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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS

Curso de Engenharia Civil – Componente Curricular: Gestão Ambiental

Primeira Avaliação

Aluno: Andressa Fischer Rodrigues Data: 06/10/2021

Responda as seguintes questões:

1. Quando se pode considerar que o processo de gestão tem seu início e quem é o
agente transformador?

Tem seu início quando se promovem adaptações ou modificações no ambiente


natural, de forma a adaptá‐lo às necessidades individuais ou coletivas, gerando, dessa
maneira, o ambiente urbano nas suas mais diversas variedades de conformação e
escala.

Nesse aspecto, o elemento humano é o grande agente transformador do ambiente


natural.

2. O que pode reduzir o impacto do ambiente urbano?

A maneira como se “gere” a utilização dos recursos do ambiente natural é um fator


que acentua ou minimiza os impactos.

3. Considerando a gestão urbana de um município, quais são as partes que o


compõe que devemos considerar para a elaboração dos planos de gestão?

No caso do município, considerando o meio urbano e suas atividades e usos do solo,


pode‐se falar em circulação, trabalho, habitação, lazer, saneamento, subdividindo‐se
essas funções em “partes específicas”, as quais exigem, para que recebam algum tipo
de intervenção, planos, programas e projetos.

4. Quando falamos de saneamento, quais as partes que o constituem?

No caso do saneamento, pode‐se subdividi‐lo, por exemplo, em “partes


constituintes” que envolvem abastecimento de água, esgotamento sanitário,
limpeza pública, controle da poluição ambiental – água, ar, solo, ruído –,
controle de vetores de importância para a saúde pública, além do saneamento
de edificações – habitação, locais de trabalho e de recreação –, entre outros.

5. Apresente o conceito de saneamento e quais são as atividades previstas pelo


saneamento?
O conceito de saneamento pode ser entendido como o controle dos fatores do meio
físico do homem, meio esse que pode exercer um efeito deletério sobre o seu bem‐
estar físico, mental e social, ou seja, sobre sua saúde (WHO, 1997). As atividades
previstas pelo saneamento compreendem o abastecimento de água, o esgotamento
sanitário, a drenagem urbana, a coleta e destinação final dos resíduos sólidos, o
controle de vetores e de reservatórios de doenças transmissíveis, o saneamento da
habitação, a educação em saúde pública e ambiental, o controle da poluição
ambiental, o saneamento dos alimentos, o saneamento de locais de trabalho e
recreação, o saneamento em situações de emergência e o saneamento no processo de
planejamento territorial, entre outros.

6. Apresente o conceito de meio ambiente e de degradação da qualidade


ambiental:

Em relação ao conceito de meio ambiente, as definições introduzidas pela Lei Federal


n. 6.938/81, criando a Política Nacional de Meio Ambiente, trazem princípios de
multidisciplinaridade e mostram o inter-relacionamento existente entre as várias áreas
do conhecimento humano. Em seu art. 3°, a Lei define meio ambiente como “o
conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e
biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”.

Define também degradação da qualidade ambiental como “a alteração adversa das


características do meio ambiente”, e a poluição como

A degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou


indiretamente: a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem‐estar da
população; b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; c)
afetem desfavoravelmente a biota; d) afetem as condições estéticas ou
sanitárias do meio ambiente; e) lancem matéria ou energia em desacordo com
os padrões ambientais estabelecidos.

7. Quanto aos impactos ambientais algumas mudanças são perceptíveis e


distingue-se em duas escalas. Quais são? Explique-as de forma resumida:

Quando se analisam os impactos ambientais sobre a saúde, entendidos aqui como os


efeitos da apropriação humana sobre a natureza, verifica‐se que é possível distingui‐
los em duas escalas, uma global e outra regional (WHO, 1997).
Algumas mudanças ambientais perceptíveis, que estão acontecendo em escala global e
têm um aspecto significativamente perigoso para a saúde humana, podem ser
destacadas:
• O efeito estufa na atmosfera mais baixa, com consequências imprevisíveis para o
clima da terra e toda uma teia de relações de causa‐efeito que essa mudança pode
ocasionar.
• A depleção do ozônio na estratosfera, que pode aumentar as taxas de câncer de
pele, a incidência de catarata e acarretar prováveis modificações no sistema
imunológico humano; esse fato vem sendo, em parte, revertido, por causa do esforço
de várias nações em diminuir o uso do gás CFC.
• A perda de biodiversidade, que ocorre em ritmo acelerado, com o desaparecimento
de espécies e genes úteis à ciência, promovendo o enfraquecimento de vários
ecossistemas e diminuindo a capacidade de sustentação da vida e o provimento de
bens e serviços naturais.
• A desertificação, a depleção de solo fértil, dos aquíferos, dos estoques pesqueiros,
que minam a produtividade dos agroecossistemas, como sistemas de produção
agrícola.
Muitos dos poluentes químicos, constituídos por agrotóxicos, efluentes industriais e
resíduos de características urbanas, possuem efeito global e podem afetar os sistemas
neurológico, imunológico e reprodutivo dos seres vivos.

Na escala regional, verificam‐se outras mudanças ambientais que causam impacto


sobre a saúde humana. Convém salientar que existe uma subdivisão associada aos
efeitos desses impactos. Os impactos ambientais sobre a saúde podem ser descritos
como os riscos tradicionais, associados ao subdesenvolvimento e os riscos modernos,
associados ao desenvolvimento não sustentável.

Os riscos tradicionais compreendem: a falta de acesso à água potável; o saneamento


inadequado nas residências e na comunidade; a contaminação dos alimentos com
elementos patogênicos; o destino inadequado de resíduos sólidos; os acidentes
ocupacionais na agricultura e na indústria, além dos desastres naturais, alguns de
influência global. Alguns dos riscos modernos associados ao desenvolvimento não
sustentável envolvem: a poluição das águas em áreas populosas, industriais e de
agricultura intensiva; a poluição do ar em áreas urbanas e metropolitanas causada por
automóveis, termelétricas e indústrias; a acumulação de resíduos sólidos perigosos; os
riscos de ameaças químicas e radioativas, perpetradas pela utilização inadequada da
ciência e da tecnologia na indústria e na agricultura; a emergência e reemergência de
doenças infectocontagiosas por motivos culturais e biofísicos; o desflorestamento, a
degradação do solo e outras mudanças ecológicas no plano regional e local com
efeitos incontestáveis sobre o microclima local.

8. Quais as atividades e fatores que envolvem a saúde ambiental e qual é a sua


finalidade?

A saúde ambiental envolve também as atividades humanas e os fatores que têm


impacto nas condições socioeconômicas e ambientais, com potencial para aumentar
doenças, mortes e lesões, especialmente entre grupos vulneráveis, como populações
carentes, mulheres e crianças. Nesse âmbito, a saúde ambiental tem por finalidade
prevenir os riscos à saúde, com o controle da exposição humana a agentes físicos,
químicos, biológicos, psicossociais e mecânicos

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