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Atividade N.º3
Quantificação dos desequilíbrios nos sistemas ambientais, diagnosticando as causas associadas e, em particular, a
dimensão da intervenção antropogénica sobre o ambiente
(Conteúdos respeitantes à UFCD)
Documentos exploratórios:
Textos; Notícias
(Texto, Imagem, Video ou Esquema …)
Poluição do Ar
A poluição do ar tem vindo a ser a causa de um conjunto de problemas, nomeadamente no que respeita:
À degradação da qualidade do ar;
À exposição humana e dos ecossistemas a substâncias tóxicas;
A danos na saúde humana;
A danos nos ecossistemas e património construído;
À acidificação;
À deterioração da camada de ozono estratosférico;
Ao aquecimento global/alterações climáticas.
seja mais baixo, a exposição dá-se por um período prolongado, o que faz com que possam aparecer efeitos
que derivam da exposição acumulada a esses teores de poluentes.
As emissões poluentes geram problemas a diferentes escalas, desde uma escala local (p.ex. as
concentrações de monóxido de carbono – CO – provenientes do tráfego junto a estradas congestionadas) até
à escala global (cujo melhor exemplo são as alterações climáticas que se traduzem, entre muitos outros
efeitos, pelo aquecimento global do planeta com todas as repercussões daí resultantes).
Os poluentes têm variadíssimas origens e, muitas vezes, como é caso das partículas atmosféricas secundárias,
derivam das reacções químicas entre outros gases provenientes de processos de combustão de combustível
(seja este para automóveis, habitações ou indústria), sendo prejudiciais para a saúde pois, por terem
dimensões mais reduzidas que as partículas primárias, penetram mais facilmente nas vias respiratórias
humanas, explica a associação ambientalista.
Outros, como o ozono troposférico, que tem origem na reacção de gases emitidos pelos escapes dos automóveis
com a radiação solar, causam problemas de saúde ao formarem radicais livres, já que esta molécula se torna
altamente reactiva no tracto respiratório humano, podendo provocar problemas graves.
Uma grande fonte de emissão de poluentes atmosféricos na Europa continua a ser a agricultura intensiva mas,
em Portugal, o problema assume maiores proporções nas grandes cidades, sendo o tráfego rodoviário o
principal responsável pela ultrapassagem dos valores limite, ou seja, o limite a partir do qual se torna nocivo
para a saúde. Braga, Lisboa e Porto são os principais focos de preocupação devido ao seu elevado tráfego
rodoviário.
Enquanto que os níveis portugueses de partículas e ozono troposférico se encontram estáveis e abaixo da
média, no caso do dióxido de azoto a situação é grave: O valor limite permitido pela legislação europeia e
nacional é de 40 miligramas por metro cúbico mas, em 2016, a estação da Avenida da Liberdade registou uma
média anual de 57 mg/m3. Mas se este valor já é alarmante, o registado na estação de Francisco Sá
Carneiro/Campanhã ascendeu aos 74,8 mg/m3. Em Braga, o valor fica pelos 55,3 mg/m3 o que também é de
preocupar, já que é uma cidade aproximadamente cinco vezes menos populosa que Lisboa, salienta a
associação.
Segundo a Zero - Associação Sistema Terrestre Sustentável, é fundamental a implementação de medidas nestas
cidades para reduzir a emissão de poluentes. “É fundamental diminuir fortemente o tráfego nas cidades”,
explica Francisco Ferreira, presidente da associação. “A proibição de veículos a gasóleo ou o reforço de
fiscalização de carros antigos a que temos vindo a assistir será um bom sítio por onde começar.”
Notícia do jornal Público - 11 de outubro de 2017
Proposta de trabalho:
4. Segundo a notícia do jornal público qual o poluente que regista maior preocupação em Portugal. E por
que razão (inclua exertos da notícia que suportem a sua resposta)?
FIM