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1.

Introdução

O planeta terra vem sofrendo com as transformações ambientais, causadas pela


industrialização e pela actividade agrícola não conservacionista. A contaminação das águas e
do solo, o desmatamento, a piora do efeito estufa e a destruição da camada de ozónio são
problemas que prejudicam não apenas uma nação, mas todo o mundo (May, et, l2003). A
interacção mundial é uma tentativa de evitar uma catástrofe no planeta através de medidas de
investimentos e gastos do governo no sentido de mobilizar a população na defesa do meio
ambiente. Através da manutenção da qualidade de vida da população, preservando a
diversidade biológica1 de cada região que é uma das propriedades fundamentais da natureza,
responsável pela estabilidade e equilíbrio dos ecossistemas, e fonte de imenso potencial de
uso económico.

No contexto do relacionamento entre o Homem, a natureza e seus recursos interessam


especialmente os problemas como a destruição da camada de ozono, perda da biodiversidade,
efeitos da biotecnologia, desflorestamento, desertificação, poluição, desastres ecológicos, a
relação entre meio ambiente e saúde, entre outros aspectos.

Neste contexto, a cadeira de Estudos Ambientais I e, o presente trabalho especialmente,


pretende contribuir para a promoção do conhecimento sobre o meio ambiente no sentido de
ser saudável e economicamente seguro, proporcionando uma visão integrada ao nível local,
nacional, regional e global dos problemas ambientais e das estratégias para sua mitigação ou
solução.

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1.1. Objectivos e metodologias

1.1.1. Objectivo Geral

 Contribuir para a promoção do conhecimento sobre o meio ambiente

1.1.2. Objectivos Específicos

 Promover e realizar estudos e advocacia ambiental para a gestão regrada e sustentável


dos recursos naturais, do meio ambiente, com responsabilidade e partilha de
benefícios;
 Promover a valorização e preservação da cultura moçambicana no seio da juventude e
da sociedade Contribuir para o desenvolvimento comunitário sustentável e integrado;
 Apresentar o plano de instrução de educação ambiental para as comunidades no
processo de gestão dos resíduos sólidos.

1.2. Metodologias

Para a elaboração deste trabalho bem como para o alcance dos objectivos preconizados,
recorreu se a pesquisa bibliográfica na leitura de livros, monografias, artigos publicados, tese,
dissertações, estudos diversos artigos na Internet.

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2. CONTEXTUALIZAÇÃO
Unidade I Introdução ao Estudo do Ambiente

1. Objecto de Estudo da ciência do ambiente

O objecto de estudo do ambiente tem como objecto de estudo a relação do ser humano com o
seu ambiente natural. A constituição física do ser humano, bastante desvantajosa, ditou que
este, por meio da cultura adoptasse e levasse até as últimas consequências, a estratégia de
adaptar o meio ambiente ao seu corpo. Logrou assim sobreviver até agora e em todos os
ambientes terrestres do planeta, sem adaptações corporais que levassem á formação de outras
subespécies ou mesmo de raças.
De acordo com Rainho (2009) o meio ambiente humano combina, assim, tanto os elementos
naturais (orgânicos e inorgânicos) quanto os culturais que dão suporte à vida humana nos
diversos ambientes em que ela se desenvolve e pode ser observado em diferentes escalas
espaciais.

2. A relação entre elementos bióticos, abióticos e sócio culturais.

A relação entre os factores abióticos e bióticos determina como será o equilíbrio em cada
ecossistema. “Os factores abióticos são os determinadores da estrutura e andamento das
actividades das comunidades vivas. Nesse sentido, a interacção dos seres vivos, como factores
bióticos, em determinado ecossistema, forma a chamada biota” (Rainho, 2009,p.8).

De uma maneira geral,  a interacção dessa comunidade biológica influencia o ecossistema do


qual ela faz parte. Assim também é modificadora da região que está inserida.Esses
organismos vivos pode ser divididas em autótrofos e heterótrofos. A primeira classificação é
para organismos que conseguem produzir o seu próprio alimento. Já a segunda é para aqueles
indivíduos que não conseguem produzir o seu próprio alimento, se alimentando assim de
outros seres e vegetais.

Enquanto isso, os factores abióticos, podem também ser divididos em duas partes. (Rainho,
2009). A primeira é os factores físicos, que determinam o clima do ambiente. A relação entre
os organismos vivos, seja em comunidades ou solitários,  com os fatores químicos e físicos
gera os diferentes ecossistemas. Nessa relação, os organismos vivos são denominados de
fatores bióticos. Já o restante, que proporciona as condições de vida, é chamado de fatores
abióticos.
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Portanto esses ecossistemas podem ser divididos em duas classes distintas. A primeira é
dos ecossistemas terrestres, que compreende toda a parte emersa representada pelas florestas,
desertos, montanhas, entre outros.
Com isso, o agrupamento dos ecossistemas terrestres é denominado de bioma. Esses biomas
apresentam ecossistemas com um clima dominante comum a todos e uma vegetação
característica em toda região, o que unifica o bioma.Já um segundo tipo de ecossistema são os
aquáticos. Eles podem ser tanto de água doce (lagos, mangues e rios) quando de água salgada
(oceanos e mares).
Mas é importante lembrar que todos os ecossistemas terrestres estão inseridos na biosfera. Ela
também é chamada de ecosfera e ocupa toda a região habitável do planeta, sendo o maior
nível de organização biológica.

Unidade II Características do Meio Ambiente.

1.Os principais características do meio urbano

Para May, et al. (2003, p.7) “a zona urbana é, basicamente, o espaço da cidade. É um espaço
cada vez mais artificializado, instrumentalizado, tecnificado e culturizado”. É um espaço
organizado a partir dos conhecimentos científicos e tecnológicos, caracterizado pela
existência de complexa infraestrutura.Na zona urbana há uma organização do espaço
geográfico e da sociedade.

A zona urbana tem uma organização e dinâmica próprias. São algumas das principais
características do espaço urbano: egue uma lógica própria, e que é diferente da zona rural
(May, et al. 2003):

 Presença concentrada de moradias – casas e prédios;


 Infraestrutura como asfalto, rede de iluminação, saneamento básico;
 Rede de transportes – ruas, avenidas, ferrovias, aeroportos, rodoviárias, viadutos;
 Prestação de serviços – bancos, supermercados, cartórios, hospitais, escolas, espaços
de lazer, prefeitura;
 Pessoas trabalhando predominantemente nas indústrias, empresas públicas e privadas
 Concentração de pessoas nos vários espaços;
 Predominância de ocupações não-agrícolas, o que difere a cidade do campo.

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Compreender o que é a zona urbana permite um maior entendimento sobre a organização dos
espaços e como eles se refletem na sociedade. Vamos aprender mais sobre esse assunto agora.

Os assentamentos urbanos são no geral acompanhados de ocorrência de impactos


ambientais de magnitude que vai de pequena, média e grande, o que leva a uma
preocupação bastante aturada por parte dos diversos intervenientes nos diversos
processos de construção e gestão urbana. Concebendo a qualidade do ambiente como
a adequação de todos os seus componentes às necessidades do Homem bem como, a
preservação dos ecossistemas no geral, podemos afirmar que o ambiente urbano no
essencial mexe com o equilíbrio dos ecossistemas e com os elementos do ambiente no
geral. ( May, et al. 2003,p.7).

Esta preocupação pode nos dar a entender que as cidades por si sós constituem motivo de
ameaça para a vida do próprio homem. Nestes termos, o ordenamento do território assume um
papel importante porque e porque evita a expansão espontânea e anárquica das mesmas. A
entrada massiva de população para as cidades carreta consigo várias necessidades que devem
ser observadas no acto da sua instalação. Referimo-nos ao sistema de abastecimento de água,
o saneamento do meio, o sistema de tratamento e reciclagem de resíduos sólidos entre outros
aspectos.

2- As actividades humanas que afectam o meio ambiente no meio rural

No ambiente rural há que considerar a forma como as populações se relacionam com a


natureza nas suas actividades no dia-a-dia. Estas actividades podem directa ou indirectamente
afectar o ambiente rural, na medida em que as suas acções incidem directamente sobre a flora,
fauna e mesmo sobre o solo, onde temos grande parte das actividades a decorrer.

Um aspecto importante que deve ser retido no que respeita ao meio rural é a existência de dois
tipos de agricultura no meio rural: A agricultura de subsistência e a agricultura industrial ou
agro-indústria. Na primeira pratica se uma agricultura cujas características não obedecem a
quaisquer padrões ambientais na medida em que nela abundam queimadas descontroladas da
vegetação o que concorre para uma degradação da flora e da fauna (Rodrigues, 2001 e 2004).

A degradação da flora, tem implicações fortes na atmosfera assim como no próprio solo rural,
que é um elemento primordial para a prática agrícola.

No que respeita a fauna, a sua migração constante ou mesmo a sua afectação pelo fogo,
provoca um desequilíbrio no ecossistema local. Em geral os impactos das actividades
agropecuárias sobre a biodiversidade mais conhecidos são o desmatamento para expansão da

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fronteira agrícola, queimadas, poluição, degradação do solo, erosão e contaminação das águas
afectar a cadeia alimentar em diversas regiões.

O crescimento da população mundial provoca um aumento na demanda externa e


interna dos países e um incremento relativo na renda per capita, alterando o padrão de
consumo no sector primário. Provocando, tanto em termos de ganhos de
produtividade quanto em incorporação de novas áreas ao processo produtivo, à
expansão da fronteira agrícola que incorpora o crescimento da propriedade rural.
(Brandão, & Marques, 1999,p.94).

As actividades agrícolas provocam impactos sobre o ambiente, tais como desmatamento e


expansão da fronteira agrícola, queimadas em pastagens e florestas, poluição por dejectos
animais e agros tóxicos, erosão e degradação de solos e contaminação das águas.

Unidade III Teorias sobre meio ambiente

1. Elementos que justifiquem a aplicação da Teoria de Charles Darwin

Teorias sobre meio ambiente constituem um amplo conjunto de conhecimentos que contém
factos comprovados cientificamente, algumas hipóteses em fase de verificação e algumas
especulações preditivas sobre o entrelaçamento dos sistemas que regem a evolução do meio
ambiente terrestre. O primeiro grupo de teorias está orientado para a explicação sobre as
origens da vida na Terra e suas primeiras etapas de adaptação. Paleontólogos, geólogos,
bioquímicos e biólogos são os principais pesquisadores deste segmento do conhecimento
humano. O segundo grupo tem como referência principal a teoria da evolução das espécies, de
Charles Darwin, concebida na segunda metade do século XIX, e que é até hoje estudada,
principalmente por bioquímicos, biólogos, zoologistas e especialistas em evolução do
comportamento animal.

Unidade IV - Equilíbrio Dinâmico do Geo Sistema.

1.O funcionamento do mecanismo de auto-regulação

Os mecanismos de auto-regulação são processos que produzem o retorno à estabilidade, se o


sistema é levado a abandonar a situação estável por qualquer influência exterior. Algumas
máquinas possuem mecanismos de auto-regulação idêntico ao que funciona para os seres
vivos.

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Na natureza nada ocorre isoladamente, tudo encontra-se interrelacionado num sistema como
um todo. Isto conduz a uma pensamento sistémico como sempre nos referimos da grande
relação que existe entre a componente do complexo territorial natural e a teoria de
Geossistema. A ideia de geossistema pode ser mais facilmente compreendida a partir da ideia
de esfera geográfica, que corresponde ao sector do Planeta Terra em que ocorrem as
interacções entre a Litosfera e a Atmosfera. Esta parte do Planeta corresponde a um sistema
particular, visto que é das interacções entre Atmosfera e Litosfera que surgem o relevo, o
clima, os solos e a vida (bio). Isto ocorre num processo de auto-regulação que são submetidos
todas as componentes do complexo. A auto-regulação ocorre dentro dos processos chamados
ciclos biogeoquímicos. Ciclos biogeoquímicos são os processos mais ou menos circulares em
que elementos químicos, incluindo todos os elementos essenciais do protoplasma tendem a
circular na biosfera por caminhos característicos do meio ambiente para os organismos e
destes novamente para o meio ambiente. Dos elementos químicos constantes na tabela
periódica e até aqui conhecidos como ocorrendo na natureza, cerca de 30 a 40 são
essencialmente necessários aos organismos vivos num processos que interage entre estes e a
natureza, isto é entre a parte biótica e abiótica. Uns são necessários em grande quantidade e
outros em pequenas quantidades nos seres vivos. O carbono, hidrogénio o oxigénio e o azoto
são necessários em grandes quantidades, enquanto o fósforo, cálcio, magnésio, ferro, zinco e
cloro aparecem em pequenas quantidades Neste processo intervém como elemento
indispensável a energia. A energia pode ser definida como a possibilidades de produzir
trabalho

Unidade V Processo de renovação dos elementos e da matéria (ciclos biogeoquímicos)

1. Importância dos ciclos Hidrológicos e de carbono

O ciclo de água ou hidrológico é dirigido pela energia solar e compreende o movimento da


água dos oceanos para a atmosfera por evaporação e de volta aos oceanos pela precipitação
que leva à lixiviação ou à infiltração. Cerca de 97% do suprimento de água está nos oceanos,
2% nas geleiras e muito menos que 1% na atmosfera (0,001%). Aproximadamente 1% do
total da água contida nos rios, lago e lençóis freáticos é adequado ao consumo humano. A
água contida na atmosfera provém de todos os recursos de água doce, através do processo da
precipitação. A água circula no planeta devido às suas alterações de estado que são,
principalmente, dependentes da energia solar. A energia proveniente do Sol não atinge a Terra
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homogeneamente, mas com maior intensidade no equador do que nos pólos, no verão do que
no inverno, e apenas durante o dia.
O Carbono é o elemento básico da construção da vida. Carbono está presente nos compostos
orgânicos (aqueles presentes ou formados pelos organismos vivos) e nos inorgânicos, como
grafite e diamante. Carbono combina-se e é química e biologicamente ligado aos ciclos do
Oxigénio e Hidrogénio para formar os compostos da vida. O dióxido de carbono (CO2) é o
composto orgânico de Carbono mais abundante na atmosfera, mas compostos orgânicos como
CH4 ocorrem em menor quantidade. Parte do ciclo do Carbono é inorgânica, e, os compostos
não dependem das actividades biológicas. O dióxido de carbono CO2 é solúvel em água,
sendo trocado entre a atmosfera e a hidrosfera por processo de difusão. Na ausência de outras
fontes, a difusão de CO2 continua em um outro sentido até o estabelecimento de um
equilíbrio entre a quantidade de CO2 na atmosfera acima da água e a quantidade de CO2 na
água. CO2 entra nos ciclos biológicos por meio da fotossíntese, e, a síntese de compostos
orgânicos constituídos de carbono C, Hidrogénio H, e Oxigénio O, a partir de dióxido de
carbono CO2 e água H2O, e energia proveniente da luz. Carbono deixa a biota através da
respiração. Processo pelo qual os compostos orgânicos são quebrados, libertando dióxido de
carbono CO2, ou seja, C inorgânico, CO2 e HCO3- são convertidos em carbono C orgânico
pela fotossíntese, CO2 é retirado pelas plantas na terra e nos processos com o auxílio da luz
solar, através da fotossíntese. Os organismos vivos usam esse Carbono e o devolvem pelo
processo inverso: o da respiração, decomposição e oxidação dos organismos vivos. Parte
desse carbono C é enterrado dando origem aos combustíveis fósseis.

Unidade VI- Fenómeno de endemismo e relíquia no processo da evolução da Terra

1.Diferença entre espécies naturalizadas adventícias e endémicas

Espécies Naturalizadas Trata-se de um conjunto de espécies que ao longo do processo de sua


relação com a natureza são obrigadas a deslocar-se de um ponto para outro a busca de
melhores condições para a sua vida, como são os casos de alimentação, melhores
temperaturas do ambiente ou a fugir de outros animais como os predadores.
As espécies que se adaptaram as novas condições actuais depois de alteração do ambiente, são
as espécies naturalizadas. Enquanto que Espécies Adventícias No processo da alteração das
condições ambientais existem espécies que não se adaptaram as novas condições naturais a
estas espécies dá se o nome de Adventícias. Espécies Endémicas Espécies endémicas – são
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entendidas como aquelas que se desenvolveram como resultado da alteração das condições do
local e só existem num território localizado ou seja típicas de um território. Em geral o
endemismo é resultado da separação de espécies, que passam a se reproduzir em regiões
diferentes, dando origem a espécies com formas diferentes de evolução. O endemismo é
causado por mecanismos de isolamento, alagamentos, movimentação de placas tectónicas. Por
exemplo, devido à deriva continental, as espécies de Madagáscar ou da Austrália são
exemplos flagrantes de endemismos

Unidade VII - Fenómeno de endemismo e relíquia no processo da evolução da Terra

1.A formação de espécies relíquias

Relíquias são espécies que são restos de processos do passado, as espécies relíquias podem se
transformar em endémicas, isto é com carácter local. As condições naturais correspondem a
necessidades e exigências das espécies. O planeta Terra foi ao longo da sua evolução
submetido a vários fenómenos e processos como as transgressões e regressões marinhas,
movimento de placas tectónicas, translação de continentes que em conjugação com outros
fenómenos contribuíram para a separação e junção de Terras, levantamentos e afundamentos.
Tais terras submetem-se a outras condições naturais. Quando estas mudam, as espécies são
sujeitas a adaptarem-se a novas condições naturais.

Unidade VIII - Factores da Distribuição das Espécies

1.Os principais factores de distribuição das espécies na natureza

Na relação que se estabelece entre os diferentes organismos ou espécies na natureza ocorrem


vários factores da sua distribuição, os quais ocorrem de acordo com os casos específicos.
Estes podem ser: a competição, os inimigos, as doenças escassez de alimentos, tempo
desfavorável, falta de locais de abrigo.

2- Barreira da distribuição das espécies

Para Bruna (2017) Barreira de isolamento é uma área ecologicamente inadequada, para uma
dada espécie, podendo ser inadequada por causa das condições físicas. -Barreiras físicas ou
geográficas – Terra, ambientemos aquático, ou água para espécies terrestres. - Barreiras
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ecológicas ou climáticas – Temperaturas que podem ser máximas, médias ou extremas.
Humidade, sob forma de chuvas, neve, humidade do ar ou do solo. _ Barreiras biológicas ou
genéticas como ausência de alimento apropriado, presença de competidores, predadores e
muitas espécies de plantas, abrigo ou alimentação. Assim sua distribuição é controlada pelos
factores que limitam as plantas.

Unidade IX Meio Ambiente, Recursos Naturais e Actividades Modificadoras

1.Os principais recursos renováveis

A classificação dos recursos depende do contexto que o Homem pretende atingir, assim estes
podem ser: Renováveis: os que são vistos como elementos naturais que usados da forma
correcta podem se renovar. Exemplos: animais, vegetação, água

2- Recurso não- renováveis

Recursos Não-renováveis, São aqueles que de maneira alguma não se renovam, ou demoram
muito tempo para se produzir. Exemplos: o petróleo, ferro, ouro e outros.

Unidade X O Homem e o Meio Ambiente

1. O Homem como produto da natureza

O Homem é um elemento que funciona como elemento da ecosfera desempenhando papeis de


observador e observado, possui características de estrutura e função que o distingue dos
outros organismos em qualquer lugar se adapta. O Homem do paleolítico não possuía as
características do Homem actual, ele não tinha as mesmas actividades económicas que se
observam hoje.

O Homem do Paleolítico era um predador, omnívoro, caçador, recolector, migrando de região


em região, e sempre encarava dificuldades quando a caça diminuía e os vegetais escasseavam,
tais situações limitavam o crescimento da população em número. O reflexo do crescimento foi
quando os homens dispuseram de novos instrumentos como lanças, machados com os quais
dominaram o fogo e assim conseguiram reforçar o seu domínio na actuação para a sua
sobrevivência.

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Com o domínio do fogo, tal como afirma Bruna (2017,p.89):

Os incêndios passaram a dominar o dia-a-dia do homem, o que contribuiu para a


destruição de ecossistemas e por conseguinte dificultar a própria sobrevivência do
Homem. No Neolítico o impacto do Homem foi aumentado com a descoberta da
agricultura e da domesticação de animais, o que se reflectiu no aumento da população
humana, dai que se considera que a agricultura condicionou toda a estrutura social até
a actualidade.

Unidade XI A interacção entre o meio ambiente natural e o complexo territorial sócio-


económico

1.As relações que se estabelecem entre o meio socioeconómico e o complexo territorial

A Interacção do Meio Natural com o Complexo Territorial

Este assunto já foi tratado em parte nos capítulos anteriores contudo tentaremos aprofundar
mais a relação que se estabelece entre o complexo territorial e o meio natural. Os ambientes
abióticos e bióticos encontram-se em estreita e constante relação ou interacção. O ambiente
abiótico controla as actividades dos organismos vivos e estes por sua vez influenciam este
meio verificando a acção e reacção. Diz se que há acção quando os seres vivos exercem
actividade sobre o meio e reacção quando há controlo das actividades dos seres incluído o
homem, pelo meio natural (May, et al. 2003).

A mudança da natureza deve se aos seres vivos. A influência contrária modifica se com a
História, determinado por modo de produção social e do progresso científico e técnico.
Influência do meio Natural sobre a Sociedade. O meio natural exerce uma grande influência
na implantação humana, na sua fisionomia e influência sobre as condições de trabalho, influi
na localização das indústrias, na produtividade, na vida do próprio Homem ao participar na
formação das etnias dos Homens.

Objectivos Identificar as relações que se estabelecem entre o meio ambiente e o complexo


territorial sócio-económico Estabelecer as relações entre o meio natural e a sociedade.
Identificar as relações entre a necessidade de desenvolvimento e da conservação ambiental
Destacar a influência que os assentamentos humanos estabelecem no meio ambiente
(Rodrigues, 2001).

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O Meio Ambiente Desenvolvimento Económico e Assentamentos Humanos

As condições físico-naturais como os solo o clima, relevo e outras, são as que proporcionam a
vontade do Homem em instalar as infraestruturas ou o desenvolvimento de uma actividade
económica e industrial ou mesmo a agricultura, comércio e transporte por sua vez este tipo de
actividades humanas influencia no meio ou na sua modificação. Deste modo, quanto maior for
o grau de assentamentos humanos maior será o grau de influência sobre o meio devido a
intensidade das suas actividades económicas e o meio também vai na sua medida influenciar
no Homem.

2- As actividades socioeconómicas que tem sua influência negativa sobre o ambiente

A Acção do Homem para a degradação do meio ambiente começa há bastante tempo.


Abordamos as principais fases pelas quais passou o Homem, desde o Paleolítico, Neolítico até
aos tempos modernos em que alcançou o mais alto nível de desenvolvimento intelectual,
técnico e científico. Ao longo desses tempos todos e de acordo com a sua evolução ia
exercendo várias actividades que de uma e de outra maneira contribuíam para a degradação
do meio ambiente (May, et al. 2003).

Relação das actividades os factores e os problemas ambientais (May, et al. 2003).

Unidade XII Principais Actividades para a Degradação do Meio Ambiente

1. As actividades humanas que causam mais impactos nocivos ao meio ambiente

As principais actividades causadoras dos impactos ambientais no planeta de acordo com


Rodrigues (2001) são a mineração, a agricultura, a exploração florestal, a produção de
energia,  os transportes, as construções civis como estradas e cidades, além das indústrias
básicas químicas e metalúrgicas

Todo projecto de desenvolvimento causa impacto no meio ambiente, hoje uma das
maiores preocupações dos governos ao redor do mundo é preservar o meio ambiente,
visto que a necessidade dos cidadãos deve ser suprida pelo governo, e ao mesmo
tempo, este deve zelar pelo meio ambiente, mantendo assim um equilíbrio entre
ambos. Um desses impactos é causado pela forma de se gerar energia eléctrica, a qual
hoje faz parte do quotidiano (Rodrigues, 2001,p.97).

A energia eléctrica é fundamental e, de alguma forma está presente em todos os lugares,


trazendo comodidade e facilidade ao dia a dia, pois antes trabalhos feitos à mão, hoje são
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realizados através de máquinas eléctricas. Carregar a bateria do celular, ligar o computador
para fazer pesquisas ou ler e-mails, aquecer a comida no forno eléctrico ou micro-ondas ou
simplesmente ligar e desligar a iluminação eléctrica, estes são alguns exemplos de como a
energia eléctrica é importante e vem facilitando diariamente o quotidiano. Porém a geração
dessa energia eléctrica causa diversos impactos no meio ambiente, como na fauna, flora e
outros sectores.

A exploração desenfreada dos recursos naturais, iniciou-se após a revolução industrial. Foram
utilizadas tecnologias em larga escala para a obtenção de energia, sem preocupações ou
conhecimento das consequências disso, a maior preocupação era alcançar o crescimento
económico e tecnológico, aumentando de modo geral a oferta e o mercado. “Com o aumento
da população e o crescimento industrial, o consumo de energia tende a crescer em grandes
proporções, evidenciando a necessidade de melhorar a eficiência dos processos de geração de
energia e promover sua utilização de forma racional, evitando desperdícios” (Rodrigues,
2001,p.97).

A situação actual necessita de estudos nas actividades que geram impactos negativos ao meio
ambiente, introduzindo novos conceitos, tecnologias, técnicas construtivas, equipamentos,
materiais e produtos.

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3. Conclusão

Diante do deste trabalho concluiu se que o aquecimento global a comunidade internacional


passou a levar em consideração a necessidade da substituição das fontes de combustível de
origem fóssil pelas fontes renováveis de origem de biomassa. O cultivo de matérias-primas e a
produção industrial de biodiesel têm um grande potencial em sua cadeia produtiva, pois gera
investimentos, emprego e renda no sector agrícola. Com a intensificação das exportações
agrícolas em todo o mundo, a reformulação na política de crédito, a criação de novas formas
de financiamento para o sector agrícola, investimentos em infra-estrutura, tecnologia e
pesquisa geraram crescimento do sector agro exportador brasileiro e mundial. O crescimento
da população mundial provoca um aumento na demanda externa e interna dos países e um
incremento relativo na renda per capita, alterando o padrão de consumo no sector primário;
Provoca tanto em termos de ganhos de produtividade quanto em incorporação de novas áreas,
como é o caso dos biocombustíveis, ao processo produtivo, à expansão da fronteira agrícola
que incorpora o crescimento da propriedade rural.

Concluiu se também que a população humana nos dias que correm hoje aumentou de forma
galopante se comparada com os tempos passados. Cerca de 6 bilhões de pessoas vivem no
mundo hoje, com elas uma série de actividades são necessárias serem incrementadas para
satisfazer as necessidades económicas básicas. Assim actividades como: Agricultura- As
necessidades de alimentos obrigam o Homem a uma utilização de tecnologias melhoradas
assim como o uso intensivo do solo como recurso indispensável para esta actividade, assim
como o uso de produtos químicos para o melhoramento da qualidade de produtos agrícolas ou
da fertilidade dos solos, o que se agrava com as queimadas descontroladas.

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4. Referências Bibliográficas

 Bruna F.; Ernano A. (2017). Impactos ambientais dos Parques Eólicos na região da
Costa Branca Potiguar. Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) – Pau
dos Ferros/RN.
 Rainho, Ana Rita (2009). Influência dos factores abióticos nos seres vivos” Ficha de
trabalho Nº 6 do Agrupamento Vertical de Escolas do Concelho de Mora, Brasil.
 Brandão, A.S.P., ResendE, G.C. & Marques, R.W.C. (2005).Crescimento agrícola no
período 1999-2004: Explosão da área plantada com soja e meio ambiente no Brasil,
Rio de janeiro: IPEA, Texto para discussão n. 1062.
 May, Peter H. et al. (2003). Economia do Meio Ambiente: teoria e prática. Rio de
Janeiro: elsevier.
 Rodrigues, G.S. (2001). Impacto das atividades agrícolas sobre a Biodiversidade:
causas e conseqüências. In: Garay, I & Dias, B. (Org.). Conservação da
Biodiversidade em Ecossistemas Tropicais. Petrópolis, RJ: Editora Vozes.
 Rodrigues, G.S. (2004). Impactos ambientais da agricultura. In: In: Hammes, V.S.
(Ed.Técnica). Julgar – Percepção do Impacto Ambiental. São Paulo: Editora Globo, v.
4.

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Índice
1. Introdução...............................................................................................................................1

1.1. Objectivos e metodologias...................................................................................................2

2. CONTEXTUALIZAÇÃO.......................................................................................................3

Unidade I Introdução ao Estudo do Ambiente............................................................................3

1. Objecto de Estudo da ciência do ambiente.............................................................................3

2. A relação entre elementos bióticos, abióticos e sócio culturais..............................................3

Unidade II Características do Meio Ambiente............................................................................4

1.Os principais características do meio urbano...........................................................................4

2- As actividades humanas que afectam o meio ambiente no meio rural...................................5

Unidade III Teorias sobre meio ambiente...................................................................................6

1. Elementos que justifiquem a aplicação da Teoria de Charles Darwin....................................6

Unidade IV - Equilíbrio Dinâmico do Geo Sistema...................................................................6

1.O funcionamento do mecanismo de auto-regulação................................................................6

Unidade V Processo de renovação dos elementos e da matéria (ciclos biogeoquímicos)..........7

1. Importância dos ciclos Hidrológicos e de carbono.................................................................7

Unidade VI- Fenómeno de endemismo e relíquia no processo da evolução da Terra................8

1.Diferença entre espécies naturalizadas adventícias e endémicas.............................................8

Unidade VII - Fenómeno de endemismo e relíquia no processo da evolução da Terra.............9

1.A formação de espécies relíquias.............................................................................................9

Unidade VIII - Factores da Distribuição das Espécies.............................................................10

1.Os principais factores de distribuição das espécies na natureza............................................10

2- Barreira da distribuição das espécies....................................................................................10

Unidade IX Meio Ambiente, Recursos Naturais e Actividades Modificadoras.......................10

1.Os principais recursos renováveis..........................................................................................10

2- Recurso não- renováveis.......................................................................................................11

Unidade X O Homem e o Meio Ambiente...............................................................................11

16
1. O Homem como produto da natureza...................................................................................11

Unidade XI A interacção entre o meio ambiente natural e o complexo territorial sócio-


económico.................................................................................................................................11

1.As relações que se estabelecem entre o meio socioeconómico e o complexo territorial.......11

2- As actividades socioeconómicas que tem sua influência negativa sobre o ambiente..........12

Unidade XII Principais Actividades para a Degradação do Meio Ambiente...........................13

1. As actividades humanas que causam mais impactos nocivos ao meio ambiente.................13

3. Conclusão..............................................................................................................................14

4. Referências Bibliográficas1..................................................................................................15

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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema: Resolução de exercícios

Paulino Simão Vasco – 708201935

Curso: Licenciatura em ensino de Geografia


Ano de frequência: 4o
Turma: B
Disciplina: Estudos Ambientais I
Primeiro: Trabalho de campo
Docente: Jose Braga

Chimoio, Abril 2023

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