 2º - A interdição ou embargo poderão ser requeridos pelo serviço competente da Delegacia Regional
do Trabalho e, ainda, por agente da inspeção do trabalho ou por entidade sindical.

§ 3º - Da decisão do Delegado Regional do Trabalho poderão os interessados recorrer, no prazo de 10


(dez) dias, para o órgão de âmbito nacional competente em matéria de segurança e medicina do
trabalho, ao qual será facultado dar efeito suspensivo ao recurso.

§ 4º - Responderá por desobediência, além das medidas penais cabíveis, quem, após determinada a
interdição ou embargo, ordenar ou permitir o funcionamento do estabelecimento ou de um dos seus
setores, a utilização de máquina ou equipamento, ou o prosseguimento de obra, se, em conseqüência,
resultarem danos a terceiros.

§ 5º - O Delegado Regional do Trabalho, independente de recurso, e após laudo técnico do serviço


competente, poderá levantar a interdição.

§ 6º - Durante a paralização dos serviços, em decorrência da interdição ou embargo, os empregados


receberão os salários como se estivessem em efetivo exercício.

SEÇÃO III

Dos Orgãos de Segurança e de Medicina do Trabalho nas Empresas

Art . 162 - As empresas, de acordo com normas a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho,
estarão obrigadas a manter serviços especializados em segurança e em medicina do trabalho.

Parágrafo único - As normas a que se refere este artigo estabelecerão:

a) classificação das empresas segundo o número de empregados e a natureza do risco de suas


atividades;

b) o numero mínimo de profissionais especializados exigido de cada empresa, segundo o grupo em


que se classifique, na forma da alínea anterior;

c) a qualificação exigida para os profissionais em questão e o seu regime de trabalho;

d) as demais características e atribuições dos serviços especializados em segurança e em medicina do


trabalho, nas empresas.

Art . 163 - Será obrigatória a constituição de Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), de
conformidade com instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho, nos estabelecimentos ou locais
de obra nelas especificadas.

Parágrafo único - O Ministério do Trabalho regulamentará as atribuições, a composição e o


funcionamento das CIPA (s).

Art . 164 - Cada CIPA será composta de representantes da empresa e dos empregados, de acordo
com os critérios que vierem a ser adotados na regulamentação de que trata o parágrafo único do artigo
anterior.

§ 1º - Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes, serão por eles designados.

§ 2º - Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio secreto, do


qual participem, independentemente de filiação sindical, exclusivamente os empregados interessados.

§ 3º - O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de 1 (um) ano, permitida uma reeleição.

§ 4º - O disposto no parágrafo anterior não se aplicará ao membro suplente que, durante o seu
mandato, tenha participado de menos da metade do número de reuniões da CIPA.
§ 5º - O empregador designará, anualmente, dentre os seus representantes, o Presidente da CIPA e os
empregados elegerão, dentre eles, o Vice-Presidente.

Art . 165 - Os titulares da representação dos empregados nas CIPA (s) não poderão sofrer despedida
arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar, técnico, econômico ou
financeiro.

Parágrafo único - Ocorrendo a despedida, caberá ao empregador, em caso de reclamação à Justiça do


Trabalho, comprovar a existência de qualquer dos motivos mencionados neste artigo, sob pena de ser
condenado a reintegrar o empregado.

SEÇÃO IV

Do Equipamento de Proteção Individual

Art . 166 - A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamento de proteção
individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as
medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à
saúde dos empregados.

Art . 167 - O equipamento de proteção só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do
Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho.

SEÇÃO V

Das Medidas Preventivas de Medicina do Trabalho

Art . 168 - Será obrigatório o exame médico do empregado, por conta do empregador.

§ 1º - Por ocasião da admissão, o exame médico obrigatório compreenderá investigação clínica e, nas
localidades em que houver, abreugrafia.

§ 2º - Em decorrência da investigação clínica ou da abreugrafia, outros exames complementares


poderão ser exigidos, a critério médico, para apuração da capacidade ou aptidão física e mental do
empregado para a função que deva exercer.

§ 3º - O exame médico será renovado, de seis em seis meses, nas atividades e operações insalubres
e, anualmente, nos demais casos. A abreugrafia será repetida a cada dois anos.

§ 4º - O mesmo exame médico de que trata o § 1º será obrigatório por ocasião da cessação do
contrato de trabalho, nas atividades, a serem discriminadas pelo Ministério do Trabalho, desde que o
último exame tenha sido realizado há mais de 90 (noventa) dias.

§ 5º - Todo estabelecimento deve estar equipado com material necessário à prestação de primeiros
socorros médicos.

Art . 169 - Será obrigatória a notificação das doenças profissionais e das produzidas em virtude de
condições especiais de trabalho, comprovadas ou objeto de suspeita, de conformidade com as
instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho.

SEÇÃO VI

Das Edificações

Art . 170 - As edificações deverão obedecer aos requisitos técnicos que garantam perfeita segurança
aos que nelas trabalhem.

Art . 171 - Os locais de trabalho deverão ter, no mínimo, 3 (três) metros de pé-direito, assim
considerada a altura livre do piso ao teto.
Parágrafo único - Poderá ser reduzido esse mínimo desde que atendidas as condições de iluminação e
conforto térmico compatíveis com a natureza do trabalho, sujeitando-se tal redução ao controle do
órgão competente em matéria de segurança e medicina do trabalho.

Art . 172 - 0s pisos dos locais de trabalho não deverão apresentar saliências nem depressões que
prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais.

Art . 173 - As aberturas nos pisos e paredes serão protegidas de forma que impeçam a queda de
pessoas ou de objetos.

Art . 174 - As paredes, escadas, rampas de acesso, passarelas, pisos, corredores, coberturas e
passagens dos locais de trabalho deverão obedecer às condições de segurança e de higiene do
trabalho estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e manter-se em perfeito estado de conservação e
limpeza.

SEÇÃO VII

Da Iluminação

Art . 175 - Em todos os locais de trabalho deverá haver iluminação adequada, natural ou artificial,
apropriada à natureza da atividade.

§ 1º - A iluminação deverá ser uniformemente distribuída, geral e difusa, a fim de evitar ofuscamento,
reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos.

§ 2º - O Ministério do Trabalho estabelecerá os níveis mínimos de iluminamento a serem observados. 

SEÇÃO VIII

Do Conforto Térmico

Art . 176 - Os locais de trabalho deverão ter ventilação natural, compatível com o serviço realizado.

Parágrafo único - A ventilação artificial será obrigatória sempre que a natural não preencha as
condições de conforto térmico.

Art . 177 - Se as condições de ambiente se tornarem desconfortáveis, em virtude de instalações


geradoras de frio ou de calor, será obrigatório o uso de vestimenta adequada para o trabalho em tais
condições ou de capelas, anteparos, paredes duplas, isolamento térmico e recursos similares, de forma
que os empregados fiquem protegidos contra as radiações térmicas.

Art . 178 - As condições de conforto térmico dos locais de trabalho devem ser mantidas dentro dos
limites fixados pelo Ministério do Trabalho.

SEÇÃO IX

Das Instalações Elétricas

Art . 179 - O Ministério do Trabalho disporá sobre as condições de segurança e as medidas especiais a
serem observadas relativamente a instalações elétricas, em qualquer das fases de produção,
transmissão, distribuição ou consumo de energia.

Art . 180 - Somente profissional qualificado poderá instalar, operar, inspecionar ou reparar instalações
elétricas.

Art . 181 - Os que trabalharem em serviços de eletricidade ou instalações elétricas devem estar
familiarizados com os métodos de socorro a acidentados por choque elétrico.
SEÇÃO X

Da Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais

Art . 182 - O Ministério do Trabalho estabelecerá normas sobre:

I - as precauções de segurança na movimentação de materiais nos locais de trabalho, os


equipamentos a serem obrigatoriamente utilizados e as condições especiais a que estão sujeitas a
operação e a manutenção desses equipamentos, inclusive exigências de pessoal habilitado;

II - as exigências similares relativas ao manuseio e à armazenagem de materiais, inclusive quanto às


condições de segurança e higiene relativas aos recipientes e locais de armazenagem e os
equipamentos de proteção individual;

III - a obrigatoriedade de indicação de carga máxima permitida nos equipamentos de transporte, dos
avisos de proibição de fumar e de advertência quanto à natureza perigosa ou nociva à saúde das
substâncias em movimentação ou em depósito, bem como das recomendações de primeiros socorros
e de atendinento médico e símbolo de perigo, segundo padronização internacional, nos rótulos dos
materiais ou substâncias armazenados ou transportados.

Parágrafo único - As disposições relativas ao transporte de materiais aplicam-se, também, no que


couber, ao transporte de pessoas nos locais de trabalho.

Art . 183 - As pessoas que trabalharem na movimentação de materiais deverão estar familiarizados
com os métodos raciocinais de levantamento de cargas.

SEÇÃO XI

Das Máquinas e Equipamentos

Art . 184 - As máquinas e os equipamentos deverão ser dotados de dispositivos de partida e parada e
outros que se fizerem necessários para a prevenção de acidentes do trabalho, especialmente quanto
ao risco de acionamento acidental.

Parágrafo único - É proibida a fabricação, a importação, a venda, a locação e o uso de máquinas e


equipamentos que não atendam ao disposto neste artigo.

Art . 185 - Os reparos, limpeza e ajustes somente poderão ser executados com as máquinas paradas,
salvo se o movimento for indispensável à realização do ajuste.

Art . 186 - O Ministério do Trabalho estabelecerá normas adicionais sobre proteção e medidas de
segurança na operação de máquinas e equipamentos, especialmente quanto à proteção das partes
móveis, distância entre estas, vias de acesso às máquinas e equipamentos de grandes dimensões,
emprego de ferramentas, sua adequação e medidas de proteção exigidas quando motorizadas ou
elétricas.

SEÇÃO XII

Das Caldeiras, Fornos e Recipientes sob Pressão

Art . 187 - As caldeiras, equipamentos e recipientes em geral que operam sob pressão deverão dispor
de válvula e outros dispositivos de segurança, que evitem seja ultrapassada a pressão interna de
trabalho compatível com a sua resistência.

Parágrafo único - O Ministério do Trabalho expedirá normas complementares quanto à segurança das
caldeiras, fornos e recipientes sob pressão, especialmente quanto ao revestimento interno, à
localização, à ventilação dos locais e outros meios de eliminação de gases ou vapores prejudiciais à
saúde, e demais instalações ou equipamentos necessários à execução segura das tarefas de cada
empregado.
Art . 188 - As caldeiras serão periodicamente submetidas a inspeções de segurança, por engenheiro ou
empresa especializada, inscritos no Ministério do Trabalho, de conformidade com as instruções que,
para esse fim, forem expedidas.

§ 1º - Toda caldeira será acompanhada de "Prontuário", com documentação original do fabricante,


abrangendo, no mínimo: especificação técnica, desenhos, detalhes, provas e testes realizados durante
a fabricação e a montagem, características funcionais e a pressão máxima de trabalho permitida
(PMTP), esta última indicada, em local visível, na própria caldeira.

§ 2º - O proprietário da caldeira deverá organizar, manter atualizado e apresentar, quando exigido pela
autoridade competente, o Registro de Segurança, no qual serão anotadas, sistematicamente, as
indicações das provas efetuadas, inspeções, reparos e quaisquer outras ocorrências.

§ 3º - Os projetos de instalação de caldeiras, fornos e recipientes sob pressão deverão ser submetidos
à aprovação prévia do órgão regional competente em matéria de segurança do trabalho.

SEÇÃO XIII

Das Atividades Insalubres ou Perigosas

Art . 189 - Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza,
condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos
limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de
exposição aos seus efeitos.

Art . 190 - O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e operações insalubres e adotará
normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade, os limites de tolerância aos agentes
agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de exposição do empregado a esses agentes.

Parágrafo único - As normas referidas neste artigo incluirão medidas de proteção do organismo do
trabalhador nas operações que produzem aerodispersóides tóxicos, irritantes, alérgicos ou incômodos.

Art . 191- A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá:

I - com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância;

II - com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a


intensidade do agente agressivo a limites de tolerância.

Parágrafo único - Caberá às Delegacias Regionais do Trabalho, comprovada a insalubridade, notificar


as empresas, estipulando prazos para sua eliminação ou neutralização, na forma deste artigo.

Art . 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância
estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40%
(quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região,
segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.

Art . 193 - São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação


aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho,
impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado.

§ 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta


por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações
nos lucros da empresa.

§ 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido.
Art . 194 - O direito do empregado ao adicional de insalubridade ou de periculosidade cessará com a
eliminação do risco à sua saúde ou integridade física, nos termos desta Seção e das normas expedidas
pelo Ministério do Trabalho.

Art . 195 - A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as normas


do Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo de Médico do Trabalho ou Engenheiro
do Trabalho, registrados no Ministério do Trabalho.

§ 1º - É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas requererem


ao Ministério do Trabalho a realização de perícia em estabelecimento ou setor deste, com o objetivo de
caracterizar e classificar ou delimitar as atividades insalubres ou perigosas.

§ 2º - Argüida em juízo insalubridade ou periculosidade, seja por empregado, seja por Sindicato em
favor de grupo de associado, o juiz designará perito habilitado na forma deste artigo, e, onde não
houver, requisitará perícia ao órgão competente do Ministério do Trabalho.

§ 3º - O disposto nos parágrafos anteriores não prejudica a ação fiscalizadora do Ministério do


Trabalho, nem a realização ex officio da perícia.

Art . 196 - Os efeitos pecuniários decorrentes do trabalho em condições de insalubridade ou


periculosidade serão devidos a contar da data da inclusão da respectiva atividade nos quadros
aprovados pelo Ministro do Trabalho, respeitadas as normas do artigo 11.

Art . 197 - Os materiais e substâncias empregados, manipulados ou transportados nos locais de


trabalho, quando perigosos ou nocivos à saúde, devem conter, no rótulo, sua composição,
recomendações de socorro imediato e o símbolo de perigo correspondente, segundo a padronização
internacional.

Parágrafo único - Os estabelecimentos que mantenham as atividades previstas neste artigo afixarão,
nos setores de trabalho atingidas, avisos ou cartazes, com advertência quanto aos materiais e
substâncias perigosos ou nocivos à saúde.

SEÇÃO XIV

Da Prevenção da Fadiga

Art . 198 - É de 60 kg (sessenta quilogramas) o peso máximo que um empregado pode remover
individualmente, ressalvadas as disposições especiais relativas ao trabalho do menor e da mulher.

Parágrafo único - Não está compreendida na proibição deste artigo a remoção de material feita por
impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, carros de mão ou quaisquer outros aparelhos
mecânicos, podendo o Ministério do Trabalho, em tais casos, fixar limites diversos, que evitem sejam
exigidos do empregado serviços superiores às suas forças.

Art . 199 - Será obrigatória a colocação de assentos que assegurem postura correta ao trabalhador,
capazes de evitar posições incômodas ou forçadas, sempre que a execução da tarefa exija que
trabalhe sentado.

Parágrafo único - Quando o trabalho deva ser executado de pé, os empregados terão à sua disposição
assentos para serem utilizados nas pausas que o serviço permitir.

SEÇÃO XV

Das Outras Medidas Especiais de Proteção

Art . 200 - Cabe ao Ministério do Trabalho estabelecer disposições complementares às normas de que
trata este Capítulo, tendo em vista as peculiaridades de cada atividade ou setor de trabalho,
especialmente sobre:
I - medidas de prevenção de acidentes e os equipamentos de proteção individual em obras de
construção, demolição ou reparos;

II - depósitos, armazenagem e manuseio de combustíveis, inflamáveis e explosivos, bem como trânsito


e permanência nas áreas respectivas;

III - trabalho em escavações, túneis, galerias, minas e pedreiras, sobretudo quanto à prevenção de
explosões, incêndios, desmoronamentos e soterramentos, eliminação de poeiras, gases, etc. e
facilidades de rápida saída dos empregados;

IV - proteção contra incêndio em geral e as medidas preventivas adequadas, com exigências ao


especial revestimento de portas e paredes, construção de paredes contra-fogo, diques e outros
anteparos, assim como garantia geral de fácil circulação, corredores de acesso e saídas amplas e
protegidas, com suficiente sinalização;

V - proteção contra insolação, calor, frio, umidade e ventos, sobretudo no trabalho a céu aberto, com
provisão, quanto a este, de água potável, alojamento profilaxia de endemias;

VI - proteção do trabalhador exposto a substâncias químicas nocivas, radiações ionizantes e não


ionizantes, ruídos, vibrações e trepidações ou pressões anormais ao ambiente de trabalho, com
especificação das medidas cabíveis para eliminação ou atenuação desses efeitos limites máximos
quanto ao tempo de exposição, à intensidade da ação ou de seus efeitos sobre o organismo do
trabalhador, exames médicos obrigatórios, limites de idade controle permanente dos locais de trabalho
e das demais exigências que se façam necessárias;

VII - higiene nos locais de trabalho, com discriminação das exigências, instalações sanitárias, com
separação de sexos, chuveiros, lavatórios, vestiários e armários individuais, refeitórios ou condições de
conforto por ocasião das refeições, fornecimento de água potável, condições de limpeza dos locais de
trabalho e modo de sua execução, tratamento de resíduos industriais;

VIII - emprego das cores nos locais de trabalho, inclusive nas sinalizações de perigo.

Parágrafo único - Tratando-se de radiações ionizantes e explosivos, as normas a que se referem este
artigo serão expedidas de acordo com as resoluções a respeito adotadas pelo órgão técnico.

SEÇÃO XVI

Das Penalidades

Art . 201 - As infrações ao disposto neste Capítulo relativas à medicina do trabalho serão punidas com
multa de 3 (três) a 30 (trinta) vezes o valor de referência previsto no artigo 2º, parágrafo único, da Lei
nº 6.205, de 29 de abril de 1975, e as concernentes à segurança do trabalho com multa de 5 (cinco) a
50 (cinqüenta) vezes o mesmo valor.

Parágrafo único - Em caso de reincidência, embaraço ou resistência à fiscalização, emprego de artifício


ou simulação com o objetivo de fraudar a lei, a multa será aplicada em seu valor máximo."

Art . 2º - A retroação dos efeitos pecuniários decorrentes do trabalho em condições de


insalubridade ou periculosidade, de que trata o artigo 196 da Consolidação das Leis do Trabalho, com
a nova redação dada por esta Lei, terá como limite a data da vigência desta Lei, enquanto não
decorridos 2 (dois) anos da sua vigência.

Art . 3º - As disposições contidas nesta Lei aplicam-se, no que couber, aos trabalhadores
avulsos, as entidades ou empresas que lhes tomem o serviço e aos sindicatos representativos das
respectivas categorias profissionais.

§ 1º - Ao Delegado de Trabalho Marítimo ou ao Delegado Regional do Trabalho, conforme o


caso, caberá promover a fiscalização do cumprimento das normas de segurança e medicina do
trabalho em relação ao trabalhador avulso, adotando as medidas necessárias inclusive as previstas na
Seção II, do Capítulo V, do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho, com a redação que lhe for
conferida pela presente Lei.

§ 2º - Os exames de que tratam os §§ 1º e 3º do art. 168 da Consolidação das Leis do Trabalho,


com a redação desta Lei, ficarão a cargo do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência
Social - INAMPS, ou dos serviços médicos das entidades sindicais correspondentes.

Art. 4º - O Ministro do Trabalho relacionará o artigos do Capítulo V do Título II da Consolidação


das Leis do Trabalho, cuja aplicação será fiscalizada exclusivamente por engenheiros de segurança e
médicos do trabalho.

Art . 5º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogados os artigos 202 a
223 da Consolidação das Leis do Trabalho; a Lei nº 2.573, de 15 de agosto de 1955; o Decreto-lei nº
389, de 26 de dezembro de 1968 e demais disposições em contrário.

2- NR 05 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA);

NR5 – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES (205.000-5)


 
 

DO OBJETIVO
 

5.1 A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA - tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do
trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do
trabalhador.

DA CONSTITUIÇÃO
 

5.2 Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular funcionamento as empresas privadas, públicas, sociedades
de economia mista, órgãos da administração direta e indireta, instituições beneficentes, associações recreativas, cooperativas, bem
como outras instituições que admitam trabalhadores como empregados. (205.001-3/ I 4)

5.3 As disposições contidas nesta NR aplicam-se, no que couber, aos trabalhadores avulsos e às entidades que lhes tomem
serviços, observadas as disposições estabelecidas em Normas Regulamentadoras de setores econômicos específicos. (205.002-1/
I 4)

5.4 A empresa que possuir em um mesmo município dois ou mais estabelecimentos, deverá garantir a integração das CIPA e dos
designados, conforme o caso, com o objetivo de harmonizar as políticas de segurança e saúde no trabalho.

5.5 As empresas instaladas em centro comercial ou industrial estabelecerão, através de membros de CIPA ou
designados, mecanismos de integração com objetivo de promover o desenvolvimento de ações de prevenção de acidentes e
doenças decorrentes do ambiente e instalações de uso coletivo, podendo contar com a participação da administração do mesmo.

DA ORGANIZAÇÃO
 

5.6 A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com o dimensionamento previsto
no Quadro I desta NR, ressalvadas as alterações disciplinadas em atos normativos para setores econômicos específicos. (205.004-
8/ I2)

5.6.1 Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes, serão por eles designados.

5.6.2 Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio secreto, do qual participem,
independentemente de filiação sindical, exclusivamente os empregados interessados. (205.005-6/ I 4)

5.6.3 O número de membros titulares e suplentes da CIPA, considerando a ordem decrescente de votos recebidos, observará o
dimensionamento previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas as alterações disciplinadas em atos normativos de setores
econômicos específicos. (205.006-4/ I2)

5.6.4 Quando o estabelecimento não se enquadrar no Quadro I, a empresa designará um responsável pelo cumprimento dos
objetivos desta NR, podendo ser adotados mecanismos de participação dos empregados, através de negociação coletiva. (205.007-
2/ I2)

5.7 O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma reeleição.(205.008-0/ I 2)

5.8 É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção de Comissões Internas de
Prevenção de Acidentes desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato. (205.009-9/ I 4)
5.9 Serão garantidas aos membros da CIPA condições que não descaracterizem suas atividades normais na empresa, sendo
vedada a transferência para outro estabelecimento sem a sua anuência, ressalvado o disposto nos parágrafos primeiro e
segundo do artigo 469, da CLT. (205.010-2/ I4)

5.10 O empregador deverá garantir que seus indicados tenham a representação necessária para a discussão e encaminhamento
das soluções de questões de segurança e saúde no trabalho analisadas na CIPA. (205.011-0/ I 2)

5.11 O empregador designará entre seus representantes o Presidente da CIPA, e os representantes dos empregados escolherão
entre os titulares o vice-presidente. (205.012-9/ I1)

5.12 Os membros da CIPA, eleitos e designados serão, empossados no primeiro dia útil após o término do mandato anterior.
(205.013-7/ I2)

5.13 Será indicado, de comum acordo com os membros da CIPA, um secretário e seu substituto, entre os componentes ou não da
comissão, sendo neste caso necessária a concordância do empregador. (205.014-5/ I 1)

5.14 Empossados os membros da CIPA, a empresa deverá protocolizar, em até dez dias, na unidade descentralizada do Ministério
do Trabalho, cópias das atas de eleição e de posse e o calendário anual das reuniões ordinárias. (205.015-3/ I 2)

5.15 Protocolizada na unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego, a CIPA não poderá ter seu número
de representantes reduzido, bem como não poderá ser desativada pelo empregador, antes do término do mandato de seus
membros, ainda que haja redução do número de empregados da empresa, exceto no caso de encerramento das atividades do
estabelecimento.(205.016-1/ I4)

DAS ATRIBUIÇÕES
 

5.16 A CIPA terá por atribuição:

a)   identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores,
com assessoria do SESMT, onde houver;
b)   elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de segurança e saúde no trabalho;
c)   participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção necessárias, bem como da avaliação das
prioridades de ação nos locais de trabalho;
d)   realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando a identificação de situações que venham a
trazer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores;
e)   realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano de trabalho e discutir as situações de risco
que foram identificadas;
f)    divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;
g)   participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo empregador, para avaliar os impactos de alterações no
ambiente e processo de trabalho relacionados à segurança e saúde dos trabalhadores;
h)   requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou setor onde considere haver risco grave e
iminente à segurança e saúde dos trabalhadores;
i)    colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros programas relacionados à segurança e saúde no
trabalho;
j)    divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e convenções coletivas de
trabalho, relativas à segurança e saúde no trabalho;
l)    participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador, da análise das causas das doenças e acidentes de
trabalho e propor medidas de solução dos problemas identificados;
m) requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenham interferido na segurança e saúde dos
trabalhadores;
n)   requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas;
o)   promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho -
SIPAT;
p)   participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção da AIDS.
 

5.17 Cabe ao empregador proporcionar aos membros da CIPA os meios necessários ao desempenho de suas atribuições,
garantindo tempo suficiente para a realização das tarefas constantes do plano de trabalho. (205.017-0/ I 2)

5.18 Cabe aos empregados:

a.   participar da eleição de seus representantes;


b.   colaborar com a gestão da CIPA;
c.   indicar à CIPA, ao SESMT e ao empregador situações de riscos e apresentar sugestões para melhoria das condições de trabalho;
d.   observar e aplicar no ambiente de trabalho as recomendações quanto à prevenção de acidentes e doenças decorrentes do
trabalho.
 

5.19 Cabe ao Presidente da CIPA:

a.  convocar os membros para as reuniões da CIPA;


b.  coordenar as reuniões da CIPA, encaminhando ao empregador e ao SESMT, quando houver, as decisões da comissão;
c.  manter o empregador informado sobre os trabalhos da CIPA;
d.  coordenar e supervisionar as atividades de secretaria;
e.       delegar atribuições ao Vice-Presidente;
 

5.20 Cabe ao Vice-Presidente:

a.  executar atribuições que lhe forem delegadas;

b.       substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais ou nos seus afastamentos temporários;

5.21 O Presidente e o Vice-Presidente da CIPA, em conjunto, terão as seguintes atribuições:

a. cuidar para que a CIPA disponha de condições necessárias para o desenvolvimento de seus trabalhos;

b. coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que os objetivos propostos sejam alcançados;

c. delegar atribuições aos membros da CIPA;

d. promover o relacionamento da CIPA com o SESMT, quando houver;

e. divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do estabelecimento;

f.  encaminhar os pedidos de reconsideração das decisões da CIPA;

f.         constituir a comissão eleitoral.

 
5.22 O Secretário da CIPA terá por atribuição:

a. acompanhar as reuniões da CIPA e redigir as atas apresentando-as para aprovação e assinatura dos membros
presentes;

b. preparar as correspondências; e

c. outras que lhe forem conferidas.

DO FUNCIONAMENTO
 

5.23 A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário preestabelecido.

5.24 As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas durante o expediente normal da empresa e em local apropriado. (205.019-6/
I 2)

5.25 As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes com encaminhamento de cópias para todos os membros.
(205.020-0/ I1)

5.26 As atas ficarão no estabelecimento à disposição dos Agentes da Inspeção do Trabalho - AIT. (205.021-8/ I 1)

5.27 Reuniões extraordinárias deverão ser realizadas quando:

a. houver denúncia de situação de risco grave e iminente que determine aplicação de medidas corretivas de emergência; 
 (205.022-6/I4)

b. ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal; (205.023-4/ I 4)

c.       houver solicitação expressa de uma das representações. (205.024-2/ I 4)

5.28 As decisões da CIPA serão preferencialmente por consenso.

5.28.1 Não havendo consenso, e frustradas as tentativas de negociação direta ou com mediação, será instalado processo de
votação, registrando-se a ocorrência na ata da reunião.

5.29 Das decisões da CIPA caberá pedido de reconsideração, mediante requerimento justificado.

5.29.1 O pedido de reconsideração será apresentado à CIPA até a próxima reunião ordinária, quando será analisado, devendo o
Presidente e o Vice-Presidente efetivar os encaminhamentos necessários.

5.30 O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por suplente, quando faltar a mais de quatro reuniões ordinárias sem
justificativa. (205.025-0/ I2)

5.31 A vacância definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, será suprida por suplente, obedecida à ordem de colocação
decrescente registrada na ata de eleição, devendo o empregador comunicar à unidade descentralizada do Ministério do Trabalho
e Emprego as alterações e justificar os motivos. (205.026-9/ I 2)
 

5.31.1 No caso de afastamento definitivo do presidente, o empregador indicará o substituto, em dois dias úteis, preferencialmente
entre os membros da CIPA. (205.027-7/ I2)

 5.31.2 No caso de afastamento definitivo do vice-presidente, os membros titulares da representação dos empregados, escolherão
o substituto, entre seus titulares, em dois dias úteis.

DO TREINAMENTO

5.32 A empresa deverá promover treinamento para os membros da CIPA, titulares e suplentes, antes da posse. (205.028-5/ I 4)

5.32.1 O treinamento de CIPA em primeiro mandato será realizado no prazo máximo de trinta dias, contados a partir da data da
posse. (205.029-3/ I4)

5.32.2 As empresas que não se enquadrem no Quadro I, promoverão anualmente treinamento para o designado responsável pelo
cumprimento do objetivo desta NR. (205.030-7/ I4)

5.33 O treinamento para a CIPA deverá contemplar, no mínimo, os seguintes itens:

a. estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como dos riscos originados do processo produtivo; (205.031-5/ I 2)

b. metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças do trabalho;(205.032-3/I 2)

c. noções sobre acidentes e doenças do trabalho decorrentes de exposição aos riscos existentes na empresa; (205.033-1/I 2)

d. noções sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - AIDS, e medidas de prevenção; (205.034-0/ I 2)

e. noções sobre as legislações trabalhista e previdenciária relativas à segurança e saúde no trabalho; (205.035-8/ I 2)

f.  princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de controle dos riscos; (205.036-6/ I 2)

g.       organização da CIPA e outros assuntos necessários ao exercício das atribuições da Comissão. (205.037-4 / I 2)

5.34 O treinamento terá carga horária de vinte horas, distribuídas em no máximo oito horas diárias e será realizado durante o
expediente normal da empresa. (205.038-2/ I 2)

5.35 O treinamento poderá ser ministrado pelo SESMT da empresa, entidade patronal, entidade de trabalhadores ou por
profissional que possua conhecimentos sobre os temas ministrados.

5.36 A CIPA será ouvida sobre o treinamento a ser realizado, inclusive quanto à entidade ou profissional que o ministrará,
constando sua manifestação em ata, cabendo à empresa escolher a entidade ou profissional que ministrará o treinamento.
(205.039-0/ I2)

5.37 Quando comprovada a não observância ao disposto nos itens relacionados ao treinamento, a unidade descentralizada do
Ministério do Trabalho e Emprego, determinará a complementação ou a realização de outro, que será efetuado no prazo máximo
de trinta dias, contados da data de ciência da empresa sobre a decisão.

DO PROCESSO ELEITORAL
 

5.38 Compete ao empregador convocar eleições para escolha dos representantes dos empregados na CIPA, no prazo mínimo de
60 (sessenta) dias antes do término do mandato em curso. (205.040-4/I 4)

5.38.1 A empresa estabelecerá mecanismos para comunicar o início do processo eleitoral ao sindicato da categoria profissional.
(205.041-2/ I2)

5.39 O Presidente e o Vice Presidente da CIPA constituirão dentre seus membros, no prazo mínimo de 55 (cinquenta e cinco) dias
antes do término do mandato em curso, a Comissão Eleitoral - CE, que será a responsável pela organização e acompanhamento
do processo eleitoral.

5.39.1 Nos estabelecimentos onde não houver CIPA, a Comissão Eleitoral será constituída pela empresa.(205.042-0/ I 2)

5.40 O processo eleitoral observará as seguintes condições:

a.       publicação e divulgação de edital, em locais de fácil acesso e visualização, no prazo mínimo de 55 (cinqüenta e cinco) dias antes
do término do mandato em curso; (205.043-9/ I3)
b.       inscrição e eleição individual, sendo que o período mínimo para inscrição será de quinze dias; (205.044-7/ I 3)
c.       liberdade de inscrição para todos os empregados do estabelecimento, independentemente de setores ou locais de trabalho, com
fornecimento de comprovante; (205.045-5/ I3)
d.       garantia de emprego para todos os inscritos até a eleição; (205.046-3/ I 3)
e.       realização da eleição no prazo mínimo de 30 (trinta) dias antes do término do mandato da CIPA, quando houver; (205.047-1/I 3)
f.         realização de eleição em dia normal de trabalho, respeitando os horários de turnos e em horário que possibilite a participação da
maioria dos empregados. (205.048-0/ I3)
g.       voto secreto; (205.049-8/ I3)
h.       apuração dos votos, em horário normal de trabalho, com acompanhamento de representante do empregador e dos empregados,
em número a ser definido pela comissão eleitoral; (205.050-1/ I 3)
i.         faculdade de eleição por meios eletrônicos;( 205.051-0/ I3)
j.         guarda, pelo empregador, de todos os documentos relativos à eleição, por um período mínimo de cinco anos. (205.052-8/ I 3)
 
5.41 Havendo participação inferior a cinqüenta por cento dos empregados na votação, não haverá a apuração dos votos e a
comissão eleitoral deverá organizar outra votação, que ocorrerá no prazo máximo de dez dias. (205.053-6/ I 2)

5.42 As denúncias sobre o processo eleitoral deverão ser protocolizadas na unidade descentralizada do MTE, até trinta dias após
a data da posse dos novos membros da CIPA.

5.42.1 Compete a unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego, confirmadas irregularidades no processo
eleitoral, determinar a sua correção ou proceder a anulação quando for o caso.

5.42.2 Em caso de anulação a empresa convocará nova eleição no prazo de cinco dias, a contar da data de ciência , garantidas as
inscrições anteriores. (205.054-4/ I4)

5.42.3 Quando a anulação se der antes da posse dos membros da CIPA, ficará assegurada a prorrogação do mandato anterior,
quando houver, até a complementação do processo eleitoral. (205.055-2/ I 4)
 

5.43 Assumirão a condição de membros titulares e suplentes, os candidatos mais votados. (205.056-0/ I 4)

5.44 Em caso de empate, assumirá aquele que tiver maior tempo de serviço no estabelecimento. (205.057-9/ I 4)

5.45 Os candidatos votados e não eleitos serão relacionados na ata de eleição e apuração, em ordem decrescente de votos,
possibilitando nomeação posterior, em caso de vacância de suplentes. (205.058-7/ I 2)

DAS CONTRATANTES E CONTRATADAS


 

5.46 Quando se tratar de empreiteiras ou empresas prestadoras de serviços, considera-se estabelecimento, para fins de aplicação
desta NR, o local em que seus empregados estiverem exercendo suas atividades.

5.47 Sempre que duas ou mais empresas atuarem em um mesmo estabelecimento, a CIPA ou designado da empresa contratante
deverá, em conjunto com as das contratadas ou com os designados, definir mecanismos de integração e de participação de todos
os trabalhadores em relação às decisões das CIPA existentes no estabelecimento.

5.48 A contratante e as contratadas, que atuem num mesmo estabelecimento, deverão implementar, de forma integrada, medidas
de prevenção de acidentes e doenças do trabalho, decorrentes da presente NR, de forma a garantir o mesmo nível de proteção
em matéria de segurança e saúde a todos os trabalhadores do estabelecimento.(205.059-5/ I 4)

5.49 A empresa contratante adotará medidas necessárias para que as empresas contratadas, suas CIPA, os designados e os
demais trabalhadores lotados naquele estabelecimento recebam as informações sobre os riscos presentes nos ambientes de
trabalho, bem como sobre as medidas de proteção adequadas.(205.060-9/ I 4)

5.50 A empresa contratante adotará as providências necessárias para acompanhar o cumprimento pelas empresas contratadas
que atuam no seu estabelecimento, das medidas de segurança e saúde no trabalho.

Questão – (IF-SC/2014/IF-SC) – Com relação à Norma Regulamentadora Nº 05, CIPA –


Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, assinale a alternativa CORRETA.
a) A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes será composta de representantes dos
empregados e dos sindicatos.
b) A CIPA terá reuniões ordinárias semanais, de acordo com calendário preestabelecido.
c) O objetivo principal da CIPA é diminuir as faltas e os afastamentos dos trabalhadores no
serviço e as despesas com saúde do trabalhador pelas empresas e pelo governo.
d) A empresa deverá promover treinamento para os membros da CIPA, titulares e suplentes,
antes da posse.
e) A CIPA deverá ter seu número de representantes reduzido e poderá ser desativada pelo
empregador antes do término do mandato de seus membros, quando ocorrer redução do
número de empregados da empresa.

Discussão:

DO TREINAMENTO

5.32 A empresa deverá promover treinamento para os membros da CIPA, titulares e

suplentes, antes da posse.

5.32.1 O treinamento de CIPA em primeiro mandato será realizado no prazo máximo de trinta

dias, contados a

partir da data da posse.

5.32.2 As empresas que não se enquadrem no Quadro I, promoverão anualmente treinamento

para o designado

responsável pelo cumprimento do objetivo desta NR.

Resposta: D
Questão – (CESGRANRIO/2014/BANCO DO BRASIL) – Nos termos da Norma
Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego, que trata da Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes (CIPA), NR-05, o treinamento para a CIPA deverá contemplar, no
mínimo, os seguintes itens:

a) noções sobre doenças cardiovasculares e medidas de prevenção

b) noções sobre doenças transmissíveis pelo contato sexual e medidas de prevenção

c) noções sobre doenças transmissíveis pela utilização da água não potável e medidas de
prevenção

d) noções sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) e medidas de prevenção

e) noções sobre a hepatite nas suas várias modalidades e medidas de prevenção

Discussão:

O treinamento para a CIPA deverá contemplar, no mínimo, os seguintes itens:

a) estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como dos riscos originados do processo

produtivo;

b) metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças do trabalho;

c) noções sobre acidentes e doenças do trabalho decorrentes de exposição aos riscos existentes

na empresa;

d) noções sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – AIDS, e medidas de

prevenção;

e) noções sobre as legislações trabalhista e previdenciária relativas à segurança e saúde no

trabalho;

f) princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de controle dos riscos;

g) organização da CIPA e outros assuntos necessários ao exercício das atribuições da Comissão.


5.34 O treinamento terá carga horária de vinte horas, distribuídas em no máximo oito horas

diárias e será

realizado durante o expediente normal da empresa.

5.35 O treinamento poderá ser ministrado pelo SESMT da empresa, entidade patronal, entidade

de trabalhadores

ou por profissional que possua conhecimentos sobre os temas ministrados.

Resposta: D

Questão – (VUNESP/2013/CTA) – Conforme a NR-5, são atribuições da CIPA:

a) checar as condições de trabalho visando à identificação de situações de risco grave para a


segurança e saúde dos trabalhadores.

b) promover, periodicamente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna


de Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT.

c) participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção da


AIDS.

d) realizar a análise das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de
solução dos problemas identificados.

e) desenvolver e implementar o PCMSO e o PPRA e outros programas relacionados à


segurança e saúde no trabalho.

Discussão:
a) Checar as condições de trabalho visando à identificação de situações de risco grave para a segurança e saúde dos
trabalhadores.
ERRADA - 5.16. a) identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do
maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver;

b) Promover, periodicamente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do
Trabalho – SIPAT.

ERRADA - 5.16.o) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de Prevenção de
Acidentes do Trabalho – SIPAT;

c) Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção da AIDS.

CORRETO - 5.16.p) participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção da AIDS;

d) Realizar a análise das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos problemas
identificados.

ERRADA - 5.16. d) realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando a identificação
de situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores;

e) Desenvolver e implementar o PCMSO e o PPRA e outros programas relacionados à segurança e saúde no trabalho.

ERRADA 5.16. i) colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros programas relacionados


à segurança e saúde no trabalho

Resposta: C

Questão – (VUNESP/2013/CTA) – Quanto à constituição e organização da CIPA, conforme


prevê a NR-5:

a) devem constituir CIPA as empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista,


órgãos da administração direta e indireta, instituições beneficentes, associações recreativas,
cooperativas, bem como outras instituições que admitam trabalhadores como empregados

b) a CIPA poderá ter seu número de representantes reduzido, bem como poderá ser
desativada pelo empregador, antes do término do mandato de seus membros, desde que haja
redução do número de empregados da empresa.
c) os representantes dos empregados e empregadores, titulares e suplentes, serão eleitos em
escrutínio secreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical,
exclusivamente os empregados interessados.

d) todos os membros da CIPA, eleitos e designados, serão empossados na primeira semana


após o término do mandato anterior e após a conclusão do Curso de Prevenção de Acidentes.

e) o secretário e seu substituto serão eleitos entre os membros da CIPA, podendo ser
componente ou não da comissão, sendo, nesse caso, necessária a concordância do
empregador

Discussão:

a) correta

b) 5.15 A CIPA não poderá ter seu número de representantes reduzido, bem como não

poderá ser desativada pelo empregador, antes do término do mandato de seus membros, ainda

que haja redução do número de empregados da empresa, exceto no caso de encerramento das

atividades do estabelecimento.

c) 5.6.1 Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes serão por eles designados.

d) 5.12 Os membros da CIPA, eleitos e designados serão empossados no primeiro dia útil após o

término do mandato anterior.

e) 5.13 - Será indicado, de comum acordo com os membros da CIPA, um secretário e seu

substituto, entre os componentes ou não da comissão, sendo neste caso necessária a

concordância do empregador. (não entendi porque está errada se alguém conseguir identificar

algo mais correto pois, a unica discrepância que achei foi com relação a indicação e não eleição)

Resposta: A
Questão – (FCC/VUNESP/DPE-RS) – Os trabalhadores da empresa estão se organizando
para o período de eleições da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. Portanto, devem
considerar que, segundo as recomendações da NR 5, a CIPA :

a) tem como uma de suas atribuições identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar
o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do
SESMT, onde houver. 

b) terá reuniões ordinárias semestrais a serem realizadas fora do expediente normal da


empresa e em local previamente determinado. 

c) é constituída por representantes dos empregadores e dos empregados, eleitos em escrutínio


secreto, cujo mandato dos membros eleitos terá a duração de um ano, permitida uma
reeleição. 

d) provê estabilidade profissional por três anos, pois assegura, aos eleitos, a permanência no
cargo, uma vez que não podem ser transferidos ou demitidos, independente da causa, durante
o período do mandato. 

e) tem poder político para requerer ao empregador e ao SESMT a paralisação de máquina ou


do setor onde houver risco grave aos trabalhadores e comunicar, simultaneamente, aos
sindicatos para articulação de greves e reivindicação de condições seguras de trabalho. 

Discussão:

Resposta: A
Questão – () –

Discussão:

Resposta:

Questão – () –

Discussão:

Resposta:

3- NR 06 – Equipamento de Proteção Individual e Coletiva – EPI e EPC;


EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (206.000-0/I0)

Aprovada pela Portaria nº 25/2001


 

6.1 Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI,
todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de
ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

6.1.1 Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo aquele composto por vários dispositivos, que
o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de
ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
 

6.2 O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado
com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e
saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego. (206.001-9 /I3)

6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de
conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:

a)       sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de
doenças profissionais e do trabalho; (206.002-7/I4)

b)       enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e, (206.003-5 /I4)

c)       para atender a situações de emergência. (206.004-3 /I4)

6.4 Atendidas as peculiaridades de cada atividade profissional, e observado o disposto no item 6.3, o empregador deve
fornecer aos trabalhadores os EPI adequados, de acordo com o disposto no ANEXO I desta NR.

6.4.1 As solicitações para que os produtos que não estejam relacionados no ANEXO I, desta NR, sejam considerados como
EPI, bem como as propostas para reexame daqueles ora elencados, deverão ser avaliadas por comissão tripartite a ser
constituída pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, após ouvida a CTPP, sendo as
conclusões submetidas àquele órgão do Ministério do Trabalho e Emprego para aprovação.

 
6.5 Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, ou a Comissão
Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, nas empresas desobrigadas de manter o SESMT, recomendar ao empregador o
EPI adequado ao risco existente em determinada atividade.

6.5.1 Nas empresas desobrigadas de constituir CIPA, cabe ao designado, mediante orientação de profissional tecnicamente
habilitado, recomendar o EPI adequado à proteção do trabalhador.

6.6 Cabe ao empregador

6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI :

a)       adquirir o adequado ao risco de cada atividade; (206.005-1 /I3)

b)       exigir seu uso; (206.006-0 /I3)

c)       fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho; (206.007-8/I3)

d)       orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação; (206.008-6 /I3)

e)       substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; (206.009-4 /I3)

f)         responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e, (206.010-8 /I1)

g)       comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada. (206.011-6 /I1)

h)  registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico.  (Inserida pela

Portaria SIT n.º 107, de 25 de agosto de 2009)

6.7 Cabe ao empregado

6.7.1 Cabe ao empregado quanto ao EPI:

a)       usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;

b)       responsabilizar-se pela guarda e conservação;

c)       comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e,

d)       cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

6.8 Cabe ao fabricante e ao importador

 
6.8.1 O fabricante nacional ou o importador deverá:

a)       cadastrar-se, segundo o ANEXO II, junto ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
(206.012-4 /I1)

b)       solicitar a emissão do CA, conforme o ANEXO II; (206.013-2 /I1)

c)       solicitar a renovação do CA, conforme o ANEXO II, quando vencido o prazo de validade estipulado pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde do trabalho; (206.014-0 /I1)

d)       requerer novo CA, de acordo com o ANEXO II, quando houver alteração das especificações do equipamento aprovado;
(206.015-9 /I1)

e)       responsabilizar-se pela manutenção da qualidade do EPI que deu origem ao Certificado de Aprovação - CA; (206.016-7 /I2)

f)         comercializar ou colocar à venda somente o EPI, portador de CA; (206.017-5 /I3)

g)       comunicar ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho quaisquer alterações dos dados
cadastrais fornecidos; (206.0118-3 /I1)

h)       comercializar o EPI com instruções técnicas no idioma nacional, orientando sua utilização, manutenção, restrição e demais
referências ao seu uso; (206.019-1 /I1)

i)         fazer constar do EPI o número do lote de fabricação; e, (206.020-5 /I1)

j)         providenciar a avaliação da conformidade do EPI no âmbito do SINMETRO, quando for o caso. (206.021-3 /I1)

6.9 Certificado de Aprovação - CA

6.9.1 Para fins de comercialização o CA concedido aos EPI terá validade:

a)       de 5 (cinco) anos, para aqueles equipamentos com laudos de ensaio que não tenham sua conformidade avaliada no âmbito
do SINMETRO;

b)       do prazo vinculado à avaliação da conformidade no âmbito do SINMETRO, quando for o caso;

c)       de 2 (dois) anos, quando não existirem normas técnicas nacionais ou internacionais, oficialmente reconhecidas, ou
laboratório capacitado para realização dos ensaios, sendo que nesses casos os EPI terão sua aprovação pelo órgão
nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, mediante apresentação e análise do Termo de
Responsabilidade Técnica e da especificação técnica de fabricação, podendo ser renovado até dezembro de 2007, quando
se expirarão os prazos concedidos. 

d)       de 2 (dois) anos, renováveis por igual período, para os EPI desenvolvidos após a data da publicação desta NR, quando não
existirem normas técnicas nacionais ou internacionais, oficialmente reconhecidas, ou laboratório capacitado para realização
dos ensaios, caso em que os EPI serão aprovados pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho, mediante apresentação e análise do Termo de Responsabilidade Técnica e da especificação técnica de
fabricação.

6.9.2 O órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, quando necessário e mediante
justificativa, poderá estabelecer prazos diversos daqueles dispostos no subitem 6.9.1.
6.9.3 Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome comercial da empresa fabricante, o lote
de fabricação e o número do CA, ou, no caso de EPI importado, o nome do importador, o lote de fabricação e o número do
CA. (206.022-1/I1)
 

6.9.3.1 Na impossibilidade de cumprir o determinado no item 6.9.3, o órgão nacional competente em matéria de segurança
e saúde no trabalho poderá autorizar forma alternativa de gravação, a ser proposta pelo fabricante ou importador, devendo
esta constar do CA.

6.10 Restauração, lavagem e higienização de EPI

6.10.1 Os EPI passíveis de restauração, lavagem e higienização, serão definidos pela comissão tripartite constituída, na
forma do disposto no item 6.4.1, desta NR, devendo manter as características de proteção original.

6.11 Da competência do Ministério do Trabalho e Emprego / TEM

6.11.1 Cabe ao órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho:

a)       cadastrar o fabricante ou importador de EPI;

b)       receber e examinar a documentação para emitir ou renovar o CA de EPI;

c)       estabelecer, quando necessário, os regulamentos técnicos para ensaios de EPI;

d)       emitir ou renovar o CA e o cadastro de fabricante ou importador;

e)       fiscalizar a qualidade do EPI;

f)         suspender o cadastramento da empresa fabricante ou importadora; e,

g)       cancelar o CA.

6.11.1.1 Sempre que julgar necessário o órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, poderá
requisitar amostras de EPI, identificadas com o nome do fabricante e o número de referência, além de outros requisitos.

6.11.2 Cabe ao órgão regional do MTE:

a)       fiscalizar e orientar quanto ao uso adequado e a qualidade do EPI;

b)       recolher amostras de EPI; e,

c)       aplicar, na sua esfera de competência, as penalidades cabíveis pelo descumprimento desta NR.

 
6.12 e Subitens (Revogados pela Portaria SIT n.º 125, de 12 de novembro de 2009)

ANEXO I

LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

 (Texto dado pela Portaria SIT n.º 25, de 15 de outubro de 2001)

A - EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA

A.1 - Capacete

a) capacete de segurança para proteção contra impactos de objetos sobre o crânio;

b) capacete de segurança para proteção contra choques elétricos;

c) capacete de segurança para proteção do crânio e face contra riscos provenientes de fontes geradoras de calor nos
trabalhos de combate a incêndio.

A.2 - Capuz

a) capuz de segurança para proteção do crânio e pescoço contra riscos de origem térmica;

b) capuz de segurança para proteção do crânio e pescoço contra respingos de produtos químicos;

c) capuz de segurança para proteção do crânio em trabalhos onde haja risco de contato com partes giratórias ou móveis de
máquinas.

B - EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE

B.1 - Óculos

a) óculos de segurança para proteção dos olhos contra impactos de partículas volantes;

b) óculos de segurança para proteção dos olhos contra luminosidade intensa;

c) óculos de segurança para proteção dos olhos contra radiação ultra-violeta;

d) óculos de segurança para proteção dos olhos contra radiação infra-vermelha;

e) óculos de segurança para proteção dos olhos contra respingos de produtos químicos.
 

B.2 - Protetor facial

a) protetor facial de segurança para proteção da face contra impactos de partículas volantes;

b) protetor facial de segurança para proteção da face contra respingos de produtos químicos;

c) protetor facial de segurança para proteção da face contra radiação infra-vermelha;

d) protetor facial de segurança para proteção dos olhos contra luminosidade intensa.

B.3 - Máscara de Solda

a) máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e face contra impactos de partículas volantes;

b) máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e face contra radiação ultra-violeta;

c) máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e face contra radiação infra-vermelha;

d) máscara de solda de segurança para proteção dos olhos e face contra luminosidade intensa.

C - EPI PARA PROTEÇÃO AUDITIVA

C.1 - Protetor auditivo

a) protetor auditivo circum-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao
estabelecido na NR - 15, Anexos I e II;

b) protetor auditivo de inserção para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao
estabelecido na NR - 15, Anexos I e II;

c) protetor auditivo semi -auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao
estabelecido na NR - 15, Anexos I e II.

D - EPI PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

D.1 - Respirador purificador de ar

a) respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra poeiras e névoas;

b) respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas e fumos;

c) respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos;
d) respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra vapores orgânicos ou gases ácidos em ambientes
com concentração inferior a 50 ppm (parte por milhão);

e) respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra gases emanados de produtos químicos;

f) respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra partículas e gases emanados de produtos
químicos;

g) respirador purificador de ar motorizado para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e
radionuclídeos.

D.2 - Respirador de adução de ar

a) respirador de adução de ar tipo linha de ar comprimido para proteção das vias respiratórias em atmosferas com
concentração Imediatamente Perigosa à Vida e à Saúde e em ambientes confinados;

b) máscara autônoma de circuito aberto ou fechado para proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração
Imediatamente Perigosa à Vida e à Saúde e em ambientes confinados;

D.3 - Respirador de fuga

a) respirador de fuga para proteção das vias respiratórias contra agentes químicos em condições de escape de atmosferas
Imediatamente Perigosa à Vida e à Saúde ou com concentração de oxigênio menor que 18 % em volume.

E - EPI PARA PROTEÇÃO DO TRONCO

E.1 - Vestimentas de segurança que ofereçam proteção ao tronco contra riscos de origem térmica, mecânica, química,
radioativa e meteorológica e umidade proveniente de operações com uso de água.

E.2 Colete à prova de balas de uso permitido para vigilantes que trabalhem portando arma de fogo, para proteção do tronco
contra riscos de origem mecânica. (Incluído pela PORTARIA MTE/SIT/DSST Nº 191/2006)

F - EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES

F.1 - Luva

a) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes abrasivos e escoriantes;

b) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes cortantes e perfurantes;

c) luva de segurança para proteção das mãos contra choques elétricos;

d) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes térmicos;


e) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes biológicos;

f) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes químicos;

g) luva de segurança para proteção das mãos contra vibrações;

h) luva de segurança para proteção das mãos contra radiações ionizantes.

F.2 - Creme protetor

a) creme protetor de segurança para proteção dos membros superiores contra agentes químicos, de acordo com a Portaria
SSST nº 26, de 29/12/1994.

F.3 - Manga

a) manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra choques elétricos;

b) manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra agentes abrasivos e escoriantes;

c) manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra agentes cortantes e perfurantes;

d) manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra umidade proveniente de operações com uso de
água;

e) manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra agentes térmicos.

F.4 - Braçadeira

a) braçadeira de segurança para proteção do antebraço contra agentes cortantes.

F.5 - Dedeira

a) dedeira de segurança para proteção dos dedos contra agentes abrasivos e escoriantes.

G - EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES

G.1 - Calçado

a) calçado de segurança para proteção contra impactos de quedas de objetos sobre os artelhos;
b) calçado de segurança para proteção dos pés contra choques elétricos;

c) calçado de segurança para proteção dos pés contra agentes térmicos;

d) calçado de segurança para proteção dos pés contra agentes cortantes e escoriantes;

e) calçado de segurança para proteção dos pés e pernas contra umidade proveniente de operações com uso de água;

f) calçado de segurança para proteção dos pés e pernas contra respingos de produtos químicos.

G.2 - Meia

a) meia de segurança para proteção dos pés contra baixas temperaturas.

G.3 - Perneira

a) perneira de segurança para proteção da perna contra agentes abrasivos e escoriantes;

b) perneira de segurança para proteção da perna contra agentes térmicos;

c) perneira de segurança para proteção da perna contra respingos de produtos químicos;

d) perneira de segurança para proteção da perna contra agentes cortantes e perfurantes;

e) perneira de segurança para proteção da perna contra umidade proveniente de operações com uso de água.

G.4 - Calça

a) calça de segurança para proteção das pernas contra agentes abrasivos e escoriantes;

b) calça de segurança para proteção das pernas contra respingos de produtos químicos;

c) calça de segurança para proteção das pernas contra agentes térmicos;

d) calça de segurança para proteção das pernas contra umidade proveniente de operações com uso de água.

H - EPI PARA PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO

H.1 - Macacão

a) macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra chamas;

b) macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra agentes térmicos;
c) macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra respingos de produtos
químicos;

d) macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra umidade proveniente de
operações com uso de água.

H.2 - Conjunto

a) conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para proteção do tronco e membros superiores
e inferiores contra agentes térmicos;

b) conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para proteção do tronco e membros superiores
e inferiores contra respingos de produtos químicos;

c) conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para proteção do tronco e membros superiores
e inferiores contra umidade proveniente de operações com uso de água;

d) conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para proteção do tronco e membros superiores
e inferiores contra chamas.

H.3 - Vestimenta de corpo inteiro

a) vestimenta de segurança para proteção de todo o corpo contra respingos de produtos químicos;

b) vestimenta de segurança para proteção de todo o corpo contra umidade proveniente de operações com água.

c)  vestimenta condutiva de segurança para proteção de todo o corpo contra choques elétricos.  (Incluída pela Portaria  SIT
n.º 108, de 30 de dezembro de 2004)

I - EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL

I.1 - Dispositivo trava-queda

a) dispositivo trava-queda de segurança para proteção do usuário contra quedas em operações com movimentação vertical
ou horizontal, quando utilizado com cinturão de segurança para proteção contra quedas.

I.2 - Cinturão

a) cinturão de segurança para proteção do usuário contra riscos de queda em trabalhos em altura;

b) cinturão de segurança para proteção do usuário contra riscos de queda no posicionamento em trabalhos em altura.
 
Nota: O presente Anexo poderá ser alterado por portaria específica a ser expedida pelo órgão nacional competente em
matéria de segurança e saúde no trabalho, após observado o disposto no subitem 6.4.1.

ANEXO II
(Texto dado pela Portaria SIT n.º 25, de 15 de outubro de 2001)

1.1 - O cadastramento das empresas fabricantes ou importadoras, será feito mediante a apresentação de formulário único,
conforme o modelo disposto no ANEXO III, desta NR, devidamente preenchido e acompanhado de requerimento dirigido ao
órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho.

1.2 - Para obter o CA, o fabricante nacional ou o importador, deverá requerer junto ao órgão nacional competente em

matéria de segurança e saúde no trabalho a aprovação do EPI.

1.3 - O requerimento para aprovação do EPI de fabricação nacional ou importado deverá ser formulado, solicitando a
emissão ou renovação do CA e instruído com os seguintes documentos:

a)       memorial descritivo do EPI, incluindo o correspondente enquadramento no ANEXO I desta NR, suas características
técnicas, materiais empregados na sua fabricação, uso a que se destina e suas restrições;
b)       cópia autenticada do relatório de ensaio, emitido por laboratório credenciado pelo órgão competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho ou do documento que comprove que o produto teve sua conformidade avaliada no âmbito
do SINMETRO, ou, ainda, no caso de não haver laboratório credenciado capaz de elaborar o relatório de ensaio, do Termo
de Responsabilidade Técnica, assinado pelo fabricante ou importador, e por um técnico registrado em Conselho Regional
da Categoria;
c)       cópia autenticada e atualizada do comprovante de localização do estabelecimento, e,
d)       cópia autenticada do certificado de origem e declaração do fabricante estrangeiro autorizando o importador ou o fabricante
nacional a comercializar o produto no Brasil, quando se tratar de EPI importado.
 

ANEXO III
(Texto dado pela Portaria SIT n.º 25, de 15 de outubro de 2001)

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO

SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO

DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

FORMULÁRIO ÚNICO PARA CADASTRAMENTO DE EMPRESA FABRICANTE OU IMPORTADORA DE


EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

- Identificação do fabricante ou importador de EPI:

 
 

Fabricante:                                           Importador:                              Fabricante e Importador:

Razão Social:

Nome Fantasia:                                                CNPJ/MF:

Inscrição Estadual - IE:                                     Inscri ção Municipal - IM:

Endereço:                                                        Bairro:                          CEP:

Cidade:                                                            Estado:

Telefone: Fax:

E-Mail:                                                            Ramo de Atividade:

CNAE (Fabricante):                                          CCI da SRF/MF (Importador):

2 - Responsável perante o DSST / SIT:

a) Diretores:

Nome                                                  N.º da Identidade                                  Cargo na Empresa

b) Departamento Técnico:

Nome                                                  Nº do Registro Prof.                              Conselho Prof./Estado

3 - Lista de EPI fabricados:

 
 

4 - Observações:

a) Este formulário único deverá ser preenchido e atualizado, sempre que houver alteração, acompanhado de requerimento
ao DSST / SIT / MTE;

b) Cópia autenticada do Contrato Social onde conste dentre os objetivos sociais da empresa, a fabricação e/ou importação
de EPI.

Nota: As declarações anteriormente prestadas são de inteira responsabilidade do fabricante ou importador, passíveis de
verificação e eventuais penalidades, facultadas em Lei.

_________________,_____ de ____________ de ______

_______________________________________________

Diretor ou Representante Legal


Questão – (IF-SC/2014/IF-SC) – Quanto aos equipamentos de proteção individual – EPI e
suas utilizações, contidas na norma regulamentadora NR 06, associe a coluna da direita com
a da esquerda:

(1) EPI para proteção da cabeça                              (    ) Capuz ou Balaclava 


(2) EPI para proteção dos olhos e face                    (    ) Perneira 
(3) EPI para proteção dos membros inferiores        (    ) Máscara de Solda 
(4) EPI para proteção dos membros superiores       (    ) Creme Protetor

A ordem CORRETA da associação, de cima para baixo é:


a) 1, 4, 2, 3
b) 2, 3, 1, 4
c) 1, 3, 2, 4
d) 4, 3, 2, 1
e) 2, 3, 4, 1

Discussão:

Resposta: C
Questão – (FCC/2013/DPE-RS) – Em orientações aos trabalhadores sobre Equipamentos de
Proteção Individual - EPI, o enfermeiro ressalta que, segundo a NR 6, o EPI:

a) é fornecido gratuitamente pela empresa, enquanto as medidas de proteção coletiva


estiverem sendo implantadas, sendo que a higienização e a manutenção periódica em caso de
dano ou avaria são de responsabilidade dos empregados. 

b) de fabricação nacional ou importado, é comercializado após a emissão do CA (Certificado


de Aprovação) expedido pela DRT e pelo Serviço de Vigilância Sanitária. 

c) é fornecido ao trabalhador, devendo ser usado corretamente, mediante treinamento


oferecido pelo fabricante, fornecedor do produto ou empresa especializada em educação
ocupacional, isentando o empregador dessa tarefa instrucional.

d) conforme o risco existente em determinada atividade, é recomendado ao empregador pelo


SESMT, ouvida a CIPA e trabalhadores usuários. 

e) também conhecido como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, é composto por


vários dispositivos, em que o fabricante associa a proteção, a partir de cinco ou mais riscos
que ocorrem simultaneamente ameaçando a segurança e a saúde no trabalho. 

Discussão:

a) ERRADA - 6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI


adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes
circunstâncias:

Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;

6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI: responsabilizar-se pela higienização e


manutenção periódica;

b) ERRADA - 6.2 O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou


importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de
Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde
no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego;

c) ERRADA - 6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI:

Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;

d) CORRETA - 6.5 Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em


Medicina do Trabalho – SESMT, ouvida a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes -
CIPA e trabalhadores usuários, recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco
existente em determinada atividade;

e) ERRADA - Equipamento Conjugado de Proteção Individual é diferente de Equipamento


de Proteção Individual.

6.1.1 Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo aquele


composto por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos
que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a
saúde no trabalho.

Resposta: D

Questão – () –

Discussão:

Resposta:
Questão – () –

Discussão:

Resposta:

Questão – () –

Discussão:

Resposta:
4- NR 11 – Transporte, Movimento, Armazenagem e Manuseio de Materiais;

TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS (111.000-4)


 

11.1. Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores industriais e máquinas


transportadoras.

11.1.1. Os poços de elevadores e monta-cargas deverão ser cercados, solidamente, em toda sua altura, exceto as portas
ou cancelas necessárias nos pavimentos. (111.001-2 / I2)

11.1.2. Quando a cabina do elevador não estiver ao nível do pavimento, a abertura deverá estar protegida por corrimão ou
outros dispositivos convenientes. (111.002-0 / I2)

11.1.3. Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como ascensores, elevadores de carga, guindastes,
monta-carga, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de diferentes tipos, serão
calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança e conservados em
perfeitas condições de trabalho. (111.003-9 / I2)

11.1.3.1. Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos que deverão ser
inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas. (111.004-7 / I2)

11.1.3.2. Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de trabalho permitida. (111.005-5 / I1)

11.1.3.3. Para os equipamentos destinados à movimentação do pessoal serão exigidas condições especiais de segurança.
(111.006-3 / I1)

 
11.1.4. Os carros manuais para transporte devem possuir protetores das mãos. (111.007-1 / I1)

11.1.5. Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá receber treinamento específico, dado
pela empresa, que o habilitará nessa função. (111.008-0 / I1)

11.1.6. Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados e só poderão dirigir se durante o
horário de trabalho portarem um cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível. (111.009-8 / I1)

11.1.6.1. O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação, o empregado deverá passar por
exame de saúde completo, por conta do empregador. (111.010-1 / I1)

11.1.7. Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência sonora (buzina). (111.011-0 / I1)

11.1.8. Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e as peças defeituosas, ou que


apresentem deficiências, deverão ser imediatamente substituídas. (111.012-8 / I1)

11.1.9. Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos, por máquinas transportadoras, deverá ser
controlada para evitar concentrações, no ambiente de trabalho, acima dos limites permissíveis. (111.013-6 / I2)

11.1.10. Em locais fechados e sem ventilação, é proibida a utilização de máquinas transportadoras, movidas a motores de
combustão interna, salvo se providas de dispositivos neutralizadores adequados. (111.014-4 / I3)

11.2. Normas de segurança do trabalho em atividades de transporte de sacas.

11.2.1. Denomina-se, para fins de aplicação da presente regulamentação a expressão "Transporte manual de sacos" toda
atividade realizada de maneira contínua ou descontínua, essencial ao transporte manual de sacos, na qual o peso da carga
é suportado, integralmente, por um só trabalhador, compreendendo também o levantamento e sua deposição.

11.2.2. Fica estabelecida a distância máxima de 60,00m (sessenta metros) para o transporte manual de um saco. (111.015-
2 / I1)

11.2.2.1. Além do limite previsto nesta norma, o transporte descarga deverá ser realizado mediante impulsão de vagonetes,
carros, carretas, carros de mão apropriados, ou qualquer tipo de tração mecanizada. (111.016-0 / I1)

11.2.3. É vedado o transporte manual de sacos, através de pranchas, sobre vãos superiores a 1,00m (um metro) ou mais de
extensão. (111.017-9 / I2)

11.2.3.1. As pranchas de que trata o item 11.2.3 deverão ter a largura mínima de 0,50m (cinqüenta centímetros). (111.018-7
/ I1)

11.2.4. Na operação manual de carga e descarga de sacos, em caminhão ou vagão, o trabalhador terá o auxílio de
ajudante. (111.019-5 / I1)
11.2.5 As pilhas de sacos, nos armazéns, devem ter altura máxima limitada ao nível de resistência do piso, à forma e
resistência dos materiais de embalagem e à estabilidade, baseada na geometria, tipo de amarração e  inclinação das
pilhas. (Alterado pela Portaria SIT n.º 82, de 01 de junho de 2004)

11.2.7. No processo mecanizado de empilhamento, aconselha-se o uso de esteiras-rolantes, dadas ou empilhadeiras.

11.2.8. Quando não for possível o emprego de processo mecanizado, admite-se o processo manual, mediante a utilização
de escada removível de madeira, com as seguintes características:

a)       lance único de degraus com acesso a um patamar final; (111.022-5 / I1)

b)       a largura mínima de 1,00m (um metro), apresentando o patamar as dimensões mínimas de 1,00m x 1,00m (um metro x um
metro) e a altura máxima, em relação ao solo, de 2,25m (dois metros e vinte e cinco centímetros); (111.023-3 / I1)

c)       deverá ser guardada proporção conveniente entre o piso e o espelho dos degraus, não podendo o espelho ter altura
superior a 0,15m (quinze centímetros), nem o piso largura inferior a 0,25m (vinte e cinco centímetros); (111.024-1 / I1)

d)       deverá ser reforçada, lateral e verticalmente, por meio de estrutura metálica ou de madeira que assegure sua estabilidade;
(111.025-0 / I1)

e)       deverá possuir, lateralmente, um corrimão ou guarda-corpo na altura de 1,00m (um metro) em toda a extensão; (111.026-
8 / I1)

f)         perfeitas condições de estabilidade e segurança, sendo substituída imediatamente a que apresente qualquer defeito.
(111.027-6 / I1)

11.2.9. O piso do armazém deverá ser constituído de material não escorregadio, sem aspereza, utilizando-se, de
preferência, o mastique asfáltico, e mantido em perfeito estado de conservação. (111.028-4 / I1)

11.2.10. Deve ser evitado o transporte manual de sacos em pisos escorregadios ou molhados. (111.029-2 / I1)

11.2.11. A empresa deverá providenciar cobertura apropriada dos locais de carga e descarga da sacaria. (111.030-6 / I1)

11.3. Armazenamento de materiais.

11.3.1. O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga calculada para o piso. (111.031-4 / I1)

11.3.2. O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de portas, equipamentos contra incêndio,
saídas de emergências, etc. (111.032-2 / I1)

11.3.3. Material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio a uma distância de pelo menos 0,50m
(cinqüenta centímetros). (111.033-0 / I1)

11.3.4. A disposição da carga não deverá dificultar o trânsito, a iluminação, e o acesso às saídas de emergência. (111.034-9
/ I1)

11.3.5. O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança especiais a cada tipo de material.

1.4 Movimentação, Armazenagem e Manuseio  de Chapas  de Mármore, Granito  e  outras  rochas.  (Acrescentado pela


Portaria SIT n.º 56, de 17 de setembro de 2003)
 

11.4.1 A movimentação, armazenagem e manuseio de chapas de mármore, granito e outras rochas deve obedecer ao
disposto no Regulamento Técnico de Procedimentos constante no Anexo I desta NR. (Acrescentado pela Portaria SIT n.º
56, de 17 de setembro de 2003)

1           Anexo I ao item 11.4.1 da NR-11


 

REGULAMENTO TÉCNICO DE PROCEDIMENTOS PARA MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE


CHAPAS DE MÁRMORE, GRANITO E OUTRAS ROCHAS

1. Fueiros

.1          As chapas serradas, ainda sobre o carro transportador e dentro do alojamento do tear, devem receber proteção
lateral para impedir a queda das mesmas - proteção denominada L ou Fueiro, observando-se os seguintes
requisitos mínimos:
 

a) os equipamentos devem ser calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência
e segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho;

b) em todo equipamento será indicado, em lugar visível, o nome do fabricante, o responsável técnico e a carga máxima de
trabalho permitida;

c) os encaixes dos L (Fueiros) devem possuir sistema de trava que impeça a saída acidental dos mesmos.

2. Carro porta-bloco e Carro transportador

2.1. O uso de carros porta-bloco e carros transportadores devem obedecer aos seguintes requisitos mínimos:

a) os equipamentos devem ser calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência
e segurança e serem conservados em perfeitas condições de trabalho, atendendo as instruções do fabricante;

b) em todo equipamento deve ser indicado, em lugar visível, o nome do fabricante, o responsável técnico e a carga máxima
de trabalho permitida;

c) tanto o carro transportador como o porta-bloco devem dispor de proteção das partes que ofereçam risco para o operador,
com atenção especial aos itens:

- condições dos cabos de aço;

- ganchos e suas proteções;

- proteção das roldanas;

- proteção das rodas do carro;

- proteção das polias e correias;


- proteção das partes elétricas.

d) operador do carro transportador e do carro porta-bloco, bem como a equipe que trabalhar na movimentação do material,
deve receber treinamento adequado e específico para a operação;

e) além de treinamento, informações e instruções, os trabalhadores devem receber orientação em serviço, que consistirá de
período no qual desenvolverão suas atividades sob orientação de outro trabalhador experiente ou sob supervisão direta,
com duração mínima de trinta dias;

f) para operação de máquinas, equipamentos ou processos diferentes daqueles a que o operador estava habituado, deve
ser feito novo treinamento, de modo a qualificá-lo à utilização dos mesmos;

g) após a retirada do carro porta-bloco do alojamento do tear, as proteções laterais devem permanecer até a retirada de
todas as chapas;

h) nenhum trabalho pode ser executado com pessoas entre as chapas;

i) devem ser adotados procedimentos para impedir a retirada de chapas de um único lado do carro transportador, com
objetivo de manter a estabilidade do mesmo;

j) a operação do carro transportador e do carro porta-bloco deve ser realizada, por no mínimo duas pessoas treinadas
conforme a alínea “d”.

3. Pátio de Estocagem

3.1. Nos locais do pátio onde for realizada a movimentação e armazenagem de chapas, devem ser observados os seguintes
critérios:

a) piso não deve ser escorregadio, não ter saliências e ser horizontal, facilitando o deslocamento de pessoas e materiais;

b) piso deve ser mantido em condições adequadas devendo a empresa garantir que o mesmo tenha resistência suficiente
para suportar as cargas usuais;

c) recomenda-se que a área de armazenagem de chapas seja protegida contra intempéries.

3.2. As empresas que estejam impedidas de atender ao prescrito no item 3.1 devem possuir projeto alternativo com as
justificativas técnicas da impossibilidade além de medidas acessórias para garantir segurança e conforto nas atividades de
movimentação e armazenagem das chapas.

4. Cavaletes

4.1. Os cavaletes devem estar instalados sobre bases construídas de material resistente e impermeável, de forma a garantir
perfeitas condições de estabilidade e de posicionamento, observando-se os seguintes requisitos:

a) os cavaletes devem garantir adequado apoio das chapas e possuir altura mínima de um metro e cinqüenta centímetros;
b) os cavaletes verticais devem ser compostos de seções com largura máxima de vinte e dois centímetros;

c) os palitos dos cavaletes verticais devem ter espessura que possibilite resistência aos esforços das cargas usuais e serem
soldados, garantindo a estabilidade e impedindo o armazenamento de mais de dez chapas em cada seção;

d) cada cavalete vertical deve ter no máximo seis metros de comprimento com um reforço nas extremidades;

e) deve ser garantido um espaço, devidamente sinalizado, com no mínimo oitenta centímetros entre cavaletes verticais;

f) a distância entre cavaletes e as paredes do local de armazenagem deve ser de no mínimo cinqüenta centímetros;

g) os cavaletes devem ser conservados em perfeitas condições de uso;

h) em todo cavalete deve ser indicado, em lugar visível, o nome do fabricante, o responsável técnico e a carga máxima de
trabalho permitida;

i) a área de circulação de pessoas deve ser demarcada e possuir no mínimo um metro e vinte centímetros de largura;

j) espaço destinado para carga e descarga de materiais deve possuir largura de, no mínimo, uma vez e meia a largura do
maior veículo utilizado e ser devidamente demarcado no piso;

k) os cavaletes em formato triangular devem ser mantidos em adequadas condições de utilização, comprovadas por vistoria
realizada por profissional legalmente habilitado;

l) as atividades de retirada e colocação de chapas em cavaletes devem ser realizadas sempre com pelo menos uma pessoa
em cada extremidade da chapa.

4.2. Recomenda-se a adoção de critérios para a separação no armazenamento das chapas, tais como cor, tipo do material
ou outros critérios de forma a facilitar a movimentação das mesmas.

4.3. Recomenda-se que as empresas mantenham, nos locais de armazenamento, os projetos, cálculos e as especificações
técnicas dos cavaletes.

5. Movimentação de chapas com uso de ventosas

5.1. Na movimentação de chapas com o uso de ventosas devem ser observados os seguintes requisitos mínimos:

a) a potência do compressor deve atender às necessidades de pressão das ventosas para sustentar as chapas quando de
sua movimentação;

b) as ventosas devem ser dotadas de válvulas de segurança, com acesso facilitado ao operador, respeitando os aspectos
ergonômicos;

c) as mangueiras e conexões devem possuir resistência compatível com a demanda de trabalho;

d) as ventosas devem ser dotadas de dispositivo auxiliar que garanta a contenção da mangueira, evitando seu
ricocheteamento em caso de desprendimento acidental;

e) as mangueiras devem estar protegidas, firmemente presas aos tubos de saída e de entrada e, preferencialmente,
afastadas das vias de circulação;

f) fabricante do equipamento deve fornecer manual de operação em português, objetivando treinamento do operador;
g) as borrachas das ventosas devem ter manutenção periódica e imediata substituição em caso de desgaste ou defeitos
que as tornem impróprias para uso;

h) empregador deve destinar área específica para a movimentação de chapas com uso de ventosa, de forma que o trabalho
seja realizado com total segurança; esta área deve ter sinalização adequada na vertical e no piso;

i) procedimentos de segurança devem ser adotados para garantir a movimentação segura de chapas na falta de energia
elétrica.

5.2. Recomenda-se que os equipamentos de movimentação de chapas, a vácuo, possuam alarme sonoro e visual que
indiquem pressão fora dos limites de segurança estabelecidos.

6. Movimentação de chapas com cabos de aço, cintas, correias e correntes

6.1. Na movimentação de chapas, com a utilização de cabos de aço, cintas, correias e correntes, deve ser levada em conta
a capacidade de sustentação das mesmas e a capacidade de carga do equipamento de içar, atendendo as especificações
técnicas e recomendações do fabricante.

6.2. Correntes e cabos de aço devem ser adquiridos exclusivamente de fabricantes ou de representantes autorizados,
sendo proibida a aquisição de sucatas, em especial de atividades portuárias.

6.3. O empregador deve manter as notas fiscais de aquisição dos cabos de aço e correntes no estabelecimento à
disposição da fiscalização.

6.4. Em todo equipamento deve ser indicado, em lugar visível, o nome do fabricante, o responsável técnico e a carga
máxima de trabalho permitida.

6.5. Os cabos de aço, correntes, cintas e outros meios de suspensão ou tração e suas conexões, devem ser instalados,
mantidos e inspecionados conforme especificações técnicas do fabricante.

6.6. O empregador deve manter em arquivo próprio o registro de inspeção e manutenção dos cabos de aço, cintas,
correntes e outros meios de suspensão em uso.

6.7. O empregador deve destinar área específica com sinalização adequada, na vertical e no piso, para a movimentação de
chapas com uso de cintas, correntes, cabos de aço e outros meios de suspensão.

7. Movimentação de Chapas com Uso de Garras

7.1. A movimentação de chapas com uso de garras só pode ser realizada pegando-se uma chapa por vez e por no mínimo
três trabalhadores e observando-se os seguintes requisitos mínimos:

a)       não ultrapassar a capacidade de carga dos elementos de sustentação e a capacidade de carga da ponte rolante ou de
outro tipo de equipamento de içar, atendendo as especificações técnicas e recomendações do fabricante;

b)       todo equipamento de içar deve ter indicado, em lugar visível, o nome do fabricante, o responsável técnico e a carga
máxima de trabalho permitida;
c)       as áreas de movimentação devem propiciar condições de forma que o trabalho seja realizado com total segurança e serem
sinalizadas de forma adequada, na vertical e no piso.

7.2. As empresas devem ter livro próprio para registro de inspeção e manutenção dos elementos de sustentação usados na
movimentação de chapas com uso de garras.

7.2.1. As inspeções e manutenções devem ser realizadas por profissional legalmente habilitado e dado conhecimento ao
empregador.

8. Disposições Gerais

8.1. Durante as atividades de preparação e retirada de chapas serradas do tear devem ser tomadas providências para
impedir que o quadro inferior porta lâminas do tear caia sobre os trabalhadores.

8.2. As instruções, visando a informação, qualificação e treinamento dos trabalhadores, devem ser redigidas em linguagem
compreensível e adotando metodologias, técnicas e materiais que facilitem o aprendizado para preservação de sua
segurança e saúde.

8.3. Na construção dos equipamentos utilizados na movimentação e armazenamento de chapas devem ser observadas no
que couber as especificações das normas da ABNT e outras nacionalmente aceitas.

8.4. Fica proibido o armazenamento e a disposição de chapas sobre paredes, colunas, estruturas metálicas ou outros locais
que não sejam os cavaletes especificados neste Regulamento Técnico de Procedimentos.

Glossário:

Carro porta-bloco: Carro que fica sob o tear com o bloco;

Carro transportador: Carro que leva o carro porta-bloco até o tear.

Cavalete triangular: Peça metálica em formato triangular com uma base de apoio usado para armazenagem de chapas de
mármore, granito e outras rochas.

Cavalete vertical: Peça metálica em formato de pente colocado na vertical apoiado sobre base metálica, usado para
armazenamento de chapas de mármore, granito e outras rochas.

Fueiro: Peça metálica em formato de L (para os carros porta-bloco mais antigos), ou simples, com um de seus lados
encaixados sobre a base do carro porta-bloco, que tem por finalidade garantir a estabilidade das chapas durante e após a
serrada e enquanto as chapas estiverem sobre o carro.

 
Palitos: Hastes metálicas usadas nos cavaletes verticais para apoio das chapas de mármore, granito e outras rochas.

Chapas de mármore ou granito: Produto da serragem do bloco, com medidas variáveis podendo ser de três metros por
um metro e cinqüenta centímetros com espessuras de dois a três centímetros.

Tear: Equipamento robusto composto de um quadro de lâminas de aço, que apoiadas sobre o bloco de pedra; quando
acionadas, fazem um movimento de vai e vem, serrando a pedra de cima para baixo sendo imprescindível o uso gradual de
areia, granalha de aço e água para que seja possível o transpasse do bloco de rochas.

Cintas: Equipamento utilizado para a movimentação de cargas diversas.

Ventosa: Equipamento a vácuo usado na movimentação de chapas de mármore, granito e outras rochas.


5- NR 17 – Ergonomia;

ERGONOMIA (117.000-7)

17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às
características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e
desempenho eficiente.

17.1.1. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao
mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho, e à própria organização do trabalho.

17.1.2. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao
empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho,
conforme estabelecido nesta Norma Regulamentadora.

17.2. Levantamento, transporte e descarga individual de materiais.

17.2.1. Para efeito desta Norma Regulamentadora:

17.2.1.1. Transporte manual de cargas designa todo transporte no qual o peso da carga é suportado inteiramente por um só
trabalhador, compreendendo o levantamento e a deposição da carga.

17.2.1.2. Transporte manual regular de cargas designa toda atividade realizada de maneira contínua ou que inclua, mesmo
de forma descontínua, o transporte anual de cargas.

17.2.1.3. Trabalhador jovem designa todo trabalhador com idade inferior a 18 (dezoito) anos e maior de 14 (quatorze) anos.
 

17.2.2. Não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas, por um trabalhador cujo peso seja suscetível
de comprometer sua saúde ou sua segurança. (117.001-5 / I1)

17.2.3. Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas, que não as leves, deve receber
treinamento ou instruções satisfatórias quanto aos métodos de trabalho que deverá utilizar, com vistas a salvaguardar sua
saúde e prevenir acidentes. (117.002-3 / I2)

17.2.4. Com vistas a limitar ou facilitar o transporte manual de cargas, deverão ser usados meios técnicos apropriados.

17.2.5. Quando mulheres e trabalhadores jovens forem designados para o transporte manual de cargas, o peso máximo
destas cargas deverá ser nitidamente inferior àquele admitido para os homens, para não comprometer a sua saúde ou a
sua segurança. (117.003-1 / I1)

17.2.6. O transporte e a descarga de materiais feitos por impulsâo ou tração de vagonetes sobre trilhos, carros de mão ou
qualquer outro aparelho mecânico deverão ser executados de forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja
compatível com sua capacidade de força e não comprometa a sua saúde ou a sua segurança. (117.004-0 / 11)

17.2.7. O trabalho de levantamento de material feito com equipamento mecânico de ação manual deverá ser executado de
forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja compatível com sua capacidade de força e não comprometa a sua
saúde ou a sua segurança. (117.005-8 / 11)

17.3. Mobiliário dos postos de trabalho.

17.3.1. Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de trabalho deve ser planejado ou
adaptado para esta posição. (117.006-6 / I1)

17.3.2. Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, as bancadas, mesas, escrivaninhas e os painéis
devem proporcionar ao trabalhador condições de boa postura, visualização e operação e devem atender aos seguintes
requisitos mínimos:

a) ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de atividade, com a distância requerida dos
olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento; (117.007-4 / I2)

b) ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador; (117.008-2 / I2)

c) ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados dos segmentos corporais.
(117.009-0 / I2)

17.3.2.1. Para trabalho que necessite também da utilização dos pés, além dos requisitos estabelecidos no subitem 17.3.2,
os pedais e demais comandos para acionamento pelos pés devem ter posicionamento e dimensões que possibilitem fácil
alcance, bem como ângulos adequados entre as diversas partes do corpo do trabalhador, em função das características e
peculiaridades do trabalho a ser executado. (117.010-4 /I2)

17.3.3. Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mínimos de conforto:

a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida; (117.011-2 / I1)


b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento; (117.012-0 / I1)

c) borda frontal arredondada; (117.013-9 /  I1)

d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar. (117.014-7 / Il)
 

17.3.4. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados sentados, a partir da análise ergonômica do trabalho,
poderá ser exigido suporte para os pés, que se adapte ao comprimento da perna do trabalhador. (117.015-5 / I1)

17.3.5. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé, devem ser colocados assentos para descanso
em locais em que possam ser utilizados por todos os trabalhadores durante as pausas. (117.016-3 /  I2)

17.4. Equipamentos dos postos de trabalho.

17.4.1. Todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho devem estar adequados às características
psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.

17.4.2. Nas atividades que envolvam leitura de documentos para digitação, datilografia ou mecanografia deve:

a) ser fornecido suporte adequado para documentos que possa ser ajustado proporcionando boa postura, visualização e
operação, evitando movimentação freqüente do pescoço e fadiga visual; (117.017-1 / I1)

b) ser utilizado documento de fácil legibilidade sempre que possível, sendo vedada a utilização do papel brilhante, ou de
qualquer outro tipo que provoque ofuscamento. (117.018-0 / I1)

17.4.3. Os equipamentos utilizados no processamento eletrônico de dados com terminais de vídeo devem observar o
seguinte:

a) condições de mobilidade suficientes para permitir o ajuste da tela do equipamento à iluminação do ambiente, protegendo-
a contra reflexos, e proporcionar corretos ângulos de visibilidade ao trabalhador; (117.019-8 / I2)

b) o teclado deve ser independente e ter mobilidade, permitindo ao trabalhador ajustá-lo de acordo com as tarefas a serem
executadas; (117.020-1 / I2)

c) a tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser colocados de maneira que as distâncias olho-tela, olhoteclado e
olho-documento sejam aproximadamente iguais; (117.021-0 / I2)

d) serem posicionados em superfícies de trabalho com altura ajustável. (117.022-8 / I2)

17.4.3.1. Quando os equipamentos de processamento eletrônico de dados com terminais de vídeo forem utilizados
eventualmente poderão ser dispensadas as exigências previstas no subitem

17.4.3, observada a natureza das tarefas executadas e levando-se em conta a análise ergonômica do trabalho.

 
17.5. Condições ambientais de trabalho.

17.5.1. As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às características psicofisiológicas dos trabalhadores
e à natureza do trabalho a ser executado.

17.5.2. Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais
como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são
recomendadas as seguintes condições de conforto:

a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada no INMETRO; (117.023-6 / I2)

b) índice de temperatura efetiva entre 20oC (vinte) e 23oC (vinte e três graus centígrados); (117.024-4 / I2)

c) velocidade do ar não superior a 0,75m/s; (117.025-2 / I2)

d) umidade relativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento. (117.026-0 / I2)

17.5.2.1. Para as atividades que possuam as características definidas no subitem 17.5.2, mas não apresentam equivalência
ou correlação com aquelas relacionadas na NBR 10152, o nível de ruído aceitável para efeito de conforto será de até 65 dB
(A) e a curva de avaliação de ruído (NC) de valor não superior a 60 dB.

17.5.2.2. Os parâmetros previstos no subitem 17.5.2 devem ser medidos nos postos de trabalho, sendo os níveis de ruído
determinados próximos à zona auditiva e as demais variáveis na altura do tórax do trabalhador.

17.5.3. Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar,
apropriada à natureza da atividade.

17.5.3.1. A iluminaçâo geral deve ser uniformemente distribuída e difusa.

17.5.3.2. A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos
incômodos, sombras e contrastes excessivos.

17.5.3.3. Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho são os valores de iluminâncias
estabelecidos na NBR 5413, norma brasileira registrada no INMETRO. (117.027-9 / I2)

17.5.3.4. A medição dos níveis de iluminamento previstos no subitem 17.5.3.3 deve ser feita no campo de trabalho onde se
realiza a tarefa visual, utilizando-se de luxímetro com fotocélula corrigida para a sensibilidade do olho humano e em função
do ângulo de incidência. (117.028-7 / I2)

17.5.3.5. Quando não puder ser definido o campo de trabalho previsto no subitem 17.5.3.4, este será um plano horizontal a
0,75m (setenta e cinco centímetros) do piso.

17.6. Organização do trabalho.

 
17.6.1. A organização do trabalho deve ser adequada às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do
trabalho a ser executado.

17.6.2. A organização do trabalho, para efeito desta NR, deve levar em consideração, no mínimo:

a) as normas de produção;

b) o modo operatório;

c) a exigência de tempo;

d) a determinação do conteúdo de tempo;

e) o ritmo de trabalho;

f) o conteúdo das tarefas.

17.6.3. Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros, dorso e membros
superiores e inferiores, e a partir da análise ergonômica do trabalho, deve ser observado o seguinte:

a) para efeito de remuneração e vantagens de qualquer espécie deve levar em consideração as repercussões sobre a
saúde dos trabalhadores; (117.029-5 / I3)

b) devem ser incluídas pausas para descanso; (117.030-9 /  I3)

c) quando do retorno do trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a exigência de
produção deverá permitir um retorno gradativo aos níveis de produção vigentes na época anterior ao afastamento.
(117.031-7 / I3)

17.6.4. Nas atividades de processamento eletrônico de dados, deve-se, salvo o disposto em convenções e acordos
coletivos de trabalho, observar o seguinte:

a) o empregador não deve promover qualquer sistema de avaliação dos trabalhadores envolvidos nas atividades de
digitação, baseado no número individual de toques sobre o teclado, inclusive o automatizado, para efeito de remuneração e
vantagens de qualquer espécie; (117.032-5 )

b) o número máximo de toques reais exigidos pelo empregador não deve ser superior a 8 (oito) mil por hora trabalhada,
sendo considerado toque real, para efeito desta NR, cada movimento de pressão sobre o teclado; (117.033-3 /  I3)

c) o tempo efetivo de trabalho de entrada de dados não deve exceder o limite máximo de 5 (cinco) horas, sendo que, no
período de tempo restante da jornada, o trabalhador poderá exercer outras atividades, observado o disposto no art. 468 da
Consolidação das Leis do Trabalho, desde que não exijam movimentos repetitivos, nem esforço visual; (117.034-1 / I3)

d) nas atividades de entrada de dados deve haver, no mínimo, uma pausa de 10 (dez) minutos para cada 50 (cinqüenta)
minutos trabalhados, não deduzidos da jornada normal de trabalho; (117.035-0 / I3)

e) quando do retorno ao trabalho, após qualquer tipo de afastamento igual ou superior a 15 (quinze) dias, a exigência de
produção em relação ao número de tóques deverá ser iniciado em níveis inferiores do máximo estabelecido na alínea "b" e
ser ampliada progressivamente. (117.036-8 / I3)
 

Questão – (FGV/2014/TJ-GO) – A Ergonomia, aliada ao movimento de Gestão de


Qualidade, é uma base para a melhoria contínua dos processos produtivos. Porém,
diferentemente da qualidade, que é uma exigência de mercado (Normas ISO), a Ergonomia
tem, no Brasil, exigência de lei, pela Norma Regulamentadora 17 (NR-17), do Ministério do
Trabalho e Emprego. Assim sendo, qualquer ergonomista tem como função:

a) atuar na área de saúde como médico do trabalho no âmbito da empresa;

b) avaliar tarefas e postos de trabalho de modo a buscar adaptá-los ao trabalhador;

c) projetar e executar projetos de produtos sob a ótica ergonômica;

d) integrar obrigatoriamente a CIPA da empresa da qual fazem parte;

e) estabelecer os padrões de higiene necessários ao desenvolvimento das atividades na


empresa.

Discussão:

Resposta: B
Questão – (VUNESP/2013/CTA) – A respeito da iluminação no local de trabalho, a NR-17
estabelece que:

a) a iluminância em qualquer ponto do campo de trabalho não deve ser inferior a 70% da
média das medições.

b) as medições dos níveis de iluminamento devem ser feitas no campo de trabalho ou a


0,75m do piso

c) os níveis máximos de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho são os


valores de iluminâncias estabelecidos na NBR-5413.

d) para as medições, utiliza-se luxímetro com fotocélula de bolha antirreflexo, equivalente à


acuidade visual do olho humano.

e) o sensor do equipamento deve ser calibrado em campo, comparando com uma fonte
conhecida, antes de iniciar as medições.

Discussão:
a) Não previsto na NR-17

b) 17.5.3.5. Quando não puder ser definido o campo de trabalho previsto no subitem 17.5.3.4, este será um plano
horizontal a 0,75m (setenta e cinco centímetros) do piso.

c) 17.5.3.3. Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho são os valores de
iluminâncias estabelecidos na NBR 5413, norma brasileira registrada no INMETRO.

d) 17.5.3.4. A medição dos níveis de iluminamento previstos no subitem 17.5.3.3 deve ser feita no campo de trabalho
onde se realiza a tarefa visual, utilizando-se de luxímetro com fotocélula corrigida para a sensibilidade do olho humano e
em função do ângulo de incidência.

e) Não previsto na NR-17


Resposta: B

Questão – (VUNESP/2013/CTA) – Os preceitos da NR-17, que trata de Ergonomia, visam


estabelecer:

a) parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características


psicofisiológicas dos trabalhadores.

b) que, para adequar as condições de trabalho às características psicofisiológicas dos


trabalhadores, cabe ao empregador realizar o laudo ergonômico do trabalho.

c) que as empresas são obrigadas a realizar análise ergonômica do trabalho de todas as


tarefas executadas por seus empregados.

d) que condições de trabalho incluem apenas os aspectos relacionados ao levantamento,


transporte e descarga de materiais e ao mobiliário.

e) elementos que permitam a adaptação das características psicofisiológicas dos


trabalhadores às condições de trabalho, a fim de prevenir acidentes e doenças.

Discussão:
De acordo com a NR 17:

17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de
trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores , de modo a proporcionar um máximo de conforto,
segurança e desempenho eficiente.

Resposta: A
Questão – (FCC/2013/DPE-RS) – Visando a atenção à saúde do trabalhador, o enfermeiro da
empresa está apreensivo com a ergonomia no posto de trabalho, e busca orientações para a
análise ergonômica nos fundamentos da NR 17. Na referida NR consta que 

a) para trabalho manual sentado, os mobiliários devem ter altura regulável, cadeiras com
assento ondulado e grande conformação anatômica, com borda frontal e encosto retos, para
proporcionarem condições de boa postura, visualização e operação. 

b) nas atividades de entrada de dados, no processamento eletrônico, deve haver, no mínimo,


uma pausa de 10 minutos para cada 50 minutos trabalhados, não deduzidos da jornada
normal de trabalho.

c) nos escritórios e locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação
intelectual e atenção constantes, recomenda-se, entre outras, a temperatura ambiente entre 18
ºC e 25 ºC, com umidade relativa do ar não inferior a 50%. 

d) nas atividades de processamento eletrônico de dados, salvo o disposto em convenção e


acordo coletivo, o empregador poderá promover um sistema de avaliação dos digitadores,
remunerando melhor os mais rápidos e com maior produção. 

e) o trabalhador jovem, com idade entre treze e dezessete anos, deve receber treinamento
específico, quando for designado para o transporte manual regular de cargas, mesmo as
leves, com vistas a salvaguardar sua saúde e prevenir acidentes. 

Discussão:
A) ERRADA: 17.3.3. Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mínimos de
conforto:

a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida;

b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento;


c) borda frontal arredondada;

d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar.

B) CORRETA:

Resposta: B

Questão – (FUNDATEC/2012/PROCERGS) – Segundo a Norma Regulamentadora 17


(Ergonomia), nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação
intelectual e atenção constantes, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas
de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes
condições de conforto, EXCETO: 

a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada
no INMETRO. 

b) nível de iluminamento maior que 900 lux. 

c) índice de temperatura efetiva entre 20o C (vinte) e 23o C (vinte e três graus centígrados).

d) velocidade do ar não superior a 0,75m/s. 

e) umidade relativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento.

Discussão:

Conforme o item 17.5.2. Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e
atenção constantes, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de
projetos, dentre outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto:

a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada no INMETRO;
b) índice de temperatura efetiva entre 20oC (vinte) e 23oC (vinte e três graus centígrados);

c) velocidade do ar não superior a 0,75m/s;

d) umidade relativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento.

Resposta: B

Questão – () –

Discussão:

Resposta:
6- NR 23 – Proteção contra Incêndios;

Proteção Contra Incêndios (123.000-0)

23.1 Disposições gerais.

23.1.1 Todas as empresas deverão possuir:

a)       proteção contra incêndio;

b)       saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço, em caso de incêndio;

c)       equipamento suficiente para combater o fogo em seu início;

d)       pessoas adestradas no uso correto desses equipamentos.

Saídas
 

23.2 Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas de modo que aqueles que se
encontrem nesses locais possam abandoná-los com rapidez e segurança, em caso de emergência. (123.001-8 / I3)

23.2.1 A largura mínima das aberturas de saída deverá ser de 1,20m (um metro e vinte centímetros). (123.002-6 /  I2)
23.2.2 O sentido de abertura da porta não poderá ser para o interior do local de trabalho. (123.003-4 / I1)

23.2.3 Onde não for possível o acesso imediato às saídas, deverão existir, em caráter permanente e completamente
desobstruídos, circulações internas ou corredores de acesso contínuos e seguros, com largura mínima de 1,20m (um metro
e vinte centímetros). (123.004-2 /  I2)

23.2.4 Quando não for possível atingir, diretamente, as portas de saída, deverão existir, em caráter permanente, vias de
passagem ou corredores, com largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros) sempre rigorosamente
desobstruídos. (123.005-0 / I2)

23.2.5 As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio de placas ou sinais luminosos,
indicando a direção da saída. (123.006-9 / I1)

23.2.6 As saídas devem ser dispostas de tal forma que, entre elas e qualquer local de trabalho não se tenha de percorrer
distância maior que 15,00m (quinze metros) nas de risco grande e 30,00m (trinta metros) nas de risco médio ou pequeno.
(123.007-7 /  I2)

23.2.6.1 Estas distâncias poderão ser modificadas, para mais ou menos, a critério da autoridade competente em segurança
do trabalho, se houver instalações de chuveiros (sprinklers), automáticos, e segundo a natureza do risco.

23.2.7 As saídas e as vias de circulação não devem comportar escadas nem degraus; as passagens serão bem iluminadas.
(123.008-5 /  I2)

23.2.8 Os pisos, de níveis diferentes, deverão ter rampas que os contornem suavemente e, neste caso, deverá ser colocado
um "aviso" no início da rampa, no sentido do da descida. (123.009-3 /I2)

23.2.9 Escadas em espiral, de mãos ou externas de madeira, não serão consideradas partes de uma saída.

23.3 Portas.

23.3.1 As portas de saída devem ser de batentes ou portas corrediças horizontais, a critério da autoridade competente em
segurança do trabalho. (123.010-7 /  I2)

23.3.2 As portas verticais, as de enrolar e as giratórias não serão permitidas em comunicações internas. (123.011-5 / I3)

23.3.3 Todas as portas de batente, tanto as de saída como as de comunicações internas, devem:
 

a)       abrir no sentido da saída; (123.012-3 /  I2)

b)       situar-se de tal modo que, ao se abrirem, não impeçam as vias de passagem.(123.013-1 / I2)

23.3.4 As portas que conduzem às escadas devem ser dispostas de maneira a não diminuírem a largura efetiva dessas
escadas. (123.014-0 / I2)

23.3.5 As portas de saída devem ser dispostas de maneira a serem visíveis, ficando terminantemente proibido qualquer
obstáculo, mesmo ocasional, que entrave o seu acesso ou a sua vista. (123.015-8 / I2)

23.3.6 Nenhuma porta de entrada, ou saída, ou de emergência de um estabelecimento ou local de trabalho, deverá ser
fechada a chave, aferrolhada ou presa durante as horas de trabalho. (123.016-6 /I2)

23.3.7 Durante as horas de trabalho, poderão ser fechadas com dispositivos de segurança, que permitam a qualquer
pessoa abri-las facilmente do interior do estabelecimento ou do local de trabalho. (123.017-4 /  I2)

23.3.7.1 Em hipótese alguma, as portas de emergência deverão ser fechadas pelo lado externo, mesmo fora do horário de
trabalho. (123.018-2 / I3)

23.4 Escadas.
23.4.1 Todas as escadas, plataformas e patamares deverão ser feitos com materiais incombustíveis e resistentes ao fogo.
(123.019-0 /  I2)

23.5 Ascensores.

23.5.1 Os poços e monta-cargas respectivos, nas construções de mais de 2 (dois) pavimentos, devem ser inteiramente de
material resistente ao fogo. (123.020-4 / I2)

23.6 Portas corta-fogo.

23.6.1 As caixas de escadas deverão ser providas de portas corta-fogo, fechando-se automaticamente e podendo ser
abertas facilmente pelos 2 (dois) lados. (123.021-2 /  I3)

23.7 Combate ao fogo.

23.7.1 Tão cedo o fogo se manifeste, cabe:

a)       acionar o sistema de alarme;

b)       chamar imediatamente o Corpo de Bombeiros;

c)       desligar máquinas e aparelhos elétricos, quando a operação do desligamento não envolver riscos adicionais;

d)       atacá-lo, o mais rapidamente possível, pelos meios adequados.

23.7.2 As máquinas e aparelhos elétricos que não devam ser desligados em caso de incêndio deverão conter placa com
aviso referente a este fato, próximo à chave de interrupção. (123.022-0 /I1)

23.7.3 Poderão ser exigidos, para certos tipos de indústria ou de atividade em que seja grande o risco de incêndio,
requisitos especiais de construção, tais como portas e paredes corta-fogo ou diques ao redor de reservatórios elevados de
inflamáveis.

23.8 Exercício de alerta.

23.8.1 Os exercícios de combate ao fogo deverão ser feitos periodicamente, objetivando:


 

a)       que o pessoal grave o significado do sinal de alarme; (123.023-9 / I2)

b)       que a evacuação do local se faça em boa ordem; (123.024-7 / I2)

c)       que seja evitado qualquer pânico; (123.025-5 / I2)

d)       que sejam atribuídas tarefas e responsabilidades específicas aos empregados; (123.026-3 / I2)

e)       que seja verificado se a sirene de alarme foi ouvida em todas as áreas. (123.027-1/ I2)

23.8.2 Os exercícios deverão ser realizados sob a direção de um grupo de pessoas, capazes de prepará-los e dirigi-los,
comportando um chefe e ajudantes em número necessário, segundo as características do estabelecimento. (123.028-0 / I1)

23.8.3 Os planos de exercício de alerta deverão ser preparados como se fossem para um caso real de incêndio. ( 123.029-
8 /  I1)

23.8.4 Nas fábricas que mantenham equipes organizadas de bombeiros, os exercícios devem se realizar periodicamente,
de preferência, sem aviso e se aproximando, o mais possível, das condições reais de luta contra o incêndio. (123.030-1 /  I1)
23.8.5 As fábricas ou estabelecimentos que não mantenham equipes de bombeiros deverão ter alguns membros do pessoal
operário, bem como os guardas e vigias, especialmente exercitados no correto manejo do material de luta contra o fogo e o
seu emprego. (123.031-0 /  I1)

23.9 Classes de fogo.

23.9.1 Será adotada, para efeito de facilidade na aplicação das presentes disposições, a seguinte classificação de fogo:
 

Classe A - são materiais de fácil combustão com a propriedade de queimarem em sua superfície e profundidade, e que
deixam resíduos, como: tecidos, madeira, papel, fibra, etc.;

Classe B - são considerados inflamáveis os produtos que queimem somente em sua superfície, não deixando resíduos,
como óleo, graxas, vernizes, tintas, gasolina, etc.;

Classe C - quando ocorrem em equipamentos elétricos energizados como motores, transformadores, quadros de
distribuição, fios, etc.

23.9.2 Classe D - elementos pirofóricos como magnésio, zircônio, titânio.

23.10 Extinção por meio de água.

23.10.1 Nos estabelecimentos industriais de 50 (cinqüenta) ou mais empregados, deve haver um aprisionamento
conveniente de água sob pressão, a fim de, a qualquer tempo, extinguir os começos de fogo de Classe A. (123.032-8 /  I2)

23.10.2 Os pontos de captação de água deverão ser facilmente acessíveis, e situados ou protegidos de maneira a não
poderem ser danificados. (123.033-6 /  I2)

23.10.3 Os pontos de captação de água e os encanamentos de alimentação deverão ser experimentados, freqüentemente,
a fim de evitar o acúmulo de resíduos. (123.034-4 / I2)

“23.10.4 A água nunca será empregada:

a)       nos fogos de Classe B, salvo quando pulverizada sob a forma de neblina;

b)       nos fogos de Classe C, salvo quando se tratar de água pulverizada; e,

c)       nos fogos de Classe D.

23.10.5 Os chuveiros automáticos ("splinklers") devem ter seus registros sempre abertos e só poderão ser fechados em
caso de manutenção ou inspeção, com ordem do responsável pela manutenção ou inspeção.

23.10.5.1 Deve existir um espaço livre de pelo menos 1,00 m (um metro) abaixo e ao redor dos pontos de saída dos
chuveiros automáticos ("splinklers"), a fim de assegurar a dispersão eficaz da água."

23.11 Extintores.

23.11.1 Em todos os estabelecimentos ou locais de trabalho só devem ser utilizados extintores de incêndio que obedeçam
às normas brasileiras ou regulamentos técnicos do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial -
INMETRO, garantindo essa exigência pela aposição nos aparelhos de identificação de conformidade de órgãos de
certificação credenciados pelo INMETRO. (123.037-9 /  I2)

23.12 Extintores portáteis.


23.12.1 Todos os estabelecimentos, mesmo os dotados de chuveiros automáticos, deverão ser providos de extintores
portáteis, a fim de combater o fogo em seu início. Tais aparelhos devem ser apropriados à classe do fogo a extinguir.
(123.038-7 /  I3)

23.13 Tipos de extintores portáteis.

23.13.1 O extintor tipo "Espuma" será usado nos fogos de Classe A e B. (123.039-5 /  I2)

23.13.2 O extintor tipo "Dióxido de Carbono" será usado, preferencialmente, nos fogos das Classes B e C, embora possa
ser usado também nos fogos de Classe A em seu início. (123.040-9/ I2)

23.13.3 O extintor tipo "Químico Seco" usar-se-á nos fogos das Classes B e C. As unidades de tipo maior de 60 a 150 kg
deverão ser montadas sobre rodas. Nos incêndios Classe D, será usado o extintor tipo "Químico Seco", porém o pó químico
será especial para cada material. (123.041-7 /I2)

23.13.4 O extintor tipo "Água Pressurizada", ou "Água-Gás", deve ser usado em fogos Classe A, com capacidade
variável entre 10 (dez) e 18 (dezoito) litros. (123.042-5 /  I2)

23.13.5 Outros tipos de extintores portáteis só serão admitidos com a prévia autorização da autoridade competente em
matéria de segurança do trabalho. (123.043-3 /  I2)

23.13.6 Método de abafamento por meio de areia (balde areia) poderá ser usado como variante nos fogos das Classes B e
D. (123.044-1 / I2)

23.13.7 Método de abafamento por meio de limalha de ferro fundido poderá ser usado como variante nos fogos Classe D.
(123.045-0 /  I2)

23.14 Inspeção dos extintores.

23.14.1 Todo extintor deverá ter 1 (uma) ficha de controle de inspeção (ver modelo no anexo). (123.046-8 /  I2)

23.14.2 Cada extintor deverá ser inspecionado visualmente a cada mês, examinando-se o seu aspecto externo, os lacres,
os manômetros, quando o extintor for do tipo pressurizado, verificando se o bico e válvulas de alívio não estão entupidos.
(123.047-6 /I2)

23.14.3 Cada extintor deverá ter uma etiqueta de identificação presa ao seu bojo, com data em que foi carregado, data para
recarga e número de identificação. Essa etiqueta deverá ser protegida convenientemente a fim de evitar que esses dados
sejam danificados. (123.048-4 / I2)

23.14.4 Os cilindros dos extintores de pressão injetada deverão ser pesados semestralmente. Se a perda de peso for além
de 10% (dez por cento) do peso original, deverá ser providenciada a sua recarga. (123.049-2/I2)

23.14.5 O extintor tipo "Espuma" deverá ser recarregado anualmente. (123.050-6 /  I2)

23.14.6. As operações de recarga dos extintores deverão ser feitas de acordo com normas técnicas oficiais vigentes no
País. (123.051-4 / I2)

23.15 Quantidade de extintores.

23.15.1 Nas ocupações ou locais de trabalho, a quantidade de extintores será determinada pelas condições seguintes,
estabelecidas para uma unidade extintora conforme o item 23.16. (123.052-2/ I2)
(*) Instituto de Resseguros do Brasil
23.15.1.1 Independentemente da área ocupada, deverá existir pelo menos 2 (dois) extintores para cada pavimento. ( 123.053-
0 / I2)
23.16 Unidade extintora. (123.054-9 / I2)

23.17 Localização e Sinalização dos Extintores.


23.17.1 Os extintores deverão ser colocados em locais: (123.055-7 / I1)
 
a)       de fácil visualização;
b)       de fácil acesso;
c)       onde haja menos probabilidade de o fogo bloquear o seu acesso.
 
23.17.2 Os locais destinados aos extintores devem ser assinalados por um círculo vermelho ou por uma seta larga, vermelha, com
bordas amarelas. (123.056-5 /  I1)
23.17.3 Deverá ser pintada de vermelho uma larga área do piso embaixo do extintor, a qual não poderá ser obstruída por forma
nenhuma. Essa área deverá ser no mínimo de 1,00m x 1,00m (um metro x um metro). (123.057-3 / I1)
23.17.4 Os extintores não deverão ter sua parte superior a mais de 1,60m (um metro e sessenta centímetros) acima do piso. Os
baldes não deverão ter seus rebordos a menos de 0,60m (sessenta centímetros) nem a mais de 1,50m (um metro e cinqüenta
centímetros) acima do piso. (123.058-1 /  I1)
23.17.5 Os extintores não deverão ser localizados nas paredes das escadas. (123.059-0 / I1)
23.17.6 Os extintores sobre rodas deverão ter garantido sempre o livre acesso a qualquer ponto de fábrica. (123.060-3 / I1)
23.17.7 Os extintores não poderão ser encobertos por pilhas de materiais. (123.061-1 /  I1)
23.18 Sistemas de alarme.
23.18.1 Nos estabelecimentos de riscos elevados ou médios, deverá haver um sistema de alarme capaz de dar sinais perceptíveis
em todos os locais da construção. (123.062-0 / I3)
23.18.2 Cada pavimento do estabelecimento deverá ser provido de um número suficiente de pontos capazes de pôr em ação o
sistema de alarme adotado. (123.063-8 / I2)
23.18.3 As campainhas ou sirenes de alarme deverão emitir um som distinto em tonalidade e altura, de todos os outros
dispositivos acústicos do estabelecimento. (123.064-6 / I1)
23.18.4 Os botões de acionamento de alarme devem ser colocados nas áreas comuns dos acessos dos pavimentos. ( 123.065-
4 / I1)
23.18.5 Os botões de acionamento devem ser colocados em lugar visível e no interior de caixas lacradas com tampa de vidro ou
plástico, facilmente quebrável. Esta caixa deverá conter a inscrição "Quebrar em caso de emergência". (123.066-2 /  I1)
 

7- NR 24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho;


CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO (124.000-5)
 

24.1 Instalações sanitárias.

24.1.1 Denomina-se, para fins de aplicação da presente NR, a expressão:

a)       aparelho sanitário: o equipamento ou as peças destinadas ao uso de água para fins higiênicos ou a receber águas servidas
(banheira, mictório, bebedouro, lavatório, vaso sanitário e outros);

b)       gabinete sanitário: também denominado de latrina, retrete, patente, cafoto, sentina, privada, WC, o local destinado a fins
higiênicos e dejeções;

c)       banheiro: o conjunto de peças ou equipamentos que compõem determinada unidade e destinado ao asseio corporal.

24.1.2 As áreas destinadas aos sanitários deverão atender às dimensões mínimas essenciais. O órgão regional competente
em Segurança e Medicina do Trabalho poderá, à vista de perícia local, exigir alterações de metragem que atendam ao
mínimo de conforto exigível. É considerada satisfatória a metragem de 1,00m² (um metro quadrado), para cada sanitário,
por 20 (vinte) operários em atividade. (124.001-3 / I2)

24.1.2.1 As instalações sanitárias deverão ser separadas por sexo. (124.002-1 / I1)

24.1.3.Os locais onde se encontrarem instalações sanitárias deverão ser submetidos a processo permanente de
higienização, de sorte que sejam mantidos limpos e desprovidos de quaisquer odores, durante toda a jornada de trabalho.
(124.003-0 / I1)

24.1.4 Os vasos sanitários deverão ser sifonados e possuir caixa de descarga automática externa de ferro fundido, material
plástico ou fibrocimento. (124.004-8 / I1)

24.1.5 Os chuveiros poderão ser de metal ou de plástico e deverão ser comandados por registros de metal a meia altura na
parede; (124.005-6/ I1)

24.1.6 O mictório deverá ser de porcelana vitrificada ou de outro material equivalente, liso e impermeável, provido de
aparelho de descarga provocada ou automática, de fácil escoamento e limpeza, podendo apresentar a conformação do tipo
calha ou cuba. (124.006-4 / I1)

24.1.6.1 No mictório do tipo calha, de uso coletivo, cada segmento, no mínimo de 0,60m (sessenta centímetros),
corresponderá a 1 (um) mictório do tipo cuba.

 
24.1.7 Os lavatórios poderão ser formados por calhas revestidas com materiais impermeáveis e laváveis, possuindo
torneiras de metal, tipo comum, espaçadas de 0,60m (sessenta centímetros), devendo haver disposição de 1 (uma) torneira
para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores. (124.007-2 / I1)

24.1.8 Será exigido, no conjunto de instalações sanitárias, um lavatório para cada 10 (dez) trabalhadores nas atividades ou
operações insalubres, ou nos trabalhos com exposição a substâncias tóxicas, irritantes, infectantes, alergizantes, poeiras ou
substâncias que provoquem sujidade. (124.008-0/I1)

24.1.8.1 O disposto no item 24.1.8 deverá também ser aplicado próximo aos locais de atividades. (124.009-9 / I1)

24.1.9 O lavatório deverá ser provido de material para a limpeza, enxugo ou secagem das mãos, proibindo-se o uso de
toalhas coletivas. (124.010-2/ I1)

24.1.10 Deverá haver canalização com tomada d’água, exclusivamente para uso contra incêndio. (124.011-0 / I3)

24.1.11 Os banheiros, dotados de chuveiros, deverão:

a)       ser mantidos em estado de conservação, asseio e higiene; (124.012-9 / I1)

b)       ser instalados em local adequado; (124.013-7 / I1)

c)       dispor de água quente, a critério da autoridade competente em matéria de Segurança e Medicina do Trabalho; (124.014-
5/I1)

d)       ter portas de acesso que impeçam o devassamento, ou ser construídos de modo a manter o resguardo conveniente;
(124.015-3 / I1)

e)       ter piso e paredes revestidos de material resistente, liso, impermeável e lavável. (124.016-1 / I1)

24.1.12 Será exigido 1 (um) chuveiro para cada 10 (dez) trabalhadores nas atividades ou operações insalubres, ou nos
trabalhos com exposição a substâncias tóxicas, irritantes, infectantes, alergizantes, poeiras ou substâncias que provoquem
sujidade, e nos casos em que estejam expostos a calor intenso. (124.017-0 / I2)

24.1.13 Não serão permitidos aparelhos sanitários que apresentem defeitos ou soluções de continuidade que possam
acarretar infiltrações ou acidentes. (124.018-8 / I1)

24.1.14 Quando os estabelecimentos dispuserem de instalações de privadas ou mictórios anexos às diversas seções fabris,
devem os respectivos equipamentos ser computados para efeito das proporções estabelecidas na presente Norma.

24.1.15 Nas indústrias de gêneros alimentícios ou congêneres, o isolamento das privadas deverá ser o mais rigoroso
possível, a fim de evitar poluição ou contaminação dos locais de trabalho. (124.019-6/ I1)

24.1.16 Nas regiões onde não haja serviço de esgoto, deverá ser assegurado aos empregados um serviço de privadas, seja
por meio de fossas adequadas, seja por outro processo que não afete a saúde pública, mantidas as exigências legais.
(124.020-0 / I2)

24.1.17 Nos estabelecimentos comerciais, bancários, securitários, de escritório e afins, poderá a autoridade local
competente em matéria de Segurança e Medicina do Trabalho, em decisão fundamentada, submetida à homologação do
Delegado Regional do Trabalho, dispensar ou reduzir o número de mictórios e de chuveiros estabelecidos nesta Norma.

24.1.18 As paredes dos sanitários deverão ser construídas em alvenaria de tijolo comum ou de concreto e revestidas com
material impermeável e lavável. (124.021-8 / I1)
24.1.19 Os pisos deverão ser impermeáveis, laváveis, de acabamento liso, inclinado para os ralos de escoamento providos
de sifões hidráulicos. Deverão também impedir a entrada de umidade e emanações no banheiro, e não apresentar ressaltos
e saliências. (124.022-6 / I1)

24.1.20 A cobertura das instalações sanitárias deverá ter estrutura de madeira ou metálica, e as telhas poderão ser de barro
ou de fibrocimento. (124.023-4 / I1)

24.1.20.1 Deverão ser colocadas telhas translúcidas, para melhorar a iluminação natural, e telhas de ventilação de 4
(quatro) em 4 (quatro) metros. (124.024-2 / I1)

24.1.21 As janelas das instalações sanitárias deverão ter caixilhos fixos, inclinados de 45º (quarenta e cinco graus), com
vidros incolores e translúcidos, totalizando uma área correspondente a 1/8 (um oitavo) da área do piso. (124.025-0 / I1)

24.1.21.1 A parte inferior do caixilho deverá se situar, no mínimo, à altura de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) a
partir do piso. (124.026-9 / I1)

24.1.22 Os locais destinados às instalações sanitárias serão providos de uma rede de iluminação, cuja fiação deverá ser
protegida por eletrodutos. (124.027-7 / I2)

24.1.23 Com o objetivo de manter um iluminamento mínimo de 100 (cem) lux, deverão ser instaladas lâmpadas
incandescentes de 100 W/8,00 m² de área com pé-direito de 3,00m (três metros) máximo, ou outro tipo de luminária que
produza o mesmo efeito. (124.028-5 / I2)

24.1.24 A rede hidráulica será abastecida por caixa d’água elevada, a qual deverá ter altura suficiente para permitir bom
funcionamento nas tomadas de água e contar com reserva para combate a incêndio de acordo com posturas locais.
(124.029-3 / I1)

24.1.24.1 Serão previstos 60 (sessenta) litros diários de água por trabalhador para o consumo nas instalações sanitárias.
(124.030-7 / I1)

24.1.25 As instalações sanitárias deverão dispor de água canalizada e esgotos ligados à rede geral ou à fossa séptica, com
interposição de sifões hidráulicos. (124.031-5 / I1)

24.1.25.1 Não poderão se comunicar diretamente com os locais de trabalho nem com os locais destinados às refeições.
(124.032-3 / I1)

24.1.25.2 Serão mantidas em estado de asseio e higiene. (124.033-1 / I1)

24.1.25.3 No caso de se situarem fora do corpo do estabelecimento, a comunicação com os locais de trabalho deve fazer-
se por passagens cobertas. (124.034-0 / I1)

24.1.26 Os gabinetes sanitários deverão:

 
a)       ser instalados em compartimentos individuais, separados; (124.035-8 / I1)

b)       ser ventilados para o exterior; (124.036-6 / I1)

c)       ter paredes divisórias com altura mínima de 2,10m (dois metros e dez centímetros) e seu bordo inferior não poderá situar-
se a mais de 0,15m (quinze centímetros) acima do pavimento; (124.037-4 / I1)

d)       ser dotados de portas independentes, providas de fecho que impeçam o devassamento; (124.038-2 / I1)

e)       ser mantidos em estado de asseio e higiene; (124.039-0 / I1)

f)         possuir recipientes com tampa, para guarda de papéis servidos, quando não ligados diretamente à rede ou quando sejam
destinados às mulheres. (124.040-4 / I1)

24.1.26.1 Cada grupo de gabinete sanitário deve ser instalado em local independente, dotado de antecâmara. (124.041-2
/I1)

24.1.27 É proibido o envolvimento das bacias ou vasos sanitários com quaisquer materiais (caixas) de madeira, blocos de
cimento e outros. (124.042-0 / I2)

24.2 Vestiários.

24.2.1 Em todos os estabelecimentos industriais e naqueles em que a atividade exija troca de roupas ou seja imposto o uso
de uniforme ou guarda-pó, haverá local apropriado para vestiário dotado de armários individuais, observada a separação de
sexos. (124.043-9 / I1)

24.2.2 A localização do vestiário, respeitada a determinação da autoridade regional competente em Segurança e Medicina
do Trabalho, levará em conta a conveniência do estabelecimento.

24.2.3 A área de um vestiário será dimensionada em função de um mínimo de 1,50m2 (um metro quadrado e cinqüenta
centímetros) para 1 (um) trabalhador. (124.044-7 / I1)

24.2.4 As paredes dos vestiários deverão ser construídas em alvenaria de tijolo comum ou de concreto, e revestidas com
material impermeável e lavável. (124.045-5 / I1)

24.2.5 Os pisos deverão ser impermeáveis, laváveis e de acabamento liso, inclinados para os ralos de escoamento providos
de sifões hidráulicos. Deverão também impedir a entrada de umidade e emanações no vestiário e não apresentar ressaltos
e saliências. (124.046-3 / I1)

24.2.6 A cobertura dos vestiários deverá ter estrutura de madeira ou metálica, e as telhas poderão ser de barro ou de
fibrocimento. (124.047-1/I1)

24.2.6.1 Deverão ser colocadas telhas translúcidas para melhorar a iluminação natural. (124.048-0 / I1)

24.2.7 As janelas dos vestiários deverão ter caixilhos fixos inclinados de 45º (quarenta e cinco graus), com vidros incolores
e translúcidos, totalizando uma área correspondente a 1/8 (um oitavo) da área do piso. (124.049-8 / I1)

 
24.2.7.1 A parte inferior do caixilho deverá se situar, no mínimo, à altura de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) a
partir do piso. (124.050-1 / I1)

24.2.8 Os locais destinados às instalações de vestiários serão providos de uma rede de iluminação, cuja fiação deverá ser
protegida por eletrodutos. (124.051-0 / I2)

24.2.9 Com objetivo de manter um iluminamento mínimo de 100 (cem) lux, deverão ser instaladas lâmpadas
incandescentes de 100 W/ 8,00 m² de área com pé-direito de 3 (três) metros, ou outro tipo de luminária que produza o
mesmo efeito. (124.052-8 / I2)

24.2.10 Os armários, de aço, madeira, ou outro material de limpeza, deverão ser essencialmente individuais. (124.053-6 /
I1)

24.2.10.1 Deverão possuir aberturas para ventilação ou portas teladas podendo também ser sobrepostos. (124.054-4/I1)

24.2.10.2 Deverão ser pintados com tintas laváveis, ou revestidos com fórmica, se for o caso. (124.055-2 / I1)

24.2.11 Nas atividades e operações insalubres, bem como nas atividades incompatíveis com o asseio corporal, que
exponham os empregados a poeiras e produtos graxos e oleosos, os armários serão de compartimentos duplos. (124.056-0
/ I1)

24.2.12 Os armários de compartimentos duplos terão as seguintes dimensões mínimas:

a)       1,20m (um metro e vinte centímetros) de altura por 0,30m (trinta centímetros) de largura e 0,40m (quarenta centímetros) de
profundidade, com separação ou prateleira, de modo que um compartimento, com a altura de 0,80m (oitenta centímetros),
se destine a abrigar a roupa de uso comum e o outro compartimento, com altura de 0,40m (quarenta centímetros) a guardar
a roupa de trabalho; ou (124.057-9/ I1)

b)       0,80m (oitenta centímetros) de altura por 0,50m (cinqüenta centímetros) de largura e 0,40m (quarenta centímetros) de
profundidade, com divisão no sentido vertical, de forma que os compartimentos, com largura de 0,25m (vinte e cinco
centímetros), estabeleçam, rigorosamente, o isolamento das roupas de uso comum e de trabalho. (124.058-7 / I1)

24.2.13 Os armários de um só compartimento terão as dimensões mínimas de 0,80m (oitenta centímetros) de altura por
0,30m (trinta centímetros) de largura e 0,40m (quarenta centímetros) de profundidade. (124.059-5 / I1)

24.2.14 Nas atividades comerciais, bancárias, securitárias, de escritório e afins, nas quais não haja troca de roupa, não será
o vestiário exigido, admitindo-se gavetas, escaninhos ou cabides, onde possam os empregados guardar ou pendurar seus
pertences. (124.060-9 / I1)

24.2.15 Em casos especiais, poderá a autoridade local competente em matéria de segurança e medicina do trabalho, em
decisão fundamentada submetida à homologação do MTb, dispensar a exigência de armários individuais para determinadas
atividades.

24.2.16 É proibida a utilização do vestiário para quaisquer outros fins, ainda em caráter provisório, não sendo permitido, sob
pena de autuação, que roupas e pertences dos empregados se encontrem fora dos respectivos armários. (124.061-7 / I1)

24.3 Refeitórios.
 

24.3.1 Nos estabelecimentos em que trabalhem mais de 300 (trezentos) operários, é obrigatória a existência de refeitório,
não sendo permitido aos trabalhadores tomarem suas refeições em outro local do estabelecimento. (124.062-5 / I2)

24.3.2 O refeitório a que se refere o item 24.3.1 obedecerá aos seguintes requisitos:

a)       área de 1,00m² (um metro quadrado) por usuário, abrigando, de cada vez, 1/3 (um terço) do total de empregados por turno
de trabalho, sendo este turno o que tem maior número de empregados; (124.063-3 / I1)

b)       a circulação principal deverá ter a largura mínima de 75cm (setenta e cinco centímetros), e a circulação entre bancos e
banco/parede deverá ter a largura mínima de 55cm (cinqüenta e cinco centímetros). (124.064-1 / I1)

24.3.3 Os refeitórios serão providos de uma rede de iluminação, cuja fiação deverá ser protegida por eletrodutos. (124.065-
0 / I2)

24.3.4 Deverão ser instaladas lâmpadas incandescentes de 150 W/6,00 m² de área com pé direito de 3,00m (três metros)
máximo ou outro tipo de luminária que produza o mesmo efeito. (124.066-8 / I2)

24.3.5 O piso será impermeável, revestido de cerâmica, plástico ou outro material lavável. (124.067-6 / I1)

24.3.6 A cobertura deverá ter estrutura de madeira ou metálica e as telhas poderão ser de barro ou fibrocimento. (124.068-4
/ I1)

24.3.7 O teto poderá ser de laje de concreto, estuque, madeira ou outro material adequado.

24.3.8 Paredes revestidas com material liso, resistente e impermeável, até a altura de 1,50m (um metro e cinqüenta
centímetros). (124.069-2 / I1)

24.3.9 Ventilação e iluminação de acordo com as normas fixadas na legislação federal, estadual ou municipal. (124.070-6 /
I1)

24.3.10 Água potável, em condições higiênicas, fornecida por meio de copos individuais, ou bebedouros de jato inclinado e
guarda-protetora, proibindo-se sua instalação em pias e lavatórios, e o uso de copos coletivos. (124.071-4 / I2)

24.3.11 Lavatórios individuais ou coletivos e pias instalados nas proximidades do refeitório, ou nele próprio, em número
suficiente, a critério da autoridade competente em matéria de Segurança e Medicina do Trabalho. (124.072-2 / I2)

24.3.12 Mesas providas de tampo liso e de material impermeável, bancos ou cadeiras, mantidos permanentemente limpos.
(124.073-0 / I1)

24.3.13 O refeitório deverá ser instalado em local apropriado, não se comunicando diretamente com os locais de trabalho,
instalações sanitárias e locais insalubres ou perigosos. (124.074-9 / I1)

24.3.14 É proibida, ainda que em caráter provisório, a utilização do refeitório para depósito, bem como para quaisquer
outros fins. (124.075-7/I1)

24.3.15 Nos estabelecimentos em que trabalhem mais de 30 (trinta) até 300 (trezentos) empregados, embora não seja
exigido o refeitório, deverão ser asseguradas aos trabalhadores condições suficientes de conforto para a ocasião das
refeições. (124.076-5 / I2)

24.3.15.1 As condições de conforto de que trata o item 24.3.15 deverão preencher os seguintes requisitos mínimos:

 
a)       local adequado, fora da área de trabalho; (124.077-3 / I1)

b)       piso lavável; (124.078-1 / I1)

c)       limpeza, arejamento e boa iluminação; (124.079-0 / I1)

d)       mesas e assentos em número correspondente ao de usuários; (124.080-3 / I1)

e)       lavatórios e pias instalados nas proximidades ou no próprio local; (124.081-1 / I1)

f)         fornecimento de água potável aos empregados; (124.082-0 / I2)

g)       estufa, fogão ou similar, para aquecer as refeições. (124.083-8 / I1)

24.3.15.2 Nos estabelecimentos e frentes de trabalho com menos de 30 (trinta) trabalhadores deverão, a critério da
autoridade competente, em matéria de Segurança e Medicina do Trabalho, ser asseguradas aos trabalhadores condições
suficientes de conforto para as refeições em local que atenda aos requisitos de limpeza, arejamento, iluminação e
fornecimento de água potável. (124.084-6 / I2)

24.3.15.3 Ficam dispensados das exigências desta NR:

a)       estabelecimentos comerciais bancários e atividades afins que interromperem suas atividades por 2 (duas) horas, no
período destinado às refeições;

b)       estabelecimentos industriais localizados em cidades do interior, quando a empresa mantiver vila operária ou residirem,
seus operários, nas proximidades, permitindo refeições nas próprias residências.

24.3.15.4 Em casos excepcionais, considerando-se condições especiais de duração, natureza do trabalho, exigüidade de

área, peculiaridades locais e tipo de participação no PAT, poderá a autoridade competente, em matéria de Segurança e

Medicina no Trabalho, dispensar as exigências dos subitens 24.3.1 e 24.3.15.2, submetendo sua decisão à homologação do

Delegado Regional do Trabalho.

24.3.15.5 Nos estabelecimentos em que trabalhem 30 (trinta) ou menos trabalhadores, poderão, a critério da autoridade
competente, em matéria de Segurança e Medicina do Trabalho, ser permitidas às refeições nos locais de trabalho, seguindo
as condições seguintes:

a)       respeitar dispositivos legais relativos à segurança e medicina do trabalho; (124.085-4/I2)

b)       haver interrupção das atividades do estabelecimento, nos períodos destinados às refeições; (124.086-2 / I2)

c)       não se tratar de atividades insalubres, perigosas ou incompatíveis com o asseio corporal. (124.087-0 / I2)

24.4 Cozinhas.

24.4.1 Deverão ficar adjacentes aos refeitórios e com ligação para os mesmos, através de aberturas por onde serão
servidas as refeições. (124.088-9 / I1)
24.4.2 As áreas previstas para cozinha e depósito de gêneros alimentícios deverão ser de 35 (trinta e cinco) por cento e 20
(vinte) por cento respectivamente, da área do refeitório. (124.089-7 / I1)

24.4.3 Deverão ter pé-direito de 3,00m (três metros) no mínimo. (124.090-0 / I1)

24.4.4 As paredes das cozinhas serão construídas em alvenaria de tijolo comum, em concreto ou em madeira, com
revestimento de material liso, resistente e impermeável - lavável em toda a extensão. (124.091-9 / I1)

24.4.5 Pisos-idênticos ao item 24.2.5. (124.092-7 / I1)

24.4.6 As portas deverão ser metálicas ou de madeira, medindo no mínimo 1,00m x 2,10m (um metro x dois metros e dez
centímetros). (124.093-5/ I1)

24.4.7 As janelas deverão ser de madeira ou de ferro, de 60cm x 60cm (sessenta centímetros x sessenta centímetros), no
mínimo. (124.094-3 / I1)

24.4.7.1 As aberturas, além de garantir suficiente aeração, devem ser protegidas com telas, podendo ser melhorada a
ventilação através de exaustores ou coifas. (124.095-1 / I1)

24.4.8 Pintura - idêntico ao item 24.5.17. (124.096-0 / I1)

24.4.9 A rede de iluminação terá sua fiação protegida por eletrodutos. (124.097-8 / I2)

24.4.10 Deverão ser instaladas lâmpadas incandescentes de 150 W/4,00m² com pé-direito de 3,00m (três metros) máximo,
ou outro tipo de luminária que produza o mesmo efeito. (124.098-6 / I2)

24.4.11 Lavatório dotado de água corrente para uso dos funcionários do serviço de alimentação e dispondo de sabão e
toalhas. (124.099-4 / I1)

24.4.12 Tratamento de lixo, de acordo com as normas locais do Serviço de Saúde Pública. (124.100-1/ I1)

24.4.13 É indispensável que os funcionários da cozinha encarregados de manipular gêneros, refeições e utensílios,
disponham de sanitário e vestiário próprios, cujo uso seja vedado aos comensais e que não se comunique com a cozinha.
(124.101-0 / I2)

24.5 Alojamento.

24.5.1 Conceituação.

24.5.1.1 Alojamento é o local destinado ao repouso dos operários.

24.5.2 Características gerais.

24.5.2.1 A capacidade máxima de cada dormitório será de 100 (cem) operários. (124.102-8 / I1)

24.5.2.2 Os dormitórios deverão ter áreas mínimas dimensionadas de acordo com os módulos (camas/armários) adotados e
capazes de atender ao efeito a ser alojado, conforme o Quadro I. (124.103-6 / I1)
24.5.3 Os alojamentos deverão ser localizados em áreas que permitam atender não só às exigências construtivas como
também evitar o devassamento aos prédios vizinhos. (124.104-4 / I1)

24.5.4 Os alojamentos deverão ter 1 (um) pavimento, podendo ter, no máximo, 2 (dois) pisos quando a área disponível para
a construção for insuficiente. (124.105-2 / I1)

24.5.5 Os alojamentos deverão ter área de circulação interna, nos dormitórios, com a largura mínima de 1,00m (um metro).
(124.106-0 / I1)

24.5.6 O pé-direito dos alojamentos deverá obedecer às seguintes dimensões mínimas. (124.107-9 /I1)

a)       2,60m (dois metros e sessenta centímetros) para camas simples;

b)       3,00 (três) metros para camas duplas.

24.5.7 As paredes dos alojamentos poderão ser construídas em alvenaria de tijolo comum, em concreto ou em madeira.
(124.108-7 /I1)

24.5.8 Os pisos dos alojamentos deverão ser impermeáveis, laváveis e de acabamento áspero. Deverão impedir a entrada
de umidade e emanações no alojamento. Não deverão apresentar ressaltos e saliências, sendo o acabamento compatível
com as condições mínimas de conforto térmico e higiene. (124.109-5 / I1)

24.5.9 A cobertura dos alojamentos deverá ter estrutura de madeira ou metálica, as telhas poderão ser de barro ou de
fibrocimento, e não haverá forro. (124.110-9 / I1)

24.5.9.1 O ponto do telhado deverá ser de 1:4, independentemente do tipo de telha usada. (124.111-7 / I1)

24.5.10 As portas dos alojamentos deverão ser metálicas ou de madeira, abrindo para fora, medindo no mínimo 1,00m x
2,10m (um metro x dois metros e dez centímetros) para cada 100 (cem) operários. (124.112-5 / I1)

24.5.11 Existindo corredor, este terá, no mínimo, 1 (uma) porta em cada extremidade, abrindo para fora. (124.113-3 / I1)

24.5.12 As janelas dos alojamentos deverão ser de madeira ou de ferro, de 60cm x 60cm (sessenta centímetros x sessenta
centímetros), no mínimo. (124.114-1 / I1)

 
24.5.12.1 A parte inferior do caixilho deverá se situar, no mínimo, no plano da cama superior (caso de camas duplas) e à
altura de 1,60m (um metro e sessenta centímetros) do piso no caso de camas simples. (124.115-0 / I1)

24.5.13 A ligação do alojamento com o sanitário será feita através de portas, com mínimo de 0,80m x 2,10m (oitenta
centímetros x dois metros e dez centímetros). (124.116-8 / I1)

24.5.14 Todo alojamento será provido de uma rede de iluminação, cuja fiação deverá ser protegida por eletrodutos.
(124.117-6 / I2)

24.5.15 Deverá ser mantido um iluminamento mínimo de 100 lux, podendo ser instaladas lâmpadas incandescentes de
100W/8,00 m² de área com pé-direito de 3 (três) metros máximo, ou outro tipo de luminária que produza o mesmo efeito.
(124.118-4 / I2)

24.5.16 Nos alojamentos deverão ser instalados bebedouros de acordo com o item 24.6.1. (124.119-2/ I2)

24.5.17 As pinturas das paredes, portas e janelas, móveis e utensílios, deverão obedecer ao seguinte:

a)       alvenaria - tinta de base plástica; (124.120-6 / I1)

b)       ferro - tinta a óleo; (124.121-4 / I1)

c)       madeira - tinta especial retardante à ação do fogo. (124.122-2 / I1)

24.5.18 As camas poderão ser de estrutura metálica ou de madeira, oferecendo perfeita rigidez.

24.5.19 A altura livre das camas duplas deverá ser de, no mínimo, 1,10m (um metro e dez centímetros) contados do nível
superior do colchão da cama de baixo, ao nível inferior da longarina da cama de cima. (124.123-0/I1)

24.5.19.1 As camas superiores deverão ter proteção lateral e altura livre, mínima, de 1,10 m do teto do alojamento.
(124.124-9 / I1)

24.5.19.2 O acesso à cama superior deverá ser fixo e parte integrante da estrutura da mesma.(124.125-7 / I1)

24.5.19.3 Os estrados das camas superiores deverão ser fechados na parte inferior. (124.126-5 / I1)

24.5.20 Deverão ser colocadas caixas metálicas com areia, para serem usadas como cinzeiros.(124.127-3 / I1)

24.5.21 Os armários dos alojamentos poderão ser de aço ou de madeira, individuais, e deverão ter as seguintes dimensões
mínimas: 0,60m (sessenta centímetros) de frente x 0,45m (quarenta e cinco centímetros) de fundo x 0,90m (noventa
centímetros) de altura. (124.128-1 / I1)

24.5.22 No caso de alojamentos com 2 (dois) pisos deverá haver, no mínimo, 2 (duas) escadas de saída, guardada a
proporcionalidade de 1 (um) metro de largura para cada 100 (cem) operários; (124.129-0 / I2)

24.5.23 Escadas e corredores coletivos principais terão largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros), podendo
os secundários ter 0,80m (oitenta centímetros). (124.130-3 / I1)

24.5.24.1 Estes vãos poderão dar para prisma externo descoberto, devendo este prisma ter área não menor que 9m² (nove
metros quadrados) e dimensão linear mínima de 2,00m (dois metros).
24.5.24.2 Os valores enumerados no item são aplicáveis ao caso de edificações que tenham altura máxima de 6,00m (seis
metros) entre a laje do teto mais alto e o piso mais baixo.

24.5.25 No caso em que a vertical Vm entre o teto mais alto e o piso mais baixo for superior a 6,00 (seis metros), a área do
prisma, em metros quadrados, será dada pela expressão V2/4 (o quadrado do valor V em metros dividido por quatro),
respeitando-se, também, o mínimo linear de 2,00m (dois metros) para uma dimensão do prisma. (124.131-1 / I1)

24.5.26 Não será permitido ventilação em dormitório, feita somente de modo indireto. (124.132-0 / I2)

24.5.27 Os corredores dos alojamentos com mais de 10,00 (dez metros) de comprimento terão vãos para o exterior com
área não-inferior a 1/8 (um oitavo) do respectivo piso. (124.133-8 / I1)

24.5.28 Nos alojamentos deverão ser obedecidas as seguintes instruções gerais de uso:

a)       todo quarto ou instalação deverá ser conservado limpo e todos eles serão pulverizados de 30 (trinta) em 30 (trinta) dias;
(124.134-6 / I1)

b)       os sanitários deverão ser desinfetados diariamente; (124.135-4 / I1)

c)       o lixo deverá ser retirado diariamente e depositado em local adequado; (124.136-2 / I1)

d)       é proibida, nos dormitórios, a instalação para eletrodomésticos e o uso de fogareiro ou similares. (124.137-0/I1)

24.5.29 É vedada a permanência de pessoas com moléstias infectocontagiosas. (124.138-9 / I4)

24.5.30 As instalações sanitárias, além de atender às exigências do item 24.1, deverão fazer parte integrante do alojamento
ou estar localizadas a uma distância máxima de 50,00 (cinqüenta metros) do mesmo. (124.139-7/I1)

24.5.31 O pé-direito das instalações sanitárias será, no mínimo, igual ao do alojamento onde for contíguo sendo permitidos
rebaixos para as instalações hidráulicas de, no máximo, 0,40m (quarenta centímetros). (124.140-0 / I1)

24.6 Condições de higiene e conforto por ocasião das refeições.

24.6.1 As empresas urbanas e rurais, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, e
os órgãos governamentais devem oferecer a seus empregados e servidores condições de conforto e higiene que garantam
refeições adequadas por ocasião dos intervalos previstos na jornada de trabalho. (124.141-9 / I1)

24.6.1.1 A empresa que contratar terceiro para a prestação de serviços em seus estabelecimentos deve estender aos
trabalhadores da contratada as mesmas condições de higiene e conforto oferecidas aos seus próprios empregados.
(124.142-7 / I1)

24.6.2 A empresa deverá orientar os trabalhadores sobre a importância das refeições adequadas e hábitos alimentares
saudáveis. (124.143-5 / I1)

24.6.3 Na hipótese de o trabalhador trazer a própria alimentação, a empresa deve garantir condições de conservação e
higiene adequadas e os meios para o aquecimento em local próximo ao destinado às refeições. (124.144-3 / I1)
 

24.6.3.1 Aos trabalhadores rurais e aos ocupados em frentes de trabalho devem ser oferecidos dispositivos térmicos que
atendam ao disposto neste item, em número suficiente para todos os usuários. (124.145-1 / I1)

24.6.3.2 Os recipientes ou marmitas utilizados pelos trabalhadores deverão ser fornecidos pelas empresas, devendo
atender às exigências de higiene e conservação e serem adequados aos equipamentos de aquecimento disponíveis.
(124.146-0 / I1)

24.6.4 Caberá à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - Cipa, à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do
Trabalho Rural - CIPATR, ao Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT e ao Serviço
Especializado em Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural - SEPATR, quando houver, promoverem a divulgação e zelar
pela observância desta Norma. (124.147-8 / I1)

24.6.5 Os sindicatos de trabalhadores que tiverem conhecimento de irregularidades quanto ao cumprimento desta Norma,
poderão denunciá-las ao Ministério do Trabalho e solicitar a fiscalização dos respectivos órgãos regionais. (124.148-6 / I1)

24.6.6 As empresas que concederem o benefício da alimentação aos seus empregados poderão inscrever-se no Programa
de Alimentação do Trabalhador - PAT, do Ministério do Trabalho, obedecendo aos dispositivos legais que tratam da matéria.
(124.149-4 / I1)

24.7 Disposições gerais.

24.7.1 Em todos os locais de trabalho deverá ser fornecida aos trabalhadores água potável, em condições higiênicas, sendo
proibido o uso de recipientes coletivos. Onde houver rede de abastecimento de água, deverão existir bebedouros de jato
inclinado e guarda protetora, proibida sua instalação em pias ou lavatórios, e na proporção de 1 (um) bebedouro para cada
50 (cinqüenta) empregados. (124.150-8 / I2)

24.7.1.1 As empresas devem garantir, nos locais de trabalho, suprimento de água potável e fresca em quantidade superior
a 1/4 (um quarto) de litro (250ml) por hora/homem trabalho. (124.151-6 / I2)

24.7.1.2 Quando não for possível obter água potável corrente, essa deverá ser fornecida em recipientes portáteis
hermeticamente fechados de material adequado e construídos de maneira a permitir fácil limpeza. (124.152-4 / I2)

24.7.2 A água não-potável para uso no local de trabalho ficará separada e deve ser afixado aviso de advertência da sua
não-potabilidade. (124.153-2/I1)

24.7.3 Os poços e as fontes de água potável serão protegidos contra a contaminação. (124.154-0 / I1)

24.7.4 Nas operações em que se empregam dispositivos que sejam levados à boca, somente serão permitidos os de uso
estritamente individual, substituindo, sempre que for possível, por outros de processos mecânicos. (124.155-9 / I1)

24.7.5 Os locais de trabalho serão mantidos em estado de higiene compatível com o gênero de atividade. O serviço de
limpeza será realizado, sempre que possível, fora do horário de trabalho e por processo que reduza ao mínimo o
levantamento de poeiras. (124.156-7 / I1)
8- Primeiros socorros.

MATERIAL 1 PRIMEIROS SOCORROS 1 – GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ.pdf

MATERIAL 2 PRIMEIROS SOCORROS 2 – FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ.pdf

Questão – (FEPESE/2014/MPE-SC) – Assinale a alternativa em relação aos procedimentos a


serem aplicados em situação de primeiros socorros no trânsito.
a) Retirar a vítima imediatamente do local onde se encontra, buscando um local seguro para
a sua acomodação.

b) Verificar se a vítima encontra-se devidamente hidratada; caso contrário, deverá ser


oferecido líquido isotônico para a sua ingestão.

c) Caso o usuário da via não possua formação em área da saúde, estará autorizado a seguir o
seu caminho, sem prestar auxílio às vítimas.

d) Em caso de sangramentos, promover o imediato estancamento da lesão.

e) Garantir a segurança do local do acidente, mesmo que parcial, e chamar socorro.


Discussão:

Resposta: E

Questão – (FUNRIO/2014/IF-PI) – Durante um dia de intenso calor no Rio de Janeiro, dois


pedreiros sofreram desmaios durante a execução de suas tarefas no canteiro de obras onde
trabalhavam. Havia um funcionário da empresa de engenharia treinado em primeiros
socorros que logo foi acionado e dirigiu-se ao local onde os funcionários desmaiados se
encontravam. De acordo com as normas de primeiros socorros para atendimento à pessoa
desmaiada, o socorrista deveria:

a) dar espaço para a vítima; afastar objetos que possam machucá-la; colocá-la de lado ou ao
menos a cabeça de lado; desapertar as roupas abrindo os botões da camisa, o cinto; retirar
próteses dentárias e outros objetos que possam dificultar a respiração; colocar uma proteção
entre os dentes, como um pedaço de pano enrolado, para evitar o ranger dos dentes e a
mordedura da língua; ficar junto da vítima até que ela recupere a consciência. 
b) apoiar a vítima; deitá-la no chão com a cabeça de lado; afrouxar as roupas; erguer as
pernas da vítima e, caso a mesma não recobre a consciência em até 3 minutos, chamar uma
ambulância. 

c) colocar um travesseiro ou almofada em baixo da cabeça do indivíduo; afrouxar suas


roupas; retirar óculos e relógio; posicioná-lo deitado de barriga para cima ou de lado se ela
estiver babando para evitar que se engasgue; afastar objetos que possam lesionar o indivíduo
e manter a calma. Chamar ambulância caso o estado da vítima não melhore em 5 minutos. 

d) chamar imediatamente a ambulância e iniciar massagem cardíaca sem interrupção até a


chegada da ambulância. 

e) chamar imediatamente a ambulância; verificar respiração e se o coração está batendo;


colocar a vítima em posição lateral de segurança e aguardar chegada da ambulância.
Discussão:

Resposta: B

Questão – (FCC/2014/TRF) – Ao prestar os primeiros socorros a um homem de 65 anos em


crise convulsiva e deitado no chão, um dos procedimentos prioritários é:

a) manter a vítima em situação de alerta, se esta manifestar vontade de dormir.

b) proteger a cabeça da vítima, para que a mesma não sofra traumatismo. 

c) colocar um objeto rígido entre os dentes da vítima, para evitar que a mesma morda a
língua.

d) conter a vítima durante a crise convulsiva, para assegurar que a mesma não se machuque.

e) colocar a vítima imediatamente em pé, para que a mesma tenha autocontrole.


Discussão:

Resposta: B

Questão – (FCC/2014/TRF) – Com relação às medidas de primeiros socorros, em diferentes


situações, pode-se afirmar que:

I. Antes de tocar em uma vítima de choque elétrico, o socorrista deve desligar a corrente
elétrica, caso não seja possível, separar a vítima do contato, utilizando qualquer material que
seja mau condutor de eletricidade, como a madeira. 

II. Para se controlar hemorragia de extremidades de membros inferiores, causada pelo


rompimento de vaso sanguíneo, deve-se improvisar um torniquete 

III. Em caso de atendimento a uma vítima de acidente de automóvel que não consegue se
mover e apresenta sangramento pelo nariz, deve-se retirar a vítima do carro e colocá-la
sentada, com a cabeça inclinada para trás. 

IV. Na queimadura por água fervente, deve-se, dentre outros, resfriar o local da queimadura
com água gelada e pomadas, protegendo, em seguida, com pano limpo.

Está correto o que se afirma APENAS em:


a) III e IV. 
b) II e IV.
c) I, II e III. 
d) III. 
e) I.
Discussão:

Resposta: ?

Questão – (FCC/2012/TST) – Ao auxiliar vítima de acidente de trânsito que apresenta


sangramento de pequena intensidade na perna direita, é aconselhável que a pessoa que
socorre

a) realize torniquete em ambas pernas da vítima.

b) realize torniquete na perna direita da vítima. 

c) utilize luvas de borracha ou similar para evitar contato com o sangue da vítima. 

d) faça a paramentação cirúrgica, antes de manipular a vítima. 

e) proceda a antissepsia da ferida com solução de formaldeído.

Discussão:
O garrote ou torniquete impede a circulação, podendo produzir necrose ou gangrena.

Resposta: C
Questão – (FCC/2012/TST) – Ao iniciar o socorro à vítima inconsciente de um acidente de carro, o motorista que
socorre deve:

a) soltar o cinto de segurança para facilitar a respiração e a retirada imediata da vítima de dentro do carro. 

b) avaliar se há presença de fratura cervical por meio da movimentação lateralizada da cabeça da vítima. 

c) testar o nível de consciência da vítima dando tapinhas ou jogando-lhe porções de água gelada no rosto. 

d) manter a vítima aquecida para que não perca o calor de seu próprio corpo. 

e) oferecer bebida ou alimento para a vítima. 

Discussão:
Socorro a vítima inconsciente:

a) ERRADO. Nunca manipule a vítima pelo risco de lesões, principalmente na cervical(pescoço=>tetraplegia). Como a
vítima está inconsciente – expressando em termos não técnicos, podemos entender como não responsiva, desacordada –
também não a ajudará respirar soltar o cinto de segurança e ela pode não sustentar seu corpo, risco de lesão cervical.

b) ERRADO. Nunca manipule a vítima ainda mais com essa movimentação brusca de pescoço que trará consequências
provavelmente irreversíveis a ela.

c) ERRADA. O nível de consciência é testado pela escala de coma de Glasgow, em que se verifica a resposta verbal,
abertura ocular e resposta motora.

d) CORRETA. O rebaixamento do nível de consciência altera o controle das funções vitais, como a temperatura corporal,
ainda mais se houver TCE – traumatismo crânio-encefálico.

e) ERRADA. A vítima está inconsciente!!! Ela não abrirá a boca, muito menos deglutirá e se você forçar pondo algo na
boca dela, ela pode até aspirar!!!

Resposta: D
Questão – (FCC/2012/TST) – Os motoristas devem manter os extintores de seus veículos
carregados e com a pressão adequada, deixando-os prontos para o uso emergencial. É
necessário trocar a carga sempre que o ponteiro do medidor de pressão estiver na área 

a) verde.

b) preta.

c) vermelha.

d) cinza.

e) branca.

Discussão:

A questão fala do manômetro (reloginho) presente em alguns (não todos) extintores. Tecnicamente só
possuem 2 cores que indicam a escala de pressão. A faixavermelha indica que é hora de recarregar e a verde indica
que o extintor está com pressão de trabalho integral. Existe uma faixa branca ou amarela em alguns manômetro,
mas é meramente para registro do fabricante e não servem de indicativo para o usuário final.

Resposta:

Questão – (FUNRIO/2009/PRF) – No local do acidente, está a vítima imóvel, sem


movimentos torácicos característicos do respirar e sem resposta aos estímulos verbais e
dolorosos. Para avaliar a circulação, o Policial Rodoviário Federal palparia a artéria

a) pediosa.

b) poplítea

c) carótida.
d) aorta.

e) subclávia.
Discussão:

Carótida é a artéria no pescoço.

Radial é a artéria no punho.


"A maneira correta de tomar a pulsação é colocar dois dedos na artéria radial, que fica no início do pulso, bem na base
do polegar. Ou na artéria carótida, que fica na base do pescoço, entre o músculo e a traquéia."

Resposta: C

Questão – (FUNRIO/2009/PRF) – Identificada eventual ausência de pulso arterial no


exemplo anterior e sendo o Policial Rodoviário Federal o único socorrista no momento, seria
correto iniciar a ressuscitação cardiopulmonar na razão de

a) 1 ventilação / 5 compressões.

b) 2 ventilações / 30 compressões.

c) 2 ventilações / 10 compressões.

d) 3 ventilações / 15 compressões.

e) 1 ventilação / 10 compressões.
Discussão:
Os cuidados após a RCP têm como princípio a estabilização cardiovascular, minimizar a gravidade da lesão
isquêmica e proteger o cérebro de lesões secundárias, na razão 2 ventilações por 30 compressões.

Resposta: B
Questão – (CEFET-BA/2008/PC-BA) – Ao atender uma vítima de acidente de trânsito, é
incorreto:
a) não mover a vítima.
b) telefonar para o atendimento pré-hospitalar.
c) colocar a vítima em decúbito ventral.
d) observar se há perigo de morte.
e) não lhe fornecer líquidos e alimentos.

Discussão:

Qualquer movimentação numa vítima de acidente de trânsito pode causar-lhe ferimentos

ou hemorragias internas ou externas.

Portanto, ao colocar uma vítima de acidente de transito em decúbito (deitado) ventral

(ventre - peito pra baixo - bruços), o socorrista estará expondo a risco desnecessário, pois o ideal

a optar pela IMOBILIZAÇÃO, até a chegada da equipe especializada.

Resposta: C

Questão – (CEFET-BA/2008/PC-BA) – O parâmetro que não faz parte do exame primário da


vítima:
a) é a respiração.
b) é o pulso.
c) é a tensão arterial.
d) são as vias aéreas.
e) é o estado neurológico.
Discussão:
Manutenção dos sinais vitais (Pulsação, Respiração e Temperatura).       
Procedimentos básicos: Identificar ausência de movimentos torácicos e da respiração;                   
Deve-se seguir, rigorosamente os seguintes passos:   
A- Vias aéreas, com controle de coluna cervical (colar cervical);   B- Respiração;  C- Circulação;  D- Alterações
neurológicas. 

Resposta: C

Questão – (CEFET-BA/2008/PC-BA) – Excetua-se como característica da queimadura de


primeiro grau o fato de o local atingido apresentar:
a) grande sensibilidade.
b) hiperemia.
c) ardor.
d) flictenas.
e) regeneração rápida.

Discussão:
A queimadura de primeiro grau atinge somente a epiderme, portanto a pele fica avermelhada ( eritema) e
quente, ocasionalmente há edema, e causam dor de leve a moderada, um exemplo bem tipico são as queimaduras
solares. a presença de bolhas ou flictenas é caracteristica das queimaduras de segundo grau, visto que atinge a
epiderme e a derme, provocando dores severas.

Hipersensibilidade, hipertermia, ardor e regeneração rápida, são características da lesão por queimadura
de primeiro grau. Flictenas é popularmente conhecido como "bolhas" sendo uma característica da queimadura de
segundo grau.

Resposta: C
Questão – (CEFET-BA/2008/PC-BA) – Nos primeiros socorros, em uma hemorragia, não se
deve:
a) deixar o paciente em decúbito dorsal.
b) colocar a cabeça da vítima mais baixo que o corpo.
c) fazer compressão contínua no local do ferimento.
d) deixar o local que está sangrando mais baixo que o resto do corpo.
e) folgar as roupas da vítima.

Discussão:

Se possível, eleve a parte do corpo onde a lesão se encontra. Elevar a área do sangramento acima do
nível do coração ajuda a controlar a hemorragia. Esse procedimento não deve ser feito se você suspeitar de um
osso quebrado na área do sangramento.

Resposta: D

Questão – (CEFET-BA/2008/PC-BA) – Na amputação traumática, é incorreto:


a) limpar o segmento amputado com soro fisiológico.
b) controlar a hemorragia.
c) colocar o segmento amputado em um saco com gelo.
d) umedecer o segmento amputado com soro fisiológico e envolver em um pano lim
e) desprezar o segmento amputado, porque as chances do reimplante são mínimas.

Discussão:
Achei essa questão um pouco mal colocada; pois colocar o segmento em um saco com gelo não é correto!
O certo é colocar em um saco, e este sim, no gelo! O saco deve estar vazio e o mais limpo possível para se carregar o
membro amputado junto com a vitima até o local que será efetuado o atendimento especializado!

Resposta: E
Questão – () –

Discussão:

Resposta:

RACIOCÍNIO LÓGICO

1- Estruturas lógicas;
Vídeo, curso completo: http://i.ytimg.com/vi/wocJB2gscWY/default.jpg

Conceito de Proposição:
É todo conjunto de palavras ou símbolos que exprimem uma ideia de sentido completo e que, além disso,
pode ser julgado como verdadeiro (V) ou falso (F).
Exemplos:

A: Gabriel foi aprovado no concurso para Escrivão da Polícia Federal.


Obs.: Na proposição “A”, você pode provar que isto é verdadeiro? Pode dizer que conhece este Gabriel e que ele
realmente foi aprovado no concurso? Isto é realmente verdade? Não tem como saber o valor lógico desta frase, se
é V ou F.

B: Fernando estuda e Patrícia viaja.


Obs.: Para um texto de português, você deveria considerar esta frase e todas as outras verdadeiras, mas para um
raciocínio lógico isto é diferente. Neste caso, você conhece este Fernando e ainda pode afirmar que ele realmente
estuda? Não, então não tem como saber o valor lógico da primeira (Fernando estuda) e nem da segunda (Patrícia
viaja). Não tem como saber se é V ou F.

C: 53 = 52 + 1
Obs.: O resultado de 53 = 125 e 52 +1 = 26. Logo, aqui estamos trabalhando com linguagem simbólica (= +), e esta
proposição simbólica é diferente das frases anteriores, pois aqui não tem o que se discutir, o valor lógico dela é
falso (F).
D: Se Fernando tem dois carros novos, então ele é rico.
Obs.: Esta é uma proposição? Sim, mas porque? Porque ela passa uma ideia de sentido completo, entende-se o
sentido da frase, e existe a possibilidade de a frase ser verdadeira ou ser falsa. Agora, tem como saber se esta
proposição é verdadeira ou falsa? Não. Ela é V ou F, não se pode garantir que é verdadeira nem falsa.

Não são Proposições:


1) Frases imperativas:
Ex.: Arrume a bagunça.
Obs.: Consegue-se entender o sentido da frase, mas não tem como saber se é V ou F.

2) Frases interrogativas:
Ex.: Qual é o número do seu telefone?
Obs.: Consegue-se entender o sentido da frase, mas não tem como saber se é V ou F.

3) Frases exclamativas:
Ex.: Que maravilha!
Obs.: Consegue-se entender o sentido da frase, mas não tem como saber se é V ou F.

Princípios Básicos da Lógica


1) Princípio do terceiro excluído: Toda proposição só pode ser V ou F, excluindo-se qualquer outra possibilidade.

2) Princípio da não-contradição: Uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo.

Sentenças Abertas
Há expressões às quais não se pode atribuir um valor lógico V ou F, por exemplo:

A: Ele é juiz do TRT da 5 Região.


Obs.: Quem é “Ele”? Se fosse por exemplo, José Carlos, tornaria uma proposição, mas mesmo assim não
tem como saber se é V ou F.

B: X + 3 = 9
Obs.: Quanto vale “X”? Esta não é uma proposição, não tem como saber se é V ou F.
Obs.: Nessas expressões, o sujeito é uma variável e pode ser substituído por um elemento arbitrário, transformando
a expressão em uma preposição que pode ser valorada como V ou F. Expressões dessa forma são denominadas
sentenças abertas, ou funções proposicionais. Nestes exemplos, “Ele” e “X” são elementos desconhecidos.

Proposições Simples
Não possui proposição como parte integrante de si mesma.
Exemplos:
A: Roma é a capital da Itália.
Obs.: Esta proposição é V, e isto é indiscutível.
B: Jorge Henrique é professor de Direito do Trabalho.
Obs.: Esta não tem como dizer se é V ou F, mas é uma proposição.

Proposições Compostas
São formadas a partir de proposições simples.
Exemplos:
A: A palavra bicicleta é polissílaba e Raul é cearense.
Obs.: Formada por 2 proposições simples, que estão sublinhadas.

B: Se Bernardo é carioca, então Filomena é uruguaia.


Obs.: Formada por 2 proposições simples, que estão sublinhadas.

Conectivo – Símbolo – Operação Lógica


Conectivo Simbologia Operação Lógica
não ~ Negação
e, mas ^ Conjunção
ou V Disjunção inclusiva
ou... ou... V Disjunção exclusiva
se... então...  Condicional
se, e somente se  Bicondicional
Revisão de conteúdo

As proposições abaixo são simples ou compostas?

A: Todas as crianças com 10 anos ou mais serão atendidas pelo Dr. José Carlos.
Obs.: Este “ou” não é um conectivo, onde esta proposição é simples e não composta. Se este “ou” não
tivesse ai as duas frases entre ele não teriam sentido algum.

B: 2 é par ou 3 é ímpar.
Obs.: Esta proposição é composta, porque tínhamos 2 ideias simples, que estão sublinhadas, e para passar
uma ideia de disjunção inclusiva utilizou-se o conectivo “ou”.

C: Carlos e Bernardo são felizes.


Obs.: Esta proposição é simples.

D: Fernando planejou e executou a tarefa.


Obs.: Este “e” está como um conectivo, unindo duas proposições, que estão sublinhadas.

Tautologia
Tautologia é quando, depois de avaliada todas as possibilidades das variáveis, sendo V ou F, todas a
combinações possíveis levam a um resultado V, como na tabela construída abaixo.
Contradição
Contradição é quando, depois de avaliada todas as possibilidades das variáveis, sendo V ou F, todas a
combinações possíveis levam a um resultado F.

Indeterminação ou Contingência
É quando, depois de avaliada todas as possibilidades das variáveis, sendo V ou F, suas diferentes
combinações possíveis levam a resultados variados, uns sendo V e outros F.

Questão – (CESPE/2011/TRE-ES) – Segundo os princípios da não contradição e do terceiro excluído, a uma


proposição pode ser atribuído um e somente um valor lógico.
CORRETA ERRADA
Discussão: A proposição ou é V ou F, podendo ter apenas 1 valor lógico.
1) Princípio do terceiro excluído: Toda proposição só pode ser V ou F, excluindo-se qualquer outra
possibilidade.
2) Princípio da não-contradição: Uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo.

Questão – (CESPE/2011/TRE-ES) – A frase “Que dia maravilhoso!” consiste em uma proposição objeto de estudo
da lógica bivalente.
CORRETA ERRADA
Discussão: Frases exclamativas não são proposições.
1) Frases imperativas:
Ex.: Arrume a bagunça.
Obs.: Consegue-se entender o sentido da frase, mas não tem como saber se é V ou F.

2) Frases interrogativas:
Ex.: Qual é o número do seu telefone?
Obs.: Consegue-se entender o sentido da frase, mas não tem como saber se é V ou F.

3) Frases exclamativas:
Ex.: Que maravilha!
Obs.: Consegue-se entender o sentido da frase, mas não tem como saber se é V ou F.

Questão – (CESPE/2010/SEBRAE) – Entre as frases apresentadas a seguir, identificadas por letras de A a E,


apenas duas são proposições.
A: Pedro é marceneiro e Francisco, pedreiro. OK
B: Adriana, você vai para o exterior nessas férias? Não
C: Que jogador fenomenal! Não
D: Todos os presidentes foram homens honrados. OK
E: Não deixe de resolver a prova com a devida atenção. Não (sentença imperativa)

CORRETA ERRADA
Discussão:
Proposição é = Ter ideia de sentido completo, deve ser V ou F.

Questão – (CESPE/2010/SEBRAE) – Com relação às frases a seguir, identificadas por letras de A a D, todas são
proposições simples e mais de uma delas é V.
A: A Lua é um planeta. F Obs.: é uma estrela.
B: O sistema de governo no Brasil é o parlamentarista. F
C: Todo número natural é o quadrado de um número real. V Obs.: naturais são os números inteiros positivos,
incluindo o zero. 3 = (√3)2.
D: Os conjuntos dos números pares e dos números primos são disjuntos. F

CORRETA ERRADA
Discussão:
Proposição é = Ter ideia de sentido completo, deve ser V ou F.
Todas são proposições simples.

Questão – (CESPE/2009/FINEP) – Acerca de proposições, considere as seguintes frases.


I) Os Fundos Setoriais de Ciência e Tecnologia são instrumentos de financiamento de projetos.
II) O que é o CT-Amazônia? Não Obs.: Interrogativo.
III) Preste atenção ao edital! Não Obs.: Exclamativo.
IV) Se o projeto for de cooperação universidade-empresa, então podem ser pleiteados recursos do fundo setorial
verde-amarelo. Obs.: Composta
São proposições apenas as frases correspondentes aos itens:
a) I e IV.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I, II e III.
e) I, II e IV.

Questão – (CESPE/2009/TRT) – Na sequência de frases abaixo, há três proposições.


1) Quantos tribunais regionais do trabalho há na região Sudeste do Brasil? Não
2) O TRT/ES lançou edital para preenchimento de 200 vagas.
3) Se o candidato estudar muito, então ele será aprovado no concurso do TRT/ES.
4) Indivíduo com 50 anos de idade ou mais não poderá se inscrever no concurso do TRT/ES.
CORRETA ERRADA
Discussão:

Questão – (CESPE/2009/TRT) – A sequência de frases a seguir contém exatamente duas proposições.


1) A sede do TRT/ES localiza-se no município de Cariacica. Sim Obs.: proposição simples, porém não da para
saber se é V ou F.
2) Por que existem juízes substitutos? Não Obs.: é interrogativa.
3) Ele é um advogado talentoso. Não Obs.: “Ele” é uma variável, é uma sentença aberta, não sendo
proposição.
CORRETA ERRADA
Discussão:

Questão – (CESPE/2008/STJ) – Nas sentenças abaixo, apenas A e D são proposições:


A: 12 é menor que 6. Sim. Obs.: É uma proposição e, é F.
B: Para qual time você torce? Não. Frase interrogativa.
C: X + 3 > 10 Não. “X” é uma variável, logo é uma sentença aberta.
D: Existe vida após a morte. Sim. É uma proposição mas não dá para saber se é V ou F.
CORRETA ERRADA
Discussão:

Questão – (CESPE/2008/SEBRAE) – A proposição “João viajou para Paris e Roberto viajou para Roma” é um
exemplo de proposição formada por duas proposições simples relacionadas por um conectivo de conjunção.
CORRETA ERRADA
Discussão: As duas proposições estão sublinhadas.
Questão – (CESPE/2008/SEBRAE) – A frase “Pedro e Paulo são analistas do SEBRAE” é uma proposição
simples.
CORRETA ERRADA
Discussão: Repare que quando se tem a estrutura ... e ... são, será uma proposição simples.

Questão – (CESPE/2008/SEBRAE) – A proposição “O SEBRAE facilita e orienta o acesso a serviços financeiros”


é uma proposição simples.
CORRETA ERRADA
Discussão: Esta é uma proposição composta, onde tem o conectivo “e”, de operação lógica de conjunção. O “e”
junta duas ideias.
Questão – (CESPE/2008/STF) – O texto abaixo deve ser considerado para o julgamento dos itens de 12 a 15.
Filho meu, ouve minhas palavras e atenta para meu conselho.
A resposta branda acalma o coração irado.
O orgulho e a vaidade são as provas de entrada da ruína do homem.
Se o filho é honesto então o pai é exemplo de integridade.

A primeira frase é composta por duas proposições lógicas simples unidas pelo conectivo de conjunção.
CORRETA ERRADA
Discussão: A frase é = “Filho meu, ouve minhas palavras e atenta para meu conselho.”
A frase tem um conectivo de conjunção “e”, isto é verdade, mas reparem no sublinhado. Os sublinhados
estão no modo imperativo. Logo se está no imperativo não é proposição.

Questão – (CESPE/2008/STF) – O texto abaixo deve ser considerado para o julgamento dos itens de 12 a 15.
Filho meu, ouve minhas palavras e atenta para meu conselho.
A resposta branda acalma o coração irado.
O orgulho e a vaidade são as provas de entrada da ruína do homem.
Se o filho é honesto então o pai é exemplo de integridade.

A segunda frase é uma proposição lógica simples.


CORRETA ERRADA
Discussão: É uma proposição simples, porém não da para saber se é V ou F.
Questão – (CESPE/2008/STF) – O texto abaixo deve ser considerado para o julgamento dos itens de 12 a 15.
Filho meu, ouve minhas palavras e atenta para meu conselho.
A resposta branda acalma o coração irado.
O orgulho e a vaidade são as provas de entrada da ruína do homem.
Se o filho é honesto então o pai é exemplo de integridade.

A terceira frase é uma proposição lógica composta.


CORRETA ERRADA
Discussão: Quando tiver = ... e .... são... será uma proposição simples.

Questão – (CESPE/2008/STF) – O texto abaixo deve ser considerado para o julgamento dos itens de 12 a 15.
Filho meu, ouve minhas palavras e atenta para meu conselho.
A resposta branda acalma o coração irado.
O orgulho e a vaidade são as provas de entrada da ruína do homem.
Se o filho é honesto então o pai é exemplo de integridade.

A quarta frase é uma proposição lógica em que aparecem dois conectivos lógico.
CORRETA ERRADA
Discussão: Nesta frase temos a sequência se...então... estes dois formam somente um conectivo lógico de operação
condicional.
Questão – (CESPE/2008/BB) – A frase “Quanto subiu o percentual de mulheres assalariadas nos últimos 10
anos?” não pode ser considerada uma proposição.
CORRETA ERRADA
Discussão: Esta frase é interrogativa, logo não é proposição.

Questão – (CESPE/2008/MRE) – Considera a seguinte lista de sentenças:


I- Qual é o nome pelo qual é conhecido o Ministério das Relações exteriores? Não. Obs. interrogativa.
II- O Palácio Itamaraty em Brasília é uma bela construção do século XIX. Sim. É proposição simples.
III- As quantidades de embaixadas e consulados gerais que o Itamaraty possui, são respectivamente, x e y. Não.
É uma sentença aberta, pois possui variáveis x e y.
IV- O barão do Rio Branco foi um diplomata notável. Sim.

Nessa situação, é correto afirmar que entre as sentenças acima, apenas uma delas não é proposição.
CORRETA ERRADA
Discussão: São 2 que não são proposições.

Questão – (CESPE/2008/PC-AC) – A frase “Se o mercúrio é mais leve que a água, então o planeta Terra é azul”,
não é considerada uma proposição composta.
CORRETA ERRADA
Discussão: Ela é composta, possui 2 proposições, logo possui somente um conectivo, que é “se...então...”, que é
um conectivo de operação condicional.

Questão – (CESPE/2008/PC-AC) – A frase “Você sabe que horas são?” é uma proposição.
CORRETA ERRADA
Discussão: é uma frase interrogativa.
Questão – (CESPE/2014/TJ-SE) – Considerando que P seja a proposição “Se os seres humanos soubessem se
comportar, haveria menos conflitos entre os povos”, julgue os itens seguintes.
Se a proposição “Os seres humanos sabem se comportar” for falsa, então a proposição P será verdadeira,
independentemente do valor lógico da proposição “Há menos conflitos entre os povos”.
CORRETA ERRADA
Discussão: Vamos reescrever P:
“Se os seres humanos soubessem se comportar, haveria menos conflitos entre os povos.”
Q R
A equação desta frase é:
P=Q→R
Esta é um conectivo condicional, ou seja, da Vera Fischer Foda, ou seja, se for V e F, ela será F. Se a
proposição Q for F, de todo jeito ela será V.

Questão – (CESPE/) –
CORRETA ERRADA
Discussão:

Questão – (CESPE/) –
CORRETA ERRADA
Discussão:
Questão – (CESPE/) –
CORRETA ERRADA
Discussão:

Questão – (CESPE/) –
CORRETA ERRADA
Discussão:

Questão – (CESPE/) –
CORRETA ERRADA
Discussão:
Questão – (CESPE/) –
CORRETA ERRADA
Discussão:

Questão – (CESPE/) –
CORRETA ERRADA
Discussão:

Questão – (CESPE/) –
CORRETA ERRADA
Discussão:

Questão – (CESPE/) –
CORRETA ERRADA
Discussão:
Questão – (CESPE/) –
CORRETA ERRADA
Discussão:

Questão – (CESPE/) –
CORRETA ERRADA
Discussão:

Questão – (CESPE/) –
CORRETA ERRADA
Discussão:
2- Lógica de argumentação: analogias, inferências, deduções e conclusões;

3- Lógica sentencial (ou proposicional);

3.1- Proposições simples e compostas;


3.2- Tabelas verdade;

Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=CChlbgsptYk

1) Negação (Conectivos são a cantoneira ou o til = ¬ ou ~).

NÃODDD
Na tabela acima, “P” significa uma proposição. Logo, P pode ser V ou F. Na negação, se você nega uma
proposição que é verdadeira, a negação daquilo que é verdadeiro é F (falso). Se a proposição “P” for falsa, sua
negação deve ser verdadeira. Como na tabela acima.

Negação de Símbolos Matemáticos

Exemplos:

a) Para um candidato de concurso:


Aprovado: Nota > 60
Obs.: Se reescrevermos esta frase como abaixo, estaria diferente mas continua correta:
Reprovado: Nota ≤ 60
Obs.: Repare que se não havia igual no símbolo de maior no anterior, na reescrita deve ter.

b) Para negar a sentença: X > 2/3 , ela deve ser reescrita da seguinte maneira:
X ≤ 2/3

c) Para negar a sentença: y ≤ -6 , ela deve ser reescrita da seguinte maneira:

y > -6

d) Para negar a sentença: Z ≠ 0,5 , ela deve ser reescrita da seguinte maneira:
Z = 0,5

e) Em uma questão dizia que: A negação de 2 + 3 = 7 é 2+3 = 5. Isto está errado, pois deve-se negar apenas os
símbolos matemáticos. Logo a negação de 2 + 3 = 7 é 2+ 3 ≠ 7.
2) Conjunção (^).

DDD
E, MAS

Este é o conectivo Exigente, pois ela só aceita V se ela estiver em toda a proposição, do começo ao fim da
frase. Em uma frase pode-se ter 10 conectivos “e”, mas se uma parte desta frase for F, a frase toda será F.
Como pode ser visto na tabela acima, na primeira linha, temos uma sentença com duas partes V, logo “P”
será V. Na segunda linha, se tenho um conectivo “e” V e um F, ficará F. Nas demais linhas vemos que se tem uma
parte F, toda sentença será F.

3) Disjunção Inclusiva (v).

DDD
OU

Esta, pode ser lembrada como a tabela do conectivo ab oubalhado, ou seja, pode-se ter inúmeras mentiras,
mas quando tem uma verdade ele acredita em tudo. Com isto, se tiver apenas uma verdade, é o suficiente para que
tudo seja verdade.
Na primeira linha, tem-se 2 verdades, logo é V. Na segunda e terceira linha, temos um V e um F, logo toda a
sentença se torna V. Na última linha, tem somente F, ai não tem jeito, será F.

4) Disjunção Exclusiva (v).

DDD
OU...OU...

Nesta tabela, não pode haver 2 verdades, ou seja, é a ideia de exclusão mesmo. Por exemplo: “Ou eu compro
um carro ou uma casa.” esta é uma ideia de exclusão, ou seja, será optado apenas uma das duas alternativas. Com
isto, na tabela acima, se ocorrer duas situações iguais, ou seja, se as duas alternativas forem V e V, ou forem F e F,
será F. Logo para que seja verdadeira, deve ser V e F, ou, F e V.

5) Condicional (→).

DDD
SE...ENTÃO...

Para lembrar desta tabela, devemos pensar que = Vera Fischer Fantástica, ou seja, se a sentença tiver uma
proposição V e uma F, ela será F, nos demais casos ela será V, como pode ser visto na tabela acima.

6) Bicondicional (↔).
DDD
SE E SOMENTE SE

Para lembrar desta tabela, basta lembrarmos do Bi, que significa 2. Com isto, sempre que tivermos os dois
resultados iguais, seja V e V, ou, F e F, ela será V, agora, se for V e F, ou, F e V, será F.

Questão – (CESPE/2008/MCT) – Considere as seguintes proposições:

A: 3 + 3 = 6 e 4 x 2 = 8
V V = V
Obs.: O conectivo usado aqui é o “e”, este é o conectivo da conjunção, ou seja, é o exigente, com isto,
ambas as proposições deve ser V para que ela seja considerada V.

B: 3 + 1 = 6 ou 5 x 3 = 15
F V = V
Obs.: O conectivo usado aqui é o “ou”, este é o conectivo do aboubalhado, ou seja, se tiver apenas um V,
para ele já é suficiente para que tudo seja considerado V.
C: 4 – 2 = 2 ou 6/3 = 4
V F = V
Obs.: O conectivo usado aqui é o “ou”, este é o conectivo do aboubalhado, ou seja, se tiver apenas um V,
para ele já é suficiente para que tudo seja considerado V.

Nesse caso, é correto afirmar que apenas uma dessas proposições é F.


CORRETA ERRADA
Discussão: Todas são V.

Questão – (CESPE/2008/PM-AC) – Considera as seguintes proposições:

A: 6 – 1 = 7 ou 6 + 1 > 2
F V = V
Obs.: O conectivo usado aqui é o “ou”, este é o conectivo do aboubalhado, ou seja, se tiver apenas um V,
para ele já é suficiente para que tudo seja considerado V.

B: 6 + 3 > 8 e 6 – 3 = 4
V F = F
Obs.: O conectivo usado aqui é o “e”, este é o conectivo da conjunção, ou seja, é o exigente, com isto,
ambas as proposições deve ser V para que ela seja considerada V.

C: 9 x 3 > 25 ou 6 x 7 < 45
V V = V
Obs.: O conectivo usado aqui é o “ou”, este é o conectivo do aboubalhado, ou seja, se tiver apenas um V,
para ele já é suficiente para que tudo seja considerado V.
D: 5 + 2 é um número primo e todo número primo é ímpar.
V F = F
Obs.: O conectivo usado aqui é o “e”, este é o conectivo da conjunção, ou seja, é o exigente, com isto,
ambas as proposições deve ser V para que ela seja considerada V.

Nesse caso, entre essas 4 proposições, apenas duas são F.

CORRETA ERRADA
Discussão:

Questão – (CESPE/2008/MCT) – Considere as seguintes proposições:


A: Se 3 < 5, então 4 < 2;
V F = F
Obs.: O conectivo usado aqui é o “Se...Então...”, este é o conectivo da condicional (→), ou seja, é o da
Vera Fischer Fantástica, se tivermos uma V e F, será F, nesta sequência.

B: Se 5 é par, então todo palmeirense é são-paulino;


F F = V
Obs.: O conectivo usado aqui é o “Se...Então...”, este é o conectivo da condicional (→), ou seja, é o da
Vera Fischer Fantástica, se tivermos uma V e F, será F, nesta sequência.

C: Se São Paulo é capital do Rio de Janeiro, então Brasília fica na Região Cento-Oeste.
F V = V
Obs.: O conectivo usado aqui é o “Se...Então...”, este é o conectivo da condicional (→), ou seja, é o da
Vera Fischer Fantástica, se tivermos uma V e F, será F, nesta sequência.

Nesse caso, há apenas uma proposição F.

CORRETA ERRADA
Discussão:

Questão – (CESPE/2008/MCT) – Considere as seguintes proposições:

A: 4 > 1;
V
B: 3 < 6;
V
C: 5 > 9;
F
D: 8 > 11;
F
E: A → B;
Remontando = se a proposição A: 4 > 1, então a proposição B: 3 < 6.
V V = V
Obs.: O conectivo usado aqui é o “Se...Então...”, este é o conectivo da condicional (→), ou seja, é o da
Vera Fischer Fantástica, se tivermos uma V e F, será F, nesta sequência.

F: A → C;
Remontando = se a proposição A: 4 > 1, então a proposição C: 5 > 9.
V F = F
Obs.: O conectivo usado aqui é o “Se...Então...”, este é o conectivo da condicional (→), ou seja, é o da
Vera Fischer Fantástica, se tivermos uma V e F, será F, nesta sequência.

G: A → D;
Remontando = se a proposição A: 4 > 1, então a proposição C: 8 > 11.
V F = F
Obs.: O conectivo usado aqui é o “Se...Então...”, este é o conectivo da condicional (→), ou seja, é o da
Vera Fischer Fantástica, se tivermos uma V e F, será F, nesta sequência.
H: C → D;
Remontando = se a proposição C: 5 > 9, então a proposição D: 8 > 11.
F F = V
Obs.: O conectivo usado aqui é o “Se...Então...”, este é o conectivo da condicional (→), ou seja, é o da
Vera Fischer Fantástica, se tivermos uma V e F, será F, nesta sequência.

I: C → B;
Remontando = se a proposição C: 5 > 9, então a proposição B: 3 < 6.
F V = V
Obs.: O conectivo usado aqui é o “Se...Então...”, este é o conectivo da condicional (→), ou seja, é o da
Vera Fischer Fantástica, se tivermos uma V e F, será F, nesta sequência.

Nesse caso, é correto afirmar que, nessa lista de 9 proposições, apenas 4 são V.

CORRETA ERRADA
Discussão:

Questão – (CESPE/2012/MCTI) – Julgue o próximo item, considerando a proposição P, a seguir:

O desenvolvimento científico do país permanecerá estagnado se, e somente se, não houver investimento em
pesquisa acadêmica no Brasil.

Obs.: O conectivo usado aqui é o “SE E SOMENTE SE”, este é o conectivo da Bicondicional (↔), ou seja, para
que seja V, ambas devem ser iguais (V e V ou F e F), se tivermos uma V e F, será F.

Se a proposição P for verdadeira, então as proposições “O desenvolvimento científico do país permanecerá


estagnado” e “há investimento em pesquisa acadêmica no Brasil” terão os mesmos valores lógicos.
CORRETA ERRADA
Discussão: Na questão o enunciado está em desacordo com a frase quando diz: que a primeira frase junto com “há
investimento...”. Na frase original ela diz = não houver investimento. Este então foi um pega do elaborador da
questão.
Neste caso estas duas proposições terão valores lógicos contrários.

Questão – (CESPE/2012/MCTI) – É possível que a proposição “Se o Brasil dispõe de recursos humanos
capacitados, então o país realizou investimentos consistentes, contínuos, de longo prazo e de porte para construir
sua competência científica” seja verdadeira, ainda que a proposição “O Brasil dispõe de recursos humanos
capacitados” seja falsa.

CORRETA ERRADA
Discussão: O conectivo usado aqui é o “Se...Então...”, este é o conectivo da condicional (→), ou seja, é o
da Vera Fischer Fantástica, se tivermos uma V e F, será F, nesta sequência.
Nesta questão ela diz que se a primeira sentença, mesmo sendo F, toda ela poderá ser V. Está correto, pois
para que seja F, deve ser V e F, nesta sequência, e se ela começar com F de regra já será V.

Questão – (CESPE/2012/CÂMARA DOS DEPUTADOS) – Admitindo-se que a proposição “Eu não recebi
dinheiro para pressionar pela aprovação desse projeto de lei” seja verdadeira, também será verdadeira a proposição
“Se ele não depositou dinheiro em minha conta, eu não recebi dinheiro para pressionar pela aprovação desse
projeto de lei”, mesmo que seja falsa a proposição “Ele não depositou dinheiro em minha conta”.
CORRETA ERRADA
Discussão: A primeira proposição é um fato, e devemos admitir que seja V, ou seja, o cara realmente não recebeu
o dinheiro para pressionar pela aprovação desse projeto de lei.
A segunda proposição usa o conectivo “Se...Então...”, só que o “então” não está aparecendo na questão,
mas está ali. Este é o conectivo da condicional (→), ou seja, é o da Vera Fischer Fantástica, se tivermos uma V e
F, será F, nesta sequência.
Analisando a segunda frase, temos:
“Se ele não depositou dinheiro em minha conta, eu não recebi dinheiro para pressionar pela aprovação desse
projeto de lei”
? V = V
Com isto, vemos que, a primeira proposição não sabemos se é V ou F, mas a segunda é V, logo, na
condicional (→), se a última já não é F, ela já é V. Para que seja F, deve ser na sequência V e F.

Questão – (CESPE/2012/PF) – Se a proposição “Eu não sou traficante” for verdadeira, então a premissa “Se eu
fosse traficante, estaria levando uma grande quantidade de droga e a teria escondido” será uma proposição
verdadeira, independentemente dos valores lógicos das demais proposições que a compõem.
CORRETA ERRADA
Discussão: A primeira proposição é admitida como V, ou seja, o cara não é traficante.
A premissa usa o conectivo “Se...Então...”, só que o “então” não está aparecendo na questão, mas está ali.
Este é o conectivo da condicional (→), ou seja, é o da Vera Fischer Fantástica, se tivermos uma V e F, será F,
nesta sequência.
Analisando a premissa, temos:
“Se eu fosse traficante, estaria levando uma grande quantidade de droga e a teria escondido”
F ? = V
Com isto, vemos que, a primeira proposição é F, pois é o contrário da “Eu não sou traficante”, que foi
considerada como V, já a segunda não sabemos se é V ou F, logo, na condicional (→), para que seja F, deve ser
exatamente V e F, e como começa com F esta toda já é V.
Questão – (CESPE/2011/EBC) – Se as proposições “O diretor-geral está de férias” e “O diretor-geral voltará a
comandar a empresa” forem verdadeira, será verdadeira a proposição “O diretor-geral está de férias, mas não
voltará a comandar a empresa”.

CORRETA ERRADA
Discussão: O conectivo usado aqui é o “mas”, que tem o mesmo valor de “e”, este é o conectivo da conjunção (^),
ou seja, é o exigente, com isto, ambas as proposições deve ser V para que ela seja considerada V.
“O diretor-geral está de férias, mas não voltará a comandar a empresa”
V F = F
A primeira frase condiz com a escrita no enunciado, já a segunda frase que é V no enunciado está reescrita
com uma negativa, ou seja, se era V passou a ser F. Logo para o conectivo de conjunção exige-se que todas sejam
V, logo esta reescrita da frase está falsa F.

Questão – (CESPE/2011/SEGER-ES) – Caso seja verdadeira a proposição “muitos consumidores contam com o
limite da conta para fechar o mês”, o valor lógico da proposição “muitos consumidores contam com o limite da
conta e com o pagamento mínimo do cartão para fechar o mês” será verdadeiro, independentemente do valor
lógico da proposição “muitos consumidores contam com o pagamento mínimo do cartão para fechar o mês”.

CORRETA ERRADA
Discussão: O conectivo usado aqui é o “e”, este é o conectivo da conjunção (^), ou seja, é o exigente, com isto,
ambas as proposições deve ser V para que ela seja considerada V.
A primeira frase é considerada verdadeira, vejamos ela toda agora:
“muitos consumidores contam com o limite da conta e com o pagamento mínimo do cartão para fechar o mês”
V ?
A questão diz que independentemente do valor lógico da segunda proposição ela toda será V, e isso não é
verdade. A conjunção exige que ambas sejam V para que ela toda seja V.
Questão – (CESPE/2014/TJ-SE) – Julgue os próximos itens, considerando os conectivos lógicos
usuais    e que P, Q e R representam proposições lógicas simples.
Sabendo-se que, para a construção da tabela verdade da proposição   , a tabela mostrada
abaixo normalmente se faz necessária, é correto afirmar que, a partir da tabela mostrada, a coluna correspondente à
proposição   conterá, de cima para baixo e na sequência, os seguintes elementos: V F F F V F
F F.

CORRETA ERRADA
Discussão: De acordo com a tabela abaixo:

^ é símbolo do conectivo de conjunção “e; mas”. É a exigente, ou seja, as proposições devem ser V e V,
para que ela toda seja V.
V é símbolo do conectivo de disjunção inclusiva “ou”. É o aboubalhado, ou seja, basta somente um V para
que toda ela seja considerada V.
↔ é símbolo do conectivo Bicondicional “se, e somente se”. É o são ambos, ou seja, para que seja
considerada V, as duas proposições comparadas deve ser iguais, ou seja, V e V ou F e F.

Na tabela problema, temos 8 linhas para serem analisadas, e vamos começar:


1ª) PvQ Q^R PvQ ↔ Q^R
V V =V V V = V V V = V

2ª) PvQ Q^R PvQ ↔ Q^R


V V = V V F = F V F = F

3ª) PvQ Q^R PvQ ↔ Q^R


V F = V F V = F V F = F

4ª) PvQ Q^R PvQ ↔ Q^R


V F = V F F = F V F = F

5ª) PvQ Q^R PvQ ↔ Q^R


F V =V V V = V V V = V

6ª) PvQ Q^R PvQ ↔ Q^R


F V = V V F = F V F = F

7ª) PvQ Q^R PvQ ↔ Q^R


F F = F F V = F F F = V

8ª) PvQ Q^R PvQ ↔ Q^R


F F = F F F =F F F = V

Obs.: O erro está nas duas últimas, além de serem F são V. Então a sequência correta fica: V F F F V F V V.
Questão – (CESPE/2014/CADE) – A sentença “Os candidatos aprovados e nomeados estarão subordinados
ao Regime Jurídico Único dos Servidores Civis da União, das Autarquias e das Fundações Públicas Federais” é
uma proposição lógica composta.
CORRETA ERRADA
Discussão:
Tenho verificado que a CESPE tem considerado como cada preposição como sendo uma oração, então
para ser uma oração tem que ter verbo, conforme a questão acima só tem um verbo, logo será uma
proposição simples.

Questão – (CESPE/2013/STF) – A sentença “A indicação de juízes para o STF deve ser consequência de um
currículo que demonstre excelência e grande experiência na magistratura” pode ser corretamente representada na
forma P→Q, em que P e Q sejam proposições simples convenientemente escolhidas.
CORRETA ERRADA
Discussão:

Alguns disseram que o erro estava na relação da letra "e" com a representação da fórmula "P → Q",

dando a ideia de que a fórmula correta deveria ser "P ˄ Q". Mas a letra "e" não exprime ideia de conjunção

já que não une duas proposições simples.

     Proposições são sentenças declarativas que expressam um pensamento de sentido completo e

que possuem um único valor lógico que pode ser verdadeiro (V) ou falso (F).
     Proposições simples são aquelas que não apresentam conectivos lógicos.

     Proposições compostas são aquelas que apresentam pelo menos um conectivo lógico.

     Na questão, quando se diz "um currículo que demonstre excelência" tem-se a ideia de que isso seja uma

verdade ou uma mentira, mas não os dois ao mesmo tempo. Mas quando é dito "grande experiência na

magistratura" não se tem nenhuma ideia de valoração lógica. Logo, essa parte da questão trata-se de uma

proposição simples (um currículo que demonstre excelência e grande experiência na magistratura) apesar da

presença da letra "e".

     Exemplo 1: João e Maria (não tem valoração lógica, então nem é uma proposição).

     Exemplo 2: João e Maria são namorados (uma única sentença que possui um único valor lógico, então é

uma proposição simples, apesar da letra "e" aparecer).

     Exemplo 3: João é preguiçoso e Maria é estudiosa (duas sentenças que possuem um único valor lógico

cada uma delas, então são duas proposições simples que ligadas por um conectivo lógico formam uma

proposição composta).

     A questão realmente induz a uma ideia de condição quando diz "deve ser consequência de". Se fôssemos

substituir na fórmula, considerando que uma consequência é algo que acontece depois, teríamos:

     P: A indicação de juízes para o STF.

     Q: Um currículo que demonstre excelência e grande experiência na magistratura.

     Operação principal: CONDICIONAL representada pela expressão "deve ser consequência de".

     Q → P (ao invés de P → Q): Se um currículo demonstrar excelência e grande experiência na

magistratura, então haverá a indicação de juízes para o STF.

     Mas ao se dizer "A indicação de juízes para o STF deve ser consequência de" realmente se tem uma ideia

de condição, mas não dá ideia de verdade ou mentira. Ou seja, se tal sentença não possui valoração lógica,

ela não pode ser considerada uma proposição.

     Concluindo, a sentença da questão, por incrível que pareça, é apenas uma proposição simples, o que

pode ser facilmente entendido se trocarmos o final.

     "A indicação de juízes para o STF deve ser consequência daquilo." Esta sentença possui um único valor

lógico que pode ser V ou F.


Questão – (CESPE/2013/PC-DF) – As proposições Q e P → (¬ Q) são, simultaneamente, V se, e somente se, P
for F.
CORRETA ERRADA
Discussão: O conectivo usado aqui é o “Se...Então...”, este é o conectivo da condicional (→), ou seja, é o da Vera
Fischer Fantástica, se tivermos uma V e F, será F, nesta sequência.
A questão diz que P → (¬ Q) será V, somente se P for F, porém vemos que para a condicional Vera Fischer
Fantástica, para que seja F deve ser V e F, mas para ser verdadeira pode ter qualquer outra ordem, ex.: V e V, F e
F, F e V, logo a afirmação de P deve ser F para que é errada.

Questão – (CESPE/2013/PC-DF) – Se P for F e PvQ for V, então Q é V.


CORRETA ERRADA
Discussão: O conectivo utilizado aqui é o da disjunção inclusiva “ou”, ou seja, o aboubalhado, logo se na sentença
toda tiver apenas uma verdade V, ela toda já é considerada V.
A questão diz que se P for F, e PvQ for V, o Q será V. Vejamos:
PvQ
F ? = V
Para que toda a sentença seja V, o Q deve ser V, pois a disjunção inclusiva “ou” necessita de apenas uma verdade
V.

Questão – (CESPE/2013/MTE) – Julgue os itens subsequentes, relacionados a lógica proposicional.


A sentença “O crescimento do mercado informal, com empregados sem carteira assinada, é uma
consequência do número excessivo de impostos incidentes sobre a folha de pagamentos” pode ser corretamente
representada, como uma proposição composta, na forma P->Q, em que P e Q sejam proposições simples
convenientemente escolhidas.

CORRETA ERRADA
Discussão:
É uma proposição é simples. Não há a presença de conectivos (por mais que exista o “e” na
proposição, ele não está sendo utilizado com o intuito de unir proposições simples e portanto, não faz desta
proposição uma composta.

Questão – (CESPE/2013/MTE) – A sentença “Quem é o maior defensor de um Estado não intervencionista, que
permite que as leis de mercado sejam as únicas leis reguladoras da economia na sociedade: o presidente do Banco
Central ou o ministro da Fazenda?” é uma proposição composta que pode ser corretamente representada na forma
(PvQ)^R, em que P, Q e R são proposições simples convenientemente escolhidas.

CORRETA ERRADA
Discussão:
A sentença não é uma proposição pois interrogações (perguntas) não podem ser classificadas como
Verdadeiras ou Falsas. Sendo assim, ela não é proposição e muito menos proposição composta.

Questão – (CESPE/2013/TCE-RO) –

Se S = Q↔(P∨R), a coluna correspondente à proposição S, depois de preenchida a tabela-verdade, mostrará, de


cima para baixo e nesta mesma ordem, os seguintes elementos: V, F, F, F, V, V, F, V.
CORRETA ERRADA
Discussão: Nesta tabela temos 2 tipos de conectivos lógicos, que são:
a) Conectivo Bidimensional “SE E SOMENTE SE” (↔), que necessita que as duas proposições
comparadas devem ser iguais para que seja verdadeira, ou seja, deve ser V e V ou F e F.
b) Conectivo disjuntivo inclusivo “ou” (v), ou seja, o aboubalhado, que necessita que somente uma das
proposições seja V para que toda ela seja considerada V.

A tabela possui 8 linhas, vamos resolver cada uma delas:


1ª) PvR Q↔(P∨R) = S
V V = V V V = V

2ª) PvR Q↔(P∨R) = S


V F =V V V = V

3ª) PvR Q↔(P∨R) = S


V V = V F V = F

4ª) PvR Q↔(P∨R) = S


V F=V F V = F

5ª) PvR Q↔(P∨R) = S


F V = V V V = V

6ª) PvR Q↔(P∨R) = S


F F = F V F = F

7ª) PvR Q↔(P∨R) = S


F V = V F V = F

8ª) PvR Q↔(P∨R) = S


F F = F F F =V

A questão traz a resposta sendo: V, F, F, F, V, V, F, V, mas é: V, V, F, F, V, F, F, V.

Ordem de Precedência dos Conectivos


Assim como em uma equação matemática deve-se resolver primeira uma multiplicação para depois uma
subtração, nas proposições lógicas os conectivos também devem seguir uma ordem, que são:

1º) Negação (¬, ~);


2º) Na ordem que aparecer = Conjunção “e, mas” (^) / Disjunção inclusiva “ou” (v);

3º) Condicional “se...então...” (→);

4º) Bicondicional “se e somente se” (↔).

Obs.: Para determinação de valor lógico, esta regra deve ser seguida. Vamos fazer algumas questões.

Questão – (CESPE/) – Se “P” é falsa e “Q” é falsa, então a proposição (~P ^ ~Q) → Q é falsa.
CORRETA ERRADA

Discussão: P = F ~P = V Q = F ~Q = V então,
O conectivo ^ é de conjução “e, mas”, conhecido como exigente, ou seja, para que seja verdadeira uma
proposição, todas as que a compõe devem ser V. Então:
~P ^ ~Q
V V =V
O conectivo → é de condicional “se...então...”, conhecido como Vera Fischer Fantástica, ou seja, para que
uma proposição seja F, na sequência as que compõe devem ser V e F.
(~P ^ ~Q) → Q
V F =F
Com isto vemos que primeiramente, foi resolvido a negativa (~), em segundo a conjunção (^) e em terceiro a
condicional (→).
Questão – (CESPE/) – Se “~P” é falsa e “q” é falsa, então a proposição (P ↔ ~Q) v (Q → R) é verdadeira.
CORRETA ERRADA
Discussão: ~P = F P=V Q=F ~Q = V
Um dos conectivos aqui usados é o disjunção inclusiva “ou” (v), ou seja, basta apenas uma verdade para que
toda ela seja verdade. Então, se um dos lados dela for V, ela toda será V.
Vemos que do lado esquerdo temos (P ↔ ~Q), onde P é V e ~Q é V, logo o conectivo entre eles é o
Bicondicional, ou seja, os dois entre ele devem ser iguais para que seja V. Neste caso esta sentença é V, deixando
toda a sentença como V.

Questão – (CESPE/2012/TCDF) – Com a finalidade de reduzir as despesas mensais com energia elétrica na sua
repartição, o gestor mandou instalar, nas áreas de circulação, sensores de presença e de claridade natural que
atendem à seguinte especificação:

P: A luz permanece acesa se, e somente se, há movimento e não há claridade natural suficiente no recinto.
Q R S

Acerca dessa situação, julgue os dois itens seguintes.

1) Se fiscais visitarem um local da repartição em horário no qual haja claridade natural suficiente e, enquanto se
movimentarem neste local, a luz permanecer acesa, será correto inferir que o dispositivo instalado atende à
especificação P.

CORRETA ERRADA
Discussão: Vamos reduzir a proposição P, e então fica P = Q ↔ (R ^ S).
Admitindo que tudo isto seja verdadeiro P valerá:
R^S Q ↔ (R ^ S) = P
V V = V V V = V

Logo P, é totalmente V.
Reescrevendo a frase como no enunciado 1), temos que:
S : Não há claridade suficiente; V
~S: Há claridade suficiente; F
R: Há movimento; V
~R: Não há movimento; F
Q: A luz permanece acesa; V
~Q: A luz não permanece acesa. F

P = Q ↔ (R ^ ~S) , então vamos resolver esta questão e ver se é equivalente:

R ^ ~S Q ↔ (R ^ ~S)
V F = F V F = F

2) Em recinto onde tiver sido instalado um dispositivo que atenda à especificação P, a luz permanecerá acesa
enquanto não houver claridade natural suficiente.
CORRETA ERRADA
Discussão: Nesta, diz que: A luz permanecerá acesa enquanto não houver claridade suficiente.
Q S
A questão não passa valor lógico sobre a movimentação R, logo não se pode concluir se esta é V ou F.
Questão – (CESPE/2012/PC-CE) – O exercício da atividade policial exige preparo técnico adequado ao
enfrentamento de situações de conflito e, ainda, conhecimento das leis vigentes, incluindo interpretação e forma de
aplicação dessas leis nos casos concretos. Sabendo disso, considere como verdadeiras as proposições seguintes.
P1: Se se deixa dominar pela emoção ao tomar decisões, então o policial toma decisões ruins.
P2: Se não tem informações precisas ao tomar decisões, então o policial toma decisões ruins.
P3: Se está em situação de estresse e não teve treinamento adequado, o policial se deixa dominar pela emoção ao
tomar decisões.
P4: Se teve treinamento adequado e se dedicou nos estudos, então o policial tem informações precisas ao tomar
decisões.
Com base nessas proposições, julgue o item a seguir.

Admitindo-se como verdadeiras as proposições “O policial teve treinamento adequado” e “O policial tem
informações precisas ao tomar decisões”, então a proposição “O policial se dedicou nos estudos” será,
necessariamente, verdadeira.

CORRETA ERRADA
Discussão: Analisemos a P4:
Se teve treinamento adequado e se dedicou nos estudos, então o policial tem informações precisas ao tomar
decisões.
Q R S
P4 = (Q ^ R) → S , esta é a equação desta proposição, então vamos resolve-la, de modo que consideramos que
todas sejam V.

Q^R (Q ^ R) → S
V V = V V V = V

Agora analisemos a frase que a questão propõe:


Admitindo-se como verdadeiras as proposições “O policial teve treinamento adequado” e “O policial tem
informações precisas ao tomar decisões”, então a proposição “O policial se dedicou nos estudos” será,
necessariamente, verdadeira.
Aqui a questão quer saber se, admitindo-se que a primeira e a terceira proposição, ou seja, Q e S, sendo
verdadeiras, para isto, é necessário que a proposição R seja V. Para isto, vamos analisar a equação montada.
P4 = (Q ^ R) → S
Q^R (Q ^ R) → S
V V = V V V = V

Basta admitir que a proposição R seja F, e observar se mantém possível que as outras duas sejam V.
Q^R (Q ^ R) → S
V F = F F V = V
Com isto, vemos que é possível que R seja falso F, não sendo necessariamente V.

Questão – (CESPE/2011/AL-CE) – A fim de convencer um cliente a contratar os serviços de cartão pré-pago, o


gerente de uma instituição financeira argumentou com as seguintes proposições:
P1: Se uma pessoa não possui conta corrente nem cartão pré-pago, então ela efetua seus pagamentos em dinheiro.
P2: Se uma pessoa efetua seus pagamentos em dinheiro, então ela carrega muito dinheiro no bolso.
P3: Se uma pessoa carrega muito dinheiro no bolso, então ela corre o risco de ser assaltada.
P4: Se uma pessoa possui conta corrente mas não possui cartão pré-pago, então ela efetua seus pagamentos com
débito em conta.
P5: Se uma pessoa efetua seus pagamentos com débito em conta, então ela corre o risco de perder o controle
financeiro.

Com base nesta situação apresentada acima, julgue o item subsequente.

Admitindo-se que seja verdadeira a preposição “uma pessoa efetua seus pagamentos em dinheiro”, é correto
concluir que P1 será verdadeira independentemente do valor lógico das proposições “uma pessoa não possui conta
corrente” e “uma pessoa não possui cartão pré-pago”.
CORRETA ERRADA
Discussão: Vamos montar a equação da frase original, admitindo que seja tudo verdade.
P1: Se uma pessoa não possui conta corrente nem cartão pré-pago, então ela efetua seus pagamentos em dinheiro.
Q R S

P1 = (Q ^ R) → S , logo se tudo é V, temos:


Q^R (Q ^ R) → S = P1
V V = V V V = V

Agora na questão diz, que se S tiver valor lógico V, independentemente do valor lógico das proposições R e
Q, P1 terá valor lógico V.
Isto está correto, pois no conectivo condicional “se... então...” (→), conhecido como Vera Fischer
Fantástica, será somente falsa se as duas comparadas forem V e F, e no caso S tendo valor de V, já se exclui a
possibilidade de ter valor F.

Questão – (CESPE/) –
CORRETA ERRADA
Discussão:
Questão – (CESPE/) –
CORRETA ERRADA
Discussão:

Questão – (CESPE/) –
CORRETA ERRADA
Discussão:

Questão – (CESPE/) –
CORRETA ERRADA
Discussão:

Questão – (CESPE/) –
CORRETA ERRADA
Discussão:

Questão – (CESPE/) –
CORRETA ERRADA
Discussão:

Questão – (CESPE/) –
CORRETA ERRADA
Discussão:
3.3- Equivalências;

Duas proposições compostas são equivalentes se têm a mesma tabela de valores lógicos.
Indica-se que a proposição P (p, q, r, ...) é equivalente a proposição Q (p, q, r, ...) com a notação: P (p, q, r, ...) 
Q (p, q, r, ...).
Em particular, se as proposições P (p, q, r, ...) e Q (p, q, r, ...) são ambas Tautologias ou são ambas
Contradições, então são equivalentes. Reparem:
3.4- Leis de De Morgan;

As leis de Morgan tratam-se da negação das proposições conjuntivas “e” (^) e das proposições disjuntivas
inclusivas “ou” (v). Ou seja, é a negação de uma proposição composta.

Negação de Conjunção “e”:


A negação de “A e B”, ou seja, ~(A ^ B) é equivalente a (~A v ~B) ou seja, (~A ou ~B).
Exemplo:
“Mário é contador e Norberto é estatístico.”
A sua negação é equivalente a:
“Mário não é contador v Norberto não é estatístico.” Ou seja:
“Mário não é contador ou Norberto não é estatístico.”

Negação de Disjuntivo Inclusivo “ou”:


1) A negação de “A ou B”, ou seja, ~(A v B) é equivalente à (~A ^ ~B), ou seja, ( ~A e ~B).
Exemplo:
“O rato não chia ou o gato mia”.
A sua negação é equivalente à:
“O rato chia e o gato não mia”.

2) Outra forma de negação de “A ou B”, ou seja, ~(A v B) é equivalente à (~A → B), ou seja, (Se ~A, então B).
Exemplo:
“Mário não é contador ou Norberto não é estatístico.”
A sua negação é equivalente à:
“Se Mário é contador, então Norberto não é estatístico”

Negação de Condicional “Se..., então...” ():


1) A negação de “A  B”, ou seja, ~(A  B) é equivalente à (~A ^ B) ou (A ^ ~B),
Exemplo:
“Se molhar, então vai desmanchar”.
A sua negação é equivalente à:
“Vai molhar, e não vai desmanchar”.

Negação da Bicondicional “Se, e somente se,” ():


A negação de “A  B”, ou seja, ~(A  B) é equivalente à (A ^ ~B) v (B ^ ~A),
Exemplo:
“Eu te darei um caro se, e somente se, eu ficar rico”.
A sua negação é equivalente à:
“Eu te dou um carro e não fico rico ou fico rico e não te dou um carro”.

Negação de “TODOS”:

Proposições Afirmativas Proposições Negativas


(E) Nenhum “A” é “B”.
Proposições Universais (A) Todo “A” é “B”.
Todo “A” não é “B”.
Proposições Particulares (I) Algum “A” é “B.” (O) Algum “A” não é “B”.

Para negar uma proposição Universal, troca-se o sublinhado da Universal pelo sublinhado da
Particular, e nega a proposição;
Exemplo:
A negação de “Todo A é B” é “Algum A não é B”.
Exemplo:
DPF-2009. Se A for a proposição “Todos os policiais são honestos”, então a proposição ~A estará enunciada
corretamente por “Nenhum policial é honesto”.
CORRETA ERRADA
O correto então ficaria:
~A: “Alguns policiais não são honestos”.
Questão – (FUNIVERSA/2012/PC-DF-PERITO) – Considere como verdadeiras as seguintes proposições: 

: Se História é complexo, então Matemática é simples. 

: Estudar coisas complexas é a única coisa que estimula Luiz. 

Sabe-se que Luiz sente-se estimulado a estudar Matemática. Dessa forma, é correto afirmar que Luiz:

a) considera que História é algo complexo.

b) não gosta de estudar Matemática.

c) gosta de estudar Matemática, pois acha simples.

d) sente estímulo para estudar História.

e) não vê complexidade em História.

Discussão:

Resposta: E

Questão – (FUNCAB/2014/MDA) - Determine a negação da proposição “Lívia é estudiosa e


Marcos decora”.

a) Lívia é estudiosa ou Marcos decora


b) Lívia não é estudiosa e Marcos decora.

c) Lívia não é estudiosa ou Marcos decora.

d) Lívia não é estudiosa ou Marcos não decora.

e) Marcos não decora e Lívia é estudiosa.

Discussão:

Resposta: D

Questão – (CONSULPLAN/2014/SURG) - A negação de “hoje é domingo e amanhã não


choverá” é:

a) hoje não é domingo e amanhã não choverá

b) hoje não é domingo ou amanhã choverá

c) hoje não é domingo então amanhã choverá

d) hoje não é domingo nem amanhã choverá

Discussão:

Resposta: B
Questão – (IESES/2014/IGP-SC) - Considere que as seguintes frases são verdadeiras e
assinale a alternativa correta:

- Algum policial é alto; 


- Todo policial é educado.

a) Algum policial não educado é alto.


b) Algum policial educado é alto.
c) Todo policial educado é alto.
d) Algum policial alto não é educado.

Discussão:

Resposta: B

Questão – (IESES/2014/IGP-SC) - A proposição “Todas as provas são difíceis”, é admitida


como sendo verdadeira, analisar as inferências da verdade ou falsidade das seguintes
proposições: 
- Algumas provas são difíceis; 
- Nenhuma prova é difícil; 
- Algumas provas não são difíceis.

a) Apenas a terceira é verdadeira.


b) Apenas a primeira e a terceira são verdadeiras.
c) Apenas a primeira é verdadeira.
d) Apenas a segunda é falsa

Discussão:

Se todas as provas são difíceis, logicamente existem provas que são difícies

Letra c)

Resposta: C

Questão – (VUNESP/2014/FUNDUNESP) - “Se Jorge é inteligente, então ele é analista de


redes”. Negar a afirmação proposta é afirmar que:

a) Jorge não é inteligente e é analista de redes.

b) se Jorge não é inteligente, então ele não é analista de redes.

c) Jorge é inteligente e não é analista de redes.

d) se Jorge não é analista de redes, então ele não é inteligente.


e) Jorge é analista de redes e é inteligente.

Discussão:

Só existe uma forma de negar a condicional que é essa:

P---->Q = Negação P^~Q.

Resposta: C

Questão – (UESPI/2014/PC-PI) - Qual a negação lógica da sentença “Todo número natural é


maior do que ou igual a cinco”?

a) Todo número natural é menor do que cinco.

b) Nenhum número natural é menor do que cinco.

c) Todo número natural é diferente de cinco.

d) Existe um número natural que é menor do que cinco.

e) Existe um número natural que é diferente de cinco.

Discussão:

Para entender essa questão precisamos lembrar que existem: 


- Quantificadores Universais: TODO(A/AS) (O/OS), QUALQUER, TODO E QUALQUER, TUDO

QUANTO.

- Quantificadores Existenciais: EXISTE, ALGUM, PELO MENOS UM, AO MENOS UM

Quando formos negar uma proposição com quantificador universal, troca-se este por um

quantificador existencial e nega-se a frase.

EX: TODOS os alunos não fizeram a prova ontem. 

       ALGUM aluno fez a prova ontem

Resposta: D

Questão – (FJG-RIO/2014/CÂMARA MUNICIPAL DO RJ) - Seja a seguinte proposição:


“existem pessoas que não acordam cedo e comem demais no almoço”.

A negação dessa proposição está corretamente indicada na seguinte alternativa:

a) Todas as pessoas acordam cedo ou não comem demais no almoço.


b) Não existem pessoas que comem demais no almoço
c) Não existem pessoas que acordam cedo.
d) Todas as pessoas que não acordam cedo comem demais no almoço.

Discussão:

Salvo melhor interpretação, acredito que a questão é um pouco mais profunda:


“existem pessoas que não acordam cedo e comem demais no almoço”

Podemos dividir a proposição em duas partes:

Parte 1: “existem pessoas que não acordam cedo" --> a negação do algum não (= existe ...

não) é o TODO, então ficaria: "Todas as pessoas acordam cedo";

Parte 2: e comem demais no almoço” --> a negação do e é o ou  e a proposição após o

conectivo é afirmativa, portanto deve ser negada, ficando: "ou não comem demais no

almoço".

Portanto, alternativa A.

Resposta: A

Questão – (FJG-RIO/2014/CÂMARA DO RJ) - Seja a seguinte proposição: “existem


pessoas que não acordam cedo e comem demais no almoço” 

A negação dessa proposição está corretamente indicada na seguinte alternativa:


a) Todas as pessoas acordam cedo ou não comem demais no almoço.
b) Não existem pessoas que comem demais no almoço.
c) Não existem pessoas que acordam cedo.
d) Todas as pessoas que não acordam cedo comem demais no almoço.

Discussão:
A negação do ALGUM é TODO;
NEGAÇÃO da conjunção:

~(P ^ Q) = ~ P v ~Q

"existem pessoas que não acordam cedo e comem demais no almoço"

(~P1) ^ (P2)

Logo: ~[(~P1) ^ (P2)] = P1 V (~P2)

~P1: existem pessoas que não acordam cedo

P1: todas as pessoas acordam cedo

P2: comem demais no almoço

~P2: não comem demais no almoço

"todas as pessoas acordam cedo" ou "não comem demais no almoço"

Resposta: A

Questão – (VUNESP/2014/DESENVOLVEP) - Alguns gatos não são pardos, e aqueles que


não são pardos miam alto.

Uma afirmação que corresponde a uma negação lógica da afirmação anterior é:


a) Os gatos pardos miam alto ou todos os gatos não são pardos.
b) Nenhum gato mia alto e todos os gatos são pardos
c) Todos os gatos são pardos ou os gatos que não são pardos não miam alto.
d) Todos os gatos que miam alto são pardos.
e) Qualquer animal que mia alto é gato e quase sempre ele é pardo

Discussão:

Resposta: C

Questão – (VUNESP/2014/PRODEST-ES) - Uma negação lógica para a proposição “Pedro


estudou e está participando de um concurso” está contida na alternativa:

a) Pedro não estudou ou não está participando de um concurso.

b) Pedro não estudou e não está participando de um concurso.

c) Pedro estudou pouco, mas está participando de um concurso.

d) Pedro estudou, mas não está participando de um concurso

e) Pedro estudou pouco e não está participando de um concurso.

Discussão:

Resposta: A
Questão – () -

Discussão:

Resposta:
3.5- Diagramas lógicos;

Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=b00fb9J8e8Q

Conjunto União:

Exemplo: A ᴗB

A = Conjunto dos Advogados ou B = conjunto dos Bancários.


Neste caso, significa que pode ser advogado ou bancário ou os dois ao mesmo tempo.

Conjunto Interseção:

Exemplo: A ᴖB
A = Conjunto de Advogados e B = Conjunto de Bancários.
Neste caso, é específico que seja advogado e bancários, ou seja, as duas coisas ao mesmo tempo, somente o
encontro dos dois círculos.

Conjunto Diferença:
Exemplo: A – B

A = Conjunto de Advogados – B = Conjunto de Bancários.


Neste caso, é quando quero somente um grupo específico, por exemplo, somente os advogados em A, e o
restante eu excluo. Poderia também pegar somente os que estão em B.

Conjunto Exclusivo: ou...ou...

Exemplo: (A ᴗ B) – (A ᴖ B)

Ou A = Conjunto de advogados ou B = Conjunto de bancários.


Neste caso ele escolhe somente os que são advogados, ou somente os que são bancários.
Questão – (UPENET/2014/PREFEITURA) - De um grupo de 42 visitantes em um museu, 35
compraram pinturas, 20, esculturas, e 5 não compraram nem pintura nem escultura. Quantos
compraram, apenas, pinturas?

a) 2
b) 7
c) 15
d) 17
e) 30

Discussão:

35-x 20-x
X
35-18 20-18
=18
= 17 =2

Resposta: D
Questão – (FUNDAÇÃO DOM CINTRA/2014/IF-SE) - Considere os seguintes conjuntos:

A = { pessoas que praticam esportes } 


B = { pessoas que são inteligentes } 
C = { pessoas que são saudáveis } 

A afirmação “toda pessoa que pratica esporte é inteligente e saudável” é mais bem
representada pelo seguinte diagrama:

a) 

b) 

c) 

d) 

Discussão:

Resposta: A
Questão – (VUNESP/2014/DESENVOLVESP) - Em relação aos conjuntos A, B e C e a um
total de 58 elementos que pertencem a eles, sabe-se: que nenhum elemento pertence
simultaneamente aos três conjuntos; que 13 elementos pertencem simultaneamente aos
conjuntos A e B; que 3 elementos pertencem simultaneamente aos conjuntos A e C; que 2
elementos pertencem simultaneamente aos conjuntos B e C; que o número de elementos que
pertencem apenas ao conjunto C é 5 unidades a mais do que aqueles que pertencem apenas
ao conjunto B; que o número de elementos que pertencem apenas ao conjunto A é 1 unidade
a menos do que aqueles que pertencem apenas ao conjunto B. 

O número de elementos que pertencem apenas ao conjunto C é igual a:

a) 46.
b) 31.
c) 24.
d) 17.
e) 12.

Discussão:

X-1 13 X

3 2

x – 1 X+ +13 + 3 + 2 + x + 5 + x = 58  x = 12
5
Resposta: D

Questão – () -
Discussão:

Resposta:

Questão – () -

Discussão:

Resposta:

Exercício1 : Dentre um grupo de N alunos, que estudam para concursos, sabe-se que:
40 tem aulas presenciais;
70 assistem vídeo-aulas;
20 utilizam os dois métodos;
10 estudam sozinhos;
Determine o total de alunos do grupo.
Resolução:
Vamos montar os círculos, onde P é o círculo das aulas presenciais e V é o círculo das aulas em vídeo-aulas.

É regra montar primeiro a interseção, ou seja, no enunciado disse que 20 alunos usavam os 2 métodos, logo
preenche primeiro. 40 alunos tem aulas presenciais, porém 20 deles são dos que fazem parte dos 2 métodos. 70
alunos fazem vídeo-aulas, porém 20 deles são dos que fazem os 2 métodos. Com isto temos um total de 100
alunos.

Exercício 2: Considere que os livros L, M e N foram indicados como referência bibliográfica para determinado
concurso. Uma pesquisa realizada com 200 candidatos que se preparam para esse concurso usando esses livros
revelou que:
10 utilizaram somente o livro L;
20 utilizaram somente o livro N;
90 utilizaram o livro L;
20 utilizaram os livros L e M;
25 utilizaram os livros M e N;
15 utilizaram os 3 livros.
Considerando esses 200 candidatos e os resultados da pesquisa, julgue os itens seguintes

PRIMEIRO VAMOS FAZER UMA BREVE MONTAGEM DA SITUAÇÃO:


Temos pelo exercício, que nenhum dos alunos ficaram sem ler um destes livros, logo, todos estarão dentro
do diagrama lógico.
Devemos começar pela interseção entre todos os livros, e é os 15 alunos que leram os 3 livros.

Se 25 utilizaram os livros M e N, estes 15 que leram os 3 estão inclusos nestes, logo a interseção de somente
M e N ficam 10, como segue abaixo:

Se 20 utilizaram L e M, destes 15 que leram todos, somente 5 utilizaram somente L e M.

Se 10 utilizaram somente L, então fica:

Se 90 utilizaram o livro L, então a última interseção que resta preencher deve ter 60 para que complete,
ficando:

Se 20 utilizaram somente o livro N, então:

Faltam preencher somente os que leram somente o livro M, logo se são 200 pessoas, e até agora foram 120
alunos, restam 80, ficando então:
Questão 1) 80 utilizaram somente o livro M.
CORRETA ERRADA

Questão 2) 110 utilizaram M.


CORRETA ERRADA

Questão 3) 90 utilizaram pelo menos 2 livros.


CORRETA ERRADA

Questão 4) 20 utilizaram os livros L e M.


CORRETA ERRADA

Questão 5) 5 utilizaram somente os livros L e M.


CORRETA ERRADA

Questão 6) 180 utilizaram L ou M.


CORRETA ERRADA

Questão 7) 95 utilizaram somente L ou M.


CORRETA ERRADA

Diagrama lógico – Algum Ǝ

P: Algum A é B.
Isto significa que “Pelo menos um A é B”.
Por exemplo, se A são advogados e B são bancários, significa que existe pelo menos um advogado que seja
bancário.
Diagrama lógico – NENHUM - Ǝ

P: Nenhum A é B.
Isto significa que “Não existe um A que seja B”. Assim não existe ponto de interseção entre A e B.

Diagrama lógico – TODO ()

P: Todo A é B.
Ou seja, nenhuma A não é B.
Isto não implica ao fato que todo B seja A, e sim, que todo A seja B.
4- Lógica de primeira ordem;

Este item trata da estrutura lógica de uma sentença ou conectivos lógicos.

Proposições declarativas: São declarações feitas, e pode ser de 2 tipos, que são:
a) Frase: Ana é alta;
b) Simbólica: X > Y. MAIS COBRADO PELA CESPE.

Uma questão resolvida: http://www.youtube.com/watch?v=6Enc7cxRHjM


5- Princípios de contagem e probabilidade;

Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=tHq22qnTRj0

Princípio Fundamental da Contagem (P.F.C)

ou = Soma
e = Multiplica

Exemplo: Uma moça tem 10 calças e 20 blusas para escolher em uma ocasião. Neste caso ela vai usar calça “e”
blusa, e não calça “ou” blusa, com isto temos:
10 calças X 20 blusas = 200 possibilidades diferentes de se vestir.

Exemplo: A mesma moça tem 10 sapatos e 20 botas. Neste caso ela vai usar um sapato “ou” uma bota, e não um
sapato “e” uma bota, com isto temos:
10 sapatos + 20 botas = 30 possibilidades diferentes de calçar
Exemplo: Com os algarismos 2, 3, 4, 5, 6, e 7 determine quantos números de três algarismos podem ser formados.
Resolução: Primeiramente observamos que no enunciado, não diz que não se pode repetir o número nas casas
decimais, logo temos 6 números possíveis em cada uma das 3 posições, como segue:
__6___ __6___ __6___
Aqui multiplicamos 6 x 6 x 6 = 216, pois temos o 6 e 6 e 6.

Exemplo: Com os algarismos 3, 4, 5, 6, e 7 determine quantos números de quatro algarismos “distintos” podem
ser formados.
Resolução: Primeiramente observamos que no enunciado, diz que não se pode repetir o número nas casas
decimais, logo temos 6 números possíveis em cada uma das 3 posições, como segue:
__5___ __4___ __3___ __2___
Aqui multiplicamos 5 x 4 x 3 x 2 = 120, pois temos o 5 e 4 e 3 e 2.

Exemplo: Com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6, e 7 determine quantos números pares de três algarismos podem ser
formados.
Resolução: Primeiro observamos que o último número deve ser par, logo temos somente três possibilidades de ele
ser par, que é ser 2, 4 ou 6, já os demais podem repetir dentre os 7 números logo temos:
__7___ __7___ __3___
Aqui multiplicamos 7 x 7 x 3 = 147, pois temos o 7 e 7 e 3.

Exemplo: Com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 7, e 9 determine quantos números pares de quatro algarismos


“distintos” podem ser formados.
Resolução: Primeiro observamos que o último número deve ser par, e deve ser algarismos distintos, logo temos
somente duas possibilidades de ele ser par, que é ser 2 ou 4, logo temos:
__4___ __5___ __6___ __2___
Aqui multiplicamos 4 x 5 x 6 x 2 = 240, pois temos o 4 e 5 e 6 e 2.

Questão – (FUNIVERSA/2011/SES-DF) - encarregado de etiquetar as bolsas de sangue


recolhidas dos doadores. Ele deve registrar a data da coleta e o tipo sanguíneo do doador.
Esse técnico colocou, irresponsavelmente, quatro bolsas de sangue coletado, não
identificadas, juntas em uma mesma caixa térmica. Ele tem registro de que duas das bolsas
contêm sangue do tipo O+, enquanto as outras têm sangue do tipo A– e do B+, mas ele não
sabe distingui-las. Se ele não fizer, novamente, o teste de tipagem das bolsas e etiquetá-las, a
probabilidade de que todas as etiquetas representem dados corretos corresponde a 1 chance
em:

a) 12

b) 16

c) 18
d) 20

e) 24

Discussão:
Vamos imaginar uma caixa com as bolsas de sangue e o técnico com as etiquetas para colocar. Imagine que, por pura
sorte, ele vai colocar as etiquetas nas bolsas com os tipos sanguíneos corretos.

- Ele pega a primeira etiqueta O+. Como são 2 bolsas O+, a probabilidade de ele acertar é 2 em 4, o que dá 1/2.

-Ele pega a segunda etiqueta O+. Agora são apenas 3 bolsas e a probabilidade de acerto é 1/3

- Ele pega a etiqueta A-. Só tem duas bolsas agora, uma delas a A-. A probabilidade é ½

- Só sobrou a etiqueta B+ e sua bolsa. Probabilidade  =1

Logo, a probabilidade de ele acertar todas as etiquetas é:1/2 x 1/3 x 1/2 x 1 = 1/12 ou 1 em 12.

Resposta: A

Questão – (FUNIVERSA/2011/EMBRATUR) - Ao se realizar um lançamento de um par de


dados não viciados, com faces numeradas de 1 a 6, qual é a probabilidade de a soma dos
pontos ser 3 ou 7?

a) 

b) 

c) 

d) 

e) 
Discussão:
Total dos casos possíveis = 36 (6 números no dado um x 6 números no dado 2);
Probabilidade de conseguir o número três na soma dos dois dados = (2,1) (1,2) = 2 casos possíveis.
Probabilidade de conseguir o número sete na soma dos dois dados = (4,3) (3,4) (5,2) (2,5) (6,1) (1,6) = 6 casos
possíveis.

Agora somo as duas probabilidades = 2+6=8.

Feito isso, iremos dividir a probabilidade de ambos pelos casos totais = 8/36. Agora vou simplificar por 4. Oito dividido
por quatro dá 2 e 36 dividido por quatro da 9. Achamos a resposta: 2/9.

Resposta: E

Questão – (FUNIVERSA/2011/EMBRATUR) - Os aposentos de um hotel internacional


estão distribuídos em corredores com uma dúzia de apartamentos de cada lado. Um dos
corredores está com os apartamentos ocupados, exceto um deles, que fica no meio do
corredor. Um hóspede chega ao hotel e será acomodado naquele aposento. Se os hóspedes já
acomodados naquele corredor forem redistribuídos aleatoriamente no mesmo corredor, e,
exatamente, dez deles tiverem a mesma nacionalidade do hóspede que será acomodado
agora, então a probabilidade de que os três vizinhos — à esquerda, à direita e à frente — do
novo hóspede sejam seus compatriotas é:
a) menor que 5%.
b) maior que 5%, mas menor que 10%.
c) maior que 10%, mas menor que 15%.
d) maior que 15%, mas menor que 20%.
e) maior que 20%.

Discussão:
Temos um total de 23 já hospedados, sendo 10 destes compatriotas (CP) do novo hospede (NH), distribuição:
_  _  _  _    _     CP1   _   _  _  _  _  _
_  _  _  _  CP2  NH  CP3  _  _  _  _  _

Portanto a probabilidade de os 3 vizinhos - à direita, à esquerda e à frente - do novo hóspede serem seus compatriotas
é:
P = 10/23 . 9/22 . 8/21
P = (10 . 9 . 4) / (23 . 11 . 21)
P = 360 / 5313 = 6,77%
Portanto temos: 0,05 (5%)  <  6,77%  <  0,10 (10%)

OBS: A observação de que ele ficará no meio do corredor, serve somente para não constestarmos o fato de ele ter
vizinhos tanto do seu lado direito, como do seu lado esquerdo.

Resposta: B

Questão – (FUNIVERSA/2010/CEB) - O responsável pela contratação de funcionários de


uma rede de supermercados está selecionando pessoal para atuar como repositor de produtos
em uma nova unidade dessa rede. Gustavo e Ricardo foram os finalistas nesse processo. A
análise da prova prática mostra que:

Considerando-se a situação descrita, a probabilidade de somente Gustavo ser selecionado


está entre:
a) zero e 25%.
b) 26% e 37%.
c) 38% e 45%.
d) 46% e 57%.
e) 58% e 100%.

Discussão:

A probabilidade de apenas um deles ser contratado é de 70% e Gustavo tem 10 % a mais de

probabilidade de ser contratado que Ricardo, portanto temos o sistema:

Gust. + Ric. =70


Gust. = Ric. + 10

Substituindo Gust. na primeira equação temos:

Ric. + 10 + Ric. = 70

2Ric. = 70 - 10

Ric. = 60/30

Ric. = 30% e Gust. = 40%

Resposta: C

Questão – (FUNIVERSA/2010/CEB) - O mau funcionamento de uma das máquinas de uma


indústria fez com que 10% das peças produzidas em um determinado lote apresentassem
defeito. Escolhendo-se aleatoriamente cinco peças desse lote, a probabilidade aproximada de
que menos de três delas apresentem esse defeito, se cada peça retirada é reposta antes de se
retirar a próxima, é de:
a) 90%.
b) 91%.
c) 93%.
d) 96%.
e) 99%.

Discussão:
São menos de três peças, ou seja, duas em cinco.
Atentar - (cada peça retirada é reposta antes de se retirar a próxima)
Digamos que em cada 100 peças, 10 apresentem defeito (10%).
Probabilidade são os casos favoráveis (10)/ sobre os possíveis (100).
Qual a chance de jogar o primeiro dado e sair uma peça defeituosa?10 possibilidades em 100.
A peça defeituosa é reposta e qual a chance de jogar o segundo dado e sair uma peça defeituosa? 10 possibilidades em
100.
Multiplica-se as duas possibilidades: 10/100*10/100 =100/10.000 = 1/100 =0,01 ou 1%
1% é a chance de 2 peças defeituosas serem escolhidas em 5, ou 99% de chance de eles não serem escolhidas.
Gente, só um toque! As bancas quando preparam essas questões, elas pensam no tempo de execução do candidato, ou
seja, vc tem 3 ou 4 minutos para responder uma questão e não uma hora. Ou vc sabe, ou vc pula para próxima questão.
Não adianta ficar fazendo mil e uma contas.

Resposta: E

Questão – (FUNIVERSA/2009/IPHAN) - Em um instituto de pesquisa trabalham, entre


outros funcionários, 3 físicos, 6 biólogos e 2 matemáticos. Deseja-se formar uma equipe com
4 desses 11 estudiosos, para realizar uma pesquisa. Se essa equipe for composta escolhendo-
se os pesquisadores de forma aleatória, a probabilidade de todos os físicos serem escolhidos
é um número cujo valor está compreendido entre:

a) 0,00 e 0,01.

b) 0,01 e 0,02.

c) 0,02 e 0,03.

d) 0,03 e 0,04.

e) 0,04 e 0,05.

Discussão:
o 1º fisico tinha 4 chances em 11.
o 2º  3 chances em 10( ja que um ja estava lá ).
0 3º 2 chances em 9.

multiplicando =  4/11  X  3/10  X   2/9 = 0,024

Resposta: C
Questão – (FUNIVERSA/2009/PC-DF) - Um trielo é uma disputa entre três participantes, a
exemplo do duelo, em que participam duas pessoas. Suponha que, certa manhã, os senhores
X, Y e Z encontram-se para resolver uma disputa, em que, a igual distância uns dos outros,
atirarão com pistolas, um após o outro, um único tiro por vez, obedecendo a certa ordem, até
que apenas um permaneça vivo. Sabe-se que o senhor X acerta um tiro em cada três, que o
senhor Y acerta dois tiros em cada três e que o senhor Z nunca erra. Para ser justo, o trielo
será iniciado com o senhor X atirando, seguido do senhor Y, se ainda estiver vivo, depois
pelo senhor Z, se ainda estiver vivo, e assim sucessivamente até restar vivo apenas um
desafiante. Para aumentar suas chances de sobrevivência na disputa, o melhor que o senhor
X deverá fazer, do ponto de vista lógico, é:

a) atirar no senhor Z, pois o senhor Z nunca erra um tiro, e é melhor eliminá-lo primeiro.

b) atirar no senhor Y, pois, se errar, o senhor Y escolherá atirar no senhor Z.

c) atirar em si mesmo.

d) atirar no senhor Z, pois o senhor Y tem maior probabilidade de acertar o primeiro tiro que
o senhor X.

e) atirar para o ar ou para o chão, sem acertar nenhum adversário, pois, assim, na próxima
rodada, ele poderá ser o primeiro atirador de um duelo.
Discussão:
Se X atirar para o alto, não correrá o risco de ficar mais duas rodadas sem acertar um tiro, pois ele só
acerta 1 em 3, se acertar o tiro em Y, Z o matará (o X), pois Z nunca erra. Se acertar o tiro em Z, Y o matará, pois Y
acerta 2 em cada 3 tiros, ou seja, até o X pode acertar novamente, Y o terá acertado, ganhando o trielo. Atirando pra
cima, restarão 2 tiros, um tiro, ele acertará, o outro ele errará, fica com 50% de chance de ganhar. Caso Y acerte Z, X
poderá atirar novamente, mesmo se X errar, o próximo tiro será certeiro. Já Y, que agora só dispõem de 1 acerto para 2
tiros, estará em pé de igualdade com X.

Resposta: E
Questão – (UPENET/2014/PREFEITURA DE PAULISTA - PE) - A probabilidade de Bella
ir à praia é 3/5; a probabilidade de Ed ir à praia é de 2/5, e a probabilidade de ambos irem à
praia é de 1/5. Estando Bella na praia, a probabilidade de Ed também estar é de:
a) 1/5
b) 2/5
c) 3/5
d) 1/3
e) 2/3

Discussão:

P.Bella = 3/5

P. Ed = 2/5

P. Bella x P. Ed = 1/5

3/5 x P. Ed = 1/5

P. Ed = 1/3

Resposta: D

Questão – (IDECAN/2014/AGU) - Uma sala de aula de determinada escola tem 30 alunos,


entre eles, Regina e Pedro. Serão formadas comissões de 3 alunos para representar a turma
perante a coordenação da escola. A probabilidade de que Regina faça parte dessa comissão e
Pedro não faça parte é:
a) 4,8%.
b) 6,2%.
c) 8%.
d) 9,3%.
e) 12%.

Discussão:

Regina participar é 3/30 (simplificando 1/10);

Agora eu vou imaginar Pedro participando só pra ficar mais didático, Era 3 vagas só que

Regina ficou com uma e restou 2 pra 29 possíveis alunos dos quais Pedro faz parte. Pedro tem

2/29 de PARTICIPAR. Ora obviamente de Pedro NÃO PARTICIPAR é o resto da fração que é 27/29.

Logo Regina(1/10) * (27/29) Pedro não participar.

Finalizando 1/10 * 27/29 = 0,0931034 resultando em 9,3%.

Resposta: D

Questão – (IDECAN/2014/AGU) - Em uma pesquisa sobre o consumo de 3 marcas de cervejas - A, B e C - entre


os frequentadores de determinado bar, os dados foram organizados da seguinte forma:

           Marca da cerveja       A          B       C       A e B       A e C       B e C       A, B e C       Nenhuma


            Consumidores         48       41      40        11            12            13               5                   46

Escolhendo-se um consumidor ao acaso, a probabilidade de ele ser consumidor de uma única marca de cerveja é:

Discussão:

Sendo que o resultado final dessa questão não será exato (muitos concursos testam nossa

capacidade de aproximação de resultados).

Pelo diagrama de Venn, nós chegamos no seguinte número de consumidores:

A (total) = 48
B (total) = 41

C (total) = 40

A (somente) = 20

B (somente) = 12

C (somente) = 10

AB = 11

AC = 12

BC = 13

ABC = 5

Total de consumidores de cerveja = 20+12+10+11+12+13+5 = 83;

Total de consumidores (das marcas cerveja e nenhuma) = 83 + 46 = 129;

Pulo do gato: pode-se considerar os consumidores de nenhuma marca como NÃO

consumidores de cerveja. Portanto, ficarão de fora do espaço amostral final. Então:

Evento: A (somente) + B (somente) + C (somente) = 20+12+10 = 42

Espaço amostral: Total de consumidores de cerveja = 83

P (consumidor de cerveja de uma única marca) = 42/83 = resultado não exato, aproximadamente

1/2.

Resposta: A

Questão – (IADES/2014/CONAB) - O sertão nordestino invariavelmente sofre com a falta


de chuva. Portanto, chuva é sempre um bem escasso e desejável, principalmente para o
pequeno lavrador. Informações sobre condições meteorológicas são sempre esperadas, com
desejo de que haja boas possibilidades de chuva para o plantio. Se a probabilidade de haver
chuva, em uma noite de junho, é de 80%, a probabilidade de faltar energia elétrica é de 40%
e a probabilidade de chover e faltar energia elétrica é de 30%, então a probabilidade de não
chover e não faltar energia elétrica é de:

a) 10%.

b) 20%.

c) 30%.

d) 40%.

e) 50%.

Discussão:

Galera desenhem aqueles círculos de teoria dos conjuntos que dá para entender claramente que é

a alternativa A. Desenhem!!

Círculo "Chuva" e Círculo "Não Energia"

Círculo "Chuva" Inteiro = 80% Interseção = 30% Só "chuva" = 50%

Círculo "Sem Energia" Inteiro = 40% Interseção = 30% Só "Sem energia" = 10%

Depois de desenhar é só interpretar a questão: "probabilidade de não chover e não faltar energia"

Ora, não chover está fora do círculo de "Chuva" e não faltar energia é ter energia e, portanto

também está fora do círculo de "Sem energia". Ao somar os valores que estão dentro dos círculos

você vai encontrar um total de 90%, ou seja a probabilidade de não chover e não faltar energia é

de 10%.

Resposta: A
Questão – (MB/2014/QC) - Um dado não viciado, de seis faces numeradas de um a seis, é
jogado três vezes, sucessivamente. Qual a probabilidade de a soma dos resultados ser maior
ou igual a 17?

a) 1/52

b) 1/54

c) 3/216

d) 1/108

e) 1/216

Discussão:

6 é o maior número possível de cada vez que o dado for jogado.

 Temos um dado jogado 3 vezes.

6x6x6=216 (número total de casos);

Ocorre que queremos o número de casos favoráveis;

É só imaginar as possibilidades de soma que daria 17 ou mais, então:

6+6+6=18

6+6+5=17

6+5+6=17

5+6+6=17

Ou seja, 4 possibilidades de ocorrer o que queremos.

Assim, ficaria 4/216 = 1/54

Resposta: B
Questão – (FUNDAÇÃO DOM CINTRA/2014/IF-SE) - Uma pesquisa realizada com um
grupo de 210 turistas que visitavam Aracaju, apurou que:

- 49 homens e 54 mulheres estavam visitando Aracaju pela primeira vez;


- 37 homens já tinham visitado Aracaju antes.

Escolhendo-se ao acaso um desses turistas, a probabilidade de que a pessoa escolhida seja


uma mulher que não estava visitando Aracaju pela primeira vez é:
a) 1/3
b) 2/3
c) 1/5
d) 2/5

Discussão:

49 homens + 54 mulheres que estavam visitando Aracaju pela primeira vez + 37 homens

que já tinham visitado Aracaju antes = 140

Se o total de turistas era 210, então o total de mulheres que nunca tinham visitado Aracaju

antes será:

210 - 140 = 70

Logo, a probabilidade de que a pessoa escolhida seja uma mulher que não estava visitando

Aracaju pela primeira vez será:

70 / 210 = 1/3

Resposta: A
Questão – (FUNCAB/2014/MDA) - Sabe-se que João é o cobrador oficial de pênaltis do seu
time. Sabe-se, também, que a probabilidade de João marcar um gol a cada cobrança de
pênaltis que realiza é de 80%. Durante um treino, ele cobrou três pênaltis consecutivos. A
probabilidade de ter João marca do gol, em pelo menos um dos três pênaltis por ele cobrado,
é de:

a) 80%

b) 92%

c) 94,6%

d) 96,8%

e) 99,2%

Discussão:

Nesse tipo de questão que pede para achar "pelo menos um" é melhor descobrir o que elenão

quer que no caso seria errar os 3 penaltis.

Ou seja, 0,2 x 0,2 x 0,2 = 0,008 probabilidade de errar os 3 penaltis.

Probabilidade de acertar pelo menos 1 : 1- 0,008 = 0,992 x 100 = 99,2%

Resposta: E
Questão – (VUNESP/2014/PC-SP) - Uma empresa de computadores tem, ao todo, 240
funcionários, estando assim distribuídos: 60 funcionários montam os aparelhos, 80 fazem a
instalação dos programas, 45 se dedicam a tarefas de manutenção, 40 são vendedores e 15
são responsáveis pelo trabalho administrativo. Se escolhermos aleatoriamente um dos
funcionários da empresa, qual será a probabilidade de ele dedicar-se à montagem dos
aparelhos?

a) 35%

b) 25%.

c) 30%.

d) 60%

e) 40%.

Discussão:

P = 60/240 = 1/4 = 0,25 x 100 = 25%

Resposta: B

Questão – (COPS-UEL/2013/PC-PR) - Três integrantes da Polícia Civil, Silva, Nascimento e


Barbosa, participam de uma competição de MMA. Silva e Nascimento têm as mesmas
chances de vencer, e cada um tem duas vezes mais chances de vencer do que Barbosa. 
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a probabilidade de Silva ou Barbosa
vencer a competição.
a) 2/15
b) 1/5
c) 2/3
d) 3/5
e) 4/5
Discussão:

Probabilidade de Silva e Nascimento vencerem a competição é 2x maior que a de Barbosa,

então atribui-se um valor genérico para Barbosa: K.

Se a probabilidade de Barbosa = K, então a de Nascimento e Silva = 2K.

Como o somatório das probabilidades é igual a 1 (ou 100%), então:

2K + 2K + k = 1

5K = 1 --> K = 1/5

Se a questão pede a probabilidade de Barbosa OU Silva vencerem a competição, então faz-

se a união, ou seja, a soma das probabilidades:

Barbosa --> K = 1/5

Silva --> 2K = 2/5

Barbosa OU Silva = K + 2K = X  1/5 + 2/5 = 3/5.

Resposta: D

Questão – () -

Discussão:

Resposta:
Questão – () -

Discussão:

Resposta:
6- Operações com conjuntos;

Exemplo 1. Numa cidade, existem 3 jornais A, B e C; entre as 141 pessoas consultadas a respeito da leitura destes
jornais, obteve-se o resultado: 63 leem o jornal A; 67 leem o jornal B; 46 leem o jornal C; 20 pessoas leem os
jornais A e B; 18 pessoas leem os jornais A e C; 35 pessoas leem só o jornal A; 40 leem só o jornal B.
Quantas pessoas não leem nenhum dos 3 jornais?

Resolução: neste vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=hoyELntGYqo


7- Raciocínio lógico envolvendo problemas aritméticos, geométricos e matriciais.

Questão – (FUNDAÇÃO DOM CINTRA/2014/IF-SE) - Observe a matriz abaixo:

Nessa matriz, cada elemento aij corresponde, em graus centígrados, à temperatura observada
no momento i do dia j, em um bairro da região central de Aracaju.
A diferença, em graus centígrados, entre a temperatura observada no momento 2 do 3° dia e
a temperatura observada no momento 1 do 2° dia é igual a:
a) 4,5
b) 3,5
c) 3,0
d) 2,6

Discussão:

O "i" corresponde à linha e o "j" às colunas. 

Analisando a figura, verificamos que o momento 2 do 3° dia é 33,6 e o momento 1 do 2°

dia é 31. Fazendo a subtração que é pedida chegamos ao resultado 2,6.


Resposta: D

Questão – (IDECAN/2014/AGU) - Seja A uma matriz 2 x 3 e B uma matriz 3 x 2. A


matriz C resultante do produto da matriz A pela B nesta ordem é uma matriz de ordem:
a) 2x2.
b) 2 x 3.
c) 3x2.
d) 3x3.
e) Não é possível fazer o produto.

Discussão:

Muito simples essa questão, lembrem-se sempre que só é possível uma multiplicação matricial,

quando a matriz A tiver o número de colunas igual ao número de linhas da matriz B.

A .  B  =  2x3   3x2 = Temos o mesmo nº de colunas e linhas ( que são 3) então basta repetir os

demais números, teremos então:

AB= 2 x2 ( Matriz quadrada de ordem 2)

AB =   a11  a12

            a21   a22

Resposta: A
Questão – (ESAF/2014/RECEITA FEDERAL) - A matriz quadrada A, defnida
genericamente por A = aij, é dada por a11 = 0; a12 = - 4; a13 = 2; a21 = x; a22 = 0; a23 = (1
- z); a31 = y; a32 = 2z e, por último, a33 = 0. Desse modo, para que a matriz A seja uma
matriz antissimétrica, os valores de a21, a23, a31 e a32 deverão ser, respectivamente, iguais
a:
a) 4; -2; -2; -2.
b) 4; -2; 2; -2.
c) 4; 2; -2; -2.
d) -4; -2; 2; -2.
e) -4; -2; -2; -2.

Discussão:

A matriz A é antissimétrica quando a matriz transposta de A é igual a matriz oposta de A. Ou, em

outras palavras, a matriz antissimétrica é aquela que tem os elementos do triângulo superior

(valores acima da diagonal) iguais os elementos do triângulo inferior com sinal invertido. 

Resolvendo a questão:

|  0  -4  +2  |

|  x   0  (1-z) |

|  y   2z   0   |

Logo: 

A(2,1) = -A(1,2)

A(2,1) = x = -(-4) 

A(2,1) = 4

A(2,3) = A(3,2)

A(2,3) = (1-z) = -2z

A(2,3) = 2
A(3,1) = -A (1,3)

A(3,1) = y = -2

A(3,1) = -2

A(3,2) = -A(2,3)

A(3,2) = 2z = -(1-z)

A(3,2) = 2z = -1+z

A(3,2) = -2

Resposta: C

Questão – (ESAF/2013/DNIT) - A soma dos valores de x e y que solucionam o sistema de


equações

é igual a:

a) 6

b) 4

c) 3

d) 2

e) 5
Discussão:
 x +  2 y =7
2x +  y  =5
___________
3x +3y =12    divide por 3 

x+y =4

Resposta: B

Questão – (ESAF/2012/RECEITA FEDERAL) - Dada a matriz 

o determinante de A5 é igual a:


a) 20.
b) 28.
c) 32
d) 30.
e) 25.

Discussão:

Matriz Quadrada de Ordem 2

Como achar o determinante?

Det = Diagonal Principal x Diagonal Secundária

Det = 2 x 1  -  ( 0 x 1 )
Det = 2

Como essa Matriz é Multiplicado 5 vezes por ela mesma A^5:

Det (A) = 2

Det ( A ^5) = 2^5 =32

Resposta: C

Questão – (FCC/2012/TCE-SP) - Em uma sala de espera estão 364 mulheres e 200 homens.
Ao fim de cada 10 minutos passados há sempre 8 mulheres a menos do que havia antes, dos
últimos 10 minutos. E ao fim de cada 8 minutos há sempre 10 homens a mais do que havia
antes dos últimos 8 minutos. O tempo necessário para que o número de homens e mulheres
seja igual, nessa sala de espera, é:
a) 50 minutos.
b) 1 hora.
c) 1 hora e 10 minutos.
d) 1 hora e 15 minutos.
e) 1 hora e 20 minutos.

Discussão:
Equação da mulher (M) e do Homem (M):
M = at + b;
H = ct+ d.
t = tempo (em minutos)
Sabe-se que a cada 8 minutos sai 10 mulheres, portanto:
a = -0,8 mulheres por minuto
Sabe-se que a cada 10 minutos entre 8 homens, portanto:
b = + 1,25 homens por minuto
Para t = 0, temos:
b = 364
d = 200
t = ? (Para que M = H)
M = H  -> at + b = ct
-0,8t + 364 = 1,25t + 200
2,05t = 164
t = 80 minutos

OUTRA RESOLUÇÃO

Mulheres a cada 10 minutos diminui 10 e homens a cada 8 minutos aumenta 8.

364 mulheres                                                                                           

10 min. 356 M                                                                                             

10 min. 348 M                                                                                             

10 min. 340 M                                                                                              

10 min. 332 M                                                                                             

10 min. 324 M                                                                                            

10 min. 316 M                                                                                          

10 min. 308 M                                                                                              

10 min. 300 M                                                                                            

                                                                                                                        

                                                                                                                       

Total: 80 minutos_1H 20 Minutos                        

200 homens

8 min. 210 H

8 min. 220 H

8 min. 230 H

8 min. 240 H

8 min. 250 H
8 min. 260 H

8 min. 270 H

8 min. 280 H

8 min. 290 H

8 min. 300 H

Total: 80 minutos_1H 20

Minutos                                                                                                  

Resposta: E

Questão – (AOCP/2012/BRDE) - Considerando o sistema

 o valor de y é:
a) 15
b) 18
c) 21
d) 13
e) 17

Discussão:

x/y = 2  x = 2y 

x – 2y = 0 (-1)

x + y = 51
y = 17

Resposta: E

Questão – (TJ-SC/2011/TJ-SC) - Maria comprou 5 lápis e 8 cadernos por R$ 75,55. Júlia foi
à mesma loja e comprou 3 lápis e 4 cadernos, iguais aos comprados por Maria, por R$ 38,45.
O valor de um lápis é de: 
a) R$ 1,70
b) RS 2,35
c) R$ 1,35
d) R$ 2,85
e) R$ 0,85

Discussão:

5x + 8 = 75,55

3x + 4y = 38,45 (-2)

X = 1,35

Resposta: C
Questão – () -

Discussão:

Resposta:

Questões Gerais Raciocínio Lógico

Questão – (CESPE/2014/TJ-SE) – Considerando que P seja a proposição “Se os seres humanos soubessem se
comportar, haveria menos conflitos entre os povos”, julgue os itens seguintes.

A proposição P é logicamente equivalente à proposição “Se houvesse menos conflitos entre os povos, os
seres humanos saberiam se comportar”.
CORRETA ERRADA
Discussão: Vamos analisar a frase original, e considerar que toda ela seja V:
“Se os seres humanos soubessem se comportar, haveria menos conflitos entre os povos.”
Q R
Aqui temos um conectivo condicional “se...então...” (→), conhecido como Vera Fischer Foda.

Resumindo:

As proposições equivalentes para p → q são:

~q→~p

OU

~ p  v q

Questão – (CESPE/) – Considerando que P seja a proposição “Se os seres humanos soubessem se comportar,
haveria menos conflitos entre os povos”, julgue os itens seguintes.

A proposição P é logicamente equivalente à proposição “Os seres humanos não sabem se comportar ou
haveria menos conflitos entre os povos”.
CORRETA ERRADA
Discussão: Como dito na questão acima, uma forma de negar uma condicional (→) é negar a primeira, colocar o
conectivo “ou” e reescrever a segunda proposição.

Resumindo:

As proposições equivalentes para p → q são:

~q→~p

OU
~ p  v q

Questão – (CESPE/2013/PF) – As proposições “A nomeação de Pedro Henrique para o cargo fica condicionada à
não eliminação na investigação social” e “Ou Pedro Henrique é eliminado na investigação social ou é nomeado
para o cargo” são logicamente equivalentes.
CORRETA ERRADA
Discussão: Primeiro que se estivesse correto isto, bastava ele não ser eliminado na investigação para ser nomeado,
e sabe-se que exige mais requisitos do que uma simples eliminação em uma etapa. A não eliminação é apenas uma
condição.
A primeira proposição relata que a não eliminação é uma condição para a nomeação de Pedro
Henrique, reescrevendo a proposição ficaria desta forma:  Se Pedro Henrique não for eliminado na
investigação social, então ele será nomeado para o cargo, isto é P1 = ~P->Q. A segunda se trata de uma
disjunção exclusiva pela presença de dois conectivos ou(ou...ou), ficando da seguinte forma: P2 = P v Q.

Questão – (CESPE/2012/PM-CE) – Acerca da proposição R: “A população aprende a votar ou haverá novos atos
de corrupção”, julgue os itens seguintes.

A proposição P: “Enquanto a população não aprender a votar, haverá novos casos de corrupção” tem o
mesmo valor lógico da proposição R.

CORRETA ERRADA
Discussão: Primeiro que, apenas lendo as proposições R e P, já se nota que tem o mesmo sentido lógico. Agora
vamos analisar a partir das regras.
R: “A população aprende a votar ou haverá novos atos de corrupção”.
Q S
Nesta, temos o conectivo disjuntivo inclusivo “ou” (v), de fórmula (Q v S).

P: “Enquanto a população não aprender a votar, haverá novos casos de corrupção”


Nesta, temos o conectivo condicional “se...então...” (→), e sua fórmula agora é (~Q→S).

O que devemos saber aqui, é se QvS é equivalente com ~Q→S, ou seja, se QvS  ~Q→S.

A equivalência pode se dar das seguintes formas:


P v Q é equivalênte a:  ~P --> Q
Q  v ~P
~Q  v ~P

Questão – (CESPE/2012/PC-CE) –

A proposição formada pela conjunção de P1 e P2 é logicamente equivalente à proposição “Se se deixa


dominar pela emoção ou não tem informações precisas ao tomar decisões, então o policial toma decisões ruins”.
CORRETA ERRADA
Discussão:
Se se deixa dominar pela emoção ou não tem informações precisas ao tomar decisões, então o policial toma
decisões ruins.
Q R S

Entre a proposição Q v R, temos o conectivo disjuntivo inclusivo “ou”, conhecido como aboubalhado, ou
seja, se entre “ou” tem apenas um V, ela toda torna-se V. Neste caso, tanto Q quanto R, são proposições V quando
comparadas com P1 e P2.
Entre a proposição QR e a proposição S, temos um conectivo condicional “se...então...” (→). Este conectivo
é o da Vera Fisher Foda, ou seja, a única forma de ser F é tendo a primeira proposição QR como V e a segunda
proposição S sendo F. Neste caso, são V e V, então ela toda é considerada V.
Contudo, toda a frase é equivalente à proposição P1 e P2.

Questão – (CESPE/2011/PC-ES) – Para descobrir qual dos assaltantes — Gavião ou Falcão — ficou com o
dinheiro roubado de uma agência bancária, o delegado constatou os seguintes fatos:
F1 – se Gavião e Falcão saíram da cidade, então o dinheiro não ficou com Gavião;
F2 – se havia um caixa eletrônico em frente ao banco, então o dinheiro ficou com Gavião;
F3 – Gavião e Falcão saíram da cidade;
F4 – havia um caixa eletrônico em frente ao banco ou o dinheiro foi entregue à mulher de Gavião.

Considerando que as proposições F1, F2, F3 e F4 sejam verdadeiras, julgue os itens subsequentes, com base nas
regras de dedução.
A proposição F2 é logicamente equivalente à proposição “Se o dinheiro não ficou com Gavião, então não
havia um caixa eletrônico em frente ao banco”.

CORRETA ERRADA
Discussão: De cara dá para ver que é equivalente, pois é uma condicional que diz, que: se havia o caixa então o
dinheiro estava com Gavião, logicamente, se não havia o caixa não estava com ele. Mas vamo para uma análise
mais técnica.

F2 – se havia um caixa eletrônico em frente ao banco, então o dinheiro ficou com Gavião.
Q R
Acima temos F2, que é a frase original e considerada verdadeira (Q → R). A frase proposta segue abaixo:
“Se o dinheiro não ficou com Gavião, então não havia um caixa eletrônico em frente ao banco”
~R ~Q
Vemos que a reescrita da proposição passa de (Q → R) para (~R → ~Q).

Essa questão pode ser resolvida em alguns segundos, se o candidato sabe da equivalência chamada
contra-positiva.
Contra-positiva: P → Q     ~Q → ~P
Onde P: havia um caixa eletrônico em frente ao banco
Onde Q: o dinheiro ficou com Gavião
E foi isto o que aconteceu. Item correto.

Questão – (CESPE/PC-ES) –

F4 - havia um caixa eletrônico em frente ao banco ou o dinheiro foi entregue à mulher de Gavião.

Considerando que as proposições F1, F2, F3 e F4 sejam verdadeiras, julgue os itens subsequentes, com base nas
regras de dedução.
A negação da proposição F4 é logicamente equivalente à proposição "Não havia um caixa eletrônico em
frente ao banco ou o dinheiro não foi entregue à mulher de Gavião".

CORRETA ERRADA
Discussão: Observemos a frase original:

F4 - havia um caixa eletrônico em frente ao banco ou o dinheiro foi entregue à mulher de Gavião.
Q R
Nesta frase original, temos a equação (Q v R), e abaixo temos a proposta de negação:
"Não havia um caixa eletrônico em frente ao banco ou o dinheiro não foi entregue à mulher de Gavião".
~Q ~R
Aqui temos a mudança da equação (Q → R) para (~Q v ~R), e isto está errado, ou seja, esta última frase não
nega a primeira, não diz o contrário.

Negação de uma proposição disjuntiva("OU")

1º  - Passo negar a 1ºproposição                                                                                                             

2º - Passo negar a 2º proposição                                                                                                              

3º - Passo trocar o conectivo "ou" por "e"                                                                                               

Então a negação correta seria: "Não havia um caixa eletrônico em frente ao banco E o dinheiro não foi

entregue à mulher de Gavião".


Questão – (CESPE/2009/PF) –

As proposições "Se o delegado não prender o chefe da quadrilha, então a operação agarra não será bem-
sucedida" e "Se o delegado prender o chefe da quadrilha, então a operação agarra será bem-sucedida" são
equivalentes.
CORRETA ERRADA
Discussão: De cara, já avistamos que a frase 1 é condicional, logo diz que, se não prender o chefe a operação não
será bem-sucedida, porém não depende somente da prisão deste chefe, mas esta é uma condição. Já na segunda
frase diz que se prender o chefe a operação será bem sucedida, e isso não é certeza. Mas vamos ter um olhar mais
técnico. Vejamos:

"Se o delegado não prender o chefe da quadrilha, então a operação agarra não será bem-sucedida".
Q R
"Se o delegado prender o chefe da quadrilha, então a operação agarra será bem-sucedida".
~Q ~R
Na primeira frase temos a equação (Q → R), já na segunda temos (~Q → ~R), e elas não são equivalentes.
Para que fosse equivalente deveria trocar a posição das proposições para ficar (~R → ~Q).

Essa questão pode ser resolvida em alguns segundos, se o candidato sabe da equivalência chamada
contra-positiva.
Contra-positiva: P → Q     ~Q → ~P

Questão – (CESPE/2009/DPF) – As proposições  são equivalentes.

CORRETA ERRADA
Discussão: Basta montar uma tabela da verdade para cada uma das proposições e comparar se o resultado delas
são iguais. Vejamos:
P1: Tabela da Verdade
~A ~B [Av(~B)] [Av(~B)] → ~A
F F V F
F V V F
V F F V
V V V V

P2: Tabela da Verdade


~A ~B [(~A)^B] [(~A)^B] v ~A
F F F F
F V F F
V F V V
V V F V

Reparem que o resultado das duas são idênticos, ou seja, elas são equivalentes.
Estas duas tabelas são chamadas de Indeterminação ou Contingência, pois depois de avaliada todas as
possibilidades das variáveis, sendo V ou F, suas diferentes combinações possíveis levam a resultados variados, uns
sendo V e outros F. Caso fossem todos V seria considerada uma tautologia, se fossem todas F seria considerada
Contradição.

Questão – (CESPE/2009/DPF) – Independentemente dos valores lógicos atribuídos às proposições A e B, a

proposição   tem somente o valor lógico F.

CORRETA ERRADA
Discussão: Vamos construir a tabela da verdade e ver os valores possíveis. São duas variáveis (A e B), e dois
possíveis valores lógicos (V ou F), logo, o número de linhas será 22 = 4.

~A ~B A→B [(A → B)^(~B)] [(A → B)^(~B)] → (~A)


F F V F V
F V F F V
V F V F V
V V V V V

Vemos que é o contrário do que o enunciado diz, além de serem todas F, são todas V, ou seja, é uma
tautologia e não uma contradição.
Questão – (CESPE/2013/PC-DF) – O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) divulgou, em 2013, dados
a respeito da violência contra a mulher no país. Com base em dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade,
do Ministério da Saúde, o instituto apresentou uma estimativa de mulheres mortas em razão de violência
doméstica.

Alguns dos dados apresentados nesse estudo são os seguintes:

▶ mais da metade das vítimas eram mulheres jovens, ou seja, mulheres com idade entre 20 e 39 anos: 31% estavam
na faixa etária de 20 a 29 anos e 23% na faixa etária de 30 a 39 anos;

▶ 61% das vítimas eram mulheres negras;

▶ grande parte das vítimas tinha baixa escolaridade: 48% cursaram até o 8.º ano.

Com base nessas informações e considerando que V seja o conjunto formado por todas as mulheres
incluídas no estudo do IPEA; A ⊂ V, o conjunto das vitimas jovens; B ⊂ V, o conjunto das vitimas negras; e C ⊂
V, o conjunto das vítimas de baixa escolaridade — vítimas que cursaram até o 8.º ano —, julgue o item que se
segue.

Se 15% das vítimas forem mulheres negras e com baixa escolaridade, então V = B ⋃ C.

CORRETA ERRADA
Discussão:

Para esta questão, vamos transformar os 

valores percentuais (relativos) em valores absolutos, pois fica mais fácil de 

entender.

Então:
V = 100 (V é o conjunto formado por todas as 

mulheres incluídas no estudo do IPEA);

C = 48 (C ⊂ V, o 

conjunto das vítimas de baixa escolaridade —48% 

cursaram até o 8.º ano);

B = 61 (61% das vítimas eram mulheres negras);

Se 15% 

das vítimas forem mulheres negras e com baixa escolaridade, então na 

intersecção de B e C existem 15 mulheres.

Assim,

- 33 

mulheres fazem parte apenas do conjunto C (48 – 15);

- 46 mulheres 

fazem parte apenas do conjunto B (61 – 15);

B ⋃ C = B + C – B ⋂ C

B ⋃ C = 61 + 48 – 15

B ⋃ C = 94

Como V = 100 e B ⋃ C = 94, 

então V é diferente de B ⋃ C.


Questão – (CESPE/2014/ANTAQ) –       Uma pesquisa sobre o objeto de atividade de 600 empresas apresentou o
seguinte resultado:

• 5/6 dessas empresas atuam no mercado de transporte fluvial de cargas;

• 1/3 dessas empresas atuam no mercado de transporte fluvial de passageiros;

• 50 dessas empresas não atuam com transporte fluvial, nem de cargas, nem de passageiros;

Com base nessa situação hipotética e sabendo-se que as 600 empresas pesquisadas se enquadram em, pelo
menos, uma das 3 opções acima, julgue o item a seguir.

O número de empresas que atuam somente no mercado de transporte fluvial de passageiros é superior ao
número de empresas que não atuam com transporte fluvial, nem de cargas, nem de passageiros.

CORRETA ERRADA
Discussão:

V = 600

500 200
A B
Carga 500-X X 200-X Passageiros

=350 = 150 = 50
50

A partir da questão, foi possível montar o diagrama acima que possibilita toda a resposta. Vejamos como ele
foi montado.
1º) O total de empresas eram 600, logo V = 600;
2º) 50 empresas não fazim parte de nenhuma das empresas, mas fazem parte das 600 pesquisadas, logo ficam fora
dos conjuntos;
3º) Não sabemos o valor da interseção, logo vale X. As empresas de cargas, nomeadas como A, são 5/6 das 600
empresas, dando 500. Logo o valor total de A, é 500 – X. O valor de B é 1/3 de 600, logo dá
200, e as exclusivas de passageiros são 200 – X.
Logo, para achar os valores basta encontra X, da seguinte maneira=
500 – x + x + 200 – x = 550
X = 150.

Com isto, vemos que o número de empresas que trabalham somente com passageiros, vale 50, sendo igual ao
número de empresas que não trabalham com nenhum tipo desta.

Questão – (CESPE/2014/CADE) – Em uma escola, uma pesquisa, entre seus alunos, acerca de práticas esportivas
de futebol, voleibol e natação revelou que cada um dos entrevistados pratica pelo menos um desses esportes. As
quantidades de alunos entrevistados que praticam esses esportes estão mostradas na tabela abaixo.
Com base nas informações e na tabela acima, julgue os próximos itens.
Mais de 130 dos alunos praticam apenas 2 dessas atividades esportivas.

CORRETA ERRADA
Discussão:

A B
Futebol
505 113 250 Volei

9
29 17

80

Com a construção do gráfico acima, podemos somar os alunos que praticam somente 2 atividades, e são = 29
+ 17 + 113 = 159 alunos.

Questão – (CESPE/2014/CADE) – Com base no exercício anterior, é correto afirmar:


Entre os alunos, 20 praticam voleibol e natação, mas não jogam futebol

CORRETA ERRADA
Discussão: São 17 os que praticam vôlei e natação, e não jogam futebol.

Questão – (CESPE/2013/MPU) – Uma pesquisa realizada com um grupo de 35 técnicos do MPU a respeito da
atividade I - planejamento estratégico institucional - e da atividade II - realizar estudos, pesquisas e levantamento
de dados - revelou que 29 gostam da atividade I e 28 gostam da atividade II. Com base nessas informações, julgue
os itens que se seguem.

A quantidade máxima de técnicos desse grupo que não gosta de nenhuma das duas atividades é inferior a 7.
CORRETA ERRADA
Discussão: Esta nem precisava de cálculo, vamos imaginar. Imagine que todos os que gostam de II gotam de I, e
todos que gostam de I, gostam apenas de I, logo, das 35 pessoas, apenas 29 se manifestam gostar de um dos dois,
logo 35 – 29 = 6, ou seja, o número máximo de pessoa que podem não ter gostado de nada é 6 (inferior a 7).

Questão – (CESPE/) –
CORRETA ERRADA
Discussão:
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
1- Noções de sistema operacional (ambientes Linux e Windows);

Softwares: são todos os elementos que fazem parte da programação e que funcionam dentro da estrutura
física do computador (hardware). Assim, eles são classificados em dois tipos:

Softwares Básicos: programas básicos e indispensáveis para o funcionamento do computador. Ex.:


Sistema Operacional, utilitários, tradutores, linguagens de programação e ambiente operacional.

Softwares Aplicativos: são todos os programas que se preocupam em atender as necessidades de um


usuário comum. Podem ser programas de uso geral, como planilhas, editores de texto, criação de gráficos,
gerenciamento de dados, etc. E, também, programas de uso específico, construídos apenas para um determinado
objetivo, como realização do imposto de renda, folha de pagamento, crediário, etc.

O que é Sistema Operacional?

O Sistema Operacional é um dispositivo lógico-físico que realiza trocas entre o usuário e o computador.
Nele são inseridos alguns softwares que administram todas as partes do sistema e apresentam-no de forma
amigável ao usuário.

Ele também tem a função de fazer o gerenciamento dos vários usuários da máquina e é sobre esse sistema
que os programas são inseridos e os recursos do computador são gerenciados, como a memória principal, as
interrupções, a memória secundária e os dispositivos de entrada e saída do computador.

Um sistema operacional possui duas camadas, a primeira é chamada de Kernel, é o seu núcleo principal,
uma das partes essenciais e básicas que dá suporte a conversa entre software e hardware. O segundo são
os utilitários, programas utilizados para 'rodar' dentro do Kernel, ou seja, os softwares aplicativos já citados.

Tipos de Sistemas Operacionais

Com o avanço dos computadores foram surgindo alguns tipos de sistemas operacionais que contribuíram
para o desenvolvimento do software. Os tipos de sistema operacional existentes são:

Monotarefa (Monoprogramável) - quando há apenas um programa em execução e todos os recursos são


feitos em prol desse programa, tendo ele uma estrutura básica. Ex.: MS-DOS.

Multitarefa (Multiprogramável) - sistema que permite o funcionamento de vários programas, além de


compartilhamento e gerenciamento de recursos, apresentando uma estrutura complexa. Ex.: Windows.
Sistema com Múltiplos Processadores - sistema em que existem duas ou mais CPUs conectadas e
trabalhando em conjunto. Existem os fortemente acoplados, quando compartilham apenas uma memória e são
controlados por um Sistema Operacional; E, os fracamente acoplados, em que cada sistema interconectados possui
o seu Sistema Operacional.

Conheça alguns Sistemas Operacionais

Windows: sistema operacional em janelas


A palavra Windows traduzida do inglês quer dizer 'janelas', um gerenciador de interfaces que permite o
usuário ver informações e se comunicar com o computador. Ele foi desenvolvido, na década de 1980, por Bill
Gates, mas somente se tornou um sistema operacional a partir do Windows NT, lançado na década de 90. A partir
da primeira interface, foram surgindo outras versões para Windows, como 1.01, 2.03, 2.1, 3.0, etc.

O Windows NT (New Tecnology) foi desenvolvido para o ambiente corporativo. Ele é multiusuário,
multitarefa e multiplataforma, rodando não somente em plataformas como INTEL, mas em DEC Alpha, MIPS,
etc. Uma das características dos NT é a de se transformar em servidor na internet, sendo dividido em Windows NT
Server e Windows NT Workstation.

Anteriormente, não havia ainda o Windows, mas softwares que 'rodavam' no computador e eram sistemas
gráficos com versões compatíveis ao sistema DOS (MS-DOS, DR-DOS, PC-DOS), sendo utilizado e criado pela
Microsoft, o MS-DOS (sistema orientado por meio de linhas de comando digitadas através do teclado pelo o
utilizador).

O tipo de contrato de licença para uso utilizada no Windows é a Eula. Esta licença é paga para que se
possa usar, ou seja, é do tipo Payware (comercial).

Anteriormente, o sistema de arquivos utilizado pelo Windows era o FAT, e hoje em dia, usa-se o NTFS. O
sistema de arquivos FAT não está em desuso, porém, é utilizado para discos de menores capacidades, como os
pendrivers. Para ver se no computador é NFTS, basta clicar com o botão direito do mouse sobre MEU
COMPUTADOR, e na aba GERAL, observar o Sistema de Arquivos que está usando.

Outras Versões do Sistema Operacional Windows

Cada versão foi sendo melhorada e adaptada para os usuários, trazendo uma convergência de tecnologias,
além de maior desempenho e rapidez com a tecnologia de 64 bits. As versões do Windows possuem preços
diferenciados, por se tratar de um software proprietário:

Windons 35;

Windowa 98;

Windows Me (Millennium Edition);

Windows 2000;
Windows XP (Experience);

Windows Server 2003;

Windows Vista;

Windows 7;

Windows 8.

Um programa nativo (faz parte) do Windows é o seu gerenciador de arquivos “Windows Explorer”, que
está também presente dentro do menu INICAR, ACESSÓRIOS. Ele permite também o acesso à internet, digitando
na barra de endereço, e então irá ser deslocado para o navegador.

A partir da versão Windows 7, as opções de ajuda F1, são online, para se manter atualizada, também com as
opções “Perguntas Frequentes”.

Na janela do Windows Explorer, do lado esquerdo, não é possível renomear arquivos, pois só aparecem
pastas, já do lado direito é possível renomear pastas e arquivos.

A natureza, a organização dos arquivos e pastas no computador é feita de maneira hierárquica, onde se parte
de uma unidade inicial conhecida como “Pasta Raiz”, que no Windows é c:\ e no Linux é apenas /.

ALGUMAS OPÇÕES NO WINDOWS 7 (Fuçando no meu)

Botão direito na Área de Trabalho, temos as seguintes opções:


1º) Exibir = Abre as opções de exibição dos ícones na Área de Trabalho:

2º) Classificar por = Podemos classifica-los de 4 formas;

3º) Atualizar = Atualiza no momento;


4º) Colar = Se tiver algo copiado, ele cola;

5º) Colar atalho =

6º) Próximo plano de fundo ou área de trabalho = Se tiver programado vária imagens ele passa;

7º) Propriedades gráficas =

8º) Opções Gráficas = Tem algumas opções, e uma delas é girar a tela em diferentes graus.

9º) Novo = Cria uma nova pasta ou atalho. Cria também alguns arquivos, por exemplo, pode ser criado um arquivo
do word sem abrir o word, ou seja, ele cria um arquivo em branco no desktop.

10º) Os três últimos, são opções que envolvem a tela;


Resolução da tela = abre esta janela, possibilitando configurar a tela;

Gadgest = Abre esta tela, possibilitando adicionar algumas ferramentas interativas no desktop;

Personalizar = Abre esta janela, e possibilita a configuração de algumas coisas.


Linux: sistema operacional de código aberto
O sistema operacional GNU/Linux foi desenvolvido por Linus Torvalds, na Finlândia, em 1991. Ele é
uma versão do SO Unix que possui código aberto e pode ser escrito e distribuído por qualquer tipo de usuário na
internet, por ser um software gratuito (free software), sendo proibido a comercialização do sistema.

Qualquer pessoa poderá ver o código fonte de um sistema Linux, resolver problemas através de uma lista
de discussão online, em que consultores e usuários que trabalham na manutenção do código poderão solucionar,
fazer atualizações, etc. Além disso, ele dá suporte a placas, cd-rom e outros dispositivos mais ultrapassados e/ou
avançados.

Das características desse sistema estão a multitarefa, multiusuário, conexão com outros tipos de sistemas
operacionais, segurança quanto a proteção de processos executados na memória RAM, não há licença para seu
uso, etc.

O SO Linux é composto pelo kernel e vários programas, que podem ser criados de acordo com as suas
distribuições. Cada distribuição linux tem características diferentes e foram criadas para usuários específicos.

Outras distribuições do Sistema Operacional Linux

Slawckaware;

Debian;

Fedora;

Red Hat;

Conectiva;

Monkey;

Ubuntu;

Mandriva;

Mint;
Opensuse;

Puppy;

Sabayon, etc.

O gerenciador de arquivos do Linux pode ser o “Nautilus” ou o “Konqueror”. Diferente do Windows


Explorer, estes dois gerenciadores de arquivos do Linux não permitem o acesso à internet.

Questão – (FUNIVERSA/2013/PM-DF) – O aplicativo Windows Explorer permite, entre


outras coisas, localizar e executar programas instalados no computador. Assinale a
alternativa que apresenta o local (caminho) por meio do qual pode ser encontrado o
aplicativo Windows Explorer no Windows XP em português:

a) Iniciar / Painel de controle / Aplicativos


b) Meu computador / Disco local (C:) / Aplicativos
c) Iniciar / Todos os programas / Acessórios
d) Meu computador / Arquivos de programas
e) Iniciar / Executar / Aplicativos

Discussão:

Resposta: C

Questão – (FUNIVERSA/2013/MINC) – O Sistema Operacional Windows XP foi


desenvolvido para uso em computadores pessoais e dá suporte a vários aplicativos, desde
ferramentas de escritório até jogos de entretenimento. Assinale a alternativa que apresenta
uma funcionalidade do Windows XP quando usado em um computador desktop:

a) Funciona como servidor de armazenamento de mensagens eletrônicas.


b) Provê acesso à Internet a vários aplicativos que utilizam comunicação em rede.
c) Permite a interconexão de duas ou mais redes de computadores baseadas em IP (Internet
Protocol).
d) Evita o acesso indevido, via Internet, aos computadores de uma rede local.
e) Funciona como ponto de acesso para equipamentos de rede com tecnologia WiFi.

Discussão:
a) Errado - Um computador que tem instalado o Windows XP exercer a função de um cliente de email.

A letra A está errada porque um desktop é um cliente de e-mail. Um servidor de e-mails possui um software como o
Exchange Server instalado (restrito a versões Windows 2000 Server, Windows Server 2003 ou Windows Server 2008
R2), e não o Outlook, por exemplo.

b) Correto – Umas das funções do Windows XP é possibilidade de acessar aplicativos que acessam a internet.

Um computador desktop com Windows XP, quando possui acesso a Internet, possibilita que diferentes aplicativos
acessem a rede mundial, como o FTP (porta 21), navegador de Internet (porta 80), navegação segura (porta 443),
conexão segura em terminal web (porta 8080), edição de websites PLesk (porta 8443), entre outros.
c) Errado - O item deu a definição de roteador que é um equipamento utilizado para conexão de redes. A Internet é uma
estrutura enorme, ligada por roteadores.

A letra C está errada porque a interconexão entre redes só é possível com o RRAS (Remote and Router Access Service,
serviço de roteamento de acesso e remoto), que é um serviço que transforma um computador comum em um roteador
de software, restrito novamente, às versões Server do Windows. 

d) Errado– O item deu a definição do firewall que é uma barreira de proteção, que controla o tráfego de dados entre seu
computador e a Internet.

e) Errado– ponto de acesso é semelhante a um HUB que trabalha unicamente por difusão (broadcast), enviando os sinais
recebidos de um computador remetente para todos os outros conectados a ele.

Resposta: B

Questão – (FUNIVERSA/2013/MINC) – A organização de arquivos em um computador é


baseada em estruturas lógicas que permitem ao sistema operacional realizar leitura e
gravação de dados em um disco rígido. Assinale a alternativa que apresenta um tipo de
sistema de arquivo usado pelo Windows XP:

a) NTFS – New Technology File System


b) EXT-3 – Third Extended File System
c) ReiserFS – Hans Reiser’s File System
d) XFS – Silicon Graphics File System
e) UFS – Unix File System

Discussão:
a) Correto - NTFS é um sistema de arquivos amplamente utilizado nos sistemas operacionais da Microsoft, que também
utiliza o FAT e FAT32.
O Windows XP usa o NTFS, pode usar o FAT32 e reconhece o FAT (ou FAT16). A diferença entre os
sistemas está associada a quantidade de unidades de alocação que podem ser endereçadas em cada sistema (tamanho
do disco rígido ou partição), além de velocidade de acesso, tamanho de cada cluster (unidade de alocação), e
características de segurança (como as permissões de acesso aos arquivos e pastas no MFT [master file table] do NTFS),
cota (espaço reservado a cada usuário), cópias de sombra (backup automático das alterações em arquivos e pastas do
disco), etc.

b) Errado – EXT-3 é um sistema de arquivos desenvolvido para o Linux.

c) Errado– ReiserFs é um sistema de arquivos usado geralmente em sistemas Linux.

d) Errado- XFS é um sistema de arquivos inicialmente desenvolvido para o sistema operacional IRIX.

e) Errado– UFS é um sistema de arquivos usado por muitos sistemas operacionais Unix e assemelhados.

Resposta: A

Questão – (FUNIVERSA/2011/EMBRATUR) – Com base na figura a seguir, pertencente ao


Painel de Controle do Windows 7, assinale a alternativa que indica a categoria adequada para
ajustar a resolução da tela. 

a) “Relógio, Idioma e Região”


b) “Aparência”
c) “Programas”
d) “Facilidade de Acesso”
e) “Rede e Internet”

Discussão:

Resposta: B

Questão – (FUNIVERSA/2010/MTUR) – O Windows 7 permite minimizar, com um único


comando, todas as janelas abertas, com exceção da janela ativa, ou seja, aquela na qual se
está trabalhando no momento. Para executar essa ação, é suficiente realizar o seguinte
procedimento: manter pressionada a tecla:

a) 

b) 

c) 

d) 

e) 
Discussão:

Resposta: A

Questão – (FUNIVERSA/2010/MTUR) – Com relação aos sistemas de software livre,


assinale a alternativa correta:

a) O Firefox e o Thunderbird são programas utilizados, respectivamente, para acessar o


correio eletrônico e navegar na Internet.
b) O Linux é um sistema operacional multitarefa, mas não é multiusuário.
c) O KDE e o Gnome são os principais gerenciadores de arquivos do Linux.
d) O NTFS (New Technology File System) é utilizado preferencialmente como sistema de
arquivos do Linux.
e) O BrOffice é um conjunto de aplicativos que possui funcionalidades equivalentes às do
Microsoft Office.

Discussão:
A) A ordem das opções na alternativa A está invertida, porque o Firefox é para navegar na Internet e o Thunderbird é
para correio eletrônico.

B) O Linux é multiusuário, assim como o Windows.

C) Tanto o KDE como o Gnome são interfaces de usuário (GUI), e não gerenciadores de arquivos.

D) E o NTFS é um formato de partição e alocação de arquivos preferencial do Windows.

E)

Microsoft PowerPoint = BrOffice Impress


Microsoft Access = BrOffice Base 
Microsoft Excel = BrOffice Calc
Microsoft Word = BrOffice Writer
Microsoft Publisher = BrOffice Draw
Microsoft Equation Editor = o BrOffice Math

Resposta: E

Questão – (FUNIVERSA/) – A forma de distribuição de software que permite copiar,


distribuir sem restrições e usar experimentalmente por um determinado período, após o qual,
para continuar o uso, é necessário pagar um valor que geralmente é pequeno em relação a
outros softwares proprietários, é denominada:

a) freeware.
b) litewaire.
c) shareware.
d) firmware.
e) mallware.

Discussão:
Obs.:

A opção A entende que o seu uso é livre, independente de tempo. A segunda opção tem um erro de digitação, que
invalida a existência do termo. A quarta opção está relacionada à configuração de identificação do computador, e a
última, tirando o erro de digitação, se fosse malware, seria uma categoria de pragas digitais.

Adwares

São softwares que exibem propagandas no seu computadores. Os softwares ‘grátis’ como KaZaA e Grokster são
suportados por adware. Você provavelmente viu em nosso site que utilizamos diversas vezes a palavra “spyware” para
descrever estes adwares e você entenderá porque mais abaixo.

Freeware

Um software gratuito ou freeware é um programa de computador gratuito para o público, ou seja, não é preciso pagar
por algum tipo de licença de uso para utilizá-lo. Por outro lado, também a sua comercialização, directa ou incluída em
pacotes pagos, não é permitida pelo autor. Pode ser utilizado por período indeterminado (não deixa de funcionar ou
perde parcialmente sua funcionabilidade após transcorrido certo período.

Shareware

É uma modalidade de distribuição de software em que você pode copiá-lo, distribuí-lo sem restrições e usá-lo
experimentalmente por um determinado período. No entanto, você se coloca no compromisso moral de pagar uma taxa
(geralmente pequena em comparação a outros softwares proprietários) caso queira usá-lo sistematicamente. Passado o
tempo de avaliação o software pode parar de funcionar, perder algumas funções ou ficar emitindo mensagens incômodas
de aviso de prazo de avaliação expirado.

Resposta: C

Questão – (FUNIVERSA/2010/MPE-GO) – Com base no sistema operacional Windows XP,


versão Português, na sua configuração padrão de instalação, é correto afirmar que:

a) a função principal da Lixeira é armazenar automaticamente arquivos que foram recebidos


com erro de outros computadores da rede local.
b) o computador, para ser iniciado no modo de segurança do Windows XP, exige apenas que
sejam pressionadas simultaneamente as teclas Alt, Ctrl e Del logo no início do carregamento
do sistema.
c) o WordPad é um editor de texto que já vem instalado por padrão.
d) os atalhos para os programas mais usados pelo usuário ficam no painel de comandos do
Windows XP.
e) o CD de instalação do Windows é necessário para alterar a resolução da tela do monitor.

Discussão:

a) Errado: a lixeira armazena automaticamente os documentos excluidos do computador, dentro

de parâmetros ajustáveis.
b) Errado: no início do carregamento do sistema, o usuário deve apertar a tecla F8 e então

selecionar o modo de segurança.

c) Correto: o WordPad é um editor de texto padrão, presente no windows XP, VISTA e 7.

d) Errado: o que existe é um Painel de Controle, que permite modificar configurações do windows.

É no menu iniciar, na esquerda, que geralmente encontra-se atalhos de programas recentemente

usados pelo usuário.

e) Errado: a resolução da tela é modificável através do Painel de Controle ou através da área de

trabalho. Não há necessidade de CD de instalação.

Resposta: C

Questão – (FUNIVERSA/2010/MPE-GO) – Considerando que um usuário está utilizando


um computador cujo sistema operacional instalado é o Windows XP, versão Português, na
sua configuração padrão de instalação, assinale a alternativa que demonstra corretamente
uma utilização das funcionalidades desse sistema operacional.

a) Para configurar as Opções de acessibilidade, basta clicar o botão direito do mouse na área
de trabalho e escolher o item Opções regionais no menu que aparece.
b) Para remover qualquer programa previamente instalado, é obrigatória a formatação do
disco rígido e a reinstalação do Windows XP.
c) Para ver os logs e alertas de desempenho, basta, no Painel de controle, na pasta
Ferramentas administrativas (exibição clássica), clicar o atalho Desempenho.
d) Em Opções do sistema no Painel de controle (exibição clássica), pode-se alterar o Fuso
horário.
e) No item Teclado, do Painel de controle (exibição clássica), podem ser alteradas também as
propriedades do mouse.
Discussão:

Resposta: C

Questão – (VUNESP/2014/SP-URBANISMO) – Por meio do MS-Windows 7, em sua


configuração padrão, um usuário deseja gerenciar seus arquivos e pastas. 
Assinale a alternativa que contém o nome do aplicativo acessório do MS-Windows 7
utilizado para essa atividade.

a) MS-Excel 2010.
b) Paint.
c) WordPad.
d) Bloco de Notas.
e) Windows Explorer.

Discussão:
Letra E. O MS-Excel não faz parte do Windows, mas do Office 2010, e é para criação e edição de planilhas de cálculos.
Paint é um acessório do Windows para criar desenhos ou editar imagens. WordPad é um acessório do Windows para
edição de arquivos de textos, como um ‘mini-Word’. O Bloco de Notas é para edição de textos simples, sem formatações
e elementos gráficos complexos.

Resposta: E
Questão – (CONSULPLAN/2014/SURG) – No Windows XP, a área de trabalho é composta
por:

a) Barra de Tarefas, Atalhos, Botão Iniciar.

b) Barra de Tarefas, Internet Explorer, Botão Iniciar.

c) Lixeira, Barra de Tarefas, Internet Explorer.

d) Lixeira, Atalhos, Barra de Tarefas.

Discussão:

Resposta: A

Questão – (CONSULPLAN/2014/SURG) – São programas que na aquisição do sistema


operacional Windows XP, já o acompanha, EXCETO:

a) Internet Explorer.

b) Paint.

c) Bloco de notas.

d) Skype.
Discussão:
O Skype é um comunicador instantâneo, também da Microsoft, substituto do MSN Messenger, que precisa
ser baixado e instalado pelo usuário, pois não faz parte da instalação padrão do Windows XP e 7. Mas atualmente faz
parte do Windows 8, 8.1 e 10.

Resposta: D

Questão – (FEPESE/2014/MPE-SC) – Ao se clicar com o botão direito do mouse na área de


trabalho de um sistema operacional Windows 7 Professional em português, obtém-se acesso
às seguintes opções ou ferramentas do Windows, dentre outras: 

1. Resolução de tela. 
2. Gadgets. 
3. Personalizar. 

Assinale a alternativa que indica todas as opções corretas.

a)  É correta apenas a opção 1.

b)  São corretas apenas as opções 1 e 2.

c)  São corretas apenas as opções 1 e 3.

d)  São corretas apenas as opções 2 e 3.

e)  São corretas as opções 1, 2 e 3.


Discussão:

Resposta: E

Questão – (MPE-RS/2014/MPE-RS) – O recurso do Windows 7 Professional que permite


executar uma verificação rápida ou completa para busca de spywares em seu computador
chama-se:

a) Windows Update.
b) Windows Defender.
c) Firewall do Windows.
d) Controle de Conta do Usuário.
e) Proteção de Acesso à Rede.

Discussão:

O Windows Update é para gerenciamento de atualizações de segurança dos produtos

Microsoft e atualizações de drivers de hardware compatível.

No Windows 7, Windows Defender é o antispyware. No Windows 8, Windows Defender é

antispyware e antivírus.

O firewall do Windows é para filtrar as portas TCP da conexão de rede, permitindo ou

bloqueando o acesso.

Controle de Conta do Usuário define o nível de alteração que um programa pode realizar no

sistema operacional.
Proteção de Acesso à Rede (NAP) é uma plataforma que os administradores de rede podem

usar para ajudar a proteger a segurança de uma rede.

Resposta: B

Questão – (FCC/2014/TCE-RS) – Considere que o TCE-RS tem mais da metade de seus


computadores pessoais operando com Windows XP em português e está avaliando a sua
troca para a versão Windows 7 ou Windows 8, também em português, já que os
computadores têm capacidade adequada de processamento e memória para acomodar ambos
os sistemas operacionais. Recursos disponíveis nas versões do Windows estão sendo
comparados com o apoio de uma consultoria externa, a qual afirmou que:

I. Pode ser instalado dual boot em um computador para que ele opere com Windows 7 e
Windows XP, permitindo manter o uso de ambos. 

II. O Windows 8 traz como novidade a permissão de compartilhamento de arquivos


armazenados no computador com outros computadores da mesma rede, recurso que inexistia
no Windows 7.

III. O Windows 7 introduziu um recurso, que inexistia no Windows XP, para desativação
de software instalado no computador, sem a necessidade de desinstalação dos arquivos
desse software.

IV. O Painel de Controle permite acesso à administração de contas de usuários, definição de


níveis de segurança e desinstalação de software, tanto na versão Windows 7 quanto na
Windows 8.
Está correto o que se afirma em:
a) I, II e III, apenas.
b) II, III e IV, apenas.
c) I, III e IV, apenas.
d) I, II e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.

Discussão:

I- CORRETO - Instalar duas versões do Windows em dual boot é algo bastante simples de ser

feito. Basta que seu computador possua duas unidades disponíveis e instalar os sistemas

seguindo a ordem cronológica, ou seja, sempre o mais antigo primeiro.

II- ERRADO :O Windows 7 torna mais fácil do que nunca o compartilhamento de documentos,

músicas, fotos e outros arquivos com pessoas em casa ou no escritório.

III- CORRETO:  Ativar ou desativar recursos do Windows 7 Alguns programas e recursos incluídos

no Windows, como os Serviços de Informações da Internet, devem ser ativados para poderem ser

usados. Alguns outros recursos são ativados por padrão, mas você pode desativá-los se não os

usar.

Para desativar um recurso nas versões anteriores do Windows, você precisava desinstalá-lo

completamente do computador. Nesta versão do Windows, os recursos permanecem armazenados

no disco rígido, assim, você pode ativá-los se desejar. A desativação de um recurso não o

desinstala, e isso não reduz a quantidade de espaço em disco rígido usada pelos recursos do

Windows.

IV- CORRETO: Clicando em Painel de Controle, podemos ter acesso a um conjunto de

ferramentas que permitem controlar o nosso computador, ajustando as suas definições de acordo

com os nossos objetivos

Neste local, então podemos ter acesso às seguintes definições do computador:

Sistema e segurança Rede e Internet Hardware e Som Programas Contas de utilizador e Segurança

familiar Aspecto e Personalização Relógio, Idioma e Região Facilidade de Acesso. Mas afinal, para

que serve este painel de controlo?


Resposta: C

Questão – (FURMAC/2014/PC-MG) – Assinale o comando padrão do sistema operacional


Linux para excluir um arquivo:

a) del

b) delete

c) drop

d) rm

Discussão:

A questão pede o comano  para excluir e não a tecla. 

rm  -> Remove um arquivo ou pasta especificado;

Resposta: D
Questão – (FUNIVERSA/) – A imagem a seguir mostra ícones de atalho, colocados na área
de trabalho, para aplicativos instalados no MS-Windows 7.

Assinale a alternativa que apresenta um aplicativo acessório do MS-Windows 7, em sua


configuração padrão.
a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
e) 5.

Discussão:
1. Microsoft Word, editor de textos do Microsoft Office. 2. ícone de uma impressora Xerox (como a WorkCentre). 3.
Windows Explorer, acessório do Windows. 4. Google Chrome, navegador de Internet da Google. 5. Microsoft PowerPoint,
editor de apresentações do Microsoft Office.

Resposta: C

Questão – (ACAFE/2014/PC-SC) – Em relação ao Sistema Operacional Windows 7, suas


características, recursos e funcionalidades principais, é correto afirmar, exceto:

a) Quando pastas e programas são abertos, eles são exibidos na área de trabalho, local onde
também é possível a colocação de itens como arquivos e pastas.
b) Um atalho é um ícone que representa um link para um item, como arquivos e programas,
em vez do item em si. No caso da exclusão de um atalho, tanto ele quanto o arquivo ao qual
ele se referencia serão excluídos.
c) Minimizar uma janela faz com que ela desapareça da área de trabalho, porém, isso não
significa que ela tenha sido fechada nem seu conteúdo tenha sido excluído.
d) Por meio do menu Iniciar o usuário pode realizar diversas atividades como iniciar
programas, pesquisar arquivos, ajustar configurações do computador e desligar o
computador.
e) Os botões da barra de tarefas correspondem aos programas abertos no Windows, sendo
que cada botão exibe um ícone específico para representar o programa aberto.

Discussão:

Resposta: B

Questão – (ACAFE/2014/PC-SC) – 0 Sistema Operacional Windows 7 utiliza-se de janelas


para interagir com o usuário. A maioria das janelas, apesar de apresentarem conteúdos dife-
rentes, possuem as mesmas partes básicas. 

Sobre as partes de uma janela típica e suas funcionalidades, correlacione as colunas a seguir.

( 1 ) Barra de títulos 
( 2 ) Barra de menus 
( 3 ) Barra de rolagem 
( 4 ) Bordas e cantos 
( 5 ) Botões Minimizar, Maximizar e Fechar
(   ) Contém itens que podem ser clicados para fazer escolhas em um programa.
(   )Podem ser arrastadas com o ponteiro do mouse para alterar o tamanho da janela.
(   ) Permitem ocultar a janela, alargá-la para preenchera tela inteira e fechá-la.
(   ) Permite rolar o conteúdo da janela para ver informações que estão fora de visão.
(   ) Exibe o nome do documento e do programa. 

A seqüência correta, de cima para baixo, é:


a) 5 - 4 - 3 - 1 – 2
b) 1 - 3 - 2 - 4 – 5
c) 4 - 3 - 5 - 2 – 1
d) 2 - 4 - 5 - 3 – 1
e) 1 - 2 - 4 - 5 - 3

Discussão:

Resposta: D

Questão – (FUNIVERSA/) –

Discussão:

Resposta:
Questão – (FUNIVERSA/) –

Discussão:

Resposta:

Questão – (FUNIVERSA/) –

Discussão:

Resposta:

Questão – (FUNIVERSA/) –

Discussão:

Resposta:
Questão – (FUNIVERSA/) –

Discussão:

Resposta:

Questão – (FUNIVERSA/) –

Discussão:

Resposta:

Questão – (FUNIVERSA/) –

Discussão:
Resposta:

Questão – (FUNIVERSA/) –

Discussão:

Resposta:

Questão – (FUNIVERSA/) –

Discussão:

Resposta:

Questão – (FUNIVERSA/) –
Discussão:

Resposta:

Questão – (FUNIVERSA/) –

Discussão:

Resposta:

Questão – (FUNIVERSA/) –

Discussão:

Resposta:
Questão – (FUNIVERSA/) –

Discussão:

Resposta:

Questão – (FUNIVERSA/) –

Discussão:

Resposta:

Questão – (FUNIVERSA/) –

Discussão:

Resposta:
Questão – (FUNIVERSA/) –

Discussão:

Resposta:

Questão – (CESPE/2014/TJ-SE) – No Windows 7 e em suas versões superiores, o ambiente gráfico é nativo do


sistema operacional. O ambiente gráfico no Windows, assim como no Linux, funciona como um servidor de
gráficos e é denominado prompt de comando gráfico.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Conforme observado pelos colegas, o prompt de comando serve para usarmos comandos DOS em
uma interface modo texto, já o ambiente gráfico permite que façamos quase tudo só utilizando o mouse
(clicar e arrastar um ícone, inserir texto com um teclado virtual etc.). Nos sistemas operacionais Linux o
equivalente ao prompt de comando se chama terminal ou shell e tem a mesma finalidade, mas os comandos
são diferentes.

O prompt de comando é aquela tela preta, MS-DOS, sem interjeições gráficas.

Questão – (CESPE/2014/TJ-SE) – No Windows 8.1, Microsoft Essentials é o ambiente de acesso à Internet

CORRETA ERRADA

Discussão:

O Microsoft Security Essentials é um antivírus gratuito da Microsoft. Ele é compatível com Windows
Vista e Windows 7. As versões mais recentes não são compatíveis com o Windows XP. Oferece proteção
contra virus, malware, spyware, adware, keyllogers, worms, trojans, etc.

O ambiente de acesso à internet, que vem padrão, é o Internet Explorer. Porém pode-se baixar
outros.

Questão – (CESPE/2014/TJ-SE) – No Linux, ambientes gráficos são executados por meio de um servidor,
geralmente Xwindows ou X11, o qual fornece os elementos necessários para uma interface gráfica de usuário.

CORRETA ERRADA

Discussão:

O LINUX é um Sistema Operacional que oferece suporte às várias Interfaces Gráficas a exemplo do
KDE, GNOME e UNITY. E estas Interfaces Gráficas (ou GUI) são suportadas através de Servidores como o X-
Windows ou X11. Quando um usuário inicializa um computador com o LINUX em ambiente texto, para ter
acesso a uma das Interfaces Gráficas deverá digitar o comando startx.
Questão – (CESPE/2014/TJ-SE) – A pasta Arquivos de Programas, no Windows 7 Professional, normalmente
localizada no disco C, é o local recomendado para instalação de aplicativos nessa versão do sistema operacional.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Toda instalação de um novo software, por padrão, indica esta pasta para a cópia dos arquivos

necessários para a execução do software. Nas versões de 64 bits do Sistema Operacional, é possível se

observar 2 pastas: “Arquivos de Programas” para a instalação dos programas de 64 bits e “Arquivos de

Programas (x86)” para a instalação dos programas de 32 bits.

Questão – (CESPE/2014/TJ-SE) – O Windows 7 Professional permite que qualquer usuário sem poderes
administrativos instale ou desinstale drivers de dispositivo.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Uma conta de usuário padrão permite que a pessoa utilize a maioria das funcionalidades do
computador, porém é necessária a permissão de um administrador se você quiser efetuar alterações que
afetem outros usuários ou a segurança do computador. Quando você usa uma conta padrão, pode usar a
maioria dos programas instalados no computador, porém não pode instalar ou desinstalar software ou
hardware (drivers, como mencionando nesta questão), excluir arquivos obrigatórios para o funcionamento do
computador ou alterar configurações que afetem outros usuários. Se estiver usando uma conta padrão,
alguns programas podem exigir que você forneça uma senha de administrador antes de executar certas
tarefas.

Questão – (CESPE/2014/TJ-SE) – Diversos vírus de computadores são criados diariamente e muitos não são
detectados por ferramentas de antivírus. A respeito desse assunto, julgue os itens a seguir.

Os computadores com sistema operacional Linux não são afetados por vírus; os que têm
sistemas Windows são vulneráveis a vírus, por falhas específicas de kernel.
CORRETA ERRADA

Discussão:

Só uma dica: até o MAC OS é infectado. Agora a probabilidade de infecção ou deflagração de erros é bem

menor no Linux e no MacOs.  Não significa dizer que eles não são infectados. Lembre-se da premissa: nada

é absolutamente seguro.

Questão – (CESPE/2014/TC-DF) – No Windows, o recurso Otimizar Unidades permite otimizar tanto um


computador quanto uma unidade de rede para melhorar seu desempenho.

CORRETA ERRADA

Discussão:

A opção "Otimizar Unidades", disponível no Windows 8.1, é o novo nome para o antigo
"Desfragmentador de Discos", antes DEFRAG. Enfim, opera apenas com unidades de disco locais, conectadas
diretamente ao computador.

Questão – (CESPE/2014/MEC) – Em um computador com o sistema operacional Linux, é possível criar várias
contas de usuários e armazenar os dados de configuração referentes a essas contas em um único diretório —
/home/users.

CORRETA ERRADA

Discussão:
Users ou usuario é estrutura que deriva do diretório raiz do Windows: C:\\usuários. No linux não existe

especificamente o diretório users. Cada usuário adicionado a máquina, tem seu contéudo dentro do

diretório /home, com sua respectiva nomenclatura. Por exemplo, sou usuário do Kubuntu 14.10, meu

diretório é representado por /home/thiago.

/HOME - armazena as pastas dos usuários.

Ex: /home/rafael, onde cada usuário possui seu diretório.

Questão – (CESPE/2014/MEC) – Em um computador com o sistema Windows 8, se o usuário, por meio da


funcionalidade Explorador de Arquivos, tentar abrir um arquivo que já esteja aberto, ele receberá uma mensagem
informando que não poderá abri-lo, pois está em execução.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Se o arquivo está aberto, ao tentar abrir novamente pelo Explorador de Arquivos (novo nome para o
Windows Explorer), o foco mudará para o arquivo que já está aberto, sem qualquer mensagem adicional.

Questão – (CESPE/2014/CÂMARA DOS DEPUTADOS) – Ferramenta essencial para a realização de cálculos


simples ou avançados, a calculadora do Windows é acionada por meio de opção do menu da ferramenta Excel, que
oferece opção de cálculos em planilhas.

CORRETA ERRADA
Discussão:

Que salada que ficou essa questão! Primeiro fala de Windows, depois de Excel.

A calculadora do windows não faz parte do excel, ela é um programa que já vem instalado de fábrica.
Para acessá-la basta ir em menu iniciar> programas > calculadora. OU então pesquisar por 'calculadora'

Questão – (CESPE/2014/CÂMARA DOS DEPUTADOS) – O menu Iniciar do Windows pode ser configurado de


acordo com as preferências do usuário, por meio da opção Propriedades, acionada com o botão direito do
mouse sobre a barra de tarefas da área de trabalho. 

CORRETA ERRADA

Discussão: Correto, ao clicar com o botão direito em cima do menu Iniciar + propriedade, temos a opção de
configuração conforme anunciado.

Questão – (CESPE/2014/MTE) – Os ambientes Linux e Windows têm estruturas de diretórios semelhantes, como,
por exemplo, o diretório /bin, que no Linux é responsável por manter os principais comandos do sistema.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Linux e Windows possuem estruturas de diretórios TOTALMENTE diferentes. Enquando o Windows

utiliza nomes amigáveis para o usuário, como “Arquivos de Programas” e “Usuários”, o Linux possui uma

estrutura totalmente funcional, utilizando nomes como “bin”, “etc”.

/bin     - BIN LADEM (faz oque? executa!)


diretório bin armazena arquivos EXECUTÁVEIS!

Questão – (CESPE/2014/MTE) – No ambiente Linux, é possível manter um único arquivo em um servidor e


compartilhá-lo com vários usuários, eliminando-se cópias desnecessárias desse arquivo.

CORRETA ERRADA

Discussão:

A questão não fala das distribuições Linux (que são várias e podem ser modificadas para atender as
necessidades dos usuários), mas da possibilidade de uma pasta compartilhada de arquivos entre os usuários
de uma mesma distribuição Linux, o que é possível, assim como no Windows.

Questão – (CESPE/2014/CAIXA) – O Painel de Controle do Windows dá acesso a opções como, por exemplo,
instalar e desinstalar programas, que é a ferramenta de uso recomendado para se instalar ou remover um programa
adequadamente.

CORRETA ERRADA

Discussão:

O painel de controle serve para desinstalar programas, mas não para instalá-los.

Tanto é verdade que não é possível instalar um programa pelo Painel de Controle no "Instalar de
desinstalar programas", que no Windows 8 mudaram de nome para apenas: "Desinstalar um programa".
Questão – (CESPE/2014/FUB) – No ambiente Linux, os comandos executados por um usuário são interpretados
pelo programa shell.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Um comando do Linux é uma palavra especial que representa uma ou mais ações. Um interpretador
de comandos também é conhecido como shell ou modo texto. Ele é o programa responsável por
interpretar essas instruções enviadas pelo usuário e seus programas para o kernel. No Linux, você poderá
ter vários interpretadores de comandos (ao contrário do que acontece no Windows que só tem o
command.com).

Questão – (CESPE/2014/CADE) – No ambiente Linux, um pacote é definido como um arquivo que contém os
arquivos binários necessários para a instalação de um aplicativo.

CORRETA ERRADA

Discussão:

No Linux, um pacote é definido como um arquivo que contém os arquivos binários necessários para a
instalação de um aplicativo. No windowns esse pacote corresponde ao instalador do programa (.exe)
Questão – (CESPE/2014/SUFRAMA) – No Windows 7, uma forma de organizar arquivos e pastas é distribuí-los
em bibliotecas nas quais uma pasta é um contêiner que serve para armazenar arquivos ou outras pastas. As
bibliotecas-padrão dessa versão do Windows são: documentos, imagens, músicas e vídeos.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Você pode usar as bibliotecas, um novo recurso desta versão do Windows, para acessar seus arquivos

e pastas, e organizá-los de formas diferentes. Esta é uma lista das quatro bibliotecas padrão e para que elas

são usadas normalmente: Biblioteca Documentos (...); Biblioteca Imagens (...); Biblioteca Músicas (...);

Biblioteca Vídeos (...)".

O examinador (provavelmente mal remunerado), ao elaborar o item, tentou escrever, no meu

entendimento, o seguinte:

No Windows 7, uma forma de organizar arquivos e pastas é distribuí-los em bibliotecas, sendo

aquelas um contêiner que serve para armazenar arquivos ou outras pastas. As bibliotecas-padrão dessa

versão do Windows são: documentos, imagens, músicas e vídeos.

Questão – (CESPE/2014/PF) – Por ser o Linux o kernel, ou seja, o sistema operacional em si, para que ele
funcione, será necessária a sua instalação em conjunto com outros aplicativos ou utilitários, especialmente em
distribuições como Debian e Ubuntu.

CORRETA ERRADA

Discussão:

São os pacotes de instalação, semelhante aos softwares que instalamos no Windows, como o Microsoft

Office, Libre Office, etc.


O sistema operacional, tanto Windows como o Linux, oferece uma plataforma básica para o

funcionamento do computador. Quaisquer outras funcionalidades precisarão ser instaladas posteriormente.


Kernel = Núcleo do sistema operacional

Questão – (CESPE/2014/PF) – O DualBoot permite que dois sistemas operacionais sejam instalados e utilizados
simultaneamente em uma mesma máquina.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Permite que dois sistemas estejam instalados, e sejam utilizados alternadamente. O dualboot, como o
LILO e GRUB, apresenta um menu onde o usuário pode selecionar qual sistema utilizará naquela sessão de
trabalho.

Dual Boot, se refere a inicialização do computador. Que haverá duas opções de inicialização, ou dois
sistemas diferenciados para um ser selecionado para iniciar. Não sendo possível serem utilizados
simultaneamente.

Questão – (CESPE/2014/PF) – No ambiente Linux, é possível utilizar comandos para copiar arquivos de um
diretório para um pen drive.

CORRETA ERRADA

Discussão:

JUSTIFICATIVA – No ambiente Linux, é permitida a execução de vários comandos por meio de um


console. O comando “cp” é utilizado para copiar arquivos entre diretórios e arquivos
para dispositivos.
COMANDO LINUX

cd -> permite navegar entre as pastas;

ls -> listar arquivos e pastas do diretório;

clear -> limpa a tela;

exit -> sair do terminal;

cp -> copia arquivo ou pasta especifica;

rm -> remove um arquivo ou pasta especifica;

init0 -> desliga o computador ; só como adm.

init 6 -> reinicia o computador; só como adm.

chmod -> permite alterar permissões de arquivos ou pastas;

mv -> move e renomeia arquivos ou pastas;

pwd -> mostra o diretório em que você esta;

mkdir -> cria um diretório;

reboot -> reinicia o S.O;

tar ->empacota;

gzip -> compacta;

Questão – (CESPE/2014/PF) – No Windows, não há possibilidade de o usuário interagir com o sistema


operacional por meio de uma tela de computador sensível ao toque.

CORRETA ERRADA

Discussão:

JUSTIFICATIVA – Nas versões mais recentes do Windows, existe este recurso. Para usá-lo há a necessidade
de que a tela seja sensível ao toque.
Questão – (CESPE/2014/MDIC) – O compartilhamento de pastas no Windows pode ser feito por qualquer perfil
de usuário do sistema operacional, por meio da opção Compartilhar esta pasta do menu Compartilhamento,
acionada por meio do botão direito do mouse sobre a unidade que se deseja compartilhar

CORRETA ERRADA

Discussão:

Não é por qualquer perfil, e sim pelo perfil do administrador.

Qualquer usuário com permissões de administrador, e não, tmb, somente o administrado,


EX usuário = Wesley com permissões de administrador.      usuário = Marcos com permissões de usuários do
sistema "ha inúmeras restrições a este usuário", ou do Ad, dentre tantas as permissões.ha tmb o usuário
convidado, esse completamente sem permissões.

Questão – (CESPE/2014/MDIC) – No Windows 7, ao se colocar o computador no estado de hibernação, os


arquivos abertos são salvos e o computador é desligado como forma de economizar energia.

CORRETA ERRADA

Discussão:

HIBERNAR: grava no disco rígido os dados que estão carregados na memória Ram e desliga o PC. Quando

for novamente ligado, o sistema recarrega os dados para a memória Ram reestabelecendo a situação

exatamente como estava antes da hibernação. Para hibernar o computador, precisamos pressionar Shift na

tela de desligamento. Com isso o botão "em espera" se converte em "hibernar".


DESATIVAR: fecha os programas de forma segura e desliga o computador.

REINICIAR: encerra o Windowns e o reinicia. Ação muito utilizada após a instalação de alguns softwares.

EM ESPERA: coloca o PC em baixo consumo de energia. Os programas não são fechados e permanecem

carregados na memória Ram. Esse modo, permite que se retorne rapidamente ao estado anterior, é muito

utilizado por notebooks para economia de energia, porém, havendo queda de energia, pode ocorrer perda de

dados.

Questão – (CESPE/2013/STF) – A fim de evitar incompatibilidades no uso do sistema, não é permitida a


instalação de diferentes sistemas operacionais em um computador que possui dois discos rígidos ou um único
disco dividido em partições.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Se um computador possui dois sistemas operacionais instalados, então ele deve disponibilizar, no

processo de inicialização, suporte para a escolha do sistema operacional a ser inicializado.


É justamente o processo DUAL BOOT! Ao se iniciar o boot, é mostrado uma tela, a qual o usuário
escolhe em qual sistema ele vai entrar. No caso de ter 2 hds não justifica o fato de ter 2 windows, você pode
ter um HD particionado, na partição C Win 7, na partição D Win 8. Existindo espaço livre para instalação, só
instalar.

Isso é bom para compatibilidade de certo programa, às vezes podem ser exclusivos ao tal S.O, loga-se nele
então.

O que não poderia seria ter somente 1 HD sem partição, normal, e o mesmo ter 2 sistemas
operacionais.
Questão – (CESPE/2013/TRT) – O sistema Linux pode ser inicializado no modo manual, sendo necessária, nessa
situação, uma interferência do operador antes da execução completa dos scripts de inicialização do modo
automático.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Na inicialização em modo manual, os scripts que seriam executados no modo automático entram em
modo 'debug', ou seja, passo a passo de execução. A cada linha, será solicitada a confirmação do operador,
para executar ou não aquela instrução.

Questão – (CESPE/2013/SEGESP-AL) – Diferentemente do Linux, o Windows permite que o usuário crie sua
própria versão de sistema operacional mediante a alteração do código-fonte do programa.

CORRETA ERRADA

Discussão:

É o oposto.

Diferentemente do Windows, o Linux permite que o usuário crie sua própria versão de sistema operacional

mediante a alteração do código-fonte do programa.


Questão – (CESPE/2013/SEGESP-AL) – Além de servir de plataforma para outros softwares, outra função básica
dos sistemas operacionais é gerenciar e controlar o hardware.

CORRETA ERRADA

Discussão:

O sistema operacional é um software que gerencia outros softwares e o hardware, usando os drivers
(tradutores) para esta comunicação.

Questão – (CESPE/2013/FUB) – Embora seja um sistema operacional monousuário, o sistema em questão permite
a execução de várias tarefas simultâneas.

CORRETA ERRADA

Discussão:

O Windows é um sistema operacional multiusuário, que é multitarefas também.

Questão – (CESPE/2013/MTE) –
Ao se clicar com o botão esquerdo do mouse em um local vazio abaixo do ícone   , será
apresentada uma lista de opções, entre elas uma que permite criar uma nova pasta dentro da pasta Exemplos.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Aqui há uma pequena pegadinha, para aparecer as opções indicadas, seria necessário clicar com o
botão DIREITO do mouse e não o esquerdo.

Questão – (CESPE/2013/TCE-RO) –
Os arquivos     possuem, cada um, mais de 500 milhões de bytes.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Multiplicando 517 KB por 1024 bytes, teríamos o valor de 529.408, sequer daria 1 milhão de bytes,
muito menos 500 milhões. Sabendo que o arquivo maior não chega a 1 milhão de bytes, nem há
necessidade de calcular o outro.

Questão – (CESPE/2013/DEPEN) – Os computadores atuais permitem a instalação de mais de um sistema


operacional, sendo possível ao usuário escolher, toda vez que iniciar o computador, entre o Windows e outro
sistema operacional que esteja instalado.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Sim, este recurso é conhecido como DUAL BOOT ou INICIALIZAÇÃO DUPLA.


Questão – (CESPE/2013/DEPEN) – A velocidade de acesso à Internet depende da ferramenta de navegação e do
sistema operacional que estão sendo utilizados; o navegador Microsoft Internet Explorer, por exemplo, é acessado
mais rapidamente em ambiente Windows.

CORRETA ERRADA

Discussão:

A velocidade da Internet depende de vários fatores mais o principal é a velocidade de banda


contratada. E teve teste que comprovam que o Google Chrome funciona mais rápido em qualquer sistema
operacional que ele é compatível.

Questão – (CESPE/2013/ANS) – Para encontrar a logomarca da ANS na Internet utilizando-se um sítio de buscas,
deve se selecionar a opção Imagem para que o resultado da busca corresponda a imagens existentes na Web com o
termo ANS.

CORRETA ERRADA

Discussão:

A pesquisa em sites de buscas, como o Google e Bing, poderá resultar somente imagens, caso
escolhamos a guia Imagens. 

Se digitássemos “logomarca ANS” sairia sem clicar na aba “imagens”, mas na questão diz digitar apenas
ANS.
Questão – (CESPE/2013/ANS) – Tanto o sistema operacional Linux quanto o Windows possuem gerenciador de
arquivos, que permite a organização dos dados em pastas e subpastas, também denominadas, respectivamente,
diretórios e subdiretórios.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Windows - Windows Explorer

Linux - Natillus

Lembrando que no Linux, existe mais de uma opção de Gerenciador de Arquivos : Linha de Comando,
Dolphin, Konqueror, Krusader, etc.

Questão – (CESPE/2013/IBAMA) – O sistema operacional Linux pode ser utilizado, copiado, estudado,
modificado e redistribuído sem restrição.

CORRETA ERRADA

Discussão:

A rigor, o Linux não é exatamente um Sistema Operacional, mas é assim que ele é tratado pelas
organizadoras e pelo público em geral, então tudo bem. Sua licença de uso - que é o contrato que a gente
aceita quando instala um software (e que a maioria de nós nunca lê) - chama-se GNU/GPL, ou simplesmente
GPL. Essa licença é a base que sustenta toda a ideia por trás do chamado Software Livre, e nela estão
definidas todas as liberdades citadas pela questão: utilizar; copiar; estudar; modificar e redistribuir. Tudo
isso sem qualquer restrição.

Mesmo sendo um software livre pautado pelas 4 liberdades, de executar, estudar, modificar e
redistribuir, existe a restrição de que o código fonte não seja fechado.
Questão – (CESPE/2013/PF) –

Considerando a figura acima, que ilustra as propriedades de um dispositivo USB conectado a um computador com
sistema operacional Windows 7, julgue os itens a seguir.

As informações na figura mostrada permitem inferir que o dispositivo USB em questão usa o sistema de
arquivo NTFS, porque o fabricante é Kingston.

CORRETA ERRADA

Discussão:

A janela apresentada na figura é relacionada às características do hardware, e não é suficiente para


determinar o sistema de arquivos que o pendrive está usando. Um disco removível pode ser formatado com
FAT32 ou NTFS, e o fabricante não tem relação com o sistema de arquivos presente no disco removível.
Questão – (CESPE/2013/PF) – Considere que um usuário de login joao_jose esteja usando o Windows Explorer
para navegar no sistema de arquivos de um computador com ambiente Windows 7. Considere ainda que, enquanto
um conjunto de arquivos e pastas é apresentado, o usuário observe, na barra de ferramentas do Windows Explorer,
as seguintes informações: Bibliotecas > Documentos > Projetos. Nessa situação, é mais provável que tais arquivos
e pastas estejam contidos no diretório C:\Bibliotecas\Documentos\Projetos que no
diretório C:\Users\joao_jose\Documents\Projetos.

CORRETA ERRADA

Discussão:

O conceito de Biblioteca é uma espécie de abstração do Windows. Não é exatamente um diretório,


mas se parece muito. A diferença básica entre esses dois conceitos - Biblioteca e Diretório (ou pasta) - é que
os diretórios guardam de verdade os arquivos, enquanto as bibliotecas apenas os exibem a partir um lugar
central. Tipo... eu tenho 100 fotos no meu computador. Elas estão espalhadas em, digamos, 5 diretórios
diferentes. Para ver essas fotos eu precisaria abrir cada um dos 5 diretórios, não é isso? Bom, a rigor, sim,
só que com esse novo conceito de Biblioteca isso não seria mais necessário. Bastaria acessar a Biblioteca
apropriada (neste caso poderia ser Imagens) e todas as minhas 100 fotos estariam disponíveis a partir de
um só lugar. Mas reparem... os arquivos das fotos continuariam guardados em seus respectivos diretórios;
apenas sua exibição poderia ser feita a partir de um único lugar, no caso, a Biblioteca.

O correto é "C:\Users\joao_jose\Documents\Projetos"

Questão – (CESPE/2013/MI) –
Na situação ilustrada na janela I, os arquivos   encontram-se na
pasta  .

CORRETA ERRADA

Discussão:

Embora o ícone da Área de Trabalho esteja sendo exibido, o diretório (a pasta) que está em uso é o
G:\Escritório, conforme a gente pode ver na parte superior da imagem (Janela I - Windows Explorer), onde
está exibida a Barra de endereços. Ou seja, está no pendriver, dentro de uma pasta nomeada “Escritório”.

Questão – (CESPE/2013/PF) – Em computadores com sistema operacional Linux ou Windows, o aumento da


memória virtual possibilita a redução do consumo de memória RAM em uso, o que permite executar, de forma
paralela e distribuída, no computador, uma quantidade maior de programas.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Aumentar a memória virtual não reduz o consumo de memória RAM. A gente pode considerar o seguinte...
Tudo que está sendo executado no computador, seja um programa ou até mesmo um arquivo aberto,
é mantido na memória RAM. Só que, quando o usuário exagera e abre muitos programas ou arquivos ao
mesmo tempo, a memória RAM não consegue mais dar conta de tanta coisa. É aí, e somente aí, que a
Memória virtual entra em ação. Ou seja, ela é como uma reserva pra ser utilizada em último caso. Trata-se
de uma solução emergencial, lenta, muuuuuito lenta, já que a Memória virtual é criada (usualmente) numa
área do HD, o que significa que não terá o mesmo desempenho da RAM, que é muito rápida e só fica atrás
das memórias cache e dos registradores em termos de velocidade.

Portanto, mesmo que aumentemos a memória virtual, isso não vai afetar o consumo da memória
RAM, já que os dados não são divididos entre as duas, exceto quando a memória RAM já tiver sido
plenamente utilizada.

 A memória virtual é usada em apoio à memória RAM. Quando a memória RAM está ‘cheia’, a memória
virtual é acionada. No Windows é o arquivo pagefile.sys. No Linux é a partição de troca (SWAP)

Questão – (CESPE/2013/PF) – Considere que um usuário disponha de um computador apenas com Linux e
BrOffice instalados. Nessa situação, para que esse computador realize a leitura de um arquivo em formato de
planilha do Microsoft Office Excel, armazenado em um pendrive formatado com a opção NTFS, será necessária a
conversão batch do arquivo, antes de sua leitura com o aplicativo instalado, dispensando-se a montagem do
sistema de arquivos presente no pendrive.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Nada disso. Um pendrive formatado com o sistema de arquivos NTFS será lido normalmente pelo
Linux, sem necessidade de conversão de qualquer natureza. E o fato do suposto arquivo estar em formato
Excel (xls ou xlsx) é indiferente também, já que o BrOffice é capaz de abrir ambos os formatos.

Muito cuidado com questões que fazem comparativo entre os dois sistemas operacionais!
Principalmente nas que colocam limitações no Linux. Provavelmente estará errada!

Questão – (CESPE/2013/MPU) –
Ao clicar a opção   Windows Update, o usuário terá acesso ao banco de dados do sistema operacional
Windows que apresenta as pastas e subpastas com os arquivos de programas desse sistema operacional.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Para acessar as pastas e subpastas com os arquivos de programas do Windows XP Professional,


devemos usar o Windows Explorer, acessando a pasta "Arquivos de Programas" no disco local de
inicialização.

O Windows Update distribui a partir de servidores na Internet, atualizações de segurança com


correções para falhas detectadas nos aplicativos Microsoft (sistema operacional Windows, aplicações
Microsoft Office, linguagens de programação, etc), atualizações opcionais de drivers e atualizações de
recursos nos aplicativos.
Questão – (CESPE/2013/MPU) –

A opção  Catálogo do Windows possibilita que o usuário acesse informações a respeito dos discos
disponíveis localmente e na rede, bem como das opções de computação em nuvem.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Para Windows XP, que foi lançado em 2001, nem se cogitava a operação em nuvem. A computação
em nuvem começou a se tornar comercial a partir de 2008... O catálogo do Windows contém apenas nomes
de programas e equipamentos que são compatíveis com o Windows (e ostentam o selo de compatibilidade
na caixa/equipamento).

Questão – (CESPE/2013/PC-BA) – Os sistemas Windows e Linux se assemelham na possibilidade de uso de


interface de linha de comandos: o comando dir, no Windows, pode produzir listagem de arquivos em pasta ou
diretório, assim como o comando ls, no Linux.
CORRETA ERRADA

Discussão:

O comando DIR, desde o antigo MS-DOS é para 'listar DIRetórios e arquivos'. E no Linux, o LS (em
minúsculas, porque o Linux é case sensitive) é para "LiStar diretórios e arquivos"

Detalhe: questões sobre comandos Linux podem sugerir que eles são necessários para o uso desse
Sistema Operacional. Mas não são. Tanto no Linux como no Windows, é possível viver sem jamais abrir o
prompt de comando (terminal) para digitar qualquer comando.

Questão – (CESPE/2013/CNJ) – O Windows 7 está disponível nas edições Home Premium, Professional, Ultimate
e Enterprise. Dessas opções, apenas as duas primeiras contêm o recurso peek, que permite a visualização de
documentos a partir de janelas abertas na área de trabalho.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Dica CESPE: possui restrição, possui negação, ou menospreza um software na comparação direta,
está ERRADO. O recurso Peek não está disponível nas duas primeiras versões de uma lista maior, que é
Starter Edition, Home Basic, Home Premium, Professional, Enterprise e Ultimate. Ou seja, a CESPE
copiou/colou e exclui os dois primeiros nomes da lista.

Questão – (CESPE/2013/CNJ) – Por padrão, a lixeira do Windows 7 ocupa uma área correspondente a 10% do
espaço em disco rígido do computador.

CORRETA ERRADA
Discussão:

A Lixeira do Windows XP possuía o padrão de 10% do disco rígido. No Windows 7 aLixeira tem o seu
tamanho configurável, e não está associado a um valor específico de porcentagem. Teoricamente, o espaço
possível destinado para a Lixeira será todo o espaço livre disponível nos discos rígidos (ou HD externo).

Questão – (CESPE/2013/CNJ) – No ambiente Linux, os comandos são arquivos que têm permissão para serem
executados e, normalmente, encontram-se armazenados no diretório /mnt.

CORRETA ERRADA

Discussão:

O erro da questão está no fato de dizer que o diretório /mnt é local onde esses arquivos estão
normalmente armazenados.  Mentira. O /mnt é um arquivo de montagem. Algumas unidades, como um
segundo hd por exemplo, podem ser montadas neste diretório. Atualmente, porém, existe o diretório /run
que está sendo utilizado para este mesmo fim.

: /bin é o diretório onde a maioria dos "comandos" estão armazenados (no Linux).
2- Edição de textos, planilhas e apresentações (ambientes Microsoft Office e BrOffice);

WORD 2007

VAMOS VER PRIMEIRAMENTE OS “MENUS” DO WORD 2007 (Fuçando no meu)

Ao abrir o MS-Word 2007, vemos os seguintes Menus, e dentro de cada um possui as seguintes opções:

1º) Arquivo = Possui várias opções, como: novo documento; abrir; salvar; imprimir; compartilhar; exportar;
fechar...
2º) PÁGINA INICIAL =

Possui várias opções para configurar o texto, como: N, I, S, (alternar maiúscula/minúscula); (Limpar

formatação); (diminuir/aumentar recuo); (Mostrar tudo – mostra parágrafos e marcas ocultas);


(Espaçamento entre linhas e parágrafos); (Fonte do texto);
(Configura parágrafo, recuo, espaçamento, etc.).

3º) INSERIR =

Possui várias opções como: (Insere um vídeo direto do you tube); (salta para algum lugar no texto);

(adiciona um local para assinatura); (insere data e/ou hora); (Insere um objeto como um outro texto);
4º) DESIGN =

Possui algumas opções como: (configura o espaçamento em todo documento); (Insere

uma marca d’ água em todo texto para legitimar); (muda a cor de toda a folha); (Adiciona bordas).

5º) LAYOUT DA PÁGINA =

Possui opções como: (altera entre Retrato/Paisagem); (Altera o tamanho da página);


(Insere o número de cada linha na página); (quebra as palavras com hifens como nos

livros); (Escolhe se o texto vai atravessar uma imagem ou rodeá-la); (Mostra um painel com

todos objetos na página); (Alinha os objetos à página ou margem);

6º) REFERÊNCIAS =
Possui várias opções, como: (Modelos de índice); (Digita os dados da fonte e já insere no formato de
citação, seja de livro, periódico, etc...);

7º) CORRESPONDÊNCIAS =

Possui algumas funções, como: (É configurado um envelope, caso seja uma carta); (Caso seja

correspondência e queira uma etiqueta); (Cria uma rede de contatos para enviar o arquivo);

8º) REVISÃO =

Possui algumas opções, como: (Corrige a ortografia e gramática); (Busca alguma palavra no

dicionário); (Acha sinônimos para uma palavra); (Escolhe o idioma para a ferramenta de verificação

ortográfica); (Compara dois documentos para ver a diferença entre eles); (Restringe que alguém
formate, altere ou faça algo no documento, etc...).
9º) EXIBIÇÃO =

Possui algumas funções, como: (Estes são os 3 modos de visualização, o primeiro: vê como um
livro, o segundo: é o normal, o terceiro: vê como uma página da web); (Um modo de visualizar, que
separa por parágrafos); (Aqui oculta os cabeçalhos, rodapés e objetos, para focar no texto);

(Este painel é o de localizar palavras no texto); (O primeiro: abre uma caixa p/ configurar o
zoom, o segundo: traz o zoom p/ 100%, o terceiro: mostra uma página inteira, o quarto: várias páginas, o quinto:

mostra a largura da página); (Abre nova janela com o mesmo documento); (Organiza as janelas abertas

para ver todas de uma vez); (Divide o documento, parecido com Nova Janela); (Macro é uma sequência
de ações, por exemplo, a criação de uma tabela. Você grava esta sequência e quando quiser novamente é só clicar
na macro).

Botão direito numa página do Word


Ao clicar o botão direito em um lugar qualquer num documento, aparece a caixa:
EXCELL 2007

Questão – (FUNIVERSA/2013/MINC) - O aplicativo Microsoft Word possui o recurso de


teclas de atalho que simplifica operações de edição de textos. Ao se pressionar,
simultaneamente, as teclas  +   em um texto editado com o Microsoft Word:

a) o documento que se está editando é salvo na pasta Meus Documentos do computador.


b) a última ação de edição é desfeita, retornando o texto ao estado anterior ao dessa ação.
c) as letras da palavra ou do texto selecionado alternam entre maiúsculas e minúsculas.
d) a parte selecionada do texto muda para o estilo de fonte negrito.
e) a parte selecionada do texto muda para o estilo de fonte itálico.
Discussão:
Essa é a função da tecla de atalho “é hora de morfar Shift+F3” ela alterna em Maiúscula, minúscula e
normal.

Resposta: C

Questão – (FUNIVERSA/) -

Discussão:

Resposta:

Questão – (CESPE/2014/ANTAQ) –
A figura acima mostra uma janela do Word 2013 em um computador com o sistema operacional Windows 8. Com
relação a essa figura e ao Word 2013, julgue o item.

Ao se aplicar um clique duplo em algum lugar da primeira linha de texto e clicar o botão   , toda essa
linha será apagada.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Duplo clique: Seleciona a palavra

Triplo clique: Seleciona o parágrafo todo.

Ao clicar no botão, será aplicado tachado na palavra que foi selecionada.

Obs.: está faltando a imagem do "tachado" na questão.

Questão – (CESPE/2014/ANTAQ) –
A figura acima mostra uma janela do Word 2013 em um computador com o sistema operacional Windows 8. Com
relação a essa figura e ao Word 2013, julgue o item.

Ao se aplicar um clique triplo em qualquer lugar de uma das linhas do texto, todo o parágrafo
correspondente será selecionado. Se, em seguida, for clicado o botão , todo o parágrafo será sublinhado; ao se
clicar novamente o mesmo botão, o sublinhado será retirado.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Duplo clique: Seleciona a palavra.

Triplo clique: Seleciona o parágrafo todo.

O resto da questão é autoexplicativo.


Questão – (CESPE/TC-DF) – Com relação ao sistema operacional Windows e aos ambientes Microsoft Office e
BrOffice, julgue os próximos itens. Ao se selecionar texto de documento do Word com o uso do mouse, a
combinação das teclas CTRL + X permite que esse texto seja copiado para a área de transferência, podendo ser
colado em outro documento.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Ctrl+X = Recortar

Ctrl+C = Copiar

Ctrl+Z = Desfazer

Ctrl + P = Imprimir

Questão – (CESPE/2014/TC-DF) – A ferramenta Pincel de Borda, disponível no Word, permite que o usuário, ao
formatar uma tabela, escolha, por exemplo, a espessura, o estilo e as cores das bordas dessa tabela.

CORRETA ERRADA

Discussão:
Não há negação, não há restrição, não menospreza o Word... está correto. A ferramenta Pincel, presente em
diferentes editores, possui a função de formatar os itens, sejam os parágrafos (Pincel de Formatação), as tabelas (Pincel
de Borda), as animações (Pincel de Animação), etc.

Observação importante: pincel de bordas é do Word 2013, não presente nas versões anteriores do Word, como
2010 e 2007.
Questão – (CESPE/2014/TC-DF) – Com relação ao sistema operacional Windows 8.1 e ao editor de textos
Microsoft Office 2013, julgue os itens que se seguem.

Por meio da ferramenta Tabelas Rápidas, disponibilizada no Word, o usuário pode criar ou personalizar
teclas de atalho para a inserção instantânea de tabelas.

CORRETA ERRADA

Discussão:

As tabelas rápidas, disponível também na versão 2010, é para inserção de tabelas rápidas como
calendários, com subtítulos, com matriz, etc. Disponível na guia Inserir, Tabela, Tabelas, Tabelas Rápidas.

Não é possível por meio da ferramenta "tabelas rápidas" criar ou modificar atalhos.

Questão – (CESPE/2014/CAIXA) – Com relação aos conceitos e ao uso de ferramentas e aplicativos do Windows,
julgue os itens a seguir. No Word, a inserção de cabeçalho ou rodapé em um documento faz que todas as páginas
do documento tenham os mesmos dados constantes nesses campos. Para que uma página possa receber outro tipo
de cabeçalho, a configuração de seções diferentes deve ser feita anteriormente.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Poderá ser feita anteriormente ou posteriormente.

As seções são divisões de formatações no documento do Word. Assim, cada seção poderá ter uma configuração

diferente da seção anterior ou da seção seguinte.

Caberia recurso, pois a questão diz “deve”, e na verdade “pode”.


Questão – (CESPE/2014/CAIXA) – No Word, a opção de quebra de seção do tipo contínua, ao ser acionada, faz
que o cursor seja deslocado para a página seguinte e uma nova seção seja criada.

CORRETA ERRADA

Discussão:

A quebra de seção contínua divide a formatação do documento, e o cursor permanece na página atual.

Para mudança de página, devemos escolher a Quebra de Seção Próxima Página.

E ainda temos as opções de Quebra de Seção Página Par e Página Ímpar.

Questão – (CESPE/2013/STF) – No Word 2010, as informações de um documento podem ser


protegidas/desprotegidas, por meio de senha, de modo a restringir/permitir a determinados usuários os processos
de formatação e de edição do texto. Por meio dessa opção, é possível atribuir funções específicas apenas aos
usuários aos quais foi concedida permissão.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Na aba REVISÃO -> RESTRINGIR EDIÇÃO, há a possibilidade de impedir alterações de formatação,


impor que todas as alterações sejam controladas ou permitir apenas comentários. Portanto questão correta.

Questão – (CESPE/2013/MPU) – No Microsoft Word, é possível combinar e automatizar comandos por meio do
recurso de gravação de macros.

CORRETA ERRADA
Discussão:

Os editores de textos usam macros para automatizar tarefas, através da programação dos comandos
que deverão ser executados. O Word usa VBA (Visual Basic for Applications) para criação das macros, e o
Writer pode usar Phyton. Atalho: Alt+F8

Questão – (CESPE/2013/MTE) – Ao se selecionar uma palavra do texto em edição e clicar o botão   , essa

palavra será negritada. Se, em seguida, o botão   for clicado, essa palavra será sublinhada e a formatação em

negrito será mantida. Se, a seguir  , o botão for clicado novamente, o sublinhado será retirado dessa palavra,
mas ela manterá a formatação em negrito.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Uma palavra selecionada poderá ter estilos de textos aplicados nela de forma simultânea. Ou seja,
Negrito, Itálico e Sublinhado podem ser aplicados ao mesmo tempo.
Os efeitos de textos são diferentes, são concorrentes. Ou aplicamos um, ou aplicamos outro. Exemplo,
subscrito ou sobrescrito, todas maiúsculas ou versalete. No Word, Negrito tem atalho Ctrl+N, e Sublinhado
tem atalho Ctrl+S. No Writer negrito é Ctrl+B (Bold) e sublinhado é Ctrl+U (underline).

Questão – (CESPE/2013/MTE) – Se o primeiro parágrafo for selecionado e, em seguida, for clicado o botão   
, todo esse parágrafo será apagado.

CORRETA ERRADA

Discussão:
Esse ícone tem a função de "limpar formatação".

O Atalho para isso é [CTLR] + [Barra de espaço].

Questão – (CESPE/2013/TCE-RO) – É possível copiar o formato do título e aplicá- lo ao restante do texto por

meio do seguinte procedimento: selecionar o título, clicar menu   , selecionar a opção copiar e, em seguida,
selecionar o restante do texto e clicar menu   .

CORRETA ERRADA

Discussão:

O cara foi até bem criativo, mas os passos que descreveu não resultam em absolutamente nada!

O Pincel, Formatar Pincel, ou Pincel de Formatação, permite a cópia do formato que está sendo usado
para a fonte, parágrafo e estilo do local selecionado para outro local.

Questão – (CESPE/2013/TCE-RO) –
É correto afirmar que o documento foi salvo na pasta relatório de 2013.

CORRETA ERRADA

Discussão:

É correto afirmar que o nome do documento é "relatório de 2013".

Questão – (CESPE/2013/CPRM) – Arquivos de imagens, tais como png, jpg e gif, podem ser inseridos em
arquivos do tipo doc ou docx — no caso de versões mais recentes do Word.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Nas versões anteriores, eram BMP, GIF, JPG e WMF. Nas versões atuais, aceita-se todos os formatos,
exceto proprietários (como Corel Draw CDR e Photoshop PSD, por exemplo).
Questão – (CESPE/2013/MJ/) – O pincel de formatação permite copiar a formatação de um local e aplicá-lo a
outro.

CORRETA ERRADA

Discussão: Autoexplicativa.

Questão – (CESPE/2013/DEPEN) –

Na situação mostrada na figura I, para se selecionar a palavra localidades, é suficiente aplicar um clique duplo
entre duas letras dessa palavra.

CORRETA ERRADA

Discussão:
Só a título de conhecimento, completo:

CTRL + clique na palavra de uma frase ------> seleciona a frase

CTRL + clique (na margem esquerda) ------> seleciona tudo. 

Questão – (CESPE/2013/MJ) – Durante a edição de um texto no Microsoft Word 2013, caso haja necessidade de
substituição de uma palavra por outra com o mesmo significado, pode-se fazer uso do dicionário de sinônimos,
acessível no menu Editar.

CORRETA ERRADA

Discussão: Não existe menu editar. Este recurso está no menu Revisão.

Questão – (CESPE/2014/MEC) – Acerca do sistema operacional Linux e do editor de texto BrOffice Writer,
julgue os itens a seguir.

Ao se pressionar, simultaneamente, as teclas   +   no BrOffice Writer, serão mostrados os


caracteres não imprimíveis.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Ctrl+F10 = Ativar/Desativar caracteres não-imprimíveis.


Ctrl+F11 = Define o foco para a caixa Aplicar estilos.

Questão – (CESPE/2014/MTE) – No aplicativo Writer, para alterar a cor da fonte de um caractere no documento
em edição, o usuário pode utilizar o menu Formatar e, em seguida, escolher a opção Fonte.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Formatar/Fonte é no Word.

No Writer é Formatar/Caractere/Fonte

Questão – (CESPE/2013/MTE) – A respeito do BrOffice Writer e da figura acima, que mostra uma janela desse
software com um texto em processo de edição, julgue os itens a seguir.

O botão   pode ser usado para se aplicar, a um trecho de texto, a formatação de outro trecho. Para isso,
deve-se selecionar o texto cuja formatação se deseja copiar, clicar nesse botão e, em seguida, selecionar com o
mouse o texto ao qual se deseja aplicar a formatação.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Botão formatar pincel: Copia a formatação de um local e aplica em outro, como no Word.
Questão – (CESPE/2013/MTE) – Para se aplicar negrito à palavra Relato, na primeira linha, é suficiente selecionar

essa palavra, pressionar e manter pressionada a tecla   e, em seguida, pressionar a tecla  .

CORRETA ERRADA

Discussão:

Questão – (CESPE/2013/PRF) –
Na situação da janela apresentada, para se criar um novo documento, em branco, é suficiente clicar, com o botão

esquerdo do mouse, o botão   , que está localizado logo abaixo do menu 

CORRETA ERRADA

Discussão:

É isso. Clicar sobre o botão criará um novo documento de texto. Mas, ao lado do botão há também
uma pequena seta pra baixo (um triângulo apontando pra baixo, na verdade). Clicar sobre essa tal seta abre
uma lista onde outros tipos de documentos do BrOffice.org poderão ser criados.

Vale lembrar que o BrOffice.org acabou, ok? Hoje a suíte livre que vem sendo mais utlizada no Brasil
é a LibreOffice. Em termos genéricos, podemos considerá-la como uma continuação do BrOffice, mas, a
rigor, a coisa não é bem assim. De qualquer modo, a interface gráfica, os recursos, formatos de arquivo, etc,
são os mesmos.

Questão – (CESPE/2013/ANTT) –

Considerando a figura acima, que apresenta uma janela do BrOffice Writer com um documento em processo de
edição, julgue o  item  que se segue.

Ao clicar-se o botão   , é possível realizar a verificação dos erros de grafia no texto do documento em
elaboração.

CORRETA ERRADA

Discussão:
Questão – (CESPE/2013/IBAMA) – No Write é possível gerar um relatório intercalando textos com planilhas de
dados.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Perfeitamente. Eu diria que o camarada deu uma enfeitada no texto, mas no final disse uma coisa
trivial: é possível inserir uma tabela em um documento do Writer. Aliás, não apenas do Writer, mas também
do Impress (que é o software de apresentações da suíte LibreOffice), e ainda do Word e do PowerPoint (pra
citar dois mais comuns da suíte MS Office).

Questão – (CESPE/2013/SERPRO) – Acerca de sistema operacional Linux e BrOffice, julgue os itens a seguir.

Em um documento elaborado no Writer do BrOffice, é possível criar colunas, inserir gráficos e definir
bordas

CORRETA ERRADA

Discussão:

O Writer aplicativo do Br Office, assim como o Word aplicativo do Microsoft Office, pode realizar
tarefas como CRIA COLUNAS, INSERIR GRÁFICOS E DEFINIR BORDAS, além de outras funcionalidades. O
Writer é um software de criação e edição de textos, podendo realizar outras tarefas que não são específicas
como as mencionadas anteriormente. 
Questão – (CESPE/2013/TJ-DF) – O aplicativo Writer, do BrOffice, utilizado para a edição de textos, não permite
a realização de cálculos com valores numéricos, por exemplo, cálculos com valores em uma tabela inserida no
documento em edição.

CORRETA ERRADA

Discussão:

O BrOffice/LibreOffice Writer exibe a barra de fórmulas ao pressionar F2. Tanto o Microsoft Word
como o BrOffice Writer podem fazer cálculos simples em uma tabela a partir de fórmulas.

Na maioria dos casos, em Noções de Informática, a negação, restrição ou menosprezo é sinal de erro,
em 95% das questões Cespe. E os outros 5% ? São negações, restrições ou menosprezo verdadeiros.

Questão – (CESPE/2012/TJ-AC) – É possível configurar e gerenciar o cabeçalho e rodapé no BrOffice Writer e no


Microsoft Word, assim como no BrOffice Calc, mesmo esse último sendo utilizado para criação de planilhas
eletrônicas.

CORRETA ERRADA

Discussão:

No caso dos editores de texto essa operação é mais simples, bem intuitiva eu diria, mas no caso das
planilhas eletrônicas o caminho é um pouco mais longo.

Questão – (CESPE/2014/ANTAQ) –
A figura acima mostra uma janela do Excel 2013 em um computador com o sistema operacional Windows 8. A
respeito dessa figura e do Excel 2013, julgue o item subsequente.

Para se selecionar as células de B1 a E1, é suficiente realizar a seguinte sequência de ações: clicar a célula

B1, pressionar e manter pressionada a tecla  , clicar a célula E1.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Se pressionar shift e clicar em um intervalo de células o excel irá selecionar todo o intervalo!

Se pressinar ctrl ele irá selecionar apenas as células "clicadas" 

Questão – (CESPE/2014/ANTAQ) –
A figura acima mostra uma janela do Excel 2013 em um computador com o sistema operacional Windows 8. A
respeito dessa figura e do Excel 2013, julgue o item subsequente.

Se o usuário clicar a célula F2, digitar =$B2+D$3 e, em seguida teclar  , o conteúdo da célula F2 será
31, a soma dos conteúdos das células B2 e D3. Se, em seguida, o usuário clicar a célula F2; pressionar e manter

pressionada a tecla  ; teclar a tecla   , liberando em seguida a tecla  ; clicar a célula G3; pressionar e

manter pressionada a tecla  ; teclar a tecla  , liberando em seguida a tecla  , a célula G3 passará a
conter o número 50, soma dos conteúdos das células B3 e E3.

CORRETA ERRADA

Discussão:

O $ significa "travar", isto é: não modifica quando se copia e cola! Então em $B2 = a coluna B é

travada e passa pra próxima linha = B3 e em D$3 = a linha 3 é travada passa pra próxima coluna = E3.

O símbolo de cifrão é para travar uma posição. Assim, a letra B em $B2 e o número 3 em D$3 não

mudarão. A célula de origem é F2 e a célula de destino é G3. Devemos aumentar uma coluna (letra) e uma

linha (número), exceto onde estiver ‘travado’ pelo cifrão.

=$B2+D$3 se tornará =$B3+E$3


Questão – (CESPE/2014/TJ-SE) –

Considerando a figura acima, que ilustra um arquivo em edição no Microsoft Excel 2010, julgue os itens
subsequentes.

Caso a referida planilha seja copiada para o Word, será necessário reformatar suas bordas e o formato de
data.

CORRETA ERRADA

Discussão:

E por dois motivos: primeiro que a tela é do Excel 2007, e não do Excel 2010.

E segundo porque, sendo a transferência entre aplicativos do Office, os formatos de um serão

mantidos no outro.

Copiando arquivos dentro da suíte office, as formatações permanecem.


Questão – (CESPE/) – Considerando a figura acima, que ilustra um arquivo em edição no Microsoft Excel 2010,
julgue os itens subsequentes. Após ter sido salvo no ambiente Windows, na pasta Arquivos de Programas, o
arquivo não poderá ser editado no ambiente Linux.

CORRETA ERRADA

Discussão:

A questão nega e menospreza o Linux, sugerindo que ele seja incapaz de editar o arquivo do Excel
2010... Se o Linux possui um editor de planilhas, como o LibreOffice Calc, o arquivo poderá ser editado. Até
porque o Linux acessa a partição Windows, e o LibreOffice Calc reconhece a extensão XLSX do Microsoft
Excel 2010.

Questão – (CESPE/2014/TJ-SE) – Considerando a figura acima, que ilustra um arquivo em edição no Microsoft
Excel 2010, julgue os itens subsequentes.

O Excel 2010 possui uma função que permite enviar por email uma cópia do arquivo no formato pdf.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Envia o documento via e-mail, e-mail com anexo em formato PDF ou XPS, ou enviá-lo via fax pela
internet.

Arquivo / Compartilhar / Email / Enviar como PDF


Questão – (CESPE/2014/TJ-SE) – Considerando a figura acima, que ilustra um arquivo em edição no Microsoft
Excel 2010, julgue os itens subsequentes.

Uma vez salvo no formato PDF, o arquivo poderá ser visualizado utilizando-se o navegador Internet
Explorer.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Caso eu queira abrir um arquivo no IE basta que para isso você saiba o endereço e o nome do
arquivo. Por exemplo, se eu tenho um arquivo com o nome CONCURSO 2014 salvo no meu computador na
partição D:. Para que abra ele usando o IE faço o procedimento seguinte:  BARRA DE ENDEREÇOS DO IE >
DIGITO D:\CONCURSO 2014 > TECLO ENTER. 

Questão – (CESPE/2014/ICMBIO) – No que diz respeito ao sistema operacional Linux e ao programa BrOffice
Calc, julgue os itens seguintes.

No BrOffice Calc, é possível fazer a cópia de uma planilha para uso tanto no mesmo arquivo quanto em
outro arquivo do Calc.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Não há negação, não há restrição, não menospreza o Calc... está correto. A planilha Plan1 poderá ser
duplicada, poderá ser copiada/colada em Plan2, poderá ser copiada para outra planilha, etc. Assim como no
Excel.
Questão – (CESPE/2014/CAIXA) – Com relação aos conceitos e ao uso de ferramentas e aplicativos do Windows,
julgue os itens a seguir.

No Excel, ao se selecionar uma célula que contém um valor numérico e, em seguida, clicar o botão Estilo de
Porcentagem, o valor será multiplicado por 100 e o símbolo % será colocado ao lado do valor resultante.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Correto. Da mesma forma também no Br Office!!

O famoso CTRL+ SHIFT %. Muita gente se confunde, em colocar um número e ao clicar no estilo de
porcentagem ser colocado o símbolo %. Mas não, o Excel multiplica o valor por 100 e acrescenta o %

Questão – (CESPE/2014/CADE) – A respeito do editor de planilhas BrOffice Calc e ao aplicativo Mozilla


Thunderbird, julgue o item que se segue.

No BrOffice Calc, ao se selecionar uma célula e, em seguida, pressionar simultaneamente as teclas   

e   a formatação da célula será removida, mas o seu conteúdo será mantido.

CORRETA ERRADA

Discussão: Recortar...

Shift + Delete no Planilha (LibreOffice) tem a mesma função que no Excel (Microsoft): recortar. 
Questão – (CESPE/2014/PF) – Julgue os próximos itens a respeito do programa Excel.

No Excel, o comando Classificar de A a Z aplicado a determinada linha de uma planilha ordena os


conteúdos das células dessa linha em ordem alfabética da esquerda para a direita.

CORRETA ERRADA

Discussão:

A classificação é por colunas. Caso deseje fazer em linhas, use Transpor, antes de Classificar.

Para classificar as linhas, no excel 2007, é só fazer o seguinte caminho:

Início - Edição - Classificar e Filtrar - Personalizar classificação - Opções - da esquerda para a direita.

Questão – (CESPE/2013/TRT) –

Na planilha acima apresentada, para se preencherem as células da coluna C com valores calculados como
10% dos valores presentes na coluna E, é suficiente clicar a célula C2, digitar a fórmula =E2*10%, pressionar
Enter, clicar novamente a célula C2 e arrastar o canto direito da célula até C6 para copiar a fórmula para as demais
células.

CORRETA ERRADA
Discussão: Caberia recurso, porque se arrastar o canto direito transporta a célula para baixo, na verdade tem que
arrastar é o canto inferior direito.

Questão – (CESPE/2013/SEE-AL) –

A figura acima mostra uma planilha do Excel 2010, na qual constam notas de alunos de uma turma escolar.
Considerando essa figura, os conceitos relativos ao ambiente Windows e os modos de utilização de aplicativos
nesse ambiente, julgue o item seguinte.

Considere que a nota da prova tenha peso três e que os trabalhos tenham peso um. Nessa situação, a
fórmula correta para calcular a média de João é =(3*B2+C2)/4.

CORRETA ERRADA

Discussão:

A média ponderada é calculada através do somatório das multiplicações entre valores e pesos divididos

pelo somatório dos pesos. Multiplica-se cada nota pelo seu peso e soma-se todas, depois dividi-se pela soma

dos pesos.

= (7x3+5x1)/3+1
Questão – (CESPE/2013/PC-DF) –

A figura acima mostra uma janela do Excel 2010, com uma planilha em processo de edição. Essa planilha
hipotética contém os preços unitários de cadeiras e mesas, assim como a quantidade de itens a serem adquiridos de
cada um desses móveis. Com relação a essa planilha e ao Excel 2010, julgue o item seguinte:

Para se inserir na célula D2 o preço total das duas mesas e na célula D3, o preço total das oito cadeiras, é
suficiente realizar a seguinte sequência de ações: clicar a célula D2; digitar =B2*C2 e, em seguida, teclar  Enter;
clicar a célula D2 com o botão direito do mouse e, na lista de opções que surge em decorrência dessa ação, clicar a
opção Copiar; clicar a célula D3; pressionar e manter pressionada a tecla  Ctrl e, em seguida, acionar a tecla V

CORRETA ERRADA

Discussão:

Copiar (Ctrl+C) e Ctrl+V (Colar) em uma fórmula sem 'travamento' das referências, como =B2*C2
atualizará para =B3*C3

Questão – (CESPE/2013/MPU) – No Microsoft Excel, a função  pode avaliar uma condição e retornar um
valor, se a condição for verdadeira, ou retornar outro valor, se a condição for falsa
CORRETA ERRADA

Discussão:

A função SE retornará um valor se uma condição que você especificou for avaliada como
VERDADEIRO e um outro valor se essa condição for avaliada como FALSO. Por exemplo, a
fórmula =SE(A1>10,"Mais que 10","10 ou menos") retornará "Mais que 10" se A1 for maior que 10 e "10 ou
menos" se A1 for menor que ou igual a 10.

Basicamente a função SE opera com duas possíveis respostas, mas é possível fazer com que ela
responda a 3 ou mais possibilidades.

Questão – (CESPE/2013/FUB) –

O recurso de autossoma — ∑ — facilita a soma dos valores de um conjunto de células.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Ao clicar no ícone de AutoSoma, o Excel procura células adjacentes que poderiam ser somadas, e
insere a sugestão de fórmula =SOMA(células), e caso o usuário concorde, ele tecla Enter.
Questão – (CESPE/2013/MTE) –

Com relação ao Excel 2010 e à figura acima, que mostra uma janela desse software com dados de uma planilha em
processo de edição, julgue os próximos itens.

Para se calcular as somas do salário e da gratificação de João, de José e de Maria, inserindo os resultados,
respectivamente, nas células D2, D3 e D4, é suficiente realizar a seguinte sequência de ações: clicar a célula D2,

digitar =B2+C2 e, em seguida, teclar  ; posicionar o ponteiro do mouse sobre o canto inferior direito da célula
D2; pressionar e manter pressionado o botão esquerdo do mouse; arrastar o mouse até que seu ponteiro esteja
posicionado no canto inferior direito da célula D4; finalmente, soltar o botão esquerdo do mouse.

CORRETA ERRADA

Discussão:

A Cespe alterou de Certo para Errado. Veja a justificativa: Para que o comando indicado no item fosse
correto, seria necessário, após se teclar Enter, clicar novamente na célula D2. Portanto, opta-se pela
alteração do gabarito do item.

Portanto, ficar muito esperto.


Questão – (CESPE/2004/PF) –

É possível aplicar negrito às células B2, B3 e B4 por meio da seguinte sequência de ações, realizada com o mouse:

clicar a célula C2; clicar  posicionar o ponteiro sobre o centro da célula B2; pressionar e manter pressionado o
botão esquerdo; posicionar o ponteiro no centro da célula B4; liberar o botão esquerdo.

CORRETA ERRADA

Discussão:

A ferramenta Pincel, para cópia de formatação, está disponível em todos os aplicativos do Microsoft
Office, aplicando o formato de um local, nos locais seguintes. um clique, e a ferramenta será aplicada na
sequência seguinte ao acionamento. Dois cliques na ferramenta, e ele será aplicado até pressionar ESC ou
novamente no ícone.
Questão – (CESPE/2004/PF) – A célula A1 conterá o número 20 após a realização do seguinte procedimento:
clicar a referida célula; digitar =MÉDIA(26;14;10;30;20) e, em seguida, teclar  .

CORRETA ERRADA

Discussão:

A função MEDIA efetua a média aritmética simples, somando os valores fornecidos e dividindo pela
quantidade de valores operados. Se houvessem células vazias em um intervalo, não seria consideradas.
Célula vazia só valerá zero quando digitado o valor 0.

Questão – (CESPE/2014/TC-DF) – Após elaborar uma apresentação de eslaides no Impress, o usuário poderá
exportá-la para o formato pdf, opção que permite a anexação da apresentação a um documento em formato pdf e
sua leitura por qualquer editor de textos.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Examinando cada fragmento do enunciado temos o seguinte:1º) "Após elaborar uma apresentação de

eslaides no Impress, o usuário poderá exportá-la para o formato pdf,..." OK

2º) "...opção que permite a anexação da apresentação a um documento em formato pdf... ".ERRADO:

Alguns softwares leitores de PDF permitem a edição de documentos e inclusão de novas páginas. Se

interpretarmos dessa forma o vocábulo "anexar", há até certa razão na questão. Mas, tomando por base o

vocabulário da Banca Cespe, o enunciado da questão já começa a errar a partir daí.

3º) "... documento em formato pdf e sua leitura por qualquer editor de textos". ERRADO: nem todos

os aplicativos de leitura de texto são capazes de ler documentos em formato PDF.


Questão – (CESPE/2014/MDIC) – Para se incluir um arquivo de vídeo no formato MPEG em uma apresentação
em elaboração no PowerPoint 2010, é necessário converter o arquivo para o formato AVI ou WMV.

CORRETA ERRADA

Discussão:

MPEG, WMV e AVI, são formatos nativos do PowerPoint 2010, que não precisam ser convertidos entre
si. Somente os formatos proprietários da Apple, como MOV, QT e o genérico MP4.

Questão – (CESPE/2013/PC-DF) – A ferramenta correspondente ao botão     pode ser usada em uma


sequência de ações para se ajustar o espaçamento entre caracteres de um texto da apresentação que for
selecionado.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Questão – (CESPE/2013/MTE) – Para se iniciar a apresentação dos eslaides a partir do eslaide atual, é suficiente

clicar o botão  .
CORRETA ERRADA

Discussão: Tecla de atalho para inicar a apresentação do a partir do primeiro slide é F5, para iniciar do eslaide
atual é Shifit + F5.

Questão – (CESPE/2013/MS) – Para que as letras utilizadas no eslaide sejam exibidas na janela do Power Point

2010 em tamanho maior, será suficiente clicar o botão  .

CORRETA ERRADA

Discussão:

O botão aciona a ferramenta Localizar, cujo objetivo é procurar no documento algum termo que
queiramos.

Questão – (CESPE/2013/TELEBRÁS) – No BrOffice Impress, caso se selecione o modo de exibição de eslaides


em estrutura de tópicos, apenas os textos dos eslaides serão exibidos.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Correto. No modo de exibição Estrutura de tópicos, somente os tópicos (textos) serão exibidos.
Questão – (CESPE/2013/TELEBRÁS) – No Microsoft PowerPoint, imagens e textos são armazenados dentro do
arquivo que está sendo gerado, ao passo que vídeos são anexados ao arquivo ppt, sem serem salvos. 

CORRETA ERRADA

Discussão: Eles serão salvos também, porém é criado somente um vínculo, um link.

Os vídeos serão incorporados a apresentação (na configuração padrão). Opcionalmente, é possível


criar um vínculo, mantendo o arquivo de vídeo fora do arquivo da apresentação (mas devido aos problemas
com o caminho do arquivo de vídeo ao trocar de computador, é pouco usado [e nada recomendado] ).

Questão – (CESPE/2013/CNJ) – No PowerPoint 2010, a ferramenta Pincel de Animação permite copiar efeitos de
animação de um objeto para outro, de forma semelhante à cópia de formatação de texto realizada com a ferramenta
Pincel de Formatação.

CORRETA ERRADA

Discussão:

O Pincel de Animação é semelhante ao Pincel de Formatação. Enquanto que o pincel de formatação


copia o formato de fontes e parágrafos para ser aplicado em outro texto ou parágrafo, o pincel de animação
copia o efeito de animação de um objeto para outro.
Questão – (CESPE/2013/IBAMA) – No eslaide mestre de uma apresentação preparada no BROffice Impress, na
opção Cor/Escala de Cinza, é possível selecionar todas as opções ou apenas as que serão utilizadas, como Cor,
Escala de Cinza e Preto e Branco.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Esta é uma questão até meio óbvia. Como é possível usar, simultaneamente, um esquema de cores
em preto e branco e escala de cinza?

Questão – (CESPE/2012-PC-AL) – Para iniciar a configuração de um eslaide mestre no aplicativo Impress do


BrOffice, deve-se clicar Slide mestre e, em seguida, Formatar.

CORRETA ERRADA

Discussão:

O princípio de funcionamento e significado das palavras resolve esta questão. Formatar é dar um
formato, mudar o que já existe. O slide mestre ainda não existe e será criado, como citou a questão, logo
não poderá ser formatado antes de ser criado.

Questão – (CESPE/2012/ANCINE) – Os aplicativos Impress da BROffice e PaintBrush da Microsoft são


concebidos para se fazer impressão de imagens e textos. Uma das principais funcionalidades desses programas é a
configuração de impressoras especiais, que permitem o ajuste das cores que se pretende utilizar.

CORRETA ERRADA

Discussão:
Paint, software utilizado para a criação de desenhos simples e também para a edição de imagens. O
programa é incluso, como um acessório, no sistema operacional Windows, da Microsoft, e em suas primeiras
versões era conhecido como Paintbrush. Seu arquivo executável no sistema operacional é o mspaint.exe.
O Impress é um programa freeware e gratuito que permite a criação, edição eexibição de
apresentações. (slides)

3- Redes de computadores;

3.1- Conceitos básicos, ferramentas, aplicativos e procedimentos de Internet e intranet;

Existem 3 tipos de transmissão de informações, que são:


1) Transmissão Simplex = apenas envia dados, como um controle de TV, um aparelho de rádio (apenas recebe).

2) Transmissão Half-duplex = Acontece pela metade. Enquanto um está enviando o outro apenas recebe, e vice-
versa. Como por exemplo, os radio comunicadores.

3) Transmissão Full-duplex = A transmissão é constante dos dois lados, um exemplo é o celular.

Redes Ponto a Ponto e Multiponto

As redes ponto a ponto, são as que são ligadas por meio de um cabo por exemplo, como na imagem a abaixo.

Quanto se tem por meio desta, várias estações ligadas pelo mesmo link, temos uma rede multiponto, como
representada na imagem b, abaixo.
Topologia da Rede

Topologia, é a distribuição física da rede, ou seja, como os equipamentos estão interligados e como os dados
irão trafegar nesta rede.

1) Mesh (malha) = Cada equipamento deve estar interligado a outro equipamento indiretamente. É a rede mais
nova, como a wireless.

2) Star (estrela) = É a mais usada hoje. Antigamente as máquinas eram conectas por um ruby, mas ele não dava
conta de diferenciar as máquinas durante uma comunicação. Hoje se usa o swhit, que é inteligente, e consegue
diferenciar cada máquina conectada a ele (se o PC1 quer enviar uma foto para PC2, ele enviara somente para ele, e
não para os demais), segue uma foto de um swhit.
Aqueles cabos de rede azuis, utilizados para a para conexão, são chamados de UTP, e na sua ponta, o conector é
chamado de RJ45 macho, e na placa de rede dos notebooks tem a entrada.

3) Run (barramento) = É utilizada somente em grandes corporações. É um única cabo passando por várias
estações, e estas se conectam com estes cabos por conectores, que são do tipo T, BNC e Terminador. Todos estes
usados para se conectar.

4) Ring (anel) = Os computadores são ligados em círculo, como um anel, e além de um swhit, tem-se um
concentrador no meio que se chama mau. Segue imagem abaixo.

Ele parece a tipologia estrela, mas na verdade, quando se fala do fluxo de dado, é que o dado passa de um
PC para outro.
Geografia da Rede

São de 3 tipos:

1) LAN = É a rede local, pode ser da sua casa, lan house, onde tem-se um swhit distribuindo cabos um roteador
com wireless, onde a área de abrangência desta rede é apenas local, chamada de Ethernet.

2) MAN = São as redes metropolitanas, abrangendo bairros ou até cidades.

3) WAN = É uma rede internacional, a chamada internet. A conexão com uma empresa no Brasil, com uma m
EUA, etc...

Os roteadores distribuídos na internet e redes locas e metropolitanas, e escolhem o melhor tráfego, ou seja, o
tráfego mais rápido para levar a informação. Não quer dizer que o caminho mais rápido seja o mais curto, pode
ocorrer de o caminho mais longo ser o mais rápido.

Protocolos

São regras e padrões feitos para controlar e possibilitar a transmissão de dados, como enviar vídeos no
formato, áudio, tudo dentro do protocolo que está sendo utilizado. Tudo que se faz, seja jogar, bater papo, ouvir
música, falar no celular, etc... usa-se protocolos.

O TCP/IP, é uma sigla referente à protocolo. Na sua sigla já se traz 2 protocolos (TCP = protocolo de
transporte/ IP = protocolo de endereçamento), porém não são somente estes 2, são diversos protocolos, seguem
alguns deles:

Bater papo = protocolo IRC

Enviar/Receber arquivos = protocolo FTP

Navegar em algum site = protocolo HTTP

Enviar e-mail = protocolo SMTP

Receber e-mail = protocolo POP ou POP3

Número de IP – Endereço lógico

O IP é formado por 4 números separados por pontos, que vão de 0 até 255. Cada número deste é chamado de
octeto, pois é formado por 8 bits, logo os 4 números com 8 bits cada formam o número de IP com 32 bits totais.

Divisão em Camadas dos Protocolos

Estas divisões de camadas, podem ser de 2 tipos, que são:


1) TCP/IP = Este protocolo é dividido em 4 camadas, que são:

Primeira camada de rede, temos os protocolos inerente ao acesso físico (placa de rede, cabo de rede), ou seja,
como a informação vai trafegar do emissor até o receptor. (Ex.: PPP, SLIP). Quando o dado está na camada de
rede, é chamado de Pacote ou Frame.

Segunda camada de rede, temos os protocolos de endereçamento, seja do celular, notebook ou outo aparelho
que esteja usando, ou seja, onde ele se encontra na rede. (Ex.: IP, ARP, RARP). Quando o dado está na camada
Internet, ele é chamado de Datagrama.

Terceira camada de rede, temos os protocolos de transporte de dados, ou seja, como os dados vai sair do
emissor e ir até o receptor. (Ex.: TCP, UDP). Quando o dado está nesta camada, é chamado de Segmento.

Quarta camada de rede, tem haver com a aplicação, ou seja, o serviço que irá usar para poder enviar a
informação. (Ex.: HTTP, FTP, POP, SMTP). Quando o dado está nesta camada, é chamado de Mensagem.

2) Modelo OSI = Este veio após o TCP/IP para padronizar hardware e software, e é utilizado para padronizar
equipamentos. Ele é divido em 7 camadas, que são:

Primeira camada de rede, temos os protocolos inerente ao acesso físico (placa de rede, cabo de rede), ou seja,
como a informação vai trafegar do emissor até o receptor.
Segunda camada de rede, temos os protocolos de endereço MAC.

Terceira camada de rede, temos os protocolos de endereçamento lógico dos Nós.

Quarta camada de rede, temos os protocolos de transporte e conexão.

Quinta camada de rede, temos os protocolos de controle e sincronia do emissor com o receptor.

Sexta camada de rede, temos os protocolos de conversão e compactação dos dados.

Sétima camada de rede, temos os protocolos de aplicativos, clientes e servidores, para navegação, ver vídeos,
áudios, etc.

INTERNET/ INTRANET/ EXTRANET

1) Internet = Funciona como uma junção de todas as redes no mundo, que estão ligadas a um servidor de
acesso. Dessa forma, qualquer coisa que seja compartilhada na rede, pode ser acessada em qualquer lugar do
mundo. Costuma-se dizer que ela está em todo lugar, e ao mesmo tempo está em lugar nenhum, ou seja, não há um
centro de administração da internet, pois é uma junção de milhões de computadores no mundo.

Estas comunicações se dão através de Protocolos, sendo os principais:

* TCP/IP (Transmission Control Protocol - Protocolo de Controle de Transmissão)/ (Internet Protocol) = Responsável
por fazer as máquinas se comunicarem. Ele está presente tanto na internet, intranet e extranet;

* HTTP (Hypertext Transfer Protocol) = Protocolo de hipertexto, que permite visualizar as páginas da internet;

* SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) = Responsável por enviar e-mails. Dica = Seu Mail Tá Partindo.

* POP (Post Office Protocol) = Responsável por receber e-mails. Dica = Os POPs só recebem das fãs.

* FTP (File Transfer Protocol/) = Responsável por transferir arquivos em rede.

2) Intranet = Existem duas principais diferenças entre LAN e Intranet, que são:

a) A intranet é dedicada aos ramos empresariais, pois, apenas usuários fechados e cadastrados no servidor
de uma empresa podem ter acesso aos dados dela. Em uma LAN, numa lan house por exemplo, qualquer pessoa
pode acessar os computadores e programas. Na intranet, funciona como uma forma de proteção aos usuários
limitados. Na intranet não é uma limitação física como na LAN, e sim uma limitação de pessoas que irão acessar.

b) Ao contrário da LAN, uma intranet não precisa necessariamente estar restrita a um espaço físico, pois esta
também pode ser acessada pela internet. Um exemplo é o IFG que, eu posso acessá-lo da minha casa, não
necessitando estar no IF, pois somente os que possuem vínculo com o IF podem acessar o seu sistema. Um outro
exemplo é um banco, eu posso acessar minha conta fora do banco, pois possui vínculo com ele.
3) Extranet = Caracteriza-se por ser uma extensão da intranet. Ou em outras palavras, uma intranet que
pode ser acessada por 2 empresas. Exemplo = duas empresas querem manter seus estoque interligados um com o
outro, desta forma um terá acesso ao outro, ou seja, A acessa B, e B acessa A, diferente da intranet, que somente A
acessa B. São dois ambientes empresariais.

Questão – (FCC/2014/TCE-RS) - Atualmente, grande parte das instalações físicas de redes


de computadores é realizada utilizando a tecnologia Ethernet com cabos de pares trançados.
Neste tipo de instalação,

a) um defeito em um dos computadores conectados não afeta o funcionamento da rede.

b) utilizam-se menos cabos do que em uma instalação semelhante utilizando cabos coaxiais.

c) são disponibilizadas maior largura de banda e velocidade do que permitem os cabos de


Fibra Óptica podem disponibilizar.

d) o conector utilizado nas terminações dos cabos é denominado UTP.

e) a topologia de rede estabelecida é do tipo Barramento.


Discussão:
A- CORRETA - Um defeito em um dos computadores conectados não afeta o funcionamento da rede.

B- ERRADA - Utilizam-se A MESMA QUANTIDADE de cabos UTP do que em uma instalação semelhante utilizando cabos
coaxiais.

C- ERRADA - São disponibilizadas MENOR largura de banda e velocidade do que permitem os cabos de Fibra Óptica
podem disponibilizar.

D- ERRADA - O conector utilizado nas terminações dos cabos é denominado  RJ-45 (UTP é o tipo de cabo);

E- ERRADA -a topologia de rede estabelecida PODE SER do tipo Barramento. (Existem outras).

Resposta: A

Questão – (FUMARC/2014/PC-MG) - Assinale o sistema de gerenciamento de nomes que


traduz URLs em endereços IP:

a) DNS

b) DHCP

c) Gateway

d) IMAP

Discussão:
DNS significa Domain Name System, ou Sistema de Nomes de Domínios. É um computador com uma
espécie de banco de dados que relaciona o endereço de um site como www.uol.com.br com o endereço real onde está a
página na rede, para poder acessá-la. Esse "endereço real" é dado pelo número de IP (Internet Protocol). Assim, quando
você digita www.uol.com.br, servidores DNS entram em operação e "traduzem" o endereço para o IP 200.221.2.45
(relativo ao UOL) e permitem o acesso

Resposta: A
Questão – (UESPI/2014/PC-PI) - O equipamento que serve para interligar computadores em
uma rede local, para compartilhamento de dados, é denominado de:

a) hub.

b) modem.

c) no-break.

d) impressora.

e) pendrive.
Discussão:
O hub é um dispositivo que tem a função de interligar os computadores de uma rede local. Sua forma de
trabalho é a mais simples se comparado ao switch e ao roteador: o hub recebe dados vindos de um computador e os
transmite às outras máquinas.

Resposta: A

Questão – (IOBV/2013/PM-SC) - Sobre a estrutura física das redes de computadores em


relação a sua abrangência, podemos afirmar que a _________ é um conjunto de
computadores ligados a grandes distâncias. Seu sinal é reforçado sempre para que não haja
perda nos dados durante a transmissão dos mesmos:

a) LAN (Local Área Network) 

b) MAN (Metropolitan Área Network) 

c) WAN (Wide Área Network) 


d) IMAP (Interactive Mail Access Protocol) 

Discussão:
A) LAN
Redes Locais, pequenas, geralmente ocupam um prédio apenas ou uma casa (mais a do vizinho...).

B) MAN
O conceito em si é o de rede metropolitana, ou seja, podemos considerá-la como uma rede que engloba algo em torno
de um município.

C) WAN
É a rede grandona, a que abrange grandes extensões geográficas, conforme o exemplo da questão.

D) IMAP
Nada a ver com "estrutura física" das redes. Trata-se de um protocolo para recebimento de e-mails. Está aí apenas pra
confundir a pessoa.

Resposta: C

Questão – (FMP-RS/2013/MPE-AC) - Computadores podem acessar a Internet pelo do uso


de redes, que podem ter cabos (fios) ou sem fio (wireless). Das alternativas a seguir qual
delas não corresponde a um padrão de rede sem fio?

a) Ethernet. 

b) Wi-Fi. 

c) Bluetooth.

d) WiMAX. 

e) 3G.

Discussão:
Ethernet está relacionado aos padrões de cabeamento e sinais usados em uma LAN (rede local), baseado
no envio de pacotes.

Wi-Fi é wireless fidelity, uma das formas de wireless, que opera em frequências 'domésticas'.
O WiMAX opera em frequências diferentes para obter um alcance maior.

O Bluetooth muito popular nos celulares, smartphones e tablets, é para curto alcance, como nas PANs
(Personal Area Network) ou TAN (Tiny Area Network).

O 3G, futuramente 4G, é a rede de telefonia celular, sem fio, obviamente.

Resposta: A

Questão – (CESPE/2013/SEGER-ES) - Acerca de redes de computadores, assinale a opção


correta.

a) Para anexar um arquivo no Outlook Express, é suficiente clicar as opções Arquivo e Abrir;
selecionar o arquivo desejado, e clicar OK.
b) O sítio de busca www.google.com localiza mais rapidamente arquivos criados na
plataforma Microsoft, porque ambos (sítios e plataforma) pertencem à mesma empresa.
c) A computação na nuvem tem sido uma ótima opção de acesso à Internet, desde que sejam
favoráveis as condições meteorológicas.
d) As redes sociais são estruturas compostas por pessoas ou organizações que têm interesses
comuns e se conectam por meio da Internet.
e) Para navegar na Internet, são utilizados vários aplicativos, como o Internet Explorer, ao
passo que, para acessar a intranet, é utilizado exclusivamente o programa Mozilla Firefox.

Discussão:

Resposta: D
Questão – () – De acordo com o texto, a placa de rede do computador de Paulo tem
velocidade de transmissão de 10/100. Isso significa que a transmissão de dados pela rede
entre o computador de Paulo e um computador servidor com placa de rede de mesma
velocidade pode ser de até:

a) 100 megabits por segundo.

b) 100 megabytes por segundo.

c) 10 megabytes por segundo.

d) 100 megabits por minuto.

e) 1000 megabits por segundo.

Discussão:
Placas de rede 10/100Mbps significa que quando o computador estiver em rede sua velocidade pode variar
de 10 ATÉ 100 MEGA BITS POR SEGUNDO. Se estiver em sua rede existir uma placa de 10Mbps todas as demais placas
trabalharão na velocidade de 10 mega bits por seg, mesmo se forem de 100 Mbps. Como o problema menciona que na
rede existe uma placa igual, significa que poderá chegar a 100Mbps.

Resposta: A
Questão – (VUNESP/2012/TJ-SP) - Com relação ao pacote transportado por meio da 

VPN (Virtual Private Network), é correto afirmar que:

a) somente os dados são criptografados.

b) somente o endereço IP destino é criptografado.

c) somente o endereço IP origem é criptografado.

d) os endereços IP destino e origem são criptografados.

e) os dados e os endereços IP destino e origem são criptografados.

Discussão:
A tecnologia VPN proporciona segurança através da utilização de protocolos de tunelamento e através de
procedimentos de segurança, como criptografia. Quando o cliente VPN deseja se comunicar com o servidor da empresa,
ele envia um pacote via internet, que é criptografado.  Mesmo que alguém intercepte os pacotes, não pode obter
qualquer informação a partir dele. Pode ver que o host remoto está se comunicando com um servidor / firewall, mas não
tem nenhum acesso aos conteúdos da comunicação. Quando o servidor recebe o pacote, este é descriptografado.
Resumindo, os dados da comunicação são criptografados, os endereços, não.

Resposta: A

Questão – (CESPE/2012/PM-AL) - Assinale a opção correta acerca do uso do protocolo


TCP/IP em computadores com o sistema operacional Windows 7.

a) O funcionamento correto do protocolo IPv6 depende do serviço denominado XML


(extended mark-up language), que, no Windows 7, é disponibilizado juntamente com
o Service Pack 1.

b) O DNS consiste em um item cuja configuração é realizada por meio do protocolo DHCP.
Caso se opte pela configuração manual, o DNS deverá conter o endereço IPv6, mesmo que o
protocolo IP configurado seja o IPv4.
c) O protocolo IPv6 é suportado no Windows 7 com Service Pack 1, ao passo que, em outras
versões do Service Pack, o usuário deve usar o DVD de instalação do sistema para alterar a
ordem de protocolos apresentados, não devendo alterar, contudo, a ordem de apresentação do
IPv6.

d) O TCP/IP é suportado nativamente no Windows 7. O protocolo IPv4 é suportado nesse


sistema, configurado manualmente ou mediante o protocolo DHCP.

e) Se o protocolo IPv4 for configurado de maneira automática mediante o protocolo DHCP,


o firewall do Windows não funcionará, devendo o IP ser configurado manualmente para que
o firewall funcione corretamente.

Discussão:
O protocolo TCP/IP é suportado nativamente por todos os sistemas operacionais da atualidade. O protocolo
IPv4 e IPv6 estão disponíveis no Windows 7.

O número de IP no protocolo IPv4 pode ser atribuído de 3 formas: manualmente (sem DHCP, IP fixo),
dinamicamente (com DHCP ativado, IP dinâmico que muda a cada conexão) e automaticamente (com DHCP automático,
IP reservado em uma faixa de valores permitidos).

Resposta: D

Questão – (FUMARC/2011/PC-MG) - Sistema que mapeia nomes de domínios em


endereços IP:

a) DHCP.

b) Gateway.

c) HTTP.

d) DNS.
Discussão:
a) DHCP. ERRADA
É  um protocolo que fornece as informações IP necessárias para as estações poderem se ligar na rede. Ex.: uma estação,
ao se conectar à rede, envia um solicitação a todos os micros da rede.

b) Gateway. ERRADA
Gateway, ou ponte de ligação, é uma máquina intermediária geralmente destinada a interligar redes, separar domínios
de colisão, ou mesmo traduzir protocolos. Exemplos de gateway podem ser os routers (ou roteadores) e firewalls, já que
ambos servem de intermediários entre o utilizador e a rede. 

c) HTTP. ERRADA
É o protocolo usado para realizar a transferência das páginas Web para nossos computadores.

d) DNS. CORRETA
 É um serviço usado para realizar a tradução (mapeia) dos nomes de domínio (URLs) em endereços IP. Ou seja, quando
digitamos, em nosso navegador, esse endereço é enviado para um servidor que trabalha com o protocolo DNS, e que,
por sua vez, devolve ao computador que requisitou o endereço IP associado ao domínio desejado.

Resposta: D

Questão – (PC-SP/2011/PC-SP) - DHCP e TCP/IP constituem, respectivamente,

a) protocolo de serviço de controle de transmissão e protocolo de IPs dinâmicos.


b) protocolos de distribuição e controle.
c) protocolo de controle de transmissão por IP e serviço de concessão.
d) protocolos de entrada e saída de dados.
e) protocolo de serviço com concessão de IPs dinâmicos e protocolo de controle de
transmissão por IP.

Discussão:
DHCP é o sistema que Distribue ips dinamicos ou seja ele concede os IPs já o TCP ele controla a
Transmisão e controle por IPs.

Resposta: E
Questão – () -

Discussão:

Resposta:

Questão – () -

Discussão:

Resposta:

Questão – () -

Discussão:

Resposta:
Questão – (CESPE/2014/ICMBIO) – Uma rede de dados, assim como os softwares, tem a função de transmitir
informações e processá-las.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Rede de dados é hardware, a parte física. Software é a parte virtual. Cada um faz o seu papel.

Rede de dados: transmite, compartilha informações, por meio de cabos de conexão, sinais, etc.

Software: processa as informações, por meio de métodos lógicos de programação.

Questão – (CESPE/2014/FUB) – Diversas tecnologias estão envolvidas na ligação de computadores em redes, o


que gera uma pluralidade de combinações de redes.

CORRETA ERRADA

Discussão:
Satélites, fibra ótica, rádio, cabos telefônicos, etc.

Questão – (CESPE/2014/CADE) – Tamanho físico, tecnologia de transmissão e topologia são critérios utilizados
para classificar as redes de computadores.

CORRETA ERRADA

Discussão:

As redes podem ser classificadas por tamanho físico:

LAN – Local Area Network – rede de área local – uma casa, um prédio

MAN – Metropolitan Area Network – rede de área metropolitana – uma cidade, um campus universitário

WAN – Wide Area Network - rede de área ampla – um estado, um país, o mundo inteiro.

Classificação por tecnologia de transmissão:

Rede de Fibra Ótica; Rede 3G; Rede LTE (4G); e Rede Ethernet (cabo azul)

Classificação por topologias (vantagens / desvantagens)

PONTO A PONTO /  BARRAMENTO  /  ANEL  /  ESTRELA  /  ÁRVORE  /  FULL MESHED

Questão – (CESPE/2013/TCE-ES) – Utilizando-se os protocolos de segurança do firewall, pode-se criptografar um


relatório editado no Word, a fim de enviá-lo por e-mail de forma segura.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Depois de N questões onde a Cespe afirmava que o firewall tinha antivírus... agora ele criptografa?
Está errado. O firewall é um filtro de portas TCP que autoriza ou bloqueia o acesso pelas portas TCP
do computador... e só.

O firewall não tem por função nativa criptografar um documento do Word, muito menos  utilizar os
protocolos de segurança para isso. A criptografia se dá através de um programa que vai   “codificar” o
referido documento do Word. O firewall atua como um filtro gerenciando o tráfego de dados  na rede. A
criptografia realizada por protocolos de segurança tais como: https, SSL, SSH se destina ao transporte de
dados em modo seguro através das redes.

Questão – (CESPE/2013/MJ) – Uma rede local (LAN) permite conectar um número reduzido de computadores
entre si, uma vez que ela é usada para comunicação em uma área geograficamente pequena. A recomendação
técnica é de que esse número não ultrapasse cem computadores.

CORRETA ERRADA

Discussão:

E dois sinais que indicam o erro.

Restrição: Uma rede local (LAN) permite conectar um número reduzido de computadores entre si,
uma vez que ela é usada para comunicação em uma área geograficamente pequena. A recomendação
técnica é de que esse número não ultrapasse cem computadores.

Negação: Uma rede local (LAN) permite conectar um número reduzido de computadores entre si, uma
vez que ela é usada para comunicação em uma área geograficamente pequena. A recomendação técnica  é
de que esse número não ultrapasse cem computadores.

Em questões da Cespe de 'Noções de Informática', a existência de restrição, negação ou menosprezo,


é sinal de questão errada na maioria dos casos.

O conceito genérico de LAN não envolve exatamente o número de computadores, mas sim a extensão
geográfica que ocupam. Existe limite? Sim, sempre existe um limite, mas isso envolve questões técnicas
como, por exemplo, a Classe de endereços da rede.

Questão – (CESPE/2013/ANS) – Para conectar um computador a uma rede wireless, é imprescindível a existência


de firewall, haja vista que esse componente, além de trabalhar como modem de conexão, age também como
sistema de eliminação de vírus.
CORRETA ERRADA

Discussão:

Que bagunça de enunciado...

Para conectar um computador a uma rede, é preciso que ele tenha uma placa de rede. Para conexão
a uma rede wireless, será preciso uma placa de rede wireless (USB wireless, por exemplo, com sua
'anteninha').
Firewall é para filtrar as conexões TCP, tanto que entram como aquelas que saem do computador. Ele não é
antivírus e não analisa o conteúdo do tráfego. Apenas autoriza o tráfego nas portas autorizadas, ou bloqueia
o tráfego nas portas TCP bloqueadas.

Modem é para conexão a uma linha telefônica fixa, modem 3G para conexão a uma linha telefônica
celular (3G) e em breve, 4G.

E a clássica pérola de atribuir ao firewall a função de antivírus (deve ser a décima questão da Cespe
sobre isto). O firewall não é antivírus, não analisa o conteúdo do tráfego que passa pelas portas TCP
autorizadas, não detecta spam, não bloqueia sites falsos, entre outras 'ações mirabolantes' sugeridas pela
Cespe.

Questão – (CESPE/2013/PF) – Se uma impressora estiver compartilhada em uma intranet por meio de um
endereço IP, então, para se imprimir um arquivo nessa impressora, é necessário, por uma questão de padronização
dessa tecnologia de impressão, indicar no navegador web a seguinte url:
print:///<IP_da_impressora>/<nome_do_arquivo>, em que IP_da_impressora deve estar acessível via rede
e nome_do_arquivo deve ser do tipo PDF.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Negação, restrição ou menosprezo é sinal de erro em 95% dos casos. Observe a restrição no final,
indicando que 'deve ser do tipo PDF'. A URL apresentada na prova era:
print:///<IP_da_impressora>/<nome_do_arquivo> "Na edição da questão/comentário, o site entende que o
que está escrito entre menor/maior é uma tag, por isso desaparece quando publicado. Princípio de
endereços URLs, endereço de um determinado recurso. Atualmente existe a opção de impressão via
Internet, mas não será realizada desta forma apresentada na questão. Um endereço URL tem 4 partes, onde
portocolo://máquina/caminho/recurso   Da forma como a URL foi apresentada, o <nome_do_arquivo.pdf>
estaria armazenado na própria impressora, que está instalada em <IP_da_impressora>, o que na prática,
realmente não faz sentido.

As afirmações sobre url e nome do arquivo não procedem. Note que existem 3 barras no URL
apresentado, já configurando um erro.
Questão – (CESPE/2013/TELEBRÁS) – Na topologia de rede, conhecida como barramento, ocorre interrupção no
funcionamento da rede quando há falha de comunicação com uma estação de trabalho.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Run (barramento) = É utilizada somente em grandes corporações. É um único cabo passando por várias estações, e
estas se conectam com estes cabos por conectores, que são do tipo T, BNC e Terminador. Todos estes usados para
se conectar.

Se a topologia fosse "anel simples", um erro na estação de trabalho comprometeria toda a rede.

Na topologia barramento, os computadores estão ligados a rede (que é o barramento). Havendo


problema na estação, somente na estação, e não havendo problema na rede (no barramento), a rede
continuará operando.

Correto ==> Na topologia de rede, conhecida como ANEL, ocorre interrupção no funcionamento da


rede quando há falha de comunicação com uma estação de trabalho.

Questão – (CESPE/2013/TELEBRÁS) – Os pacotes são unidades maiores de informação que contêm uma
mensagem inteira encapsulada, que é transmitida entre computadores de uma rede, os quais alocam integralmente
os recursos de transmissão enquanto as mensagens estão sendo transmitidas.

CORRETA ERRADA
Discussão:
Os pacotes são unidades menores de informação, que contém um pedaço de uma mensagem encapsulada (no
pacote de dados). Quando enviados, alocam somente os recursos para envio daquele pacote de dados, podendo
compartilhar o meio de comunicação com outras mensagens de outros dispositivos (técnica de multiplexação).

Questão – (CESPE/2013/TJ-DF) – Nas empresas, um mesmo endereço IP é, geralmente, compartilhado por um


conjunto de computadores, sendo recomendável, por segurança, que dez computadores, no máximo, tenham o
mesmo endereço IP.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Questões restritivas, negativas ou que menosprezem um item numa comparação, estão em 95% dos casos,

errada.

O número de IP é único para cada dispositivo, porém existe o NAT (Network Address Translation) que possibilita o

uso de um único número de IP para diferentes conexões, cada uma por sua porta específica, mas sem o limite 'máximo'

de 10.

A limitação de 10 pode pegar alguém desprevenido, porque existe o limite de 10 conexões simultâneas no

Windows XP.

Questão – (CESPE/2012/PC-AL) – A rede privada virtual (VPN) do tipo site-to-site constitui-se, entre outros


elementos, de um canal de comunicação criptografado entre dois gateways de rede.

CORRETA ERRADA
Discussão:

Existem dois tipos de conexão VPN:

VPN de acesso remoto VPN site a site VPN de acesso remoto

As conexões VPN de acesso remoto permitem que usuários que estejam trabalhando em casa ou em

trânsito acessem um servidor em uma rede privada usando a infra-estrutura fornecida por uma rede pública,

como a Internet. Do ponto de vista do usuário, a VPN é uma conexão ponto a ponto entre o computador (o

cliente VPN) e um servidor da organização. A infra-estrutura exata da rede pública ou compartilhada é

irrelevante porque ela aparece logicamente como se os dados fossem enviados por um link particular

dedicado.

VPN site a site

As conexões VPN site a site (também conhecidas como conexões VPN roteador a roteador) permitem

que as organizações mantenham conexões roteadas entre escritórios independentes ou com outras

organizações em uma rede pública enquanto ajudam a manter a segurança das comunicações. Uma conexão

VPN roteada pela Internet funciona logicamente como um link dedicado de rede de longa distância (WAN).

Quando as redes são conectadas pela Internet, como mostra a figura a seguir, um roteador encaminha os

pacotes a outro roteador por meio de uma conexão VPN. Para os roteadores, a conexão VPN funciona como

um link de camada de vínculo de dados.

Uma conexão VPN site a site conecta duas partes de uma rede privada. O servidor VPN fornece uma

conexão roteada com a rede à qual o servidor VPN está conectado. O roteador de chamada (o cliente VPN)

realiza sua própria autenticação para o roteador de resposta (o servidor VPN) e, para autenticação mútua, o

roteador de resposta realiza sua própria autenticação para o roteador de chamada. Geralmente, em uma

conexão VPN site a site, os pacotes enviados de qualquer um dos roteadores pela conexão VPN não são

originados nos roteadores.

Questão – (CESPE/2012/FNDE) – Um parâmetro utilizado para aferir o desempenho das redes é a largura em
banda, que pode ser empregada em dois contextos diferentes, tendo duas maneiras de medição: largura de banda
em hertz e largura de banda em bits por segundo.
CORRETA ERRADA

Discussão:

Essa questão está muito fora do contexto, poxa! A meu ver, não só exagera na dose de "Noções de
informática", como sai realmente desse universo. Explico...

A largura de banda em bits é um conceito mais utilizado pela informática. Trata, digamos, da
quantidade de informação que pode ser transmitida através de um meio (ex: cabo do tipo X, cabo Y, ou
Wireless), isso em um segundo apenas. Por informação, entendam por favor bits. Quantos bits por segundo
podem transitar através daquele meio. Esse é um conceito, a meu ver, cabível em Noções de Informática.

Já a largura de banda em hertz é como se fosse a raiz da coisa. Por exemplo... por que é que um
meio (um tipo de cabo, por exemplo) consegue transmitir mais informações (bits) por segundo do que
outro? O que é que limita isso? É aqui que a largura de banda em hertz entra na parada. São muitos os
fatores que, no final das contas, determinam ou limitam a quantidade máxima de bits transmitidos por
segundo (o tal do bps que muitos já devem ter ouvido falar), mas dentre esses fatores a frequência do sinal
é um dos mais relevantes, se não o mais. A coisa é mais ou menos assim... os bits não saem escorregando
ou são soprados de um computador através dos cabos de rede e vão parar no computador de outra pessoa.
Os bits são, vamos dizer assim, convertidos em sinais; em ondas. Essas ondas podem acontecer numa
frequência maior ou menor, exatamente como numa praia. É essa frequência que é medida em hertz. Hertz,
portanto, é uma medida de frequência. Ou melhor, de frequência por segundo. Aí, simplificando até não
poder mais a coisa, a gente pode entender que a largura de banda em hertz vai definir, através da
quantidade de ondas que ocorrerem por segundo, a quantidade de bits que poderão ser transmitidos
também por segundo, ou seja, a largura de banda em bits. É bom lembrar que essa não é uma relação
direta. Há muitos outros fatores aí que, a rigor, devem ser considerados. Mas a título de simplificação acho
que vale.

Questão – (CESPE/2012/PC-AL) – Os conectores padrão do tipo RJ-45 são utilizados para conectar as placas de
redes dos computadores aos cabos de redes locais.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Para se ter acesso a uma rede com fio é necessário, obviamente, que o computador esteja conectado
via cabo à ela. Assim, faz-se necessário um conector. O conector padrão do mercado é o RJ-45, que são
aqueles cabos azuis que conectam os computadores à rede.

Existe 2 conectores:

RJ-45--------REDES

RJ-11--------TELEFONE
Questão – (CESPE/2012/PC-AL) – Cabos de par trançado, coaxiais e fibras ópticas são os tipos mais populares de
meios de transmissão não guiados.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Meios de Transmissão::

GUIADOS: 

Cabos de Par Trançado; 

Coaxiais; 

Fibras Ópticas. 

____________________________________

NÃO GUIADOS: 

Microondas Terrestre; 

Microondas por Satellite; 

Ondas de Radio; 

Infravermelho.

Questão – (CESPE/2012/PC-AL) – O modelo OSI (open systems interconnection), um conjunto de protocolos


destinados ao projeto de sistemas de redes, possibilita a comunicação entre todos os tipos de sistemas de
computadores.

CORRETA ERRADA
Discussão:

O Modelo OSI especifica o modelo padrão para arquitetura do sistema aberto, com o objetivo de
facilitar o processo de padronização e obter interconectividade entre máquinas de diferentes fabricantes.
Modelo OSI não é uma arquitetura de redes, pois não especifica os serviços e protocolos exatos que devem
ser utilizados em cada camada.

Tanto o modelo OSI como o TCP, são camadas que agrupam protocolos e serviços. Os modelos OSI e
TCP não são um conjunto de protocolos destinados ao projeto de sistemas de redes.

OBS: Uma dica... questões vindas do CESPE quem que se utiliza TODOS, NENHUM, NUNCA etc...
tendem a serem falsas.

Questão – (CESPE/2012/PC-AL) – Endereços físicos, endereços lógicos (IP), endereços de portas e endereços
específicos são os quatro níveis de endereços utilizados em uma rede TCP/IP.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Para lembrar os 4 NÍVEIS DE ENDEREÇOS utilizados em uma rede TCP/IP: "FELP".

Físicos; = Físicos

Específicos; = URL

Lógicos; = IP

Portas. = Endereços de portas

Os endereços podem ser:

- camada física - endereços físicos - MAC Address - endereço MAC de cada componente conectado a rede. É

o 'número de série de fabricação' da placa de rede... como AB:CD:EF:01:23:45

- camada de rede - lógicos - IP Address - endereço IP, que era IPv4 e está no IPv6. Como

http://200.210.44.25

- camada de transporte - endereços de portas - determinam qual a porta de conexão. Ex.:

http://145.58.24.66:8443

- camada de Interface - endereço do recurso - a conhecida URL - http://52.145.25.12/home.asp


Questão – (CESPE/2012/IBAMA) – POP (post office protocol) e HTTP (hypertext transfer protocol) são
protocolos utilizados para receber e enviar e-mails, enquanto o protocolo FTP (file transfer protocol) é utilizado
para transferir arquivos.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Pessoal, quem é POP somente recebe e-mails das fãs... Não tem tempo para respondê-las... 

Seu Mail Tá Partindo = SMTP envio de email

Alguns protocolos de forma resumida para facilitar ajudar no estudo de todos.

- HTTP – navegação na World Wide Web;

-FTP – transporte de arquivos;

- SMTP – envio de e-mail;

-POP – recebimento de e-mail; (ex:outlook)

- IMAP - recebimento de e-mail; (ex:yahoo; hotmail;...)

- SSH – login remoto seguro;

-DNS – converte nome <-> IP;

-WAP – telefonia móvel;

- UDP – transporte de arquivo de áudio e vídeo

- TCP – sistema de entrega confiável

Questão – (CESPE/2012/IBAMA) – As redes locais denominadas LANs (local area network) viabilizam o
compartilhamento de informações entre os módulos processadores componentes de determinado hardware, por
meio de protocolos de comunicação como o TCP/IP (transfer control protocol/internet protocol), garantindo a
independência das várias estações de processamento e armazenamento. As taxas de transmissão e de erro dessas
redes geralmente são baixas.
CORRETA ERRADA

Discussão:

Redes de computadores é a interligação de computadores para compartilhamento de dados e de


recursos de hardware. Uma rede local LAN abrange uma área limitada, como sala, pavimento de um prédio,
uma empresa com distância em torno de 10 metros a 1 km. Numa rede local podese utilizar o TCP/IP como
protocolo de comunicação. Vamos aos erros conceituais que podemos perceber:  1º O nome da pilha TCP/IP
é (transmission control protocol/ internet protocol) o elaborador indicou como (transfer control protocol/
internet protocol);  2º Devido à pequena distância entre os nós da rede, as taxas de erros são baixas, no
entanto, as LAN´s geralmente apresentam altas taxas de transmissão como 100Mbps,
1Gbps, principalmente quando utilizam fibra óptica.

Questão – (CESPE/2009/MEC) – No internet Explorer 7, o acesso a páginas em HTML é feito por meio do
protocolo HTTP. O nome da página, por exemplo, http://www.cespe.unb.br, deve ser obrigatoriamente digitado no
campo endereço para que o sistema identifique o protocolo do serviço em uso.

CORRETA ERRADA

Discussão: Não é preciso digitar obrigatoriamente o protocolo http, pois ele já é o protocolo padrão das páginas de
internet.

Questão – (CESPE/2009/MEC) – A intranet é uma tecnologia utilizada nas grandes empresas apenas para a
disponibilização de documentos internos de interesse exclusivo da própria empresa; logo, essa ferramenta não
pode disponibilizar nenhuma informação que já esteja na internet, a fim de que não haja duplicidade de
informações.

CORRETA ERRADA

Discussão: Mesmo estando na internet, a empresa pode disponibilizar na intranet.


Questão – (CESPE/2009/ANATEL) – As intranets possuem as características e fundamentos semelhantes aos da
internet e baseiam-se no mesmo conjunto de protocolos utilizados na internet. Entre outros, são exemplos de
protocolos para intranets: transmission control protocol (TCP) e internet protocol (IP).

CORRETA ERRADA

Discussão:

Questão – (CESPE/2009/DPF) – As intranets, por serem redes com acesso restrito aos usuários de empresas, não
utilizam os mesmos protocolos de comunicação usados na internet, como o TCP/IP.

CORRETA ERRADA

Discussão: Usam os mesmos protocolos.

Questão – (CESPE/2012/CÂMARA DOS DEPUTADOS) – Uma rede local (LAN — local area network) é
caracterizada por abranger uma área geográfica, em teoria, ilimitada. O alcance físico dessa rede permite que os
dados trafeguem com taxas acima de 100 Mbps.

CORRETA ERRADA

Discussão:
O alcance 'ilimitado' poderia ser atribuído a WAN (World Area Network). A LAN (Local Area Network)
tem uma abrangência menor, até 100m genericamente. Em prédios, residências e lan-houses, por exemplo.

Questão – (CESPE/2012/CÂMARA DOS DEPUTADOS) – O TCP/IP, pilha de protocolos na qual a Internet


funciona, é dividido em camadas específicas, cada uma com características próprias. Por meio do TCP/IP, é
possível, em conjunto com as aplicações, navegar na Internet e enviar correio eletrônico.

CORRETA ERRADA

Discussão:

O TCP/IP oferece a possibilidade de navegação na Internet e envio de correio eletrônico, tanto na


Internet como na Intranet e Extranet.

O protocolo SMTP, por exemplo, funciona na camada de Aplicação da pilha TCP/IP, assim como outros
protocolos que realizam tarefas em contato direto com o usuário como HTTP, FTP, Telnet, IRC, POP3, IMAP,
DNS etc. O TCP/IP não é um protocolo, mas uma pilha de protocolos, que engloba inclusive o SMTP. O
TCP/IP tem esse nome devido a esses serem os dois protocolos mais importantes dessa pilha.

Questão – (CESPE/2012/CÂMARA DOS DEPUTADOS) – A camada de enlace de uma rede de computadores


consiste, tecnicamente, no meio físico por onde os dados trafegam. Esse meio pode ser constituído de fios de cobre
ou fibra óptica.

CORRETA ERRADA

Discussão:

As camadas ISO/OSI, lembradas pelas iniciais F-E-R-T-S-A-A (Física, Enlace, Rede, Transporte,
Sessão, Apresentação e Aplicação) possuem características marcantes para identificar seus componentes.

Os fios de cobre ou fibra ótica pertencem a camada Física, enquanto que a camada de Enlace faz a
'ligação' entre a camada Física e a camada de Rede.
Questão – (CESPE/2012/CÂMARA DOS DEPUTADOS) – O HTTPS é um protocolo de comunicação para o
acesso a páginas web por meio de uma conexão criptografada a partir de certificados digitais.

CORRETA ERRADA

Discussão:

HTTPS: Hypertext Transfer Protocol Secure: é uma implementação do protocolo HTTP sobre uma
camada SSL ou TLS, essa camada adicional permite que os dados sejam transmitidos através de uma
conexão criptografada e que se verifique a autenticidade do servidor e do cliente através de certificados
digitais.

Questão – (CESPE/2012/CÂMARA DOS DEPUTADOS) – AccessPoint ou hotspot é a denominação do ponto de


acesso a uma rede bluetooth operada por meio de um hub.
CORRETA ERRADA

Discussão:

Hotspot WiFi indica um lugar onde é possível ter acesso à internet, e é um termo que vem do
inglês. Hotspot significa “lugar quente” e WiFi significa rede sem fio, ou seja, um local, geralmente
estabelecimentos comerciais onde se pode utilizar a internet sem a necessidade de fios ou cabos, ou seja,
um ponto de acesso por meio de Wi-fi, e não bluetooth, conforme afirma a questão. 
Access Point ou AP ou em Português Ponto de Acesso é um dispositivo em uma rede sem fio que realiza a
interconexão entre todos os dispositivos móveis. Em geral se conecta a uma rede cabeada servindo de ponto
de acesso para uma outra rede, como por exemplo a Internet. Esta ligado a camada de Enlace.

Access Point ou Hotspot são usados para que dispositivos se conectem através da rede sem fio a
equipamentos maiores, como os hubs (concentradores), switches (selecionadores) e roteadores.
Não usamos o Bluetooth, porque ele é um protocolo de curto alcance, voltado para conexão direta entre
aparelhos, que dispensa registro na ANATEL. Usado entre smartphones, por exemplo, caracteriza uma TAN
(Tiny Area Network).
Questão – (CESPE/2012/TRE-RJ) – Na manutenção de um equipamento computacional conectado em rede, sendo
no uso desta o sintoma relatado como queixa, é recomendável acompanhar o modelo da arquitetura da rede, no
caso, percorrendo da camada física em direção às camadas mais altas.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Percebam, com atenção, o enunciado:

"Na manutenção de um equipamento computacional conectado em rede, sendo no uso desta (desta
quem? desta rede) o sintoma relatado como queixa (no uso da rede, então, está o problema!), é
recomendável acompanhar o modelo da arquitetura da rede, no caso, percorrendo da camada física em
direção às camadas mais altas."

Assim, seguindo o modelo OSI... Correto o gabarito!

Lembre-se da FERTSAA

Física

Enlace

Rede

Transposrte

Sessão

Apresentação

Aplicação

Questão – (CESPE/2011/TJ-ES) – Na Internet, o uso do protocolo TCP/IP é um elemento que encarece o acesso a
essa rede, em razão da velocidade assumida por esse protocolo durante a transmissão de dados por meio da rede.
Para que o custo desse acesso seja menor, deve-se optar por outros protocolos mais simples.

CORRETA ERRADA

Discussão:

O protocolo TCP/IP é um protocolo totalmente gratuito, é hoje o melhor protocolo de atuação e dentre
suas caracteristicas a velocidade não conta ponto. É usado tanto na internet quanto na intranet, e não
encarece o acesso a rede,pelo contrário, é um dos protocolos mais simples.
Questão – (CESPE/2010/TRT) – Um hub é um equipamento que permite a integração de uma ou mais máquinas
em uma rede de computadores, além de integrar redes entre si, com a característica principal de escolher qual é a
principal rota que um pacote de dados deve percorrer para chegar ao destinatário da rede.

CORRETA ERRADA

Discussão:

O HUB é um concentrador de conexões, semelhantemente ao termo utilizado em aeroportos. Quem


permite a escolha da melhor rota é o roteador.

Questão – (CESPE/2010/EMBASA) – Para especificar como o servidor deve enviar informações de páginas web
para o cliente, a Internet utiliza o protocolo de comunicação HTTP (hypertext transfer protocol), enquanto a
intranet utiliza o HTTPS (hypertext transfer protocol secure).

CORRETA ERRADA

Discussão:

Para especificar como o servidor deve enviar informações de páginas web para o cliente, a Internet
utiliza o protocolo de comunicação HTTP (hypertext transfer protocol), enquanto a intranet utiliza o HTTPS
(hypertext transfer protocol secure).

Questão – (CESPE/2010/MPS) – Um servidor DNS (domain name service) permite identificar os endereços IP de
usuários e servidores da Internet, por meio da associação de um conjunto de números com domínios.

CORRETA ERRADA
Discussão:

Sistema DNS (domain name system), isso foi criado para facilitar a nossa vida kkkk, ou seja todo site
há um IP que é um numero ex :  imaginaremos que o IP do QC CONCURSOS seja 200.101.96.71 ,Como
fazeriamos para decorar varios IPs ?  e para facilitar, o site colocou um nome (dominio) que correspondesse
esse IP que é www.questoesdeconcursos.com.br pois a função do DNS é armazenar todos os dominios
registrados e conventê-los em IP no momento em que o usuario digitá-los no programa cliente de navegação
utilizado.

O DNS é um recurso usado em redes TCP/IP que permite ao usuário acessar computadores sem que o
mesmo conheça o endereço IP da máquina. É utilizado para traduzir endereços de domínios da
Internet(URLs),em endereços IP e vice-versa.O serviço de DNS utiliza a porta 53.

Questão – (CESPE/2010/MS) – Para se compartilhar arquivos ou pastas no Windows XP, pode-se fazê-lo a partir
da opção Conexões de rede, disponível no Painel de controle. Essa opção também permite compartilhar
impressoras, firewall e conexão com a Internet.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Quando compartilhamos a conexão com a Internet, e este computador possui firewall habilitado,
estamos compartilhando o firewall também.

Questão – (CESPE/2010/MS) – Firewall é o mecanismo usado em redes de computadores para controlar e


autorizar o tráfego de informações, por meio do uso de filtros que são configurados de acordo com as políticas de
segurança estabelecidas.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Existe o firewall como software (Windows Firewall e Linux Squid) e também firewall como hardware.
Em ambos, controlam e autorizam o tráfego de informações, por meio de filtros nas portas TCP de conexão
com a rede, configurados de acordo com as políticas de segurança estabelecidas.
Questão – (CESPE/2009/PF) – Ron, é um tipo de memória não volátil, tal qual, os dados dela armazenados, não
são apagados quando há falha de energia, o quando a energia do PC é desligada.

CORRETA ERRADA

Discussão: A memória Ron é diferente da memória RAN. A Ron não é volátil, ou seja, se desligar o PC ele estará
salvo. Já a RAN é volátil.

Questão – (CESPE/2009/DPF) –

Considerando a figura acima, que apresenta o esquema de uma rede de computadores conectada à Internet, na qual
se destacam elementos nomeados de #1 a #10, julgue os itens a seguir, a respeito de redes de computadores,
segurança de redes e segurança da informação.
O endereço IP 10.0.0.253 deve ser usado na URL inserida em um browser em funcionamento em #10 para
viabilizar a comunicação entre esse browser e um servidor http em funcionamento na porta 80 do dispositivo #7,
caso não seja possível usar um servidor de DNS em #10.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Justificativa do CESPE:

"#10 não pode acessar #7 através do endereço IP 10.0.0.253 porque se trata de um endereço
privado, usado dentro da rede pública acessível pelo host identificado por #2. Seria obrigatório o uso do
endereço IP de #2 na URL para que se tivesse acesso eventual a um servidor HTTP em funcionamento no
host #7. O uso do texto "deve ser usado na URL inserida em um browser" está correto, uma vez que a URL
contém um campo host, no qual se pode usar um endereço de domínio ou um endereço IP.

A questão solicita para que sejam avaliadas as condições de acesso ao host quando não é possível
usar-se um servidor DNS. Nada é solicitado na situação em que é possível usar-se um servidor DNS.

Ou seja, contudo, o servidor é o #7, e o #10 não pode passar pelo servidor e ir direto ao #2, devendo
primeiro acessar o servidor.

Questão – (CESPE/2009/PF) – Sobre a mesma imagem acima, responda:

Se uma aplicação cliente de correio eletrônico, em funcionamento em #5, recupera o conjunto de e-mails de um
usuário de serviço de e-mail do tipo POP3 localizado em #10, então o fluxo de pacotes UDP deve ser estabelecido
entre esses computadores.

CORRETA ERRADA

Discussão: Resumindo, o POP usa o protocolo TCP, que é o envio e recebimento com segurança dos dados. Já o
UDP é mais rápido o envio e recebimento, porém, não é garantido. Mas o POP não está dentro do UDP.

Para resolver a questão não precisa olhar para a figura. O POP3 usa TCP em sua comunicação.
Para matar questões do tipo, atentem que as aplicações que usam UDP são, em sua maioria, aplicações
multimídia.

Ex: Voip, transmissão ao vivo de vídeo e áudio, rádio online, etc.

Uma excelente dica para vocês se tornarem matadores de questões que tragam "UDP" ou "TCP" é
tentar raciocinar dessa maneira:

1 - Quando a comunicação precisar de segurança para que a transferência da informação ocorra sem
nenhum problema, TCP será o protocolo. Ex: transferência de arquivo, envio e recebimento de e-mails,
acessar uma página da web, etc.
2 - Quando essa segurança toda não for necessária, quando a rapidez for mais interessante, UDP será
o protocolo.

Notem que em uma transmissão ao vivo de vídeo, ou áudio, imagens podem ser cortadas, sons
podem ser cortados e não perdemos o raciocínio, o fio da meada, apesar de ser bem irritante.

3.2- Programas de navegação (Microsoft Internet Explorer, Mozilla Firefox, Google Chrome e similares);
Navegadores são softwares que servem para acessar páginas web, ou seja, hipertextos. Alguns destes
navegadores são:

1) Internet Explorer =

2) Mozilla Firefox =

3) Google Chrome =

4) Safari =

5) Opera =

Questão – (FUNIVERSA/) - No Internet Explorer 9, em sua configuração-padrão de


instalação e em português do Brasil, o ícone do cadeado fechado que aparece ao lado da
barra de endereços informa que.

a) o site que se está visitando é bloqueado para fazer alterações.

b) a conexão com o site está sendo feita de forma criptografada com o uso de um certificado.

c) o site que se está visitando é confiável, e são garantidos os pagamentos on-line em sua
utilização.

d) a página é de uma instituição financeira localizada no Brasil ou em outro país.

e) está sendo acessada uma página web com o protocolo http, o que garante a autenticidade
do site.

Discussão:
Resposta: B

Questão – (FUNIVERSA/2010/MTUR) - O Internet Explorer 8 (IE) introduziu novos


recursos relacionados à segurança. Um deles diz respeito ao conceito de
navegação InPrivate. Na figura a seguir, é ilustrada a barra de endereços do IE com essa
opção habilitada. 

Com relação a esse recurso, é correto afirmar que a navegação InPrivate:

a) permite que se navegue apenas em sites seguros, via protocolo HTTPS.


b) faz que as senhas digitadas sejam enviadas pela Internet de forma criptografada.
c) descarta automaticamente as informações a respeito da navegação (cookies, históricos
etc.) quando o navegador for fechado.
d) permite que se navegue apenas na intranet da rede corporativa.
e) leva toda a comunicação com a Internet a ser protegida por meio de mecanismos de
criptografia.

Discussão:
Internet Explorer: "Navegação InPrivate: Permite que você navegue na Web sem deixar vestígios no
Internet Explorer. Isso ajuda a impedir que as outras pessoas que usam seu computador vejam quais sites você visitou e
o que você procurou na Web.Quando você inicia a Navegação InPrivate, o Internet Explorer abre uma nova janela do
navegador. A proteção oferecida pela Navegação InPrivate só terá efeito enquanto você estiver usando a janela. Pode-se
abrir quantas guias desejar nessa janela e todas elas estarão protegidas pela Navegação InPrivate. Entretanto, se você
abrir outra janela do navegador ela não estará protegida pela Navegação InPrivate. Para finalizar a sessão da Navegação
InPrivate, feche a janela do navegador.

A navegação InPrivate (similar a Navegação Anônima no Firefox/Chrome) descarta as informações de


navegação durante o acesso a sites. Sites que exigem conexão, como o Questões de Concursos, poderão ser apenas
navegados e não acessados com Login.

Resposta: C

Questão – (FUNIVERSA/) -

Discussão:

Resposta:

Questão – (FUNIVERSA/) -

Discussão:

Resposta:

Questão – (FUNIVERSA/) -
Discussão:

Resposta:

Questão – (FUNIVERSA/) -

Discussão:

Resposta:

Questão – (CESPE/2014/ANTAQ) –
Ao se clicar o botão   , será iniciado um aplicativo online do Google, cuja função principal é a busca, na
página, por elementos que ameacem a segurança do computador, tais como vírus de computador e spyware.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Esse botão significa o ZOOM da página. Ao clicá-lo informará o zoom que está sendo aplicado, e
uma opção de redefinir zoom.

Dos atalhos para Zoom, Ctrl+0 (zero) retornará a 100%, além do Ctrl++ (mais) para aumentar,
Ctrl+- (menos) para diminuir, e o Ctrl+scroll do mouse para aumentar/diminuir.

Questão – (CESPE/) – Como pode ser visto na imagem da questão acima.

Ao se clicar o botão   , será iniciada uma página da Web cujo objetivo é o envio e o recebimento de mensagens
de correio eletrônico.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Esse botão significa Página Inicial.

Ao cliclá-lo será redirecionado para uma página inicial, que é definida pelo usuário.
Questão – (CESPE/2014/TJ-SE) – No Internet Explorer 11, o suporte a conteúdos vetoriais, como flash
player e shockwave player, não está inserido nativamente no software, o que exige o uso de plug-ins.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Lembremos quando formatamos o comp, ou então compramos na loja, chega a casa doido para
navegar, mas devido a falta de alguns plugins como o java script, os vídeos e outros elementos feitos por
Flash não irão abrir. Dentre esse, outros plugins que com o tempo de navegação, sites acessados, se
necessário, será pedido uma atualização, instalação. O java updater é um caso disso, quase sempre há
atualização.

Questão – (CESPE/2014/TJ-SE) – Uma vez salvo no formato pdf, o arquivo poderá ser visualizado utilizando-se o
navegador Internet Explorer.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Caso eu queira abrir um arquivo no IE basta que para isso você saiba o endereço e o nome do
arquivo. Por exemplo, se eu tenho um arquivo com o nome CONCURSO 2014 salvo no meu computador na
partição D:. Para que abra ele usando o IE faço o procedimento seguinte:  BARRA DE ENDEREÇOS DO IE >
DIGITO D:\CONCURSO 2014 > TECLO ENTER.

PODE ser aberto, DESDE QUE você tenha instalado um leitor de PDF (Acrobat Reader, Foxit, etc.) na
máquina e este leitor de PDF tenha instalado junto um plugin no Internet Explorer. Sem isso não tem como
abrir.

Firefox e Chrome atualmente não precisam desse plugin porque já vem com um plugin próprio (bem
levinho e limitado) para visualizar PDF.
Questão – (CESPE/2014/TC-DF) – O Internet Explorer armazena um histórico de endereços das páginas visitadas
pelo usuário, o que facilita a digitação ou a localização das páginas para futuros acessos.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Na barra de endereços, ao iniciar a digitação de um endereço URL, se ele já tiver sido acessado antes,
o IE vai completando o endereço, facilitando a digitação.

Uma outra poderia ajudar a responder, vejam;

Prova: CESPE - 2012 - PC-AL - Delegado de PolíciaDisciplina: Noções de Informática | Assuntos: Internet


Explorer; 

No Internet Explorer (IE), por meio da opção Histórico, obtém-se o registro dos acessos já realizados pelos
usuários do IE durante determinado período de tempo.

GABARITO: CERTA.

Questão – (CESPE/2014/TC-DF) – A versão mais recente do Mozilla Firefox possibilita reabrir uma janela que
tenha sido fechada acidentalmente. Para tanto, o usuário deverá adotar o seguinte procedimento: clicar o menu
Histórico, clicar a opção Reabrir Janela e, em seguida, selecionar a janela que deseja reabrir.

CORRETA ERRADA

Discussão:

E também no Google Chrome (com atalho Ctrl+Shift+T)

Para acessar a opção, usando a versão mais recente (aqui é a 33), pressione ALT para exibir o menu,

escolha Histórico, e então poderá escolher reabrir todas as janelas anteriores, ou escolher.
Questão – (CESPE/2014/MTE) – O navegador Google Chrome 31 possui uma camada nativa de proteção extra
(sandbox) que é atualizada periodicamente. Como medida de segurança, não é possível ao usuário permitir que os
plug-ins fora da sandbox acessem diretamente seu computador.

CORRETA ERRADA

Discussão:

A Sandbox existe e é usada para proteção extra dos plugins no navegador. E pode ser alterada pelo
usuário, caso deseje adicionar um componente que não tenha sido aprovado, por sua própria conta e risco.

Questão – (CESPE/2014/MTE) – No Microsoft Internet Explorer 11, o recurso Filtragem ActiveX possibilita
bloquear controles ActiveX e complementos do navegador web. Esses controles e complementos permitem que
sítios forneçam conteúdos, como, por exemplo, vídeos, bem como podem ser utilizados para coletar informações e
instalar software sem o consentimento do usuário.

CORRETA ERRADA

Discussão:

O navegador Internet Explorer usa os controles ActiveX para determinados conteúdos, e a Filtragem
ActiveX permite bloquear a execução de controles não assinados, maliciosos ou falsos.

Questão – (CESPE/2014/FUB) – O navegador Google Chrome não permitirá a visualização de páginas HTTPS,
caso a conexão com a Internet seja realizada por meio de uma rede sem fio.

CORRETA ERRADA

Discussão:

HTTPS está atrelado à criptografia dos dados enviados e não tem relação direta com o meio de
transmissão, no caso dessa questão sem fio.

Restinge e menospreza- questão errada


Questão – (CESPE/2014/SUFRAMA) – No Microsoft Internet Explorer 11, os recursos Proteção
contra Rastreamento e Do Not Track permitem que o usuário proteja sua privacidade ao limitar as informações que
podem ser coletadas por terceiros a partir de sua navegação, e que expresse suas preferências de privacidade para
os sítios que visite.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Quando o recurso Do Not Track está ativado, o Internet Explorer envia uma solicitação Do Not Track
tanto para os sites que você visita como para os terceiros cujo conteúdo está hospedado nesses sites. A
solicitação Do Not Track informa a esses sites e provedores de conteúdo que você prefere que sua atividade
de navegação não seja rastreada.

Questão – (CESPE/2014/PF) – Nas versões recentes do Mozilla Firefox, há um recurso que mantém o histórico de
atualizações instaladas, no qual são mostrados detalhes como a data da instalação e o usuário que executou a
operação.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Uma questão nada fácil e ainda por cima com uma pegadinha! Vejam o erro:

Nas versões recentes do Mozilla Firefox, há um recurso que mantém o histórico de atualizações

instaladas, no qual são mostrados detalhes como a data da instalação (até aqui perfeita) e o usuário que

executou a operação (eis o erro! Não existe identificação do usuário que executou a

atualização/operação). Muito cruel.


Questão – (CESPE/2013/FUNASA) – O histórico da navegação realizada por um usuário do Internet Explorer
pode ser visualizado por outros usuários da máquina, embora somente possa ser apagado por usuários com
privilégio de administrador.

CORRETA ERRADA

Discussão:

O histórico de navegação de um usuário aparecerá apenas para o usuário e para o administrador. Um

usuário (simples) não tem acesso ao histórico de navegação de outro usuário do mesmo computador, via

sistema operacional.

Questão – (CESPE/2013/MTE) – Com relação ao Google Chrome e à figura acima, que mostra uma janela desse
navegador com uma página da Web sendo exibida, julgue os itens subsequentes.

Para se acessar a página de correio eletrônico Gmail, é suficiente aplicar um clique duplo no botão 

CORRETA ERRADA

Discussão:

O ícone apresentado é para "Personalizar e controlar o Google Chrome", o equivalente ao


Ferramentas do Internet Explorer.

Esse é o botão menu (Primeiro erro).

Se eu clicar duas vezes o ícone abre e fecha (Segundo erro)

Questão – (CESPE/2013/MTE) –
Com relação ao Google Chrome e à figura acima, que mostra uma janela desse navegador com uma página da
Web sendo exibida, julgue os itens subsequentes.

Na página mostrada, as pop-ups não estão bloqueadas.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Na página mostrada, as pop-ups estão bloqueadas, mostrado através da imagem (com um x) ao final
da barra de endereços e ao lado do icone de favoritos.

O pop-up é uma janela extra que abre no navegador ao visitar uma página web ou acessar


uma hiperligação específica. O pop-up é utilizada pelos criadores do site (sítio) para abrir alguma informação
extra ou como meio de propaganda.

Questão – (CESPE/2013/MTE) –
O botão   funciona de forma similar ao botão   ; entretanto a lista de links
gerada pelo segundo botão não é ordenada pelo número de acessos, como ocorre na lista de links gerada pelo
primeiro botão.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Pesquisa google - lista todos as páginas sobre o assunto pesquisado, para que o usuário faça a
escolha do site.

Estou com sorte - O usuário é automaticamente conduzido à primeira página web que o google
devolveu para a sua pesquisa. Não sendo possível ver as opções de páginas.

Questão – (CESPE/2013/CPRM) – O endereço http://www.cprm.gov.br pode ser acessado pelo Microsoft Internet


Explorer, pelo Mozilla Firefox e pelo Google Chrome, embora, neste último, não haja os componentes Java.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Errado. Se na comparação direta, a Cespe menospreza um dos itens, está errado.


O Google Chrome possui Java, porque Java é um componente multiplataforma.

Questão – (CESPE/2013/CPRM) – No Windows 7, o Internet Explorer permite a configuração do uso de proxy,


oferece suporte à linguagem Java e permite a instalação de plug-ins para uso de flash.

CORRETA ERRADA

Discussão:

A questão aborda recursos que estão disponíveis no Internet Explorer, inclusive em versões mais antigas. A
seguir algumas das telas (Opções da Internet) que dão acesso a esses recursos:
Proxy
Recurso utilizado em algumas redes para proteger/controlar/limitar o acesso à Internet. Quando isso ocorre,
é necessário fazer certas configurações no navegador para que a coisa funcione.

Java
É uma linguagem utilizada para fazer aplicativos que são executados a partir do navegador. Um exemplo
típico são os aplicativos dos bancos, normalmente escritos em java. Um detalhe... não confundir com
javascript, que é também uma linguagem, só que muito mais simples.

Plugins
São os complementos. Os navegadores precisam deles para executar recursos extras que os sites algumas
vezes requisitam e que eles, os navegadores, não têm condição de executar sozinhos. Vídeos no Youtube
são um bom exemplo que, inclusive, utilizam o plugin do Flash Player.

Questão – (CESPE/2013/CPRM) – Na versão mais recente do navegador Google Chrome, o suporte à linguagem
Java foi completamente removido, tendo sido substituído pelo suporte ao XML.

CORRETA ERRADA

Discussão:

XML é a linguagem utilizada pelos FEEDS - RSS. Não tem relação com o JAVA!

Questão – (CESPE/2013/DEPEN) – Com base na figura acima, que apresenta janela do Internet Explorer 9, julgue
os itens seguintes.

Para se localizar um trecho de texto na janela acima apresentada, é suficiente clicar o botão  digitar, na caixa

que aparecerá, o trecho que se deseja localizar; e teclar 

CORRETA ERRADA

Discussão:

Outra clássica da Cespe... Estrela é Favoritos (e também acesso a janela de Histórico e Feeds).
Questão – (CESPE/2013/DEPEN) – Com base na figura acima, que apresenta janela do Internet Explorer 9, julgue
os itens seguintes.

Ao se clicar o botão   , será iniciado o programa de antivírus instalado e definido como padrão no
computador, mediante o qual todas as páginas carregadas serão examinadas à procura de programas que possam
conter vírus de computador e cavalos de Tróia.

CORRETA ERRADA

Discussão:

A ferramenta apresentada é para Pesquisar, e não para 'escanear por vírus', porque o navegador não
tem antivírus integrado (apesar de estar instalado no computador, não é possível afirmar que está integrado,
porque a barra de ícones de ferramentas não está na imagem)

Questão – (CESPE/2013/TCE-RO) – Considerando a figura acima, que mostra uma janela do Internet Explorer
(IE), julgue os itens subsequentes, a respeito de conceitos de Internet.

Ao se clicar o botão   o histórico de navegação do IE, que contém uma lista de páginas da Web visitadas
anteriormente, será excluído.

CORRETA ERRADA

Discussão:

O ícone é para fechar a janela do navegador.

Para exclusão do histórico de páginas visitadas, devemos acessar o botão 'Excluir' na aba Geral, em
Ferramentas/Opções de Internet.
Questão – (CESPE/2012/PRF) – O Google Chrome é uma ferramenta de busca avançada por informações contidas
em sítios web desenvolvida pela Google e disponibilizada aos usuários da Internet. Uma das vantagens do Google
Chrome em relação a outras ferramentas de busca é a garantia de confiabilidade dos sítios indicados como
resultado das buscas realizadas com a ferramenta.

CORRETA ERRADA

Discussão:

O erro já está no começo, "Google Chrome é uma ferramenta....""NAO!!!!!!"  é um navegador um


browser "concorrente" do IE, firefox, Opera e etc.

O Google Chrome é um browser (navegador) que possui uma ferramenta de busca, e assim como os
demais navegadores não oferece garantia absoluta de confiabilidade.

Questão – (CESPE/2012/PF) – Considerando que, para acessar uma página da Internet via conexão segura
(HTTPS), um usuário tenha ficado em dúvida sobre qualsoftware de navegação escolher, julgue os itens que se
seguem.

Se o certificado digital na conexão HTTPS for maior que 1.024 bits, o usuário deverá escolher o Mozilla
Firefox ou o Internet Explorer, que suportariam a conexão, pois o Google Chrome trabalha somente com
certificados de até 796 bits.

CORRETA ERRADA

Discussão:

(Dica: quando a CESPE menosprezar um software... pode estar errado), os navegadores podem utilizar a
chave pública RSA de 1024 bits ou até 2048 bits, sem problemas.
Questão – (CESPE/2012/PF) – O Google Chrome, o Mozilla Firefox e o Internet Explorer suportam o uso do
protocolo HTTPS, que possibilita ao usuário uma conexão segura, mediante certificados digitais.

CORRETA ERRADA

Discussão:

A questão está correta, uma outra poderia ajudar a responder, vejam:

Prova: CESPE - 2013 - SEFAZ-ES - Auditor Fiscal da Receita EstadualDisciplina: Noções de Informática.

O protocolo de aplicação que permite ao usuário navegar na Internet de maneira segura mediante o uso de

certificados digitais é denominado.

b) HTTPS.

GABARITO: LETRA "B".

Questão – (CESPE/2011/CBM-DF) – O Mozilla Firefox, software livre de navegação na Internet, funciona em


diferentes sistemas operacionais, como Windows XP, Windows Server 2003, Windows Vista e Windows 7, além
das diversas compilações do Linux.

CORRETA ERRADA

Discussão:

O Mozilla Firefox é um navegador de Internet livre, de código aberto, distribuição gratuita, que pode
ser utilizado, estudado, modificado e distribuído. O Apple Safari (sistema operacional de iPhone e iPad) é
derivado do Firefox. O Microsoft Windows Internet Explorer é um navegador de Internet proprietário, de
código fechado, adquirido em forma de licenças de uso, que pode ser utilizado, mas não pode ser estudado
(núcleo), modificado ou distribuído.
Questão – (CESPE/2011/CBM-DF) – Independentemente do tipo de conexão à Internet, quando se utiliza o
navegador Mozilla Firefox, o protocolo HTTP usa criptografia, dificultando, assim, a interceptação dos dados
transmitidos.

CORRETA ERRADA

Discussão:

A conexão HTTP não é segura. A conexão HTTPS é o HTTP+SSL. Somente em modo de transmissão
segura, os dados serão criptografados, dificultando a identificação do conteúdo da informação por algum
interceptador (sniffer, farejadores por exemplo).

Questão – (CESPE/2012/PC-AL) – A barra de endereços de um navegador é o local em que se digita o endereço


de IP do servidor que armazena a página HTML que se deseja acessar.

CORRETA ERRADA

Discussão:

"A barra de endereços de um navegador é o local em que se digita o endereço de IP do servidor".

Do servidor?? Errado! é do sitio!

Podemos sim acessar utilizando o IP, mas nem sempre será do servidor.

Como já foi dito por alguns colaboradores, MUITOS sites utilizam servidor compartilhado e por este

motivo a assertiva esta errada.

Seria o mesmo que dizer que ao enviar uma carta ou algo parecido, você não precisa do endereço completo,

bastando apenas o estado do destinatário.

Questão – (CESPE/2012/PC-AL) – No Internet Explorer (IE), por meio da opção Histórico, obtém-se o registro
dos acessos já realizados pelos usuários do IE durante determinado período de tempo.
CORRETA ERRADA

Discussão:

Todo site acessado fica armazenado no histórico considerando as configurações padrões do


navegador. Minha ex-namorada, por exemplo, observou no meu histórico o acesso a alguns sites que ela
considerou "inadequados": perfil do facebook de outras garotas.

Questão – (CESPE/2012/PC-AL) – O navegador deve ser instalado na máquina do usuário para que os serviços
disponíveis na Internet sejam acessados remotamente.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Um navegador, também conhecido pelos termos ingleses web browser ou simplesmente browser, é
um programa de computador que habilita seus usuários a interagirem com documentos virtuais da Internet,
também conhecidos como páginas da web.

Um navegador não precisaria ser instalado no Windows, por exemplo, por já possuir um... E o
navegador não é o único software que acessa recursos na Internet, como citado anteriormente, temos
softwares de acesso remoto, aplicativos de e-mail, app (joguinhos e mini aplicativos) e até acesso via linha
de comandos.

Questão – (CESPE/2012/PC-AL) – Cookie é um vírus de rede que contamina os navegadores, permitindo o acesso
criminoso dos hackers aos computadores em que os navegadores foram instalados.

CORRETA ERRADA

Discussão:
Cookie não possui essa definição por não ser um vírus. Na verdade, eles servem para armazenas
informações do lado do cliente/usuário. Por exemplo, quando você acess o site do Questões de Concursos
pela primeira vez ele lhe pede uma senha e dali em diante, ela não é mais requerida, pelo menos tão cedo
não. Isso se deve por que seu login e senha estão armazenados em um cookie no seu computador e seu
navegar de internet o utiliza para logar automaticamente a este site sem lhe perguntar novamente essas
informações.

Questão – (CESPE/2012/PC-AL) – O Google Chrome é um sítio de busca e pesquisa desenvolvido para as


plataformas Windows, Linux e Mac OS X.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Google Chrome (navegador Web)  ≠  Google (sítio/site de busca)


3.3- Programas de correio eletrônico (Outlook Express, Mozilla Thunderbird e similares);

Pasta Padrão

São aquelas que não podem ser apagadas. Como: caixa de entrada, caixa de saída, itens enviados, lixeira,
rascunhos,

Questão – (CESPE/2014/ICMBIO) - O recurso do Mozilla Thunderbird que permite agrupar e ordenar mensagens
é utilizado somente quando cada mensagem tiver sido marcada por um dos filtros da opção Marcadores.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Há negação, há restrição, menospreza o Thunderbird... está errado. Os marcadores podem ser


usados para organizar mensagens, mas não são pré-requisito para agrupar e ordenar, funcionalidades
associadas a filtros e também às colunas em exibição.

Questão – (CESPE/2014/MEC) - Versões recentes do Mozilla Thunderbird permitem ao usuário configurar e


personalizar esse programa, mantendo, por exemplo, características das versões anteriores. Para tanto, deve-se
adotar o seguinte procedimento: clicar o menu Ajuda e, em seguida, clicar a opção Assistente de Migração.
CORRETA ERRADA

Discussão:

No menu Ajuda, pode encontrar o Assistente de migração para o ajudar a configurar o Thunderbird da
maneira que quer. Se gostou da antiga barra de ferramentas do Thunderbird 2, pode fazer rapidamente a
alteração com o Assistente de migração. Pode também instalar extras a partir do Assistente de migração
como o Advanced Folder Columns e o Compact Header para a sua janela de apresentação de mensagens.

Questão – (CESPE/2014/MTE) - O Mozilla Thunderbird fornece, entre os recursos de segurança, a integração


com software de antivírus.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Ele detecta se há ou não anti vírus instalado e interaje.

Questão – (CESPE/2014/MTE) - Por padrão, durante a inicialização do aplicativo, ocorre uma verificação
automática junto ao servidor de e-mails a fim de que sejam apresentadas ao usuário as novas mensagens recebidas.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Lembrando que, por padrão sim, mas essa opção pode ser desabilitada.
Questão – (CESPE/2014/CADE) - O Mozilla Thunderbird permite que cada conta de email tenha o seu próprio
local de arquivamento das mensagens.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Esse local pode ser escolhido pelo usuário além disso o diretório poderá ser o c:, d: e etc

Questão – (CESPE/2014/CADE) - O Mozilla Thunderbird possui recursos que permitem que uma pasta em disco
seja compactada tanto de forma automática quanto de forma manual.

CORRETA ERRADA

Discussão:

O processo de compactação é feito automaticamente no Thunderbird (desde a versão 5), quando é salvo

mais de 20 MB de espaço no disco. Você também pode iniciar uma solicitação de compactação manual, se

necessário:

Para compactar um única pasta, clique com o botão direito na pasta e selecione Condensar. Para compactar

todas as pastas, selecione Arquivo | Condensar pastas.

Durante um processo de compactação, o progresso é exibido na barra de status

Questão – (CESPE/2013/ANS) - Ainda que seja possível ler emails utilizando-se o Webmail, essa interface não
possibilita o download de arquivos anexos às mensagens.

CORRETA ERRADA
Discussão:

Negação é sinal de erro em questões da Cespe, em 95% dos casos...


A interface do webmail possibilita upload de anexos, download dos anexos, definição de endereços nos
campos Para, CC, CCO, e todas as demais ações básicas de um cliente de correio eletrônico. Somente itens
específicos, como Confidencialidade (sinalizador), Confirmação de Leitura, estão disponíveis em um cliente
de correio eletrônico.

Questão – (CESPE/2013/TRT) - Uma mensagem enviada através do Outlook Express pode ser lida pelo
destinatário final no Mozilla Thunderbird.

CORRETA ERRADA

Discussão:

E ela poderia ser lida por qualquer cliente de e-mail similar. Dica CESPE: não tem restrição, não tem
negação, não menospreza um software na comparação direta, então a questão está CORRETA.

Questão – (CESPE/2012/TJ-AC) - O Mozilla Thunderbird 16 possui arquivamento de mensagem sem retirá-la da


sua caixa de entrada e salvá-la em uma pasta específica.

CORRETA ERRADA

Discussão:

O Thunderbird tem recurso para arquivar as mensagens sem precisar movê-las diretamente entre as
pastas: ao clicar no botão "Arquivar", ou teclar "A", a mensagem será ocultada da caixa de entrada e ficará
disponível na pasta "Todos os e-mails".

A página oficial do Thunderbird apresenta o recurso da seguinte maneira: "Arquivamento de


mensagem - Se acha que no futuro vai precisar de uma mensagem de correio, mas quer que fique fora de
sua caixa de entrada sem eliminá-la, arquive-a! O arquivamento ajuda-o a gerir a sua caixa de entrada
colocando o seu correio numa pasta de arquivo.".
Questão – (CESPE/2012/TJ-AC) - Tanto no Outlook Express quanto no Thunderbird é possível configurar contas
de emails do Gmail e do Yahoo, por exemplo, permitindo receber ou enviar mensagens por esses servidores.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Ambos clientes de e-mail aceitam configuração SMTP e POP3 para receber mensagens de contas do
GMail e Yahoo.

Dica: na comparação direta de um recurso entre dois softwares semelhantes, se há menosprezo, é


questão errada. A questão compara os dois aplicativos sem menosprezar nenhum dos dois, logo, questão
correta.

Questão – (CESPE/2012/PC-AL) - O protocolo SMTP (simple mail transfer protocol) é utilizado na configuração
do serviço de uma conta de email para o recebimento de mensagens pela Internet, por meio do protocolo TCP-IP.

CORRETA ERRADA

Discussão:

O SMTP é um protocolo de envio apenas, o que significa que ele não permite que um usuário
descarregue as mensagens de um servidor. Para isso, é necessário um cliente de email com suporte ao
protocolo POP3 ou IMAP, que é o caso da maioria dos clientes atuais.

MACETE :  SMTP = Sua Mensagem Ta Partindo .


Questão – (CESPE/2011/CBM-DF) - Quando se usa o software Mozilla Thunderbird, a leitura de alimentadores de
notícias (feeds) não pode ser feita utilizando- se o padrão RSS (Really Simple Syndication). 

CORRETA ERRADA

Discussão:

Assim como outras questões da CESPE, a restrição ou negação é sinal de erro. O Thunderbird, assim
como o Outlook, possui suporte para a leitura de Feeds RSS, como os disponíveis no site da FCC sobre
Concursos Abertos, em andamento, encerrados, etc.

3.4- Sítios de busca e pesquisa na Internet;


Questão – (CESPE/2014/ANTAQ) - Ao se digitar uma palavra para busca no Google, e clicar o
botão   , serão apresentados links para várias páginas da Web que contenham a palavra digitada. Se,
em vez de   , for clicado o botão   , irá aparecer como resultado apenas o link de uma
página, que é escolhido de forma aleatória entre os resultados que seriam obtidos com a busca por meio da
utilização do botão  .

CORRETA ERRADA

Discussão:

Com o botão "Estou com sorte™" você é automaticamente conduzido à primeira página Web que o
Google devolveu para a sua pesquisa. Você não verá quaisquer outros resultados de pesquisa. Uma
pesquisa do tipo "Estou com sorte™" significa menos tempo à procura de páginas e mais tempo para as
explorar.

Questão – (CESPE/2014/SUFRAMA) - A pesquisa carro ~ azul realizada no Google retornará resultados


referentes a carro que não contenham a palavra azul.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Aspas (" ") -> pesquisa inteligente naquele tema "tribunal de contas";

Negação de resultados (-) Tribunal de contas -DF (procura tudo menos o DF);


Inclusão de palavras similares (~) Academia ~alimentos (procura páginas de academia ou alimentos)
sinônimos;

Pesquisar em um site ou domínio: "Lei dos concursos" site www.correioweb.com.br

Pesquisa um determinado assunto filtrando por tipo de arquivo: "lei 8.666" filetype pdf

Operador intitle: Pesquisa as páginas pelo título da página

Estou com sorte: leva para a primeira página do resultado.

Em cache: páginas já memorizadas

Questão – (CESPE/2013/PC-BA) - Os sítios de busca, como o Google, nem sempre retornam ao usuário as
páginas mais significativas disponíveis na Internet em relação ao que ele deseja realmente encontrar.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Sim, é verdade. Às vezes o usuário quer uma coisa mas usa termos que procuram outra; às vezes o
conteúdo está muito distribuído na Internet e a relevância dos sites não é tão perceptível... enfim, são
muitas as possibilidades. O fato é que, apesar dos buscadores serem, em geral, muito eficazes em suas
buscas, não há garantia de 100% de acerto.

Questão – (CESPE/2013/CNJ) - O SafeSearch é um recurso configurável do Google para impedir que sejam
listados, como resultado da pesquisa, links de sítios suspeitos.

CORRETA ERRADA

Discussão:

São estas questões que desanimam os candidatos a continuarem estudando... Através de uma
simples dica, é possível 'prever' a resposta da Cespe. Quase todas as questões C/E da Cespe seguem um
padrão de construção (tem horas que acho que foram criadas por um algoritmo de combinação de palavras,
e não por pessoas, elaboradores de questões).
Nesta questão temos negação, restrição ou menosprezo? Não. Então está correta. [é assim que a
Cespe constrói e julga suas respostas]

Questão – (CESPE/2012/TJ-RR) - No campo apropriado do sítio de buscas do Google, para se buscar um arquivo
do tipo .pdf que contenha a palavra tjrr, deve-se digitar os seguintes termos: tjrr filetype:pdf.

CORRETA ERRADA

Discussão:

A opção filetype permite especificar a extensão dos arquivos que estamos buscando.
off - Dica: conhecendo a extensão do arquivo desejado, podemos pesquisar ele na Internet. Por exemplo,
para encontrar e-mails 'publicados' na Internet, colocamos o termo acompanhado de filetype:eml

Questão – (CESPE/2012/PC-AL) - Para que sejam retornados dados que não contenham determinada palavra,
deve-se digitar o símbolo de menos ( - ) na frente da palavra que se pretende suprimir dos resultados.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Questão – (CESPE/2012/PC-AL) - as aspas indicam ao buscador que o assunto descrito fora das aspas deve ser
considerado na pesquisa e o assunto descrito entre as aspas deve ser desconsiderado.
CORRETA ERRADA

Discussão:

“Aspas” – Colocando sua pesquisa entre aspas o Google somente irá exibir sites que possuam em seu
conteúdo exatamente a frase em questão. Ex: Se você pesquisar por “Adriano Mineirinho” seu resultado não
será poluído com os inúmeros Adrianos que existem no mundo nem com os inúmeros Mineirinhos 

Questão – (CESPE/2012/PC-AL) - O símbolo + indica ao buscador que o termo que o sucede deve ser adicionado
de 1 na quantidade de referências encontradas.

CORRETA ERRADA

Discussão:

( - ) exclui o termo da pesquisa

( + ) pesquisa apenas palavras que contenham a palavra descrita a frente do sinal. Ex: +bolachas > trará

como resultados paginas que citam a palavra bolacha.

Use o sinal mais (+) para forçar a inclusão de uma determinada palavra chave na pesquisa.

Questão – (CESPE/2012/TCE-ES) - Considere que um usuário deseje pesquisar o termo missão no sítio
www.tce.es.gov.br. Nesse caso, se utilizasse o Bing ou o Google para realizar sua pesquisa, o usuário poderia
utilizar a seguinte sintaxe: “missão” site:www.tce.es.gov.br.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Colocando a palavra missão entre aspas especifica que é exatamente como digitado, e a cláusula site:
indica o endereço onde será pesquisado.
Questão – (CESPE/TER-RJ) - Ao se digitar o argumento de pesquisa tre -(minas gerais) no bing, serão localizadas
as páginas que contenham o termo “tre” e excluídas as páginas que apresentem o termo “minas gerais”.

CORRETA ERRADA

Discussão:

No Google a frase exata é entre aspas. No Bing (da Microsoft) entre parênteses.

Questão – (CESPE/2012/BANCO DA AMAZÔNIA) - No Google, ao se pesquisar financiamento carro-usado, o


sítio retornará páginas que contenham os termos financiamentoecarro e que não apresentem a palavra usado.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Para pesquisa retornar sítios (sites) com os termos financiamento e carro, sem o termo usado, a
pesquisa deveria usar espaço antes do sinal de menos, e o sinal de menos estar junto com o termo usado.
Então: financiamento carro -usado

Questão – (CESPE/2012/BANCO DA AMAZÔNIA) - O Google contém um software que permite ao usuário


encontrar e gerenciar arquivos em sua própria máquina, a exemplo do que o Windows Explorer faz; no entanto,
permite o acesso geral na Internet apenas a páginas e arquivos armazenados e liberados pelos proprietários.

CORRETA ERRADA

Discussão:
Google Drive Desktop é o aplicativo que integra o serviço Google Drive com o Windows. Com ele,
você pode sincronizar e acessar todo o conteúdo existente na sua conta diretamente do desktop, por meio
de uma pasta do Explorer.

Questão – (CESPE/2011/FUB) - O Google, uma das ferramentas de pesquisa mais utilizadas na atualidade,
possibilita a realização de pesquisas avançadas. A busca de arquivos no formatoPDF, por exemplo, pode ser
realizada por meio da utilização do comando filetype:pdf juntamente com os argumentos de busca.

CORRETA ERRADA

Discussão:

3.5- Grupos de discussão;


3.6- Redes sociais;

Questão – (CESPE/2014/ANTAQ) - O Facebook, sítio de serviço de rede de propriedade do governo dos Estados
Unidos da América, permite a interação online entre pessoas.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Errado, não é de propriedade do GOVERNO DOS EUA. Hoje o Facebook está cotado na bolsa de
valores de Nasdaq e o sócio que detem a maior parte das ações on é o Mark Zukemberg.

O dono do Facebook é o Mark Zuckerberg. Nos últimos dias comprou o Whatsapp por 21 bilhões* de
dólares. #atualidades :D

Questão – (CESPE/2013/TRT) - Redes sociais corporativas, cujo ponto frágil é a segurança de dados internos da
companhia, são redes públicas nas quais a participação de membros e clientes é incentivada pela organização.

CORRETA ERRADA

Discussão:

A rede social corporativa (como as criadas pelo NING) é de acesso restrito somente aos usuários
cadastrados. Poderá estar centralizada nos servidores da NING ou localmente no servidor da empresa. Em
nenhum dos casos, haverá comprometimento da segurança da informação (sistemas e diretrizes). O ponto
fraco nos sistemas de segurança é o 'fator humano', na maioria dos casos.

Questão – (CESPE/2013/ANS) - As empresas e os órgãos públicos têm utilizado as redes sociais como ambiente
de divulgação de suas ações, o que as torna um relevante meio de comunicação para as instituições.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Principais redes sociais da atualidade:

FACEBOOK BADOO YOUTUBE DIHITT ORKUT NING TWITTER

Questão – (CESPE/2013/TRT) - Os grupos de discussão são um tipo de rede social utilizada exclusivamente por
usuários conectados à Internet.

CORRETA ERRADA

Discussão:

O conceito de grupo de discussão é muito mais antigo que o conceito de rede social. Para ser uma
rede social, o site/serviço deve oferecer cadastro de usuários, possibilidade de criação de relacionamentos,
envio de mensagens privativas, compartilhamentos, etc. Um grupo de discussão não possui todas estas
características.

Um grupo de discussão é formado por usuários da Internet, que dialogam entre si, acerca de temas
de interesse mútuo, mediante a troca de mensagens eletrônicas  em determinado sítio da Web.
Questão – (CESPE/2012/ANCINE) - O YahooGroups é um dos sítios que hospedam grupos de discussão na
Internet. Essa ferramenta oferece espaço para que sejam criadas listas de usuários que podem enviar e receber
mensagens temáticas uns para os outros.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Questão – (CESPE/2012/PF) - Twitter, Orkut, Google+ e Facebook são exemplos de redes sociais que utilizam o
recurso scraps para propiciar o compartilhamento de arquivos entre seus usuários.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Scrap é um recado e sua função principal é enviar mensagens e não o compartilhamento de arquivos.
Ainda que algumas redes permitam o compartilhamento de fotos e gifs animados, o objetivo não é o
compartilhamento de arquivos e nem todas as redes citadas assim permitem.

Questão – (CESPE/2012/MPE-PI) - Na rede social conhecida como Via6, o usuário poderá compartilhar
informações e dados — como vídeos, artigos, notícias e apresentações — com outros usuários que fazem parte dos
seus contatos.

CORRETA ERRADA

Discussão:
3.7- Computação na nuvem (cloud computing);

Dados podem ser acessados a partir do físico, que é seu HD, e memórias locais, ou podem ser acessados
dados em nuvem, que são os que estão disponíveis na nuvem internet. Estes dados na nuvem podem ser puxados
para serem armazenados nos dispositivos locais, como, por exemplo, salvar um arquivo da internet no seu HD.
Existem diferentes fornecedores de computação em nuvem, como:

O Google, desde seu início foi criado em computação em nuvem. Alguns de seus App, que são todos em
nuvem, são:
Questão – (CESPE/2014/ICMBIO) - A computação na nuvem permite ao usuário alocar recursos de forma
dinâmica e em tempo real, o que possibilita o ajuste entre a necessidade e os recursos.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Não há negação, não há restrição, não menospreza o Cloud Computing (computação na nuvem)...
está correto. O processamento, o armazenamento, a quantidade de usuários, pode ser definida entre valores
contratados previamente, de um mínimo (um) até um limite (1000, por exemplo), e dinamicamente se
adaptará às necessidades.
Na computação em nuvem os serviços podem ser considerados sob medida, uma vez que são
designados para atender às necessidades específicas de um grupo de clientes e as tecnologias ,
por sua vez, são escolhidas para suprir a solução, em vez de os serviços serem desenvolvidos de acordo com
a infraestrutura tecnológica disponível

Questão – (CESPE/2014/ICMBIO) - No que concerne à rede de computadores e à segurança da informação, julgue


os itens que se seguem.

A computação em nuvem é uma forma atual e segura de armazenar dados em servidores remotos que não
dependem da Internet para se comunicar.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Questão errado, o erro da questão esta em disser que o acesso remoto não dependem da internet, é o

oposto, ela dependem da internet, de que forma o usuário poderia acessar o servidor remoto se não tiver a

conexão com a internet?

Questão – (CESPE/2014/TC-DF) - Embora a atual arquitetura de nuvem possua grande capacidade de


armazenamento, os dados gerados por redes sociais e por mecanismos de busca não podem ser armazenados e
gerenciados em nuvem, devido ao fato de eles serem produzidos, diariamente, em quantidade que extrapola a
capacidade de armazenamento da referida arquitetura.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Restrição, negação, menosprezo... é sinal de erro na maioria das questões de Informática do CESPE.

Foi justamente a partir dos sites de buscas e das redes sociais que a computação na nuvem se desenvolveu.
Questão – (CESPE/2014/CÂMARA DOS DEPUTADOS) - O armazenamento de arquivos no modelo de
computação em nuvem (cloud computing) é um recurso moderno que permite ao usuário acessar conteúdos
diversos a partir de qualquer computador com acesso à Internet.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Correto, com esse recurso de Cloud computing o usuário terá acesso a diversos conteúdos a partir de
qualquer computador, mas para isso é preciso da conexão com a internet.

Questão – (CESPE/2014/PF) - A computação em nuvem, mecanismo muito utilizado atualmente, dispensa


o hardware para armazenamento de dados, que ficam armazenados em softwares.

CORRETA ERRADA

Discussão:

E nem precisa ir na 'computação nas nuvens' para perceber o erro. Hardware é a parte física. Software

é a parte virtual. O software só existe se estiver armazenado em um hardware.


Questão – (CESPE/2014/MDIC) - Na computação em nuvem, é possível acessar dados armazenados em diversos
servidores de arquivos localizados em diferentes locais do mundo, contudo, a plataforma utilizada para o acesso
deve ser idêntica à dos servidores da nuvem

CORRETA ERRADA

Discussão:

Restrição em questão de informática do Cespe é sinal de erro.

A plataforma utilizada pelo usuário não precisa ser igual dos servidores acessados.

ps.: Plataforma é o sistema operacional utilizado. Normalmente, temos Windows 7, Windows 8,


Windows Phone, Linux, Android e iOs como plataforma no dispositivo do usuário, e nos servidores na nuvem,
encontramos Windows Server, Linux, Solaris, etc.

Questão – (CESPE/2013/TRT) - A computação em nuvem permite que clientes e empresas utilizem serviços
providos por terceiros e executados nos datacenters na rede, visto que ainda não há tecnologia disponível para que
uma organização implante sua própria nuvem e mantenha dados e aplicações em seu próprio datacenter.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Errado. Negação é sinal de erro.

Desde 2008 o Windows Server 2008 oferece recurso para a criação de uma nuvem privada, ou pública, ou

híbrida.
Questão – (CESPE/2013/TRT) - O cloud computing permite a utilização de diversas aplicações por meio da
Internet, com a mesma facilidade obtida com a instalação dessas aplicações em computadores pessoais.

CORRETA ERRADA

Discussão:

A "cloud computing", ou computação nas nuvens, consiste no armazenamento (cloud storage),


serviços (SaaS), plataformas (PaaS) e hardware (infraestrutura, IaaS) na Internet, dispensando a instalação
e configuração de aplicativos locais, bastando na maioria dos casos, apenas um navegador HTML.

Questão – (CESPE/2013/TRT) - A velocidade de acesso aos dados é a principal vantagem do armazenamento de


dados na nuvem (cloud storage).

CORRETA ERRADA

Discussão:

A velocidade de acesso a Internet é determinada por muitas variáveis, desde o processador do


computador até a largura da banda contratada. A disponibilidade é a principal vantagem, onde servidores
Google e Amazon tem um uptime (tempo disponível sem interrupção do serviço) acima de 99,7%

Questão – (CESPE/2013/TCE-RS) - O armazenamento do arquivo de dados no computador e na nuvem é


considerado um procedimento de backup.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Se alguém já executou o Utilitário de Backup ou acionou a ajuda do aplicativo, deve ter lido esta
mensagem: "O utilitário de backup oferece suporte a cinco métodos para backup de dados no computador
ou na rede."

A questão está correta, porque é possível fazer o backup de dados no computador EM UMA MÍDIA
REMOVÍVEL ou na rede (NUVEM).
4- Conceitos de organização e de gerenciamento de informações, arquivos, pastas e programas;

5- Segurança da informação;

5.1- Procedimentos de segurança;

5.2- Noções de vírus, worms e pragas virtuais;

5.3- Aplicativos para segurança (antivírus, firewall, anti-spyware etc.);

5.4- Procedimentos de backup;

5.5- Armazenamento de dados na nuvem (cloud storage).


MALWARES

É um software mal intencionado, malicioso. Um dos principais malwares é:

a) Cavalo de Tróia = Este, não é um vírus, e sim, um malware, ele transporta outras pragas virtuais.

SPYWARES

É um software espião, que captura dados do seu PC. Dentre eles têm:

a) Keyloggers = captura todas teclas digitadas.

b) Screenloggers = captura as telas que o usuário entrou.

VÍRUS

Tende a ser um programa, que para infectar outros programas, precisa, necessariamente ser executado.

WORMS

São vermes, danificam partes dos computadores. Ele é diferente do vírus, pois não precisa ser executado,
bastando estar conectado na internet.

SPAM

É aquela mensagem que você não quer receber, às vezes, na forma de propagandas. É uma forma de
propagação de vírus. UCE, é o spam comercial.
Questão – (FUNIVERSA/2013/PM-DF) - A cópia de segurança de documentos armazenados
em computador, conhecida por backup, é um procedimento que deve ser realizado com
frequência para evitar a perda de informações importantes para o usuário e para a empresa
onde trabalha. O backup pode ser realizado de forma completa, com a cópia de todos os
arquivos selecionados, ou de forma parcial, quando se copia apenas os arquivos que foram
alterados desde a última cópia completa. O nome que se dá à cópia parcial de arquivos é:

a) backup diário.
b) backup periódico.
c) backup esporádico.
d) backup parcial
e) backup incremental.

Discussão:
O backup incremental copia os arquivos alterados desde o último backup normal ou incremental. Esse
último detalhe aí do ou incremental, é determinante para a conceituação deste tipo de backup. Ele se caracteriza por
refletir apenas as alterações diárias (ou de outro período determinado). Algo como, domingo fazemos um backup normal
(completo), segunda fazemos um backup incremental (só com as alterações de segunda), terça fazemos outro backup
incremental (só com as alterações da terça), e por aí vai. Neste caso, portanto, a gente considera todos os backups
feitos anteriormente e copia somente o que mudou desde o último backup (não importa se completo ou incremental) Só
que o que o camarada descreveu na questão foi: (...) de forma parcial, quando se copia apenas os arquivos que foram
alterados desde a última cópia completa.

Esse comportamento aí caracteriza o backup diferencial, que não está entre o rol de alternativas da
questão. No backup diferencial a coisa acontece assim: domingo fazemos um backup normal (completo), segunda
fazemos um backup diferencial (com as alterações da segunda), terça fazemos um backup diferencial (com as alterações
da segunda e da terça), quarta fazemos outro backup diferencial (com as alterações da segunda, da terça, e da quarta),
quinta outro diferencial (com segunda, terça, quarta e quinta) e por aí vai. Reparem que aqui a gente ignora os backups
anteriores e sempre copia os arquivos alterados desde a última cópia completa.

Resposta: E

Questão – (FCC/2014/TCE-RS) - José utilizou uma ferramenta para criptografar uma


informação a ser transmitida para Maria, com o objetivo de proteger a informação contra
acesso não autorizado. O requisito básico de segurança da informação assegurado pela
criptografia é a:

a) autenticidade.

b) confidencialidade.

c) disponibilidade.

d) confiabilidade.

e) irretratabilidade.

Discussão:

a) Propriedade que garante que informação é da fonte anunciada.

b) Correto - Propriedade que garante que a informação seja acessada por entidades legítimas,

autorizadas.

c) Propriedade que garante que a informação esteja sempre disponível, quando for para estar

disponível. 

d) Propriedade que garante que a rede/sistema vai se recuperar de algum problema.


e) também conhecida como não repudio - é a propriedade que garante a impossibilidade da

negação de alguma coisa feita. 

Resposta: B

Questão – (FUNCAB/2014/PRF) - Alguns termos relacionados com conceitos básicos de


segurança da informação estão disponibilizados na coluna I. Estabeleça a correta
correspondência com os seus significados, disponibilizados na coluna II.

Coluna I

1. VPN

2. DMZ

3. IDS

4. RoBOT

5. Hijacker

Coluna II 

( ) ambiente criado para proteger a rede interna gerando um perímetro de segurança entre a rede
interna e a Internet.

( ) programa que pode ser utilizado para controlar computadores e comandar ataques de
negação de serviço. 

( ) utilização do método de tunelamento que oferece conectividade de rede em longa distância. 

( ) sistema de detecção de intrusos. 

( ) programa ou script que contamina os registros de navegadores. 

Discussão:
DMZ- ambiente criado para proteger a rede interna gerando um perímetro de segurança entre a rede interna e a
Internet.

RoBOT- programa que pode ser utilizado para controlar computadores e comandar ataques de negação de serviço. 

VPN- utilização do método de tunelamento que oferece conectividade de rede em longa distância. 

IDS- sistema de detecção de intrusos. 

Hijacker- programa ou script que contamina os registros de navegadores. 

Resposta: C

Questão – (CS-UFG/2014/IF-GO) - O uso de criptografia e certificação digital na


transmissão de arquivos de dados na internet é importante para assegurar quais princípios de
segurança da informação?

a) Atomicidade e reciprocidade.

b) Autenticidade e atomicidade.

c) Confidencialidade e integridade. 

d) Disponibilidade e privacidade.

Discussão:

• Confidencialidade – propriedade de que a informação não será disponibilizada ou divulgada a

indivíduos, entidades ou processos sem autorização. 

• Integridade – garantia de que os dados recebidos estão exatamente como foram enviados por

uma entidade autorizada. 


• Autenticação – garantia de que a entidade se comunicando é aquela que ela afirma ser. 

A criptografia, dependendo da forma como é usada, pode garantir os três serviços de segurança

acima. A Disponibilidade não pode ser alcançada por meio da criptografia.

Bons estudos!

Resposta: C

Questão – (FCC/2014/TRT) - A criptografia é um dos principais mecanismos de segurança


contra os riscos associados ao uso da internet. Por meio do uso da criptografia é possível
proteger 

I. os dados sigilosos armazenados em um computador, como um arquivo de senhas e uma


declaração de Imposto de Renda. 

II. um arquivo para que este não seja danificado ou excluído, pois os mecanismos de
criptografia garantem sua integridade. 

III. os backups contra acesso indevido, principalmente aqueles enviados para áreas de
armazenamento externo de mídias. 

IV. as comunicações realizadas pela internet, como os e-mails enviados/recebidos e as


transações bancárias e comerciais realizadas.

Está correto o que se afirma APENAS em:


a) I, III e IV. 
b) III e IV. 
c) I e II. 
d) II e IV. 
e) I e III.

Discussão:
Somente a 2ª afirmativa está incorreta, pois a criptografia não impede que um arquivo seja excluído, o
restane das afirmativas mostram exemplos de aplicação para a criptografia com objetivo de proteger.

Resposta: A

Questão – (FCC/2014/TRT) - Considere a seguinte situação hipotética:

Mas, recentemente, o Tribunal foi vítima de um programa de monitoramento deste tipo.


Neste caso, foi instalado de forma maliciosa e o malware estava projetado para executar
ações que podiam comprometer a privacidade dos funcionários e a segurança dos seus
computadores, monitorando e capturando informações referentes à navegação dos usuários.

O tipo de malware instalado de forma ilegítima nos computadores do Tribunal é conhecido


como:

a) Webware.
b) Trojan.
c) Spyware.
d) Rootdoor.
e) Worm.

Discussão:
Adware: normalmente é um aplicativo que exibe ou baixa sem autorização, anúncios na tela do

computador. Em muitos casos, esse malware vem incorporado a softwares e serviços, como o

MSN Messenger por exemplo. Não causam danos, na maioria das vezes;

Backdoor: é, na verdade, uma porta de entrada para malwares. “Porta dos fundos” – traduzindo

literalmente – são falhas no sistema operacional ou em aplicativos que permitem que crackers

tenham controle remoto sobre o equipamento infectado;

Bots e Botnets: são programas capazes de se propagar utilizando brechas nos softwares em um

computador. Permitem comunicação com o invasor, e, portanto, são controlados remotamente;

Cavalo de Tróia – Trojan Horse: são softwares projetados para serem recebidos como

“presentes”, um cartão virtual, por exemplo. Porém, além de executar as funções para as quais

foram programados, eles executam outras sem o conhecimento do usuário;

Keyloggers: capturam e armazenam as teclas digitadas no computador infectado. Assim, as

informações de um e-mail ou senhas bancárias, por exemplo, correm riscos;

Spywares: designa uma categoria de malwares que têm como objetivo principal monitorar as

atividades de um sistema, enviando os dados e as informações coletadas;

Rootkits: é um conjunto de programas que permite que um invasor se esconda e tenha acesso

contínuo ao computador infectado. Esses programas, de modo geral, dificultam a localização do

invasor, pois o escondem em usuários e backdoors, por exemplo;

Worms: é um tipo de malware capaz de se propagar automaticamente por meio de redes,

enviando cópias de si para outros computadores, a partir de brechas e falhas em softwares

instalados incorretamente.

Resposta: C

Questão – (IBFC/2013/PC-RJ) - Em termos de Segurança da Informação precisamos estar


conscientes de que arquivos podem ser perdidos, danificados ou alterados acidentalmente.
Para restaurar arquivos individuais, grupos de arquivos ou todos os arquivos incluídos em
um backup do Windows 7, deve-se clicar no botão Iniciar, e em seguida:

a) Programas do Sistema, em Sistema e Manutenção e em Backup e Restauração.

b) Sistema e Manutenção, em Painel de Controle e em Restauração de Arquivos.

c) Painel de Controle, em Backup e em Restauração de Arquivos.

d) Sistema e Manutenção, em Backup e em Restauração de Arquivos.

e) Painel de Controle, em Sistema e Manutenção e em Backup e Restauração.

Discussão:

Resposta: E

Questão – (UEPA/2013/PC-BA) - Em uma agência de publicidade, o backup de seu servidor


de arquivos é realizado diariamente.Durante este procedimento,todos os arquivos são
copiados para uma mídia externa,inclusive os arquivos que não foram alterados após o
último backup. Nesta situação é correto afirmar que o backup realizado é do tipo:

a) Incremental 

b) Normal

c) Diferencial

d) Particionado
e) Eterno

Discussão:
A questão pergunta qual o tipo de backup realizado que NÃO foram alterados após o último backup.

a) Incremental -  cópia apenas os novos arquivos gerados e aqueles que foram modificados desde o último backup.

b) Normal - Cópia todos os arquivos selecionados e os marcam para saber que passaram pelo backup,  incluse os não
alterados após o  último backup.

c) Diferencial - Cópia apenas os novos arquivos gerados e aqueles que foram modificado

Resposta: A

Questão – (FUNIVERSA/) -

Discussão:

Resposta:

Questão – (FUNIVERSA/) -

Discussão:

Resposta:
Questão – (FUNIVERSA/) -

Discussão:

Resposta:

Questão – (CESPE/2014/TJ-SE) - Para tentar prevenir uma infecção por vírus ou malware, algumas ferramentas
de antivírus procedem à detecção por heurística, técnica de detecção de vírus baseada no comportamento anômalo
ou malicioso de um software.

CORRETA ERRADA

Discussão:

A detecção heurística permite ao antivírus identificar vírus que não constem do seu banco de dados,
através da análise do comportamento de um arquivo ou programa. O banco de dados de proteção do seu
antivírus é atualizado com novas “assinaturas” ou código de vírus toda vez que você se conecta a Internet.
Porém, quando o antivírus “não conhece o vírus” (não possui sua “assinatura”) ele parte para a análise do
comportamento do arquivo ou programa suspeito (verificação heurística) o que aumenta a geração de Falsos
Positivos.

Questão – (CESPE/2014/TJ-SE) - Embora as redes sociais ofereçam muitas facilidades de comunicação, é


imprescindível que seus usuários adotem hábitos de segurança, como, por exemplo, o de manter, em seus
computadores, antivírus atualizado, para evitar contaminações.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Questão – (CESPE/2014/TJ-SE) - Para evitar a contaminação de um arquivo por vírus, é suficiente salvá-lo com a
opção de compactação.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Em questões de informática nunca é suficiente ações para evitar ações de vírus, pois independente
do que seja feito o computador sempre será vulnerável a um ataque de vírus.

Para evitar a contaminação de um arquivo por vírus, é necessário manter um bom antivirus sempre
atualizado e com a licença em dia.
Questão – (CESPE/2014/TJ-SE) - O procedimento de becape pode ser realizado tanto para um arquivo individual
quanto para um conjunto de arquivos, ou até mesmo para um HD inteiro.

CORRETA ERRADA

Discussão:

É possível sim fazer becape (backup) de um ou de um conjunto arquivos.

Porém, fazer becape (backup) no mesmo HD não é recomendável, isso seria praticamente apenas uma

cópia, pois se o HD por qualquer motivo venha a ser danificado, todos os arquivos inclusive o "backup

(becape)" serão perdidos.

Questão – (CESPE/2014/ICMBIO) - Um firewall filtra o tráfego de entrada e saída entre a rede interna e a externa.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Exatamente conforme o anunciado, o Firewall tem a função de filtrar o tráfego de entrada e saída
entre a rede interna e a externa.

O firewall faz o filtro conforme o endereço IP e porta de origem e destino do tráfego, e não conforme
seu conteúdo conforme o CESPE traz no comando da questão as vezes.
Questão – (CESPE/2014/ICMBIO) - Biometria é uma forma de se identificar o comportamento, garantindo a
segurança dos usuários de Internet

CORRETA ERRADA

Discussão:

Biometria, do ponto de vista da tecnologia da informação, é a técnica utilizada para medir e se obter
determinadas informações físicas (como as digitais, a íris, a retina, a voz, a formação da face, etc) de um
indivíduo e, com base nessas informações, gerar uma identificação.

A palavra GARANTINDO A SEGURANÇA deixou a questao errada. Na informatica nao tem nada 100%
seguro

Questão – (CESPE/2014/ICMBIO) - O uso do becape do tipo incremental permite que sejam copiados apenas os
arquivos gravados desde o último becape normal ou incremental

CORRETA ERRADA

Discussão:

INCREMENTAL = que INCREMENTA (AUMENTA)

Passível de anulação, pois não são somente os gravados, mas também os modificados.

Questão – (CESPE/2014/FUB) - A realização de becape dos dados de um computador de uso pessoal garante que
o usuário recuperará seus dados caso ocorra algum dano em seu computador.

CORRETA ERRADA

Discussão:
A banca é sem vergonha. Mas o bacape garante sim, o que fica a dúvida é: o que acontece primeiro?
Primeiro eu faço o bacape e o computador dá pau ou o contrário? Pois se faço bacape antes de ocorrer o
problema com o computador eu consigo recuperar tudo, mas como a banca não deixou claro a resposta está
errada.

Se o becape for feito na nuvem, HD externo, pen driver, há a possibilidade de recuperação. Mas se for feito
no próprio computador, será apenas uma cópia, então não terá como recuperar.

Questão – (CESPE/2013/SEE-AL) - É importante salvar o arquivo periodicamente durante a sua edição e, após a
sua conclusão, armazená-lo em mídia distinta da original, a fim de criar um becape das informações e evitar a
perda do conteúdo.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Questão – (CESPE/2013/TCE-RS) - O armazenamento do arquivo de dados no computador e na nuvem é


considerado um procedimento de backup.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Se alguém já executou o Utilitário de Backup ou acionou a ajuda do aplicativo, deve ter lido esta
mensagem: "O utilitário de backup oferece suporte a cinco métodos para backup de dados no computador
ou na rede."

A questão está correta, porque é possível fazer o backup de dados no computador EM UMA MÍDIA
REMOVÍVEL ou na rede (NUVEM).
Questão – (CESPE/2013/TCE-RS) - A navegação segura na Internet, inclusive em redes sociais, depende, entre
outros aspectos, dos procedimentos adotados pelo usuário, como, por exemplo, a atualização constante do
antivírus instalado no computador e a utilização de firewall, procedimentos que contribuem para evitar a
contaminação por vírus e worms, entre outras pragas virtuais.

CORRETA ERRADA

Discussão:

O antivírus evita a contaminação de vírus, caso esteja atualizado. O firewall impede a propagação de
worms (vermes) pela rede, caso esteja ativado.

Firewall é um software ou um hardware que verifica informações provenientes da Internet ou de uma


rede, e as bloqueia ou permite que elas cheguem ao seu computador, dependendo das configurações do
firewall.

Um firewall pode ajudar a impedir que hackers ou softwares mal-intencionados (como worms)


obtenham acesso ao seu computador através de uma rede ou da Internet. Um firewall também  pode ajudar
a impedir o computador de enviar software mal-intencionadopara outros computadores.

Assim como uma parede de tijolos cria uma barreira física, um firewall cria uma barreira entre a
Internet e o computador.

Um firewall não é a mesma coisa que um antivírus. Para ajudar a proteger o seu computador, você
precisará tanto de um firewall quanto de um antivírus e um antimalware

Questão – (CESPE/2013/CPRM) - Por meio de atualizações de assinaturas de antivírus, detectam-se os vírus mais
recentes incluídos na lista de assinaturas, contudo, esse procedimento não garante a detecção de novos tipos de
vírus.
CORRETA ERRADA

Discussão:

Genericamente, um antivírus e/ou antispyware somente é capaz de detectar os vírus/spywares que


estejam informados em sua base de assinaturas de vírus. Se não estiver na base, não será detectado.
Existe a análise heurística disponível em alguns softwares, que consideram a possibilidade de códigos
potencialmente maliciosos serem novos vírus/malwares, entretanto seria 'avançado demais' para Noções de
Informática, e existe o problema relacionado aos falsos-positivos encontrados. Esta questão, basicamente,
está Correta.

Questão – (CESPE/2013/TCE-RO) - A manutenção da atualização dos antivírus auxilia no combate às pragas


virtuais, como os vírus, que são mutantes.

CORRETA ERRADA

Discussão:

O vírus mutante (polymorphic virus) muda de aparência a cada vez que se auto-replica, já que
sua assinatura muda, muitas vezes aleatoriamente. Esse comportamento, na maioria das vezes, permite
escapar de técnicas comuns de detecção por assinaturas. Os sistemas antivírus confiam em suas técnicas de
heurística para identificar as pragas virtuais.

Questão – (CESPE/2013/MPU) - Procedimentos de becape são essenciais para a recuperação dos dados no caso de
ocorrência de problemas técnicos no computador.

CORRETA ERRADA

Discussão:
Questão – (CESPE/2013/MPU) - Replicar documento em pendrive consiste em procedimento de becape.

CORRETA ERRADA

Discussão: Neste caso, o examinador quis dizer, o arquivo já estava o pendrive e foi replicado no próprio pendrive.
OLHA LÁ!!! Nosso amigo elaborador estava "com preguiça" quando escreveu esta assertiva.

Notem: "Replicar documento em pendrive" - E ele estava onde antes?

Ao ler essa assertiva, me veio à mente, imediatamente, um cenário:

a) O arquivo já estava no pendrive, e o usuário apenas o replicou (criou uma cópia dele) ali mesmo, no pendrive, na
mesma pasta. ISSO NÃO É BACKUP (me recuso a escrever "Becape").

OU pode ser:

b) O arquivo estava em um HD e o usuário o copiou para um pendrive (aí sim... isso é backup artesanal... Backup "de
cópia").

Questão – (CESPE/2013/PC-BA) - A necessidade de constante atualização automatizada de regras e assinaturas de


ameaças digitais é característica do funcionamento de antivírus, firewalls e anti-spywares em computadores
pessoais.

CORRETA ERRADA

Discussão:

As configurações dos firewalls (que envolvem apenas regras e não assinaturas de ameaças) são bem
estáveis e não demandam atualizações constantes e automatizadas.
Questão – (CESPE/2013/TRT) - Muito mais eficientes que CDs e DVDs no que se refere a taxa de transferência,
capacidade de armazenamento e portabilidade, os pendrives são um meio eficiente de se fazer becape.

CORRETA ERRADA

Discussão:

A questão enumera algumas características e compara as mídias óticas com as mídias portáteis do
tipo flash USB. Somente estes itens comparados, fazem a questão ser correta. Mas se considerarmos todas
as características, e continuarmos elencando elas até chegar ao quesito integridade e durabilidade da
informação gravada, o pendrive certamente perde para a mídia ótica. Para backup (becape), cópia de
segurança dos dados do usuário, a mídia ótica é superior em outros requisitos, que na prática, são mais
importantes que a portabilidade, capacidade de armazenamento e taxa de transferência.

Apesar de possuir muitas qualidades, o pen drive não é recomendado para ser usado como backup,
pois, como é pequeno, pode ser perdido facilmente. Ele também está mais vulnerável a ataques e a
probabilidade dele contaminar o sistema operacional com vírus é alta, dependendo dos cuidados do uso.

"No que se refere a taxa de transferência, capacidade de armazenamento e portabilidade", o que


torna a questão correta.

Questão – (CESPE/2012/TJ-AC) - Caso um usuário necessite fazer, no Windows, um backup ou uma cópia de
segurança do tipo diferencial, ele deverá fazê-lo apenas após a realização do backup ou da cópia de segurança
normal.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Backup Normal: Um backup normal copia todos os arquivos selecionados e os marca como arquivos que
passaram por backup.

Backup Diferencial: Faz o Backup de todos os arquivos que foram criados ou alterados desde o último
Backup Normal ou Incremental. Não marca os arquivos como arquivos que passaram por backup.
Backup Incremental: Copia todos os arquivos criados desde o último arquivo normal ou mesmo
incremental. E os marca como arquivos que passaram por backup.

Questão – (CESPE/2012/TJ-AC) - Em um computador com o Windows instalado, o firewall detecta e desativa os


vírus e worms que estejam contaminando o computador.

CORRETA ERRADA

Discussão:

O antivírus detecta e desativa os vírus de computador. Os worms, que são pragas digitais, são
detectadas e desativadas pelo antispyware.

O raciocínio é bem simples, basta lembrar que o firewall não consegue identificar o que é ou não
vírus, portanto, sempre que a banca fizer essa relação entre firewall e vírus a questão estará incorreta, já
que essa na verdade é uma função do anti-vírus.

Um firewall trabalha controlando o tráfego em uma rede, usando para isso um conjunto de regras. Ele
determina qual o conteúdo poderá trafegar pela rede, bem como as conexões que serão aceitas ou negadas.
Se, por exemplo, um hacker tentar acessar a rede, ou até mesmo um único computador ligado à internet, e
há um firewall configurado adequadamente, o acesso dele será interceptado e bloqueado. O mesmo vale
para os worms, pragas que utilizam a rede para se disseminarem.

Os firewalls podem se apresentar sob duas formas: software e hardware. A primeira, mais comum,
são programas que o usuário instala na máquina para realizar o controle das conexões, tanto as que entram,
como as que saem.

Questão – (CESPE/2012/TJ-RR) - Os antivírus fabricados para a versão do Microsoft Windows de 32 bits não


funcionam em computadores com a versão do Microsoft Windows de 64 bits.

CORRETA ERRADA
Discussão:

Hoje você já baixa um antivirus  por  exemplo: Microsoft Security Essentials e ele já vem para as
duas versões tanto a de 32 quanto a de 64 bits. Porém a questão restringiu quando deixou explícito:  Os
antivírus fabricados para a versão do Microsoft Windows de 32 bits..

Eles funcionam caso instalemos o Windows XP Mode + Virtual PC antes, e dentro da janela 32 bits,
instalarmos o antivírus de 32 bits.

Questão – (CESPE/2012/FNDE) - Como forma de garantir a disponibilidade de informação mantida em meios


eletrônicos, deve-se fazer o becape de arquivos dos dados originais. Normalmente, sempre que o procedimento de
becape é executado, o sistema operacional do equipamento faz uma cópia da totalidade dos dados em meio de
armazenamento distinto do utilizado para guarda dos dados originais.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Vou separar por oração pra poder comentar melhor cada ponto.

Como forma de garantir a disponibilidade de informação mantida em meios eletrônicos, deve-se fazer o
becape de arquivos dos dados originais. Sim, perfeito. É isso mesmo.

Normalmente, sempre que o procedimento de becape é executado, o sistema operacional do


equipamento faz uma cópia da totalidade dos dados em meio de armazenamento distinto do utilizado para
guarda dos dados originais.

Aí complicou. Tem muita coisa aí que está ruim, a começar pelo sempre. Trata-se de uma palavra
complicada em afirmações de concursos. Aí lá na frente o camara diz que (sempre) faz uma cópia da
totalidade dos dados. Não. Nem sempre! Dependendo do tipo de backup a gente pode pegar todos os dados,
ou apenas parte deles, tipo somente os arquivos que foram modificados recentemente. Não gosto também
quando ele diz que é o sistema operacional do equipamento quem faz essa cópia. De novo aí vale o... nem
sempre! No meu caso por exemplo, uso um programa chamado unison pra fazer meus backups e ele não faz
parte do Sistema Operacional. Portanto, essa última oração aí está cheia de pequenos erros, o que torna a
afirmação inteira errada.
Questão – (CESPE/2012/PC-AL) - A cópia de segurança de pastas e arquivos, também denominada becape, deve
ser feita com determinada periodicidade, em locais seguros, distintos do local em que os dados foram salvos
originalmente, a fim de permitir a recuperação dos dados salvos em caso de perdas.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Questão – (CESPE/2014/TJ-SE) –

Considerando a figura acima, que ilustra um arquivo em edição no Microsoft Excel 2010, julgue os itens
subsequentes.

Caso o arquivo seja salvo na nuvem, não se observará perda de qualidade dos dados.

CORRETA ERRADA

Discussão:
Nuvem, funciona como um drive de armazenamento qualquer, ex.: um pendrive, só que os dados são

armazenados na rede, onde em qualquer lugar que o usuário esteja e deseje acessar certo arquivo e

necessário apenas um computador com internet para acessar a nuvem, e visualizar ou fazer download do

arquivo. 

assim não perdendo a qualidade dos arquivos.

SÃO EXEMPLOS DE NUVEM MUITOS UTILIZADAS -> DropBox, Google Drive entre outros.
LÍNGUA PORTUGUESA

1- Compreensão e interpretação de textos de gêneros variados;

2- Reconhecimento de tipos e gêneros textuais.

Vídeo 1: http://www.youtube.com/watch?v=b1UzQ5Gdv6o
Vídeo 2: http://www.youtube.com/watch?v=02BO_59LU04

Compreensão e interpretação de textos são coisas bem diferentes, podemos então definir estes dois como:

COMPREENSÃO (Está no texto):

Então compreender um texto é entender aquilo que “está escrito”, onde a resposta para uma pergunta está nas
palavras do texto, no que está explícito. Os comandos vão girar conforme exemplo abaixo:

 Segundo o texto...
 O autor/narrador do texto diz que...
 O texto informa que...
 No texto...

Então sempre que uma questão em prova trazer alguns comandos como os citados logo acima, ela quer uma
compreensão do texto, ou seja, entender somente o que está escrito nele.

INTERPRETAÇÃO (Está além do texto):

 Depreende-se/infere-se/conclui-se do texto que...


 O texto permite deduzir que...
 É possível subentender-se a partir do texto que...
 Qual a intenção do autor quando afirma que...

Então sempre que uma questão em prova trazer alguns comandos como os citados logo acima, ela quer uma
interpretação do texto, ou seja, entender aquilo que “está além do que está escrito”.
Questão – (FUNIVERSA/2013/PM-DF) –

A respeito das ideias do texto, assinale a alternativa correta. 

a) O contexto jurídico é apresentado, no texto, em contraposição às emoções, embora possa ser por elas
influenciado.

b) O autor considera a confissão uma das provas incontestáveis de culpa.

c) De acordo com o texto, há pessoas que estão à margem da lei, obedecendo apenas à própria consciência.

d) No texto, defende-se a ideia de que aquilo que apenas causa transtorno ou problema não é imoral ou lesivo.
e) Conclui-se do texto que, apesar da objetividade no tratamento da culpa no contexto judicial, a crença do réu
a respeito do certo e do errado pode alterar a avaliação judicial.

Discussão:

Resposta: A
Questão – (FUNIVERSA/2012/PC-DF - PERITO CRIMINAL) –
Discussão:

Resposta: A

Questão – (FUNIVERSA/2012/PC-DF) – CONSIDERE O MESMO TEXTO ACIMA.

Assinale a alternativa que interpreta adequadamente ideias do texto. 

a) O processo criminal caracteriza-se por dois tipos de provas; a testemunhal e a técnica; excludentes entre si,
tendo em vista que as pessoas normalmente mentem, mas os vestígios sempre apontam a verdade.

b) O perito criminal brasileiro atua na prevenção de crimes.

c) A diferença no esclarecimento de crimes é que, nos Estados Unidos, a perícia técnica fecha casos em 40
minutos, enquanto no Brasil, por não haver um roteiro, um caso pode demorar seis meses para ser encerrado.

d) A atuação da perícia técnica em crimes no mundo da TV tem pontos comuns com a do mundo real.

e) O perito Ferreira, em virtude da profissão que exerce, fala sempre com seriedade e sisudez.

Discussão:
a) A perícia técnica considera ponto-chave todas as investigações criminais. Erro no emprego do plural do substantivo! O
correto seria: "pontos-chave"!

b) Os seriados também ajudam a aumentar o interesse pela área. Perfeita a redação e de acordo com o seguinte trecho
do texto: "Tem bastante gente interessada. Tenho recebido estudantes e graduados interessado sobre onde tem
concurso. Isso é efeito do CSI, que tem feito uma divulgação enorme da perícia."

c) Ferreira, perito, do crime da menina Isabella Nardoni, afirma que a perícia é imparcial. Erro gravíssimo de pontuação:
vírgula separando um nome de seu complemento! Não pode haver a vírgula após "perito", pois "perito do crime da
menina Isabella Nardoni" é um aposto explicativo e não pode ter vírgula entre os seus elementos.
d) O efeito CSI usa técnicas parecidas com as da perícia brasileira. Correta gramaticalmente, mas em nenhum momento
do texto essa ideia é passada.

e) A impressão digital informa tecnicamente a cor dos olhos do autor do crime. Perfeita a redação, mas com erros de
interpretação: "Colhem a impressão digital e sabem até a cor dos olhos da pessoa. Coisas que não tem nada a ver."

Resposta: D
Questão – (FUNIVERSA/2012/PC-DF-PERITO CRIMINAL) –

Assinale a alternativa correta acerca de fatos gramaticais e semânticos do texto.

a) As palavras “tão”, “dá”, “têm”, “só” e “Lá” recebem acento gráfico por serem monossílabos tônicos
b) Nas orações “para chegar à tal felicidade” (linha 4), “ou são ligadas à sua comunidade” (linhas 15 e 16) e
“se comparadas àquelas pessoas” (linha 18), os acentos graves marcadores de crase são todos opcionais.

c) Na frase “Todo mundo quer ser feliz, isso é tão verdadeiro quanto óbvio.” (linhas 1 e 2), há correlação
sintática entre o advérbio “tão” e a conjunção “quanto”, pois a presença do advérbio exige o aparecimento da
conjunção.

d) Na frase “Todo mundo quer ser feliz, isso é tão verdadeiro quanto óbvio.” (linhas 1 e 2), o termo “isso”
remete a “feliz”.

e) A construção “sentimo-nos engajados” (linhas 8 e 9) estaria mais correta, caso fosse reescrita
como sentimos-nos engajados.

Discussão:
a) ERRADA: "tão" - O til não é um acento gráfico e sim fonético
"têm" - Recebe o acento para diferenciar a forma plural da singular

b) ERRADA: "se comparadas àquelas pessoas" - a crase é obrigatória, pois compara uma pessoa a (preposição) outra. A
fusão da preposição com o pronome demonstrativo "aquelas" gera a crase "àquelas"

c) CERTA 

d) ERRADA: "isso" remete a "todo mundo quer ser feliz"

e) ERRADA: Quando o verbo terminado em "s" vem acompanhado de pronome oblíquo átono ligado por hífen (ênclise), o
"s" deve obrigatoriamente desaparecer ao se fazer essa ligação

Resposta: C
Questão – (FUNIVERSA/2012/PC-DF-PERITO CRIMINAL) –

Discussão:

Resposta: B
Questão – (FUNIVERSA/2009/PC-DF - AGENTE) –

Assinale a alternativa que apresenta reescritura gramaticalmente correta do fragmento "Somente a fortaleza
moral (...) se retifique o tumulto." (linhas de 15 a 18), sem alteração do sentido original.

a) Apenas a fortaleza moral do chefe pode deter esta transfiguração deplorável, descendo, lúcida e inflexível,
impondo diretrizes em que se retifique o tumulto.

b) Somente a fortaleza moral de um chefe pode obstar esta transfiguração deplorável, descendo, lúcida e rígida,
impondo diretrizes em que se retifiquem o tumulto.

c) Somente a fortaleza moral de um chefe pode obstar esta transfiguração deplorável, lúcida e inflexível,
descendo e impondo uma diretriz em que se retifique o tumulto.

d) Somente a força moral de um chefe pode dificultar esta transfiguração deplorável, descendo, lúcida e
inflexível, impondo diretriz que retifique o tumulto.
e) Apenas a fortaleza moral de um chefe pode obstar esta deplorável transfiguração, descendo, lúcida e
inflexível, impondo uma diretriz em que o tumulto seja retificado.

Discussão:

Resposta: E

Questão – () –

Discussão:

Resposta:

Questão – () –

Discussão:

Resposta:
Questão – () –

Discussão:

Resposta:

Questão – () –

Discussão:

Resposta:

Questão – () –

Discussão:

Resposta:
Questão – () –

Discussão:

Resposta:

Questão – () –

Discussão:

Resposta:

Questão – () –

Discussão:

Resposta:
Questão – () –

Discussão:

Resposta:

Questão – () –

Discussão:

Resposta:

Questão – () –
Discussão:

Resposta:
Questão – (ESAF/2009) – O Programa Nacional de Desenvolvimento dos Recursos Hídricos – PROÁGUA
Nacional é um programa do Governo Brasileiro financiado pelo Banco Mundial. O Programa originou-se da
exitosa experiência do PROÁGUA / Semiárido e mantém sua missão estruturante, com ênfase no fortalecimento
institucional de todos os atores envolvidos com a gestão dos recursos hídricos no Brasil e na implantação das
infraestruturas hídricas viáveis do ponto de vista técnico, financeiro, econômico, ambiental e social, promovendo,
assim, o uso racional dos recursos hídricos.
Obs.: Terminada a primeira leitura é capaz de dizermos que o texto fala de um programa de gestão dos recursos
hídricos que foi implantado no Brasil, e tem sido positivo.

Podemos então sublinhar alguns tópicos informativos para facilitar, ou reescrever em um fluxograma:

- nome do programa é PROÁGUA Nacional;

- é financiado pelo Banco Mundial;

- origem: experiência exitosa (satisfatória) do PROÁGUA/Semiárido;

- mantém uma missão estruturante;

- ênfase:

- nas instituições gestoras dos recursos hídricos;

- implantação de infraestruturas hídricas viáveis de vários pontos de vistas (tec., finan., social,
ambiental.)

- finalidade: promover o uso racional dos recursos hídricos.

Assinale a opção correta em relação ao texto (compreensão):

a) O PROÁGUA/Semiárido é um dos subprojetos derivados do PROÁGUA/Nacional.

ERRADA!!! É o contrário, o PROÁGUA/Nacional que é derivado do PROÁGUA/Semiárido.

b) O Governo Brasileiro vem se mostrando atuante na implementação de políticas públicas que promovam o
desenvolvimento nacional.

ERRADA!!! A questão pediu uma compreensão, ou seja, uma opção que esteja relacionada o texto. O que está
escrito aqui não é bobeira, mas não está escrito no texto, o que tem no texto são informações de um programa de
gestão de recursos hídricos. Seria correto entender que ao criar programas eficientes como o PROÁGUA o
Governo estaria promovendo o desenvolvmento nacional, mas isto seria uma interpretação (algo além do texto), e
na questão pede uma compreensão.

c) A ênfase no fortalecimento institucional de todos os atores envolvidos com a gestão de recursos hídricos é
exclusiva do PROÁGUA/Semiárido.

ERRADA!!! Esta característica da missão estruturante do PROÁGUA /Semiárido, porém não é exclusiva, pois
o PROÁGUA Nacional também mantém esta missão estruturante. O termo exclusiva deixou errada esta
alternativa.
d) Tanto o PROÁGUA/Semiárido como o PROÁGUA/ Nacional promovem o uso racional dos recursos
hídricos.

CORRETA!!! Isto está no texto.

e) A expressão “sua missão estruturante” refere-se a Banco Mundial.

ERRADA!!! A missão estruturante faz referência ao PROÁGUA Semiárido, e não ao Banco Mundial.

Questão – (ESAF/2009) – Leia o texto abaixo e responda as questões seguintes:

Parques em chamas

Saudados por ecologistas como arcas de Noé para o futuro, por serem repositórios de espécies animais e vegetais
em extinção acelerada noutras áreas do país, alguns dos 25 parques nacionais do Brasil tiveram, na semana
passada, a sua paisagem mutilada pelo fogo. A rigorosa estiagem que acompanha o inverno no Centro-Sul
ressecou a vegetação e abriu caminho para que as chamas tragassem 6 dos 33 quilômetros quadrados do Parque
Nacional da Tijuca, pegado à cidade do Rio de Janeiro, e convertessem em carvão 10% dos 300 quilômetros
quadrados do Parque Nacional do Itatiaia, na divisa de Minas Gerais com o Estado do Rio. Contido pelos
bombeiros já no fim de semana, na Tijuca, e abafado por uma providencial chuva no Itatiaia, na quarta-feira, o
fogo pipocou em outro extremo do país. Naquele dia, o incêndio começou no parque da Serra da Capivara, no
sertão do Piauí, calcinado há seis anos pela seca, e avançou pela caatinga, que esconde as pinturas rupestres
inscritas na rocha, há pelo menos 31.500 anos, pelo homem brasileiro pré-histórico.

(ISTO É, 22/8/1984)

Obs.: Segue Fluxograma abaixo:

- Tema: Incêndios nos Parques Nacionais do Brasil.

- Ecologistas saúdam 25 parques nacionais chamando-os de arca de Noé por salvarem espécies em extinção em
outras regiões às que estão estes parques;

- Dos 25 parques nacionais alguns pegaram fogo;

- efetivado pela estiagem do inverno;

- dos 33 km2 do Parque da Tijuca queimaram 6 km2;


- dos 300 km2 do Parque Itatiaia queimaram 30 km2;

- No Parque da Tijuca o fogo foi contido por bombeiros;

- No Parque Itatiaia o fogo foi contido pela chuva;

- Fogo na Serra da Capivara (Piauí) que sofre de seca por 6 anos.

- Serra da Capivara contém pinturas de milhares de anos.

1) O autor justifica o fato de os ecologistas referirem-se aos parques nacionais como “ arcas de Noé para o futuro”
da seguinte maneira:

Obs.: Esta é uma questão de compreensão, pois já inicia falando: o autor justifica o fato... E ele justifica através da
escrita no texto.

a) Porque são áreas preservadas da caça e pesca indiscriminadas;

ERRADA!!!

b) Porque ocupam espaços administrativamente delimitados pelo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento


Florestal;

ERRADA!!!

c) Porque espécies animais e vegetais que estão se extinguindo em outras regiões têm preservada sua
sobrevivência nesses parques;

CORRETA!!!

d) Porque nesses parques colecionam-se casais de espécies animais e vegetais em extinção noutras áreas;

ERRADA!!!

e) Porque há agentes florestais incumbidos de zelar pelos animais e vegetais dos parques.

ERRADA!!!

2) A respeito dos incêndios referidos pelo autor, depreende-se do texto que:

Obs.: Esta é uma questão de interpretação, pois note o verbo “depreende-se”, que remete a um entendimento além
do que está escrito.
a) Embora tivessem ameaçado espécies animais e vegetais raras, apresentaram um lado positivo: aumentaram a
produção de carvão.

ERRADA!!!

b) Foram provocados pela rigorosa estiagem do inverno, no Centro-Sul, e pela seca prolongada no sertão
nordestino.

ERRADA!!!

c) Não foram combatidos com presteza e eficiência pelos bombeiros.

ERRADA!!!

d) Só foram debelados por providenciais chuvas que eventualmente vieram a cair sobre os parques.

ERRADA!!!

e) Destruíram parte da flora e fauna das reservas, desfigurando sua paisagem.

CORRETA!!!

3) Infere-se que o autor do texto, em relação ao fato descrito, manifesta:

Obs.: Está é uma questão de interpretação, pois note o verto “infere-se”.

Aqui é interessante observar no texto alguns sinônimos destas alternativas abaixo. No texto pode-se observa a
palavra Mutilada, que é um juízo de valor, trata-se de violência contra a natureza.

a) descaso;

ERRADA!!! Descaso é NÃO ESTOU NEM AI, ou seja, é equivalente à indiferença que é a alternativa e logo
abaixo. E isso não é demonstrado pelo autor.

b) hesitação;

ERRADA!!! Hesitar é ficar indeciso, e isto não é demonstrado pelo autor.

c) desesperança;

ERRADA!!! Esta é um estado de espírito onde já não se acredita mais no futuro, que não haja esperança. A
desesperança gera esta falta de crença em uma solução, e o autor não fala nada em solução nem futuro.

d) pesar;

CORRETA!!! É sinônimo de tristeza, de sofrimento, lamentação. Quando o autor diz que a paisagem foi Mutilada,
gera um sentimento de preocupação.
e) indiferença;

ERRADA!!!

4) Aponte a única conclusão que é estrita e licitamente dedutível do texto.

Obs.: Esta é uma questão de interpretação, pois note o verbo dedutível do texto.

a) As chamas serviram para mostrar a precária situação dos parques brasileiros.

ERRADA!!! A causa destes incêndios foi a estiagem que resseca a vegetação e abre caminho para os incêndios. A
precária situação dos parques não tem nada a ver com estiagem, e isto não é trago no texto.

b) Devem ser tomadas providências para dotar os parques de meios para se protegerem dos incêndios.

CORRETA!!! No texto não faz menção disto, mas é dedutível. Pois o autor tinha pesar sobre o que estava
acontecendo subentendendo que deve tomar alguma providência, e não que tenha-se que conscientizar população
ou autoridade.

c) Devem ser desencadeadas campanhas para conscientizar a população de como evitar incêndio nos parques.

ERRADA!!! No texto não fala de nenhuma população, nenhuma ação humana para estes incêndios, onde a causa
foi um aspecto natural, a estiagem, seca do inverno.

d) Parte da culpa dos incêndios cabe às autoridades responsáveis pelas reservas e parques.

ERRADA!!! As autoridades responsáveis não tiveram participação nenhuma nestes incêndios, somente o
fenômeno natural da estiagem.

e) O incêndio no Parque da Serra da Capivara ameaçou valioso patrimônio histórico e antropológico (costumes e
crenças de diferentes povos).

ERRADA!!! Quem tem este valioso patrimônio histórico e antropológico não é a Serra da Capivara e sim a
Caatinga por onde o fogo se alastrou. E mais, estas pinturas existem lá a mais de 31.500 anos, calcule quantos
incêndios já não devem ter ocorrido neste período todo. Então não ameaçaria a pintura, se tivesse de ter destruído
já teria. Então nesta alternativa tem 2 erros.
Questão – (CESPE/2014/TJ-SE) –

O emprego do futuro do pretérito em “poderia” (l. 8) indica que a situação apresentada na oração é não factual, ou
seja, é hipotética.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Futuro do pretérito:

Indica um fato possível, hipotético, situado num momento futuro, mas ligado a um momento passado.

Ex: eu estudaria. (ação que ocorreria - futuro do passado).


Tipos Textuais

Tipologia Textual: Os tipos textuais são conhecidos também como Tipologia Textual, e são divididos em 4, que
são:

1) Dissertativo:

Exemplo: Tem havido muitos debates sobre a eficiência do sistema educacional brasileiro. Argumentam
alguns que ele deve Ter por objetivo despertar no estudante a capacidade de absorver informações dos mais
diferentes tipos e relacionadas com a realidade circundante. Um sistema de ensino voltado para a compreensão dos
problemas socioeconômicos e que despertasse no aluno a curiosidade cientifica seria por demais desejável.

Como você pode perceber, não há como confundir estes três tipos de textos. Enquanto a descrição aponta
os elementos que caracterizam os seres, objetos, ambientes e paisagens, a narração implica uma ideia de ação,
movimento empreendido pelos personagens da história. Já a dissertação assume um caráter totalmente
diferenciado na medida em que não fala de pessoas ou fatos específicos, mas analisa certos assuntos que são
abordados de modo impessoal.

Os textos dissertativos podem ser classificados de duas maneiras, que são:

1) Argumentativo: Toda dissertação apresenta argumentos, a diferença entre argumentativo e expositivo, estará na
intenção do autor. Se a intenção do autor com aquela argumentação for convencer o leitor, ou melhor, defender
uma tese dele, será um texto do tipo Dissertativo Argumentativo.

2) Expositivo: Se a intenção do autor é informar, expor informações, será classificado como Dissertativo
Expositivo.

2) Descritivo:

A descrição tem como característica a estaticidade temporal, ou seja, este texto descreve várias
características ou fatos que ocorrem no mesmo tempo, diferente da narrativa que descreve uma sequência de
acontecimentos.
3) Narrativo:

Exemplo: Em uma noite chuvosa do mês de agosto, Paulo e o irmão caminhavam pela rua mal-iluminada
que conduzia sua residência. Subitamente foram abordados por um homem estranho. Pararam, atemorizados, e
tentaram saber o que o homem queria, receosos de que se tratasse de um assalto. Era, entretanto, somente um
bêbado que tentava encontrar, com dificuldade, o caminho de casa.

Tipo de narrador:

Narrar é contar um ou mais fatos que ocorreram com determinados personagens, em local e tempo
definidos. Em outras palavras, é contar uma história, que pode ser real ou imaginária. Quando você vai redigir uma
história, a primeira decisão que deve tomar é se você vai ou não fazer parte da narrativa. Tanto é possível contar
uma história que ocorreu com outras pessoas quanto narrar fatos acontecidos com você. Essa decisão determinação
o tipo de narrador a ser utilizado em sua composição. Este pode ser, basicamente, de dois tipos:

Narrador em 1ª Pessoa: é aquele que participa da ação, ou seja, que se inclui na narrativa. Trata-se do narrador-
personagem.

Exemplo: Estava andando pela rua quando de repente tropecei em um pacote embrulhado em jornais.
Peguei-o vagarosamente, abri-o e vi, surpreso, que ali havia uma grande quantia em dinheiro.

Narrador em 3ª pessoa: é aquele que não participa da ação, ou seja, não se inclui na narrativa. Temos então o
narrador-observador.

Exemplo: João estava andando pela rua quando de repente tropeçou em um pacote embrulhado em jornais.
Pegou-o vagarosamente; abriu-o e viu, surpreso, que ia havia uma grande quantia em dinheiro.

Elementos da Narração:

Depois de escolher o tipo de narrador que você vai utilizar, é necessário ainda conhecer os elementos básicos de
qualquer narração. Os elementos básicos do texto narrativo são:

a) FATO (o que se vai narrar): Todo texto narrativo conta um FATO que se passa em determinado TEMPO e
LUGAR;

b) TEMPO (quando o fato ocorreu);

c) LUGAR (onde o fato se deu);

d) PERSONAGENS (quem participou do ocorrido ou o observou); A narração só existe na medida em que há


ação, e esta ação é praticada pelos PERSONAGENS;
e) CAUSA (motivo que determinou a ocorrência); Um fato, em geral acontece por uma determinada CAUSA e
desenrola-se envolvendo certas circunstâncias que o caracterizam;

f) MODO (como se deu o fato); É necessário, portanto, mencionar o MODO como tudo aconteceu
detalhadamente, isto é, de que maneira o fato ocorreu;

g) CONSEQÜÊNCIAS; Um acontecimento pode provocar CONSEQÜÊNCIAS, as quais devem ser observadas.

4) Injuntivo:

Se caracteriza pela presença de verbos no modo imperativos (verbos que indicam ordem, pedido, conselho). Um
bom exemplo de texto injuntivo são os manuais de instruções, que diz: ligue a tomada, aperte o botão. Outro
exemplo é uma receita culinária, que diz: bata os ovos, coloque o leite...

Gêneros Textuais

Um texto poderá ser classificado quanto ao TIPO, e quanto ao GÊNERO. O TIPO textual estão limitados em
apenas 4 (dissertativo, narrativo, descritivo e injuntivo), já os gêneros textuais são mais de 4 mil. São exemplos de
gêneros textuais: Contos, anedotas, e-mail, fábulas, crônicas, entrevistas, resenhas, resumos, reportagens, lendas e
outros.

Todo Gênero pertence a um Tipo textual, ou seja, o texto poderá ser classificado quanto ao tipo, quanto ao
gênero, e todo gênero estará dentro de um tipo textual.

Os Tipos Textuais podem se mesclar, portanto deve ser analisado aquele que se predominou. Podemos então
classificar o texto abaixo:
A primeira classificação que podemos fazer quanto ao texto acima, é o seu tipo. Podemos observar que ele
é do Tipo Narrativo, pois ocorre a narração de uma história cujo personagens é o Sapo e o Escorpião.

Este texto traz algumas particularidades que possibilita sua classificação quanto ao gênero. O gênero
utilizado neste texto foi a Fábula. Na fábula os personagens são seres inanimados que adquirem vida, a chamada
prosopopeia ou personificação. Outra característica da fábula é que ela traz uma moral, uma mensagem. Então a
classificação do texto é:

 Tipologia Textual: Narrativo


 Gênero Textual: Fábula

Podemos classificar um segundo texto, que segue abaixo:


Observando o texto acima, algumas vezes confundimos a sua tipologia, hora achamos que é uma narração
(principalmente nos primeiros parágrafos), hora achamos que é uma dissertação, porém o tipo que predomina neste
texto é o Tipo Dissertativo. Para chegar a esta conclusão é preciso observar a intenção do autor, ele não fica
somente no conto de uma história que ele viveu, a intenção dele é ir além disto, sendo seu objetivo expor sua tese
sobre um assunto. Assunto este que é a visão do diploma na educação brasileira, que visa somente as vantagens
materiais e sociais que este diploma pode promover, e a intenção principal do autor, é argumentar, defender a tese
de que no Brasil o sistema Nacional de educação o que precisa ser priorizado não está sendo. Então o tipo
predominante é o Dissertativo.

Dentro do tipo Dissertativo, este texto também pode ser classificado como Argumentativo (trazer uma
ideia/tese) ou Expositivo (expor/informar um assunto). O autor ele defende uma tese, trazendo uma opinião,
portanto é do Tipo Dissertativo Argumentativo.

Quanto ao gênero deste texto, podemos observar que é uma opinião do autor sobre determinado tema, isto é
característico do Gênero Artigo de Opinião. Logo:

 Tipologia Textual: Dissertativo-argumentativo


 Gênero Textual: Artigo de Opinião

Gêneros Jornalísticos

Estes Gêneros são os que mais aparecem em provas de concursos públicos. Estes gêneros são aqueles que se
encontram na internet, revistas e jornais. São 10 estes gêneros, e são:

<> Editorial; <> Crônica; <> Artigo de Opinião; <> Entrevista; <> Resenha; <> Notícia; <> Propaganda; <>
Charge; <> Cartum; <> Tira.

1) Editorial:

Este é um gênero que pertence ao Tipo Dissertativo Argumentativo, e a característica que ele nos traz, é que a
opinião não é representada pelo autor, mas sim pela empresa que ele representa. Exemplo: a Folha de São Paulo
sempre traz alguns editoriais, os temas dos editoriais tem a ver com temas rotineiros, assuntos inéditos que estão
acontecendo na cidade, estado... Porém a opinião não é do autor, e sim da Folha de São Paulo.

Segue um texto de um exemplo de Gênero Editorial:


Este texto acima é do Tipo Dissertativo-Argumentativo, pois o autor defende uma tese. Seu Gênero é o
Editorial. O gênero Editorial se caracteriza pela opinião da empresa que ele representa. A opinião/tema que o autor
traz, é o assunto que trata o texto, ou seja, neste texto o tema é a linguagem técnica. A tese é a ideia que o autor
defende sobre este assunto, e neste texto acima, é a crítica ao uso da linguagem técnica com leigos. Com isto
podemos responder as questões abaixo:
1) (UEG) A leitura do editorial permite concluir que o autor:

a) Ironiza o uso do jargão nas áreas do direito e da medicina;

ERRADA!!! O problema não é usar o jargão nestas áreas.

b) Propõe a adequação, por parte dos técnicos, o uso do jargão na comunicação com leigos;

CORRETA!!! O problema está em usar a linguagem técnica com leigos, e o autor propõe esta adequação.

c) Aconselha a utilização do jargão nas áreas técnicas, como as da linguística e da física;

ERRADA!!! Ele não aconselha, na verdade as ciências já usam o jargão.

d) Sugere a divulgação do emprego do jargão por parte dos técnicos e leigos.

ERRADA!!! Ele não defende esta idéia.

2) (UEG) Na frase: “O jargão, vale frisá-lo, não é um mal”, a partícula lo refere-se ao segmento:

Obs.: O lo é um pronome e faz referência a algo mencionado no texto.

a) O jargão;

ERRADA!!!

b) Um mal;

ERRADA!!!

c) Não é um mal;

ERRADA!!!

d) O jargão não é um mal.

CORRETA!!! Vale frisar oque? Vale frisar que: o jargão não é um mal.

3) (UEG) O termo aqui, no segundo parágrafo, remete ao parágrafo anterior, referindo-se:


Obs.: Este acima é o segundo parágrafo, que se refere a uma ideia já mencionada, que só pode estar no primeiro
parágrafo. Então a pergunta é: Aqui onde? Onde o critério fundamental precisa ser a boa comunicação entre os
envolvidos? Voltando ao parágrafo anterior localizamos, onde está sublinhado de vermelho, ou seja, é o último
período do primeiro parágrafo.

a) Ao último parágrafo inteiro;

b) À última oração do parágrafo;

c) Ao segundo e ao último período;

CORRETA!!!

d) Ao último período.

4) (UEG) O termo juridiquês é:

Esta palavra “juridiquês” existe? Não. O autor criou esta palavra dentro de um contexto. Quando se cria uma nova
palavra dentro de um contexto, isto é chamado de neologismo.

a) Uma gíria referente à linguagem própria da linguagem jurídica;

ERRADA!!!
b) Um jargão de uso específico da linguagem de direito;

ERRADA!!!

c) Um neologismo referente ao uso abusivo de termos jurídicos;

CORRETA!!!

d) Um termo técnico do direito utilizado entre advogados.

ERRADA!!!

2) Crônica:

A crônica é um gênero textual que pode pertencer a dois tipos textuais, temos a crônica do tipo Narrativo e
do tipo Dissertativo. A crônica possui como características: <> críticas, <> reflexão e <> humor.

Segue abaixo um exemplo de crônica do Tipo Narrativo, ou seja, um texto do Tipo Narração e Gênero
Crônica, segue:
Neste texto acima observa-se que ocorre o tipo Narração, com os personagens, onde o autor é um Narrador-
Personagem, pois ele narra a história em primeira pessoa, ou seja, ele participa da história, com os demais
personagens, como os mecânicos.

Este bate e volta marcado pelos travessões chama-se discurso direto, e é possível observar muito isto neste
texto.

Bom, já sabemos então que as características da crônica são: críticas, reflexão e humor. Neste texto podemos
observar que o alvo da crítica é aos mecânicos (por não terem o conhecimento suficiente) e as pessoas que tem
carro mas não entendem de sua mecânica (desinteresse por aprender). Observamos também a reflexão durante a
crítica, ou seja, as pessoa que possuem carro e se identificam com estas críticas param e pensam no que ocorre.
Observamos também o humor constante no texto. Onde estas 3 características são observáveis na crônica.

Uma dica para quando se vai realizar uma prova, é, antes de ler o título e o texto, ler a fonte dele, ou seja, de
onde ele foi retirado, geralmente fica ao final do texto. Esta fonte que segue abaixo é do texto anterior:

O autor é Fernando Sabino, o título do texto é A quem tiver carro, que foi retirado do livro Elenco de
cronistas modernos. Perceba que o nome do livro é Elenco de cronistas modernos, logo o texto só pode ser uma
crônica. Então é interessante analisar a fonte antes, porém nem sempre ela trará o gênero ou tipo do texto. Um
outro exemplo é se um texto for retirado da Revista Veja, logicamente será uma dissertação, pois este tipo de
revista não trabalha com histórias de narrativa.

A partir deste texto acima podemos responder as questões abaixo:

1) (UFG) A composição discursiva do texto o aproxima das características de uma:

a) crônica narrativa com intenção humorística;

CORRETA!!! Esta alternativa mostra seu Tipo Textual (Narrativa) e também seu Gênero Textual (Crônica), onde
é presente o humor.
b) crônica dissertativa com finalidade retórica;

ERRADA!!!

c) notícia descritiva com especificidade poética;

ERRADA!!!

d) notícia reflexiva com objetivo pedagógico.

ERRADA!!!

2) (UFG) Um aspecto temático contido no texto baseia-se na afirmação de que:

Obs.: Temático tem haver com tema, então um dos temas que foi discutido no texto seria:

a) o palpite dos amigos ameniza a angústia de quem tem problemas com carro;

ERRADA!!! O palpite dos amigos não eliminou a angústia do narrador.

b) a intervenção de especialistas contribui para prevenir um problema potencial;

ERRADA!!! Os mecânicos não poderiam ser considerados especialistas.

c) o entendimento de mecânica por quem tem carros evita atribulações;

CORRETA!!! Quando o autor nos remete a uma reflexão, é exatamente esta a mensagem que ele nos passa, tanto é
que o título é A quem tiver carro.

d) a qualidade do produto está ligada à sua marca e ao seu modelo.

ERRADA!!! Nada haver com o conteúdo do texto.

3) (UFG) No título “A quem tiver carro” está implícita a ideia de que o texto apresenta-se aos proprietários de
veículo como:

a) um pedido autoritário;

ERRADA!!!

b) um conselho irônico;

CORRETA!!! Acaba que ao final do texto o autor nos dá um conselho, e o este vai para quem tem carro. A ironia
também é uma característica presente na crônica.
c) uma ordem despretensiosa;

ERRADA!!!

d) uma promessa persuasiva.

ERRADA!!!

4) (UFG) A especialidade dos mecânicos Gastão e Mundial e o palpite de cada um em relação ao rateamento do
carro revelam que houve:

a) exorbitância nos valores cobrados pelos serviços prestados ao dono do automóvel;

ERRADA!!! Não se percebe isto no texto.

b) recusa em atender bem o cliente devido ao acúmulo de trabalho na oficina;

ERRADA!!! Todos mecânicos até se mostraram prestativos.

c) modéstia na consideração de que outros mecânicos poderiam estar certos sobre o veículo;

ERRADA!!! Modéstia foi oque nenhum mecânico apresentou.

d) influência de seus conhecimentos particulares no diagnóstico errôneo do problema do carro.

CORRETA!!! Todos os mecânicos se consideravam espertos no assunto e todos estes eram diagnósticos errôneos
do carro.

5) (UFG) Ao dizer que “o carro engasgou, tossiu e morreu”, pode-se considerar que o sujeito da oração:

Obs.: O sujeito da oração é o carro.

a) é marcado pela presença de uma contraexpectativa;

ERRADA!!! Contraexpectativa é algo que se encontra em filmes de suspense, onde você jura que o assassino no
filme é um, porém no final é outro, ou seja, é uma supresa elaborada pelo autor.

b) recebe atributos de ser animado;

CORRETA!!! O carro ele na verdade engasga, tosse e morre? Não, isto é característica de um ser inanimado,
portanto dizer que um carro engasta, tosse e morre são atributos animados a ele. Isto que o autor faz, é uma figura
de linguagem denominada de prosopopeia (quando o autor traz características animadas a um ser inanimado).

c) contém informações de tempo e de modo;

ERRADA!!!

d) instaura um processo de estaticidade.


ERRADA!!!

6) (UFG) No trecho: “- Vai morrer de novo”, a expressão “de novo” instaura o pressuposto de que o carro:

Obs.: Um pressuposto nunca é dito no texto, é aquilo que você pressupõe baseado em uma informação fornecida.
Ex.: Uma notícia, algo inédito irá ocorrer. Os bancos abrirão as 12h. Quando se lê que algo inédito irá ocorrer o
que você pressupõe? Pressupõe que isto nunca ocorreu antes. Logo esta pressuposição que Vai morrer de novo, já
indica que ele morreu antes, ou seja, já apagou antes.

a) iria apagar logo em seguida;

ERRADA!!!

b) era uma novidade para seu dono;

ERRADA!!!

c) deveria ser destinado ao ferro-velho;

ERRADA!!!

d) havia apagado anteriormente.

CORRETA!!!

7) (UFG) Do início ao final do texto, o conflito instaurado na busca de uma solução para o problema do carro
coloca em relevo:

a) a cientificidade do conhecimento;

ERRADA!!! Não se pode falar que estes profissionais possuem alguma ciência do conhecimento, segundo o
narrador-personagem os mecânicos são guiados por palpites e não por uma ciência.

b) o poder do dinheiro;

ERRADA!!!

c) a relatividade das verdades;

CORRETA!!! Cada mecânico tinha sua verdade, estando esta em relevo.

d) o corporativismo dos profissionais.

ERRADA!!!
8) (UFG) A demarcação de diferentes vozes discursivas no texto é feita por meio de:

a) tempos verbais diferentes;

ERRADA!!!

b) pronomes em terceira pessoa do plural;

ERRADA!!!

c) pontuação específica;

CORRETA!!! Estas vozes são todas as vozes dos personagens envolvidos no texto, qual o recurso que o autor
utilizou para marcar as diferentes vozes? Estas foram marcadas pelo discurso direto, e este é marcado pela
presença do travessão, ou seja, por uma pontuação específica.

d) artigos definidores de nomes próprios.

ERRADA!!!

9) (UFG) No trecho “Mas pela manhã me lembrei de um curso que se anuncia aconselhando: ‘Aprenda a sujar as
mãos para não limpar o bolso’”, quanto à composição e ao gênero textual, a frase entre aspas simples constitui:

Obs.: Isto em aspas simples constitui um anúncio/propaganda, e estas não usam manchete, quem usa manchete são
os jornais e revistas.

a) uma manchete, por formar uma estruturação sintática;

ERRADA!!!

b) um slogan, por conter o anúncio de um curso;

CORRETA!!! O gênero encontrado aqui é o gênero slogan.

c) um ditado, por ser uma expressão cristalizada;

ERRADA!!!

d) uma piada, por conter ambiguidade da linguagem.

ERRADA!!!

10) (UFG) Qual das paráfrases mais se aproxima do sentido da frase “Aprenda a sujar as mãos para não limpar o
bolso”, considerando-se todo o texto?
Obs.: Uma paráfrase é a reescritura de um texto em que pode-se mudar a ordem das palavras, ou até mesmo as
palavras mas o sentido deverá ser o mesmo.

a) Suborne os mecânicos para que eles não trabalhem mal;

ERRADA!!!

b) Acabe com os mecânicos para que eles não desrespeitem o cliente;

ERRADA!!!

c) Entenda a teoria mecânica de carro para não restringir seu campo de conhecimento;

ERRADA!!! Ele de fato aconselha a entender a mecânica do carro, ele erra na finalidade de não restringir seu
campo de conhecimento.

d) Conserte você mesmo o seu carro para não ser explorado por mecânico.

CORRETA!!!

Vimos logo acima um exemplo e questões de uma Crônica Narrativa, ou seja, um texto do Tipo Narração e
Gênero Crônica.

Agora vamos ver um exemplo de uma crônica dissertativa, ou seja, um texto do Tipo Dissertativo e Gênero
Crônica, e segue abaixo:
O autor Luís Fernando Veríssimo é um autor famoso em Crônicas, então se ver o nome dele tudo indicará
que pode ser uma crônica.

O texto acima trata de uma crônica do Tipo Dissertativo, sendo fácil observar que não há narração nem
personagens no texto, o cronista chega falando do assunto que quer, argumentando sobre um assunto.

Neste texto o autor defende a linguagem como um meio de comunicação, ele afirma que devemos respeitar
algumas regras básicas da gramática, mas as outras são dispensáveis. No sublinhado azul observamos o humor no
texto, que é uma característica da crônica, e logo a frente a reflexão.

A crítica e a reflexão neste texto, é o autor fazendo uma relação entre a linguagem e a gramática, lembrando
que a linguagem é um meio de comunicação que é necessário ter gramática, porém não todo conhecimento de
gramática, mas as regras básicas devem ser respeitadas. A reflexão no texto é que para se escrever bem, só estudar
língua portuguesa não basta, é necessário também ter talento.

Para este texto acima tem-se 3 questões a serem respondidas, que são:
1) (FEI) Assinale a alternativa que interpreta corretamente as ideias do autor:

a) A aprendizagem de todas as regras gramaticais é indispensável para qualquer escritor;

ERRADA!!! Apenas as regras básicas são indispensáveis.

b) A principal função da gramática deve ser ensinar a escrever com um estilo capaz de “surpreender, iluminar,
divertir, mover”;

ERRADA!!!

c) Para bem escrever, é necessário respeitar as regras gramaticais básicas e, fundamentalmente, expressar-se com
clareza;

CORRETA!!! O autor fala isto de forma clara no início do texto, onde o bom é estabelecer uma boa comunicação,
escrever com clareza, e para isto é necessárias as regras gramaticais básicas.

d) O conhecimento das regras da gramática dificulta ao escritor comunicar-se adequadamente com seus leitores;

ERRADA!!! Não é por saber gramática que isto trará dificuldade ao escritor.

e) Deve-se estudar apenas a gramática de línguas mortas, a fim de que os textos tenham maior qualidade literária.

ERRADA!!!

2) (FEI) O texto acima pode ser classificado como: E justifique.

Obs.: A questão quer a classificação quanto ao Gênero do texto e não o Tipo Textual.

a) crônica;

CORRETA!!! É uma crônica pois traz as características de uma crônica, que são: crítica (sobre a linguagem x
gramática), reflexão e humor.

b) romance;

ERRADA!!!

c) novela;

ERRADA!!!

d) conto;

ERRADA!!!

e) autobiografia.
ERRADA!!!

3) Artigo de Opinião:

Este gênero se caracteriza por pertencer ao Tipo Dissertativo Argumentativo, em que o autor argumenta
sobre determinado assunto, defendendo uma tese.

A baixo segue um exemplo de texto do cujo Gênero é o Artigo de Opinião:


Neste primeiro parágrafo o autor argumenta a importância da educação, capacitação, na nação. Não só na
área de pesquisa mas também par auxiliar a usar os conhecimentos

O texto acima é classificado como Tipo Dissertativo Argumentativo, pois autor disserta sobre um tema
trazendo sua opinião, e este tema que é discutido é a educação no Brasil, onde o autor foca nas universidades
públicas. A tese que o autor defende sobre o tema é que é muito importante a manutenção destas universidades
públicas. O gênero deste texto é o Artigo de Opinião.

Abaixo segue algumas questões do CESPE referente ao texto acima:

1) (CESPE) No que se refere à tipologia textual, o texto é predominante:

a) narrativo, porque explica como ocorreu a criação da universidade brasileira;

ERRADA!!!

b) dissertativo-argumentativo, porque argumenta favoravelmente à garantia de uma universidade pública, gratuita


e de qualidade;

CORRETA!!!

c) expositivo, porque apresenta informações sobre a universidade brasileira e seu compromisso social;

ERRADA!!! Não é expositivo pois ele não apenas expõe as ideias, mas também argumenta sobre elas.

d) descritivo, porque descreve o papel social desempenhado pela universidade brasileira;

ERRADA!!! Não é do tipo descritivo pois ele não descreve nada.

e) dissertativo, porque o autor apresenta argumento favor da ideia de que a universidade brasileira é uma das
poucas instituições públicas que são, de fato, eficientes e democráticas.

ERRADA!!!
2) (CESPE) Assinale a opção correta com relação às ideias expressas no texto.

Obs.: Para analisar de forma correta esta questão é necessário se ter conhecimento dos usos das expressões:

de encontro a = ir contra

ao encontro de = ir a favor

a) As universidades ainda se baseiam nos princípios adotados em sua origem, na Idade Média;

ERRADA!!!

b) O texto trata de várias maneiras de garantir-se o desenvolvimento sustentável de um país;

ERRADA!!! O texto foca na questão de educação e não de desenvolvimento.

c) A formação continuada de profissionais é um instrumento de capacitação que favorece o desenvolvimento do


conhecimento;

CORRETA!!!

d) O fato de as universidades públicas serem as melhores em todo o mundo vai ao encontro do discurso que
defende as privatizações do setor público;

ERRADA!!!

e) Segundo o texto, há dois tipos de pessoas: as capazes e as incapazes de trabalhar com o conhecimento, e
somente as pessoas capazes podem contribuir para o desenvolvimento sustentável.

ERRADA!!!

3) (CESPE) Ainda com relação às ideias expressas no texto, assinale a opção correta:

a) A universidade brasileira, por ser recente, apresenta um legado inconsistente;

ERRADA!!! Ela é recente mas nem por isto seu legado é inconsistente.

b) A afirmação de que a universidade brasileira é uma das poucas instituições públicas que tem sido efetivamente
pública, democrática e eficiente constitui uma crítica ao serviço público;

CORRETA!!! Acaba de forma implícita ele tece sim sobre o serviço público.

c) A universidade brasileira não tem cumprido, de maneira adequada, seu papel primordial de formadora de
pessoal qualificado;

ERRADA!!! Ela tem cumprido seu papel, o que foi colocado no texto e que ela pode melhorar pois a sociedade
exige mais.
d) O investimento público, nas universidades brasileiras, deve ser diretamente proporcional à cobrança realizada
pela sociedade;

ERRADA!!!

e) O caminho para que a sociedade brasileira mantenha-se pública, gratuita e de qualidade passa pela conquista de
mais autonomia e investimentos financeiros.

ERRADA!!! Para que se mantenha pública e gratuita o autor não nos fornece esta ideia.

Questão – (CESPE/2014/TJ-SE) – Em relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto abaixo, julgue os itens
de 1 a 6.
Obs.: Fluxograma:

Tema: Machismo e Violência contra a mulher;

- Brasil Colonial

- era regido pela ordenação Filipina;

- homem podia matar mulher traidora, até mesmo se suspeita;

- se o amante fosse de maior escalão podia ser condenado a 3 anos de desterro;


- Brasil República

- homem ainda era superior à mulher;

- mulheres casadas era dada como incapazes;

- para tudo precisava de autorização do marido;

- O CP de 1890 livrava o homem que matava em estado de completa privação de sentidos;

- O atual CP de 1940 livra o homem que atua sobre domínio de violenta emoção;

- Surge ainda para livrar os homens a legítima defesa da honra;

- Lei Maria da Penha foi primeiro passo audacioso contra o machismo;

- O segundo passo seria a educação.

1) O emprego do futuro do pretérito em “poderia” (l. 8) indica que a situação apresentada na oração é não factual,
ou seja, é hipotética.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Futuro do pretérito:

Indica um fato possível, hipotético, situado num momento futuro, mas ligado a um momento passado. ex: eu

estudaria. (ação que ocorreria - futuro do passado)

Futuro do pretérito (terminação –ria/daria, faria, etc.): ideia de possibilidade, probabilidade ou hipótese.

2) No primeiro período do segundo parágrafo, sobrepõem-se duas informações: a de que, mesmo no Brasil
República, as leis traduziram a visão machista de superioridade masculina e a de que essa visão imperava antes
dessa época.

CORRETA ERRADA

Discussão: Como dito no trecho "... continuaram reproduzindo a ideia...", quer dizer que é algo que já vinha
acontecendo e estava dando continuidade a isso.
3) Não haveria prejuízo para a correção gramatical do texto caso os pronomes “se” (l. 2) e “a” (l. 5) fossem
deslocados para imediatamente após as formas verbais “aplicava” (l. 2) e “apanhasse” (l. 5), escrevendo-se que
aplicava-se e caso apanhasse-a, respectivamente.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Colocação Pronominal (próclise, mesóclise, ênclise)É o estudo da colocação dos pronomes oblíquos átonos (me, te,

se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes) em relação ao verbo.

Os pronomes átonos podem ocupar 3 posições: antes do verbo (próclise), no meio do verbo (mesóclise) e

depois do verbo (ênclise).

Esses pronomes se unem aos verbos porque são “fracos” na pronúncia.

PRÓCLISE

Usamos a próclise nos seguintes casos:

(1) Com palavras ou expressões negativas: não, nunca, jamais, nada, ninguém, nem, de modo algum.

- Nada me perturba.

- Ninguém se mexeu.

- De modo algum me afastarei daqui.

- Ela nem se importou com meus problemas.

(2) Com conjunções subordinativas: quando, se, porque, que, conforme, embora, logo, que.

- Quando se trata de comida, ele é um “expert”.

- É necessário que a  deixe na escola.

- Fazia a lista de convidados, conforme me lembrava dos amigos sinceros.

(3) Advérbios

- Aqui se tem paz.

- Sempre me dediquei aos estudos.

- Talvez o veja na escola.

OBS: Se houver vírgula depois do advérbio, este (o advérbio) deixa de atrair o pronome.

- Aqui, trabalha-se.

(4) Pronomes relativos, demonstrativos e indefinidos.
- Alguém me ligou? (indefinido)

- A pessoa que me ligou era minha amiga. (relativo)

- Isso me traz muita felicidade. (demonstrativo)

(5) Em frases interrogativas.

- Quanto me cobrará pela tradução?

(6) Em frases exclamativas ou optativas (que exprimem desejo).

- Deus o abençoe!

- Macacos me mordam!

- Deus te abençoe, meu filho!

(7) Com verbo no gerúndio antecedido de preposição EM.

- Em se plantando tudo dá.

- Em se tratando de beleza, ele é campeão.

(8) Com formas verbais proparoxítonas

- Nós o censurávamos.

4) Sem prejuízo da correção gramatical e do sentido original do texto, o terceiro período do primeiro parágrafo
poderia ser reescrito da seguinte forma: Também era possível que o marido matasse a esposa pela mera suspeita de
traição da parte dela.

CORRETA ERRADA

Discussão: O erro está no fato de que, de acordo com essa reescrita, a frase fica ambígua. Não se pode afirmar se a
esposa está suspeitando ou se ela é suspeita de trair.

5) Depreende-se do texto que os termos ‘peão’ (l.7) e ‘pessoa de maior qualidade’ (l. 8) fazem referência à classe
social do marido traído e do amante, respectivamente.

CORRETA ERRADA

Discussão: O termo depreende-se indica que ele quer uma interpretação sua.
O texto fala a partir da linha 6: Previa-se um único caso de punição: sendo o marido traído um "peão" -classe
social inferior- e o amante de sua mulher uma "pessoa de maior qualidade" -classe social superior-, o
assassino poderia ser condenado a 3 anos de desterro na África.

6) As expressões ‘em estado de completa privação de sentidos’ (l.18 e 19), ‘sob o domínio de violenta emoção’ (l.
20) e ‘legítima defesa da honra’ (l. 24 e 25) são identificadas, no texto, como estratégias exploradas nos tribunais
para aliviar a responsabilidade de homens que cometem crimes contra as mulheres.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Questão – (CESPE/2012/PF) - Com relação às ideias desenvolvidas no texto abaixo e a seus aspectos gramaticais,
julgue os itens subsequentes.
Obs.: Fluxograma:

A expressão “dessas duas palavras” (R.11), como comprovam as ideias desenvolvidas no parágrafo em que ela
ocorre, remete não aos dois vocábulos que imediatamente a precedem — “mais-valia” (R.8) e “inconsciente” (R.9)
—, mas, sim, a “fetichismo” (R.7) e “alienação” (R.8).

1) Com correção gramatical, o período “A rigor (...) histórico” (R.10-11) poderia, sem se contrariar a ideia original
do texto, ser assim reescrito: Caso se proceda com rigor, a análise desses conceitos, verifica-se que não existe
diferenças entre eles.

CORRETA ERRADA

Discussão: No texto o autor afirma que não há grande diferença, ou seja, mesmo assim há diferença. Já na reescrita
na alternativa diz que não existe diferenças entre eles, contrariando o texto original.
2) A informação que inicia o texto é suficiente para se inferir que Freud conheceu a obra de Marx, mas o contrário
não é verdadeiro, visto que esses pensadores não foram contemporâneos.

CORRETA ERRADA

Discussão: No texto não há nenhuma informação para inferirmos se Freud conheceu a obra de Marx, nem vice-
versa. O que há é a descoberta do inconsciente pelos autores, sem necessariamente um ter conhecido a obra do
outro.

3) A expressão “dessas duas palavras” (R.11), como comprovam as ideias desenvolvidas no parágrafo em que ela
ocorre, remete não aos dois vocábulos que imediatamente a precedem — “mais-valia” (R.8) e “inconsciente” (R.9)
—, mas, sim, a “fetichismo” (R.7) e “alienação” (R.8).

CORRETA ERRADA

Discussão:
"São eles o conceito de fetichismo e de alienação, ambos tributários da descoberta da mais-valia. Ou do inconsciente,
como queiram.

A rigor, não há grande diferença dessas duas palavras na psicanálise..."

Repare as vírgulas isolando a explicação ( ambos tributários da descoberta da mais-valia--Ou do


inconsciente).

4) Depreende-se da argumentação apresentada que a autora do texto, ao aproximar conceitos presentes nos estudos
de Marx e de Freud, busca demonstrar que, nas sociedades “de mercado”, a “divisão do sujeito” (R.14) se processa
de forma análoga na subjetividade dos indivíduos e na relação de trabalho.

CORRETA ERRADA

Discussão: Para Marx o fetiche da mercadoria estabelece parâmetros para explicar a transformação que o capitalismo
produziu na subjetividade. E que o fetiche também é fruto da expropriação alienada do trabalho. Para Freud o fetiche
organiza a gestão perversa do desejo sexual. E a alienação não passa de efeito da divisão do sujeito. A autora
argumenta: "O sujeito das duas teorias é um só: aquele que sofre e se indaga sobre a origem inconsciente de seus
sintomas é o mesmo que desconhece, por efeito dessa mesma inconsciência, que o poder encantatório das mercadorias
é condição não de sua riqueza, mas de sua miséria material e espiritual." Portanto a autora, em seu argumento, ao
aproximar dois conceitos busca demonstrar que a divisão do sujeito se processa de forma análoga (semelhante)  na
subjetividade dos indivíduos e na relação de trabalho. 
Questão – (CESPE/2012/PF) - Com referência às ideias e aos aspectos linguísticos do texto abaixo, julgue os itens
de 1 a 7.
Obs.: Como o nome do livro diz, 101 Crônicas, este texto provavelmente é um texto do Tipo Dissertativo de
gênero Crônica.

Fluxograma:

- Tema: Pena de morte, e sentimento das penas.

1) Suprimindo-se o emprego de termos característicos da linguagem informal, como o da palavra “coisa” (R.9) e o
do trecho “(como você e eu)” (R.10), o primeiro período do segundo parágrafo poderia ser reescrito, com correção
gramatical, da seguinte forma: Essa prática social apresenta-se mais complexa na modernidade, onde a autoridade
jurídica e moral submete-se à opinião pública.
CORRETA ERRADA

Discussão:
O pronome relativo onde deve ser usado para indicar lugar e tem sentido aproximado de em que, no qual. 
Ex: Esta é a terra ONDE habito.

a) Onde: É empregado com verbos que não dão ideia de movimento. Pode ser usado sem antecedente.

Ex: Nunca mais morei na cidade ONDE nasci.

b) Aonde: É empregado com verbos que dão ideia de movimento e equivale a para onde, sendo resultado da combinação
da preposição a + onde.

Ex: As crianças estavam perdidas, sem saber AONDE ir."

A palavra "onde", utilizada para reescrever a frase, é um advérbio e sempre está associada a uma expressão de
lugar.  'modernidade' não é lugar, portanto o 'onde' está inadequado nessa frase

Outro erro é:
Para que a frase ficasse correta, deveriam ser usados pronomes relativos que retomam o que foi dito
anteriormente.

Essa prática social apresenta-se mais complexa na modernidade, (em que/ na qual) onde a autoridade jurídica e
moral submete-se à opinião pública.

2) No período “Nesse caso (...) estaria conosco” (R.3-5), como o conector “ou” está empregado com sentido
aditivo, e não, de exclusão, a forma verbal do predicado “seria simples” poderia, conforme faculta a prescrição
gramatical, ter sido flexionada na terceira pessoa do plural: seriam.

CORRETA ERRADA

Discussão:
Núcleos ligados por “ou”.

Verbo no singular ou no plural, dependendo do valor do OU.

No caso da questão:  Nesse caso, puxar a corda, afiar a faca OU assistir a execução seria simples.

Podemos observar, que o “ou” está no sentido de EXCLUSÃO, puxar a corda, afiar a faca OU (sentido de
exclusão) assistir a execução. Desse modo, o verbo ficaria no singular.

O "ou" não dá sentido de adição e sim de exclusão, portanto fica no singular. 


3) De acordo com o texto, nas sociedades tradicionais, os cidadãos sentem-se aliviados sempre que um soberano
decide infligir a pena de morte a um infrator porque se livram das ameaças de quem desrespeita a moral que rege o
convívio social, como evidencia o emprego da interjeição “que alívio!” (R.8).

CORRETA ERRADA

Discussão: Este alívio não é por causa do livramento das ameaças de quem desrespeita a moral, e sim pela
ausência de responsabilidade moral, não sendo o povo que está decidindo que irá morrer e sim um soberano, isto
traz um certo alívio para os demais.

4) Mantendo-se a correção gramatical e a coerência do texto, a oração “se alguém é executado” (R.12), que
expressa uma hipótese, poderia ser escrita como caso se execute alguém, mas não, como se caso alguém se
execute.

CORRETA ERRADA

Discussão:
Hoje, no mundo ocidental, se alguém é executado, o braço que mata é, em última instância, o dos cidadãos - o nosso.

Sentido de: hipótese de uma pessoa ser executada por outra. O "se" é nexo condicional

Hoje, no mundo ocidental, caso se execute alguém, o braço que mata é, em última instância, o dos cidadãos - o nosso.

Sentido de: hipótese de uma pessoa ser executada por outra. O "se" é partícula apassivadora e "caso" é nexo
condicional.

Hoje, no mundo ocidental, se caso alguém se execute, o braço que mata é, em última instância, o dos cidadãos - o
nosso.

Sentido de: hipótese de uma pessoa executar a si própria (suicídio). Também não pode ocorrer dois nexos condicionais
simultaneamente "se caso", ou é um ou outro.

5) O termo “Essa discrição” (R.18) refere-se apenas ao que está expresso na primeira oração do período que o
antecede.

CORRETA ERRADA

Discussão: Repare logo abaixo o trecho do texto que precisamos analisar. A nossa referência aqui é a palavra
discrição. A questão diz que o termo “Essa discrição”, refere-se apenas ao que está expresso na primeira oração do
período anterior, e esta descrição realmente é o que está no período anterior, que trata que as execuções acontecem
em lugares fechados, e então ele começa a dizer que esta discrição é apresentada como um progresso... etc.
6) Na condição de psicanalista, o autor do texto adverte que a punição de infratores das leis é uma forma de os
indivíduos expurgarem seus desejos inconfessáveis, ressalvando, no entanto, que, quando se trata de crime
hediondo, tal não se aplica.

CORRETA ERRADA

Discussão: Aqui entra a odiosa subjetividade do CESPE. No trecho: "Contudo, é possível que haja crimes
hediondos nos quais não reconhecemos nada de nossos desejos reprimidos.", o autor quer dizer que talvez haja
crimes hediondos nos quais não reconhecemos nada de nossos desejos reprimidos. Nesse caso, podemos inferir
que em alguns crimes hediondos nós não reconheçamos nossos desejos reprimidos. Mas em alguns outros
certamente iremos reconhecer esses desejos. A questão afirma que "quando se trata de crime hediondo, tal não se
aplica." É uma afirmação categórica, exclui todos os crimes hediondos, o que invalida a questão.
7) Na linha 24, considerando-se a dupla regência do verbo impor e a presença do pronome “mesmas”, seria
facultado o emprego do acento indicativo de crase na palavra “as” da expressão “as mesmas renúncias”.

CORRETA ERRADA

Discussão:
Caso particular da NÂO utilização de Crase:

- Quando o "a" vem antes de uma palavra no plural:

ex: Não falo a pessoas estranhas.

Restrição ao crédito causa o temor a empresárias.

            "as mesmas renúncias"

Outro comentário:
E só para relembrar "não se impõem as mesmas renúncias", o "se" é partícula apassivadora   - P.A. (acompanha VTD e
VTDI) e o verbo (impõem) tem que concordar com o sujeito paciente (as mesmas renúncias) - Podendo variar em
gênero e número. Se recebesse a crase, "às mesmas renúncias" seria um OI. Como a P.A. só acompanha VTD e VTDI,
neste caso o "se" seria índice de indeterminação do sujeito (invariável) e o verbo obrigatoriamente estaria na 3ª pessoa
do singular (impõe) o que não ocorre.

*VTD - Verbo Transitivo Direto

*VTDI - Verbo Transitivo Direto e Indireto

*OD - Objeto Direto

*OI - Objeto Indireto

Questão – (CESPE/2014/ANTAQ) – Em relação ao texto acima, julgue o item a seguir.


Predomina no texto a narração, já que nele se identificam um cenário e uma ação.

CORRETA ERRADA

Discussão: Trata-se de um texto do Tipo Dissertativo-Expositivo, visto que ele tem função de informar o leitor e
não convencê-lo de um ponto de vista (essa função é do texto de Tipo Dissertativo-Argumentativo).

Questão – (CESPE/2014/CÂMARA DOS DEPUTADOS) - Em relação ao texto abaixo, julgue o item abaixo.
Narrado em primeira pessoa e tratando de tema científico, o texto classifica-se como artigo científico, ainda que
tenha sido publicado em periódico não especializado.
CORRETA ERRADA

Discussão: O texto possui trechos narrados em primeira pessoa. Porém, os artigos científicos não podem ser escritos em
primeira pessoa. O texto citado não se classifica como artigo científico.

Artigo científico é o trabalho acadêmico que apresenta resultados sucintos de uma pesquisa realizada de


acordo com o método científico aceito por uma comunidade de pesquisadores. Por esse motivo, considera-se científico
o artigo que foi submetido a exame por outros cientistas, que verificam as informações, os métodos e a precisão
lógico-metodológica das conclusões ou resultados obtidos.

O texto acima é classificado como Tipo Dissertativo Expositivo, pois ele expõe uma idéia, sem argumentar, sem
defender uma tese sua.

Questão – (CESPE/2014/CÂMARA DOS DEPUTADOS) - Em relação ao texto abaixo, julgue os itens:

Por tratar-se de narrativa em terceira pessoa, o texto apresenta, além do relato das ações, alguns comentários do
narrador, sem perscrutar (investigar/averiguar) o pensamento do personagem principal.

CORRETA ERRADA

Discussão: A linha 7 remete ao pensamento do personagem principal "aquela ânsia de viver".

Questão – (CESPE/2014/MTE) - No que se refere ao texto abaixo, julgue os próximos itens.


O texto pode ser classificado como narrativo, por apresentar a história da inserção das mulheres na força de
trabalho.

CORRETA ERRADA

Discussão: O texto é predominantemente informativo/expositivo, por passar conhecimento para o leitor (geralmente
encontrado em livros didáticos, jornais, etc) ao apresentar a história da inserção das mulheres na força de trabalho.

Não é argumentativo, como o colega cita abaixo, porque não defende um ponto de vista, apenas expõe fatos.

Questão – (CESPE/2014/MTE) - Julgue os itens subsequentes, referentes às ideias e às estruturas linguísticas do


texto abaixo.
Por tratar de um conflito interior acerca da ética e da moral, o trecho acima é predominantemente dissertativo.

CORRETA ERRADA

Discussão:  NARRATIVO - Conta uma história ficcional (inventada) ou real (o que realmente ocorreu, fato). São
elementos principais: personagem, ações, cenário, tempo, narrador. Destaca-se pela evolução das ações no tempo.

Percebe-se, diante das sequências de ações do personagem, da sensação de tempo passando, que se trata de
uma narração.

Questão – (CESPE/2014/CAIXA) - No que se refere aos aspectos linguísticos, à classificação tipológica do texto
acima e às ideias nele expressas, julgue os itens a seguir.
No texto, predominantemente descritivo, são utilizados trechos narrativos como recurso para defender os
argumentos elencados.

CORRETA ERRADA

Discussão: Entre narração, descrição e dissertação: Predomina no texto a dissertação. Ideias sempre se sobrepõem
a qualquer outra coisa.

Entre narração e descrição: Predomina no texto a narração. Contar histórias ou relatar fatos são mais
importantes do que descrever.

Descrição: As descrições são menos importantes, geralmente são usadas como tipos secundários.

Nem foi preciso ler o texto. A questão está toda errada: "No texto, predominantemente descritivo, são
utilizados trechos narrativos como recurso para defender os argumentos elencados." 

Primeiro, se o texto possui trechos narrativos, seria predominantemente narrativo, mesmo contendo
descrições. Segundo, se o texto possui argumentos, imediatamente ele será predominantemente dissertativo
argumentativo, mesmo contendo trechos narrativos e descritivos, pois os argumentos são utilizados para
consubstanciar a tese que o autor quer defender.

Outro erro é: "...são utilizados trechos narrativos como recursopara defender os argumentos elencados.
É normal utilizar a narração como argumento para defender uma tese, mas não para defender outro
argumento. Argumento não defende argumento, argumento defende tese.

Questão errada do começo ao fim. 

É um texto predominantemente expositivo/informativo, por apresentar conhecimentos ao leitor, a saber, a


história da moeda, geralmente presente em materiais didáticos, etc.

Como o colega citou abaixo, não é narração, não há personagens, não há ações sequenciais. Cuidado, nem sempre
uma "historinha" significa uma narração.

3- Domínio da ortografia oficial.

3.1- Emprego das letras;

3.2- Emprego da acentuação gráfica;


Antes de entrarmos nas regrinhas de ortografia, vamos lembrar alguns conceitos:

A palavra ortografia – formada pelos elementos gregos orto (correto) e grafia (escrita) – dá nome à parte da
Gramática que se preocupa com a correta representação escrita das palavras.

As dúvidas quanto à correção devem ser resolvidas por meio de consulta a dicionários e publicações oficiais
ou especializadas.

Um exemplo é a palavra ideia. Na antiga ortografia se escrevia com acento, já na nova ortografia se escreve
sem o acento (ideia).

Acentuação Gráfica

Vídeo 1: http://www.youtube.com/watch?v=TtTPru1AmbA

Vídeo 2: http://www.youtube.com/watch?v=bj5L9yqFy28

O acento é uma marcação tônica que tem a ver com o aspecto fonético. Todas as palavras com mais de 1
sílaba têm uma tonicidade, ou seja, uma variação fonética, mas isso não quer dizer que todas tenham acento. A
palavra cama por exemplo, não tem um acento gráfico (^ ou ~ ou ´ ou `), mas tem um acento fônico (mudança de
tom de uma sílaba para outra).

O trema (u com pingos) caiu, não se usa mais. “O trema nunca foi acento”, era uma mera indicação de
pronuncia do da letra u em determinados encontros vocálicos, onde as sílabas –que-, -qui-, -gue-, -gui-, a letra u
devia ser pronunciado.

O til (~) também não é acento, porém ele continua existindo. O tio é um índice de nasalização, ou seja, ele
indica que o som vocálico deve ser um som nasal (meio fanho).

Os acentos existentes são:

´ = acento agudo;

^ = acento circunflexo;
` = acento grave (utilizado na crase);

Observações:

1) Toda palavra, se possui acento, possuirá somente um acento, ou seja, não existe palavra com 2 ou mais
acentos. Repare que a palavra órfão possui somente um acento, que é o acento agudo, pois o til não é um acento, e
sim um índice de nasalização.

A palavra sócio possui um acento, e a palavra econômico também possui somente 1 acento. Repare que ao
unir as duas e formar a palavra socioeconômico o acento agudo some, pois o acento só pode recair até a
antepenúltima sílaba da nova palavra, ou seja, da antepenúltima sílaba para a direita mantém-se o acento.

2) O acento gráfico sempre cairá em uma sílaba tônica da palavra. Igual ao exemplo da palavra cama, se
tivesse acento esta palavra estaria na sílaba ca, e não na sílaba ma.

Para lembrarmos como separamos uma sílaba devemos lembrar de 2 regrinhas. Toda sílaba tem uma e
“somente uma” vogal, ou seja, somente a pronúncia de um som vocálico forte (a, e, i, o, u). As semivogais é
quando ocorre a pronúncia de um som vocálico fraco. Um exemplo é a palavra pneu, que é uma monossílaba,
tendo somente 1 vogal, pois a vogal nesta separação é a pronúncia forte de um som vocálico. Com outras palavras,
se uma palavra tiver o som forte das sílabas a, e, i, o ou u, é uma vogal. Uma regra é que a letra “a” sempre será
uma vogal por ter a sua pronúncia mais forte, exemplo: vai, onde a letra “a” é uma vogal e a letra “i” é uma
semivogal. Na palavra pneu a vogal que tem o som mais forte é a letra “e”, sendo a letra “u” uma semivogal, pois
uma vogal é um som vocálico pronunciado de maneira forte, uma semivogal é um som vocálico pronunciado de
maneira fraca. Um outro exemplo é a palavra queijo, que quando tem suas sílabas separadas fica: quei-jo (este é
um ditongo, ou seja, o encontro de dois sons vocálicos).

- Oxítonas: São as palavras que tem a última sílaba tônica;

- Paroxítonas: São as palavras que tem a penúltima sílaba tônica;

- Proparoxítonas: São as palavras que tem a antepenúltima sílaba tônica;

- Tônico: som forte de uma sílaba;

- Átono: som fraco de uma sílaba.

Exemplo: Queijo  Quei - jo

Na sílaba “Quei” temos a presença de 1 vogal (e) e 1 semivogal (i), portanto um ditongo decrescente.

Regras de acentuação gráfica

Oxítonas:

- Terminadas em a, e, o – seguidas ou não de “s”;


- As monossílabas tônicas seguem esta mesma regra;

- As formas verbais com os pronomes lo(s), la(s), lhe(s):

Sofá, Pará, pá, formá-la, canapé, pé, mês, você, trazê-lo, cipó, dó, compô-la.

- Terminadas em em (ens):

Também, porém, parabéns, poréns.

- Terminadas em ditongos abertos éi(s), éu(s), ói(s):

Anéis, fiéis, céu, chapéu, véu, corrói, destrói, herói.

Paroxítonas:

- Terminadas em l, n, r, x, ps, deve-se acentuar:

Útil, fútil, hífen, pólen, próton, mártir, caráter, tórax, látex, bíceps, fórceps.

- Terminadas em um (uns), i(s), us, ã(s), ão(s), ei(s):

Fórum, álbuns, júri, táxis, ônus, vírus, ímã, órfãs, órgão, bênçãos, pônei, jóquei.

- Não se acentua plural das terminadas em en:

hifens, liquens.

- Acentua-se plural das terminadas em on:

prótons, nêutrons, íons, elétrons.

- Terminadas em ditongos (encontro de dois sons vocálicos) crescentes (primeiro uma semivogal de som
fraco e depois uma vogal de som forte) são acentuadas:

náusea, etéreo, glória, série, lírio, mágoa, língua, vácuo.

- Terminadas em ditongos abertos éi (s), éu (s), ói (s), deixa de se usar o acento:

Ideia, assembleia, pinoia, plateia, heroico.

Proparoxítonas:

- Todas são acentuadas:

lâmpada, ínterim, álibi, ônibus.

Outras Regras:
- “i” e “u” serão acentuados quando formarem hiatos (encontro de vogais/ sons vocálicos, onde estas duas
vogais têm som forte, ou seja, ausência de semivogal), sozinhos quando separado as sílabas ou seguidos de “s”:

- caí (ca - í), saída (sa-í-da), faísca (fa-ís-ca), baú (ba-ú), gaúcho (ga-ú-cho), Piauí (Pi-au-í), juízes
(ju-í-zes),

- juiz forma hiato (ju-iz), mas não é acentuado porque o “i” não está sozinho ou acompanhado de “s”,
mas sim de “z”.

- Exceção: se seguidos de “nh” não recebe acento, ou seja, forma hiato mas não é acentuado:

- rainha (ra-i-nha), bainha (ba-i-nha).

Resumindo: Não basta o “i” e o “u” formarem hiato para ser acentuado, ele so pode ser acentuado se estiver
sozinho na sílaba, for seguido de “s” e não ser seguido de “nh”.

- Ocorre acento circunflexo para diferenciar a 3ª pessoa do plural dos verbos ter, vir e derivados, ou seja,
ocorre na 3 ª pessoa do plural, destes verbos.

3 ª Pessoa do Singular 3ª Pessoa do Plural


Tem Têm
Contém Contêm
Retém Retêm
Advém Advêm
Intervém Intervêm
Vem Vêm

Obs: O acento circunflexo fica facultativo, podendo ser usado para deixar a frase mais clara, nas palavras (forma /
fôrma). Exemplo:

Essa é a forma da fôrma de pizza.

O acento circunflexo na coluna da direita é um acento diferenciador, para mostrar que está no plural. Como
em alguns exemplos na tabela acima, alguns verbos no singular tinham acento agudo, e quando passa para o plural
ele é eliminado.

Comum cair em questão, é observar alguns verbos da tabela da direita, e a questão dizer que todos estes têm
acento provindos da mesma regra, que seria uma verdade.

Repare que na coluna da esquerda algumas palavras possuem acento agudo, que são provindos de outra regra
de acentuação. Esta regra é: como elas são oxítonas e terminam com em, elas recebem acentuação.

Palavras terminadas em êem ou ôo(s) perderam o acento:


- Não existe mais acento que antes da reforma da ortografia existia nos hiatos formados por letras iguais,
como:

- Enjôo, magôo, vôos, crêem, lêem;

- E agora se escrevem sem acento:

- Enjoo, magoo, voos, creem, leem.

Palavras de Dupla Prosódia (pode ser pronunciada de duas maneiras diferentes)

- Isto significa que dependendo da pronúncia, deve-se colocar um acento.

acrobata / acróbata

autopsia / autópsia

amnesia / amnésia

alopata / alópata

biopsia / biópsia

boemia / boêmia

projetil / projétil

reptil / réptil

zangão / zângão
Questão – (FUNIVERSA/2013/MINC) –

Discussão:

Resposta: E
Questão – (FUNIVERSA/2011/SEPLAG-DF) –

Acerca do texto II, assinale a alternativa correta segundo a norma-padrão da língua portuguesa. 

a) As palavras “ponderará”, “informática” e “possuía” são acentuadas pela mesma razão.

b) Na linha 2, a troca da forma verbal “conseguem” pela correspondente no singular preserva a correção
gramatical, porque passará a concordar com “Uma”.

c) A palavra “advento” (linha 21) pode ser corretamente substituída por invento, pois são termos sinônimos.

d) A palavra “Uma” (linha 2) pode, segundo a norma culta, ser substituída por A primeira. Nesse caso, haverá
necessidade de, também, substituir-se “Outra” (linha 4) por, por exemplo, A segunda.

e) O pronome “lhe”, linha 31, pode, com acerto normativo, antecipar-se ao verbo a que se vincula para receber
ênfase, destacando a pessoa que é o alvo da ação verbal.

Discussão:
Análise dos erros

Assertiva A -  O termo ponderará = Toda oxítona terminada em "a" será acentuada. * O termo informática = Toda


palavra que tenha a sílaba tônica na antepenúltima sílaba será acentuada.(Proparoxítona) . *  O termo possuía = Aponta
regra específica de acentuação, sendo hiato. Neste caso sílaba "i" tônica não seguida por "nh" nem conjunta a "l", "m" ,
"n" , "r" , "z".

Assertiva B - O verbo deve concordar com o sujeito da oração. No caso o termo " conseguem" tem como o sujeito
sintático o pronome relativo que, que está ligado semanticamente ao termo dos, com sentido "de aqueles" . Assim o
verbo deve ficar na terceira pessoa do plural.

Assertiva C -   Advento = Vinda, Instituição, início. 


                            Invento = Coisa inventada, descoberta, criada, invenção
                            
Assertiva D - Nunca se usa próclise no início de período. 
                               LHE-DERA....                DERAM-LHE....

Resposta: D
Questão – (FUNIVERSA/2011/SEPLAG-DF) –

Assinale a alternativa correta a respeito de fatos gramaticais e estilísticos encontrados no


texto II. 

a) As palavras “ninguém”, “pé”, “você” são acentuadas pela mesma razão.


b) Na frase “‘Deus me fez assim e pronto!’” (linhas 21 e 22), encontra-se uma interjeição
característica da linguagem coloquial.
c) Na frase “As pessoas encaram tudo como desculpas e justificativas” (linhas 14 e 15), há
exemplo de gíria e de uma figura da linguagem: a anáfora.
d) Na construção “O que tais pessoas talvez nunca percebam” (linha 23), o pronome “tais”
está empregado de modo informal, com significado debrilhantes, grandiosas.
e) O “as” de “as vezes” (linha 17) deve receber o sinal indicativo de crase para ajustar-se à
norma culta padrão.

Discussão:
As interjeições podem ser formadas por:
a) simples sons vocálicos: Oh!, Ah!, Ó, Ô.
b) palavras: Oba!, Olá!, Claro!
c) grupos de palavras (locuções interjetivas): Meu Deus!, Ora bolas!

A) Ninguém -- oxítona terminada em "em"


Pé -- monossílaba tônica terminada em "e"
Você -- oxítona terminada em vogal tônica fechada

C) Não há gíria, nem anáfora.


Anáfora é a repetição da mesma palavra ou grupo de palavras no princípio de frases ou versos consecutivos. Exemplos:

Amor é fogo que arde sem se ver,


é ferida que dói e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer,
é um não querer mais que bem querer. (Camões) 

Nada vai me fazer desistir do amor...


Nada vai me fazer desistir de voltar todo dia pro seu calor...
Nada vai me levar do amor...
Nada vai me fazer desistir do amor...
Nada vai me fazer desistir de voltar todo dia pro seu calor...
Nada vai me levar do amor...

D) “Tais” está se referindo àquelas pessoas “que vivem dizendo frases negativas...”
 
E) “As vezes”, no texto, não está se referindo a “de vez em quando”. 

Resposta: B

Questão – (FUNIVERSA/2010/MPE-GO) – Quanto aos aspectos gramaticais e semânticos do trecho "Enfim,


quando a violência é uma forma de relação que se estabelece no interior das famílias ou na convivência social, é
preciso denunciá-la e 'desnaturalizá-la', tratando-a como um problema a ser resolvido, buscando formas
'civilizadas' de trabalhar com os conflitos." (linhas de 27 a 31), assinale a alternativa correta.

a) O verbo desnaturalizar (linha 29) é empregado como antônimo de naturalizar e com o sentido de privar ou abrir
mão de nacionalidade ou de cidadania.
b) A sequência "tratando-a como um problema a ser resolvido", sem prejuízo gramatical, pode ser reescrita da
seguinte forma: considerando-a como um problema a resolver.

c) A vírgula logo após a palavra "social" é opcional e foi adotada no texto como recurso de ênfase.

d) O emprego das aspas em 'desnaturalizá-la' e em 'civilizadas' tem a mesma razão: ironia.

e) Em "é preciso denunciá-la e 'desnaturalizá-la'", os três acentos gráficos são usados em virtude da aplicação da
mesma regra de acentuação.

Discussão:

a) o sentido da palavra "desnaturalizar" é realmente ser o antônimo de naturalizar, pois dá idéia

de fazer com que a violência no interior das famílias não seja visto como algo natural. O erro da

alternativa está em dizer que o sentido de "desnaturalizar" é o de privar ou abrir mão de

nacionalidade.

b) Correta.

c) A vírgula é obrigatória porque a frase "quando a violência é uma forma de relação que se

estabelece no interior das famílias ou na convivência social" é uma oração adverbial anteposta à

oração principal. Sendo assim, a vírgula é necessária (regra da pontuação).

d) as aspas em desnaturalizá-la não foram colocadas para ironizar.

e) "denunciá-la" e "desnaturalizá-la" são acentuadas pela mesma regra de acentuação (oxítonas

terminadas em "a"), mas "é" é um monossílabo tônico (regra dos monossílabos tônicos, que se

acentuam quando terminados em a(s), o(s), e(s).

Resposta: B
Questão – () –

Discussão:

Resposta:

Questão – (CESPE) – As palavras última, década e islâmica recebem acento gráfico com base em regras
gramaticais diferentes.

CORRETA ERRADA
Discussão: A primeira coisa é separar as sílabas, para localizar a sílaba tônica.

A separação das sílabas fica: úl-ti-ma dé-ca-da is-lâ-mi-ca

Todas as proparoxítonas (palavras que tem a antepenúltima sílaba tônica) são acentuadas, como segue a
ortografia oficial.

Proparoxítonas:

- Todas são acentuadas:

lâmpada, ínterim, álibi, ônibus.

Questão – (CESPE) – Grafam-se como “discuti-lo” as seguintes formas pronominais de verbos da terceira
conjugação: persegui-lo, instrui-lo, destrui-lo.

CORRETA ERRADA

Discussão: A primeira coisa é separar as sílabas, para localizar a sílaba tônica.

Quando o verbo termina com “r”, “s” ou “z”, ele perde esta última letra e viram “lo” como neste caso.

Separação das sílabas:

dis-cu-ti = esta é uma oxítona e termina com “i”, então não recebe acento. Só recebem acento as oxítonas
terminadas com a, e ou o.

per-se-gui = assim como a de cima, esta é uma oxítona e termina com “i”, então não recebe acento. Só
recebem acento as oxítonas terminadas com a, e ou o.

ins-tru-i = esta seria fácil de confundir com as de cima, mas neste caso esta palavra forma um hiato, desta
forma a letra “i” será acentuada, como segue a regra abaixo:

“i” e “u” serão acentuados quando formarem hiatos (encontro de vogais/ sons vocálicos, onde estas duas vogais
têm som forte, ou seja, ausência de semivogal), sozinhos quando separado as sílabas ou seguidos de “s”:

- caí (ca - í), saída (sa-í-da), faísca (fa-ís-ca), baú (ba-ú), gaúcho (ga-ú-cho), Piauí (Pi-au-í), juízes (ju-í-zes).
des-tru-i = está é o mesmo caso da anterior, forma um hiato e deve ser acentuada.

Então as palavras ficam: discuti-lo, persegui-lo, instruí-lo e destruí-lo.

Questão – (CESPE) – As palavras “amazônico” e “viúva” acentuam-se de acordo com a mesma regra de
acentuação gráfica.

CORRETA ERRADA

Discussão: A primeira coisa é separar as sílabas, para localizar a sílaba tônica.

Separação das sílabas: a-ma-zô-ni-co ; vi-ú-va

A primeira palavra (amazônico) é uma proparoxítona, e todas as proparoxítonas são acentuadas. A segunda
palavra (viúva) é uma paroxítona, e se separa como vi-ú-va. Repare que esta palavra é um hiato (encontro
vocálico), onde as duas vogais são de tom forte, logo esta paroxítona recebe acentuação como explica a regra
abaixo:

“i” e “u” serão acentuados quando formarem hiatos (encontro de vogais/ sons vocálicos, onde estas duas vogais
têm som forte, ou seja, ausência de semivogal), sozinhos quando separado as sílabas ou seguidos de “s”:

- caí (ca - í), saída (sa-í-da), faísca (fa-ís-ca), baú (ba-ú), gaúcho (ga-ú-cho), Piauí (Pi-au-í), juízes
(ju-í-zes).

Questão – (CESPE) – Os acentos gráficos em “bancária” e “ocorrência” têm na mesma regra a justificativa
gramatical.
CORRETA ERRADA

Discussão:

Separação das sílabas = ban-cá-ria ; o-cor-rên-cia

As duas palavras são paroxítonas, tendo sua penúltima sílaba tônica.

Para as paroxítonas existe uma regra, que quando a palavra termina com ditongos crescentes elas devem ser
acentuadas, ou seja, no caso de bancária, a letra “i” é uma semivogal (tem um tom mais fraco) e a letra “a” é a
vogal (tem um tom mais forte). A mesma coisa acontece com a palavra ocorrência. Segue a regra abaixo:

Paroxítonas:

- Terminadas em ditongos (encontro de dois sons vocálicos) crescentes (primeiro uma semivogal de som fraco e
depois uma vogal de som forte) são acentuadas:

náusea, etéreo, glória, série, lírio, mágoa, língua, vácuo.

Questão – (CESPE) – As palavras “equilíbrio” e “câmbio” recebem acento gráfico com base na mesma regra
gramatical.

CORRETA ERRADA

Discussão:
Separação de sílabas = e-qui-lí-brio ; câm-bio

As duas palavras são paroxítonas, ou seja, tem sua penúltima sílaba tônica.

Esta questão é igual a anterior, são duas palavras paroxítonas que terminam com ditongos crescentes.

Questão – (CESPE/PC) - O item em que aparece um par de vocábulos acentuados graficamente por motivos
distintos é:

a) há – pôr;

CORRETA!!! há pôr

A palavra “há” é uma monossílaba terminada em “a” com som forte, então há acentuação. A palavra pôr também é
uma monossílaba tônica, mas não termina com a, e ou o, ela termina com r, e esta palavra leva um acento
diferencial.

preposição = não tem acento = por. Ex. Por onde você andou?

por

verbo = tem acento = pôr. Ex.: Eu vou pôr o celular na mesa.

b) universitários – raciocínio;

ERRADA!!! u-ni-ver-si-tá-rios ra-cio-cí-nio

Nestas duas palavras temos paroxítonas que terminam com ditongos crescentes. Logo são acentuados pela mesma
regra.

c) cocaína – heroína;

ERRADA!!! co-ca-í-na he-ro-í-na

As duas palavras são paroxítonas, mas elas formam hiatos com a leta “i” com duas vogais fortes sendo separadas
pelo hífen, não seguidos de “nh”, logo são acentuadas.

d) lógica – hábito;

ERRADA!!! lo-gi-ca há-bi-to

As duas palavras são proparoxítonas, e a regra é que todas as proparoxítonas são acentuadas.
e) demonstrá-la – aliás.

ERRADA!!! de-mons-tra a-li-as

A palavra demonstra é uma oxítona terminada em “a”, e a palavra aliás também, ou seja, mesma regra para as
duas.

Questão - (CESGRANRIO-ADM./2008-S) - As palavras que se acentuam pela mesma regra de “prévia” e “até”,
respectivamente, são:

Obs.: pré-via a-té

A palavra prévia, é uma paroxítona terminada em ditongo crescente (ia), logo recebe acento.

A palavra até é uma oxítona terminada em “e”, logo recebe acento.

a) raízes e só.

ERRADA!!! ra-í-zes só

A palavra “raízes” é a letra “i” formando hiato separado nas sílabas.

A palavra “só” é monossílaba tônica.

b) inútil e baú.

ERRADA!!! i-nú-til ba-ú

A palavra inútil é paroxítona terminada em “l”, e então leva acento.

A palavra baú, a letra “u” forma hiato.

c) infindáveis e você.

CORRETA!!! in-fin-dá-veis vo-cê

A palavra “infindáveis” é uma paroxítona terminada em ditongo decrescente, ei(s), e leva acento.

A palavra “você” é oxítona terminada em “e”, e recebe acento.

Obs.: Na questão a palavra prévia termina com ditongo crescente, e nesta questão a palavra infindáveis termina
com ditongo decrescente, a questão caberia recurso, mas ninguém foi atraz.
d) ônibus e sofá.

ERRADA!!! ô-ni-bus so-fá

A palavra ônibus é uma proparoxítona, e todas são acentuadas.

A palavra sofá é uma oxítona terminada em a, logo recebe acento.

e) hífen e saída.

ERRADA!!! hí-fen sa-í-da

A palavra “hífen” é uma paroxítona terminada em “n”, logo recebe acento.

A palavra “saída” forma um hiato separado em sílabas, logo é acentuado.

Questão – (CESPE/2011/BOMBEIRO) – Atende ao rigor gramatical a seguinte divisão silábica do vocábulo


“ansiolíticos”: an-si-o-lí-ti-cos.

CORRETA ERRADA

Discussão: Esta é uma questão de divisão silábica. Uma sílaba é a menor unidade fonética possível de uma
palavra. Em uma sílaba deve ter uma, e somente uma vogal.

A palavra língua é dividida como: lín – gua. Na última sílaba vemos duas vogais, formando um encontro
vocálico (u ; a) formando um ditongo, e como o som aumenta da letra u para a letra a, é um ditongo crescente. A
letra u é uma semivogal (tem o som menor) e a letra a é uma vogal (tem som maior).

Na palavra em questão “ansiolíticos”, esta palavra é derivada da palavra “ansioso”, que tem sua divisão
assim: an-si-o-so. E como a palavra ansiolíticos é derivada da palavra ansioso, sua separação fica: na-si-o-lí-ti-
cos.

Uma dica em provas, quando tiver dúvidas de uma palavra derivada como é este caso, procure a palavra
mais primitiva e faça a separação para ter certeza, pois a palavra derivada vai seguir a mesma divisão, como foi
feito nesta questão.
Questão – (CESPE/2011/CBM-ES) – Julgue o item quanto à correção gramatical e ortográfica.

Cultura em São Paulo: 40 anos no Paço das Artes e outras 10 indicações culturais.

CORRETA ERRADA

Discussão: Esta frase está com toda ortografia correta. Repare que quando se dá nome a algum lugar, como neste
caso Paço das Artes, fica em letra maiúscula, e entre estes dois nomes a preposição “das” tem sua inicial em letra
minúscula.

Questão – (CESPE/2011/CBM-ES) – Julgue o item quanto à correção gramatical e ortográfica.

A generosidade de final de ano nos leva a doar mais, tornando mais poupudas as caixinhas para o gari e para a
empregada doméstica.

CORRETA ERRADA

Discussão: Onde está escrito poupudas, deveria estar escrito polposas, e além do “u” seria a letra “l”. A palavra
polpuda origina da palavra polpa, como se fosse uma polpa de fruta. Nesta frase a palavra polpuda está empregada
no sentido metafórico.

Questão – (CESPE/2011/CBM-ES) – Julgue o tem quanto à correção gramatical e ortográfica.

Caraguatatuba passará a exigir ficha criminal de quem quizer ocupar algum imóvel na cidade na temporada.

CORRETA ERRADA

Discussão: O erra está na palavra “quizer”, pois se escreve “quiser”.


A palavra “quis” é derivado do verbo “querer”.

Questão – (CESPE/2010/ANEEL) – Julgue o item quanto à correção gramatical e ortográfica.

O sentido da expressão “mal das pernas”, característica da oralidade, seria prejudicado caso se substituísse “mal”
por “mau”.

CORRETA ERRADA

Discussão: A primeira parte da frase (O sentido da expressão “mal das pernas”, característica da oralidade) está
correta, pois quando se diz que está mal das pernas significa que você está mal das pernas no sentido figurado,
pois na verdade você que está mal por algum motivo, seja por dinheiro, relacionamento.

As aplicações das palavras mal/mau está correta, como segue um esquema abaixo:

mal = bem

mau = bom

Questão – (CESPE/2009/ANTAQ) – “sabemos que sem água potável não há vida”.

Preservam-se as relações significativas do texto, bem como sua correção gramatical, ao se substituir “há” por
“existe”.

CORRETA ERRADA

Discussão: O verbo “haver” tem como uma de suas significações o verbo “existir”, o que significa que quando
tiver o verbo haver pode-se substituí-lo por existir, mas em alguns casos, veja:

O verbo “haver” é impessoal quanto tem sentido de existir, sempre na 3 pessoa do singular. Exemplo: Há
flores no jardim. Nesta frase os componentes estão no plural, mas o verbo haver não varia. Agora quando vai para
o verbo existir, ele varia. Exemplo: Se fosse trocar o verbo “há” nesta frase das flores, a palavra existe iria para a 3
pessoa do plural, e ficaria: Existem flores no jardim.

Analisando a frase da questão, vemos que não há nada no plural, a palavra “vida” está no singular, então
vamos substituir o verbo haver pelo verbo existir, e ficara também na 3 pessoa do singular.
Questão – (CESPE/2010/TRT) – “Logo descobrimos que a tecnologia, na verdade, nos trazia uma carga maior de
atribuições e, em lugar das 8 horas, passamos a trabalhar muito mais.”

A expressão “em lugar” poderia ser substituída por em vez, sem prejuízo para o sentido e a clareza do texto.

CORRETA ERRADA

Discussão: Aqui o examinador cobrou o conhecimento das locuções em vez de ; ao invés de.

A diferença entre estas duas locuções são:

1) Na locução “em vez de” a palavra vez termina com “z”, e na locução “ao invés de” a palavra invés termina com
“s”;

2) Existe uma diferença semântica. A expressão em vez de, tem significado substituição, podendo ser reescrita
assim: ao lugar de. Na questão aplica-se esta locução pois tem sentido de substituição de 8 horas, para maior
quantidade. Um outro exemplo: Marcos, em vez de ir trabalhar, preferiu ir à praia.

A expressão “ao invés de”, tem significado de contrário, e não de substituição, tendo uma semântica de oposição.
Nesta questão não caberia substituir “em lugar” por “ao invés de”, pois não existe o contrário de 8 horas. Exemplo:
Ao invés de dizer sim, ele disse não.

Questão – (CESPE/2004/PRF) – “Toda nação comprometida com a democracia deve zelar para que...”

Por constituir um termo singular de ideia genérica, mantêm-se as relações de significado e a coerência da
argumentação do texto se o termo “nação” for empregado no plural – nações; mas, para preservar a correção
gramatical do período, deve-se adequar a flexão de número de “Toda”, “comprometida” e “deve” para Todas,
comprometidas e devem e acrescentar as entre Todas e nações.

CORRETA ERRADA
Discussão: A palavra “Toda” pode ser advérbio, pronome ou adjetivo. Na frase “Toda nação comprometida com a
democracia deve zelar para que...”, “Toda” é um pronome indefinido, ou seja, dá uma ideia de generalização, onde
se refere a toda a nação. Um exemplo é a frase: “Todo homem não presta”, onde “Todo” generaliza, e neste
sentido tanto na frase da questão quanto nesta, “Toda” poderia ser substituído por “qualquer”, ou seja, é a mesma
coisa de pegar todos e jogar no mesmo saco, com sentido de igualdade. E tudo isto no singular.

No plural, como nesta questão, a palavra nação vira nações, e a palavra toda vira todas. Quando o pronome
indefinido “toda” vai para o plural é obrigatória a presença do artigo “as” após “todas”, ficando: “Todas as
nações”.

Questão – (CESPE/2014/ICMBIO) – Acerca dos aspectos estruturais e interpretativos do texto acima, julgue os
itens a seguir.

A mesma regra de acentuação gráfica se aplica aos vocábulos “Brasília”, “cenário” e “próprio”.

CORRETA ERRADA

Discussão:
Separação das sílabas = bra-sí-lia ce-ná-rio pró-prio

As três palavras são paroxítonas, e são terminadas com ditongos crescentes, logo são acentuadas pela mesma
regra.

- Terminadas em ditongos (encontro de dois sons vocálicos) crescentes (primeiro uma semivogal de som fraco e
depois uma vogal de som forte) são acentuadas:

náusea, etéreo, glória, série, lírio, mágoa, língua, vácuo.

Questão – (CESPE/2014/ICMBIO) - A mesma regra de acentuação gráfica se aplica aos vocábulos “homogênea”,
“médio” e “bromélias”.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Separação das sílabas = ho-mo-gê-nea mé-dio bro-mé-lias

As três palavras são paroxítonas, e são terminadas com ditongos crescentes, logo são acentuadas pela mesma
regra.

- Terminadas em ditongos (encontro de dois sons vocálicos) crescentes (primeiro uma semivogal de som fraco e
depois uma vogal de som forte) são acentuadas:

náusea, etéreo, glória, série, lírio, mágoa, língua, vácuo.


Questão – (CESPE/2014/PC-CE) - O emprego do acento gráfico na palavra “atrás” justifica-se com base na
mesma regra que justifica o emprego do acento gráfico em “fiéis”.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Separação das sílabas = a-trás fi-éis

As duas palavras são oxítonas, porém a palavra “atrás” é acentuada por ser uma oxítona terminada em “a”,
independente de “s” no final. Já a palavra “fiéis”, termina com ditongo aberto ei(s), logo é acentuada. Segue as
regras:

- Terminadas em a, e, o – seguidas ou não de “s”;

- Terminadas em ditongos abertos éi(s), éu(s), ói(s):

Anéis, fiéis, céu, chapéu, véu, corrói, destrói, herói.

Questão – (CESPE/2013/PRF) - O emprego do acento nas palavras “ciência” e “transitório” justifica-se com base
na mesma regra de acentuação.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Separação das sílabas = ci-ên-cia tran-si-tó-rio

As duas palavras são paroxítonas, e são terminadas com ditongos crescentes, logo são acentuadas pela mesma
regra.

- Terminadas em ditongos (encontro de dois sons vocálicos) crescentes (primeiro uma semivogal de som fraco e
depois uma vogal de som forte) são acentuadas:

náusea, etéreo, glória, série, lírio, mágoa, língua, vácuo.


Questão – (CESPE/2012/PRF) - As formas “patrimônio” e “polícia” são acentuadas em decorrência da mesma
regra de acentuação.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Separação das sílabas = pa-tri-mô-nio po-lí-cia

As duas palavras são paroxítonas, e são terminadas com ditongos crescentes, logo são acentuadas pela mesma
regra.

- Terminadas em ditongos (encontro de dois sons vocálicos) crescentes (primeiro uma semivogal de som fraco e
depois uma vogal de som forte) são acentuadas:

náusea, etéreo, glória, série, lírio, mágoa, língua, vácuo.

Questão – (CESPE/2012/PRF) – A forma verbal “empreendem” (l.14) poderia corretamente ser substituída
por emprendem, visto que ambas as formas são abonadas na língua portuguesa como sinônimas.

CORRETA ERRADA

Discussão: não existe na língua portuguesa, porém empreender (com 2 "e") existe e significa: Colocar em
desenvolvimento e/ou execução; realizar: empreender tarefas; empreender passeios.
Só por curiosidade "emprender" é usado na língua espanhola, empreender (língua portuguesa) que
traduzido para espanhol é emprender (com apenas 1 "e").

Questão – (CESPE/2012/PC-AL) – Em cada um dos itens seguintes são apresentados trechos adaptados de
reportagens jornalísticas. Julgue-os em relação à grafia e acentuação gráfica das palavras e a aspectos
morfossintáticos e textuais, como emprego e colocação de vocábulos, concordância e regência nominal e verbal,
pontuação e coerência. 

Em operação que começou na madrugada de domingo e encerrada na manhã de terça-feira, agentes da polícia civil
aprenderam com o grupo criminoso especializado em roubos de malotes de supermercados, oito carros, pistolas de
diversos calibres, munições e coletes de uso restrito. 

CORRETA ERRADA

Discussão: Em operação que começou na madrugada de domingo e ENCERROU na manhã de terça-feira,


agentes da polícia civil APREENDERAM o grupo criminoso especializado em roubos de malotes de
supermercados oito carros (SEM VÍRGULAS) pistolas de diversos calibres, munições e coletes de uso restrito. 

Questão – (CESPE/2012/PC-AL) – Em cada um dos itens seguintes são apresentados trechos adaptados de
reportagens jornalísticas. Julgue-os em relação à grafia e acentuação gráfica das palavras e a aspectos
morfossintáticos e textuais, como emprego e colocação de vocábulos, concordância e regência nominal e verbal,
pontuação e coerência. 
Segundo o depoimento de uma testemunha do crime, que abalou a cidade no último fim de semana, por
volta das 3 horas de sábado, um rapaz saia do Bar da Esquina quando foi abordado por três adolescentes, que o
obrigaram, sobre ameaça de arma de fogo, a se manter de joelhos no meio da rua, olhando para o chão, no entanto
um dos menores encostou uma pistola na cabeça do rapaz e atirou.

CORRETA ERRADA

Discussão:

No trecho “um rapaz saia do Bar da Esquina”, a palavra saia se refere àquela que as meninas vestem, o correto
seria escrever saía, que é um hiato que quando separado fica sa-í-a.

Correções:

Segundo o depoimento de uma testemunha do crime que abalou a cidade no último fim de semana por volta
das 3 horas de sábado, um rapaz saía do Bar da Esquina quando foi abordado por três adolescentes que o
obrigaram, sob ameaça de arma de fogo, a se manter de joelhos no meio da rua, olhando para o chão. No entanto,
um dos menores encostou uma pistola na cabeça do rapaz e atirou.

Questão – (CESPE/2012/PC-AL) – Em cada um dos itens seguintes são apresentados trechos adaptados de
reportagens jornalísticas. Julgue-os em relação à grafia e acentuação gráfica das palavras e a aspectos
morfossintáticos e textuais, como emprego e colocação de vocábulos, concordância e regência nominal e verbal,
pontuação e coerência.

Consta do inquérito policial que, após trocarem tiros com membros de uma guarnição da Polícia Militar, os
acusados, todos menores, fugiram em uma lancha e passaram a ser perseguidos por um helicóptero da polícia,
quando perderam o controle da embarcação, que virou. Os jovens, cuja identidade não foi revelada, já tinham sido
acusados de intimidação.

CORRETA ERRADA

Discussão: A menos que os jovens tenham uma identidade conjunta, a questão está errada. Não importa com qual
palavra o cujo deve concordar, pois ambas deveriam estar no plural. Questão maldosa, mas está correta.
Questão – (CESPE/2012/PRF) – As palavras “Polícia”, “Rodoviária” e “existência” recebem acento gráfico
porque são paroxítonas terminadas em ditongo crescente.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Questão – (CESPE/2012/PRF) –
A correção gramatical do texto seria mantida se, no trecho “posicionado a alguns metros” (L.13), o termo “a” fosse
substituído por há.

CORRETA ERRADA

Discussão: O “há” é derivado do verbo “haver”. No texto o “a” tem sentido de localização (posicionado a alguns
metros), não caberia a substituição. Há tem sentido de existir, se trocarmos pelo existir não faria sentido algum.

Questão – (CESPE/2012/PM-CE) –

Com relação a aspectos gramaticais e semânticos do texto, julgue os próximos itens.


O emprego da inicial maiúscula confere aos vocábulos “Pátria” (L.2), “Nação” (L.3) e “País” (L.4 e L.17)
sentido particular e determinado, elevando-os à categoria de alto conceito político ou nacionalista.

CORRETA ERRADA

Discussão:
Emprega-se Inicial maiúscula:

Nos nomes que designam altos conceitos religiosos, políticos ou nacionalistas.

Exemplos:

Igreja (Católica, Apostólica, Romana), Estado, Nação, Pátria, União, etc.

Observação: esses nomes escrevem-se com inicial minúscula quando são empregados em sentido geral ou

indeterminado.

Exemplo: 

Todos amam sua pátria.

Questão – (CESPE/2011/CBM-DF) – A palavra “catorze” poderia ser corretamente grafada da seguinte forma:
quatorze.

CORRETA ERRADA

Discussão: Ambas as formas estão oficializadas, embora "catorze" seja preferível e corrente.
Quatorze é uma variante e usa-se normalmente no Brasil.

Questão – (CESPE/2011/PC-ES) – Os vocábulos "público" e "caótico" obedecem à mesma regra de acentuação


gráfica.
CORRETA ERRADA

Discussão:

Separação das sílabas = pú-bli-co ca-ó-ti-co

Ambas as palavras são proparoxítonas, e por regra, todas as proparoxítonas são acentuadas.

Questão – (CESPE/2011/PC-ES) – Os vocábulos “espécies”, “difíceis” e “históricas” são acentuados de acordo


com a mesma regra de acentuação gráfica.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Separação das sílabas = es-pé-cies di-fí-ceis his-tó-ri-cas

As duas primeiras palavras são paroxítonas, a terceira palavra é proparoxítona.

As três são acentuadas com regras diferentes. A palavra espécies é uma paroxítona terminada em ditongo
crescente. A palavra difíceis é uma paroxítona terminada com ditongo aberto ei (s). A palavra históricas é uma
proparoxítona.

Questão – (CESPE/2011/CBM-ES) – Os itens a seguir apresentam fragmentos adaptados de textos diversos.


Julgue-os no que se refere à correção gramatical e ortográfica.
As creches para cães tornaram-se comuns na cidade de São Paulo. Os animais passam o dia todo lá e tem
contato com os “colegas”.

CORRETA ERRADA
Discussão: Nesta acepção o correto é "têm", tendo que concordar com a 3ª pessoa do plural (Eles), ficando
assim: Eles (os animais) passam o dia todo lá e têm contato com os "colegas". 

4- Domínio dos mecanismos de coesão textual;


4.1- Emprego/correlação de tempos e modos verbais;

O texto não é simplesmente um conjunto de palavras; pois se o fosse, bastaria agrupá-las de qualquer forma
e teríamos um:

"O ontem lanche menino comeu"

Veja que neste caso não há um texto, há somente um grupo de palavras dispostas em uma ordem qualquer.
Mesmo que colocássemos estas palavras em uma ordem gramatical correta: sujeito-verbo-complemento,
precisaríamos ainda organizar o nível semântico do texto, deixando-o inteligível.

"O lanche comeu o menino ontem"

O nível sintático está perfeito:

sujeito = o lanche

verbo = comeu

complementos = o menino ontem

Mas o nível semântico apresenta problemas, pois não é possível que o lanche coma o menino, pelo menos
neste contexto. Caso a frase estivesse empregada num sentido figurado e em outro contexto, isto seria possível.

Pedrinho saiu da lanchonete todo lambuzado de maionese, mostarda e catchup, o lanche era enorme, parecia que
"o lanche tinha comido o menino".

A coesão e a coerência garantem ao texto uma unidade de significados encadeados.

COESÃO
Vídeo 1: http://www.youtube.com/watch?v=stks7R4dGgY

A coesão é essencial para evitar a repetição de termos:

Acabamos de receber trinta termômetros clínicos. Os termômetros clínicos deverão ser encaminhados ao
departamento de pediatria.

Para evitar este inconveniente, podemos utilizar sinônimos ou outras palavras que substituam, sem fugir aos
significados dos termos anteriores.

a) Acabamos de receber trinta termômetros clínicos. Os mesmos deverão ser encaminhados ao departamento de
pediatria.

b) Acabamos de receber trinta termômetros clínicos. Esses instrumentos deverão ser encaminhados ao
departamento de pediatria.

Um texto com coesão é aquele que apresenta conexão entre suas ideias. Para que essa ligação seja estabelecida de
forma clara, podemos utilizar diversas ferramentas. Há, na língua, muitos recursos que garantem o mecanismo de
coesão. São eles:

* POR REFERÊNCIA OU COESÃO REFERENCIAL: Os pronomes, advérbios e os artigos são os elementos


de coesão que proporcionam a unidade do texto.

Ex: "O Presidente foi a Portugal em visita. Em Portugal o presidente recebeu várias homenagens."

Esse texto repetitivo torna-se desagradável e sem coesão. Observe a atuação do advérbio e do pronome no
processo de elaboração do texto.

"O Presidente foi a Portugal. Lá, ele foi homenageado."

Veja que o texto ganhou agilidade e estilo. Os termos “Lá” e “ele” referem-se a Portugal e Presidente, foram
usados a fim de tornar o texto coeso.
Vejam, nos quadrinhos acima, que os pronomes “ISSO” e “ISTO” funcionam como elementos coesivos,
uma vez que conectam informações presentes na tira. Percebam que tais termos aparecem em situações diversas de
fala e têm propósitos diferentes.

O trabalho que eu fiz mereceu destaque. (pronome relativo, retomando o termo “trabalho” e ligando as
orações).

Tenho dois objetivos: o primeiro é passar no vestibular; o segundo, arrumar um bom emprego.
(numerais que substituem os respectivos “objetivos”).

Moramos no Brasil. Aqui, as leis não são respeitadas como deveriam. (advérbio retomando o
substantivo próprio “Brasil”).

1. Coesão por Referência Endofórica: é aquela que faz referência a algo dentro do texto.

SE LIGA!

A referência endofórica pode ser feita a algo mencionado anteriormente no texto – anáfora – ou a algo
mencionado posteriormente – catáfora.

Exemplos: de anáfora

I- Não consegui passar o recado para seu pai, pois, quando eu voltei, ele já havia ido embora.  (“ele” -> termo
anafórico);

Expressão referencial: ele

Referente: seu pai

Processo de articulação: anáfora


I.I- As metas que sonhamos para o futuro da humanidade. (“que”-> termo anafórico);

Expressão referencial: que

Referente: As metas

Processo de articulação: anáfora

II- Lá estava ela, ali parada, minha amiga! (“ela” -> termo catafórico)

Expressão referencial:

Referente: minha amiga!

Processo de articulação: catafórico

II.I- Em uma escola, os únicos idiomas estrangeiros estudados são Inglês e Francês.

Obs.: idiomas estrangeiros faz referência ao Inglês e Francês, com isto veja que não precisa ser somente pronome
para ser uma expressão referencial.

Expressão referencial: idiomas estrangeiros

Referente: inglês e francês

Processo de articulação: catáfora

2. Coesão por Referência Exofórica: é aquela que se refere a um elemento fora do texto.

Exemplo:

“A gente era pequena naquele tempo. E aquele era um tempo em que ainda se apregoava nas ruas. Não em todas
as ruas, mas naquela onde vivíamos. Naquela rua, que tinha por nome a data de um santo, o tempo passava mais
lentamente do que no resto da cidade de Porto Alegre.”

Notem que as expressões em destaque se referem a informações externas ao texto.


Pronomes Demonstrativos

Saibam utilizar corretamente os pronomes demonstrativos na redação:

Lembrem-se:

ISSO, ESSA, ESSE (e demais contrações) -> ANAFÓRICOS

ISTO, ESTA, ESTE (e demais contrações) -> CATAFÓRICOS

Observem:

) A violência cresce a cada dia no Brasil. Esse problema deve ser combatido por meio de medidas mais
eficazes.

II) No Brasil, o problema é este: a violência.

Notem como, na frase I, o referente está antes, portanto o pronome “esse” que vem depois possui função
referenciadora anafórica. Já na frase II, o referente “violência” está localizado posteriormente, logo o pronome
“este” desempenha função catafórica.

A escolha dos demonstrativos quando só houver anáforas

Pronomes demonstrativos Referência Textual


este, esta, estes, estas, isto Termo mais perto
esse, essa, esses, essas, isso Termo do meio (ss)
aquele(s), aquela(s), aquilo Termo mais longe
Ex.: Vieram brasileiros, americanos e ingleses. Esses ( americanos ) mais do que aqueles
(brasileiros ) e menos do que estes ( ingleses ).
Ex.: Professores e alunos são ambos responsáveis pelo processo de aprendizagem. ( Estes )
com a atenção e ( aqueles ) com a responsabilidade da palavra.

Obs.: A referência de perto, meio ou longe, é o ponto final antes do termo anafórico. No primeiro exemplo, temos
a escrita: “Vieram brasileiros, americanos e ingleses. Esses ( )...”, após o demonstrativo “Esse” será citado o
termo anterior do meio, quando comparado com o ponto final anterior, que no caso são os americanos.

No segundo exemplo, temos a frase: “Professores e alunos são ambos responsáveis pelo processo de
aprendizagem. ( ) com a atenção e ( ) com a responsabilidade da palavra.”, temos então apenas dois termos a
serem referenciados, então não temos um que esteja no meio, então não será usado o demonstrativo “esse”, será
usado somente “este” e “aquele”, onde “este” refere-se ao mais perto que são os alunos e “aquele” refere-se ao
mais longe que são os professores.
3. COESÃO POR ELIPSE: Quando se omite um termo a fim de evitar sua repetição.

"O Presidente foi a Portugal. Lá, foi homenageado."

Veja que neste caso omitiu-se a palavra “Presidente”, pois é subentendida no contexto.

4. COESÃO POR LEXICAL: Quando são usadas palavras ou expressões sinônimas de algum termo
subsequente:

"O Presidente foi a Portugal. Na Terra de Camões foi homenageado por intelectuais e escritores."

Veja que “Portugal” foi substituída por “Terra de Camões” para evitar repetição e dar um efeito mais
significativo ao texto, pois há uma ligação semântica entre “Terra de Camões” e intelectuais e escritores.

COERÊNCIA

Ao elaborar o texto, temos que criar condições para que haja uma unidade de coerência, dando ao texto
mais fidelidade.

“Estava andando sozinho na rua, ouvi passos atrás de mim, assustado nem olhei, saí correndo, era um homem
alto, estranho, tinha em suas mãos uma arma...”

Se o narrador não olhou, como soube descrever a personagem?

A falta de coerência se dá normalmente: Na inverossimilhança, falta de concatenação e argumentação falsa.


4.2- Emprego de tempos e modos verbais.

O verbo indica um processo localizado no tempo. Os tempos verbais são 3, e podemos defini-los como:

1) Presente: exprime um fato que ocorre no momento da fala. Ex.: Estou fazendo exercícios diariamente.

2) Pretérito (ou passado): exprime um fato que ocorreu antes do momento da fala. Ex.: “Ontem eu fiz uma série de
exercícios.” O pretérito (ou passado) subdivide-se em:

a) Pretérito perfeito: indica um fato passado totalmente concluído. Ex.: “Ninguém relatou o seu delírio.”

b) Pretérito imperfeito: indica um processo passado não totalmente concluído, revela o fato em sua duração. Ex.:
“Ele conversava  muito durante a palestra”.
c) Pretérito mais-que-perfeito: indica um processo passado anterior a outro também passado. “Ex.: “... sempre
nos faltara aquele aproveitamento da vida...”

3) Futuro: exprime um fato que irá ocorrer depois do ato da fala. Ex.: “Daqui a quinze minutos irei para a
academia fazer exercícios.” O futuro subdivide-se em:

a) Futuro do presente: indica um fato posterior ao momento em que se fala.


Ex.: “Não tenho a intenção de esconder nada, assim que seus pais chegarem contarei o fato ocorrido.”

b) Futuro do pretérito: indica um processo futuro tomado em relação a um fato passado. Ex.: “Ontem você ligou
dizendo que viria ao hospital.”

Empregos especiais:

• Presente:

- pode ocorrer com valor de perfeito, indicando um processo já ocorrido no passado (presente histórico). Ex.: Em
15 de agosto de 1769 nasce Napoleão Bonaparte. (nasce = nasceu)

- pode indicar futuro próximo. Ex.: Amanhã eu compro o doce pra você. (compro = comprarei)

- pode indicar um processo habitual, ininterrupto. Ex.: Os animais nascem, crescem, se reproduzem e morrem.

• Imperfeito:

- pode ocorrer com valor de futuro do pretérito. Ex.: Se eu não tivesse motivo, calava. (calava = calaria)

• Mais-que-perfeito: - pode ser usado no lugar do futuro do pretérito ou do imperfeito do subjuntivo. Ex.:
Mais fizera se não fora pouco o dinheiro que dispunha. (fizera = faria, fora = fosse)

- pode ser usado em orações optativas. Quem me dera ter um novo amor!

• Futuro do presente:

- pode exprimir ideia de dúvida, incerteza. Ex.: O rapaz que processou o patrão por racismo, receberá uns
trinta mil de indenização.

- pode ser usado com valor de imperativo. Ex.: Não levantarás falso testemunho.

• Futuro do pretérito:
- pode ocorrer com valor de presente, exprimindo polidez ou cerimônia.
Ex.: Você me faria uma gentileza?

MODOS VERBAIS

São 3 os modos verbais, e são:

1) Indicativo = Expressa certezas, precisão do falante perante o fato. Ex.: Eu gosto de chocolate.

Neste modo verbal, temos os seguintes tempos verbais:

a) Presente: Este expressa as ações que estão ocorrendo no determinado momento da frase.

Ex.: Eu estudo todos os dias.

Obs.: O verbo estudar está no presente.

b) Pretérito perfeito: É uma ação que aconteceu no passado.

Ex.: Felipe estudou para a prova.

Obs.: O verbo estudar, indica uma ação concluída no passado.

c) Pretérito imperfeito: É uma ação que acontecia com determinada frequência no passado e não acontece mais.

Ex.: Nós estudávamos juntos.

Obs.: O verbo estudar, indica uma ação contínua no passado.

d) Pretérito mais-que-perfeito: Está em desuso.

Ex.: Quando ele chegou, eu já estudara o suficiente.

e) Futuro do presente: É uma ação que acontecerá depois, a partir de agora.

Ex.: Estudaremos em uma boa universidade.


f) Futuro do pretérito: É uma ação futura em relação ao passado, pensava-se estando no passado.

Ex.: Eu estudaria agora se não estivesse com sono.

2) Subjuntivo = Expressa possibilidades.

Neste modo verbal, temos 3 tempos verbais, que são:

a) Presente: Este expressa as ações que estão ocorrendo no determinado momento da frase.

Ex.: É fundamental que vocês estudem mais.

Obs.: O verbo estudar nesta frase está no presente, porém traz uma possibilidade e não certeza.

b) Pretérito imperfeito: É uma ação que acontecia com determinada frequência no passado e não acontece mais.

Ex.: Se nós estudássemos mais, teríamos melhores resultados.

Obs.: O verbo estudar, nesta frase indica uma ação contínua no passado, mas de possibilidade e não de
certeza.

c) Futuro: É uma ação que ainda acontecerá.

Ex.: Quando eles estudarem mais, terão melhores notas.

Obs.: O verbo estudar, nesta frase indica futuro, em possibilidade e não certezas.

3) Imperativo = Expressa ordens, pedidos, concelhos, presente em bulas e receitas de cozinha.

Neste modo verbal, temos 2 tipos, que são:

a) Afirmativo: É quando manda fazer alguma ação. Ex.: Estude mais.

b) Negativo: É quando manda não fazer alguma ação. Ex.: Não estude escutando música.
Questão – (FGV/2014/PREFEITURA SP) – A forma do imperativo “não se assuste” é
conjugada na terceira pessoa do singular. Se passarmos esse segmento do texto para
a terceira pessoa do singular, a forma verbal adequada será:

a) não se assustam.
b) não se assustavam.
c) não se assustem.
d) não se assustariam.
e) não se assustassem.

Discussão:
Tá errado o enunciado, seria terceira pessoa do plural..

Resposta: C
Questão – (FUNCAB/2014/PM-RO) – Assinale a alternativa em que está devidamente
classificada a forma verbal composta destacada em “O local já HAVIA SIDO isolado pelos
policiais.”

a) Pretérito perfeito.

b) Pretérito imperfeito.

c) Pretérito mais-que-perfeito.

d) Particípio passado.

e) Futuro do pretérito.

Discussão:

Pretérito (ou passado): exprime um fato que ocorreu antes do momento da fala. Ex.: “Ontem eu fiz uma série de
exercícios.” O pretérito (ou passado) subdivide-se em:

Pretérito perfeito: indica um fato passado totalmente concluído. Ex.: “Ninguém relatou o seu delírio.”

Pretérito imperfeito: indica um processo passado não totalmente concluído, revela o fato em sua duração. Ex.:
“Ele conversava  muito durante a palestra”.

Pretérito mais-que-perfeito: indica um processo passado anterior a outro


também passado. “Ex.: “... sempre nos faltara aquele aproveitamento da vida...”
Resposta: C
Questão – (FUNCAB/2014/PRODAM-AM) – As formas verbais abaixo foram retiradas do
texto e apenas uma apresenta-se no pretérito imperfeito do subjuntivo. Assinale-a.

a) vinha

b) trouxe

c) tivesse

d) desceu

e) havia

Discussão:
Verbo TER no pretérito imperfeito do subjuntivo:

se eu tivesse

se tu tivesses

se ele tivesse

se nós tivéssemos

se vós tivésseis

se eles tivessem

Resposta: C

Questão – (FJG-RIO/2014/CÂMARA MUNICIPAL DO RJ) – “mais ainda podem se


desenvolver se houver esforços”. O verbo em destaque está flexionado no tempo futuro, do
modo subjuntivo. É correto conjugar o verbo entre parênteses nesse mesmo tempo, na
seguinte frase:

a) Quanto mais poluída esteja a cidade, menor biodiversidade se ____ (constatar)


b) Muitos fazem esforços para que diversas formas de vida ____ (caber) na grande cidade.
c) Uma cidade mais viva existirá quando se ____ (propor) melhores medidas
preservacionistas
d) Criaram laços muito fortes, como se ____ (ter) vivido desde sempre juntos.

Discussão:

a - constata - presente do indicativo

b - caiba - presente do subjuntivo

c - propuser - futuro do subjuntivo - Correta.

d - tivesse - imperfeito do subjuntivo

Resposta: C

Questão – (CESGRANRIO/2014/CEFET-RJ) – No trecho do Texto II “Por mais


que compremos, estamos sempre nus” (. 11-12), as formas verbais em destaque referem-se à
1º pessoa do plural.

Se fossem substituídas pela 1º pessoa do singular, mantendo-se o tempo verbal original,


como ficaria a frase?
a) Por mais que compre, estive sempre nu.
b) Por mais que compres, estás sempre nu.
c) Por mais que comprem, estão sempre nus.
d) Por mais que compre, estaremos sempre nus.
e) Por mais que compre, estou sempre nu.

Discussão:

que eu compre - 1º pessoa do singular do presente do subjuntivo

eu estou - 1º pessoa do singular do presente do indicativo

Resposta: E

Questão – (CESGRANRIO/2014/CEFET-RJ) – A palavra destacada está grafada e


empregada de acordo com a norma-padrão em:

a) As pessoas não tem motivo para gastar tanto dinheiro!

b) Na semana passada, minha irmã não pôde ir ao shopping

c) Quando ele foi por o paletó, percebeu que estava apertado.

d) As escadas do shopping não eram muito praticas.

e) Você vêm de longe só para comprar nesse shopping?


Discussão:

a) As pessoas não têm motivo.  (têm - plural, tem - singular)

b) correto. Acento diferencial: pode (verbo presente) x pôde (verbo passado)

c) Quando ele foi pôr.... Acento diferencial: por (preposição) x pôr (verbo). Na questão é

um verbo.

d) As escadas ... muito práticas. (acho que o erro é a falta do acento. Pois é uma proparoxítona

e são todas acentuadas). 

e) Você vem de longe. (vêm - plural, vem - singular).

Resposta: B

Questão – () –

Discussão:

Resposta:
Questão – () –

Discussão:

Resposta:

Questão – (CESPE/2013/TRT) - A respeito das estruturas linguísticas do texto abaixo, julgue o item.
A forma verbal “responde” (l.7), empregada no presente do indicativo, sugere ação que se repete no tempo,
compatível com um texto de lei.

CORRETA ERRADA

Discussão:

I - PRESENTE DO INDICATIVO

 A) Assinalar um fato que ocorrerá em um futuro próximo:

 Ex.: Viajo amanhã a Minas gerais.

B) Assinalar um fato passado como se fosse atual: presente histórico ou narrativo:

Ex.: Jânio Quadros renuncia a Presidência do Brasil em agosto de 1961.

 C) Assinalar um fato rotineiro, habitual, frequente. É o dito presente frequentativo, habitual ou iterativo:

Ex.: Gustavo pratica natação três vezes por semana.

D) Indicar um fato que não pertence a uma época ou a um tempo específicos. É o presente durativo. Exprime

verdades científicas, leis, normas etc:

Ex.: O quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos.


Questão – (CESPE/2013/SEGESP-AL) -

A locução verbal “havia instalado” (l.32) poderia ser substituída, no texto, pela forma verbal instalara, cujo sentido
é o mesmo.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Questão – (CESPE/2013/SEGESP-AL) -
As locuções verbais “foram coletadas” (l.8) e “foram analisados” (l.14) poderiam ser substituídas, sem
prejuízo para a correção gramatical e o sentido do texto, por coletou-se e analisou-se, respectivamente.

CORRETA ERRADA

Discussão: Na linha 8 e 14, “foram” está no plural, então a frase na linha 8 está escrita “foram coletadas”, e a
suposta substituição coletou-se está no singular, se fosse substituída por coletaram-se, ai sim manteria o termo no
plural.

A questão estaria corretíssima caso os verbos estivessem empregados no plural: coletaram-se e analisaram-
se.

Questão – (CESPE/2013/SEGESP-AL) -

Embora a forma verbal de gerúndio não apresente flexão de pessoa, é possível recuperar no texto o
referente das formas verbais “acelerando” (l.4), “reduzindo” (l.4) e “amenizando” (l.5), que é “Ele” (l.2), isto é, o
empresário M. C.

CORRETA ERRADA
Discussão: Os verbos em questão fazem referência a "autópsia digital" e não ao empresário.

Questão – (CESPE/2013/FUB) -

A substituição das formas verbais “têm buscado” (l.29) e “aumentar” (l.30) por buscam e aumentam,
respectivamente, manteria a correção e a coerência do texto.

CORRETA ERRADA

Discussão:

No trecho logo diz:

E aumentar as reservas de capital....

Neste caso os Países da América latina querem aumentar a reserva de capital..

Se eu dizer

E aumentam as reservas de capital...

Significa que os Países já não querem aumentar a reserva de capital quanto na verdade sempre aumentaram ou talvez

outro objetivo.

Conclusão o mudaria o sentido.


Questão – (CESPE/2013/FUB) -

A substituição de “se traduzir” (l.1) por ser traduzidas prejudicaria a correção gramatical do período.

CORRETA ERRADA

Discussão: Não prejudicaria.

A expressão "se traduzir" é voz passiva sintética, onde o "se" é partícula apassivadora.

Já a expressão "ser traduzidas" é voz passiva analítica, geralmente formada pelo verbo "ser+particípio".

Ambas estão na voz passiva, sendo assim equivalentes, logo é possível a substituição sem prejuízo para
correção gramatical.

Questão – (CESPE/2013/TCE-RS) -

A substituição de “exigirá” (l.8) por exigiriam manteria a correta correlação entre os tempos e modos


verbais empregados no período.

CORRETA ERRADA
Discussão: No texto o verbo “exigirá”, está no futuro do presente, e possui modo indicativo (certeza). Já o verbo
que a questão oferece “exigiriam” está no futuro do pretérito (um futuro se estivesse no passado) e possui modo
subjetivo (dúvida).

Questão – (CESPE/) -

A forma verbal “estabelecem” (l.22) está flexionada no plural porque concorda com o termo antecedente
“aspectos” (l.19).

CORRETA ERRADA

Discussão: Estabelecem está flexionada aos termos antecedentes “aspectos sociotécnicos”, “liberdade”.

Questão – (CESPE/2013/TEM-AUDITOR) -
A substituição do trecho “o que atenderia” (l.38-39) por que atendem manteria a correção gramatical e a
coerência do texto.

CORRETA ERRADA

Discussão: O trecho “o que atenderia” está no futuro do pretérito, ou seja, está falando do futuro enquanto está no
passado. Já o trecho “que atendem” está no presente.

Questão – (CESPE/2013/CPRM) -

CORRETA ERRADA

Discussão: Realmente, não há prejuízo gramatical para o texto. Mas, como explica a questão, perde-se a noção de
atualidade que a forma original apresenta.
Questão – (CESPE/2013/TCE-RO) -

O emprego do pretérito em “reuniu” (l.2), “explicaram” (l.8) e “mencionaram” (l.13) tipifica trechos
narrativos.

CORRETA ERRADA

Discussão: Na narração há o predomínio dos verbos de ação. Reunir, explicar e mencionar estão nessa classe
gramatical, o que torna os trechos acima de tipo narrativo.

Questão – (CESPE/) -
CORRETA ERRADA

Discussão:

Questão – (CESPE/) -

CORRETA ERRADA

Discussão:
5- Domínio da estrutura morfossintática do período;

Na língua portuguesa podemos dividir o estudo de gramática em 3 aspectos, que são: fonológico,
morfológico e sintático.

5.1 - Emprego das classes de palavras.

Vídeo de Rafaela Motta: http://www.youtube.com/watch?v=J6blqqiUGU4


A primeira gramática do ocidente foi de autoria de Dionísio de Trácia, que identificava oito partes
do discurso: nome, verbo, particípio, artigo, preposição, pronome, advérbio e conjunção. Atualmente, são
reconhecidas dez classes gramaticais pela maioria dos gramáticos: substantivo, adjetivo, advérbio, verbo,
conjunção, interjeição, preposição, artigo, numeral e pronome.

Como podemos observar, houve alterações ao longo do tempo quanto às classes de palavras. Isso acontece
porque a nossa língua é viva, e portanto vem sendo alterada pelos seus falantes o tempo todo, ou seja, nós somos
os responsáveis por estas mudanças que já ocorreram e pelas que ainda vão ocorrer. Classificar uma palavra não é
fácil, mas atualmente todas as palavras da língua portuguesa estão incluídas dentro de uma das dez classes
gramaticais dependendo das suas características. A parte da gramática que estuda as classes de palavras é
a MORFOLOGIA (morfo = forma, logia = estudo), ou seja, o estudo da forma. Na morfologia, portanto, não
estudamos as relações entre as palavras, o contexto em que são empregadas, ou outros fatores que podem
influenciá-la, mas somente a forma da palavra.

São as 10 classes gramaticais:

1) SUBSTANTIVO – é dita a classe que dá nome aos seres, mas não nomeia somente seres, como também
sentimentos, estados de espírito, sensações, conceitos filosóficos ou políticos, etc.

Concreto X Abstrato = O substantivo abstrato é aquele cuja existência só ocorre enquanto alguém o produz. Ex.:
enquanto o beijo ocorre ele é concreto, quando acaba ele é abstrato.

Exemplo: Democracia, Andréia, Deus (subs. próprio), cadeira (sub. Comum concreto), amor (subs. comum
abstrato), sabor, carinho, etc.

2) ARTIGO – classe que abriga palavras que servem para determinar ou indeterminar os substantivos,
antecedendo-os.

Exemplo: o, a, os, as, um, uma, uns, umas.

3) ADJETIVO – classe das características, qualidades. Os adjetivos servem para dar características aos
substantivos.

Exemplo: querido, limpo, horroroso, quente, sábio, triste, amarelo, etc.

4) PRONOME – Palavra que pode acompanhar ou substituir um nome (substantivo) e que determina a pessoa do
discurso.

a) Possesivo = meu, nosso, teu, vosso, seu.

b) Demonstrativo = este, esse, aquele, isto, aquilo, o (com sentido de aquele, aquilo).

c) Indefinidos = alguém, algo, tudo, nada, ninguém, qualquer.

d) Interrogativos = que, quem, qual, quanto.

e) Relativos = que, onde, o qual, cujo.

5) VERBO – palavras que expressam ações ou estados se encontram nesta classe gramatical.

Exemplo: fazer, ser, andar, partir, impor, etc.


6) ADVÉRBIO – palavras que se associam a verbos, adjetivos ou outros advérbios, modificando-os.

Exemplo: não, muito, constantemente, sempre, etc.

7) NUMERAL – como o nome diz, expressam quantidades, frações, múltiplos, ordem.

a) Ordinal = primeiro, segundo, terceiro.

b) Cardinal = um, dois, três.

c) Fracionário = um meio, um terço.

d) Multiplicativos = dobro, tripo.

8) PREPOSIÇÃO – Servem para ligar uma palavra à outra, estabelecendo relações entre elas.

Exemplo: em, de, para, por, etc.

9) CONJUNÇÃO – São palavras que ligam orações, estabelecendo entre elas relações de coordenação ou
subordinação.

Exemplo: porém, e, contudo, portanto, mas, que, etc.

10) INTERJEIÇÃO – Contesta-se que esta seja uma classe gramatical como as demais, pois algumas de suas
palavras podem ter valor de uma frase. Mesmo assim, podemos definir as interjeições como palavras ou
expressões que evocam emoções, estados de espírito.

Exemplo: Nossa! Ave Maria! Uau! Que pena! Oh!

Exemplo: O meu carro velho quebro.

Artigo pronome subst. adjetivo verbo

O meu carro velho = sujeito

carro = núcleo do sujeito

É um sujeito nominal, pois o sujeito não possui verbo.


Questão – (FUNIVERSA/2012/IFB) – O texto preservará a correção gramatical e o sentido
original, ao se substituir.

a) “onde” (linha 1) por aonde. 

b) “o que” (linha 3) por o quê. 

c) “para” (linha 5) por a fim de.

d) “por que” (linha 6) por porque.

e) “porque” (linha 17) por o porquê.

Discussão:

Resposta: C
Questão – (FUNIVERSA/2011/SEPLAG-DF) – Assinale a alternativa correta quanto a fatos
gramaticais do texto II. 

a) A eliminação da preposição “em” após o termo “empresa” (linha 13) mantém a correção
gramatical da frase; prova disso é que a construção sugerida é comum na fala das pessoas
escolarizadas.
b) A palavra “Como”, da linha 21, equivale, no texto, a à medida que.
c) A palavra “aí”, de acordo com seu emprego na linha 23, vale por naquele lugar.
d) Há elipse de termos na construção: “Uma, cada vez maior, é a dos que não conseguem”
(linha 2).
e) A palavra “Só” (linha 25) pode ser corretamente permutada por Somente.

Discussão:
A elipse consiste: na omissão de um termo que facilmente pode ser subentendido pelo contexto, isto é, fica
evidente que está implicitamente no texto as distinções das facções.

Resposta: D

Questão – () –

Discussão:

Resposta:
Questão – () –

Discussão:

Resposta:

Questão – () –

Discussão:

Resposta:
Questão – (CESPE/2014/ANTAQ) - Mantêm-se a correção gramatical do texto e suas informações originais ao se
substituir “Portanto” (L.13) por qualquer um dos seguintes termos: Por isso, Logo, Por conseguinte.

CORRETA ERRADA

Discussão:
É uma oração coordenada sindética (com preposição) conclusiva.
A mudança da preposição portanto por logo, por isso e por conseguinte não alteram a correção gramatical.

São exemplos de conjunção conclusivas: portanto, logo, por conseguinte, assim, pois, então, por isso, por
fim, enfim, conseguintemente, consequentemente.

Questão – (CESPE/2014/CÂMARA DOS DEPUTADOS) –


Os vocábulos “Oficialmente” (L.7) e “permanente” (L.8) pertencem à mesma classe gramatical.

CORRETA ERRADA

Discussão: A palavra “Oficialmente” é uma advérbio, pois se associa ao verbo justificou, modificando-o.

ADVÉRBIO – palavras que se associam a verbos, adjetivos ou outros advérbios, modificando-os.

A palavra “permanente” é um adjetivo, pois é uma qualidade do substantivo “risco”, onde no lugar do
“permanente” poderia ser trocado por outro adjetivo como “longo”.

Questão – (CESPE/2014/MTE) –
Caso se substituísse o conectivo “mas” (l.10) por “no entanto”, seriam mantidos a correção gramatical e o sentido
do texto.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Conjunções Coordenativas Adversativas - As adversativas ligam duas orações ou palavras, expressando ideia

de contraste ou compensação. Também pode gerar um sentido de consequência a algo dito anteriormente.

Ex: mas, porém, todavia, entretanto, no entanto, senão, não obstante, contudo, etc.

Obs: antes das conjunções adversativas a vírgula é obrigatória.

Ex: Ia a igreja, porém não seguia os mandamentos.

Questão – (CESPE/2014/MTE) –

Depreende-se do texto que os termos “relação de trabalho” e “relação de emprego” são antônimos.

CORRETA ERRADA

Discussão:

ANTÔNIMO -- significa dizer que são palavras diametralmente opostas umas das outras.
Ex.: Feio x Bonito.

Ex.: Grande x Pequeno.

PelO texto é possível confirmar que os termos "relação de trabalho" e "relação de emprego" não são sinônimos, ou

seja, não têm o mesmo significado, contudo, é inverídico afirmar que são antônimas, haja vista que o conceito de uma

está contido do conceito da outra, logo, não há o que se falar em significados opostos.

Questão – (CESPE/2014/MTE) –

CORRETA ERRADA

Discussão:

Primeiro"se" : Pronome Pessoal Reflexivo.

Neste caso, o SE vai servir para indicar uma ação que é praticada pelo sujeito e ele mesmo receberá suas

consequências. Dizemos que o sujeito pratica e sofre a ação.

Exemplo: Maria cortou-se com  uma  tesoura.

Segundo "se": CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA Integrante.

Aparece entre dois verbos para completar o sentido de um deles. É utilizada nas orações substantivas.

Exemplo: Fale-me se estou certo ou errado.


Questão – (CESPE/2014/CAIXA) –

No trecho “Eu, se retorquisse dizendo-lhe bem do tempo que se perde” (16-17), a partícula “se” recebe
classificação distinta em cada ocorrência.

CORRETA ERRADA

Discussão:
Em "Se retorquisse", trata-se de uma conjunção condicional, que expressa uma situação hipotética. Já em "do
tempo que se perde", trata-se de uma partícula apassivadora, pois caracteriza a voz passiva: "do tempo que é
perdido".

Questão – (CESPE/2014/CAIXA) –
No trecho ‘o profissional de TIC tem de estar comprometido com o aprendizado contínuo e interessado em
trabalhar com gestão de projetos’ (l.16-18), o termo ‘interessado’ qualifica ‘o aprendizado’

CORRETA ERRADA

Discussão:
O profissional de TIC tem de estar comprometido com o aprendizado contínuo.

O profissional de TIC tem de estar interessado em trabalhar com gestão de projetos.

Questão – (CESPE/2014/SUFRAMA) –

O adjetivo “extraordinária” (l.8) está empregado com o mesmo sentido que na seguinte frase: Hoje haverá
plantão extraordinário.

CORRETA ERRADA

Discussão: O primeiro “extraordinária” tem significado de quantidade (grande quantidade), o segundo


“extraordinária” tem sentido de fora do comum.

"...Apesar da extraordinária redução quantitativa, as línguas ainda existentes apresentam

considerável diversidade,,,"

O vocábulo extraordinária, nesse caso, significa algo excessivo, em elevado grau.

"Hoje haverá plantão extraordinário."

O vocábulo extraordinário, nesse caso, significa algo excepcional, que foge do costume ou da rotina. Portanto,

possuem sentidos diferentes.


Questão – (CESPE/2014/PM-CE) –

No trecho “De vez em quando, trazia a senhora para ajudar no ninho” (l.13), o substantivo “senhora” pode
ser substituído, sem prejuízo para as informações veiculadas no texto, pelo termo fêmea.

CORRETA ERRADA

Discussão: No entendimento do texto o bem-te-vi é fêmea, pois ele diz “trazia a senhora”, e senhora é do gênero
feminino. Então não ocorre prejuízo das informações.

Questão – (CESPE/2014/PM-CE) -
No trecho “ou quem sabe até ainda o seja” (l.16-17) o termo “o” classifica-se como pronome e refere-se ao
adjetivo “hospitaleiro” (l.16).

CORRETA ERRADA

Discussão:
O pronome "o" retoma "hospitaleiro". Veja:

“ou quem sabe até ainda seja hospitaleiro”

Questão – (CESPE/2014/PF) -

Os termos “Lá” (l.9) e “cá” (l.10) são utilizados como recursos para expressar circunstância de lugar, o
primeiro referindo-se a “outras partes do mundo” (l.8) e o segundo, ao Brasil.

CORRETA ERRADA

Discussão:
“Lá” e “cá” são dêiticos, usados como recursos coesivos adverbiais que expressam circunstância de lugar, o
primeiro referindo-se a “outras partes do mundo” e o segundo, ao Brasil. No primeiro parágrafo do texto, a referência ao
"cá" pode ser retomada pelo adjetivo "brasileiras", o que não deixa dúvida do paralelo que o autor  traçou entre o lugar
de onde fala e o lugar de que fala. 
Questão – (CESPE/2013/TRT) -

No trecho “é devida a indenização por danos morais” (l.8-9), a correção gramatical do texto seria mantida
caso fosse suprimido o artigo que define “indenização”.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Dica que ajuda muito em questões como essa: artigo só pode exercer UMA função sintática que é a de adjunto

adnominal. Adj. adn. é termo ACESSÓRIO da oração e todos os termos acessórios podem ser retirados sem prejuízo

gramatical, mas PODE alterar o sentido. Lembrando que existe uma exceção para os adj. Adv. 

Agora, sempre que perguntar se pode tirar ARTIGO, já sabemos que não altera GRAMATICALMENTE.
5.1- Relações de coordenação entre orações e entre termos da oração;

Vídeo Rafaela Motta: http://www.youtube.com/watch?v=7BRcNHoeHxM

Análise do Período Composto

Período: é um enunciado de sentido completo formado por 1 oração (período simples) ou 2 ou mais
orações (período composto) que termina com . ! ? ou ...

Composto: formado por mais de uma oração.

Oração: estrutura formada por um verbo.

Coordenação e subordinação.

Período Simples

É aquele período composto por somente 1 oração, ou seja, ele será estruturado por apenas 1 verbo.
Período Composto

Período composto é aquele formado por duas ou mais orações. Há dois tipos de períodos compostos:

1) Período composto por coordenação: Independência ou equivalência sintática.

Vamos primeiramente discutir o que significa o termo “sintática”.

Existe 4 grandes áreas da gramática, que são:

a) Fonética ou Fonologia: É o estudo dos sons, da representação destes sons, acentuação gráfica, e outros assuntos;

b) Morfologia: É o estudo da gramática que se dedica às 10 classes gramaticais, ou seja, a classificação de cada palavra da
língua portuguesa de acordo com critérios pré-estabelecidos pela nossa língua;

c) Semântica: É a área da gramática que estuda os significados das palavras, nos seus aspectos históricos, geográficos e
culturais. Ex.: No Brasil, rapariga significa uma moça de pouca idade, já em Portugal, significa uma moça de vida fácil;

d) Sintaxe: É a área da gramática que estuda as relações que as palavras estabelecem dentro de uma estrutura, ou seja,
estuda a estruturação das frases, orações e períodos. Ex.: Em toda oração deve existir um sujeito e um predicado, ou seja,
estes dois formam a estrutura de uma oração. E dentro deste sujeito e predicado temos as microestruturas, que são as
palavras se relacionando, obedecendo as regras.

Retomando então, um período composto por coordenação é quando as orações não mantêm relação sintática entre
si, ou seja, quando o período é formado por orações sintaticamente independentes entre si. Ex. Estive à sua procura, mas
não o encontrei.

As conjunções que ligam as orações num período composto, são chamadas de “conjunção coordenativa”.

Exemplo1 : Estudei e passei na prova.

Discussão: Esta frase é um período? Para isto deve-se ter 3 características, que são:

1) Tem sentido completo? Sim. Entende-se completamente esta sentença;

2) Termina com as pontuações devidas (. ! ? ...)? Sim.

3) Tem oração? Sim. É possível identificando os verbos, logo tem 2 verbos, então 2 orações, sendo assim um período
composto e não simples.

Já comprovamos que esta frase é um período, onde o termo “e” é uma conjunção que liga as duas orações (dois
verbos).

Nesta frase temos duas orações completas do ponto de vista sintático, estruturalmente falando, logo são orações
independentes, não existe vinculo obrigatório entre suas orações. Logo este é um período composto por coordenação e não
por subordinação.

Exemplo 2: Gosto de bananas e de maçãs.

Discussão: Esta frase é um período? Para isto deve-se ter 3 características, que são:

1) Tem sentido completo? Sim. Entende-se completamente esta sentença;

2) Termina com as pontuações devidas (. ! ? ...)? Sim.


3) Tem oração? Sim. É possível identificando o verbo, logo tem 1 verbo, então 1 oração, sendo assim um período simples e
não composto, chamada de oração absoluta.

Logo se o período é simples, não tem como analisar se a oração é coordenada ou subordinada, mas podemos
analisar a relação entre os termos desta oração.

Antes da palavra “Gosto” tem um sujeito oculto simples “Eu”. O verbo gostar tem 2 complementos (banana e maçãs),
e estes são equivalentes sintaticamente, são objetos indiretos.

5.2- Relações de subordinação entre orações e entre termos da oração;


2) Período composto por subordinação: Na subordinação já existe a dependência sintática entre as orações, ou seja, há
vínculo entre as orações.

Ocorre quando uma oração, chamada subordinada, mantém relação sintática com outra, chamada principal. Ex.
Sabemos que eles estudam muito. (oração que funciona como objeto direto).

As conjunções que ligam as orações num período composto, são chamadas de “conjunção subordinativa”.

Exemplo 1: O Brasil quis que o Japão assinasse o acordo.

Discussão: Esta frase é um período? Para isto deve-se ter 3 características, que são:

1) Tem sentido completo? Sim. Entende-se completamente esta sentença;

2) Termina com as pontuações devidas (. ! ? ...)? Sim.

3) Tem oração? Sim. É possível identificando os verbos, logo tem 2 verbos, então 2 orações, sendo assim um período
composto e não simples.

Agora vamos analisar as oração.

O Brasil = Sujeito

quis = VTD (verbo trasitivo direto)

que o Japão assinasse o acordo = OD (objeto direto) verbal, pois possui verbo, se não seria nominal.

O Brasil quis = 1 oração, onde o sujeito é “O Brasil”, o verbo “quis” pede um complemento sintático (estrutural)?
Sim, pois VTD (indica uma ação e apresenta um complemento logo a frente), tem seu complemento na segunda oração, ou
seja, está vinculada com a outra oração, logo existe uma relação de dependência, ou seja, subordinação.

O termo “que” neste exemplo é uma conjunção que liga as duas orações.

3) Período Misto: é uma mistura de orações coordenada e subordinadas.


Questão – (FUNIVERSA/2014/SEAP-DF) – A respeito do período: “Chamaram-se os
socorros e prestaram ao enfermo os cuidados necessários” (linhas 21 e 22), assinale a
alternativa correta.

a) Ambos os sujeitos são indeterminados.

b) O sujeito da forma verbal “chamaram-se” (linha 21) refere-se a “frades professores”


(linhas 16 e 17).

c) Os termos “os socorros” (linha 21) e “os cuidados necessários” (linha 22) exercem a
função de complemento verbal nas orações em que ocorrem.

d) O trecho “Chamaram-se” (linha 21) poderia ser corretamente substituído por Foram


chamados.

e) O termo “ao enfermo” (linhas 21 e 22) complementa o sentido do adjetivo “necessários”


(linha 22).

Discussão:

Letra: D

Voz ativa: Os Socorros Chamaram

Voz Passiva - Sintética: (V.T.D) Chamaram-se(O.D)  os Socorros(SUJEITO).

                       - Analítica: Os socorros foram chamados.

Resposta: D
Questão – () –

Discussão:

Resposta:

5.3- Sintaxe e Emprego dos sinais de pontuação;


SINTAXE

Vídeo Rafaela Motta: http://www.youtube.com/watch?v=iX_uUvMBzU4

É a parte da gramática que analisa a função das palavras ou orações dentro de um período, e estas 11 funções
sintáticas são = OD - objeto direto / OI – objeto indireto / sujeito / agente da passiva / predicado / adjunto
adverbial / adjunto adnominal / complemento nominal / aposto / vocativo / predicativo.

A análise sintática considera a ESTRUTURA e não o SIGNIFICADO, ou seja, saber qual elemento está
conectado a outro elemento, por analogia, podemos imaginar, como se fosse uma tubulação de água.

Antes de começarmos, devemos entender primeiramente 3 coisas, que são:

a) Frase = enunciado de sentido completo. Não é necessário um verbo, e se divide em:

* Frase Nominal = Não possui verbo.

Exemplo = Bom-dia, gente!

* Frase Verbal = Possui verbo.


Exemplo = Vamos estudar!

b) Oração = estrutura organizada em torno de um verbo. (Não precisa ter sentido completo).

Exemplo = Eu sei que você é bom aluno.

Obs. = Aqui temos 2 verbos, então temos 2 orações. “Eu sei” e a primeira oração, “que você é bom aluno” é a
segunda oração. Vemos que cada uma destas orações isoladas não tem sentido completo, ou seja, oração prescinde
(dispensa) sentido completo, já a frase não.

c) Período = enunciado de sentido completo que possui 1 ou mais orações e terminar com uma das pontuações
(. ! ? ...).

Exemplo = Eu sei que você é bom aluno.

Podemos dividir a Sintaxe em 4 parte, que são:

1) Termos essenciais de uma oração = aqueles que são absolutamente necessários, indispensáveis, que não pode
faltar, que são sujeito e predicado, e então:

a) Sujeito = é uma estrutura determinada pelo verbo. Podem se dividir em:

* Sujeito Simples = possui apenas 1 núcleo, ou seja, 1 substantivo, 1 pronome ou 1 palavra substantivada.

* Sujeito Composto = possui mais de 1 núcleo.

* Sujeito Oculto / Elíptico / Desinencial = Não está expresso na oração, mas pode ser determinado pelo verbo.

* Sujeito Indeterminado =

* Sujeito Inexistente =

OBSERVAÇÕES:

- Para identificar o sujeito deve-se olhar para o verbo!

PROIBIÇÕES:

--- Advérbio não pode ser sujeito.

Exemplo 1: Amanhã será lindo!

Obs. = Amanhã é advérbio de tempo, e então não é sujeito da oração, sendo o sujeito inexistente.

Exemplo 2: O amanhã será lindo!


Obs. = “O amanhã” é palavra substantivada, pois o artigo “O” é determinante universal, ou seja, quando um artigo
vem antes de qualquer palavra, ele é capaz de tornar esta palavra equivalente a um substantivo, então ela pode ser
núcleo do sujeito. Neste caso então temos somente 1 núcleo neste sujeito, sendo um sujeito simples.

Exemplo: Toda aquela ladainha enganou os ouvintes.

Obs.= Primeira coisa é achar o verbo e observar se o sujeito está explícito ou implícito. O verbo é
“enganar”, e para achar o sujeito é so achar o que enganou, e foi o termo “Toda aquela ladainha”. O substantivo
“ladainha” caracteriza 1 núcleo do sujeito, “Toda” é pronome indefinido e “aquela” é pronome demonstrativo,
porém um pronome só será equivalente a um substantivo quando ele estiver no lugar de um. Estes 2 pronomes
estão acompanhando o substantivo “ladainha”, logo não são computados como núcleos de sujeito. Tendo somente
1 núcleo este é um Sujeito Simples.

Exemplo = Muitos problemas são resolvidos com uma boa conversa.

Obs.= “são resolvidos” é uma locução verbal (um verbo auxiliar [são] e um principal [resolvidos]). Já identificado
o verbo, localizamos o sujeito da oração “Muitos problemas”. Para classificar este sujeito localizamos o
substantivo “problemas”, que é o núcleo do sujeito. O pronome “Muitos” não é equivalente a substantivo pois já
acompanha um. Então este é um Sujeito Simples.

Exemplo = A sintaxe e a semântica são áreas diferentes do português.

Obs.= “são” é o verbo desta oração, para encontrar o sujeito é só encontrar o que são. O sujeito é “A sintaxe e a
semântica”. Neste sujeito temos 2 núcleos (substantivos), que são “sintaxe” e “semântica”. Sendo assim é um
sujeito composto.

Exemplo = Joãozinho continua o mesmo rapaz educado.

Obs.= “continuar” é o verbo desta oração. Para achar o sujeito basta achar quem continua. O sujeito é “Joãozinho”,
pois é um substantivo ( no caso, próprio). Com 1 núcleo apenas este é um sujeito simples.

Exemplo = A ninguém é permitida a venda de entorpecentes.

Obs. = “é permitida” são dois verbos juntos (é = ser / permitida = permitir), logo forma uma locução verbal. Para
achar o sujeito é encontrar a quem é permitida. “A ninguém” inicia-se com a preposição “A”, é então uma
estrutura preposicionada, e um sujeito não pode começar com preposição. O “A” é uma preposição porque
acompanha o um pronome, que é “ninguém”. Observamos então o termo “a venda de entorpecentes”, que vem
após o verbo. Este “a” não é preposição, é um artigo, pois acompanha um substantivo (venda). Aqui temos o verbo
“venda”, logo é um Sujeito Simples.
Exemplo = Roubaram o Banco Central.

Obs.= “Roubar” é o verbo desta oração. Para achar o sujeito tem que achar quem roubou. Este verbo está na 3
pessoa do plural e não tem nenhum sujeito expresso na oração. Logo o temos um Sujeito Indeterminado.

Exemplo = A noite inteira trovejou.

Obs. = “trovejou” é o verbo da oração. O sujeito é aquele que trovejou. Quando um verbo está indicando
fenômeno natural/da natureza, a oração não tem sujeito. Logo este é um Sujeito Inexistente.

Exemplo = O pai trovejou em cima da filha.

Obs. = O verbo é “trovejar”. Para achar o sujeito basta encontram quem trovejou. Neste exemplo trovejar não
indica fenômeno natural/da natureza, logo não se encaixa como no exemplo anterior. O sujeito é “O pai”, onde
temos 1 substantivo, ou seja, 1 núcleo, sendo então um Sujeito Simples.

Exemplo = Anacrilda é inteligente desde que nasceu.

Obs. = O verbo desta oração é “é”. Para achar o sujeito basta achar quem é. O sujeito é Anacrilda, possui somente
1 substantivo, ou seja, 1 núcleo, logo é Sujeito Simples.

Exemplo = João frequenta aquele restaurante desde que foi inaugurado.

Obs. = Aqui temos 2 verbos que são “frequenta” e “foi inaugurado”. Neste período, se temos 2 verbos temos 2
orações. Para cada verbo temos 1 sujeito, porém, estes sujeitos podem ser iguais. O primeiro verbo é “frequentar”,
e quem frequenta é o sujeito. O primeiro sujeito é “João”, então já temos 1 substantivo e 1 núcleo, e este sujeito é
simples. No segundo verbo “foi inaugurado”, quem foi inaugurado é o sujeito desta oração. Este segundo sujeito é
“aquele restaurante”, restaurante é substantivo, logo temos mais 1 núcleo, este segundo sujeito também é simples.

Sem em uma questão perguntar se os dois verbos possuem o mesmo sujeito, estará ERRADA. Mas possuem os
mesmos tipos de sujeito, que é simples.

Exemplo = Joãozinho continua o mesmo rapaz educado.

Obs. = “continua” é o verbo, e quem continua é o sujeito. O sujeito é “Joãozinho”, que é um substantivo, e então é
núcleo do sujeito. Este é um sujeito simples.

Exemplo = Faz três semanas que você chegou.

Obs. = Neste período temos 2 verbos, que são “faz” e “chegou”, logo temos 2 orações. Verbo “faz” indica tempo,
e todo verbo que indica tempo caracteriza sujeito inexistente. Então o primeiro sujeito é inexistente. No segundo
verbo “chegou”, quem chegou será o sujeito. O sujeito desta segunda é “você”, e este não é um substantivo, e sim
um pronome de tratamento, que substitui um substantivo. Logo este segundo é sujeito simples.

b) Predicado =

Obs.= A classificação de um sujeito inexistente em uma oração ainda sim é uma maneira de tipificar um sujeito.

2) Complementos de verbo de uma oração =

3) Complementos de nome de uma oração =

4) Termo independente de uma oração =

Vídeo Alfacon: http://www.youtube.com/watch?v=HBNeV0RcGuI

SUJEITO = o sujeito nem sempre é um cara, nem sempre é uma pessoa, e sim um termo da oração sobre o
qual se declara ou se constata algo.

Exemplo 1= A caneta é roxa.

Obs.= O termo é “caneta” e foi declarado alguma coisa sobre ela.

Exemplo 2= Eu farei a prova.

Obs.= O termo é “Eu” e foi declarado alguma coisa sobre este termo.
O mecanismo para encontra o sujeito, é achar o verbo e começar a análise sintática por ele.

TIPOS DE SUJEITO

1) Sujeito Simples = possui 1 núcleo. Núcleo de um sujeito pode ser um substantivo, um pronome ou uma
expressão substantivada.

Exemplo = O garoto chegou ao salão.

Obs. = O verbo desta sentença é “chegar”, logo a declaração “chegou ao salão” refere-se a um sujeito, que é “O
garoto”. E temos então somente 1 núcleo que é “garoto”, por se tratar de 1 substantivo. Então uma análise
morfossintática mostra que, na morfologia, “garoto” é um substantivo e na sintática, é o núcleo do sujeito.

2) Sujeito Composto = possui mais de 1 núcleo, mais de 1 substantivo, pronome ou expressão substantivada.

Exemplo = Surgiram o menino e seu pai.

Obs. = Nem sempre o sujeito está antes do verbo. Neste exemplo o sujeito é “o menino e seu pai”, porém o sujeito
é composto por 2 substantivos, logo é um sujeito composto.

3) Sujeito oculto = ele não está escrito antes nem depois do verbo, mas é possível ser retomado pela conjugação do
verbo.

Exemplo = Acordaremos cedo amanhã.

Obs. = O verbo desta oração é “acordar”. Mas quem acordará cedo? É possível identificar o pronome “nós”,
mesmo não estando escrito. É então um sujeito oculto, sendo um pronome subtendido na oração.

4) Sujeito indeterminado = aqui não é possível determinar o sujeito na sentença, ou seja, o seu núcleo não aparece.

Exemplo = Roubaram o meu boné.

Obs. = O verbo é “roubar”. O meu boné é OD (objeto direto). Mas e o sujeito? Quem roubou o boné?

Emprego dos sinais de pontuação

Os sinais de pontuação são sinais gráficos empregados na língua escrita para tentar recuperar recursos
específicos da língua falada, tais como: entonação, jogo de silêncio, pausas, etc...
Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=IQWPh9G8wc0

Vírgula (,)

É usada para marcar uma pausa do enunciado com a finalidade de nos indicar que os termos por ela
separados, apesar de participarem da mesma frase ou oração, não formam uma unidade sintática.

Antes de discutirmos, vejamos alguns empregos da vírgula:

1) separar termos que possuem mesma função sintática na oração, ou seja, nas enumerações:

Exemplo 1 = Era uma pessoa bonita, inteligente e simpática. (Estas 3 qualidades são adjunto adnominal de pessoa,
ou seja, possuem a mesma função sintática).

Exemplo 2 = O menino berrou, chorou, esperneou e, enfim, dormiu.

Nessa oração, a vírgula separa os verbos.

2) isolar o vocativo: Então, minha cara, não há mais o que se dizer!

3) isolar o aposto: O João, ex-integrante da comissão, veio assistir à reunião.

4) isolar termos antecipados, como complemento ou adjunto:

a) Uma vontade indescritível de beber água, eu senti quando olhei para aquele copo suado! (Antecipação de
complemento verbal);

b) Nada se fez, naquele momento, para que pudéssemos sair! (Antecipação de adjunto adverbial);

5) separar expressões explicativas, conjunções e conectivos: isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém,
mas, no entanto, assim, etc;

Exemplo 1 = A prova foi fácil, mas ninguém gabaritou. (“mas” é uma conjunção adversativa).

Exemplo 2 = Tomei uma decisão importante, por isso vou cumpri-la. (“por isso” é conjunção conclusiva).
Exemplo 3 = Ou vocês terminam esse serviço agora, ou serão dispensados no fim do mês. (“ou” é conjunção
adversativa).

6) separar os nomes dos locais de datas: Brasília, 30 de janeiro de 2009;

7) isolar orações adjetivas explicativas: O filme, que você indicou para mim, é muito mais do que esperava.

8) Antes de conjunções “e” somente quando os sujeitos das duas orações forem diferentes:

Exemplo 1 = Chegamos cedo, e todos ficaram surpresos.

Obs. = O sujeito de “chegamos” é o subentendido “nós”, e o sujeito da segunda oração é “todos”. Logo se são
diferentes são separados por vírgula.

Exemplo 2 = Os mantimentos andavam cada vez mais escassos, e doenças de várias espécies dizimavam grande
parte da população.

Obs. = “Os mantimentos” é o sujeito da primeira oração. Na segunda oração, “doenças de várias espécies” é o
sujeito da segunda oração, por isto coloca uma vírgula antes da conjunção “e”.

Não se usa vírgula

1) Entre Verbo e Sujeito.

Exemplo 1 = O ministério do Planejamento e Coordenação virá a Porto Alegre.

Obs. = Ficaria errado separar o sujeito “O ministério... Coordenação” do verbo “virá”.

Exemplo 2 = O diretor da faculdade de educação foi a Brasília.

Obs. = Ficaria errado separar o sujeito “O diretor da faculdade de educação” do verbo “foi”.

Dois pontos (:)

É usado quando:

1) se vai fazer uma citação ou introduzir uma fala:

Exemplo 1 = Indignada, a jovem ruiva respondeu-lhe: “Não aceitaria isso nem que fosse o último homem da face
da terra”.

Obs. = Entre aspas temos o discurso direto, ou seja, quando for fazer uma citação de discurso direto, coloca dois
pontos e a fala entre aspas. Outra maneira de indicar a fala de uma pessoa, poderia abrir um novo parágrafo e
colocar um travessão.
Exemplo 2 = Ele respondeu: não, muito obrigado!

2) se quer indicar uma enumeração:

Exemplo 1 = Ela teve três filhos: Godofredo, Godogildo e Godomundo.

Obs. = Observe que estes 3 nomes dos filhos são 3 núcleos de apostos explicativos.

Exemplo = Quero lhe dizer algumas coisas: não converse com pessoas estranhas, não brigue com seus colegas e
não responda à professora.

3) Antes dos apostos:

Exemplo = Só fiz um pedido: que me amasse para sempre.

4) Antes de uma explicação:

Exemplo = Deveriam estar com frio: todos estavam de casaco.

Obs. = Aqui subentende-se uma conjunção, onde depois de “frio” podia colocar a conjunção “pois”.

Ponto-e-Vírgula (;)

Serve para indicar uma pausa mais longa que a vírgula. Pode ser usado em tais condições:

1) Para separar orações coordenadas adversativas e conclusivas cujo conectivo esteja deslocado.

Exemplo 1 = Ontem foi um dia muito cansativo; amanhã, porém, teremos um dia melhor.

Obs. = Se colocássemos na forma direta, sem o ponto-e-vírgula, ficaria:

Ontem foi um dia muito cansativo, porém, teremos um dia melhor.

Obs. = Ou seja, o ponto-e-vírgula serve para separar as duas orações, e as vírgulas serve para separar os termos
dentro de cada oração.

Exemplo 2 = Nosso tempo é muito escasso; evitaremos, portanto, assumir novos compromisso.

2) Para separar orações de sentido oposto que se ligam sem conjunção, ou seja, em casos que se subentendam que
entre as orações existe uma conjunção adversativa.

Exemplo = Para uns, a liberdade é um direito; para outros, ela é apenas um sonho.
Obs. = Subentende-se que ali exista uma conjunção, podendo ser reescrito da seguinte forma.

Para uns, a liberdade é um direito, entretanto, para outros, ela é apenas um sonho.

3) Para separar grupos de orações. Ou seja, quando se tem uma sequência de coordenações e subordinações
próximas, muito parecidas, e se recomeça uma nova estrutura depois de primeira.

Exemplo = Chorarão as mulheres, vendo que não se guarda decoro à sua modéstia; Chorarão os velhos, vendo que
não se guarda respeito às suas cãs; chorarão os nobres, vendo que não se guarda cortesia à sua qualidade.

Obs. = Esses pontos-e-vírgulas podem ser substituídos por ponto final.

Reticências (...)

Empregam-se as reticências nos casos de:

1) Indicar que o sentido vai além do que é dito.

Exemplo = Roberta imaginou-se com Paulo: os dois em uma ilha, comendo uvas, dando risadas...

2) Para indicar hesitação / dúvida.

Exemplo = E a prova, filho? Bem... a prova... não fui muito bem.

Parênteses ( )

Os parênteses tem como funções:

1) Fazer comentários ou intercalações acessórias.

Exemplo = “Todas as pessoas inteligentes são cheias de dúvidas! (Eu acho)”

2) Em indicações bibliográficas.

Exemplo = Com isto, talvez faça uma careta e me deixe passar. (Chico Buarque de Holanda)

3) Nas indicações cênicas das peças de teatro.

Tomás – É meu, tenho dito.

Sampaio – Pois não é, não senhor... (Agarraram ambos no leitão e puxam cada um para seu lado.)
Aspas (“”)

Empregam-se as aspas nos seguintes casos:

1) Para indicar início e final de uma citação.

Exemplo =

2) Para destacar alguma palavra do corpo do texto, seja por ironia, seja por tratar-se de um neologismo ou
estrangeirismo.

Exemplo = Os “anjinhos” já estão prontos?

Exemplo = O “coffee break” será às quinze horas.

3) Para marcar diálogo, em substituição ao travessão.

Exemplo = “Aquela menina estuda aqui no CM?”, perguntou Nicodemus.

Travessão (-)

O travessão é empregado para:

1) Indicar a fala (começo ou fim) e a mudança de interlocutor.

Exemplo = - Você não precisa de pílulas?

- Que pílulas?

- Essas para acalmar.

2) Para enfatizar expressões ou frases:

Exemplo = Foi poeta – sonhou – e amou na vida.

Interrogação (?)

Empregado em frases interrogativas diretas.

Exemplo = Você já abraçou sua árvore de natal hoje?

Exclamação (!)
Empregado em frases exclamativas para expressar chateamento, emoções, ordem ou pedido.

Exemplo = Chamei ela de todos os nomes: idiota! Estúpida! Cabeçuda!

Ponto Final (.)

É indicador de pausa máxima. É empregado no final do período simples (oração absoluta) ou de um


período composto.

Exemplo = Ontem fui ao shopping.

Vídeo Rafaela Motta: http://i.ytimg.com/vi/rIwQp6d5bhA/1.jpg

1) Separando Vocativo: é uma palavra(s), expressão, usada para chamar alguém. O nome de uma pessoa pode ser
um vocativo.

Exemplo 1= Rafaela, venha aqui.

Exemplo 2= Anda, meu amor, que temos que chegar logo.

Obs. = “meu amor” é um chamamento, dentro da interlocução (recurso linguístico que caracteriza um diálogo, que
pode ser oral, escrito, e-mail...).

Não é regra que um vocativo deve estar no início de uma oração. No exemplo 2, ele está depois do verbo
“Anda”, logo o vocativo é separado antes e depois por vírgula.

Exemplo 3 = Prezado senhor, venho por meio deste...

Obs.= O termo “Prezado senhor” é um vocativo, logo, pontua-se com vírgula ao final.

Se na prova aparecer que o vocativo é uma função sintática, pode marcar CERTO.

Em poemas, é facultado o uso da vírgula após algum vocativo.


Em e-mails, ao colocar o vocativo no início (Professor Carlos,) quando começar o texto abaixo, deve-se
iniciar com letra minúscula, pois, é a mesma frase, somente houve uma quebra de linha devida a formatação do
email ser de uma forma mais livre. Porém se no vocativo não colocar vírgula, na linha de baixo será com letra
maiúscula.

2) Separando Aposto Explicativo: é um termo que tem valor de substantivo, ou seja, dá nome a alguma coisa, e por
ser “explicativo”, significa que est nomeação dá uma informação adicional. Esta informação sendo adicional pode
ser retirada da oração sem que ocorra prejuízo sintático nem semântico.

Exemplo 1= A cidade do Rio de Janeiro.

Obs.= Quando se fala nesta cidade não se precisa dizer que é uma cidade de praias, nem que é uma cidade
maravilhosa. Então em uma oração que diz = “A cidade do Rio de Janeiro, cidade de praias, lugar maravilhoso”,
as praias e a cidade maravilhosa é um aposto. Então todos estes apostos são separados por vírgula.

Exemplo 2= Nós, brasileiros, consideramo-nos espertos.

Obs.= Ao dizer “nós”, neste texto já é claro que se referem aos brasileiros, e não aos japoneses. A palavra
“brasileiros” é um aposto explicativo/adicional, poderia sem prejuízo ser retirado, lógico que “nós” para se referir
aos brasileiros depende do contexto.

Se por ventura a banca perguntar, se trocado a palavra “brasileiros” pela expressão “que moramos no
Brasil” ocorre alteração sintática, sim ocorrerá. A correção gramatical e o significado seriam mantidos, mas a
função sintática muda, onde a nova expressão não seria mais um aposto, e sim um adjunto adnominal.
Questão – (FUNIVERSA/2014/SEAP-DF) –
Discussão:

O controle social exercido pelo Estado, o Controle social exercido pela sociedade civil, solidário

com o do Estado, e o controle da sociedade civil exercido sobre o Estado.

Com isso, temos orações independentes que devem ser separadas. O autor do texto preferiu usar

o ponto vírgula, visto que pelo contexto percebemos que essas orações fazem parte de uma

enumeração, podendo ser reescrita da seguinte forma:

"Em se tratando das facetas do controle social, podem-se delinear, com 

boa nitidez três modos para o seu exercício: o controle social pelo 

Estado; o controle social pela sociedade civil, solidário com o do 

Estado; e o controle da sociedade civil sobre o Estado".

Entretanto, não fica errado usar a vírgula ao ínves do ponto e vírgula, pois a gramática não

proíbe. Com isso, não há erro gramatical ao usar a vírgula nem mesmo alteração do sentido, pois

está se separando orações independentes, independentemente de ser com vírgula ou ponto e

vírgula. E, além disso, não houve prejuízo em relação a clareza do texto.

Observação: a gramática apenas recomenda o uso do ponto e vírgula em enumerações.

Resposta: C
Questão – (FUNIVERSA/2011/SES-DF) – Assinale a alternativa correta, de acordo com o
texto. 

a) A eliminação da primeira vírgula na sentença “Bem, na era medieval, o hospital


funcionava” (linha 49) alteraria o sentido do enunciado.
b) O termo “Por quê?” (linha 2) poderia corretamente ser grafado em uma única palavra.
c) O trecho “O uso de encantamentos, simpatias e poções mágicas (em geral, chás de ervas e
unguentos) foi classificado como paganismo e uma afronta às leis de Deus” (linhas de 11 a
14) estaria correto substituindo-se “poções” por porções e passando-se “foi classificado”
para o plural.
d) No fragmento “o hospital funcionava mais como um depósito de doentes, onde monges e
freiras providenciavam” (linhas de 49 a 51), o pronome “onde” ficaria correto, se substituído
por nos quais.
e) O texto, para garantir maior credibilidade às ideias nele defendidas, busca distanciamento
do leitor.

Discussão:
a) CORRETA. Alteraria o sentido, mas discordo da primeira colega. Para ser uma "Oração" deveria haver pelo menos um
verbo. Qual o verbo em "Bem na era medieval,"?
Qualquer coisa me deixe um recado.

b) No texto,  "Por quê" significa "Por qual motivo" e deve ser separado. Está batendo em um ponto: leva acento.
"Porquê" é substantivo.

c) "foi classificado" concorda com "O uso", logo não iria para o plural. E acredito também que a troca de 'poções' por
'porções' acarretaria erro também.
POÇÃO: s. f. Medicamento líquido destinado a tomar-se às colheres.
PORÇÃO: Parte de um todo; bocado.

d) O pronome relativo ONDE só pode ser substituído por "em que": "... depósito de doentes, em que monges..."

Resposta: A
Questão – (FUNIVERSA/2011/EMBRATUR) –

Discussão:
Letra A:  A palavra TURÍSTICOS  é uma proparoxitona,  já PAÍS é acentuado pela regra dos hiatos.

Letra B: A crase não pode ser retirada.

Letra C: Há prejuízo Semântico na frase ao retirar as vírgulas

Letra D: Não se preservam o sentido quando se substitui o "em" por "para"

LETRA E: Pode ser substituida, pois não há alteração na correção gramatical da construção.

Resposta: E
Questão – (FUNIVERSA/2011/EMBRATUR) –
Assinale a alternativa correta acerca da estrutura gramatical de partes do texto I. 

a) O verbo inicial do texto, linha 1, remete a um termo, o sujeito, que está subentendido e pode ser identificado em
virtude de esse verbo estar no gerúndio.

b) A palavra para tem o mesmo sentido nas linhas 3, 13 e 27.

c) O termo “Lá”, linha 15, refere-se ao paraíso.

d) A sequência “a felicidade, a perfeição, o paraíso”, linhas 6 e 7, compõe uma enumeração que explica o termo
“tesouro” (linha 6).

e) A substituição da palavra “homem” por mulher, na frase das linhas de 21 a 23, provocaria o aparecimento do
sinal indicativo de crase antes de mulher e antes de ela, que deveria substituir “ele”, pois a crase precede palavras
femininas.

Discussão:

Resposta: C

Questão – () –

Discussão:
Resposta:

Questão – (CESPE/2014/ANTAQ) -

No segundo período do texto, as vírgulas isolam segmento — “ao longo dos séculos” — com função de
aposto explicativo.

CORRETA ERRADA

Discussão:

O que é o Aposto? -termo de base substantiva que substitui outro termo de base substantiva;

explicando, resumindo, distribuindo ou nomeiando o SUBSTANTIVO.

Aposto é o termo da oração que sempre se liga a um nome que o antecede com a função de explicar, esclarecer,

identificar, discriminar esse nome. Entre o aposto e o nome, a que ele se refere, há uma pausa, marcada na escrita por

sinal de pontuação.

O que é o Adjunto Adverbial? - termo circunstancial que se refere ao VERBO, ADJETIVO, outro ADVÉRBIO ou

até uma ORAÇÃO inteira.


Dessa forma, podemos observar que no item o trecho "ao longo dos séculos" não é um termo que substitui outro

termo, não explica outro termo, nem resume, nem distribui, nem nomeia outro substantivo. Mas na verdade, se refere

ao termo "impõe" (verbo), tendo a função sintática de Adjunto Adverbial.

Dica: para saber se é um Aposto,  tente substituir o antecedente por ele, se não for possível, não seja aposto.

Questão – (CESPE/2014/ANTAQ) -

A oração “que se encontram no fundo do corpo d'água” (L.2) tem função restritiva.

CORRETA ERRADA

Discussão:
É uma oração subordinada adjetiva restritiva.

As orações subordinadas adjetivas são caracterizadas pelo uso do pronome relativo (cujo, o qual, que, onde). De
maneira geral pode-se inferir que:

Pronome Relativo + vírgula:  explicativa

Pronome Relativo S/ vírgula: restritiva


Questão – (CESPE/2014/ANTAQ) -

A concordância de “são capturados” (L.2), “podem” (L.3) e “transportados e introduzidos” (L.3) é feita
com base em referentes diferentes.

CORRETA ERRADA

Discussão:
O SUJEITO de “podem” e “transportados e introduzidos” é o pronome relativo QUE, porém o seu REFERENTE é
"pequenos organismos".

Questão – (CESPE/2014/ANTAQ) -

CORRETA ERRADA

Discussão:
Está no singular porque concorda com "qualquer organismo pequeno".
Questão – (CESPE/2014/ANTAQ) –

O acento indicativo de crase em “à sombra” (l.3) poderia ser omitido sem prejuízo da correção gramatical
do texto, visto que seu emprego é opcional no contexto em questão.

CORRETA ERRADA

Discussão:
O uso é obrigatório porque se trata do "a" inicial de uma locução adverbial. ex: à noite, à beça.

Questão – (CESPE/2014/TJ-SE) -
No último período do primeiro parágrafo do texto, construído de acordo com o princípio do paralelismo
sintático, o sujeito das orações classifica-se como indeterminado.

CORRETA ERRADA

Discussão:

CLASSIFICAÇÃO DO SUJEITO

1. DETERMINADO

a) Simples - apresenta apenas um núcleo: "Sua atitude foi um ato de heroísmo"

b) Composto - apresenta dois ou mais núcleos: "O anfitriao e os convidados reuniram-se na biblioteca"

c) Elíptico (ou oculto) - nao aparece expresso na oracao, mas pode ser identificado pela desinência verbal ou pelo

contexto: "Onde ficarás hospedado naquela cidade?" (tu)

2. INDETERMINADO

a) Colocando-se o verbo na 3a pessoa do plural sem referência a nenhum termo expresso no

contexto: "Falaram mal de você na última reuniao"

b) Colocando-se o verbo na 3a pessoa do singular acompanhado do pronome se, que neste caso, é

classificado como índice de indeterminacao do sujeito:"Necessita-se de motoristas profissionais"

3. ORAÇAO SEM SUJEITO

a) Com verbos que exprimem fenômenos da natureza: "Ventava muito durante o desfile."

b) Com os verbos fazer e estar (na 3a pessoa do singular) empregados na indicacao de tempo ou

clima: "Ontem fez um dia lindo"/ "Está tarde e frio"


c) Com o verbo haver (na 3a pessoa do singular) empregado no sentido de "existir", "ocorrer" ou na

indicacao de tempo decorrido: "Houve muitos incidentes durante o jogo."

d) Com o verbo ser empregado em referência a datas, horas ou distancias: "Hojéé dia 1o de abril" /

"Já são quase sete horas."

Questão – (CESPE/2014/TJ-SE) -

O termo “de senhas” (l. 18) e a oração “de se regulamentar o uso da Internet” (l. 21 e 22) complementam o
sentido de nomes substantivos.

CORRETA ERRADA

Discussão: Se na l.18 a frase acabasse em “roubo”, estaria correto, ou seja, “de senhas” é um complemento do
substantivo sítios. Na oração da l.21 e l.22, “de se regulamentar o uso da Internet” também é um complemento do
substantivo “necessidade”.

São complementos nominais. Lembrando que CN são termos integrantes da oração, sempre preposicionados e

complementam o sentido de NOME (substantivo abstrato, adjetivo e advérbio).


Roubo e necessidade são substantivos abstratos, logo: "de senhas" e "de se regulamentar" são complementos

nominais.

Basta substituir por isso que facilita a classificação como substantivo.

"... invasão a sítios e roubo disso."

"... surgiu a necessidade disso"

Questão – (CESPE/2014/TJ-SE) –

Seriam mantidos o sentido e a correção gramatical do texto, se a forma verbal “há” (l. 3) fosse substituída
por existe.

CORRETA ERRADA

Discussão:

O verbo "haver" no sentido de "existir" é IMPESSOAL, desta forma deve obrigatoriamente ficar no singular. Já o

verbo "existir" é pessoal e logicamente DEVE concordar com o sujeito da frase, que, neste caso é " tantos computadores

e dispositivos conectados a internet".

Ficaria correto: "Atualmente, existem tantos computadores e dispositivos conectados à internet".....


Questão – (CESPE/2014/) –

No trecho ‘todos nós, para eles, somos macaquitos’ (l.16 e 17) as vírgulas isolam termo vocativo, que
ressalta, no texto, o objeto da ‘nossa vingança’ (l.15).

CORRETA ERRADA

Discussão: Vocativo é um termo que não possui relação sintática com outro termo da oração. Não pertence, portanto,
nem ao sujeito nem ao predicado. É o termo que serve para chamar, invocar ou interpelar um ouvinte real ou
hipotético.  Por seu caráter, geralmente se relaciona à segunda pessoa do discurso. Veja os exemplos:

Não fale tão alto, Rita!


                       Vocativo

Senhor presidente, queremos nossos direitos!


  Vocativo

A vida, minha amada, é feita de escolhas.


                Vocativo

Nessas orações, os termos destacados são vocativos: indicam e nomeiam o interlocutor a que se está dirigindo a

palavra.

VoCativo - Falo Com a pessoa! 

Ex.: Madalena, há algum problema com a comida? 

Explicativo - Falo da pessoa!

Ex.: João, professor de língua portuguesa, é um grande amigo.

Então neste caso, “para eles”, não é um termo vocativo e sim explicativo.

Questão – (CESPE/2014/TJ-SE) –
O trecho “Teria sido alvo de tímidos protestos não fosse a reação irreverente do jogador brasileiro” (l.29 e
30) poderia ser reescrito, sem prejuízo da coerência do texto, da seguinte forma: O racismo teria sido alvo de
grandes protestos, se não fosse a reação irreverente do jogador brasileiro.

CORRETA ERRADA

Discussão: A reescrita proposta na questão (O racismo teria sido alvo de grandes protestos, se não fosse a reação
irreverente do jogador brasileiro.) apresenta um erro ao trocar tímidos por grandes.

Questão – (CESPE/2014/ANTAQ) –

As vírgulas que isolam a oração “que muito raramente tratam o mundo feminino” (l.7) poderiam ser
suprimidas, sem prejuízo do sentido original e da correção gramatical do texto.

CORRETA ERRADA
Discussão:

Não ocorreria prejuízo para a correção gramatical, porém há prejuízo no sentido original do texto.

Removendo as virgulas a oração deixaria de ser explicativa e passaria a ser restritiva.

Questão – (CESPE/2014/ANTAQ) –

CORRETA ERRADA

Discussão:
Veja que há realmente uma enumeração: ...aumento da profundidade natural no canal de navegação, no cais
de atracação E na bacia de evolução.

Aumento da profundidade natural no canal de navegação. Aumento da profundidade natural no cais de atração;
Aumento da profundidade natural na bacia de evolução. A enumeração é formada por advérbios de lugar, que possuem a
função sintática de adjuntos adverbiais. 

Questão – (CESPE/2014/TJ-SE) –
CORRETA ERRADA

Discussão:
As vírgulas isolam um aposto explicativo ("de 1940"), de forma que, se retiradas, deixariam o trecho incoerente:
"O atual Código Penal de 1940...". Causa sim prejuízo para o sentido original, que é o que o enunciado questiona.

Dica: retirar ou colocar vírgulas no texto altera o sentido. 


Exceção da regra: quando substituir duas vírgulas que separam um trecho e colocar travessões ou parênteses no lugar
não ocorre alteração de sentido. Existem também a possibilidade de um adjunto adverbial de pequena extensão (até 3
palavras) ser deslocado para o começo de uma sentença, situação o qual faculta o uso de vírgulas quando a falta delas
não deixar a frase ambígua.

Questão – (CESPE/2014/TJ-SE) –

Na linha 7, a vírgula empregada após “Dinheiro” marca a elipse do verbo da oração.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Elipse: É a omissão de palavras ou orações que ficam subentendidas. EX: Somos felizes aqui. (“Nós” foi

subentendido)

Eles têm tecnologia.

Eles têm dinheiro.


Dinheiro, também.

Veja que na oração “Dinheiro, também.” o verbo “ter” foi ocultado, mas está subentendido, e a vírgula serve para

indicar esta ocultação, que geralmente, é de um verbo.

Questão – (CESPE/2014/TJ-SE) –

As vírgulas empregadas após “aedes aegypti” (l.3), “José Elias de Paula” (l.11) e “Marcílio Sales” (l.12)
isolam termos de natureza explicativa que exercem, nas orações em que ocorrem, a mesma função sintática.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Retirando do texto, temos:

"...aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue."

"...José Elias de Paula, responsável pela pesquisa."


"...Marcílio Sales, servidor da prefeitura."

Nesse caso da questão é aposto explicativo. Identifica, explica, desenvolve ou resume termo da oração. 

APOSTO: é o termo de natureza substantiva que repete algo já designado com fins de algum tipo de esclarecimento. 

Exemplo: Xuxa,  a rainha dos baixinhos, está extremamente famosa também na Argentina.

Questão – (CESPE/2014/TC-DF) –

No trecho “Quanto ao gênero deles, não sei que diga que não seja inútil” (l.8-9) a vírgula separa orações
coordenadas.

CORRETA ERRADA

Discussão: É fácil notar que se colocarmos um ponto final no lugar da vírgula, as frases não terão sentido, sendo
assim, uma é subordinada a outra, ou seja, são orações subordinadas.
Ao se falar em oração é porque tem verbo, o mesmo não se verifica no primeiro período “Quanto ao gênero
deles," não há verbo. Daí já dá para matar a questão.

Questão – (CESPE/2014/TC-DF) – Cada um dos itens abaixo apresenta uma proposta de reescrita de trecho do
texto — indicado entre aspas —, que deve ser julgada certa se estiver gramaticalmente correta, ou errada, em caso
contrário.
“Assim, o indivíduo (...) do aventureiro” (l.25-28): Assim, o indivíduo do tipo trabalhador só atribuirá valor moral
positivo nas ações em que sente ânimo de praticar e inversamente, considerará imoral e detestável as qualidades
próprias do aventureiro.

CORRETA ERRADA

Discussão: Os erros estão sublinhados de vermelho na própria questão acima.

2) Quem atribui, atribui algo a alguém. O certo seria: "só atribuirá valor positivo às ações em que sente ânimo (...)", e

não "nas ações", como cita a frase.

3) "Inversamente" deveria estar entre vírgulas. Como inversamente é um advérbio de pequena extensão, poderia estar

sem vírgulas, mas, no caso, sem as duas vírgulas, e não com apenas uma. Como nas orações há sujeitos diferentes,

antes do "e" deveria haver uma vírgula. Veja: (...)sente ânimo de praticar, e, inversamente, considerará imoral(...).

4) No trecho “considerará imoral e detestável as qualidades próprias”, está errada, pois os adjetivos “imoral” e

“detestável” deveriam estar no plural, como no texto.

Questão – (CESPE/2014/TC-DF) – Cada um dos itens abaixo apresenta uma proposta de reescrita de trecho do
texto — indicado entre aspas —, que deve ser julgada certa se estiver gramaticalmente correta, ou errada, em caso
contrário.
“No mundo, (...) em trampolim” (l.11-14): No mundo tudo se apresenta a ele em generosa amplitude e, onde quer
que se erija obstáculo a seus propósitos ambiciosos, ele sabe transformá-lo em trampolim.

CORRETA ERRADA

Discussão:
Muita atenção ao enunciado, pois um enunciado mal lido pode levar ao erro. Nessa questão, por exemplo, caso
fosse pedido que se mantivesse a sintaxe e a gramática a questão estaria errada.

Adjuntos adverbiais de pequeno corpo não necessitam ser isolados por vírgula quando deslocados.

Questão – (CESPE/2014/TC-DF) – Cada um dos itens abaixo apresenta uma proposta de reescrita de trecho do
texto — indicado entre aspas —, que deve ser julgada certa se estiver gramaticalmente correta, ou errada, em caso
contrário.

“Nada lhes parece (...) do trabalhador” (l.36-38): A eles nada parece mais estúpido e mesquinho que o ideal do
trabalhador.

CORRETA ERRADA

Discussão:
lhes = A eles

Exemplos:
Concedi a graça aos presos. = Concedi-lhes a graça.

Entreguei o presente ao menino = Entreguei-lhe o presente.

Não trago flores a você. = Não lhe trago flores.

 O pronome "lhes" exerce a função sintática de objeto indireto, podendo ser substituído por "a eles", conforme ocorreu.

  **O pronome oblíquo tônico "eles" só pode ser utilizado como complemento quando antecedido de preposição "a eles".
  "Mais do que" (ou mais que) é uma conjunção comparativa, não acarreta prejuízo gramatical a retirada da preposição

com o determinante "do".

Substituições permitidas e que não causam prejuízo gramatical.

Questão – (CESPE/2014/TC-DF) – Cada um dos itens abaixo apresenta uma proposta de reescrita de trecho do
texto — indicado entre aspas —, que deve ser julgada certa se estiver gramaticalmente correta, ou errada, em caso
contrário.

“O trabalhador (...) triunfo a alcançar” (l.17-18): O trabalhador, ao contrário, é aquele, que enxerga primeiro a
dificuldade a vencer mas não, o triunfo a ser alcançado.

CORRETA ERRADA

Discussão:
A questão apenas pergunta se a proposta de reescrita é GRAMATICALMENTE correta, independente da mudança
de sentido. Na minha opinião, a assertiva está incorreta devido a um erro de pontuação. A reescrita do texto correta
seria assim: "O trabalhador, ao contrário, é aquele, que enxerga primeiro a dificuldade a VENCER , MAS não o triunfo a
ser alcançado."

Questão – (CESPE/2014/ICMBIO) –
CORRETA ERRADA

Discussão:
Não é possível, a inserção da vírgula, pois se ocorresse oração se transformaria de restritiva para um aposto
explicativo (parecido com a oração subordinada adjetiva explicativa, que tem a mesma função do aposto, porém é
introduzida por um pronome relativo). Além disso, não cabe vírgula isolada no meio do sistema S-V-C (sujeito, verbo,
complemento).

Questão – (CESPE/2014/MEC) –

No primeiro parágrafo, a substituição dos travessões por parênteses (l.7 e 9) manteria a correção gramatical e o
sentido original do texto.

CORRETA ERRADA

Discussão:
Como é explicativo poderia ser travessões, parênteses ou vírgulas.
Questão – (CESPE/2014/CÂMARA DOS DEPUTADOS) –

No primeiro parágrafo, quatro períodos são iniciados por elemento adverbial, o que justifica a colocação de vírgula
logo após “colonial” (L.2), “seguinte” (L.5), “1824” (L.8) e “(1937-1945)” (L.10).

CORRETA ERRADA

Discussão:
Advérbio é uma classe de palavra que modifica um verbo, um adjetivo, um outro advérbio transmitindo-lhes
alguma circunstância.

Em “colonial” (L.2) dá a circunstância de tempo ao verbo eleger;

Em “seguinte” (L.5) dá a circunstância de tempo à locução verbal foi promulgada

Em “1824” (L.8) dá a circunstância de tempo à locução verbal foram eleitas

Em “(1937-1945)” (L.10) dá a circunstância de tempo à locução verbal foram suspensas e usa-se a vírgula porque a

construção está na ordem inversa > Complemento do verbo, sujeito e verbo. A ordem direta é Sujeito > verbo >

complemento do verbo.

Questão – (CESPE/2014/CÂMARA DOS DEPUTADOS) –


Conservando-se a coerência e correção gramatical do texto, o primeiro período do primeiro parágrafo poderia ser
assim reescrito: A democracia deixou de ser apenas uma esperança, uma questão, um direito; abdicou de seu papel
de mero apanágio de uma cidade adornada como Atenas ou de um povo admirável como os romanos: hoje, para as
sociedades modernas, ela é mais, é tudo.

CORRETA ERRADA

Discussão:

O texto original afirma:  não é somente o apanágio de uma cidade ilustrada como Atenas ou de um grande povo como

o Romano  

(não é somente = é isso e mais alguma coisa)

A reescritura do texto afirma:  abdicou de seu papel de mero apanágio de uma cidade adornada como Atenas ou de um

povo admirável como os romanos: (abdicou  =  desistiu, renunciou, deixou de ser)


5.4- Concordância verbal e nominal;

Concordância Verbal

Vídeo 1 – Rafaela Motta: http://www.youtube.com/watch?v=2mwq0ka4iYw

O caso da concordância verbal diz respeito ao verbo em relação ao sujeito, o primeiro deve concordar em
número (singular ou plural) e pessoa (1ª, 2ª, 3ª) com o segundo.

Na concordância verbal, uma das primeiras coisas a se observar é que o verbo da oração concorda em
número e pessoa com o seu sujeito (mais precisamente com o núcleo do sujeito que é um substantivo sem
preposição ou seu representante).

Exemplo: Os alunos do curso fizeram as tarefas.

Veja: Quem fez as tarefas? “Os alunos do curso”, esse é o sujeito da oração e seu núcleo é “alunos” que é um
substantivo.

Exemplo: Ele saiu cedo.

Veja: Quem saiu cedo? Ele, esse é o sujeito da oração, um pronome que é o representante do substantivo.

Sujeito Composto:

1) Anteposto (sujeito antes do verbo): verbo no plural.


Exemplo: Paulo e Tereza chegaram.

Obs. = Nesta oração tem 2 núcleos (Paulo e Tereza) e está anteposto ao verbo. Logo fica no plural.

2) Posposto (sujeito depois do verbo): verbo no plural ou concordando com o núcleo mais próximo.

Exemplo: Chegaram Paulo e Tereza. Ou Chegou Paulo e Tereza.

Obs. = Na primeira oração logo acima, o verbo está no plural, e na segunda está concordando com o núcleo mais
próximo (Paulo).

3) Núcleos Sinônimos: verbo no plural ou concordando com o núcleo mais próximo.

Exemplo: Dor e sofrimento me acompanham / acompanha.

4) Núcleos em gradação (intensificação da ideia crescente ou decrescente): verbo no plural ou concordando com o
núcleo mais próximo.

Exemplo: Um ano, um mês, um dia pouco importam / importa.

5) Núcleos ligados por ou:

a) C/ sentido de exclusão = verbo concorda com núcleo mais próximo.

Exemplo = Os gaúchos ou nós venceremos a corrida.

Obs. = O “ou” tem sentido de exclusão, pois somente 1 irá vencer. O verbo “vencer” então está concordando com
o núcleo mais próximo “nós”, por isto está no plural.

Exemplo = Os gaúchos ou eu vencerei a corrida.

Obs. = O núcleo do sujeito que está mais próximo do verbo “vencer” está no singular, logo o verbo também fica
no singular.

b) S/ sentido de exclusão = Verbo no plural.

6) Núcleos infinitivos (forma nominal de um verbo, com final “r”): verbo na 3 pessoa do singular.

Exemplo = Caminhar e correr faz bem à saúde.

b) Infinitivos antônimos ou determinados = verbo no plural

Exemplo = Amar e odiar fazem parte do ser humano.


c) Núcleos Infinitivos com artigo antes do sujeito = verbo no plural.

Exemplo = O caminhar e o correr fazem bem à saúde.

Obs.: O artigo “O” é determinante universal, ou seja, ele transforma a palavra, seja de qualquer classe gramatical
que pertença, em um substantivo.

7) Núcleos ligados por com ou como:

a) Sem vírgula = verbo no plural.

Exemplo = O capitão com o sargento organizaram o evento.

Obs. = Os núcleos do sujeito (capitão e sargento) não são separados por vírgula, então é um sujeito composto, e
sua regra geral o verbo fica no plural.

b) Com vírgula = verbo no singular.

Exemplo = O capitão, com o sargento, organizou o evento.

Obs. = Aqui o verbo “organizar” concorda apenas com o sujeito da oração (O capitão), pois entre as vírgulas (com
o sargento), caracteriza um adjunto adverbial, uma circunstância, apenas na compania do sargento. Estas vírgulas
estão ali em virtude de deslocar um adjunto adverbial para antes do verbo.

8) Seguido de aposto resumitivo (geralmente um pronome que resume algo dito): o verbo concorda com o aposto,
e não as coisas ditas antes.

Exemplo = Vinho, dinheiro, mulheres, nada o alegrava mais.

Obs. = O pronome “nada” resume tudo dito, então o verbo “alegrava” deve concordar com este aposto.

9) Com as locuções (conjunto de mais de 1 palavra) de adição, um e outro / nem um nem outro / nem vem:
verbo no singular ou no plural.

Exemplo = Um e outro assunto será / serão visto(s).

Exemplo = Nem um nem outro aluno saiu / saíram.

Exemplo = Nem livro nem apostila basta / bastam.

10) Com a locução um ou outro: verbo no singular:

Exemplo = Um ou outro assessor viajará a serviço.


Obs. = Se são outras palavras ligadas por “ou”, entra na regra 5.

11) Com a locução mais de um verbo singular: verbo no singular.

Exemplo = Mais de um jogador será convocado.

b) Havendo reciprocidade ou repetição: verbo no plural.

Exemplo = Mais de um carro se choraram na pista. (Reciprocidade)

Exemplo = Mais de um carro, mais de um caminhão derraparam na pista. (Repetição)

12) Com a locução um dos que: verbo no plural ou no singular:

Exemplo = Ele foi um dos escritores que me fascinou/ fascinaram.

13) Sujeito coletivo, partitivo ou percentual: verbo concorda com núcleo ou com o determinante.

Exemplo = A maioria dos alunos passará / passarão.

Exemplo = Um bando de pássaros pousou / pousaram.

Exemplo = Um por cento dos alunos já passou / passaram.

EXERCÍCIOS CONCORDÂNCIA VERBAL

1) Julgue os itens de acordo com as regras de concordância verba.

a) A invenção da roda é frequentemente descrita como um dos fatos fundamentais que permitiram ao homem
construir sua civilização.

CORRETA ERRADA

Discussão: Na expressão “um dos que”, o verbo fica no singular (permitiu) ou no plural (permitiram).

b) A roda, ao lado de outras importantes invenções como a alavanca e o guindaste, inaugurou uma era tecnológica
que hoje nos permitem construir todas as espécies de veículos.

CORRETA ERRADA
Discussão: O conteúdo entre as vírgulas apenas intercala, não fazendo parte do sujeito que é “A roda”. Se o sujeito
está no singular está correto o verbo “inaugurou” aparecer no singular. O segundo verbo “permitem” tem como
sujeito o “que” que se refere ao termo anterior “era tecnológica”, que está no singular, logo o verbo deveria estar
no singular “permite”.

c) Um dos mais populares é, sem dúvida alguma, o carro, que facilita a vida de milhões de pessoas em todo o
planeta.

CORRETA ERRADA

Discussão: Novamente aparece o “que” se referindo ao termo anterior “carro”, que está no singular, logo o verbo
facilita também está no singular.

d) Há, porém, um grande inconveniente quando muitos carros procuram passar pelo mesmo local ao mesmo
tempo.

CORRETA ERRADA

Discussão: O verbo “procuram” está de acordo com o núcleo do sujeito “carro”.

e) Os veículos deixam de cumprir a finalidade para a qual foram criados.

CORRETA ERRADA

Discussão:

f) Os encarregados de coibir a violência contra a população não cumpre a lei.

CORRETA ERRADA

Discussão: O sublinhado é todo o sujeito, o núcleo do sujeito é “encarregados”, que está no plural, então o verbo
deveria estar no plural “cumprem”.

g) João Paulo, um dos melhores advogados da cidade, defenderam a vítima.

CORRETA ERRADA

Discussão: O verbo deve concordar com o núcleo do sujeito (João Paulo), que está no singular, logo o verbo
deveria ser escrito “defendeu”. Obs.: A expressão “um dos melhores advogados da cidade” está entre vírgulas,
com a função sintática de aposto explicativo, e não pertence ao sujeito.

Concordância Nominal
A concordância nominal diz respeito ao substantivo e seus termos referentes (satélites): adjetivo, numeral,
pronome, artigo. Essa concordância é feita em gênero (masculino ou feminino) e pessoa.

Questão – (CESPE/2014/ANTAQ) –

A concordância de “são capturados” (L.2), “podem” (L.3) e “transportados e introduzidos” (L.3) é feita com base
em referentes diferentes.

CORRETA ERRADA

Discussão: Eles se referem ao mesmo sujeito, que são os “pequenos organismos”.

Questão – (CESPE/2014/ANTAQ) –
A forma verbal “pode” (L.6) está no singular porque concorda com “sistema de água de lastro” (L. 5 e 6).

CORRETA ERRADA

Discussão: O sujeito da oração é “qualquer organismo pequeno”, e o verbo é “pode”, logo se o sujeito está no
singular o verbo também deve estar. Assim, o verbo “pode” está no singular porque o sujeito “organismo
pequeno” está no singular.

Questão – (CESPE/2014/TC-DF) –

Seriam mantidos a correção gramatical e o sentido original do texto caso a locução “têm enviado” (l.12) fosse
substituída por enviaram.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Tem enviado: sentido de continuidade, que ocorre até hoje.

Enviaram: ação que aconteceu há tempos e não ocorre mais.

Há mudança de sentido e, portanto, prejuízo semântico.


Questão – (CESPE/2014/TC-DF) –

Sem que se contrariem a informação expressa no primeiro período do texto e a prescrição gramatical, a forma
verbal “dependem” (l.3) poderia estar flexionada na 3. a pessoa do singular, concordando com o núcleo nominal
“faculdade” (l.1), como comprova, no processo de coesão textual, o emprego da expressão “essa faculdade” (l.5)
no segundo parágrafo.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Não é possível utilizarmos a palavra "dependem" no singular, ficando "depende", pois temos um  sujeito composto que

aparece anteriormente no contexto. Neste caso a palavra "dependem" está obrigatoriamente concordando com esse

sujeito composto. Veja:

"a faculdade de antever o futuro..." = primeiro sujeito;

"o autocontrole necessário para agir no tempo..." = segundo sujeito;

Assim, como temos o um sujeito composto, deve-se utilizar "dependem" no plural.


Questão – (CESPE/2014/TC-DF) –

Dado que, na expressão “o vácuo interrogante do porvir” (l.2), os termos “interrogante” e “do porvir” especificam
o mesmo núcleo nominal, o sentido da expressão seria mantido caso a posição desses elementos fosse a seguinte: o
vácuo do porvir interrogante.

CORRETA ERRADA

Discussão: Quando mudamos a posição dos elementos ocorre uma mudança no sentido. Na frase original “o vácuo
interrogante do porvir” significa: o vácuo que é interrogante que está por vir futuramente. Na frase reescrita “o
vácuo do porvir interrogante”, significa: que o vácuo que virá é interrogante.
A palavra "interrogante" está caracterizando "o vácuo", já na reescrita ela passou a caracterizar "o porvir".

Questão – (CESPE/2014/CÂMARA DOS DEPUTADOS) –

No trecho “dissipam-se para latitudes mais baixas” (L.21), a partícula “se” tem função apassivadora.

CORRETA ERRADA

Discussão:
Para comprovar que o pronome “se” está realmente exercendo a função de partícula apassivadora, passa-se a frase
para a voz passiva analítica e verificar se mantem o mesmo sentido.

“dissipam-se para latitudes mais baixas” ---- Voz sintética.

“são dissipadas para latitudes mais baixas” ---- Voz analítica.

Elas matem o mesmo sentido.

Questão – (CESPE/2014/CÂMARA DOS DEPUTADOS) –

A substituição da forma verbal “haverá” (L.5) por existirá não prejudicaria nem o sentido nem a correção
gramatical do texto.

CORRETA ERRADA

Discussão:
O verbo “haver”, no sentido de “ocorrer” ou “existir”, é impessoal. Isso quer dizer que permanece na terceira
pessoa do singular, pois não tem sujeito. Por isso que nesta frase ele está no singular. Mas o verbo existir é pessoal.

Ocorrerão outras ondas de calor. (pessoal)

Existirão outras ondas de calor. (pessoal)

Haverá outras ondas de calor. (haver no sentido de existir/ocorrer = impessoal)


Questão – (CESPE/2014/CAIXA) –

A correção gramatical e o sentido original do texto seriam preservados, se, no período “As mais elevadas (...) e
América do Norte.” (l.19-21), a forma verbal “verificam-se” fosse substituída por verifica-se.

CORRETA ERRADA

Discussão: Na concordância verbal, o verbo deve concordar com o sujeito (se está no plural, singular, 1,2,3
pessoa). O sujeito é composto, ou seja, possui 2 núcleos (óleos e gorduras), logo o verbo deve estar no plural
(verificam-se). Na reescrita, a proposta é de deixar o verbo no singular (verifica-se), e isto é um erro de
concordância verbal.

Sujeito Composto antes do verbo: Verbo vai para o plural;

Ex: Eu e meus irmãos vamos à praia.

Sujeito Composto depois do Verbo: Verbo pode ir para o plural ou concorda com o mais próximo.

Ex: Morreu (morreram) o deputado e o ministro.


Questão – (CESPE/20114/CAIXA) –

Na linha 7, as formas verbais “deixa” e “inclui” poderiam ser corretamente flexionadas no plural, escrevendo-
se deixam e incluem, respectivamente.

CORRETA ERRADA

Discussão:
Não pode porque o que "pronome relativo" refere-se a grupo etário e na oração torna-se sujeito, sendo assim os
verbos seguintes devem concordar com o sujeito, ficando no singular.

5.5- Emprego do sinal indicativo de crase;


Vídeo Rafaela Motta: http://www.youtube.com/watch?v=NZAxqSwFe8M

Uma dica do professor Pablo do Alfacon é:

Quanto tiver “a” no singular + palavra no plural = crase nem a pau.

Exemplo = Isto é relativo a razões.

Outra dica do professor Pablo do Alfacon é:

Após o “a”, o substantivo que vem depois é mudado para “boi”. Se houver a necessidade de mudar “a” para “ao”,
então usa-se crase. Vejamos:

Exemplo = Sua maneira de falar é semelhante à de Paulo.

Sua maneira de falar é semelhante à boi. (fica estranho/errado).

Sua maneira de falar é semelhante ao boi. (fica certo). Logo na frase original tem crase.

Crase: fusão de duas vogais iguais em uma só.


Repare: 
• Cabe lembrar que o relatório não faz menção a (preposição) + as (artigo)atuais estagiárias e sim a
(preposição) + as (pronome demonstrativo) que foram dispensadas no semestre passado.
• Cabe lembrar que o documento não faz menção às atuais estagiárias e sim às que foram dispensadas no
semestre passado.

• O jornal só se refere a (preposição) + aquela modelo internacional de forma agressiva.

• O jornal só se refere àquela modelo internacional de forma agressiva.

A maioria das situações em que o sinal de crase se faz necessário envolve a contração
de A preposição + A artigo.
Portanto, você pode eliminar várias situações em que é impossível usar crase, por falta do artigo:
Método Prático:

Por ventura, se na prova esquecer as regras da crase e tiver dúvida, pode-se usar o Método Prático. Para
isto, troque o substantivo feminino por um masculino. Se o A passar a AO, haverá necessidade do acento grave.
Veja os exemplos:

• Já encaminhamos o relatório à Diretoria Comercial. (ao diretor comercial);

• Espero entregar à turma os resultados do teste até amanhã. (ao participante do curso);

• O objetivo é permitir o acesso amplo à rede de informações. (ao sistema);

• Comprou uma mansão igual à do Romário. (um iate igual ao do Romário);

Mas se com a troca de substantivos não ocorrer a transformação do A em AO, não haverá necessidade de crase.
Veja os exemplos:

• A Regional não informou ainda a previsão dos recursos humanos necessários. (O fornecedor / o quantitativo);

• Já fizemos consulta a cinco revendas em São Paulo. (a cinco fornecedores);

• A pesquisa revelou a falta de qualificação na mão de obra contratada. (Oteste / o baixo nível de qualificação);

• Não compareceu a nenhuma reunião. (a nenhum encontro);

Casos Especiais de uso da Crase:

1) Com a expressão “à moda de”, mesmo que subentendida – sempre se usa crase:
Exemplo = Fez uma jogada à Ronaldinho Gaúcho.

Obs. = Quer dizer que fez uma jogada à moda de Ronaldinho Gaúcho.

Exemplo = Vestia-se à Luis XIV.

Obs. = Quer dizer que veia-se à moda de Luis XIV.

Exemplo = Cantava à Caetano.

Obs. = Quer dizer que cantava à moda de Caetano.

Exemplo = Frango a passarinho.

Obs. = Não tem crase porque o passarinho não lançou esta moda, não é à moda de passarinho.

Exemplo = Bife a cavalo.

Obs. = Não tem crase porque o cavalo não lançou esta moda.

2) Crase Facultativa (são 3 os casos):

a) “a” depois da preposição “até”:

Exemplo = Fui até a casa. / Fui até à casa. (Os dois estão corretos)

b) “a” antes de pronome possessivo feminino (minha, tua, nossa, vossa):

Exemplo = Respondi a sua irmã. / Respondi à sua irmã. (Os dois estão corretos)

c) “a” antes de nome próprio feminino:

Exemplo = Entreguei a carta a Joana. / Entreguei a carta à Joana. (Os dois estão corretos)

3) Crase para lugares:

Existe um versinho para aprender isto.

Se ----- Vou “à”..., e, Volto “da”... (crase há)! Ou seja, tem crase.

Se ----- Vou “a”..., e, Volto “de”... (crase pra que?) Ou seja, não tem crase.

Exemplo = Vou à Bahia. (Volto da Bahia). ----- Tem crase.

Vou a Roma. (Volto de Roma). ----- Não tem crase.

Vou “a” São Paulo. Volto “de” São Paulo. ----- Não tem crase.

Vou “à” Lapa. Volto “da” Lapa. ---------- Tem crase.


Se o lugar estiver Qualificado / Determinado, é obrigatório o uso da crase.

Exemplo = Fui à Roma dos Imperadores. (Roma foi qualificado).

Exemplo = Fui à São Paulo da Garoa. (São Paulo foi qualificado.)

Exemplo = Fui à Rio Verde das Abóboras. (Abóboras está qualificando Rio Verde.)

4) Crase Proibida (são 10 as situações):

a) Antes de palavras masculinas:

Exemplo = Refiro-me a Carlos.

Exemplo = Pinto a óleo.

Exemplo = Compra a prazo.

b) Se o “a” está no singular e o nome está no plural, ou seja, quanto tem uma palavra sem artigo:

Exemplo = Refiro-me a pessoas que estão aqui.

Exemplo = Volto daqui a três dias.

c) “a” estando antes de verbo:

Exemplo = Estava a estudar.

Exemplo = Estou disposta a passar.

d) “a” entre palavras repetidas:

Exemplo = Estavam cara a cara.

Exemplo = Fiquei frente a frente com ele.

e) “a” antes de artigo indefinido:

Exemplo = Referia-me a uma valsa.

Crase proibida antes de pronomes:

f) “a” antes de pronomes pessoais:

Exemplo = Dirigi-me a ela.

Exemplo = Fui a ele.

Exemplo = Fui a ti.


Exemplo = Dirigi-me a vós.

g) “a” antes de pronome demonstrativo:

Exemplo = Refiro-me a esta casa.

Exemplo = Refiro-me a essa casa.

h) “a” antes de pronome indefinido:

Exemplo = Refiro-me a certa valsa, a nenhuma / a alguma dança.

i) “a” antes de pronome de tratamento:

Exemplo = Falei a Vossa Santidade.

Exemplo = Refiro-me a Dom Joaquim.

j) “a” antes de pronome relativo:

Exemplo = Conheço a moça cuja mãe faleceu.

5) Se “a” antes das palavras “distância, casa e terra” – crase obrigatória apenas se elas vierem determinadas:

Exemplo = Estava a distância do grupo. (distância não determinada).

Exemplo = Estava à distância de 50 metros. (distância determinada).

Exemplo = Cheguei a casa hoje. (casa não determinada).

Exemplo = Cheguei à casa de meus pais. (casa determinada).

Exemplo = Os marinheiros chegaram a terra. (terra não definida).

Exemplo = Chegaram à terra que nasceram. (terra definida).

6) Pronomes de tratamento não usam crase, porém em alguns, é facultativo:

Pronomes que são facultativos o uso da crase = senhora, senhorita, madame, dona.

Exemplo = Refiro-me a Dona Mariana. / Refiro-me à Dona Mariana.

Exemplo = Refiro-me a Senhora Mariana. / Refiro-me à Senhora Mariana.

7) Crase em horas. Haverá crase apenas em horas exatas:

Exemplo = Chegarei às três horas. (exata)

Exemplo = Chegarei daqui a uma hora. (aproximada)


Questão – (FUNIVERSA/2012/PC-DF-PERITO) – Assinale a alternativa correta acerca de fatos gramaticais e
semânticos do texto. 

a) As palavras “tão”, “dá”, “têm”, “só” e “Lá” recebem acento gráfico por serem monossílabos tônico.

b) Nas orações “para chegar à tal felicidade” (linha 4), “ou são ligadas à sua comunidade” (linhas 15 e 16) e “se
comparadas àquelas pessoas” (linha 18), os acentos graves marcadores de crase são todos opcionais.

c) Na frase “Todo mundo quer ser feliz, isso é tão verdadeiro quanto óbvio.” (linhas 1 e 2), há correlação sintática
entre o advérbio “tão” e a conjunção “quanto”, pois a presença do advérbio exige o aparecimento da conjunção.

d) Na frase “Todo mundo quer ser feliz, isso é tão verdadeiro quanto óbvio.” (linhas 1 e 2), o termo “isso” remete
a “feliz”.

e) A construção “sentimo-nos engajados” (linhas 8 e 9) estaria mais correta, caso fosse reescrita como sentimos-
nos engajados.

Discussão:
a) ERRADA: "tão" - O til não é um acento gráfico e sim fonético
"têm" - Recebe o acento para diferenciar a forma plural da singular

b) ERRADA: "se comparadas àquelas pessoas" - a crase é obrigatória, pois compara uma pessoa a (preposição) outra. A
fusão da preposição com o pronome demonstrativo "aquelas" gera a crase "àquelas"

c) CERTA 
d) ERRADA: "isso" remete a "todo mundo quer ser feliz"

e) ERRADA: Quando o verbo terminado em "s" vem acompanhado de pronome oblíquo átono ligado por hífen (ênclise), o
"s" deve obrigatoriamente desaparecer ao se fazer essa ligação

Resposta: C

Questão – (CESGRANRIO/2014/PETROBRÁS) – O período no qual o acento indicativo da


crase está empregado de acordo com a norma-padrão é:

a) Começou à chover torrencialmente.

b) Vamos encontrar-nos às três horas.

c) Meu carro foi comprado à prazo

d) O avião parte daqui à duas horas.

e) Ontem fui à uma apresentação de dança.

Discussão:

Usando a substituição para o masculino:

a) Começou a trovejar (não há crase).

b) Vamos encontrar-nos ao meio-dia (há crase).

só há crase antes de horas quando estas são definidas.

c) ESSA É ÓTIMA, ATENÇÃO!:

-MEU CARRO FOI COMPRADO À VISTA(POIS A PALAVRA É FEMININA)


-MEU CARRO FOI COMPRADO A PRAZO (PALAVRA MASCULINA) (NÃO OCORRE CRASE ANTES DE

PALAVRA MASCULINA, A NÃO SER QUANDO SUBENTENDER "MODA" EX:  'Ele comprou sapatos à

Luís XV' SAPATOS À MODA LUIZ XV.

d) Mediante o uso de determinadas preposições, como é o caso das representadas por “para”,

“desde”, “após” e “entre”, o uso da crase se torna dispensável. EX: Retornaremos após as 17h.

SEM A PREPOSIÇÃO FICA: Chegamos à 1h ontem.

e) Nunca existirá crase antes de:

Palavras masculinasVerbosEntre palavras repetidas (dia-a-dia)antes de artigos indefinidos (um, umas, uns,
umas)antes de palavras no plural se o "a" estiver no singularantes de numeral cardinal (exceto se indicarem hora)

Resposta: C

Questão – () –

Discussão:

Resposta:

Questão – (CESGRANRIO/2014/PETROBRAS) – O acento grave está empregado de acordo


com a norma-padrão em:

a) Ensinar implica à necessidade de também aprender.


b) Os professores sempre visam à evolução dos alunos.

c) A educação se constrói à duras penas.

d) Recorrer à métodos pedagógicos alternativos é fundamental.

e) É importante criar discussões àcerca do ensino.

Discussão:

As alternativas C e D eliminávamos com apenas uma regra:

A no singular, palavra no plural; crase nem a pau!  

Resposta: B

Questão – (VUNESP/2014/TJ-SP) –
_____ quebra do compromisso entre Hong Kong e China, que atinge_____ eleições
marcadas para 2017, seguiram-se manifestações, pois, com o controle da cidade, haveria
ameaça_____ garantia de plenas liberdades.

As lacunas devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com:

a) A ... as ... à
b) À ... às ... à
c) A ... às ... a
d) A ... às ... à
e) À ... as ... à
Discussão:

Resposta: A

Questão – (CESGRANRIO/2014/LIQUIGAS) – O emprego do acento grave que indica a


crase é obrigatório, de acordo com a norma-padrão, no a que está destacado em:

a) Antes de construir uma hidrelétrica, é importante avaliar a ocorrência de fenômenos


climáticos prejudiciais à região.
b) Aplicar a ciência já adquirida e evoluir para uma nova realidade com respeito à natureza é
responsabilidade de todos.
c) As secas prolongadas dificultam a sobrevivência da população ribeirinha e repercutem no
potencial energético da região.
d) Empreendeu-se a inovadora pesquisa de adaptação de novas tecnologias para a geração de
energia.
e) Eventos climáticos atípicos na Amazônia não causam estragos permanentes, e a vida
retorna a situação normal.

Discussão:

Resposta: E

Questão – () –
Discussão:

Resposta:

Exercícios da banca CESPE - RAFAELA MOTTA.

Em relação às regras referentes a aplicação do acento indicativo de crase, julgue os itens seguintes.

1) Ao voltar das férias, devolverei tudo à Vossa Senhoria.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Quando “a” antes de pronome possessivo feminino/pronome de tratamento (minha, tua, nossa, vossa), não se usa
crase. Somente em algumas exceções é facultativo, que são: senhora, senhorita, madame, dona.

2) O candidato falou às classes trabalhadoras.

CORRETA ERRADA
Discussão: Aqui temos a situação clássica da crase, que é o encontro da preposição “a” com um artigo feminino
que acompanha o substantivo classes. Classes está no plural e seu satélite “trabalhadoras” também, logo presume-
se que tem o artigo “a” antes de classes.

Podemos também colocar no modo analítico, mudando o substantivo “classe” para masculino, se “às” tiver
que ser mudado para “ao” ou “aos”, usa-se crase.

Ex.: O candidato falou “ao” grupo de trabalhadores. ------> Usa-se crase na frase original.

3) Fiquei à espera de meus amigos.

CORRETA ERRADA

4) Sua maneira de falar é semelhante à de Paulo.

CORRETA ERRADA

Discussão: Ocorrerá frase quando tiver escrito ou subentendido “à moda de”. Neste caso a maneira de falar é “à
moda de” Paulo, logo usa-se crase.

Outra forma é, Após o “a”, o substantivo que vem depois é mudado para “boi”. Se ou ver a necessidade de
mudar “a” para “ao”, então usa-se crase. Vejamos:

Exemplo = Sua maneira de falar é semelhante à de Paulo.

Sua maneira de falar é semelhante à boi. (fica estranho/errado).

Sua maneira de falar é semelhante ao boi. (fica certo). Logo na frase original tem crase.

5) Você só poderá ser atendido às 9 horas.

CORRETA ERRADA

Discussão: Uma regra de crase é = Haverá crase apenas em horas exatas:

Exemplo = Chegarei às três horas. (exata)

Exemplo = Chegarei daqui a uma hora. (aproximada)

6) Os policiais chegarão à qualquer momento.

CORRETA ERRADA

Discussão: Como visto nos 10 casos de proibição de crase, se “a” vem antes de pronome indefinido (certa,
nenhuma, alguma, qualquer), não se usa crase.
7) O ônibus vai chegar as cinco horas.

CORRETA ERRADA

Discussão: Uma regra de crase é = Haverá crase apenas em horas exatas:

Exemplo = Chegarei às três horas. (exata)

Exemplo = Chegarei daqui a uma hora. (aproximada)

8) Não sei como responder a essa pergunta.

CORRETA ERRADA

Discussão: Uma das regras de proibição de crase antes de pronome, é = É proibido antes de pronomes
demonstrativos.

O “essa” é pronome demonstrativo, assim como = este, esta, estes, estas, isto, essse, essa, esses, essas, isso,
aquele, aquela, aqueles, aquelas e aquilo.

9) Não cheguei a nenhuma conclusão.

CORRETA ERRADA

Discussão: Como visto nos 10 casos de proibição de crase, se “a” vem antes de pronome indefinido (certa,
nenhuma, alguma, qualquer), não se usa crase.

10) Fomos a Bahia no ano passado.

CORRETA ERRADA

Discussão: Aqui podemos usar aquela regrinha:

Se ----- Vou “à”..., e, Volto “da”... (crase há)! Ou seja, tem crase.

Se ----- Vou “a”..., e, Volto “de”... (crase pra que?) Ou seja, não tem crase.

Então para a questão,

Fomos à Bahia. (Voltamos da Bahia). ----- Tem crase.

11) Voltamos a casa de Pedro, mas não o encontramos.


CORRETA ERRADA

Discussão: Uma das regras especiais da crase é = Se “a” antes das palavras “distância, casa e terra” – crase
obrigatória apenas se elas vierem determinadas.

Logo, na frase a casa foi determinada (de Pedro), foi determinada a casa. Tem crase.

12) Os documentos serão entregues a Vossa Excelência.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Quando “a” antes de pronome possessivo feminino/pronome de tratamento (minha, tua, nossa, vossa), não se usa
crase. Somente em algumas exceções é facultativo, que são: senhora, senhorita, madame, dona.

13) Às vezes, meus filhos chegam tarde do colégio.

CORRETA ERRADA

Discussão:

14) Todos aqui gostam de bife à milanesa.

CORRETA ERRADA

Discussão: Tem subentendido “à moda de”, então usa-se crase.

15) Vou a casa de Maria.

CORRETA ERRADA

Discussão: Uma das regras especiais da crase é = Se “a” antes das palavras “distância, casa e terra” – crase
obrigatória apenas se elas vierem determinadas.

Logo, na frase a casa foi determinada (de Maria), foi determinada a casa. Tem crase.

16) Comprou à crédito.

CORRETA ERRADA

Discussão: Se a palavra na frente for feminina usa-se crase.

Exemplo = Comprou à vista.


Se a palavra for masculina, não usa-se crase.

Exemplo = Comprou a prazo.

17) A sentença foi favorável a ré.

CORRETA ERRADA

Discussão: O adjetivo favorável está se referindo à ré. Logo tem crase.

Vamos usar o método do prof. Pablo do Alfacon.

A sentença foi favorável “a” ré.

A sentença foi favorável “ao” boi.

Logo se teve que usar “ao”, usa-se crase. O correto então é usar a crase.

Questão – (CESPE/2014/ANTAQ) –

O acento indicativo de crase em “à sombra” (l.3) poderia ser omitido sem prejuízo da correção gramatical
do texto, visto que seu emprego é opcional no contexto em questão.

CORRETA ERRADA

Discussão: É obrigatório o uso da crase pois se ele for retirada, o sentido mudaria. Com crase o sentido é = elas
ficaram na sombra, escondidas. Se retirar a crase, o sentido fica = além de estar na sombra, estaria falando da
sombra.
O uso é obrigatório porque se trata do "a" inicial de uma locução adverbial. ex: à noite, à beça.
Questão – (CESPE/2014/ANTAQ) –

Em “a preços” (L.6), estaria correto o emprego do sinal indicativo de crase.

CORRETA ERRADA

Discussão: Lembramos do que o prof. Pablo disse.

Quanto tiver “a” no singular + palavra no plural = crase nem a pau.

Exemplo = Isto é relativo a razões.

Questão – (CESPE/2014/TJ-SE) –

É obrigatório o emprego do sinal indicativo de crase em “à Internet” (l. 4) e “à criação” (l. 16).

CORRETA ERRADA

Discussão:

Há tantos computadores e dispositivos conectados “ao” boi. (Ok, usa-se crase).


O cometimento de crimes e outros desconfortos que levaram “ao” boi. (Ok, usa-se crase).

Questão – (CESPE/2014/TJ-SE) –

No trecho “deu início à sua caminhada cósmica” (l.16 e 17), o emprego do acento grave indicativo de crase é
obrigatório.

CORRETA ERRADA

Discussão: Não é obrigatória, é facultativa. Veja:

Crase Facultativa (são 3 os casos):

a) “a” depois da preposição “até”:

Exemplo = Fui até a casa. / Fui até à casa. (Os dois estão corretos)

b) “a” antes de pronome possessivo feminino (minha, tua, sua, nossa, vossa):

Exemplo = Respondi a sua irmã. / Respondi à sua irmã. (Os dois estão corretos)

c) “a” antes de nome próprio feminino:

Exemplo = Entreguei a carta a Joana. / Entreguei a carta à Joana. (Os dois estão corretos)
Questão – (CESPE/2014/TJ-SE) –

No trecho “envio de astronaves à Lua e a Marte” (l.6), a ausência do acento grave indicativo de crase em “a
Marte” justifica-se pela presença do conectivo “e”, empregado para ligar duas expressões de mesma função.

CORRETA ERRADA

Discussão: O planeta marte = masculino. Não há crase antes disto. O motivo não é o conectivo “e”.

Questão – (CESPE/2014/SEE-DF) –

Na linha 15, o uso do sinal indicativo de crase em “à concisão” deve-se à regência do substantivo “contribuição” e
à presença do artigo feminino determinando “concisão”.

CORRETA ERRADA

Discussão:
Contribuição +a + a concisão.

DICA: Substituir o termo regido feminino por um masculino equivalente. Se diante do masculino couber "ao", diante do

feminino haverá crase.

Ex: Contribuição ao laconismo.

Questão – (CESPE/2014/TC-DF) –

Mantêm-se o sentido e a correção gramatical do texto caso se suprima o acento grave no trecho “fez sentar à
mesma mesa” (l.6-7)

CORRETA ERRADA

Discussão: A crase no item em questão tem a função de evitar ambiguidade.

Caso se omitisse a crase, ficaria como se a mesa quem fosse o sujeito da ação verbal. A mesa que sentaria,
e não alguém sentaria à mesa. 

Questão – (CESPE/2014/MEC) –
Na linha 22, o emprego do acento grave em “à ampliação” justifica-se em razão de o termo “dedicados” exigir
complemento regido pela preposição a e o termo “ampliação” estar precedido de artigo definido feminino.

CORRETA ERRADA

Discussão: Se separarmos, fica:

... programas governamentais dedicados “a”... (existe a preposição “a”, pois os programas governamentais
são dedicados a alguma coisa)

... a ampliação da oferta educacional. (existe o artigo definido feminino “a” antes de “ampliação”).

Então:

Preposição A +  Artigo definido A = À

Questão – (CESPE/2014/CAIXA) –

Seria mantida a correção gramatical do texto, caso fosse empregado o acento indicativo de crase no “a”, em
“cunhagem a martelo” (l.6).

CORRETA ERRADA

Discussão: Podemos separar as duas frases entre o “a” para conferir.

Com o surgimento da cunhagem a... (existe a preposição “a”, pois a cunhagem e feita de algum
modo).

... o martelo e o uso de metais nobres... (existe o artigo “o” antes de martelo, e sendo masculino não
aceita crase).
Não se usa o acento grave antes de palavra masculina, exceto se vier implícito como: à moda de ..

Exemplo: Eu corto o cabelo à Ronaldo. Ou seja , à moda de Ronaldo!

Questão – (CESPE/2014/MTE) –

O emprego do sinal indicativo de crase em “às lojas” (l.15) é facultativo, de modo que sua supressão não
prejudicaria a correção gramatical do período

CORRETA ERRADA

Discussão: A crase é obrigatória. O verbo “sair” pede a preposição “a” (Quem sai, sai a algum lugar), e o termo
''lojas'' deve ser antecedido de artigo flexionado. Contração de a + a = à.

No sentido também prejudicaria. Na frase original entende-se que = os emergentes daqui foram para as lojas,
referenciando onde foram...

Para averiguar, basta mudar o substantivo “loja” que está no feminino para um no masculino. Veja:

... os emergentes daqui saíram às supermercados e estão... (não fica correto)

... os emergentes daqui saíram aos supermercados e estão ... (fica correto)

Logo se ao mudar, a substituição de “às” por “ao” ou “aos” corrigir, usa-se a crase.

Questão – (CESPE/2014/CAIXA) –
A correção gramatical e o sentido original do período “Áreas desenvolvidas (...) às em desenvolvimento” (l.3-5)
seriam preservados, caso se eliminasse, nesse período, o sinal indicativo de crase.

CORRETA ERRADA

Discussão:

O uso da crase é obrigatório, pois há a junção da preposição "a" da regência verbal do termo "comparadas" mais o

pronome demonstrativo "as" (que pode ser substituído por aquelas). O Pronome demonstrativo evita a repetição do

termo "Áreas", deixando-o elíptico.

"Áreas desenvolvidas consomem diferentes proporções de alimentos quando comparadas às (áreas) em

desenvolvimento."

No caso da questão, o termo "às" poderia ser trocado por "àquelas".  São equivalentes: preposição mais pronome

demonstrativo.

Questão – (CESPE/2014/CAIXA) –

Seria mantida a correção gramatical do texto caso fosse empregado o sinal indicativo de crase no “a” em “ligados
a computação, informática, TI e análise de sistemas” (l.30-31).

CORRETA ERRADA

Discussão:

Estamos diante da regra do paralelismo sintático que prescreve a harmonia no uso de artigos e preposições, ou se

coloca crase em todos os, ou não se coloca em nenhum.

Portanto para a questão estar certa teria que ser escrita da seguinte forma: 

* Há cursos superiores ligados à computação, à informática, à TI e à análise de sistemas.


1. ligados a computação, informática, TI e análise de sistemas = perceba que todos os termos estão ligados à preposição

a: 

- ligados a → computação 

- ligados a → informática 

- ligados a → TI 

- ligados a → análise se sistemas 

Para haver o sinal indicativo de crase, deveria inserir a preposição em todos os termos: ligados à computação, à

informática, à TI e à análise de sistemas. 

Questão – (CESPE/2014/FUB) –

Na linha 13, o uso do acento indicativo de crase em “à informação” deve-se à regência do substantivo “acesso” e à
presença do artigo feminino determinando “informação”.

CORRETA ERRADA

Discussão:

O substantivo acesso demanda a preposição a: quem tem acesso, tem acesso a algo.

Difere do verbo acessar, que não demanda a preposição a: quem acessa, acessa algo.

O uso de crase em "o acesso (...) à informação" é devido à preposição "a" que rege o substantivo acesso e o artigo

feminino "a" que define "informação": a + a = à


5.6- Colocação dos pronomes átonos;

Os pronomes podem ser usados para substituir um substantivo.

Os pronomes pessoais são aqueles que indicam uma das três pessoas do discurso: a que fala, a com quem se
fala e a de quem se fala.

Pronomes Pessoais Retos


As formas eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas, que funcionam como sujeito, dizem-se retas.

A cada um desses pronomes pessoais retos corresponde um pronome pessoal oblíquo que funciona como
complemento e pode apresentar-se em forma átona ou forma tônica. Ao contrário das formas átonas, as tônicas
vêm sempre presas à preposição.

Pronomes Pessoais
No caso RETO No caso oblíquo
Átonos Tônicos
- Eu - Me - Mim, comigo
- Tu - Te - Ti, Contigo
- Ele/Ela - Se, o, a, lhe - Si, consigo, ele, ela
- Nós - Nos - Nós, conosco
-Vós - Vos - Vós, convosco
- Eles/Elas - Se, os, as, lhes - Si, consigo, eles, elas

Os pronomes átonos podem ocupar 3 posições: antes do verbo (próclise), no meio do verbo (mesóclise) e
depois do verbo (ênclise).

Esses pronomes se unem aos verbos porque são “fracos” na pronúncia.

PRÓCLISE
Usamos a próclise nos seguintes casos:

(1) Com palavras ou expressões negativas: não, nunca, jamais, nada, ninguém, nem, de modo algum.

- Nada me perturba.

- Ninguém se mexeu.

- De modo algum me afastarei daqui.

- Ela nem se importou com meus problemas.

(2) Com conjunções subordinativas: quando, se, porque, que, conforme, embora, logo, que.

- Quando se trata de comida, ele é um “expert”.

- É necessário que a deixe na escola.

- Fazia a lista de convidados, conforme me lembrava dos amigos sinceros.


(3) Advérbios

- Aqui se tem paz.

- Sempre me dediquei aos estudos.

- Talvez o veja na escola.

OBS: Se houver vírgula depois do advérbio, este (o advérbio) deixa de atrair o pronome.

- Aqui, trabalha-se.

(4) Pronomes relativos, demonstrativos e indefinidos.

- Alguém me ligou? (indefinido)

- A pessoa que me ligou era minha amiga. (relativo)

- Isso me traz muita felicidade. (demonstrativo)

(5) Em frases interrogativas.

- Quanto me cobrará pela tradução?

(6) Em frases exclamativas ou optativas (que exprimem desejo).

- Deus o abençoe!

- Macacos me mordam!

- Deus te abençoe, meu filho!

(7) Com verbo no gerúndio antecedido de preposição EM.

- Em se plantando tudo dá.

- Em se tratando de beleza, ele é campeão.

(8) Com formas verbais proparoxítonas

- Nós o censurávamos.
MESÓCLISE
Usada quando o verbo estiver no futuro do presente (vai acontecer – amarei, amarás, ...) ou no futuro do
pretérito (ia acontecer mas não aconteceu – amaria, amarias, ...)

- Convidar-me-ão para a festa.

- Convidar-me-iam para a festa.

Se houver uma palavra atrativa, a próclise será obrigatória.

- Não (palavra atrativa) me convidarão para a festa.

ÊNCLISE
Ênclise de verbo no futuro e particípio está sempre errada.

- Tornarei-me....... (errada)

- Tinha entregado-nos..........(errada)

Ênclise de verbo no infinitivo está sempre certa.

- Entregar-lhe (correta)

- Não posso recebê-lo. (correta)

Outros casos:

- Com o verbo no início da frase: Entregaram-me as camisas.

- Com o verbo no imperativo afirmativo: Alunos, comportem-se.

- Com o verbo no gerúndio: Saiu deixando-nos por instantes.

- Com o verbo no infinitivo impessoal: Convém contar-lhe tudo.

OBS: se o gerúndio vier precedido de preposição ou de palavra atrativa, ocorrerá a próclise:

- Em se tratando de cinema, prefiro o suspense.

- Saiu do escritório, não nos revelando os motivos.


Questão – (CESPE/2014/TJ-SE) –

No segmento “isso então nem se fala” (l.8), a posição do pronome “se” justifica-se pela presença de palavra de
sentido negativo.

CORRETA ERRADA

Discussão:
As palavras atrativas (palavras que negam, pronomes relativos e formas adverbiais) não admitem ênclise.
Portanto, o referido trecho se enquadra nos casos de próclise, em que o '' se '' aparece antes do verbo e sem hífen.

Questão – (CESPE/2014/ICMBIO) –

Na oração “ele se destacou entre os colegas” (l.11), é obrigatório o uso do pronome “se” em posição pré-verbal,
devido ao fator atrativo exercido pelo elemento que o antecede.

CORRETA ERRADA

Discussão:

A frase está correta, porém a próclise não é obrigatória. Pode também ser utilizada a ênclise devido a regra

abaixo:

Facultativo:

Sujeito explícito com núcleo pronominal (pronome pessoal reto e de tratamento) antes do verbo sem palavra

atrativa.
– Ele se retirou. / Ele retirou-se.

– Eu te considerarei. / Eu considerar-te-ei. (mesóclise).

– Sua Excelência se queixou de você. / Sua Excelência queixou-se de você.

Questão – (CESPE/2014/ICMBIO) –

Na linha 17, o pronome átono ‘se’, em ‘não se trata’, poderia, opcionalmente, ocorrer após o verbo, escrevendo-
se não trata-se, sem comprometer a fidelidade do texto à norma da língua na modalidade escrita formal.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Não = advérbio de negação = fator proclítico, ou seja, atrai o pronome para antes do verbo.

Questão – (CESPE/2014/TC-DF) –
No texto, o pronome “se”, em “dizia-se” (l.14), equivale, em sentido, à expressão a si mesma.

CORRETA ERRADA

Discussão:

As formas me, te, se, nós e vós podem ser usadas como pronomes reflexivos, isto é, podem indicar que a ação

foi praticada pelo o sujeito e ao mesmo tempo refletida nele próprio.

Ex.: Eu me  cortei 

me = eu mesmo exerce a função de pronome reflexivo.

Questão – (CESPE/2014/CÂMARA DOS DEPUTADOS) –

Nas estruturas “que se repetem” (L.4) e “que se revela” (L.6), o pronome “se” poderia ser deslocado, sem prejuízo
da correção gramatical do texto, para imediatamente após as formas verbais “repetem” e “revela” — que repetem-
se e que revela-se, respectivamente.

CORRETA ERRADA

Discussão:
Nos dois casos temos o pronome relativo que antes do verbo, ou seja, palavra atrativa, próclise obrigatória, igual
no caso do pronome “não”.
Questão – (CESPE/2014/MTE) –

A forma pronominal “lo”, em “fazê-lo” (l.4), refere-se a “tema” (l.3), e as formas “as” e “lhes” (l.14) referem-se a
“organizações” (l.14).

CORRETA ERRADA

Discussão:

A forma pronominal “lo”, em “fazê-lo” (l.4), refere-se a “tema”. INCORRETO. Pois refere-se a "tratar um tema"

que subentende-se ser a demissão.


E as formas “as” e “lhes” (l.14) referem-se a “organizações". Correto. E não se refere à "gente", pois se assim

fosse seria "a" e "lhe" para estar coerente com o singular.

Questão – (CESPE/2014/CAIXA) –

Em “servindo para avaliar-lhes o valor” (l.6-7), o pronome “lhes”, que retoma “outros produtos” (l.6), equivale,
em sentido, ao pronome seu.

CORRETA ERRADA

Discussão:
Cuidado galera, a questão não quer substituir o pronome LHES por SEU. Só quer saber se possuem o mesmo
sentido, o que está certo pois o texto diz que a moeda serve para avaliar "o valor dos produtos" ou "o valor deles" ou
"seu valor" ou "para avaliar-lhes". Dependendo da maneira que for reescrito todos os modos irão se remeter ao valor
que a moeda dá aos produtos.
Questão – (CESPE/2013/PC-DF) –

 Pavio do destino
                        Sérgio Sampaio
01   O bandido e o mocinho
          São os dois do mesmo ninho
        Correm nos estreitos trilhos
04   Lá no morro dos aflitos
         Na Favela do Esqueleto
         São filhos do primo pobre
07   A parcela do silêncio
          Que encobre todos os gritos
         E vão caminhando juntos
10   O mocinho e o bandido
          De revólver de brinquedo
        Porque ainda são meninos

13   Quem viu o pavio aceso do destino?

          Com um pouco mais de idade


         E já não são como antes
16   Depois que uma autoridade
          Inventou-lhes um flagrante
        Quanto mais escapa o tempo
19  Dos falsos educandários
        Mais a dor é o documento
        Que os agride e os separa
22  Não são mais dois inocentes
       Não se falam cara a cara
      Quem pode escapar ileso
25  Do medo e do desatino

        Quem viu o pavio aceso do destino?

        O tempo é pai de tudo


28  E surpresa não tem dia
       Pode ser que haja no mundo
        Outra maior ironia
31  O bandido veste a farda
        Da suprema segurança
        O mocinho agora amarga
34  Um bando, uma quadrilha
        São os dois da mesma safra
        Os dois são da mesma ilha
37  Dois meninos pelo avesso
        Dois perdidos Valentinos
        Quem viu o pavio aceso do destino?

O antecedente a que se referem os termos “lhes” (v.17) e “os” (v.21) é recuperado na primeira estrofe do texto.

CORRETA ERRADA

Discussão:
"lhes" e "os" se referem à primeira estrofe: "O bandido e o mocinho"

6- Reescritura de frases e parágrafos do texto;


Questão – (CESPE/2014/TJ-SE) –

Não haveria prejuízo para a correção gramatical do texto caso os pronomes “se” (l. 2) e “a” (l. 5) fossem
deslocados para imediatamente após as formas verbais “aplicava” (l. 2) e “apanhasse” (l. 5), escrevendo-se que
aplicava-se e caso apanhasse-a, respectivamente.

CORRETA ERRADA

Discussão:
Que = é um fator proclítico, ou seja, um termo que atrai o pronome para antes do verbo. Ocorre a próclise.

De forma simples: todo pronome relativo, no caso supra, o "que" vai atrair o pronome obliquo átono "se". Logo,

não é possível haver essa mudança de próclise ( pronome antes do verbo ) para ênclise (pronome depois do verbo).

Questão – (CESPE/2014/TJ-SE) –

Seriam mantidos o sentido e a correção gramatical do texto, se a forma verbal “há” (l. 3) fosse substituída
por existe.

CORRETA ERRADA

Discussão:
O verbo "haver" no sentido de "existir" é impessoal, e fica no singular. Entretanto, o verbo "existir" é pessoal e
concorda, normalmente, com o sujeito da frase. 
Cuidado para não confundir: verbo haver no sentido de existir é uma coisa. Verbo existir é outra coisa, cada um com
suas regras. 
Neste caso, não poderia ser substituído por “existe”. Para haver concordância no texto deveria ser substituído
por existem, pois “tantos computadores e dispositivos...”.

Questão – (CESPE/2014/TJ-SE) –

O trecho “Teria sido alvo de tímidos protestos não fosse a reação irreverente do jogador brasileiro” (l.29 e 30)
poderia ser reescrito, sem prejuízo da coerência do texto, da seguinte forma: O racismo teria sido alvo de grandes
protestos, se não fosse a reação irreverente do jogador brasileiro.

CORRETA ERRADA

Discussão: Na frase original, diz que o jogador seria alvo de “tímidos” processos, e na reescrita diz que seria alvo
de “grandes” protestos. Um erro na definição do tamanho dos protestos.

O termo" tímidos " traz a ideia de algo acanhado, apequenado, envergonhado.

Enquanto a palavra proposta pela banca para substitui-la, "grandes"  , traz a ideia de algo maior que a

normalidade, algo com proporções avantajadas. Logo, a substituição de uma palavra pela outra perderia toda a

coerência do trecho.
6.1- Substituição de palavras ou de trechos de texto;

6.2- Retextualização de diferentes gêneros e níveis de formalidade;

7- Correspondência oficial (conforme Manual da Presidência da República e respectivas atualizações);


7.1- Adequação da linguagem ao tipo de documento;

7.2- Adequação do formato do texto ao gênero;

Vídeo Rafaela Motta : http://www.youtube.com/watch?v=ipFP1-fU1NQ

Vídeo Alfacon : http://www.youtube.com/watch?v=DdZ9g5XXyIc

São os 3 elementos da redação oficial:

O emissor = o emissor de uma redação oficial SEMPRE será o poder público.

O receptor = o receptor de uma redação oficial poderá ser o serviço público ou algum particular(s).

A mensagem = a mensagem da redação oficial deve ser de interesse do serviço público.

São Princípios da Redação Oficial:

1) Impessoalidade = Deve estar isenta de impressões de quem fala. Não pode haver tratamento pessoal
do assunto da correspondência, nem com o receptor da mesma, como: elogios, gírias, jargões, opinião particular.

2) Formalidade = Existe uma tradição para a elaboração dos documentos oficiais. Ex.: Se vai emitir um
ofício, deve-se usar o padrão de elaboração do ofício, ou seja, é a estrutura documental.

3) Uniformidade = Todo ofício segue o mesmo princípio, todo aviso segue o mesmo princípio.

4) Concisão = Comunicar a maior quantidade de ideias com a menor quantidade de palavras.


5) Clareza = A comunicação social deve ser compreensível para qualquer leitor. A linguagem
burocrática e extremamente específica deve ser evitada.

6) Objetividade = Ir direto ao ponto da comunicação.

7) Uso do padrão culto da linguagem = Não corromper a gramática na elaboração da redação oficial. A
palavra culto está para significar ser isento de erros. Se a banca falar “Padrão oficial da linguagem”, estará errado.
Se a banca falar que a linguagem técnica está proibida, não é verdade, porém, ela so deve ser empregada nos casos
que for necessário.

Vocativos e Pronomes de tratamento:

“Vossa Excelência” é usada para quase todos que têm um “cargo” na administração pública.

Quando eu redijo “Vossa Excelência”, estou falando com a pessoa; É um tratamento Direto.

Quando eu redigo “Sua Excelência”, estou falando sobre a pessoa. É uma Referencia.

Este termo é utilizado para as seguintes autoridades do Poder Executivo:

- Presidente e Vice- Presidente da República;

- Ministro de Estado (Chefe da Casa Civil da Presidência da República; Chefe do Gabinete de Segurança
Institucional; o Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República; o Advogado-Geral da União e o Chefe das
Corregedoria-Geral da União);

- Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal;

- Oficiais-Generais das Forças Armadas;

- Embaixadores;

- Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupantes de cargos de natureza especial;

- Secretários de Estado dos Governos Estaduais;

- Prefeitos.

Este termo é utilizado para as seguintes autoridades do Poder Judiciário:

- Ministro dos Tribunais Superiores;

- Membros de Tribunais;

- Juízes;

- Auditores da Justiça Militar

O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é “Excelentíssimo Senhor”,
seguido do cargo respectivo. São 3 os Chefes, que são:
- Excelentíssimo Senhor Presidente da República;

- Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional;

- Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal.

As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo:

- Senhor Senador;

- Senhor Juiz;

- Senhor Ministro;

- Senhor Governador;

Obs.= Eles recebem o “Vossa Excelência”, mas o vocativo é “Senhor”.

No Envelope:

O endereçamento das comunicações dirigidas às autoridades tratadas por “Vossa Excelência”, terá a seguinte
forma:

A Sua Excelência o Senhor Pronome de tratamento, crase é um tormento

Exemplo 1 Fulano de Tal

(Ex.: Ministro de Estado da Justiça)

70064-900 – Brasília. DF

A Sua Excelência o Senhor Pronome de tratamento, crase é um tormento

Exemplo 2 Senador Fulano de Tal

Senado Federal

70165-900 – Brasília. DF
A Sua Excelência o Senhor Pronome de tratamento, crase é um tormento

Exemplo 3 Fulano de Tal

Juiz de Direito da 10 Vara Cível

Rua ABC, n 123

01010-000 – Brasília. DF

Em comunicações oficiais, os termos digníssimo e ilustríssimo estão abolidos.

Vossa Senhoria é empregado para as demais autoridades do serviço público e para particulares. O vocativo
adequado é “Senhor”:

Senhor Fulano de Tal

Exemplo No envelope, deve constar do endereçamento:

Ao Senhor

Fulano de Tal

Rua das Jacas, n 576

12345-000 – Quixeramobim.CE

Mencionemos, ainda, a forma “Vossa Magnificência”, empregada por força da tradição, em


comunicações dirigidas a reitores de universidade. Pode-se usar também “Vossa Excelência”. Corresponde-lhe o
vocativo “Magnífico Reitor”.

Para religiosos, os pronomes de tratamento são de acordo com a hierarquia eclesiástica, e são:

- “Vossa Santidade” = comunicações dirigidas ao Papa. O seu vocativo é “Santíssimo Padre”;

- “Vossa Eminência” ou “Vossa Eminência Reverendíssima” = comunicações aos Cardeais. O seu vocativo é
“Eminentíssimo Senhor Cardeal”;

- “Vossa Excelência Reverendíssima” = comunicações aos Arcebispos e Bispos;

Para uma redação elaborada para estrangeiros, não se usa o Manual de Redação da Presidência da República,
e sim, o Manual de Redação do Ministério das Relações Exteriores.
Identificação do Signatário (emissor):

À exceção das comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais comunicações oficiais
devem trazer o nome e cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de sua assinatura. O modelo de
identificação é o seguinte:

____________________________

Nome

Chefe do Departamento do Nome acima

____________________________

Nome

Ministro do Estado da Justiça

Obs.= Como dito, se for o Presidente o emissor, não precisa da identificação do signatário.

A assinatura do signatário não pode estar sozinha em outra página, caso não caiba em toda página, necessitando
transferir pelo menos a última frase anterior ao fecho para a página da assinatura.

Fechos de Comunicação (término da conversa):

A saudação final é chamada de Fecho. Na redação oficial existem 2 fechos, que são:

1) Respeitosamente = Usados para indivíduos cuja hierarquia é superior. (superiores ao emissor)

2) Atenciosamente = Usados para indivíduos cuja hierarquia é igual ou inferior.

Padrão Ofício:

Serve para diagramação de alguns documentos. Diagramação é: distribuir os elementos gráficos no espaço
limitado da página que vai ser impressa ou outros meios.

Os 3 mais cobrados em concursos são:

1) Aviso = Expedido unicamente pelos Ministros de Estado para aqueles de mesmo grau hierárquico.
2) Ofício = Documentação externa. Qualquer um da administração pode expedir um ofício. É uma comunicação da
administração com o particular.

3) Memorando = Comunicação rápida e interna (dentro do órgão).

Alguns Documentos (Estudar):

Mensagem = Documento empregada para comunicação entre Chefes de Poderes;

Exposição de Motivos = Diagramado no padrão de ofício, encaminhado dos Ministros ao Presidente ou


Vice-Presidente da República, com algumas recomendações;

Correio Eletrônico = Não tem uma formatação específica, mas deve usar os princípios da redação oficial. O
correio eletrônico só é considerado um documento oficial se este possuir certificação digital.

TEXTO OFICIAL NO SITE DO PLANALTO

O que é Redação Oficial

        Em uma frase, pode-se dizer que redação oficial é a maneira pela qual o Poder Público redige atos normativos e
comunicações. Interessa-nos tratá-la do ponto de vista do Poder Executivo.

        A redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem, clareza, concisão,
formalidade e uniformidade. Fundamentalmente esses atributos decorrem da Constituição, que dispõe, no artigo 37: "A
administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...)". Sendo a
publicidade e a impessoalidade princípios fundamentais de toda administração pública, claro está que devem igualmente
nortear a elaboração dos atos e comunicações oficiais.

        Não se concebe que um ato normativo de qualquer natureza seja redigido de forma obscura, que dificulte ou
impossibilite sua compreensão. A transparência do sentido dos atos normativos, bem como sua inteligibilidade, são
requisitos do próprio Estado de Direito: é inaceitável que um texto legal não seja entendido pelos cidadãos. A publicidade
implica, pois, necessariamente, clareza e concisão.

        Além de atender à disposição constitucional, a forma dos atos normativos obedece a certa tradição. Há normas para
sua elaboração que remontam ao período de nossa história imperial, como, por exemplo, a obrigatoriedade – estabelecida
por decreto imperial de 10 de dezembro de 1822 – de que se aponha, ao final desses atos, o número de anos transcorridos
desde a Independência. Essa prática foi mantida no período republicano.

        Esses mesmos princípios (impessoalidade, clareza, uniformidade, concisão e uso de linguagem formal) aplicam-se às
comunicações oficiais: elas devem sempre permitir uma única interpretação e ser estritamente impessoais e uniformes, o
que exige o uso de certo nível de linguagem.

        Nesse quadro, fica claro também que as comunicações oficiais são necessariamente uniformes, pois há sempre um
único comunicador (o Serviço Público) e o receptor dessas comunicações ou é o próprio Serviço Público (no caso de
expedientes dirigidos por um órgão a outro) – ou o conjunto dos cidadãos ou instituições tratados de forma homogênea (o
público).

        Outros procedimentos rotineiros na redação de comunicações oficiais foram incorporados ao longo do tempo, como as
formas de tratamento e de cortesia, certos clichês de redação, a estrutura dos expedientes, etc. Mencione-se, por exemplo,
a fixação dos fechos para comunicações oficiais, regulados pela Portaria n o 1 do Ministro de Estado da Justiça, de 8 de julho
de 1937, que, após mais de meio século de vigência, foi revogado pelo Decreto que aprovou a primeira edição deste
Manual.

        Acrescente-se, por fim, que a identificação que se buscou fazer das características específicas da forma oficial de
redigir não deve ensejar o entendimento de que se proponha a criação – ou se aceite a existência – de uma forma
específica de linguagem administrativa, o que coloquialmente e pejorativamente se chama burocratês. Este é antes uma
distorção do que deve ser a redação oficial, e se caracteriza pelo abuso de expressões e clichês do jargão burocrático e de
formas arcaicas de construção de frases.

        A redação oficial não é, portanto, necessariamente árida e infensa à evolução da língua. É que sua finalidade básica –
comunicar com impessoalidade e máxima clareza – impõe certos parâmetros ao uso que se faz da língua, de maneira
diversa daquele da literatura, do texto jornalístico, da correspondência particular, etc.

        Apresentadas essas características fundamentais da redação oficial, passemos à análise pormenorizada de cada uma
delas.

1.1. A Impessoalidade

        A finalidade da língua é comunicar, quer pela fala, quer pela escrita. Para que haja comunicação, são necessários: a)
alguém que comunique, b) algo a ser comunicado, e c) alguém que receba essa comunicação. No caso da redação oficial,
quem comunica é sempre o Serviço Público (este ou aquele Ministério, Secretaria, Departamento, Divisão, Serviço, Seção);
o que se comunica é sempre algum assunto relativo às atribuições do órgão que comunica; o destinatário dessa
comunicação ou é o público, o conjunto dos cidadãos, ou outro órgão público, do Executivo ou dos outros Poderes da
União.

        Percebe-se, assim, que o tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam das comunicações
oficiais decorre:

        a) da ausência de impressões individuais de quem comunica: embora se trate, por exemplo, de um expediente
assinado por Chefe de determinada Seção, é sempre em nome do Serviço Público que é feita a comunicação. Obtém-se,
assim, uma desejável padronização, que permite que comunicações elaboradas em diferentes setores da Administração
guardem entre si certa uniformidade;

        b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação, com duas possibilidades: ela pode ser dirigida a um cidadão,
sempre concebido como público, ou a outro órgão público. Nos dois casos, temos um destinatário concebido de forma
homogênea e impessoal;

        c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado: se o universo temático das comunicações oficiais se restringe a
questões que dizem respeito ao interesse público, é natural que não cabe qualquer tom particular ou pessoal.
        Desta forma, não há lugar na redação oficial para impressões pessoais, como as que, por exemplo, constam de uma
carta a um amigo, ou de um artigo assinado de jornal, ou mesmo de um texto literário. A redação oficial deve ser isenta da
interferência da individualidade que a elabora.

        A concisão, a clareza, a objetividade e a formalidade de que nos valemos para elaborar os expedientes oficiais
contribuem, ainda, para que seja alcançada a necessária impessoalidade.

1.2. A Linguagem dos Atos e Comunicações Oficiais

        A necessidade de empregar determinado nível de linguagem nos atos e expedientes oficiais decorre, de um lado, do
próprio caráter público desses atos e comunicações; de outro, de sua finalidade. Os atos oficiais, aqui entendidos como atos
de caráter normativo, ou estabelecem regras para a conduta dos cidadãos, ou regulam o funcionamento dos órgãos
públicos, o que só é alcançado se em sua elaboração for empregada a linguagem adequada. O mesmo se dá com os
expedientes oficiais, cuja finalidade precípua é a de informar com clareza e objetividade.

        As comunicações que partem dos órgãos públicos federais devem ser compreendidas por todo e qualquer cidadão
brasileiro. Para atingir esse objetivo, há que evitar o uso de uma linguagem restrita a determinados grupos. Não há dúvida
que um texto marcado por expressões de circulação restrita, como a gíria, os regionalismos vocabulares ou o jargão
técnico, tem sua compreensão dificultada.

        Ressalte-se que há necessariamente uma distância entre a língua falada e a escrita. Aquela é extremamente dinâmica,
reflete de forma imediata qualquer alteração de costumes, e pode eventualmente contar com outros elementos que auxiliem
a sua compreensão, como os gestos, a entoação, etc., para mencionar apenas alguns dos fatores responsáveis por essa
distância. Já a língua escrita incorpora mais lentamente as transformações, tem maior vocação para a permanência, e vale-
se apenas de si mesma para comunicar.

        A língua escrita, como a falada, compreende diferentes níveis, de acordo com o uso que dela se faça. Por exemplo, em
uma carta a um amigo, podemos nos valer de determinado padrão de linguagem que incorpore expressões extremamente
pessoais ou coloquiais; em um parecer jurídico, não se há de estranhar a presença do vocabulário técnico correspondente.
Nos dois casos, há um padrão de linguagem que atende ao uso que se faz da língua, a finalidade com que a empregamos.

        O mesmo ocorre com os textos oficiais: por seu caráter impessoal, por sua finalidade de informar com o máximo de
clareza e concisão, eles requerem o uso do padrão culto da língua. Há consenso de que o padrão culto é aquele em que a)
se observam as regras da gramática formal, e b) se emprega um vocabulário comum ao conjunto dos usuários do idioma. É
importante ressaltar que a obrigatoriedade do uso do padrão culto na redação oficial decorre do fato de que ele está acima
das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas regionais, dos modismos vocabulares, das idiossincrasias lingüísticas,
permitindo, por essa razão, que se atinja a pretendida compreensão por todos os cidadãos.

        Lembre-se que o padrão culto nada tem contra a simplicidade de expressão, desde que não seja confundida com
pobreza de expressão. De nenhuma forma o uso do padrão culto implica emprego de linguagem rebuscada, nem dos
contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem próprios da língua literária.

        Pode-se concluir, então, que não existe propriamente um "padrão oficial de linguagem"; o que há é o uso do padrão
culto nos atos e comunicações oficiais. É claro que haverá preferência pelo uso de determinadas expressões, ou será
obedecida certa tradição no emprego das formas sintáticas, mas isso não implica, necessariamente, que se consagre a
utilização de uma forma de linguagem burocrática. O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá
sempre sua compreensão limitada.

        A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam, sendo de evitar o seu uso
indiscriminado. Certos rebuscamentos acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de difícil
entendimento por quem não esteja com eles familiarizado. Deve-se ter o cuidado, portanto, de explicitá-los em
comunicações encaminhadas a outros órgãos da administração e em expedientes dirigidos aos cidadãos.

Outras questões sobre a linguagem, como o emprego de neologismo e estrangeirismo, são tratadas em detalhe em  9.3.
Semântica.

1.3. Formalidade e Padronização

        As comunicações oficiais devem ser sempre formais, isto é, obedecem a certas regras de forma: além das já
mencionadas exigências de impessoalidade e uso do padrão culto de linguagem, é imperativo, ainda, certa formalidade de
tratamento. Não se trata somente da eterna dúvida quanto ao correto emprego deste ou daquele pronome de tratamento
para uma autoridade de certo nível (v. a esse respeito 2.1.3. Emprego dos Pronomes de Tratamento); mais do que isso, a
formalidade diz respeito à polidez, à civilidade no próprio enfoque dado ao assunto do qual cuida a comunicação.

        A formalidade de tratamento vincula-se, também, à necessária uniformidade das comunicações. Ora, se a
administração federal é una, é natural que as comunicações que expede sigam um mesmo padrão. O estabelecimento
desse padrão, uma das metas deste Manual, exige que se atente para todas as características da redação oficial e que se
cuide, ainda, da apresentação dos textos.

        A clareza datilográfica, o uso de papéis uniformes para o texto definitivo e a correta diagramação do texto são
indispensáveis para a padronização. Consulte o Capítulo II, As Comunicações Oficiais, a respeito de normas específicas
para cada tipo de expediente.

1.4. Concisão e Clareza

        A concisão é antes uma qualidade do que uma característica do texto oficial. Conciso é o texto que consegue transmitir
um máximo de informações com um mínimo de palavras. Para que se redija com essa qualidade, é fundamental que se
tenha, além de conhecimento do assunto sobre o qual se escreve, o necessário tempo para revisar o texto depois de
pronto. É nessa releitura que muitas vezes se percebem eventuais redundâncias ou repetições desnecessárias de idéias.

        O esforço de sermos concisos atende, basicamente ao princípio de economia lingüística, à mencionada fórmula de
empregar o mínimo de palavras para informar o máximo. Não se deve de forma alguma entendê-la como economia de
pensamento, isto é, não se devem eliminar passagens substanciais do texto no afã de reduzi-lo em tamanho. Trata-se
exclusivamente de cortar palavras inúteis, redundâncias, passagens que nada acrescentem ao que já foi dito.

        Procure perceber certa hierarquia de idéias que existe em todo texto de alguma complexidade: idéias fundamentais e
idéias secundárias. Estas últimas podem esclarecer o sentido daquelas, detalhá-las, exemplificá-las; mas existem também
idéias secundárias que não acrescentam informação alguma ao texto, nem têm maior relação com as fundamentais,
podendo, por isso, ser dispensadas.

        A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial, conforme já sublinhado na introdução deste capítulo. Pode-
se definir como claro aquele texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor. No entanto a clareza não é algo que se
atinja por si só: ela depende estritamente das demais características da redação oficial. Para ela concorrem:

        a) a impessoalidade, que evita a duplicidade de interpretações que poderia decorrer de um tratamento personalista
dado ao texto;

        b) o uso do padrão culto de linguagem, em princípio, de entendimento geral e por definição avesso a vocábulos de
circulação restrita, como a gíria e o jargão;

        c) a formalidade e a padronização, que possibilitam a imprescindível uniformidade dos textos;

        d) a concisão, que faz desaparecer do texto os excessos lingüísticos que nada lhe acrescentam.

        É pela correta observação dessas características que se redige com clareza. Contribuirá, ainda, a indispensável
releitura de todo texto redigido. A ocorrência, em textos oficiais, de trechos obscuros e de erros gramaticais provém
principalmente da falta da releitura que torna possível sua correção.

        Na revisão de um expediente, deve-se avaliar, ainda, se ele será de fácil compreensão por seu destinatário. O que nos
parece óbvio pode ser desconhecido por terceiros. O domínio que adquirimos sobre certos assuntos em decorrência de
nossa experiência profissional muitas vezes faz com que os tomemos como de conhecimento geral, o que nem sempre é
verdade. Explicite, desenvolva, esclareça, precise os termos técnicos, o significado das siglas e abreviações e os conceitos
específicos que não possam ser dispensados.

        A revisão atenta exige, necessariamente, tempo. A pressa com que são elaboradas certas comunicações quase
sempre compromete sua clareza. Não se deve proceder à redação de um texto que não seja seguida por sua revisão. " Não
há assuntos urgentes, há assuntos atrasados", diz a máxima. Evite-se, pois, o atraso, com sua indesejável repercussão no
redigir.
        Por fim, como exemplo de texto obscuro, que deve ser evitado em todas as comunicações oficiais, transcrevemos a
seguir um pitoresco quadro, constante de obra de Adriano da Gama Kury , a partir do qual podem ser feitas inúmeras
frases, combinando-se as expressões das várias colunas em qualquer ordem, com uma característica comum: nenhuma
delas tem sentido! O quadro tem aqui a função de sublinhar a maneira de como não se deve escrever:

Questão – (FUNIVERSA/2013/MINC) – Com referência à redação oficial, assinale a


alternativa correta. 

a) O emprego dos pronomes de tratamento obedece à tradição secular. Vossa Excelência, por


exemplo, é de uso consagrado somente para as seguintes autoridades: presidente da
República e vice-presidente da República.
b) O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder
é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo. 
c) Em comunicações oficiais, deve ser dado o tratamento Digníssimo (DD) às autoridades
dos três poderes.
d) Por tradição, deve ser preservado o emprego do superlativo Ilustríssimo para as
autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares.
e) Vossa Eminência Reverendíssima é tratamento adequado para a sua Santidade, o Papa.

Discussão:
a) O erro da questão está em afirmar que "de uso consagrado somente para as seguintes (...)"

b) Correta

c) Não é utilizado o tratamento de Digníssimo. 

d) Não é utilizado o tratamento Ilustrissímo 

e) O Pronome adequado seria: Vossa Santidade. Vossa Eminência Reverendíssima é utilizada para

cardeais. 

Resposta: B

Questão – (FUNIVERSA/2012/IFB) – A respeito de comunicação oficial, assinale a


alternativa incorreta. 

a) O fax é utilizado para a transmissão de mensagens urgentes e para o envio antecipado de


documentos, de cujo conhecimento há premência, quando não há condições de envio do
documento por meio eletrônico. Quando necessário o original, este segue posteriormente
pela via e na forma de praxe. 

b) Se for necessário o arquivamento do fax, deve-se fazê-lo com fotocópia do fax e não com
o próprio fax, cujo papel, em certos modelos, deteriora-se rapidamente. 

c) O correio eletrônico (e-mail), por seu baixo custo e celeridade, transformou-se na


principal forma de comunicação para transmissão de documentos. 
d) Por ser extremamente flexível, o correio eletrônico admite forma pouco rígida em sua
estrutura, razão pela qual a linguagem mais coloquial passou a ser aceita em comunicações
oficiais. 

e) Sempre que disponível, deve-se utilizar recurso de confirmação de leitura. Caso não seja
disponível, deve constar da mensagem pedido de confirmação de recebimento.

Discussão:
a) Conforme Manual de Redação da Presidência da República item 7.1, página 26.
O fax (forma abreviada já consagrada de fac-simile) é uma forma de comunicação que está sendo menos usada devido
ao desenvolvimento da Internet. É utilizado para a transmissão de mensagens urgentes e para o envio antecipado de
documentos, de cujo conhecimento há premência, quando não há condições de envio do documento por meio eletrônico.
Quando necessário o original, ele segue posteriormente pela via e na forma de praxe.
 
 b) Conforme Manual de Redação da Presidência da República item 7.1, página 26.
Se necessário o arquivamento, deve-se fazê-lo com cópia xerox do fax e não com o próprio fax, cujo papel, em certos
modelos, se deteriora rapidamente.
 
 
 c) Conforme Manual de Redação da Presidência da República item 8.1, página 26.
O correio eletrônico (“e-mail”), por seu baixo custo e celeridade, transformou-se na principal forma de comunicação para
transmissão de documentos.

 d) Conforme Manual de Redação da Presidência da República item 8.2, página 26.
Um dos atrativos de comunicação por correio eletrônico é sua flexibilidade. Assim, não interessa definir forma rígida para
sua estrutura. Entretanto, deve-se evitar o uso de linguagem incompatível com uma comunicação oficial (v. 1.2 A
Linguagem dos Atos e Comunicações Oficiais)
 
 e) Conforme Manual de Redação da Presidência da República item 8.2, página 27.
Sempre que disponível, deve-se utilizar recurso de confirmação de leitura. Caso não seja disponível, deve constar da
mensagem pedido de confirmação de recebimento.

Resposta: D
Questão – (FUNIVERSA/2012/IFB) – A respeito de correspondência oficial, assinale a
alternativa correta. 

a) É de uso consagrado o emprego do pronome de tratamento Vossa Excelência para o


prefeito municipal.

b) É incorreto o uso do vocativo Senhor Governador para se dirigir a um governador de


estado brasileiro. É mais acertado usar Excelentíssimo Senhor Governador. 

c) É adequado, para secretários de estado dos governos estaduais, o tratamento Vossa


Senhoria. 

d) É equivocado o uso do vocativo Senhor Senador para se dirigir a um senador brasileiro. O


recomendado pelas normas da redação oficial éExcelentíssimo Senhor Senador. 

e) É indispensável o emprego do superlativo Ilustríssimo no endereçamento do envelope de


correspondência a ser enviada a autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e a
particulares.

Discussão:

Resposta: A

Questão – (FUNIVERSA/2010/MTUR) –
Levando em consideração que a diagramação do memorando em estudo adapta-se ao espaço próprio desta prova e
com base no Manual de redação da Presidência da República (Gilmar Ferreira Mendes e Nestor José Forster
Júnior. 2.ª ed. rev. e atual. Brasília: Presidência da República, 2002.), assinale a alternativa correta. 

a) A representação gráfica da data está de acordo com a norma.

b) Falta o cargo do signatário.

c) Falta o endereço do destinatário.

d) O posicionamento da data na linha está correto.

e) A numeração dos parágrafos é indevida.

Discussão:
a) A data deve sempre ser escrita por extenso e posicionada à direta, e não à esqueda;

b) O destinatário deve ser mencionado pelo CARGO que ocupa, e não pelo nome;
Ex: Ao Sr. Chefe do Departamento de Recursos Humanos
c) Como se trata de correspondência interna, basta que haja a identificação do cargo/setor;

d) A data deve sempre ser escrita por extenso e posicionada à direta, e não à esqueda;

e) Os parágrafos estão numerados corretamente.

Resposta: B

Questão – () –

Discussão:

Resposta:
Questão – (CESPE/) - A redação oficial consiste na comunicação tanto do poder público quanto do particular, com
o objetivo de transmitir mensagem de interesse público relevante.

CORRETA ERRADA

Discussão: A comunicação do particular não é de matéria oficial.

Questão – (CESPE/) – Admite-se o registro de impressões pessoais na redação oficial, desde que o assunto seja de
interesse público e expresso em linguagem formal.

CORRETA ERRADA

Discussão: Um dos princípios da redação oficial é a impessoalidade, ou seja, não admite-se o registro de
impressões pessoais na redação oficial.

Questão – (CESPE/) – Será violado o princípio da impessoalidade se um expediente oficial versar sobre tema
alheio aos assuntos relacionados ao interesse público.

CORRETA ERRADA

Discussão: Um tema alheio é aquele que não faz parte ao interesse público. Quando se escreve uma redação oficial
deve-se tratar somente de assuntos de interesse da administração pública.
Questão – (CESPE/) – O caráter de impessoalidade decorre, fundamentalmente, de disposto da Constituição da
República de 1988, segundo a qual: “A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...)”.

CORRETA ERRADA

Discussão: Isto é a base da regra de impessoalidade. Está previsto no art. 37 da CF/88.

Questão – (CESPE/) – No envelope de uma comunicação destinada a um juiz de direito, deve-se adotar o seguinte
modelo de endereçamento:

CORRETA ERRADA

Discussão: Na frente de “Juiz de Direito”, não foi especificado de onde é o juiz. E além de “Ao Senhor” deveria
estar escrito “A Sua Excelência o Senhor”.

Questão – (CESPE/) – Os ministros de Estado recebem o tratamento de Vossa Excelência, e o vocativo empregado
em comunicações a eles dirigidas deve ser Excelentíssimo Senhor Ministro.
CORRETA ERRADA

Discussão: Eles recebem o tratamento de “Vossa Excelência”, mas o vocativo “Excelentíssimo Senhor” não, é um
vocativo somente para Chefe de Poder (Presidente da República, Presidente do Congresso Nacional e Presidente
do STF).

O vocativo para ministros é apenas “Senhor”.

Questão – (CESPE/) - O uso do vocativo Excelentíssimo Senhor atende ao requisito da formalidade de tratamento
nas comunicações oficiais dirigidas a reitores de universidades.

CORRETA ERRADA

Discussão: Ele é chamado de Magnífico Reitor.

Questão – (CESPE/) – A formalidade de tratamento empregada para se dirigir ao destinatário de uma comunicação
oficial varia de acordo com a relação existente entre quem a expede e quem a recebe. Isso equivale a dizer que a
hierarquia presente entre os interlocutores é determinante para a escolha adequada dos pronomes de tratamento
adotados no texto.

CORRETA ERRADA

Discussão: A hierarquia define apenas o fecho, e não o pronome de tratamento (Respeitosamente ou


Atenciosamente). O pronome de tratamento é definido pelo cargo que o receptor da mensagem ocupa.
Questão – (CESPE/) – A norma para uso de pronomes de tratamento em redação de documento oficial exige que
os pronomes possessivos e a concordância de gênero e número (considerando-se as especificidades do receptor
que se encontram entre parênteses) se deem da forma como se exemplifica em:

a) Vossa senhoria terá vossas reuniões marcadas, conforme tua vontade. (Referindo-se a chefe de seção, nível,
superior, masculino singular).

ERRADA!!! Vossa senhoria deve concordar com a 3 pessoa “terá suas reuniões”.

b) Sua senhoria está convidado a comparecer à reunião. (Referindo-se a diretora de unidade, nível superior,
feminino, singular).

ERRADA!!! Está se referindo a “diretora mulher”, então é convidada e não convidado.

c) Vossa senhoria está sendo esperada para a assembleia de seus funcionários. (Referindo-se a diretora geral de
unidade, feminino, singular).

CORRETA!!!

d) O Senhor Doutor precisa comparecer ao ato oficial. (Referindo-se a assessor jurídico da presidência de órgão
público, sem pós-graduação, masculino, singular).

ERRADA!!! Doutor é quem tem doutorado.

e) Vossas Excelências são esperadas para a reunião das suas áreas. (Referindo-se a gerentes de projeto, com
doutorado, masculino, plural).

ERRADA!!! Eles são todos homens, por estar no masculino, logo eles são “esperados”.

Questão – (CESPE/2014/ANTAQ) – O fecho é um elemento da estrutura das comunicações oficiais que tem como
funções básicas sinalizar o final da correspondência e saudar aquele a quem ela se destina.

CORRETA ERRADA

Discussão:
Questão – (CESPE/2014/ANTAQ) – O tratamento Digníssimo deve ser empregado para todas as autoridades do
poder público, uma vez que a dignidade é tida como qualidade inerente aos ocupantes de cargos públicos.

CORRETA ERRADA

Discussão:
Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento digníssimo (DD), às autoridades arroladas na lista
anterior. A dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo público, sendo desnecessária sua repetida
evocação.

Questão – (CESPE/2014/ANATEL) – O vocativo Prezado colega é adequado para compor um memorando,


modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, mas não um ofício, que se
destina à comunicação externa.

CORRETA ERRADA

Discussão:
O prezado colega já entrega tudo, conforme manual da redação oficial , o texto deve ser impessoal, conciso,
claro,formal, padronizado e uniforme.

Questão – (CESPE/2014/ANATEL) – As comunicações oficiais devem nortear-se pela uniformidade, pois há


sempre um único comunicador: o serviço público.

CORRETA ERRADA

Discussão:
Em redações oficiais quem comunica é sempre a administração pública.
Questão – (CESPE/2014/ANATEL) –

Ofício n.º 28/2014- IE

Brasília, 2 de março de 2014.

A Sua Excelência o senhor


[nome]
Coordenador de Estudos Econômicos Regionais
Ministério da Integração Social
Eixo Monumental Bloco E s/n
2.º andar, sala 214
70.160-900 – Brasília – DF

Assunto: Solicitação de documentação

          Senhor Coordenador,

1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua
coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade,
solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013.
2.     Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais
elaborados por esta Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do
curso de Economia.

        Atenciosamente,

José da Silva

Com base no documento hipotético acima, julgue o item seguinte.

CORRETA ERRADA

Discussão:

No padrão Ofício deve constar no cabeçalho ou rodapé as seguintes informações do remetente:

- nome do órgão ou setor

- endereço postal

- telefone e correio eletrônico

Questão – (CESPE/2014/TJ-SE) – Nas comunicações oficiais dirigidas a ministros de tribunais superiores, deve-se
empregar a forma de tratamento Vossa Excelência. Caso possua o título de doutor, o ministro destinatário pode,
ainda, ser designado como doutor.

CORRETA ERRADA

Discussão:
Acrescente-se que doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Evite usá-lo

indiscriminadamente. Como regra geral, empregue-o apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham

tal grau por terem concluído curso universitário de doutorado. É costume designar por doutor os bacharéis,

especialmente os bacharéis em Direito e em Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a desejada

formalidade às comunicações.

Vossa Excelência,para as seguintes autoridades:

a) do Poder Executivo;

Presidente da República;

Vice-Presidente da República;

Ministros de Estado[1];

Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal;

Oficiais-Generais das Forças Armadas;

Embaixadores;

Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupantes de cargos de natureza especial;

Secretários de Estado dos Governos Estaduais;

Prefeitos Municipais.

b) do Poder Legislativo:

Deputados Federais e Senadores;

Ministros do Tribunal de Contas da União;

Deputados Estaduais e Distritais;

Conselheiros dosTribunais de Contas Estaduais;

Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais.

c) do Poder Judiciário:

Ministros dos Tribunais Superiores;

Membros de Tribunais;

Juízes;

Auditores da Justiça Militar.


Questão – (CESPE/2014/TJ-SE) – No envelope de uma comunicação destinada a um juiz de direito, deve-se
adotar o seguinte modelo de endereçamento:

Ao Senhor

[nome do juiz]

Juiz de Direito

Rua Tal, n.º 456

49000-000 — Aracaju – SE

CORRETA ERRADA

Discussão:

Quando a autoridade é tratada por "Vossa Excelência" (no caso do Juiz), o destinatário é escrito da seguinte forma: 

"A Sua Excelência o Senhor Fulano de Tal.", no lugar de “Ao Senhor”.

Questão – (CESPE/2014/TJ-SE) – O trecho seguinte é adequado para constar de um memorando: Solicita-se a esse
respeitável departamento, o envio, ao Setor de Limpeza e Conservação, dos materiais arrolados abaixo.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Solicita-se a esse respeitável departamento, o envio, ao Setor de Limpeza e Conservação, dos materiais arrolados

abaixo.
Não há lugar na redação oficial para impressões pessoais, como as que, por exemplo, constam de uma carta a um

amigo, ou de um artigo assinado de jornal, ou mesmo de um texto literário. A redação oficial deve ser isenta da

interferência da individualidade que a elabora. No trecho apresentado, apresenta uma impressão pessoal de quem o

elaborou. 

Questão – (CESPE/2014/TJ-SE) – Todo expediente oficial deve ser claro, qualidade para a qual concorrem a
impessoalidade, a concisão e o uso do padrão culto da língua.

CORRETA ERRADA

Discussão:

A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial, conforme já sublinhado na introdução deste capítulo.

Pode-se definir como claro aquele texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor. No entanto a clareza não é algo

que se atinja por si só: ela depende estritamente das demais características da redação oficial. Para ela concorrem:

a) a impessoalidade, que evita a duplicidade de interpretações que poderia decorrer de um tratamento

personalista dado ao texto;

b) o uso do padrão culto de linguagem, em princípio, de entendimento geral e por definição avesso a vocábulos

de circulação restrita, como a gíria e o jargão;

c) a formalidade e a padronização, que possibilitam a imprescindível uniformidade dos textos;

d) a concisão, que faz desaparecer do texto os excessos linguísticos que nada lhe acrescentam.
Questão – (CESPE/2014/TJ-SE) – Em toda comunicação oficial, exceto nas direcionadas a autoridades
estrangeiras, deve-se fazer uso dos fechos Respeitosamente ou Atenciosamente, de acordo com as hierarquias do
destinatário e do remetente.

CORRETA ERRADA

Discussão:
Os fechos não são utilizados em toda comunicação oficial, mas apenas as comunicações que seguem o padrão
ofício.

Ficam excluídas dessa fórmula as comunicações dirigidas a autoridades estrangeiras, que atendem a rito e
tradição próprios, devidamente disciplinados no  Manual de Redação do Ministério das Relações Exteriores.

Questão – (CESPE/2014/TJ-SE) – O uso do vocativo Excelentíssimo Senhor atende ao requisito da formalidade de


tratamento nas comunicações oficiais dirigidas a reitores de universidades.

CORRETA ERRADA

Discussão:
"Magnífico Reitor", seria o vocativo correto.

Questão – (CESPE/2014/PF) – Senhor Ministro,

Convido Vossa Excelência a participar da sessão de encerramento do Fórum Nacional da Educação Básica, a se
realizar em 18 de maio de 2014, às 20 horas, no auditório do Ministério da Educação, localizado na Esplanada dos
Ministérios, nesta capital.

Considerando o fragmento de comunicação oficial acima, julgue os itens a seguir, com base no Manual de
Redação da Presidência da República.
Caso o remetente dessa comunicação seja um ministro de Estado, o fecho adequado será Atenciosamente.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Está certo, pois trata-se de comunicação de Ministro para Ministro.

Mesma hierarquia, ou para particular: Atenciosamente.

Hierarquia superior: Respeitosamente

Questão – (CESPE/2014/PF) – O fecho Respeitosamente não é empregado no aviso; o fecho Atenciosamente é


empregado tanto no aviso quanto no ofício.

CORRETA ERRADA

Discussão:
Como o aviso é expedido exclusivamente por ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, deve-
se usar o fecho Atenciosamente. Já o Ofício, que é utilizado pelas demais autoridades e entre Adm. Publica e
particulares, usa-se os fechos Atenciosamente e Respeitosamente.

Questão – (CESPE/2013/PC-DF) – Caso a diretora da Academia de Polícia Civil do Distrito Federal, no uso de
suas atribuições, necessite tratar de assuntos oficiais com o ministro de Estado da Defesa, deverá encaminhar-lhe
um aviso, documento oficial usado para essa finalidade, em cujo vocativo deverá ser empregada a expressão
“Senhor Ministro”, seguida de vírgula.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Errado, para tratar de assuntos externos será necessário o ofício. MPR. viso e ofício são modalidades


de comunicação oficial praticamente idênticas. A única diferença entre eles é que o aviso é expedido
exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o
ofício é expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm como finalidade o tratamento de
assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com
particulares.

Questão – (CESPE/2013/PF) – Formas de tratamento como Vossa Excelência e Vossa Senhoria, ainda que sejam
empregadas sempre na segunda pessoa do plural e no feminino, exigem flexão verbal de terceira pessoa; além
disso, o pronome possessivo que faz referência ao pronome de tratamento também deve ser o de terceira pessoa, e
o adjetivo que remete ao pronome de tratamento deve concordar em gênero e número com a pessoa.

CORRETA ERRADA

Discussão:
Conforme o Manual de Redação da Presidência da República.
2.1.2. Concordância com os Pronomes de TratamentoOs pronomes de tratamento (ou de segunda pessoa indireta)
apresentam certas peculiaridades quanto à concordância verbal, nominal e pronominal. Embora se refiram à segunda
pessoa gramatical (à pessoa com quem se fala, ou a quem se dirige a comunicação), levam a concordância para a
terceira pessoa. É que o verbo concorda com o substantivo que integra a locução como seu núcleo sintático: “Vossa
Senhoria nomeará o substituto”; “Vossa Excelência conhece o assunto”.

Da mesma forma, os pronomes possessivos referidos a pronomes de tratamento são sempre os da terceira
pessoa: “Vossa Senhoria nomeará seu substituto” (e não “Vossa ... vosso...”).

Já quanto aos adjetivos referidos a esses pronomes, o gênero gramatical deve coincidir com o sexo da pessoa a
que se refere, e não com o substantivo que compõe a locução. Assim, se nosso interlocutor for homem, o correto é
“Vossa Excelência está atarefado”, “Vossa Senhoria deve estar satisfeito”; se for mulher, “Vossa Excelência está
atarefada”, “Vossa Senhoria deve estar satisfeita”.
Questão – (CESPE/2013/PF) – A formalidade de tratamento empregada para se dirigir ao destinatário de uma
comunicação oficial varia de acordo com a relação existente entre quem a expede e quem a recebe. Isso equivale a
dizer que a hierarquia presente entre os interlocutores é determinante para a escolha adequada dos pronomes de
tratamento adotados no texto.

CORRETA ERRADA

Discussão:

A formalidade da redação oficial não varia.

Não é entre a relação de quem emite e quem recebe, e sim com o cargo ou função do emissor e
receptor.

Questão – (CESPE/2013/PC-BA) – Recomenda-se o emprego da expressão Cordialmente como fecho para


correspondências oficiais entre autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Cordialmente não é utilizado.

O correto para fechos é: Atenciosamente ou Respeitosamente.


Questão – (CESPE/2012/PRF) –

A forma de tratamento “Vossa Senhoria” poderia ser substituída por Vossa Excelência, em virtude de referir-se a
autoridade de hierarquia superior da instituição.

CORRETA ERRADA

Discussão:
Vossa Excelência, para as seguintes autoridades:
 
a) do Poder Executivo;
- Presidente da República;
- Vice-Presidente da República;
- Ministros de Estado;
- Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito
Federal;
- Oficiais-Generais das Forças Armadas;
- Embaixadores;
- Secretários de Estado dos Governos Estaduais;
- Prefeitos Municipais;
- Secretários-Executivos de Ministérios; e
- demais ocupantes de cargos de natureza especial.
Vossa Excelência, para as seguintes autoridades:
 
b) do Poder Legislativo:
- Deputados Federais e Senadores;
- Deputados Estaduais e Distritais;
- Ministros do Tribunal de Contas da União;
- Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais;
- Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais.
 
c) do Poder Judiciário:
- Ministros dos Tribunais Superiores;
- Membros de Tribunais;
- Juízes;
- Auditores da Justiça Militar.

Questão – (CESPE/2012/PRF) – Memorando é um tipo de comunicação entre unidades administrativas de um


mesmo órgão público que proporciona agilidade, rapidez e simplicidade aos procedimentos burocráticos.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Outra questão parecida pode ajudar a responder, vejam:

Prova: CESPE - 2009 - ANAC - Técnico AdministrativoDisciplina: Redação Oficial | Assuntos: Memorando; 

A característica principal do memorando é a agilidade, devendo esse tipo de expediente tramitar com rapidez e pautar-se

pela simplicidade de procedimentos burocráticos.

GABARITO: CERTA.

Questão – (CESPE/2012/PRF) – Em comunicação oficial a ser enviada ao chefe do Poder Judiciário, deve-se
empregar o vocativo Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Uma outra questão pode ajudar a responder, vejam:

Prova: CESPE - 2013 - MJ - Analista Técnico - Administrativo - Conhecimentos Básicos

Disciplina: Redação Oficial
Somente as comunicações dirigidas aos chefes de poder receberão o vocativo “Excelentíssimo Senhor”. As comunicações

dirigidas às demais autoridades tratadas pelo pronome “Vossa Excelência” terão como vocativo “Senhor”, seguido do

respectivo cargo.

GABARITO: CERTA.

Questão – (CESPE/2012/PF) – A exposição de motivos de caráter meramente informativo deve apresentar, na


introdução, no desenvolvimento e na conclusão, a sugestão de adoção de uma medida ou de edição de um ato
normativo, além do problema inicial que justifique a proposta indicada.

CORRETA ERRADA

Discussão:
Veja a incoerência na afirmação. Se um texto é meramente informativo, ele apenas apresenta informação, não propõe
nada, pois do contrário, seria argumentativo.
Além disso,a exposição de motivos “apresenta duas formas básicas de estrutura:  uma para aquela que tenha caráter
exclusivamente informativo e outra para a que proponha alguma medida ou submeta projeto de ato normativo.” (ou
seja, caráter argumentativo).
Assim, a exposição de motivos pode ser um documento informativo ou argumentativo. No primeiro caso, a exposição de
motivos simplesmente leva algum assunto ao conhecimento do Presidente da República. No segundo caso propõe
medida.

Questão – (CESPE/2012/PF) – A estrutura do telegrama e da mensagem por correio eletrônico de caráter oficial é
flexível.

CORRETA ERRADA

Discussão:
Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, a forma e estrutura:
1. Telegrama: não há padrão rígido, devendo-se a forma e a estrutura dos formulários disponíveis nas agências dos
Correios e em seu sítio na Internet.
2. Correio Eletrônico: um dos atrativos de comunicaçào por correio eletrônico é sua flexibilidade. Assim, não interessa
definir forma rígida para sua estrutura. Entretanto, deve-se evitar o uso de linguagem incompatível com uma
comunicação oficial.

Questão – (CESPE/2012/PF) – As comunicações oficiais emitidas pelo presidente da República, por chefes de
poderes e por ministros de Estado devem apresentar ao final, além do nome da pessoa que as expede, o cargo
ocupado por ela.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Identificação do Signatário

        Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais comunicações oficiais devem
trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de sua assinatura. A forma da identificação deve ser
a seguinte:

(espaço para assinatura)


Nome
Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República

(espaço para assinatura)


Nome
Ministro de Estado da Justiça

        Para evitar equívocos, recomenda-se não deixar a assinatura em página isolada do expediente. Transfira para essa
página ao menos a última frase anterior ao fecho.
Questão – (CESPE/2012/PF) – O referido manual estabelece o emprego de dois fechos para comunicações
oficiais: Respeitosamente, para autoridades superiores; e Atenciosamente, para autoridades de mesma hierarquia
ou de hierarquia inferior. Tal regra, no entanto, não é aplicável a comunicações dirigidas a autoridades
estrangeiras.

CORRETA ERRADA

Discussão:
As comunicações dirigidas as Autoridades Estrangeiras atendem o rito próprio, segundo Ministério das Relações
Exteriores.

Questão – (CESPE/2014/PF) – A obrigatoriedade do uso do padrão culto da língua e o requisito de impessoalidade


são incompatíveis com o emprego da linguagem técnica nas comunicações oficiais.

CORRETA ERRADA

Discussão:
Os textos oficiais, por terem caráter impessoal, devem ser redigidos em conformidade com o padrão culto da língua, o
que não invalida o emprego de linguagem técnica, que pode ser usada, comedidamente, em situações que o exijam.

o que não pode é ter o abuso da linguagem técnica.

Questão – (CESPE/2013/PF) – O emprego do padrão culto da língua em expedientes oficiais é justificado pelo alto
nível de escolaridade daqueles que os redigem e daqueles a quem se destinam.

CORRETA ERRADA

Discussão:
Se você for escrever um ofício para o Tiririca, estaria impedido, pois o Tiririca não tem elevado grau de escolaridade. O
padrão culto da língua se explica para que não haja dúvidas em relação ao conteúdo da mensagem que está sendo
transmitida e por se tratar da comunicação oficial adotada pela administração pública brasileira, ou seja, não se deve
usar um linguajar "vulgar" ou expressões do tipo: "cê vai", "nóis foi", "nóis vai".
Questão – (CESPE/2013/PF) – Julgue os itens a seguir, conforme a adequação da linguagem dos excertos a um
texto de correspondência oficial, o qual, segundo o Manual de Redação da Presidência da República, deve
caracterizar-se por impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem, clareza, concisão, formalidade e
uniformidade. 

Informamos que, na reunião passada, onde discutiram-se questões relativas a revisão da remuneração de escrivães
e outros assuntos de ordem financeira, a ata não foi assinada por todos os presentes. Atenciosamente, José da Silva

CORRETA ERRADA

Discussão:
Deveria haver ainda o acento grave em "relativas à revisão".

- onde deve ser empregado apenas quando houver referência a lugar físico. Portanto, "na reunião
passada,  onde  discutiram-se...", a palavra em destaque deve ser substituída pela expressão em que.

- desvio na colocação do pronome "se", devendo a posição ser antes do verbo (em que se discutiram).

Esses dois itens já são suficientes para considerar o item errado.

APÓS O FECHO, utiliza-se a seguinte sequência:

ASSINATURA
IDENTIFICAÇÃO DO SIGNATÁRIO (quem assina o documento)
CARGO

Na questão, foi utilizado apenas o nome.

Questão – (CESPE/) –

CORRETA ERRADA

Discussão:
7.2 - Finalidade dos expedientes oficiais.

3.3. Aviso e Ofício

        Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. A única diferença entre eles é
que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo
que o ofício é expedido para e pelas demais autoridades. Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos
oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, também com particulares.

Ou seja, o Ofício tem como EMISSOR, qualquer autoridade, e RECEPTOR, demais autoridades e
particulares. O aviso tem como EMISSOR somente os Ministros de ESTADO, e RECEPTOR, autoridades de
mesma hierarquia.

3.4. Memorando

        O memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que
podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em nível diferente. Trata-se, portanto, de uma forma de
comunicação eminentemente interna.
        Pode ter caráter meramente administrativo, ou ser empregado para a exposição de projetos, ideias, diretrizes,
etc. a serem adotados por determinado setor do serviço público.

        Sua característica principal é a agilidade. A tramitação do memorando em qualquer órgão deve pautar-se pela
rapidez e pela simplicidade de procedimentos burocráticos. Para evitar desnecessário aumento do número de
comunicações, os despachos ao memorando devem ser dados no próprio documento e, no caso de falta de espaço,
em folha de continuação. Esse procedimento permite formar uma espécie de processo simplificado, assegurando
maior transparência à tomada de decisões, e permitindo que se historie o andamento da matéria tratada no
memorando.

4. Exposição de Motivos

        Exposição de motivos é o expediente dirigido ao Presidente da República ou ao Vice-Presidente para:

        a) informá-lo de determinado assunto;

        b) propor alguma medida; ou

        c) submeter a sua consideração projeto de ato normativo.

        Em regra, a exposição de motivos é dirigida ao Presidente da República por um Ministro de Estado.

        Nos casos em que o assunto tratado envolva mais de um Ministério, a exposição de motivos deverá ser
assinada por todos os Ministros envolvidos, sendo, por essa razão, chamada de “interministerial”.

5. Mensagem

        É o instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes Públicos, notadamente as mensagens
enviadas pelo Chefe do Poder Executivo ao Poder Legislativo para informar sobre fato da Administração Pública;
expor o plano de governo por ocasião da abertura de sessão legislativa; submeter ao Congresso Nacional matérias
que dependem de deliberação de suas Casas; apresentar veto; enfim, fazer e agradecer comunicações de tudo
quanto seja de interesse dos poderes públicos e da Nação.

        Minuta de mensagem pode ser encaminhada pelos Ministérios à Presidência da República, a cujas assessorias
caberá a redação final.

        As mensagens mais usuais do Poder Executivo ao Congresso Nacional têm as seguintes finalidades:

        a) encaminhamento de projeto de lei ordinária, complementar ou financeira.

        Os projetos de lei ordinária ou complementar são enviados em regime normal (Constituição, art. 61) ou de
urgência (Constituição, art. 64, §§ 1o a 4o). Cabe lembrar que o projeto pode ser encaminhado sob o regime
normal e mais tarde ser objeto de nova mensagem, com solicitação de urgência.

        Em ambos os casos, a mensagem se dirige aos Membros do Congresso Nacional, mas é encaminhada com
aviso do Chefe da Casa Civil da Presidência da República ao Primeiro Secretário da Câmara dos Deputados, para
que tenha início sua tramitação (Constituição, art. 64, caput).
        Quanto aos projetos de lei financeira (que compreendem plano plurianual, diretrizes orçamentárias,
orçamentos anuais e créditos adicionais), as mensagens de encaminhamento dirigem-se aos Membros do
Congresso Nacional, e os respectivos avisos são endereçados ao Primeiro Secretário do Senado Federal. A razão é
que o art. 166 da Constituição impõe a deliberação congressual sobre as leis financeiras em sessão conjunta, mais
precisamente, "na forma do regimento comum". E à frente da Mesa do Congresso Nacional está o Presidente do
Senado Federal (Constituição, art. 57, § 5o), que comanda as sessões conjuntas.

        As mensagens aqui tratadas coroam o processo desenvolvido no âmbito do Poder Executivo, que abrange
minucioso exame técnico, jurídico e econômico-financeiro das matérias objeto das proposições por elas
encaminhadas.

        Tais exames materializam-se em pareceres dos diversos órgãos interessados no assunto das proposições, entre
eles o da Advocacia-Geral da União. Mas, na origem das propostas, as análises necessárias constam da exposição
de motivos do órgão onde se geraram (v. 3.1. Exposição de Motivos) – exposição que acompanhará, por cópia, a
mensagem de encaminhamento ao Congresso.

        b) encaminhamento de medida provisória.

        Para dar cumprimento ao disposto no art. 62 da Constituição, o Presidente da República encaminha
mensagem ao Congresso, dirigida a seus membros, com aviso para o Primeiro Secretário do Senado Federal,
juntando cópia da medida provisória, autenticada pela Coordenação de Documentação da Presidência da
República.

        c) indicação de autoridades.

        As mensagens que submetem ao Senado Federal a indicação de pessoas para ocuparem determinados cargos
(magistrados dos Tribunais Superiores, Ministros do TCU, Presidentes e Diretores do Banco Central, Procurador-
Geral da República, Chefes de Missão Diplomática, etc.) têm em vista que a Constituição, no seu art. 52, incisos
III e IV, atribui àquela Casa do Congresso Nacional competência privativa para aprovar a indicação.

        O curriculum vitae do indicado, devidamente assinado, acompanha a mensagem.

        d) pedido de autorização para o Presidente ou o Vice-Presidente da República se ausentarem do País por mais
de 15 dias.

        Trata-se de exigência constitucional (Constituição, art. 49, III, e 83), e a autorização é da competência
privativa do Congresso Nacional.

        O Presidente da República, tradicionalmente, por cortesia, quando a ausência é por prazo inferior a 15 dias,
faz uma comunicação a cada Casa do Congresso, enviando-lhes mensagens idênticas.

        e) encaminhamento de atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e TV.

        A obrigação de submeter tais atos à apreciação do Congresso Nacional consta no inciso XII do artigo 49 da
Constituição. Somente produzirão efeitos legais a outorga ou renovação da concessão após deliberação do
Congresso Nacional (Constituição, art. 223, § 3o). Descabe pedir na mensagem a urgência prevista no art. 64 da
Constituição, porquanto o § 1o do art. 223 já define o prazo da tramitação.

        Além do ato de outorga ou renovação, acompanha a mensagem o correspondente processo administrativo.

        f) encaminhamento das contas referentes ao exercício anterior.


        O Presidente da República tem o prazo de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa para enviar ao
Congresso Nacional as contas referentes ao exercício anterior (Constituição, art. 84, XXIV), para exame e parecer
da Comissão Mista permanente (Constituição, art. 166, § 1o), sob pena de a Câmara dos Deputados realizar a
tomada de contas (Constituição, art. 51, II), em procedimento disciplinado no art. 215 do seu Regimento Interno.

        g) mensagem de abertura da sessão legislativa.

        Ela deve conter o plano de governo, exposição sobre a situação do País e solicitação de providências que
julgar necessárias (Constituição, art. 84, XI).

        O portador da mensagem é o Chefe da Casa Civil da Presidência da República. Esta mensagem difere das
demais porque vai encadernada e é distribuída a todos os Congressistas em forma de livro.

        h) comunicação de sanção (com restituição de autógrafos).

        Esta mensagem é dirigida aos Membros do Congresso Nacional, encaminhada por Aviso ao Primeiro
Secretário da Casa onde se originaram os autógrafos. Nela se informa o número que tomou a lei e se restituem dois
exemplares dos três autógrafos recebidos, nos quais o Presidente da República terá aposto o despacho de sanção.

        i) comunicação de veto.

        Dirigida ao Presidente do Senado Federal (Constituição, art. 66, § 1o), a mensagem informa sobre a decisão
de vetar, se o veto é parcial, quais as disposições vetadas, e as razões do veto. Seu texto vai publicado na íntegra
no Diário Oficial da União (v. 4.2. Forma e Estrutura), ao contrário das demais mensagens, cuja publicação se
restringe à notícia do seu envio ao Poder Legislativo. (v. 19.6.Veto)

        j) outras mensagens.

        Também são remetidas ao Legislativo com regular frequência mensagens com:

        – encaminhamento de atos internacionais que acarretam encargos ou compromissos gravosos (Constituição,
art. 49, I);

        – pedido de estabelecimento de alíquotas aplicáveis às operações e prestações interestaduais e de exportação


(Constituição, art. 155, § 2o, IV);

        – proposta de fixação de limites globais para o montante da dívida consolidada (Constituição, art. 52, VI);

        – pedido de autorização para operações financeiras externas (Constituição, art. 52, V); e outros.

        Entre as mensagens menos comuns estão as de:

        – convocação extraordinária do Congresso Nacional (Constituição, art. 57, § 6o);

        – pedido de autorização para exonerar o Procurador-Geral da República (art. 52, XI, e 128, § 2o);

        – pedido de autorização para declarar guerra e decretar mobilização nacional (Constituição, art. 84, XIX);

        – pedido de autorização ou referendo para celebrar a paz (Constituição, art. 84, XX);

        – justificativa para decretação do estado de defesa ou de sua prorrogação (Constituição, art. 136, § 4o);

        – pedido de autorização para decretar o estado de sítio (Constituição, art. 137);
        – relato das medidas praticadas na vigência do estado de sítio ou de defesa (Constituição, art. 141, parágrafo
único);

        – proposta de modificação de projetos de leis financeiras (Constituição, art. 166, § 5o);

        – pedido de autorização para utilizar recursos que ficarem sem despesas correspondentes, em decorrência de
veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual (Constituição, art. 166, § 8o);

        – pedido de autorização para alienar ou conceder terras públicas com área superior a 2.500 ha (Constituição,
art. 188, § 1o); etc.

6. Telegrama

        Com o fito de uniformizar a terminologia e simplificar os procedimentos burocráticos, passa a receber o título
de telegrama toda comunicação oficial expedida por meio de telegrafia, telex, etc.

        Por tratar-se de forma de comunicação dispendiosa aos cofres públicos e tecnologicamente superada, deve
restringir-se o uso do telegrama apenas àquelas situações que não seja possível o uso de correio eletrônico ou fax e
que a urgência justifique sua utilização e, também em razão de seu custo elevado, esta forma de comunicação deve
pautar-se pela concisão (v. 1.4. Concisão e Clareza).

7. Fax

        O fax (forma abreviada já consagrada de fac-simile) é uma forma de comunicação que está sendo menos
usada devido ao desenvolvimento da Internet. É utilizado para a transmissão de mensagens urgentes e para o envio
antecipado de documentos, de cujo conhecimento há premência, quando não há condições de envio do documento
por meio eletrônico. Quando necessário o original, ele segue posteriormente pela via e na forma de praxe.

        Se necessário o arquivamento, deve-se fazê-lo com cópia xerox do fax e não com o próprio fax, cujo papel,
em certos modelos, se deteriora rapidamente.

8. Correio Eletrônico

        O correio eletrônico ("e-mail"), por seu baixo custo e celeridade, transformou-se na principal forma de
comunicação para transmissão de documentos.

18. Apostila

        Apostila é a averbação, feita abaixo dos textos ou no verso de decretos e portarias pessoais (nomeação,
promoção, ascensão, transferência, readaptação, reversão, aproveitamento, reintegração, recondução, remoção,
exoneração, demissão, dispensa, disponibilidade e aposentadoria), para que seja corrigida flagrante inexatidão
material do texto original (erro na grafia de nomes próprios, lapso na especificação de datas, etc.), desde que essa
correção não venha a alterar a substância do ato já publicado.
        Tratando-se de erro material em decreto pessoal, a apostila deve ser feita pelo Ministro de Estado que o
propôs. Se o lapso houver ocorrido em portaria pessoal, a correção por apostilamento estará a cargo do Ministro ou
Secretário signatário da portaria. Nos dois casos, a apostila deve sempre ser publicada no Boletim de Serviço ou
Boletim Interno correspondente e, quando se tratar de ato referente a Ministro de Estado, também no Diário
Oficial da União.

        A finalidade da correção de inexatidões materiais por meio de apostila é evitar que se sobrecarregue o
Presidente da República com a assinatura de atos repetidos, e que se onere a Imprensa Nacional com a
republicação de atos.

8- Produção de Texto;
REDAÇÃO

EDITAL - PROVA DISCURSIVA

A prova discursiva, de caráter eliminatório e classificatório, valerá 13,00 pontos e consistirá na


elaboração de texto dissertativo com no máximo 30 linhas, com base em tema formulado pela Banca
Examinadora.

A prova discursiva deverá ser feita pelo próprio candidato, à mão, em letra legível, com caneta
esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente.

A folha de texto definitivo da prova discursiva não poderá ser assinada, rubricada e(ou) conter
qualquer palavra e(ou) marca que a identifique em outro local que não seja o indicado, sob pena de ser anulada.
Assim, a detecção de qualquer marca identificadora no espaço destinado à transcrição dos textos definitivos
acarretará nota 0,00 ponto na prova discursiva.

A folha de texto definitivo será o único documento válido para a avaliação da prova discursiva. A
folha para rascunho no caderno de prova é de preenchimento facultativo e não valerá para tal finalidade.

A folha de texto definitivo não será substituída por erro de preenchimento do candidato.

Vídeo Rafaela Motta: http://www.youtube.com/watch?v=VMAD9pmaXTM


ALGUMAS DEFINIÇÕES DE DISSERTAÇÃO

1) Texto caracterizado pela defesa de uma ideia, de um ponto de vista (opinião).

Obs. 1 = Por defender um ponto de vista, a dissertação é um texto subjetivo (pessoal, ponto de vista).

Obs. 2 = O examinador ao corrigir sua dissertação não irá fazer um juízo de valor, ou seja, se você defende o
aborto, o examinador não vai te julgar por ser bom ou mau, e sim sua argumentação pelo assunto.

2) Texto em que se faz uma argumentação, questiona-se determinado assunto.

3) É a discussão organizada de um problema.

Obs.= Esta organização segue uma técnica, e veremos logo mais.

4) Dissertar é o mesmo que explanar sobre um tema, desenvolvê-lo.

Obs.= Explanar é a mesma coisa que questionar um determinado assunto.

DISSERTAÇÃO (EXPOSITIVO X ARGUMENTATIVO)

Expositivo: Um texto dissertativo expositivo, é a apresentação de ideias ao leitor, não buscando a


argumentação/convencimento do leitor.

Argumentativo: Um texto dissertativo argumentativo, é aquele que defende uma tese, busca o
convencimento do leitor sobre um assunto. Na dissertação argumentativa, há 2 tipos de convencimento, a
dissertação objetiva e a subjetiva. Segue explicação abaixo.

DISSERTAÇÃO OBJETIVA

Existe a dissertação objetiva e a subjetiva (pessoal). A subjetiva não será vista pois ela enfraquece a
argumentação, logo se quer convencer o leitor de sua dissertação, deve-se usar a dissertação objetiva.

Transmite conhecimentos de um modo geral (não falar de fato particular) e busca ensinar diretamente, com o
verbo na 3 pessoa. É, portanto, impessoal.

Exemplo =

“Diz-se que uma pessoa tem boa memória quando é capaz de lembrar prontamente o que deseja lembrar. Em
outras palavras, sua memória é retentiva e seletiva. Por outro lado, a assim chamada “memória fotográfica” é,
realmente, uma desvantagem porque significa que a mente fica atravancada de detalhes não essenciais de que não
há necessidade de lembrar.”

(Geoffrey A. Dudley, in Como Aprender Mais)


Críticas sobre o texto acima = Primeiro observa-se que o vídeo está na 3 pessoa (isso é o certo), basta observar o
primeiro verbo “Diz-se”. Não é visto nenhum pronome pessoal (eu, meu, minha), estão também em 3 pessoa (tem,
é).

O autor fala “a memória fotográfica é uma desvantagem”, ou seja, defende esta tese, e logo mais ele justifica
este ponto de vista.

CRITÉRIOS DA REDAÇÃO

1) Textualidade = O texto deve ser um texto. São critérios da textualidade:

a) Coesão = É a estrutura do texto, as palavras usadas nele. A coesão é essencial para evitar a repetição de
termos. Para evitar este inconveniente, podemos utilizar sinônimos, pronomes ou outras palavras que substituam,
sem fugir aos significados dos termos anteriores. Uma dica é produzir frases curtas, pois frases longas você pode
se perder.

b) Coerência = Um texto sem coerência, as frases não têm nada haver uma com as outras. Inicia-se um
assunto e se perde no caminho, chegando a outro. Veja o exemplo:

“Estava andando sozinho na rua, ouvi passos atrás de mim, assustado nem olhei, saí correndo, era um homem
alto, estranho, tinha em suas mãos uma arma...”

Se o narrador não olhou, como soube descrever a personagem?

A falta de coerência se dá normalmente: Na inverossimilhança, falta de concatenação e argumentação falsa.

Todo texto tem que ter uma coisa chamada PROGRESSÃO. Geralmente os textos iniciam-se no primeiro
parágrafo com uma introdução, que apresente o assunto a ser tratado, já no segundo inicia-se a discussão do
assunto. O texto tem que ter um rumo a ser tomado.

2) Motivos para exclusão da prova = Abaixo, segue alguns motivos que exclui de cara a redação:

a) Margem = Na folha definitiva, existe uma margem, se você escrever fora dela sua prova é cancelada.

b) Espaço nas margens = Deve-se deixar, no início de cada parágrafo, o mesmo espaço para todos. E da
mesma forma manter uma uniformidade de espaço no final da linha. Isto tira pontos.

3) Estranhamento do Texto = Esta é uma estratégia para o dia do concurso, que é:

a) Logo acima está a sua linha do tempo da prova (5 horas). Recomenda-se que primeiramente você faça o
rascunho da redação, gastando ai de 25 a uns 40min.;

b) Logo após, faça a prova objetiva, e passa para o gabarito;


c) Quando você voltar para a sua redação, ao lê-la, irá ocorrer um “estranhamento” do seu texto, onde será
fácil você notar vários erros e ter a chance de corrigi-los. E assim passar corretamente para a folha definitiva.

4) Título na redação = O título deve ser colocado na redação. Se a folha definitiva não tiver espaço para colocar o
título, pode-se usar uma linha das 30 destinada para o texto. Entre o título e o texto não deixa linhas em branco, ou
seja, fica tudo emendado.

Conta como linha, aquela preenchida mais de 50% do seu espaço.

DIVISÃO DO TEXTO

É óbvio que o texto se divide em:

1) Introdução = aqui, deve-se necessariamente abordar o tema, e isto, não significa reescrever o tema na
introdução. Isto deve ser feito com objetividade. Se o tema é Delito cometido por menores de 18 anos, isto tem que
estar no ali na introdução, no primeiro parágrafo. Se ocorrer enrolação, encher linguiça, perderá ponto.

Na introdução deve-se apresentar o tema e colocar de maneira breve 3 argumentos que serão desenvolvidos
no decorrer do texto. Ex.: Há três fatores primordiais que concorrem para... (está ai a ideia do tema)... São eles: ...
Após isto, começa então a discussão no desenvolvimento.

2) Desenvolvimento = No primeiro parágrafo do desenvolvimento, trabalha-se a ideia 1; No segundo


parágrafo trabalha-se a ideia 2; No terceiro parágrafo trabalha-se a ideia 3. Se em um texto for trabalhar várias
ideias, todas estarão na superficialidade, e isto não é bom.

3) Conclusão = A conclusão não pode ser muito extensa e não pode apresentar informações novas.
Primeiramente retoma-se a introdução e aponta a conclusão. Se existe uma pergunta no meio do texto, tem que
responder na conclusão.

Vídeo Alfacon: http://www.youtube.com/watch?v=RnQnVol-PxU

ESTUDO DE CASO

Neste tipo de dissertação, é apresentado uma situação hipotética, e a partir desta, são feitas algumas
perguntas. Na construção do texto dissertativo, deve-se relacionar o caso hipotético com as perguntas elaboradas.

SITUAÇÃO HIPOTÉTICA:
“Um homem de 35 anos, condenado a 23 anos de prisão por latrocínio, foi detido na tarde desta quinta-feira em
Pindamonhangaba. O crime aconteceu em 2007 no bairro Vila Rica e este está foragido. De acordo com a polícia
civil ele foi preso após uma audiência no fórum da cidade. O homem que seria morador de Araretama foi ao local
para responder um processo por tráfico de drogas. Segundo delegado, o condenado e um comparsa assaltaram um
casal que estavam em frente de casa. O pai do jovem viu a ação e saiu do imóvel atirando contra a dupla de
criminosos, eles revidaram e o mataram. Na época identificamos os criminosos, mas antes de sair a condenação,
um dos criminosos morreu. O condenado foi levado para o centro de triagem em Guaratinguetá.”

TÓPICOS/QUESTÕES:

- Explique, sobre a ótica do STF, como se dá o latrocínio consumado e o latrocínio tentado;

- O autor do crime deve ser julgado pelo tribunal do júri juiz singular?

CONSTRUINDO A DISSERTAÇÃO:

FLUXOGRAMA:

- homem de 35 anos. (Pelo fato do agente ser maior de 18 anos, é imputável).

- 23 anos de prisão. (Porém estava foragido, e não cumpriu a pena).

- 2007 = Assalto a um casal, o pai reagiu e os bandidos mataram o mesmo.

- é um fato tipificado pelo CP, ou seja, há o crime.

EMBASAMENTO TEÓRICO:

1) CP. Art. 157, parágrafo 3, diz:

Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou
depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:

§ 3º Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena é de reclusão, de sete a quinze anos, além da multa; se resulta
morte, a reclusão é de vinte a trinta anos, sem prejuízo da multa. 

2) Lei 8.072/90 (Crimes hediondos) – O art. 1 desta lei, traz no seu rol taxativo, o latrocínio como crime
hediondo.

3) Súmula 610 do STF - Há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que não se realize o
agente a subtração de bens da vítima.

4) Súmula 603 do STF - A competência para o processo e julgamento de latrocínio é do juiz singular e não
do Tribunal do Júri.

5) CF/88. Art. 5 -XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei,
assegurados: d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida ();
6) O Tribunal do Júri = Tem função de julgar somente os crimes dolosos contra a vida (salvo,
evidentemente, se o latrocínio for conexo com um delito autônomo de homicídio, oportunidade em que o agente se
verá julgado pelo Tribunal Popular). São os crimes de (homicídio, participação em suicídio, aborto e infanticídio).

ESCOPO DA DISSERTAÇÃO (estrutura/tudo que irá entrar no projeto)

1º parágrafo (introdução) – Trazer a situação hipotética baseando-a no CP.

2º parágrafo (desenvolvimento) – Afirmar eu houve um crime, e o elemento subjetivo, ou seja, a primeira intenção
do agente era o roubo (que é crime contra o patrimônio).

3º parágrafo (desenvolvimento) – Responder a primeira pergunta, que é diferenciar latrocínio tentado de


consumado.

4 º parágrafo (desenvolvimento) – Dizer que como o caso trata-se de um latrocínio consumado, é competência do
juiz singular o julgamento.

5 º parágrafo (desenvolvimento) – Pode-se dizer que ele foi condenado a 23 anos de prisão por se tratar de um
crime de latrocínio consumado, onde a pena e de 20 a 30 anos, e se fosse tentado teria uma redução de 1/3 a 2/3.
Pode-se dizer também que este é um crime hediondo.

INTRODUÇÃO (Feita por mim “Eduardo”)

Na situação hipotética apresentada, um homem de 35 anos, no momento em que ele assaltava um jovem
casal, mata o pai de um destes jovens assaltados, por esse chegar no ato do delito atirando contra os bandidos.
Nesta situação, podem ser feitas algumas observações com base no Código Penal, especificamente, nos crimes
contra o patrimônio.

De fato, ocorreu um crime, devido resultado naturalístico (houve lesão ao bem jurídico tutelado), onde
inicialmente, o elemento subjetivo do crime era o roubo, tipificado no artigo 157, “caput” do código penal
brasileiro.

No art. 14 do código penal brasileiro, traz as definições claras de crime tentado e crime consumado. O crime
consumado é aquele que reúne todos os elementos de sua definição legal, já o crime tentado, é aquele que, iniciada
sua execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. Já o Supremo Tribunal Federal
(STF) traz, em sua súmula de número 610, que o latrocínio é consumado quando ocorre o homicídio, ainda que o
agente não realiza a subtração do bem desejado pela conduta inicial (roubo).

A competência para julgamento do crime de latrocínio consumado, trazido pela presente situação
hipotética, é do juiz singular. Este crime tem como característica essencial o roubo seguido de morte, tipificado no
artigo 157, parágrafo terceiro do código penal brasileiro. O presente delito está na classificação de crimes contra o
patrimônio, pois seu elemento dominante é o roubo, e não o homicídio. O Tribunal do Júri tem competência para
julgar crimes dolosos contra a vida, como: homicídio, infanticídio, participação em suicídio e aborto.

A pena de 23 anos de prisão cominada ao agente, se encaixa perfeitamente na prevista no código penal
brasileiro (20 a 30 anos de reclusão, sem prejuízo de multa). A Lei 8.072 de 1990, trata dos crimes hediondos, e
traz em seu rol taxativo, o homicídio como um destes, com isto, o agente inicia sua pena em regime fechado com
progressão quando cumpridos 2/5 de sua pena se não for reincidente, caso seja, esta se dá quando cumpridos 3/5
da mesma.
REALIDADE ÉTNICA, SOCIAL, HISTÓRICA, GEOGRÁFICA, CULTURAL,
POLÍTICA E ECONÔMICA DO ESTADO DE GOIÁS E DO BRASIL

1. Formação econômica de Goiás: a mineração no século XVIII, a agropecuária nos séculos XIX e XX, a
estrada de ferro e a modernização da economia goiana, as transformações econômicas com a construção de
Goiânia e Brasília, industrialização, infraestrutura e planejamento;

2. Modernização da agricultura e urbanização do território goiano;

3. A população goiana: povoamento, movimentos migratórios e densidade demográfica;

4. Economia goiana: industrialização e infraestrutura de transportes e comunicação;

5. As regiões goianas e as desigualdades regionais;

6. Aspectos físicos do território goiano: vegetação, hidrografia, clima e relevo;

7. Aspectos da história política de Goiás: a independência em Goiás, o Coronelismo na República

Velha, as oligarquias, a Revolução de 1930, a administração política de 1930 até os dias atuais;
8. Aspectos da História Social de Goiás: o povoamento branco, os grupos indígenas, a escravidão e cultura
negra, os movimentos sociais no campo e a cultura popular;

9. Atualidades econômicas, políticas e sociais do Brasil, especialmente do Estado de Goiás.

Ciclo do Ouro – Séculos XVII e XVIII

As primeiras descobertas de ouro foram no final do séc. 17, ocorrendo a colonização de Minas Gerais, Mato
Grosso e Goiás, deixando de ser territórios rurais. Os negros forros (livres) se aventuravam para buscar ouro mais
tinha que passar a parte exigida pelos senhores. O número de escravos forros aumentou pois o custo para mantê-
los nas minas estava alto. A partir do século XIX a mineração decai no Brasil e surge a agropecuária em Goiás,
aumento mais o povoamento, o social e política de Goiás.

Expansão Territorial

A economia brasileira caracterizou-se por ciclos econômicos, primeiro com o pau-brasil, o açúcar e de pois o
ouro. Geralmente eram monocultores que visavam satisfazer o mercado externo.

A expansão do território brasileiro começou no século XVII, rumo oeste, onde se romperam a linha do
Tratado de Tordesilhas (assinado em 1.494 entre Portugal e Espanha que dividiam as terras do Brasil, como na
figura abaixo).
Caminhos Percorridos

a) Pecuária – As plantações de cana de açúcar se concentravam nos litorais, porém a pecuária ia rumo ao sertão,
seguindo o curso dos rios, como o de São Francisco, desde então, conhecido como rio dos currais.

b) Exploração da Amazônia – As colônias na época descobriram a potencialidade da Amazônia, e então as drogas


medicinais passaram a ser apreciadas pela Europa, e também capturaram índios para servir como escravos.

c) Catequese Jesuítica – Os Jesuítas chegados ao Brasil, tentaram catequisar os índios para que eles não tornassem
escravos pelos colonos, então eles organizavam os índios nas chamadas missões que produziam mantimentos e as
vezes até comercializavam.

d) Bandeirantes – Os bandeirantes partiam da capitania de São Vicente, rumo ao interior em busca de índios e
metais preciosos, e acabaram conquistando a região centro-sul.

e) Tratado de Madri – Este tratado reconhecia os direitos dos portugueses no lado oeste da linha do Tratado de
Tordesilhas.

Os Caminhos do Ouro

No final do século XVII, descobriu-se ouro em Minas Gerais, dando início a chamada “Corrida do Ouro”.

O Ouro em Goiás

A ocupação de Goiás se iniciou no século XVIII, com o descobrimento de auríferas. O período minerador
dominou a economia por quase todo o século, e ao final a agricultura retoma seu ritmo.
Mais antigamente, no século XVI, Bartolomeu Bueno descobre 5 córregos auríferos na terra dos índios
Goyazes nas imediações da Serra Dourada. Depois de 3 anos, ele volta com 500 homens para explorar o ouro, e
Goiás passa ser conhecida como Minas dos Goyazes.

O Povoamento de Goiás

Ainda no século 18, Manuel Rodrigues Tomás descobre ricas jazidas na Serra dos Pirineus, junto ao Rio das
Almas, que viria a colonizar chamando de Pirenópolis, colonizado na sua maioria por portugueses.

Administração

Inicialmente, a terra de Goyazes pertencia à Capitania de São Paulo, administrada por Bartolomeu Bueno
Filho, da Guarda-Mor. Logo após é criada a Capitania de Goyaz, e depois o governo português nomeia o D.
Marcos de Noronha, como primeiro Governador.

Comunidades Primitivas de Goiás

Os índios goianos viviam em pequenas tribos unidas por laços de sangue, e produziam apenas o necessário
para viver. Existia uma divisão de tarefas de a cordo com a diferença de sexo.

A descoberta do ouro em Goiás, provocou a disputas territoriais, levando a expulsão dos índios que
buscavam refúgio nos interiores do país, como Mato Grosso.

Os índios Goyá e Caiapós desenvolviam trabalho agrícola natural. Nos 50 anos de mineração, ocasionou a
destruição da fauna e flora no local, e a extinção destes índios estão ligados da flora e fauna, impossibilitando sua
sobrevivência.

A Mineração em Goiás

A maior concentração aurífera em Goiás se deu na Serra dos Pirineus e Serra Dourada, ao longo do Rio
Vermelho e Rio das Almas.

O diamante, ao contrário do ouro, foi encontrado em pouco quantidade, no rio Claro, não competindo no
mercado.
Impostos

Todos os produtos minerais eram propriedade do Rei, pelo Direito Senhorial.

Quinto – 1/5 de tudo que era extraído era do Rei;

Capitação – Pagava-se uma quantia por cabeça de escravo, na tentativa de evitar o contrabando;

Entradas – Sobre circulação de mercadoria;

Dízimo – Pago à Igreja, para sustento das missões e sobre a produção agrícola;

Passagem – Sobre o trânsito nos rios.

Casas de Fundição do Ouro

Elas localizavam-se em Vila Boa de Goyaz e São Félix. Deviam ser fundido em barras, ter o carimbo da
coroa e guia para exportação.

Produção

A produção caiu extraordinariamente com o passar do tempo, e começou a crescer o contrabando de ouro
devido altos impostos cobrado pelo Rei.

Sociedade

Em 1750, a Capitania contava com população de 40mim habitantes, sendo brancos, mestiços, escravos
(50%) e fugitivos. Com o declíneo da mineração, os escravos foram vendidos para lavouras de café em São Paulo,
os do Norte foram abandonados, alguns morreram e outros formaram o Quilombo dos Kalungas. A decadência do
ouro provocou abandono em massa do território goiano, e Goiás continuou a ser comandado por São Paulo.
ASPECTOS DA HISTÓRIA POLÍTICA DE GOIÁS: Expansão, povoamento, independência, coronelismo,
administração política desde 1930.

A decadência da mineração provocou abandono da população em Goiás, os agricultores produziam para sua
sobrevivência e o poder estava na mão das famílias ricas.

A independência do Brasil em 1822, gerou as primeiras eleições, que deixavam claro que Goiás estariam
subordinados ao Ministérios. Vieram famílias ricas de MG e SP, e apossaram as terras sem nenhum vínculo
jurídico. O desenvolvimento da agropecuária em Goiás cresceu as vilas, e os fazendeiros eram poderosos.

Agropecuária no Século XIX e XX - Pecuária

A pecuária, durante a decadência da mineração, evitou um maior despovoamento em Goiás, produzindo para
a subsistência e venda no mercado interno.

A Estrada de Ferro e a Modernização da Economia.


CONHECIMENTOS
ESPECÍFICOS
NOÇÕES DE CONTABILIDADE

1- Contabilidade geral;

Conceitos, objetivos e finalidades da contabilidade;

A contabilidade foi criada pelo italiano Frei Luca Pacciolo, criou o método das partidas dobradas.

Conceito 1: “A contabilidade, na sua condição de ciência social, cujo objetivo é o patrimônio, busca, por meio de
apreensão, da qualificação, da classificação, do registro, da eventual sumarização, da demonstração, da análise e
relato das mutações sofridas pelo patrimônio da entidade particularizada, a geração de informações quantitativas e
qualitativas sobre ela, expressas tanto em termos físicos (qualitativa), quanto monetários (qualitativa).”

Conceito 2: “Ciência que estuda o patrimônio do ponto de vista econômico e financeiro, bem como os princípios e
as técnicas necessárias ao controle, à exposição e à análise dos elementos patrimoniais e de suas modificações.”

Objeto da contabilidade: A contabilidade estuda o patrimônio das entidades, sendo este seu objeto.

Objetivos da Contabilidade:

Objetivo científico: é a correta representação do patrimônio e na apreensão e análise das causas das suas mutações.

Discussão: Então é representar corretamente o patrimônio de uma empresa, e apreender e analisar as causas de
mudanças dentro desta empresa.

Objetivo Pragmático (direto/realista): prover os usuários com informações sobre aspectos de natureza econômica
(lucro ou prejuízo), financeira (dinheiro em caixa, medida do patrimônio) e física (unidades e características do
patrimônio) do Patrimônio da Entidade e suas mutações.
Finalidades da Contabilidade:

“A principal finalidade da contabilidade é fornecer informações sobre o patrimônio, informações essas de ordem
econômica e financeira, que facilitam assim as tomadas de decisões, tanto por parte dos administradores ou
proprietários, como também por parte daqueles que pretendem investir na empresa.”

Discussão: Repare que a finalidade é parecida com objetivos.

Campo de Aplicação:

A contabilidade pode ser aplicada a todas as entidades econômico-administrativas, até mesmo as pessoas jurídicas
de direito público, como União, Estados e Municípios, bastando para isso que tal entidade possua patrimônio. As
mencionadas unidades econômico-administrativas são também chamadas de “Aziendas”.

Questão - (ESAF/Técnico do Tesouro Nacional/Adaptada/1992) O Primeiro Congresso Brasileiro de


Contabilidade, realizado na cidade do Rio de Janeiro, de 17 a 27 de agosto de 1924, formulou um conceito oficial
de CONTABILIDADE. Assim, podemos afirmar que contabilidade é a metodologia especial concebida para
captar, registrar, reunir e interpretar os fenômenos que afetam as situações patrimoniais, financeiras e econômicas
de qualquer ente.
CORRETA ERRADA
Discussão: Errado. A contabilidade é uma ciência e não metodologia. Cuidado com questões que a definem como
técnica, metodologia, e até mesmo arte!

Questão – (Técnico PF 2004) - Considerando que o campo de abrangência de uma ciência é delimitado pelo seu
objeto, conclui-se que somente o atributo quantitativo do patrimônio delimita a contabilidade.
CORRETA ERRADA
Discussão: O campo de aplicação da contabilidade é delimitado por seu objeto: o patrimô-nio. No estudo deste,
levamos em conta, não apenas o aspecto (atributo) quantitati-vo, mas, também, o qualitativo. Assim, não basta
saber que temos R$ 50.000,00 em estoques, mas também devemos controlar suas quantidades e espécies.

Questão – (Administrador Jr Petrobras 2004) - A contabilidade é a ciência que estuda, registra e controla o
patrimônio tanto das entidades com fins lucrativos como daquelas que não objetivam o lucro.
CORRETA ERRADA

Discussão: Enunciado que mistura o objetivo clássico da contabilidade de estudar, registrar e controlar o
patrimônio com o campo de aplicação da contabilidade que é qualquer pessoa física ou jurídica que possua e
administre seu patrimônio, independente de ter ou não finalidade lucrativa.
Questão – (CESPE/2011/TJ-ES) - O exercício social deve ter duração inferior a um ano somente no ano de
constituição da empresa.

CORRETA ERRADA

Discussão:
Art. 175 da lei 6404/76, o exercício social da companhia PODERÁ ter duração DIVERSA de 1 (um) ano
quando da sua constituição OU nos casos de alterações estatutárias.

Questão – (CESPE/2011/TJ-ES) - Diversos são os tipos de usuários interessados nas informações contidas nas
demonstrações contábeis das entidades. Um desses grupos é constituído pelos clientes, cujo interesse é tanto maior
quanto maior forem a sua dependência e a concentração nos fornecimentos de algumas poucas entidades.

CORRETA ERRADA

Discussão:
As pessoas que têm interesse na divulgação das informações contábeis podem ser divididas em dois grupos:

- público interno: são os administradores, os acionistas controladores e os sócios controladores;

- público externo: são os acionistas não controladores, os sócios não controladores, bancos, fornecedores, clientes,
governo, entre outros.

Os clientes precisam saber se determinada empresa tem condições de realizar adequadamente o


fornecimento de bens ou serviços. Certamente, o interesse do cliente é tanto maior quanto maior forem a sua
dependência e a concentração nos fornecimentos. Por exemplo, imagine uma empresa “A” fornecedora exclusiva de
matéria-prima para uma empresa “B”; a deficiência daquela pode complicar a situação de “B”. 
Questão – (CESPE/2011/TER-ES) - De acordo com o princípio da comparabilidade, uma entidade deve aplicar e
divulgar determinada política contábil, visto que esse procedimento contribui para que os usuários sejam capazes
de comparar as demonstrações contábeis que apresentar ao longo do tempo e, também, suas demonstrações
contábeis com as de diferentes entidades.

CORRETA ERRADA

Discussão:
COMPARABILIDADE – As informações devem ser apresentadas de forma a facilitar a comparação do
patrimônio da entidade (tanto em sua evolução no tempo, quanto em relação a outras entidades).

Torna-se difícil entender o que deseja uma banca. Os princípios da contabilidade estão elencados na NBC
750/93 e são, atualmente, em número de 6 (entidade,continuidade, registro pelo valor original, competência, prudência
e oportunidade) entre os quais não se observa o citado pela questão. Não existe princípio da comparabilidade (pelo
menos para a contabilidade), atributo é notoriamente diferente de princípio. A questão deveria ser anulada por
impropriedade.

Questão – (CESPE/2011/STM) - O objeto da contabilidade é o patrimônio, constituído pelo conjunto de bens,


direitos e obrigações próprios de determinado ente.

CORRETA ERRADA

Discussão:
Patrimônio = conjunto de bens e direitos (ativo) e obrigações (passivo e PL)...
a questão ainda cobra o principio da Entidade, que diz que o patrimônio da empresa e da pessoa física devem ser
contabilizados separadamente.
Questão – (CESPE/2011/STM) - Todos os itens relevantes ao patrimônio da entidade são apresentados em suas
demonstrações contábeis.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Para esclarecer a questão devemos distinguir atos de fatos.

Atos administrativos - Geralmente é uma ação praticada pela a administração que não provoca alteração

qualitativa e/ou quantitativa no patrimônio da entidade, portanto, a princípio, não interessa à contabilidade. 

exemplo: Admissão de empregados, assinaturas de contratos de seguros, a garantia dada em títulos, etc.

Já em contrapartida temos os FATOS administrativos:

Fatos administrativos - que também são conhecidos como FATOS CONTÁBEIS, são acontecimentos verificados

na entidade que provocam variações, em termos de qualidade e/ou quantidade nos elementos patrimoniais, podendo

alterar ou não, a situação Líquida Patrimonial. 

Sendo assim, seguindo também ao princípio da competência, ocorrendo um fato , determina que as receitas e as

despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorreram, independentemente de

recebimento ou pagamento.

Com o que foi exposto acima, nota-se que o erro da questão é generalizar itens (atos ou fatos) o que não cabe

juízo de valor como citado na questão, mas sim aqueles fatos que realmente alteram ou não a situação Líquida

Patrimonial.

Questão – (CESPE/2011/TER-ES) - A confusão normalmente feita entre os termos capital e patrimônio é causada
pelo fato de, na contabilidade, o capital ser constituído pelo patrimônio líquido, enquanto o patrimônio é formado
pelo ativo total das entidades.

CORRETA ERRADA

Discussão:
O patrimônio é o "conjunto de bens, direitos e obrigações de uma pessoa física ou jurídica, que possam ser avaliados em

dinheiro", Ricardo J. Ferreira, Contabilidade Básica.

Elementos positivos: bens e direitos (ativo);

Elementos negativos: obrigações (passivo).

E não apenas pela Ativo total das empresas como aborda a questão.

Questão – (CESPE/2011/TER-ES) - O sistema de partidas dobradas consiste no registro de fatos contábeis de


modo que, para cada conta debitada, corresponde uma conta creditada e com o mesmo valor.

CORRETA ERRADA

Discussão:
O sistema de partidas dobradas consiste no registro de fatos contábeis 
de modo que, para cada conta debitada, corresponde uma OU MAIS conta creditada e 
com o mesmo valor.

Questão – (CESPE/2011/PREVIC) - O exercício social das empresas regidas pela Lei das Sociedades Anônimas
deve ter a duração de um ano, ainda que seu intervalo não coincida com o ano civil, ressalvados os casos em que a
entidade esteja em seu primeiro ano de operação ou tenha acabado de sofrer alteração estatutária.

CORRETA ERRADA

Discussão:
Correto. De acordo com a lei 6404 o exercício social terá duração de 1 ano e a data do término será fixada
no estatuto da companhia. Na Constituição da Companhia ( primeiro ano de operação) e nos casos de alteração
estatutária o exercício social poderá ter duração diversa.

Questão – (CESPE/) -

CORRETA ERRADA

Discussão:

2- Formas jurídicas das sociedades;


3- Princípios contábeis geralmente aceitos;

Vídeo Lac Concursos: http://www.youtube.com/watch?v=Pswwz3MHWxY

Os princípios contábeis são proposições diretoras que subordinam todas as normas contábeis sujeitas à sua
observância.

A contabilidade é uma ciência social que tem seus princípios que norteiam a atuação desta ciência.

Abaixo segue a Resolução do CFC (Conselho Federal de Contabilidade) n. 750/93, já com as atualizações
feitas pela Resolução do CFC n. 1.282/10.
Resolução CFC n.º 750/93

(Esta Resolução possui o Apêndice II aprovado pela Resolução CFC nº 1111/07).

Dispõe sobre os Princípios de Contabilidade (PC).


O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições
legais e regimentais,

CONSIDERANDO a necessidade de prover fundamentação apropriada para interpretação


e aplicação das Normas Brasileiras de Contabilidade, RESOLVE:

CAPÍTULO I

DOS PRINCÍPIOS E DE SUA OBSERVÂNCIA

Art. 1º Constituem PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE (PC) os enunciados por esta


Resolução.

§ 1º A observância dos Princípios de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão e constitui condição de


legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC).

Obs.: Toda norma de contabilidade deve ser feita observando-se os princípios, logo a observância dos princípios é
uma condição de legitimidade das normas. Se em uma questão dizer que os princípios não constituem condição
de legitimidade de alguma norma estará errado.

§ 2º Na aplicação dos Princípios de Contabilidade há situações concretas e a essência das transações deve
prevalecer sobre seus aspectos formais.

Obs.: A essência das transações devem prevalecer sobre seus aspectos formais. Isto que dizer que em uma situação
concreta tem que se observar a essência, o que de fato está acontecendo. Ex.: Uma empresa financia um veículo
pelo banco, este veículo fica em posse da empresa porém está alienado ao banco, a essência é de ficar com a
empresa devido o processo, mas a forma seria de ficar com o banco pois ele que pagou por ele. Então a essência
prevalece a forma.

CAPÍTULO II
DA CONCEITUAÇÃO, DA AMPLITUDE E DA ENUMERAÇÃO

Art. 2º Os Princípios de Contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias


relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos científico e
profissional de nosso País. Concernem, pois, à Contabilidade no seu sentido mais amplo de ciência social, cujo
objeto é o patrimônio das entidades.

Art. 3º São Princípios de Contabilidade:


o da ENTIDADE;

o da CONTINUIDADE;

) o da OPORTUNIDADE;

) o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL;

o da COMPETÊNCIA; e

VII) o da PRUDÊNCIA.

SEÇÃO I

O PRINCÍPIO DA ENTIDADE

Art. 4º O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia
patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes,
independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer
natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se
confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.

Parágrafo único – O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou
agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza
econômico-contábil.

Obs.: Este princípio reconhece o patrimônio como objeto da contabilidade, o estudo dos bens, direitos e obrigações
de uma empresa. Quando em uma questão dizer “autonomia patrimonial” já pode-se associar ao princípio da
entidade.

SEÇÃO II

O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE

Art. 5º O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no


futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta
circunstância. Obs.: Assim se há previsão de que uma determinada empresa vai se extinguir no próximo exercício, ao fazer
o seu balanço, tal empresa não poderá classificar suas obrigações de longo prazo no passivo não circulante e, sim, no passivo
circulante.

SEÇÃO III

O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE
Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação
dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.

Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da


informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a
oportunidade e a confiabilidade da informação.

SEÇÃO IV

O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL

Art. 7º O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser
inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional.

§ 1º As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, ao longo do tempo,
de diferentes formas:

I – Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou equivalentes de
caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data da aquisição. Os passivos são
registrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca da obrigação ou, em algumas circunstâncias,
pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais serão necessários para liquidar o passivo no curso
normal das operações; e

II – Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e
passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores:

a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de
ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações
contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que
seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis;

b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais poderiam ser
obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em caixa e equivalentes de
caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal
das operações da Entidade;

c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada líquida de
caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade. Os passivos são mantidos
pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se espera seja necessário para
liquidar o passivo no curso normal das operações da Entidade;

d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras,
dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos; e

e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos
nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais.

§ 2º São resultantes da adoção da atualização monetária:


I – a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade constante em termos do
poder aquisitivo;

II – para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais, é necessário atualizar sua
expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam substantivamente corretos os valores dos
componentes patrimoniais e, por consequência, o do Patrimônio Líquido; e

III – a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente o ajustamento dos valores originais
para determinada data, mediante a aplicação de indexadores ou outros elementos aptos a traduzir a variação do
poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período.

O PRINCÍPIO DA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA

Art. 8º Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros
contábeis através do ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais.

Parágrafo único – São resultantes da adoção do Princípio da ATUALIZAÇÃO


MONETÁRIA:

I – a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade constante em termos do
poder aquisitivo;

II – para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais
(art. 7º), é necessário atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam
substantivamente corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por conseqüência, o do patrimônio líquido;

III – a atualização monetária não representa nova avaliação, mas, tão-somente, o


ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores, ou outros
elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período. (Revogado pela
Resolução CFC nº. 1.282/10)

SEÇÃO VI

O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA

Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros


eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.

Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação


de receitas e de despesas correlatas.

SEÇÃO VII

O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA
Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os
componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente
válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

Parágrafo único. O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de


precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de
que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo
maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais.

Art. 11. A inobservância dos Princípios de Contabilidade constitui infração nas alíneas
“c”, “d” e “e” do art. 27 do Decreto-Lei n.º 9.295, de 27 de maio de 1946 e, quando aplicável, ao Código de Ética
Profissional do Contabilista.

Art. 12. Revogada a Resolução CFC n.º 530/81, esta Resolução entra em vigor a partir de
1º de janeiro de 1994.

Questão – (FUNIVERSA/2010/SEGPLAN-DF) – Assinale a alternativa que apresenta


apenas princípios de contabilidade. 
a) Prudência, competência e atualização monetária.
b) Competência, caixa e conservadorismo.
c) Entidade, prudência e materialismo.
d) Oportunidade, competência e registro pelo valor original.
e) Prudência, fidedignidade e continuidade.

Discussão:
Macete... PRECOC

Prudência
Entidade
Registro pelo Valor Original
Competência
Oportunidade
Continuidade

Resposta: D

Questão – (FUNIVERSA/2010/CEB) – Revestem-se dos atributos de universalidade e


veracidade, constituindo-se nas vigas-mestras de uma ciência e, no caso da contabilidade,
valem para todos os patrimônios. Essas características se referem a

a) Demonstrações contábeis.

b) Balanços patrimoniais.

c) Princípios fundamentais.

d) Normas e procedimentos de escrituração.

e) Normas e procedimentos de elaboração de balanços.

Discussão:
Questão desatualizada!

RESOLUÇÃO CFC Nº 1282/10: Art. 1º. Os “Princípios Fundamentais de Contabilidade (PFC)”, citados na Resolução CFC
n.º 750/93, passam a denominar-se “Princípios de Contabilidade (PC)”.

Resposta: C
Questão – (FUNIVERSA/2010/CEB) – Refere-se simultaneamente à tempestividade e à
integridade do registro das mutações patrimoniais, determinando que esse registro seja feito
no tempo certo e com a extensão correta, o princípio

a) da continuidade.

b) da competência.

c) da oportunidade.

d) da entidade.

e) do registro pelo valor original.

Discussão:

Art. 6º - O Princípio da OPORTUNIDADE refere-se, simultaneamente, à


tempestividade e à integridade do registro do patrimônio e das suas mutações,
determinando que este seja feito de imediato e com a extensão correta,
independentemente das causas que as originaram.

§ único – Como resultado da observância do Princípio da Oportunidade:

I – desde que tecnicamente estimável, o registro das variações patrimoniais deve


ser feito mesmo na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência;

II – o registro compreende os elementos quantitativos e qualitativos,


contemplando os aspectos físicos e monetários;

III – o registro deve ensejar o reconhecimento universal das

variações ocorridas no patrimônio da ENTIDADE, em um período de tempo


determinado, base necessária para gerar informações úteis ao processo decisório
da gestão.FIQUE ATENTO: FAÇA SEMPRE ESSA RELACÃO DE
TEMPESTIVDADE E INTEGRIDADE COM O PRICÍPIO DA OPORTUNIDAE
Resposta: C

Questão – (FUNIVERSA/2010/CEB) – O diretor de uma sociedade anônima comprou


passagens aéreas para sua filha passar as férias em Salvador/BA e registrou a operação como
despesa da empresa. Ao praticar tal registro, o contador não observou o princípio contábil da

a) prudência.

b) competência.

c) moralidade.

d) isonomia.

e) entidade.

Discussão:

 “Art. 4º O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma

a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo

dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, a um conjunto de

pessoas, a uma sociedade ou a uma instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem

fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o patrimônio não se confunde com aqueles dos

seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.

Parágrafo único. O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma

ou a agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa

unidade de natureza econômico-contábil”.


Resposta: E

Questão – (FUNIVERSA/2009/IPHAN) – A Resolução CFC n.º 750, de 29 de dezembro de


1993, estabeleceu os princípios fundamentais de contabilidade aplicáveis às sociedades
brasileiras. A respeito do assunto, assinale a alternativa correta.

a) A continuidade da entidade influencia o valor econômico dos seus ativos e, em muitos


casos, o valor e o vencimento de seus passivos.

b) Na aplicação dos princípios fundamentais às situações concretas, os aspectos formais das


transações devem prevalecer sobre sua essência.

c) O princípio da Prudência estabelece que a avaliação deve ser feita pelos valores de
entrada, considerando- se como tais os resultados do consenso com os agentes externos ou da
imposição destes.

d) Como decorrência do princípio do Registro pelo Valor Original, na contabilidade devem


ser escrituradas as variações patrimoniais na medida e na extensão em que estas ocorrerem.

e) A autonomia do patrimônio pertencente à entidade constitui o cerne do princípio da


Competência.

Discussão:

Resposta: A
Questão – (FUNIVERSA/2009/SEPLAG-DF) – A empresa Beta Ltda. comprou uma
máquina industrial por R$ 50 mil, conforme nota fiscal n.º 12.600, da empresa Alfa Ltda. O
contador registrou o preço de mercado da máquina, que era de R$ 65 mil, objetivando
valorizar o ativo da empresa. Acerca dessa situação hipotética, assinale a alternativa correta.

a) O procedimento do contador foi correto, pois o preço de mercado estava acima do preço
de compra.
b) O procedimento do contador foi correto; entretanto, ele deveria ter registrado em separado
o lucro de R$ 15 mil, identificado na operação.
c) O contador não agiu corretamente, ferindo o princípio da Entidade e da Realização da
Receita.
d) O contador não observou o princípio contábil do Registro pelo Valor Original,
contrariando a Resolução n.º 750/1993, do Conselho Federal de Contabilidade.
e) O contador não observou o princípio contábil da Entidade e da Materialidade,
contrariando a Resolução n.º 750/1993, do Conselho Federal de Contabilidade.

Discussão:

Resposta: D
Questão – (VUNESP/2014/FUNDUNESP) – Esse Princípio Contábil reconhece o
Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade
da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes,
independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou
instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos.
Consequentemente, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus
sócios ou proprietários. É correto afirmar que o texto faz referência ao Princípio Contábil
da(o)

É correto afirmar que o texto faz referência ao Princípio Contábil da(o)


a) Atualização monetária.
b) Competência.
c) Entidade.
d) Prudência
e) Registro pelo valor original.

Discussão:

Resposta: C

Questão – (ESAF/2013/MF-CONTADOR) – Quando, ao avaliar o estoque final de


mercadorias, procuramos atender à recomendação “custo ou mercado, o que for menor”,
estamos observando um princípio fundamental de contabilidade. 

Indique abaixo qual é esse princípio.


a) Consistência

b) Objetividade.

c) Oportunidade.

d) Materialidade.

e) Prudência.

Discussão:
Princípio da prudência, que determina que quando houver duas opções igualmente válidas para registro deve-se optar
pelo:
PASSIVO - Maior Valor
ATIVO - Menor valor

Resposta: E

Questão – (ESAF/2013/MF) – O Conselho Federal de Contabilidade aprovou os princípios


fundamentais de contabilidade dispostos na Resolução CFC 750/93. Segundo essas regras, o
Princípio Fundamental de Contabilidade que reconhece o patrimônio como objeto da
Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, é o princípio

a) patrimonialista.

b) da prudência.

c) da entidade.

d) do conservadorismo.
e) da competência.

Discussão:

Resposta: C

Questão – (CESGRANRIO/2013/BNDES) – Há um princípio que obriga a Contabilidade a


reconhecer a receita, no momento da emissão de seu documento fiscal, independente de seu
recebimento. 
Tal princípio é o do(a)
a) regime de competência
b) regime de caixa
c) relevância
d) confiabilidade
e) continuidade

Discussão:

Resposta: A
Questão – (FCC/2013/DPE-SP) – Em relação aos Princípios de Contabilidade, considere: 

I. Na aplicação dos Princípios de Contabilidade, há situações concretas em que os aspectos


formais devem prevalecer sobre a essência das transações. 

II. O Princípio da competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de


despesas correlatas. 

III. Os princípios do Registro pelo Valor Original, Atualização Monetária, Competência e


Prudência são princípios de contabilidade. 

IV. O princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos


componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. 

De acordo com a Resolução CFC no 750/93 e alterações posteriores, está correto o que se
afirma APENAS em 

a) II e IV. 

b) I e III. 

c) II, III e IV. 

d) I e IV. 

e) I e II. 

Discussão:

Resposta: A
Questão – () –

Discussão:

Resposta:

Questão – (CESPE/2012/TJ-RO) – A observância dos princípios de contabilidade é


obrigatória no exercício da profissão e constitui condição de legitimidade das normas
brasileiras de contabilidade. Nesse sentido, é correto afirmar que o princípio da oportunidade

a) determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos
a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.
b) estabelece a adoção do menor valor para os componentes do ativo e do maior para os do
passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das
mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.
c) reconhece o patrimônio como objeto da contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a
necessidade de diferenciar um patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes,
independentemente de pertencer a uma pessoa, a um conjunto de pessoas, a uma sociedade
ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos.
d) refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para
produzir informações íntegras e tempestivas.
e) pressupõe que a entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a
apresentação dos componentes do patrimônio consideram essa circunstância.

Discussão:

A - COMPETÊNCIA

B - PRUDÊNCIA

C - ENTIDADE

D - OPORTUNIDADE

E - CONTINUIDADE

Resposta: D

Questão – (FCC/2012/TER-SP) – Segundo a Resolução nº 750/1993, do Conselho Federal


de Contabilidade, levando-se em consideração as modificações promovidas pela Resolução
nº 1.282/2010 do mesmo Conselho, o Princípio da Contabilidade que se refere ao processo
de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações
íntegras e tempestivas, é denominado Princípio 
a) do Registro pelo Valor Original.
b) da Competência.
c) da Prudência.
d) da Oportunidade.
e) da Entidade.
Discussão:

Resposta: D

Questão – (FUNCAB/2012/MPE-RO) – A redução ao valor recuperável (impairment test) é


um exemplo de aplicação do Princípio Contábil da:
a) Continuidade
b) Prudência.
c) Oportunidade
d) Correção Monetária.
e) Entidade.

Discussão:

Teste de impairment ou Teste de recuperabilidade – Impairment test

O teste de recuperabilidade, conhecido como “Impairment test” tem por objetivo apresentar de

forma prudente o valor real líquido de realização de um ativo.

A essência do teste de recuperabilidade é evitar que um ativo esteja registrado por um valor

maior que o valor recuperável; o teste busca verificar se o ativo não está desvalorizado em

relação ao valor real. Um ativo estará desvalorizado quando o valor contábil registrado é maior

que o valor recuperável, por venda ou por uso. Entenda-se por valor contábil o valor que o ativo

está apresentado no balanço patrimonial; ou seja, pelo valor histórico deduzido de depreciação,

exaustão ou amortização acumulada e de provisão para perda, se existir.

Resposta: B
Questão – (FUNCAB/2012/MPE-RO) – A influência no valor econômico dos ativos e, em
muitos casos, no valor de vencimento dos passivos, especialmente devido a um prazo
determinado, previsto ou previsível para que o patrimônio tenha cumprido sua destinação
social e a sua finalidade se extinga, é apresentada no Princípio Contábil da:

a) Prudência.
b) Oportunidade.
c) Entidade.
d) Continuidade.
e) Competência.

Discussão:

Princípio da Continuidade

Art. 5º O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro

e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta

circunstância. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

O princípio da continuidade teve sua redação alterada. Contudo, sua essência é a mesma: a empresa
deve ser avaliada e escriturada na suposição de que a entidade não será extinta, está em
funcionamento contínuo. As mudanças apenas facilitaram o entendimento anterior.

O princípio da continuidade está diretamente ligado à avaliação dos ativos e passivos da

empresa.

Basicamente, todo ativo fica registrado por valores de entrada. Por exemplo, as máquinas e

equipamentos ficam registrados pelos valores que a empresa pagou, menos a depreciação

acumulada e eventual ajustes para perdas. Esse critério de avaliação é válido em função da

continuidade esperada da empresa.

Se não houver continuidade (se a empresa fechar as portas), aí não importa mais quanto a

empresa pagou pelas máquinas; interessa saber por quanto elas serão vendidas.
Assim, na ausência de continuidade, saímos de uma contabilidade basicamente a preços de

entrada para uma contabilidade a preços de saída.

No caso do passivo, se a empresa tiver dívidas a longo prazo e houver descontinuidade, as dívidas

passam a ter vencimento antecipado (ninguém vai ficar com dívidas de uma empresa fechada; se

houver falência, os credores irão se habilitar junto à massa falida, enfim, vão tomar as

providências necessárias para receber a dívida).

Resposta: D

Questão – (CONSULPLAN/2012/TSE) – O Princípio do Registro pelo Valor Original


determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos
valores originais das transações, expressos em moeda nacional. Em relação às bases de
mensuração utilizadas, é correto afirmar que a mensuração pelo:

a) custo histórico implica no registro dos ativos pelos valores pagos ou a serem pagos em
caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para
adquiri-los na data da aquisição.
b) valor realizável implica no reconhecimento dos ativos pelos valores em caixa ou
equivalentes que teriam de ser pagos se esses ativos fossem adquiridos na data ou no período
das demonstrações contábeis.
c) valor justo implica no registro dos ativos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa,
os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada.
d) custo corrente implica no reconhecimento dos ativos pelo valor porque ele pode ser
trocado entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos.
Discussão:
I - Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou
pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data da aquisição. 

II – Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos,
podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores:

a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser
pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações contábeis. 

b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais poderiam ser
obtidos pela venda em uma forma ordenada. 

c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada líquida de caixa
que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade.

d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras,
dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos; e

e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos
registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais.

Resposta: A

Questão – (FCC/2012/TJ-PE) – A adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e


do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas
para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido, é
determinada pelo princípio:

a) da entidade.

b) da continuidade.

c) do registro pelo valor original.

d) da prudência.
e) da competência.

Discussão:

Resposta: D

Questão – (CESPE/2014/ANTAQ) – Com relação aos princípios de contabilidade, aprovados pelo Conselho
Federal de Contabilidade (Resolução atualizada do CFC n.º 750/1993), julgue os próximos itens.

Consoante o princípio da prudência, qualquer passivo deve ser avaliado pelo maior valor sempre que sejam
apresentadas alternativas igualmente válidas para mensurar as mutações patrimoniais

CORRETA ERRADA

Discussão: Como descrito no art. 10 da Resolução 750/93, segue:

Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do
maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das
mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.
Questão – (CESPE/2014/TC-DF) – Com relação aos princípios e aos regimes contábeis e às características
qualitativas da informação contábil, julgue os itens a seguir.

A relação entre confiabilidade e oportunidade da informação contábil é a base principal para a aplicação do
princípio do registro pelo valor original.

CORRETA ERRADA

Discussão: A relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação pertencem ao Princípio da


Oportunidade, como segue na Resolução 750/93 no parágrafo único:

Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes


patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.

Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação


contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a
oportunidade e a confiabilidade da informação.

Questão – (CESPE/2013/MPU) – Julgue os itens seguintes, acerca dos princípios fundamentais de contabilidade
aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

A confrontação das receitas com as despesas correlatas é um pressuposto do princípio da competência, segundo o
qual o reconhecimento de receitas e despesas deve ocorrer nos períodos a que se referem, independentemente do
recebimento ou pagamento. De acordo com esse princípio, o pagamento antecipado de uma despesa não afeta o
resultado da empresa no momento de sua ocorrência.

CORRETA ERRADA

Discussão: Uma parte desta afirmativa é o texto do Regulamento 750/93, como segue abaixo. O pagamento
antecipado logo não afetará o resultado da empresa no momento de sua ocorrência, pois este princípio diz que é
independente do recebimento ou pagamento, como segue:
Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos
períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.

Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de


despesas correlatas.

Questão – (CESPE/2013/MPU) – Julgue os itens seguintes, acerca dos princípios fundamentais de contabilidade
aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

Segundo a legislação societária, os direitos cujo objeto sejam mercadorias devem ser avaliados pelo custo de
aquisição, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior. Essa regra é um
exemplo da aplicação, na contabilidade, do princípio da prudência.

CORRETA ERRADA

Discussão: No texto do Regulamento 750/93 diz que a determinação do menor valor para os componentes do
Ativo, e para isto deve-se deduzir os impostos para que este não altere o valor do PL, como segue:

Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do
ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das
mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

Parágrafo único. O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de


precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de
que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo
maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais.
Questão – (CESPE/2013/MPU) – Julgue os itens seguintes, acerca dos princípios fundamentais de contabilidade
aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

O custo corrente de um ativo representa o valor, em caixa ou equivalentes de caixa, que deveria ser pago para que
esse ativo ou um ativo equivalente fosse adquirido na data ou no período das demonstrações contábeis. O gasto
necessário para a reposição dos estoques de uma empresa na data do balanço é um exemplo de custo corrente

CORRETA ERRADA

Discussão: Este é o Princípio do Registro pelo Valor Original, e dentro dele fala sobre o custo corrente como
segue abaixo, que é o custo do bem na época das demonstrações contábeis. A compra de estoque na data do
balanço é um exemplo de custo corrente:

Custo corrente: Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais
teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das
demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não
descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis;

Questão – (CESPE/2013/MTE) – Julgue os próximos itens, relativos aos princípios de contabilidade fixados pelo
Conselho Federal de Contabilidade.

O cumprimento do princípio da prudência é indispensável à correta aplicação do princípio da competência.

CORRETA ERRADA

Discussão: O princípio da prudência deve ser observado apenas quando existir dúvidas entre os valores a ser
descriminados entre ativos e passivos. Já o princípio da competência deve ser sempre observado na contabilidade.

O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos
nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento, ou seja, devem ser registrados
no momento que ocorrem, independente de receber ou não. Já o Princípio da Prudência adota o menor valor para
Ativo e maior valor para Passivo, ou seja, é uma medida de precaução para que Ativos não sejam superestimados e
Passivos não sejam subestimados.
Questão – (CESPE/2013/CPRM) – Com base na Lei das Sociedades Anônimas e em suas alterações e nos
pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, julgue os itens que se seguem, a respeito das
demonstrações contábeis.

Segundo os princípios fundamentais de contabilidade, todas as demonstrações contábeis de uma entidade devem
ser feitas por meio do regime de competência.

CORRETA ERRADA

Discussão: Nessa questão pode-se enxergar dois erros: 

1) Hoje, depois da alteração recente, pela resolução 1282/2010, os princípios agora são apenas
chamados de Princípios de Contabilidade, e não Princípios Fundamentais de Contabilidade;
2) Quanto a todas as demonstrações contábeis terem de ser feitas no regime de competência
também não está correto, uma vez que as micro e pequenas empresas podem se utilizar
do regime de caixa. Em que se escritura toda movimentação financeira e bancária no momento
do fato. 

A demonstração do fluxo de caixa NÃO utiliza o regime de competência para sua elaboração.

Questão – (CESPE/2013/CNJ) – No âmbito da entidade pública, a continuidade da entidade se dá apenas enquanto


perdurar sua finalidade, estando, pois, vinculada ao estrito cumprimento da destinação social do seu patrimônio.

CORRETA ERRADA

Discussão: No âmbito da entidade pública, a continuidade está vinculada ao estrito cumprimento da destinação
social do seu patrimônio, ou seja, a continuidade da entidade se dá enquanto perdurar sua finalidade. Ex.: Se uma
entidade filantrópica tem por finalidade saciar a fome de metade de uma cidade, e no decorrer de um período
social os sócios brigarem e decidir acabar com a entidade, sua finalidade já está comprometida a acabar pois a
entidade será dissolvida.
Questão – (CESPE/2012/TJ-AC) – O princípio da continuidade está relacionado à certeza de que, no futuro, a
entidade continuará em operação e, por isso, os componentes do patrimônio devem ser avaliados pelos maiores
valores.

CORRETA ERRADA

Discussão: O erro da questão é dizer que os componentes do Patrimônio devem ser avaliados pelos maiores
valores. O princípio da continuidade não diz isto, somente o Princípio da Prudência que diz que o Ativo deve ser
estimado com menor valor e o Passivo com maior valor.

Art. 5º O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a
mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância.

Questão – (CESPE/2012/TJ-RR) – Em relação aos princípios de contabilidade, julgue os próximos itens.

Em conformidade com o princípio contábil da competência, quando determinada entidade reconhece um ativo
circulante em consequência de uma venda aprazo, supõe-se o reconhecimento das despesas correlatas.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam
reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.

Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas


correlatas.
Questão – (CESPE/2012/TJ-RR) – O princípio do registro pelo valor original determina que os efeitos da alteração
do poder aquisitivo da moeda nacional não sejam reconhecidos nos registros contábeis.

CORRETA ERRADA

Discussão: Dentro do Princípio do Registro pelo Valor Original, tem um tópico que fala da atualização monetária,
e diz que os mesmos devem ser reconhecidos nos registros contábeis, como segue:

Atualização monetária: Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros
contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais.

Questão – (CESPE/2012/TER-RJ) – De acordo com o princípio da competência, todas as variações patrimoniais


devem ser registradas de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram.

CORRETA ERRADA

Discussão: O Princípio da competência não trata disto, e sim o Princípio da Oportunidade, onde trata da
apresentação com integridade (conter todos os elementos) e com tempestividade (registro dos fatos contábeis no
tempo certo que ocorreu).

Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação


dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.

Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode
ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a
confiabilidade da informação.

Tempestividade: registro dos fatos contábeis no tempo certo, que é aquele em que o mesmo ocorre.

Integridade: a informação contábil deve conter todos os elementos, tanto qualitativos quanto quantitativos.
Questão – (CESPE/2012/TRE-RJ) – O princípio do registro pelo valor original deve ser determinante, quando
houver dúvida entre a sua aplicação e a aplicação do princípio da prudência.

CORRETA ERRADA

Discussão: O princípio do registro pelo valor original sempre é determinante em relação ao princípio da prudência.
O princípio da prudência só se aplica quando são feitas estimativas, tais como os passivos contingentes que representam
obrigações possíveis, ou ativos contingentes que são possíveis ativos, cuja existência depende de fatores imprevisíveis,
tais como resultados dos julgamentos de processos judiciais.

Questão – (CESPE/2012/PF) – Segundo o princípio da oportunidade, é necessário ponderar a relação entre a


oportunidade e a confiabilidade da informação, pois a falta de integridade e tempestividade na produção e na
divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes


patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.

Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação


contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a
confiabilidade da informação.

Questão – (CESPE/2012/PF) – De acordo com o princípio do registro do valor original, a atualização monetária
não representa nova avaliação, mesmo gerando o ajustamento dos valores originais para determinada data,
mediante aplicação de indexadores e outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda.

CORRETA ERRADA
Discussão: Como descrito dentro do Princípio do Registro do Valor Original, segue:

III – a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente o ajustamento dos valores originais para
determinada data, mediante a aplicação de indexadores ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da
moeda nacional em um dado período.

Questão – (CESPE/2011/CORREIOS) – Pelo princípio da continuidade, pressupõe-se que, em algum momento,


toda entidade entrará em liquidação, sendo necessário o reconhecimento de tal fato para fins de avaliação de seus
ativos e passivos.

CORRETA ERRADA

Discussão:
O Art. 5º da Resolução nº 750/93 informa: "O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em

operação no futuro"

O erro foi dizer que pelo princípio da continuidade, pressupõe-se que, em algum momento, toda entidade entrará em

liquidação.

Questão – (CESPE/2011/TJ-ES) – Com base em princípios e convenções contábeis e em normas para a avaliação
de elementos patrimoniais, julgue os itens subsecutivos.

Apesar de sua relevância, o princípio da competência não prevalece sobre os demais princípios contábeis.

CORRETA ERRADA
Discussão: Não há hierarquia entre os princípios da Contabilidade. Portanto, igual o comentário do Maicon Ferraz
mencionou, o princípio do registro pelo valor original deve ser determinante quando houver dúvida entre sua aplicação e
a aplicação do princípio da prudência.

Na contabilidade temos o caso de confronto entre o princípio do Reconhecimento do Valor Original e o princípio da
Prudência onde, neste caso, aquele prevalece.

Questão – (CESPE/2011/PC-ES) – O reconhecimento dos fatos contábeis apenas por ocasião de seu efetivo
recebimento ou pagamento é prática condenável na contabilidade brasileira, tendo em vista que viola o princípio
da competência contábil.

CORRETA ERRADA

Discussão:
Existem dois regimes de contabilização: o de caixa e o de competência, ambos aplicados e aceitos pela legislação
brasileira, porém em casos distintos:

Regime de Competência: utilizado em todas as sociedades anônimas e as sociedades limitadas de grande porte.

Regime de Caixa: utilizado, por exemplo, nas micro e pequenas empresas e em sociedadessem fins lucrativos.

Questão errada, pois podemos ver que o enunciado diz na verdade, quando fala por ocasião de seu efetivo recebimento
ou pagamento, que o regime mencionado é o de caixa, logo no Brasil é aceito dois regimes: o regime de caixa e de
competência. Vejamos abaixo o conceito:

- caixa= reconhece as despesas e receitas por ocasião dos recebimentos ou pagamentos;

- competência= reconhece as despesa e receita no momento em que ocorre o fato gerador, independente dos
recebimentos ou pagamentos.

Questão – (CESPE/2011/PC-ES) – O cumprimento do regime de competência pressupõe a confrontação entre


receitas e despesas.
CORRETA ERRADA

Discussão:
Resolução CFC no 750/93:

Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos
períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.

Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas


correlatas. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

Questão – (CESPE/2011/PC-ES) – Qualquer ente pode constituir entidade contábil, desde que possua patrimônio
próprio e independente de outras entidades.

CORRETA ERRADA

Discussão: Como diz o Princípio da Entidade, o Patrimônio é objeto da contabilidade, logo a entidade deve ter
patrimônio próprio, tendo autonomia patrimonial (patrimônio da entidade separado do patrimônio dos sócios).

Art. 4º O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia
patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes,
independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer
natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por consequência, nesta acepção, o Patrimônio não se
confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.

Parágrafo único – O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou
agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza
econômico-contábil.

Questão – (CESPE/2011/PREVIC) – O conceito da chamada entidade em marcha, originado do pressuposto de


que toda entidade deve concretizar seus objetivos sem término delimitado, decorre do princípio contábil da
oportunidade.
CORRETA ERRADA

Discussão: O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a
mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância.

As demonstrações contábeis são normalmente preparadas no pressuposto de que a entidade está em atividade (entidade
em marcha) e continuará em operação no futuro previsível.
Portanto, o conceito da chamada entidade em marcha, originado do pressuposto de que toda entidade deve concretizar
seus objetivos sem término delimitado, decorre do princípio contábil da continuidade.
4- Fatos e lançamentos contábeis;

Atos e fatos administrativos: conceitos, fatos permutativos, modificativos e mistos.

Na administração do Patrimônio de uma empresa, ocorrem atos e fatos administrativos. A diferença


do ato para o fato administrativo é que o primeiro não altera a substância do Patrimônio (como admitir
empregados, assinar documentos e etc....) e o segundo, altera a substancia patrimonial (compras, vendas e etc...).

Atos Administrativos: São os acontecimentos ocorridos na entidade que não afetam qualitativa ou
quantitativamente o seu patrimônio. Por este motivo, não são de escrituração obrigatória. Logo se o objetivo da
contabilidade é controlar o patrimônio, controlar os fatos que alteram qualitativa ou quantitativamente o nosso
patrimônio, se os atos não alteram, então ele não é de escrituração, registro obrigatório. Eles podem ser
evidenciados em notas explicativas, complementares às demonstrações contábeis.

Exemplo de Atos: <> Admissão de funcionários (a contratação não modifica o patrimônio da empresa, o que irá
modificar é o pagamento do salário do empregado, mas a contratação não modifica); <> Envio de duplicatas para
cobrança bancária (a empresa faz uma venda a prazo, e para garantir seu crédito ela emite um título de crédito
denominada duplicata); <> Assinatura de contrato de aval (é o oferecimento de bens em garantia, se for de bem
móvel é chamado de penhor, se for de bem imóvel é chamada de hipoteca. O fato de empenhorar não modifica o
patrimônio da empresa, porém se a empresa não pagar futuramente irá sim modificar); Envio de mercadorias em
consignação (uma empresa de bebidas envia cerveja em consignação para uma festa, o que não vender é
devolvido. Neste momento ele não vendeu, logo não terá receita, só modificará o patrimônio após a realização da
festa e a contagem de cervejas consumidas)
Fatos Contábeis: São os acontecimentos que provocam alterações qualitativas e/ou quantitativas no
patrimônio da entidade. Logo se os fatos contábeis provocam alteração no patrimônio, eles são objetos de registro
obrigatório no sistema contábil da entidade, através do método das partidas dobradas.

Exemplo de Fatos: <> Pagamento de despesas de luz e energia (altera para menos o patrimônio); <> Obtenção de
receita (altera para mais o patrimônio); <> Aquisição de mercadorias para revenda, estoque (altera o patrimônio
qualitativamente, ele investe mil reais adquirindo mil reais em estoque, ele não altera quantitativamente, e sim
qualitativamente pois deixa de ter em dinheiro e tem-se em estoque); <> Recebimento de duplicatas (desta forma
recebe-se uma dívida, trocando um direito por dinheiro, alterando qualitativamente o patrimônio); <> Empréstimo.

As variações decorrentes dos fatos administrativos dão margem a três tipos de alterações no
Patrimônio, que são:

1) Fatos Permutativos ou Qualitativo: são aqueles que não alteram o Patrimônio Líquido. São os fatos contábeis
que alteram apenas qualitativamente o patrimônio, Ex.: sai dinheiro e entra mercadoria, deixando o patrimônio da
mesma forma. Representam modificações entre componentes do Ativo e ou Passivo, sem que o Patrimônio
Líquido se modifique. Ex.: <> Compra de Mercadorias à vista (retira-se dinheiro do caixa mas entra como bens);
<> Compra de Instalações a prazo (aumenta-se o ativo da empresa no elemento estoque, e diminui gerando
obrigação no campo Passivo); <> Recebimento de Direitos (entra-se dinheiro mas subtrai um direito); <>
Pagamento de Obrigações (sai dinheiro mas extingue obrigações); <> Constituição de reserva legal (quando a
companhia apura lucros ela tem que fazer alguma coisa com ele, e alguns destinos são obrigatórios, uma parte
deve ser distribuída entre os acionistas, outra destinação é reter uma parte como protetor do capital como seguro
contra prejuízo chamado de Reserva Legal. Este é um lançamento que diminui o patrimônio líquido mas aumenta
o patrimônio na conta Reserva Legal). Nos fatos permutativos não ocorrem receitas ou despesas.

2) Fatos Modificativos ou Quantitativos: são aqueles que alteram o Patrimônio Líquido. Ocorrem apenas fatos
quantitativos, podendo ser aumentativos, quando o Patrimônio Líquido aumenta e diminutivo quando diminui.
Ex.: <> Pagamento de despesas (diminutivo); <> Recebimento de receitas de vendas (aumentativo, pois aumenta
o saldo do caixa e o Patrimônio Líquido); <> Pagamento de salários (diminui o Patrimônio Líquido, ou seja,
diminui a conta banco/dinheiro); <> Proposta de dividendos (pagamento dos acionistas, quando a companhia
apura lucro, este lucro entra no Patrimônio Líquido como lucros acumulados, e começa a ser destinado ao polo
devedor para os pagamentos, debita-se os lucros acumulados e credita-se os dividendos a pagar que é uma
obrigação)

3) Fatos Mistos: fatos mistos provocam alterações no Ativo, no Passivo e no Patrimônio Líquido,
simultaneamente. São os fatos que alteram qualitativa e quantitativamente o patrimônio.

Ex.: <> Recebimento de uma duplicata no valor de R$ 500,00 com desconto de 10% (desta maneira a empresa era
para receber 500 reais aumentando o dinheiro no caixa e reduzir 500 nas duplicatas a receber, sendo assim um fato
permutativo/qualitativo, logo houve um desconto de 50 reais, e assim a empresa teve uma despesa de 50 reais
devido o desconto, assim o Patrimônio Líquido é alterado em 50 reais para menos. Houve então um fato misto pois
alterou qualitativamente e quantitativamente o Patrimônio Líquido. Da mesma forma é o pagamento de duplicata
atrasada gerando juros, o pagamento destes juros reduz o seu Patrimônio Líquido); <> Venda de Mercadorias com
Receita de Vendas (entrou dinheiro no Caixa, saiu Mercadorias [Modificações no Ativo] e aumentou o Patrimônio
Líquido). <> Pagamento de Duplicatas com juros (saiu dinheiro do Caixa [Ativo], diminui as obrigações [do
Passivo] e houve uma despesa [os juros pagos], diminuindo o Patrimônio Líquido.
Questão – (FUNIVERSA/2010/SEPLAG-DF) - Considere os seguintes atos e fatos: 

I Compra de mercadorias por R$ 2.000,00 (operação isenta de impostos). 

II Venda das mercadorias por R$ 7.000,00 (operação isenta de impostos). 

III Saque de R$ 300,00 da conta bancária da empresa. 

IV Recebimento de doação de imóvel no valor de R$ 30.000,00. 

V Depreciação do imóvel no valor de R$ 1.000,00. 

VI Recebimento de duplicatas com valor de R$ 5.000,00, porém com desconto de 20%. 

Assinale a alternativa que apresenta, nesta ordem, a variação patrimonial, o número de fatos
permutativos e o número de lançamentos de 3.ª fórmula. 

a) R$ 35.000,00, dois fatos permutativos e um lançamento de 3.ª fórmula.


b) R$ 35.000,00, um fato permutativo e um lançamento de 3.ª fórmula.
c) R$ 33.000,00, dois fatos permutativos e dois lançamentos de 3.ª fórmula.
d) R$ 33.000,00, dois fatos permutativos e um lançamento de 3.ª fórmula.
e) R$ 35.000,00, um fato permutativo e dois lançamentos de 3.ª fórmula.
Discussão:
I Compra de mercadorias por R$ 2.000,00 (operação isenta de impostos).
 
D - Estoque
C – Caixa.............. 2.000
 
(Fato Permutativo - 1ª Formula)
 
II Venda das mercadorias por R$ 7.000,00 (operação isenta de impostos). 
 
D - Caixa
C – Receita............. 7000
 
D - CMV
C – Estoque.......... 2.000
 
(Fato Misto aumentativo - 4ª Fórmula)
 
III Saque de R$ 300,00 da conta bancária da empresa.
 
D - Caixa
C – Banco............... 200
 
(Fato Permutativo - 1ª Formula)
 
IV Recebimento de doação de imóvel no valor de R$ 30.000,00.
 
D - Imóveis
C – Doações............  30.000
 
(Fato Modificativo aumentativo - 1ª Fórmula)
 
V Depreciação do imóvel no valor de R$ 1.000,00.
 
D - Depreciação
C - Depreciação Acumulada............1.000
 
(Fato Modificativo diminutivo - 1ª Fórmula)
 
VI Recebimento de duplicatas com valor de R$ 5.000,00, porém com desconto de 20%.
 
C – Caixa............................................ 4.000
C - Descontos Condicionais................1.000
D - Duplicatas a receber..................... 5.000
 
(Fato misto diminutivo - 3ª – Fórmula)
 
Variação Patrimonial = 7.000 – 2.000 + 30.000 – 1.000 - 1.000 = 33.000

Resposta: D
Questão – (FUMARC/2011/BDMG) – Numere a segunda coluna de acordo com a primeira. 

Assinale a resposta CORRETA, considerando a sequência de cima para baixo:


a) II, I, II, II, I.
b) II, II, I, I, I.
c) I, I, I, II, II.
d) II, I, II, I, II.

Discussão:

Resposta: A
Questão – (FCC/2011/TRT) – O patrimônio líquido de uma entidade com fins lucrativos é
modificado quantitativamente quando:

a) os sócios subscrevem o capital.

b) há transferência do resultado do exercício para a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados.

c) ela adquire móveis e utensílios, metade à vista e metade a prazo.

d) ocorre uma venda de mercadorias com prejuízo.

e) uma dívida de longo prazo é quitada com pagamento à vista.

Discussão:
Quando a questão quer saber o que modifica o Patrimônio Líquido (PL) quantitativamente, está falando do que faz seu
saldo aumentar ou diminuir. Transações internas, transferindo valores de uma conta para outra dentro do PL, só o
modificam qualitativamente como é o caso da alternativa B. Dentre as várias operações que fazem o PL aumentar ou
diminuir, uma delas é vender com lucro ou prejuízo respectivamente, como é o caso da alternativa D  . As alternativas C
e E não afetam o PL, mas as contas de ativo e passivo.

Resposta: D

Questão – (FUNIVERSA/2010/CEB) – A operação de venda de mercadorias realizada por


uma empresa comercial, pela qual se obtém um lucro, provoca no patrimônio dessa empresa
um fato contábil:

a) modificativo.

b) misto ou composto.

c) permutativo.

d) alterativo.

e) transformativo.
Discussão:

 fato Misto ou Composto é quando ocorre uma permuta e uma modificação.

Vejamos os lançamentos para a questão:

D- Caixa (Aumenta o Ativo)    

C-Receita de Vendas (Receita)   

D-Custo das Mercadorias Vendidas(Despesa) 

C-Mercadorias (Diminui o Ativo) 

No caso acima, notamos que existe uma permuta nos elementos do ativo (Caixa e Mercadorias) e

ocorre uma modificação no patrimônio liquido (Receita - Despesa > 0).

Com isso classificamos a operação em questão como um fato MISTO. 

Resposta: B

Questão – (FUNIVERSA/2009/IPHAN) – Correlacione a primeira coluna de acordo com a


segunda e assinale a alternativa que apresenta a sequência numérica obtida de cima para
baixo. 

a) 4, 5, 1, 2 e 3
b) 3, 2, 1, 5 e 4
c) 1, 2, 3, 4 e 5
d) 5, 4, 3, 2 e 1
e) 3, 5, 1, 4 e 2

Discussão:

Resposta: A

Questão – (FUNIVERSA/2009/SEPLAG-DF) – Na operação em que uma empresa compra


um veículo à vista, observa(m)-se o(s) fato(s) contábil(eis):

a) permutativo, modificativo e misto.


b) modificativo, somente.
c) permutativo, somente.
d) misto, somente.
e) permutativo e modificativo, somente.

Discussão:
Crédito é quando o dinheiro sai daquela conta, neste caso saiu da conta caixa, então a conta caixa é a conta credora.

Débito é onde o dinheiro foi aplicado, no caso em um veículo, então a conta Veículo é a Devedora.

Fato Permutativo
Lançamento de 1ª Fórmula (1 débito, 1 crédito)

D - Veículo
C - Caixa

Resposta: C
Questão – (IF-PB/2011/IF-PB) – Em uma escrituração contábil de um pagamento de uma
duplicata, com incidência de juros, evidencia-se um fato 

a) permutativo diminutivo. 

b) modificativo diminutivo. 

c) misto diminutivo. 

d) misto aumentativo. 

e) modificativo aumentativo. 

Discussão:

Um conta onde é aplicado o dinheiro é Debitado, então é a conta Devedora;

Conta de onde sai o dinheiro é a conta Credora;

Sai dinheiro da conta Caixa (credora), para aplicar pagar na Duplicatas a Pagar (devedora) que fica no Passivo, e o
juros pago está como Despesas (devedora).

D - Duplicatas a pagar (Fato Permutativo)


D - Juros passivos (Fato Modificativo diminutivo)
C - Caixa

Ou seja, trata-se de fato misto diminutivo.

1 Conta credora e 2 Contas Devedoras; Lançamento de 3 ordem.

Resposta: C
Questão – (FCC/2011/TRT) – Em dezembro de 2010, o banco debitou R$ 25.000,00 na
conta da empresa referente a juros sobre empréstimos, tendo enviado o aviso bancário em 5
de janeiro de 2011. Considerando esses juros como único item pendente, o valor de R$
25.000,00, na conciliação bancária do mês de dezembro/2010, deverá ser apresentado da
seguinte forma:

a) redução do saldo do extrato.

b) aumento do saldo do extrato.

c) aumento do saldo do razão analítico.

d) redução do saldo do razão analítico.

e) sem alterações nos saldos do extrato e razão analítico.

Discussão:
A lógica do raciocínio é esta:
1. No final de dezembro o banco debitou 25000 no extrato da c/c. Isso quer dizer que no final do ano a conta-
corrente(extrato do banco) aparece com um saldo de 25000 a menos.
2. O livro razão (conta Banco) não haverá ainda efetuado tal lançamento (25000 a menos), pois o aviso bancário foi
enviado à empresa somente no dia 05 de janeiro e, consequentemente o Balanço já havia sido encerrado.
3. Consequentemente, quando da conciliação bancária, deve-se evidenciar na conta caixa, E NÃO NO EXTRATO DA C/C,
a redução de 25000, fechando/igualando assim o saldo tanto do extrato c/c quanto da conta Banco.

Resposta: D

Questão – (CESGRANRIO/2011/PETROBRÁS) – Uma determinada Companhia adquiriu


um empréstimo para pagamento em parcela única, com vencimento programado para 13
meses após a aquisição. No ato da aquisição da quantia e da obrigação do pagamento, o
registro contábil foi o seguinte:
a) débito em uma conta do Ativo Permanente e crédito em uma conta do Passivo Circulante
(Curto Prazo).
b) débito em uma conta de despesa financeira e crédito na conta Bancos.
c) crédito na conta Empréstimos a longo prazo e débito de despesa financeira.
d) crédito na conta Bancos e débito na conta Empréstimos a longo prazo.
e) débito na conta Bancos e crédito na conta Empréstimo do passivo não circulante (Longo
Prazo).

Discussão:

Resposta: E

Questão – (CESPE/2010/INMETRO) – Uma empresa comercial que adota o inventário


periódico apresentou, no início de determinado mês, os seguintes saldos contábeis.

Suponha ainda que essa mesma empresa tenha realizado duas aquisições de mercadorias no
mês, uma no valor de R$ 18.000,00 e outra no valor de R$ 25.000,00, e que a primeira tenha
sido integralmente devolvida, por não estar de acordo com o pedido, e que, na segunda,
obteve-se um abatimento de 20% em razão de problemas de qualidade do produto.
Considerando-se que não houve qualquer outro evento e que são nulos os efeitos tributários
sobre as compras, é correto afirmar que, após essas transações, os saldos das contas compras
e fornecedores devem ser, respectivamente, de:
a) R$ 202.000,00 e R$ 127.000,00.

b) R$ 182.000,00 e R$ 107.000,00.

c) R$ 127.000,00 e R$ 202.000,00.

d) R$ 107.000,00 e R$ 182.000,00.

e) R$ 20.000,00 e R$ 20.000,00.

Discussão:
A compra cancelada é como se não existisse.

182.000
20.000 (25.000 com abatimento)
= 202.000

Fornecedor
107.000
20.000
= 127.000

Resposta: A
Questão – (CESPE/2010/INMETRO) – O ICMS e o IPI são impostos que recebem
tratamento contábil diferenciado em empresas comerciais, industriais e de
prestação de serviços. Considere a seguinte aquisição de mercadorias/matérias-
primas/materiais de consumo:

Aquisição de 10.000 unidades, ao preço de R$ 13,00 por unidade, com IPI de 10% e ICMS à
alíquota de 18%. Considere, ainda, que não há qualquer outro tributo incidente sobre essa
aquisição nem há valores de devoluções e abatimentos a computar.

Com base nessas informações, assinale a opção que apresenta a forma correta de uma
empresa comercial não contribuinte de IPI realizar o registro contábil dessa aquisição.

a) 

b) 

c) 

d) 

e) 
Discussão:
EMPRESA COMERCIAL
- IPI não creditável
- ICMS creditável

AQUISIÇÃO: 130.000

IPI (Cálculo por fora)


IPI = 10% * 130.000
IPI = 13.000

ICMS (Cálculo por dentro)


ICMS = 18% * 130.000
ICMS = 23.400

COMPRA = Aquisição + IPI


COMPRA = 130.000 + 13.000
COMPRA = 143.000

ESTOQUE = COMPRA - ICMS


ESTOQUE = 143.000 - 23.400
ESTOQUE = 119.600

D - ICMS a recuperar.............23.400
D - Estoque...........................119.600
C - Caixa................................143.000

Resposta: D

Questão – (ESAF/2010/CVM) – A empresa Material de Construções Ltda. adquiriu 500


sacos de argamassa Votoram, de 20 kg cada um, ao custo unitário de R$1,00 o quilo,
pagando 15% de entrada e aceitando duplicatas pelo valor restante. A operação foi isenta de
tributação. 

Do material comprado, 10% serão para consumo posterior da própria empresa e o restante,
para revender.
O registro contábil dessa transação é, tipicamente, um lançamento de quarta fórmula, e o fato
a ser registrado é um Fato Administrativo:
a) composto aumentativo.
b) composto diminutivo.
c) modificativo aumentativo.
d) modificativo diminutivo.
e) Permutativo.

Discussão:

Comentário:

1. Os fatos contábeis classificam-se em:

a) Fatos Permutativos = não alteram o patrimônio líquido (PL), ocorrendo somente trocas entre os

elementos do patrimônio;

b) Fatos Modificativos = alteram o PL, aumentando-o ou diminuindo-o;

c) Fatos Mistos = combina fatos permutativos e modificativos.

2. A questão ajuda um pouquinho informando que o lançamento será de quarta fórmula, ou seja,

dois ou mais débitos e dois ou mais créditos. O lançamento será:

D - Mercadorias                    9000

D - Material de Consumo   1000

C - Caixa                                          1500

C - Duplicatas a Pagar                  8500 

- A questão informa que são 500 sacos de 20 Kg, sendo R$ 1 o quilo. Ou seja, 20 Kg = R$ 20,00.

Então, 500 sacos (20 kg cada) x R$ 20,00 = R$ 10.000,00.

- Forma de pagamento: 15% de entrada => 10.000 x 15% = 1.500 (o recurso utilizado saiu do

caixa da empresa. Credita-se a conta Caixa, do Ativo Circulante). O restante foi através de

duplicata aceita pela empresa => 7.500 (é uma obrigação. Credita-se a conta Duplicatas a Pagar,

do Passivo Circulante ou Passivo Não Circulante, dependendo do prazo de vencimento da

obrigação).

- Do material comprado, 10% será para consumo POSTERIOR da empresa => 10.000 x 10% =

1.000. Como o consumo só ocorrerá posteriormente, no momento da transação o material em

questão será um bem da empresa. Debita-se a conta Material de Consumo, do Ativo Circulante. O

restante do material comprado (90%) será utilizado para revenda, sendo classificado como
mercadorias, uma vez que a empresa atua no ramo de material de construção. Debita-se a conta

Mercadorias (9.000), do Ativo Circulante.

3. Se aplicarmos a equação fundamental da contabilidade (Ativo = Passivo + PL), teremos: PL =

Ativo - Passivo. Após a contabilização da transação mencionada na questão:

- Ativo = Mercadorias + Material de Consumo - Caixa = 9.000 + 1.000 - 1.500 = 8.500, ou seja,

são incorporados ao Ativo da empresa as mercadorias e o material de consumo adquiridos, mas,

ao mesmo tempo, há uma redução referente a saída de recursos da conta Caixa, relativa ao valor

da entrada da compra efetuada.

- Passivo = Duplicatas a Pagar = 8.500

Então: PL = Ativo - Passivo = 8.500 - 8.500 = 0, ou seja, não há alteração no Patrimônio Líquido,

tratando-se assim de um fato permutativo.

Resposta: E

Questão – () –

Discussão:

Resposta:
Questão – () –

Discussão:

Resposta:

Questão – () –

Discussão:

Resposta:
Questão: Aumenta o patrimônio Líquido:

a) pagamento de salários;

b) recebimento de duplicatas com desconto;

c) recebimento de duplicatas com juros;

CORRETA!!! Recebimento de duplicatas é um fato permutativo, ou seja, não altera quantitativamente o PL,
somente qualitativo, onde entra dinheiro e extingue um direito. Agora o recebimento de duplicatas com juros é
quando a empresa vende algo parcelado ou com prazo, desta forma se o cliente deixa vencer uma duplicata no
valor de R$ 500,00 e acresce juros de 10%, ele pagará um valor de R$ 550,00, ou seja, estes R$50,00 a mais é um
aumento no Patrimônio Líquido da empresa.

d) vendas de bens por preço abaixo do custo de aquisição;

e) venda de bens pelo preço de custo

Questão: Os elementos que ocorrem no dia a dia das empresas e que não provocam modificações no patrimônio
são denominados:

a) Atos Administrativos;
CORRETA!!! São os acontecimentos ocorridos na entidade que não afetam qualitativa ou quantitativamente o seu
patrimônio. Por este motivo, não são de escrituração obrigatória.

b) Fatos Administrativos;

c) Fatos Permutativos;

d) Fatos Modificativos.

Questão: Os eventos que ocorrem no dia a dia das empresas e que provocam modificações no patrimônio são:

a) Atos Administrativos;

b) Atos Contábeis;
c) Fatos Administrativos;
CORRETA!!! São os acontecimentos que provocam alterações qualitativas e/ou quantitativas no patrimônio da
entidade. Logo se os fatos contábeis provocam alteração no patrimônio, eles são objetos de registro obrigatório no
sistema contábil da entidade, através do método das partidas dobradas.

d) Fatos Administrativos que não devem ser contabilizados.

Questão: Os eventos que provocam modificações entre elementos do Ativo, do Passivo e entre ambos ao mesmo
tempo, sem provocar modificações no Patrimônio Líquido, denominam-se:

a) Atos Administrativos;

b) Fatos Permutativos, Qualitativos ou Compensativos;

CORRETA!!! São aqueles que não alteram o Patrimônio Líquido. São os fatos contábeis que alteram apenas
qualitativamente o patrimônio

c) Fatos Modificativos;

d) Fatos Mistos

Questão: Os eventos que ocorrem no dia a dia das empresas, provocando modificações entre os elementos do
Ativo, do Passivo ou entre ambos ao mesmo tempo, interferindo no patrimônio Líquido, denomina-se:

a) Atos Administrativos;

b) Fatos Permutativos;

c) Fatos Modificativos;

d) Fatos Mistos

CORRETA!!! Fatos mistos provocam alterações no Ativo, no Passivo e no Patrimônio Líquido, simultaneamente.
São os fatos que alteram qualitativa e quantitativamente o patrimônio.

Questão: Os eventos que ocorrem no dia-a-dia das empresas e que provocam modificações para mais ou para
menos no Patrimônio Líquido são denominados:
a) Atos Administrativos;

b) Fatos Permutativos, Qualitativos ou Compensativos;

c) Fatos Modificativos;
CORRETA!!! São aqueles que alteram o Patrimônio Líquido. Ocorrem apenas fatos quantitativos, podendo ser
aumentativos, quando o Patrimônio Líquido aumenta e diminutivo quando diminui.

d) Fatos Mistos.

Questão: Analise os seguintes eventos ocorridos em uma empresa:

* Pagamento de despesa de energia elétrica; (Fato administrativo modificativo);

* Compras de mercadorias à vista; (Fato administrativo permutativo);

* Recebimento de R$1.000,00, referente a receitas de aluguéis; (Fato administrativo modificativo);

* Pagamento de uma duplicata com desconto; (Fato administrativo misto);

* Assinatura de contrato para compra de mercadorias; (Ato administrativo);

Com relação a estes acontecimentos temos:


 
a) 3 Atos Administrativos e 2 Fatos Administrativos;

b) 4 Atos Administrativos e 2 Fatos Administrativos;

c) 1 Ato Administrativos, 2 Fatos Modificativos e 2 Fatos Mistos;

d) 1 Atos Administrativo, 1 Fatos Permutativo, 1 Fato Misto e 2 Fatos Modificativos

CORRETA!!!
Questão – (CESPE/2013/MPU) – Com relação a fatos contábeis e às suas variações patrimoniais, julgue os
próximos itens.

A aplicação de valores excedentes de caixa em títulos públicos é fato meramente permutativo, que não provoca
efeito imediato no patrimônio líquido da entidade que realizou o investimento.

CORRETA ERRADA

Discussão: Suponhamos que uma empresa possua 1000 reais excedente em caixa e deseje investir em títulos.
Temos:

D - Investimento em Títulos

C - Caixa - 1.000

Sai dinheiro do caixa e entra como investimento, não alterando o Patrimônio Líquido. É um fato permutativo.

Questão – (CESPE/2013/MTE) - A compra de veículos à vista é um fato modificativo aumentativo que deve ser
registrado em lançamento de primeira fórmula.
CORRETA ERRADA
Discussão: Na conta caixa, onde contém o dinheiro da empresa, ocorre uma operação de crédito (origem do
recurso), e na conta Veículos ocorre uma operação de débito (aplicação do dinheiro). De tal modo não altera o
Patrimônio Líquido da empresa, sendo assim um fato permutativo e não modificativo.

Questão – (CESPE/2013/MTE) - O pagamento de duplicatas com juros é um fato modificativo diminutivo que
deve ser registrado em lançamento de terceira fórmula.

CORRETA ERRADA

Discussão: O pagamento de duplicatas gera saída de caixa, saída de obrigações, seria um fato permutativo. Porém
ocorre o pagamento de juros, que é uma despesa, logo ocorre alteração no Patrimônio Líquido, sendo então um
fato misto.
Questão – (CESPE/2013/CNJ) – Considere os seguintes registros:
A: entrada de imóvel recebido em doação;
B: entrada de veículo adquirido a vista;
C: apropriação de despesas de água, luz e telefone;
D: ingresso de recurso decorrente de convênio;
E: lançamento de tributo a receber.

A partir desses registros e com base na perspectiva das variações patrimoniais, julgue os itens subsequentes.
Os registros A, B e E demonstram variações patrimoniais aumentativas, uma vez que aumentam o patrimônio
líquido da entidade.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Fato A: É uma Superveniência (surgimento) ativa e aumenta a Situação liquida da empresa; OK

Fato B: É um fato permutativo dentro do próprio ativo e não altera a SL da empresa; NÃO

Fato E: Aumenta a situação liquida da empresa porque gera receita tributos a receber à receita com tributos. OK

Questão – (CESPE/2012/TJ-RR) - A respeito de alterações patrimoniais, julgue os itens subsequentes.

Adiantamentos de clientes ocasionam aumento do ativo e do passivo.

CORRETA ERRADA

Discussão: Se a questão dissesse passivo exigível, ainda assim estaria certa, porque no momento em que o
cliente paga adiantado, a empresa  fica em dívida com ele, gerando uma obrigação (Passivo Exigível), logo a conta
adiantamento de cliente é uma obrigação da empresa para com o cliente e portanto registrada no passivo exigível,
mais especificamente no passivo circulante.
Questão – (CESPE/2012/TER-RJ) - A elaboração de um parecer de auditoria sobre a correta aplicação dos
princípios fundamentais da contabilidade constitui um fato contábil.

CORRETA ERRADA

Discussão: Trata-se de um ato administrativo, pois não acarreta em alteração do Patrimônio Líquido da empresa.

Questão – (CESPE/2012/TER-RJ) - Uma das condições essenciais para a conceituação de determinado fato
contábil como modificativo é que haja permuta de elementos patrimoniais.

CORRETA ERRADA

Discussão: Fatos contábeis modificativos provocam alteração no Patrimônio Líquido, e não necessitam de permuta
entre os elementos patrimoniais. São aqueles que alteram o Patrimônio Líquido. Ocorrem apenas fatos
quantitativos, podendo ser aumentativos, quando o Patrimônio Líquido aumenta e diminutivo quando diminui.
Ex.: <> Pagamento de despesas (diminutivo); <> Recebimento de receitas de vendas (aumentativo, pois aumenta o
saldo do caixa e o Patrimônio Líquido); <> Pagamento de salários (diminui o Patrimônio Líquido, ou seja, diminui
a conta banco/dinheiro);
Questão – () -

CORRETA ERRADA

Discussão:

Questão – (FCC/2011/TRT) - O patrimônio líquido de uma entidade com fins lucrativos é modificado
quantitativamente quando:

a) os sócios subscrevem o capital;

b) há transferência do resultado do exercício para a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados;

c) ela adquire móveis e utensílios, metade à vista e metade a prazo;

d) ocorre uma venda de mercadorias com prejuízo;


CORRETA!!! Este é um fato misto, onde ocorre uma variação qualitativa e quantitativa do Patrimônio. Ou seja, na
venda de mercadoria sai mercadoria mas entra dinheiro no caixa, porém o prejuízo gera uma despesa, alterando o
patrimônio líquido de maneira negativa, sendo assim um fato misto.

e) uma dívida de longo prazo é quitada com pagamento à vista.

Questão – (CESPE/2011/TER-ES) - Considera-se a compra de um computador para uso da administração da firma


com parte do pagamento à vista e parte a prazo como um fato administrativo modificativo.
CORRETA ERRADA

Discussão: Ocorre apenas uma mudança qualitativa no patrimônio, onde sai dinheiro da conta caixa e entra o
mesmo valor na conta materiais, tornando assim um fato permutativo.

Questão – (CESPE/2011/TER-ES) - Considera-se a compra a prazo de uma cafeteira para preparo do lanche dos
empregados um fato administrativo permutativo.

CORRETA ERRADA

Discussão: Fatos permutativos representam trocas entre elementos ativos, passivos ou ambos, sem provocar
variações no Patrimônio Líquido. Neste caso foi o que aconteceu, pois sai dinheiro do caixa mesmo que seja a
prazo, e entra um bem utensílio, não alterando o patrimônio líquido.

Questão – (CESPE/2011/STM) - Considere que determinada companhia metalúrgica fabricante de artefatos para
cozinha tenha adquirido cinco toneladas de chapas de aço pelo valor de R$ 250.000,00, a serem pagos em trinta
dias. Com base nessa situação, julgue os itens subsequentes.

Nessa situação, configura-se um fato contábil modificativo aumentativo.

CORRETA ERRADA
Discussão: Este é um fato permutativo, onde entra material (ativo) e sai dinheiro do caixa (fornecedor). Assim não
alterando o Patrimônio Líquido da empresa.

5- Procedimentos básicos de escrituração contábil, demonstrações contábeis e financeiras (Lei n° 6.404/76).

Conceito: É a forma de registro de todos os fatos administrativos que ocorrem na empresa.

Lançamentos: Lançamento é o meio pelo qual se processa a escrituração. Os fatos administrativos são registrados
através do lançamento, inicialmente no livro Diário, mediante documentos que comprovem a legitimidade da
operação (notas fiscais, recibos, contratos e etc...).

D – Aplicação

C - Origem

O lançamento, de acordo com o método das partidas dobradas, e é feito de uma ordem cronológica
(data), e os elementos que o compõe obedecem a uma determinada disposição.

Observe que todo lançamento deve ter os 5 seguintes elementos essenciais:


1) local e data da ocorrência do fato;

2) histórico;

3) conta a ser debitada;

4) conta a ser creditada;

5) valor.

O método das partidas dobradas é o uso universal e foi divulgado pelo frade franciscano Luca Pacioli, no
século XV, e consiste no seguinte:

“Não há devedor sem que haja um credor e não há um credor sem que haja um devedor, sendo que cada débito
corresponde a um crédito de igual valor, (ou vice-versa).”

Fórmulas de Lançamento:

As fórmulas de lançamentos dividem-se em 4 tipos, que são:

1) Primeira fórmula; é usada para os lançamentos simples em que se usa uma conta devedora em contrapartida
com outra conta credora. É a partida contábil em sua fórmula mais simples, usada inclusive para os sistemas
contábeis mecanizados e computadores.

Exemplo: Compra de veículos à vista, conforme mostra a nota fiscal (NF) 068, de Comércio de Veículos CAR
Ltda., no valor de R$ 15.800, em 26/04/2013.

São Paulo, 26 de abril de 2013.

D – Veículos – 15.800,00

C – Caixa – 15.800,00

Histórico - Foi efetuada uma compra de veículo, com nota fiscal nº 068, da Empresa Comércio de Veículos CAR
naquela data.

Obs.: Conta credora é de onde sai o dinheiro. Conta devedora é onde é aplicado o dinheiro.

2) Segunda fórmula: é usada para os lançamentos de uma única conta devedora em contrapartida com duas ou
mais contas credoras.

Exemplo: Compra de Material de Escritório, com nota fiscal (NF) 011, do Fornecedor XPTO Ltda., no valor R$
500; sendo 50% à vista e 50%, a prazo, em 26/04/2013.

São Paulo, 26 de abril de 2013.

D – Material de Escritório – 500


C – Caixa – 250

C – Fornecedor – 250

Histórico - Compra de Material de Escritório, junto ao Fornecedor XPTO Ltda.; pagamento 50% à vista e o
restante a prazo.

Obs.: Conta credora é de onde sai o dinheiro. Conta devedora é onde é aplicado o dinheiro. Aqui o dinheiro foi
aplicado somente em “Material de Escritório”, então somente uma conta devedora, 50% foi pago à vista (1 conta
credora), 50% foi anotado para os Fornecedores como obrigação (2 conta credora).

3) Terceira fórmula: é usada para os lançamentos onde temos duas ou mais contas devedoras em contrapartida com
uma única conta credora.

Exemplo: Venda de Estoques, com nota fiscal (NF) 059, para o Cliente JBF Ltda., no valor de R$ 850; sendo 50%
à vista e 50%, a prazo, em 26/04/2013.

São Paulo, 26 de abril de 2013.

D – Clientes – 425

D – Caixa – 425

C – Estoque de Mercadoria – 850

Histórico - Venda de Estoques de Mercadorias para o cliente JBF Ltda., com recebimento de 50% à vista e 50%, a
prazo.

4) Quarta fórmula: é usada para os lançamentos onde temos diversas contas devedoras em contrapartida diversas
contas credoras. É uma fórmula que não é usada na prática pois, como pode ser visto representa vários
lançamentos de primeira fórmula.

Livros de Escrituração:
Para registrar os fatos contábeis ocorridos no patrimônio e atender as obrigações das
legislações: comercial, tributária, trabalhista e/ou previdenciária, as empresas, seja qual for sua
natureza jurídica, utilizam diversos livros de escrituração que podem ser classificados em:

Quanto a Necessidade de Manutenção

- Obrigatórios = exigidos por lei:

Ex: Diário, todos os livros fiscais exigidos pela legislação federal, estadual e municipal, os
livros exigidos pela Lei nº 6.404/76 das Sociedades Anônimas.

- Facultativos: criados para prestar maior clareza e controle dos registros contábeis.

Ex: Razão, Caixa, Bancos, Fornecedores, Controle de Estoques.

Quanto a Utilidade:

- Principais: registram todos os fatos ocorridos, constituindo–se no centro de informação. Ex: Diário e


Razão.

- Auxiliares: servem para desdobrar os registros constantes nos livros principais. Ex: Caixa, Conta
Corrente, Livro de Duplicatas.

Existem dois tipos de regime, que são:

1) Regime de Competência = A adoção do regime de competência tem por finalidade reconhecer, na


contabilidade, as receitas, custos e despesas, no período a que competem, independente da sua realização
em moeda. O Princípio da Competência do exercício relaciona-se com o reconhecimento do período
contábil, isto é, quando uma receita ou uma despesa deve ser reconhecida, um exemplo para ilustrar e
melhor compreendermos seria quando uma empresa realiza uma venda para pagamento em 60 (sessenta)
dias, a receita é reconhecida na data da venda e, portanto, o valor da venda estará indicado na
Demonstração do Resultado do Exercício daquele mês.

As empresas tributadas com base no lucro real estão obrigadas a adotar o regime de competência para fins
de apuração dos tributos.

2) Regime de Caixa = O regime de caixa, representa o reconhecimento das receitas, custos e despesas,
pela entrada e saída efetiva da moeda. No regime de Caixa, as receitas são reconhecidas somente no
momento em que o cliente paga a fatura, e as despesas são reconhecidas no momento em que são
efetivamente pagas.

Ex.: Uma empresa paga o salário do mês 03 no início do mês 04, no Regime de Competência o salário
aparece no mês 03, já no Regime de Caixa aparece no mês 04.
Decreto Lei 486/69 – Dispõe sobre a escrituração e livros mercantis e dá outras providências.

Art 1º Todo comerciante é obrigado a seguir ordem uniforme de escrituração, mecanizada ou não,
utilizando os livros e papéis adequados, cujo número e espécie ficam a seu critério.

Parágrafo único. Fica dispensado desta obrigação o pequeno comerciante, tal como definido em
regulamento, à vista dos seguintes elementos, considerados isoladamente ou em conjunto.

a) natureza artesanal da atividade;

b) predominância do trabalho próprio e de familiares, ainda que organizada a atividade;

e) capital efetivamente empregado;

d) renda bruta anual;

e) condições peculiares da atividade, reveladoras da exigüidade do comércio exercido.

Art 2º A escrituração será completa, em idioma e moeda corrente nacionais, em forma mercantil, com
individuação e clareza, por ordem cronológica de dia, mês e ano, sem intervalos em branco, nem
entrelinhas, borraduras, rasuras, emendas e transportes para as margens.

§ 1º É permitido o uso do código de números ou de abreviaturas, desde que estes constem de livro
próprio, revestido das formalidades estabelecidas neste Decreto-lei.

§ 2º Os erros cometidos serão corrigidos por meio de lançamentos de estorno.

Art 3º A escrituração ficará sob a responsabilidade de profissional qualificado, nos termos da


legislação específica, exceto nas localidades em que não haja elemento nessas condições.

Art 4º O comerciante é ainda obrigado a conservar em ordem, enquanto não prescritas eventuais
ações que lhes sejam pertinentes, a escrituração, correspondência e demais papéis relativos à
atividade, ou que se refiram a atos ou operações que modifiquem ou possam vir a modificar sua
situação patrimonial.

Art 5º Sem prejuízo de exigências especiais da lei, é obrigatório o uso de livro Diário, encadernado
com folhas numeradas seguidamente, em que serão lançados, dia a dia, diretamente ou por
reprodução, os atos ou operações da atividade mercantil, ou que modifiquem ou possam vir a
modificar a situação patrimonial do comerciante.
§ 1º O comerciante que empregar escrituração mecanizada, poderá substituir o Diário e os livros
facultativos ou auxiliares por fichas seguidamente numeradas, mecânica ou tipograficamente.

§ 2º Os Livros ou fichas do Diário deverão conter termos de abertura e de encerramento, e ser


submetidos à autenticação do órgão competente do Registro do Comércio.

§ 3º Admite-se a escrituração resumida do Diário, por totais que não excedam o período de um mês,
relativamente a contas cujas operações sejam numerosas ou realizadas fora da sede do
estabelecimento, desde que utilizados livros auxiliares para registro individuado e conservados os
documentos que permitam sua perfeita verificação.

Art 6º Os órgãos do Registro do Comércio, fora de suas sedes, atendidas as conveniências do serviço,
poderão delegar competência a outra autoridade pública para o preenchimento das formalidades de
autenticação previstas neste Decreto-lei.

Art 7º Observadas as exigências relativas ao Diário, o comerciante poderá submeter à autenticação de


que trata o artigo 5º, parágrafo 2º, qualquer livro de escrituração que julgue conveniente adotar,
segundo a natureza e o volume de seus negócios.

Art 8º Os livros e fichas de escrituração mercantil somente provam a favor do comerciante quando
mantidos com observância das formalidades legais.

Art 9º Nas hipóteses de sucessão, em que o ativo e o passivo do sucedido sejam assumidos pelo
sucessor, poderá este ser autorizado a continuar a escriturar os livros e fichas do estabelecimento,
observadas as devidas formalidades.

Art 10. Ocorrendo extravio, deterioração ou destruição de livros fichas documentos ou papéis de
interesse da escrituração o comerciante fará publicar em jornal de grande circulação do local de seu
estabelecimento aviso concernente ao fato e deste dará minuciosa informação, dentro de quarenta e
oito horas ao órgão competente do Registro do Comércio.

Parágrafo único. A legalização de novos livros ou fichas só será providenciada depois de observado o
disposto neste artigo.

Art 11. Fica abolido o uso obrigatório do copiador de cartas.

Art 12. As disposições deste Decreto-lei não prejudicarão exigências específicas de escrituração e
livros, a que estejam submetidas quaisquer instituições ou estabelecimentos.

Art 13. Os órgãos do Registro do Comércio manterão livro de assinaturas e rubricas de autenticadores
e organizarão o registro de livros e fichas autenticadas.

Art 14. Compete ao Departamento Nacional de Registro do Comércio baixar as normas necessárias à
perfeita aplicação deste Decreto-lei e de seu regulamento, podendo, quando for o caso, resguardadas a
segurança e inviolabilidade da escrituração, estender a autenticação prevista no artigo 5º, parágrafo 2º,
a impressos de escrituração mercantil que o aperfeiçoamento tecnológico venha a recomendar.
Art 15. Os livros autenticados por qualquer processo anterior permanecerão em uso até que se
esgotem.

Art 16. Este Decreto-lei entrará em vigor, revogadas as disposições em contrário, na data da
publicação do respectivo Regulamento, que será expedido dentro do prazo de 60 dias.

Brasília, 3 de março de 1969; 148º da Independência e 81º da República.

Escrituração na Lei 6.404/76

 Art. 177. A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, com obediência aos preceitos da legislação
comercial e desta Lei e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos, devendo observar métodos ou critérios
contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais segundo o regime de competência.

        § 1º As demonstrações financeiras do exercício em que houver modificação de métodos ou critérios contábeis, de
efeitos relevantes, deverão indicá-la em nota e ressaltar esses efeitos.

        § 2o  A companhia observará exclusivamente em livros ou registros auxiliares, sem qualquer modificação da
escrituração mercantil e das demonstrações reguladas nesta Lei, as disposições da lei tributária, ou de legislação especial
sobre a atividade que constitui seu objeto, que prescrevam, conduzam ou incentivem a utilização de métodos ou critérios
contábeis diferentes ou determinem registros, lançamentos ou ajustes ou a elaboração de outras demonstrações
financeiras.

§ 3o  As demonstrações financeiras das companhias abertas observarão, ainda, as normas expedidas pela Comissão
de Valores Mobiliários e serão obrigatoriamente submetidas a auditoria por auditores independentes nela registrados.

        § 4º As demonstrações financeiras serão assinadas pelos administradores e por contabilistas legalmente habilitados.

        § 5o  As normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários a que se refere o § 3 o deste artigo deverão ser
elaboradas em consonância com os padrões internacionais de contabilidade adotados nos principais mercados de valores
mobiliários.

        § 6o  As companhias fechadas poderão optar por observar as normas sobre demonstrações financeiras expedidas pela
Comissão de Valores Mobiliários para as companhias abertas.

Questão – (CESPE/2013/MPU) - A amortização de dívida com desconto é evento que provoca os seguintes
impactos no patrimônio da entidade que efetuou o pagamento: crédito em conta de disponibilidades, débito em
conta de passivo e débito em conta de resultado pelo reconhecimento de despesa financeira.

CORRETA ERRADA

Discussão: A amortização é pagamento de dívida, só que neste caso houve um desconto neste pagamento, por
exemplo, se a dívida era R$100,00 e houve desconto de 10%, pagou-se R$90,00, onde estes R$10,00 pode ser
considerado como um aumento no Patrimônio Líquido.

Primeiramente ocorre sim um crédito na conta de disponibilidade (ativo - caixa) de R$90,00 (saída de dinheiro do
caixa para pagamento). Segundo ocorre um débito na conta Passivo que é a diminuição de uma obrigação (dívida)
no valor de R$100,00. Terceiro ocorre um crédito em conta de resultado mas não pelo reconhecimento de despesa
financeira e sim por receita obtida. O erro da questão foi somente neste finalzinho.

D - Fornecedores        R$ 100,00 (diminuição de passivo)

C- Caixa                    R$ 90,00 (diminuição de ativo)

C- Descontos obtido   R$ 10,00 (Aumento da situação líquida);

Lembrando-se que quando ocorre débito (aplicação) no ativo ocorre um aumento do ativo, pois aumenta o seu
patrimônio no ativo, quando ocorre um débito (aplicação) no Passivo ocorre uma diminuição do Passivo, pois
reduz a sua dívida.

Questão – (CESPE/2013/TEM-AUDITOR) - O pagamento de duplicatas com juros é um fato modificativo


diminutivo que deve ser registrado em lançamento de terceira fórmula.

CORRETA ERRADA

Discussão: O erro é em dizer que é um fato modificativo diminutivo, pois é um fato misto diminutivo pois altera-
se qualitativamente o ativo, o passivo e quantitativamente o patrimônio Líquido (o juros reduz o patrimônio
líquido). Um lançamento de terceira fórmula é aquele que ocorre dois ou mais débitos e somente um crédito, e isto
está correto.

Pagamento de duplicata c/ Juros

C ------------- Caixa (diminui o caixa);

D ----------- Fornecedor (diminui obrigação);

D ---------- Resultado (diminui o patrimônio).

Questão – (ESAF/2013/MF) - Na assembleia de constituição de uma sociedade anônima, é fixado um capital


social de R$ 8.400,00 e, na ocasião, os acionistas subscrevem todo o capital social, integralizando R$ 5.200,00 em
moeda corrente. O registro contábil da operação conduzirá ao surgimento das seguintes contas, grupos e saldos: 

a) Capital Integralizado [patrimônio líquido = R$5.200,00]; Capital a Integralizar [patrimônio líquido =


R$3.200,00]; Caixa [ativo circulante = R$8.400,00];
b) Caixa [ativo circulante = R$3.200,00]; Capital Social [patrimônio líquido = R$8.400,00]; Capital a Integralizar
[patrimônio líquido = R$5.200,00];

c) Capital a Integralizar [ativo circulante = R$3.200,00]; Caixa [ativo circulante = R$5.200,00]; Capital Social
[patrimônio líquido = R$8.400,00];

d) Capital Social [patrimônio líquido = R$8.400,00]; Caixa [ativo circulante = R$5.200,00]; Capital a Integralizar
[patrimônio líquido = R$3.200,00];

CORRETA!!!

e) Capital a Subscrever [patrimônio líquido = R$3.200,00]; Caixa [ativo circulante = R$5.200,00]; Capital Social
[patrimônio líquido = R$8.400,00].

Discussão: No enunciado está dizendo que os acionistas subscrevem todo o capital (subscrever significa prometer,
assumir o compromisso de injetar este capital social). Os acionistas integralizaram R$ 5.200 (pagaram 5.200, então
falta 3.200). 

A Letra E está errada porque a conta Capital a Subscrever está errado (os acionistas já prometeram colocar esse
capital e não vão realizar de novo esta promessa).

Questão – (ESAF/2013/MF) - O lançamento contábil que serve para registrar, no livro Diário, o pagamento de
uma duplicata de R$ 15.000,00, com desconto de 10%, é o seguinte:

CORRETA ERRADA

Discussão:
Questão – (CESGRANRIO/2013/BNDES) - A técnica contábil usada no registro dos fatos contábeis e no controle
do patrimônio, e das variações desse patrimônio, através de lançamentos destinados ao registro das operações que
o afetam, é a Escrituração.

CORRETA ERRADA

Discussão: Escrituração contábil é ato de se fazer lançamentos em contas- geralmente para fins contábeis,
relacionados a fatos administrativos que alteram qualitativamente ou quantitativamente o patrimônio.

Questão – (CESGRANRIO/2013/BNDES) - Uma empresa decide contratar um seguro contra incêndio por um
período de 12 meses, pelo valor de R$ 10.000,00, sendo 40% pagos à vista e o restante a serem pagos em 30 dias.

Nessa situação, no momento da contratação da apólice, quais os lançamentos contábeis, em reais, deverão ser
encontrados?

a) Despesas de período seguintes ------------ 6.000,00 (Débito)

Disponibilidades ----------------------------- 4.000,00 (Débito)

Seguros a pagar ---------------------------- 10.000,00 (Crédito)

b) Despesas de período seguintes ------------ 6.000,00 (Crédito)

Disponibilidades ----------------------------- 4.000,00 (Crédito)

     Seguros a pagar ---------------------------- 10.000,00 (Débito)

c) Despesas de período seguintes ------------ 10.000,00 (Débito)

Disponibilidades ----------------------------- 4.000,00 (Crédito)

Seguros a pagar ---------------------------- 6.000,00 (Crédito)

CORRETA!!!
Discussão: Primeiramente é pago à vista 4mil reais provindos da conta caixa (Ativo - Disponibilidades), ou seja, se
a origem é o ativo então é creditado. Segundo é gerado uma obrigação no valor de 6mil reais, com o nome da
conta de Seguros a pagar, se aumenta a obrigação então é uma realização de crédito.

Questão – (IDECAN/2013/COREN-MA) - A escrituração dos fatos administrativos de uma entidade, por meio das
partidas dobradas, pode ser realizada por meio de fórmulas. Os lançamentos a seguir representam escriturações no
livro diário:

1 – Integralização de Capital

D – Diversos

Caixa 

Bancos 

Estoques 

C – Capital Social

2 – Recebimento de Duplicatas 

D – Caixa 

C – Duplicatas a receber 

Assinale a alternativa que indica as respectivas fórmulas de escrituração utilizadas nestes lançamentos. 

a) 2ª e 3ª.

b) 4ª e 1ª.

c) 4ª e 3ª.

d) 3ª e 1ª.

CORRETA!!!

Discussão: No 1 ocorre 3 lançamentos em débitos em Diversos (nas contas Caixa, Bancos e Estoques) e um
lançamento crédito em Capital Social. No 2 ocorre 1 lançamento débito e 1 crédito.

Fácil de decorar:
1° Fórmula - 11 - Um débito para um crédito;

2° Fórmula – 12 - Um débito para um ou mais créditos;

3° Fórmula - 21 -  Dois ou mais débitos para um crédito;

4° Fórmula - 22 -  Dois ou mais débitos para um ou mais créditos.

Questão – (CESPE/2013/TRT) - Em relação às contas e à escrituração contábil, julgue os itens seguintes.

O balanço patrimonial e o de resultado econômico devem ser lançados no livro razão. Ambos têm de ser assinados
por técnico em ciências contábeis legalmente habilitado e pelo empresário ou sociedade empresária.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Codigo Civil

Art. 1.184. No Diário serão lançadas, com individuação, clareza e caracterização do documento respectivo,

dia a dia, por escrita direta ou reprodução, todas as operações relativas ao exercício da empresa.

 2o Serão lançados no Diário o balanço patrimonial e o de resultado econômico, devendo ambos ser

assinados por técnico em Ciências Contábeis legalmente habilitado e pelo empresário ou sociedade

empresária.

Questão – (CESPE/2013/TRT) - Em relação às contas e à escrituração contábil, julgue os itens seguintes.

A retificação de lançamento é o processo técnico de correção de registro que tenha sido realizado com erro na
escrituração contábil da entidade e pode ser feita por meio de estorno, transferência ou complementação.

CORRETA ERRADA
Discussão: Retificação de lançamento é o processo técnico de correção de registro realizado com erro na
escrituração contábil da entidade e pode ser feito por meio de:
a) estorno;
b) transferência; e
c) complementação.
O estorno consiste em lançamento inverso àquele feito erroneamente, anulando-o totalmente.
Lançamento de transferência é aquele que promove a regularização de conta
indevidamente debitada ou creditada, por meio da transposição do registro para a conta adequada.
Lançamento de complementação é aquele que vem posteriormente
complementar, aumentando ou reduzindo o valor anteriormente registrado.

Questão – (ESAF/2012/MDIC) - O lançamento de terceira fórmula é chamado de lançamento composto porque é


formado de duas ou mais contas devedoras e uma conta credora.

CORRETA ERRADA

Discussão:

1° Fórmula - 11 - Um débito para um crédito;

2° Fórmula – 12 - Um débito para um ou mais créditos;

3° Fórmula - 21 -  Dois ou mais débitos para um crédito;

4° Fórmula - 22 -  Dois ou mais débitos para um ou mais créditos.


Questão – (CFC/2012/CFC) – Em uma compra à vista de materiais de expediente, o lançamento na escrituração
contábil foi feito, equivocadamente, a maior. Considerando a ITG 2000 – Escrituração Contábil, o erro encontrado
deverá ser corrigido com um lançamento de:

a) Transferência.

b) Redução.

c) Estorno.

d) Complementação.

CORRETA!!!

Discussão: Complementação é aquele que vem, posteriormente, complementar, aumentando ou reduzindo o valor
anteriormente registrado.

Estorno: Lançamento 100% errado, tem que anular.

Transferência: Errei a CONTA que deveria ser creditada ou debitada.

Questão – (CESPE/2012/PF) – O valor amortizável de ativo intangível com vida útil indefinida deverá ser
amortizado de modo a refletir o padrão de consumo, pela entidade, dos benefícios econômicos futuros.

CORRETA ERRADA

Discussão: Ativo intangível com vida útil indefinida NÃO deve ser amortizado.

Questão – (CESPE/2012/PF) – Não deve ser reconhecido como ativo o ágio derivado da expectativa de
rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente.

CORRETA ERRADA
Discussão: O goodwill adquirido é registrado; já o gerado internamente, não. Lembre que a Lei 6.404 diz, no art.
179, VI, que serão classificados no intangível os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à
manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, INCLUSIVE O FUNDO DE
COMÉRCIO ADQUIRIDO.

Questão – (CESPE/2012/PF) – As provisões retificadoras do ativo são constituídas debitando-se uma conta de
despesa e creditando-se uma conta patrimonial que represente a respectiva provisão.

CORRETA ERRADA

Discussão: Toda provisão é constituída debitando-se uma conta de despesa a crédito da conta que representa a
provisão. Não cabe, aqui, considerar o item errado por estar supostamente contrariando os novos conceitos dados
pelo CPC, segundo o qual provisão, agora, só no passivo (as do ativo devem ser tratadas, segundo o CPC, como
perdas estimadas); primeiro porque a própria Lei 6.404/76 ainda usa o termo provisão para o ativo e, segundo, o
Cespe já vinha considerando assim em provas anteriores. Para variar, aqui vai o aviso mais manjado e eficiente da
paróquia: RESOLVA PROVAS ANTERIORES!!! 
FÍSICA

1- Mecânica;

1.1) Movimento em duas e três dimensões: conceitos, deslocamento, velocidade e aceleração (escalar e
vetorial), queda livre, composição de movimentos, lançamento oblíquo e lançamento horizontal;

As dimensões são: Lado (eixo X) (î); Altura (eixo Y) (ĵ) e Profundidade (eixo Z) (^k).
Exemplo:

Um carro em uma BR, está se deslocando somente por uma dimensão. Um avião se move em 3 dimensões, e
certamente para você pousa-lo necessitaria de um treinamento antes, pois quanto mais dimensões envolvidas mais
difícil é.

Posição e Deslocamento

A localização de um objeto/partícula pode ser feita com um vetor r, e pode ser escrita como:

r = xî + y ĵ + zk

Obs.: x, y e z, são as coordenadas retangulares, ou seja, os eixos x, y e z (três dimensões).

Exemplo: r = (-3m) î + (2m) ĵ + (5m) ^k

Obs.: Neste exemplo acima, temos as 3 coordenadas da posição da partícula, em relação a sua origem (0).

À medida que uma partícula se move, seu vetor posição varia, se estendendo de r1 até r2. Esse deslocamento
da partícula varia sua posição em relação a origem ∆r, e pode ser escrito como:

∆r = r2 – r1

ou

∆r = (x2î + y2ĵ + z2k) – (x1î + y1ĵ + z1k)

ou

∆r = (x2 – x1)î + (y2 – y1)ĵ + (z2 – z1)k

Exercício Resolvido - Pág.65:

Na Fig. 4-2, o vetor posição de uma partícula é inicialmente r1 = (– 3,0m) î + (2,0m) ĵ + (5,0m) k, e depois
passa a ser r2 = (9,0m) î + (2,0m) ĵ + (8,0m) k. Qual é o deslocamento da partícula ∆r de r1 até r2?

Solução: A ideia fundamental é que o deslocamento ∆r é obtido subtraindo-se o vetor posição inicial r1 do vetor
posição r2 num tempo posterior:

∆r = r2 – r1

= [9,0 – (– 3,0 )] î + [2,0 – 2,0] ĵ + [8,0 – 5,0] k

= (12m) î + (3,0m) k
Este vetor deslocamento é paralelo ao plano xz, pois não possui uma componente y, um fato que é mais fácil
de se ver no resultado numérico do que na Fig. 4-2.

Exercício Resolvido - Pág.65:

Um coelho atravessa um estacionamento, no qual, por alguma razão, um conjunto de eixos coordenados
havia sido desenhado. As coordenadas da posição do coelho em função do tempo t são dadas por:

x = –0,31 t2 + 7,2t + 28

y = 0,22t2 – 0,91t + 30

com t em segundos e x e y em metros.

a) Em t = 15s, qual é o vetor posição do coelho r na notação de vetores unitários e na notação de módulo-
ângulo?

Solução: A ideia fundamental aqui é que as coordenadas x e y da posição do coelho, dadas pelas equações de x e
y, são as componentes escalares do vetor posição r do coelho. Assim, podemos escrever:

r (t) = x(t) î + y(t) ĵ

Obs.: Escrevemos r (t) em vez de r, porque as componentes são em função de t.

Em t = 15s, as componentes escalares são:

x = (–0,31) (15)2 + (7,2) (15) + 28 = 66 m

y = (0,22) (15)2 – (9,1) (15) + 30 = – 57 m

Assim, em t = 15s,

r = (66m) î – (57m) ĵ

Ou seja, o coelho estará a 66m no eixo x, e – 57m no eixo y, em 15s.

Para resolver a segunda parte da questão, ou seja, para obter o módulo e o ângulo de r, podemos usar as
equações:

r = √x2 + y2 = √(66m)2 + ( - 57m)2 = 87m

tan Ɵ = ay/ax  Ɵ = tan-1 y/x = tan-1 (-57m/66m) = - 41º


Velocidade Escalar & Velocidade Vetorial

Velocidade Vetorial

Em uma mesa de sinuca, sabemos que uma bola branca se move a 5m/s, porém esta informação não é
suficiente para dizer como a bola está se deslocando. Para isto temos que completar a informação.

Podemos ter a informação que, podemos então traçar uma reta horizontal, e dizer que ela se
movimenta a 30º desta reta, mas mesmo assim ainda resta duas possibilidades, sendo para a direita e para a
esquerda, como na imagem abaixo. Temos que dizer também que, o sentido é para a direita e para baixo.
Com isto, dizer que:

V = 5m/s;

Direção = 30º com a horizontal

Sentido = para a direita e abaixo

Quando a grandeza física requer que a gente indique explicite o valor numérico, unidade de
medida, direção e sentido, dizemos que é uma grandeza vetorial, ou seja, esta é uma velocidade vetorial.

Qual a diferença entre Velocidade Vetorial e Velocidade Escalar?

Observando a imagem abaixo, imagine que cada quadradinho seja um quarteirão, e que cada quarteirão
tenha 100m. Partindo do ponto A até o ponto B, um carro passa pelo percurso em vermelho e gasta 100 segundos.

Podemos calcular a velocidade escalar, que será:


Vescalar = 700/100 = 7 m/s

Podemos calcular a velocidade vetorial (não importa o caminho percorrido, somente a distância), que
será:

Vvetorial = 500/100 = 5 m/s (Obs.: Os 500m é a hipotenusa na figura)

Questão – (FUNRIO/2009/PRF) – Ao longo de uma estrada retilínea, um carro passa pelo


posto policial da cidade A, no km 223, às 9h30 min e 20 s, conforme registra o relógio da
cabine de vigilância. Ao chegar à cidade B, no km 379, o relógio do posto policial daquela
cidade registra 10h20 min e 40 s. O chefe do policiamento da cidade A verifica junto ao
chefe do posto da cidade B que o seu relógio está adiantado em relação àquele em 3min e 10
s. Admitindo-se que o veículo, ao passar no ponto exato de cada posto policial, apresenta
velocidade dentro dos limites permitidos pela rodovia, o que se pode afirmar com relação à
transposição do percurso pelo veículo, entre os postos, sabendo-se que neste trecho o limite
de velocidade permitida é de 110 km/h?

a) Trafegou com velocidade média ACIMA do limite de velocidade.

b) Trafegou com velocidade sempre ABAIXO do limite de velocidade.

c) Trafegou com velocidade média ABAIXO do limite de velocidade.

d) Trafegou com velocidade sempre ACIMA do limite de velocidade


e) Trafegou com aceleração média DENTRO do limite permitido para o trecho.

Discussão:

KmA = 223 km KmB = 379 km ∆S = 379 – 223 = 156 km

T0 = 9:27:10 T1 = 10:20:40 ∆t = 53min e 30s ou 0,891h

Esta questão quer a velocidade média vetorial, que possui modo, direção e sentido.

Vm = ∆S/∆t = 156 km / 0,891 = 175 km/h

Ou seja, durante o percurso, o motorista estava com velocidade superior ao permitido, que é 110 km/h.

Resposta: A

Questão – (CESPE/2011/CBM-DF) – Com relação a mecânica, julgue os itens a seguir.

Se um veículo, trafegando em uma rodovia, percorrer 225 km em 2 horas e 15 minutos,


então, nesse percurso, a sua velocidade média será de 100 km/h.

CORRETA ERRADA

Discussão:

∆S = 225 km Vm = 225 = 100 km/h

∆t = 2,25 h 2,25
Questão – () –

Discussão:

Resposta:

Questão – () –

Discussão:

Resposta:

Questão – () –

Discussão:

Resposta:
Aceleração (escalar e vetorial)

Temos a aceleração centrípeta, que é um componente da aceleração. Temos também a aceleração tangencial,
que serve para mudar o módulo da velocidade, ou seja, aumentar ou diminuir a velocidade.

Aceleração Escalar

Fórmulas =

Velocidade para aceleração constante  v = vo + at

A aceleração, assim como a velocidade, possui:

** Aceleração média = Amédia = ∆V / ∆t

Esta é uma média de toda a variação da aceleração, ou seja, uma média de todas variações em um tempo.

Exemplo = Qual a aceleração no intervalo de 0 a 4 segundos?

Tempo (s) 0 1 2 3 4
Velocidade (m/s) 10 10 20 40 60
Amédia = ∆V / ∆t = V – V0 / t – t0 = 60 – 10 / 4 – 0 = 50/ 4 = 12,5 m/s2

** Aceleração instantânea =

Esta é uma variação da aceleração naquele instante que se quer saber.

Aceleração Vetorial

Esta aceleração depende do vetor, se ele varia o módulo, a direção e o sentido.


V2
2

T2
V1

t1

Aqui é como se fosse um lançamento de um objeto. Em t1, temos a primeira velocidade que é menor que a
segunda velocidade, em t2. Logos se colocarmos estes dois vetores unidos como na imagem da direita, um outro
vetor (em azul), será a ∆V, ou seja, V – V0. E então com a variação da velocidade daria para calcular a aceleração.

Obs.: Note que V1 e V2 são iguais, poderiam ter, por exemplo, o valor de 10 m/s. Porém o sentido muda, e para a
aceleração vetorial isto é levado em conta.

Exemplo: Um ciclista descreve um MCU, com velocidade escalar de 5 m/s. Determine a aceleração vetorial média
entre os instantes A e B, e sabemos que ele gasta 10s para isto.

Solução:
5 m/s
A

5 m/s
Poderíamos imaginar que este movimento não possui uma aceleração, pois no ponto A e B possuem a mesma
velocidade. Se estivesse pedindo a velocidade escalar, realmente não teria aceleração, porém, como pede
aceleração vetorial, deverá ser calculada, pois o módulo (5 m/s) não varia, porém, o sentido da velocidade muda.
Em A velocidade vetorial é para a direita, em B a velocidade vetorial é para baixo.

Para calcularmos a aceleração, devemos encontrar a ∆V, ou seja, VB – VA.

Sabemos que VA = 5 m/s para direita, e VB = 5 m/s para baixo.

∆V = VA

VB
∆V

Então achamos o ∆V fazendo Pitágoras =

∆V = √52 + 52 = 7,07 m/s

Amédia = ∆V/ ∆t = 7,07 m/s / 10s = 0,707 m/s2.

Exemplo: Um ciclista descreve um MCU, com velocidade escalar de 5 m/s. Determine o módulo da aceleração
vetorial média entre os instantes correspondentes a passagem do ciclista por A e C. Sabe-se que o deslocamento de
A até C gasta-se 15s.

Solução:
5 m/s
A

5 m/s
C

Para calcularmos a aceleração média vetorial, precisamos encontrar a ∆V.


∆V = VC – VA = Temos que Vc é igual a VA, porém, seu sentido é para a esquerda.
5 m/s

VA possui o mesmo valor de aceleração, porém tem sentido para a direita. Então, - VA terá
sentido inverso, ou seja, para a esquerda. Resolvendo o ∆V, fica:

∆V = 5 m/s 5 m/s = 10 m/s

Resolvendo a aceleração:

Amédia = ∆V / ∆t = 10 m/s / 15 s = 0,66 m/s2

Queda livre
Fórmulas que podem ser usadas:

Para lembrar Equação Grandeza ausente


Vovô e Vovó ainda Trans.. V = V0 + at ∆S
Sorvetão S = S0 + V0t + at2/2 V
Torricelli V2 = V02 + 2.a. ∆S t
∆S = V0t + ½ at2 V
∆S = ½ (V0 + V)t a
∆S = Vt – 1/2at2 V0

Exercícios Resolvidos:

1) Uma partícula é abandonada em queda livre de uma altura de 80 metros num local em que a aceleração da
gravidade vale 10 m/s.

a) Qual a velocidade da partícula 1s após a largada?

b) Qual a altura da partícula um segundo após ser largada?

c) Quanto tempo demora a partícula para chegar ao solo?

d) Com que velocidade chega a partícula ao solo?

Dados:

V0 = 0 m/s

a = 10 m/s2

h = 80 m

Resoluções:

a) Fórmula = Vovô e Vovó ainda Transs…

V = V0 + at = 0 + 10 x 1 = 10 m/s

b) Fórmula = Sorvetão

S = S0 + V0t + at2/2 => S – S0 = 0 + ½ x 10 x (1)2 => ∆S = 5m Logo, altura igual a 75 m.


c) Fórmula = Sorvetão

∆S = V0t + at2/2 => 80 = 0 + ½ x 10 x t2 => 80/5 = t2 => t = √14 = 4s

d) Fórmula = Vovô e Vovó ainda Transs…

V = V0 + at => V = 0 + 10 x 4 => 40 m/s

2) Uma partícula é lançada para cima a partir do solo com velocidade inicial de 40 m/s, num local em que g = 10
m/s2. Desprezando-se a resistência do ar, pede-se:

a) Tempo para atingir a altura máxima;

b) Altura máxima;

c) Tempo de descida;

d) Velocidade com que volta ao solo.

a) Fórmula = Vovô e Vovó ainda Transs…

V = V0 + at => 0 = - 40 + (10)t => t = - 40 / - 10 = 4s

b) Podemos usar a Torricelli:

V2 = V02 + 2.a. ∆S => 0 = (-40)2 + 2 (10) ∆S => 1600/20 = ∆S = 80 m

c) O tempo de descida é igual ao tempo de subida.

d) A velocidade máxima de descida é a mesma, ou seja, = 40 m/s.


Exercício Halliday, pág. 28.

Dave foi até o lado canadense, e em uma bola de aço equipada com um furo para entrada de ar caiu 48m até a
água. Suponha que sua velocidade inicial era nula e despreze o efeito do ar sobre a bola durante a queda.

a) Quanto durou a queda de Dave até alcançar a superfície da água?

Resposta:

V2 = V02 + 2.a. ∆S

V = √ 0 + 2 . (9,8) . 48 => V = 30,67 m/s

V = V0 + a.t

t = 30,67 / 9,8 => t = 3,1s

b) Determine sua posição ao final de cada segundo de queda.

Para t = 1s

∆S = V0t + ½ . at2

∆S = 0 + ½ . (9,8) (1)2

∆S = 4,9 m

Para t = 2s

∆S = V0t + ½ . at2

∆S = 0 + ½ . (9,8) (2)2

∆S = 19,6 m

Para t = 3s

∆S = V0t + ½ . at2

∆S = 0 + ½ . (9,8) (3)2

∆S = 44,1 m

c) Qual era a velocidade ao atingir a água?

V = V0 + at

V = 0 + (9,8).(3,1)

V = 30,38 m/s
d) Qual era a velocidade da bola ao final de cada segundo?

Para t = 1s

V = V0 + at

V = 0 + (9,8) (1)

V = 9,8 m/s

Para t = 2s

V = V0 + at

V = 0 + (9,8) (2)

V = 19,6 m/s

Para t = 3s

V = V0 + at

V = 0 + (9,8) (3)

V = 29,4 m/s

Exercício Halliday, pág. 29.

Um lançador arremessa uma bola de beisebol para cima ao longo do eixo y, com uma velocidade inicial de 12m/s.

a) Quanto tempo a bola leva para atingir sua altura máxima?

Resposta:

V = V0 + at

t = V – V0 / a => t = 0 – 12 / 9,8 => t = 1,22s

b) Qual é a altura máxima alcançada pela bola a partir do seu ponto de lançamento?

Resposta:

V2 = V02 + 2.a.∆S (torricelli)

∆S = V02 / 2.a => ∆S = (12)2 / 2. (9,8) => ∆S = 144 / 19,6 = 7,3m


Questão – (FCC/2010/BAHIAGÁS) – Um objeto, na superfície da Terra, é lançado
verticalmente para cima com velocidade inicial de 40 m/s. O tempo necessário para que o
objeto atinja a altura máxima é de:

a) 10 s.

b) 8 s.

c) 6 s.

d) 4 s.

e) 2 s.

Discussão:
V = V0 + at => 0 = - 40 + (9,8)t => t = 40 / 9,8 = 4s

Resposta: D

Questão – (FCC/2010/BAHIAGÁS) – Um corpo de massa m é colocado em um plano


inclinado sem atrito formando um ângulo de 30° com o plano horizontal. Sendo g a
aceleração da gravidade, a aceleração do corpo ao descer o plano é igual a:

a) g/2.

b) g/4.
c) 3g/2.

d) 2g.

e) 4g.

Discussão:

Px = P.sen30º    e    Py = P.cos30º

Fr = m.a

Py = m.a

m.g.sen30º = m.a

a = g/2

Resposta: A

Composição de movimentos

Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=94jl7qYgYj0

Composição de movimentos é quando se tem que somar os vetores. Por exemplo, quando você sobe uma escada
rolante, se além de a escada rolar você também subir os degraus, há dois movimentos, o da escada (V de arrasto) e
o seu de subir os degraus (V relativa).

Velocidade Relativa = é a que demanda esforço do arrastado;

Velocidade de Arrasto = não demanda esforço do arrastado.


Exercício 1) Num vagão ferroviário que se move com velocidade de V0 = 3 m/s, com relação aos trilhos, estão dois
meninos A e B, que correm um em direção ao outro. Cada um, com velocidade V = 3 m/s com relação ao vagão.
As velocidades dos meninos A e B com relação aos trilhos serão, respectivamente:

Vresultante = Varrate + Vrelativa => Vresult.A = 3 m/s + 3 m/s = 6 m/s

Vresult.B = 3 m/s + (-3 m/s) = 0 m/s

Exercício 2) A escada rolante de uma galeria comercial liga os pontos A e B em pavimentos consecutivos a uma
velocidade ascendente de 0,5 m/s, conforme mostrado na figura. Se uma pessoa consegue descer contra o sentido
do movimento da escada e leva 10s para ir de B até A, pode-se afirmar que a sua velocidade, em relação à escada,
foi, em m/s:

Primeira achamos a hipotenusa através de Pitágoras = h = √62 + 82 = 10m

Pode-se usar estas duas fórmulas para achar a velocidade.

∆S = ½ (V0 + V)t Vm = ∆S/∆t

Vm = ∆S/∆t => Vm = 10m / 10s => Vm = 1 m/s


O exercício quer saber a velocidade da pessoa em relação à escada, e não em relação ao espaço. Não precisa nem
de conta, pois sabemos que o cara se desloca a 1 m/s, e a escada em sentido oposto a 0,5 m/s, então daria 1,5 m/s.

lançamento oblíquo e lançamento horizontal;

Lançamento horizontal Pág. 82 no Halliday

Vídeo bom: http://www.youtube.com/watch?v=pQydgXJAuvw

Sequência do vídeo, com exercícios: http://www.youtube.com/watch?v=nGhkpyySrnA

Exercício: Temos um prédio de 5m de altura, uma bola é lançada horizontalmente a uma V0 = 8 m/s. A aceleração
da gravidade é 10 m/s2.

a) Qual o tempo de queda da bola?

Resposta:
A queda não depende da velocidade horizontal, é como se a bola estivesse caindo apenas na vertical, isso
quando não se tem atrito.

∆S = V0t + ½.a.t2

5 = 0 + ½.(10) t2

t = 1s

b) Qual o alcance do lançamento da bola?

V = ∆S /∆t ∆S = 8 x 1 = 8m

c) Quanto vale as componentes Vx e Vy da velocidade no instante que ela atinge o solo e o módulo da velocidade
resultante.

A V0X é 8 m/s, e ela nunca varia, pois sua aceleração é nula. Logo sua componente antes de atingir o solo continua
sendo 8 m/s. A VY já calculamos na letra a), e é 10 m/s.

Vx = 8 m/s

Vy = 10 m/s

A resultante desta velocidade, ou seja, a velocidade resultante, tem o sentido da seta azul, a achamos
ele fazendo Pitágoras entre as componentes x e y.

Vresultante = √ (8)2 + (10)2

Vresultante = 12,8 m/s


Lançamento Oblíquo

Vídeo bom: http://www.youtube.com/watch?v=plbS9ulGg0g

Em um lançamento oblíquo se trabalha com as componentes da velocidade, ou seja, Vx e Vy. Para isto é
necessário também saber o ângulo de lançamento para se calcular as componentes. Como na imagem abaixo, V0 é
a velocidade com que o objeto foi lançado, e a partir do seu valor e do ângulo, podemos calcular o cateto oposto
(Vy) e o cateto adjacente (Vx), através das relações trigonométricas de seno e cosseno.

V0
Ɵ V0y
V0x

As relações trigonométricas são:

Sen Ɵ = C.O. ou seja, Sen Ɵ = V0y V0y = Sen Ɵ x V0

H. V0

Cos Ɵ = C. A. ou seja, Cos Ɵ = V0x V0x = Cos Ɵ x V0

H. V0
Na horizontal, a aceleração ainda não existe, logo a velocidade será sempre a mesma, somente na vertical. O tempo de
subida do projétil será o mesmo tempo de descida, ou seja, se um projétil levou 4s para atingir a altura máxima, o tempo total
no ar será 8s.

Exercício: Uma bola é lançada obliquamente de um ponto O de velocidade V = 10 m/s, formando um ângulo Ɵ de
maneira que o Sen Ɵ = 0,6 e Cos Ɵ = 0,8.

a) Quais são as componentes horizontal e vertical da velocidade inicial V 0?

Resposta:

Sen Ɵ = C. O. / H
V0 = 10 m/s
0,6 = V0y / 10
Ɵ V0y V0y = 6 m/s
V 0x

Sen Ɵ = 0,6 Cos Ɵ = V0x / H

Coss Ɵ = 0,8 V0x = 0,8 x 10

V0x = 8 m/s

b) Qual o intervalo decorrido desde o lançamento no ponto O, até atingir o vértice da parábola (topo).

Resposta:

V = V0 + a.t

0 = 6 + (-10) t

t = 0,6s
c) Qual o intervalo de tempo decorrido desde a passagem da bola pelo vértice até seu retorno ao solo.

Resposta: O tempo de subida é exatamente igual ao tempo de descida, ou seja, é 0,6s.

d) Qual a altura máxima atingida?

Resposta:

V2 = V02 + 2.a. ∆S

∆S = (6)2 / 2.10

∆S = 1,8 m

e) Qual o alcance horizontal do projétil?

Resposta:

Vx = 8 m/s V = ∆S / ∆t

t = 1,2s ∆S = 8 x 1,2 ∆S = 9,6 m

1.2) Movimentos circulares (uniforme e variado);


Movimento Circular Uniforme

Vídeo bom: http://www.youtube.com/watch?v=rxLHkUY_S3M

Em MCU, o módulo da velocidade é constante. Embora a velocidade escalar não varie, a partícula está
acelerando. Para entendermos isto devemos lembrar que a velocidade é uma grandeza vetorial e não escalar. Na
figura acima vemos 4 pontos que representam a velocidade, elas têm a mesma velocidade escalar (Ex.: 10 m/s),
porém sua velocidade vetorial muda, pois, a todo momento o sentido e direção da velocidade é alterado. A
velocidade é sempre tangente ao círculo, mas a aceleração é sempre radial, ou seja, aponta para o centro do
círculo, chamada de aceleração centrípeta. E sua fórmula é:

a = v2
r
Podemos também calcular o período do movimento, com a fórmula:

T = 2πr
v

Exercício, Pág. 77 Halliday

Pilotos de caça há muito tempo se preocupavam quando têm que fazer curvas muito fechadas. Como o corpo
do piloto fica submetido à aceleração centrípeta, com a cabeça voltada para o centro de curvatura, a pressão
sanguínea no cérebro diminui, levando à perda das funções cerebrais. Há vários sinais de aviso para alertar o piloto
sobre o problema. Quando a aceleração centrípeta é 2g ou 3g, o piloto se sente pesado. Em torno de 4g, a visão do
piloto passa para preto e branco. Qual é a aceleração centrípeta, em unidades de g, para um piloto voando em um
caça F-22 à velocidade v = 2500 km/h = 694 m/s, num arco de círculo com raio de curvatura r = 5,8 km?

Resposta:
a = v2 a = (694)2 / 5800 = 83,0 m/s2 Em unidades de g => 83,0 m/s2 / 9,8 m/s2 = 8,5g
r

Questão – (CESPE/2011/CBM-DF) - Com relação a mecânica, julgue os itens a seguir.

Um corpo em movimento circular uniforme é submetido a uma aceleração centrípeta tangencial à sua trajetória.

CORRETA ERRADA

Discussão:
Questão está errada porque no MCU (que possue componentes de aceleração centrípeta e tangecial ) a aceleração
centrípeta aponta para o centro da circuferência e não à sua trajetória. O certo seria dizer: Um corpo em movimento
circular uniforme é submetido a uma aceleração centrípeta, que aponta para o centro da circuferência, e uma tangencial
à sua trajetória.

Movimento Circular Uniformemente Variado (MCUV)

O MCUV é diferente do MCU. O MCU não há a variação do módulo da velocidade, ou seja, o período para
dar uma volta sempre será o mesmo. No MCUV, além da aceleração centrípeta, existe a aceleração tangencial, que
aumenta o módulo da velocidade. Um exemplo é quando se liga o ventilador, a frequência vai aumentando, ou
seja, a velocidade que a hélice gira aumenta.

Repare através da fórmula da aceleração centrípeta, que a aceleração é diretamente proporcional à


velocidade, ou seja, quanto maior a velocidade tangencial, maior será a aceleração centrípeta.

Exercício: Uma roda gira com frequência de 1.200 rpm, qual a frequência em Hz e o período em segundos?

1 min. = 60s
60s -------- 1200 voltas x = 20 rps, ou seja, 20 rotações por segundo. f = 20 Hz

1s ------------ x voltas

T=1/f => T = 1 / 20 => T = 0,05s.

Exercício: O comprimento de um pneu de uma bicicleta é aproximadamente 2m.

a) Determine o número de voltas que esse pneu dá quando percorre 6 km.

2πr = 2m

S = 6 km = 6.000 m

D = 6.000 / 2 = 3.000 voltas.

b) Determine a frequência. Dado: V = 18 km/h = 5 m/s

V = ∆S / ∆t => ∆t = ∆S / V => ∆t = 6.000 / 5 = 1.200s = 20 min.

f = número de oscilação / segundos => f = 3.000 / 1.200 => f = 2,5 Hz.


1.3) Princípios Fundamentais da Dinâmica (Leis de Newton) Inércia e sua relação com sistemas de
referência;

Vídeo bom - 1 Lei de Newton: http://www.youtube.com/watch?v=z9ofjblegSg

Primeira Lei de Newton (Inércia)

Inércia = Na física, inércia é a tendência que um corpo tem de permanecer em repouso ou em MRU. Se
nenhuma força resultante atua sobre um corpo (FResultante = 0), sua velocidade não pode mudar, ou seja, o corpo não
pode acelerar.

Obs.: Um objeto deslocando sobre uma mesa possui uma FResultante, que é a força de atrito. Então isto vale
para situações que não existe atrito. Por exemplo: A inércia é a tendência de um corpo permanecer em repouso, se
não houver uma força resultante sobre ele. A inércia também é a tendência de um corpo permanecer em
movimento com velocidade constante, se não existir atrito entre o corpo e algo.

Segunda Lei de Newton (F = m.a)

Nesta equação, a força que deve ser usada no cálculo é a força resultante. Por exemplo, um bloco é puxado
por duas pessoas em direção oposta, uma com 10 N e a outra com 12 N. A força resultante é 2 N, então esta força
é usada para cálculo, pois os outros 10 N foram anulados.
Terceira Lei de Newton (Ação e Reação)

A terceira Lei de Newton, diz: Quando dois corpos interagem, as forças exercidas por um sobre o outro são
sempre iguais em módulo e têm sentido opostos.

Exercício: Determine para cada situação o módulo da força resultante de um corpo e o módulo da aceleração
adquirida.

1.4) Força peso, força de atrito, força centrípeta, força elástica;


Vídeo Força de Atrito: https://www.youtube.com/watch?v=9QvFcJEaMhQ

Vídeo Força Centrípeta: https://www.youtube.com/watch?v=ArHh_7kSv4M

A força centrípeta é a força que puxa para o centro, em uma curva, ou seja, da mesma forma que a
aceleração centrípeta, a força centrípeta é perpendicular à velocidade na curva.

A segunda Lei de Newton traz que F = m.a, logo, a força centrípeta é: Fc = m. (v2/r).

Força Elástica em Molas: https://www.youtube.com/watch?v=5fG8GE_PmfQ

Força Elástica em Molas: https://www.youtube.com/watch?v=8KmVtCGPo0A

A força elástica, chamada de Lei de Hooke.

A força da mola é proporcional a sua deformação. Se ele é esticada ou comprimida. A fórmula é:

F = k.x

Em que:

k = constante elástica da mola (N/m); Quando maior for k, mais dura será esta mola.

x = deformação da mola (m); É o quanto a mola foi deformada, seja puxada ou comprimida.

Exemplo: Uma mola de k = 200 N/m, e tamanha de 10 cm, é puxada até 15 cm. Qual a força sobre esta mola?
F = k.x = 200 x 0,05 = 10 N.

1.5) Colisões: impulso e quantidade de movimento, impulso de uma força, quantidade de movimento de um
sistema, teorema do impulso, teorema da conservação da quantidade de movimento, choque elástico e
inelástico.

Teorema do Impulso e Quantidade de Movimento

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=W-2GnM_l9Hs

O impulso resultante total sobre um corpo é a variação da quantidade de movimento deste corpo, como a
fóruma:

IResltante = ∆Q

De outra maneira, o impulso resultante é uma força aplicada a um corpo por um certo período de tempo:

IResltante = FResultante x ∆t

Então podemos escrever que o impulso é:

FResultante x ∆t = ∆Q
Que é igual:

FResultante x ∆t = QFinal - QInicial

Qué é igual:

FResultante x ∆t = m.VF – m.VI

Exemplo: Uma bola de m = 2 kg, com VI = 2 m/s atinge uma parede que permanece no impacto por 0,1s. A força
de repulsão é de 50N. Determine a velocidade que a bola volta da colisão.

FR = 50 N

∆t = 0,1s

m = 2 kg

VF = ?

VI = 2 m/s

FResultante x ∆t = m.VF – m.VI

- 50 x 0,1 = 2 x VF – 2 x 2

VF = - 5 + 4 / 2

VF = - 0,5 m/s

Momento Linear de uma partícula


O momento linear de uma partícula é uma grandeza vetorial p , definida como:

p = mv

Em que:

p = momento linear; (kg.m)

m = massa da partícula; (kg)

v = velocidade da partícula; (m)

Se uma força externa atuar sobre um corpo o seu momento linear pode ser mudado, como, por exemplo, um
taco de baseball batendo na bola.

Se temos duas bolas, A e B, onde a bola A tem velocidade maior, e choca na bola B que tem velocidade
menor, depois desta colisão, a velocidade de A diminui e a velocidade de B aumenta, como em um jogo de sinuca.
Isto pode ser observado na imagem abaixo:

O momento linear p da bola A é mA.VA, e o da bola B é mB.VB. Depois da colisão, A tem movimento linear
novamente mA.VA e B tem mB.VB. Com isto, vemos que se somarmos os momentos lineares antes e depois da
colisão tem-se o mesmo a mesma quantidade de movimento. Este é o princípio da conservação da quantidade de
movimento das colisões.

Existem 3 tipos de colições, que são:

1) Elásticas = No instante após a colisão, a energia cinética do objeto que colide se transforma em energia
elástica, devido a deformação do objeto, por exemplo, uma bola de baseball. Para isto, o material deve ser
elástico. Temos os materiais elásticos (que após deformação tende a voltar a seu estado inicial, como uma
mola) e materiais plásticos (que não retornam para estado inicial, como uma folha de papel);

Com isto => Ecinética antes da colisão = Ecinética depois da colisão

Ou seja,

mA.VA2 + mB.VB2 = mA.VA2 + mB.VB2


2 2 2 2
2) Inelásticas = Nas colisões inelásticas há o gasto de energia para deformação permanente, ou seja, e
energia cinética não é totalmente reestabelecida como energia cinética após a colisão.

Ecinética antes da colisão > Ecinética depois da colisão

mA.VA2 + mB.VB2 > mA.VA2 + mB.VB2


2 2 2 2
Dentro das energias inelásticas, temos:

a) Totalmente inelásticas = Toda ou quase toda energia é consumida na deformação após colisão.

b) Parcialmente inelástica = Após colisão parte da energia volta como cinética.

Coeficiente de Restituição

Quando a colisão é totalmente elástica, ou seja, toda energia cinética é novamente convertida em energia
cinética, o coeficiente de restituição é e = 1.

Quando a colisão é totalmente inelásticas, ou seja, toda energia cinética é gasta na deformação dos objetos, o
coeficiente de restituição e = 0.

Quando a colisão é parcialmente inelásticas, ou seja, parte da energia cinética retorna como energia cinética
e parte é gasta na deformação dos objetos, o coeficiente de restituição 0 < e < 1.

O “e” é a razão entre velocidade relativa de afastamento dos objetos e a velocidade de aproximação.

Exercício: Um carro A desloca-se com velocidade VA = 2 m/s e colide frontalmente com um carro B que está em
repouso VB = 0 m/s. Os carros têm a mesma massa m = 0,10 kg. Imediatamente após a colisão eles adquirem
velocidades VA’ e VB’ respectivamente. Determine VA’ e VB’ nos seguintes casos.

a) Choque perfeitamente elástico e perfeitamente inelástico.

Resposta:
2- Energia Mecânica e sua Conservação;

2.1) Trabalho: trabalho da força-peso e trabalho da força elástica, trabalho de um força variável, potência e
rendimento;

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=Nh2RponIYY8

O trabalho realizado por uma força pode ser calculado por:

T = F.d.cos Ɵ

Em que;

T = Trabalho (J);

F = Força sobre o corpo; (N)

d = Deslocamento do corpo; (m)

cos Ɵ = é o ângulo que a força faz com o movimento; (Obs.: Se Ɵ for 0°, cos 0 = 1, logo toda força é no sentido do
deslocamento, se Ɵ for 90°, cos 90 = 0, logo a força não desloca para o sentido da força).

A energia mecânica é a soma das energias:

CINÉTICA

POTENCIAL GRAVITACIONAL

POTENCIAL ELÁSTICA
Energia Cinética: Energia Potencial Gravitacional: Potencial Elástica:

Ec = m.v2 Ep = m.g.h Ee = k.x2


2 2

Pêndulo

Exercício: Um pêndulo simples possui comprimento L e oscila em campo de gravidade g com amplitude Ɵ. Sabe-
se que o período de oscilação é T. Determine Ɵ, em unidade de radiano e Graus.

Dados: L = 5m g = 10 m/s2 T = 4,547s

Para movimentos harmônicos simples com Ɵ menor que 10º, usamos esta fórmula:

T = 2π √L/g

Para movimentos harmônicos simples com Ɵ menor que 10º, usamos esta fórmula:

T = 2π √L/g (1 + Ɵ2 / 16)
2.2) Energia cinética: Trabalho e variação de energia cinética;

2.3) Sistemas conservativos: energia potencial gravitacional, energia mecânica, conservação de energia
mecânica;

3- Hidrostática: fundamentos, massa, peso, densidade, pressão, teorema fundamental da hidrostática, vasos
comunicantes, teorema de Pascal, prensa hidráulica, teorema de Arquimedes, corpos imersos e flutuantes;
4- Termometria: escalas termométricas e variação de temperatura;

5. Calorimetria: conceito de calor, capacidade térmica, equação fundamental da calorimetria, calorímetro,


princípio geral das trocas de calor, fluxo de calor, lei de Fourier;

6. Dilatação: dilatação térmica de sólidos e líquidos, comportamento térmico da água;

7. Termodinâmica: introdução, teoria cinética dos gases, lei de Joule, trabalho nas transformações gasosas,
1ª e 2ª lei da termodinâmica, máquinas térmicas e rendimento, ciclo de Carnot, conservação da energia e
entropia;
8. Óptica: introdução, reflexão da luz, espelhos planos e esféricos, equações de Gauss para os espelhos
esféricos, refração da luz, lei de Snell-Descartes, lentes e instrumentos ópticos;

Reflexão da luz: https://www.youtube.com/watch?v=4yqFxPSb77E

9. Ondas: fenômenos ondulatórios, ondas sonoras;

Introdução Ondas: https://www.youtube.com/watch?v=rptdcS9HqPc

As ondas se dividem em:

ONDAS MECÂNCIAS: precisam de um meio para se propagarem, ou seja, elas não se propagam no
vácuo. Um exemplo é a onda sonora, ou seja, o som. O som é uma onda longitudinal (hora expande, ora fica
rarefeito). A temperatura interfere na velocidade de propagação das ondas longitudinais, pois quanto maior a
temperatura, mais as moléculas se agitam e se chocam uma nas outras transmitindo as ondas. Estas ondas
longitudinais se propagam mais rapidamente nos meios sólidos, pois eles tem suas moléculas mais unidas, perto
uma das outras, já no ar as moléculas são dispersas, sendo mais lenta sua propagação.

ONDAS ELETROMAGNÉTICAS: são ondas transversais, que possuem um campo magnético e um


campo elétrico. Estas podem se propagar meio a matéria ou no vácuo.
Em uma onda, a sua velocidade, o comprimento de onda e sua frequência estão relacionadas, como na
fórmula:

V = λ.f

V = Velocidade (m/s);

λ = Comprimento de onda (m);

f = Frequência (Hz);

Questão – (INEP/2012/ENEN) - Alguns povos indígenas ainda preservam suas tradições


realizando a pesca com lanças, demonstrando uma notável habilidade. Para fisgar um peixe
em um lago com águas tranquilas, o índio deve mirar abaixo da posição em que enxerga o
peixe. 

Ele deve proceder dessa forma porque os raios de luz:

a) refletidos pelo peixe não descrevem uma trajetória retilínea no interior da água.

b) emitidos pelos olhos do índio desviam sua trajetória quando passam do ar para a água. 

c) espalhados pelo peixe são refletidos pela superfície da água. 

d) emitidos pelos olhos do índio são espalhados pela superfície da água. 

e) refletidos pelo peixe desviam sua trajetória quando passam da água para o ar. 

Discussão:
Resposta: E

Questão – (INEP/2012/ENEM) - Em um dia de chuva muito forte, constatou-se uma goteira


sobre o centro de uma piscina coberta, formando um padrão de ondas circulares. Nessa
situação, observou-se que caíam duas gotas a cada segundo. A distância entre duas cristas
consecutivas era de 25 cm e cada uma delas se aproximava da borda da piscina com
velocidade de 1,0 m/s. Após algum tempo a chuva diminuiu e a goteira passou a cair uma
vez por segundo. 

Com a diminuição da chuva, a distância entre as cristas e a velocidade de propagação da


onda se tornaram, respectivamente,

a) maior que 25 cm e maior que 1,0 m/s. 

b) maior que 25 cm e igual a 1,0 m/s. 

c) menor que 25 cm e menor que 1,0 m/s. 

d) menor que 25 cm e igual a 1,0 m/s. 

e) igual a 25 cm e igual a 1,0 m/s. 

Discussão:
A velocidade da onda é função da distância da gota percorrida em sua queda, logo como a altura se manteve constante a
velocidade também será constante. 

Já a onda é função inversa à frequência das gotas. Quanto mais gotas por minuto, menor sera a distância entre as
ondas.
Assim, a distância entre as ondas será maior do que 25 cm e a velocidade será a mesma (1,0 m/s).

Resposta: B

Questão – (INEP/2012/ENEM) - Nossa pele possui células que reagem à incidência de luz
ultravioleta e produzem uma substância chamada melanina, responsável pela pigmentação da
pele. 
Pensando em se bronzear, uma garota vestiu um biquíni, acendeu a luz de seu quarto e
deitou-se exatamente abaixo da lâmpada incandescente. Após várias horas ela percebeu que
não conseguiu resultado algum. 

O bronzeamente não ocorreu porque a luz emitida a lâmpada incandescente é de:

a) baixa intensidade.

b) baixa frequência. 

c) um espectro contínuo. 

d) amplitude inadequada. 

e) curto comprimento de onda.

Discussão:

Se a garota não queimou é porque a energia da lâmpada é bem menor que a dos raios do sol.

Quanto maior a frequência, ou seja, menor o comprimento de onda, maior é a energia da onda. Neste caso, a onda
da lâmpada tinha pequena frequência em comparação à frequência dos raios solares.

Resposta: B
Questão – (INEP/2011/ENEM) - Para que uma substância seja colorida ela deve absorver luz
na região do visível. Quando uma amostra absorve luz visível, a cor que percebemos é a
soma das cores restantes que são refletidas ou transmitidas pelo objeto. A Figura 1 mostra o
espectro de absorção para uma substância e é possível observar que há um comprimento de
onda em que a intensidade de absorção é máxima. Um observador pode prever a cor dessa
substância pelo uso da roda de cores (Figura 2): o comprimento de onda correspondente à
cor do objeto é encontrado no lado oposto ao comprimento de onda da absorção máxima.

Qual a cor da substância que deu origem ao espectro da Figura 1?


a) Azul.
b) Verde.
c) Violeta.
d) Laranja.
e) Vermelho.

Discussão:

Resposta: E

10. Cargas e Campos Eletrostáticos;

Da mesma forma que um corpo que é atraído para o centro da Terra, podemos calcular sua força de atração.
Sabemos que P = m.g. Nesta fórmula vemos que o que atrai uma massa para o centro da Terra é a gravidade (g). E
da mesma forma, o que atrai uma carga (q) é o campo magnético:

g= P E= F
m q

Quando temos um campo elético (E), e uma carga de prova positiva (+), o vetor desta carga é no mesmo
sentido e direção que o campo, ou seja, ocorre uma atração. Já quando a carga de prova é negativa (-), a direção é a
mesma porém sentidos opostos, ou seja, ocorre uma repulsão. Como na imagem abaixo:

E
E

q<0 q>0
O campo elétrico tem uma unidade de medida, e podemos fazer uma análise dimensional para saber:
E= F
q
F = Força = N

C = Coloumb = C

E = N/C

Exemplo: Um campo elétrico E = 6.106N/C atrai uma carga de q1 = 2µC. Determine a força que o campo exerce
sobre esta carga.

Resposta:

q1 = 2µC = 2.10-6C

E = 6.106N/C

F=?

Obs.: A carga q1 é positiva, logo o seu vetor tem o mesmo sentido que o vetor do E.

E = F/q F = E.q F = 6.106N/C x 2.10-6C F = 12N

Exemplo: Um campo elétrico E = 6.106N/C exerce uma força sobre q2 = -3µC. Determine a força que o campo
exerce sobre esta carga.

Resposta:

q2 = -3µC = -3.10-6C

E = 6.106N/C

F=?

Obs.: A carga q2 é negativa, logo o seu vetor tem a mesma direção, porém, sentido oposto ao do vetor do E.

E = F/q F = E.q F = 6.106N/C x -3.10-6C F = -18N


Campo Elétrico de Carga Puntiforme

Imagine duas cargas positivas. A tendência delas e se repelirem quando se aproximarem.

q2
F E
q1

Podemos calcular esta força como:

F = k0. (q1.q2)
d2

F = força

k = constante eletrostática do meio, se for o vácuo é k0 = 8,99x109 N.m2/C2;

q1 e q2 = são as cargas.

d = distancia entre as cargas.

Obs.: Se questões envolver prótons e elétrons, suas cargas são respectivamente = 1,6x10-19C e –1,6x10-19C.
Questão – (CESPE/2011/CBM-ES) - Com base nos conceitos de força, campo e potencial elétrico, julgue os itens
que se seguem.
O princípio de superposição linear para os campos elétricos é consequência da natureza vetorial destes.

CORRETA ERRADA

Discussão:

Questão – (CESPE/2011/CBM-ES) - Com base nos conceitos de força, campo e potencial elétrico, julgue os itens
que se seguem.

A figura a seguir descreve corretamente as linhas de campo elétrico que surgem da interação entre duas cargas
puntiformes de mesmo módulo e de sinais opostos.

CORRETA ERRADA

Discussão:
A figura não tem uma simetria. A não existência desta simetria, prova que as cargas não possuem o mesmo módulo.
Questão – (CESGRANRIO/2010/PREFEITURA BA) – O significado imediato da palavra
onda, para alunos do Ensino Fundamental, associa-se a ondas do mar. A partir desse
significado, pode-se introduzir o conceito de onda para esses alunos, tendo em vista que a
onda do mar é classificada como:
a) eletromagnética, pois se propaga no vácuo.
b) eletromagnética, pois se propaga transversalmente.
c) mecânica, pois se propaga transportando matéria
d) mecânica, pois se propaga com frequência menor que 0
e) mecânica, pois se propaga apenas em um meio material.

Discussão:

Resposta: E

10.1) Carga elétrica: quantização e conservação;

10.2) Campo e potencial elétrico;


11- Corrente Elétrica;

A corrente elétrica I, pode ser calculada a partir da equação:

I = ∆q / ∆t

I = Corrente elétrica (C/s = Amperes);

∆q = a carga que passa em uma área (C);

∆t = variação do tempo (s);

Duas fontes de voltagem, como duas pilhas, podem ser ligadas em série, e assim nos seus terminais a
voltagem será a soma de V1 e V2. Como na imagem abaixo:

Já na corrente I, é diferente. Duas fontes de corrente I, tem suas correntes somadas se ligadas em
paralelo, como na imagem abaixo:
11.1) Propriedades elétricas dos materiais: condutividade e resistividade; condutores e isolantes;

11.2) Lei de Ohm (materiais ôhmicos e não ôhmicos);

V = R.I

Em que:

V = voltagem (volts)
11.3) Circuitos simples.
QUÍMICA INORGÂNICA

1- Funções inorgânicas;

Substâncias pertencentes à mesma função possuem propriedades em comum, reagindo de forma semelhante
em uma determinada situação.

São 4 as funções inorgânicas:

1) ÁCIDOS e 2) BASES =

Existem várias teorias para ácidos e bases que foram evoluindo com o tempo. E na sequência, são elas:

a) Bronsted Lowry = ácidos são doadores de prótons e bases são receptores de prótons. Como no exemplo
abaixo:

H2O(aq) + H2O(aq) H3O+(aq) + OH-(aq)

base ácido ácido conjugado base conjugada

b) Arrhenius = esta teoria propôs que um ácido seria uma substância capaz de produzir um H+ e bases são
capazes de produzir OH-.

H2O(aq) H+(aq) + OH-(aq)

Em meio aquoso estas duas teorias se aplicam, devido a auto ionização da água se aplicar nas duas.

c) Lewis = esta teoria abrange um número maior de compostos. Esta teoria independe da presença de prótons
e hidroxilas. Um ácido de Lewis é uma substância que recebe um par de elétron e uma base é uma substância
que doa um par de elétron. Como no exemplo abaixo:

HCl + :NH3 Cl- + NH4+


Esta teoria é de grande serventia, pois explica o caráter ácido de substâncias que não apresentam prótons.

3) SAIS =

4) ÓXIDOS = Os óxidos são compostos binários, ou seja, formado por dois elementos diferentes, em que o mais
eletronegativo é o oxigênio. Devido o O ser muito reativo, quase todos os elementos reagem com ele para formar
novos compostos.

O nóx do oxigênio em óxidos é -2, o nóx dos metais alcalinos são +1 e dos metais alcalinos terrosos são +2.
Logo, os óxidos formados por metais alcalinos são do tipo E2O e dos metais alcalinos terrosos são EO. Os
elementos com nóx +3 formam compostos do tipo E2O3.

Assim, formam-se: Na2O, K2O, BeO, MgO, Al2O3, Fe2O3.

Os óxidos podem ser divididos em 4 subgrupos, de acordo como se comportam em meio aquoso. E são:

a) Óxidos ácidos = Estes, quando dissolvidos em água formam ácidos, como no exemplo abaixo:

CO2(g) + H2O(l) H2CO3(aq)

Dióxido de carbono água ácido carbônico

A reação acima é constantemente empregada no processo de gaseificação de refrigerantes e cervejas.

Outro exemplo é a produção de ácido sulfúrico através do borbulhamento de SO3 em água:

SO3(g) + H2O(l) H2SO4(aq)

Trióxido de enxofre água ácido sulfúrico

b) Óxidos básicos = Os óxidos básicos quando dissolvidos em água formam bases. Um exemplo é a formação do
hidróxido de sódio a partir do óxido de sódio e água:

Na2O(S) + H2O(l) 2NaOH(aq)


Óxido de sódio água hidróxido de sódio

c) Óxidos neutros = Óxidos neutros não reagem com água, nem com bases e ácidos. A maioria destes óxidos se
encontram no estado gasoso e nada acontece (nenhuma reação) ao ser adicionados em água. Exemplos de óxidos
neutros são: CO, NO e N2O.

d) Óxidos anfóteros = se comportam com ambiguidade, perante um ácidos eles se comportam como óxidos
básicos, e perante uma bases eles se comportam como óxidos ácidos.

REAÇÕES INORGÂNCIAS

Dentre os 4 grupos funcionais inorgânicos podem existir três tipos de reações, e são elas: reações de
síntese; reações de decomposição e reações de deslocamento (simples troca e dupla troca).

Entre todas as reações inorgânicas, as reações de oxirredução são as que envolvem as maiores variações de
energia, e assim, todas as reações de armazenamento de energia em seres vivos são de oxirredução.

Um exemplo de reação de oxirredução de síntese segue abaixo, onde dois compostos se unem para formar
um novo composto:

N2(g) + 3H2(g) 2NH3(g)

Dois exemplos de reação de oxirredução de deslocamento (uma de simples troca e outra de dupla troca)
segue abaixo. Na reação de simples troca, parte de um dos compostos se separa e se liga ao outro reagente, assim
formando dois novos produtos. Na reação de dupla troca dois reagentes realizam a troca de ligantes entre si,
formando dois novos produtos.

Simples Troca = Ag(s) + 3HCl(aq) AgCl3(aq) + 3/2H2(g)

Dupla Troca = NaCl(aq) + AgNO3(aq) AgCl(s) + NaNO3(aq)

E por último, podemos citar as reações de decomposição, onde somente um composto se decompõe
formando dois ou mais produtos:

2H2O2(aq) 2H2O(aq) + O2(g)


2- Ligações químicas e estrutura molecular;

As ligações químicas são formadas somente se a energia da molécula for menor do que a energia dos átomos
separadamente. Para compreender isto em termos de estrutura eletrônica, podemos observar o grupo 18 da tabela
periódica (gases nobres). Os átomos este grupo são inertes, ou seja, possuem baixa reatividade, são monoatômicos
e não fazem ligação com nenhum outro átomo, pois sua energia já é baixa e não podem ser reduzidas por uma
ligação química. As ligações normalmente envolvem os elétrons da última camada (camada de valência), e a
última camada eletrônica dos gases nobres já estão totalmente preenchidas.

Os átomos podem atingir configurações eletrônicas perdendo, ganhando ou compartilhando elétrons. Para
tratarmos isto melhor podemos citar três tipos de ligações químicas, que são:

1) Iônica = Ocorre entre um átomo eletropositivo e um eletronegativo. O átomo eletronegativo recebe um ou mais
elétrons do átomo eletropositivo, formando dois átomos com cargas opostas, e a ligação ocorre devido uma atração
eletrostática entre eles.

Na ligação entre NaCl, o sódio atinge a configuração eletrônica do gás nobre mais próximo (Ne), da mesma
forma o cloro também atinge (Ar).

2) Covalente = São formadas por átomos com mesma eletronegatividade, pois os dois tendem a receber elétrons,
porém nenhum deles tendem a doar. Esta ligação ocorre por exemplo com dois átomos de Cl.

Neste tipo de ligação ocorre o compartilhamento de elétrons, e da mesma forma eles atingem a configuração
do gás nobre mais próximo.

É possível também a formação de ligações coordenadas, que são ligações químicas de compartilhamento de
elétrons, porém os elétrons deste tipo de ligação se originam somente de um dos ligantes, como no caso abaixo:

:NH3 + H+ NH4+

É possível também a formação de ligações duplas e triplas. No eteno o carbono é hibridizado em sp2, no
etino em sp e no etano em sp3.

3) Metálica = este tipo de ligação é feita por compostos átomos eletropositivos, podendo ter três tipos de arranjos,
que são: cúbico de empacotamento compacto, hexagonal compacto e cúbico de corpo centrado, onde os átomos
são unidos a partir das cargas negativas de seus elétrons. Poucas ligações são totalmente iônicas, covalentes ou
metálicas, geralmente possuem características de duas ou três delas.

3- Tabela periódica e química dos elementos;

4- Noções de química de coordenação (Teoria dos Elétrons de Valência, Teoria do Campo Cristalino e
Teoria dos Orbitais Moleculares);

Teoria da Repulsão dos Pares de Elétrons de Valência (VSEPR)

Em 1940 iniciou-se um estudo com a finalidade de prever a estrutura geométrica das moléculas a partir dos
pares de elétrons de valência do átomo central, surgindo a Teoria da Repulsão dos Pares de Elétrons de Valência
(VSEPR). Algumas considerações podem ser feitas sobre esta teoria.

1) A estrutura das moléculas é determinada pela repulsão de todos os pares de elétrons da última camada;

2) Um par de elétron isolado ocupa mais espaço do que um par de elétron em uma ligação;
3) A força das repulsões dos pares de elétrons ligantes dependerá da eletronegatividade entre o átomo central e os
ligantes;

4) Ligações triplas provocam maior repulsão que ligações duplas, e as duplas mais que as simples, isso ocorre
devido a maior densidade de elétrons.

Como mencionado, os pares de elétrons isolados provocam maior repulsão que os pares ligantes, como no
caso do CH4. O metano possui estrutura tetraédrica com ângulos H-C-H de 109º, o carbono hibridizado em sp3
possui 4 pares de elétrons ligantes. Na amônia NH3 o N possui também 4 pares de elétrons na última camada,
porém um deles são elétrons isolados e devido estar ligados a somente um átomo sua força de repulsão é maior,
reduzindo os ângulos H-N-H para 107º. E então no caso da molécula de água existe 2 pares de elétrons isolados no
oxigênio, reduzindo o ângulo H-O-H para 104º.

Espécies isoeletrônicas como: CH4, NH4+ e BF4- geralmente possuem a mesma geometria, como neste caso
são tetraédricos, CO32-, SO3 e NO3- são trigonais planos.

Dentro do campo de estudo dos ângulos dos ligantes em uma molécula, podemos utilizar os termos
geometria e arranjo. A geometria de uma molécula é o ângulo e a organização somente dos ligantes e do átomo
central, o arranjo leva também em consideração os pares de elétrons do átomo central. Vejamos alguns exemplos:

No CO2 (O=C=0) o átomo central possui dois ligantes e nenhum par d elétrons isolados, todos os 4 pares de
elétrons estão situados em ligações com os oxigênios. Esta molécula possui configuração AX2E0 com geometria e
arranjo linear com ângulos de 180º. Na molécula de H2O o átomo central possui 2 ligantes e 2 pares de elétrons
isolados que provocam uma repulsão, com configuração AX2E2, a geometria da água é angular e o arranjo é
tetraédrico.

Podemos definir vários arranjos e geometrias de diferentes moléculas, onde: AX2E0 (geometria e arranjo
linear); AX2E1 (geometria angular e arranjo trigonal planar), AX2E2 (geometria angular e arranjo tetraédrico),
AX3E0 (geometria e arranjo trigonal planar), AX3E1 (geometria piramidal e arranjo tetraédrico), AX4E0 (geometria
e arranjo tetraédrico), AX3E2 (geometria de forma T e arranjo bipiramide trigonal), AX5 (geometria e arranjo
bipiramide trigonal); AX6 (geometria e arranjo octaédrico).

Teoria da Ligação de Valência (TLV)

Uma teoria bastante utilizada para explicar as ligações químicas é a TLV, desenvolvida por Linus Pauling na
década de 1940 e hoje considerada fora de moda devido surgimento de outras teorias, porém na química orgânica é
muito utilizada. O princípio básico desta teoria é: átomos com elétrons desemparelhados combinam-se com outros
átomos com elétrons desemparelhados para formar pares ligantes e todos átomos envolvidos atingem uma
configuração eletrônica mais estável (geralmente configuração de um gás nobre).

Na TLV, geralmente o número de ligações que um átomo faz é igual ao número de elétrons
desemparelhados, em alguns casos pode ocorrer a excitação do átomo devido fornecimento de energia, assim
elétrons emparelhados deste átomo é promovido para outro orbital vazio dando origem a mais elétrons
desemparelhados, aumentando assim o número de ligantes. Como exemplo podemos citar o NH3 e o CH4. No NH3
os hidrogênios possuem o orbital 1s semipreenchidos restando um elétron para atingir a configuração do gás nobre
He, já o N possui os 5 elétrons na camada mais externa com três elétrons no orbital 2p (2px,2py,2pz), então o N
combina-se com 3 átomos de H emparelhando seus elétrons de modo que atinja a configuração do Ne, restando um
par de elétrons isolados no orbital 2s responsável pela geometria piramidal trigonal e arranjo tetraédrico.

No CH4, o carbono possui configuração no estado fundamental = 1s2, 2s2, 2px1, 2py1, 2pz. Nesta
configuração não é possível a acomodação de 4 hidrogênios, o carbono então sofre uma excitação, estando com
uma configuração = 1s2, 2s1, 2px1, 2py1, 2pz1, e todos atingem a configuração de um gás nobre. Este conceito de
rearranjo da configuração eletrônica é chamado de hibridização. Nesta hibridização cada elétron pode ser descrito
como uma função de onda.

Teoria do Campo Cristalino (TCC)

Devido a TLV não explicar a variação das propriedades magnéticas em função da temperatura nos
compostos de coordenação, foi criada a TCC.

A TCC propõe que a força de atração entre um metal e seus ligantes é puramente de natureza eletrostática,
ou seja, ligações íon-íon. Alternativamente as ligações podem ocorrer do tipo íon-dipolo quando o ligante é neutro
(NH3, CO...).

O NH3 tem momento dipolar negativo localizado no átomo de N e momento dipolar positivo nos átomos de
H. Assim no complexo [Co(NH3)6]3+ a carga negativa dos N estão apontadas para o Co3+.

Na TCC são feitas as seguintes suposições:

1) Os ligantes são tratados como cargas pontuais;

2) Não há interação entre os orbitais dos metais com os dos ligantes;

3) Todos os orbitais d do metal têm mesma energia (são degenerados), porém quando o complexo é formado os
ligantes removem o caráter degenerado destes orbitais.

Na TCC, os ligantes são tratados como se fossem cargas pontuais negativas (esferas rígidas) interagindo com
a distribuição eletrônica do metal, e assim as interações entre metal e ligantes seriam puramente eletrostáticas, ou
seja, sem sobreposição de orbitais e sem compartilhamento de elétrons.

Embora o metal oxidado tenha carga residual positiva, ele ainda é composto por um núcleo rodeado por uma
distribuição eletrônica (negativamente carregada). Os ligantes por sua vez, aproximam seus pares de elétrons dos
átomos doadores, e então os elétrons do metal juntamente com os elétrons dos ligantes provocam uma repulsão, e
quanto maior esta repulsão maior a energia do sistema. Assim na TCC os ligantes são tratados como cargas
pontuais interagindo com a distribuição eletrônica do metal (camada de valência). Assumimos que as interações
entre os metais e os ligantes são puramente eletrostáticas, sem sobreposição de orbitais ou compartilhamento de
elétrons. Este quadro ainda é distante da realidade porém ainda produz resultados que ajudam a prever o
comportamento dos complexos. Cada camada principal possui 5 orbitais d cujas nomenclaturas e orientações são
representados nos eixos cartesianos, e são elas: dxy, dxz, dyz, dx2-y2 e dz2.

Se colocássemos um metal no centro de uma esfera carregada negativamente e aplicássemos a ideia da TCC
todos os orbitais d teriam uma elevação de energia idêntica, como na figura abaixo:

Orbitais d de um íon isolado

Sob influencia de um campo externo

Orbitais d de um íon metálico esférico de cargas negativas.

Isolado sem influência externa

Na verdade não existe nenhum número de ligantes que se distribuam de forma esférica ao redor de um metal.
Complexos reais podem apresentar seus ligantes dispostos ao redor de um metal formando geometrias. Se
dispusermos, por exemplo, seis ligantes ao redor de um íon metálico sobre os três eixos cartesianos teremos
formado uma geometria octaédrica.

Se observarmos a orientação dos 5 orbitais d e a disposição das cargas pontuais dos 6 ligantes de um
complexo octaédrico, veremos que há interações mais diretas entre os orbitais e os ligantes. Como consequência
disto o modelo prevê que os orbitais que sofrem uma interação mais direta com os ligantes (dx2-y 2 e dz2) sentirão
uma repulsão maior e consequentemente terá uma maior energia, enquanto aqueles orbitais que sofrem menor
interação (dxy, dxz e dyz) terá energia menor em relação à distribuição esférica de cargas. Assim o modelo mostra
que os orbitais de valência do metal se desdobrará em dois grupos, um de maior energia (eg) correspondente aos
dois orbitais de maior interação com os ligantes (dx 2-y2 e dz2) e um grupo de menor energia (t2g) correspondente
aos orbitais com menor interações com os ligantes (dxy, dxz e dyz). Este desdobramento pode ser representado no
diagrama abaixo:

dx2-y2 dz2

eg
0,6 ∆o

Orbitais d de um íon isolado 0,4 ∆o


t2g
Sob influencia de um campo externo
dxz dxy dyz
Orbitais d de um íon metálico esférico de cargas negativas.
isolado

A diferença de energia entre os níveis eg e t2g é dada por ∆o (“O” originário de octaédrico). O valor desta
energia depende tanto do metal quanto dos ligantes e pode ser determinada teoricamente e/ou experimentalmente.

No complexo [Ti(OH2)6]3+ o metal Ti3+ possui configuração eletrônica [Ar]3d1 e este elétron nas condições
normais certamente preencheria um dos orbitais de menor energia (t2g). Se conseguirmos medir
experimentalmente a energia necessária para fazer este elétron passar para o nível eg e conseguirmos medir esta
energia então teremos o valor de ∆o para este caso. Isto pode ser realizado através de espectroscopia eletrônica de UV-
Vis, submetendo uma solução aquosa à ação da luz UV-Vis, e a energia absorvida é justamente aquela necessária para
provocar uma transição entre os níveis eg e t2g. Assim temos que a energia E = ∆o = h.c/λ, onde c é a velocidade da luz, λ é
o comprimento de onda e h é a constante de Planck.

Retomando o fato de que o parâmetro de desdobramento ∆ se deve à natureza do íon metálico e ao tipo e quantidade
de ligantes, sabe-se que isso foi comprovado através da medida de valores de ∆. Então, mantendo o mesmo íon metálico e
mesma quantidade de ligantes, variando apenas a identidade dos ligantes, foi possível montar em ordem crescente uma fila
de ligantes com capacidade de aumentar o desdobramento ∆. Esta lista ficou conhecida como série espectroquímica de
ligantes, que começa pelo iodo e segue em ordem crescente:

I- < Br- < S2- < ... OH- < ... NH3 < ... CN- < CO.

Ligantes de Campo Fraco Ligantes de Campo Forte

Cada orbital t2g tem energia igual à 40% inferior à referencia (energia dos orbitais d sob influência de um
campo externo de forma esférica de carga negativa) e os orbitais eg tem energia igual à 60% superior à referência.
Com estas informações pode-se calcular então a EECC (Energia de Estabilização do Campo Cristalino). A energia
de um complexo octaédrico pode ser calculada à partir da equação:

EECC = (-0,4x + 0,6y) ∆o

Em que:

x = nº de elétrons no nível t2g;

y = nº de elétrons no nível et;

Um exemplo pode ser visto abaixo:

eg
2 2 2
dx -y dz

t2g
dxz dxy dyz

EECC = (-0,4x + 0,6y) ∆o


EECC = [-0,4(3) + 0,6(0)] ∆o EECC = -1,2∆o

Os elétrons ocupam espontaneamente os orbitais de menor energia (t2g), seguindo a regra de Hund, isto ocorre quando
se tem configuração eletrônica de d1 até d3. Em complexos octaédrico com configuração d4 a d7 surgem duas possibilidades
de distribuição dos elétrons pelos orbitais do t2g e eg. Vejamos:

Observamos abaixo duas possibilidades para um complexo d4:

eg
1)
2 2 2
dx -y dz

t2g
dxz dxy dyz

Campo Fraco = Spin alto (∆o<p)

EECC = (-0,4x + 0,6y) ∆o

EECC = [-0,4(3) + 0,6(1)] ∆o EECC = -0,6∆o

eg
2)
dx2-y2 dz2

t2g
dxz dxy dyz

Campo Fraco = Spin alto (∆o>p)

EECC = (-0,4x + 0,6y) ∆o

EECC = [-0,4(4) + 0,6(0)] ∆o EECC = -1,6∆o


Teoria dos Orbitais Moleculares (TOM)

Na TOM, os elétrons de valência são tratados como se estivessem associados a todos os núcleos da
molécula, ou seja, os OAs dos átomos se combinam para formar orbitais moleculares Oms. A função de onda que
descreve um OM pode ser obtida através do Método da Combinação Linear de Orbitais Atômicos (CLOA), onde
dois átomos A e B com orbitais atômicos descritos por Y(A) e Y(B). Se as nuvens eletrônicas destes dois átomos se
recobrirem com a aproximação dos dois átomos, estão a função de onda para a molécula pode ser obtida pela
combinação linear dos OAs.

Para expressarmos o diagrama que resulta a ligação de dois átomos iguais para formar uma molécula,
podemos fazer a seguinte representação, utilizando como exemplo a molécula de H2.

Neste exemplo acima, cada átomo possui um elétron, portanto, existe dois elétrons na molécula e eles
ocupam o OM de menor energia (σ1s2).
5- Cálculo estequiométrico;

QUÍMICA ORGÂNICA

1- Teoria estrutural;

A ligações entre os átomos dão unidade às moléculas. E qual a origem das ligações?

A energia necessária para quebrar uma ligação é a mesma energia liberada quando esta é formada.

O núcleo de um átomo atrai os elétrons de outro átomo, e vice-versa, isto é descrito pela Lei de Coulomb:
cargas opostas se atraem com força inversamente proporcional ao quadrado da distância entre os centros das
cargas.

F = k0. (q1.q2)
d2

2- Estereoquímica;

A rotação óptica de enantiômeros é medida por um polarímetro. A rotação específica é medida como:

[α]t0λ = α / l . c

Em que:

[α] = rotação específica;

t = temperatura em ºC;

λ = comprimento de onda da luz incidente. Normalmente se usa uma lâmpada de vapor de sódio e a linha de
emissão amarela, chamada de raia D, cujo comprimento de onda é = 589 nm;

α = rotação óptica observada em graus;

l = caminho óptico da célula em decímetros. Comumente 1 decímetro = 10 cm;

c = concentração da solução (g/mL);

Um composto com 1 centro quiral, pode ter 2 enantiômeros possíveis. Um composto com 2 centro quirais
têm 4 enantiômeros possíveis. Um composto com 3 centro quirais pode ter 8 enantiômeros possíveis. Para saber
isto segue-se a fórmula:

Nº de enantiômeros = 2n

Em que:
n = número de centros quirais.

Após a síntese de enantiômeros, obtemos uma mistura racêmica. A separação destes enantiômeros é
chamado de resolução dos enantiômeros.

3- Funções orgânicas;

4- Propriedades físicas dos compostos orgânicos;


5- Reatividade de compostos orgânicos;

Para cálculo da constante de equilíbrio K, temos:

K = [Reagentes] / [Produtos]

A energia da reação está relacionada com o equilíbrio dela. Um ∆Gº negativo significa a liberação de
energia.

∆Gº = ∆Hº - T∆S

A concentração dos reagentes podem afetar as velocidades de reação. A velocidade da reação pode ser
expressada por:

A+B  C

V = k [A] [B] em mol/L.s

k = constante de proporcionalidade ou constante de velocidade.

Como no exemplo acima, a velocidade depende da concentração dos dois reagentes, então é chamada de
reação de segunda ordem.

Quando a velocidade depende somente da concentração de um dos reagentes, é uma reação de primeira
ordem, como segue abaixo:

A+B  C

V = k [A] em mol/L.s
QUÍMICA ANALÍTICA

1- Preparo de soluções;

2- Titulometria;

3- Complexometria;
4- Espectroscopia de absorção na região do ultravioleta, visível e infravermelho;
A espectroscopia é possível porque são necessários quanta de energia, hv, característicos para efetuar
excitações específicas com diferença de energia ∆E.

∆E = hv ou ∆E = hc / λ

λ é inversamente proporcional à energia.

A frequência de uma onda está diretamente relacionada com o seu comprimento de onda, e quando menor o
comprimento de onda, maior é a frequência e a energia.

f = c/ λ λ = c/f

ULTRAVIOLETA (UV)

Esta forma de espectroscopia requer uma radiação eletromagnética de energia mais alta que a infravermelho
e a visível, nas faixas de comprimento de onda entre 200 e 400 nm. Já a visível está entre 400 e 800nm.

Para obtenção de espectros de UV/vis, normalmente as amostras são dissolvidas em solventes que não
absorvem na região espectral sob investigação. O etanol, o metanol e o ciclo-hexano, que não tem picos de
absorção acima de 200nm, são bons solventes. A radiação eletromagnética de comprimentos de onda no UV e
visível provoca a excitação dos elétrons de orbitais moleculares ligantes preenchidos (e às vezes de orbitais não-
ligantes) para orbitais moleculares antiligantes. A mudança de energia dos elétrons é registrada como um espectro
eletrônico. Os instrumentos que usam transformações de Fourrier aumentaram muito a sensibilidade e a
capacidade de aquisição dos dados espectrais.

O UV e Vis provocam excitações eletrônicas. Com exceção dos pares livres, todos os elétrons ocupam
orbitais moleculares ligantes, e diz que o composto está no estado fundamental. A espectroscopia eletrônica é
possível porque a radiação no UV e Vis tem energia suficiente para transferir muitos desses elétrons para orbitais
antiligantes, ou seja, para um estado excitado. A dissipação desta energia absorvida pode ocorrer na forma de uma
reação química, emissão de luz ou emissão de calor.

A energia para excitar os elétrons das ligações sigma são muito altas, comprimentos de onda menores que
200nm, abaixo da UV. Por isso, a técnica encontrou maior uso no estudo dos sistemas pi, em que a diferença de
energia entre orbitais preenchidos e vazios é muito menor. A excitação desses elétrons dá origem às transições π
 π*.

Na UV, quanto maior o número de ligações duplas em conjugação, maior é o comprimento de onda da
menor energia de excitação, e mais picos aparecem. O eteno, por exemplo, absorve em 171nm, um dieno não
conjugado, como o 1,4-pentadieno, em 178nm. Um dieno conjugado, como o 1,3-butadieno, absorve em energias
muito menores, como 217nm.

LEI DE LAMBERT-BEER
Esta teoria relaciona a absorção de luz com as propriedades do material atravessado por esta.

A = log (I0/I) ou A = c.l.ε

Em que:

A = absorbância;

I0 = intensidade de luz incidente;

I = intensidade de luz transmitida;

c = concentração da substância em solução (mol/L); (apenas c < 0,01M)

l = comprimento da cela (cm);

ε = absortividade molar em L/mol.cm

Na UV, o aumento da conjugação de ligações duplas aumentam o λmáx, ou seja, para a passagem de um
elétron do HOMO para o LUMO necessita-se de menor energia, como mostra a imagem abaixo:

Auxocromos = São grupos ligados que aumentam a intensidade de absorção e possivelmente λmáx.
INFRAVERMELHO (IV)

Pode ser usado como método de identificação de uma ligação dupla C=C. Este método pode identificar
diretamente muitos grupos funcionais.

A IV mede a excitação vibracional dos átomos envolvidos em uma ligação química. As posições das linhas
nos espectros obtidos dependem do grupo funcional que está presente. O espectro no todo, apresente um padrão
único para cada substância, assim como uma digital.

As absorções no IV são caracterizadas pelos λ em micrômetros. O IV vem logo depois do visível (400-
800nm). O λ do IV começa pelo 1000nm = 10-6 m = 1µm, e vai até aproximadamente 1 mm = 10-3m. Para
converter o λ para cm-1, é só fazer:

cm-1 = 1/λ

Obs.: λ deve estar em cm, ou seja, 10-6m = 0,0001cm;

O número de onda é a quantidade de ondas por unidade de distância, ou seja, o número de vezes que uma
onda atinge a mesma fase em uma determinada distância de propagação. Em espectros prefere-se usar o número de
onda (cm-1) do que λ, pois, o número de onda é diretamente proporcional à energia, ou seja, quanto maior o
número de onda, maior a energia.

A absorção da energia IV se dá quando a energia da radiação IV tem a mesma frequência que a vibração da
ligação, e então esta vibração passa a ter uma maior amplitude. Porém, nem todas as ligações em uma molécula
são capazes de absorver energia no IV. Apenas as ligações que têm um MOMENTO DE DIPOLO que muda em
função do tempo são capazes de absorver radiação no IV. Com isto, ligações simétricas não absorvem no IV,
como: H2, Cl2, O2 e:

Existem vários tipos de Vibração da ligação, em que as mais comuns são as de DEFORMAÇÃO,
ESTIRAMENTO E DOBRAMENTO, e seguem:

 Estiramento Axial: movimento rítmico ao longo do eixo da ligação que faz a distância interatômica aumentar
e diminuir alternadamente;
- simétrico;

- assimétrico;

 Dobramento Angular:

- simétrico no plano (tesoura);

- simétrico fora do plano (torção);

- assimétrico no plano (balanço);

- assimétrico fora do plano (abano);

Normalmente, as vibrações de estiramento axial ocorrem em frequências mais altas do que os dobramentos
angulares, ou seja, exige-se maior energia.

Num mesmo grupo, pode haver dois modos de estiramento axial, sendo um simétrico e outro assimétrico,
por exemplo:

Como as vibrações moleculares ocorrer? Bom, elas dependem de dois fatores, que são:

1) Massa dos átomos = a frequência e energia necessário diminui com o aumento da massa atômica;

2) Força da ligação = a frequência e energia aumentam de acordo com o aumento da força da ligação.

Com isto, as forças de ligações maiores, maior será a frequência e energia, valendo também para ligações
triplas e duplas:
Preparo de amostras no IV=

O composto pode ser inserido em recipiente de amostra ou cela;

Problema = vidros e plásticos absorvem muito em quase toda região do IV, por isso, as celas devem ser
construídas a partir de substâncias iônicas (NaCl ou KBr);

Pode-se analisar amostras líquidas (um gota da amostra entre placas polidas de NaCL ou KBr), sólidas
(misturar a amostra em pó de KBr e comprimir formando uma pastilha, geralmente 1mg de amostra para 100mg de
KBr) ou gasosas (o gás é adicionado em uma célula evacuada, chamada de CUVETTE),

Existem dois tipos de espectrofotômetro de IV, que são:

1) Espectrômetros dispersivos =

2) Espectrômetros de Transformada de Fourier (IV-FT);

Ambos oferecem espectros de compostos na faixa de 10-6 a 10-3nm, ou seja, 4000-400 cm-1, porém, os IV-FT
produzem espectros de maneira muito mais rápida e com menores ruídos (melhor resolução).

Mas como a FT funciona? Inicialmente obtém-se um ESPECTRO DE FUNDO, que consiste em espectro de
gases atmosféricos (CO2, vapores de água...) ativos no IV; O interferograma gerado é submetido a FT e produz um
espectro de fundo, e posteriormente obtém-se um espectro com FT da amostra, o qual contém bandas de absorção
do composto e de fundo. E então, o software subtrai automaticamente o espectro de fundo do espectro da amostra,
produzindo um espectro do composto analisado.

Estratégias para Identificar num Espectro de IV:


O equipamento produz um gráfico entre a intensidade de absorção vs número de onda, chamado de espectro.
Os primeiros esforços devem permanecer na determinação da presença ou ausência dos principais grupos
funcionais: C=O, O-H, N-H, C-O, C=C...

Carbonila = O grupo C=O é identificado por uma absorção intensa na região de 1820-1660 cm-1.
Normalmente, este é o pico mais intenso do espectro e ocorre no meio dele. Se estiver presente, deve-se conferir o
tipo de grupo funcional desta carbonila:

Ácidos = O-H está presente? Absorção larga entre 3400-2400 cm-1.

Amidas = Há também N-H? Absorção média em ~3400 cm-1, às vezes um pico duplo com duas metades
equivalentes.

Ésteres = Tem C-O? Absorção intensa ~1300-1100cm-1.

Aldeído = Há C-H de aldeído? Dois picos fracos de absorção ~2850-2750.

Ligações duplas e/ou aromáticos = C=C dá uma absorção fraca ~1650 cm-1; absorção de média para forte
1600-1450 cm-1 geralmente implica em um anel aromático; C

Obs.: Em alguns casos, só o número de onda cm-1 pode não ser suficiente para caracterizar uma ligação.
Vejamos, por exemplo, o C=O (1850 - 1630 cm-1) e C=C (1680 – 1620 cm-1), estes absorvem na mesma região do
IV, porém pode ser diferenciados da seguinte maneira:
Ou seja, o C=C absorve fracamente, enquanto C=O absorve intensamente, evitando assim a confusão.

A forma do pico também é importante, podendo caracterizar melhor uma ligação. Neste caso, as regiões das
ligações N-H e O-H se sobrepõem:

O-H = 3640-3200 cm-1

N-H = 3500-3300 cm-1


No equipamento de IV, costuma-se usar uma referência, por duas razões, a primeira é: prevenir flutuações da
energia elétrica da saída da fonte, pois da mesma maneira que afeta a mostra afetará a referência, e também:
Permite que os efeitos do solvente sejam cancelados, já que a referência é normalmente a forma pura do solvente
na qual ela se encontra.

5- Espectroscopia de absorção atômica;

Abrir o livro Daniel C. Harris, e digitar no campo das páginas: 421.

6- Espectrometria de massa;

Material muito bom. Está na pasta Perito: Química\Espectrometria de Massas.pdf


7- Processos de extração (Líquido-Líquido, Extração em Fase Sólida, Extração de Voláteis por Headspace);

8- Técnicas cromatográficas.
MATEMÁTICA

1- Números inteiros: algoritmos de quatro operações fundamentais no sistema decimal de numeração,


divisibilidade e decomposição em fatores primos;
2- Razões e proporções, números racionais, operações e a relação de ordem entre números racionais,
representação decimal dos números racionais;

3- Conceito de número irracional e a representação decimal dos números reais;

NÚMERO IRRACIONAL:

Os números irracionais são aqueles que não podem ser representados por meio de uma fração. O surgimento desses
números veio de um antigo problema que Pitágoras se recusava a aceitar, que era o cálculo da diagonal de um quadrado, cujo lado mede
1 unidade, diagonal esta que mede √2. Este número deu início ao estudo de um novo conjunto, representado pelos números irracionais.

Hoje em dia, pensamos: “Nossa, mas encontrar o valor de √2 é tão fácil, basta usarmos a calculadora”. Entretanto,
na época em que começaram estes estudos, o único mecanismo para encontrar os valores das raízes quadradas
envolvia os números quadrados (√2²,√3²,√4², …).

Com o estudo contínuo dos elementos da matemática, os matemáticos se depararam com a necessidade de calcular
o comprimento de uma circunferência; e com cálculos contínuos, notaram que um número se repetia para qualquer
que fosse a circunferência, número este que outrora foi denominado de número pi (π).

Esse número é encontrado através da razão do comprimento pelo diâmetro da circunferência.

Esse é um dos números que foi citado no início do texto: a constante π é de fundamental importância para a área
de geometria e trigonometria.

Veremos alguns exemplos de números irracionais e notaremos que a sua parte decimal não possui nenhuma
estrutura que possa ser fundamentada em forma de fração, assim como ocorre em frações periódicas.

Constantes irracionais ou números transcendentais:

Números irracionais obtidos pela raiz quadrada de um número:

Estes são os números irracionais, cujo valor da última casa decimal nunca saberemos.

Com isso, podemos falar que números irracionais são aqueles que em sua forma decimal são números decimais
infinitos e não periódicos. Em outras palavras, são aqueles números que possuem infinitas casas decimais e em
nenhuma delas obteremos um período de repetição.

O conjunto dos números irracionais é representado pela letra I ( i maiúscula) .


4- Regra de três simples e composta;

Vídeo bom. Regra de 3 composta: http://www.youtube.com/watch?v=PdB-bk76e5k

5- Geometria plana: cálculo de áreas, semelhança, relações métricas no triângulo retângulo e no círculo;

6- Funções do 1º e 2º grau e suas aplicações;

FUNÇÃO DE 1º GRAU (FUNÇÕES AFIM):


Função de 1º grau (afim). Livro Matemática Dante (capa azul), pág. 54.

y = ax + b

a = coeficiente angular;

b = coeficiente linear.

Detalhe = Observando o gráfico abaixo, a intersecção que passa sobre o eixo y, é o valor do coeficiente linear b,
pois y = ax + b, e neste ponto x é = 0, logo fica y = b = 3. O valor que passa sobre o eixo x é o coeficiente angular
a.

Desta forma, observando o gráfico, podemos determinar a razão entre a e b, ou seja, a/b.

Observando o gráfico, já sabemos o valor de b = 3. O valor de a, é o ângulo da curva, ou seja, é a tangente =


C.O./C.A., ou seja, a = 3/2.

Agora por último, a razão entre a/b = 3/2 / 3 = ½.


FUNÇÃO DE 2º GRAU (QUADRÁTICA):

Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=b7KqWu1yYWs

Resolvendo a equação de 2º grau  f(x) = x2 – 5x + 6 = 0

Aplicamos a fórmula de Bhaskara:

x = - b ± √b2 – 4ac
2a
E então fica:

x = - (-5) ± √(-5)2 – 4.1.6 => x=5±1


2.1 2
x=2 e x=3

Com isto, as raízes desta equação de 2 grau, é 2 e 3. Num gráfico, como o valor de a é positivo, a parábola
formada é côncava e não convexa, se fosse negativo seria convexa.
7- Função exponencial e suas aplicações;

Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=sd0VDL-NZug

Para se resolver uma exponencial do tipo 4x = 64, e achar o valor de x, basta igualar as bases, ou seja,
achar um expoente para 4 que dê 64. Pois ax = ak, logo x = k.

Propriedades de Exponencial:

1) am.an = am+n

2) am / an = am-n

3) (am)n = am.n

4) ak/p = p√ak

5) (a/b)-n = (b/a)n

8- Logaritmos:

8.1) Propriedades dos logaritmos;

log108 => Neste, a base é 10 e o logaritmando é 8. Geralmente quando não aparece nenhum número na base, é
porque é 10, e nesta anterior ficaria assim: log 8. O logaritmando sempre deve ser maior do que 0, e neste caso é 8.
Pois log de 0 ou log de -1, por exemplo, não são solucionáveis.
PROPRIEDADES:

1) Logaritmo de um produto (multiplicação).

Ex.:

loga(m3.n2) => desmembrando => loga m3 + logan2

O expoente do m e n podem passar multiplicando o log, ficando assim:

3logam + 2logan

2) Logaritmo de uma razão (divisão). O denominador passa subtraindo.

log (a/b) = log a – log b

Ex.:

Loga(m3.n2 / c3) => desmembrando => loga m3 + logan2 – logac3

3) Logaritmo de uma potência. Ela pode passar multiplicando o log.

Ex.:

log ab = b.log a

4) Mudar a base do logaritmo.

Ex.:

logba = logca

logcb

Em que “c” é a nova base escolhida.

Ex.: Escreva log28 em base 10: A única coisa que dá para fazer é:

log28 = log108

log102
logb a = c

Para descobrirmos o valor de “a”, basta elevar a base “b” no expoente “c”, ficando então:

bc = a

Exemplo:

1) Log327 = x => 3x = 27 => 3 x = 33 => x=3

2) Log20,25 = x => 2x = 0,25 => 2x = ¼ => 2x = 1/(22) => 2x = (22)-1 => 2x = 2-2 x = -2

3) loga8 = 3 => a3 = 8 => (a3)1/3 = 81/3 => a1 = 3√8 => a=2

4) loga36 = 2 => a2 = 36 => (a2)1/2 = 361/2 a = √36 => a = 6

5) log (x+1) = 2 => 102 = x+1 => x = 100 – 1 => x = 99


8.2) Função logarítmica;

Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=LyumzT6br2A

As funções logarítmicas são o inverso das funções exponenciais, ou seja:

f(x) = logax f(x) = ax

Ex. 1:

log2(x + 1) + log2(x - 1) = 1

log2(x+1).(x - 1) = 1

21 = (x+1).(x - 1)

2 = x2-1

x = √3

Ex. 2:

log2(x+4) = 1
(x-2)

21 = (x+4) => 2x – 4 = x + 4 => 2x – x = 4+4 => x=8

(x-2)

Ex. 3:

Somar as raízes da equação de 2º grau.

log5(x2-5x+7) = 0

50 = x2-5x+7 => 1 = x2-5x+7 => x2-5x +6 = 0 Agora faz o Bhaskara para achar as raízes.

x = - b ± √b2 – 4ac
2a

As raízes darão 6 e -1. A soma das raízes será = 5.

Ex. 4:

log32x – log3x – 6 = 0 => (log3x)2 – log3x – 6 = 0

Aqui vamos usar o método da substituição, onde “log3x” passará a ser “m”. Então ficará:

m2 – m – 6 = 0

Agora fazemos Bhaskara:


x = - b ± √b2 – 4ac
2a
raiz1 = 3 raiz2 = -2

log3x = 3 => 33 = x => x = 27

ou

log3x = -2 => 3-2 = x => x = 1/9

Sabemos que o logaritmando deve ser > 0, e neste caso os dois são maiores que 0.

Ex.: Resolva a inequação logarítmica.

log2(x+1) > log26

Quando temos o log de mesma base dos dois lados, podemos cancela-los. Ficando:

x+1 > 6

Para que x+1 seja maior que 6, x deve valer no mínimo 5,1.

Ex.: Resolva a inequação. log3x + log3(x-8) < 2

Obs.: sabemos que o logaritmando deve ser maior que 0, logo em x-8, sabemos que x>8.

log3x + log3(x-8) < 2

Vamos colocar o 2 em base de log3 para podermos cancela-los. Para isso, podemos passar o 2 multiplicando
e achar um logaritmo de base 3 que seja =1. Sabemos que log de algumas coisa na base de mesmo valor é igual a
1, por exemplo, log10 = 1, log22 = 1, então, log33 = 1.
log3x + log3(x-8) < 2.log33

O 2 está multiplicando, pode passar elevando o 32, ficando:

log3x + log3(x-8) < log332

log3x + log3(x-8) < log39

Agora passamos a soma dos log para multiplicação e cancelamos as bases:

x.(x-8) < 9

8.3) Aplicações dos logaritmos;

Cálculo de juros composto (juros sobre juros.)

M = c (1+i)t

Em que:

M = montante
C = capital

i = taxa

t = tempo (se a taxa é ao mês a.m., o tempo deve ser em meses).

Exemplo: Em quanto tempo um capital em uma poupança irá triplicar, com uma taxa de 1% a.m.?

M = c (1+i)t

3x = x (1+0,01)t . O x passa dividindo e sendo cancelado.

3 = 1,01t . Aplicamos o log dos dois lados e passamos o t multiplicando o log.

log1,01t = log3

t.log1,01 = log3

t = log3 / log1,01 => t = 110 meses.

9- Análise Combinatória: arranjo, permutações, combinações;

Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=7egxgnVeGKY
Em análises combinatórias, podemos ter arranjos (a ordem importa) e combinações (a ordem não importa).

Para lembrarmos, podemos pensar assim:

Arranjo = Altera , ou seja, a ordem altera, ou seja, se mudarmos a ordem irá alterar;

Combinações = Continua a mesma coisa, ou seja, independente da ordem irá dar a mesma coisa.

Exemplos de combinações:

1) Marilene dispõe de 6 frutas para preparar um suco misturando quantidades iguais de duas dessas frutas. Qual o
número máximo de sabores obtidos?

Resolução: Aqui se misturarmos abacaxi com limão dará um sabor, se misturarmos limão com abacaxi dará o
mesmo sabor, ou seja, a ordem não altera, logo vemos que é uma combinação e não um arranjo.

A resolução pode ser feita a partir de uma árvore, assim:

AB ( já foi) ( já foi)

AC BC ( já foi)

AD BD CD

AE BE CE DE

AF BF CF DF EF

5 4 3 2 1 = 15 combinações possíveis.

Para alguns casos, isto daria muito trabalho, então usa-se uma fórmula, que é:

Cn,p = n!

p! (n-p)!

Em que:

n = total de elementos disponíveis, neste caso é o número de frutas.

p = número de elementos tomado por vez, que no caso é 2 frutas de uma vez.

Cn,p = n! => C6,2 = 6! => C6,2 = 6.5.4! => C6,2 = 30 = 15

p! (n-p)! 2! (6-2)! 2! 4! 2
2) Oito amigos, ao término de um encontro, se despedem com apertos de mão. Quantos cumprimentos foram
realizados de forma que todos se cumprimentaram?

Cn,p = n! => C8,2 = 8! => C6,2 = 8.7.6! => C6,2 = 56 = 28

p! (n-p)! 2! (8-2)! 2! 6! 2

3) Na sala de espera de uma empresa de recrutamento estão 10 pessoas. De quantas maneiras pode-se escolher 3
motoristas?

Cn,p = n! => C10,3 = 10! => C10,3 = 10.9.8.7! => C6,2 = 720 = 120

p! (n-p)! 3! (10-3)! 3! 7! 6

4) Helena deseja matricular-se em 3 modalidades dentre as oferecidas pela academia, que são: musculação, jump,
aeróbica, dança do ventre, dança de salão, natação, pilates. De quantas maneiras ela pode fazer esta escolha?

Obs.: Da mesma forma aqui a ordem não altera, sendo uma combinação.

Cn,p = n! => C7,3 = 7! => C7,3 = 7.6.5.4! => C6,2 = 210 = 35

p! (n-p)! 3! (7-3)! 3! 4! 6

5) Temos 6 pessoas, que são: Ana, Cláudia, Pedro, José, Ricardo e João, e a partir destas queremos formar
comissões de 3 pessoas. Quantas comissões são possíveis formar?

Obs.: Reparem que a ordem das pessoas não altera, por exemplo, em uma comissão temos Ana, Cláudia e José,
que é a mesma coisa que José, Cláudia e Ana, logo é uma combinação.

Cn,p = n! => C6,3 = 6! => C6,3 = 6.5.4.3! => C6,3 = 120 = 20

p! (n-p)! 3! (6-3)! 3! 3! 6
6) Um professor de matemática elaborou 4 questões de geometria plana, 6 questões de geometria espacial e 5 de
análise combinatória para montar uma prova de recuperação, com 10 questões. O número de provas que ele pode
montar com 3 questões de geometria plana, 5 questões de geometria espacial e 2 de analise combinatória é:

4 questões de GP para escolher 3, logo a ordem não altera, então é uma combinação = C4,3;

6 questões de GE para escolher 5, logo a ordem não altera, então é uma combinação = C6,5;

5 questões de AC para escolher 2, logo a ordem não altera, então é uma combinação = C5,2;

Como vai escolher questões de GP e GE e AC, é uma multiplicação entre eles, se fosse GP ou GE ou AC
seria uma soma entre eles. Então fica:

GP(C4,3) x GE(C6,5) x AC(C5,2)

Agora vamos calcular cada combinação e depois multiplicar:

GP(Cn,p) = n! => GP(C4,3) = 4! => GP(C4,3)= 4.3! => GP(C4,3) = 4

p! (n-p)! 3! (4-3)! 3! 1!

GE(Cn,p) = n! => GE(C6,5) = 6! => GE(C6,5)= 6.5! => GE(C6,5) = 6

p! (n-p)! 5! (6-5)! 5! 1!

AC(Cn,p) = n! => AC(C5,2) = 5! => AC(C5,2)= 5.4.3! => AC(C5,2) = 10

p! (n-p)! 2! (5-2)! 2! 3!

GP(C4,3) x GE(C6,5) x AC(C5,2) = 4 x 6 x 10 = 240

7) Com dois goleiros que só jogam nessa posição e sete jogadores que não jogam no gol, quantos times de futebol
de salão podem ser formados, sabendo-se que um time de futebol de salão é composto por cinco jogadores e um
desses é o goleiro?

GO são os goleiros, temos 2 para escolher 1, logo a ordem não irá alterar, de cara já sabemos que são 2
possibilidades. Mas fazendo o cálculo de combinação temos:

GO(C2,1) = 2! = 2

1! 1!

JO são os jogadores, temos 7 jogadores para escolhermos 4, logo é uma combinação pois a ordem de escolha não
altera. Fazendo o cálculo de combinação temos:

JO(C7,4) = 7! = 7.6.5.4! = 210 = 35


4! (7-4)! 4! 3! 6

As possibilidades são GO x JO = 2 x 35 = 70

8) Marcam-se 3 pontos sobre uma reta r e 4 pontos sobre outra reta paralela a r. O número de triângulos que
existem, com vértices nesses pontos, é?

Obs.: Temos então, 7 pontos, e sabemos que para formar triângulos devemos unir 3 pontos, independente da
ordem. Logo, vemos que isto é uma combinação.

C7,3 = 7! = 7.6.5.4! = 210 = 35

3! (7-3)! 3! 4! 6

35 seria a resposta, mas não é possível formar triângulos somente com os 3 pontos de cima nem
somente com os 4 pontos de baixo, então temos que descontar estas possibilidades. Primeiro, sabemos que os
pontos de cima são 3 e daria para formar 1 triângulo, então já subtraímos 1 do valor 35. Com os 4 pontos de baixo,
seria possível formar 4 triângulos, então subtraímos mais 4 dos 34. Ao final, a possibilidade é então 30.

Exemplos de Arranjo:

1) A partir dos números 1, 2, 3, 4, 5 e 6, queremos formar números de 3 algarismos distintos. Quantos algarismos
é possível formar?

Obs.: Montamos por exemplo, o primeiro algarismo, 124, se trocarmos a ordem para 214 percebemos que isso
altera o valor, logo não é uma combinação, e sim um arranjo, pois a ordem altera o produto.

A = n! => A = 6! => A = 6.5.4.3! => A = 120

(n-p)! (6-3)! 3!
10- Probabilidades;

11- Geometria espacial: áreas e volumes de prismas, cilindros, cones e pirâmides;

Vídeo 1: http://www.youtube.com/watch?v=wcqwIh5CUtk
A área de uma circunferência é medida a partir da fórmula: A = π.r2

O volume de um cilindro, é a área da sua base x a sua altura. Como no exemplo abaixo. Se temos um cone
com a mesma base, e da mesma altura de um cilindro, a sua área é a área do cilindro / 3. Como no exemplo abaixo.

O volume de uma esfera, como uma bola de futebol, é calculada a partir da fórmula abaixo:

Da mesma forma, o volume de um cilindro é calculado como a área da base vezes a sua altura, e se uma
esfera estiver dentro deste cilindro basta calcular o volume da esfera e subtrair.
Observando a figura acima, no cilindro com 1 esfera (lado direito), se a esfera ocupa um volume com valor
1, o espaço que não está sendo ocupado vale 0,5, ou seja, o volume fora da esfera é a metada do volume ocupado
da esfera. Na figura da esquerda, enquanto temos 2 esferas, uma em cima da outra, o espaço vazio corresponde ao
volume de 1 esfera, ou seja, a metade do volume de cada uma.

O volume de um cubo (perfeitamente quadrado), pode ser calculado a partir da fórmula abaixo, onde se
multiplica lado x lado x altura, ou seja, as arestas, por serem todas iguais:

O volume de uma esfera dentro de um cubo, vale aproximadamente a metade de todo o volume do cubo,
APROXIMADAMENTE.

12- Trigonometria: arcos e ângulos, valores das funções trigonométricas de arcos notáveis, fórmulas de
adição, subtração, duplicação e bissecção de arcos; resolução de triângulos;
13- Estatística (médias aritméticas, mediana, moda, variância e desvio-padrão).
BIOLOGIA

1- Bioquímica Básica e Biomoléculas;


1.1) Estrutura e função dos ácidos nucléicos;

Vídeo introdutório: http://www.youtube.com/watch?v=zI0eppS8QH0

Digitar pág. 281 no livro Lehninger.

Além de serem as subunidades dos ácidos nucléicos, os nucleotídeos possuem outras funções, como:

- Transportadores de energia = O nucleotídeo pode ter 1, 2 ou 3 grupos fosfatos (mono, di e trifosfato, começando
do primeiro, são marcados como alfa, beta e gama). A hidrólise destes fosfatos fornecem a energia química para
direcionar uma grande variedade de reações químicas, em que a ATP (adenosina trifosfato) é a mais usada para
para este propósito.

- Componentes de cofatores enzimáticos = ...

- Mensageiros químicos = ...

Os ácidos nucléicos são moléculas gigantes (macromoléculas), formadas por unidades monoméricas
menores conhecidas como nucleotídeos. Cada nucleotídeo, por sua vez, é formado por três partes:

 um açúcar do grupo das pentoses (monossacarídeos com cinco átomos de carbono);


 um radical “fosfato”, derivado da molécula do ácido ortofosfórico (H3PO4).
 uma base orgânica nitrogenada.

A estrutura geral de um nucleotídeo pode ser observada abaixo:


Abaixo, segue figuras representando as 5 bases nitrogenadas, dois açúcares com 5 átomos de carbono cada
um, e o ácido fosfórico, a partir destes compostos são formados todos os ácidos nucléicos DNA.

Ocorrem em todas as células vivas e são responsáveis pelo armazenamento e transmissão da


informação genéticae por sua tradução que é expressa pela síntese precisa das proteínas.

Os ácidos nucleicos são as biomoléculas mais importantes do controle celular, pois contêm a
informação genética. Existem dois tipos de ácidos nucleicos: ácido desoxirribonucleico - DNA e ácido
ribonucleico - RNA. Utilizando técnicas apropriadas, foi possível isolar os ácidos nucleicos e identificar os seus
constituintes.

Nos ácidos nucleicos (DNA e RNA), são constituídos por nucleotídeos, e nestes podem identificar-se
três constituintes fundamentais, que são:

 Ácido fosfórico - confere aos ácidos nucleicos as suas características ácidas. Faz as ligações entre
nucleotídeos de uma mesma cadeia. Está presente no DNA e no RNA.
 Pentoses - como o próprio nome descreve, é um açúcar formado por cinco carbonos. Ocorrem dois tipos:
a desoxirribose (no DNA) e a ribose (nos RNAs).
Base nitrogenada - há cinco bases azotadas diferentes, divididas em dois grupos:

Bases de anel duplo (purinas) = adenina (A) e guanina (G);

Bases de anel simples (pirimidinas)- timina (T), citosina (C) e uracila (U).

Tanto no DNA e RNAs existem outras bases nitrogenadas, de ocorrência bem menor.

O nucleotídeo que não possui o grupo fosfato, ou seja, possui somente a base nitrogenada e a pentose, é
chamado de nucleosídeo.

Como pode ser observado nas imagens acima, as bases nitrogenadas e as pentoses, são compostos
heterocíclicos (cadeia fechada com átomo diferente de carbono).

Na constituição de um nucleotídeo, a base nitrogenada liga-se covalentemente pelo N-1 (se pirimidina) ou
N-9 (se purina) ao carbono 1 da pentose (chamada ligação N-β-glicosídica), e o fosfato está esterificado no
carbono 5 da pentose.

O DNA é a molécula que contém as informações genéticas. É formado por quatro tipos de nucleotídeos e
quatro tipos de bases nitrogenadas (adenina, timina, guanina e citosina) que irão formar moléculas de DNA
distintas conforme a sequência e a quantidade desses nucleotídeos. No DNA contém informações gênicas que
coordenam o desenvolvimento e funcionamento dos seres vivos e alguns vírus, as características hereditárias são
passadas por meio dessa molécula, que tem o principal papel de armazenar as informações.

Para o DNA possuir o formato de dupla hélice, os nucleotídeos formam pares de bases nitrogenadas e
se unem através de pontes de hidrogênio, atrações frágeis que se formam apenas quando um hidrogênio está ligado
a um átomo eletronegativo e se aproxima de outro átomo negativo, porém existem regras para essa formação em
pares, a adenina só poderá se parear com a timina e vice-versa, já a guanina se pareará com a citosina e vice-versa.
Portanto a quantidade de adenina no DNA é a mesma da timina e a quantidade de guanina será a mesma da
citosina, sendo esta lógica denominada de relação Chargaff. As bases nitrogenadas possuem classificação em
bases púricas (adenina e guanina) e bases pirimídicas (timina e citosina).

A duplicação do DNA é necessária devido à divisão celular, sendo denominada duplicação


semiconservativa, pois ao ocorrer a separação das fitas de DNA pela enzima helicase, cada uma das fitas irá servir
de molde para a construção de uma nova fita de DNA, o que faz a nova fita conservar uma parte do DNA antigo,
portanto as duas novas moléculas de DNA terá em sua conformação uma parte do DNA antigo.

O DNA – O armazenamento e transmissão da informação biológica são as únicas funções conhecidas


do DNA.

Um segmento do DNA, que contém a informação para a síntese de uma proteína ou RNA, é
denominada “gene”, e uma célula possui milhares de genes.

DESNATURAÇÃO DO DNA - Em extremos de pH ou quando aquecidos, o DNA nativo sofre


desenrolamento reversível e separação(fusão) das fitas. Isso ocorre devido ao fato de os pares de bases G≡C serem
mais estáveis que os pares A=T, pois possuem ponto de fusão maior. Fitas simples de DNAs desnaturados de duas
espécies podem formar um dúplex híbrido e o grau de hibridização depende da extensão da homologia de
sequência. A hibridização é fundamental para importantes técnicas usadas para estudar e isolar genes específicos e
RNAs.

O RNA – Diferente do DNA, os RNAs possuem várias funções, que são:

RNAs ribossômicos (rRNA) – são componentes estruturais dos ribossomos, os complexos que realizam a
síntese de proteínas;

RNAs mensageiros (mRNA) – transportam a informação genética de um ou mais genes até o ribossomo,
onde proteínas serão sintetizadas;

RNAs de transferência (tRNA) – traduz a informação chegada pelo mRNA em uma sequência específica de
aminoácidos que darão origem às proteínas.

Existe ainda uma grande variedade de RNAs com funções especiais.

O RNA está envolvido no processo de fabricação de proteína. É formado por nucleotídeos compostos
de um fosfato, uma ribose e uma base nitrogenada, que podem ser uracila, adenina, guanina ou citosina. Possui
formato de uma fita hélice e se diferencia em RNA mensageiro, RNA transportador e RNA ribossomal em
procariotos, porém em eucariotos há a presença de todos os contidos nos procariotos, com adição de dois RNAs, o
snRNA e o micro RNA.
AS LIGAÇÕES FOSFODIÉSTERES -

Tanto nos DNAs quanto RNAs, os nucleotídeos se ligam covalentemente pelos grupos fosfatos,
formando a linha vertical da hélice (como se fosse a lateral de uma escada.), e duas destas fitas, uma do lado da
outra, se ligam por ligação de hidrogênio. No DNA, as bases nitrogenadas Adenina e Timina se ligam entre si e a
Guanina e a Citosina se ligam.
Observando a imagem acima, o esqueleto covalente dos ácidos nucléicos consiste em resíduos alternados de
fosfatos e pentoses, e a base nitrogenada se situa como um grupo lateral. Os esqueletos do DNA e RNA são
hidrofílicos, devido suas hidroxilas fazerem ligação de hidrogênio com a água.

Os grupos funcionais mais importantes nas purinas e pirimidinas são os nitrogênios do anel, carbonila e
aminoexocíclicos. As ponte de hidrogênio entre as bases permitem uma associação complementar de duas (e
ocasionalmente 3 ou 4) fitas de ácidos nucléicos.

Os padrões de pontes de hidrogênio mais importantes são aqueles em que A se liga com T (ou U nos RNAs),
e G se liga com C. Como descrito na figura abaixo.

Assim como nas proteínas, a estrutura dos ácidos nucléicos podem ser classificadas em primárias,
secundárias e terciárias. As primárias são suas ligações covalentes e suas sequência de nucleotídeos, a secundárias
são outras estruturas e o enovelamento complexo de cromossomos grandes é geralmente considerado terciária.

Evidenciou-se que A se liga em T e G em C, logo, em um DNA, A = T e G = C, e também a quantidade de


purinas se iguala a quantidade de pirimidinas, ou seja, A + T = C + G. Estas relação são chamadas de regras de
Chargaff.

Assim como as proteínas, os ácidos nucléicos podem ser desnaturados quando submetidas a um extremo de
pH ou a temperaturas acima de 80ºC. A sua renaturação é possível, é um processo rápido, de um passo, desde que
a fita ainda esta unida por alguns segmentos, bastando voltar a temperatura e pH naturais. Se ela estiver totalmente
separada, a renaturação ocorrem em 2 passos.

Cada espécie de DNA possui uma temperatura característica de desnaturação, ou seja, um ponto de fusão.
Quanto maior o conteúdo de pares de bases G C do que A T, maior será a temperatura de desnaturação, pois
a força de ligação do G com C é maior.
1.2) Proteínas;

Digitar pág. 120 no livro Lehninger.

Vídeo introdutório: http://www.youtube.com/watch?v=5Yv2KlhqBks

São as macromoléculas mais abundantes nas células vivas. Existem milhares de proteínas, desde pequenos
polímeros até gigantescos. São formadas por monômeros de aminoácidos.

Dentre todas as milhares de proteínas, elas são produzidas a partir dos mesmos 20 aminoácidos conhecidos,
ligados covalentemente, dando origem à enzimas, anticorpos, hormônios, transportadores, músculos, teias de
aranha, venenos (ricina), etc...

AMINOÁCIDOS

As proteínas são formadas pela ligação entre aminoácidos diferentes. Esta ligação é chamada de ligação
peptídica, e é uma reação de desidratação, como segue abaixo:
Da mesma forma, as proteínas podem ser hidrolisadas e voltar a formar os aminoácidos correspondentes.

Todos os aminoácidos possuem a mesma estrutura, nas extremidades laterais têm um grupo amino (NH2) e
do outro lado um ácido carboxílico (CO2H), do lado de cima tem um H e abaixo tem um grupo R.

Por convenção, o carbono C-1 de um aminoácido é o carbono do ácido carboxílico, e os demais (2, 3, 4, ...)
são sinalizados com letras gregas, como na imagem abaixo:

O carbono alfa (α), ou carbono 2 de um aminoácido, é um centro quiral, pois possui 4 ligantes diferentes,
exceto para o aminoácido mais simples, que é a glicina, em que o grupo R é um H:

Os aminoácidos nas moléculas proteicas são sempre L-estereoisômeros. Os D-aminoácidos foram


encontrados apenas em pequenos peptídeos da parede de células bacterianas e alguns peptídeos que agem como
antibióticos.

Os aminoácidos podem ser classificados em 5 grupos, de acordo com as propriedades dos seus grupos R, em
particular sua polaridade, ou tendência para interagir com a água em pH biológico (~7). Os 20 aminoácidos em
suas respectivas classes, de acordo com o grupo R, segue abaixo:
Existem ainda aproximadamente 300 aminoácidos identificados em células e têm uma grande variedade de
funções, mas eles nunca aparecem em proteínas.

Diante toda a cadeia linear do peptídeo/proteína, há somente um grupo α-amino livre e um grupo α-carboxila
livre, um em cada extremidade da cadeia.
Os grupos α-amino livre α-carboxila de cada peptídeo estão ligados um nos outros, não podendo ser
ionizados, ou seja, não contribuem para o comportamento ácido-base global dos peptídeos. Entretanto, os grupos R
dos aminoácidos podem se ionizar e podem contribuir.

Proteínas simples = possuem somente resíduos de aminoácidos, e nenhum outro grupo químico.

Proteínas conjugadas = possuem outros componentes químicos sem ser aminoácidos, e estes componentes
são chamados de grupos prostéticos. Ex.: As lipoproteínas (contém lipídeos), glicoproteínas (contém açúcares),
metaloproteínas (contém um metal específico).

Níveis de Estrutura Protéica = Podemos classificar a estrutura das proteínas em 4 níveis, que são:

1) Primária = São as ligações covalentes entre os aminoácidos (ligações peptídicas e dissulfeto), os unindo;

2) Secundária = São os arranjos particularmente estáveis dos próprios aminoácidos;

3) Terciária = Descreve os aspectos do dobramento tridimensional de um polipeptídio;

4) Quaternária = Mais de 1 subunidade de polipeptídio, unidas, dando origem a estrutura quaternária.

Purificação de proteínas = O primeiro passo para purificar uma proteína, é separá-la do local onde está
ligada, por exemplo, tecidos ou células microbianas, dando origem ao chamado extrato bruto.

As proteínas também podem ser separadas por eletroforese (migração de proteínas carregadas em um campo
elétrico). Porém são pouco usados, pois existem métodos mais simples, e a eletroforese altera de forma adversa a
estrutura da proteína, e, portanto, a sua função.

AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS =
1.3) Enzimas;

Digitar pág. 220 no livro Lehninger.

Praticamente todas as enzimas são proteínas, com exceção de um pequeno grupo de moléculas de RNA que
apresentam propriedades catalíticas.

2- Padrões de herança genética;


Vídeo, introdução 1 Genética: http://www.youtube.com/watch?v=qVzQb8aeuhA

Vídeo 2: http://www.youtube.com/watch?
v=prA82ejgMiA&src_vid=RDgZ6ihemV4&feature=iv&annotation_id=annotation_12175

3- Genética de populações:

3.1) Teorema de Hardy-Weinberg;

3.2) Estrutura de populações;


4- Evolução:

4.1) Análise filogenética;

4.2) Seleção natural, mutação, derivação, fluxo gênico;


4.3) Evolução molecular;

4.4) Evolução Humana;

5- Biologia molecular:
5.1) Replicação;

Vídeo bom: http://www.youtube.com/watch?v=2xiACjZtREQ

Digitar pág. 764 no livro Lehninger.

Nucleases ou Dnases = são enzimas que degradam o DNA.

DNA polimerase = enzima que sintetiza o DNA.

5.2) Mutação, recombinação e reparo do DNA;

Vídeo introdutório: http://www.youtube.com/watch?v=1YJHvWZYvso

Reparo. pág. 778 do livro Lehninger.


Mutação = é uma alteração permanente na sequência nucleotídica do DNA.

5.3) Expressão gênica;

Digitar a pág. 877 no livro Lehinger.

6- Técnica de biologia molecular:

6.1) Sequenciamento do DNA;


6.2) Técnica de PCR;

6.3) Técnica de identificação utilizando o DNA;

Digitar pág. 918 no livro Lehinger.

PCR na perícia criminal: digitar pág. 921 no livro Lehinger.

PCR = Reação em cadeia da polimerase.

Se conhecermos a sequência de pelo menos parte de um segmento de um DNA a ser clonado, o número de
cópias deste segmento pode ser amplificado usando a técnica de PCR. O DNA tem sido clonado com sucesso pela
PCR, com amostras acima de 40mil anos de idade.

A PCR pode ser usada em DNA de amostras de restos humanos para traçar a evolução de viroses
patogênicas humanas.
Tem sido usada para detecção de infecções virais, antes de causarem sintomas, e em diagnóstico pré-natal de
uma larga variedade de doenças genéticas.

A PCR é uma forte ferramenta na medicina forense. Além da técnica de coleta de impressão digital, uma
investigação pericial pode ser feita pelo DNA recombinante, uma impressão digital do DNA (chamada de tipagem
do DNA ou perfil do DNA). A impressão digital do DNA é baseada na diferença de sequência das bases
nitrogenadas que compõe o DNA, se diferenciando de indivíduo para outro. Primeiramente, é separado os
fragmentos do DNA (digeridos pelas endonucleases de restrição, que são enzimas de restrição) são separados de
acordo com o seu tamanho, por eletroforese em gel de agarose. Os fragmentos do DNA são desnaturados
adicionando o gel em álcali... ao final os fragmentos são revelados pela auto-radiografia.

7- Organismos geneticamente modificados;

Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=R451jZW3Ias

A engenharia genética estuda a manipulação do DNA recombinante.


8- Microbiologia;

8.1) Diversidade microbiana;

Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=xxX-yvojcU8

BACTÉRIAS: São micro-organismos unicelulares simples, procariotos (o material genético não é envolvido por
uma membrana). Basicamente, somente as bactérias são procariontes, já os demais micro-organismos são
euraciontes.

A parece celular das bactérias é composta por peptídeoglicanos (peptídeos/proteínas com alguns carboidratos
cruzados entre si), e pode ser classificadas como:
a) Gram-negativa = possui a camada de peptídeoglicanos fina. Apresentam coloração rósea no microscópio;

b) Gram-positiva = possui a camada de peptídeoglicanos grossa. Apresentam coloração roxa no microscópio;

Morfologia das bactérias: As bactérias classificam-se morfologicamente de acordo com a forma da célula e
com o grau de agregação:

Quanto a forma:

Coco : De forma esférica ou subesférica.

Bacilo : Em forma de bastonete (do género Bacillus)

Vibrião : Em forma de vírgula (do género Vibrio)

Espirilo : de forma espiral/ondulada (do género Spirillum)

Espiroqueta : Em forma acentuada de espiral.

Quanto ao grau de agregação: Apenas os Bacilos e os cocos formam colônias.

Diplococo : De forma esférica ou subesférica e agrupadas aos pares.

Estreptococos : Formam cadeia semelhante a um "colar".

Estafilococos : Uma forma desorganizada de agrupamento, formando cachos.

Sarcina : De forma cúbica, formado por 4 ou 8 cocos simetricamente postos.

Diplobacilos : Bacilos reunidos dois a dois.

Estreptobacilos : Bacilos alinhados em cadeia.


FUNGOS: São micro-organismos eucarióticos (possui material genético envelopado, ou seja, envolvido dentro de
uma membrana plasmática). Podem ser uni ou pluricelulares. Sua parede celular é composta de quitina
(polissacarídeo ) e glucanas.

Os fungos podem ser classificados como:

a) Unicelulares = leveduras

b) Pluricelulares = bolores. Os cogumelos também são fungos gigantes.

PROTOZOÁRIOS: São micro-organismos eucarióticos unicelulares de vida livre ou parasítica, e podem ser
classificados de acordo com a maneira que se movimentam:

a) Através de Pseudópodes = moldam a forma do próprio corpo para se locomover.

b) Através de Cílios = se locomovem na água através do batimento de cílios.

c) Através de Flagelos = para se movimentar utilizam o movimento de um único longo flagelo.

Os protozoários são parasitas que infectam os humanos, como, por exemplo, a malária é causada por um
protozoário (parasita) chamado Plasmodium falciparum. A doença de chagas, é a infecção pelo barbeiro que passa
o parasita chamado Trypanossoma cruzi.

VÍRUS: são estruturas acelulares, que são constituídos por material genético (DNA ou RNA) e são parasitas
celulares obrigatórios. Na verdade são parasitas intracelulares, pois se não estiverem parasitando dentro de uma
célula eles são incapazes de se replicar e produzir seus materiais proteicos ou genético. Um vírus fora das células
hospedeira não causam mal algum.

Os vírus podem ser classificados de diferentes formas, como:

a) Quanto a composição do envoltório = alguns vírus possuem um material envoltório proteico, por 1 ou mais
proteínas, podendo ainda ser envelopado por uma bicamada lipídica;

b) Quanto ao material genético = se o vírus será uma DNA, RNA, fita simples ou dupla. Existe uma classificação
que chama “Classificação de Baltimore” que irá classificar os vírus quanto a isto;

c) Quanto a geometria = se o vírus tem uma forma complexa, cilíndrica e outras. Várias geometrias podem ser
observadas em diferentes tipos de vírus;
d) Quanto ao tamanho = existem vírus pequenos e grandes. Geralmente os vírus estão em escalas
submicroscópicas, sendo possível a sua observação apenas em microscópio eletrônico.

8.2) Microrganismos patogênicos;

Patogênico = capaz de produzir doenças infecciosas aos seus hospedeiros sempre que estejam em circunstâncias
favoráveis, inclusive do meio ambiente. Podem ser bactérias, vírus, protozoários, fungos ou helmintos. O agente
patogênico pode se multiplicar no organismo do seu hospedeiro, podendo causar infecções e outras complicações.
A bromatologia forense identifica esses agentes, como por exemplo, em um líquido ou em algum alimento que
pode ter sido ingerido.

Os micróbios estão em todos os lugares, e muitos deles são patogênicos. O nosso organismo possui sistemas
naturais de defesa, que podem ser do tipo:

EXTERNO = tentam impedir a entrada destes micro-organismos no nosso organismo. Ex.: As


mucosas são membranas que forram orifícios e cavidades do corpo, que se agregam um líquido espeço, o muco,
que retém e destrói alguns micróbios. A cera dos ouvidos também é uma barreira de entrada de micróbios, e
também as lágrimas.

INTERNO = Ex.: Nas feridas, o acesso dos micróbio são mais fáceis. Quando isso acontece, o
organismo põe em ação mecanismos de defesa internos, reagindo com uma inflamação. A zona dolorida,
avermelhada e inchada da ferida, é uma resposta da defesa do nosso organismo à entrada dos micróbios. Neste
local o sangue flui em grande quantidade, transportando os glóbulos brancos, que têm a capacidade de alterar a sua
forma, para atravessar as paredes capilares e chegar até a zona infectada (diapedese). Os glóbulos brancos cercam,
envolvem e digerem os micróbios, num processo chamado de fogocitose. Se estes glóbulos brancos forem capaz
de eliminar todos os micróbios a infestação é eliminada, se os micróbios forem capazes de continuar na corrente
sanguínea a infecção irá se espalhar.

As classes de risco biológico são assim definidas:

CLASSE DE RISCO 1 = (baixo risco individual e para a coletividade): Agentes não incluídos nas classes de risco
2, 3 e 4 e que não demonstram capacidade comprovada de causar doença no homem ou em animais sadios. A não
classificação de agentes nas classes de risco 2, 3 e 4 não implica na sua inclusão automática nesta classe de risco.
Para isso deverá ser conduzida uma avaliação, baseada nas propriedades conhecidas e/ou potenciais desses agentes
e de outros representantes do mesmo gênero ou família.

CLASSE DE RISCO 2 = (moderado risco individual e limitado risco para a comunidade): Incluem os agentes
que podem causar doença no homem ou animais, porém não apresentam riscos sérios para os profissionais do
laboratório, para a comunidade, para animais e para o meio ambiente. Os agentes desta classe, quando não
existentes no país, devem ter sua importação restrita, sujeita a prévia autorização das autoridades competentes.
Podem ser bactérias, parasitas, fungos, vírus

CLASSE DE RISCO 3 = (alto risco individual e risco moderado para a comunidade): Incluem os agentes que
usualmente causam doenças humanas ou animais graves as quais no entanto, podem usualmente ser tratadas por
medicamentos ou medidas terapêuticas gerais, representando risco moderado para a comunidade e para o meio
ambiente. Os agentes desta classe, quando não existentes no país, devem ter sua importação restrita, sujeita a
prévia autorização das autoridades competentes. Podem ser bactérias, vírus, fungos,

CLASSE DE RISCO 4 = (alto risco individual e alto risco para a comunidade): Incluem os agentes de alto risco
biológico que causam doenças humanas e animais de alta gravidade e capazes de se disseminar na comunidade e
no meio ambiente. Esta classe inclui principalmente agentes virais. Os agentes desta classe, quando não existentes
no país, devem ter sua importação proibida e caso sejam identificados ou se tenha suspeita de sua presença no país,
os materiais suspeitos de conter estes agentes devem ser manipulados com os níveis máximos de segurança
disponíveis e devem ser destruídos por processos físicos (autoclavação) ou por processos químicos de reconhecida
eficácia e posteriormente incinerados.
9- Bioestatística;

Lei apostila completa 1: Apostila Bioestatística.pdf

10- Entomologia forense:

Apostila 1: Apostila Entomologia Forense.pdf

Apostila 2: Entomologia Forense 2.doc


Entomologia forense é a aplicação do estudo da biologia de insetos e outros artrópodes em processos
criminais. A entomologia forense é mais comumente associada a investigações de morte, ajudando a determinar
local e tempo dos incidentes de acordo com a fauna encontrada no cadáver e o estágio de desenvolvimento desta.
A Entomologia forense pode ser dividida em duas subcategorias: urbana e médico-legal. Existe no Brasil uma
Rede Nacional de Entomologia Forense onde casos como morte de Isabela Tainara, de 14 anos pôde ser
solucionado com o auxílio da investigação de moscas e besouros decompositores, nos laboratórios de biologia da
UNB.

Em investigações de assassinato, lida com que insetos depositam ovos quando e onde, e em que
ordem aparecem nos cadáveres. Dito isso, pode ajudar a determinar o intervalo post mortem (IPM) e local da
morte em questão. Como a maioria dos insetos exibem um certo grau de endemismo (só existem em determinados
locais), ou uma fenologia bem definida (ativos somente em uma dada estação, ou etapa do dia), sua presença
associada a outras evidências pode demonstrar potenciais ligações a tempo e local de onde o evento pode ter
ocorrido. Outra área coberta pela entomologia forense médico-legal é o campo relativamente novo de
entomotoxicologia. Este ramo particular envolve a análise de espécimes entomológicos encontrados em uma cena
com o intuito de buscar por diferentes drogas ou substâncias que possam ter tido um papel na morte da vítima.

Moscas da ordem Diptera. Estas, são muitas vezes, as primeiras a chegar ao local. Elas preferem um
cadáver úmido para as larvas se alimentarem, dado que o cadáver é para elas mais fácil alimentam-se.
Diptera (Di duas, ptera asas - dípteros) é uma ordem de insetos, caracterizada pelo tamanho reduzido das asas
traseiras e pela proeminência das asas dianteiras. O grupo tem cerca de 120,000 espécies.

Escaravelhos são geralmente encontrados nos cadáveres quando estes se encontram mais


decompostos. Em condições mais secas. Os coleópteros (Coleoptera) constituem uma ordem de insetos
popularmente conhecidos como besouros ou besoiro, mas também escaravelhos, joaninhas, gorgulhos entre outros.
Aplicações:

Conhecimentos entomológicos podem ser utilizados para revelar o modo e a localização da morte do
indivíduo, bem como mais frequentemente, estimar o tempo de morte (intervalo post mortem - IPM).

Local da morte

Baseado na distribuição geográfica, habitat natural e biologia das espécies coletadas na cena da
morte, é possível verificar o local onde a morte ocorreu. Por exemplo, certas espécies de dípteros da família
Calliphoridae são encontradas em centros urbanos. E, em vista disso, a associação dessas espécies a corpos
encontrados em meio rural sugere que a vítima tenha sido morta no centro elevada para o ponto onde foi
encontrada. Da mesma forma que, algumas moscas apresentam habitat específico, além de distinta preferência em
realizar postura em ambientes internos ou externos, e até mesmo, em diferentes condições de sombra e luz.

Modo da morte

Drogas e tóxicos presentes nos corpos afetam a velocidade do desenvolvimento de insetos


necrófagos. Cocaína, heroína, "methamphetamina", "amitriptylina" e outros metabólitos têm mostrado efeitos no
desenvolvimento das larvas e da decomposição, podendo indicar um caso de morte por ingestão de dose letal
dessas substâncias ("over dose"). Pela voracidade das larvas, os fluidos do corpo e partes macias necessárias para
as análises toxicológicas desaparecem, sendo então, necessário identificar esses medicamentos e substâncias
tóxicas no corpo de larvas de insetos necrófagos que se alimentaram desses cadáveres contaminados.
Podendo, também, a presença de certas substâncias, como o arseniato de chumbo e o carbamato, impedir a
colonização do cadáver por certos insetos necrófagos.

Obs.: Após 4 dias, todo o corpo entra em decomposição, deste modo, os únicos organismos que
podem dar a ideia do tempo da morte serão os insetos.
10.1) Técnicas de coleta e preparo de material zoológico;

11- Imunologia:

Vídeo Introdutório: http://www.youtube.com/watch?v=99ahXeGyuUY


11.1) Imunohematologia;

Leucócitos = glóbulos brancos;

Eritrócitos = células vermelhas;

11.2) Imunoglobulinas;

11.3) Interação antígeno/anticorpo in vitro;

12- Citologia:

12.1) Citologia humana e vegetal.


Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=HfpNXRv6kbs
ECOLOGIA E MEIO AMBIENTE

1- Bacteriologia;

BACTERIOLOGIA = é a ciência que estuda a morfologia, ecologia, genética e bioquímica das bactérias bem


como outros muitos aspectos relacionados com elas. É uma parte ou ramo da Biologia e é de grande importância
para o homem por seus envolvimentos médicos.

BACTÉRIAS: São micro-organismos unicelulares simples, procariotos (o material genético não é envolvido por
uma membrana, chamada de carioteca). Basicamente, somente as bactérias são procariontes, já os demais micro-
organismos são euraciontes.

A parece celular das bactérias é composta por peptídeoglicanos (peptídeos/proteínas com alguns carboidratos
cruzados entre si), e pode ser classificadas como:

a) Gram-negativa = possui a camada de peptídeoglicanos fina. Apresentam coloração rósea no microscópio;

b) Gram-positiva = possui a camada de peptídeoglicanos grossa. Apresentam coloração roxa no microscópio;

Morfologia das bactérias: As bactérias classificam-se morfologicamente de acordo com a forma da célula e
com o grau de agregação:
Quanto a forma:

Coco : De forma esférica ou subesférica.

Bacilo : Em forma de bastonete (do género Bacillus)

Vibrião : Em forma de vírgula (do género Vibrio)

Espirilo : de forma espiral/ondulada (do género Spirillum)

Espiroqueta : Em forma acentuada de espiral.

Quanto ao grau de agregação: Apenas os Bacilos e os cocos formam colônias.

Diplococo : De forma esférica ou subesférica e agrupadas aos pares.

Estreptococos : Formam cadeia semelhante a um "colar".

Estafilococos : Uma forma desorganizada de agrupamento, formando cachos.

Sarcina : De forma cúbica, formado por 4 ou 8 cocos simetricamente postos.

Diplobacilos : Bacilos reunidos dois a dois.

Estreptobacilos : Bacilos alinhados em cadeia.


2- Doenças de veiculação hídrica;

A água, tão necessária à vida do ser humano, pode ser também responsável por transmitir doenças.
As principais doenças de veiculação hídrica são: amebíase, giardíase, gastroenterite, febres tifoide e paratifoide,
hepatite infecciosa e cólera.

Indiretamente, a água também está ligada à transmissão de verminoses, como esquistossomose,


ascaridíase, teníase, oxiuríase e ancilostomíase. Vetores, como o mosquito Aedes aegypti, que se relacionam com
a água podem ocasionar a dengue, a febre amarela e a malária.

Em todos esses casos, o tratamento da água, higiene pessoal e condições sanitárias adequadas são
formas de evitar as doenças.

AMEBÍASE =

Geralmente, fala-se de ameba (Entamoeba) sempre que há diarreias persistentes. A Entamoeba coli é
um parasito que se localiza no intestino do ser humano, mas que não o prejudica e, portanto, não precisa ser
tratada. Já a Entamoeba hystolitica é prejudicial e precisa ser eliminada.

Como se contrai:

Esses parasitos são eliminados com as fezes que, se deixadas próximas a rios, lagoas, fossas, podem
contaminar a água. Moscas e baratas, ao se alimentarem de fezes de pessoas infectadas, também transmitem a
parasitose a outras pessoas, defecando sobre os alimentos ou utensílios.

Outra forma de transmissão é pelo contato das patas sujas de fezes. Pode-se, ainda, contrair a ameba
comendo frutas e verduras cruas, que foram regadas com água contaminada ou adubadas com terra misturada a
fezes humanas infectadas. Muito frequente é a contaminação pelas mãos sujas de pessoas que lidam com os
alimentos.

Sintomas:

Dores abdominais; febre baixa; ataque de diarreia, seguida de períodos de prisão de ventre; e
disenteria
aguda.

Prevenção / Tratamento:

• Fazer com que todos da casa usem a privada. Se as crianças menores usarem penicos, as fezes devem ser jogadas
na privada.

• Proteger todos os alimentos contra moscas e baratas.

• Proteger as águas das minas, cisternas, poços, lagoas, açudes e valas de irrigação, não permitindo que sejam
contaminadas por fezes humanas.

• Regar as verduras sempre com água limpa, não aproveitando nunca a água utilizada em casa ou água de banho.

• Lavar bastante as verduras em água corrente.

• Lavar as mãos com sabão e água corrente todas as vezes que usar a privada.

• Lavar muito bem as mãos antes de iniciar a preparação dos alimentos.

• Fazer, regularmente, exame de fezes, para detectar o parasito.

GIARDÍASE E CRIPTOSPORIDÍASE =

A giardíase é causada pela Giardia lamblia e a criptosporidíase, pelo Cryptosporidium parvum.


Ambos vivem nas porções altas do intestino, sendo mais frequentes em crianças.

Como se contrai

A transmissão se faz pela ingestão de cistos, podendo o contágio acontecer pelo convívio direto com o indivíduo
infectado, pela ingestão de alimentos e água contaminados, pelo contato com moscas etc.

Sintomas

A infecção pode ser totalmente assintomática. Outras vezes, provoca irritabilidade, dor abdominal e

diarreia intermitente. Em alguns casos, pode estar associada a um quadro de má absorção e desnutrição.

Prevenção / Tratamento
A infecção é adquirida com extrema facilidade, sobretudo pelas crianças. Seguir as mesmas
recomendações para a prevenção da amebíase.

GASTROENTERITE =

É uma infecção do estômago e do intestino produzida, principalmente, por vírus ou bactérias. É


responsável pela maioria dos óbitos em crianças menores de um ano de idade.

Como se contrai

A incidência é maior nos locais em que não existe tratamento de água, rede de esgoto, água encanada

e destino adequado para o lixo.

Sintomas

Diarreia, vômitos, febre e desidratação.

Prevenção / Tratamento

• Saneamento, higiene dos alimentos, combate às moscas e uso de água filtrada ou fervida.

• O uso do leite materno é importante na profilaxia, pois é um alimento isento de contaminação, além de
apresentar fatores de defesa na sua composição.

• O tratamento é realizado com a reposição de líquidos, soro de reidratação oral e manutenção da alimentação

da criança.

FEBRES TIFOIDE E PARATIFOIDE =

É uma doença grave, produzida pela bactéria Salmonella typhi. Evolui, geralmente, num período de
quatro semanas. Do momento em que a pessoa adquire a infecção até o aparecimento dos primeiros sintomas,
decorrem de cinco a 23 dias (período de incubação). A fonte de infecção é o doente, desde o instante em que
ingeriu os bacilos até muitos anos depois, já que os bacilos persistem em suas fezes.

A febre paratifoide é mais rara que a tifoide. Produzida pela Salmonella paratyphi dos tipos “A”, “B”

ou “C”, sua fonte de infecção é a mesma da febre tifoide: doentes e portadores.

Como se contrai
A doença se transmite pelas descargas do intestino (fezes), que contaminam as mãos, as roupas, os
alimentos e a água. O bacilo tifoide é ingerido com os alimentos e a água contaminada.

Sintomas:

Dor de cabeça, mal-estar, fadiga, boca amarga, febre, calafrios, indisposição gástrica, diarreia e
aumento do baço.

A incubação da paratifoide “A” varia de quatro a dez dias, enquanto a paratifoide “B” manifesta-se

em menos de 24 horas. A paratifoide “B” resulta de envenenamento alimentar e caracteriza-se por náuseas,
vômitos, febre, calafrios, cólicas, diarreias e prostração.

Prevenção / Tratamento:

• Destinar convenientemente os dejetos humanos em fossas ou redes de esgotos.

• Tratar a água.

• Combater as moscas.

• Efetuar exame e vacinação e promover a educação sanitária dos manipuladores de alimentos.

• Higienizar os alimentos.

• O diagnóstico é feito pelo exame de sangue e pelas pesquisas de bacilos nas fezes. O tratamento é à
base de clorafenicol.

HEPATITE INFECCIOSA =

A hepatite infecciosa é produzida mais comumente por dois tipos de vírus: “A” e “B”.

Como se contrai:

Hepatite “A”: período de incubação: 15 a 50 dias. A transmissão pode ocorrer por meio da água
contaminada. Os indivíduos doentes podem transmiti-la pelas fezes, duas semanas antes até uma semana após o
início da icterícia. A transmissão pode ocorrer também pela transfusão de sangue, duas a três semanas antes e
alguns dias após a icterícia. É uma doença endêmica no nosso meio.

Obs. Oque é? : Icterícia = pele e olhos amarelos, pele - amarela, olhos – amarelos. Icterícia é a presença de uma
cor amarelada na pele, nas membranas mucosas ou nos olhos. É muito comum a icterícia ser um sintoma de uma
outra doença subjacente.

Causas da Icterícia = A cor amarelada típica da icterícia é provocada pela bilirrubina, uma substância da
mesma cor que é produzida na bile e que permanece no plasma até ser eliminada junto com a urina. A bilirrubina
é formada a partir da morte de alguns glóbulos vermelhos presentes no sangue – o que acontece todos os dias.
Essas células sanguíneas mortas são retiradas da circulação pelo fígado, que, a partir daí, forma a bilirrubina,
que mais tarde será descartada pelo próprio corpo. No entanto, algumas vezes, pode ocorrer o acúmulo dessa
substância no corpo, provocando icterícia.

Hepatite “B”: período de incubação: 45 a 160 dias. A transmissão é mais comum por via parenteral (instrumentos

contaminados que perfuram a pele, como, por exemplo, injeções), principalmente pelo sangue.

Sintomas

A hepatite apresenta dois períodos: anictérico: ocorrência de mal-estar, náuseas e urina escura, alguns
dias antes do aparecimento da icterícia. Muitas vezes, o paciente é assintomático. ictérico: ocorrência de náuseas e
dor abdominal, aumento do fígado e icterícia. Dura em média duas a três semanas.

Prevenção / Tratamento

• Higienização dos alimentos.

• Tratamento da água – os vírus “A” resistem aos métodos de cloração da água, porém, a água fervida durante 10 a
15 minutos os inativa.

• Isolamento do doente – após aparecer a icterícia, a transmissão do vírus “A” pelas fezes ocorre na primeira
semana e, pelo sangue, nos primeiros dias.

• Uso de seringa descartável.

CÓLERA =

É uma doença causada pelo micróbio Vibrio cholerae, que se localiza no intestino das pessoas,
provocando, nos casos graves, diarreia e vômitos intensos. Em decorrência das diarreias e dos vômitos, o
indivíduo perde grande parte dos líquidos de seu organismo, ficando desidratado rapidamente. Se não for tratada
logo, essa desidratação pode levar o doente à morte em pouco tempo.

Como se contrai

A doença é transmitida, principalmente, por meio da água contaminada pelas fezes e pelos vômitos
dos doentes. Também pode ser transmitida por alimentos que foram lavados com água já contaminada pelo
micróbio causador da doença e não foram bem cozidos, ou pelas mãos sujas de doentes ou portadores.

São considerados portadores aqueles indivíduos que, embora já tenham o micróbio nos seus
intestinos, não apresentam sintomas da doença.
Sintomas

Diarreia intensa, que começa de repente. As evacuações do doente de cólera são de cor esverdeada
com uma espuma branca em cima, sem muco ou sangue. A febre, quando existe, é baixa. Junto com a diarreia,
podem aparecer, também, vômitos e cólicas abdominais. A pessoa doente chega a evacuar, desde o início, uma
média de um a dois litros por hora. Dessa maneira, a desidratação ocorre rapidamente.

Prevenção / Tratamento

• Controle da qualidade da água.

• Destino adequado das fezes.

• Adoção de bons hábitos de higiene.

• O tratamento é simples e bastante eficaz e consiste na reposição dos líquidos perdidos pela diarreia e vômitos.
Dependendo do estado do paciente, faz-se uso da reidratação oral ou da intravenosa e administram-se antibióticos
indicados pelo médico.

VERMINOSES

A educação sanitária, o saneamento e a melhoria do estado nutricional são importantes na profilaxia


das doenças parasitárias. Apenas o tratamento das verminoses não é suficiente. É preciso modificar o ambiente
para que a doença não ocorra novamente.

ESQUISTOSSOMOSE (XISTOSA) =

É uma doença crônica, causada por um pequeno verme, o Schistosoma mansoni, que se instala nas
veias do fígado e do intestino. Para que surja a esquistossomose numa localidade, são necessárias várias
condições: a primeira é a existência de caramujos que hospedam o Schistosoma mansoni. Nem todos servem para
o parasito, só algumas espécies. Esses caramujos vivem em córregos, lagoas, valas de irrigação e canais onde haja
segurança e boa alimentação. A temperatura média de muitas regiões do Brasil é favorável à proliferação de
caramujos.

Como se contrai

O Schistosoma mansoni ora vive livre, ora protegido dentro de seus hospedeiros. Na primeira fase de
sua vida livre, é um miracídio. Veio para o mundo exterior protegido por um ovo, que é então abandonado em
contato com a água. Nada apressadamente em busca de um caramujo.Tem apenas algumas horas de vida para
encontrá-lo.
Nesse hospedeiro, sofre uma série de transformações, dividindo-se e multiplicando-se em centenas de
milhares de cercárias, capazes de atacar e de infestar o homem. As cercárias abandonam o caramujo doente em
busca de um animal de sangue quente e têm aproximadamente dois dias de vida livre. Nesse tempo, procuram
atacar o homem, em cujo organismo poderão viver, acasalar-se e produzir ovos.

Sintomas

Na última fase da doença, pode aparecer, em algumas pessoas, a ascite ou barriga d’água.

Prevenção / Tratamento

Contra o caramujo

• Observar bem a água antes de tomar banho, pescar, nadar, lavar roupa, regar plantações etc., a fim de verificar se
existe o caramujo.

• Dificultar a sobrevivência do caramujo com pequenas obras de engenharia, de retificação de valas, canais, aterro
de pequenas lagoas.

• Criar nas águas seres vivos prejudiciais ao caramujo, sejam plantas ou animais, como patos e gansos.

• Evitar a poluição das águas nos meses que se seguem à estação chuvosa, quando os caramujos proliferam em
grande quantidade.

• Aplicar medicamentos químicos que exterminem, mesmo que temporariamente, os caramujos.

Contra o parasito Schistosoma mansoni

• Fazer exame de fezes ou outro tipo de exame de laboratório para verificar se a pessoa tem esquistossomose e
proceder a um tratamento médico. Repetir o exame quatro meses depois, para verificar se o tratamento foi
eficiente e se não há ovos nas fezes.

• Construir privadas e fossas para que as fezes não sejam despejadas nas águas nem no solo dos quintais, forma
segura de impedir que os ovos do Schistosoma alcancem os córregos e se transformem em miracídios.

• Não se expor ao contato com águas infestadas; usar botas e luvas de borracha em regiões alagadiças, a fim de
evitar contaminação pela cercária.

ASCARIDÍASE (lombrigas ou bichas) =

O Ascaris lumbricoides, comumente chamado de lombriga ou bicha, é um verme que vive no


intestino das pessoas e causa uma doença chamada ascaridíase.

Como se contrai

É por meio da terra, da poeira, dos alimentos mal lavados e das mãos sujas que os ovos das lombrigas
são levados à boca. Depois de engolidos, os ovos arrebentam, soltando larvas no intestino. Essas larvas, levadas
pelo sangue, passam pelo fígado, coração, pulmões, brônquios e retornam ao intestino, onde se tornam adultas,
para se acasalar e pôr ovos.

No organismo humano, o ovo leva de 2,5 a 3 meses para se transformar em larva e depois em verme
adulto. O verme adulto vive no intestino geralmente menos de seis meses, nunca mais de um ano.

Os vermes têm de 15 a 25 cm de comprimento e, em grande número, formam verdadeiros novelos,


que entopem o intestino, causando sua obstrução. Podem também sair pela boca e nariz ou localizar-se na traqueia,
ocasionando, muitas vezes, asfixia e morte, especialmente em crianças - são os chamados ataques de vermes.

Prevenção / Tratamento

• Ter sempre uma privada ou fossa. Fazer com que todos usem a privada. Se for usado penico, especialmente por
crianças pequenas, jogar as fezes na privada.

• Limpar e varrer os quintais e queimar ou enterrar todo o lixo.

• Lavar as mãos ao sair da privada e também antes das refeições ou merenda.

• Proteger todos os alimentos contra moscas e poeira; proteger também os utensílios domésticos: talheres, copos,
pratos, panelas etc. e, principalmente, os objetos de uso dos bebês, como bicos, mamadeiras e outros.

• Lavar todas as frutas e verduras antes de comê-las.

• Cuidar da alimentação, principalmente das crianças, usando alimentos fortes, que ajudem no crescimento e
aumentem a resistência às doenças.

• Para combater essa verminose, é preciso, primeiramente, fazer um exame de fezes: leve uma latinha com um
pouco de fezes a um laboratório ou posto de saúde para análise. Muitas vezes, as mães sabem que os filhos têm
lombrigas porque já viram os vermes saírem com as fezes ou pela boca. Mas, mesmo assim, é importante que se
façam os exames, pois há diversos tipos de vermes e, para cada um deles, o tratamento é diferente. Com o
resultado do exame de fezes, procure o médico, que indicará o tratamento e as providências necessárias para
acabar com as lombrigas.

TAENÍASE (Solitária) =

A solitária ou tênia é um verme muito comum em Minas Gerais, principalmente na zona rural, onde
as pessoas se alimentam geralmente de carne de porco. O porco e o boi são transmissores da solitária.

Como se contrai

A solitária vive no intestino das pessoas. Depois que se torna adulta, solta pedaços pequenos (anéis)
cheios de ovos, que se juntam com as fezes. Se essas fezes são deixadas no chão, o porco e o boi, alimentando-se
do capim, comem também as fezes com os ovos do verme. Chegando ao estômago desses animais, os ovos se
rompem, as larvas saem e vão para o intestino e, depois, para os músculos, onde se fixam, podendo viver até um
ano. Essas larvas, denominadas de cisticercos, são mais conhecidas por “canjiquinhas”, “pipocas”, “letrias” etc.
Quando o animal é abatido e alguém come essa carne, crua ou mal cozida, passa a ser o portador da solitária. A
larva vai crescer e se transformar em um verme de alguns metros de comprimento.

Sintomas

A solitária é um verme grande, que pode atingir de três a nove metros de comprimento. Como seu
crescimento é constante, precisa de muito alimento para viver, o que enfraquece o paciente. O parasito do porco
possui afinidade com o sistema nervoso central. A doença é denominada cisticercose e pode causar dor de cabeça e
convulsão.

Prevenção / Tratamento

• Comer carne de boi ou de porco bem cozida ou bem assada.

• Manter sempre os porcos presos nos chiqueiros.

• Utilizar privada ou fossa. Não deixar as fezes no chão.

OXIURÍASE =

O Enterobius vermiculares ou Oxiures vermiculares, também conhecido por saltão, tuchina ou verme
da coceira, assemelha-se a um pequeno fio de linha. Os vermes adultos vivem no intestino. Os machos têm vida
curta e morrem depois de fecundar as fêmeas, sendo logo eliminados. As fêmeas produzem grande quantidade de
ovos e caminham pelo intestino humano chegando até o ânus do doente, onde soltam os ovos.

Como se contrai

A pessoa portadora do Enterobius sente uma coceira muito forte no ânus, provocada pela descida dos
vermes pela abertura anal. Isso acontece, principalmente, durante a noite: a pessoa se coça mesmo dormindo,
espalhando os ovos, que ficam nas roupas, lençóis, entre seus dedos e debaixo das unhas. Essa pessoa se
contamina, levando as mãos sujas à boca. Também contamina alimentos e utensílios domésticos, transmitindo a
verminose às pessoas que os utilizarem.

As roupas dos indivíduos parasitados também são fontes de infestação, pois os ovos ficam agarrados
a elas e podem depois chegar às mãos e à boca. O costume de sacudir os lençóis ao arrumar as camas pela manhã
faz com que os ovos do Enterobius se espalhem, podendo ser aspirados no ar pelo nariz, levados, com a poeira, até
os alimentos e, finalmente, engolidos. Os ovos resistem de 10 a 15 dias.

Sintomas

As crianças são as mais atingidas e as que sofrem mais. A irritação no ânus e região vizinha produz
coceira intensa. Ao se coçar, a pessoa pode se ferir e apresentar infecção local. Como as fêmeas desses vermes
preferem a noite para caminhar até o ânus, a fim de pôr ovos, as crianças dormem mal, o que as torna irritadas e
nervosas. Nas mulheres, os vermes podem invadir os órgãos genitais, produzindo irritação e inflamação, muitas
vezes graves.

Prevenção / Tratamento

Nos exames de fezes é muito comum não aparecerem os ovos desse verme. Portanto, a observação de
uma pessoa da família pode auxiliar o médico no diagnóstico da verminose. Se a mãe nota que os filhos andam
nervosos, irritados e se queixam de coceiras no ânus, deve contar ao médico, que, além de indicar o tratamento
necessário, lhe dará explicações sobre o combate ao parasito.

ANCILOSTOMÍASE (Amarelão) =

Os parasitos (vermes) produzem ovos que são eliminados pelas fezes. Depois de alguns dias, os ovos
se rompem, surgindo as larvas. Essas ficam no solo durante uma semana e são atraídas pela luz e pelo calor, que as
fazem subir à superfície, onde se agarram às plantas, ao lixo etc.

Os quintais sombreados, cheios de bananeiras ou outras plantas, onde o lixo é amontoado, são lugares
propícios para o verme. Em pessoas que andam descalças, as larvas penetram rapidamente. Atravessando a pele,
caem no sangue e vão até o coração, pulmões, brônquios, estômago e intestinos. Durante essa migração, sofrem
transformações até chegar a vermes adultos, cujos ovos são eliminados pelas fezes.

Como se contrai

Os vermes adultos cortam a mucosa intestinal e alimentam-se de sangue. Como têm hábito de mudar
de lugar frequentemente, produzem inúmeras feridas no intestino que sangram, provocando anemia e
emagrecimento. A perda de sangue provoca a diminuição de ferro no organismo, elemento indispensável para a
saúde do homem. É por essa razão que crianças portadoras do amarelão têm o hábito de comer terra, buscando aí o
ferro necessário.

Sintomas

Os sintomas mais comuns apresentados pelos portadores de amarelão são: preguiça para o trabalho e
estudos, cansaço, desânimo, prisão de ventre ou crise de diarreia, irritabilidade, mau humor, anemia, palidez,
dor de cabeça, tosse, emagrecimento e dores musculares. Pessoas mal alimentadas são as mais prejudicadas
pelos vermes.

Prevenção / Tratamento

• Andar sempre calçado.

• Lavar as mãos, principalmente antes das refeições.

• Fazer uso de privadas ou fossas.


• Procurar o médico ou posto de saúde para submeter-se a exames, para detectar a presença de vermes. Em
caso positivo, procurar o tratamento adequado. A melhoria do estado nutricional é importante no combate às
parasitoses, já que a incidência e os sintomas da doença são menores em indivíduos bem nutridos.

DOENÇAS TRANSMITIDAS POR VETORES QUE SE RELACIONAM COM A ÁGUA

As doenças são propagadas por insetos que nascem na água ou picam perto dela. As principais formas de
prevenção são: eliminar condições que possam favorecer criadouros; combater os insetos transmissores; evitar o
contato com criadouros; utilizar meios de proteção individual.

MALÁRIA =

Também conhecida como sezão, paludismo, maleita, febre terçã e febre quartã, a malária é uma
doença típica de países de clima tropical e subtropical. O vetor é o anofelino (Anopheles), um mosquito parecido
com o pernilongo que pica as pessoas, principalmente ao entardecer e à noite. Embora seja uma doença
autolimitada, isto é, em que o sistema de defesa do organismo combate o invasor estranho e a doença desaparece, a
malária pode levar à morte se não for tratada em determinados casos.

Como se contrai

A transmissão da malária pode ocorrer pela picada do mosquito, por transfusão de sangue
contaminado, pela placenta (congênita) para o feto e por meio de seringas infectadas.

Sintomas

Os sintomas mais comuns são febre alta, calafrios intensos que se alternam com ondas de calor e
sudorese abundante, dor de cabeça e no corpo, falta de apetite, pele amarelada e cansaço. Dependendo do tipo de
malária, esses sintomas se repetem a cada dois ou três dias.

Prevenção / Tratamento

• Não existe vacina contra a malária. As formas de prevenção mais indicadas são: uso de repelente no corpo todo,
camisa de mangas compridas e mosquiteiro, quando estiver em zonas endêmicas.

• Evitar banhos em igarapés e lagoas ou expor-se a águas paradas ao anoitecer e ao amanhecer, horários em que os
mosquitos mais atacam.

• Procurar um serviço especializado se for viajar para regiões onde a transmissão da doença é alta, para tomar
medicamentos antes, durante e depois da viagem.

Ao apresentar os sintomas, deve-se procurar atendimento médico. O tratamento, padronizado pelo


Ministério da Saúde, é feito por via oral e não deve ser interrompido, para evitar o risco de recaídas.
DENGUE =

A dengue é uma doença infecciosa aguda de curta duração, de gravidade variável, causada por um
arbovírus, do gênero Flavivirus. A doença é transmitida, principalmente, pelo mosquito Aedes aegypti infectado.
Esse mosquito pica durante o dia, ao contrário do mosquito comum (Culex), que pica durante a noite. As
epidemias geralmente ocorrem no verão, durante ou imediatamente após períodos chuvosos.

Como se contrai

O contágio se dá pela picada do mosquito Aedes aegypti que ficou infectado após picar uma pessoa
doente. Não há transmissão pelo contato direto de uma pessoa doente com uma pessoa sadia. Também não há
transmissão pela água, por alimentos ou por quaisquer objetos. A doença só acomete a população humana e é mais
comum em cidades. Os transmissores da dengue proliferam-se dentro ou nas proximidades de habitações, em
recipientes com água acumulada (caixas d’água, cisternas, latas, pneus, cacos de vidro, vasos de plantas).

Sintomas

A dengue é uma doença que causa desconforto e transtornos, mas, em geral, não coloca em risco a
vida das pessoas. Inicia-se com febre alta, podendo apresentar cefaleia (dor de cabeça), prostração, mialgia (dor
muscular, dor ao redor dos olhos), náusea, vômito e dor abdominal. É frequente que, três a quatro dias após o
início da febre, ocorram manchas vermelhas na pele, parecidas com as do sarampo ou rubéola, e prurido (coceira).
Também é comum que ocorram pequenos sangramentos (nariz, gengivas). A melhora se dá, gradativamente, em
dez dias.

Em alguns casos, nos três primeiros dias depois que a febre começa a ceder, pode ocorrer diminuição
acentuada da pressão sanguínea. Essa queda da pressão caracteriza a forma mais grave da doença, chamada de
dengue hemorrágica.

Prevenção / Tratamento

• O melhor método para se combater a dengue é evitando a procriação do mosquito Aedes aegypti,
que é feita em ambientes úmidos em água parada, seja ela limpa ou suja.

• Não existem medicamentos antivirais para combater a dengue. O tratamento é apenas sintomático.
Tomar muito líquido, para evitar desidratação, e utilizar antipiréticos e analgésicos, para aliviar os sintomas,
são as medidas de rotina.

• Por interferir na coagulação, medicamentos que contenham ácido acetilsalicílico são


contraindicados.

• Medicamentos à base de dipirona constituem boa opção para baixar a temperatura.


• No caso de dengue hemorrágica, deve-se, imediatamente, procurar assistência médica, uma vez que
pode levar ao óbito.

FEBRE AMARELA =

Febre amarela é uma doença infecciosa causada por um tipo de vírus chamado Flavivirus, cujo
reservatório natural são os primatas não humanos que habitam as florestas tropicais.

Existem dois tipos de febre amarela: a silvestre, transmitida pela picada do mosquito Haemagogus, e
a urbana, transmitida pela picada do Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue e que foi reintroduzido no
Brasil na década de 1970. Embora os vetores sejam diferentes, o vírus e a evolução da doença são absolutamente
iguais.

Como se contrai

A febre amarela não é transmitida de uma pessoa para a outra. A transmissão do vírus ocorre quando
o mosquito pica uma pessoa ou primata (macaco) infectados, normalmente em regiões de floresta e cerrado, e
depois pica uma pessoa saudável que não tenha tomado a vacina. A forma urbana já foi erradicada, mas pode
acontecer novo surto se a pessoa infectada pela forma silvestre da doença retornar para áreas de cidades onde
exista o mosquito da dengue.

Sintomas

Os principais sintomas da febre amarela são febre alta, mal-estar, dor de cabeça, dor muscular muito
forte, cansaço, calafrios, vômito e diarreia. Geralmente, aparecem em três a seis dias após a picada (período de
incubação) e metade dos casos da doença evolui bem. Os outros 15% podem apresentar, além dos já citados,
sintomas graves como icterícia, hemorragias, comprometimento dos rins (anúria), fígado (hepatite e coma
hepático), pulmão e problemas cardíacos que podem levar à morte.

Prevenção / Tratamento

• O meio mais eficaz de prevenção é a vacina, que deve ser renovada a cada dez anos. A vacinação é recomendada,
especialmente, aos viajantes que se dirigem para localidades como zonas de florestas e cerrados. Deve ser tomada
dez dias antes da viagem para que o organismo possa produzir os anticorpos necessários.

• Além da vacinação, o uso de repelentes também é recomendado.

Quanto ao tratamento, o doente com febre amarela precisa de suporte hospitalar para evitar que o
quadro evolua com maior gravidade. Não existem medicamentos específicos para combater a doença.
Basicamente, o tratamento consiste em hidratação e uso de antitérmicos que não contenham ácido acetilsalicílico.
Casos mais graves podem requerer diálise e transfusão de sangue.
COPASA ORIENTA - Cianobactérias: o perigo das algas azuis

Cianobactéria é um nome comum para diversos tipos de algas que possuem características similares.
Sozinhas, são extremamente pequenas e visíveis somente com microscópio. Quando presentes em grande número,
elas modificam a qualidade da água, por produzirem toxinas, odores ou uma espuma densa de cor verde-azulada
na superfície da água, chamada de floração. Essas florações podem ocorrer quando há um excesso de nutrientes
(como o nitrogênio e o fósforo) na água, oriundos de esgotos não tratados, arraste pelas chuvas de terras
agricultáveis ricas em nutrientes e elevada insolação na água. Geralmente, aparecem em lagos, lagoas ou represas
e, até mesmo, em rios onde a água fica mais parada, sem correnteza.

Além da aparência desagradável, as substâncias decorrentes da presença de cianobactérias podem ser


tóxicas para os humanos e mortais para a maioria dos animais selvagens e domésticos. Quando elas se
decompõem, podem esgotar o oxigênio da água e causar a morte de peixes. Por isso, quando existe a suspeita de
cianobactérias, a água deve ser submetida à análise antes de qualquer tipo de uso.

O contato direto da pele no banho em duchas naturais, na natação, no esqui aquático e outras
atividades de recreação pode resultar na irritação da pele ou em erupções, inchaço dos lábios, irritação dos olhos e
ouvidos, dor de garganta, inflamações nos seios da face e asma.

Beber água com cianobactérias tóxicas pode provocar náuseas, vômitos, dores abdominais, diarreias,
complicações no fígado e fraqueza muscular. O médico deve ser procurado imediatamente e o fato comunicado à
saúde pública local.

A água com cianobactéria também não é indicada para uso na cozinha, lavagem de verduras e frutas
ou na alimentação dos animais domésticos. Deve-se evitar comer peixes, mariscos e camarões pescados em água
com cianobactérias.

Para assegurar a qualidade da água utilizada na irrigação, antes da ocorrência de florações das
cianobactérias, pode-se usar tratamento químico com algicidas. Nunca trate rios, riachos e lagos com algicidas,
que são nocivos para o meio ambiente e podem provocar o rompimento das células das cianobactérias e as toxinas
existentes ficarem solúveis na água. Nesse caso, recomenda-se o uso da flotação para a remoção física das células.

A Copasa é pioneira no Brasil na implantação das análises de cianotoxinas, permitindo a adoção de


medidas preventivas, como o tratamento dos efluentes, e corretivas, como a adoção da flotação para a remoção
desses compostos da água.
3- Processos de tratamento de efluentes industriais e domésticos;

Ler este material: http://pt.slideshare.net/darasignoretti/trabalho-sobre-tratamento-de-efluentes

Ver os vídeos de etapas no you tube.

4- Tratamento e destinação final de resíduos sólidos;


5- Biogeografia;

Ler este trabalho: http://pt.slideshare.net/tojal7/biogeografia-13183059?next_slideshow=1

6- Sucessão ecológica;

7- Relações ecológicas;
8- Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto;

Vídeo 1: http://www.youtube.com/watch?v=HxN6p0jgAGY

Vídeo 2: http://www.youtube.com/watch?v=NjzmsWW6164

O geoprocessamento é o processamento informatizado de dados georreferenciados. Utiliza programas


de computador que permitem o uso de informações cartográficas (mapas, cartas topográficas e plantas) e
informações a que se possa associar coordenadas desses mapas, cartas ou plantas. Pode ser utilizado para diversas
aplicações.

Outra definição seria:

É um conjunto de conceitos, métodos e técnicas erigido em torno do processamento eletrônico de


dados que opera sobre registros de ocorrência georreferenciados, analisando suas características e
relações geotopológicas para produzir informação geográfica.

O termo geoprocessamento denota a disciplina do conhecimento que utiliza técnicas matemáticas e


computacionais para o tratamento da informação geográfica e que vem influenciando de maneira crescente as
áreas de Cartografia, Análise de Recursos Naturais, Transportes, Comunicações, Energia e Planejamento
Urbano e Regional.

As ferramentas computacionais para geoprocessamento, chamadas de Sistemas de Informação


Geográfica GIS - sigla em Inglês para SIG -, permitem realizar análises complexas, ao integrar dados de diversas
fontes e ao criar bancos de dados geo-referenciados. Tornam ainda possível automatizar a produção de
documentos cartográficos.

Num país de grande dimensão como o Brasil, com uma grande carência de informações adequadas
para a tomada de decisões sobre os problemas urbanos, rurais e ambientais, o Geoprocessamento apresenta um
enorme potencial, principalmente se baseado em tecnologias de custo relativamente baixo, em que o conhecimento
seja adquirido localmente.
Muitos pesquisadores e especialistas na área preferem o termo "Geoinformática", que é mais geral
que o termo "Geoprocessamento", e corresponde a uma analogia ao termo "Bioinformática".

9- Taxonomia e Morfologia Vegetal;

TAXONOMIA =

Taxonomia é o ramo da Biologia e da Botânica que cuida de descrever, identificar e CLASSIFICAR


os seres vivos, animais e vegetais. Também é a parte da gramática que trata de classificação das palavras.

A definição exata de taxonomia varia ligeiramente de fonte para fonte, mas o núcleo da disciplina
permanece: a concepção, nomeação e classificação dos grupos de organismos. Nas referências, três definições são
encontradas nos livros didáticos. Veja, abaixo:

 Teoria e prática de agrupamento de indivíduos em espécies, organizando as espécies em grupos maiores e


dando os nomes aos grupos, produzindo assim uma classificação;
 Um campo da ciência (e principal componente da sistemática) que engloba identificação, descrição,
nomenclatura e classificação;
 A ciência da classificação, em biologia, o arranjo dos organismos em uma classificação.

Taxonomia é uma sub-disciplina de biologia e geralmente é praticada por biólogos conhecidos


como taxonomistas, embora naturalistas entusiastas freqüentemente se envolvem em publicações de novos taxa. O
trabalho realizado pelos taxonomistas é crucial para a compreensão da biologia em geral. Dois campos de biologia
aplicada em que o trabalho taxonômico é de fundamental importância é o estudo da biodiversidade e
conservação.6 Sem uma taxonomia dos organismos em uma determinada área, estimar a quantidade da diversidade
presente não é realista. Como a conservação tornou-se cada vez mais politicamente importante, o trabalho
taxonômico impacta não só na comunidade científica, mas na sociedade como um todo.
Para lembrar: RE-FI-CLO-FA-GE

Cada ser vivo recebe seu nome em latim (pois é uma língua morta e ninguém usava mais), o primeiro
nome é o gênero e o segundo a espécie. Ex.: Humano = Homo sapiens,

10- Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605 de 12 de fevereiro de 1998);


Disponível no site do planalto: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9605.htm

11- Código Florestal do Estado de Goiás (Lei nº 18.104, de 18 de julho de 2013).

A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, nos termos do art. 10 da Constituição Estadual, decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º Esta Lei estabelece normas sobre a proteção da vegetação, dispõe sobre as áreas de Preservação
Permanente e as áreas de Reserva Legal, define regras sobre a exploração florestal, cria o Cadastro
Ambiental Rural do Estado de Goiás - CAR GOIÁS e prevê programas de incentivo para o alcance de seus
objetivos.
Art. 2º Todas as formas de vegetação nativa existentes no território do Estado de Goiás constituem bens de
interesse coletivo, observado o direito de propriedade, com as limitações que a legislação em geral e,
especialmente, esta Lei estabelecem.
§ 1º Na utilização e exploração da vegetação, as ações ou omissões contrárias às disposições desta Lei
configuram uso irregular da propriedade, sujeitando o infrator à aplicação de sanções administrativas, civis e
penais previstas em lei, sem prejuízo do que estabelece o § 1º do art. 14 da Lei federal nº 6.938, de 31 de
agosto de 1981.
§ 2º As obrigações ambientais tem natureza real (propter rem) e são transmitidas ao sucessor no caso de
transferência de domínio ou posse do imóvel rural.
Art. 3º Fica criado o Cadastro Ambiental Rural do Estado de Goiás - CAR GOIÁS, registro público
eletrônico de âmbito estadual, obrigatório para todos os imóveis rurais, com a finalidade de integrar as
informações ambientais destes, compondo uma base de dados para controle, monitoramento, planejamento
ambiental, econômico, registro declaratório da reserva legal, áreas de preservação permanente e combate ao
desmatamento ilegal.
§ 1º O cadastramento de imóveis rurais utilizará o módulo de cadastro ambiental rural, disponível no Sistema
de Cadastro Ambiental Rural - SICAR, por meio de instrumentos de cooperação com o órgão federal do
Meio Ambiente.
§ 2º O órgão estadual do Meio Ambiente poderá desenvolver módulos complementares para atender às
peculiaridades locais, desde que sejam compatíveis com o SICAR e observem os padrões de
interoperabilidade de Governo Eletrônico - e-ping - em linguagem e mecanismo de gestão de dados.
§ 3º Será obrigatório o repasse das informações do CAR GOIÁS ao Sistema Nacional de Informação -
SINIMA.
Art. 4º Fica criado o Programa de Regularização Ambiental - PRA, instrumento regulatório para posses e
propriedades rurais.
Parágrafo único. As condições do Programa de Regularização Ambiental serão definidas por ato do Chefe do
Poder Executivo estadual, sendo a inscrição do imóvel rural no CAR obrigatória para a respectiva adesão.
Art. 5º Para os efeitos desta Lei, entende-se por:
I - Amazônia Legal: os Estados do Acre, Pará, Amazonas, Roraima, Rondônia, Amapá e Mato Grosso e as
regiões situadas acima do paralelo 13º S, dos Estados de Tocantins e Goiás, e ao oeste do meridiano de 44º
W, do Estado do Maranhão;
II - Área de Preservação Permanente - APP: área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a
função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade,
facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas;
III - Reserva Legal: área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, delimitada nos termos do
art. 25 desta Lei, com a função de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos naturais do
imóvel rural, auxiliar na conservação e na reabilitação dos processos ecológicos e promover a conservação da
biodiversidade, bem como proporcionar abrigo e proteção à fauna silvestre e à flora nativa;
IV - área rural consolidada: área de imóvel rural com ocupação antrópica preexistente a 22 de julho de 2008,
com edificações, benfeitorias ou atividades agrossilvipastoris, admitida, neste último caso, a adoção do
regime de pousio;
V - pequena propriedade ou posse rural familiar: aquela explorada mediante o trabalho pessoal do agricultor
familiar e empreendedor familiar rural, incluindo os assentamentos e projetos de reforma agrária, com
atendimento ao disposto no art. 3º da Lei federal nº 11.326, de 24 de julho de 2006;
VI - uso alternativo do solo: substituição de vegetação nativa e formações sucessoras por outras coberturas
do solo, como atividades agropecuárias, industriais, de geração e transmissão de energia, de mineração e de
transporte, assentamentos urbanos ou outras formas de ocupação humana;
VII - manejo sustentável: administração da vegetação natural para a obtenção de benefícios econômicos,
sociais e ambientais, respeitando-se os mecanismos de sustentação do ecossistema objeto do manejo e
considerando-se, cumulativa ou alternativamente, a utilização de múltiplas espécies madeireiras ou não, de
múltiplos produtos e subprodutos da flora, bem como a utilização de outros bens e serviços;
VIII - utilidade pública:
a) as atividades de segurança nacional e proteção sanitária;
b) as obras de infraestrutura destinadas às concessões e aos serviços públicos de transporte, sistema viário,
inclusive aquele necessário aos parcelamentos de solo urbano aprovados pelos Municípios, saneamento,
gestão de resíduos, energia, telecomunicações, radiodifusão, instalações necessárias à realização de
competições esportivas estaduais, nacionais ou internacionais, bem como mineração, exceto, neste último
caso, a extração de areia, argila, saibro e cascalho;
c) atividades e obras de defesa civil;
d) atividades que comprovadamente proporcionem melhorias na proteção das funções ambientais referidas
no inciso II deste artigo;
e) outras atividades similares devidamente caracterizadas e motivadas em procedimento administrativo
próprio, quando inexistir alternativa técnica e locacional ao empreendimento proposto, definidas em ato do
Chefe do Poder Executivo estadual;
IX - interesse social:
a) as atividades imprescindíveis à proteção da integridade da vegetação nativa, tais como prevenção, combate
e controle do fogo, controle da erosão, erradicação de invasoras e proteção de plantios com espécies nativas;
b) a exploração agroflorestal ou agroextrativista sustentável praticada na pequena propriedade ou posse rural
familiar ou por povos e comunidades tradicionais, desde que não descaracterize a cobertura vegetal existente
e não prejudique a função ambiental da área; (Redação da alínea dada pela Lei Nº 18467 DE 19/05/2014).
c) a implantação de infraestrutura pública destinada a esportes, lazer e atividades educacionais e culturais ao
ar livre em áreas urbanas e rurais consolidadas, observadas as condições estabelecidas nesta Lei;
d) a regularização fundiária de assentamentos humanos ocupados predominantemente por população de baixa
renda em áreas urbanas consolidadas, observadas as condições estabelecidas na Lei federal nº 11.977, de 7 de
julho de 2009;
e) a implantação de instalações necessárias à captação e condução de água e de efluentes tratados para
projetos cujos recursos hídricos são partes integrantes e essenciais da atividade;
f) as atividades de pesquisa e extração de areia, argila, saibro a cascalho, outorgadas pela autoridade
competente;
g) outras atividades similares devidamente caracterizadas e motivadas em procedimento administrativo
próprio, quando inexistir alternativa técnica e locacional à atividade proposta, definidas em ato do Chefe do
Poder Executivo estadual;
X - atividades eventuais ou de baixo impacto ambiental:
a) abertura de pequenas vias de acesso interno e suas pontes e pontilhões, quando necessárias à travessia de
um curso d'água, ao acesso de pessoas ou animais para a obtenção de água ou à retirada de produtos oriundos
das atividades de manejo agroflorestal ou agroextrativista sustentável; (Redação da alínea dada pela Lei Nº
18467 DE 19/05/2014).
b) implantação de instalações necessárias à captação e condução de água e efluentes tratados, desde que
comprovada a outorga do direito de uso da água, quando couber;
c) implantação de trilhas para o desenvolvimento do ecoturismo;
d) construção de rampa de lançamento de barcos e pequeno ancoradouro;
e) construção de moradia de agricultores familiares, remanescentes de comunidades quilombolas e outras
populações extrativistas e tradicionais em áreas rurais, onde o abastecimento de água se dê pelo esforço
próprio dos moradores;
f) construção e manutenção de cercas na propriedade;
g) pesquisa científica relativa a recursos ambientais, respeitados outros requisitos previstos na legislação
aplicável;
h) coleta de produtos não madeireiros para fins de subsistência e produção de mudas, como sementes,
castanhas e frutos, respeitada a legislação específica de acesso a recursos genéticos;
i) plantio de espécies nativas produtoras de frutos, sementes, castanhas e outros produtos vegetais, desde que
não implique supressão da vegetação existente nem prejudique a função ambiental da área;
j) exploração agroflorestal ou agroextrativista e manejo florestal sustentável, comunitário e familiar,
incluindo a extração de produtos florestais não madeireiros, desde que não descaracterizem a cobertura
vegetal nativa existente nem prejudiquem a função ambiental de área; (Redação da alínea dada pela Lei Nº
18467 DE 19/05/2014).
k) acesso de pessoas e animais às áreas de preservação permanente para obtenção de água ou para a travessia
de animais;
I) outras ações ou atividades similares, reconhecidas como eventuais e de baixo impacto ambiental em ato do
Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA ou do Conselho Estadual do Meio Ambiente - CEMAm;
XI - vereda: fitofisionomia de savana, encontrada em solos hidromórficos, usualmente com a palmeira
arbórea Mauritia flexuosa - buriti emergente, sem formar dossel, em meio a agrupamentos de espécies
arbustivo-herbáceas;
XII - covais ou murundus: fitofisionomia do Bioma cerrado que consiste basicamente em um campo úmido,
em terreno pouco inclinado, com ilhas de campo limpo ou cerrado, arredondadas, com cerca de 1 (um) a 10
(dez) metros de diâmetros, por decímetros de altura, localizado geralmente a montante de nascente e ou olhos
dágua e ao longo dos mananciais;
XIII - nascente: afloramento natural do lençol freático que apresenta perenidade e dá início a um curso
dágua;
XIV - olho dágua: afloramento natural do lençol freático, mesmo que intermitente;
XV - rio efêmero: corpo de água lótico que possui escoamento superficial apenas durante ou imediatamente
após períodos de precipitação;
XVI - leito regular: a calha por onde correm regularmente as águas do curso dágua durante o ano;
XVII - área verde urbana: espaços, públicos ou privados, com predomínio de vegetação, preferencialmente
nativa, natural ou recuperada, previstos no Plano Diretor, nas Leis de Zoneamento Urbano e Uso do Solo do
Município, indisponíveis para construção de moradias, destinados aos propósitos de recreação, lazer,
melhoria da qualidade ambiental urbana, proteção dos recursos hídricos, manutenção ou melhoria
paisagística, proteção de bens e manifestações culturais;
XVIII - várzea de inundação ou planície de inundação: áreas marginais a cursos dágua sujeitas a enchentes e
inundações periódicas;
XIX - faixa de passagem de inundação: área de várzea ou planície de inundação adjacente a cursos dágua que
permite o escoamento da enchente;
XX - relevo ondulado: expressão geomorfológica usada para designar área caracterizada por movimentações
do terreno que geram depressões, cuja intensidade permite sua classificação como relevo suave ondulado,
ondulado, fortemente ondulado e montanhoso;
XXI - pousio: prática de interrupção temporária de atividades ou usos agrícolas, pecuários ou silviculturais,
por no máximo 5 (cinco) anos, para possibilitar a recuperação da capacidade de uso ou da estrutura física do
solo;
XXII - áreas úmidas: pantanais e superfícies terrestres cobertas de forma periódica por águas, cobertas
originalmente por florestas ou outras formas de vegetação adaptadas à inundação;
XXIII - área urbana consolidada: aquela de que trata o inciso II do caput do art. 47 da Lei federal nº 11.977,
de 7 de julho de 2009;
XXIV - restrição a direitos: toda restrição imputada à propriedade ou posse rural, que impeça a retirada de
licenças ambientais, outorgas, comercialização, financiamentos em instituições financeiras, movimentação
cartorária da propriedade para realização da transferência, fusão, desmembramento, cédula de crédito, bem
como qualquer outro ato que possa repercutir na livre disponibilidade do direito de propriedade;
XXV - crédito de carbono: título de direito sobre bem intangível e incorpóreo transacionável;
XXVI - atividade agrossilvipastoril: atividades de agricultura, pecuária e silvicultura desenvolvida
separadamente de forma independente, ou as atividades conjuntas através de Integrações da Lavoura,
Pecuária ou Floresta - ILPF.
Parágrafo único. Para os fins desta Lei, estende-se o tratamento dispensado aos imóveis a que se refere o
inciso V deste artigo às propriedades e posses rurais com até 4 (quatro) módulos fiscais que desenvolvam
atividades agrossilvipastoris, bem como às terras indígenas demarcadas e às demais áreas tituladas de povos
e comunidades tradicionais que façam uso coletivo do seu território.
Art. 6º Fica instituída a Cota de Reserva Ambiental - CRA, na forma do art. 44, I a IV, da Lei federal nº
12.651, de 25 de maio de 2012, a título nominativo representativo de área com vegetação nativa excedente
das áreas exigidas nesta Lei.
§ 1º A emissão de CRA será feita mediante requerimento do proprietário, após a inclusão do imóvel no
Cadastro Ambiental Rural - CAR - e laudo comprobatório emitido pelo órgão ambiental estadual ou entidade
por este credenciada.
§ 2º Cabe ao proprietário do imóvel em que se localiza a área vinculada a CRA a responsabilidade plena pela
manutenção e conservação da área nativa de origem do título.
§ 3º Cada CRA corresponde a 1 (um) hectare:
I - de área com vegetação nativa primária, ou vegetação secundária em estágio avançado de regeneração ou
recomposição;
II - de áreas de recomposição mediante reflorestamento com espécies nativas.
Art. 7º As atividades exercidas no Estado de Goiás que envolvam, direta ou indiretamente, a utilização de
recursos vegetais, serão permitidas, observados os seguintes princípios:
I - função social da propriedade;
II - preservação e conservação da biodiversidade;
III - compatibilização entre o desenvolvimento econômico e o equilíbrio ambiental, considerando o
desenvolvimento tecnológico, bem como suas novas aplicabilidades;
IV - uso sustentável dos recursos naturais renováveis.
Art. 8º São objetivos desta Lei:
I - mitigar e disciplinar a exploração e utilização da cobertura vegetal nativa;
II - assegurar, disciplinar e controlar a exploração, a utilização e o consumo de produtos e subprodutos
florestais de origem nativa;
III - recuperar e conservar as formações vegetais;
IV - conservar e proteger o meio ambiente, garantir o seu uso racional e estimular a recuperação dos recursos
ambientais;
V - estimular e promover a recuperação de áreas degradadas, orientando o uso e recomposição de áreas
antropizadas;
VI - levantar estudos e fomentar a produção de sementes e mudas de essências nativas;
VII - organizar a elaborar programas para incentivar o desenvolvimento de projetos de pesquisas florestais
com nativas e exóticas;
VIII - levar incentivo para desenvolvimento de projetos de proteção aos mananciais de abastecimento;
IX - estudar e pesquisar as faixas de vegetação que margeiam nascentes, cursos dágua, lagos e lagoas;
X - questionar em prol da proteção das espécies vegetais raras ou ameaçadas de extinção.
CAPÍTULO II
DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE - APP
Art. 9º Consideram-se Áreas de Preservação Permanente - APP, em zonas rurais ou urbanas, para os efeitos
desta Lei:
I - as faixas marginais de qualquer curso dágua natural, perenes e intermitentes excluídos os efêmeros, desde
a borda da calha do leito regular, em largura mínima de:
a) 30 (trinta) metros, para os cursos dágua de até 10 (dez) metros de largura;
b) 50 (cinquenta) metros, para os cursos dágua com largura superior a 10 (dez) metros e até 50 (cinquenta)
metros de largura;
c) 100 (cem) metros, para os cursos dágua com largura superior a 50 (cinquenta) e até 200 (duzentos) metros
de largura;
d) 200 (duzentos) metros, para os cursos dágua com largura superior a 200 (duzentos) e até 600 (seiscentos)
metros de largura;
e) 500 (quinhentos) metros, para os cursos dágua com largura superior a 600 (seiscentos) metros;
II - as áreas no entorno dos lagos e lagoas naturais, em faixa com largura mínima de:
a) 100 (cem) metros, em zonas rurais, exceto para o corpo dágua natural com até 20 (vinte) hectares de
superfície, cuja faixa marginal será de 50 (cinquenta) metros;
b) 30 (trinta) metros, em zonas urbanas;
III - as áreas no entorno dos reservatórios dágua artificiais, na faixa definida na licença ambiental do
empreendimento, observado o disposto nos §§ 1º e 2º deste artigo;
IV - as áreas no entorno das nascentes e dos olhos dágua perenes, qualquer que seja sua situação topográfica,
no raio mínimo de 50 (cinquenta) metros;
V - as encostas ou partes destas com declividade superior a 45º (quarenta e cinco graus), equivalente a 100%
(cem por cento) na linha de maior declive;
VI - no topo de morros, montes, montanhas e serras, com altura mínima de 100 (cem) metros e inclinação
média maior que 25º (vinte e cinco graus), as áreas delimitadas a partir da curva de nível correspondente a
2/3 (dois terços) da altura mínima da elevação sempre em relação à base, sendo esta definida pelo plano
horizontal determinado por planície ou espelho dágua adjacente ou, nos relevos ondulados, pela cota do
ponto de sela mais próximo da elevação.
§ 1º Não será exigida Área de Preservação Permanente no entorno de reservatórios artificiais de água que
não decorram de barramento ou represamento no curso dágua natural.
§ 2º Fica dispensado o estabelecimento das faixas de Área de Preservação Permanente no entorno das
acumulações naturais ou artificiais de água com superfície inferior a 1 (um) hectare de lâmina dágua, vedada
nova supressão de áreas de vegetação nativa.
§ 3º É admitido, para a pequena propriedade ou posse rural familiar, de que trata o inciso V do art. 3º da Lei
federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012, o plantio de culturas temporárias e sazonais de vazante de ciclo
curto na faixa de terra que fica exposta no período de vazante dos rios ou lagos, desde que não implique
supressão de novas áreas de vegetação nativa, seja conservada a qualidade da água a do solo e seja protegida
a fauna silvestre.
§ 4º Nos imóveis rurais com até 15 (quinze) módulos fiscais, é admitida, nas áreas de que tratam os incisos I
e II do caput deste artigo, a prática da aquicultura e a infraestrutura física diretamente a ela associada, desde
que:
I - sejam adotadas práticas sustentáveis de manejo de solo e água e de recursos hídricos, garantindo sua
qualidade e quantidade, de acordo com normas estabelecidas pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente -
CEMAm;
II - esteja de acordo com os respectivos planos de bacia ou planos de gestão de recursos hídricos;
III - seja realizado o licenciamento pelo órgão ambiental competente;
IV - o imóvel esteja inscrito no Cadastro Ambiental Rural - CAR GOIÁS;
V - não implique novas supressões de vegetação nativa.
§ 5º Não será exigida a faixa marginal de preservação permanente nos canais de derivação artificial, nos
tanques de pisciculturas e nos reservatórios para acumulação de água, desde que não decorra de represamento
no curso dágua e que esteja fora dos limites estabelecidos nas alíneas do inciso I do caput deste artigo.
§ 6º Não é considerada área de preservação permanente a várzea fora dos limites previstos nos incisos I e II
do caput deste artigo.
§ 7º Caso seja constatado que a regra geral que define a dimensão da área de preservação permanente de
determinado recurso hídrico não seja adequada para a proteção da integridade ecológica da biodiversidade
local, o Fórum de que tratam os arts. 83 e 84 desta Lei poderá definir que a medição da área de preservação
permanente contará a partir da cota de inundação.
§ 8º As decisões a que se referem o § 7º deste artigo serão referendadas pelo Conselho Estadual do Meio
Ambiente.
Art. 10. Na implementação ou funcionamento de reservatório dágua artificial destinado à geração de energia
ou abastecimento público, é obrigatória a aquisição, desapropriação ou remuneração por restrição de uso,
bem como a compensação e a recomposição da área inundada pelo empreendedor, das áreas de preservação
permanente criadas em seu entorno, conforme estabelecido no licenciamento, observando-se a faixa mínima
de 30 (trinta) metros e máxima de 100 (cem) metros em área rural, e a faixa mínima de 15 (quinze) metros
em área urbana.
Art. 11. Considerar-se-ão, ainda, como áreas de preservação permanente as florestas e demais formas de
vegetação assim declaradas pelo poder público, quando destinadas a:
I - atenuar a erosão;
II - proteger sítios de excepcional beleza, e de valor científico, arqueológico ou histórico;
III - asilar populações da fauna ou da flora ameaçadas de extinção;
IV - manter o ambiente necessário à vida das populações indígenas e remanescentes de quilombos;
V - assegurar condições de bem comum.
Art. 12. A intervenção ou a supressão de vegetação nativa em Área de Preservação Permanente somente
ocorrerá nas hipóteses de utilidade pública, de interesse social ou atividades de baixo impacto ambiental, na
forma dos incisos VIII, IX e X do art. 5º desta Lei.
§ 1º Em se tratando de espécimes isolados, é obrigatória a apresentação de laudo de vistoria técnica que
comprove o risco ou perigo iminente, obstrução de vias terrestres ou fluviais, ou que a extração se dará para
fins científicos aprovados pelo órgão ambiental competente.
§ 2º Será permitida a exploração de áreas consideradas de vocação minerária ou áreas para construção de
barramento voltada à irrigação, mediante a aprovação prévia pelo órgão ambiental competente, do projeto
técnico de recomposição ou compensação da flora da Área de Preservação Permanente que será antropizada
para instalação da atividade.
§ 3º A compensação das áreas superficiais ocupadas com instalações ou servidões de atividades minerárias
somente será permitida quando não houver condições técnicas comprovadas para realização da recomposição
da Área de Preservação Permanente, devendo a área a ser compensada ser equivalente à área utilizada
antropizada de preservação permanente, contemplando essências nativas locais ou regionais.
§ 4º É permitido o acesso a Áreas de Preservação Permanente de maquinários para instalação e/ou
manutenção de equipamentos necessários para captação de água e construção de barragens, e para as
operações de exploração e transporte de minérios, desde que a atividade esteja devidamente licenciada e
outorgada.
CAPÍTULO III
DAS ÁREAS CONSOLIDADAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE
Art. 13. Nas Áreas de Preservação Permanente, é autorizada, exclusivamente, a continuidade das atividades
agrossilvipastoris, de ecoturismo e de turismo rural em áreas rurais consolidadas até 22 de julho de 2008.
§ 1º A existência das situações previstas no caput deverá ser informada no Cadastro Ambiental Rural - CAR,
para fins de monitoramento, sendo exigida, nestes casos, a adoção de técnicas de conservação do solo e água
que visem à mitigação dos eventuais impactos.
§ 2º Antes mesmo da disponibilização do Cadastro Ambiental Rural de que trata o § 1º deste artigo, no caso
das intervenções já existentes até 22 de julho de 2008, fica o proprietário ou possuidor rural responsável pela
conservação do solo e água, nos termos do art. 61-A da Lei federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012.
§ 3º O Programa de Regularização Ambiental - PRA, previsto no art. 59 da Lei federal nº 12.651, de 25 de
maio de 2012, deverá atender às peculiaridades locais, bem como outras atividades não previstas na referida
Lei federal, para fins de regularização e manutenção, desde que sejam observados critérios técnicos de
conservação de solo e água.
§ 4º O PRA regularizará a manutenção de atividades produtivas consolidadas até 22 de julho de 2008, em
Áreas de Preservação Permanente, vedada a expansão das áreas ocupadas, ressalvados os casos em que haja
recomendação técnica de recuperação da referida área.
Art. 14. O disposto no art. 13 desta Lei deverá atender aos seguintes critérios:
§ 1º Para os imóveis rurais com área de até 1 (um) módulo fiscal, será obrigatória a recomposição das
respectivas faixas marginais em 5 (cinco) metros, contados da borda da calha do leito regular,
independentemente da largura do curso dágua.
§ 2º Para as imóveis rurais com área superior a 1 (um) módulo fiscal e de até 2 (dois) módulos fiscais, será
obrigatória a recomposição das respectivas faixas marginais em 8 (oito) metros, contados da borda da calha
do leito regular, independentemente da largura do curso dágua.
§ 3º Para os imóveis rurais com área superior a 2 (dois) módulos fiscais e de até 4 (quatro) módulos fiscais,
será obrigatória a recomposição das respectivas faixas marginais em 15 (quinze) metros, contados da borda
da calha do leito regular, independentemente da largura do curso dágua.
§ 4º Para as imóveis rurais com área superior a 4 (quatro) módulos fiscais, será obrigatória a recomposição
das respectivas faixas marginais conforme determinação do PRA, observado o mínimo de 20 (vinte) e o
máximo de 100 (cem) metros, contados da borda da calha do leito regular.
§ 5º Em áreas rurais consolidadas no entorno de nascentes e olhos dágua perenes, será admitida a
manutenção de atividades, sendo obrigatória a recomposição do raio mínimo de 20 (vinte) metros.
§ 6º Para as imóveis rurais que possuam áreas consolidadas em Áreas de Preservação Permanente no entorno
de lagos a lagoas naturais, será admitida a manutenção de atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo ou de
turismo rural, sendo obrigatória a recomposição de faixa marginal com largura mínima de:
I - 5 (cinco) metros, para imóveis rurais com área de até 1 (um) módulo fiscal;
II - 8 (oito) metros, para imóveis rurais com área superior a 1 (um) módulo fiscal e de até 2 (dois) módulos
fiscais.
III - 15 (quinze) metros, para imóveis rurais com área superior a 2 (dois) módulos fiscais e de até 4 (quatro)
módulos fiscais;
IV - 30 (trinta) metros, para imóveis rurais com área superior a 4 (quatro) módulos fiscais.
§ 7º Em todos os casos previstos neste artigo, a poder público, verificada a existência de risco de
agravamento de processos erosivos ou de inundações, determinará a adoção de medidas mitigadoras que
garantam a estabilidade das margens e a qualidade da água, após deliberação do Conselho Estadual de Meio
Ambiente - CEMAm.
Art. 15. Aos proprietários e possuidores dos imóveis rurais que, em 22 de julho de 2008, detinham até 10
(dez) módulos fiscais e desenvolviam atividades agrossilvipastoris nas áreas consolidadas em Áreas de
Preservação Permanente, é garantida que a exigência de recomposição, nos termos desta Lei, somadas todas
as Áreas de Preservação Permanente do imóvel, não ultrapassará a:
I - 10% (dez por cento) da área total do imóvel, para imóveis rurais com área de até 2 (dois) módulos fiscais;
II - 20% (vinte por cento) da área total do imóvel, para imóveis rurais com área superior a 2 (dois) e de até 4
(quatro) módulos fiscais.
Art. 16. Nas áreas rurais consolidadas nos locais de que tratam os incisos V e VI do art. 9º, será admitida a
manutenção de atividades florestais, culturas de espécies lenhosas, perenes ou de ciclo longo, bem como da
infraestrutura física associada ao desenvolvimento de atividades agrossilvipastoris, vedada a conversão de
novas áreas para uso alternativo do solo.
Art. 17. Nos casos de áreas rurais consolidadas em veredas, será obrigatória a recomposição das faixas
marginais, em projeção horizontal, delimitadas a partir do espaço brejoso e encharcado, de largura mínima
de:
I - 30 (trinta) metros, para imóveis rurais com área de até 4 (quatro) módulos fiscais; e
II - 50 (cinquenta) metros, para imóveis rurais com área superior a 4 (quatro) módulos fiscais.
Art. 18. Será admitida a manutenção de residências e da infraestrutura associada às atividades
agrossilvipastoris, de ecoturismo e de turismo rural, inclusive o acesso a essas atividades, independentemente
das determinações contidas neste Capítulo, desde que não estejam em área que comprovadamente ofereça
risco à vida ou à integridade física das pessoas.
Art. 19. A partir da data da publicação desta Lei e até o término do prazo de adesão ao PRA de que trata o §
2º do art. 59 da Lei federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012, é autorizada a continuidade das atividades
desenvolvidas nas áreas de que trata o caput daquele artigo, as quais deverão ser informadas no CAR para
fins de monitoramento, sendo exigida a adoção de medidas de conservação do solo e da água.
Art. 20. As Áreas de Preservação Permanente localizadas em imóveis inseridos nos limites de Unidades de
Conservação de Proteção Integral criadas por ato do poder público até a data de publicação desta Lei não são
passíveis de ter quaisquer atividades consideradas como consolidadas, ressalvado o que dispuser o Plano de
Manejo Florestal Sustentável elaborado e aprovado de acordo com as orientações emitidas pelo órgão
competente do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA.
§ 1º Outras restrições poderão ser estabelecidas no plano de manejo da Unidade de Conservação, devendo o
proprietário, possuidor rural ou ocupante a qualquer título adotar todas as medidas indicadas no respectivo
plano.
§ 2º Não havendo o plano de manejo da Unidade de Conservação, todas ou quaisquer restrições do uso
alternativo do solo pelas propriedades inseridas na unidade, ou na sua zona de amortecimento, somente
poderão ser realizadas por ato autorizativo do Chefe do Poder Executivo Federal, quando se tratar de
Unidade de Conservação Federal; Estadual, quando se tratar de Unidade de Conservação Estadual, ou
Municipal, em se tratando de Unidades de Conservação criadas por Municípios.
§ 3º Na situação prevista no § 2º deste artigo, o Conselho Estadual de Meio Ambiente - CEMAm - poderá,
em caso de omissão do Chefe do Poder Executivo e em se tratando de Unidade de Conservação Estadual,
normatizar o uso alternativo do solo.
Art. 21. Para os assentamentos do Programa de Reforma Agrária, a recomposição de áreas consolidadas em
Áreas de Preservação Permanente ao longo ou no entorno de cursos dágua, lagos a lagoas naturais observará
as exigências estabelecidas neste Capítulo, observados os limites de cada área demarcada individualmente,
objeto de contrato de concessão de uso, até a titulação por parte do Instituto Nacional de Colonização e
Reforma Agrária - INCRA.
Art. 22. Na regularização fundiária de interesse específico dos assentamentos inseridos em área urbana
consolidada e que ocupam Áreas de Preservação Permanente não identificadas como áreas de risco, a
regularização ambiental será admitida por meio da aprovação do projeto de regularização fundiária, na forma
da Lei federal nº 11.977, de 7 de julho de 2009.
§ 1º O processo de regularização ambiental, para fins de prévia autorização pelo órgão ambiental
competente, deverá ser instruído com os seguintes elementos:
I - a caracterização físico-ambiental, social, cultural e econômica da área;
II - a identificação dos recursos ambientais, dos passivos e fragilidades ambientais e das restrições e
potencialidades da área;
III - a especificação e a avaliação dos sistemas de infraestrutura urbana e de saneamento básico implantados,
outros serviços e equipamentos públicos;
IV - a identificação das unidades de conservação e das áreas de proteção de mananciais na área de influência
direta da ocupação, sejam elas águas superficiais ou subterrâneas;
V - a especificação da ocupação consolidada existente na área;
VI - a identificação das áreas consideradas de risco de inundações e de movimentos de massa rochosa, tais
como deslizamento, queda e rolamento de blocos, corrida de lama e outras definidas como de risco
geotécnico;
VII - a indicação das faixas ou áreas em que devem ser resguardadas as características típicas da Área de
Preservação Permanente, com a devida proposta de recuperação de áreas degradadas e daquelas não passíveis
de regularização;
VIII - a avaliação dos riscos ambientais;
IX - a comprovação da melhoria das condições de sustentabilidade urbano-ambiental e de habitabilidade dos
moradores a partir da regularização; e
X - a demonstração de garantia de acesso livre e gratuito pela população às praias e aos corpos dágua,
quando couber.
§ 2º Para os fins da regularização ambiental de que trata o caput deste artigo, será mantida, ao longo dos rios
ou de qualquer curso dágua, faixa não edificável com largura mínima de 15 (quinze) metros de cada lado.
Art. 23. Em áreas urbanas tombadas como patrimônio histórico e cultural, a faixa não edificável de que trata
o § 2º do art. 22 poderá ser redefinida de maneira a atender aos parâmetros do ato do tombamento.
Art. 24. A recomposição tratada neste Capítulo poderá ser feita, isolada ou conjuntamente, da seguinte
maneira:
I - condução de regeneração natural de espécies nativas;
II - plantio de espécies nativas, que deverá ser feita no prazo de 20 (vinte) anos, abrangendo, a cada 2 (dois)
anos, no mínimo 1/10 (um décimo) da área total necessária à sua complementação;
III - plantio de espécies nativas conjugado com a condução da regeneração natural de espécies nativas;
IV - plantio intercalado de espécies lenhosas, perenes ou de ciclo longo, exóticas com nativas de ocorrência
regional, em até 50% (cinquenta por cento) da área total a ser recomposta, no caso dos imóveis a que se
refere o inciso V do caput do art. 3º da Lei federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012.
CAPÍTULO IV
DA ÁREA DE RESERVA LEGAL
Art. 25. Todo imóvel rural deve manter área com cobertura de vegetação nativa, a título de Reserva Legal,
sem prejuízo da aplicação das normas sobre as Áreas de Preservação Permanente, observados os seguintes
percentuais mínimos em relação à área de imóveis localizados no Estado de Goiás, excetuados os casos
previstos no art. 68 da Lei federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012:
I - 35% (trinta e cinco por cento), no imóvel situado em área de cerrado na Amazônia Legal acima do
paralelo 13º;
II - 20% (vinte por cento), no imóvel situado nas demais regiões do Estado.
§ 1º Em caso de fracionamento do imóvel rural, a qualquer título, inclusive para assentamentos pelo
Programa de Reforma Agrária, será considerada, para fins do disposto no caput deste artigo, a área antes do
fracionamento, caso tenha ocorrido posteriormente a 25 de maio de 2012.
§ 2º Os empreendimentos de abastecimento públicos de água e tratamento de esgoto não estão sujeitos à
constituição de Reserva Legal.
§ 3º Não será exigida Reserva Legal relativamente às áreas adquiridas ou desapropriadas por detentor de
concessão, permissão ou autorização para exploração de potencial de energia hidráulica, nas quais funcionem
empreendimentos de geração de energia elétrica, subestações ou sejam instaladas linhas de transmissão e de
distribuição de energia elétrica.
§ 4º Não será exigida Reserva Legal relativamente às áreas adquiridas ou desapropriadas com o objetivo de
implantação e ampliação de capacidade de rodovias e ferrovias.
Art. 26. A Reserva Legal deverá ser registrada no órgão ambiental competente por meio de inscrição no
Cadastro Ambiental Rural - CAR, sendo vedada a sua redução, atendidas as diretrizes gerais estabelecidas
pelo art. 129 da Constituição do Estado de Goiás.
§ 1º A inscrição da Reserva Legal no CAR será feita mediante declaração, contendo a indicação das
coordenadas geográficas com pelo menos 1 (um) ponto de amarração.
§ 2º Na posse, a área de Reserva Legal é assegurada por termo de compromisso firmado pelo possuidor com
o órgão competente do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, com força de título executivo
extrajudicial, que explicite, no mínimo, a localização da área de Reserva Legal e as obrigações assumidas
pelo possuidor por força do previsto nesta Lei.
§ 3º A transferência da posse implica a sub-rogação das obrigações assumidas no termo de compromisso de
que trata o § 2º deste artigo.
§ 4º Feita a inscrição da Reserva Legal no CAR, o proprietário ou possuidor do imóvel rural fica desobrigado
de qualquer averbação no Cartório de Registro de Imóveis.
Art. 27. As florestas e outras formas de vegetação nativa e aquelas não sujeitas ao regime de utilização
limitada ou objeto de legislação específica são suscetíveis de supressão, desde que sejam mantidas, a título de
Reserva Legal, em no mínimo 20% (vinte por cento), na propriedade rural situada em área de vegetação
nativa localizada no Estado de Goiás.
§ 1º A título de regularização, para o cálculo do percentual de Reserva Legal, serão computadas as áreas de
preservação permanente, desde que esse cálculo não resulte em conversão de novas áreas.
§ 2º A utilização sustentável da vegetação nativa da Reserva Legal poderá se efetivar por meio de Projetos de
Extrativismo - coleta de produtos não madeireiros, como sementes, castanhas, folhas, frutos e raízes,
respeitando o acesso aos recursos genéticos - ou Plano de Manejo Florestal Sustentável devidamente
aprovado pelo órgão ambiental estadual competente.
§ 3º A recomposição da Reserva Legal no Estado de Goiás deverá ser feita no prazo de 20 (vinte) anos,
abrangendo, a cada 2 (dois) anos, no mínimo 1/10 (um décimo) da área total necessária à sua
complementação.
§ 4º Fica permitido, a título de regeneração inicial da Reserva Legal, o plantio de 50% (cinquenta por cento)
de espécies exóticas consorciadas com espécies nativas do cerrado de ocorrência local:
I - quando houver supressão de espécies exóticas na área de Reserva Legal, não havendo rebrota, a
obrigatória a substituição imediata, podendo ser por outras espécies exóticas, por frutíferas nativas do
Cerrado ou por outras espécies nativas de ocorrências locais;
II - será permitida a exploração de espécies exóticas, independentemente da autorização do órgão ambiental
estadual competente, desde que esteja declarada no CAR.
§ 5º Fica o imóvel rural isento de plano de manejo, licenciamento e reposição florestal, no caso de uso
doméstico para consumo interno de produtos florestais da Reserva Legal, até o máximo de 20 (vinte) metros
cúbicos a cada 3 (três) anos.
Art. 28. Fica permitida a compensação ou remanejamento da reserva legal para extra propriedade, mesmo
que já tenha sido averbada ou registrada no órgão ambiental competente, desde que, na forma do art. 129 da
Constituição do Estado de Goiás, haja ganho ambiental.
Art. 29. Fica permitida a compensação da reserva legal dentro da propriedade rural para qualquer tipo de
vegetação nativa, desde que haja ganho ambiental.
Art. 30. Será permitida a exploração da Reserva Legal, para fins de utilidade pública, interesse social,
exploração mineral, pesquisa científica ou construção de barragens, mediante o licenciamento do órgão
ambiental estadual competente, respeitados outros requisitos previstos na legislação aplicável, bem como a
realização da compensação ou regeneração da área utilizada.
Parágrafo único. Será permitida a exploração de áreas consideradas de vocação mineraria ou construção de
barragens, mediante a aprovação prévia de projeto técnico de compensação ou regeneração da flora, pelo
órgão ambiental estadual competente:
I - no caso da supressão da Reserva Legal de que trata o caput deste artigo, é obrigatória, antes da realização
da supressão, a apresentação das medidas compensatórias junto ao órgão ambiental estadual;
II - serão aceitas como medidas compensatórias a realocação da Reserva Legal dentro da propriedade, a
compensação da reserva extrapropriedade ou a doação de área para Unidade de Conservação;
III - a compensação por reserva extrapropriedade, das áreas superficiais ocupadas por atividades minerarias,
deverá ser prioritariamente implantado no Estado de Goiás, incidindo 5% (cinco por cento) a mais da área
equivalente à área utilizada pela mineração que será compensada.
Art. 31. Admite-se a exploração da Reserva Legal mediante manejo sustentável, previamente aprovado pelo
órgão competente do SISNAMA, de acordo com as modalidades previstas nos arts. 21 e 22 da Lei federal nº
12.651, de 25 de maio de 2012.
Art. 32. A inserção do imóvel rural em perímetro urbano definido mediante lei municipal não desobriga o
proprietário ou posseiro da manutenção da área de Reserva Legal, que só será extinta concomitantemente ao
registro do parcelamento do solo para fins urbanos, aprovado segundo a legislação específica e consoante as
diretrizes do plano diretor de que trata o § 1º do art. 182 da Constituição Federal.
§ 1º Não será exigida a Reserva Legal dos loteamentos em áreas urbanas que já possuírem suas áreas
institucionais e áreas verdes regularizadas de acordo com o plano diretor ou a lei orgânica do respectivo
Município.
§ 2º O poder público municipal contará, para o estabelecimento de áreas verdes urbanas, com os seguintes
instrumentos:
I - o exercício do direito de preempção para aquisição de remanescentes florestais relevantes, nos termos da
Lei federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001;
II - o remanejamento das áreas de Reservas Legais, já registradas, em áreas verdes e áreas institucionais nas
expansões urbanas;
III - o estabelecimento de exigência de áreas verdes nos loteamentos, empreendimentos comerciais e na
implantação de infraestrutura; e
IV - a aplicação em áreas verdes de recursos oriundos da compensação ambiental.
Art. 33. O proprietário ou possuidor de imóvel rural que mantiver Reserva Legal conservada e possuir área
superior aos percentuais exigidos nesta Lei poderá instituir Cota de Reserva Ambiental - CRA ou servidão
ambiental sobre a área excedente.
Art. 34. Toda regulamentação referente à restrição do uso da Reserva Legal no Estado, a ser adotada pelo
órgão estadual do Meio Ambiente, deverá ser editada pelo Chefe do Poder Executivo, mediante oitiva prévia
do Conselho Estadual de Meio Ambiente - CEMAm.
CAPÍTULO V
DAS ÁREAS CONSOLIDADAS EM ÁREAS DE RESERVA LEGAL
Art. 35. O proprietário ou possuidor de imóvel rural que detinha, em 22 de julho de 2008, área de Reserva
Legal em extensão inferior a 20% (vinte por cento), poderá regularizar sua situação, independentemente da
adesão ao PRA, adotando as seguintes alternativas, isolada ou conjuntamente:
I - recompor a Reserva Legal utilizando as áreas de preservação permanente para o cálculo do percentual da
Reserva Legal;
II - permitir a regeneração natural da vegetação na área de Reserva Legal;
III - compensar a Reserva Legal.
§ 1º A obrigação prevista no caput deste artigo tem natureza real e é transmitida ao sucessor no caso de
transferência de domínio ou posse do imóvel rural.
§ 2º A recomposição de que trata o inciso I deverá observar os critérios estabelecidos no art. 27 desta Lei.
§ 3º A compensação de que trata o inciso III do caput deste artigo poderá ser feita:
I - mediante:
a) aquisição de Cota de Reserva Ambiental - CRA;
b) arrendamento de área sob regime de servidão ambiental ou Reserva Legal;
c) doação ao poder público de área localizada no interior de Unidade de Conservação de domínio público
pendente de regularização fundiária ou doação de área para criação de Unidade de Conservação mediante
autorização do órgão estadual do Meio Ambiente;
d) cadastramento de outra área equivalente, excedente à Reserva Legal, em imóvel de mesma titularidade ou
adquirida em imóvel de terceiro, com vegetação nativa estabelecida, em estágio avançado de regeneração ou
recomposição, desde que localizada no mesmo bioma;
II - estando o imóvel localizado no mesmo bioma da área de Reserva Legal a ser compensada.
§ 4º As compensações oriundas de outros Estados e as compensações a serem feitas em outros Estados
somente serão permitidas desde que sejam celebrados convênios interestaduais.
Art. 36. Fica o Estado autorizado a receber, na forma do inciso XI do art. 10 da Constituição do Estado de
Goiás, em aquisição por doação onerosa:
I - áreas localizadas no interior de Unidade de Conservação de domínio público pendente de regularização
fundiária;
II - áreas para criação de Unidade de Conservação.
Parágrafo único. Na hipótese de que trata o inciso II, serão necessárias avaliação técnica, bem como
aprovação pelo órgão estadual do Meio Ambiente.
Art. 37. Os proprietários ou possuidores de imóveis rurais que realizaram supressão de vegetação nativa
anteriormente à Lei federal nº 7.803, de 18 de julho de 1989, respeitando os percentuais em vigor à época em
que ocorreu a supressão, são dispensados de promover a recomposição, compensação ou regeneração para os
percentuais exigidos na Lei federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012, conforme estabelecido em seu art. 68.
Parágrafo único. O requerente poderá realizar a comprovação a que se refere o caput deste artigo por meio de
informações e documentos, tais como a descrição de fatos históricos de ocupação da região, registro de
comercialização, dados agropecuários da atividade, contratos e documentos bancários relativos a produção,
imagens de satélite, bem como por outros meios de prova em direito admitidos.
Art. 38. As áreas de reserva legal antropizadas posteriormente à Lei federal nº 7.803, de 18 de julho de 1989,
e anteriormente a 22 de julho de 2008, terão garantidas as suas atividades agropecuárias e florestais em áreas
rurais consolidadas, desde que o proprietário ou possuidor rural promova a recomposição, regeneração ou a
compensação da área utilizada na produção de acordo com as previsões estabelecidas no art. 27 desta Lei.
Art. 39. Nos imóveis rurais que detinham, em 22 de julho de 2008, área de até 4 (quatro) módulos fiscais e
que possuam remanescente de vegetação nativa em percentual inferior a 20% (vinte por cento), a Reserva
Legal será constituída com a área ocupada com a vegetação nativa existente em 22 de julho de 2008, vedadas
novas conversões para uso alternativo do solo, nos termos da Lei federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012.
Art. 40. Não será exigida a Reserva Legal dos loteamentos em expansões urbanas, consolidadas
anteriormente à Lei federal nº 7.803, de 18 de julho de 1989, desde que já possuam suas áreas institucionais e
áreas verdes regularizadas de acordo com o plano diretor ou a lei orgânica do respectivo município.
Art. 41. Os proprietários ou possuidores de imóveis rurais que fizeram supressão de vegetação natural em
área de Reserva Legal após 22 de julho de 2008 ficam obrigados à cessação da atividade, bem como à
recomposição da área suprimida.
Parágrafo único. Sem prejuízo das sanções administrativas, cíveis e penais cabíveis, deverá ser iniciado, na
área a que se refere o caput deste artigo, o respectivo processo de recomposição da Reserva Legal em até 2
(dois) anos contados a partir da data de publicação desta Lei, devendo tal processo ser concluído nos prazos
estabelecidos pelo Programa de Regularização Ambiental - PRA.
CAPÍTULO VI
CADASTRO AMBIENTAL RURAL
Art. 42. O proprietário ou possuidor de imóvel rural deverá realizar sua inscrição no Cadastro Ambiental
Rural - CAR, preferencialmente, perante o órgão estadual do Meio Ambiente ou nos órgãos municipais de
Meio Ambiente.
§ 1º O órgão municipal de Meio Ambiente poderá realizar a análise do CAR desde que esteja devidamente
habilitado pelo órgão estadual do Meio Ambiente, obedecendo aos critérios estabelecidos pelo Conselho
Estadual de Meio Ambiente - CEMAm, nos termos da Lei Complementar federal nº 140, de 8 de dezembro
de 2011.
§ 2º Para declaração do CAR, serão exigidos os seguintes documentos:
I - identificação do proprietário ou possuidor rural;
II - comprovante da propriedade ou posse;
III - identificação da propriedade por meio de uma planta e do memorial descritivo, contendo a indicação das
coordenadas geográficas com pelo menos 1 (um) ponto de amarração do perímetro do imóvel, com a
localização dos remanescentes de vegetação nativa das Áreas de Preservação Permanente, das áreas
consolidadas e das áreas destinadas à Reserva Legal.
§ 3º O registro da Reserva Legal será feito pelo CAR e poderá conter apenas 1 (um) ponto de amarração
indicado pela coordenada geográfica.
§ 4º O levantamento das informações do Estado de Goiás relativamente à identificação da propriedade e da
localização da Reserva Legal será executado pelo órgão estadual do Meio Ambiente ou pelo órgão municipal
do Meio Ambiente conveniado com o Estado.
Art. 43. A inscrição no CAR, obrigatória para todas as propriedades e posses rurais, tem natureza
declaratória e permanente, e conterá informações sobre o imóvel rural.
§ 1º A omissão, a prestação de informações total ou parcialmente falsas, enganosas ou incompletas sujeitam
o declarante às sanções penais e administrativas, sem prejuízo de outras previstas na legislação.
§ 2º De forma preventiva, o órgão estadual do Meio Ambiente poderá, a qualquer momento, cancelar por
tempo indeterminado ou suspender pelo prazo de 3 (três) meses a 2 (dois) anos o acesso de qualquer
declarante ao CAR, caso sejam constatadas declarações com os vícios indicados no § 1º deste artigo.
§ 3º O órgão estadual do Meio Ambiente poderá, a qualquer momento, cancelar por tempo indeterminado ou
suspender pelo prazo de 3 (três) meses a 2 (dois) anos o acesso ao módulo de análise do CAR, do técnico ou
do órgão municipal do Melo Ambiente detentor do referido acesso, caso sejam constatadas irregularidades
nas análises realizadas.
§ 4º No caso de suspensão ou cancelamento do acesso à inscrição ou acesso à analise do CAR, o detentor do
acesso poderá recorrer ao Conselho Estadual de Meio Ambiente - CEMAm, que será a instância revisional,
podendo majorar ou minorar a sanção de suspensão ou cancelamento aplicada pelo órgão estadual do Meio
Ambiente.
§ 5º As informações serão atualizadas periodicamente ou sempre que houver alteração de natureza dominial
ou possessória.
§ 6º A atualização ou alteração dos dados inseridos no CAR só poderão ser efetuadas pelo proprietário ou
possuidor rural, ou representante legalmente constituído.
Art. 44. Caso sejam detectadas pendências ou inconsistências nas informações declaradas e nos documentos
apresentados no CAR, o órgão responsável deverá notificar o requerente para que preste, de uma única vez,
as informações complementares ou promova a correção e adequação das informações prestadas.
§ 1º Na hipótese do caput de que trata este artigo, o requerente deverá fazer as alterações no prazo
estabelecido pelo órgão ambiental competente, sob pena de cancelamento da sua inscrição no CAR.
§ 2º Enquanto não houver manifestação do órgão competente acerca de pendências ou inconsistências nas
informações declaradas e nos documentos apresentados para a inscrição no CAR, será considerada efetivada
a inscrição do imóvel rural no cadastro respectivo, para todos os fins previstos em lei.
§ 3º O órgão ambiental competente poderá realizar vistorias de campo sempre que julgar necessário para
verificação das informações declaradas e acompanhamento dos compromissos assumidos.
§ 4º Os documentos comprobatórios das informações declaradas poderão ser solicitados, a qualquer tempo,
pelo órgão competente, e poderão ser fornecidos por meio digital.
CAPÍTULO VII
DO PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL
Art. 45. Para a regularização ambiental de posses e propriedades rurais, a adesão ao Programa de
Regularização Ambiental - PRA, por meio de Termo de Adesão e Compromisso, no qual serão assumidos
compromissos e o cumprimento de prazos para a regularização, a condição obrigatória.
Art. 46. No prazo de 1 (um) ano, prorrogável por mais 1 (um), contado a partir da data da publicação desta
Lei, o Estado de Goiás, por ato do Chefe do Poder Executivo, devera implantar Programas de Regularização
Ambiental -PRAs- de posses e propriedades rurais, com o objetivo de adequá-las aos termos desta Lei.
§ 1º Na implementação dos PRAs em Goiás, o Chefe do Poder Executivo ou o titular do órgão estadual do
Meio Ambiente poderá editar atos normativos, em razão das peculiaridades territoriais, climáticas, históricas,
culturais, econômicas e sociais, para a adequada execução desta Lei.
§ 2º A inscrição do imóvel rural no CAR a condição obrigatória para a adesão ao PRA, devendo esta adesão
ser requerida pelo interessado no prazo de 1 (um) ano, contado a partir da implantação a que se refere o
caput.
§ 3º No período entre a publicação desta Lei e a implantação do CAR e do PRA em Goiás, o proprietário ou
possuidor não poderá ser autuado por infrações cometidas antes de 22 de julho de 2008, relativamente à
supressão irregular de vegetação em Áreas de Preservação Permanente, de Reserva Legal ou de uso restrito.
§ 4º Após a adesão do interessado ao PRA, e enquanto estiver sendo cumprido o termo de compromisso, o
proprietário ou possuidor não poderá ser autuado por infrações, relativamente à supressão irregular de
vegetação em Áreas de Preservação Permanente, de Reserva Legal ou de uso restrito que esteja
compromissado no referido programa.
Art. 47. A partir da assinatura do termo de compromisso do Programa de Regularização Ambiental, serão
suspensas as sanções e multas decorrentes de infrações relativas à supressão irregular de vegetação em Áreas
de Preservação Permanente, de Reserva Legal e de uso restrito, ocorridas anteriormente a 22 de julho de
2008, nos termos do § 5º do art. 59 da Lei federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012.
§ 1º Cumpridas as obrigações estabelecidas no PRA, de acordo com o termo de compromisso para a
regularização ambiental, e atendidas as exigências desta Lei, nos prazos e condições fixados, as multas
referidas neste artigo serão arquivadas e convertidas em serviços de preservação, melhoria e recuperação da
qualidade do meio ambiente, para o efeito de regularizar o uso de áreas rurais consolidadas.
§ 2º O não cumprimento das obrigações estabelecidas no PRA sujeita o infrator às multas e sanções previstas
em lei.
Art. 48. O proprietário rural devera optar pela regularização de sua Reserva Legal, no PRA, com observância
do disposto nos arts. 27 e 35 desta Lei.
Art. 49. O proprietário rural deverá optar pela regularização de suas Áreas de Preservação Permanente, com
observância do disposto nos arts. 13, 15 e 16 desta Lei.
CAPÍTULO VIII
DA EXPLORAÇÃO FLORESTAL
Art. 50. Qualquer exploração da vegetação nativa e suas formações sucessoras dependerão sempre da
aprovação prévia do órgão de meio ambiente competente, bem como da adoção de técnicas de condução,
exploração e reposição florestal, mediante aprovação prévia de Plano de Manejo Florestal Sustentável.
Art. 51. A exploração de florestas nativas primárias ou em estágio médio ou avançado de regeneração,
suscetíveis de corte ou de utilização para fins de carvoejamento, aproveitamento industrial, comercial ou
qualquer outra finalidade, somente poderá ser feita mediante aprovação prévia do Plano de Manejo Florestal
Sustentável pelo órgão estadual ambiental competente.
Art. 52. Ficam dispensados o licenciamento ambiental, a autorização, o registro, bem como o documento de
origem florestal para o corte, o transporte, a movimentação, a comercialização ou o armazenamento de
produtos e subprodutos florestais exóticos, sendo necessária a apresentação da nota fiscal com a indicação
das espécies exóticas.
Art. 53. É livre a extração de lenha e demais produtos de florestas plantadas declaradas no CAR, nas áreas
não consideradas Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal.
Parágrafo Único. O corte ou a exploração de espécies nativas plantadas em área de uso alternativo do solo
serão permitidos independentemente de autorização prévia, devendo o plantio ou o reflorestamento estar
previamente cadastrado no órgão ambiental competente e a exploração ser previamente declarada nele para
fins de controle de origem.
Art. 54. A exploração das espécies raras, endêmicas, em perigo ou ameaçadas de extinção, declaradas e
aprovadas pelo CEMAm, bem como das espécies necessárias à subsistência das populações extrativistas, será
permitida mediante a aprovação do órgão ambiental estadual, estabelecendo-se medidas compensatórias.
Art. 55. As pessoas físicas ou jurídicas que explorem, utilizem, comercializem ou consumam produtos e/ou
subprodutos florestais de origem nativa, não plantada, devem obter a devida licença ambiental, bem corno se
registrar perante o órgão ambiental estadual competente.
§ 1º Estão dispensadas do requerimento do licenciamento ambiental e do registro, mencionados no caput
deste artigo, as pessoas físicas que empreguem madeira, ou explorem produtos e/ou subprodutos florestais
para consumo interno na propriedade, observado o disposto no § 6º do art. 27 desta Lei.
§ 2º Além das pessoas físicas, de igual modo estão dispensadas do registro as microempresas, descritas no
inciso I do caput do art. 2º da Lei federal nº 9.841, de 5 de outubro de 1999, que utilizem produtos e/ou
subprodutos florestais para:
I - artesanato;
II - fabricação e/ou reforma de móveis artesanais de madeira.
§ 3º Aqueles que utilizem produtos e/ou subprodutos florestais nas festividades culturais estão dispensados
da obtenção da licença ambiental e do registro perante o órgão ambiental estadual competente.
§ 4º É obrigatório o registro, perante o órgão ambiental estadual competente, para o trânsito de madeiras,
produtos e/ou subprodutos florestais de espécies nativas não plantadas para fins de pesquisa cientifica.
§ 5º Estão isentas do registro previsto neste artigo as pessoas físicas ou jurídicas que utilizem produtos
vegetais para fins exclusivos de artesanato.
§ 6º Ficam dispensadas do registro as pessoas físicas que desenvolvam atividades artesanais de fabricação e
reforma de móveis de madeira, de artigos de colchoaria e estofados, assim como de cestos e outros objetos de
palha, bambu e/ou similares.
Art. 56. As pessoas físicas ou jurídicas que utilizem, industrializem, transformem, ou consumam produtos e
subprodutos de matéria-prima florestal nativa não plantada ficam obrigadas à reposição florestal de
conformidade com o volume de seu consumo anual integral mediante plantio no território goiano.
Parágrafo único. O órgão ambiental estadual competente, juntamente com o Conselho Estadual de Meio
Ambiente - CEMAm, estabelecerá os critérios para o registro e a fiscalização das atividades daquelas pessoas
físicas ou jurídicas que pretendam habilitar-se a exploração de plantas nativas não plantadas, abrangido, neste
dispositivo, o uso de raízes, caules, folhas, flores, frutos e sementes.
Art. 57. A reposição florestal referida no art. 56 desta Lei será feita, obrigatoriamente, em território goiano e
segundo critérios a serem estabelecidos pelo órgão estadual do Meio Ambiente ou pelo Conselho Estadual de
Meio Ambiente - CEMAm, podendo ser efetuada diretamente pelas pessoas físicas ou jurídicas a ela
obrigadas, ou mediante os procedimentos abaixo indicados:
I - pela vinculação de florestas plantadas até o ponto de corte para fins econômicos, mediante a apresentação
e aprovação pelo órgão ambiental estadual competente do projeto técnico;
II - através das associações ou cooperativas de reposição florestal, mediante a apresentação de projeto técnico
de florestamento ou reflorestamento, devidamente aprovado pelo órgão ambiental estadual competente;
III - pela execução ou participação em programas de fomento florestal, na forma que dispuser o regulamento
desta Lei.
Art. 58. É isento da obrigatoriedade da reposição florestal aquele que utilize:
I - costaneiras, aparas, cavacos ou outros resíduos provenientes da atividade industrial;
II - matéria-prima florestal:
a) oriunda de PMFS;
b) oriunda de floresta plantada;
c) não madeireira;
III - resíduos provenientes de atividade industrial, tais como costaneiras, aparas, cavacos e similares;
IV - matéria-prima proveniente de área submetida a manejo florestal sustentável;
V - matéria-prima proveniente de floresta plantada com recursos próprios ou não vinculada à reposição
florestal;
VI - matéria-prima florestal própria, utilizada em benfeitoria dentro da propriedade rural da pessoa física ou
jurídica, desde que possua a competente autorização de corte;
VII - resíduos originários de exploração comercial em áreas de reflorestamento;
VIII - resíduos sejam raízes, tocos e galhadas, oriundos de desmatamento autorizado pelo órgão estadual do
Meio Ambiente.
Art. 59. O detentor da autorização de supressão da vegetação nativa fica desonerado do cumprimento da
reposição florestal que nesse caso deverá ser efetuado por aquele que utiliza a matéria-prima florestal para
fins econômicos.
Parágrafo único. A reposição florestal pelo consumidor será considerada como compensação ambiental pela
autorização de supressão de vegetação nativa de que trata o caput deste artigo.
Art. 60. Os grandes consumidores de produtos e subprodutos florestais deverão prover seu suprimento
integral, seja pela formação direta, seja pela manutenção de florestas próprias ou de terceiros, observado o
disposto no art. 57 desta Lei.
Parágrafo único. Caberá ao órgão estadual do Meio Ambiente ou ao Conselho Estadual de Meio Ambiente -
CEMAm, por meio da expedição de ato infralegal, a conceituação e classificação de pequenos, médios e
grandes consumidores de produtos e subprodutos florestais, com observância, quanto aos primeiros, dos
parâmetros apresentados pelo § 1º do art. 63 desta Lei.
Art. 61. Para efeitos de licenciamento, os grandes consumidores deverão apresentar ao órgão ambiental
estadual competente o Plano de Suprimento Sustentável, elaborado por Professional registrado no respectivo
Conselho, no ato do licenciamento.
§ 1º O plano de suprimento sustentável poderá prever as seguintes modalidades de florestas de produção:
I - preexistentes ou a plantar em terras próprias;
II - a plantar em terras arrendadas ou de terceiros;
III - plantadas por meio de fomento florestal, com contratos de vinculação de fornecimento da matéria-prima
produzida;
IV - plantadas por meio de programas de fomento florestal, sem vinculação de fornecimento;
V - adquiridas de terceiros, de floresta plantada, de forma antecipada ou para contorno imediato.
§ 2º Ocorrendo o arrendamento de instalações industriais ou a sucessão de empresas, o arrendatário ou
sucessor se sub-rogará nas obrigações do arrendador ou sucedido.
Art. 62. Em relação aos grandes consumidores que iniciarão suas atividades a partir da data de
funcionamento da empresa, além do disposto no art. 61, serão submetidas às seguintes exigências:
I - para que seja atingido o pleno auto-suprimento correspondente a 100% (cem por cento) do consumo de
produtos e subprodutos florestais, deverá ser iniciada a execução do plano de suprimento a partir do início do
funcionamento da empresa;
II - será lícito o consumo de produtos de mercado, desde que provenientes de exploração de floresta plantada,
regularmente licenciada.
Parágrafo único. No ato de requerimento do registro, o grande consumidor apresentará seu plano de auto-
suprimento.
Art. 63. É obrigada à reposição florestal, mediante plantio, a pessoa física ou jurídica que utilize matéria-
prima florestal oriunda de supressão de vegetação nativa.
§ 1º O pequeno consumidor poderá optar pelo recolhimento da Taxa de Reposição Florestal quando da
utilização, comercialização ou consumo de produtos ou subprodutos florestais em quantidade inferior a 8.000
(oito mil) metros cúbicos por ano de madeira, 12.000 (doze mil) estéreos por ano de lenha, ou 4.000 (quatro
mil) metros de carvão por ano.
§ 2º Os grandes consumidores não sediados em Goiás somente poderão consumir matéria-prima florestal de
origem nativa mediante a reposição florestal no Estado de Goiás, do plantio equivalente ao volume
consumido.
Art. 64. O Plano de Manejo Florestal Sustentável, obrigatoriamente subscrito por técnico regularmente
habilitado, será projetado e executado com o objetivo de prover o manejo ecológico das espécies a
ecossistemas localizados em Áreas de Preservação Permanente, em Reserva Legal e em áreas de uso restrito
para assegurar a manutenção do meio ambiente ecologicamente equilibrado.
Parágrafo único. Entende-se por área florestal suscetível de exploração sustentável qualquer cobertura
arbustiva ou arbórea devidamente delimitada e localizada, em que seja requerida licença para fins de manejo.
CAPÍTULO IX
DA SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO PARA USO ALTERNATIVO DO SOLO
Art. 65. A supressão de vegetação nativa para uso alternativo do solo, tanto de domínio público como de
domínio privado, dependerá de prévia autorização ou licenciamento do órgão ambiental competente.
§ 1º No caso de reposição florestal, deverão ser priorizados projetos que contemplem a utilização de espécies
nativas.
§ 2º O requerimento de autorização de supressão de que trata o caput deste artigo conterá, no mínimo, as
seguintes informações:
I - a localização do imóvel, das Áreas de Preservação Permanente, da Reserva Legal e das áreas de uso
restrito quando for o caso, por coordenada geográfica, com pelo menos 1 (um) ponto de amarração do
perímetro do imóvel;
II - a reposição ou compensação florestal, no Estado de Goiás, conforme preceitua o § 4º do art. 33 da Lei
federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012;
III - a utilização efetiva e sustentável das áreas já convertidas;
IV - o uso alternativo da área a ser desmatada.
Art. 66. Nas áreas passíveis de uso alternativo do solo, a utilização de vegetação que abrigue espécie da flora
ou da fauna ameaçada de extinção, segundo lista oficial publicada pelos órgãos federal, pelo Estado de Goiás
ou município, poderá ser suprimida desde que sejam adotadas medidas compensatórias e mitigadoras a serem
estabelecidas pelo órgão estadual do Meio Ambiente ou por regulamentações do Conselho Estadual de Meio
Ambiente - CEMAm.
CAPÍTULO X
DOS PROGRAMAS DE INCENTIVO À PRESERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO DO MEIO AMBIENTE
Art. 67. O Poder Executivo desenvolverá política de plantio, manejo, prevenção e assistência técnica no
bioma Cerrado.
Art. 68. A assistência estatal à preservação dos estratos arbóreo, arbustivo e herbáceo no Cerrado e áreas em
degradação consistirá em:
I - assistência técnica e acompanhamento agronômico, com os meios e condições financeiras acessíveis aos
produtores rurais;
II - fomento de cultura rural adequada à preservação do bioma Cerrado e combate à devastação e degradação,
mediante plantio e manejo da flora e da biodiversidade, além de campanhas preventivas, sistemáticas e
permanentes;
III - acompanhamento e aferição do desenvolvimento do plantio e do manejo da flora componente do bioma
Cerrado;
IV - fiscalização permanente com ações preventivas e ostensivas, com vistas à vedação de extração da flora
para uso industrial, comercial e de transformação sem a devida licença do órgão ambiental estadual
competente.
Art. 69. O Poder Executivo criará programas de governo com mecanismos de fomento a:
I - florestamento e reflorestamento, objetivando:
a) suprimento do consumo de madeira, produtos lenhosos e subprodutos florestais nativos;
b) minimização do impacto ambiental negativo decorrente da exploração e utilização dos remanescentes
florestais;
c) complementação a programas de conservação do solo e regeneração de áreas degradadas, para incremento
do potencial florestal do Estado, bem como da minimização da erosão de cursos dágua;
d) realização de projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, visando à utilização de espécies nativas
ou exóticas em programas de reflorestamento;
e) realização de programas de incentivo à transferência de tecnologia, assistência técnica para conservação
dos estratos arbóreo, arbustivo e herbáceo, bem como a utilização de métodos de gerenciamento, no âmbito
dos setores público e privado;
f) promoção e estímulo a projeto para a recuperação de áreas em processo de desertificação;
II - pesquisa, objetivando:
a) preservação de ecossistemas;
b) implantação e manejo das unidades de conservação;
c) desenvolvimento de programas de educação ambiental e florestal;
d) desenvolvimento de novas variedades adaptadas aos Cerrados, visando também aos aspectos econômicos.
Parágrafo único. Para fins de aplicação do inciso I deste artigo, ficam isentos de apresentação formal, vistoria
técnica e licenciamento ambiental os projetos de plantio florestal de espécies nativas e exóticas, com a
finalidade de produção e corte, desde que localizados fora das áreas de preservação permanente e reserva
legal, podendo ser realizada sua exploração desde que esteja declarada no CAR, podendo, a qualquer tempo,
ser realizadas pelo órgão estadual do Meio Ambiente vistorias técnicas comprobatórias.
Art. 70. No prazo de 1 (um) ano, prorrogável por igual período, o Poder Executivo implementará o programa
de Pagamentos por Serviços Ambientais - PSA.
CAPÍTULO XI
DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES E FINAIS
Art. 71. O proprietário ou possuidor de imóvel rural com Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente,
conservadas de acordo com o previsto nesta Lei, poderá, na hipótese em que o somatório delas ultrapassar a
20% (vinte por cento) da área total, utilizar o excedente para constituição de Cota de Reserva Ambiental ou
outros instrumentos congêneres previstos em Lei.
Art. 72. A recuperação das áreas de Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente contará com o
suporte de uma linha de crédito, com um diferencial na taxa de juros, podendo atingir o máximo de 30%
(trinta por cento) da Selic.
Art. 73. Protocolizada a documentação exigida para análise da localização da área de Reserva Legal, ao
proprietário ou possuidor rural não poderá ser imputada sanção administrativa, inclusive restrição a direitos,
por qualquer órgão ambiental competente integrante do SISNAMA, em razão da não formalização da área de
Reserva Legal, na forma do § 2º do art. 14 da Lei federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012.
Art. 74. As atividades de manutenção das Áreas de Preservação Permanente, de Reserva Legal e de uso
restrito são elegíveis para quaisquer pagamentos ou incentivos por serviços ambientais, configurando
adicionalidade para fins de mercados nacionais e internacionais de reduções de emissões certificadas de
gases de efeito estufa.
Art. 75. O controle da origem da madeira, do carvão e de outros produtos ou subprodutos florestais será
realizado através do sistema nacional de dados, coordenado, fiscalizado e regulamentado pelo órgão federal
competente do SISNAMA.
Art. 76. O transporte, por qualquer meio, e o armazenamento de madeira, lenha, carvão e outros produtos ou
subprodutos florestais oriundos de florestas de espécies nativas, para fins comerciais ou industriais, requerem
licença do órgão competente do SISNAMA, observado o disposto no art. 35 da Lei federal nº 12.651, de 25
de maio de 2012.
Parágrafo único. A licença prevista no caput deste artigo será formalizada por meio da emissão do
Documento de Origem Florestal - DOF, que deverá acompanhar o material até o beneficiamento final.
Art. 77. Na apuração da responsabilidade pelo uso irregular do fogo em terras públicas ou particulares, a
autoridade competente para fiscalização e autuação deverá comprovar o nexo de causalidade entre a ação do
proprietário ou qualquer preposto e o dano efetivamente causado.
Art. 78. O Governo Estadual implantará programa para conversão da multa prevista no art. 50 do Decreto
federal nº 6.514, de 22 de julho de 2008, relativamente a autuações vinculadas a desmatamentos em áreas em
que, sem que fosse vedada a supressão, tenha esta sido promovida, em data anterior a 22 de julho de 2008,
sem autorização ou licença.
Art. 79. Os proprietários ou possuidores de imóveis rurais que firmaram, até a data de publicação desta Lei,
Termo de Adesão e Compromisso, na forma do Decreto federal nº 7.830, de 17 de outubro de 2012, não
serão autuados com base nos arts. 43, 48, 51 e 55 do Decreto nº 6.514, de 22 de julho de 2008.
Art. 80. Fica reconhecido como Patrimônio Natural do Estado de Goiás o BIOMA CERRADO.
Art. 81. Somente serão concedidos incentivos ou isenções tributárias, bem como qualquer benefício público
a pessoas físicas ou jurídicas, mediante a apresentação, pelo interessado, de prova de regularidade de sua
situação junto ao órgão ambiental estadual competente.
Art. 82. O órgão estadual do Meio Ambiente e o Conselho Estadual de Meio Ambiente - CEMAm, editarão,
no limite de suas atribuições, instruções normativas para a fiel execução desta Lei.
Art. 83. Fica criado o Fórum Permanente do Meio Ambiente no âmbito do Poder Executivo, com o objetivo
de discutir propostas para atualização e revisão da presente Lei, que se reunirá quadrimestralmente, sob a
presidência do Secretário Estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos.
Art. 84. O Fórum terá a seguinte composição:
I - Secretários de Estado:
a) do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos;
b) da Agricultura, Pecuária e Irrigação;
c) das Cidades;
II - Das instituições de ensino superior:
a) da Universidade Federal de Goiás - UFG;
b) da Universidade Estadual de Goiás - UEG;
c) das Instituições de Ensino Privado do Estado de Goiás;
III - Comissão do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Assembleia Legislativa;
IV - do Ministério Público do Estado de Goiás - MP-GO;
V - da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção de Goiás - OAB-GO;
VI - Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás - FAEG;
VII - Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária - EMATER;
VIII - Fórum Goiano de Reforma Agrária e Agricultura Familiar;
IX - Federação das Indústrias do Estado de Goiás - FIEG;
X - Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás - CREA-GO;
§ 1º Os membros do Fórum não serão remunerados, sendo a função exercida considerada de relevante
interesse público.
§ 2º As Instituições de Ensino Privado do Estado de Goiás terão 1 (um) representante a ser indicado pela
entidade que os representa.
§ 3º A forma de deliberação do Fórum será regulamentada por ato do Secretário do Meio Ambiente e dos
Recursos Hídricos.
§ 4º O apoio administrativo e os meios necessários à execução dos trabalhos do Fórum serão providos pela
Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos.
Art. 85. Fica revogada a Lei estadual nº 12.596, de 14 de março de 1995.
Art. 86. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
CRIMINALÍSTICA

NINIDRINA = a ninidrina complexa com aminoácidos, originados de proteínas presente na superfície da tez,
dando uma coloração (azul/roxa) que revela a digital. Para quem tem somente a ninidrina bruta pode-se adicionar
um reagente que desnature (quebre) as proteínas em aminoácidos e assim ter uma revelação mais visível, por
exemplo, alguns solventes orgânicos como o etanol. Link de material sobre digitais:
http://www.quimica.net/emiliano/artigos/2006dez_forense1.pdf

1- Definição de Criminalística.

A Criminalística é o conjunto de procedimentos científicos de que se vale a justiça moderna para


averiguar o fato delituoso e suas circunstâncias, isto é, o estudo de todos os vestígios do crime, por meio de
métodos adequados a cada um deles.

Criminalística é uma ciência, para alguns autores incluída na criminologia, dentre aquelas


consideradas auxiliares do Direito Penal. A criminalística possui várias áreas específicas, incluídas no âmbito
da ciência forense de caráter multi-disciplinar, abrangendo psicologia forense, antropologia, medicina etc..
Surgiu a partir do trabalho de cientistas e peritos, ganhando popularidade conforme avançou-se na
descoberta e aperfeiçoamento de novas ferramentas técnicas que permitissem o esclarecimento e prevenção dos
crimes.

ABC (Associação Brasileira de Criminalística) – é uma entidade com caráter federativo, fundada em
22 de setembro de 1977, por iniciativa dos Peritos Oficiais do Brasil. É uma sociedade civil, sem fins lucrativos,
com sede e foro em Brasília/DF, que congrega as entidades representativas dos Peritos Oficiais, ativos e inativos,
da União, dos Estados e do Distrito Federal.

O CONCEITO DE CORPO DE DELITO =

Todos os crimes materiais deixam vestígios, pois nestes delitos existe a necessidade de um resultado


externo à ação, sendo relevante o resultado material para que os mesmos existam.

No lugar onde ocorreu uma morte violenta, por exemplo um homicídio, são vestígios materiais: o
corpo da vítima em si, as lesões, indumentárias, a arma do crime, projéteis, marcas de sangue, pegadas, objetos
diversos, etc... Ao conjunto de todos esses vestígios materiais dá-se o nome de Corpo de Delito.

Ler este trabalho: https://pt.scribd.com/doc/2447974/Manual-sobre-Nocoes-de-Criminalistica

2- Legislação relacionada à Perícia CPP (Artigos 158‐184);


Art. 158.  Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de
delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

        Art. 159.  O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por


perito oficial, portador de diploma de curso superior. 

        § 1o  Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas
idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área
específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do
exame.

        § 2o  Os peritos não oficiais prestarão o compromisso de bem e fielmente


desempenhar o encargo.

        § 3o  Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao


ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico.

        § 4o O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as partes
intimadas desta decisão.

        § 5o  Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à


perícia:

        I – requerer a oitiva dos peritos para esclarecerem a prova ou para responderem
a quesitos, desde que o mandado de intimação e os quesitos ou questões a serem
esclarecidas sejam encaminhados com  antecedência  mínima de 10 (dez) dias,
podendo apresentar as respostas em laudo complementar; 

        II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo a


ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência. 

        § 6o  Havendo requerimento das partes, o material probatório que serviu de base
à perícia será disponibilizado  no  ambiente do órgão oficial, que manterá sempre sua
guarda, e na presença de perito oficial, para exame pelos assistentes, salvo se for
impossível a sua conservação.

        § 7o  Tratando-se de perícia complexa que abranja mais de uma área de
conhecimento especializado, poder-se-á designar a atuação de mais de um perito
oficial, e a parte indicar mais de um assistente técnico. 

        Art. 160. Os peritos elaborarão o laudo pericial, onde descreverão


minuciosamente o que examinarem, e responderão aos quesitos formulados.
        Parágrafo único.  O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias,
podendo este prazo ser prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos
peritos.

        Art. 161.  O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a


qualquer hora.

        Art. 162.  A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se
os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes
daquele prazo, o que declararão no auto.

        Parágrafo único.  Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo
do cadáver, quando não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões
externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame
interno para a verificação de alguma circunstância relevante.

        Art. 163.  Em caso de exumação para exame cadavérico, a autoridade


providenciará para que, em dia e hora previamente marcados, se realize a diligência,
da qual se lavrará auto circunstanciado.

        Parágrafo único.  O administrador de cemitério público ou particular indicará o


lugar da sepultura, sob pena de desobediência. No caso de recusa ou de falta de
quem indique a sepultura, ou de encontrar-se o cadáver em lugar não destinado a
inumações, a autoridade procederá às pesquisas necessárias, o que tudo constará do
auto.

        Art. 164. Os cadáveres serão sempre fotografados na posição em que forem


encontrados, bem como, na medida do possível, todas as lesões externas e vestígios
deixados no local do crime.

        Art. 165.  Para representar as lesões encontradas no cadáver, os peritos, quando


possível, juntarão ao laudo do exame provas fotográficas, esquemas ou desenhos,
devidamente rubricados.

        Art. 166.  Havendo dúvida sobre a identidade do cadáver exumado, proceder-se-


á ao reconhecimento pelo Instituto de Identificação e Estatística ou repartição
congênere ou pela inquirição de testemunhas, lavrando-se auto de reconhecimento e
de identidade, no qual se descreverá o cadáver, com todos os sinais e indicações.

        Parágrafo único.  Em qualquer caso, serão arrecadados e autenticados todos os


objetos encontrados, que possam ser úteis para a identificação do cadáver.

        Art. 167.  Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem


desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.

        Art. 168.  Em caso de lesões corporais, se o primeiro exame pericial tiver sido


incompleto, proceder-se-á a exame complementar por determinação da autoridade
policial ou judiciária, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público, do ofendido ou
do acusado, ou de seu defensor.

        § 1o  No exame complementar, os peritos terão presente o auto de corpo de


delito, a fim de suprir-lhe a deficiência ou retificá-lo.
        § 2o  Se o exame tiver por fim precisar a classificação do delito no art. 129, § 1o,
I, do Código Penal, deverá ser feito logo que decorra o prazo de 30 dias, contado da
data do crime.

        § 3o  A falta de exame complementar poderá ser suprida pela prova testemunhal.

        Art. 169.  Para o efeito de exame do local onde houver sido praticada a infração,


a autoridade providenciará imediatamente para que não se altere o estado das coisas
até a chegada dos peritos, que poderão instruir seus laudos com fotografias,
desenhos ou esquemas elucidativos.

        Parágrafo único.  Os peritos registrarão, no laudo, as alterações do estado das


coisas e discutirão, no relatório, as conseqüências dessas alterações na dinâmica dos
fatos.

        Art. 170.  Nas perícias de laboratório, os peritos guardarão material suficiente


para a eventualidade de nova perícia. Sempre que conveniente, os laudos serão
ilustrados com provas fotográficas, ou microfotográficas, desenhos ou esquemas.

        Art. 171.  Nos crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculo a


subtração da coisa, ou por meio de escalada, os peritos, além de descrever os
vestígios, indicarão com que instrumentos, por que meios e em que época presumem
ter sido o fato praticado.

        Art. 172.  Proceder-se-á, quando necessário, à avaliação de coisas destruídas,


deterioradas ou que constituam produto do crime.

        Parágrafo único.  Se impossível a avaliação direta, os peritos procederão à


avaliação por meio dos elementos existentes nos autos e dos que resultarem de
diligências.

        Art. 173.  No caso de incêndio, os peritos verificarão a causa e o lugar em que


houver começado, o perigo que dele tiver resultado para a vida ou para o patrimônio
alheio, a extensão do dano e o seu valor e as demais circunstâncias que interessarem
à elucidação do fato.

        Art. 174.  No exame para o reconhecimento de escritos, por comparação de


letra, observar-se-á o seguinte:

        I - a pessoa a quem se atribua ou se possa atribuir o escrito será intimada para o
ato, se for encontrada;

        II - para a comparação, poderão servir quaisquer documentos que a dita pessoa
reconhecer ou já tiverem sido judicialmente reconhecidos como de seu punho, ou
sobre cuja autenticidade não houver dúvida;

        III - a autoridade, quando necessário, requisitará, para o exame, os documentos


que existirem em arquivos ou estabelecimentos públicos, ou nestes realizará a
diligência, se daí não puderem ser retirados;

        IV - quando não houver escritos para a comparação ou forem insuficientes os


exibidos, a autoridade mandará que a pessoa escreva o que Ihe for ditado. Se estiver
ausente a pessoa, mas em lugar certo, esta última diligência poderá ser feita por
precatória, em que se consignarão as palavras que a pessoa será intimada a
escrever.

        Art. 175.  Serão sujeitos a exame os instrumentos empregados para a prática da


infração, a fim de se Ihes verificar a natureza e a eficiência.

        Art. 176.  A autoridade e as partes poderão formular quesitos até o ato da


diligência.

        Art. 177.  No exame por precatória, a nomeação dos peritos far-se-á no juízo


deprecado. Havendo, porém, no caso de ação privada, acordo das partes, essa
nomeação poderá ser feita pelo juiz deprecante.

        Parágrafo único.  Os quesitos do juiz e das partes serão transcritos na


precatória.

        Art. 178.  No caso do art. 159, o exame será requisitado pela autoridade ao


diretor da repartição, juntando-se ao processo o laudo assinado pelos peritos.

        Art. 179.  No caso do § 1o do art. 159, o escrivão lavrará o auto respectivo, que


será assinado pelos peritos e, se presente ao exame, também pela autoridade.

        Parágrafo único.  No caso do art. 160, parágrafo único, o laudo, que poderá ser
datilografado, será subscrito e rubricado em suas folhas por todos os peritos.

        Art. 180.  Se houver divergência entre os peritos, serão consignadas no auto do


exame as declarações e respostas de um e de outro, ou cada um redigirá
separadamente o seu laudo, e a autoridade nomeará um terceiro; se este divergir de
ambos, a autoridade poderá mandar proceder a novo exame por outros peritos.

        Art. 181. No caso de inobservância de formalidades, ou no caso de omissões,


obscuridades ou contradições, a autoridade judiciária mandará suprir a formalidade,
complementar ou esclarecer o laudo.

        Parágrafo único.  A autoridade poderá também ordenar que se proceda a novo
exame, por outros peritos, se julgar conveniente.

        Art. 182.  O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no


todo ou em parte.

        Art. 183.  Nos crimes em que não couber ação pública, observar-se-á o disposto


no art. 19.

        Art. 184.  Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade


policial negará a perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao
esclarecimento da verdade.
3- Levantamentos periciais em locais de crime (conceituação, classificação, isolamento e preservação);

4- Vestígios, evidências e indícios (definições, classificações).

Ver o arquivo na pasta, neste link: Criminalística\Criminalística - locais de crime - vestígios - indícios - evidencias
.pdf

5- Principais vestígios encontrados em locais de crime: em locais de Crime Contra a Pessoa; em locais de
Crime Contra o Patrimônio; em locais de Crimes de Trânsito; em locais de Crimes Sexuais; em locais de
crime de incêndio.
Ler o arquivo, na pasta do concurso: Criminalística\Criminalística - Principais vestígios encontrados em
crimes.pdf

6- O Exame Perinecroscópico: feridas contusas, punctórias, incisas e mistas; ferimentos especiais


(esgorjamento, degola, decaptação); efeitos primários e secundários em ferimento produzidos por projéteis
propelidos por disparo de arma de fogo.

Exame Perinecroscópico: é um exame externo do cadáver que normalmente é realizado no local do crime, com a
identificação de todas as lesões presentes, que devem ser fotografadas e caracterizadas e a constatação de todos os
elementos (vestígios) que estejam presentes no corpo. Este exame deve ser feito, pois na maioria das vezes o
cadáver é o principal depositário de vestígios.

O chamado “Exame Perinecroscópico” deve incluir:

 Análise visual do cadáver, sem movimentação;


 Descrição da posição em que o corpo foi encontrado;
 Descrição das características individualizadoras da vítima, incluindo sexo, cor, fase cronológica (criança,
adulto), compleição física (se magra = franzina; se gorda = robusta; se normal = nomolínea) , comprimento
e cor dos cabelos, cor dos olhos, tatuagens, etc.;
 Identificação de todas as lesões encontradas (classificação e tomada de medidas);
 Identificação de possíveis sinais de luta;
 Identificação de evidências diretamente no corpo, tais como manchas de sangue, resíduos originados por
disparo de arma de fogo, vestígios do agressor, pertences;
 Observação e descrição de fenômenos cadavéricos (rigidez, livores de postase, temperatura corpórea, etc..).

A classificação de Lorenzo Borri, relativa às causas de tais lesões ou de mortes prevê sete
modalidade, assim discriminados:

A – Energias de ordem mecânica;

B - Energias de ordem física;

C – Energias de ordem química;

D – Energias de ordem físico-química;

E – Energias de ordem bioquímica;

F – Energias de ordem biodinâmica;

G – Energias de ordem mista ou bioquímica-biodinâmica.

Feridas mistas: aquelas que apresentam características intermediárias entre aquelas produzidas dois tipos de
instrumentos. Seguindo este critério vamos detalhar os três tipos que se enquadram nessa definição:

 Feridas pérfuro-incisas = perfurante e cortante; instrumento atua sobre um ponto e um plano. Ex.: peixeiras,
punhal, canivete;

Características destas lesões:

- Aspecto de casa de botão;

- Profundidade quase sempre maior que a extensão e largura;

- Hemorragia escassa, em geral a hemorragia concentra-se internamente;

- Extremidades angulares. Este é um aspecto dos mais importantes, pois permite a caracterização do tipo de
instrumento utilizado. A observação cuidadosa das extremidades possibilita a seguinte correspondência apenas
uma extremidade angular, e a outra arredondada  lâmina com um gume; duas extremidades angulares 
lâminas com dois gumes.
Na imagem acima, temos uma lesão pérfuro-incisa, como nas setas amarelas vemos as extremidades da lesão,
as duas são angulares, logo é um instrumento de dois gumes (os dois lados cortam).

 Feridas corto-contusas = cortante e contunde (além de terem a característica cortante, tem uma massa maior.
Ex.: enxada, foice, machado). Contundir é o esmagamento da superfície. Estas são lesões mais feias, mais
chocantes.

Características destas lesões:

- Mistas entre as observadas nas feridas contusas e incisas;

- Dependem da força aplicada pelo agente e da condição da lâmina. Dependendo destes fatores, o
instrumento pode contundir mais do que cortar, ou cortar mais do que contundir. Um instrumento cuja lâmina
não possua um gume tão afiado tenderá a contundir mais, enquanto um instrumento com uma lâmina mais
afiada tenderá a cortar mais. Seguindo o mesmo raciocínio, quanto maior a massa de um instrumento deste
tipo, maior sua eficiência para contundir. Muitas vezes podem ocorrer outros tipos de lesões contusas
associadas, como, por exemplo: fraturas.
 Feridas pérfuro-contusas = perfura e contunde; Estes instrumentos agem perfurando e também contundindo.
Um exemplo é o projétil de arma de fogo, um vergalhão, a ponta de um guarda-chuva e uma chave de
fenda.

Ferida de entrada (orifício de entrada) (de projéteis) = características gerais são:

- Dimensões: nos orifícios circulares, é menor que o diâmetro da base do projétil, devido à elasticidade da
epiderme. De modo geral tende a ser menor que os orifícios de saída;

- Apresentam bordas invertidas/invaginadas (orientadas de fora para dentro);

- Aspecto (forma) = circular, quando o projétil penetra perpendicularmente ao plano cutâneo; ovalar ou em
fenda, quando penetra obliquamente, poligonal ou estrelada, quando é disparado com a “boca” do cano encostada
à superfície cutânea tendo um plano ósseo logo abaixo, como a calota craniana, e será atípica, quando o projétil,
antes de penetrar na pele, sofre deformação em sua ogiva ou ainda quando se fragmenta ao ricochetear em
determinada superfície rígida.

- Na entrada do projétil, pode apresentar duas zonas/orlas:

1) Zona de Contusão = região que circunda o orifício de entrada, produzida graças à ação contundente
do projétil de arma de fogo. Está invariavelmente presente, independente da distância do disparo;

2) Zona de Enxugo = região que circunda o orifício de entrada, produzido quando o projétil penetra na
pele e pelo processo de contato de sua superfície com os bordos tegumentares, deixa resíduos oriundos da pólvora,
da graxa e de outros materiais encontrados no interior do cano das armas, como se experimentasse uma verdadeira
limpeza. Muitas vezes, quando a região atingida pelo projétil é coberta por vestes, a limpeza ocorre na penetração
do material do qual a veste é produzida, ficando restrito à vestimenta. Contudo, os resíduos que o projétil limpa de
dentro do cano na hora do disparo, é limpado do projétil ao entrar na pele da pessoa.

7- Morte produzida por queimadura.

É uma energia de ordem física.

O calor apresenta duas formas de atuação sobre o corpo humano, que são:

1) Difusa: a fonte de calor não incide diretamente sobre a área atingida; o meio ambiente torna-se
incompatível com os fenômenos biológicos. Temos aqui as chamadas TERMONOSES. E podem ser do tipo:

- Insolação: ação direta dos raios solares sobre o corpo;

- Intermação: superaquecimento do organismo pelo aumento do calor ambiente, de maneira natural ou


artificial, ou ainda, obstrução dos mecanismos de troca calórica do corpo com o meio.

2) Direta: a fonte de calor incide diretamente sobre a área atingida. Aqui nos referimos às
QUEIMADURAS. E podem ser do tipo:

- Simples: é a lesão produzida apenas pela ação do calor;

- Complexa: é a lesão produzida pela ação do atrito em relação ao calor e outros fatores próprios do
agente agressivo (eletricidade, fricção, raios X, raios gama, líquidos aquecidos, etc...).

As queimaduras podem ser também classificadas como:


- 1º grau = Eritema simples (avermelhamento da pele causado por vasodilatação). Somente a epiderme
é atingida;

- 2º grau = Vesicação. Surgimento de flictenas contendo líquido citrino (amarelado), rico em


albuminas e cloretos;

- 3º grau = Escarificação. Representada por coagulação necrótica da derme e da tela subcutânea;

- 4º grau = Carbonização. Comprometem parcial, ou totalmente, as partes profundas dos vários


segmentos do corpo, atingindo os próprios ossos e ocasionando muitas vezes o êxito letal.

Na morte por queimadura, o cadáver comumente apresenta uma posição típica, conhecida como posição de
boxeador, caracterizada pela retração dos membros em função da desidratação da musculatura.

8- Morte produzida por asfixia (enforcamento, estrangulamento, esganadura, sufocação, soterramento,


afogamento).

9- Morte produzida por precipitação.


A morte provocada por precipitação, seja da janela do alto de um edifício, de um terraço ou sacada, seja de uma
ribanceira, apresenta sérios obstáculos para a determinação de sua causa jurídica, isto é, para que se verifique se se
trata de homicídio, suicídio ou acidente, embora nenhuma das hipóteses seja insolúvel.

Nos exames de locais dessa natureza, nem sempre o Perito encontra elementos seguros para fazer a diferenciação,
porque para nenhuma das hipóteses, como procuraremos mostrar, a rigor, existem características específicas.

O homicida pode lançar o corpo de sua vítima de um plano superior, não só para simular suicídio, como para
sugerir um acidente. E não resta dúvida que poderia apenas estar tentando ocultar o corpo de sua vítima.

Normalmente, as injúrias que podem ser observadas em casos desse tipo são multiformes, variadas e atípicas. Em
não havendo vestígios seguros de outras causas de morte, como o envenenamento, enforcamento, estrangulamento,
esganadura, ferimentos letais produzidos por arma de fogo ou provocados pela utilização de arma branca, o
diagnóstico se torna extremamente difícil.

Mas, de qualquer forma, existem certos indícios que bem observados podem orientar o Perito, sendo certo mesmo
que a conjugação da perinecroscopia com o resultado da necrópsia é altamente proveitosa, não podendo mesmo,
dissociarem-se esses dois procedimentos periciais.

No corpo de um indivíduo que, rolando de uma ribanceira, vem a perecer, além das lesões mortais, são
encontradas outras que, bem interpretadas, podem mostrar, não só que foram produzidas em vida, como, também,
ensejam o estudo da direção ou sentido seguido pelo corpo na queda.

É bem verdade que essas escoriações também podem ser verificadas no corpo que é projetado sem vida. Mas não
será difícil determinar-se a sua origem "post-mortem", a menos que a queda se processe logo após a cessação da
vida. Nesta última circunstância, o que agrava o problema, os ferimentos "intra-vitam" se confundem com os
"post-mortem".

Para tentar uma solução, o Perito deve levar em consideração os seguintes elementos: o indivíduo que cai,
acidentalmente, na sua trajetória, realiza, sempre, movimentos instintivos de defesa. Esses movimentos, que são
traduzidos por um esforço ingente de se agarrar em alguma cousa que detenha a sua queda, provoca lesões nas
mãos.

Nas quedas acidentais de ribanceira, via de regra, são encontradas nas mãos da vítima arranhaduras, cortes, isso
quando em sua mão não permanecem tufos de vegetação. Sob as unhas, podem ser verificadas porções de terra e
até mesmo pequenos gravetos.

Quando a vítima é arremessada, se antes não tiver sido privada do sentido e não for apanhada de surpresa, via de
regra, seu corpo cai pesadamente, sem rolar pela encosta da ribanceira, dai porque raramente ficam registrados os
sinais de defesa. A verificação do ponto de onde a queda teve início é bastante proveitosa porque os sinais de luta -
vegetação pisada, arbustos quebrados, etc - podem denunciar o homicídio.
O indivíduo que se suicida se atirando do alto de uma ribanceira, geralmente, atinge o fundo sem tocar nas suas
paredes, e por isso os signos de defesa e rolamento não existem. Por outro lado, no local onde a vítima se atirou
não são encontrados vestígios de luta.

Na queda do alto de um edifício, o exame do local dá parca contribuição. Nem sempre são encontrados sinais de
luta, denunciadores do homicídio, mesmo porque eles podem ter sido suprimidos pelo próprio homicida. Mas o
exame do corpo da vítima, tanto na perinecroscopia como na necropsia, pode revelar a natureza da ocorrência.

Nos casos de queda acidental, no percurso entre o ponto de início da precipitação e o impacto contra o solo, a
vítima procura se agarrar em saliências, como peitoril de janelas, terraços, platibandas, provocando, nas mãos,
ferimentos característicos de defesa. Via de regra, a vítima cai muito perto do perfil do prédio. O exame das roupas
da vítima poderá mostrar o atritamento do corpo contra a parede do edifício, deixando vestígios de tinta, caliça e
outras sujidades.

No homicídio, além dos sinais de luta que poderão ser encontrados no interior do ambiente do qual a vítima foi
projetada no espaço, no seu corpo, via de regra, extenamente, não são encontrados ferimentos de defesa. Se a
vítima não estiver privada da consciência, é claro que procurará evitar sua queda e, com o esforço, seu corpo não
percorre pequena distância na horizontal para então iniciar a queda vertical. Em razão disso, seu corpo ficará, no
solo, a uma distância maior do prédio do que no primeiro caso. Ainda em conseqüência disso, a vítima não tem
possibilidade de tentar se agarrar em saliências do prédio para impedir sua queda. A não ser no caso em que,
impossibilitada de reagir, ela seja empurrada pelo homicida. Neste caso, a sua queda se dará em sítio bem próximo
do prédio, como se tratasse de queda acidental. Mas, dado o estado de inconsciência, a vítima não executa
movimentos instintivos de defesa e mesmo que seu corpo passe próximo de obstáculos, ela não pode deles se valer
para amparar sua queda.

No primeiro caso, o exame detido das suas vestes poderá mostrar vestígios de luta, como arrancamento dos botões,
rasgaduras e outros que não poderiam resultar da simples queda do corpo e nem do seu impacto contra o solo. no
exame do corpo, também poderão ser constatadas violências estranhas à queda, que denunciam a ação de terceiros
para aquele resultado.

Finalmente, no suicídio, a vítima salta do plano superior e não procura deter a queda, caindo como um peso morto.
Seu corpo, entretanto, dado o impulso do salto, cairá bem longe do perfil da construção. Nas suas vestes e no seu
corpo inexistem vestígios que indicam luta ou tentativa de defesa, amenos que no percurso, o despertar do instinto
de conservação, a tenha levado a procurar evitar a queda, arrependendo-se do gesto tresloucado
NOÇÕES BÁSICAS DE MEDICINA LEGAL

Vídeos bons de Med. Legal: http://www.youtube.com/watch?


v=ET5sZeaql7M&index=1&list=PLeDiboKY7F7wmWKzWGnqAPW9rIRXK9hJl

FENÔMENOS CADAVÉRICOS:

1) Evaporação Tegumentar (mediato) = é a perda de água através da superfície epitelial (tecido


celular). A pele desseca e endurece. Se apertarmos o globo ocular e ele deformar e não voltar à forma
original, a morte tem mais de 8 horas.
2) Rigidez Cadavérica (mediato) = A desidratação muscular e glicólise anaeróbica ocasiona a
coagulação de miosina que, por sua vez, provoca a primeira maior mudança, que é o endurecimento das
fibras musculares. A duração do rigor mortis ocorre em cinco ou seis horas e termina no prazo de 48 a 72
horas, dependendo do estado metabólico da morte. Sua evolução se dá de acordo com a lei da Nysten-
Sommer, da mandíbula para baixo e desaparece na mesma sequência, em torno de 36 a 48 horas após a
morte.

A rigidez cadavérica varia, portanto, de acordo com as condições relacionadas ao cadáver e à causa morte. A
causa morte influencia tanto na intensidade como na duração da rigidez. Exemplos: em caso de mortes
rápidas, sua instalação atrasa mas é mais duradoura; nas anemias e asfixias é precoce; a rigidez pode ser
mais longa no calor e mais curta no frio.

3) Resfriamento do Corpo (mediato) = Após a morte, a temperatura do corpo oscila com o ambiente
em cerca de 24 horas. A evolução da queda da temperatura corporal varia conforme o caso. MORITZ manda
subtrair de 37°C a temperatura retal e somar três ao resultado. Há vários outros métodos, mas o método de
MORITZ tem sido aquele que tem maior desempenho, porém, esse método, parte do princípio que a
temperatura do corpo é 37°C, o que nem sempre é verdadeiro, pois ao acordar a temperatura corporal é
menor, pode haver um estado febril, etc. Além disso, logo após o óbito, a temperatura se mantém constante
ou sobe um pouco, em uma fase denominada platô de temperatura.

Há fatores que podem influenciar o uso desse parâmetro para tempo de morte, como a temperatura do
ambiente, posição do corpo, estado de nutrição, etc. Por exemplo, o obeso retém mais calor em razão do
tecido adiposo, quando o cadáver está mergulhado em líquido, a alteração térmica é mais rápida.

A temperatura pode ser um bom parâmetro de estimativa de IPM para corpos encontrados no interior de
imóveis, pois a temperatura ambiente permanece mais ou menos constante, o que não acontece em ambiente
externos.

4) Livores Cadavéricos (mediato) = Cessada a circulação, o sangue se deposita nas regiões em


declive do corpo, sob ação da gravidade, formando manchas vermelho-violáceas sob a pele, as quais
constituem os livores cadavérico, os quais apresentam tempo de início e de fixação. Há controvérsias na
literatura quanto ao tempo de início e fixação, por isso esse item não representa um bom parâmetro de
determinação de IPM. Mas segundo Bonnet, os livores tornam-se fixos entre a 12ª e a 15ª hora.

1. Legislação sobre perícias.


LEI Nº 12.030, DE 17 DE SETEMBRO DE 2009.

Mensagem de veto Dispõe sobre as perícias oficiais e dá outras


providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu


sanciono a seguinte Lei: 

Art. 1o  Esta Lei estabelece normas gerais para as perícias oficiais de natureza criminal. 

Art. 2o  No exercício da atividade de perícia oficial de natureza criminal, é assegurado autonomia
técnica, científica e funcional, exigido concurso público, com formação acadêmica específica, para o
provimento do cargo de perito oficial. 

Art. 3o  Em razão do exercício das atividades de perícia oficial de natureza criminal, os peritos de
natureza criminal estão sujeitos a regime especial de trabalho, observada a legislação específica de
cada ente a que se encontrem vinculados. 

          Art. 4o  (VETADO) 

Art. 5o  Observado o disposto na legislação específica de cada ente a que o perito se encontra
vinculado, são peritos de natureza criminal os peritos criminais, peritos médico-legistas e peritos
odontolegistas com formação superior específica detalhada em regulamento, de acordo com a
necessidade de cada órgão e por área de atuação profissional. 

Art. 6o  Esta Lei entra em vigor 90 (noventa) dias após a data de sua publicação. 

Brasília,  17  de setembro de 2009; 188o da Independência e 121o da República. 

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA 


Tarso Genro
2. Lesões corporais sob o ponto de vista jurídico.

- Sob o ponto de vista jurídico-penal, lesões corporais constituem ofensas à integridade física ou
somática ou à saúde de outrem. A análise perfunctória desta concepção jurídica permite considerar, como crime, a
lesão corporal provocada pelo sujeito ativo ao sujeito passivo, o que significa, a contrario sensu, que a autolesão
constitui, e m regra, u m fato atípico, isto é, u m indiferente penal. Todavia, se a autolesão for provocada e m
circunstâncias que denunciam que o agente está ofendendo interesses de um a entidade securitária ou com sua
atitude está se evadindo da atividade laborativa para a qual o empregador o remunera, temse um a modalidade de
fraude prevista no art. 171, § 2° V, do CP: "destrói, total ou parcialmente ou oculta coisa própria ou lesa o próprio
corpo ou a saúde, ou agrava as conseqüências da lesão ou doença com o intuito de haver indenização ou valor de
seguro".

- Sob o ponto de vista médico-legal, lesão corporal é qualquer alteração anatômica ou morfológica ou
qualquer perturbação fisiológica ou funcional e psíquica ou mental provocada por violência à normalidade do
corpo humano.

Sempre que se comprove a participação do agente que, por ação ou omissão, direta ou indiretamente,
dolosa, culposa ou preterdolosamente, tenha provocado ofensa à integridade corporal ou à saúde de outrem,
tipifica o crime de lesão corporal.

Para o Professor Bonnet, lesão corporal é qualquer traumatismo produzido por violência causada sem
o propósito de matar e sim apenas com o objetivo de causar dano anatômico ou fisiológico ao organismo humano.

Para Nelson Hungria, lesão corporal é toda e qualquer ofensa ocasionada à normalidade funcional do
corpo ou organismo humano, fisiológico ou psíquico.

Para o Professor João Baptista de Oliveira e Costa Jr., lesão corporal é todo o dano que compromete
a pessoa humana considerada no seu todo, no seu conceito psicossomático: o dano que atinge não só o elemento
físico, corpóreo, visível, mensurável, limitado no tempo e no espaço mas, também, o que perturba a esfera
psíquica, inclusive a personalidade que é representada pelo conjunto de disposições recebidas, desenvolvidas e
enriquecidas à custa da experiência adquirida, metamorfoseadas e dirigidas por nossos sentimentos e instintos,
sempre relacionadas reciprocamente, que atuam como u m todo harmônico mediante a intervenção que a
consciência a cada momento separa o E u próprio do outro estranho (Haymann).

Para o Professor Antônio Miguel Leão Bruno, sob o ponto de vista médico-legal, lesão pessoal é o
resultado da ação de um a energia produtora de determinado dano, não-mortal, ao corpo ou à saúde de alguém.
3. Energias de Ordem Mecânica: Traumatologia Médico-legal.

Ler este arquivo: http://pt.slideshare.net/nataliaportinari/medicina-forense-usp-traumatologia-mdicolegal

4. Energias de Ordem Química, cáusticos e venenos, embriaguez, toxicomanias.

Ler este arquivo: http://pt.slideshare.net/nataliaportinari/medicina-forense-usp-traumatologia-mdicolegal

5. Energias de Ordem Física: Efeitos da temperatura, eletricidade, pressão atmosférica, radiações, luz e
som.
Ler este arquivo: http://pt.slideshare.net/nataliaportinari/medicina-forense-usp-traumatologia-mdicolegal

6. Energias de Ordem Físico-Química: Asfixias em geral. Asfixias em espécie: por gases irrespiráveis, por
monóxido de carbono, por sufocação direta, por sufocação indireta, por afogamento, por enforcamento, por
estrangulamento, por esganadura, por soterramento e por confinamento.

Ler este arquivo: http://pt.slideshare.net/nataliaportinari/medicina-forense-usp-traumatologia-mdicolegal

7. Tanatologia Médico-legal.

Aula boa: http://www.youtube.com/watch?v=xrG1EBmESxM


Docimasia Hidrostática de Galeno = Saber se a criança nasceu morta (natimorto) ou foi morta após
o parto. Segue um texto explicando certinho:

Docimásias (do grego: dokimos – eu provo) são comumente usadas como provas da vida extra-uterina.
Principalmente em situações especiais como, por exemplo, nos casos de suspeita de infanticídio, torna-se necessário
verificar, preliminarmente, se estamos em presença de uma figura delituosa possível ou, simplesmente, de um crime
impossível.

Com efeito, eis que se faz necessário saber se a vítima do suposto infanticídio teria vivido antes do cometimento do
ilícito ou se, apenas, se tratava de um natimorto, cuja condição não chegou a ser constatada pela mãe antes da
prática de seu ato.

As provas destinadas à verificação da vida fetal "extra utero" - designadas como docimasias - podem ser divididas em
quatro grandes modalidades, a saber:

A - respiratórias diretas;

B - respiratórias indiretas;

C - não respiratórias

D - ocasionais.

a. Docimasias Respiratórias Diretas


Todas as provas respiratórias da vida "extra uterina" se apoiam, basicamente, em um principio estatuído por Galeno
há quase 2.000 anos:
"Substantia pulmonalis per respirationem ex rubra gravi densa in albam levem ac raram transfertur"
1. Docimásia hidrostática pulmonar de Galeno: essa é a mais prática, mais usada e mais antiga docimásia.
Fundamenta-se na densidade do pilmão, e pretende diferenciar o pulmão de indivíduo que respirou, do pulmão do
indivíduo que não respirou.

O pulmão fetal é compacto e tem densidade entre 1,040 e 1,092, possuindo, desta forma, uma densidade maior que a
da água. Com a expansão provocada pela entrada de ar, os pulmões diminuem sua densidade, passando esta a ser
de 0,700 a 0,800, apresentando-se flutuante quando imersos em água.

A prova hidrostática de Galeno, é realizada em quatro tempos, iniciando-se pela ligadura da traquéia logo após a
abertura do corpo e preparando-se um recipiente grande contendo água abundante:

1º tempo - mergulha-se o bloco das vísceras torácicas na água: havendo flutuação houve respiração, logo, houve
vida, porquanto o próprio Galeno já afirmava: "respirare vivere est".

2º tempo - sem retirar o bloco da água, separam-se os pulmões e após secionar os hilos dos órgãos observa-se se há
flutuação: a interpretação é a mesma do primeiro tempo.
3º tempo - ainda sob a água, separam-se os lobos pulmonares, e se cortam em pequenos fragmentos para verificar o
comportamento de cada um deles: se afundam, o pulmão não respirou; caso flutuem, houve respiração.

4º tempo - os fragmentos secionados no tempo anterior são espremidos, sempre sob a água, contra a parede do
recipiente observando-se a saída de pequenas bolhas de ar junto com sangue; abandonados os fragmentos, estes
também vêm à superfície quando, então, a prova se considera positiva.

Donde se conclui que:

Se a 1ª fase foi positiva, o infante respirou bastante.


Se apenas a 2ª e 3ª fases são positivas, houve uma respiração precária.
Se apenas a 4ª fase foi positiva, a prova é duvidosa ou há presunção de raras incursões respiratórias.

Se todas as fases são negativas, não houve respiração.

8. Tanatognose e cronotanatognose.
9. Fenômenos cadavéricos.

10. Necropsia, necroscopia.

11. Mortes violentas, suspeitas e naturais.

12. Crimes contra a dignidade sexual e provas periciais.

13. Exame perinecroscópico de aborto e infanticídio.

Você também pode gostar