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Introdução
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1.1. Objectivos e metodologias
1.2. Metodologias
Para a elaboração deste trabalho bem como para o alcance dos objectivos preconizados,
recorreu se a pesquisa bibliográfica na leitura de livros, monografias, artigos publicados, tese,
dissertações, estudos diversos artigos na Internet.
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2. CONTEXTUALIZAÇÃO
Unidade I Introdução ao Estudo do Ambiente
O objecto de estudo do ambiente tem como objecto de estudo a relação do ser humano com o
seu ambiente natural. A constituição física do ser humano, bastante desvantajosa, ditou que
este, por meio da cultura adoptasse e levasse até as últimas consequências, a estratégia de
adaptar o meio ambiente ao seu corpo. Logrou assim sobreviver até agora e em todos os
ambientes terrestres do planeta, sem adaptações corporais que levassem á formação de outras
subespécies ou mesmo de raças.
De acordo com Rainho (2009) o meio ambiente humano combina, assim, tanto os elementos
naturais (orgânicos e inorgânicos) quanto os culturais que dão suporte à vida humana nos
diversos ambientes em que ela se desenvolve e pode ser observado em diferentes escalas
espaciais.
A relação entre os factores abióticos e bióticos determina como será o equilíbrio em cada
ecossistema. “Os factores abióticos são os determinadores da estrutura e andamento das
actividades das comunidades vivas. Nesse sentido, a interacção dos seres vivos, como factores
bióticos, em determinado ecossistema, forma a chamada biota” (Rainho, 2009,p.8).
Enquanto isso, os factores abióticos, podem também ser divididos em duas partes. (Rainho,
2009). A primeira é os factores físicos, que determinam o clima do ambiente. A relação entre
os organismos vivos, seja em comunidades ou solitários, com os fatores químicos e físicos
gera os diferentes ecossistemas. Nessa relação, os organismos vivos são denominados de
fatores bióticos. Já o restante, que proporciona as condições de vida, é chamado de fatores
abióticos.
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Portanto esses ecossistemas podem ser divididos em duas classes distintas. A primeira é
dos ecossistemas terrestres, que compreende toda a parte emersa representada pelas florestas,
desertos, montanhas, entre outros.
Com isso, o agrupamento dos ecossistemas terrestres é denominado de bioma. Esses biomas
apresentam ecossistemas com um clima dominante comum a todos e uma vegetação
característica em toda região, o que unifica o bioma.Já um segundo tipo de ecossistema são os
aquáticos. Eles podem ser tanto de água doce (lagos, mangues e rios) quando de água salgada
(oceanos e mares).
Mas é importante lembrar que todos os ecossistemas terrestres estão inseridos na biosfera. Ela
também é chamada de ecosfera e ocupa toda a região habitável do planeta, sendo o maior
nível de organização biológica.
Para May, et al. (2003, p.7) “a zona urbana é, basicamente, o espaço da cidade. É um espaço
cada vez mais artificializado, instrumentalizado, tecnificado e culturizado”. É um espaço
organizado a partir dos conhecimentos científicos e tecnológicos, caracterizado pela
existência de complexa infraestrutura.Na zona urbana há uma organização do espaço
geográfico e da sociedade.
A zona urbana tem uma organização e dinâmica próprias. São algumas das principais
características do espaço urbano: egue uma lógica própria, e que é diferente da zona rural
(May, et al. 2003):
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Compreender o que é a zona urbana permite um maior entendimento sobre a organização dos
espaços e como eles se refletem na sociedade. Vamos aprender mais sobre esse assunto agora.
Esta preocupação pode nos dar a entender que as cidades por si sós constituem motivo de
ameaça para a vida do próprio homem. Nestes termos, o ordenamento do território assume um
papel importante porque e porque evita a expansão espontânea e anárquica das mesmas. A
entrada massiva de população para as cidades carreta consigo várias necessidades que devem
ser observadas no acto da sua instalação. Referimo-nos ao sistema de abastecimento de água,
o saneamento do meio, o sistema de tratamento e reciclagem de resíduos sólidos entre outros
aspectos.
Um aspecto importante que deve ser retido no que respeita ao meio rural é a existência de dois
tipos de agricultura no meio rural: A agricultura de subsistência e a agricultura industrial ou
agro-indústria. Na primeira pratica se uma agricultura cujas características não obedecem a
quaisquer padrões ambientais na medida em que nela abundam queimadas descontroladas da
vegetação o que concorre para uma degradação da flora e da fauna (Rodrigues, 2001 e 2004).
A degradação da flora, tem implicações fortes na atmosfera assim como no próprio solo rural,
que é um elemento primordial para a prática agrícola.
No que respeita a fauna, a sua migração constante ou mesmo a sua afectação pelo fogo,
provoca um desequilíbrio no ecossistema local. Em geral os impactos das actividades
agropecuárias sobre a biodiversidade mais conhecidos são o desmatamento para expansão da
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fronteira agrícola, queimadas, poluição, degradação do solo, erosão e contaminação das águas
afectar a cadeia alimentar em diversas regiões.
Teorias sobre meio ambiente constituem um amplo conjunto de conhecimentos que contém
factos comprovados cientificamente, algumas hipóteses em fase de verificação e algumas
especulações preditivas sobre o entrelaçamento dos sistemas que regem a evolução do meio
ambiente terrestre. O primeiro grupo de teorias está orientado para a explicação sobre as
origens da vida na Terra e suas primeiras etapas de adaptação. Paleontólogos, geólogos,
bioquímicos e biólogos são os principais pesquisadores deste segmento do conhecimento
humano. O segundo grupo tem como referência principal a teoria da evolução das espécies, de
Charles Darwin, concebida na segunda metade do século XIX, e que é até hoje estudada,
principalmente por bioquímicos, biólogos, zoologistas e especialistas em evolução do
comportamento animal.
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Na natureza nada ocorre isoladamente, tudo encontra-se interrelacionado num sistema como
um todo. Isto conduz a uma pensamento sistémico como sempre nos referimos da grande
relação que existe entre a componente do complexo territorial natural e a teoria de
Geossistema. A ideia de geossistema pode ser mais facilmente compreendida a partir da ideia
de esfera geográfica, que corresponde ao sector do Planeta Terra em que ocorrem as
interacções entre a Litosfera e a Atmosfera. Esta parte do Planeta corresponde a um sistema
particular, visto que é das interacções entre Atmosfera e Litosfera que surgem o relevo, o
clima, os solos e a vida (bio). Isto ocorre num processo de auto-regulação que são submetidos
todas as componentes do complexo. A auto-regulação ocorre dentro dos processos chamados
ciclos biogeoquímicos. Ciclos biogeoquímicos são os processos mais ou menos circulares em
que elementos químicos, incluindo todos os elementos essenciais do protoplasma tendem a
circular na biosfera por caminhos característicos do meio ambiente para os organismos e
destes novamente para o meio ambiente. Dos elementos químicos constantes na tabela
periódica e até aqui conhecidos como ocorrendo na natureza, cerca de 30 a 40 são
essencialmente necessários aos organismos vivos num processos que interage entre estes e a
natureza, isto é entre a parte biótica e abiótica. Uns são necessários em grande quantidade e
outros em pequenas quantidades nos seres vivos. O carbono, hidrogénio o oxigénio e o azoto
são necessários em grandes quantidades, enquanto o fósforo, cálcio, magnésio, ferro, zinco e
cloro aparecem em pequenas quantidades Neste processo intervém como elemento
indispensável a energia. A energia pode ser definida como a possibilidades de produzir
trabalho
Relíquias são espécies que são restos de processos do passado, as espécies relíquias podem se
transformar em endémicas, isto é com carácter local. As condições naturais correspondem a
necessidades e exigências das espécies. O planeta Terra foi ao longo da sua evolução
submetido a vários fenómenos e processos como as transgressões e regressões marinhas,
movimento de placas tectónicas, translação de continentes que em conjugação com outros
fenómenos contribuíram para a separação e junção de Terras, levantamentos e afundamentos.
Tais terras submetem-se a outras condições naturais. Quando estas mudam, as espécies são
sujeitas a adaptarem-se a novas condições naturais.
Para Bruna (2017) Barreira de isolamento é uma área ecologicamente inadequada, para uma
dada espécie, podendo ser inadequada por causa das condições físicas. -Barreiras físicas ou
geográficas – Terra, ambientemos aquático, ou água para espécies terrestres. - Barreiras
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ecológicas ou climáticas – Temperaturas que podem ser máximas, médias ou extremas.
Humidade, sob forma de chuvas, neve, humidade do ar ou do solo. _ Barreiras biológicas ou
genéticas como ausência de alimento apropriado, presença de competidores, predadores e
muitas espécies de plantas, abrigo ou alimentação. Assim sua distribuição é controlada pelos
factores que limitam as plantas.
A classificação dos recursos depende do contexto que o Homem pretende atingir, assim estes
podem ser: Renováveis: os que são vistos como elementos naturais que usados da forma
correcta podem se renovar. Exemplos: animais, vegetação, água
Recursos Não-renováveis, São aqueles que de maneira alguma não se renovam, ou demoram
muito tempo para se produzir. Exemplos: o petróleo, ferro, ouro e outros.
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Com o domínio do fogo, tal como afirma Bruna (2017,p.89):
Este assunto já foi tratado em parte nos capítulos anteriores contudo tentaremos aprofundar
mais a relação que se estabelece entre o complexo territorial e o meio natural. Os ambientes
abióticos e bióticos encontram-se em estreita e constante relação ou interacção. O ambiente
abiótico controla as actividades dos organismos vivos e estes por sua vez influenciam este
meio verificando a acção e reacção. Diz se que há acção quando os seres vivos exercem
actividade sobre o meio e reacção quando há controlo das actividades dos seres incluído o
homem, pelo meio natural (May, et al. 2003).
A mudança da natureza deve se aos seres vivos. A influência contrária modifica se com a
História, determinado por modo de produção social e do progresso científico e técnico.
Influência do meio Natural sobre a Sociedade. O meio natural exerce uma grande influência
na implantação humana, na sua fisionomia e influência sobre as condições de trabalho, influi
na localização das indústrias, na produtividade, na vida do próprio Homem ao participar na
formação das etnias dos Homens.
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O Meio Ambiente Desenvolvimento Económico e Assentamentos Humanos
As condições físico-naturais como os solo o clima, relevo e outras, são as que proporcionam a
vontade do Homem em instalar as infraestruturas ou o desenvolvimento de uma actividade
económica e industrial ou mesmo a agricultura, comércio e transporte por sua vez este tipo de
actividades humanas influencia no meio ou na sua modificação. Deste modo, quanto maior for
o grau de assentamentos humanos maior será o grau de influência sobre o meio devido a
intensidade das suas actividades económicas e o meio também vai na sua medida influenciar
no Homem.
Todo projecto de desenvolvimento causa impacto no meio ambiente, hoje uma das
maiores preocupações dos governos ao redor do mundo é preservar o meio ambiente,
visto que a necessidade dos cidadãos deve ser suprida pelo governo, e ao mesmo
tempo, este deve zelar pelo meio ambiente, mantendo assim um equilíbrio entre
ambos. Um desses impactos é causado pela forma de se gerar energia eléctrica, a qual
hoje faz parte do quotidiano (Rodrigues, 2001,p.97).
A exploração desenfreada dos recursos naturais, iniciou-se após a revolução industrial. Foram
utilizadas tecnologias em larga escala para a obtenção de energia, sem preocupações ou
conhecimento das consequências disso, a maior preocupação era alcançar o crescimento
económico e tecnológico, aumentando de modo geral a oferta e o mercado. “Com o aumento
da população e o crescimento industrial, o consumo de energia tende a crescer em grandes
proporções, evidenciando a necessidade de melhorar a eficiência dos processos de geração de
energia e promover sua utilização de forma racional, evitando desperdícios” (Rodrigues,
2001,p.97).
A situação actual necessita de estudos nas actividades que geram impactos negativos ao meio
ambiente, introduzindo novos conceitos, tecnologias, técnicas construtivas, equipamentos,
materiais e produtos.
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3. Conclusão
Concluiu se também que a população humana nos dias que correm hoje aumentou de forma
galopante se comparada com os tempos passados. Cerca de 6 bilhões de pessoas vivem no
mundo hoje, com elas uma série de actividades são necessárias serem incrementadas para
satisfazer as necessidades económicas básicas. Assim actividades como: Agricultura- As
necessidades de alimentos obrigam o Homem a uma utilização de tecnologias melhoradas
assim como o uso intensivo do solo como recurso indispensável para esta actividade, assim
como o uso de produtos químicos para o melhoramento da qualidade de produtos agrícolas ou
da fertilidade dos solos, o que se agrava com as queimadas descontroladas.
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4. Referências Bibliográficas
Bruna F.; Ernano A. (2017). Impactos ambientais dos Parques Eólicos na região da
Costa Branca Potiguar. Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) – Pau
dos Ferros/RN.
Rainho, Ana Rita (2009). Influência dos factores abióticos nos seres vivos” Ficha de
trabalho Nº 6 do Agrupamento Vertical de Escolas do Concelho de Mora, Brasil.
Brandão, A.S.P., ResendE, G.C. & Marques, R.W.C. (2005).Crescimento agrícola no
período 1999-2004: Explosão da área plantada com soja e meio ambiente no Brasil,
Rio de janeiro: IPEA, Texto para discussão n. 1062.
May, Peter H. et al. (2003). Economia do Meio Ambiente: teoria e prática. Rio de
Janeiro: elsevier.
Rodrigues, G.S. (2001). Impacto das atividades agrícolas sobre a Biodiversidade:
causas e conseqüências. In: Garay, I & Dias, B. (Org.). Conservação da
Biodiversidade em Ecossistemas Tropicais. Petrópolis, RJ: Editora Vozes.
Rodrigues, G.S. (2004). Impactos ambientais da agricultura. In: In: Hammes, V.S.
(Ed.Técnica). Julgar – Percepção do Impacto Ambiental. São Paulo: Editora Globo, v.
4.
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Índice
1. Introdução...............................................................................................................................1
2. CONTEXTUALIZAÇÃO.......................................................................................................3
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1. O Homem como produto da natureza...................................................................................11
3. Conclusão..............................................................................................................................14
4. Referências Bibliográficas1..................................................................................................15
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Universidade Católica de Moçambique
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