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07/08/2019 Lei Ordinária 3005 2018 de Campo Largo PR

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LEI Nº 3005, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2018.

"Estabelece normas para projeto de residências e


condomínios horizontais e verticais de Campo Largo/PR".

A CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPO LARGO, Estado do Paraná, APROVOU e eu, PREFEITO MUNICIPAL,
sanciono a seguinte Lei,

Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES E DEFINIÇÕES

Art. 1º A presente lei tem como obje vo estabelecer normas para os projetos de casas geminadas, casas
em série e condomínios residenciais e empresariais no Município de Campo Largo/PR.

Art. 2º Para os fins desta lei, são adotadas as seguintes definições:

I - alinhamento predial: linha divisória entre o lote e o logradouro público, podendo ser existente ou
projetado;

II - Área de Preservação Permanente (APP): correspondem às áreas de preservação permanente


estabelecidas pelo Código Florestal e às áreas verdes descritas pela legislação municipal e iden ficadas
pelo município;

III - área ins tucional: áreas des nadas à implantação dos equipamentos públicos de educação, cultura,
saúde, lazer e similares;

IV - área verde: áreas des nadas a praças, parques, bosques com cobertura vegetal significa va, excluídas
as áreas de preservação permanente;

V - arruamento: logradouro ou conjunto de logradouros públicos des nados à circulação viária e acesso
aos lotes/unidades autônomas;

VI - condomínio: ato ins tuído registrado no cartório de imóveis que discrimina a individualização de
frações priva vas, a fração ideal atribuída a cada unidade e o fim a que as unidades se des nam;

VII - faixa de rolamento: faixa des nada exclusivamente ao tráfego de veículos;

VIII - faixa não edificável ("non aedificandi"): área do terreno onde não é permi da qualquer edificação;

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IX - fração comum: áreas de uso e propriedade comum dos condôminos, como sistema viário interno e
áreas de recreação, não caracterizadas como frações priva vas;

X - fração ideal: soma da área comum e área priva va de cada condômino;

XI - fração priva va/unidade autônoma: área de propriedade individual dentro de condomínio,


devidamente iden ficada e des nada ao uso priva vo;

XII - gleba: área de terra, com localização e delimitação definidas, não resultante de processo regular de
parcelamento do solo para fins urbanos;

XIII - infraestrutura básica: equipamentos urbanos de drenagem, energia elétrica, iluminação pública,
redes de esgoto (rede pública ou solução para esgotamento sanitário) e abastecimento de água e vias de
circulação;

XIV - lote: terreno resultante de processo de loteamento ou desmembramento, devidamente registrado


em cartório de registro de imóveis, cujas dimensões atendam aos índices urbanís cos definidos na Lei de
Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo urbano;

XV - parcelamento: subdivisão de gleba em lotes des nados a edificação, mediante loteamento ou


desmembramento, observadas as disposições da legislação federal, estadual e municipal per nente;

XVI - quadra: área compreendida entre vias públicas, projetadas ou existentes;

XVII - residências isoladas: habitações edificadas em lote independente, des nadas a uso unifamiliar;

XVIII - testada: dimensão frontal do lote ou unidade autônoma;

XIX - vias de circulação interna: área des nada ao sistema de circulação de veículos e pedestres dentro
dos condomínios;

XX - vias: área des nada ao sistema de circulação de veículos e pedestres, existentes ou projetadas.

Art. 3º As quadras terão no máximo 120,00m (cento e vinte metros) de extensão.

Parágrafo único. A extensão das quadras internas dos condomínios horizontais poderá variar de acordo
com o projeto, desde que aprovado pelo órgão municipal competente e respeitando o limite do caput.

Art. 4º Além das exigências estabelecidas nesta Lei Complementar, outras complementares ou mais
restri vas poderão ser acordadas no Termo de Compromisso, resultado do Estudo de Impacto de
Vizinhança - EIV do empreendimento que, conforme legislação específica, for obrigado à elaboração do
EIV.

Capítulo II
DAS RESIDÊNCIAS

Art. 5º Toda edificação des nada à habitação unifamiliar deverá ter ambientes para repouso,
alimentação, serviços e higiene, conjugados ou não, perfazendo uma área construída mínima de 36,00 m²
(trinta e seis metros quadrados), com exceção dos projetos de habitação de interesse social reconhecidos

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como tal pelo Município.

Parágrafo único. As edificações residenciais deverão observar as exigências cabíveis estabelecidas nesta
Lei, no Código de Obras e Edificações e na Lei de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo.

SEÇÃO I
Das Residências Geminadas

São consideradas residências geminadas as unidades de moradia con guas, que possuam uma
Art. 6º
parede em comum, limitadas a 02 (duas) unidades autônomas.

§ 1º As residências geminadas deverão ocupar um único lote, de propriedade individual ou em


condomínio, com registro independente para cada unidade autônoma.

§ 2º Somente serão permi das residências geminadas em lotes com testada para via pública devidamente
regularizada e com infraestrutura básica.

Art. 7º As residências geminadas deverão obedecer às seguintes condições:

I - a testada de cada unidade autônoma deverá ter, no mínimo, 6,00m (seis metros);

II - o terreno de cada unidade autônoma deverá ter área mínima de 150,00m² (cento e cinquenta metros
quadrados);

III - cada unidade autônoma deverá respeitar os parâmetros urbanís cos referentes ao uso, coeficiente de
aproveitamento, taxa de ocupação, taxa de permeabilidade, número de pavimentos e recuos definidos na
Lei de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo, conforme a zona em que se situa;

IV - cada unidade autônoma deverá ter a previsão de, no mínimo, uma vaga de garagem, sendo esta fora
do recuo obrigatório;

V - a parede que divide as unidades autônomas deverão apresentar isolamento acús co e possuir largura
mínima de 0,20m (vinte cen metros).

VI - habitações de programas de interesse social, terão flexibilização do parâmetro lote mínimo, com
fração priva va de cada unidade autônoma de 125 m².

SEÇÃO II
Das Residências em Série Paralelas ao Alinhamento Predial

Art. 8º São consideradas residências em série paralelas ao alinhamento predial aquelas situadas ao longo
das vias públicas, geminadas ou não, que dispensam a abertura de corredor de acesso às moradias, com o
limite de 10 (dez) unidades autônomas.

§ 1º As residências em série paralelas ao alinhamento predial deverão ocupar um único lote, de


propriedade individual ou em condomínio, com registro independente para cada unidade autônoma.

§ 2º Entre os lotes ocupados por casas em série paralelas ao alinhamento predial, quando a largura da
quadra for superior a 120,00m (cento e vinte metros), o Município poderá exigir a des nação de faixa não

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edificável, atendendo o disposto na Lei Municipal do Sistema Viário;

§ 3º Somente serão admi das residências em série, paralelas ao alinhamento predial, em lotes originários
de parcelamento aprovado, regularizados e dotados de infraestrutura básica.

Art. 9º As residências em série paralelas ao alinhamento predial deverão obedecer às seguintes


condições:

I - a testada de cada unidade autônoma deverá ter, no mínimo, 6,00m (seis metros);

II - o terreno de cada unidade autônoma deverá ter área mínima de 150,00m² (cento e cinquenta metros
quadrados);

III - cada unidade autônoma deverá respeitar os parâmetros urbanís cos referentes ao uso, coeficiente de
aproveitamento, taxa de ocupação e recuos definidos na Lei de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo,
conforme a zona em que se situa;

IV - cada unidade autônoma deverá ter a previsão de, no mínimo, uma vaga de garagem, sendo esta fora
do recuo obrigatório;

V - a parede que divide as unidades autônomas deverão apresentar isolamento acús co e possuir largura
mínima de 0,20m (vinte cen metros);

§ 1º Não será permi do o fechamento de diretrizes viárias definidas na Lei Municipal do Sistema Viário.

§ 2º Somente será admi da a construção de residências em série, paralelas ao alinhamento predial, nos
locais indicados pela Lei de Zoneamento de Uso do Solo, cabendo ao empreendedor apresentar solução
viável, a critério do órgão municipal competente, para o esgotamento sanitário.

§ 3º A construção de residências em série paralelas terá um limite máximo de 10 unidades residenciais


por lado de quadra.

SEÇÃO III
Das Residências em Série Transversais ao Alinhamento Predial

Art. 10 São consideradas residências em série transversais ao alinhamento predial aquelas cuja
disposição exija a abertura de via de circulação interna, com o limite de 10 (dez) unidades autônomas,
geminadas ou não.

§ 1º As residências em série transversais ao alinhamento predial deverão ser registradas através de


condomínio, com registro independente para cada unidade autônoma, indicando a fração ideal, fração de
uso comum e fração priva va de cada condômino.

§ 2º Somente serão admi das residências em série, transversais ao alinhamento predial, em lotes
originários de parcelamento aprovado, regularizados e dotados de infraestrutura básica.

Art. 11 As residências em série transversais ao alinhamento predial deverão obedecer às seguintes


condições:

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I - a testada de cada unidade autônoma deverá ter, no mínimo, 6,00m (seis metros);

II - o terreno de cada unidade autônoma deverá ter área mínima de 150,00 m² (cento e cinquenta metros
quadrados);

III - cada unidade autônoma deverá respeitar os parâmetros urbanís cos referentes ao uso, coeficiente de
aproveitamento, taxa de ocupação e recuos definidos na Lei de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo,
conforme a zona em que se situa;

IV - cada unidade autônoma deverá ter a previsão de, no mínimo, uma vaga de garagem, sendo esta fora
do recuo obrigatório;

V - no caso de parede compar lhada, que divide as unidades autônomas, estas deverão apresentar
isolamento acús co e possuir largura mínima de 0,20m (vinte cen metros);

VI - as vias de circulação interna deverão ser construídas de acordo com os seguintes parâmetros:

a) 6,00m (seis metros) de largura, quando as edificações es verem dispostas em um só lado da via, sendo
5,00m (cinco metros) de pista de rolamento e 1,00m (um metro) de calçada.
b) 7,00m (sete metros), quando as edificações es verem dispostas em ambos os lados da via, sendo
5,00m (cinco metros) de pista de rolamento e 1,00m (um metro) de calçada para cada lado;
c) Os recuos frontais para a via de circulação interna deverão ter no mínimo 3,00m (três metros) de
profundidade;
d) A infraestrutura da via interna deverá ser composta por rede de energia, iluminação, rede de água,
drenagem, pavimentação e solução para o esgotamento sanitário;
e) Toda infraestrutura da via interna será de responsabilidade do empreendedor, condição para aprovação
e emissão do Cer ficado de Conclusão de Obras (CVCO);

VII - Quando houver mais de 5 (cinco) moradias no mesmo lado da via de circulação interna, deverá ser
construído um bolsão de retorno com diâmetro mínimo de 12,00m (doze metros), sendo admi da outra
forma de viabilizar retorno para os veículos a critério do órgão municipal competente pela aprovação do
projeto.

§ 1º Com relação à solução de esgotamento sanitário mencionada na alínea "d", do inciso VI, é
obrigatória a conexão à rede de esgoto, quando ela exis r, ou a emissão de laudo de percolação para
dimensionamento de fossas sép cas, assinado por responsável técnico habilitado.

§ 2º Só será admi da a construção de residências em série transversais ao alinhamento predial nos locais
permi dos pela Lei de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo, cabendo ao empreendedor apresentar
solução viável, a critério do órgão municipal competente, para o esgotamento sanitário.

Art. 12Em casos de lotes com residências transversais e paralelas ao alinhamento predial, deverá ser
respeitado o limite máximo de 10 (dez) unidades autônomas.

SEÇÃO IV
Das Residências em Série Mistas

Art. 13São consideradas residências em série mistas aquelas compostas por unidades autônomas em
série, paralelas e transversais ao alinhamento predial, com o limite de 10 (dez) unidades autônomas,

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geminadas ou não.

Parágrafo único. As unidades autônomas paralelas ao alinhamento predial deverão respeitar o disposto
nos ar gos da Seção III do Capítulo II e as unidades autônomas transversais ao alinhamento predial
deverão respeitar o disposto nos ar gos da Seção IV do Capítulo II.

Capítulo III
DOS CONDOMÍNIOS VERTICAIS

Art. 14 Condomínio ver cal são as edificações que apresentam 02 (duas) ou mais unidades autônomas,
dispostas ver calmente, com acessos comuns, instaladas em uma ou mais torres, dentro de um único
imóvel, com área total máxima de 30.000m² (trinta mil metros quadrados), e que determinam o
surgimento de matrículas individualizadas, vinculadas a matrícula original do imóvel, composta pela
correspondente fração ideal de terreno, pelas frações das áreas edificadas comuns e pela área priva va
da unidade.

Art. 15Os condomínios ver cais deverão ser registrados como tal no cartório de registro de imóveis,
com registro independente para cada unidade autônoma, indicando a fração ideal, fração de uso comum
e fração priva va de cada condômino.

Art. 16 Os condomínios ver cais deverão obedecer às seguintes condições:

I - deverão prover área de recreação cole va em áreas de uso comum, sendo 6,00m² (seis metros
quadrados) por unidade, independentemente da quan dade de unidades do condomínio;

II - o terreno deverá ser convenientemente drenado e possuir sistema para captação e retenção de águas
pluviais, coletadas por telhados, coberturas, terraços e pavimentos descobertos, quando a área
impermeabilizada do condomínio for superior a 500,00m² (quinhentos metros quadrados);

III - cada unidade autônoma deverá ter a previsão de, no mínimo, uma vaga de garagem, sendo esta fora
do recuo obrigatório;

IV - a edificação considerada condomínio ver cal deverá respeitar os parâmetros urbanís cos definidos
na Lei de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo, conforme a zona em que se situa;

V - nos pontos de controle de acesso ao empreendimento, com mais de 20 (vinte) unidades autônomas,
deverá exis r, entre o passeio e o portão de acesso ao empreendimento, área de acumulação de veículos
de, no mínimo, 6 (seis) metros de extensão;

VI - Será obrigatória a presença de entrada e saída de veículos, independentes entre si;

VII - as vias internas do condomínio ver cal, quando exis rem, deverão ter:

a) 6,50m (seis metros e cinquenta cen metros) de largura quando o(s) bloco(s) es ver(em) disposto(s)
em um só lado da via, sendo 5,00m (cinco metros) de pista de rolamento e 1,50m (um metro e cinquenta
cen metros) de calçada;
b) 8,00m (oito metros) de largura quando os blocos de apartamento es verem dispostos em ambos os
lados da via, sendo 5,00m (cinco metros) de pista de rolamento e 1,50m (um metro e cinquenta
cen metros) de calçada para cada lado;

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c) quando o acesso às moradias terminar em bolsão de retorno, este terá, no mínimo, 6,00m (seis metros)
de raio;
d) A infraestrutura da via interna deverá ser composta por rede de energia, iluminação, rede de água,
drenagem, pavimentação e solução para o esgotamento sanitário;
e) Toda infraestrutura da via interna será de responsabilidade do empreendedor, condição para aprovação
e emissão do Cer ficado de Conclusão de Obras (CVCO);

VIII - No caso de condomínios ver cais compostos por mais de um bloco de apartamentos no mesmo
terreno, entre os blocos deverá ser man da distância proporcional a h(altura) dividida por 5 (cinco),
sendo a distância mínima 2,00m (dois metros);

IX - o terreno deverá ser convenientemente drenado e possuir sistema para captação e retenção de águas
pluviais, coletadas por telhados, coberturas, terraços e pavimentos descobertos, quando a área
impermeabilizada do condomínio for superior a 500,00m² (quinhentos metros quadrados);

X - Para condomínios ver cais compostos por mais de 1 (um ) bloco, será admi da a densidade de no
máximo 100 (cem) habitações por hectare, exceto em Zona Central - ZC e Zona de Ocupação Intensiva -
ZOI;

XI - Será obrigatória a interligação do esgoto em rede coletora existente.

Capítulo IV
DOS CONDOMÍNIOS HORIZONTAIS

Art. 17 Consideram-se condomínios horizontais:

I - condomínios horizontais de pequeno porte;

II - condomínios horizontais de grande porte;

III - condomínios sustentáveis;

IV - condomínios residenciais das Áreas de Proteção Ambiental;

V - condomínios empresariais.

SEÇÃO I
Dos Condomínios Horizontais de Pequeno, Médio e Grande Porte

Considera-se condomínio horizontal de pequeno porte o fracionamento do imóvel, sob a forma


Art. 18
de unidades autônomas isoladas entre si e des nadas a fins habitacionais, configurado através de
construção de habitações unifamiliares térreas, assobradadas, geminadas ou não, realizadas pelo
empreendedor, concomitante à implantação das obras de infraestrutura, com mais de 10 (dez) unidades
autônomas e com área total máxima de 10.000,00m² (dez mil metros quadrados).

Considera-se condomínio horizontal de médio porte o fracionamento do imóvel, sob a forma de


Art. 19
unidades autônomas isoladas entre si e des nadas a fins habitacionais, configurado através de construção
de habitações unifamiliares térreas, assobradadas, geminadas ou não, realizadas pelo empreendedor,
concomitante à implantação das obras de infraestrutura, cuja área total seja superior a 10.000,00m² (dez

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mil metros quadrados), observando o limite de 100.000,00m² (cem mil metros quadrados)

Considera-se condomínio horizontal de grande porte o fracionamento do imóvel, sob a forma de


Art. 20
unidades autônomas isoladas entre si e des nadas a fins habitacionais, configurado através de construção
de habitações unifamiliares térreas, assobradadas, geminadas ou não, realizadas pelo empreendedor,
concomitante à implantação das obras de infraestrutura, cuja área total seja superior a 100.000,00m²
(cem mil metros quadrados).

Art. 21Os condomínios horizontais deverão ser registrados como tal no cartório de registro de imóveis,
com registro independente para cada unidade autônoma, indicando a fração ideal, fração de uso comum
e fração priva va e área construída de cada condômino.

Art. 22 O condomínio horizontal, de pequeno porte, deverá obedecer as seguintes condições:

I - a testada de cada unidade autônoma deverá ter, no mínimo, 6,00m (seis metros);

II - a fração priva va de cada unidade autônoma deverá ter área mínima de 180,00m² (cento e oitenta
metros quadrados) mais a área comum;

III - cada unidade autônoma deverá respeitar os parâmetros urbanís cos referentes ao uso e ocupação do
solo definidos na Lei Municipal de Zoneamento, conforme a zona em que se situa;

IV - cada unidade autônoma deverá ter a previsão de, no mínimo, uma vaga de garagem, sendo esta fora
do recuo obrigatório;

V - os recuos frontais para a via de circulação interna deverão ter no mínimo 3,00m (três metros)e os
afastamentos laterais, no mínimo, 1,50m (um metro e cinquenta cen metros) no caso de aberturas
laterais;

VI - nos pontos de controle de acesso ao empreendimento, com mais de 20 (vinte) unidades autônomas,
deverá exis r, entre o passeio e o portão de acesso ao empreendimento, área de acumulação de veículos
de, no mínimo, 6 (seis) metros de extensão;

VII - Será obrigatória a presença de entrada e saída de veículos, independentes entre si;

VIII - o condomínio deverá ser cercado ou murado, conectado a uma rua oficial do município, que possua
capacidade para recebimento do fluxo adicional do empreendimento, a critério da Secretaria Municipal
de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente;

IX - o muro ou cerca que delimita o condomínio deverá respeitar o disposto em relação a muros e
vedações externas do Código de Obras e Edificações, devendo ainda prever elementos vazados, no
mínimo, a cada 50m (cinquenta metros) do seu perímetro;

X - as vias internas do condomínio deverão ter:

a) 6,50m (seis metros e cinquenta cen metros) de largura, quando as unidades autônomas es verem
dispostas em um só lado da via, sendo 5,00m (cinco metros) de pista de rolamento e 1,50m (um metro e
cinquenta cen metros) de calçada;
b) 8,00m (oito metros), quando as unidades autônomas es verem dispostas em ambos os lados da via,

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07/08/2019 Lei Ordinária 3005 2018 de Campo Largo PR

sendo 5,00m (cinco metros) de pista de rolamento e 1,50m (um metro e cinquenta cen metros) de
calçada para cada lado;
c) quando o acesso às moradias terminar em bolsão de retorno, este terá, no mínimo, 6,00m (seis metros)
de raio;
d) A infraestrutura da via interna deverá ser composta por rede de energia, iluminação, rede de água,
drenagem, pavimentação e solução para o esgotamento sanitário;
e) Toda infraestrutura da via interna será de responsabilidade do empreendedor, condição para aprovação
e emissão do Cer ficado de Conclusão de Obras (CVCO);

XI - deverão prover área de recreação cole va em áreas de uso comum, sendo 6,00m² (seis metros
quadrados) por unidade, independentemente da quan dade de unidades do condomínio.

XII - habitações de programas de interesse social, terão flexibilização do parâmetro lote mínimo, com
fração priva va de cada unidade autônoma de 125 m².

Art. 23 O condomínio horizontal de médio porte, deverá obedecer as seguintes condições:

I - a testada de cada unidade autônoma deverá ter, no mínimo, 10,00m (dez metros);

II - a fração priva va de cada unidade autônoma deverá ter área mínima de 200,00m² (duzentos metros
quadrados);

III - cada unidade autônoma deverá respeitar os parâmetros urbanís cos referentes ao uso e ocupação do
solo definidos na Lei Municipal de Zoneamento, conforme a zona em que se situa;

IV - cada unidade autônoma deverá ter a previsão de, no mínimo, uma vaga de garagem, sendo esta fora
do recuo obrigatório;

V - os recuos frontais para a via de circulação interna deverão ter no mínimo 3,00m (três metros)e os
afastamentos laterais, no mínimo, 1,50m (um metro e cinquenta cen metros) no caso de aberturas
laterais;

VI - nos pontos de controle de acesso ao empreendimento, com mais de 20 (vinte) unidades autônomas,
deverá exis r, entre o passeio e o portão de acesso ao empreendimento, área de acumulação de veículos
de, no mínimo, 6 (seis) metros de extensão;

VII - Será obrigatória a presença de entrada e saída de veículos, independentes entre si;

VIII - o condomínio deverá ser cercado ou murado, conectado a uma rua oficial do município, que possua
capacidade para recebimento do fluxo adicional do empreendimento, a critério da Secretaria Municipal
de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente;

IX - o muro ou cerca que delimita o condomínio deverá respeitar o disposto em relação a muros e
vedações externas do Código de Obras e Edificações, devendo ainda prever elementos vazados, no
mínimo, a cada 50m (cinquenta metros) do seu perímetro;

X - as vias internas do condomínio deverão ter:

a) 6,50m (seis metros e cinquenta cen metros) de largura, quando as unidades autônomas es verem

https://leismunicipais.com.br/a/pr/c/campo-largo/lei-ordinaria/2018/301/3005/lei-ordinaria-n-3005-2018-estabelece-normas-para-projeto-de-resid… 9/23
07/08/2019 Lei Ordinária 3005 2018 de Campo Largo PR

dispostas em um só lado da via, sendo 5,00m (cinco metros) de pista de rolamento e 1,50m (um metro e
cinquenta cen metros) de calçada;
b) 8,00m (oito metros), quando as unidades autônomas es verem dispostas em ambos os lados da via,
sendo 5,00m (cinco metros) de pista de rolamento e 1,50m (um metro e cinquenta cen metros) de
calçada para cada lado;
c) quando o acesso às moradias terminar em bolsão de retorno, este terá, no mínimo, 6,00m (seis metros)
de raio;
d) A infraestrutura da via interna deverá ser composta por rede de energia, iluminação, rede de água,
drenagem, pavimentação e solução para o esgotamento sanitário;
e) Toda infraestrutura da via interna será de responsabilidade do empreendedor, condição para aprovação
e emissão do Cer ficado de Conclusão de Obras (CVCO);

XI - deverão prover área de recreação cole va em áreas de uso comum, sendo 6,00m² (seis metros
quadrados) por unidade, independentemente da quan dade de unidades do condomínio.

Art. 24 O condomínio horizontal de grande porte, deverá obedecer às seguintes condições:

I - a testada de cada unidade autônoma deverá ter no mínimo, a dimensão estabelecida para a zona em
que se situa;

II - a fração priva va de cada unidade autônoma deverá ter área mínima estabelecida para a zona em que
se situa;

III - cada unidade autônoma deverá respeitar os parâmetros urbanís cos referentes ao uso e ocupação do
solo definidos na Lei Municipal de Zoneamento, conforme a zona em que se situa;

IV - cada unidade autônoma deverá ter a previsão de, no mínimo, uma vaga de garagem, sendo esta fora
do recuo obrigatório;

V - os recuos frontais para a via de circulação interna deverão ter no mínimo 5,00m (cinco metros)e os
afastamentos laterais, no mínimo, 1,50m (um metro e cinquenta cen metros) no caso de aberturas
laterais;

VI - nos pontos de controle de acesso ao empreendimento, com mais de 20 (vinte) unidades autônomas,
deverá exis r, entre o passeio e o portão de acesso ao empreendimento, área de acumulação de veículos
de, no mínimo, 6 (seis) metros de extensão;

VII - Será obrigatória a presença de entrada e saída de veículos, independentes entre si;

VIII - o condomínio deverá ser cercado ou murado, conectado a uma rua oficial do município, que possua
capacidade para recebimento do fluxo adicional do empreendimento, a critério da Secretaria Municipal
de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente;

IX - o muro ou cerca que delimita o condomínio deverá respeitar o disposto em relação a muros e
vedações externas do Código de Obras e Edificações, devendo ainda prever elementos vazados, no
mínimo, a cada 50m (cinquenta metros) do seu perímetro;

X - as vias internas do condomínio deverão ter:

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a) 6,50m (seis metros e cinquenta cen metros) de largura, quando as unidades autônomas es verem
dispostas em um só lado da via, sendo 5,00m (cinco metros) de pista de rolamento e 1,50m (um metro e
cinquenta cen metros) de calçada;
b) 8,00m (oito metros), quando as unidades autônomas es verem dispostas em ambos os lados da via,
sendo 5,00m (cinco metros) de pista de rolamento e 1,50m (um metro e cinquenta cen metros) de
calçada para cada lado;
c) quando o acesso às moradias terminar em bolsão de retorno, este terá, no mínimo, 6,00m (seis metros)
de raio;
d) A infraestrutura da via interna deverá ser composta por rede de energia, iluminação, rede de água,
drenagem, pavimentação e solução para o esgotamento sanitário;
e) Toda infraestrutura da via interna será de responsabilidade do empreendedor, condição para aprovação
e emissão do Cer ficado de Conclusão de Obras (CVCO);

XI - deverão prover área de recreação cole va em áreas de uso comum, sendo 6,00m² (seis metros
quadrados) por unidade, independentemente da quan dade de unidades do condomínio.

XII - A soma da áreas de preservação e proteção ambiental (áreas verdes) deverá ser igual ou superior a
40% (quarenta por cento) da área total do imóvel.

SEÇÃO II
Dos Condomínios Sustentáveis

Art. 25Considera-se condomínio sustentável o fracionamento do imóvel, sob a forma de unidades


autônomas isoladas entre si e des nadas a fins habitacionais, configurado através de construção de
habitações unifamiliares, assobradadas, geminadas ou não, realizadas pelo empreendedor, concomitante
à implantação das obras de infraestrutura, com densidade bruta máxima de 10 hab./ha (dez habitações
por hectares). e com área total máxima de 50.000m² (cinquenta mil metros quadrados).

Parágrafo único. Os condomínios sustentáveis deverão abranger áreas de interesse de preservação


ambiental, a critério da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, que
represente no mínimo 35% (trinta e cinco por cento) da área total da gleba.

Art. 26 O condomínio sustentável deverá ser registrado como tal no cartório de registro de imóveis, com
registro independente para cada unidade autônoma, indicando a fração ideal, fração de uso comum,
fração priva va de cada condômino.

Art. 27 O condomínio sustentável deverá obedecer as seguintes condições:

I - a testada de cada unidade autônoma deverá ter, no mínimo, 15,00m (quinze metros);

II - a fração individual de cada unidade autônoma deverá ter área mínima de 750,00m² (setecentos e
cinquenta metros quadrados);

III - cada unidade autônoma deverá respeitar os parâmetros urbanís cos referentes ao uso, coeficiente de
aproveitamento, taxa de ocupação e recuos definidos na Lei de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo,
conforme a zona em que se situa;

IV - cada unidade autônoma deverá ter a previsão de, no mínimo, uma vaga de garagem, sendo esta fora
do recuo obrigatório;

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V - os recuos frontais para a via de circulação interna deverão ter no mínimo 5,00m (cinco metros) e os
afastamentos laterais, no mínimo 1,50m (um metro e cinquenta cen metros) no caso de aberturas
laterais;

VI - nos pontos de controle de acesso ao empreendimento, com mais de 20 (vinte) unidades autônomas,
deverá exis r, entre o passeio e o portão de acesso ao empreendimento, área de acumulação de veículos
de, no mínimo, 6 (seis) metros de extensão;

VII - Será obrigatória a presença de entrada e saída de veículos, independentes entre si;

VIII - o condomínio deverá ser cercado ou murado, conectado a uma rua oficial do município, que possua
capacidade para recebimento do fluxo adicional do empreendimento, a critério da Secretaria Municipal
de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente;

IX - o muro ou cerca que delimita o condomínio deverá respeitar o disposto em relação a muros e
vedações externas do Código de Obras e Edificações, devendo ainda prever elementos vazados, no
mínimo, a cada 60m (sessenta metros) do seu perímetro;

X - deverá exis r, nos pontos de controle de acesso ao empreendimento, áreas verdes externas à área de
fechamento, totalizando no mínimo 1% (um por cento) da área líquida do condomínio, e devendo conter
um círculo mínimo de 20,00m (vinte metros) de diâmetro;

XI - as vias internas do condomínio deverão ter:

a) 6,50m (seis metros e cinquenta cen metros) de largura, quando as unidades autônomas es verem
dispostas em um só lado da via, sendo 5,00m (cinco metros) de pista de rolamento e 1,50m (um metro e
cinquenta cen metros) de calçada;
b) 8,00m (oito metros), quando as unidades autônomas es verem dispostas em ambos os lados da via,
sendo 5,00m (cinco metros) de pista de rolamento e 1,50m (um metro e cinquenta cen metros) de
calçada para cada lado;
c) quando o acesso às moradias terminar em bolsão de retorno, este terá, no mínimo, 6,00m (seis metros)
de raio;
d) A infraestrutura da via interna deverá ser composta por rede de energia, iluminação, rede de água,
drenagem, pavimentação e solução para o esgotamento sanitário;
e) Toda infraestrutura da via interna será de responsabilidade do empreendedor, condição para aprovação
e emissão do Cer ficado de Conclusão de Obras (CVCO);

XII - deverão prover área de recreação cole va em áreas de uso comum, sendo 6,00m² (seis metros
quadrados) por unidade, independentemente da quan dade de unidades do condomínio.

SEÇÃO III
Dos Condomínios Residenciais das Áreas de Proteção Ambiental

Art. 28 Consideram-se condomínios residenciais das Áreas de Proteção Ambiental (APA), aqueles
regulamentados pela legislação estadual da APA do Passaúna e da APA do Rio Verde, que definem usos e
parâmetros de ocupação específicos.

Parágrafo único. Além das exigências estabelecidas pela legislação estadual, outras complementares ou

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mais restri vas poderão ser definidas no Termo de Compromisso, resultado do Estudo de Impacto de
Vizinhança do empreendimento.

SEÇÃO IV
Dos Condomínios Empresariais

Art. 29 Considera-se condomínio empresarial aquele des nado ao uso comercial, industrial ou de
serviços, implantados em zonas que assim permitam.

Art. 30 O condomínio empresarial deverá ser registrado como tal no cartório de registro de imóveis, com
registro independente para cada unidade autônoma, indicando a fração ideal, fração de uso comum,
fração priva va de cada condômino.

Art. 31 Os condomínios empresariais des nados total ou parcialmente ao uso industrial deverão ser
contornados por cinturão de área verde, limitando-se a largura mínima dos recuos obrigatórios, u lizando
preferencialmente espécies arbóreas na vas, de acordo com as orientações do órgão municipal
competente pela aprovação do projeto.

É admi da a implantação de condomínios industriais, com acesso controlado ao público em geral,


Art. 32
nas áreas definidas pela Lei do Plano Diretor e Lei de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo, desde que
atendidas às disposições legais vigentes e às seguintes condições:

I - a dimensão do condomínio condiciona-se à hierarquia e gabarito das vias, devendo doar e implantar,
obrigatoriamente, as diretrizes viárias estabelecidas na Lei do Sistema Viário Municipal;

II - o condomínio não deverá ultrapassar distância máxima de 200,00m (duzentos metros) entre suas ruas
de contorno ou exceder a área de 4,00ha (quatro hectares).

III - Caso o lote seja > que 4,00 ha (quatro hectares), poderá ser analisado a critério do CONDUMA a
possibilidade de instalação do condomínio, mediante Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV com
minimização e compensação dos impactos à mobilidade urbana;

IV - a testada de cada unidade autônoma deverá ter, no mínimo, 20,00m (vinte metros);

V - a fração individual de cada unidade autônoma deverá ter área mínima de 1.500,00m² (hum mil e
quinhentos metros quadrados);

VI - cada unidade autônoma deverá respeitar os parâmetros urbanís cos referentes ao uso, coeficiente de
aproveitamento, taxa de ocupação e recuos definidos na Lei de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo
conforme a zona em que se situa;

VII - os recuos frontais para a via de circulação interna deverão ter no mínimo 10,00m (dez metros) e os
afastamentos laterais, no mínimo 5,00m (cinco metros);

VIII - deverão ser previstas áreas para estacionamento de veículos no interior do condomínio, respeitando
legislação específica;

IX - os limites externos do condomínio deverão ser iden ficados por elementos tais como muros,
cancelas, lombadas ou portais, sendo obrigatório o cercamento de todo o condomínio, respeitando o

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disposto no Código de Obras;

X - a área passível de fechamento, com controle de acesso, deve atender aos seguintes requisitos:

a) exis r ao longo de todo o perímetro fechado, externamente à cerca, uma via pública de, no mínimo,
20,00m (vinte metros) de largura;
b) exis rem, nos pontos de controle de acesso ao condomínio, áreas verdes externas à área de
fechamento, totalizando no mínimo 1% (um por cento) da área líquida do condomínio, computável como
área pública e devendo conter um círculo mínimo de 20,00m (vinte metros) de diâmetro;
c) os acessos ao empreendimento deverão ser através de faixas de aceleração e desaceleração, conforme
especificações do Código de Obras;
d) os acessos de veículos deverão ter largura mínima de pista de rolamento de veículos de, no mínimo,
4,00m (quatro metros);
e) os acessos externos comuns de pedestres deverão ser previstos com largura mínima de 1,50m (um
metro e cinquenta cen metros), paralelos ou não aos acessos de veículos e deles diferenciados,
garan ndo-se acessos a todas as unidades a par r da portaria;
f) as vias internas do condomínio deverão ter largura mínima de 11,00m (onze metros), sendo pista de
rolamento com largura mínima de 8,00m (oito metros) e passeios em ambas as laterais com largura de
1,50m (um metro e cinquenta cen metros) cada.

Capítulo V
DOS REQUISITOS URBANÍSTICOS DOS CONDOMÍNIOS VERTICAIS E HORIZONTAIS

SEÇÃO I
Da Distância entre Empreendimentos

Art. 33Deverão respeitar as diretrizes viárias e os a ngimentos de servidões estabelecidos nos planos
Diretor e de Mobilidade, além de novas diretrizes, entre condomínios de grande porte e/ou condomínios
sustentáveis, consideradas a par r dos limites externos do condomínio, que a SMDUMA julgue
necessárias para garan r a mobilidade de pedestres, ciclistas, transporte cole vo e automóveis na região.

§ 1º No caso em que um condomínio de grande porte ou um condomínio sustentável solicitar a Análise


Prévia para um terreno que se localize próximo a outro empreendimento ainda em análise, o segundo
empreendimento deverá ser informado da necessidade de implantar uma diretriz de rua à critério da
SMDUMA, face a mobilidade do entorno.

SEÇÃO II
Da Infraestrutura Obrigatória

Art. 34 Em condomínios, o empreendedor deverá comprometer-se a custear e executar, nas vias


implantadas por ocasião do condomínio, públicas ou privadas, e nas suas vias de acesso, as seguintes
infraestrutura obrigatórias:

I - rede de abastecimento de água potável, de acordo com as normas do órgão competente;

II - sistema de coleta e tratamento de esgoto, aprovado pelo órgão competente;

III - rede de distribuição de energia elétrica executada de acordo com as normas do órgão competente;

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IV - rede de iluminação;

V - pavimentação e sistema de drenagem;

VI - terraplanagem e pavimentação com reves mento em asfalto, paver, concreto ou paralelepípedo, das
pistas de rolamento das vias de circulação e de acesso ao loteamento, incluindo a construção de guias e
sarjetas, de acordo com as normas do órgão municipal competente e o estabelecido na Lei do Sistema
Viário Municipal e Código de Obras e Edificações;

VII - meio fio, calçamento e arborização dos passeios e canteiros centrais, de acordo com especificação do
Município;

§ 1º A infraestrutura básica deverá se conectar com as redes existentes.

§ 2º Os proprietários das unidades autônomas devem cons tuir pessoa jurídica devidamente regularizada
que deve comprometer-se com a preservação e manutenção das redes de infraestrutura obrigatórias para
o empreendimento, a saber:

I - o sistema de coleta de esgoto, até o ponto de ligação com a rede pública ou sistema autônomo
aprovado pelos órgãos competentes;

II - a rede de abastecimento de água potável, de acordo com as normas do órgão competente;

III - a manutenção, limpeza das vias e das áreas comuns internas e de fundo de vale, se for o caso;

IV - a coleta de resíduos sólidos e guarda em compar mento fechado, de acordo com as normas do órgão
ambiental municipal, dentro da área do condomínio e de fácil acesso para entrega ao serviço de limpeza
pública;

V - a manutenção e a limpeza dos sistemas específicos exigidos pelos órgãos ambientais;

VI - a manutenção de arborização, das áreas verdes e de lazer comum e das vias de proteção das áreas
sujeitas à erosão, bem como de manejo da cobertura vegetal para execução das obras e serviços,
procurando preservar o maior número de espécies existentes, obedecidas às normas do Município;

VII - a iluminação pública desses condomínios.

§ 3º Fica a pessoa jurídica, representante dos proprietários das unidades autônomas, obrigada a permi r
o acesso do Município e das concessionárias de serviços públicos, desde que devidamente iden ficados.

§ 4º Para condomínios horizontais sustentáveis e condomínio industrial, em caso de inexistência de rede


de esgoto e de água tratada no entorno do condomínio, considerando um raio de 2,00km (dois
quilômetros), será permi da a implantação de sistema autônomo de coleta, tratamento e des no final do
esgoto e de sistema autônomo de captação e tratamento de água potável, respeitada a legislação em
vigor.

VIII - Os condomínios em Zona Rural somente serão permi dos desde que, isolados em área rural no
interior de perímetro urbano, ou, justaposto ao perímetro urbano. Para ambos os casos, que o
empreendimento não onere o poder público, assumindo todos os custos rela vos a construção da

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extensão de troncos e distribuição das redes de infraestrutura viária, drenagem, abastecimento de água,
esgotamento sanitário e energia, mediante elaboração de Estudo de Impacto de Vizinhança.

SEÇÃO III
Das Áreas Públicas

Deverá ser doado ao Município, em local externo aos limites dos condomínios sustentáveis e
Art. 35
condomínios horizontais, de pequeno, médio e grande porte, uma área correspondente a 10% da área
parcelável, devendo ser transferida através de escritura pública de doação, sem qualquer ônus ou
encargos para o Município.

§ 1º As áreas ins tucionais des nadas a equipamentos urbanos e comunitários a serem entregues ao
Município deverão possuir no mínimo, 50% (cinquenta por cento) de seu total em um só perímetro, onde
possa ser inscrito um círculo com raio mínimo de 10,00m (dez metros), e em terreno com declividade
inferior a 30% (trinta por cento);

§ 2º As áreas ins tucionais a serem doadas não podem estar situadas nas faixas "non edificandi";

§ 3º Caso a área a ser doada não seja de interesse do Município, este poderá exigir contrapar da
financeira no valor de mercado correspondente da área a ser doada, mediante a anuência do Conselho
Municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (CONDUMA), que deverá ser des nada ao
Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano.

§ 4º Caso o condomínio esteja localizado em lote originário de loteamento aprovado, será dispensada a
doação de área ins tucional referida no caput deste ar go, salvo se indicado como contrapar da em
Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV).

§ 5º Os condomínios sustentáveis que apresentarem mais de 40% (quarenta por cento) de sua área
líquida composta por áreas de interesse de preservação ambiental serão dispensados da obrigatoriedade
de que trata o caput.

Capítulo VI
DO PROCESSO DE APROVAÇÃO DOS CONDOMÍNIOS HORIZONTAIS

Art. 36 As exigências estabelecidas no presente capítulo são válidas para os condomínios horizontais de
pequeno, médio e grande porte, para os condomínios sustentáveis e para os condomínios empresariais,
salvo disposições em contrário nos capítulos específicos.

Parágrafo único. Os condomínios horizontais situados em Área de Proteção Ambiental (APA) deverão
observar a legislação específica da área, complementada pelas disposições da presente lei no que for
omissa.

Art. 37 Os condomínios horizontais deverão obedecer às seguintes condições:

§ 1º Uma vez registrado o condomínio no registro de imóveis, não será permi do seu desmembramento
em lotes individualizados.

§ 2º Para cada unidade autônoma, será considerada como parte integrante, inseparável e indivisível, uma
fração ideal de terreno referente às parcelas das áreas comuns do empreendimento.

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§ 3º Cada unidade autônoma será tratada como objeto de propriedade exclusiva, assinada por designação
especial numérica ou alfabé ca, para efeito de iden ficação e discriminação sobre a qual se erguerá
obrigatoriamente a edificação correspondente.

Art. 38 A implantação do condomínio horizontal não poderá interromper o prolongamento das vias
públicas ou diretrizes viárias, em especial aquelas classificadas na Lei do Sistema Viário como estruturais,
arteriais, coletoras ou marginais.

§ 1º O imóvel onde será implantado o condomínio horizontal deverá possuir testada para a via pública;

§ 2º Visando garan r e promover a mobilidade urbana, através de parecer técnico devidamente


fundamentado, o órgão municipal competente poderá exigir a implantação de vias públicas de acesso ao
condomínio horizontal;

Art. 39 As cercas e muros externos dos condomínios horizontais deverão manter a permeabilidade visual
e respeitar a altura máxima de 1,80m (um metro e oitenta cen metros), salvo exceções em trechos
específicos mediante jus fica va aceita pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio
Ambiente.

As áreas de uso comum, des nadas ao lazer, recreação, vias internas ou outros fins, depois de
Art. 40
aprovadas pelas autoridades competentes e definidas na convenção condominial, não poderão ter sua
des nação alterada pelo incorporador ou pelos condôminos.

Parágrafo único. Somente será admi da alteração do projeto original mediante aprovação do órgão
municipal competente pela aprovação do condomínio horizontal.

Art. 41 Os condomínios horizontais deverão garan r o acesso das concessionárias de serviço público aos
leitores de controle do abastecimento de água, esgotamento sanitário e energia elétrica, organizados de
forma individualizada por unidade autônoma, salvo autorização específica das concessionárias que
disponha em contrário.

Art. 42 Deve ser garan da a ação livre e desimpedida das autoridades públicas e concessionárias de
serviços responsáveis pela segurança, bem-estar da população e infraestrutura dentro dos limites do
condomínio.

SEÇÃO I
Da Consulta Prévia para Condomínios Horizontais

Somente serão admi dos condomínios horizontais nas zonas previstas pela Lei de Zoneamento
Art. 43
de Uso e Ocupação do solo.

Art. 44 Antes da elaboração do projeto, o interessado está obrigado a realizar Consulta Prévia perante o
órgão municipal responsável pela aprovação de condomínios. A Consulta Prévia irá indicar:

I - diretrizes do sistema viário municipal;

II - localização das áreas não parceláveis e não edificáveis, nos termos da legislação municipal, estadual e
federal;

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III - usos admissíveis na área, com as respec vas localizações;

IV - localização dos terrenos des nados a equipamentos urbanos, comunitários e áreas livres de uso
público;

V - requisitos para apresentação do projeto.

§ 1º As diretrizes expedidas vigorarão pelo prazo máximo de 60 (sessenta) dias, a contar da data de sua
expedição, podendo ser prorrogado por igual período a critério do órgão municipal competente.

§ 2º O resultado da Consulta Prévia será entregue no prazo de 30 (trinta) dias, contados a par r da data
do protocolo, podendo o prazo ser prorrogado por igual período com base em jus fica va prévia do
órgão municipal competente.

Art. 45 Para requerer a Consulta Prévia deverá ser preenchido o modelo de formulário disponibilizado
pelo órgão municipal competente, acompanhado dos seguintes documentos:

I - tulo de propriedade do imóvel;

II - plantas do imóvel, na escala 1:5.000 (um por cinco mil) ou 1:1.000 (um por hum mil), sendo uma cópia
em mídia digital e duas cópias apresentadas em meio impresso, sem rasuras ou emendas, assinadas pelo
proprietário do imóvel e pelo profissional responsável pelos serviços de levantamento topográfico, sendo
que as plantas deverão indicar, no mínimo:

a) Divisas do imóvel, perfeitamente definidas e traçadas;


b) Localização dos cursos d`água, lagoas, represas, áreas sujeitas a inundações, bosques e árvores
frondosas, pedreiras, linhas de transmissão de energia elétrica, dutos e construções existentes;
c) Localização das áreas de preservação permanente externas à área sob consulta, considerando uma
distância de até 100m (cem metros);
d) Curvas de nível, atuais e projetadas, com equidistâncias de 1,00m (um metro);
e) Orientação magné ca e verdadeira do Norte e indicação do mês e ano de realização do levantamento
topográfico;
f) Referência de nível;
g) Arruamento confrontante, com a localização dos equipamentos urbanos e comunitários existentes no
local ou em suas adjacências, bem como suas respec vas distâncias, ao imóvel que se pretende parcelar;
h) Localização digital georreferenciada, conforme Datumfornecido pelo órgão responsável do poder
execu vo municipal;

III - Manifestação da SANEPAR quanto ao atendimento do imóvel por rede de água e esgoto sanitário;

IV - Outras informações que se façam necessárias, a critério do órgão municipal competente do poder
execu vo municipal.

SEÇÃO II
Do Conteúdo do Projeto

Expedidas as diretrizes por meio da consulta prévia, o proprietário do imóvel, caso deseje dar
Art. 46
prosseguimento ao condomínio horizontal, deverá solicitar a aprovação do projeto, anexando para este

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fim:

I - projeto de implantação do condomínio horizontal - apresentado por meio de desenhos na escala


adequada, em duas vias de cópias em papel e também em arquivo digital na extensão DWG, com layer e
níveis especificados pelo órgão municipal competente, contendo no mínimo as seguintes informações:

a) Projeto elaborado com pontos de georreferenciamento;


b) Divisas do imóvel perfeitamente definidas e traçadas;
c) Arruamento vizinho confrontante e a localização dos equipamentos urbanos e comunitários existentes
no local;
d) Vias de circulação existentes e projetadas, com as respec vas cotas, dimensões lineares e angulares;
e) Perfis longitudinais e transversais de todas as vias de circulação nas seguintes escalas: longitudinal -
escala horizontal 1:1.000 (um por hum mil); escala ver cal 1:100 (um por cem); escala transversal - 1:100
(um por cem);
f) Localização dos cursos d`água, lagoas e represas, canalizações especiais existentes e projetadas, áreas
sujeitas a inundações, bosques e árvores frondosas, pedreiras, linhas de transmissão de energia elétrica,
dutos, construções existentes e faixas não edificáveis;
g) Curvas de nível, atuais e projetadas, com equidistâncias de um metro;
h) Orientação magné ca e verdadeira do norte; mês e ano do levantamento topográfico;
i) Referência de nível;
j) Indicação dos marcos de alinhamento e nivelamento localizados nos ângulos de curvas e vias
projetadas;
k) Subdivisão das quadras em frações priva vas, com as respec vas numerações, áreas e dimensões;
l) Indicação das áreas ins tucionais que passarão a ser de domínio do Município no ato do registro de
condomínio horizontal com as respec vas áreas e dimensões;
m) Quadro esta s co de áreas, em metros quadrados e percentuais, contendo, no mínimo, as seguintes
informações: área total do empreendimento; área total de arruamento; área total de frações priva vas e
quadras; área total das áreas ins tucionais;

II - anteprojeto em 2 (duas) vias da rede de escoamento das águas pluviais e super cies, canalização em
galerias, com indicação de obras (muros de arrimo, pon lhões) quando exigidas e necessárias à
conservação dos novos logradouros;

III - memorial descri vo em 2 (duas) vias impressas, em papel, contendo no mínimo as seguintes
informações:

a) A indicação da finalidade do condomínio e dos usos previstos;


b) A descrição das frações priva vas, das áreas des nadas a uso público e a uso comum dos condôminos,
com os elementos necessários à abertura das respec vas matrículas;
c) A indicação das áreas ins tucionais a serem transferidas ao município;
d) A enumeração das obras e serviços previstos para o condomínio horizontal, com a indicação de
responsabilidades.
e) As condições urbanís cas do empreendimento e limitações que incidem sobre as frações priva vas e
comuns;
f) Descrição dos cursos d`água, lagoas e represas, canalizações especiais existentes e projetadas, áreas
sujeitas a inundações, bosques e árvores frondosas, pedreiras, linhas de transmissão de energia elétrica,
dutos, construções existentes e faixas não edificáveis;

IV - o cronograma sico de obras e serviços contendo, no mínimo:

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a) A indicação de todas as obras e serviços a serem executados pelo empreendedor;


b) O período e o prazo de execução de cada obra e serviço.

Os condomínios horizontais que necessitarem de licenciamento ambiental deverão apresentar o


Art. 47
projeto para o órgão responsável do poder execu vo municipal, para anuência prévia, e posteriormente
encaminhá-lo ao Ins tuto Ambiental do Paraná (IAP) para o processo de licenciamento ambiental.

§ 1º Para aprovação final do projeto de condomínio, o Município exigirá a licença de instalação emi da
pelo IAP.

§ 2º Nos casos em que o projeto, para fins de aprovação no IAP, sofra qualquer alteração, será necessária
a reapresentação do mesmo para o órgão responsável do poder execu vo municipal, antes da emissão da
aprovação final pela Prefeitura.

SEÇÃO III
Da Aprovação de Projeto de Condomínio Horizontal

Os projetos de condomínio horizontal deverão ser aprovados pelo órgão responsável do poder
Art. 48
execu vo municipal, ouvidos os órgãos Federais e Estaduais, quando for o caso.

§ 1º O órgão responsável do poder execu vo municipal disporá de 60 (sessenta) dias, contados a par r da
data de protocolo do projeto de condomínio horizontal, para se pronunciar quanto ao pedido de
aprovação.

§ 2º Caso o projeto de condomínio horizontal apresentado suscite exigência por parte do órgão
responsável do poder execu vo municipal, será sustada a contagem dos 60 (sessenta) dias de prazo de
que trata o parágrafo anterior.

§ 3º O interessado deverá atender no prazo de 30 (trinta) dias ao pedido de esclarecimento ou de


apresentação de elementos elucida vos formulados pelo organismo competente no curso do processo,
salvo prorrogação maior a ser concedida por mo vo jus ficado, sob pena de arquivamento do processo.

Por ocasião da aprovação do projeto do condomínio horizontal, o empreendedor assinará um


Art. 49
termo de compromisso no qual se obrigará a:

I - executar no prazo máximo de 2 (dois) anos, sem qualquer ônus para o Município, os seguintes serviços,
constantes de cronograma sico a ser aprovado juntamente com o projeto:

a) Abertura, terraplanagem e, no mínimo, ensaibramento das vias de circulação, conforme especificação


do órgão responsável do poder execu vo municipal, com os respec vos marcos de alinhamento e
nivelamento;
b) Meio-fios, guias de pedra ou de concreto e calçamento em todas as vias;
c) Canalização das águas pluviais;
d) Drenagens, aterros, pontes, pon lhões e bueiros que se fizerem necessários;
e) Abertura de poços, caso não exista previsão de ligação da área ao sistema oficial de abastecimento de
água, no prazo máximo de 2 (dois) anos;
f) Rede elétrica pública em conformidade com o projeto e com as diretrizes aprovadas pela COCEL;
g) Formalizar a hipoteca das frações ideais caucionadas em favor do Município, fazendo constar da

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07/08/2019 Lei Ordinária 3005 2018 de Campo Largo PR

respec va escritura que a execução das obrigações será fiscalizada pelo órgão responsável do poder
execu vo municipal;

II - facilitar a fiscalização permanente do órgão responsável do poder execu vo municipal durante a


execução das obras e serviços;

III - não outorgar qualquer escritura defini va de venda de frações ideais, antes de concluídas as obras
previstas no Inciso I deste ar go e cumprida às demais obrigações impostas por esta Lei, ou assumidas no
termo de compromisso;

IV - fazer constar, nos compromissos de compra e venda de frações ideais, de forma expressa, os ditames
do termo de compromisso assinado com o órgão responsável do poder execu vo municipal, previstos no
Inciso I deste ar go;

V - em cada contrato de compra e venda, delimitar e iden ficar cada fração, priva va a que se refere e
quan ficar as frações comuns e ideais;

§ 1º No caso do condomínio horizontal ser executado em etapas, o termo de compromisso deverá conter
ainda:

I - a definição de cada etapa do projeto, de modo a assegurar a cada comprador da fração ideal o pleno
uso e gozo dos equipamentos previstos no condomínio horizontal;

II - definição do prazo de execução de todo o projeto e dos prazos e áreas correspondentes a cada etapa;

III - estabelecimento das condições especiais para a liberação das áreas correspondentes a cada etapa,
quando for o caso;

IV - indicações das frações ideais alienadas em proporção com as etapas do projeto;

§ 2º Os marcos de alinhamento e nivelamento, referidos no Inciso I, alínea "a" deste ar go, deverão ser
de concreto ou pedra, conforme padrão fornecido pelo órgão responsável do poder execu vo municipal.

Uma vez aprovado o plano de implantação do condomínio horizontal, e deferido o processo, o


Art. 50
órgão responsável do poder execu vo municipal baixará um decreto de aprovação do condomínio, no
qual deverá constar:

I - dados que caracterizem e iden fique o condomínio horizontal;

II - as condições em que o condomínio horizontal foi aprovado;

III - as indicações das áreas des nadas às vias de circulação interna, áreas des nadas ao lazer e recreação
interna ao condomínio horizontal, e área ins tucional externa que se incorpora automa camente ao
patrimônio municipal sem ônus de qualquer espécie para o Município;

IV - a indicação das frações ideais a serem caucionadas como garan a da execução das obras de
infraestrutura;

V - descrição das obras a serem realizadas e o cronograma de sua execução, respeitados os prazos

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07/08/2019 Lei Ordinária 3005 2018 de Campo Largo PR

máximos indicados nesta lei.

Art. 51Os condomínios que tenham seus projetos aprovados pelo Município deverão oferecer ao
mesmo, sem custas ou ônus, um instrumento de garan a de execução das obras a cargo do
empreendedor, previstas pelo Art. 49 podendo ser representado por hipoteca de lotes ou unidades
autônomas no próprio empreendimento, hipoteca de outros imóveis, fiança bancária ou pessoal,
depósito ou caução de tulos da dívida pública ou por qualquer outra espécie de garan a prevista em lei.

Art. 52Caso as obras não sejam concluídas no prazo previsto, o Município tomará as medidas
necessárias para reclamar a área dada em garan a pela execução das obras de infraestrutura, que
passarão a integrar o patrimônio do município.

§ 1ºO órgão municipal competente pela aprovação do projeto de condomínio poderá prorrogar os prazos
inicialmente previstos, por mais 1 (um) ano, mediante requerimento devidamente fundamentado do
empreendedor.

§ 2º O Cer ficado de Vistoria e Conclusão de Obras da edificação, bem como o Habite-se, somente será
emi do se apresentado o Cer ficado de Conclusão de Obras de Urbanização.

SEÇÃO IV
Do Registro e da Fiscalização do Condomínio Horizontal

Art. 53Aprovado o projeto do condomínio horizontal, o empreendedor deverá submetê-lo ao registro


imobiliário no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, sob pena de caducidade do ato.

Parágrafo único. A comprovação da providência mencionada neste ar go será feita mediante cer dão do
Cartório de Registro de Imóveis.

Art. 54Realizadas as obras de que trata o Art. 49, o Município, atendendo ao requerimento do
empreendedor e depois de realizadas as competentes vistorias, liberará as áreas caucionadas como
garan a de execução das obras de infraestrutura.

Parágrafo único. Na imposição de penalidade durante a execução das obras, a fiscalização municipal
observará o disposto no Código de Obras e Edificações e demais leis per nentes.

Capítulo VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 55 O proprietário e ou empreendedor poderá estabelecer condições de construção nas frações


priva vas, caso mais restri vas que as legais por meio de contrato ou outra forma de conhecimento entre
as partes.

Art. 56 Esta lei entrará em vigor 90 (noventa) dias após sua publicação no Diário Oficial do Município de
Campo Largo.

Edi cio da Prefeitura Municipal de Campo Largo, em 19 de dezembro de 2018.

Marcelo Puppi
Prefeito Municipal

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07/08/2019 Lei Ordinária 3005 2018 de Campo Largo PR

Este texto não subs tui o publicado no Diário Oficial do Município.

Data de Inserção no Sistema LeisMunicipais: 04/01/2019

Nota: Este texto disponibilizado não subs tui o original publicado em Diário Oficial.

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