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LEI DE PARCELAMENTO DO SOLO - LPS

RIO DE JANEIRO - BRASIL


UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
CAMPUS TIJUCA

URBANISMO III - 2021.2


DOCENTE IGOR DE VETYEMY

ALUNOS

RAFAEL CERQUEIRA - 20192102271


ALESSANDRO FERREIRA - 20191108140
BRUNO GUIMARÃES - 20181102043
CAIO GAMA - 20161100066
KFURI, JORGE (1921 CIRCA) LEBLON

RESUMO

A Lei de Parcelamento do Solo tem o objetivo de


ordenar o tecido urbano do Rio de Janeiro no que diz
respeiro ao espaço urbanizado, seja por desmembra-
mento, remembramento, aberturas de logradouros e
vias, além da divisão de terrenos em lotes.

Tal Lei visa respeitar o crescimento da cidade levando


em conta a preservação do patrimônio histórico,
cultural e natural.
CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES INICIAIS: Este capítulo visa


especificar o que está sendo abordado nesta lei, como
instrumento geral de Planejamento Urbano do Rio
com os demais normativos estabelecidos na Lei
Orgânica do Município do Rio de Janeiro.
No Capítulo I também há a disposição do que
é considerado legalmente cada parcela de terra,
incluindo as áreas non aedificandi, restrições de
construção e implantação de novas vias na cidade.
CAPÍTULO II

DAS CONDIÇÕES DE PARCELAMENTO:

Estabelece os padrões mínimos para a determinação


de um bom tráfego, tanto de veículos quanto de
pedestres, além de observar questões relacionadas à
acessibilidade proporcionando às pessoas portadoras
de deficiência física de qualquer natureza ou de
mobilidade reduzida condições mínimas para
transitarem.
Sendo a área total dos terrenos a lotear em um
mesmo projeto, ou em mais de um projeto
compreendendo terrenos contínuos, pertencentes ao
mesmo proprietário, superior à 30.000,00m² (trinta
mil metros quadrados), será obrigatória a doação
de áreas públicas, correspondente no mínimo a 35%
(trinta e cinco por cento) da área loteável.
CAPÍTULO III

DA ABERTURA DE LOGRADOUROS:

Fica aos interesses do Município a abertura de


logradouros em qualquer parte de seu território, feita
pela iniciativa pública ou privada, através de projeto
de loteamento.

Todos os projetos para a abertura de logradouros


serão avaliados e aprovados pelos órgãos municipais
competentes.

Todos os projetos de abertura de logradouros


deverão ser concebidos e executados de forma a
propiciar acessibilidade às pessoas portadoras de
deficiência física.
Os logradouros deverão obedecer às seguintes
dimensões mínimas, no que se refere à largura das
calçadas e da caixa de rolamento:

A largura mínima da caixa de rolamento será de


6,00m (seis metros).
Quando faixa única será de 3,00m.

A largura mínima das calçadas será de 2,50m (dois


metros e cinquenta), sendo 1,50m (um metro e
meio) de faixa livre de qualquer obstáculo que possa
obstruir a circulação de pedestres ou configurar
perigo ou impedimento à locomoção de pessoas
portadoras de deficiência de qualquer natureza ou de
mobilidade reduzida.
Os logradouros que por sua característica residencial
ou por condições topográficas demandarem a
terminação sem conexão direta para veículos, com
outro logradouro, poderão adotar qualquer dos
seguintes tipos de terminação.

Arborização

Na execução de loteamento é obrigatório o


plantio de mudas de árvores, em número
mínimo correspondente a uma muda para
cada 150m2 (cento e cinquenta metros
quadrados
CAPÍTULO IV

DA DEFESA DOS ASPECTOS PAISAGÍSTICOS E


DOS LOGRADOUROS:

Considerar a existência de elementos relevantes


da paisagem, construções e monumentos cujas
condições de visibilidade devam ser preservadas,
observadas as indicações dos órgãos competentes de
preservação ambiental e cultural.

- Os terrenos não construídos, com testada para


logradouro público, serão obrigatoriamente fechados
no alinhamento existente ou projetado, nas seguintes
condições:
O fechamento dos terrenos será feito por muro,
gradil ou cerca viva e deve ter altura mínima de
1,80m (um metro e oitenta centímetros).
Os proprietários de terrenos edificados em
logradouros dotados de meio-fio são obrigados
a pavimentar as calçadas em toda a extensão da
testada, obedecendo ao tipo, desenho, largura,
declividade.
Os proprietários são responsáveis pela manutenção
das calçadas.
Quando as obras se realizarem a menos de 10m (dez
metros) das
esquinas, deverão ser cumpridas as exigências quanto
às rampas de acessibilidade.
CAPÍTULO V

DA DEFESA DOS ASPECTOS PAISAGÍSTICOS E


DOS LOGRADOUROS:

Poderão ser reconhecidas como logradouros, em


função do interesse público e social, as vias existentes
cujas obras de urbanização não tenham sido
concluídas, desde que atendidas, cumulativamente, as
seguintes condições:

a) Apresentem condições mínimas para o acesso aos


lotes;

b) Apresentem uma ocupação mínima de 30% dos


lotes ao longo do trecho a ser reconhecido;

c) Apresentem condições mínimas de pavimentação,


iluminação e acesso de veículos.

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