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A CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPO LARGO, Estado do Paraná, APROVOU e eu, PREFEITO MUNICIPAL,
sanciono a seguinte Lei,
Capítulo I
DISPOSIÇÕES E DEFINIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta lei regulamenta todo e qualquer loteamento, desmembramento e remembramento de solo
para fins urbanos no Município de Campo Largo, observadas as disposições das normas federais e
estaduais rela vas à matéria, especialmente a Lei Federal nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979, a Lei
Federal 10.257, de 10 de julho de 2001 - Estatuto da Cidade, a Lei Federal nº 4.504, de 30 de novembro
de 1964 - Estatuto da Terra, além do Plano Diretor Municipal.
Art. 2º Os parcelamentos de solo para fins urbanos só poderão ser aprovados e executados se localizados
na área urbana, de acordo com os limites e os parâmetros fixados em Lei Municipal.
§ 1º Considera-se área urbana, para fins de aplicação desta Lei Complementar, aquela estabelecida pela
Lei dos Perímetros Urbanos do Município.
§ 2º Considera-se área rural, para fins de aplicação desta Lei Complementar, aquela localizada dentro do
território municipal, fora dos limites definidos pela Lei dos Perímetros Urbanos do Município.
II - para os usos e condições previstos na Lei de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo do Município.
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§ 2º A Prefeitura Municipal poderá negar licença para parcelar em áreas específicas ou suspender por
tempo determinado a aprovação de parcelamento do solo no Município.
§ 3º As obras ou edificações que se iniciarem ou se concluírem em desacordo com as normas urbanís cas
locais ou com a legislação federal e estadual per nentes ficam sujeitas a embargo administra vo e a
demolição, sem qualquer indenização por parte da Prefeitura Municipal.
Art. 4º Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:
I - alinhamento predial: linha legal que estabelece a distância mínima da edificação em relação ao
alinhamento;
II - alvará: documento expedido pela Prefeitura Municipal concedendo licença para a execução de serviços
e obras ou o funcionamento de a vidades;
III - área líquida ou comercializável: ob da subtraindo-se da área total as áreas para a rede viária, áreas
ins tucionais, espaços de uso público e outras áreas des nadas a integrar o patrimônio do Município;
IV - área loteável: área objeto do parcelamento de solo urbano, excluindo-se do total a área de
preservação permanente;
V - área total do empreendimento: aquela com limites definidos por documento público do Cartório de
Registro de Imóveis;
VI - áreas de preservação permanente - APP: área protegida, coberta ou não por vegetação na va, com a
função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a
biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das
populações humanas, conforme legislação federal;
VII - áreas verdes e de lazer comum: áreas de uso comum de condôminos com tratamento paisagís co,
reservadas a cumprir única ou múl plas funções de contemplação, repouso, preservação e lazer, nelas
permi ndo-se a instalação de mobiliário urbano de apoio a estas a vidades;
VIII - arruamento: conjunto de logradouros ou um único logradouro público que determina o espaço
disponível ao trânsito e ao acesso a lotes ou condomínios definidos no âmbito do projeto de
parcelamento do solo;
IX - calçada: parte da via des nada ao trânsito de pedestres e, quando possível, à implantação de
mobiliário urbano, sinalização, vegetação e outros fins;
X - centralidade: local des nado a concentrar e polarizar a diversidade das a vidades urbanas;
XI - ciclofaixa: parte da pista de rolamento ou passeio des nada à circulação exclusiva de ciclos,
delimitada por sinalização específica;
XII - ciclovia: pista exclusiva des nada à circulação de ciclos, separada fisicamente do tráfego comum;
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XIII - desmembramento: subdivisão de gleba em lotes des nados à edificação, com aproveitamento do
sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem
no prolongamento, na modificação ou na ampliação dos já existentes;
XIV - equipamentos comunitários: equipamentos públicos de educação, cultura, saúde, lazer, segurança,
esporte, convívio social e administração pública;
XV - equipamentos urbanos: instalações e espaços de infraestrutura urbana des nados aos serviços
públicos de abastecimento de água, esgotamento sanitário, coleta de águas pluviais, disposição e
tratamento dos resíduos sólidos, transporte público, energia elétrica, rede telefônica, gás canalizado e
congêneres;
XVI - faixa não edificável: compreende os terrenos onde não é permi da qualquer edificação;
XVII - fração ideal: índice da par cipação abstrata indivisa de cada condômino nas coisas comuns do
condomínio de lotes horizontais, expresso sob forma decimal, ordinária ou percentual;
XVIII - frente ou testada: dimensão do lote, sublote ou chácara medida no alinhamento predial;
XIX - fundo de vale: é o ponto mais baixo de um relevo acidentado, por onde escoam as águas das chuvas
ou por onde passam pequenos cursos d`água, área não edificável localizada entre um curso d`água e uma
via parque;
XXI - infraestrutura: equipamentos públicos de redes de saneamento básico, galerias de águas pluviais,
redes de distribuição de energia elétrica, iluminação pública, redes de telefonia, pavimentação,
sinalização viária e similar;
XXII - largura do lote, sublote ou chácara: dimensão medida entre duas divisas laterais e, no caso de lote
de esquina, entre a frente de maior comprimento e uma divisa lateral, ou entre frentes, quando houver
somente uma divisa lateral;
XXIII - largura média dos lotes ou sublotes: dimensão medida a meia profundidade, que deverá ser igual à
frente mínima;
XXIV - logradouros públicos: espaços de propriedade pública e de uso comum e/ou especial do povo
des nados a vias oficiais de circulação e a espaços livres;
XXV - lote: terreno servido de infraestrutura básica cujas dimensões atendam aos índices urbanís cos
definidos pelo plano diretor ou lei municipal para a zona em que se situe;
XXVI - loteamento: a subdivisão da gleba em lotes des nados à edificação, com a abertura de novas vias
de circulação, de logradouros públicos, de prolongamentos, da modificação ou da ampliação dos já
existentes;
XXVII - parcelamento do solo para fins urbanos: divisão do lote sob forma de loteamento ou
desmembramento;
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XXVIII - passeio: parte do logradouro público pavimentada des nado ao trânsito de pedestres;
XXIX - praça: área de terreno de propriedade pública e de uso comum do povo, des nada à recreação,
lazer ou outra a vidade ao ar livre;
XXX - quadra: unidade básica de terreno urbano, loteada, pública ou privada, referenciada a logradouros
que lhe são adjacentes, para efeito de controle e codificação em cadastro técnico e imobiliário;
XXXI - remembramento: a anexação ou a incorporação de lote, ou parte de lote con guo, para
cons tuição de novo lote, desde que atendidas as disposições da Lei de Zoneamento de Uso e Ocupação
do Solo, bem como desta Lei Complementar;
XXXII - servidão administra va: ônus real imposto especificamente a uma propriedade definida, para
possibilitar passagem de serviço ou u lidade pública;
XXXIII - subdivisão: divisão de lote ou chácara, que não implique na abertura de novas vias oficiais de
circulação ou logradouros públicos, ou no prolongamento, modificação ou ampliação das existentes;
XXXIV - talude: é o plano inclinado que limita um aterro. Tem como função garan r a estabilidade do
aterro, quando ar ficial, e, quando natural, é aquela inclinação que encontramos nas encostas e nas
montanhas;
XXXV - talvegue: depressão natural de um terreno em forma de vale onde correm as águas naturais; canal
mais profundo do leito de um curso de água;
XXXVI - testada do lote: linha legal limitando os lotes com relação à via pública.
Capítulo II
DOS REQUISITOS URBANÍSTICOS
II - ar culação com o sistema viário local e respeito às diretrizes viárias estabelecidas na Lei do Sistema
Viário;
IV - distribuição equilibrada de áreas livres, favorecendo suas conexões e o mizando sua u lização;
VI - valorização do patrimônio paisagís co, ecológico, turís co, ar s co, histórico, cultural, religioso e/ou
arqueológico.
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II - em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública, sem que sejam
previamente saneados;
III - em terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), salvo se atendidas exigências
específicas das autoridades competentes;
VII - em terrenos situados fora do alcance dos equipamentos urbanos, notadamente das redes públicas de
abastecimento de água potável e de energia elétrica, salvo se atendidas exigências específicas dos órgãos
competentes;
VIII - quando para a sua implantação for necessário interromper via existente ou prevista dentre as
diretrizes viárias municipais estabelecidas na Lei do Sistema Viário.
Parágrafo único. Para fins de verificação das caracterís cas mencionadas no inciso VII deste ar go,
estabelece-se que, traçado um raio de 1.000 (mil) metros a contar das divisas da área objeto de
parcelamento, verifique-se na área circunscrita:
I - densidade demográfica superior a 50 (cinquenta) habitantes por hectare em pelo menos 2/3 (dois
terços) da área;
II - existência de pelo menos uma via pública implantada, com capacidade condizente ao porte do
empreendimento, a critério da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Urbano, que conecte a gleba a
ser parcelada com o restante da malha viária do Município;
III - existência de, no mínimo, dois dos seguintes equipamentos de infraestrutura urbana implantados:
Art. 7º Embora sa sfazendo as exigências da presente Lei, qualquer projeto de parcelamento pode ser
recusado ou alterado, total ou parcialmente, pela Prefeitura Municipal, a fim de:
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I - garan r que toda e qualquer forma de ocupação do solo urbano no Município ocorra em áreas
providas de infraestrutura, espaços livres de uso público e áreas des nadas a equipamentos urbano e
comunitário;
III - preservar os recursos naturais ou paisagís cos e do Patrimônio Cultural e Natural do Município;
IV - evitar o excessivo número de lotes e o consequente aumento de inves mentos sub lizados em obras
de infraestrutura e de custeio de serviços;
IV - assegurar a existência de padrões urbanís cos e ambientais que garantam o interesse cole vo;
SEÇÃO II
Das Quadras e Lotes
As quadras não poderão ter comprimento ou largura superior a 180m (cento e oitenta metros) e
Art. 8º
sua área não poderá exceder 20.000m² (vinte mil metros quadrados).
§ 1º Nas áreas de interesse de preservação ambiental e do Patrimônio Cultural e Natural, poderão ser
admi das quadras com dimensões e áreas superiores àquelas definidas no caput deste ar go, a critério
da Prefeitura Municipal, aprovado pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio
Ambiente - CONDUMA.
§ 2º Nos Distritos e Zonas Industriais, a dimensão das quadras fica condicionada às diretrizes viárias e, nos
casos previstos, também ao Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV.
Art. 9º Não caberá à Prefeitura Municipal qualquer responsabilidade pela diferença de medidas nos lotes
ou quadras que o interessado venha a encontrar, em relação às medidas constantes dos projetos
aprovados.
Art. 10As dimensões e áreas mínimas, bem como os usos e os parâmetros de ocupação dos lotes
oriundos de projetos de parcelamentos, serão aquelas da zona em que se localiza a gleba, segundo o
estabelecido na Lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo do Município, respeitando o disposto no Art.
8º desta Lei Complementar.
§ 1º O lote padrão residencial e comercial na área urbana é aquele definido pelas seguintes dimensões e
áreas:
I - quando situado em meio de quadra: testada e largura média mínimas de 12,00m (doze metros) e área
mínima de 360,00m² (trezentos e sessenta metros quadrados);
II - quando situado em esquina: testada e largura média mínimas de 15,00m (quinze metros) e área
mínima de 450,00m² (quatrocentos e cinquenta metros quadrados).
§ 2º O lote padrão nos novos parcelamentos em Zona Especial de Interesse Social - ZEIS será
regulamentado por legislação específica.
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§ 3º As divisas em lotes de esquina serão projetadas de modo a deixar livre um canto chanfrado ou
arredondado de 2,50m (dois metros e cinquenta cen metros) em cada testada, a par r do ponto de
encontro das testadas, conforme estabelecido no Código de Obra e Edificação do Município.
SEÇÃO III
Das Vias de Circulação
§ 1º Ao expedir as diretrizes urbanís cas, a Prefeitura Municipal indicará a seção transversal e outros
requisitos para as vias que, no ato de inscrição do loteamento, serão integradas à rede viária da cidade.
§ 2º Quando as diretrizes viárias, definidas na Lei do Sistema Viário ou indicadas pela Prefeitura
Municipal, seccionarem a gleba objeto de projeto de loteamento ou desmembramento, deverão essas
vias ser implantadas e liberadas para o tráfego.
Art. 12 Os projetos de arruamento do loteamento deverão ser subme dos à aprovação da Prefeitura,
conforme estabelecido na presente Lei, devendo ser projetado de modo a cons tuir uma rede
hierarquizada de vias integradas e ar culadas ao sistema viário existente e previsto.
§ 3º Nos casos de terrenos confinados, que contenham extensas áreas de interesse de preservação
ambiental, ou seja, lindeiros a acidentes geográficos que obstruam naturalmente o desenvolvimento da
malha urbana, se admite a implantação de bolsão de retorno ("cul-de-sac") com no máximo 120,00m
(cento e vinte metros) de comprimento, largura mínima de 15,00m (quinze metros) e área de retorno com
diâmetro maior ou igual a 22,00m (vinte e dois metros).
§ 4º As servidões de passagem cons tuídas por elementos de infraestrutura, que porventura gravem
terrenos a parcelar, deverão ser consolidadas pelas novas vias de circulação, obedecidas as normas das
concessionárias dos respec vos serviços públicos.
§ 6º As vias deverão se harmonizar com a topografia local, possuir declividade máxima de 20% (vinte por
cento) e serem proporcionais à densidade de ocupação prevista para a gleba.
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Art. 13 Dependerá sempre de prévia aprovação da Prefeitura Municipal e dos órgãos competentes o
desmembramento de gleba para edificação urbana ou para abertura de qualquer via de comunicação ou
logradouro público, ainda que sem loteamento.
Parágrafo único. O desmembramento para abertura de vias não isenta a obrigatoriedade das
infraestruturas exigidas na Seção III do presente Capítulo.
SEÇÃO IV
Da Infraestrutura Obrigatória
Art. 14 As obras de infraestrutura tratadas nesta Seção deverão ser previamente aprovadas e ter sua
execução fiscalizada pela Prefeitura Municipal.
Art. 15Para a aprovação de loteamento será obrigatória a execução dos seguintes serviços e obras de
infraestrutura:
I - demarcação dos vér ces das quadras com marcos de concreto que deverão ser man dos pelo
parcelador em perfeitas condições até o levantamento da caução de que trata o Art. 39 desta Lei
Complementar;
II - demarcação dos vér ces dos lotes com marcos de madeira que deverão ser man dos pelo parcelador
pelo prazo de 1 (um) ano após o registro do loteamento;
III - rede de drenagem, superficial e profunda de água pluvial e suas conexões com o sistema existente,
inclusive do terreno a parcelar, aprovada pelo órgão municipal competente;
VI - rede de distribuição de energia elétrica executada de acordo com as normas do órgão competente;
VIII - terraplanagem e pavimentação asfál ca das pistas de rolamento das vias de circulação e de acesso
ao loteamento, incluindo a construção de guias e sarjetas, de acordo com as normas do órgão municipal
competente e o estabelecido na Lei do Sistema Viário Municipal e Código de Obras e Edificações;
IX - meio fio, calçamento e arborização dos passeios e canteiros centrais, de acordo com especificação da
Prefeitura Municipal;
XII - ciclovia ou ciclofaixa nas ruas e avenidas indicadas pelo órgão municipal competente, executadas
segundo padrão adotado pela Prefeitura Municipal;
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XIV - guia rebaixada nas esquinas das quadras, de acordo com as normas de acessibilidade e com a
legislação municipal per nente em vigor;
XVI - quaisquer outras obras oriundas de atendimento dos disposi vos da presente Lei.
§ 2º Quando não for possível interligar as galerias de águas pluviais do loteamento à rede existente, será
obrigatória a execução de emissário até um curso d`água, com dissipador de energia na sua extremidade,
conforme projeto aprovado pelo setor municipal competente.
§ 3º A instalação dos postes da rede de distribuição de energia elétrica e de iluminação pública deverá
obedecer o alinhamento dos marcos que delimitam as divisas laterais dos lotes.
Art. 16 A aprovação de projeto de desmembramento de lote urbano pela Prefeitura Municipal ficará
sujeita à prévia existência, em todos os logradouros lindeiros ao lote, da seguinte infraestrutura básica:
II - rede de esgoto sanitário ou solução adequada, quando da não existência da rede em um raio de
150,00m (cento e cinquenta metros);
§ 1º Inexis ndo, no todo ou em parte, a infraestrutura listada nos incisos do caput deste ar goem
quaisquer dos logradouros lindeiros ao lote, o proprietário providenciará, a suas expensas, a execução da
infraestrutura faltante, como precondição para a aprovação do projeto de desmembramento pela
Prefeitura Municipal.
As obras e serviços de infraestrutura exigidos para parcelamentos por esta Lei Complementar
Art. 17
devem ser executados segundo cronograma sico previamente aprovado pela Municipalidade.
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§ 1º O empreendedor terá o prazo máximo de 24 (vinte e quatro) meses, a contar da data de expedição
do Alvará de Licença pela Municipalidade, para executar os serviços e obras de infraestrutura nele
exigidos.
§ 2º Qualquer alteração na sequência de execução dos serviços e obras mencionados neste ar go deverá
ser subme da à aprovação da Prefeitura Municipal, mediante requerimento do empreendedor,
acompanhado de memorial jus fica vo da alteração pretendida.
§ 4º Caso as obras não sejam realizadas dentro do prazo previsto no respec vo cronograma, a Prefeitura
Municipal executará judicialmente a garan a dada e realizará as obras faltantes.
Art. 18Em nenhum caso os arruamentos do loteamento poderão prejudicar o escoamento natural das
águas pluviais nas respec vas bacias hidrográficas, devendo as obras necessárias serem executadas nas
vias públicas ou em faixas reservadas para esse fim.
Parágrafo único. Os cursos de água não poderão ser alterados sem prévia anuência da Prefeitura
Municipal e dos órgãos ambientais competentes.
SEÇÃO V
Das Áreas Públicas
Todos os loteamentos deverão prever, obrigatoriamente, além das vias e logradouros públicos, as
Art. 19
áreas específicas para equipamentos urbanos e comunitários e as áreas verdes, a serem transferidas para
a Prefeitura Municipal no ato de inscrição do loteamento, independentemente de indenização e em
conformidade com o disposto nesta Lei Complementar.
§ 2º As áreas des nadas aos equipamentos comunitários serão determinadas pela Prefeitura Municipal,
levando-se em conta o interesse cole vo.
I - a área mínima a ser doada para equipamentos comunitários, sem restrições ambientais à edificação,
deverá ser de 5% (cinco por cento) da área total;
II - a área mínima a ser doada para áreas verdes deverá ser de 7% (sete por cento) da área total, excluída
a área de preservação permanente já existente.
III - as áreas des nadas às áreas verdes e aos equipamentos urbanos e comunitários podem ser con guas,
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IV - a soma das áreas doadas para equipamentos comunitários, áreas verdes e vias públicas não poderá
ser inferior a 35 % (trinta e cinco por cento) do total da área;
V - quando a soma das áreas doadas for inferior à definida no parágrafo anterior, deverá ser
complementada com áreas verdes e/ou áreas des nadas a equipamentos urbanos ou comunitários.
§ 6º Caso uma área que não se enquadre nas caracterís cas do caput, entre novamente com processo de
desmembramento, em um período inferior a 2 (dois) anos, a análise das caracterís cas da gleba para a
doação de área pública levará em consideração o número de subdivisões pretendidos desde o primeiro
desmembramento, sendo que, nos casos em for superior a 7 (sete) deverá doar áreas públicas nas
proporções definidas no § 1º deste ar go, calculados a par r da área original da gleba.
§ 7º A critério da SMDUMA e tendo em vista o interesse público e, em especial quando esta áreas
resultarem em modulo inferior a hum mil metros quadrados, a doação das áreas para equipamentos
públicos poderá ser subs tuída por área equivalente em valor de mercado em outro local a ser indicado
pela secretaria, ou contrapar da financeira do empreendedor, no mínimo equivalente ao valor de
mercado da área a ser doada, que deverá ser depositada no Fundo Municipal de Desenvolvimento
Urbano.
Parágrafo único. A análise da área a ser transferida em local diverso do parcelamento será avaliada pelo
órgão municipal competente e definida com a aprovação do CONDUMA.
Art. 21 As áreas públicas provenientes de loteamento e desmembramento não poderão ser caucionadas
para o cumprimento dos disposi vos previstos nesta Lei Complementar.
A Prefeitura não poderá alienar, em nenhuma hipótese, as áreas previstas neste ar go, nem
Art. 22
outorgar real concessão de uso, devendo assegurar os usos ins tucionais ou recreacionais adequados que
visem atender as necessidades da população residentes ou visitantes.
Art. 23 Os canteiros e os disposi vos de conexão viária serão computados como parte da rede viária e
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I - ao longo das águas correntes e dormentes deverão ser respeitadas as faixas de drenagem mínima de
15,00 m (quinze metros) não edificáveis ou as áreas de preservação permanente - APP conforme
determinado pelo Código Florestal brasileiro, cujas des nações serão indicadas pela autoridade Municipal
competente;
II - ao longo das rodovias e ferrovias será obrigatória a reserva de uma faixa não-edificável de 15,00 m
(quinze metros) para cada lado do eixo, salvo no caso da existência de maiores exigências da legislação
específica.
SEÇÃO VI
Da Contribuição Social
No parcelamento para fins urbanos realizados no Município, o empreendedor deverá doar para o
Art. 25
Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social - FMHIS, além das áreas definidas no Art. 19 e Art. 20,
área correspondente a 3% (três por cento) da área líquida de lotes ou contrapar da financeira no valor de
mercado correspondente ao lote urbanizado, para serem u lizadas em programas habitacionais de
interesse social.
Parágrafo único. As áreas doadas deverão estar discriminadas no projeto urbanís co e memorial
descri vo aprovados pela Prefeitura Municipal e serão transferidas ao FMHIS a par r da data do registro
do loteamento.
Capítulo III
DA DOCUMENTAÇÃO E APROVAÇÃO DE PROJETOS DE LOTEAMENTOS
Os projetos de loteamentos deverão ser aprovados pela Prefeitura Municipal, ouvidos os Órgãos
Art. 26
Federal e Estadual, quando for o caso, a quem também compete a fixação das diretrizes a que alude o Art.
11 desta Lei.
Art. 27A tramitação dos processos de parcelamento do solo para fins urbanos deverá obedecer as
seguintes etapas:
III - anuência prévia por parte da Prefeitura e encaminhamento do licenciamento ao órgão competente;
III - após o licenciamento, aprovação por parte da Prefeitura, para implantação do loteamento;
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mesmo imóvel ou em parte dele, deverá ser realizado previamente o desmembramento das partes do
terreno em que incidirão dis ntas modalidades de parcelamento.
Parágrafo único. É vedado parcelar parte de gleba sem antes proceder ao desmembramento da parte que
será parcelada.
Art. 29 Os desenhos e plantas citados deverão ser georeferenciados pelo Sistema Geodésico de
Brasileiro, atual SIRGAS 2000, com coordenadas UTM, assinadas pelo proprietário ou seu representante
legal e por profissional registrado no respec vo conselho de classe com atribuições profissionais para tal,
bem como em formato ".PDF" e em formato vetorial, podendo ser em ".DWG" ou ".SHP" (shapefile).
SEÇÃO VII
Das Diretrizes Urbanís cas para Projeto
Art. 30O interessado em elaborar projeto de parcelamento deverá solicitar ao Poder Execu vo
Municipal, em consulta prévia, os requisitos urbanís cos e as diretrizes de uso e ocupação do solo para
elaboração do projeto, apresentando para este fim os seguintes documentos:
III - 2 (duas) cópias da planta de situação do terreno, na escala 1:10.000 (um para dez mil) ou 1:20.000
(um para vinte mil);
IV - 2 (duas) cópias do levantamento planial métrico cadastral do terreno, na escala 1:500 (um para
quinhentos) ou 1:1.000 (um para mil), em coordenadas geográficas oficiais Universal TransverseMercator
- UTM, Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS), na qual conste:
V - apresentação de sondagens com furos de, no mínimo, 6,00 (seis) metros de profundidade ou até o
topo da rocha sã conforme as caracterís cas geológicas locais, acompanhadas de ensaios geotécnicos e
de testes de infiltração e percolação, expressando os seus perfis pedo-litológicose eventuais detecções de
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resíduos sólidos, matéria em decomposição, líquidos e demais achados. As sondagens deverão serlocadas
em plantas em escala adequada com coordenadas UTM - SIRGAS-2000 e acompanhadas por registros
fotográficos para facilitação de suas iden ficações em campo;
VI - outras indicações que possam interessar à orientação geral do loteamento, a critério da autoridade
municipal competente.
§ 1º Sempre que se fizer necessário, a critério da autoridade municipal competente, poderá ser exigida a
extensão do levantamento al métrico ao longo do perímetro do terreno até o limite de 100m (cem
metros), ou até o talvegue ou divisor de águas mais próximo.
I - laudo baseado em estudo ou perícia procedida pela companhia de água e esgotos que possui a
concessão da exploração desses serviços, pelo qual fique constatado que a área em referência poderá ser
conectada ao sistema de abastecimento de água do Município e sistema de tratamento de esgoto;
§ 3º Nos casos em que houver impedimento da ligação da área ao sistema público de tratamento de
esgoto, o empreendedor deverá apresentar solução própria, condizente com os princípios desta Lei
Complementar e respeitando ao disposto no Plano Municipal de Saneamento Básico, desde que a
companhia concessionária de água e esgotos aprove e assuma a manutenção da estrutura e serviços.
Art. 31 Todos os documentos e plantas deverão ser assinados pelo proprietário, ou seu representante
legal, e por profissional legalmente habilitado para o projeto, com as respec vas Anotações de
Responsabilidades Técnicas - ART e Registros de Responsabilidades Técnicas - RRT para cada etapa do
projeto.
Art. 32 Após o recolhimento das taxas devidas, a Prefeitura Municipal indicará nas plantas apresentadas
junto com o requerimento, de acordo com as diretrizes de planejamento estadual e Municipal:
I - as ruas ou estradas existentes ou projetadas que compõem o sistema viário da cidade e do Município,
relacionados com o loteamento pretendido e a serem respeitadas;
III - a localização aproximada dos terrenos des nados a equipamentos urbanos e comunitários e das áreas
livres de uso público;
IV - as faixas de fundo de vale e APP, bem como a faixa de drenagem não edificável, necessárias ao
escoamento das águas pluviais;
V - a zona ou as zonas de uso predominante da área, com indicação dos usos compa veis;
VI - as áreas com abertura vegetal significa va bem como aquelas des nadas à preservação permanente,
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§ 3º As diretrizes básicas expedidas não implicam em aprovação do projeto de parcelamento do solo pela
Prefeitura Municipal.
SEÇÃO VIII
Da Análise Prévia
I - requerimento;
III - 01 (uma) cópia do levantamento topográfico e do cálculo analí co das áreas, assinado por
responsável técnico;
IV - 01 (uma) cópia do memorial descri vo, assinado por responsável técnico, com a descrição sucinta do
loteamento, mencionando sua denominação, a área total do terreno, as áreas das vias públicas, dos
espaços livres e des nados a equipamentos comunitários, os limites, a situação dos confrontantes, as
condições urbanís cas do loteamento e as limitações que incidem sobre os lotes e suas construções, além
daquelas constantes das diretrizes fixadas;
V - 01 (uma) cópia da planta do loteamento em fase de estudo preliminar, na escala 1:500 (um para
quinhentos) ou 1:1.000 (um para mil), assinado por responsável técnico, que conterão, pelo menos:
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§ 1º As pranchas de projeto devem obedecer às caracterís cas indicadas pelas normas técnicas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
§ 2º O projeto deverá ser assinado em todas as cópias pelo proprietário ou seu representante legal e por
profissional responsável, devidamente registrado no respec vo conselho de classe.
§ 3º O original da planta deverá ter as firmas do proprietário e do responsável técnico reconhecidas pelo
tabelião.
A Prefeitura Municipal indicará nas plantas apresentadas junto com o requerimento, de acordo
Art. 34
com as diretrizes de planejamento estadual e Municipal, as alterações recomendadas, se for o caso, a fim
de que seja elaborado projeto defini vo.
SEÇÃO IX
Da Aprovação do Loteamento
Art. 35 Orientado pelas diretrizes oficiais, o interessado solicitará a aprovação do loteamento juntando
os seguintes documentos rela vos ao imóvel:
I - requerimento;
II - check-list da documentação;
VIII - 06 (seis) cópias do levantamento topográfico e do cálculo analí co das áreas, realizado e assinado
por profissional responsável;
IX - 06 (seis) cópias do memorial descri vo do terreno a lotear, com a descrição sucinta do loteamento,
mencionando sua denominação, a área total do terreno, as áreas das vias públicas,dos espaços livres e a
escritura de promessa de doação, referente a equipamentos comunitários que passarão ao domínio da
Prefeitura no ato do registro do loteamento, os limites, a situação dos confrontantes, as condições
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urbanís cas do loteamento e as limitações que incidem sobre os lotes e suas construções, além daquelas
constantes das diretrizes fixadas.
X - 06 (seis) cópias dos desenhos, na escala 1:500 ou 1:1.000, que conterão, pelo menos:
§ 1º As pranchas de projeto devem obedecer às caracterís cas indicadas pelas normas técnicas da ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas).
§ 2º O projeto deverá ser assinado em todas as cópias pelo proprietário ou seu representante legal e por
profissional responsável, devidamente registrado no respec vo conselho de classe, sendo que o original
da planta deverá ter as firmas do proprietário e do responsável técnico reconhecidas pelo tabelião.
§ 3º Nos desenhos que compõem o projeto de loteamento deverá constar o termo de compromisso,
contendo os seguintes dizeres, abaixo e a direita, bem legível, assinado pelo proprietário: "Desde a data
da inscrição deste loteamento, no Cartório de Registro de Imóveis, passarão a integrar o domínio da
Prefeitura Municipal as áreas des nadas às vias de circulação, às praças, aos jardins e aos equipamentos
comunitários. O processamento das guias de transmissão de propriedades, bem como as concessões de
alvarás, para qualquer construção realizada nos lotes, ficam condicionadas à expedição, por parte da
Prefeitura, de cer dão de aprovação do loteamento e de documentos de aceitação defini va das obras a
serem realizadas, constantes do ato de aprovação do projeto de loteamento".
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Parágrafo único. O projeto aprovado terá prazo de 2,0 (dois) anos, não sendo prorrogáveis.
I - executar, no prazo de até 2 (dois) anos da aprovação do loteamento, sem qualquer ônus para a
Prefeitura, as obras obrigatórias mencionadas no Art. 15;
II - formalizar a hipoteca dos lotes caucionados em favor da Prefeitura, no prazo máximo de 60 (sessenta)
dias, fazendo constar da respec va escritura que a execução das obrigações será fiscalizada pela
Prefeitura Municipal.
III - facilitar a fiscalização permanente da Prefeitura Municipal durante a execução das obras e serviços.
IV - não outorgar qualquer escritura defini va de venda de lotes, antes de concluídas as obras previstas
no Inciso I deste Ar go e cumpridas as demais obrigações impostas por esta Lei ou assumidas no termo
de compromisso.
V - fazer constar, nos compromissos de compra e venda de lotes, de forma expressa, os ditames do termo
de compromisso assinado com a Prefeitura Municipal, previstos no Inciso I deste Ar go.
VI - em cada contrato de compra e venda, delimitar e iden ficar cada parcela individualizada a que se
refere.
Parágrafo único. No caso do projeto de loteamento ser executado por etapas, o termo de compromisso,
deverá conter, ainda:
I - a definição de cada etapa do projeto, de modo a assegurar a cada comprador de lote o pleno uso e
gozo dos equipamentos previstos para o loteamento;
II - definição do prazo de execução de todo o projeto e dos prazos e áreas correspondentes a cada etapa;
III - estabelecimento das condições especiais para a liberação das áreas correspondentes a cada etapa,
quando for o caso;
Uma vez aprovado o plano de loteamento e deferido o processo, a Prefeitura Municipal baixará
Art. 38
um decreto de aprovação do projeto de loteamento, no qual deverá constar:
III - as indicações das áreas des nadas às vias e logradouros, às áreas livres e às áreas des nadas a
equipamentos comunitários, as quais se incorporam automa camente ao patrimônio municipal, como
bens de uso comum, sem ônus de qualquer espécie para a Prefeitura;
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IV - a indicação das áreas a serem caucionadas, como garan a da execução das obras;
Art. 39 Nos casos de loteamentos que tenham do seus projetos defini vos aprovados junto à Prefeitura
Municipal, a área será integralmente caucionada ao Poder Público Municipal, mediante escritura pública,
em garan a às obras de urbanização a serem realizadas, onde constem os prazos e as possíveis
prorrogações para a sua conclusão defini va.
Art. 40Se findos os prazos determinados no alvará as obras de urbanização descritas no projeto
defini vo do loteamento não es verem integralmente realizadas, a área integral caucionada passará ao
domínio municipal, o qual promoverá a ação competente para adjudicar a mesma ao seu patrimônio
público.
§ 1º A conclusão das obras de urbanização, previstas em cada processo de loteamento, será documentada
por Cer ficado de Conclusão de Obras de Urbanização, expedido pelo Poder Execu vo, na pessoa do Sr.
Prefeito Municipal, no uso de suas atribuições, ouvidos os técnicos vistoriadores do quadro funcional da
Prefeitura, fazendo cessar os efeitos deste ar go.
Capítulo IV
DOS PROJETOS DE DESMEMBRAMENTO E REMEMBRAMENTO
III - aprovação.
Art. 43 Os desenhos e plantas infracitadas deverão ser georeferenciadas pelo Sistema Geodésico de
Brasileiro, atual SIRGAS 2000, com coordenadas UTM, assinadas pelo proprietário ou seu representante
legal e por profissional registrado no respec vo conselho de classe com atribuições profissionais para tal,
bem como em formato .PDF e em formato vetorial, podendo ser em ".DWG" ou ".SHP" (shapefile).
SEÇÃO X
Da Análise Prévia
I - requerimento
II - guia amarela
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III - tulo de propriedade, com cer dão atualizada fornecida pelo Cartório de Registro de Imóveis;
IV - 02 (duas) cópias do levantamento planial métrico cadastral do terreno, na escala 1:500 ou 1:1.000,
em coordenadas geográficas oficiais Universal TransverseMercator - UTM, Sistema de Referência
Geocêntrico para as Américas (SIRGAS), na qual conste:
§ 1º As pranchas de projeto devem obedecer às caracterís cas indicadas pelas normas técnicas da ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas).
§ 2º O projeto deverá ser assinado em todas as cópias pelo proprietário ou seu representante legal e por
profissional responsável, devidamente registrado no respec vo conselho de classe. O original da planta
deverá ter as firmas do proprietário e do responsável técnico reconhecidas pelo tabelião.
A Prefeitura Municipal indicará, nas plantas apresentadas junto com o requerimento, de acordo
Art. 45
com as diretrizes de planejamento estadual e Municipal:
I - as ruas ou estradas existentes ou projetadas que compõem o sistema viário da cidade e do Município,
relacionados com o loteamento pretendido e a serem respeitadas.
III - a localização aproximada dos terrenos des nados a equipamentos urbanos e comunitários e das áreas
livres de uso público, para os casos definidos no Art. 20;
IV - as faixas de fundo de vale, determinadas pelo execu vo municipal para compor setores especiais com
des nação específica, bem como a faixa de drenagem não edificável, necessárias ao escoamento das
águas pluviais;
V - a zona ou as zonas de uso predominante da área, com indicação dos usos compa veis;
VI - as áreas com abertura vegetal significa va bem como aquelas des nadas à preservação permanente,
conforme previsto no Código Florestal e na legislação específica.
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SEÇÃO XI
Da Aprovação
Orientado pelas diretrizes emi das na análise prévia, o interessado solicitará a aprovação do
Art. 46
loteamento juntando os seguintes documentos rela vos ao imóvel:
I - requerimento;
II - check-list da documentação;
VII - 06 (seis) cópias do memorial descri vo do terreno a ser desmembrado ou remembrado, com a área
total do terreno, os limites, a situação dos confrontantes, as limitações que incidem sobre os lotes e suas
construções, além daquelas constantes das diretrizes fixadas;
VIII - 06 (seis) cópias dos desenhos, na escala 1:500 (um para quinhentos) ou 1:250 (um para duzentos e
cinquenta), que conterão, pelo menos:
§ 1º As pranchas de projeto devem obedecer às caracterís cas indicadas pelas normas técnicas da ABNT.
§ 2º O projeto deverá ser assinado em todas as cópias pelo proprietário ou seu representante legal e por
profissional responsável, devidamente registrado no respec vo conselho de classe. O original da planta
https://leismunicipais.com.br/a/pr/c/campo-largo/lei-ordinaria/2018/301/3004/lei-ordinaria-n-3004-2018-dispoe-sobre-o-parcelamento-do-solo-o… 21/25
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Parágrafo único. O interessado deverá atender, no prazo de 20 (vinte) dias, ao pedido de esclarecimento
ou de apresentação de elementos elucida vos formulado pelo organismo competente no curso do
processo, salvo prorrogação maior, a ser concedida por mo vo jus ficado, sob pena de arquivamento do
processo.
Capítulo V
DO REGISTRO E DA FISCALIZAÇÃO DO LOTEAMENTO E DESMEMBRAMENTO
Parágrafo único. A comprovação da providência mencionada neste ar go será feita mediante cer dão do
Cartório de Registro de Imóveis.
Art. 50 Uma vez realizadas as obras obrigatórias de que trata a Seção III, do Capítulo II, Ia Prefeitura
Municipal, atendendo ao requerimento do interessado e depois de realizadas as competentes vistorias,
liberará as áreas caucionadas.
Parágrafo único. Na imposição de penalidade durante a execução das obras, a fiscalização Municipal
observará o que dispõe o Código de Obras e Edificações.
Art. 51Caso as obras de que trata a Seção III do Capítulo II não tenham sido realizadas no prazo de 2
(dois) anos após a data de aprovação do loteamento, a Prefeitura Municipal as executará e promoverá a
ação competente para adjudicar ao seu patrimônio as áreas caucionadas.
Parágrafo único. Essas áreas se cons tuirão em bens dominiais da Prefeitura Municipal, que poderá usá-
las livremente nos casos e na forma que a Lei prescrever.
Capítulo VI
DAS MODIFICAÇÕES
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Capítulo VII
FISCALIZAÇÃO E DISPOSIÇÕES PENAIS
Art. 53 As infrações da presente Lei darão ensejo a multas, embargos administra vos e à demolição das
obras, quando for o caso, bem como à anulação do ato de aprovação do loteamento ou do arruamento.
Art. 54Para efeito de fiscalização, deverá o loteador manter no local da obra uma cópia completa dos
projetos aprovados e do ato de aprovação.
Art. 55 Sofrerão embargo as obras que es verem irregulares em relação aos projetos aprovados ou aos
termos do ato de aprovação, mediante auto de infração/embargo no qual constará:
I - a indicação do dia e do lugar em que se deu a infração, ou em que esta foi constatada pelo autuante;
II - o fato ou ato que cons tui a infração, indicando o disposi vo legal infringido;
III - o nome e a assinatura do infrator, ou, na sua falta, a denominação que o iden fique e endereço;
Art. 56O auto de infração, em 04 (quatro) vias, deverá ser assinado pelo funcionário que ver
constatado a existência da irregularidade e também, sempre que possível, pelo próprio autuado; na sua
ausência, poderá ser colhida a assinatura de representante, preposto, ou de quem lhe fizer as vezes.
§ 1º A recusa de assinatura no auto de infração será anotada pelo autuante perante duas testemunhas,
não pertencentes ao quadro de funcionários da Prefeitura Municipal, considerando-se neste caso,
formalizada a autuação.
§ 2º A úl ma via do auto de infração, quando o infrator não for encontrado, será encaminhada
oficialmente ao responsável pelo empreendimento, sendo considerado para todos os efeitos legais, como
estando o infrator cien ficado da mesma.
Art. 57 Acompanhará os embargos in mação fixando o prazo para regularização das obras.
Art. 58 Lavrado o auto de infração, o infrator poderá apresentar defesa escrita, dirigida à autoridade
municipal competente, no prazo máximo de 7 (sete) dias úteis a contar de seu recebimento, findo o qual
será o auto encaminhado para imposição da multa e cobrança.
Art. 59 Imposta a multa, será dado seu conhecimento ao infrator no local da infração ou na sede da
empresa responsável pelo empreendimento, mediante entrega da terceira via do auto de infração, na
qual deverá constar o despacho da autoridade municipal competente que a aplicou.
§ 1º O infrator terá o prazo de 7 (sete) dias úteis para efetuar o pagamento da multa.
§ 2º Decorridos o prazo es pulado no § 1º, a multa não paga será cobrada por via execu va, sem prejuízo
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de outras penalidades.
Art. 60 Atendidas as exigências para regularização das obras, a causa do embargo será removida.
O proprietário da gleba que seja parcelada sem projeto aprovado pela Prefeitura ou executado
Art. 61
em desacordo com o projeto aprovado fica passível de multa equivalente a 1 (um) VRM (Valor de
Referência Municipal), por metro quadrado da gleba parcelada.
Art. 62 O descumprimento dos prazos determinados para a execução das obras de infraestrutura do
loteamento sujeitará o infrator a multa de 8 (oito) VRM, devendo o infrator, no prazo máximo de 30
(trinta) dias, concluir a execução da obra.
Art. 64 O proprietário de gleba que não obedecer aos embargos, in mações ou aos prazos determinados
pela autoridade municipal competente, fica passível de multa equivalente a 30 (trinta) VRM, acrescida de
1 (um) VRM por dia de con nuidade da infração.
Art. 65 O pagamento das multas relacionadas neste Capítulo não exime o infrator do cumprimento das
normas infringidas, tendo um prazo de 30 (trinta) dias para regularizar o parcelamento, sob pena de
reincidência de multa, que será aplicada em dobro.
Art. 66 O empreendedor que tenha sido no ficado por irregularidade na implantação de loteamentos,
desmembramentos e remembramentos não poderá dar início a outro processo de aprovação de
parcelamento enquanto a situação não for regularizada.
Capítulo VIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 69Os loteamentos aprovados, registrados e não implantados em época anterior à presente Lei e
cujos lotes já tenham sido alienados ou compromissados a terceiros, no todo ou em parte, serão
analisados pelo CONDUMA, sob a ó ca desta Lei.
Art. 70Nenhum serviço ou obra pública será prestado ou executado em terreno arruado ou loteado sem
a prévia licença da Prefeitura Municipal.
Art. 71 A Prefeitura Municipal não se responsabilizará pelas diferenças que se verificarem, tanto quanto
as áreas como quanto às dimensões e forma dos lotes e quarteirões indicados no projeto aprovado.
Esta Lei entrará em vigor 90 (noventa) dias da data de sua publicação, revogadas as disposições
Art. 72
em contrário.
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Marcelo Puppi
Prefeito Municipal
Nota: Este texto disponibilizado não subs tui o original publicado em Diário Oficial.
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