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Departamento de Geociências
Geografia - 7° Período
-Crise de valores
-Modelo de desenvolvimento predatório
- Vários problemas ambientais: Aquecimento global, desertificação, Biopirataria,
queimadas, desmatamento, ausência de saneamento básico, miséria, violência
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urbana, desnutrição, corrupção, entre outros.
O papel da Biogeografia
educação ambiental
O SISTEMA TERRA
O que é um SISTEMA?
O corpo humano é formado por diversas partes integradas que formam um grande
sistema. Cada parte ou subsistema possui órgãos que fazem com que o todo funcione.
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É uma máquina perfeita onde o colapso de um órgão importante pode comprometer
todo o sistema
A Terra é um grande Sistema
“De modo mais preciso, um Geossistema é definido como uma dimensão do espaço
terrestre onde os diversos componentes naturais encontram-se em conexões
sistêmicas uns com os outros, apresentando uma integridade definida, interagindo com
a esfera cósmica e com a sociedade humana" (VIKTOR SOTCHAVA, 1978).
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O Meio Ambiente
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rejeitos.
A Perturbação Ambiental
Para Sánchez ( 2008), a degradação é algo amplo que pode ser entendido como o
conjunto de mudanças adversas dos processos ou funções ambientais. Esse
autor ainda ressalta que a degradação pode ocorrer em todo e qualquer tipo de
ambiente, ou seja, nos ambientes construídos ou nos ambientes naturais. Por
fim, o autor destaca que a expressão área degradada resume uma situação em 16
que solo, vegetação e recursos hídricos estão alterados e desequilibrados.
Legislação ambiental e meio ambiente no Brasil
As leis que compõem o corpo jurídico voltado para o meio ambiente no Brasil se
destacam com uma das melhores legislações ambientais do mundo. É notório
que aconteceu um grande avanço da perspectiva legal do ambientalismo no
Brasil nas últimas décadas. No entanto, o país ainda se vê diante de uma série de
problemas ambientais ligados ao não cumprimento da legislação vigente. 17
O que realmente dificulta a aplicação da legislação ambiental?
A cultura do levar vantagem em tudo ou do jeitinho brasileiro que leva pessoas movidas
pela ganância do lucro fácil a cometerem crimes ambientais. Certos de que a impunidade e
as brechas da lei vão favorecê-los, essas pessoas representam os mais perigosos agentes
destruidores do meio ambiente, uma vez que possuem poder econômico e político capaz de
facilitar a isenção de suas responsabilidades perante a prática de crimes cometidos contra
o patrimônio natural. 19
A pobreza e a miséria extrema no interior do Brasil
A Constituição Federal
O artigo 225 do capítulo VI destaca que “todos têm o direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida”(BRASIL, 1988).
Para assegurar esse direito cabe ao poder público conduzir uma série de ações
voltadas para a preservação do meio ambiente. Dentre essas ações
recomendadas pelo artigo 225 da Constituição Federal destacam-se:
Em seu artigo 6º, a Lei 6938 institui o Sistema Nacional de Meio Ambiente(SISEMA) que é composto por todos os órgãos e
entidades das unidades da federação responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental no país.
No artigo 9º, a lei define os instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente:
O zoneamento ambiental;
O licenciamento ambiental;
As penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação
ambiental.
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Lei 9433/1997
Lei de Recursos hídricos
Em seu artigo 1º a Lei 9433 estabelece que a Política Nacional de Recursos Hídricos possui
os seguintes fundamentos :
IV – A gestão dos recursos hídricos deve proporcionar o uso múltiplo das águas;
No tocante aos crimes cometidos contra a flora, a lei estabelece que são consideradas como crime
ambiental as seguintes condutas:
A lei de crimes ambientais impõe severas penas para quem suprimir a vegetação de Áreas de
Preservação Permanente sem autorização de autoridade competente e também para quem
danificar formações vegetais de Unidades de Conservação.
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Lei 4771/1965
Lei do novo código florestal brasileiro
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Conforme o artigo 2º da Lei 4771 de 1965, considera-se como área de Preservação
Permanente as seguintes situações:
1. Ao longo dos rios ou de qualquer curso d’água desde o seu nível mais alto em faixa
marginal cuja largura mínima seja:
a) de 30m (trinta metros) para os cursos de d’água de menos de 10 (dez) metros de largura;
b) de 50m (cinqüenta metros) para os cursos d’água que tenham de 10 (dez) a 50m
(cinqüenta metros) de
largura;
c) de 100m (cem metros) para os cursos d’água que tenham de 50 (cinqüenta) a 200m
(duzentos metros) de largura;
d) de 200m (duzentos metros) para os cursos d’água que tenham de 200 (duzentos) a 600m
(seiscentos metros) de largura;
e) de 500m (quinhentos metros) para os cursos d’água que tenham largura superior a 600m
(seiscentos metros) de largura;
3.Nas nascentes, ainda que intermitentes e nos chamados “olhos d’água”, qualquer que
seja a sua situação topográfica, num raio mínimo de 50m (cinqüenta metros) de largura;
5. Nas encostas ou partes destas, com declividade superior a 45º, equivalente a 100% na
linha de maior declive.
O que muda?
O novo texto prevê uma redução das APPs para 15 metros nos rios com até 10 metros de
largura.
O novo código também permite alguns tipos de cultivo(como maçã e café) nas áreas de
APPs.
Art. 2º Para os efeitos desta Lei, consideram-se integrantes do Bioma Mata Atlântica as seguintes formações florestais nativas e ecossistemas
associados, com as respectivas delimitações estabelecidas em mapa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, conforme
regulamento: Floresta Ombrófila Densa; Floresta Ombrófila Mista, também denominada de Mata de Araucárias; Floresta Ombrófila Aberta;
Floresta Estacional Semidecidual; e Floresta Estacional Decidual, bem como os manguezais, as vegetações de restingas, campos de altitude,
brejos interioranos e encraves florestais do Nordeste
Art. 14. A supressão de vegetação primária e secundária no estágio avançado de regeneração somente poderá ser autorizada em caso de
utilidade pública, sendo que a vegetação secundária em estágio médio de regeneração poderá ser suprimida nos casos de utilidade pública e
interesse social, em todos os casos devidamente caracterizados e motivados em procedimento administrativo próprio, quando inexistir
alternativa técnica e locacional ao empreendimento proposto, ressalvado o disposto no inciso I do art. 30 e nos §§ 1º e 2º do art. 31 desta
Lei.
Questão para reflexão:
Quanto vale a vida de um ser vivo como esse ? O que falta para as pessoas serem menos
Antropocêntricas? Como chegar a uma sociedade em que se busca mais o Ser do que o
Ter?