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TOXICOLOGIA

Profª Ms. Ana Carla Comune de Oliveira


ANA CARLA COMUNE DE OLIVEIRA
• Graduação: Ciências Farmacêuticas
• Especialização: Análises Clínicas
• Pós graduação: Psicopedagogia Clínica e Institucional
• Mestrado: Ciências Farmacêuticas
• Coordenadora do CST em Estética e Cosmética – UNISEPE
• Professora de Cursos de Graduação em diversas área de saúde
• Coordenadora Acadêmica de Pós Graduação - UNIFIA
• Professora de Cursos de Pós graduação em diversas áreas de saúde
• Experiência docente em Ensino Médio e Ensino Fundamental
• Avaliadora de Cursos INEP/MEC
TOXICOLOGIA

Ciência que estuda os problemas tóxicos de agentes de natureza química


nos seus múltiplos aspectos relacionados com a saúde do homem.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
1. GERAIS

Apresentar ao aluno os princípios da Toxicologia, assim como sua aplicação


na pesquisa de novos fármacos e na avaliação da toxicidade de drogas
terapêuticas e de abuso.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
2. ESPECÍFICOS
• Fornecer aos discentes conhecimentos de toxicologia geral e suas aplicações.
• Habilitar o aluno ao uso racional de fármacos.
• Abordar os principais agentes potencialmente tóxicos aos humanos e fornecer
subsídios para o seu reconhecimento e possíveis tratamentos.
• Reconhecer a potencialidade de produção de efeitos tóxicos de drogas e
xenobióticos;
• Conhecer os mecanismos de toxicidade de drogas,
• Conhecer os métodos de avaliação da toxicidade de drogas.
DESCRIÇÃO DAS AULAS
• Aulas 1 e 2: Toxicologia - Princípios Gerais – histórico, importância,
• Aulas 3 e 4: Princípios da Toxicologia: conceitos, finalidades, aspectos e condições de exposição. Áreas de
atuação da Toxicologia.
• Aulas 5 e 6: Agente tóxico, toxicidade e intoxicação. Conceito de agente tóxico, toxicidade e intoxicação;
Conceito de droga e antídoto.
• Aulas 7 e 8 – Agente tóxico, toxicidade e intoxicação. Características das fases de exposição a agentes
xenobióticos; Toxicidade crônica: carcinogênese, teratogênese e mutagênese.
• Aulas 9 e 10: Toxicocinética. Vias de introdução dos agentes tóxicos do organismo; Absorção, distribuição e
armazenamento de agentes tóxicos no organismo.
• Aulas 11 e 12: Toxicocinética. Eliminação e principais mecanismos de biotransformação.
• Aulas 13 e 14: Toxicodinâmica. Mecanismos gerais de ação dos tóxicos
• Aulas 15 e 16: Toxicodinâmica. Mecanismos gerais de ação dos tóxicos
• Aulas 17 e 18: Toxicologia dos medicamentos. Efeitos nocivos decorrentes da farmacoterapia.
• Aulas 19 e 20: Aplicação da N1
DESCRIÇÃO DAS AULAS
• Aulas 21 e 22: Toxicologia dos medicamentos. Intoxicações agudas; Aspectos toxicológicos no controle terapêutico.
• Aulas 23 e 24: Toxicologia dos medicamentos. Interação medicamentosa. Aspectos toxicológicos da dopagem no
esporte
• Aulas 25 e 26: Toxicologia ambiental. Principais fontes de contaminação do meio ambiente.
• Aulas 27 e 28: Toxicologia ambiental. Poluentes da atmosfera, água e solo; Avaliação da poluição do ar, água e
solo; Fenômenos atmosféricos e a poluição do ar.
• Aulas 29 e 30: Toxicologia ambiental. Estudos toxicológico dos praguicidas: inseticidas e herbicidas. Estudos
toxicológico dos praguicidas: fungicidas e raticidas.
• Aulas 31 e 32: Toxicologia ocupacional. Introdução: conceitos e monitorização; Estudo toxicológico dos gases e
vapores/ monóxido de carbono.
• Aulas 33 e 34: Toxicologia ocupacional. Estudo toxicológico dos compostos metemoglobinizantes e dos compostos
derivados do íon cianeto. Estudo toxicológico dos hidrocarbonetos aromáticos; Estudo toxicológico dos metais:
arsênio e chumbo.
• Aulas 35 e 36: Toxicologia social. Introdução: conceitos básicos.
• Aulas 37 e 38: Toxicologia social. Drogas e fármacos-psicoativos.
• Aulas 39 e 40: Aplicação N2
AULAS 1 e 2
Toxicologia
Princípios Gerais – histórico e importância.
OBJETIVOS DA AULA
• Compreender a importância da Toxicologia;
• Conhecer o histórico da toxicologia.
TOXICOLOGIA

A toxicologia é a ciência que estuda os efeitos nocivos decorrentes das


interações das substâncias químicas com o organismo, com a finalidade de
prevenir, diagnosticar e tratar a intoxicação. A toxicologia abrange uma vasta
área do conhecimento em que atuam profissionais de formações diversas:
química toxicológica, toxicologia farmacológica, clínica, forense,
ocupacional, veterinária, ambiental, aplicada a alimentos, genética, analítica,
experimental e outras áreas (CHASIN; LIMA, 2010).
HISTÓRICO DA TOXICOLOGIA
• Acompanha a própria
civilização;
• Datada de tempos remotos;
• Utilizavam venenos de animais e
plantas contra os inimigos.
HISTÓRICO DA TOXICOLOGIA
• Papiros de Ébers
• 1500 a.C.
• Metais - chumbo e cobre e
venenos
HISTÓRICO DA TOXICOLOGIA
• Mitridates
• 120-63 a.C.
• Teste de antídotos – veneno de
víboras.
HISTÓRICO DA TOXICOLOGIA
• Dioscórides
• 40-90
• Classificação dos venenos.
• Recomendava a terapêutica oral.
HISTÓRICO DA TOXICOLOGIA
• Avicena
• 980-1037
• Mecanismo de ação de venenos e
antídotos.
HISTÓRICO DA TOXICOLOGIA
• Fontana
• 1720-1805
• Fundador da “Toxicologia
Moderna”
HISTÓRICO DA TOXICOLOGIA
• Plenck
• 1739-1807
• Toxicologia Forense
HISTÓRICO DA TOXICOLOGIA
• Bernard
• 1813-1878
• Toxicidade de substâncias em
órgãos-alvo – curare.
HISTÓRICO DA TOXICOLOGIA
• Orfila
• 1787-1853
• Combinação da toxicologia
forense, clínica e química analítica
HISTÓRICO DA TOXICOLOGIA
• Ehrlich
• 1854-1915
• Estudo da toxicodinâmica e
farmacodinâmica;.
• Teoria dos receptores.
HISTÓRICO DA TOXICOLOGIA
• Século XX
• 1854-1915
• Sulfanilamida.
• Talidomida.
HISTÓRICO DA TOXICOLOGIA
• Atualmente
• Controle de substâncias.
• Testes de toxicidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• ALBERT, L. A. Curso básico de toxicologia ambiental. México: OPAS - OMS,
1985.
• CASARETT & DOULL’S. Toxicology: The Basic Science of Poisons. New York:
International Edition, 1996.
• KATZUNG, B. G. Farmacologia básica e clinica. Traduzido por Patricia
Josephine Voeux. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
• LARINI, L. . Toxicologia. 3ª. ed. São Paulo: Editora Manole Ltda., 1997.
• MICHEL, O. R. Toxicologia Ocupacional. Rio de Janeiro: Revinter, 2000.
• OGA, S. Fundamentos de Toxicologia . 2ª. ed. São Paulo: Atheneu, 2002
AULAS 3 e 4
Princípios da Toxicologia:
conceitos, finalidades, aspectos e
condições de exposição.
Áreas de atuação da
Toxicologia.
OBJETIVOS DA AULA
• Compreender o conceito de toxicologia e a finalidade desta ciência
para o ser humano;
• Conhecer as principais áreas de atuação da toxicologia.
O que é TOXICOLOGIA?
• Estuda os problemas tóxicos de agentes de natureza química nos seus
múltiplos aspectos relacionados com a saúde do homem.
Se apoia em 3 elementos básicos:
1. Agente Químico (AQ) capaz de produzir um efeito.
2. Sistema Biológico (SB) com o qual o AQ irá interagir para produzir
seu efeito.
3. Efeito Resultante que deverá ser adverso (ou tóxico) para o SB.
Objetivos - TOXICOLOGIA
• Efeitos adversos da exposição de fármacos e outras substâncias químicas;
• Demonstração da segurança ou risco associados ao uso dos mesmos.
Toxicologia Clínica
• Prática médica – hospitais – cuidando de vítimas de intoxicações e
envenenamentos por diversas substâncias.
Toxicologia Ocupacional
• Identificar os agentes preocupantes (químicos);
• Definir as condições que levam a seu uso seguro;
• Evitar a absorção de quantidades prejudiciais.
Toxicologia Ambiental
• Impacto de substâncias químicas, presentes como poluentes do ambiente em
organismos vivos.
Ecotoxicologia
• Interessa-se pelo efeito tóxico dos agentes químicos e físicos nas populações e
comunidades de organismos vivos dentro de um ecossistema.
Toxicologia Experimental
• Estuda substâncias, compostos químicos e novas drogas, aplicados em animais de
laboratório para avaliar sua eventual toxidez no organismo, e sua ação
farmacológica desejada.
Toxicologia Médico-legal ou Forense

• Trata dos problemas relacionados com os agentes químicos, os venenos e as


drogas psicotrópicas em casos de homicídios, suicídios ou de acidentes, e, caso
de morte súbita ou inexplicável.
Toxicologia de Alimentos
• Estuda os efeitos adversos produzidos por agentes químicos
presentes nos alimentos, contaminantes ou de origem natural.
• Estabelece as condições nas quais os alimentos podem ser ingeridos
sem causar danos a saúde.
Toxicologia de Medicamentos
• Estuda os efeitos nocivos produzidos pela interação dos
medicamentos com o organismo decorrentes do uso inadequado ou
da suscetibilidade individual.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• ALBERT, L. A. Curso básico de toxicologia ambiental. México: OPAS - OMS,
1985.
• CASARETT & DOULL’S. Toxicology: The Basic Science of Poisons. New York:
International Edition, 1996.
• KATZUNG, B. G. Farmacologia básica e clinica. Traduzido por Patricia
Josephine Voeux. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
• LARINI, L. . Toxicologia. 3ª. ed. São Paulo: Editora Manole Ltda., 1997.
• MICHEL, O. R. Toxicologia Ocupacional. Rio de Janeiro: Revinter, 2000.
• OGA, S. Fundamentos de Toxicologia . 2ª. ed. São Paulo: Atheneu, 2002
AULAS 5 e 6
Agente tóxico, toxicidade e
intoxicação.
Conceito de agente tóxico,
toxicidade e intoxicação.
Conceito de droga e antídoto.
OBJETIVOS DA AULA
• Compreender o conceito de termos utilizados em toxicologia.
Toxicomania/Toxicofilia
• Estado de intoxicação periódica ou crônica, nociva ao indivíduo ou à sociedade,
produzida pelo consumo de uma droga, natural ou sintética.
Perigo
• Capacidade de um agente químico de causar dano em determinada
situação ou caso.
• Toxicidade inerente da substância;
• Quantidade em que os indivíduos estão expostos.
Risco
• Frequência esperada da ocorrência de um efeito indesejável que
surge a partir de uma exposição a um agente químico ou físico.
Intoxicação
• Manifestação clínica e/ou laboratorial de efeitos adversos que se
revelam num estado patológico produzido pela ação de um agente
químico com o organismo.

Bactérias invasivas:Clostridium botulinum, staphylococcus


aureus, Bacillus cereus,Vibrio cholerae, Escherichia coli
enterotoxigênica, Campylobacter jejuni, etc.. e fungos
produtores de micotoxinas.
Fontes de contaminação: alimentos conservados ou semi-
conservados em latas, vidros ou produtos curados, dos quais o
oxigênio tenha sido removido são a maior causa de surtos de
botulismo.
Elementos básicos
• Agente
• Substância química capaz de
produzir uma determinada resposta
num organismo vivo.
• Organismo
• Sistema sobre o qual o agente pode
agir
• Efeito
• Resposta negativa do organismo ao
agente.

Efeitos da cocaína no Organismo


Agentes Tóxicos
• Substâncias químicas que rompem o equilíbrio orgânico, provocando
alterações no funcionamento normal do organismo.
Classificação
• Características físicas;
• Características químicas;
• Tipo de ação Tóxica.
Características Físicas
• Gases: são fluídos sem forma, que permanecem no estado gasoso em
condições normais de pressão e temperatura.
• Ex.: CO, NO e NO2, O3 etc.
• Vapores: são as formas gasosas de substâncias normalmente sólidas ou
líquidas nas condições ambientais
• Ex: vapores resultantes da volatilização de solventes orgânicos como benzeno,
tolueno, xileno etc.
• Partículas ou aerodispersóides: partículas de tamanho microscópico, em
estado sólido ou líquido
• Ex: poeiras e fumos; neblinas e névoas
Características Químicas
• Se baseia na estrutura química das substâncias que mais se destacam
quanto ao interesse toxicológicos
• Ex: Halogêneos; Produtos alcalinos; Hidrocarbonetos alifáticos;
Hidrocarbonetos aromáticos; Metais; outros
Tipo de Ação Tóxica
• Nefrotóxico;
• Neurotóxico;
• Hepatotóxico;
• Outros
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• ALBERT, L. A. Curso básico de toxicologia ambiental. México: OPAS - OMS,
1985.
• CASARETT & DOULL’S. Toxicology: The Basic Science of Poisons. New York:
International Edition, 1996.
• KATZUNG, B. G. Farmacologia básica e clinica. Traduzido por Patricia
Josephine Voeux. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
• LARINI, L. . Toxicologia. 3ª. ed. São Paulo: Editora Manole Ltda., 1997.
• MICHEL, O. R. Toxicologia Ocupacional. Rio de Janeiro: Revinter, 2000.
• OGA, S. Fundamentos de Toxicologia . 2ª. ed. São Paulo: Atheneu, 2002
AULAS 7 e 8
Agente tóxico, toxicidade e
intoxicação.
Características das fases de
exposição a agentes
xenobióticos;
Toxicidade crônica:
carcinogênese, teratogênese e
mutagênese.
OBJETIVOS DA AULA
• Compreender o conceito de agente tóxico, toxicidade e intoxicação.
• Compreender a exposição dos organismos vivos ao agentes tóxicos.
• Entender os riscos e danos da toxicidade crônica.
• Compreender: carcinogênese, mutagênese e teratogênese.
Toxicidade

É a capacidade, inerente a um agente químico, de produzir danos aos


organismos vivos, em condições padronizadas de uso. Uma substância
muito tóxica causará dano a um organismo se for administrada em
quantidades muito pequenas, enquanto que uma substância de baixa
toxicidade somente produzirá efeito quando a quantidade
administrada for muito grande.
Classificação Quanto ao Grau de Toxicidade

Categoria de Toxicidade
DL50 – Rata (via Oral)

Extremamente tóxico < 1mg/kg


Altamente tóxico 1-50 mg/kg
Moderadamente tóxico 50-500 mg/kg
Ligeiramente tóxico 0,5-5 g/kg
Praticamente não tóxico 5-15 g/kg
Relativamente atóxico > 15 g/kg
Fatores que Influem - Toxicidade
1. Fatores ligados ao agente químico
• Propriedade físico-química (solubilidade, grau de ionização,
coeficiente de partição óleo/água, pka, tamanho molecular, estado
físico, etc.);
• Impurezas e contaminantes;
• Fatores envolvidos na formulação (veículo, adjuvantes).
Fatores que Influem - Toxicidade
2. Fatores relacionados com o organismo
• Espécie, linhagem, fatores genéticos;
• Fatores imunológicos, estado nutricional, dieta;
• Sexo, estado hormonal, idade, peso corpóreo;
• Estado emocional, estado patológico.
Fatores que Influem - Toxicidade
3. Fatores relacionados com a exposição
• Via de introdução;
• Dose ou concentração;
• Freqüência.
Fatores que Influem - Toxicidade
4. Fatores relacionados com o ambiente
• Temperatura, pressão;
• Radiações;
• Outros (luz, umidade, etc.).
Agentes Tóxicos e Organismo
• Solubilidade
• Compostos lipossolúveis atravessam rapidamente as membranas.
Agentes Tóxicos
• Grau de ionização
• Ácidos ou bases fracas e possuem um ou mais grupos funcionais, capazes de
se ionizarem;
• Depende de pKa (coeficiente de ionização);
• Membranas biológicas – permeáveis às formas não ionizadas da molécula.
Toxicidade Crônica
• Toxicidade cumulativa de um agente tóxico.
• Curtos, médios ou a longo prazo.
Toxicidade Crônica
Os principais objetivos deste estudo são:
• Verificar níveis máximos de dose das substâncias que não produzem
efeitos discerníveis de doença quando administrados durante a maior
parte da vida do animal.
• Verificar os efeitos tóxicos que não são resultados dos estudos de
toxicidade sub-crônica
• Procura-se determinar o mecanismo de ação tóxica das substâncias
químicas.
Efeitos Neurológicos
Dados toxicológicos obtidos
a partir da administração oral
próximas a DL50.

Animais são sacrificados,


SNC exame
histopatológico

Observa-se alterações de comportamento e


controle motor.
Efeitos Carcinogênicos
• Processo anormal, não controlado de diferenciação e proliferação
celular.
Potencial Carcinogênico
• Distribuídos em 4 grupos
1. Toxicante é carcinogênico, existindo evidências de
carcinogenicidade em estudos que incluem o homem.
2. Divididos em 2 subgrupos:
a. O toxicante é carcinogênico para o homem e para animais de
laboratório.
b. O toxicante é possivelmente carcinogênico para o homem e
limitado para animais de laboratório.
Potencial Carcinogênico
3. Agente tóxico não classificado em função da ausência de
informações ou não validação dos testes.
4. Toxicante não carcinogênico para o homem e animais de laboratório
A avaliação final do risco de carcinogenicidade para o homem, além das
evidências primárias, é obtida pela execução de testes de curta duração
(evidências secundárias). Estes testes podem ser agrupados em 3 categorias
gerais:

1. Testes que detectam lesão do DNA, incluindo o estudo da formação de


ligações entre o DNA e os produtos ativos formados na biotransformação do
agente tóxico, quebra de fitas, indução de profagos e reparo do DNA
2. Testes que evidenciam alterações dos produtos gênicos ou das funções
celulares
3. Testes que avaliam alterações cromossômicas.
Efeitos Mutagênicos
Efeitos Mutagênicos
• Mutações Somáticas

Síndrome de Down
Efeitos Mutagênicos
• Mutações Gênicas

Albinismo
Agentes Cancerígenos
Radiações – indivíduos
que receberam altas
doses de radiação ao
longo da vida, como
Raios solares – associados ao câncer de sobreviventes de
pele, já que raios ultravioletas podem acidentes em usinas
alterar o DNA das células. nucleares e bombas
atômicas, têm mais
chance de desenvolver
câncer. Substâncias químicas – arsênico,
amianto, benzeno, níquel e
Medicamentos e hormônios – alguns derivados do petróleo, lançados na
medicamentos podem ser considerados atmosfera por meio da queima de
cancerígenos. A testosterona por exemplo, combustíveis, são substâncias
usada para aumento da massa muscular, consideradas cancerígenas e devem
pode aumentar a incidência de câncer de ser evitadas em grande quantidade.
próstata.
Agentes Cancerígenos Cigarro – é o principal agente
cancerígeno da atualidade,
relacionado ao aumento da
incidência de tumores em
Vírus – certos vírus, como o HPV, geral, especialmente no
são considerados precursores de pulmão, boca, laringe,
câncer. esôfago, pâncreas, bexiga, rins
e mama.

Álcool – o consumo excessivo


Alimentação – É importante reduzir o consumo de bebidas alcoólicas pode
das gorduras trans (gordura que sofreu uma aumentar o risco de câncer no
alteração química) e saturadas (alimentos de fígado. Aliado ao cigarro,
origem animal). Há alguns tipos da doença cuja aumenta a incidência de
câncer de boca, esôfago,
relação com a alimentação tende a ser mais laringe e faringe.
evidente, como câncer de cólon, útero e próstata
Efeitos Teratogênicos
1. Avalia o potencial tóxico do composto químico sobre a fertilidade e
o desempenho reprodutivo.
2. Análise de anomalias estruturais em fetos e embriões.
3. Avalia os efeitos do composto sobre o desenvolvimento peri e pós-
natal.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• ALBERT, L. A. Curso básico de toxicologia ambiental. México: OPAS - OMS,
1985.
• CASARETT & DOULL’S. Toxicology: The Basic Science of Poisons. New York:
International Edition, 1996.
• KATZUNG, B. G. Farmacologia básica e clinica. Traduzido por Patricia
Josephine Voeux. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
• LARINI, L. . Toxicologia. 3ª. ed. São Paulo: Editora Manole Ltda., 1997.
• MICHEL, O. R. Toxicologia Ocupacional. Rio de Janeiro: Revinter, 2000.
• OGA, S. Fundamentos de Toxicologia . 2ª. ed. São Paulo: Atheneu, 2002
AULAS 9 e 10
Toxicocinética.
Vias de introdução dos agentes
tóxicos do organismo; Absorção,
distribuição e armazenamento
de agentes tóxicos no organismo.
OBJETIVOS DA AULA
• Compreender a toxicocinética.
• Entender como ocorre a via de introdução dos agentes tóxicos no
organismo.
• Compreender a absorção, distribuição e armazenamento de agentes
tóxicos no organismo.
TOXICOCINÉTICA
• Estuda a relação entre a quantidade de um agente tóxico que atua
sobre um organismo e sua concentração no plasma.
Vias de Introdução do Agente Tóxico
ABSORÇÃO
• Passagem do toxicante do local de contato para a circulação
sanguínea.
FATORES QUE INFLUENCIAM A ABSORÇÃO
• Quantidade de toxicante na exposição.
• Vias de absorção.
Vias de Introdução do Agente Tóxico

• Gastrintestinal
• Constante de dissociação do composto
• Grau de lipossolubilidade da forma NI
• Solubilidade do agente tóxico no pH do estômago e intestino
• Velocidade do esvaziamento gástrico
• Veículo da substância tóxica
• Formulação farmacêutica
• PM do tóxico
• Estabilidade química
Vias de Introdução do Agente Tóxico
Sistema Linfático Fígado

Reações de Biotransformação
Bile

Intestino
Vias de Introdução do Agente Tóxico

• Absorção mucosa bucal


[ ] Agente tóxico elevada no sangue

1. Não sofre biotransformação hepática


2. Não é destruído pelas secreções do TGI
3. Não forma complexos.
Vias de Introdução do Agente Tóxico
• Via dérmica
Vias de Introdução do Agente Tóxico

• Via Dérmica
• Exposições ocupacionais
• Depende da hidro e lipossolubilidade
• Grau de ionização
• Tamanho da molécula
• Hidrólise do agente químico em relação ao pH
Vias de Introdução do Agente Tóxico

• Via Respiratória
Vias de Introdução do Agente Tóxico

• Toxicologia Industrial
• Volume do ar inalado
• Contato com contaminantes atmosféricos (gás, vapor, poeira, fumo, fumaças,
névoas)
Vias de Introdução do Agente Tóxico
Agente tóxico Pulmões

Veia pulmonar

Coração

Capilares Sanguíneos

Aorta
DISTRIBUIÇÃO
• Processo onde o toxicante se distribui no organismo.
• Sangue e linfa – veículos.
• Tecidos com maior perfusão possuem maior distribuição.
• O estado molecular do toxicante facilita a distribuição.
FATORES QUE INTERFEREM NA DISTRIBUIÇÃO

Volume da Distribuição
• Indica a extensão da distribuição de uma substância.

Ligação às proteínas plasmáticas


• Determina a fração livre e atenuante do toxicante –
importante na intoxicação.
DISTRIBUIÇÃO
• Processo onde o toxicante se distribui no organismo.
• Sangue e linfa – veículos.
• Tecidos com maior perfusão possuem maior distribuição.
• O estado molecular do toxicante facilita a distribuição.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• ALBERT, L. A. Curso básico de toxicologia ambiental. México: OPAS - OMS,
1985.
• CASARETT & DOULL’S. Toxicology: The Basic Science of Poisons. New York:
International Edition, 1996.
• KATZUNG, B. G. Farmacologia básica e clinica. Traduzido por Patricia
Josephine Voeux. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
• LARINI, L. . Toxicologia. 3ª. ed. São Paulo: Editora Manole Ltda., 1997.
• MICHEL, O. R. Toxicologia Ocupacional. Rio de Janeiro: Revinter, 2000.
• OGA, S. Fundamentos de Toxicologia . 2ª. ed. São Paulo: Atheneu, 2002
AULAS 11 e 12
Toxicocinética.
Eliminação e principais
mecanismos de
biotransformação.
OBJETIVOS DA AULA
• Compreender como ocorre a biotranformação de toxicantes.
• Entender a eliminação de toxicantes dos organismos vivos.
BIOTRANSFORMAÇÃO
• Definido como toda alteração que ocorre na estrutura química do
toxicante no organismo.

TOXICANTE LIPOSSOLÚVEL TOXICANTE HIDROSSOLÚVEL

ELIMINAÇÃO
BIOTRANSFORMAÇÃO HEPÁTICA
Ocorre para tornar o toxicante o
mais hidrossolúvel possível, pois
99% deles são excretados via urina.

Toxicantes
FATORES QUE INTERFEREM NA BIOTRANSFORMAÇÃO

1. Fatores Genéticos
• Acetiladores rápidos (orientais) ou lentos (caucasianos).
2. Gênero
• Macho e fêmea
3. Idade
• Recém-nascidos e idosos
4. Estado Nutricional
• Vitaminas do complexo B, ferro, zinco, cálcio, cobre, magnésio, participam das
reações enzimáicas.
FATORES QUE INTERFEREM NA BIOTRANSFORMAÇÃO

Fenobarbital
Rifampicina
Álcool
Carbamazepina
FATORES QUE INTERFEREM NA BIOTRANSFORMAÇÃO

Fluoxetina
Omeprazol
Cimetidina
Cetoconazol
EXCREÇÃO
ELIMINAÇÃO DO TOXICANTE DO ORGANISMO

RENAL FECAL PULMONAR


EXCREÇÃO RENAL

1. Filtração glomerular
2. Secreção tubular
3. Reabsorção tubular
EXCREÇÃO RENAL
• Influência do pH urinário e caráter do toxicante.

TOXICANTE ÁCIDO EXCREÇÃO

TOXICANTE BÁSICO EXCREÇÃO


EXCREÇÃO PULMONAR
• Ocorre para gases com baixa solubilização no sangue.
• A velocidade da excreção depende dessa proporção, ou seja, quanto
maior a solubilização no sangue mais lenta a eliminação.
OUTRAS VIAS DE EXCREÇÃO
• Leite materno
• Intoxicação do bebê e usuários de leite bovino.
• Saliva
• Detecção de drogas de abuso (cocaína, anfetaminas,
etanol)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• ALBERT, L. A. Curso básico de toxicologia ambiental. México: OPAS - OMS,
1985.
• CASARETT & DOULL’S. Toxicology: The Basic Science of Poisons. New York:
International Edition, 1996.
• KATZUNG, B. G. Farmacologia básica e clinica. Traduzido por Patricia
Josephine Voeux. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
• LARINI, L. . Toxicologia. 3ª. ed. São Paulo: Editora Manole Ltda., 1997.
• MICHEL, O. R. Toxicologia Ocupacional. Rio de Janeiro: Revinter, 2000.
• OGA, S. Fundamentos de Toxicologia . 2ª. ed. São Paulo: Atheneu, 2002
AULAS 13 e 14
Toxicodinâmica.
Mecanismos gerais de ação dos
tóxicos.
Parte I
OBJETIVOS DA AULA
• Compreender o mecanismo de ação de agentes tóxicos.
TOXICODINÂMICA

Estuda os mecanismo de ação tóxica


exercida por substâncias químicas
sobre o sistema biológico, do ponto
de vista químico e molecular.
IMPORTÂNCIA DA TOXICODINÂMICA
• Estimar a possibilidade do toxicante causar efeitos nocivos e qual
população pode ser atendida.
• Avaliação de risco

Análise de dados toxicológicos de uma substância


ou composto químico com o intuito de classificá-lo
toxicologicamente, e ao mesmo tempo, fornecer
informações à respeito da forma correta e segura
de uso, bem como medidas de prevenção e
tratamento.
IMPORTÂNCIA DA TOXICODINÂMICA
• Estabelecer procedimentos preventivos e estratégias
de tratamento.
• Desenvolver produtos mais específicos e seguros para
a espécie humana.
MECANISMOS GERAIS DE AÇÃO

INESPECÍFICOS
• Ácidos ou bases fortes

ESPECÍFICOS
• Mecanismos bioquímicos, moleculares,
receptores, enzimas e proteínas.
MECANISMOS GERAIS DE AÇÃO
1. INTERFERÊNCIA COM SISTEMAS BIOLÓGICOS (específicos)

1.1 Interação com Receptores

R+T RT EFEITO TÓXICO

CURARE RECEPTORES PARALISIA


NICOTÍNICOS MUSCULAR
MECANISMOS GERAIS DE AÇÃO
1.2 Inibição irreversível de enzima

Exemplo: Inseticidas fosforados


MECANISMOS GERAIS DE AÇÃO
1.3 Inibição reversível de enzima

Ácido fólico
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• ALBERT, L. A. Curso básico de toxicologia ambiental. México: OPAS - OMS,
1985.
• CASARETT & DOULL’S. Toxicology: The Basic Science of Poisons. New York:
International Edition, 1996.
• KATZUNG, B. G. Farmacologia básica e clinica. Traduzido por Patricia
Josephine Voeux. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
• LARINI, L. . Toxicologia. 3ª. ed. São Paulo: Editora Manole Ltda., 1997.
• MICHEL, O. R. Toxicologia Ocupacional. Rio de Janeiro: Revinter, 2000.
• OGA, S. Fundamentos de Toxicologia . 2ª. ed. São Paulo: Atheneu, 2002
AULAS 15 e 16
Toxicodinâmica.
Mecanismos gerais de ação dos
tóxicos.
Parte II
OBJETIVOS DA AULA
• Compreender o mecanismo de ação de agentes tóxicos.
MECANISMOS GERAIS DE AÇÃO
1.4 Síntese letal Ácido fluoracético
(toxicante roedores)
Ácido acético

Ácido fluorocítrico
Ácido cítrico

ENERGIA CELULAR Produto anormal


MECANISMOS GERAIS DE AÇÃO
1.5 Interferência com o transporte de oxigênio

HEMOGLOBINA + FERRO + OXIGÊNIO


MECANISMOS GERAIS DE AÇÃO
1.5.1 Carboxihemoglobia (monóxido de carbono)
MECANISMOS GERAIS DE AÇÃO
1.5.2 Metemoglobina (paracetamol, anilina, nitratos)
Oxidação do Ferro – Fe +3
MECANISMOS GERAIS DE AÇÃO
1.5.2 Metemoglobina (paracetamol, anilina, nitratos)
RESULTADO CIANOSE
MECANISMOS GERAIS DE AÇÃO
1.6 – Interferência com Neurotransmissores
TOXINA BOTULÍNICA

Bloqueiam o estímulo elétrico, que em


condições normais passaria de um
neurônio para um músculo (bloqueio
neuromuscular) mediante a interferência
de liberação e transmissão de
neurotransmissores.
MECANISMOS GERAIS DE AÇÃO
1.6 – Interferência com Neurotransmissores
TOXINA BOTULÍNICA
MECANISMOS GERAIS DE AÇÃO
1.6 – Cocaína/ Anfetamina / Imipramina
BLOQUEIO DA RECAPTAÇÃO SEROTONÉRGICA E DOPAMINÉRGICA
MECANISMOS GERAIS DE AÇÃO
1.7 – Ação Carcinogênica

O toxicante produz alterações cromossômicas resultando em


crescimento celular anormal.
MECANISMOS GERAIS DE AÇÃO
1.8 – Reação Alérgica
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• ALBERT, L. A. Curso básico de toxicologia ambiental. México: OPAS - OMS,
1985.
• CASARETT & DOULL’S. Toxicology: The Basic Science of Poisons. New York:
International Edition, 1996.
• KATZUNG, B. G. Farmacologia básica e clinica. Traduzido por Patricia
Josephine Voeux. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
• LARINI, L. . Toxicologia. 3ª. ed. São Paulo: Editora Manole Ltda., 1997.
• MICHEL, O. R. Toxicologia Ocupacional. Rio de Janeiro: Revinter, 2000.
• OGA, S. Fundamentos de Toxicologia . 2ª. ed. São Paulo: Atheneu, 2002
AULAS 17 e 18
Toxicologia dos medicamentos.
Efeitos nocivos decorrentes da
farmacoterapia.
OBJETIVOS DA AULA
• Conceituar a toxicologia de medicamentos.
• Compreender os efeitos nocivos da farmacoterapia.
CONCEITO
Estuda as reações adversas de doses terapêuticas dos
medicamentos, bem como as intoxicações resultantes de
doses excessivas por uso inadequado ou acidental. As reações
adversas na utilização terapêutica de um medicamento
podem ocorrer, por exemplo, pela incapacidade do organismo
em biotransformar e eliminar o medicamento.
CONCEITOS – Efeito Secundário
• Pode aparecer não necessariamente em alguns indivíduos como
consequência da administração de certos medicamentos.
• Ex: diarréia concomitante ao uso de antibióticos.
CONCEITOS – Efeito Colateral
• É previsível, pois faz parte da ação farmacológica do medicamento.
• Ex: a sonolência em pacientes tratados com anti-histamínicos
CONCEITOS – Idiossincrasia
• Efeito adverso decorrente de problemas genéticos em geral
relacionados à deficiência do sistema enzimático. Independe da dose
e de sensibilização prévia.
• Ex: deficiência na atividade da acetilcolinesterase, enzima responsável
pela degradação da acetilcolina.
CONCEITOS – Alergia
• Não se caracteriza como intoxicação e, por isso, é estudada pela
Imunologia e Toxicologia. Não depende da dose e necessita de prévia
exposição do indivíduo ao medicamento.
• Ex: a reação alérgica que ocorre em boa parte da população à
penicilina.
CONCEITOS – Tolerância
• É a diminuição dos níveis plasmáticos esperados quando da utilização
contínua de determinados medicamentos, havendo necessidade de
doses crescentes para obtenção dos efeitos iniciais.
• Ex: o uso contínuo de anticonvulsivante tipo barbitúrico, indutor
enzimático, levando a biotransformação mais rápida com
consequente diminuição da meia-vida biológica do medicamento.
CONCEITOS – Dependência
• Ocorre quando o medicamento passa a fazer parte do funcionamento
do sistema biológico. Neste caso, o organismo muitas vezes necessita
do medicamento para se manter vivo ou desempenhar uma função.
• Ex: a dependência farmacológica a opiáceos como morfina e heroína
ou a etanol e a anfetamínicos
CONCEITOS – Interações
• Resulta na utilização simultânea de dois ou mais medicamentos,
podendo haver neutralização dos efeitos esperados, ou ainda, uma
adição ou potenciação de efeitos, levando a um quadro variável de
intoxicação
TOXICOLOGIA MEDICAMENTOSA
• Observação e a definição dos termos:
• Meia-vida biológica
• Biodisponibilidade
• Dose-resposta
• Dose terapêutica
Com vistas à consecução de
• Margem de segurança
• Dose tóxica
resultados terapêuticos
• Dose letal satisfatórios e à prevenção do
aparecimento de efeitos
tóxicos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• ALBERT, L. A. Curso básico de toxicologia ambiental. México: OPAS - OMS,
1985.
• CASARETT & DOULL’S. Toxicology: The Basic Science of Poisons. New York:
International Edition, 1996.
• KATZUNG, B. G. Farmacologia básica e clinica. Traduzido por Patricia
Josephine Voeux. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
• LARINI, L. . Toxicologia. 3ª. ed. São Paulo: Editora Manole Ltda., 1997.
• MICHEL, O. R. Toxicologia Ocupacional. Rio de Janeiro: Revinter, 2000.
• OGA, S. Fundamentos de Toxicologia . 2ª. ed. São Paulo: Atheneu, 2002

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