Você está na página 1de 55

INTRODUÇÃO A TOXICOLOGIA

Profª. Dra. KARLA FLISTER


Bibliografia básica OGA, S. Fundamentos de
Toxicologia, 4ª ed. Toxicologia na Prática Clínica
KLAASEN, C.D.
HISTÓRICO DA TOXICOLOGIA
ANTIGUIDADE

• Papiro de Ebers (1500 a.C) – Egito


✓800 ingredientes ativos: Cicuta, ópio, Pb, e venenos de animais;

• Hipócrates (460-364 a.C)


✓Identificou muitos agentes tóxicos

• Mitrídates VI (120 – 63 a.C) – Anatólia


✓Primeiros experimentos com antídotos (usando escravos);
✓Gordura de víbora + enxofre
HISTÓRICO DA TOXICOLOGIA
ANTIGUIDADE
• Lex Cornelia (82 a.C) – Roma: Primeira lei para punir envenenadores (era prática

comum)

• Discorides (40-90 d.C) – Corte de Nero

cobras, sapos e
animais
salamandras

CLASSIFICAÇÃO ópio, cicuta e


vegetais
DOS VENENOS digitalis

minerais Pb, Cu, Ar

✓Uso de eméticos e ventosas em picadas de cobras


HISTÓRICO DA TOXICOLOGIA
IDADE MÉDIA
•Avicena (980 - 1037) – Pérsia

✓ Descreveu mecanismo de ação de venenos, como neurotoxicidade e efeitos


metabólicos;

✓ Recomendava a pedra de bezoar (croncreções biliares de bode) como antídoto universal


HISTÓRICO DA TOXICOLOGIA
IDADE MÉDIA
• Maimonides (1135 - 1204) – Cairo

Escreveu o tratado “Poison and their antidotes”

✓Envenenamento por cobras, insetos e cachorro louco;

✓ Efeito protetor do leite, manteiga e gorduras (retardo da absorção intestinal dos venenos)
HISTÓRICO DA TOXICOLOGIA
RENASCIMENTO
• Madame Toffana (1659) – França

✓Cosméticos a base de arsênio - “Acqua Toffana”;

✓Comercializada para assassinatos e suicídios

✓Mais de 600 mortes


HISTÓRICO DA TOXICOLOGIA
IDADE MODERNA
•Paracelsus (1493 - 1541) – Suiça:

“Todas substâncias são venenos; não há nenhuma que não seja um veneno. A dose
correta diferencia o veneno do remédio”;

✓ Primeiro tratado de Toxicologia ocupacional – Minas de extração


HISTÓRICO DA TOXICOLOGIA
IDADE MODERNA
▪ Fontana (1720 - 1805)

✓Pai da toxicologia moderna;

✓Catalogou e descreveu venenos de serpentes;

▪ Plenck (1739 - 1807) - Áustria

✓Pai da toxicologia forense;

✓Identifica e quantifica agentes tóxicos em tecidos


HISTÓRICO DA TOXICOLOGIA
IDADE MODERNA
• Mathieu Orfila (1787 - 1853) - Espanha

✓Estuda as lesões produzidas por tóxicos em tecidos de autópsia, associando-as à


analise química.

• Paul Ehrlich (1854 - 1915) - Alemanha

✓ Mecanismo de ação : Teoria dos receptores


HISTÓRICO DA TOXICOLOGIA
IDADE CONTEMPORÂNEA
1937 - Sulfanilamida
Segunda guerra – 1940:
Intoxicação pelo
dietilenoglicol (solvente Década de 50 –Talidomida
para preparação do elixir) Zyklon B e gás mostarda
Teratogênica
Surgimento de estudos
clínicos

1988: Obrigatoriedade de estudos pré-clínicos e clínicos no Brasil


TOXICOLOGIA
É a ciência que tem o objetivo de estudar o efeito adverso (nocivo) das
substâncias químicas que interagem com o organismo sob condições
específicas de exposição.

Propriedades
físicas e químicas Efeitos fisiológicos
dos agentes /comportamentais
tóxicos

Desenvolvimento
Desenvolvimento
Métodos de
Tratamento
análise
OBJETIVOS DA TOXICOLOGIA

PREVINIR

DIAGNOSTICAR

TRATAR

INTOXICAÇÕES
TOXICOLOGIA
Relação com outras ciências
Biologia Patologia

Bioquímica Farmacologia

Química Saúde Pública

Física Toxicologia Fisiologia


TOXICOLOGIA
ÁREAS DE ATUAÇÃO

Toxicologia Ambiental
Toxicologia de Medicamentos e Efeitos nocivos: agentes químicos
cosméticos: contaminantes do ambiente
Efeitos nocivos: uso inadequado (água, ar, solo) com os
ou suscetibilidade individual organismos;
TOXICOLOGIA
ÁREAS DE ATUAÇÃO

Toxicologia Ocupacional Toxicologia Social


Efeitos nocivos: agentes químicos Efeitos nocivos decorrentes do
presentes no ambiente de uso não médico de drogas ou
trabalho com os organismos a fármacos;
eles expostos.
TOXICOLOGIA
ÁREAS DE ATUAÇÃO

TOXICOLOGIA DE ALIMENTOS
Efeitos nocivos produzidos por substâncias químicas presentes em
alimentos, para definir as condições em que os alimentos podem ser
ingeridos sem causar danos ao organismo;
TOXICOLOGIA
TOXICOLOGIA ANALÍTICA:
Identificação/quantificação e detecção de
parâmetros de exposição

TOXICOLOGIA CLÍNICA OU MÉDICA


RAMOS

Estudo dos sinais e sintomas clínicos para


prevenção e tratamento do paciente intoxicado

TOXICOLOGIA EXPERIMENTAL
Identificar e compreender os mecanismos da ação
tóxica sobre o organismos
TOXICOLOGIA
ELEMENTOS BÁSICOS

TOXICIDADE
TOXICANTE Capacidade de produção do
efeito adverso (Dose,
Substância química
exposição e o sistema
biológico)

INTOXICAÇÃO
Manifestação dos efeitos
adversos resultante da
interação com o organismo
TOXICOLOGIA ELEMENTOS BÁSICOS
AGENTE TÓXICO OU TOXICANTE
É qualquer substância química que, interagindo com o organismo, é capaz
de produzir um efeito tóxico, seja uma alteração funcional ou morte.

SUBSTÂNCIA
EXÓGENAS XENOBIÓTICOS
TOXICOLOGIA ELEMENTOS BÁSICOS
AGENTE TÓXICO
GASES
EX: CO, HCl

VAPORES
FÍSICA
Ex: gasolina, xileno

PARTÍCULAS OU
AERODISPERSOIDES
Ex:poeira, fumos e neblina
CLASSIFICAÇÃO
ESTRUTURA QUÍMICA
QUÍMICAS
EX: ácidos, bases

ÓRGÃO ALVO
AÇÃO TÓXICA
Nefrotóxico, neurotóxico
DEFINIÇÕES IMPORTANTES
TOXINAS

Substâncias produzidas por seres vivos e que causam efeitos nocivos ou tóxicos sobre
outros organismos.

Dieffenbachia picta
Clostridium botulinum

Metabólitos tóxicos Substâncias produzidas


Oxalato de cálcio de forma especializadas
Toxina botulínica
VENENO
Substância química, ou mistura das mesmas,
que provoca intoxicação ou morte, mesmo
em baixas doses;
Toxina produzida por
órgãos glandulares
especializados. É aquele existente de
forma constitutiva no
tecido animal

PEÇONHA VENENO

Tetrodotoxina
Baiacu
DEFINIÇÕES IMPORTANTES

FÁRMACO
Toda substância de estrutura química definida que, quando em contato ou
introduzida em um sistema biológico, modifica uma ou mais de suas funções.

∆9 TETRAIDROCANABINOL
COCAÍNA
(THC)
DEFINIÇÕES IMPORTANTES
DROGA
Produto que contém um ou mais princípios ativos capazes de explorar o sistema
fisiológico ou modificar um estado patológico e utilizados com ou sem intenção de
benefício do organismo receptor;

MACONHA
CRACK
∆9-THC (fármaco)
DROGA ILÍCITA
DEFINIÇÕES IMPORTANTES
ANTÍDOTO
Agente capaz de antagonizar os efeitos tóxicos de substâncias

SORO ANTI-OFÍDICO
ATROPINA
TOXICOLOGIA ELEMENTOS BÁSICOS
TOXICIDADE
É a capacidade, inerente a um agente químico, de produzir danos aos organismos
vivos, em condições padronizadas de uso (ESTUDOS EM ANIMAIS DE
EXPERIMENTAÇÃO).

DL 50 - RATOS GRAU DE TOXICIDADE

<1 mg/Kg EXTREMAMENTE TÓXICO

1 – 50 mg/Kg ALTAMENTE TÓXICO

50 – 500 mg/Kg MODERADAMENTE TÓXICO

500 – 5.000 mg/Kg LIGEIRAMENTE TÓXICO

5.000 – 15.000 mg/Kg PRATICAMENTE NÃO TÓXICO


ENSAIOS PRÉ-CLÍNICOS E CLÍNICOS
TOXICIDADE
• Estudos in vitro ou animais de experimentação
ENSAIOS PRÉ-CLÍNICOS
TOXICIDADE

CONSIDERAÇÕES TOXICOCINÉTICAS E TOXICODINÂMICAS INERENTES A


EXTRAPOLAÇÃO INTERESPÉCIES E INTERINDÍVIDUOS
AVALIAÇÃO DE TOXICIDADE
Procedimentos padronizados realizados com o objetivo de conhecer a
toxicidade de determinada substância a fim de estabelecer condições
seguras de uso ou exposição.

Exposição

Segurança

Nível de
Tolerância
RISCO

É a probabilidade de ocorrer um efeito adverso sob condições específicas.

SEGURANÇA
Probabilidade estatística de não aparecer um efeito nocivo na população
quando da exposição a toxicantes
RISCO ACEITÁVEL
Probabilidade de que um efeito ou dano seja tolerado por um organismo.

Necessidade do uso da substância

Disponibilidade e a adequação de outras substâncias para uso


RISCO ACEITÁVEL

Efeitos sobre a qualidade e conservação do meio ambiente

Forma de uso no caso de ser usada em ambiente ocupacional;

Avaliação sobre a população e considerações econômicas


AVALIAÇÃO DO RISCO

É a caracterização científica sistemática dos potenciais efeitos adversos à saúde


resultante da exposição humana a agentes ou situações perigosas.

OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO DO RISCO

1.BALANCEAR RISCOS E BENÉFÍCIOS: Medicamentos e Praguicidas

2.DEFINIR NÍVEIS DE RISCO: Contaminantes de alimentos e Poluentes da água

3.DEFINIR PRIORIDADES PARA ATUAÇÃO: Agências regulatórias, fabricantes e organizações ambientais

4-ESTIMAR OS RISCOS RESIDUAIS E A EXTENSÃO DA REDUÇÃO DO RISCO APÓS TOMADAS DE DECISÕES


PARA REDUZIR O RISCO
AVALIAÇÃO DO RISCO
EFEITO NOCIVO
Efeito capaz de diminuir a capacidade do organismo de manter a homeostasia
gerando transtornos da capacidade funcional e/ou da capacidade do organismo em
compensar nova sobrecarga.

DEPENDEM:
❖Das características físicas e químicas da substância;
❖ Das características biológicas do organismo.
❖Reversível ou não.
INTOXICAÇÃO
MANIFESTAÇÃO DOS EFEITOS NOCIVOS

É o conjunto de sinais e sintomas que revelam os efeitos tóxicos provocados pelas


substâncias químicas no organismo – a quebra do estado homeostático do organismo
(patologia).

INTENSIDADE DOS SINAIS/SINTOMAS

LEVE Moderado: . SEVERO:


vômitos, Insuficiências
Irritação nos queimaduras, hepática e renal,
olhos, náuseas ulcerações câncer
ESPECTRO DOS EFEITOS TÓXICOS
EXPOSIÇÃO AGUDA VS CRÔNICA

AGUDO

Ocorre imediatamente após uma exposição aguda.

CRÔNICO

Efeito de aparecimento lento e de longa duração, resultante de


exposições repetidas e da acumulação do agente tóxico.
ESPECTRO DOS EFEITOS TÓXICOS
TEMPO DE APARECIMENTO DOS EFEITOS

• Curtos períodos;
• Relacionado a exp.aguda.
Imediato

• Câncer ( 30 anos);
• Anemia aplástica (2 semanas após exposição ao clorafenicol
depois).
Retardado
ESPECTRO DOS EFEITOS TÓXICOS
NÍVEL DO SISTEMA BIOLÓGICO

LOCAL
SISTÊMICA
(No sítio de exposição)
Ex: ingestão de substâncias
(Absorção + Distribuição)
cáusticas ou inalação de SNC e órgãos específicos
partículas irritantes

Sistêmico:
Misto:
Local Nicotina (atua
Arsênio
no SNC)
ESPECTRO DOS EFEITOS TÓXICOS
EFEITOS REVERSÍVEIS OU IRREVERSÍVEIS

CAPACIDADE DE REVERSÍVEIS INCAPACIDADE


REGENERAÇÃO IRREVERSÍVEIS REGENERAÇÃO
ESPECTRO DOS EFEITOS TÓXICOS
INTERAÇÃO ENTRE SUBSTÂNCIAS TÓXICAS
EXEMPLO
Adição: Efeito combinado de dois compostos químicos que é igual a
20% + 30% = 50% soma dos efeitos.
EX: Malation + Paration: Inibição das colinesterases.
Pb + As: Inibição da biossíntese do sistema heme.

Potencialização: É o efeito aumentado de uma agente tóxico em uso simultâneo


20% + 0 = 50% com outro agente atóxico.
Isopropanol (inócuo) + Tetracloreto de carbono (hepatotóxico)= aumento da
hepatotóxicidade.

Sinergismo: Efeito dos 2 agentes químicos combinados é maior do que a


5% + 10% = 100% soma de cada um.
Barbitúrico + etanol: 2 depressores do SNC
ESPECTRO DOS EFEITOS TÓXICOS
INTERAÇÃO ENTRE SUBSTÂNCIAS TÓXICAS
ANTAGONISMO EXEMPLO
Químico ou de inativação Reação entre duas substâncias químicas para
neutralizar seus efeitos. Ex: EDTA (quelante) + Pb

Disposicional Induz a eliminação do toxicante.


ou Farmacocinético Ex: Laxantes, diuréticos, eméticos

Receptor Competição pelo mesmo sítio de ação .


Ex: Organofosforados + atropina

Funcionais Ocorre quando duas substâncias químicas produzem


efeitos opostos sobre a mesma função fisiológica.
Ex: benzodiazepínicos no controle de um crise convulsiva por
overdose de cocaína.
TOXICOVIGILÂNCIA
Conjunto de ações que buscam eliminar ou minimizar situações capazes
de afetar a integridade física, mental e social dos indivíduos pela
exposição a substâncias químicas .

Prevenção e gerenciamento de crises


OBJETIVOS DA TOXICOVIGILÂNCIA

Prevenir e Otimizar a
Reduzir a
diminuir a distribuição e o
morbimortalidade
severidade dos estoque de
nos casos;
casos; antídotos;

Treinar
profissionais para Avaliar métodos
o tratamento terapêuticos.
adequado;
SINITOX

Coordena a coleta, a compilação, a análise e a divulgação dos


casos de intoxicação e envenenamento notificados no país
SINITOX
Limitações
• 7 Estados sem Centro de Informações;

• Notificação não compulsória

• Falta de compreensão da finalidade e importância da notificação

• Dificuldade de preenchimento das fichas

• Dados atuais não oferecem as informações necessárias para as agências


nacionais de regulamentação, de inspeção e de proteção à saúde.
TOXICOVIGILÂNCIA
Poisoning Severity Score (PSS)/Escore da gravidade de intoxicações
Score padronizado para graduar a gravidade das intoxicações,
permite avaliação qualitativa da morbidade causada por
intoxicações, melhor identificação dos riscos reais e
comparabilidade de dados.

(0) Não relacionada: sem sintomas ou sinais relacionados à intoxicação

(1) Leve: sintomas leves, transitórios e que se resolvem espontaneamente

(2) Moderado: sintomas pronunciados ou prolongados

(3) Grave: sintomas graves ou com risco de morte

(4) Fatal: Morte

European Association of Poison Centres and Clinical Toxicologists (EAPCCT)


TOXICOVIGILÂNCIA
Poisoning Severity Score (PSS)/Escore da gravidade de intoxicações

O PSS não é para uso


Intoxicações em Não depende do tipo
prospectivo, depende
adultos e crianças, nem da quantidade de
de dados de evolução
(intoxicações agudas) agentes
do paciente

Considera o curso
Apesar de avaliar efeitos
clínico geral e ou Não leva em conta a
agudos, seqüelas são
sintomatologia mais quantidade ingerida ou
levadas em
severa (sinais e a dosagem
consideração;
sintomas) nos órgãos;

*Casos de morte são graduados separadamente na escala


(morte não é um grau de severidade, mas um desfecho).
TOXICOVIGILÂNCIA
Poisoning Severity Score (PSS): TGI

Vômitos, diarreia, dor; Irritação queimadura de 1 º


grau, ulcerações mínimas na boca. Endoscopia:
eritema e edema

Vômitos intensos e prolongados, diarreia e dor;


Queimadura de 1 º grau de localização crítica ou 2º
e 3º em áreas restritas, disfagia. Endoscopia:
lesões ulcerativa transmucosa.

Hemorragia severa, perfuração. queimadura de 2 e


3º distribuídas , disfagia severa .Endoscopia: lesões
ulcerativa transmurais, lesões circunferenciais e
perfuração.
TOXICOVIGILÂNCIA
Poisoning Severity Score (PSS): Trato respiratório

Irritação, tosse, lentificação respiratória, dispneia leve,


broncoespasmo leve. Raio-X :anormal com sintomas leves ou
sem sintomas.

Tosse prolongada, broespasmo, dispneia, estridor, hipoxemia


que requer oxigênio. Raio-X :anormal com sintomatologia
moderada

Insuficiência respiratória evidente (broncoespasmo severo,


obstrução das vias aéreas, edema de glote, edema pulmonar,
síndrome de angustia respiratória, pneumonite, pneumonia e
pneumotórax). Raio-X :anormal com sintomatologia severa
TOXICOVIGILÂNCIA
Poisoning Severity Score (PSS): SNC

Tonturas, vertigem, zumbido, ataxia, torpor, sintomas


extrapiramidais e colinérgicos/anticolinérgicos leves,
parestesias e distúrbios auditivos e visuais leves

Inconsciente, com resposta apropriada a dor,confusão,


agitação delírio, convulsões infrequentes, sintomas
extrapiramidais e colinérgicos/anticolinérgicos
importantes e e distúrbios auditivos e visuais

Coma profundo com resposta inapropriada à dor ou


responsivo, depressão respiratória com insuficiência,
agitação extrema, convulsões generalizadas graves,
paralisia das funções vitais, cegueira e surdez.
Obrigada!

Você também pode gostar