PROTEÇÃO
AMBIENTAL TÉCNICO DE SEGURANÇA DO
TRABALHO E MEIO AMBIENTE
No Brasil existe a PNMA, que é a Política Nacional do Meio Ambiente. A PNMA define meio ambiente
como o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que
permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas.
A Constituição Federal em seu artigo 225 buscou tutelar todos os aspectos do meio ambiente (natural,
artificial, cultural e do trabalho), afirmando que "todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida".
ATMOSFERA: é a camada de ar que envolve o globo terrestre. Ar, por sua vez , é a camada gasosa
que envolve a Terra. A camada gasosa é constituída por, aproximadamente , 20% de oxigênio , 79% de
nitrogênio e 1% de quantidades variáveis de vapor de água, dióxido de carbono , argônio e outros gases
nobres.
Poluição atmosfera é a alteração da constituição dos elementos acima expostos , que , ultrapassados
os limites estabelecidos pelas normas ambientais , podem colocar em risco a saúde , a segurança e o
bem estar comum.
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• POLUENTE: é toda e qualquer forma de matéria ou energia liberada no meio ambiente em
desacordo com as normas ambientais existentes, colocando em riscos a saúde, a segurança
ou o bem – estar comum ( art: , 3º , IV da Lei nº 6.938/81).
• POLUIDOR: é a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta e
indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental ( art 3º, IV, da Lei 6.938/81.
• O Efeito Estufa: é um processo físico que ocorre quando uma parte da radiação
infravermelha (percebida como calor) é emitida pela superfície terrestre e absorvida por
determinados gases presentes na atmosfera, os chamados gases do efeito estufa ou gases
estufa. Como consequência disso, parte do calor é irradiado de volta para a superfície, não
sendo libertado para o espaço. O efeito estufa dentro de uma determinada faixa é de vital
importância pois, sem ele, a vida como a conhecemos não poderia existir. Serve para manter
o planeta aquecido e, assim, garantir a manutenção da vida.
• Atividades humanas como a queima de combustíveis fósseis, o emprego de certos
fertilizantes, o desmatamento e o grande desperdício contemporâneo de alimentos, que têm
entre seus resultados a elevação nos níveis atmosféricos de gases estufa, vêm
intensificando de maneira importante o efeito estufa e desestabilizando o equilíbrio
energético no planeta, produzindo um fenômeno conhecido como aquecimento global.
O Smog é proveniente da queima incompleta dos combustíveis fósseis (à base de petróleo). Os gases lançados
pelos carburadores dos carros não se acumulam somente ao nível do solo, eles tendem a subir e formar uma
densa neblina. Com certeza a paisagem fica prejudicada com a presença da fumaça escura, e o pior é que não é
só por uma questão de beleza.
O Smog causa sérios danos à saúde do homem, mais precisamente ao aparelho respiratório. Problemas como
irritação constante na garganta e narinas, são problemas comuns aos moradores de capitais onde o tráfego de
automóveis se intensifica a cada dia.
Veja agora quais os tipos de Smog existem:
Smog urbana: a mais comum, é uma mistura de poluentes gasosos, neblina e partículas sólidas (poeira). A
coloração escura se deve à junção destes materiais.
Smog Industrial: presença de compostos mais nocivos à saúde, como H2SO4 (ácido sulfúrico), SO2 (dióxido de
enxofre), cinzas, fuligem, entre outros. É por isso que a poluição industrial é considerada um risco à humanidade.
Smog fotoquímica: o próprio nome já define, ela ocorre em presença de luz. Esta neblina é comum nos dias muito
quentes e secos, em sua composição encontramos dióxido de nitrogênio (NO2) provindo de escapamentos de
automóveis.
A chuva ácida é a designação dada à chuva, ou qualquer outra forma de precipitação atmosférica, cuja
acidez seja substancialmente maior do que a resultante do dióxido de carbono (CO2) atmosférico dissolvido
na água precipitada.[1] A principal causa daquela acidificação é a presença, na atmosfera terrestre, de gases
e partículas ricos em enxofre e azoto reativo cuja hidrólise no meio atmosférico produz ácidos fortes.
Assumem particular importância os compostos azotados (NOx) gerados pelas altas temperaturas de queima
dos combustíveis fósseis e os compostos de enxofre (SOx) produzidos pela oxidação das impurezas
sulfurosas existentes na maior parte dos carvões e petróleos.[2] Quimicamente, chuva ácida não seria uma
expressão adequada, porque para a Química toda chuva é ácida devido à presença do ácido carbônico
(H2CO3), mas para a Geografia toda chuva com pH abaixo do N.T (Nível de tolerância pH) igual à
aproximadamente 5,5 é considerada ácida. Ela também pode acarretar sérios danos às trutas por exemplo,
uma vez que se cair uma chuva ácida num ambiente lacustre de uma truta, abaixo ou acima do N.T, a truta
morrerá. Os efeitos ambientais da precipitação ácida levaram à adopção, pela generalidade dos países, de
medidas legais restritivas da queima de combustíveis ricos em enxofre e obrigando à adopção de tecnologias
de redução das emissões de azoto reactivo para a atmosfera.
As emissões de dióxido de enxofre e de óxidos de azoto têm crescido quase continuamente desde o início da
Revolução Industrial.
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Onde está o Meio Ambiente?
Tudo começou com um fenômeno importante para a manutenção da vida, foi a transformação de parte do
oxigênio que se acumulava na atmosfera em ozônio. Isso graças a interação das radiações ultravioletas do
sol nas altas camadas da atmosfera. Essas reações originaram uma verdadeira barreira de ozônio, filtrando
e impedindo a penetração de quantidades excessivas de raios ultravioletas, que são nocivos à vida.
A camada de ozônio é uma “capa” desse gás (ATMOSFERA) que envolve a Terra e a protege de vários tipos
de radiação, sendo que a principal delas, a radiação ultravioleta, é a principal causadora de câncer de pele.
No último século, devido ao desenvolvimento industrial, passaram a ser utilizados produtos que emitem
Clorofluorcarbonos (CFC), um gás que ao atingir a camada de ozônio destrói as moléculas que a formam
(O3), causando assim a destruição dessa camada da atmosfera.
Sem essa camada, a incidência de raios ultravioletas nocivos à Terra fica sensivelmente maior, aumentando
as chances de contração de câncer.
A essa transformação e circulação da água dá-se o nome de ciclo da água ou ciclo hidrológico, que se
desenvolve através dos processos de evaporação, condensação, precipitação, infiltração e transpiração.
A água, indispensável para a manutenção da vida, é encontrada na natureza e está distribuída nos rios,
lagos, mares, oceanos e em camadas subterrâneas do solo ou em geleiras.
O ciclo da água na natureza é fundamental para a manutenção da vida no planeta Terra, visto que vai
determinar a variação climática e interferir no nível dos rios, lagos, mares, oceanos.
Ciclo da Água
O calor irradiado pelo sol aquece a água dos rios, lagos, mares e oceanos ocorrendo o fenômeno da
Evaporação. Nesse momento, ocorre a transformação do estado líquido da água para o seu estado
gasoso, à medida que se desloca da superfície da Terra para a atmosfera.
O vapor da água esfria, se acumula na atmosfera e se condensa na forma de gotículas, que formarão as
nuvens ou nevoeiros. Neste momento, ocorre o processo de Condensação, ou seja, a transformação do
estado gasoso da água para seu estado líquido, sendo as nuvens, as gotículas de água líquida
suspensas no ar.
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Com muita água condensada na atmosfera, se inicia o processo de Precipitação, onde as gotículas suspensas
no ar se tornam pesadas e caem no solo na forma de chuva. Em regiões muito frias a água condensada passa
do estado gasoso para o líquido e rapidamente para o estado sólido, formando a neve ou o granizo.
Quando o vapor de água condensado cai sobre a superfície terrestre, ocorre a Infiltração de uma parte dessa
água que vai alimentar os lençóis subterrâneos.
Parte da água que se infiltrou no solo pode ser absorvida pelas plantas que, depois de utilizá-la a devolvem à
atmosfera por meio do processo de Transpiração.
A água também pode evaporar ou escoar sobre o solo e abastecer os rios, que deságuam em mares e
oceanos, reiniciando todo o processo do ciclo da água. Importância dos Ciclos da Água
Se pararmos para observar, esse ciclo está presente em nossas vidas quase que constantemente. É comum
passarmos por situações onde há cada um deles, e claro, muitas vezes não nos damos conta. Esses ciclos tem
uma importância imensa devido a capacidade de renovar a água e fazer com que ela retorne para a natureza a
ponto de iniciar outro processo.
É devido a funcionalidade desses ciclos da água, que conseguimos obter energia limpa ou renovável e dessa
forma ajudar um pouco mais o meio ambiente, levando uma vida mais sustentável.
O meio ambiente tem sido degradado de diferentes formas. Como exemplos, verifica-se que a água é utilizada como
meio de transporte para dejetos e rejeitos, o solo é prejudicado pelo lançamento de lixo a céu aberto e a qualidade
do ar é alterada pela emissão de gases nocivos pelas indústrias e veículos. Assim, as ações de saneamento devem
ter, dentre outros objetivos, o de assegurar um meio ambiente favorável à vida humana e de outros seres vivos,
através do controle da poluição da água, do solo e do ar.
Elemento Água
Sabemos que água é essencial para o desenvolvimento de praticamente todas as atividades realizadas pelo homem
sobre a terra, sejam urbanas, industriais ou agropecuárias. É essencial para a própria existência da vida sobre o
nosso planeta. A água é o elemento inorgânico mais abundante na matéria viva: no homem, mais de 60% do seu
peso é constituído por água, e em certos animais aquáticos, esta percentagem sobre para 98%. Assim, é
fundamental que lembremos da caracterização do ambiente hídrico, representado pela distribuição da água na
natureza e do ciclo hidrológico, que representa o dinamismo das diferentes fases da água no globo terrestre.
No estudo dos problemas da poluição do ar são consideradas quatro etapas: a produção, a emissão, o transporte e a
recepção de poluentes. Em cada etapa, para a redução dos riscos de poluição, são aplicadas, entre outras, as técnicas
mostradas a seguir:
- estabelecer critérios para implantação de atividades industriais em áreas determinadas; - limitar o número de
fontes em função dos padrões de emissão e qualidade do ar; - implantar áreas de proteção sanitária (cinturão
verde).
Eliminação e minimização de poluentes.
- usar matérias-primas e combustíveis de baixo potencial poluidor; - alterar processos visando menor emissão
de poluentes; - adequar a manutenção e operação de equipamentos e dos processos; - definir disposições
adequadas (lay out) e manter os edifícios industriais.
Concentração dos poluentes na fonte, para tratamento antes do lançamento.
- usar sistemas de exaustão local como meio para juntar os poluentes que, após tratados, serão lançados na
atmosfera.
Diluição e mascaramento dos poluentes.
- usar chaminés elevadas e empregar substâncias que possibilitem reduzir a emissão de poluentes indesejáveis.
Instalação de equipamentos de controle de poluentes.
- instalar equipamentos que visem à remoção dos poluentes antes que os mesmos sejam lançados na
atmosfera.
O CONAMA foi instituido pela Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, como um órgão normativo na área
ambiental.
O órgão executivo, a nível federal, é o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis), encarregado de executar e fazer executar a política e as diretrizes governamentais fixadas para o
meio ambiente.
Cada Estado do Brasil possui seu órgão estadual correspondente como, por exemplo, a FATMA (Fundação do
Meio Ambiente) em Santa Catarina, o INEA (Instituto Estadual do Ambiente), no Estado do Rio de Janeiro e a
CETESB (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), em São Paulo. Estes órgãos são responsáveis
pela execução de programas, projetos e pelo controle e fiscalização de atividades capazes de provocar a
degradação ambiental.
O Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) é o relatório que reflete todas as conclusões apresentadas num
Estudo de Impacto Ambiental (EIA ou AIA). O RIMA deve ser elaborado de forma objetiva e possível de se
compreender, ilustrado por mapas, quadros, gráficos, redigido em linguagem não técnica a fim de ser passível
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de fácil interpretação no processo de participação publica. O EIA e o RIMA fazem parte do processo de
Licenciamento ambiental.
Sistema de Gestão Ambiental (SGA) é uma estrutura organizacional que permite à empresa avaliar e
controlar os impactos ambientais de suas atividades, produtos ou serviços. São seis os elementos importantes
de um SGA:
•1. Política ambiental, na qual a empresa estabelece suas metas e compromissos com seu desempenho
ambiental;
•2. Planejamento, no qual a empresa analisa o impacto ambiental de suas atividades;
•3. Implementação e operação, que são o desenvolvimento e a execução de ações para atingir as metas e os
objetivos ambientais estabelecidos na política ambiental.
•4. Monitoramento e correção das ações, que implica o monitoramento e a utilização de indicadores que
asseguram que as metas e os objetivos estão sendo atingidos;
•5. Revisão gerencial, na qual o SGA é revisado pela alta administração da empresa, a fim de assegurar sua
probabilidade, adequação e efetividade;
•6. Melhoria contínua.
O Sistema de Gestão Ambiental é o conjunto de diretrizes adotadas para a implementação de uma política
ambiental numa determinada empresa ou unidade produtiva que especifica competências, comportamentos,
procedimentos e exigências a fim de avaliar e controlar os impactos ambientais de suas atividades.
Com a temática da sustentabilidade em alta nos dias de hoje, fica cada vez mais evidente que a consciência
ambiental desempenha um papel definitivo na construção da cidadania. De forma crescente, as pessoas
avaliam seus comportamentos em sociedade e como eles se refletem na conservação do nosso ecossistema.
Todas as oportunidades e melhorias nos processos do negócio também devem ser buscadas pelo viés do SGA, a
fim de reduzir os impactos de suas atividades produtivas no meio. A norma ISO 14001, da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT) é a responsável por regulamentar o sistema, estabelecendo os requisitos de
implementação e operação. É importante acrescentar, ainda, que este modelo sustentável de gerenciamento está
fundamentado nos cinco princípios a seguir, que devem ser obedecidos pelas empresas:
1. Conhecer o que deve ser realizado, assegurando o comprometimento com o SGA e definindo a política
ambiental;
2. Elaborar um plano de ação voltado ao atendimento dos requisitos da política ambiental;
3. Assegurar as condições para o cumprimento dos objetivos e metas ambientais e implementar as ferramentas de
sustentação necessárias;
4. Realizar avaliações quali-quantitativas periódicas de conformidade ambiental da empresa;
5. Revisar e aperfeiçoar a política ambiental, os objetivos e metas e as ações implementadas para assegurar a
melhoria contínua do desempenho ambiental da empresa.
Por outro lado, a proposta do SGA aplicada às empresas traz inúmeros benefícios, como a redução de
riscos de acidentes ecológicos e a melhoria significativa na administração dos recursos energéticos,
materiais e humanos, o que tem um impacto positivo direto nas contas de água e luz. O fortalecimento da
imagem da empresa junto à comunidade, assim como aos fornecedores, stakeholders, clientes e
autoridades também entra na lista das vantagens de se seguir um modelo verde de gerenciamento.
Cumpre ressaltar que a tendência da procura por produtos e serviços oriundos de empresas
ecologicamente conscientes e socialmente responsáveis, que já é comum na Europa, está se fortalecendo
de forma impressionante no Brasil. Outro ponto positivo é a possibilidade de conquistar financiamentos
governamentais e bancários, assim como programas de investimento, que aumenta consideravelmente
com o bom histórico ambiental das empresas. Um bom exemplo deste quesito é a iniciativa do Índice de
Sustentabilidade Empresarial (ISE).
A certificação dos sistemas de gestão ambiental tem se tornado imprescindível para as empresas devido ao
aumento da conscientização ambiental e a busca pela sustentabilidade, inclusive esteve em pauta na agenda do
século 21. Fazer parte deste rol é uma escolha acertada de empreendedores de todos os segmentos de atuação,
mas é importante enfatizar que o sucesso da implementação da SGA depende – e muito – do comprometimento
com as metas estabelecidas e dos próprios colaboradores.
O Sistema de Gestão Ambiental nas empresas é um processo de administração que tem ênfase na sustentabilidade, ou
seja, resolver as questões de caráter ambiental ou prevenir possíveis consequências negativas relacionadas aos processos
de produção das empresas.
A implantação de um Sistema de Gestão Ambiental pode ser feita por qualquer empresa, seja indústria ou
prestação de serviço. Inicialmente é feito o mapeamento de todas as atividades realizadas pela empresa para
identificar quais são os aspectos e os impactos gerados em cada uma delas que afetam o meio ambiente.
Depois de identificados, são estabelecidos controles e propostas de soluções tecnológicas como forma de
minimizar esses impactos ou monitorá-los, com base nas exigências legais de cada ramo de atividade. O
estabelecimento destas propostas irá compor a Política Ambiental da empresa, cuja importância da
disseminação e divulgação aos clientes internos e externos é altíssima, pois ela norteará os passos seguintes
da implantação deste processo.
Com a criação de planos e programas ambientais que acompanharão as atividades econômicas, inicia-se a fase
de planejamento do Sistema de Gestão Ambiental nas empresas, ou seja, como construir condições para a
realização da Política Ambiental estabelecida pela empresa. Nesse processo é feita a classificação e avaliação
dos impactos causados ao meio ambiente pelas atividades e processos produtivos da empresa, além do
levantamento dos requisitos legais do âmbito federal, estadual e municipal relacionados a estas atividades. Com
isso, a empresa deve definir os objetivos e metas ambientais condizentes com a política adotada, bem como
estabelecer quais ações precisam ser tomadas a fim de que tais objetivos e metas sejam alcançadas.
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Os resultados que a empresa pode obter ao adotar um Sistema de Gestão Ambiental vão além da sustentabilidade e
manutenção da biodiversidade. Ao comprometerem-se com as políticas de respeito ao meio ambiente, as
organizações:
• Elaboram produtos e reavaliam processos que tenham impacto ambiental reduzido, como menor emissão de gases;
• Investem no treinamento de colaboradores quanto à sustentabilidade – qual a sua importância e como participar.
Com isso a qualidade dos produtos, serviços e processos da empresa aumentam, ela consegue reduzir seus custos
com a reutilização de materiais que seriam descartados e economia de matéria-prima, água e energia, além disso a
empresa segue conquistando novos clientes e fortalecendo os laços com os consumidores já consolidados. Estas
ações são bem vistas pela sociedade, o que resulta em uma imagem melhor no mercado, melhores relações
comerciais e maior possibilidade de financiamentos acessíveis devido ao bom histórico ambiental.
Autorização de Supressão da Vegetação (ASV) - Deve ser obtida quando é necessário derrubar vegetação
natural.
Autorização de Coleta, Captura e Transporte de Material Biológico (ACCT) - Deve ser obtida quando for
necessário manipular animais silvestres. São muitos os empreendimentos de grande porte que necessitam essa
autorização, pois é necessário efetuar um levantamento da fauna local antes de sua implantação.
Órgãos estaduais de meio ambiente - Licenciam atividades, de forma geral, cujos impactos ultrapassem mais de
um município de um mesmo estado. Também atuam quando a atividade afete bens estaduais. Um estado
somente pode licenciar empreendimentos se possuir Conselho Estadual de Meio Ambiente e profissionais
habilitados, caso contrário o licenciamento se dará na esfera federal.
Órgãos municipais de meio ambiente - Licenciam atividades, de forma geral, cujos impactos se restrinjam ao seu
território. Um município somente pode licenciar empreendimentos se possuir Conselho Municipal de Meio
Ambiente e profissionais habilitados, caso contrário o licenciamento se dará na esfera estadual, ou na federal.
Embora esta seja a divisão inicial de competências para o licenciamento, dada a diversidade brasileira, há muitas
exceções. A definição precisa do responsável pelo processo foi normatizada pela Lei Complementar nº 140/2011.
Indústria QuímicaFabricação de
substâncias, combustíveis, derivados de
petróleo, de xisto e de madeira, óleos,
gorduras e ceras, óleos essenciais, resinas,
explosivos, munições, fósforos,
Complexo e unidade industrial
concentrados aromáticos, produtos de
petroquímica, cloroquímica, destilarias de
limpeza e polimento, desinfetantes, Sim
álcool e hulha, qualquer atividade que
inseticidas, germicidas, fungicidas, tintas,
extraia recursos hídricos.
vernizes, impermeabilizantes, secantes,
fertilizantes, farmacêuticos, sabão,
detergente, velas, perfumaria e cosmética,
álcool e metanol, além do refino de
solventes e óleos.
Basicamente, é toda 'sobra' da produção industrial que não pode ser descartada sem controle e exige um método
específico para sua eliminação. Isto porque, uma vez que os resíduos são originados de processos industriais, sua
composição é mista e, muitos deles, podem ser perigosos, trazendo consequências negativas não só para o meio
ambiente, mas também para a saúde pública.
Exemplos de resíduos são as cinzas, lodos sólidos, óleos, resíduos alcalinos ou ácidos, plásticos, papel, madeira,
fibras, borracha, metal, escórias, vidros e cerâmicas. São definidos, ainda, como resíduos os efluentes industriais -
lodos líquidos provenientes de sistemas de tratamento de esgoto e aqueles gerados na limpeza de equipamentos e
instalações em geral.
Perigosos e não perigosos
No Brasil, para classificar os resíduos, adota-se a NBR 10.004, da Associação Brasileira de Normas Técnicas, que
os divide da seguinte forma: classe I (perigosos), classe II A (não inertes) e classe II B (inertes).
Os resíduos de classe I (perigosos) são aqueles que apresentam algum tipo de periculosidade, que podem ser
identificados por meio de características como a inflamabilidade, toxicidade e corrosividade, dentre outras.
Já os resíduos da classe II (não perigosos), não possuem as características de periculosidade e estão subdivididos
em:
Classe II A (não inertes): de uma forma geral, são resíduos que não possuem os aspectos de periculosidade,
podendo apresentar características de combustão, biodegradabilidade e solubilidade em água;
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Classe II B (inertes): não se enquadram nem na classe I (perigosos), nem na classe II A (não inertes). SSão
aqueles que, uma vez submetidos a testes de solubilização, não apresentam nenhum de seus constituintes
solubilizados em concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água. Em resumo, a água continua
potável quando em contato com eles.
Entre os resíduos industriais considerados como perigosos estão: solventes usados, borra oleosa de processos
de refino, produtos fora de especificação (tintas, matérias primas e produtos intermediários), eletrodos, EPIs
contaminados, lodo galvânico, resíduo de areia misturado com óleo e água, estopas usadas, resíduos de caixa
decantação, entre outros menos comuns.
Tratamento de resíduos industriais
Devido à intensa atividade industrial, esse volume de 'sobras' da produção é enorme e, na maioria das vezes, não
é devidamente descartado. Esse tipo de resíduo necessita de tratamento especial e sua gestão adequada é o
primeiro passo para que as empresas contribuam para um meio ambiente mais saudável. Por isso, os resíduos
industriais não só devem ser armazenado separadamente, como também ser transportados em diferentes
veículos, que precisam possuir placa de identificação e receber uma destinação final específica.
Pela legislação brasileira, os geradores são obrigados a cuidar do gerenciamento, transporte, tratamento e
destinação final de seus resíduos, e essa responsabilidade é contínua e ininterrupta.
Desta forma, os resíduos industriais devem ser dispostos para tratamento e destinação ambientalmente corretos
pelos empreendedores.
3º R: Recusar. Quando você recusa produtos que prejudicam a saúde e o meio ambiente está contribuindo para
um mundo mais limpo. Prefira produtos de empresas que tenham compromisso com o meio ambiente e sempre
fique atento às datas de validade dos produtos. Recuse sacos plásticos e embalagens não recicláveis, aerossóis
e lâmpadas incandescentes.
5º R: Reciclar. Ao reciclar qualquer produto reduz-se o consumo de água, energia e matéria-prima, além de gerar
trabalho e renda para milhares de pessoas. Faça a coleta seletiva e contribua com um mundo mais sustentável.