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~ 4 Prefeitura Municipal de Santa Rosa de _Viterbo


Rua Sete de Setembro N° 398 , Centro - Estado de São Paulo
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Ca ixa Postal 91 PB X (016) 654 - 1321 - Fax . 654 -2209- CEP 14 .270 -000

LEI Nr'. 2125 de 19 de Novembro de 1996


DISPÕE SOBRE O NOVO CÓDIGO DE POSTURAS DO MUN1CÍPIO DE S1-\NTA ROSA DE
VITERBO, SP, E REVOGA A LEI N" 216 DE 30 DE O'lffiTBRO DE 1955, E DÁ OUTRA.S
PROVIDÊNCiAS.

() PREFEffO MU.!\'1C1PAL DE SANTA ROSA DE \'JTERBO, S:·. Ol\1AR


"'AGJB ~IOUSSA, no uso das atribuições legai:; que lhes são conferidas por lei, f~z )-(aber, que a
Câmara Municipal de Smtta Rosa de Viterbo, aprovou e e Ie pr omulga a seguinte Lei:

SUMÁRIO
Titulo- I
- l.:Yl'RODUÇ,~O

1'ítulo - II
- QUfl~STÓES U RB A..~Í S TICA S E AUTORIZAÇÃO DO ESPAÇO no M lll'."'ICÍPIO

CAPITULO I - DAS VLI.\.S E LOGRADOUROS PÚBLICOS

CAPÍT\J"LO Il - DOS MUROS E PASSEIOS

CAI'ÍTu"LO ill - DA Lll\,íPEZA E CONSERVAÇAO DE TERI'-ENOS BALDIOS

C.<-\PlTULO IV - DOS lVIATERIAIS NAS CONSTRUÇÓES

CAPÍTIJLO V - DA COLETA E TRANSPORTE DE RESÍDUOS SÓLIDOS (ENTlJ'.ul-lOS)

C.t\PÍTULO V1 - DA HlGIFJ\TE DAS EDIFICAÇÔES

CAPlTULO \11 - DA PRESERVAÇAO DO MEIO A~1BIE.NTE

CAPÍTIJLO Vill - DA ARBOP..I?~.:\ÇAO DE RUAS E CONSERVAÇAO DE PARQUI:S E


JARDINS, NO PElÚMETRO URBANO

C\PÍTl.JLO JX - DA CONSERVAÇÃO DOS MANANCIAIS E REDE D'ÁGUA

CA:PÍTULO X- DO ESGOTAMThTTO SA.t'\fffÁRIO

CAPÍTULO XI- DO ESGOT.--'\MENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS

1
.'
Título -III
-DO BEl\'1 ESTAR PúBLICO

CAPÍ'filLO 1- DOS TRANSPORTES llRBA1"\TOS

CAPÍTULO TI- DO COfvfÉRCIO E lNDÜSTRL'\

CAPÍTULO ill- DOS Dr,IERTIMENTOS PÜBUCOS

Cf:J'1T!JLO I\l- DA PROPAGANDA EM GERAL

CAPÍ11JLO V - DO SILÊNCIO

CAPÍTilLO VI - DA APREENSÃO DE ANIMAIS

CAPÍTULO VII - DOS INFLA.M:ÁVEIS E EXPLOSIVOS

CAPÍTULO \ilTI - DA EXPLORA.ÇÃO DE PEDERIRAS, CASCALHEIRAS, OLARIAS E


DEPÓSTIOS DE ARELI\, SAJBRO E CALC.<\R.EO

Título- Iv'
- DAS DISPOSIÇÕES GER.US

CAPÍTULO I - DAS INFRAÇÕES E PENAS

CAPÍTIJ1_,0 TI - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

2
CÓDIGO DE POSTURAS DO MUNICÍPIO DE SANTA ROSA DE VITERBO

Título- I
INTRODUÇÃO

cAPiTULo I- Disposições Gerais


ARTIGO 1',
A utilização dos Espaço Públicos, Semi-públicos e Semi-privados do Município e o Bem-Estar
Publico são regidos pelo Código de Posturas Municipal, observando-se ainda a<> Nonnas
Federais e Estaduais vige!ltes.

,<\RTIGO zo
O Código de Posturas visa disciplinar os direitos e obrigações dos municipes em relação às
pessoas, ao:3 b<Jns próprios e/ou públicos e ao Mtmicípio.

ARTJ.GO 3"
Cabe no Executivo Mtmicipal através dos fimcionários responsáveis pelos diversos órgãos
administrativos, zelar pela aplicação dos dispositivos desta Lei.

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• I

Título- II
Ql.JESTÕES VRBAA'ÍSTICAS E A UTll.JZAÇÃO DO ESPAÇO DO MUNICÍPIO

cAPíTULo r- Das Vias e Logradouros Públicos

ARTIGO 4°
O serviço de com:erva.ção e limpeza das ruas, praça.;; e logradouros públicos, assim como a
coleta de lixo domiciliar, será executado pela Prefeitura Municipal ou através de terceiros,
contratados aimvé:s de licitação pública

ARTIGO 5o
A limpeza do passeio fi·onteiriço aos imóveis dt~ uso residencial, comercial ou de qualquer outra
atividade, caberá ao seu proprietário.

ARTIGO 6°
É proibido vaiTer lixo e detritos sólidos, de qualquer natureza, para os ralos dos logradouros
públicos.

ARTIGO 7°
É proibido íàzer vaiTedura do interior dos prédios, dos tetTenos e dos veículos para os
logradouros públicos b<>m como atirar ou d<-spejar papéis, maie-riais ou detritos nos mesmos.

ARTIGO 8°
É proibido impedir ou dificultar o livre escoamento das águas pelas sarjetas, pelas galerias ou
p<>-los canais das vias pública.'>, obstmindo ou danificando tais passagens.

ARTIGO 9°
É proibido conduzir, por qualquer tipo de transp01te, sem as devidas precauções, materiais que
possrun comprometer a limpeza e a conservação das vias públicas.

ARTIGO 1U
O lixo domiciliar ou detritos de qualqu;,;~r natureza não poderão obstruir vias públicas, nem ser
depositados nas tàixas "non aedificandi", nas estradas rurais ou nos terrenos baldios.

ARTIGO 11
O Lixo domiciliar deverá estar acondicionado em sacos plfulticos apropriados, devendo ser
removido pelo serviço de coleta, nos dias determinados pela municipalidade.

ARTIGO 12
Nos passeios públicos não serfu> permitidos estacionar quaisquer tipos de veículos ou obstruir
por qualquer meio, o livre trânsito dos pedestres.

§ 1o - Em caso de descumprimento do disposto neste mtigo, o proprietário será


notificado a remover o objeto da obstrução, no prazo má.'Cimo de 48 (quarenta e oito) horas.

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. '

§ 2° -No caso de desatendimento à ootillcaçAo expedida, a própria Prefeitura Municipal


fàrá a remoção do objeto da obstrução, obtendo, se necessário, mandado judicial para o ato e
cobrando o custo do serviço. acrescido de 100/o ( dez por cento ) a tftu.lo de taxa de
administração.

ARTIGO 13
É proibido dificultar, por qualquer meio, o livre trinsito dos vefculos pelas ruas e estradas,
exceto para efeito de obras e feitos públicos, e/ou quando exigências policiais assim o
detenoioarm~.

Pará&rafo Único - As obras e/ou os feitos públicos deverlo ser corretameote


sinalizados.

ARTIGO 14
Na impossibilidade da carga e descarga de materiais ser feita diretameote no interior dos
prédios, sri admitida a permanência do veiculo na via pública, desde que oAo venha a
conturbar o trAnsito no local. pelo prazo méximo 03 ( três ) horas e em horários estBbelecidos
~- pelaPrefeitura

Parágrafo Único - O responsável pelo veiculo estacionado, deverá çolocar sinalizaçOes


de advertência no local, visando evitar acidentes.

ARTIGO 1~
-;.... É expressamente proibido danificar ou retirar sinais de transito e placas indicativas das
estradas ou caminhos públicos.

ARTIGO 1'
A Prefeitura poderá impedir o triosito de vefculos ou outro meio de transporte que posaa causar
danos à via pública

ARTIGO 17
Nio será permitida a abertura de buracos nos passeios e nas vias públicas, excesslo feita aos
casos de utilidade pública. que deverlo ter solicitação previa

Parágrafo Úalco - A recomposição da via pública será realizada pela Prefeitura,


devendo as despesas pertinentes correrem por conta do solicitante.

ARTIGO 18
A circulação de pedestres pelos passeios deve ser livre de impedimentos, tais como:
- volmnes de grande porte, veiculos de quaisquer espécies e outros.
Parágrafo Único - Excetuam-se da proibição prescrita, os veiculos utilizados pelos
portadores de deficiência fisica

ARTIGO 19
F.m ruas de pequeno movimento, poderão utilizar o passeio, livremente, os carrinhos de bebê, os
triciclos e as bicicletas de uso infimtil.

ARTIGO lO
Aos estabelecimentos comerciais que queiram utilizar o passeio para colocaçllo de mesas e
cadeiras, só será concedida a permissllo nos seguintes termos:
I) a largura. do passeio a ser ocupado deverá ser igual ou maior que 3 (três) metros
II) a ocupaçllo máxima será de 50% (cinqtlenta por cento) da largura reservando-se passagem
livre para pedestres de no mfnimo l,SOms (mn metro e meio) entre a guia e aérea ocupada

ARTIG021
A utilizaçllo de vias públicas para festividades civicas, religiosas ou de caráter popular, será
permitida mediante solicita.çllo à Prefeitura, que expedirá o respectivo alvará

Parágrafo ÚDi~o - A solicita.çllo deverá ser feita com aotecedência minima de 48


,-- (quarenta e oito) horas.

ARTIGOll
Na liberaçllo da érea pela Prefeitura, destinada à instalaçllo de palanques, palcos ou
arquibancadas, serto observadas as seguintes condi\)Oes:
I) preservaçllo do perfeito escoamento das éguas pluviais;
II) não danificaçllo do piso do passeio público;
lli) não interferência na fiação e ilmninação das vias;
§ 1° - Caberá aos responsáveis pelas instalações o saneamento dos danos que
porventura ocorram.

§ 2° - A remoção das iosta.ções ocorrerá nmn prazo máximo de 24 ( vinte e quairo )


horas após o encerramento dos eventos.

ARTIG023
É proibida a utilizaçllo das vias e passeios públicos para consertos, fimilaria e pintura de
veiculo& automotores, mecânicos, e tétricos ou de traçllo animal.

Parãerafo Único - Exc~-se da proibiçlo prescrita, os estabelecimentos que instalem


equipamentos e acessórios, ou revendam veiculo&.

ARTIGO lA
Será considerado abandonado o veiculo que permanecer nas vias públicas por prazo superior a.
10 (dez) dias, sem que ofereça. condições de locomoçAo, sujeitando-se o mesmo a. ser removido
pela municipalidade.

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cAPtruw n - Dos Muros e Passeios

ARTIGOZS
Fica a Prefeitura, por administraçlo direta ou indireta. autorizada a construir, reconstruir ou
consertar passeios e muros e a proceder a limpeza dos terrenos baldios, cobrando dos
proprietários, nos limites das suas responsabilidades, o wsto do serviço, sempre que:
I) Wlsim julgar conveniente, após expirar o prazo da intimaçtlo ou notificaçllo expedida. sem
prejuízo da cobrança da multa imposta nos termos desse artigo;
II) o interesse público assim o reclamar.

§ 1° - O custo do serviço será baseado no orçamento apresentado pelo órgtlo


encarregado das Obras da Prefeitura Municipal, tendo-se em vista os valores correntes e os
preços tmitários obtidos nos serviços anteriores, estando nele incluida a percentagem de 10%
(dez por cento) cobrada a titulo de taxa de Administração;

§ 2° - A importância correspondente ao custo do serviço deverá ser pasa pelo


proprietário responsável, no prazo de dentro de 30 ( trinta ) diWI, contados da data do
recebimento do aviso expedido pela repartição competente.

§ 3° - Findo o prazo estabelecido no Paráwafo anterior, e nlo tendo sido efetuado o


pagamento, será a DÍVIDA inscrita como Divida Ativa do Municfpio, com acréscimo de 10%
(dez por cento), a titulo de multa, mais correção monetária e juros legais.

§ 4° - Nos casos em que os serviços se referirem a passeios, muros e terrenos


pertencentes a trabalhador com mna renda familiar de até 2 ( duas ) vezes o salário mfnimo, o
mesmo terá direito ao parcelamento do wsto do serviço, acrescido de juros e correçlo
monetária, em tantos pagamentos mensais quantos sejam necessários, desde que estes nllo sejam
superiores ao valor de 3 ( três ) dias de trabalho do contribuinte, observando-se ainda o
disposto no paráarafo anterior, caso alguma das parcelas nllo seja pasa na data do seu
vencimento.

ARTIG026
No caso de danos procedidos por entidades p6blicas, companhias ou empresas concessionárias
de serviços p6blicos, a construção, reconstruçlo ou consertos, ficarllo a cargo das mesmas.

ARTIG027
A obrig&fllo de construir e/ou consertar passeios decorre do assentamento de GUIAS E
SARJETAS, de REDES DE ÁGUA E ESGOTOS, de OALERIAS PLUVIAIS ou do mau estado
de conservação geral.

§ 1° - Os prazos para a realizaçlo dos serviços que refere este artigo, silo os seguintes:
I - 30 (trinta) dias para reformas;
n- 4.5 (quarenta e cinco) dias para a construçllo de muros e passeios;
§ zo - Os proprietários ficam com o direito de solicitar maior prazo mediante
requerimento dirigido ao Prefeito Mmticipal, caso em que estartlo isentos da respectiva tarifa de
protocolo.

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, ..
... § 2° - As intimações ou notificações serio individuais e os prazos quando solicitados por
requerimento, não poderão exceder a 90 (noventa) dias, contados da data do respectivo
deferimento.

ARTIG028
Fica proibida a CONSTRUÇÃO, nos passeios, de RAMPAS ou QUAISQUER OBSTÁCULOS,
que venham a prejudicar o livre trânsito de pedestres.

ARTIG029
O padrao de fechamento dos terrenos baldios, fica estipulado da seguinte forma:
I) amureta de alvenaria terá entre 0,60 a 1,00 metros de altura;
II) o muro de alvenaria será de altura minima de 1,80 metros, com portao vazado de, no minimo,
1,80 metros de altura;

Parágrafo ÚDico - O padrlo de fechamento será definido pelo departamento de obras da


Prefeitunl, conforme o interesse público, levando-se em conta a localizaçllo do terreno.

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cAPíTULO m - Da Limpeza e Conservação de Terrenos Baldios

ARTIGO lO
Nilo é permitido manter os terrenos próximos a propriedades cODBtrufdas, sem que sejam
carpidos periodicamente, de acordo com as necessidades de higiene e limpeza.

ARTIG031
É proibido depositar lixo ou detritos de qualquer natureza em terrenos baldios, sob pena do
infrator pagar a multa de 1,10 UFM por viagem do material retirado, mais o çusto do serviço de
transporte do mesmo.

\ ARTIG03Z
\ A Prefeitura Municipal, periodicamente, publicará editais de ordem geral, que abnmgerllo,
1
especificamente, detenninadas ruas, intimando ou notificando os proprietários para a limpeza
r- dos terrenos baldiÕs -

Pará&J'afo ÚDic:o - As intimações ou noti:fic~ões deverllo ser cumpridas pelos


\_proprietários dentro de 20 (vinte) dias ~veis, a contar da data daPublicaçllo do Edital.

ARTIG033
Os proprietários que nllo atenderem as ~ões ou noti:fic~ões dos editais, serllo autuados e
multados em 1,5 UFM por hora trabalhada, tanto do veículo usado, quanto do pessoal envolvido
na realizaçllo dos serviços.

Parã&rafo ÚDic:o - Na aplic~llo do disposto no cáput, fica deferida aos contribuintes a


regra do § 4° do artigo 25.

ARTIG034
Para os efeitos desta Lei, entende-se por limpeza de terrenos baldios, as seguintes atividades:
I) A capÍD88em mecanica ou roçagem do mato, eventualmente achadiço no imóvel;
IT) A remoçllo de produtos provenientes das operaçOes, descritas no inciso precedente;
ill) A cata e a remoçllo dos detritos e lixos domiciliares, comerciais, industriais ou
hospitalares depositados nos referidos imóveis,
IV) A cata e a remoçllo de entulhos, cacos e demais :frasmentos similares,
V) A cata e a remoçlo dos resfduos botânicos tais como: galhos, troncos, folha8ens e
congeneres.

ARTIG035
Os produtos provenientes da limpeza. nllo poderio ser depositados e queimados no local, em
quantidade capaz de molestar a vizinhança

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I I

cAPITULO IV - Dos Materiais nas Construções


ARTIG036
Fica proibido o depósito de materiais para coo.struçOes no passeio, aplicando-se a este artigo, as
disposições do artigo 12.

Parágrafo ÚDlco- Excetua-se da proibição, do "capuf', o disposto no artigo 38.

ARTIG037
AB obras de construção ou demolição oAo poderio interferir na circulação de pedestres nos
passeios e de veiculos nas fàixas de rolamento das vias públicas.

ARTIG038
Em vias centrais e de grande movimento, ou conforme o interesse público designar, a obra
deverá ter tapumes, fechados ou vazados, podendo ocupar até a metade da largura do passeio
fronteiriço, devendo ser obedecidas as seguintes diretrizes:
I) O tapumes fechados ou vazados, deverllo possuir elementos espaçados de 20 ceotúnetros entre
si, com alturaminima de 2,00 ms (dois metros),
ll) no caso de paralizaçllo da obra por mais de 60 (sessenta) dias, o tapume será recuado para o
alinhamento do lote e os materiais e equipamentos removidos do passeio público,
DI) será dispensado o tapume quando se tratar de construçllo de muro de fecho ou grades, de
altura inferior a 2,50 ms (dois metros e meio), ou de pintura de paredes.

Parágrafo Úaic:o - A ocupação de mais da metade do passeio, nos casos de


comprovada necessidade, dependerá de autorização expressa da Prefeitura.

ARTIG039
É proibido o preparo de argamassas, concreto ou qualquer material de construção nos passeios
e nas fàixas de rolamento das vias públicas.

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cAPíTULO v- Da Coleta e Transporte de Resíduos Sólidos (Entulhos)


ARTIG040
A Coleta e o Transporte de Reslduos Sólidos (Entulhos), no Municipio, será feita ab"avés de
"Cootainers" (Caçambas) metálicas.

ARTIG041
Os "Containers" (Caçambas), deverAo ser localizadosjlDll:o a guia do passeio na via pública, na
posição de estacionamento dos veiculos, obedecendo-se as exi~ncias legais e regulamentares
atinentes a Posturas Municipais e transito de veículos.

Parágrafo Único- Os "Containers" (Caçambas) metálicos deverAo ter cores em tinta


contrastante para melhor vizualizaçllo.

ARTIG042
O mwúcipe deverá solicitar com antecedência de 48 (quarenta e oito) horas a colocaçllo dos
"Cootainers" (Caçambas) para a coleta e traoBporte de resíduos sólidos (eotulhos), mediante
requerimento e pagamento do preço público estabelecido por Decreto.

ARTIG043
O munfcipe que desobedecer a presente Lei depositando entulhos nas áreas de uso comum do
povo, em contrário ao que dispõe o Artigo 40, ficará sujeito à rrmlta no valor de 1 (mna)
UNIDADE FISCAL DO MUNICÍPIO (UFM), além do pagamento do preço público para a
coleta e o transporte dos referidos resíduos.

ARTIG044
O Municipio poderá conceder ou permitir que empresas privadas explorem os serviços de
coleta e transporte de residuos sólidos (eotulhos), mediante procedimento licitatório.
~~
Parágrafo Único - No caso de exploração dos serviços referidos no "Caput'' deste
Artigo, por empresas privadas, os "Containers" (Caçamba) metálicos, develilo receber na sua
estrutura o nome fantasia ou razão social da :firma concessionária ou permissionária

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cAPITULO VI - Da Higiene das Edificações


ARTIG045
É proibido conservar água estagnada nos quintais ou pátios dos prédios situados na zona mi>ana.

ARTIGO 46 \I Lt I z: 1 //'1!
1

Somente na zona rural será pennitida a existência de chiqueiros ou pocilgas, estábulos,


cocheiras, granjas avicolas e estabelecimentos congéneres.

ARTIG047
Todas as espécies de chaminés de casas particulares, de restaurantes, de pensões, de hotéis, de
estabelecimentos comerciais e industriais de qualquer natureza, terlo altura suficiente para que a
fUmaça, a fuligem e outros resíduos que possam expelir, nfto incomodem os vizinhos.

ARTIG048
É proibido fumar em estabelecimentos públicos fechados onde for obrigatório o lrtnsito ou
pennanência de pessoas, assim considerados, entre outros: elevadores, transportes coletivos
municipais, auditórios, hospitais, escolas de 1° e 2° graus, postos de combustíveis, garagens e
depósitos de fãcil combustilo.
Pará.,.afo Único - Nos locais onde for proibido fumar, develilo estar afixados avisos
indicativos da proibição, com ampla visibilidade ao público.

ARTIG049
As habitações que ameaçarem ruir selilo interditadas pela Prefeitura, após comprovação pericial
dos perigos a que se encontram expostos seus respectivos moradores e/ou seus vizinhos.

ARTIG0 50
Nenhum prédio declarado interditado, poderá ser utilizado pelo seu proprietário ou inquilino,
para moradia ou outros ftns.

ARTIGOS!
O prédio, interditado, desde a data do correspondente ato, ficará sujeito ao imposto de terreno
vago, a ser lançado de acordo com a legislação em vigor.

Parégrafo Único - Para os efeitos do presente Artigo, o imposto de terreno vago gravará
o imóvel somente quando o mesmo já se encontre desocupado e, com o prazo para demoliçlo
estabelecido de acordo com o Artigo 52.

ARTIG0 52.
Decidida a interdiçao de um prédio, e desde que o mesmo nfto comporte reforma que o tome em
condições de ser habitado, com segurança, a Prefeitura intimará o seu proprietário a demoli-lo,
dentro do pnJZo que a perícia estipular.
§ 1° - Uma vez nAo cumprida a intimação, a demolição será feita pela Prefeitura, que
cobrará as respectivas despesas acrescidas de 100/o (dez por cento), a titulo de taxa de
administração.

§ la - No caso do prédio interditado se encontrar locado, a Prefeitura fornecerá ao


proprietário, atestado de insegurança do imóvel, a fim de instruir o respectivo processo de
despejo.

ARTIG0 53
A interdição será decretada pelo Prefeito, colhidas as infonnações técnicas que julgar
necessárias, as quais serAo sempre prestadas por escrito e devidamente arquivadas.

Parágrafo Únie&- Fica garantido ao proprietário o direito de requerer reexmne


pericial do prédio, a fim de contestar ou não o respectivo ato de interdição.

ARTIG0 54
Nenhuma demolição de prédio, interditado ou nAo, será pennitida na zona urbana, sem a prévia
auto~ão da Prefeituca. que será expedida mediante requerimento do interessado.

ARTIG0 55
Aos infratores das determinações deste titulo, será aplicada a urulta de.......... .
.................................... calculada em dobro, em caso de reincidência.

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, I

cAPtTULO vn - Da Preservação do Meio Ambiente

ARTIG0 56
No interesse do controle da poluição do ar e da água, a Prefeitura exigirá parecer técnico da
CETESB, sempre que lhe for solicitada licença de fimcionamento, para indústrias ou quaisquer
outras atividades que possam prejudicar o meio ambiente.

ARTIG0 57
Fica proibida a retirada de terra dos barrancos, nas fàixas "non aedificandi" que ladeiam as
estradas municipais.

Parágrafo Único - Somente em caso absolutamente imprescindível, a Prefeitura


poderá autorizar a retirada de terra, desde que requerida pelo interessado.

ARTIG0 58
Fica proibido comprometer, por qualquer forma, a limpeza das águas destinadas ao coDBIDJlo
público.

ARTIG0 59
A demJbada de mata dependerá de licença da Prefeitura observadas as restrições do IDDF,
constantes do código florestal brasileiro.

ARTIG060
Para evitar a propagação de incêndios, observar-se-Ao nas queimadas, as medidas preventivas
necessárias.

ARTIG061
A ninguém é permitido atear fogo em roçados, palhados ou matos que se limitem com terras de
outrem, sem a tomada das seguintes providências:
I) preparaçllo de aceiros de, no mínimo, 7 (sete) metros de largura,
II) Expedição de aviso aos confinantes, com antecedência mínima de 12 (doze) horas,
marcando dia, hora e lugar para ateamento de fogo.

ARTIG062
É expressamente proibida a instalaçllo, dentro do perfmetro urbano, de indústrias que, pela
natureza dos produtos, pelàs matérias-primas utilizadas, pelos combustiveis empregados, ou por
qualquer outro motivo, possam prejudicar a saúde pública e o meio ambiente.

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cAi>íTULO vm - Da Arborização de Ruas e Conset.Vação de
Parques e Jardins, Dentro do Perimetro Urbano da Cidade

ARTIG063
Para efeito desta Lei, consideram-se como bens de interesse comwn a todos os mlDlÍcipes:
I) a vegetação de porte arbóreo existente ou que venha a existir em áreas de dominio público;
ll) as "mudas" de espécies arbóreas, plantadas em áreas urbanas de dominio público.

ARTI0064
Consideram-se vegetações de porte arbóreo as espécies de vegetais lenhosos que apresentam o
diâmetro do caule à altura do peito (DAP) superior a 0,05 m (cinco centúnetros).

Parágrafo Único - Para os efeitos deste artigo, considera-se como diâmetro à


altura do peito {DAP) o diâmetro do caule da árvore à altura aproximada de 1,30 m (mn metro e
trinta centúnetros) medidos a partir do ponto de intersecção entre a raiz e o caule, conhecido
como colo.

ARTIG06~
A supressão das espécies arbóreas, em áreas de domínio público, só será permitida a:
I) fi.mcionários da Prefeitura, devidamente credenciados, mediante ordem de serviço expedida
pelo órgfto Municipal de Serviços Públicos, contendo o número de árvores, a identificação das
espécies, a localização e a data da supressão;
ll) fi.mcionários de empresas concessionárias de serviços públicos, desde que cmnpridas as
seguintes exigências:
a- obtenção de autorização por escrito, do órgão Municipal
de Serviços Públicos, incluindo detalhad8!Dente o mímero
de árvores, a identificação das espécies, a localizaçAo
a data e o motivo da supressão;
b- acompanhamento permanente de responsável, a cargo da empresa
ll) mlDlÍcipe, desde que cumpridas as seguintes exigências:
a- obteoçAo de autorizaçAo por escrito do ÓrgAo Municipal
de Serviços Públicos, incluindo detalhadamente o número de
árvores, a identificaçAo das espécies, a localizaçAo, a
data e o motivo da supressAo;
b- assinatura de termo de responsabilidade relativo aos riscos
e prejuízos que poss8!D atingir a populaçAo e o patrimônio público ou
privado, em decorrência de impericia ou imprudência
do nnmicipe ou de quem, a mando deste, executar a supresslo;
c- pagamento, às próprias expensas, dos custos da supresslo
e remoção das árvores.

ARTIG066
A "poda'' de espécies arbóreas em áreas de dominio público, só será permitida a:
I) funcionários da Prefeitura. devidamente credenciados, e mediante ordem de serviços,
expedida pela Diretoria Municipal de Serviços Públicos;
ll) fi.mciooários de empresas concessionárias de serviços públicos, em ocasiões emeJEeUciais
em que h~ a necessidade do restabelecimento da segurança e do bem estar da populaçio, ou em
rotina normal, desde que cumpridas as seguintes exigências prévias:

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a· obtençlo de mJtorizaçlo, por escrito do Órgao Municipal
de Serviços Públicos, incluindo detalhameoto do uúmero de
árvores, a identificaçllo das espécies, a Jocalizaçllo, a da·
ta e o motivo da "poda", excessllo feita aos casos emergenciais;
b- observAncia das normas técnicas de "po~' estabelecidas
pelo órgao Mtmicipal de Serviços Públicos, excetuando-
·se os çasos em que prevale9am a segunm9a da populllfllo e o
bom fimcionamento dos equipamentos públicos;
c· acompanhamento permanente de responsável, a cargo da empresa.

Parágrafo Único - Quando os serviços forem realizados por fimcionários de


empresas em caráter emergencial, o órgllo municipal de serviços públicos será notificado "a
posteriori''.

ARTIG067
Fica proibida ao munícipe, a realizaçllo de "podas" de árvores em áreas de domfnio póblico.

Pan\grafo Úako • Em caso de necessidade, o interessado deverá solicitar a


"poda" ao órgao Municipal de Serviços Públicos.

ARTIG068
Tanto a "supressllo" como a "poda" em florestas de preservaçllo permanente, sujeitas ao regime
de Código Florestal, dependerllo de prévia autorizaçllo da autoridade Federal competente, na
forma do Artigo 3 da Lei número 4771 de 15 de setembro de 1965, alterado pela Lei número
7803 de 18 de julho de 1989.

ARTIG069
As árvores situadas em área de domfnio público quando suprimidas, deverllo ser substituídas de
acordo com as normas técnicas lavradas pelo órgao Municipal de Serviços Públicos, D1Dil prazo
de 90 (noventa) dias.

Parágrafo ÚDlco - Nilo havendo espaço adequado no local de origem, o replantio será
feito em área a ser indicada pelo órgAo Mtmicipal de Serviços Públicos, de forma a manter a
densidade arbórea das adjacências.

ARTIG070
O muoicipe que efetuar plantio de espécime& lllbóre&i em de&aeordo com o di&poilto ne&ta Lei e
nas normas técnicas do Órglo Municipal de Serviços Públicos, será notificado a efetuar as
devidas alter&fôes.

ARTIG071
A arborizaçllo das áre8il de domfnio público urbaoas do Município, obedecerá Qil seguintes
dinttrizes:
I) nas ruas com largura igual ou superior a 14,00 m (quatorze metros), será permitido o
plantio de espécimes de porte pequeno diretameote nas calçadas que dilo suporte às redes de

16
·,

energia elétrica, enquanto que, nas calyadas opostas, poderio ser plantadas árvores de porte
médio;
II) nas I1.I8S com largura inferior a 14,00 m (quatorze melros) somente será permitido o plantio de
espécimt~s dt~ portE! pequeno;
DI) nas avenidas, com canteiro central, somente será permitido o plantio de árvores dos tipos
colunares ou palmares de estipe liso, quando estes canteiros possufrem largura inferiores a
3,50 m (três melros e cinqneota ceotúnelros), oAo devendo a largura da massa arbórea
ultrapassar a largura do respectivo canteiro;
IV) nas avenidas, cujo canteiro ceolral tenha largura igual ou superior a 3,50 m (três melros e
cinqoenta centfmwoe), podwlo B('f plantadas áiYoree de pequeno, médio ou grande porte,
desde que a largura de suas massas arbóreas oAo ultmpasse a largura do respectivo canteiro, até
uma alturaoúoima de 5,50 m (cinco metros e cinqOenta. ceotimetros);
V) nas calçadas laterais de avenidas com canteiro central, apenas será permitido o plantio de
espécies arbóreas de pequeno porte;
VI) o espaçamento entre árvores, determinado pela Municipalidade, será de, no mínimo 8,00 m
(oito melros), devendo ser respeitado o afàstameoto de 5,00 m (cinco metros) nas esquinas e
com relação aos postes.
,- § 1°. - as "mudas" de árvores serão fornecidas e plantadas pela Prefeitura
Municipal, atrnvés do seu órgão de Serviços Públicos, podendo, entretanto, o munícipe efetuar,
àB suas próprias expensas, plantio de árvores mesmo de domioio p6blico, junto à sua resid&ncia
ou terreno, desde que observadas as exigências e normas técnicas elaboradas pelo órgão de
Serviços Públicos,
zo. -
§ as calçadas, que circwdmn praças, devetilo ficar isentas de arborização;
§ 3°. - O órgão Municipal de Serviços Públicos indicará as espécies de porte
pequeno, médio e grande, a serem plantadas nos locais, apropriados, devendo a preferência ser
para espécies nativas, de ocorr&ncia regional;
§ 4°.- as árvores já plantadas no perúnetro urbano, em áreas de donúnio p6blico,
que se mostrem inadequadas ao paisagismo, ao bem estar da população ou ao bom
funcionamento dos equipamentos públicos, serao panlatinamente substituidas pela Prefeitura
Municipal, por outras mais adequadas aos respectivos locais e sem ónus para os unmicipes.

ARTIG07Z
Os projetos de instalação de equipamentos públicos ou particulares, em áreas de domioio
., r- público já arborizadas, deverão compatibilizar-se com a vegetação arbórea existente, de modo
a se evitar futuras "podas".

ARTIG073
Além das penalidades previstas no Art.26 da lêi Federal tf 4771, de 15/09/1965, alterada pela
Lei n° 7803, de 18/07/1989,e sem prejuízo das responsabilidades penal e civil, as pessoas
tisicas ou juridicas que infiiogirem as disposições desta Lei, no tocante à supressllo de
vegetaçllo em áreas de domioio público urbano, ficarão sujeitas as seguintes penalidades:
n multa no valor de 1 (uma) Unidade Fiscal do Município (UFM), à época da iufração, por
espécime arbórea suprimida, a qual será cobrada em dobro, sucessivamente a cada reincidência;
m ressarcimento à Prefeitura dos custos totais de replantio acrescidos da devida çorreção
monetária, até a época do respectivo pagamento.

ARTIG074

17
À pessoa tlsica ou juridica, iofratora das disposições desta Lei, no tocante á "poda'' de
vegetação arbórea em área de domínio público, será aplicada multa no valor de 0,2 UFM
·calculada a época da infração, a qual será dobrada sucessivamente a cada reincidência

ARTIG075
As pessoas flsicas ou juridicas que infringirem as disposições previstas pelo artigo 69, no
tocante ao plantio de espécies arbóreas inadequadas a determinados locais e, nAo cumprirem
com as providências indicadas pelo órgão de Serviços P6blicos Municipais, comrtantes em
notofic!~flloexpedida nos tennos do artigo 68, ficam sujeitas a:
I) ressai"cimento de danos e prejuizos causados às propriedades públicas ou privadas, pelas
árvores indevidamente plantadas, acrescido da correção monetária de valor, calculada na época
do pagamento,
II) ressarcimento dos custos de substituição ou supressão das árvores indevidamente plantadas,
acrescidos da respectiva correção monetária, calculada até a data do seu pagamento.

r- ARTIG076
Respondem solidariamente pela infr!lfão das normas da Lei, quer quaoto à "supressão", "poda"
ou ao ''plantio" inadequado de árvores, na forma dos Artigos 71, 72 e 73 retro:
I) seu autor material;
II) o mandante;
ill) a pessoa tlsica ou juridica que, de qualquer modo, concorrer para a prática da ~!lo.

ARTIG077
Se a iofração for cometida por servidor DllUÚcipal em serviço, a penalidade será determinada
após a instauração de processo administrativo, na forma da legisl!~fão em vigor.

18
cAPíTULO IX_ Da Consetvação dos Mananciais e Rede d'água

ARTIG078
A çompanhia çooçessionária (SABESP) çaberá o çontrole dos serviços prestados, quanto ao
fornecimento, qualidade, manutençllo dos sistemas de trafamentos de água e esgotos, captaçllo de
água e redes distribuidora e/ou adutora.

19
cAPtTIJLO x -Do Esgotamento sanitário

ARTIGO 79
Todo prédio construido em logradouro público dotado de rede de esgoto sanitário, deverá ser
ligado a respectiva rede, na forma estabelecida pela companhia concessionária (SABESP).

ARTIGOSO
Os padrões de ligações serão defmidos pela companhia concessionária (SABESP).

ARTIG081
O pedido de ligaçiio será feito pelo proprietário do prédio por meio de requerimento dirigido à
companhia concessionária, após o pagamento da respectiva tarifà. de expediente cobrada de
confonnidade com a legislaçAo em vigor.

ARTIG082
As canalizações dos esgotos de prédios destinam-se a coleta de águas residuais provenientes de
pias, vasos sanitários, bidês, mictórios, tanques de lavar roupas, e outros, devendo estar
devidamente ligadas à rede geral do Munícfpio.

ARTIG083
É expressamente proibido escoar águas pluviais pelos condutos de esgotos sanitários.

ARTIG084
Nos logradouros ainda nllo servidos por esgoto, as águas residuais serllo encaminhadas para
fossas sépticas e sumidouros, Dilo sendo permitido, sob pena de multa, deixar que corram
livremente pelos quintais ou pelas smjetas das vias públicas.

Pará.,-afo Único - Tao logo seja implantada a rede de esgoto no logradouro, as fossas
serllo aterradas e substiuidas por ligações individuais dos prédios ao condutor geral.

ARTIGOSS
As águas residuais que transportem matérias capazes de obstruir a rede de esgoto, passarllo
através de aparelhos de retençao antes de atingirem o coletor geral, de acordo com as normas da
companhia concessionária (SABESP).
CAPITULO xr - Do Esgotamento de Águas Pluviais
ARTIG086
É expressamente proibido o despejo de águas servidas, nas canalizações de esgoto pluvial.

ARTIG087
A captaçllo de águas pluviais de telhados e quintais será processada através de ralos ou
canaletes com grelhas, que conduzirão o lfquido atrav6s de tubos, ate a sarjeta.

Parágrafo Único - É proibido o despejo das águas pluviaia sobre o pasaeio.

ARTIGO IS
As ~ dos telhados nio poderilo cair diretamente sobre o passeio ou terreno vizinho,
devendo-se utilizar calhas e condutores apropriados, a fim de que sejam despejadas diretamtmte
na sarjetas das via públicas.

~.

%1
Título- III
-DO BEM ESTAR PÚBLICO

cAPíTULO 1 -Dos Transportes Urbanos


Seçlo 1., Das Permlssles:
ARTIG089
A exploração dos sernços públi_cos de táxis, táxis-perua, c~ões de aluguel ~ cbarrete~, _com
os respectivos pontos de esbuaonamento, dependerá da pemussllo da Prefeitura MWllclpal,
mediante parecer técnico do setor responsável, observadas as exigências legais.
Parágrafo Único - Entende-se como táxis-perua os vefculos que transportem mais de .S
(cinco) pessoas.

ARTIG090
AB referidas permissões serão sempre concedidas a titulo precário, nlo gerando direitos aos
beneficiados.

ARTIG091
Todos os táxis deverão, obrigatoriamente, trazer afixados, no interior dos carros, em local
visfvel, a tabela de preços dos sernços prestados.

ARTIG092
A necessidade dos serviços de transportes, bem como seu dimensionamento e a sua distribuição
no município, serão estabelecidos com base nos pareceres do setor responsável da
administraçA.o municipal.

ARTIG093
As permissões serão concedidas mediante requerimento do interessado dirigido ao Executivo
Mtmicipal.

Parágrafo Único - O Prefeito poderá, "ex-oficio", solicitsr propostas para


estabelecimento de novos serviços de transportes.

ARTIG094
O certificado de permisslo especificará as condições, a obrigatoriedade da observAncia das
normas e a responsabilidade do permissionário por danos causados ao Município, ao Estado e à
União.

§ 1a - O certificado de permissão será nominativo e só poderá ser transferido com a


anuência prévia do setor competente da municipalidade.

,_
I '

§ l 0 - O certificado de permissão será considerado mdo se decorridos 30 (1rinta) dias da


sua expedição o pennissionário nAo iniciar os serviços na forma e nas condições estabelecidas
no documento e/ou na legislação nnmicipal.

§ 3 u - Poderá o pennissionário possuir empregados, desde que, legalmente registrados


de conformidade com a Consolidação das Leis do Trabalho e devidamente credenciados pelo
setor competente.

ARTIG09S
Os pennissionários obrigam-se a manter documentação atualizada anualmente, na forma
determinada pela administração do Municlpio.

Seçlo l., Dos Pontos de Estaclonammto:

,.... ARTIG096
A administração dos logradouro& públicos é da competência do Governo Municipal, em tudo o
que concerne ao seu uso, capacidade, conveniência e, em especial, para estacionamento de
velculos a motor e à tra.ção animal.

ARTIG097
Os pontos de estacionamento poderio ser transferidos de local ou extintos sumariamente,
mediante parecer do Executivo Municipal, sem que estas medidas impliquem em direito de
qualquer espécie para os permissionários.

ARTIG098
A criação, transferência ou extinção de pontos de estacionamento serão oficializados por
Decreto do chefe do executivo.

Pará&rafo Único - Os pontos existentes até a data da publicação desta Lei serlo
oficializados por Decreto. •

ARTIG099
Nos pontos de estacionamento, quando exigido pelo setor competente, deverá ser mantido
plantão nob.uno.

ARTIGO 100
Nos pontos de estacionamento ficam terminantemente proibidos:
I) reparos, lavagens e limpeza de veiculos;
ll) colocaçllo de bancos e outro& objetos no passeio, que interfiram na circulação de pedestres·
III) atos que perturbem o sossego público. '

ARTIGO 101
A sinalização dos pontos de estacionamento será. de competência do executivo onmicipal, que se
responsabilizará pel as despesas correspondentes.

ARTIGO 102
Nos pontos de estacionamento só serão instalados telefones e demais equipamentos de
propriedade do unmicipio.

Seçio 3~ Dos Deveres dos Permissionários:

ARTIGO 103
Os pennissionário deverão zelar pela higiene e conservação dos pontos de estacionamento.

ARTIGO 104
,..... Os permissionários de cada ponto escolherão, livremente, um coordenador e um substituto, os
quais serão credenciados pelo setor municipal competente.

Parágrafo Único - O coordenador e o substituto serão, nesta ordem, os responsáveis


pelo que venha a acontecer no ponto e pela tomada de providêm;ias que os acontecimentos
exigirem.

Seçlo 4~ Das Transfer&tdas:

ARTIGO 105
As permissões somente poderão ser transferidas a terceiros, quando, devidamente autorizadas
pelo setor competente.

Parãuafo Único- As transferências efetivadas em desacordo ao que dispões o "capuf'.


r- implicarão na cassaçllo definitiva da pennissllo, não gerando quaisquer direitos a terceiros.

ARTIGO 106
As desistências das permissões ou a Dilo utilizaçllo das mesmas pelo prazo de 30 (trinta) dias,
implicarilo em seu cancelamento automático.
Parágrafo Único- Uma vez cancelada a permissão, o interessado somente poderá obter
nova licença após a aprovação do setor competente da onmicipalidade.

ARTIGO 107
A pelilsoa ftsica pennissionária que vier a lile apolilentar, poderá requerer o afàstamento do
serviço, a ele retomando, sem prejuizo da permissão, no plliZO de 15 (quinze) dias, após
fonnalíza.da a aposentadoria

24
SeçAo 5"') Das lnfraçles e Das Peaalidades:

ARTIGO 108
Considera-se infração a inobservência de qualquer dispositivo desta Lei ou de atos
administrativos a ela pertinentes, em especial, os seguintes:
I) angariar passageiros nas proximidades de outro ponto de estacionamento, salvo nos casos em
que não existir, no local, nenhum outro veiculo disponível~
b) eximir-se de apresentar tabelas de preços;
c) proceder de forma escandalosa ou incompativel com a profissão, no trato com passageiros ou
com terceiros.

ARTIGO 109
É assegurado às pessoas que já exploram os serviços de táxis, caminhões es de aluguel,
charretes, e táxis-perua, o direito de continuanm1 com as permissões, obedecidas as disposições
desta Lei.

ARTIGO 110
Cabe ao Setor competente da mtmicipalidade:

I) manter wna relação dos pontos de estacionamento com as vagas existentes, para o serviço de
informações aos interessados
II) determinar o mecanismo de inscrição dos candidatos à pontos, bem como para seus
empregados, especificando, inclusive a docwnentação necessária e demais disposições relativas
á matéria
cAPíTULO n- Do Comércio e da Indústria

Seçlo 1., Do U~eadameato:

ARTIGO 111
Nenhmn estabelecimento comercial ou indusirial poderá funcionar no municipio sem a prévia
licença da Prefeitw"a., concedida a requerimento de interessados, e mediante o pagamento dos
tributos devidos.

ARTIGO 112
"' A licença para o fimcionamento de açougues, padarias, confeitarias, leiterias, bares,
restaurantes, hotéis, pensões e outros estabelecimentos congêneres, será precedida de exame no
local e de aprovaça.o da autoridade sanitária competente.

ARTIGO 113
Para efeito de fiscali.zaçllo, o propri~ário do estabelecimento licenciado colocará o alvará de
localizaçllo em lugar visível e o exibirá à autoridade competente sempre que esta o exigir.

ARTIGO 114
Para nrudança de local do estabelecimento comercial, deverá ser solicitada a necessária
pennissllo à Prefeitw"a., que verificará se o novo local satisfàz as condições exigidas.

ARTIGO 11!5
O exercfcio do comércio dependerá sempre de licença especial, que será concedida de
conformidade com as prescrições da legislaçllo fiscal do municfpio.

ARTIGO 116
A licença de localizaçllo/fimcionamento poderá ser cassada:
I - Quando se tratar de negócio diferente do requerido;
II - Como medida preventiva, a bem da higiene, da moral ou do sossego e segurança
públicos;
m- Se o licenciado se negar a exibir o Alvará de Locali.zaçllo à autoridade competente,
quando solicitado a fazê-lo; ·
IV - Por solicitaçlo de autoridade competente, provados os motivos que fundamentaram a
solicitaçao.
§ 1° - Cassada a licença, o estabelecimento será imediatamente fechado.

§ 2° - Poderá ser igualmente fechado, todo estabelecimento que exercer atividades sem
a necessária licença, expedida de conformidade com o que preceitua este capitulo.

Seçio 2-> Do FundoiUUileato:

ARTIGO 117
.i..abertura e o fedtanmrto dos estabelecimentos comercnus e industriais no m1micipio,
obedecerão ao seguinte horário, observados os preceitoH da legislação Federal que regula o
contrato de dw·açi.lo e as condiçôes de trabalho:
I) abertura e í~chamenro >ilntre 6:00 e 19:00 horas nos dias úteis, de se_g1mda à sábado;

§ 1°- Nos domingos e nos feriados nacionais, os estabelecimentos pemmnecerão


f~~clwde<s, bçm como, nos feriados locais, quando decretados pela autoridade competente;

§ zo-
Será. permitido trabalho em horários especiais, inclusive aos domingos, teriados
nacionais ou laçais, excluindo-se o e)qwdionte de esçrit6rio, nos estabel;;;cinwntos que se
dediqu"'m às seguintes atividadeil: impressão de jomaís, laíicínios, :fi·io industrial, purificação e
distribuição de água, produção e distribuição de gás, serviço teldonico, produção e distribuição
de .:·nt>rgia elétrica, serviços ut> água e esgoto, serviços de transportes coletivos ou outras
ativídades quE', à juízo da autoridade Federal competente, seja estendida tal prerrogativa;

§ 3° =A Prefeln:ra poderá , ainda~ pennitir o ftmcionan1ento ein horário especial, de

- estabeiecimeutos que não causem incômodo à vizinhança.

§ 4u - Os estabelecimentos poderão estender seu horário de funcionamento até


22:(H) horas durante os íestt'jos de fim dç ano, sendo facultado, nos dias 24 e 31 de dezembro,
as

a exteüs~io do::ss•J horário até as 24:00 horas;

~-\.R~fl(;iJ 118

Fica permitido o .fimcionamento, em horários divt~rsos dos anterionnente estabelecidos aos


seguintes est[lb<'lecim<>nros:
I} farmácias- dias úteis -das 07:00 às 24:00 horas
domingos e feriados- da~ 7:00 à'> 24:00 hora'l para a<> que estiverem de plantão;
II) bar<'s, laiwhonetc>s, n~staurailtt'S- dias úteis, domin,gos e feriados, das 07:00 às 24:00 horas;

Seção 3 3 ) Do Comércio Eventual ou Ambulante:

ARTIGO 119
O exercício do comércio eventual ou do comércio ambulante dependerá sempre da licença
especial que será concedida dt" confonnidadi.ó' com as prescriçõi.ó's da legislação fiscal do
município e do que preceitua este Código.
§ lo - Considera-se comércio eventual o que é exercido em determinadas épocas do
ano, .especialmente por ocasião de festejos e comemorações, em locais autorizados pela
Prefeitura ou nos estabelecimentos comerciais já licenciados.
§ zo - É também considerado comércio eventual o exercido por 1\:drantes e outros
negociantes em instalações removíveis, colocadas nos logradouros públicos, como balcões,
mesas, tabuleiros e semelhantes.
§ 3o - Comércio ambulante é o exercido, individualmente, sem estabelecimento,
instalações e localização flxa, nos logradouros públicos do m1.micipio.

ARTIGO 120

27
ü c11.crdçio do çomén;io eventual e do comércio ambulante, somente será pennitido dentro elo
horário uonnal de funcionamento dos estabelecimentos comerciais.

§ 1" - O disposto neste rutigo, não se aplica aos casos de licenciamento pru·a exercício
0ventual dm·rulte o per!odo de festejos e comemorações, e para o comércio runbulru1te de doces,
salgados, sorve-tes e guloseimas.

§ zo - O comán;io eventual e o ambuhmte de aves, ovos, leite, pão e de ouiTas


mercadorias, que digam respeito à alimentação pública, será também penuitido aos domingos e
íeriados até as 12:00 horas.

ARTIGO 121
Pa1·a a obt!O'nção da licença, o intere;:;sado é obrigado a fomec!O'r os elementos necessários à sua
im_;t.:riçào no Cadastro FiBcal da Prefeitura, mediante pret>nchimento de formulário oficial
próprio.

§ 1° - O disposto neste artigo não se aplica aos comerciantes com esiabelecimmlos


fixos que, por ocasião dos festt>jos ou comemorações, se licencielll para o exerci cio de comt'rcio
evenimll no proprio estabelecimento.

§za - Nfl.o poderá ser licenciado para o exerctcto do c.ornércio eventual e do


ambula11te pessoa menor de 18 (dezoito) anos, sendo, porém, pennitido o trabalho de menor,
como empregado ou preposto de ambulante devidamente licenciado, devendo neste caso, o
re;;;pon;;àv.;d apr,:.fMltar no ato de inscrição, autorízaçfu> dos país, tutores ou autoridades judiciais
a que estiv€'r sujeito.

§ 3° - A licença para o exercício do comércio eventuai ou a111bulante será sempre


concedida a título precário.

ARTIGO 122
Da licença concedida deverão constar os seguintes elementos essenciais, além de outros que
forem estabelecidos:
I- Número Je Inscrição;
ll- Residência do comerciru1te ou responsável;
ill -Nome, razão social ou denominação sob cuja responsabilidade :fi.uwionru·á o comércio
ambulante.

ARTIGO 123
Só poderão ser usadas pelos comerciantes, eventuais ou ambulantes, sinais audíveis. que não
perturbem o sossego público, de tipo aprovado pela Prefeitura

§ 1° -Nos casos em que forem utilizados amplificadores de VOZ ou ruto-±àlantes para


apregoar suas mercadorias, ficam ainda sujeitos ao pagame-nto da TAXA DE LICENÇA para
publicidade, prevista no Código Tributário do Município.

§ zo - Sornente será pennítido o uso de runpli11cador de voz ou ruto-1àlru1te, no perlodo


da'l 12:00 hora<> às 18:00 hora">, incidindo na<> penas do Artigo 174 desta Lei, o ambulante que
desrespeitar el:}te horário.

ARTIGO 124

28
O Comércio eventual não poderá ser exercido no mesmo local por período superior a 30 (trinta)
dias.

ARTIGO 125 .
Não poderá ser autorizada a localização de instalações removíveis para o exercício de comérciO
eventual:
I) nas imediações de estabelecimentos comerciais que negociem com
attigos semelha11tes aos do licenciado;
li) quando a medida prejudicar o trãnsito na via pública ou acruTetar inconvenit>nles a
interesses de tet·ceiros.

ARTIGO 126
O comércio ambulante poderá ser exercido:
a) em caráter permanente;
b) em caráter tra11sítório.

ARTIGO 127
Para a obtenção de licença para o exercício de comércio ambulante, em cat·áter pennanente,
deverá o contribuinte da TAXA, ao efetuar a comp~;~tente inscrição de que trata o Artigo 119,
desta Lei:
I) apresentar prova de identidad>il;
TI) apresentar a carteira de saúde ou atestado equivalente de autoridade sanitária do municlpio;
ID) apresentar atestado de antecedentes, fomecido pela repartiç-ão policial competente.

§ 1o - Quando o comércio se referir a produtos sujeitos a fiscalização sruütária, será


~xigida ta111bém, a prova de registro na repartição competente.

§ zo - Caso o comércio seja exercido por empregado ou preposto de licenciado, essa


circtmstáncia deverá constar da inscrição, fazendo-se-lhe, então, as exigências contidas nos
incisos I, ll e ill deste attigo.

ARTIGO 128
Em se tratando de comércio atnbulante exercido em cat·áter tra11sitório, a licença deverá ser
solicitada pessoalmente pelo interessado, que flcará desobrigado de apresentar, no aio, o
documento re.t~l"ido no inciso m, do Artigo antet·ior.

ARTIGO 129
A licença especial para o comercto mnbulante exercido em cm·áter pemlilll>ilnte, deve ser
renovada anualmente, na fonna dos Artigos 119 e 125 desta Lei.

ARTIGO 130
Nào será permitido o comércio ambulante dos seguintes artigos:
a) medicamentos ou quaisquer outros produtos farmacêuticos;
b) aguardente ou quaisquer bebidas alcoólicas;
c) gasolina, querosene ou quaisquer substâncias inflamáveis ou explosivas;
d) rnmas e mmlições;
e) folhetos, pan:t1etos, livros ou gravuras de caráter obsceno;
f) carnes e vísceras ..

29
l"l!filgrl!IO 1)ru~;o - i\ "Ytmd-.:~. '.1-: pa;Mis, pedafos ou talhadas de fi11tas , doces, balas e
nutras guloseimas, sornenk será permitida em caixaB ou outros re-c-eptáculos fechados ou
cobeitos, a menos que se trate de mercadoria já prov·ida de envoltório impenneável.

ARTIGO 131
É proibido ao vendedor ambulante, sob pena de multa:
I - Estacionar nas vias públicas e outros logradouros, fora dos locais deterrninados pela
Prefeitura;
II- Impedir ou dificultar o trânsito nas vias públicas ou em outros logradouros;
ill . Transitar pelos passeios conduzindo cestos ou ouh·os voh.uues grandes .

.'-...' RTIGO 13!


O pl<>JJO t'Xt'rcício do comércio eventual ou ambulante st'm o pagamento da respectiva taxa de
lic?nÇ<I, sujeit;mí o coniTihuinte ou responsável às penalidades prescritas pelo Código Tributário
du ~.itmícípio e à apreensão das mercadorias encontradas em seu poder se, uma vez notificado
pela fiscalização, não regularizar imediatame·nte a sua situac;ão perante o Poder Público.

§ 1o - A eventual alegação, ainda. que comprovada, de que as mercadorias não


pertt>ncçw ao irrlJ-ator e sim a contribuintt> devidamente lícencíado, nií.o constitui motivo
impedi ente para qm' se promova a apreensão.

§ 2" - As mercadorias apreendidas, serão removidas, sempre que possível, para o


Depó>Úto Municipal, e devolvidas somente após a regularização do licenciamento e pagamento
da multa. além da,'> despesas de.cornmtes da apreensão.

§ 3" - As mercadorias apreendidas que dE!spertarem suspeita de deterioração,


posteriormente conilnnadas pela repa.ttição sa.tlÍtária local, serão ínuti lízadas.

30
cAPíTuLo m- Dos DivertÍinentos Públicos

ARTIGO 133
Para a realização de div<'rtimentos e fest<'jos públicos ou em recintos fechados de livre acesso
ao púbíico, será obrigatória a licença prévia da Prefeitura .

.illTIGO 134
Em h;das as casas de diversões públicas serão observadas as s·~guintes disposições, além das
estabelecidas pelo Código de Obras:
I) as saias de entrada e as de espetácu!o serão mantida~;
limpas;
ll) as portas e os corredores para o e.xierior conservar-se-âo sempre livres de móve-is ou
objetos que possam dificultar a retirada rápida do público em caso de emergência;
lli) as portas de saída serão encimadas peia insçrição "SAlDA", legível à distância e
iluminada de fonna suave;
fv') os aparelhos destinados à renovaçã.o do ar, dl'!verâ.o ser conservados e mantidos em pert1'lito
funcionamento;
V) os bebedouros de água filtrada deverão eslar em perteito funcionamento;
VI) dw·ante os espetáculos, as p01tas deverão conservar-se abertas, vedadas apenas por cOJtinas.

ARTIGO 135
.. Os programas anunciados serão executados int•:gralmente, nâ.o podendo os espetáculos se
iniciarem além do honirío marcado.

§ 1°- Em cru;o de modificação de programa ou de horário,


o l'!mpresário devolverá aos I'!Spectadores o preço integral da entrada.

§ 2° - As disposições deste artigo aplicam-se inclusive às competições esportivas para


as quais se exija o pagamento de entrada.

§ 3° - Excetuam-se das disposições deste artigo os casos em que os artistas ou


protagonista-; dos espetáçulos provenham de outro municípios, oportunidade. em que ace.itar-se-
ão atrasos de atê 1:00 (uma hora).

ARTIGO 136
Os bilhetes de entrada nã.o poderão ser vendidos por preço superior ao anunciado e em número
excedente a lota.çã.o da casa de espetáculos.

ARTIGO 137
A annaçã.o de circos de pano ou parque de diversões só será pem1itída em locais previamente
estabelecidos pela Prefeitura Municipal, mediante requerimento do interessado.

§ 1 o - A autorização de fimcionamento dos estabelecimentos de que trata este artigo,


nã.o poderá ser concedida por prazo superior a 6 (seís) meses.

31
§ 2° - Os circo8 e parque8 de diverBõeB embora. antorizado8, 86 poderão Ber
franqueados ao público após vistoria em todas as sua.<; instalações pela.<; autoridades da
Prdeitura

§ 3° - O empresário será. o responsável pelas condições de segm·ança do espetáculo,


bem como da restituição do terreno cedido para a montagem, o qual deverá se encontrar, limpo,
sem detritos e perfeitamente o regularizado_
CAPíTuLo rv - Da Propaganda etn Geral

A.RTIGO 138
A colocação de cruiazes, H.lixas, letreiros, quadros, painéis, ruu1ncios, mostruários e similares,
para fin.s publicitário, será permitida em imóveis pert.encente.s a particulares, desde que sej~.
instalada nos alinhamentos Jos prédios, ao nível do pi;;o e sem avançar nos passeios.

§ 1 o - Excetua-se das regras do "caput'', a publicidade realizada através de pame1s


coloçados à uma altura nào ÍPierior a 2,30 ms (dois metros e trinta centímetros), presos por
supones e fixaàores r.;sistentes, que não ultrapassem 2/3 (dois terços) da largura do passeio, e
que não inh?rfiram nas sinalizaçõ·~s do: trânsito e na.;;; re.des eléJríça e teletõnica.

§ 2° - O interessado na publicidade de s<:Jll estabeleciimmto encaminhará requerimento à


f'rE>f~itma solicitando a colocaç·ã.o, devendo in:l:onnar no mesmo o teor do paineL

§ 3"- A autorização pam a instalação dos materiais publicitários somente s~rá concedida
após o pagmm>:nto da taxa correspondente.

ARTIGO 139
A publicidade não _poderá ser feita em praças, logradouros, ruas, calçadas, muros, postes,
pan'ck;o 2 próprios municipais, bem como utilizar-s~ de árvores das vias públicas para a sua
fixaç:ão.

ARTIGO 140
À publicidade de caráter filantrópico e beneücente será autorizada em locais previamente
detenninados pelo .:>xecutivo municipal pelo prazo máximo de 10 (Jez) dias a contar da data da
concessão da respectiva licença.

--= ARTIGO 141


Será pennitida a colocação de faixas, crutazes, painéis e placas de t~ventos de caràter cultural,
esportivo, turístico e lazer, patrocinados ou apoiados por empresas privadas.

ARTIGO 142
Fica proibida a colocação de cartazes em postes de iluminação publica ou paredes, sem a prévia
autorização do Poder Executivo ou dos respectivos proprietários.

ARTIGO 143
A propagru1da falada, em lugarefl públicos, por meio de amplificadores úe som, alto-fàlantes e
propagandistas, deverá ter prévia autorização do executivo municipaL

ARTIGO 144
A colocação de outdoors somente será. permitida em ten·enos de propriedade patticulru:,
distanciados entre si de 50,00m.

33
r
§ P - O interessado neste tipo de publicidade deverá requerer pe1míssão ao setor de
t!scalização do município, através de pedido de licença de publicidade devidamente
protocolado, bem como t·esponsabilizar-se pelo pagamento dos tributos devidos.

§ 2" · a colocação da estrutura portante do outdoor será de responsabilidade daquele


que se utilizar do espar;o de publicidade ou de firma'> responsáveis pela criação e manutenção
dos mesmos

§ 3° - na colocaç~ das estruturas próximas de ediiicações, deverã.o ser observadas as


condições má.ximas de s~õ"gurança e d<>. estabilidade contra a ação dos V~;>ntos

§ 4a- ficam proibidas as colocações de outdoors em temmos públicos.

§ 5° - Aos infi·atores desia. Lei. aplicar-se-á multa, con-espondente a _____UFM;a


qual será cobrada em dobro nos casos de reincidência.

§ 6°- As pessoas antuada'l, poderão recorrer das multas no prazo máximo de 30 (trinta)
dia.'l.

ARTIGO 145
O Executivo Municipal adotara um padrão de publicidade visual para placas, painéis, e
mobiliário,. que não constitua poluição nem agrida a estética urbana

Paràgrafo Único - O padrão de publicidade será det1nido por Decreto Executivo.

_..-

34
cAPíTuLo v- Do Silêncio

Seção 1")Dos ruídos- Proibições:

A....l(TIGO 146
É expr€'ssanwnt<.> proibida a perh1rbaçào do sossego público, através de ruídos ou sons que
excedam ao limite supnrtliv<"l.

ARTIGO 147
Constitui infração a ser punida na forma desta Lei, a produção de ruídos, como tal entendido o
som puro, ou mistura de sons capazes de prejudicar a saúde, a segurança ou o sossego público,
a'>sim esoeci:.tlcados:
I) mido~ que atinjam, no ambiente exterior ao recinto produtor, nivel sonoro superior a 85
(oitonta e cinco) decibéis, medidos na curva "C" do Medidor de Intensidad<" de Som, de acordo
cotn o método MB-268 prescrito pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT);
il) ruídos que alcancem no interior dos recintos em que sejam produzidos, nívt>-is sonoros
supL~riores aos considerados supotiáveis pela ABNT;
ill) mídos produzidos por veículos com equipamento de descarga aberto ou sihmcioso
adulterado;
IV) ruídos provenientes d<! aparelhos ou instrumentos musicais e amplificadores de som ou
mídos, individuais ou coletivos tais como:
rádios. toca-discos e fit<1s, buzinas, apitos, tímp<U1os;
carnpa.ínhas, sinos, sirenes, cometas, tambores, tànfan·as;
bandas ou conjuntos mt1sicais, propag<U1da volante de produtos
ou <>vt'ntos, quando produzidas nas vias públicas ou neias sejrun
ouvidas de forma incômoda;
V) mídos originária.'! de buzinas de veiculas de qualquer natureza, na zona Iit·bana, sa!Vo nos
casos em que o Código N!iCional de Trânsito pennita seu uso;
VI) çnsaios de escolas de srunba ou outras entidades similru·es no periodo das 22:00 às 7:00
horas, salvo aos domingo~, e feriados e nos 30 (trinta) dias que antecedem o carnaval, qmmdo o
período pennitido ser:i ele 0:00 às 7:00 horas;
'\TI) ruídos produzidos por conjuntos musicais em agrupamentos residenciais;
\'III) ruídos produzidos por animais, que provoquem o desassossego e a intrru1qüilidade da
vizinhança;
IX) m!dos produzidos por otlcinas mecânicas de qualquer tipo ( produção ou consertos);
X) ruídos produzidos por indústrias de qualquer tipo de produção.

Seção 2~) Dos rtúdos- Permissões:

ARTIGO 148
Serão pennitidos os mi dos que provenham:
I) de auto-fal<U1tes utiliza9os para propag<U1da eleitoral, dur<U1te a época autorizada pela Justiça
Eleitoral, no horário detlnido pela mesma;
II) de sinos de igrejas ou templos, desde que sínram exclusivamente para indicar as horas ou a
realização de atos ou cultos religiosos;
ill) de bartdas de músicas em desfiles oficiais e religiosos ou nas praças e nos jardins públicos~

35
1\1) de sir<:n~!'i ou aparelho!> semelhante>~ gue assinalem o início e o fim da jornada de trabalho,
desd.,; que funcionem apenas nas zonas apropriadas e o sinal não se alongue por mais de 60
(sess<>nta) st>gw1dos;
V) d<' máquinas e equipamentos de qualquer natureza, utilizados em construções ou obras em
geral, no período das 7:00 às 22:00 horas;
VI) de máquinas e equipamentos usados na preparação ou conservação de logradouros públicos,
o üt'ríodo das 7:00 às 22:00 horas;
Vll) de sirenes e aparelhos semelhantes quando usados em serviços urgentes, limitado o seu
uso ao mínimo necessário;
Vill) de explosivos empregados em pedreiras, rochas e demolições das 7:00 às 22:00 hora'>;
IX) de• nlio-fuhmles instalados em praças públicas ou em outros locais pennitidos pelas
autoridades, especialmente dunmte os eventos culturajs ;
X) do exercício das atividades do poder público;
Xl) de alto-iàlantes utilizados por vendedores, comerciantes, serviços de casas de diversões e
esp'o.'tüculos públicos, no t'Strito cumprimento de suas atividades, com o fim único e exclusivo
de propaganda, desde que não emitam sons que ultrapassem 85 (oitenta e cinco) decibéis
e/ou chiados e sons ilútantes .

.Parágrafo Üniro · A limitação de horário a que se refere os ítens "V" e "VI" deste
artigo, nào s<> aplica quando a obra estiver sendo executada em zona não residenciaL ou em
atiérías, nas quais o intenso movime11to de veículos, duratlte o dia, recomende a sua realização à
noit€'.

ARTIGO 149
Qualquer pP.ssoa que considerar seu sossego rmiurbado por sons ou ruídos não pennitidos,
podt'rií requt>rer ao órgão competente providêncillil destinadas à fazê-lo cessar, aprest'nt~mdo no
ato, laudo comprobatório da C:ETESB.

36
CAPiTuLo Ví - Da Apreensão de Anin1ais

ARTIGO 150
Ficam proibidos animais soitos em mas, praça» e outros iogradouros púbiicos da cidade, qut>
V>;!nham a danificm· o PaiTimônio Público. e/ou importunar a populaçã.o.

ARTIGO 151
O não cmnprimento do mtigo 149, acarretará ao infrator a pena de "apreensão" do animal e o
pag~esn;;.tlto de "multa" no valor de "0,4 U.F.M", por cabeça apreendida.

ParfigTafu Únido - O proprietário terá o prEZo má.ximo de 3 (três) dias iiteis após a
apn~ensão pru-a a retirada do animal, findo o gua.l será cobrado 0;4 U.F.M. por dia, pela >;stada
deste no depósito do Município.

37
cAPíTuLo vrr - Dos Iní1mnáveis e Explosivos
ARTIGO 152
São considE>rados inflamávE>is:
1 - o fósforo e os materiais fosforados;
II - a gasolina e demais derivados de petróleo~
m- os éter~s, álcoois, a aguardente e os óleos em geral;
IV - os carburetos, <> akaírão e as matérias betuminosas líquidas;
V- Ioda e qualqu~r outra i::Ubstãncia cujo ponto de inflamabilidade seja dt' c'i'nto <;! tJ·inta e
cinco (135) graus centígrados.

ARTIGO 153
Consideram-se e;rplosivos:
I· Oíi fogos de artiilcios;
IT.- a nitrogricerina E'· seus compostos e derivados;
III- a pólvora e o algodão- pólvora;
IV' - as espolt>tas e os estopins;
V- os tlumínaJ:os, cloraJ:os, ibnniaíos e congêneres;
VI - os cartucho!> d;;- guerra, caça e minas.

ARTIGO 154
É absolutamente proíbido:
I- fabricar e.A-plosivos sem licença especial e em local nfío determinado pela Prefeitura;
ll - manter depósito de substâncias Í!d1amáveis ou de explosivo» sem aiender às exigências
legais, quanto à construção e seguranç~
lTI- dçposltar ou conservar nas vias públicas, mesmo provisoriamente, inflamáveis ou
explosivos.
§ 1"- Aos varejist;a s é permitido conservar, em cõmodo apropriados, E>m seus annazém;
ou lojas, a quantidade lixada pela Prei~itura, na respectiva licença de material inflamávt>l ou
explosivo que não ultrapassar à venda provável de vinte dias.
§ 2"- Os fogueteiros e eÃ-ploradores de pedreira poderão manter depósito de explosivos
correspondentes ao consumo de 30 (trinta) dias, desde que os depósitos estejam localizados a
uma distância mínima de 250 metros da habitação mais próxima e a 150 metros das ma'l ou
estradas.
§ 3"- s~ as distâncias a que se r~fer~ o parágrafo anterior fort;Jm superior~s a 500
metro8, 11ca pennítído o depósito de maior quantidade de explosivos.

ARTIGO 155
Os depósitos de explosivos e inflamáveis só serão constmidos em locais especialmente
designados na zona mral e com licença especial da Prefeitura.
§ 1" - Os depósito~ serão dotados de instalação para combate ao togo e de extintores dt!
incêndio, em quantidade e disposição convenientes.
§ 2°- Todas as dependências e anexos dos depósitos de explosivos iní1amáveis s~rão
construídas com materiai~ incombustíveis, admitindo-se o emprego de outro material apenas nos
caibros, ripas e esquadrias.

ARTIGO 156

38
N3o será penrütído o transporte de explosivos ou inflamáveis sem as precauções devidas.
§ 1"- Não poderão ser transportados ;simultaneamente., no mesmo veículo, explosivos e
in.fl amii v c> is.
§ 2° - Os veículos que t.rausp01tarem ex-plosivos ou inflamáveis nã.o poderão conduzir outras
pessoas além do motorista e dos ajudantes.

ARTIGO 157
É expressan1ente proíbido:
I - queimar fogos dt> rutificíos, bombas, busca-pés, m01teiros e outros .fogos perigosos, nos
logradouros públicos ou em janelas e portas voltamos para. estes locais;

39
cAPíTuLo vm _ Da Exploração de Pedreiras, Cascalheitas,
Olarias e Depósitos de Areia, Saibro e Calcáreo
illTIGO 158
:4. exploração de pedreiras, cascalheiras, olarias e depósito~ de areia e~de _saibro depende de
liceuca da Pret"l>itur~ que a concederá, observados os preceitos deste Códtgo e da Legu;lação
Ft'deJ:al vigente.

ARTIGO 159
A licença será processada mediante apresentação de requerimento assinado pelo pmprietário do
solo ou pelo ex-piorador e instruido de acordo com este Artigo.
§ 1°- Do requerimento deverão constar as seguintes indicações:
I) - nome e residência do proprietário do terreno;
IT) - nome e residência do explorador, se este não for o proprietário;
Dl) - localização precisa da entrada do te1reno;
IV) -declaração do processo de exploração e da qualidade do explosivo a ser empregado, se
for o caso.
§ 2°- O requerimento de licença deverá ser instmidc. com os seguintes documentos:
I) - prova de propriedade do terreno;
TI) - autorização para a exploração, passada pelo proprietário em cartório, no caso de não ser
efe o e)..1)!orador;
ill) -planta da situação, com indicação do relevo do solo por meio de curvas de nível,
contendo a delimitação exata da fu-ea a ser eJ\-plorada com a localização das respectivas
instalações e indicando as construções, logradouros, os mananciais e cursos d'agua situados em
toda a faixa de largura de 100 metros em tomo da área a se.r explorada;
IV) · perfis do tem~uo em três vias.
§ 3° -No caso de :;:e tratar de exploração de pequeno porte poderão Sl.lr dispensados, a
critério da Prefeitur~ os doctunentos indicados nas alíneas me IV do parágrafo anterior.

ARTIGO 160
As !ic<>nças para eÀ-p!oração serão sempre por prazo fixo.
Parágrafo Único - Se1·á interditada a pedreira ou prute da pedreira, embora licenciada,,
explorada de acordo com este Código, desde que posterionnente se verifique que a sua
exploraçâo acru,-eta perigo ou dano à vida ou à propriedade.

ARTIGO 161
Ao conceder as licenças, a Prefeitura poderá fazer as restrições que julgar convinientes.

ARTIGO 162
Os pedidm; de prorrogação de licença para a continuação da exploração serão feitos por meio
de requerimento e instruidos com documento de licença anteriormente concedida.

ARTIGO 163
O desmonte das pedreiras pode ser feito a fi·io ou a fogo.

40
ARTIGO 164
Não será permitida a e-xploração de pedr<:>iras na zona urbana.

ARTIGO 165
A exploração de pedreiras a iogo ilca sujeitas às seguintes condições:
I - dE'ciaração expressa da qualidade do e:>.'piosivo
• a empregar;
li - inli:'rvalo minimo de trinta minutos entre cada série de explosões;
m- lançrunento, rultÇ>S da e:ll.-plosão, de sinalização sonora e material adequada ao
reconhecimento à distfulcia.

ARTIGO 166
A instalação de olarias na:; zonas urbana e suburbana do Municipio deve obedecer às seguintes
prescrições:
I. as chaminés serão constmida.s de modo a não incomodar os moradores vizinhos pela
fumaça ou emanação nocivas;
TI - quando as escavações tàcílitarem a fonnação de depósito de águas, o explorador será
obrigado a t.azer o devido escoamento ou aterrar a'l cavidades, à medida que for retirado o
bruTO.

ARTIGO 167
A Prefeitum poderá, a qualquer tempo, detennimu· a execução de obras no recinto da exploração
de pedreiras ou cascalheiras, ~om o intuito de proteger propriedades particulares ou públicas,
ou evitar a obstruc,:ã.o das galerias de águas .

.ARTIGO 168
É proibida a extração de areia em todos os cursos de água do Mllllicípío:
l-a jusante do loc-al em que recebem contribuições de esgotos;
li- quando modifiquem o leito ou margens dos mesmos;
m- quando possibilitem a formação de locais ou causem por qualquer forma a estagnação
das águas;
rv- quando de algum modo possam oferecer perigo a pontes, muralhas ou a qualquer obra
consul.lida nas margens ou sobre os leitos dos rios.

41
Título- IV
-DAS DISPOSIÇÕES li'INAJS

cAPiTuLo I- Das burações e Penas

Seção P) Do Ato de Infração:

ARTIGO 169
As Infi-ações a este Código de Postura serão apuradas em Processo Administrativo próprio,
iniciado com a lavratura do "Auto d.;o In:fraçao", observados o rito e os prazos estabelecidos
nesta Lei.

ARTIGO 170
O Auto dt" Infi·ação será lavrado pelo fiscal ou por autoridade ddegada pelo setor competente
>:JJJ 3 (trê::;) vias, destinando-se a primeira ao autuado, com as especificações:
I) nome da pessoa thica ou denominaçã.o do estabelecimento, razão social ou entidade autuada,
sendo válido ainda, o nome fanta'>ia que a identifique;
II) o ato ou fbto constitutivo da inll-ação, o local, a hora e a data respectiva;
ill) a disposição legal ou regulamentar transgredida;
IV) a indicação do dispositivo legal ou regulamentar que comina a penalidade a que fica s~jeito
o infrator;
V) o prazo de 15 (quinze) dias para a defesa ou impugnação do auto de in:fi·ação;
VI) o nome e cargo legível da autoridade autuante e sua assinatura;
Vil) a assinaJura do autuado, ou na sua ausência, de seu representante legal ou preposto, e em
caso de recusa, a consignação dessa circunstãncia pela autoridade autmmte e a'>simrtura de 2
(duas) testemunhas, quando possível;
Parágrafo Único- Na impossibilidade de ser dado conhecimento diretament1.1 ao
interessado, esse deverá ser cientificado do auto de infração por meio de carta registrada com
Aviso de Recebimento (AR) ou por Edital publicado uma única vez na imprensa local,
considerando-se efetivada a notificação 5 (cinco) dias após a publicação n-alizada

ARTIGO 171
Quando, apesar da lavratura do auto de infi·ação, subsistir, ainda, para o infi·ator obrigação a
cumprir, s<>rá ele intimado a fazê-lo no prazo de 30 (trinta) dias, prazo este, que poderá ser
pron·ogado, mediante autorização do Prefeito.

Parágrafo Úniro - O não cumprimento da obri,gação subsistente, no prazo fixado, al~111


de sua execução forçada, a<:arretará a imposição de multa diária, arbitrada de acordo com os
valores correspondentes à classificação de iníi-ação, até o exato cumprimento da obrígaçtio, sem
prejmzo de outras penalidades previstas na legislação vigente.

Seção 2") Do Processamento de Multas:

42
' I

ARTIGO 172 . . .
Tnmsçorrido 0 prazo fixado no .tvtigo 152, inciso "V", s.;-m que tenha havido mterpostçâo de
n:curso ou pagamento de multa, o infraior será notificado para recolher aos cofres públicos os
valores deYidos, no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de cobrança judicial.

ARTIGO 1'73
Havt>ndo interposição de recurso, o processo será julgado pe-lo setor competente, o qual, se for o
caso, lavrar& no prazo de 15 (quillZe) dias o auto de infi·ação.

ARTIGO 174
Aplicada a penalidade. poderá o itlfi'aíor recotnr, em última instância, ao Che:fi.~ do Executivo,
no prazo de 5 (cinco) dias, contados a partir da data de sua ciência, desde que recolha aos
cofi·es públicos o total da multa cotnspondente com seus acréscimos legais.

ARTIGO 175
Delegados os recursos, o inll-ator terá o prazo de 5 (cinco) dias para o recolhimento da multa

Parágrafo Único - Findo o prazo a que alude o "capuf', o mesmo será remetido às vias
judiciais.

ARTIGO 176
As in.frações r>erão aplicadas de acordo com a tabela que anexa, elaborada pelo setor compett'nte
da Pr€-feitura Municipal de Santa Rosa de Viterbo.

43
r.

CAPíTIJLo n - Das Disposições Finais

ARTIGO 1"":
Os casos onu;;:<os ttl: pt e-seute L::i, serão r,,l olvidoo. pdo Chd'c- do Pou::1 Lx•_•cttti\o.

ARTIGO!"'~
E;:;la Le1 c·ntnm;~ <.>m vigor J80 (CI..'nlo ,. OltVHI:J) dia, ~•p<>~· ,,Jm pubLc:1~ ao

ARTJGO rtl
ltevogallJ-:'e a=- di!o(po,iç·ue, ·m ;;(mt :nv• ·r 1 • <p, ~;.ml '1 ~_,.:; n~' 21 ~ d'." 3ü d,• Outubro d>' 19"~

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