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e Toxicológicas
Fundamentos da Toxicologia
Revisão Textual:
Prof.a Dr.a Selma Aparecida Cesarin
Revisão Técnica:
Prof. Everton Carlos Gomes
Fundamentos da Toxicologia
• Introdução a Toxicologia;
• Intoxicação;
• Avaliação da Toxicidade;
• Toxicologia de Alimentos.
OBJETIVO
DE APRENDIZADO
• Apresentar os conceitos básicos e fundamentais da toxicologia e os principais agentes into-
xicantes presentes nos alimentos, seus mecanismos de ação e seus efeitos tóxicos no orga-
nismo humano.
UNIDADE Fundamentos da Toxicologia
Introdução a Toxicologia
A toxicologia, embora seja um tema atual, tem seu histórico tão antigo quanto a
história da civilização humana. Os primeiros registros datam de 1500 a.C. (Papiro de
Eber). No Egito, nesse mesmo período, foram registradas mais de 800 substâncias quí-
micas, incluindo chumbo, venenos de origem animal e vegetais tóxicos (OGA, 2008).
Bioquímica Química
Metabolismo Caracterização
das toxinas de toxinas
Forense Clínica
Biologia Genética
Efeito das toxinas Toxicologia Alteração do
do ambiente código genético
Ambiental
Fisiologia Legislação
Efeito das toxinas nos Controle do uso
órgãos do corpo de substâncias
tóxicas
Epidemiologia Farmacologia
Efeito de agentes Entrada e
suspeitos sobre distribuição das
uma população toxinas no corpo
Figura 1
Fonte: Adaptado de COSTA, 2008
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“A toxicologia é a ciência que estuda os efeitos nocivos decorrentes das interações
de substâncias químicas com o organismo, sob condições específicas de exposição”
(OGA, 2008).
E:
A Toxicologia pode ser definida como o estudo da interação entre agen-
tes químicos e sistemas biológicos, com o objetivo de determinar quan-
titativamente o potencial dos agentes químicos em produzir danos, que
resultem em efeitos adversos em organismos vivos, e para investigar a
natureza, a incidência, os mecanismos de produção, os fatores que in-
fluenciam no desenvolvimento e reversibilidade desses efeitos adversos.
(BALLANTYNE et al., 1999)
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UNIDADE Fundamentos da Toxicologia
Intoxicação
Como vimos anteriormente, a intoxicação é o processo patológico causado pela
ação do agente intoxicante.
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• Fase clínica: é a fase em que ocorre o desenvolvimento dos sinais e sinto-
mas da intoxicação. É possível detectar e diagnosticar por meio de exames
clínicos e laboratoriais. É o resultado do desequilíbrio homeostático causado
pelo agente toxicante. De acordo com o Manual de Intoxicação Clínica da
Secretaria Municipal de Saúde, uma das etapas do protocolo deve ser o exa-
me físico, no qual é possível identificar, no primeiro momento, a presença de
agentes toxicantes no organismo:
I II III IV
TOXICO TOXICO
EXPOSIÇÃO CINÉTICA DINÂMICA CLÍNICA
Processos de Natureza
transporte: da ação
• Absorção
Vias de introdução • Distribuição
• Eliminação
biotranformação
disponibilidade sinais e
química biodisponibilidade sintomas
Figura 2
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UNIDADE Fundamentos da Toxicologia
Avaliação da Toxicidade
Todas as substâncias são venenos, não existe nenhuma que não seja. A dose cor-
reta diferencia um remédio de um veneno.
Sendo assim, para saber qual dose efetivamente é capaz de causar danos ao
organismo, é fundamental conhecer a toxicocinética dessa substância e considerar
todos os processos pelos quais essa substância passa após ser introduzida no orga-
nismo. A relação dose resposta é a relação entre as características da exposição e
os efeitos tóxicos: quanto maior a dose, maior a resposta tóxica. Esta, por sua vez,
é individualizada, ou seja, cada organismo pode responder de forma diferente ao
mesmo agente toxicante.
Assim, essa relação é calculada por meio de uma curva estatística (Gaussiana), a
partir de dados de observação de mortalidade após a exposição a doses relacionadas
da substância testada.
Essa curva é amplamente empregada para calcular a dose letal 50% (DL 50
)ea
concentração letal 50% (CL 50) (OGA, 2008).
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A DL50 descreve a dose da substância testada que é capaz de matar 50% da po-
pulação em estudo em condições definidas:
100
80
Mortalidade / %
60
40
20
0
CL 50
Concentração / u.a.
Figura 3
Fonte: Adaptado de COSTA, 2008
Outro dado importante para a avaliação da toxicidade, que é extraído dessa curva,
é a dose limite, ou seja, a menor dose capaz de produzir uma resposta detectável
no organismo.
Esse dado não é fácil de ser obtido, mas, para fins de Legislação, pode ser usado
também o NOEL (No Observed Adverse Effect Level, a dose em que não são obser-
vados efeitos tóxicos) e o LOEL (Lowest Observed Effect Level) menor quantidade
de substância na qual se observam efeitos adversos.
A seguir, temos os critérios adotados pela comunidade europeia para classificar
a toxicidade:
Tabela 1
Categoria DL50 Oral para Ratos (mg/kg Peso Corpóreo)
Muito tóxico Menor que 25
Tóxico De 25 a 200
Nocivo De 200 a 2.000
Fonte: OGA, 2008
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UNIDADE Fundamentos da Toxicologia
Testes toxicológicos
Além da curva de relação dose, a avaliação da toxicidade engloba outros testes
toxicológicos. As condições desses testes são bem definas e o testes seguem a expe-
rimentação em modelo animal.
O foco dos testes toxicológicos é apontar que tipo de efeito nocivo esta substância
é capaz de produzir em um organismo.
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Além disso, informações iniciais sobre a substância analisada são incluídas como
características físico-químicas (cor, viscosidade, densidade, pressão de vapor e vola-
tilidade entre outras).
Avaliação do risco
Assim como conhecer as características das substâncias e como elas se compor-
tam quando em contato com o organismo humano, é importante, também, conhe-
cer e avaliar os riscos que essas substâncias oferecem.
Perigo
É a capacidade de uma determinada substância de causar danos ou efeito adverso
(explosiva, neurotóxica, inflamável, corrosiva, irritante etc.)
C U I DA D O
MATERIAL
TÓXICO
Figura 4
Fonte: Adaptado de Getty Images
Risco
É a probabilidade de um evento nocivo ocorrer devido a uma exposição a um
agente químico/biológico (OGA,2008).
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UNIDADE Fundamentos da Toxicologia
A partir dessas informações, é possível estabelecer o tipo de efeito pode ser cau-
sado e qual o impacto na população estudada.
Por fim, temos a etapa de manejo do risco, que consiste em predizer a frequência
e o nível de severidade dos efeitos tóxicos sobre a população exposta. Os dados en-
volvidos nesta etapa estão relacionados às etapas anteriores. Isso gera um Banco de
Informações que aponta para a severidade e a probabilidade de ocorrer.
Com essas informações em mãos, é possível analisar se o risco pode ser negligen-
ciado ou não. Isto é, com bases em informações científicas, em caso de necessidade de
exposição a determinadas substâncias, é possível tomar decisões equilibradas e seguras.
Identificação
do perigo
Caracterização
do perigo
Figura 5
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Teste Seu Conhecimento
• Cite os 5 tipos de testes toxicológicos obrigatórios de acordo com a Resolução 1/78 (D.O.U
17/10/1978);
• Quais testes de toxicidade podem ser aplicados a produtos cosméticos?
• Qual a diferença entre risco e perigo?
• Explique as três fases da avaliação da exposição;
• De que forma a Avaliação da Exposição contribui para o estudo da toxicologia de uma de-
terminada substância química?
Toxicologia de Alimentos
Os alimentos são elementos que ocupam um lugar de destaque dentro da to-
xicologia, pois constituem uma via importante de exposição de agente tóxicos ao
organismo humano podendo chegar ao alcance de um grande número de pessoas.
Os principais agentes que podem contaminar os alimentos são divididos em: metais
pesados, micotoxinas, pesticidas e os constituintes naturais.
Vamos começar falando dos constituintes naturais dos alimentos, que podem agir
como agentes tóxicos para o ser humano. Esses constituintes nada mais são do que
substâncias químicas (metabólitos secundários) produzidas pelos vegetais como me-
canismo de defesa que, dependendo da dose, frequência e exposição pode causar
sérios danos ao organismo:
Glicosídeos cianogênicos
Compostos nos quais parte da molécula é um carboidrato e outra parte não. Quando
esta molécula é hidrolisada, libera o ácido cianídrico, que é um composto tóxico.
Um exemplo conhecido é a mandioca brava, que apresenta na sua constituição
a linamarina, que pode causar manifestações gastrointestinais: náuseas, vômitos e
diarreia, distúrbios neurológicos: cefaleia, tontura, midríase, torpor, convulsões, dis-
túrbios respiratórios: dispneia, acúmulo de secreções e cianose, distúrbios cardiocir-
culatórios: arritmias, hipotensão e óbito.
Glicoalcaloides
Estão presentes em diferentes tipos de batatas, alimentos amplamente consumi-
dos no Brasil e no mundo. Os glicoalcaloides (como a solanina) estão presentes em
maior concentração em dois momentos no crescimento da planta e no brotamento
que ocorre no tubérculo (na batata), a concentração de 45mg por 100g de batata é
a quantidade suficiente para causar intoxicação.
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UNIDADE Fundamentos da Toxicologia
Figura 6
Fonte: Getty Images
Quando os alimentos trazem em sua estrutura metais que são nocivos à saúde,
constitui-se um meio de exposição à população.
O chumbo, por exemplo, era muito utilizado em diversas atividades humanas des-
de a Antiguidade. Os romanos utilizavam chumbo para fabricação de dutos de água
consumo e fabricação de utensílios domésticos. O chumbo também era usado para
adoçar vinhos devido ao seu sabor adocicado (açúcar de chumbo).
São elas: mercúrio inorgânico (na forma de sal), mercúrio metálico e mercúrio
orgânico (metilmercúrio).
Cada uma dessas formas apresenta uma via preferencial de absorção, toxicocinética
e efeitos no organismo humano. Isso, devido às suas características físico-químicas.
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ambiental no Japão, onde, por mais de vinte anos, uma indústria lançou
em seus efluentes líquidos o mercúrio em sua forma orgânica diretamen-
te na baía de Minamata. A baía, situada no arquipélago sul do País, foi
contaminada pelos rejeitos da empresa Chisso, que contaminou a fauna
marinha e, por meio da cadeia trófica, alcançou o homem. Além das
sequelas no corpo e na mente das vítimas, Minamata também é uma
história de luta política da população para o reconhecimento da ‘‘Doença
de Minamata’’ ou do ‘‘Mal de Minamata”. (SILVA et al., 2017)
Tabela 2
Metal Fonte de exposição Toxicocinética Efeitos tóxicos Prevenção
Absorção por via respiratória, O FDA (2005) estabeleceu
oral, cutânea e parenteral. o limite máximo diário
Transportado pela corrente de 5µg.
Alimentos de origem sanguínea ligado à albumina • Neurológicos; A OMS (2004) definiu o
vegetal e animal. Produ- (80%), à ferritina (10%) e a pro- • Hematológicos; limite de alumínio na água
tos à base de leite soja. teínas de baixo peso molecular. • Ossos; potável para ≤ 0,1 mg/l
Alumínio Alumínio proveniente de É distribuído em todo o orga- • Respiratórios; para estações de tratamen-
utensílios domésticos. nismo, acumula-se em rins, • Cardiovasculares; to e para água engarrafada
Aditivos alimentares. fígado, testículos, músculo • Carcinogênicos. 0,2mg/l. A RDC n° 8/2001
esquelético, coração e cérebro. estabelece limites água
É eliminado na urina e nas fe- utilizada na fabricação de
zes (o não absorvido). solução para hemodiálise.
O FDA, em 2006, estabele-
Absorção via gastrointestinal ceu o limite de 0,1ppm de
Alimentos produzidos
e respiratória. chumbo em doces e emba-
próximos a indústrias
A sua concentração no sangue lagens. No Brasil, a Portaria
que utilizam chumbo e Os órgãos mais suscetíveis
reflete a dose absorvida. n° 685, de 27 de agosto de
seus compostos, peixes ao chumbo são o Sistema
Distribui-se majoritariamente 1998 (ANVISA), estabelece
e mariscos oriundos Nervoso em desenvolvi-
Chumbo de regiões aquáticas
nos ossos, meia vida de elimi-
mento (crianças são críti-
o limite máximo de chum-
nação é de aproximadamente bo em alimentos.
contaminadas, vegetais cas), hematológico, cardio-
27 anos. A Portaria n° 518, de 25 de
cultivados em solo vascular e renal.
A meia vida de eliminação do março de 2004, (Ministério
contaminado, leite
chumbo no sangue é de 30 dias, da Saúde) estabelece o li-
e derivados.
e é excretado na urina e fezes. mite máximo permitido de
chumbo em água potável.
Mercúrio iônico (sais): absor-
ção pelo trato grastrointesti-
No Brasil, a Portaria n°
nal e excreção via renal;
685, de 27 de agosto de
Mercúrio orgânico:
1998 (ANVISA), estabelece
Emissões associadas à são absorvidos por TGI, pul- • Mercúrio iônico:
o limite máximo de mer-
atividade humana, como mão e pele; Bloqueio de enzimas,
cúrio em peixes e produtos
garimpo de minério, que Mercúrio metálico: cofatores e hormônios;
Mercúrio contamina rios e solo. absorção por pele e pulmão • Mercúrio orgânico:
de pesca.
A Portaria n° 518, de 25 de
Peixe e animais marinhos (cerca de 80% do inalado é Sistema Nervoso;
março de 2004 (Ministério
(metilmercúrio). absorvido), mas não há ab- • Mercúrio metálico: Rins.
da Saúde), estabelece o li-
sorção pelo TGI, excretado,
mite máximo permitido de
principalmente, pela urina, e
mercúrio em água potável.
ainda pelas fezes, e um pouco
pelo suor.
Fonte: Adaptado de OGA, 2008
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UNIDADE Fundamentos da Toxicologia
Micotoxinas
Os alimentos processados ou in natura podem ser contaminados também com as
micotoxinas, que são substâncias altamente tóxicas produzidas por fungos.
Isso mesmo! Por fungos!
Os fungos estão presentes em todos os lugares e, nos alimentos, não é diferente.
Existem certas condições de higiene, temperatura, umidade, exposição à luz, pH
e oxigênio que favorecem o desenvolvimento desses fungos e, após sua instalação
nos alimentos, em condições favoráveis para o seu crescimento, eles passam a
produzir substâncias que são produtos do seu metabolismo, mas que são tóxicas ao
organismo humano.
O consumo de alimentos contaminados com essas toxinas pode causar sérios
danos ao organismo.
As micotoxinas podem ser encontradas em quase todos os tipos de alimentos: ar-
roz, milho, feijão, cevada, soja, castanhas, nozes, amendoim, laticínios (queijo, leite)
produtos cárneos (presunto) e bebidas (vinho).
Existem centenas de micotoxinas que já foram caracterizadas, mas algumas delas
são mais frequentemente encontradas em alimentos:
• Aflotoxinas;
• Zearalenona;
• Ocratoxina;
• Alcaloides do ergot;
• Ácido penicílico;
• Citrinina;
• Patulina;
• Ocratoxina;
• Tricotecenos.
Vejamos alguns exemplos:
Tabela 3
Micotoxina Fungo Ação biológica Ocorrência Efeitos
Interagem com diversas mo-
Presente em leite,
Aflotoxina Aspergillus flavus e léculas funcionais e organelas.
carne e rações ani- Carcinogênico.
Aspergillus parasiticus Atuam no DNA apresentando
mais contaminadas.
propriedades carcinogênicas.
Possui ação estrogênica em
Estrogenismo (inflamação
Espécie Fusaruim machos e fêmeas, e estimula
Zearalenona (F. roseum, F. tricinctum, Cereais (em especial uterina, aumento de secreção
a síntese de DNA e RNA nos
o milho). vaginal e retal, vulvovaginite
F.lacterium) entre outros órgãos como útero e glându-
e aumento das mamas).
las mamárias.
• Atividade carcinogênica;
Possivelmente, associada à • Maçãs;
• Edema pulmonar;
Patulina Espécies de Aspergillus, sua estrutura química (for- • Peras;
• Processos hemorrágicos
Penincillium e Byssoclamys mação da dupla ligação na • Uvas;
(fígado, baço, rins);
posição 4 do anel lactona). • Cereais.
• Edema cerebral.
Fonte: Adaptado de OGA, 2008
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Existe Legislação específica para as micotoxinas presentes em alimentos.
Praguicidas
A definição de praguicidas é mais ampla do que imaginamos. Não se trata apenas
de substâncias químicas utilizadas para o controle de pragas.
Note que são muitos tipos de produtos tóxicos que se enquadram nessa definição.
Se trouxermos isso para o contexto alimentar, podemos concluir que muitos ali-
mentos estão sob a influência de algum tipo desses produtos tóxicos.
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UNIDADE Fundamentos da Toxicologia
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Livros
Fundamentos de Toxicologia
Toxicocinética: OGA, S.; CAMARGO, M. M. de A.; BATISTUZZO, J. A. de O.
Fundamentos de toxicologia. São Paulo: Atheneu, 2008.
Leitura
A Toxicidade em Ambientes Aquáticos: Discussão e Métodos de Avaliação
COSTA, C. R. et al. A toxicidade em ambientes aquáticos: discussão e métodos
de avaliação. Quím. Nova, São Paulo, v. 31, n. 7, p. 1820-1830, 2008.
https://bit.ly/2RqwlkU
Alucinógenos Naturais: um Voo da Europa Medieval ao Brasil
MARTINEZ, S. T.; ALMEIDA, M. R.; PINTO, A. C. Alucinógenos naturais: um
voo da Europa Medieval ao Brasil. Quím. Nova, São Paulo, v. 32, n. 9, p. 2501-
2507, 2009.
https://bit.ly/2RosKDV
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Referências
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General applied toxicology. London: McMillan Reference, 1999. p. 1-32.
BOBBIO, F. O.; BOBBIO, P. A. Introdução à química de alimentos. 3.ed. São
Paulo: Varela, 2003.
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Presidência da República. Brasília. Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos, 1969.
________. Lei nº 9.677, de 2.7.1998. Código Penal Brasileiro. Altera dispositivos do
Capítulo III do Título VIII do Código Penal, incluindo na classificação dos delitos con-
siderados hediondos crimes contra a saúde pública, e dá outras providências. Brasília:
Presidência da República, Casa Civil, Subchefia para Assuntos Jurídicos, 1998.
________. RDC n° 43, de 1° de setembro de 2015. Dispõe sobre a prestação de
serviços de alimentação em eventos de massa. Brasília: Ministério da Saúde/MS
Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, 2015.
BRILHANTE, O. M.; CALDAS, L. Q. A. (coord.). Gestão e avaliação de risco em
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OGA, S.; CAMARGO, M. M. de A.; BATISTUZZO, J. A. de O. Fundamentos de
toxicologia. São Paulo: Atheneu, 2008. Cap. 1 e 5.
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SECRETARIA de Estado da Saúde. Superintendência de Controle de Epidemias.
Manual de Segurança em Controle Químico de Vetores. Secretaria de Estado
da Saúde. Disponível em: <http://www.saude.sp.gov.br/sucen-superintendencia-
-de-controle-de-endemias/programas/seguranca-do-trabalhador/manual-de-segu-
ranca-em-controle-quimico-de-vetores>.
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE. Manual de Toxicologia Clínica, orien-
tações para assistência e vigilância das intoxicações agudas. 2017. Disponível em:
<http://www.cvs.saude.sp.gov.br/up/MANUAL%20DE%20TOXICOLOGIA%20
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UEL. Mandioca brava. Disponível em: <http://www.uel.br/hu/portal/pages/cit/
plantas-toxicas/mandioca.php>. Acesso em: 09 set 2020.
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