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Taxas e Legislações Municipais

Plano Diretor de 2006 e Código de


Obras de 1983

MSc. Ranilson Borja


Código de obras Loteamento/Sinop
Art. 18º - A disciplina do transito, sentido direção, horário, pontos
de embarque e desembarque, estacionamento, serão
regulamentadas por Decreto Municipal.

Art. 19º - As vias públicas deverão adaptar-se ás condições


topográficas do terreno.

Art. 20º - As declividades das vias urbanas serão as seguintes:

a) Vias principais:
Máxima 7% (sete por cento) Mínima: 0,5% (meio por cento).

b) Vias secundarias e coletoras:


Máxima 10% (dez por cento) Mínima: 0,5% (meio por cento).

c) Vias de acesso:
CAPÍTULO VII
Quadras e Lotes

Art. 22º - Para aprovação de quaisquer loteamento a Tabela de


Zoneamento regulará as dimensões dos lotes. (vide plano Diretor)

Art. 23º - As quadras de comprimento igual ou superior a 150 m


(cento e cinqüenta metros) deverão ter passagens para pedestres
de, no mínimo 5 m (cinco metros) de largura, espaçadas de 100 em
100 m no máximo, observados os seguintes itens:

I - Não servir de acesso a nenhum lote, ainda que para entrada


secundária ou de serviço;

II - Sejam de comprimento igual ou inferior a vinte vezes a sua


largura;

III - Sejam pavimentadas de dispositivos adequados para o


escoamento das águas pluviais;
III - Sejam pavimentadas de dispositivos adequado para o escoamento
das águas pluviais;

IV - Sejam providas de escadarias, quando estiverem rampas


superiores a 15% (quinze por cento).

V - Sejam incluídas no projeto de iluminação pública de Loteamento.

§ Único - Nos loteamentos exclusivamente indústrias, as passagens de


pedestres não serão obrigatórias.
CAPÍTULO IX
Passeios e Muros
Art. 27º - Os passeios terão declividade transversal, para possibilitar o
escoamento de águas pluviais de 2% no mínimo e de 5% no máximo.

Art. 28º - O material e o desenho dos passeios deverão ser aprovados


pela Prefeitura.

§ Único - Os imóveis, que tenham frente para logradouro


pavimentação e com meio-fio, são obrigados a calçar e manter em
bom estado os passeios em frente de seus lotes.

Art. 29º - Nos terrenos não edificados situados em vias públicas


providas de calçamento, é obrigatório o fechamento das respectivas
testadas por meio de muros de alvenaria, convenientemente
revestidos, e nas vias públicas não providas de calçamento, será
permitido outro tipo de material, a critério da Prefeitura Municipal.
CAPÍTULO VIII
Espaços Reservados

Art. 24º - Da área total do terreno a ser loteada, 10% (dez por
cento) será reservada para os espaços e para o uso
institucional, independente de arruamento.

Art. 25º - A localização das áreas citadas no artigo anterior será


feita a critério da Prefeitura, através de seu órgão competente,
não podendo ser utilizada para uso particular.

Art. 26º - Todas as margens de cursos de águas, numa faixa de


100 metros, no mínimo para cada lado, terão a destinação da
utilidade pública a critério da municipalidade, visando a
preservação dos mesmos cursos de água ou aspectos de
saneamento e urbanismo.
DO ORDENAMENTO TERRITORIAL DO MUNICÍPIO CAPÍTULO I
DAS DIRETRIZES GERAIS

Art. 116. O Macrozoneamento e o Zoneamento do Município de


Sinop deverão atender às seguintes diretrizes:

I - a discriminação e a delimitação das zonas especiais, urbanas e


rurais;

II - a definição das áreas urbanas e rurais, com vistas à localização


da população e de suas atividades;

III - a designação das unidades de conservação ambiental e


outras áreas protegidas por Lei, discriminando as de preservação
permanentes ou temporárias, ainda, nas áreas de drenagem das
captações utilizadas ou reservadas para fins de abastecimento de
água potável e estabelecendo suas condições de utilização;
IV - a restrição da utilização de áreas de riscos geológicos;

V - a preservação das áreas de exploração agrícola e pecuária e o


estímulo a essas atividades primárias;

VI - a preservação, a proteção e a recuperação do meio ambiente


natural e construído;
Segundo o plano diretor de Sinop/2016
a respeito de loteamentos:

VII - a exigência, para a aprovação de quaisquer projetos de


mudança de uso do solo, alteração de coeficientes de
aproveitamento, parcelamentos, remembramento ou
desmembramentos, será necessária prévia avaliação dos órgãos
competentes do Poder Executivo Municipal;

VIII - a exigência, para o licenciamento de atividades modificadoras


do meio ambiente, a elaboração prévia de Estudo de Impacto
Ambiental (EIA) e do respectivo Relatório de Impacto Ambiental
(RIMA), bem como sua aprovação pelos órgãos competentes do
Poder Público, observada a legislação específica;
IX - A exigência do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), e suas
ações complementares, para regularização ou licenciamento das
atividades ou empreendimentos, potencialmente incômodos ou
impactantes, instalados no território do Município de Sinop;

X - a regulamentação da licença para construir, condicionando-a,


nos casos de grandes empreendimentos habitacionais, industriais
ou comerciais, ao adequado provimento de infra-estrutura, de
equipamentos urbanos e comunitários necessários;

XI - o estabelecimento na compensação de imóvel considerado


pelo Poder Público como de interesse do patrimônio cultural,
histórico, arqueológico, artístico ou paisagístico;

XII - a definição dos critérios para autorização de implantação de


equipamentos urbanos, comunitários e definir sua forma de
gestão;

XIII - a definição no tipo de uso, a taxa de ocupação, o coeficiente


de aproveitamento e o coeficiente de permeabilidade dos terrenos,
nas diversas áreas.
O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) foi desenvolvido
objetivando acompanhar o impacto da atividade sobre os
diversos meios ambientais. O resultado é um conjunto de
estudos realizados por especialistas de diversas áreas,
biólogos, engenheiros, geólogos, com dados técnicos
detalhados. O acesso ao documento final é restrito, e deve
ser entregue ao órgão estadual competente.

Já o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) é o resumo,


feito com uma linguagem simples e objetiva, dos dados
apresentados no EIA. Esse documento é de acesso
público e por isso deve ser elaborado de modo que
qualquer pessoa possa entender as vantagens e
desvantagens do projeto, bem como todas as
consequências ambientais de sua implementação.
Atividades que exigem o EIA/RIMA

I – Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de


rolamento;

II – Ferrovias;

III – Portos e terminais de minério, petróleo e produtos


químicos;

IV – Aeroportos, conforme definidos pelo inciso 1, artigo 48, do


Decreto-Lei nº 32, de 18.11.66;

V – Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e


emissários de esgotos sanitários;

VI – Linhas de transmissão de energia elétrica, acima de


230KV;
VII – Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais
como: barragem para fins hidrelétricos, acima de 10MW, de
saneamento ou de irrigação, abertura de canais para navegação,
drenagem e irrigação, retificação de cursos d’água, abertura de
barras e embocaduras, transposição de bacias, diques;

VIII – Extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão);

IX – Extração de minério, inclusive os da classe II, definidas no


Código de Mineração;

X – Aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos


tóxicos ou perigosos;

Xl – Usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de


energia primária, acima de 10MW;

XII – Complexo e unidades industriais e agroindustriais


(petroquímicos, siderúrgicos, cloroquímicos, destilarias de álcool,
hulha, extração e cultivo de recursos hídricos);
XIII – Distritos industriais e zonas estritamente industriais – ZEI;
XIV – Exploração econômica de madeira ou de lenha, em áreas
acima de 100 hectares ou menores, quando atingir áreas
significativas em termos percentuais ou de importância do ponto de
vista ambiental;

XV – Projetos urbanísticos, acima de 100 ha ou em áreas


consideradas de relevante interesse ambiental a critério da SEMA
(Secretaria de Meio ambiente do Estado) e dos órgãos municipais
e estaduais competentes;

XVI- Qualquer atividade que utilizar carvão vegetal, derivados ou


produtos similares, em quantidade superior a dez toneladas por
dia;

XVII – Projetos Agropecuários que contemplem áreas acima de


1.000 ha ou menores, neste caso, quando se tratar de áreas
significativas em termos percentuais ou de importância do ponto de
vista ambiental, inclusive nas áreas de proteção ambiental
Referencias Bibliográficas

• SEMA – Secretaria de Meio Ambient6ye do Estado do Mato Grosso Disponível em:


http://www.sema.mt.gov.br/

• Plano Diretor de Sinop – disponível em: https://www.sinop.mt.gov.br/

• Código de Obras de Sinop – Disponível em: https://www.sinop.mt.gov.br/

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