UNIVERSIDADE DE ITAÚNA

ARQUITETURA E URBANISMO

BEATRIZ FERREIRA SANTOS

MAYRA SUELEM OLIVEIRA BATISTA

TP1 – ANTEPROJETO DE PARCELAMENTO DO

SOLO URBANO PARA IMPLANTAÇÃO DE UM
CONJUNTO HABITACIONAL

ITAÚNA – MG
2023
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TP1 – ANTEPROJETO DE PARCELAMENTO DO
SOLO URBANO PARA IMPLANTAÇÃO DE UM
CONJUNTO HABITACIONAL

Trabalho da primeira etapa da matéria de Projeto

VII sobre Diagnóstico do terreno.
Orientadora: Izabela

ITAÚNA – MG
2023
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 SUMÁRIO

1. CONCEITUAÇÃO.............................................................................................................................4
2. SETORIZAÇÃO................................................................................................................................5
3. LEGISLAÇÃO E USO E OCUPAÇÃO DO SOLO..................................................................................5

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1. CONCEITUAÇÃO

A ideia por trás do conceito desse projeto de loteamento urbano é criar um

ambiente em que as pessoas possam desfrutar de uma vida em contato com a
natureza, promovendo o bem-estar e a qualidade de vida. O loteamento será
planejado de forma a oferecer amplos espaços verdes, que incentivem as atividades
ao ar livre e estimulem a convivência entre os moradores.

Além disso, é importante garantir a segurança e a acessibilidade dos espaços

públicos, com passeios largos, ciclovias, e boa iluminação, que possibilitem a
circulação de pedestres e ciclistas com conforto e segurança. A comunidade verde
também pode incluir equipamentos comunitários, como áreas de lazer, quadras
esportivas e outros espaços para o convívio social. As ruas serão arborizadas, com
árvores e plantas que proporcionem sombra e frescor nos dias mais quentes, devido
as altas temperaturas da cidade no verão.

No loteamento unifamiliar, é possível explorar a ideia de lotes com jardins e áreas

de convívio privativas, como pátios e varandas, que incentivem o contato com a
natureza e a integração entre os vizinhos. Já no loteamento multifamiliar, é
importante garantir a privacidade e a segurança dos moradores, mas também
oferecer áreas comuns de convívio e lazer, como salão de festas, piscina,
playground e outros espaços para socialização.

Em resumo, o conceito de Comunidade Verde busca integrar a natureza e as

pessoas em um ambiente harmonioso e agradável, que promove a qualidade de
vida e a convivência comunitária saudável.

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2. SETORIZAÇÃO

3. LEGISLAÇÃO E USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

3.1. LEGISLAÇÃO
As diretrizes da legislação são estabelecidas conforme as necessidades e
demandas da cidade, como instrumento legal que determina regras para uso do
espaço urbano e rural. Algumas das principais diretrizes da lei é o zoneamento, que
divide a cidade em zonas de acordo com as características do solo, o uso do terreno
e a densidade demográfica. Cada zona tem suas próprias regra e limitações para
uso e ocupação do solo, com o objetivo de garantir segurança e qualidade de vida.

De acordo com a legislação, o terreno se localiza em uma Zona de Interesse

Social, com presença de nascentes e vegetações expressivas. Destinada ao uso
habitacional, com o objetivo de promover inclusão social e garantir o direito à
moradia. Para que um loteamento seja realizado nessa zona, é necessário obedecer
a algumas regras estabelecidas na lei. Algumas delas são:
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 Área mínima: O loteamento deve ter uma área mínima de 1 hectare
(10.000m²)

Densidade demográfica: A densidade demográfica máxima permitida é de 400

habitantes por hectare, ou seja, 4 pessoas por m².

Área destinada a equipamentos públicos: no mínimo 10% de área total do

loteamento deve ser destinada à construção de equipamentos públicos, como
escolas, postos de saúde, áreas verdes, entre outros.

Acessibilidade: As vias de acesso e as áreas destinadas aos pedestres

devem ser adaptadas para garantir para garantir a acessibilidade de pessoas com
deficiência.

Infraestrutura básica: o loteamento deve ter infraestrutura básica, como

sistema de abastecimento de água, esgoto sanitário, drenagem pluvial, energia
elétrica e iluminação pública.

Áreas de preservação: o loteamento não pode afetar áreas de preservação

permanente, como rios, nascentes e matas ciliares.

Normas urbanísticas: o loteamento deve obedecer às normas urbanísticas

estabelecidas pela Prefeitura Municipal de Itaúna, como altura máxima das
edificações, recuos laterais e de fundo, entre outras.

Regularização fundiária: o loteamento deve possuir a regularização fundiária

para garantir a segurança jurídica dos compradores.

Participação popular: deve haver a participação popular no processo de

aprovação do loteamento, com realização de audiências públicas para consulta e
apresentação de sugestões.

Taxa de permeabilidade do solo: 20% da área total dos lotes

As edificações em vias arteriais, coletoras e locais devem respeitar o recuo

mínimo de 3 metros.

Afastamentos mínimos laterais e fundos - 1,5 metros. Não é obrigatório o

afastamento desde que a edificação não possua janelas e esteja grudada na divina,
não ultrapassando dois pavimentos.

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 Observando o bairro do entorno e as construções existente é possível notar
que o bairro assim como outros bairros da cidade, não segue totalmente a legislação
estipulada, onde as vias e os passeios são menores do que o mínimo estabelecido.

A maioria das casas no entorno do terreno são casas populares construídas

com o auxílio do governo os lotes seguem a mesma metragem quadrada, a maioria
das edificações possuem afastamento frontal, algumas que foram construídas
posteriormente não possuem, as vias não são asfaltadas, sendo de calçamento
paralelepípedo.

A respeito do uso das edificações é possível identificar em sua maioria

edificações de usos residenciais, onde o uso comercial não predomina a região.

3.2. USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

Para um projeto de loteamento existem vários pontos a serem observados
como, projeto de drenagem e saneamento, terraplanagem, demarcação das vias,
demarcação dos lotes, pavimentação de qualidade, iluminação pública, acesso fácil
e seguro, segurança patrimonial, localização.

Em Itaúna não é diferente, seguindo o parcelamento do solo de Itaúna, o

parcelamento do solo urbano poderá ser feito mediante loteamento ou
desmembramento, somente será admitido o parcelamento do solo para fins urbanos
em zonas urbanas ou de expansão urbana. O somatório das áreas destinadas a
sistemas de circulação e equipamentos urbanos e comunitários, bem como a
espaços de uso público, não poderá ser inferior a 35% (trinta e cinco por cento) da
gleba.

As vias do loteamento deverão articular-se com as vias adjacentes oficiais,

existentes ou projetadas, para harmonizar com a topografia local. A Prefeitura
Municipal poderá exigir em qualquer loteamento, a seu juízo, a reserva de faixas
destinadas a equipamentos urbanos, entendendo-se como tal equipamentos
públicos de abastecimento de água, serviços de esgoto, energia elétrica, coleta de
águas pluviais, rede telefônica.

Os interessados na aprovação de loteamentos deverão, antes da elaboração

do respectivo projeto, apresentar os seguintes parâmetros:
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 Divisão da gleba;
 Localização dos cursos d’água;
 Localização das rodovias, ferrovias, linhas de transmissões de energia
elétrica, rede de telefonia, dutos e outras instalações de interesse público,
bem como as respectivas faixas de domínio ou servidão;
 Altimetria da gleba, com delimitação das áreas com declividade superior a
30% (trinta por cento);
 Arruamentos contíguos ao terreno, com os elementos necessários à
integração do loteamento com as áreas vizinhas, a juízo da Prefeitura;
 Localização e delimitação aproximada de áreas arborizadas e construções
existentes;
 Indicação dos serviços públicos existentes nas adjacências do loteamento,
com as respectivas distâncias do mesmo;
 Indicação da rede natural de escoamento pluvial e das áreas alagáveis;
 Tipo de uso predominante a que o parcelamento se destina;
 Indicação dos espaços de uso público e das áreas para equipamentos
urbanos e comunitários, bem como das áreas de preservação permanente
definidas pelos órgãos competentes;
 O projeto do sistema de abastecimento de água potável, com a definição das
formas de abastecimento e distribuição e a apresentação de parecer
favorável da concessionária local.

Para as vias coletoras, devem obedecer às seguintes diretrizes e requisitos.

 Largura mínima de 18,00m (dezoito metros) para a faixa de domínio;

 Largura mínima de 3,00m (três metros) para os passeios;
 Rampa máxima de 12% (doze por cento);
 Raio de curvatura igual a, no mínimo, 25,00m (vinte e cinco metros), tomado
em relação ao eixo da via.

Para as vias locais, devem obedecer às seguintes diretrizes e requisitos.

 Largura mínima de 2,00m (dois metros) para os passeios;

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  Largura mínima de 12,50m (doze metros e cinquenta centímetros) para a
faixa
de domínio;
 Rampa máxima de 18% (dezoito por cento);
 Raio de curvatura igual a, no mínimo, 20,00 (vinte metros), tomado em
relação ao eixo da via.

As ruas com praça de retorno deverão atender aos seguintes requisitos

 Rampa máxima de 18% (dezoito por cento);

 Comprimento máximo de 150,00m (cento e cinquenta metros).
 Largura mínima de 2,00m (dois metros) para o passeio;
 Praça de retorno com raio mínimo de 15,00m (quinze metros);

Os lotes deverão atender aos seguintes requisitos

 Lote mínimo = 300 m² (trezentos metros quadrados);

 Testada mínima do lote = 12,00m (doze metros);
 Comprimento máximo de quarteirão = 200,00m (duzentos metros);
 Abertura das vias de circulação, nivelamento, compactação e

encascalhamento de pistas e execução de meios-fios;

 Passeios nivelados e compactados;

 Abastecimento de água potável;
 Distribuição de energia elétrica;
 Sistema de esgotamento pluvial, compreendendo escoamento superficial

controlado e drenagem dos pontos de concentração;

 Esgotamento sanitário. Os espaços institucionais deverão atender aos

seguintes requisitos
 Áreas verdes, compreendendo praças, parques, recreações e esportes = 5%
(cinco porcento);
 Áreas para equipamentos comunitários, compreendendo culto religioso,
saúde, educação e cultura = 10% (dez por cento);

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 Sistema viário, compreendendo ruas, avenidas e praças de circulação = 20%
(vinte por cento).

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