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APOSTILA DE

PROTEÇÃO
AMBIENTAL TÉCNICO DE SEGURANÇA DO
TRABALHO E MEIO AMBIENTE

Curso: Segurança do Trabalho

Professora: Tarsys Molina


Algumas análises que devemos fazer antes da Matéria

• O que é o Meio Ambiente para você?


• Como eu vejo o Meio Ambiente que
eu vivo e o Meio Ambiente Natural?
• De que maneira o ser humano
interfere no Meio Ambiente?
• O que você está fazendo para
melhorar o Meio ambiente?
• O que é Proteção Ambiental? VÍDEO
• O que tem haver Meio Ambiente
com o S.T
• Vamos lá, começar a pensar?

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O que é Meio Ambiente:
• Meio ambiente envolve todas as coisas vivas e não-vivas que ocorrem na Terra, ou
em alguma região dela, que afetam os ecossistemas e a vida dos humanos. O meio
ambiente pode ter diversos conceitos, que são identificados por seus componentes.
• Na ecologia, o meio ambiente é o panorama animado ou inanimado onde se desenvolve
a vida de um organismo. No meio ambiente existem vários fatores externos que têm
uma influência no organismo. A ecologia tem como objeto de estudo as relações entre
os organismos e o ambiente envolvente.

• Meio ambiente é um conjunto de unidades ecológicas que funcionam como um sistema


natural, e incluem toda a vegetação, animais, microorganismos, solo, rochas, atmosfera
e fenômenos naturais que podem ocorrer em seus limites. Meio ambiente também
compreende recursos e fenômenos físicos como ar, água e clima, assim como energia,
radiação, descarga elétrica, e magnetismo.

• Para as Nações Unidas, meio ambiente é o conjunto de componentes físicos, químicos,


biológicos e sociais capazes de causar efeitos diretos ou indiretos, em um prazo curto
ou longo, sobre os seres vivos e as atividades humanas.

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A preservação do meio ambiente depende muito da sensibilização dos indivíduos de uma sociedade. A
cidadania deve contemplar atividades e noções que contribuem para a prosperidade do meio ambiente.
Desta forma, é importante saber instruir os cidadãos de várias idades, através de formação nas escolas e em
outros locais.

No Brasil existe a PNMA, que é a Política Nacional do Meio Ambiente. A PNMA define meio ambiente
como o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que
permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas.

O Meio Ambiente do Trabalho


Conceito
O Meio Ambiente do Trabalho é constituído pelo ambiente local, no qual as pessoas desenvolvem as suas
atividades laborais, remuneradas ou não remuneradas, “cujo equilíbrio está baseado na salubridade do meio
e na ausência de agentes que comprometam a incolumidade físico-psíquica dos trabalhadores,
independentemente da condição que ostentem” (FIORILLO, 2003, p. 23).

A Constituição Federal em seu artigo 225 buscou tutelar todos os aspectos do meio ambiente (natural,
artificial, cultural e do trabalho), afirmando que "todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida".

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A proteção ambiental é a prática de proteger o ambiente natural, nos níveis individual, organizacional ou
governamental, tanto em benefício do próprio meio ambiente como dos seres humanos. Devido às pressões
populacionais e de tecnologia, o ambiente biofísico está sendo degradado, por vezes de forma permanente.

Entenda a imagem abaixo:

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POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

ATMOSFERA: é a camada de ar que envolve o globo terrestre. Ar, por sua vez , é a camada gasosa
que envolve a Terra. A camada gasosa é constituída por, aproximadamente , 20% de oxigênio , 79% de
nitrogênio e 1% de quantidades variáveis de vapor de água, dióxido de carbono , argônio e outros gases
nobres.
Poluição atmosfera é a alteração da constituição dos elementos acima expostos , que , ultrapassados
os limites estabelecidos pelas normas ambientais , podem colocar em risco a saúde , a segurança e o
bem estar comum.

A poluição atmosférica refere-se a mudanças da atmosfera terrestre susceptíveis de causar impacto a


nível ambiental ou de saúde humana, através da contaminação por gases, partículas sólidas, líquidos
em suspensão, material biológico ou energia. A adição dos contaminantes pode provocar danos
diretamente na saúde humana ou no ecossistema, podendo estes danos serem causados diretamente
pelos contaminantes, ou por elementos resultantes dos contaminantes. Para além de prejudicar a
saúde, pode igualmente reduzir a visibilidade, diminuir a intensidade da luz ou provocar odores
desagradáveis. Esta poluição causa ainda mais impactos no campo ambiental, tendo ação direta no
aquecimento global, sendo responsável pela degradação de ecossistemas e potenciadora de chuvas
ácidas.

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• POLUENTE: é toda e qualquer forma de matéria ou energia liberada no meio ambiente em
desacordo com as normas ambientais existentes, colocando em riscos a saúde, a segurança
ou o bem – estar comum ( art: , 3º , IV da Lei nº 6.938/81).
• POLUIDOR: é a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta e
indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental ( art 3º, IV, da Lei 6.938/81.
• O Efeito Estufa: é um processo físico que ocorre quando uma parte da radiação
infravermelha (percebida como calor) é emitida pela superfície terrestre e absorvida por
determinados gases presentes na atmosfera, os chamados gases do efeito estufa ou gases
estufa. Como consequência disso, parte do calor é irradiado de volta para a superfície, não
sendo libertado para o espaço. O efeito estufa dentro de uma determinada faixa é de vital
importância pois, sem ele, a vida como a conhecemos não poderia existir. Serve para manter
o planeta aquecido e, assim, garantir a manutenção da vida.
• Atividades humanas como a queima de combustíveis fósseis, o emprego de certos
fertilizantes, o desmatamento e o grande desperdício contemporâneo de alimentos, que têm
entre seus resultados a elevação nos níveis atmosféricos de gases estufa, vêm
intensificando de maneira importante o efeito estufa e desestabilizando o equilíbrio
energético no planeta, produzindo um fenômeno conhecido como aquecimento global.

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A palavra Smog é de origem inglesa (smoke= fumaça + fog = neblina). Mas será que o nome tem a ver com a
definição do termo? Talvez você não nunca ouviu falar, mas com certeza já viu. Sabe aquela fumaça de poluição
que se acumula na atmosfera dos grandes centros urbanos? De onde ela vem?

O Smog é proveniente da queima incompleta dos combustíveis fósseis (à base de petróleo). Os gases lançados
pelos carburadores dos carros não se acumulam somente ao nível do solo, eles tendem a subir e formar uma
densa neblina. Com certeza a paisagem fica prejudicada com a presença da fumaça escura, e o pior é que não é
só por uma questão de beleza.
O Smog causa sérios danos à saúde do homem, mais precisamente ao aparelho respiratório. Problemas como
irritação constante na garganta e narinas, são problemas comuns aos moradores de capitais onde o tráfego de
automóveis se intensifica a cada dia.
Veja agora quais os tipos de Smog existem:
Smog urbana: a mais comum, é uma mistura de poluentes gasosos, neblina e partículas sólidas (poeira). A
coloração escura se deve à junção destes materiais.

Smog Industrial: presença de compostos mais nocivos à saúde, como H2SO4 (ácido sulfúrico), SO2 (dióxido de
enxofre), cinzas, fuligem, entre outros. É por isso que a poluição industrial é considerada um risco à humanidade.

Smog fotoquímica: o próprio nome já define, ela ocorre em presença de luz. Esta neblina é comum nos dias muito
quentes e secos, em sua composição encontramos dióxido de nitrogênio (NO2) provindo de escapamentos de
automóveis.

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Inversão térmica é um fenômeno atmosférico de milhares de metros de espessura que ocorre no topo da
camada limite planetária (CLP), a uma altitude da ordem de 1 km sobre áreas continentais, e onde o
gradiente térmico (gradiente vertical da temperatura do ar) decresce com a altura, numa razão inferior a 10
graus por km.

A chuva ácida é a designação dada à chuva, ou qualquer outra forma de precipitação atmosférica, cuja
acidez seja substancialmente maior do que a resultante do dióxido de carbono (CO2) atmosférico dissolvido
na água precipitada.[1] A principal causa daquela acidificação é a presença, na atmosfera terrestre, de gases
e partículas ricos em enxofre e azoto reativo cuja hidrólise no meio atmosférico produz ácidos fortes.
Assumem particular importância os compostos azotados (NOx) gerados pelas altas temperaturas de queima
dos combustíveis fósseis e os compostos de enxofre (SOx) produzidos pela oxidação das impurezas
sulfurosas existentes na maior parte dos carvões e petróleos.[2] Quimicamente, chuva ácida não seria uma
expressão adequada, porque para a Química toda chuva é ácida devido à presença do ácido carbônico
(H2CO3), mas para a Geografia toda chuva com pH abaixo do N.T (Nível de tolerância pH) igual à
aproximadamente 5,5 é considerada ácida. Ela também pode acarretar sérios danos às trutas por exemplo,
uma vez que se cair uma chuva ácida num ambiente lacustre de uma truta, abaixo ou acima do N.T, a truta
morrerá. Os efeitos ambientais da precipitação ácida levaram à adopção, pela generalidade dos países, de
medidas legais restritivas da queima de combustíveis ricos em enxofre e obrigando à adopção de tecnologias
de redução das emissões de azoto reactivo para a atmosfera.
As emissões de dióxido de enxofre e de óxidos de azoto têm crescido quase continuamente desde o início da
Revolução Industrial.
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Onde está o Meio Ambiente?

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POLUIÇÃO NA CAMADA DE OZÔNIO

Tudo começou com um fenômeno importante para a manutenção da vida, foi a transformação de parte do
oxigênio que se acumulava na atmosfera em ozônio. Isso graças a interação das radiações ultravioletas do
sol nas altas camadas da atmosfera. Essas reações originaram uma verdadeira barreira de ozônio, filtrando
e impedindo a penetração de quantidades excessivas de raios ultravioletas, que são nocivos à vida.

A camada de ozônio é uma “capa” desse gás (ATMOSFERA) que envolve a Terra e a protege de vários tipos
de radiação, sendo que a principal delas, a radiação ultravioleta, é a principal causadora de câncer de pele.
No último século, devido ao desenvolvimento industrial, passaram a ser utilizados produtos que emitem
Clorofluorcarbonos (CFC), um gás que ao atingir a camada de ozônio destrói as moléculas que a formam
(O3), causando assim a destruição dessa camada da atmosfera.

Sem essa camada, a incidência de raios ultravioletas nocivos à Terra fica sensivelmente maior, aumentando
as chances de contração de câncer.

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CICLO DA ÁGUA

O ciclo da água é o permanente processo de transformação da água na natureza, passando de um


estado para outro (líquido, sólido ou gasoso).

A essa transformação e circulação da água dá-se o nome de ciclo da água ou ciclo hidrológico, que se
desenvolve através dos processos de evaporação, condensação, precipitação, infiltração e transpiração.

A água, indispensável para a manutenção da vida, é encontrada na natureza e está distribuída nos rios,
lagos, mares, oceanos e em camadas subterrâneas do solo ou em geleiras.

O ciclo da água na natureza é fundamental para a manutenção da vida no planeta Terra, visto que vai
determinar a variação climática e interferir no nível dos rios, lagos, mares, oceanos.
Ciclo da Água

O calor irradiado pelo sol aquece a água dos rios, lagos, mares e oceanos ocorrendo o fenômeno da
Evaporação. Nesse momento, ocorre a transformação do estado líquido da água para o seu estado
gasoso, à medida que se desloca da superfície da Terra para a atmosfera.
O vapor da água esfria, se acumula na atmosfera e se condensa na forma de gotículas, que formarão as
nuvens ou nevoeiros. Neste momento, ocorre o processo de Condensação, ou seja, a transformação do
estado gasoso da água para seu estado líquido, sendo as nuvens, as gotículas de água líquida
suspensas no ar.
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Com muita água condensada na atmosfera, se inicia o processo de Precipitação, onde as gotículas suspensas
no ar se tornam pesadas e caem no solo na forma de chuva. Em regiões muito frias a água condensada passa
do estado gasoso para o líquido e rapidamente para o estado sólido, formando a neve ou o granizo.
Quando o vapor de água condensado cai sobre a superfície terrestre, ocorre a Infiltração de uma parte dessa
água que vai alimentar os lençóis subterrâneos.

Parte da água que se infiltrou no solo pode ser absorvida pelas plantas que, depois de utilizá-la a devolvem à
atmosfera por meio do processo de Transpiração.

A água também pode evaporar ou escoar sobre o solo e abastecer os rios, que deságuam em mares e
oceanos, reiniciando todo o processo do ciclo da água. Importância dos Ciclos da Água
Se pararmos para observar, esse ciclo está presente em nossas vidas quase que constantemente. É comum
passarmos por situações onde há cada um deles, e claro, muitas vezes não nos damos conta. Esses ciclos tem
uma importância imensa devido a capacidade de renovar a água e fazer com que ela retorne para a natureza a
ponto de iniciar outro processo.

É devido a funcionalidade desses ciclos da água, que conseguimos obter energia limpa ou renovável e dessa
forma ajudar um pouco mais o meio ambiente, levando uma vida mais sustentável.

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Podemos cuidar um pouco mais da água do nosso planeta, tomando atitudes como banhos rápidos, evitar
vazamentos em casa, evitar deixar torneira aberta ao lavar roupa, louça ou escovar os dentes, economizando
energia afinal a nossa energia é proveniente de hidrelétricas, ou seja, vem da água, além de diversos outros
cuidados.
O meio ambiente tem sido degradado de diferentes formas. Como exemplos, verifica-se que a água é utilizada como
meio de transporte para dejetos e rejeitos, o solo é prejudicado pelo lançamento de lixo a céu aberto e a qualidade
do ar é alterada pela emissão de gases nocivos pelas indústrias e veículos. Assim, as ações de saneamento devem
ter, dentre outros objetivos, o de assegurar um meio ambiente favorável à vida humana e de outros seres vivos,
através do controle da poluição da água, do solo e do ar.
Não apenas os países desenvolvidos vêm sendo afetados pelos problemas ambientais, como também os países em
desenvolvimento. Isso decorre de um rápido crescimento econômico associado à exploração de recursos naturais.
Questões como: aquecimento da temperatura da terra; perda da biodiversidade; destruição da camada
de ozônio; contaminação ou exploração excessiva dos recursos dos oceanos; a escassez e poluição das águas; a
superpopulação mundial; a baixa qualidade da moradia e ausência de saneamento básico; a degradação dos solos
agricultáveis e a destinação dos resíduos (lixo), são de suma importância para a Humanidade.
Ao lado de todos esses problemas estão, ainda, os processos de produção utilizados para extrair matérias-primas e
para transformá-las numa multiplicidade de produtos para fins de consumo em escala internacional. Embora se
registrem progressos no setor das técnicas de controle da poluição, para diversos campos da indústria de extração e
de transformação, é preciso reconhecer que não há métodos que propiciem um controle absoluto da poluição
industrial.

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As considerações econômicas exercem um grande papel quando se trata de definir a melhor tecnologia
disponível, que até certo ponto é influenciada por fatores relativamente independentes das necessidades de
controle da poluição.
Existem indícios, por exemplo, de que muitas empresas de grande porte tendem a se transferir para áreas sem
padrões rígidos de controle, instalando-se em países em desenvolvimento que, na busca de investimentos
econômicos, aceitam a poluição como um mal necessário.
Os grandes problemas ambientais ultrapassam as fronteiras territoriais e devem ser tratados de forma global, pois
afetam a vida de todos no Planeta. Daí se explica porque países mais desenvolvidos colocam barreiras à
importação de produtos resultantes de processos prejudiciais ao meio ambiente.
A ONU vem fazendo um esforço no sentido de reverter o processo acelerado de degradação dos recursos
naturais no mundo, que também tem como causas a explosão demográfica e as precárias condições de vida de
grande parte da população.
Poluição e principais poluidores
O termo poluição provém do verbo latino ‘polluere’, que significa sujar. No entanto, o sentido de sujar é muito mais
ligado à aparência e à estética do que a danos reais.
Sob um ponto de vista mais abrangente, poluição é tudo que ocorre com um meio e que altera prejudicialmente
suas características originais, de forma a:
- afetar a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
- criar situações adversas às atividades sociais e econômicas; e
- ocasionar danos relativos à flora, à fauna e a qualquer recurso natural, aos
acervos históricos, culturais e paisagísticos.
O termo poluição abrange três condições básicas:
- introdução de substâncias artificiais e estranhas a um meio, como um

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agrotóxico despejado em um rio, ou a contaminação por organismos patógenos (causadores de enfermidades);
- introdução de substâncias naturais e estranhas a um determinado meio, como sedimentos em suspensão nas
águas de um lago, ocupando parte de seu volume útil e tornando-o turvo; e
- alteração na proporção ou nas características dos elementos constituintes do próprio meio, como a diminuição
de oxigênio dissolvido nas águas de um rio,
- devido à presença de matéria orgânica, por exemplo.

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SANEAMENTO E MEIO AMBIENTE

O meio ambiente tem sido degradado de diferentes formas. Como exemplos, verifica-se que a água é utilizada como
meio de transporte para dejetos e rejeitos, o solo é prejudicado pelo lançamento de lixo a céu aberto e a qualidade
do ar é alterada pela emissão de gases nocivos pelas indústrias e veículos. Assim, as ações de saneamento devem
ter, dentre outros objetivos, o de assegurar um meio ambiente favorável à vida humana e de outros seres vivos,
através do controle da poluição da água, do solo e do ar.

Controle Ambiental : ( Àgua , ar e solo)

Elemento Água
Sabemos que água é essencial para o desenvolvimento de praticamente todas as atividades realizadas pelo homem
sobre a terra, sejam urbanas, industriais ou agropecuárias. É essencial para a própria existência da vida sobre o
nosso planeta. A água é o elemento inorgânico mais abundante na matéria viva: no homem, mais de 60% do seu
peso é constituído por água, e em certos animais aquáticos, esta percentagem sobre para 98%. Assim, é
fundamental que lembremos da caracterização do ambiente hídrico, representado pela distribuição da água na
natureza e do ciclo hidrológico, que representa o dinamismo das diferentes fases da água no globo terrestre.

Processos de interesse para o controle da poluição

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No planejamento das atividades, visando a estratégias de controle da poluição da água, é fundamental que se
considere a bacia hidrográfica como um todo a fim de se obter uma maior eficiência na realização dessas
atividades.
Entre as principais técnicas encontradas podemos citar: - implantação de sistemas de coleta e tratamento de
esgotos sanitários e industriais ; - controle de focos de erosão ; e - recuperação de rios objetivando o retorno ao
seu equilíbrio dinâmico, pela restauração de suas condições naturais (do sedimento, do escoamento, da geometria
do canal, da vegetação ciliar e da biota nativa).
Quanto à recuperação dos rios existem dois tipos de técnicas: - não estruturais, que não requerem alterações
físicas no curso d’água e incluem as políticas administrativas e legais e os procedimentos que limitam ou
regulamentam alguma atividade. - regulação de fluxo, através de medidas de caráter administrativo e legal de
controle da retirada de água dos rios; - descarga seletiva de represas; - disciplinamento dos usos e da ocupação
dos solos, através de medidas de caráter administrativo e legal; - reflorestamento das margens dos rios,
considerando a avaliação da área a ser reflorestada, a preparação do solo, a seleção de espécies, as técnicas
utilizadas e a manutenção; - reintrodução de espécies aquáticas nos rios.
- técnicas estruturais, que requerem algum tipo de alteração física no corpo d’água e incluem reformas nas
estruturas já existentes acelerando os processos naturais de sua recuperação. São consideradas estruturas de
recuperação: - reconstrução de canais; - represamento; - colocação de passagens e grades de peixes; -
revestimento das margens; - proteção do leito com rochas; - construção de bacias de sedimentação; - instalação de
comportas.
Elemento Solo
O controle da poluição do solo se dá pelas técnicas preventivas e corretivas, que visam à minimização dos riscos
ambientais, e cuja aplicação dependerá das circunstâncias locais. As técnicas de controle mais utilizadas estão

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listadas abaixo: - seleção dos locais e das técnicas mais apropriadas para o desenvolvimento as atividades
humanas, considerando o uso e tipo de solo na região, o relevo, a vegetação, a possibilidade de ocorrência de
inundações e as características do subsolo;
execução de sistemas de prevenção da contaminação das águas subterrâneas; - implantação de sistemas de
prevenção e erosão, tais como alteração de declividade, operação em curvas de nível, execução de dispositivos
de drenagem e manutenção da cobertura vegetal; - minimização de resíduos industriais, pela redução da geração
na fonte, segregação, reciclagem e alteração dos processos produtivos; - minimização de sistemas de disposição
final de resíduos urbanos, pela coleta seletiva, reciclagem e tratamento; - execução de sistemas de disposição final
de resíduos, considerando critérios de proteção do solo.
Elemento Ar
O controle da poluição do ar visa, por um lado, evitar que as substâncias nocivas, animadas ou não, consigam
alcançar o ar (prevenção). Falhando a primeira barreira, procura-se evitar que as substâncias nocivas atinjam o
homem e lhe provoquem danos (proteção). Excepcionalmente, e apenas no microambiente, consegue-se remover
substâncias nocivas (tratamento). Por outro lado, esse controle visa não somente assegurar à população um
conjunto de conhecimentos que lhe permita proteger-se contra elementos nocivos existentes, como também a
proteger o ar, pelos dispositivos tais como: ciclones, exaustores e filtros de ar.

No estudo dos problemas da poluição do ar são consideradas quatro etapas: a produção, a emissão, o transporte e a
recepção de poluentes. Em cada etapa, para a redução dos riscos de poluição, são aplicadas, entre outras, as técnicas
mostradas a seguir:

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Técnicas de controle da poluição do ar

Técnicas Aspectos a serem considerados :


Planejamento territorial e Zoneamento.

- estabelecer critérios para implantação de atividades industriais em áreas determinadas; - limitar o número de
fontes em função dos padrões de emissão e qualidade do ar; - implantar áreas de proteção sanitária (cinturão
verde).
Eliminação e minimização de poluentes.

- usar matérias-primas e combustíveis de baixo potencial poluidor; - alterar processos visando menor emissão
de poluentes; - adequar a manutenção e operação de equipamentos e dos processos; - definir disposições
adequadas (lay out) e manter os edifícios industriais.
Concentração dos poluentes na fonte, para tratamento antes do lançamento.
- usar sistemas de exaustão local como meio para juntar os poluentes que, após tratados, serão lançados na
atmosfera.
Diluição e mascaramento dos poluentes.
- usar chaminés elevadas e empregar substâncias que possibilitem reduzir a emissão de poluentes indesejáveis.
Instalação de equipamentos de controle de poluentes.
- instalar equipamentos que visem à remoção dos poluentes antes que os mesmos sejam lançados na
atmosfera.

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AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL
A Avaliação de Impacto Ambiental (ou AIA), é um instrumento preventivo usado nas políticas de ambiente e
gestão ambiental com o intuito de assegurar que um determinado projeto passível de causar danos ambientais
seja analisado de acordo com os prováveis impactos no meio ambiente, e que esses mesmos impactos sejam
analisados e tomados em consideração no seu processo de aprovação. A elaboração de um AIA é apoiada em
estudos ambientais elaborados por equipes multidisciplinares, os quais apresentam diagnósticos, descrições,
analises e avaliações sobre os impactos ambientais efetivos e potenciais do projeto.
O órgão brasileiro que regulamenta a legislação e emite resoluções para todo o território brasileiro, é o
CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente).

O CONAMA foi instituido pela Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, como um órgão normativo na área
ambiental.
O órgão executivo, a nível federal, é o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis), encarregado de executar e fazer executar a política e as diretrizes governamentais fixadas para o
meio ambiente.
Cada Estado do Brasil possui seu órgão estadual correspondente como, por exemplo, a FATMA (Fundação do
Meio Ambiente) em Santa Catarina, o INEA (Instituto Estadual do Ambiente), no Estado do Rio de Janeiro e a
CETESB (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), em São Paulo. Estes órgãos são responsáveis
pela execução de programas, projetos e pelo controle e fiscalização de atividades capazes de provocar a
degradação ambiental.
O Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) é o relatório que reflete todas as conclusões apresentadas num
Estudo de Impacto Ambiental (EIA ou AIA). O RIMA deve ser elaborado de forma objetiva e possível de se
compreender, ilustrado por mapas, quadros, gráficos, redigido em linguagem não técnica a fim de ser passível
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de fácil interpretação no processo de participação publica. O EIA e o RIMA fazem parte do processo de
Licenciamento ambiental.

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SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL

Sistema de Gestão Ambiental (SGA) é uma estrutura organizacional que permite à empresa avaliar e
controlar os impactos ambientais de suas atividades, produtos ou serviços. São seis os elementos importantes
de um SGA:
•1. Política ambiental, na qual a empresa estabelece suas metas e compromissos com seu desempenho
ambiental;
•2. Planejamento, no qual a empresa analisa o impacto ambiental de suas atividades;
•3. Implementação e operação, que são o desenvolvimento e a execução de ações para atingir as metas e os
objetivos ambientais estabelecidos na política ambiental.
•4. Monitoramento e correção das ações, que implica o monitoramento e a utilização de indicadores que
asseguram que as metas e os objetivos estão sendo atingidos;
•5. Revisão gerencial, na qual o SGA é revisado pela alta administração da empresa, a fim de assegurar sua
probabilidade, adequação e efetividade;
•6. Melhoria contínua.
O Sistema de Gestão Ambiental é o conjunto de diretrizes adotadas para a implementação de uma política
ambiental numa determinada empresa ou unidade produtiva que especifica competências, comportamentos,
procedimentos e exigências a fim de avaliar e controlar os impactos ambientais de suas atividades.
Com a temática da sustentabilidade em alta nos dias de hoje, fica cada vez mais evidente que a consciência
ambiental desempenha um papel definitivo na construção da cidadania. De forma crescente, as pessoas
avaliam seus comportamentos em sociedade e como eles se refletem na conservação do nosso ecossistema.

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A atitude, inclusive, vai além do aspecto comportamental, já que não são somente as pessoas físicas que geram
impactos na natureza. Como temos abordado com frequência nos nossos artigos, as empresas
possuem responsabilidade de peso nesse contexto, sendo, aliás, cobradas por sua postura ambiental no sentido
legislativo e também do público consumidor.
É neste cenário de mudanças que o Sistema de Gestão Ambiental (SGA) vem para balizar as ações corporativas
em busca do equilíbrio do homem, da indústria e do meio ambiente. Definição importante para esses novos
tempos de valorização dos empreendimentos verdes, o SGA é um conjunto de políticas, práticas e procedimentos
técnicos e administrativos de uma empresa com o objetivo de obter um melhor desempenho ambiental.

Todas as oportunidades e melhorias nos processos do negócio também devem ser buscadas pelo viés do SGA, a
fim de reduzir os impactos de suas atividades produtivas no meio. A norma ISO 14001, da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT) é a responsável por regulamentar o sistema, estabelecendo os requisitos de
implementação e operação. É importante acrescentar, ainda, que este modelo sustentável de gerenciamento está
fundamentado nos cinco princípios a seguir, que devem ser obedecidos pelas empresas:
1. Conhecer o que deve ser realizado, assegurando o comprometimento com o SGA e definindo a política
ambiental;
2. Elaborar um plano de ação voltado ao atendimento dos requisitos da política ambiental;
3. Assegurar as condições para o cumprimento dos objetivos e metas ambientais e implementar as ferramentas de
sustentação necessárias;
4. Realizar avaliações quali-quantitativas periódicas de conformidade ambiental da empresa;
5. Revisar e aperfeiçoar a política ambiental, os objetivos e metas e as ações implementadas para assegurar a
melhoria contínua do desempenho ambiental da empresa.

25 01/03/2018 Adicionar um rodapé


Benefícios de se adotar o Sistema de Gestão Ambiental
Para ser considerado um empreendimento verde, um negócio deve percorrer um caminho que certamente
demanda esforços e investimentos, uma vez que depende de muito comprometimento em todos seus
setores para a melhoria efetiva dos processos.

Por outro lado, a proposta do SGA aplicada às empresas traz inúmeros benefícios, como a redução de
riscos de acidentes ecológicos e a melhoria significativa na administração dos recursos energéticos,
materiais e humanos, o que tem um impacto positivo direto nas contas de água e luz. O fortalecimento da
imagem da empresa junto à comunidade, assim como aos fornecedores, stakeholders, clientes e
autoridades também entra na lista das vantagens de se seguir um modelo verde de gerenciamento.

Cumpre ressaltar que a tendência da procura por produtos e serviços oriundos de empresas
ecologicamente conscientes e socialmente responsáveis, que já é comum na Europa, está se fortalecendo
de forma impressionante no Brasil. Outro ponto positivo é a possibilidade de conquistar financiamentos
governamentais e bancários, assim como programas de investimento, que aumenta consideravelmente
com o bom histórico ambiental das empresas. Um bom exemplo deste quesito é a iniciativa do Índice de
Sustentabilidade Empresarial (ISE).

26 01/03/2018 Professora: Tarsys Molina


Interessado em implementar o SGA?
Qualquer empresa pode implementar o SGA. Na etapa inicial do processo, é feito um mapeamento de todas as
atividades da empresa e suas necessidades. Depois deste primeiro momento, a empresa interessada deve
passar por quatro etapas, organizadas do seguinte modo:
1. Definição e comunicação do projeto, bem como a geração de um documento detalhando as bases;
2. Revisão ambiental inicial para planejamento do SGA;
3. Implementação;
4. Auditoria e certificação.

A certificação dos sistemas de gestão ambiental tem se tornado imprescindível para as empresas devido ao
aumento da conscientização ambiental e a busca pela sustentabilidade, inclusive esteve em pauta na agenda do
século 21. Fazer parte deste rol é uma escolha acertada de empreendedores de todos os segmentos de atuação,
mas é importante enfatizar que o sucesso da implementação da SGA depende – e muito – do comprometimento
com as metas estabelecidas e dos próprios colaboradores.

Sistema de Gestão Ambiental nas empresas

O Sistema de Gestão Ambiental nas empresas é um processo de administração que tem ênfase na sustentabilidade, ou
seja, resolver as questões de caráter ambiental ou prevenir possíveis consequências negativas relacionadas aos processos
de produção das empresas.

27 01/03/2018 Professora: Tarsys Molina


Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) a gestão ambiental é definida como parte do
sistema de gestão que compreende a estrutura organizacional, as responsabilidades, práticas, procedimentos,
processos e recursos para aplicação, elaboração, revisão e manutenção da política ambiental empresarial. O
objetivo é que o impacto ambiental das atividades econômicas das empresas seja reduzido ao máximo.

A implantação de um Sistema de Gestão Ambiental pode ser feita por qualquer empresa, seja indústria ou
prestação de serviço. Inicialmente é feito o mapeamento de todas as atividades realizadas pela empresa para
identificar quais são os aspectos e os impactos gerados em cada uma delas que afetam o meio ambiente.

Depois de identificados, são estabelecidos controles e propostas de soluções tecnológicas como forma de
minimizar esses impactos ou monitorá-los, com base nas exigências legais de cada ramo de atividade. O
estabelecimento destas propostas irá compor a Política Ambiental da empresa, cuja importância da
disseminação e divulgação aos clientes internos e externos é altíssima, pois ela norteará os passos seguintes
da implantação deste processo.

Com a criação de planos e programas ambientais que acompanharão as atividades econômicas, inicia-se a fase
de planejamento do Sistema de Gestão Ambiental nas empresas, ou seja, como construir condições para a
realização da Política Ambiental estabelecida pela empresa. Nesse processo é feita a classificação e avaliação
dos impactos causados ao meio ambiente pelas atividades e processos produtivos da empresa, além do
levantamento dos requisitos legais do âmbito federal, estadual e municipal relacionados a estas atividades. Com
isso, a empresa deve definir os objetivos e metas ambientais condizentes com a política adotada, bem como
estabelecer quais ações precisam ser tomadas a fim de que tais objetivos e metas sejam alcançadas.
28 01/03/2018 Professora: Tarsys Molina
Os resultados que a empresa pode obter ao adotar um Sistema de Gestão Ambiental vão além da sustentabilidade e
manutenção da biodiversidade. Ao comprometerem-se com as políticas de respeito ao meio ambiente, as
organizações:

• Utilizam os recursos naturais de forma racional, evitando desperdício e reutilizando matéria-prima;

• Diminuem o consumo de água e energia;

• Adotam sistemas de reciclagem que diminuem o descarte inadequado de resíduos;

• Elaboram produtos e reavaliam processos que tenham impacto ambiental reduzido, como menor emissão de gases;

• Investem no treinamento de colaboradores quanto à sustentabilidade – qual a sua importância e como participar.

Com isso a qualidade dos produtos, serviços e processos da empresa aumentam, ela consegue reduzir seus custos
com a reutilização de materiais que seriam descartados e economia de matéria-prima, água e energia, além disso a
empresa segue conquistando novos clientes e fortalecendo os laços com os consumidores já consolidados. Estas
ações são bem vistas pela sociedade, o que resulta em uma imagem melhor no mercado, melhores relações
comerciais e maior possibilidade de financiamentos acessíveis devido ao bom histórico ambiental.

29 01/03/2018 Professora: Tarsys Molina


O licenciamento ambiental é um instrumento utilizado pelo Brasil com o objetivo de
Coleta Seletiva exercer controle prévio e de realizar o acompanhamento de atividades que utilizem
recursos naturais, que sejam poluidoras ou que possam causar degradação do meio
ambiente. Este instrumento, o licenciamento ambiental, é um processo administrativo que
resulta, ou não, na emissão de uma licença ambiental. Foi introduzido no país com a lei
da Política Nacional do Meio Ambiente, em 1981.
Da forma como ocorre no Brasil, o licenciamento ambiental pode ser considerado único
no mundo, pois engloba três tipos de licença (licença prévia, licença de instalação e
licença de operação) que cobrem desde o planejamento até a execução da atividade
regulada, englobando todos os aspectos tanto do ambiente natural (meio físico e meio
biótico) como do ambiente humano (meio social e meio econômico). Outro ponto singular
é a inclusão da avaliação de impactos ambientais (por meio do estudo de impacto
ambiental ou de outros tipos de estudos menos exigentes) dentro deste processo, desde
que foi criado.
O processo brasileiro foi inspirado nas licenças de controle da poluição do ar e da água,
emitidas de forma específica para estes fins em países do hemisfério norte, como as
previstas no Clean Air Act e no National Polluant Discharge Elimination System Permit
Program, ambas norte-americanas. A diferença é que as licenças ambientais brasileiras
são globais, unificando em um certificado todas as medidas de proteção ambiental
necessárias a determinado projeto.
Como política pública , o licenciamento ambiental é um instrumento de comando e
controle que visa promover o desenvolvimento econômico, mantendo a qualidade do
meio ambiente e a viabilidade social, com o objetivo final de promover o desenvolvimento
sustentável.
30 01/03/2018 Professora: Tarsys Molina
Desenvolvimento sustentável é um conceito sistêmico que se traduz num modelo de desenvolvimento global que
incorpora os aspectos de um sistema de consumo em massa no qual a preocupação com a natureza, via de
extração de matéria prima, é máxima.Foi usado pela primeira vez em 1987, no Relatório Brundtland, um relatório
elaborado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criado em 1983 pela Assembleia
das Nações Unidas.

A definição mais usada para o desenvolvimento sustentável é:

“ O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a


capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades, significa possibilitar que as
pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e econômico e de realização
humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies
e os habitats naturais.
Tipos de licenças ambientais
As licenças ambientais podem ser emitidas isolada ou sucessivamente, dependendo do tipo de atividade a ser licenciada.
Licença Prévia (LP) - Deve ser obtida enquanto se projeta a atividade. Esta licença certifica que o empreendimento é viável
ambientalmente, avaliando sua localização e proposta. Quando se trata de empreendimentos de maior impacto
ambiental, é necessária a realização do estudo de impacto ambiental.

31 01/03/2018 Professora: Tarsys Molina


Licença de Instalação (LI) - Deve ser obtida antes da construção do empreendimento, certificando que o
projeto finalizado está de acordo com a legislação ambiental. Autoriza a construção do empreendimento.
Licença de Operação (LO) - Certifica que o empreendimento foi construído de acordo com o previsto no
projeto, sob o ponto de vista ambiental. Autoriza que a atividade se inicie.
Autorizações Ambientais
As autorizações ambientais são concedidas dentro do processo de licenciamento, dependendo do que é
necessário ser feito para cada tipo de projeto.

Autorização de Supressão da Vegetação (ASV) - Deve ser obtida quando é necessário derrubar vegetação
natural.
Autorização de Coleta, Captura e Transporte de Material Biológico (ACCT) - Deve ser obtida quando for
necessário manipular animais silvestres. São muitos os empreendimentos de grande porte que necessitam essa
autorização, pois é necessário efetuar um levantamento da fauna local antes de sua implantação.

Órgãos responsáveis pelo processo de licenciamento ambiental


Dependendo de como o empreendimento afeta o meio ambiente, baseando-se principalmente na abrangência territorial
de seus impactos, diferentes órgãos ambientais estatais podem emitir licenças. O processo de licenciamento, no entanto
não pode ser conduzido por mais de um órgão e nenhum empreendimento está sujeito a se licenciar em mais de uma
instância. Esses órgãos, em conjunto com o Conselho Nacional do Meio Ambiente e com o Ministério do Meio Ambiente,
formam o SISNAMA - Sistema Nacional do Meio Ambiente.

32 01/03/2018 Professora: Tarsys Molina


IBAMA - O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis conduz o processo de
licenciamento na esfera federal. Para um empreendimento ser licenciado por este órgão, em geral, seu impacto
ambiental deve ultrapassar o território de mais de um estado. Outros casos em que atua são empreendimentos
que afetem bens da União (rios, terras, mar territorial, terras indígenas) ou que envolvam radioatividade.

Órgãos estaduais de meio ambiente - Licenciam atividades, de forma geral, cujos impactos ultrapassem mais de
um município de um mesmo estado. Também atuam quando a atividade afete bens estaduais. Um estado
somente pode licenciar empreendimentos se possuir Conselho Estadual de Meio Ambiente e profissionais
habilitados, caso contrário o licenciamento se dará na esfera federal.
Órgãos municipais de meio ambiente - Licenciam atividades, de forma geral, cujos impactos se restrinjam ao seu
território. Um município somente pode licenciar empreendimentos se possuir Conselho Municipal de Meio
Ambiente e profissionais habilitados, caso contrário o licenciamento se dará na esfera estadual, ou na federal.
Embora esta seja a divisão inicial de competências para o licenciamento, dada a diversidade brasileira, há muitas
exceções. A definição precisa do responsável pelo processo foi normatizada pela Lei Complementar nº 140/2011.

Licenciamento ambiental e estudo de impacto ambiental


O licenciamento ambiental e o estudo de impacto ambiental são figuras distintas, muito embora caminhem juntas. Vários
tipos de atividades devem ser licenciadas, porém só as que possam causar significativa degradação do meio ambiente
precisam realizar o estudo de impacto ambiental. Os empreendimentos passíveis de licenciamento cuja eventual
degradação ambiental não seja significativa podem apresentar outros tipos de estudos mais simplificados.

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Atividades sujeitas ao licenciamento
ambiental e à obrigatoriedade de estudo de
impacto ambiental.
Obrigatória a realização de estudo de impacto
Atividades Sujeita ao licenciamento ambiental
ambiental

Indústria da extração e tratamento de


Extração de minérios, inclusive areia, brita e
mineraisPesquisa mineral, lavra a céu aberto,
Sim combustíveis fósseis, qualquer atividade que
lavra subterrânea, lavra garimpeira, poços de
extraia recursos hídricos.
petróleo e gás.

Indústria de minerais não- Qualquer atividade que utilize carvão vegetal,


metálicosBeneficiamento de minerais não em quantidade superior a dez toneladas por
Sim
metálicos, fabricação de gesso, cerâmica, dia, qualquer atividade que extraia recursos
cimento, amianto e vidro. hídricos.

Indústria metalúrgicaFabricação de aço, Complexo e unidade siderúrgica. Qualquer


ferro, ligas e outros não ferrosos ou preciosos, atividade que utilize carvão vegetal, em
metalurgia em geral, fabricação de soldas e Sim quantidade superior a dez toneladas por dia,
anodos, fabricação de estruturas metálicas, qualquer atividade que extraia recursos
têmpera e recozimento de metais. hídricos.

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ndústria MecânicaFabricação de máquinas,
aparelhos, peças, utensílios e acessórios Sim
mecânicos.

Industria EletroeletrônicaFabricação de pilhas, baterias,


Sim
material eletroeletrônico e eletrodomésticos.

Exploração econômica de madeira ou de lenha, em áreas


acima de 100 hectares ou menores, se compreender
Indústria da MadeiraSerraria, desdobra, preservação, áreas significativas em termos percentuais ou de
Sim
fabricação de chapas, fabricação de estruturas e móveis. importância do ponto de vista ambiental, qualquer
atividade que utilize carvão vegetal, em quantidade
superior a dez toneladas por dia.

Indústria da CeluloseFabricação de pasta, papel,


papelão e artefatos de papel, papelão ou fibras Sim Qualquer atividade que extraia recursos hídricos.
amassadas.

35 01/03/2018 Professora: Tarsys Molina


ndústria da BorrachaBeneficiamento,
fabricação de câmaras, laminados, fios, Sim
espumas e artefatos, incluindo látex.

Indústria do Couro e PelesSecagem, salga,


curtimento, preparações, fabricação de Sim
artefatos e cola animal.

Indústria QuímicaFabricação de
substâncias, combustíveis, derivados de
petróleo, de xisto e de madeira, óleos,
gorduras e ceras, óleos essenciais, resinas,
explosivos, munições, fósforos,
Complexo e unidade industrial
concentrados aromáticos, produtos de
petroquímica, cloroquímica, destilarias de
limpeza e polimento, desinfetantes, Sim
álcool e hulha, qualquer atividade que
inseticidas, germicidas, fungicidas, tintas,
extraia recursos hídricos.
vernizes, impermeabilizantes, secantes,
fertilizantes, farmacêuticos, sabão,
detergente, velas, perfumaria e cosmética,
álcool e metanol, além do refino de
solventes e óleos.

36 01/03/2018 Professora: Tarsys Molina


Indústria do PlásticoFabricação de plástico,
Sim
laminados e artefatos.

Indústria Têxtil e de CalçadosBeneficiamento de


fibras naturais e sintéticas, fabricação de fios e
Sim Qualquer atividade que extraia recursos hídricos.
tecidos, tingimento, estamparia, calçados e seus
componentes.

Indústria AlimentíciaBeneficiamento, moagem,


torrefação e fabricação de alimentos e conservas;
matadouros, abatedouros, frigoríficos,
preparação de pescados, lácteos, açúcar, óleos e
Sim Cultivo de recursos hídricos.
gorduras vegetais, fermentos, leveduras, rações
animais, vinhos, vinagre, cerveja, malte, chope,
outras bebidas alcoólicas, bebidas não alcoólicas,
envasamento e gaseificação de água mineral.

37 01/03/2018 Professora: Tarsys Molina


Indústria do FumoFabricação de
cigarros/charutos/cigarrilhas e outras atividades Sim
de beneficiamento.

Indústria CivilUsinas de concreto, asfalto e


Sim Qualquer atividade que extraia recursos hídricos.
serviços de galvanoplastia.

Indústria da ConstruçãoObras de rodovias,


ferrovias, hidrovias, metropolitanos, barragens,
Estradas de rodagem com duas ou mais faixas,
diques, canais retificação de curso d'água, Sim
ferrovias.
barramento, embocadura, tranposição de bacias,
obras de arte.

Linhas de transmissão acima de 230 KV, usinas


elétricas de qualquer fonte acima de 10 MW,
Indústria de ServiçosEnergia termoelétrica,
qualquer atividade que use mais de 10 ton de
transmissão elétrica, estação de tratamento
carvão por dia, barragens, saneamento, irrigação,
d'água e esgoto, tratamento e destinação de
Sim abertura de canais, retificação de cursos, barras,
resíduos industriais, especiais e urbanos,
embocaduras e diques, aterros sanitários,
dragagens, derrocamentos, recuperação de áreas
processamento e destinação de resíduos tóxicos
degradadas.
ou perigosos, extração de recursos hídricos,
tratamento de esgoto e seus canais.

38 01/03/2018 Professora: Tarsys Molina


Indústria dos TransportesTransporte de cargas
Portos, aeroportos, oleodutos, gasodutos,
perigosas, transporte por dutos, marinas, portos,
Sim minerodutos, terminais de minérios, petróleo e
aeroportos, terminais de minério, petróleo e
químicos.
químicos, depósito de químicos e perigosos.

Indústria do TurismoComplexos turísticos,


Sim
inclusive parques temáticos e autódromos.

Distritos industriais e zonas estritamente


Indústria do UrbanismoParcelamento do solo, industriais, projetos urbanísticos, acima de 100 ha
Sim
criação de distritos e polos industriais. ou em áreas consideradas de relevante interesse
ambiental.

Indústria AgropecuáriaProjetos agrícolas, criação


Complexo e unidade agroindustrial, qualquer
de animais, projetos de assentamento e Sim
atividade que extraia recursos hídricos.
colonização agrária.

Indústria dos Recursos NaturaisSilvicultura, Exploração econômica de madeira ou de lenha,


exploração econômica da madeira, manejo de em áreas acima de 100 hectares ou menores,
fauna exótica, criadouros de fauna silvestre, uso quando atingir áreas significativas em termos
do patrimônio genético, manejo de recursos Sim percentuais ou de importância do ponto de vista
aquáticos vivos, introdução de espécies invasoras ambiental. Qualquer atividade que utilize carvão
ou geneticamente modificadas, uso da vegetal, em quantidade superior a dez toneladas
biodiversidade pela biotecnologia. por dia.

39 01/03/2018 Professora: Tarsys Molina


NOÇÕES DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS ( NR 25)
Atualmente, os resíduos industriais são considerados os grandes responsáveis pelas maiores agressões ao meio
ambiente. Mas afinal, o que são esses poluentes?

Basicamente, é toda 'sobra' da produção industrial que não pode ser descartada sem controle e exige um método
específico para sua eliminação. Isto porque, uma vez que os resíduos são originados de processos industriais, sua
composição é mista e, muitos deles, podem ser perigosos, trazendo consequências negativas não só para o meio
ambiente, mas também para a saúde pública.
Exemplos de resíduos são as cinzas, lodos sólidos, óleos, resíduos alcalinos ou ácidos, plásticos, papel, madeira,
fibras, borracha, metal, escórias, vidros e cerâmicas. São definidos, ainda, como resíduos os efluentes industriais -
lodos líquidos provenientes de sistemas de tratamento de esgoto e aqueles gerados na limpeza de equipamentos e
instalações em geral.
Perigosos e não perigosos
No Brasil, para classificar os resíduos, adota-se a NBR 10.004, da Associação Brasileira de Normas Técnicas, que
os divide da seguinte forma: classe I (perigosos), classe II A (não inertes) e classe II B (inertes).

Os resíduos de classe I (perigosos) são aqueles que apresentam algum tipo de periculosidade, que podem ser
identificados por meio de características como a inflamabilidade, toxicidade e corrosividade, dentre outras.

Já os resíduos da classe II (não perigosos), não possuem as características de periculosidade e estão subdivididos
em:
Classe II A (não inertes): de uma forma geral, são resíduos que não possuem os aspectos de periculosidade,
podendo apresentar características de combustão, biodegradabilidade e solubilidade em água;
40 01/03/2018 Professora: Tarsys Molina
Classe II B (inertes): não se enquadram nem na classe I (perigosos), nem na classe II A (não inertes). SSão
aqueles que, uma vez submetidos a testes de solubilização, não apresentam nenhum de seus constituintes
solubilizados em concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água. Em resumo, a água continua
potável quando em contato com eles.

Entre os resíduos industriais considerados como perigosos estão: solventes usados, borra oleosa de processos
de refino, produtos fora de especificação (tintas, matérias primas e produtos intermediários), eletrodos, EPIs
contaminados, lodo galvânico, resíduo de areia misturado com óleo e água, estopas usadas, resíduos de caixa
decantação, entre outros menos comuns.
Tratamento de resíduos industriais
Devido à intensa atividade industrial, esse volume de 'sobras' da produção é enorme e, na maioria das vezes, não
é devidamente descartado. Esse tipo de resíduo necessita de tratamento especial e sua gestão adequada é o
primeiro passo para que as empresas contribuam para um meio ambiente mais saudável. Por isso, os resíduos
industriais não só devem ser armazenado separadamente, como também ser transportados em diferentes
veículos, que precisam possuir placa de identificação e receber uma destinação final específica.

Pela legislação brasileira, os geradores são obrigados a cuidar do gerenciamento, transporte, tratamento e
destinação final de seus resíduos, e essa responsabilidade é contínua e ininterrupta.
Desta forma, os resíduos industriais devem ser dispostos para tratamento e destinação ambientalmente corretos
pelos empreendedores.

41 01/03/2018 Professora: Tarsys Molina


DESCARTE DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS
Já parou para pensar na quantidade de resíduos que são produzidos pelas empresas e indústrias todos os dias?
Pois bem, não é só a quantidade gerada que é um fator importante, mas também a forma como são
armazenados deve ganhar atenção. Entenda como o armazenamento correto de resíduos industriais pode ser
favorável para a empresa e ter um impacto positivo nas operações.
Por que armazenar os resíduos industriais?
Vivemos em uma época na qual sempre aparecem novos produtos no mercado, ou seja, crescente geração de
resíduos com diferentes componentes e, consequentemente, possíveis novos contaminantes, que podem causar
impactos ambientais e problemas relacionados à saúde pública.
O armazenamento correto dos resíduos traz soluções importantes para essas questões socioambientais, ganhos
econômicos para as empresas, além de facilitar as operações dentro das mesmas. Portanto, por incentivo de leis
e pela própria conscientização, essa prática deve fazer parte das prioridades das organizações.

Qual o tipo de resíduo deve ser armazenado?


De acordo com ABNT NBR 11.174, resumidamente, resíduo é: todo resto ou sobra que se apresenta em
qualquer estado físico, a não ser o gasoso, e não pode ser tratado de maneira convencional, não é mais
desejado, sendo assim, considerado descartável.
Cada indústria gera diferentes tipos de resíduos que variam de acordo com a matéria-prima e substâncias
utilizadas no seu processo. Para o tratamento, deve ser feita, anteriormente, a classificação dos resíduos, análise
dos tipos de contaminantes e os riscos que esses causam ao meio ambiente. ( classificação no slide 40 e 41)

42 01/03/2018 Professora: Tarsys Molina


Conhecer o tipo de resíduo é muito importante durante o armazenamento e o transporte, pois:
•Garante o local apropriado para ser armazenado;
•Garante a escolha certa do recipiente para acondicionamento, permitindo que o resíduo seja compatível (ou
seja, que não corroa ou danifique o recipiente) e ainda permite que associem aquela embalagem ao determinado
resíduo;
•Dá mais segurança, pois permite alertar os colaboradores responsáveis pelo transporte, dos perigos associados
àquele resíduo;
•Permite analisar as propriedades dos resíduos, como corrosividade e inflamabilidade, por exemplo, e ver se uma
carga é compatível com outra.
São várias as normas aplicadas ao processo e tudo dependerá do tipo de resíduo que a sua empresa produz.
Atualmente vigentes, a ABNT NBR 11.174 é seguida para armazenamento de resíduos classes II — não inertes e
III — inertes, a NBR 12235/92 trata sobre procedimentos para o armazenamento de resíduos sólidos perigosos e
NBR 13221/07 para transportes terrestres de resíduos.
Vantagens do armazenamento dos resíduos industriais
As vantagens do armazenamento correto de resíduos englobam desde a otimização operacional que envolvem a
geração até ganhos econômicos e institucionais para as empresa. Confira alguns benefícios:
Segurança durante a manipulação;
Atende à legislação ambiental;
Diminui chances de autuações e/ou multas;
Agiliza o processo de coleta dentro do estabelecimento;
Reduz de custos com o transporte, permitindo coletas em quantidades maiores;
Reduz custos na produção, propondo os 3Rs: redução, reutilização e reciclagem.
Reduz o desperdício, já que muitos produtos são reaproveitados.
43 01/03/2018 Professora: Tarsys Molina
Considerando todas essas informações, podemos perceber que as empresas precisam criar um plano que permita não só o
seu crescimento, mas também que não comprometa o meio ambiente e a saúde pública, visando uma organização mais
sustentável.

44 01/03/2018 Professora: Tarsys Molina


45 01/03/2018 Professora: Tarsys Molina
A RECICLAGEM E OS 5RS
Reciclagem é um termo utilizado para indicar o reaproveitamento ou a reutilização de um material que por algum
motivo foi rejeitado. A partir da reciclagem diminuem a quantidade de lixo que é jogada na natureza e a quantidade
de energia e de matéria-prima que é utilizada para a produção de novos produtos.
No Brasil, cerca de 240 mil toneladas de lixo são produzidas diariamente, sendo que apenas 2% desse lixo é
reciclado. Agora se somarmos toda a produção mundial de lixo diário, veremos números assustadores.
É extremamente importante que nossos alunos se conscientizem e tenham ações práticas que reduzam o seu impacto sobre
o planeta Terra.
Para isso é imprescindível que eles saibam o que significam os 5 Rs (repensar, reduzir, recusar, reutilizar e
reciclar). Abaixo listaremos o significado dos 5 Rs e como o professor pode trabalhá-los em sala de aula.
1º R: Repensar. É muito importante repensar hábitos de consumo e descarte. Será que o que você está
comprando é algo de que realmente necessita? Será que algumas vezes você consome por impulso e acaba
cometendo desperdício? Ao invés de comprar algo novo, você não poderia reaproveitar algo que já tem? Você
compra um tênis, um computador, uma peça de roupa nova, mas o que você faz com os antigos? Você os
reaproveita ou joga no lixo comum? Como você descarta o lixo na sua casa? Você separa embalagens, matéria
orgânica e óleo de cozinha usado, jogando no lixo apenas o que não for reutilizável ou reciclável? Essas e outras
perguntas podem ser feitas aos alunos a fim de que eles repensem a maneira como estão consumindo e também
como estão descartando o lixo que produzem.

46 01/03/2018 Professora: Tarsys Molina


2º R: Reduzir. Consumir menos produtos, dando preferência aos que tenham maior durabilidade. Uma forma de
reduzir é: adquirir refis de produtos; escolher produtos que tenham menos embalagens ou embalagens
econômicas; dar prioridade às embalagens retornáveis; adquirir produtos a granel; ter sempre sua sacola de
compras ao invés de utilizar as sacolinhas de plástico; usar a criatividade e fazer bijuterias, brinquedos e presentes
personalizados utilizando materiais recicláveis; utilizar pilhas recarregáveis ao invés de pilhas alcalinas; utilizar
lâmpadas econômicas, etc.

3º R: Recusar. Quando você recusa produtos que prejudicam a saúde e o meio ambiente está contribuindo para
um mundo mais limpo. Prefira produtos de empresas que tenham compromisso com o meio ambiente e sempre
fique atento às datas de validade dos produtos. Recuse sacos plásticos e embalagens não recicláveis, aerossóis
e lâmpadas incandescentes.

47 01/03/2018 Professora: tarsys Molina


4º R: Reutilizar. Ao reutilizar, você estará ampliando a vida útil do produto, além de economizar na extração de
matérias-primas virgens. Muitas pessoas criam produtos artesanais a partir de embalagens de vidro, papel,
plástico, metal, cd’s, etc. Utilize os dois lados do papel e faça blocos de rascunho, pois, assim, você preserva
muitas árvores.

5º R: Reciclar. Ao reciclar qualquer produto reduz-se o consumo de água, energia e matéria-prima, além de gerar
trabalho e renda para milhares de pessoas. Faça a coleta seletiva e contribua com um mundo mais sustentável.

48 01/03/2018 Professora: Tarsys Molina


FIM

49 01/03/2018 Professora: Tarsys Molina

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