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NORMAS PARA APROVAÇÃO

DE PROJETOS

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Sumário
1 – DA INTRODUÇÃO ............................................................................................. 3
2 – DO USO DA UNIDADE AUTÔNOMA RESIDENCIAL ......................... 3
3 – DOS AFASTAMENTOS .................................................................................... 4
4 – DOS INDICES DE CONSTRUÇÃO ............................................................... 7
5 – DO REMEMBRAMENTO E DESMEMBRAMENTO DE
UNIDADES AUTÔNOMAS .................................................................................. 8
6 – DOS ANÚNCIOS.................................................................................................. 8
7 – DA APROVAÇÃO DOS PROJETOS DE CONSTRUÇÃO ...................... 8
8 - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS ........................................................................... 10

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Ficam obrigados todos os compradores e por seus sucessores, proprietários de imóveis do
CONDOMINIO FLORES DO VALE, a cumprirem as normas abaixo elaboradas, de vez que
de todas as transações futuras que tenham objeto o imóvel, deverá constar como anexo estas
normas PARA APROVAÇÃO DE PROJETOS PARA CONSTRUÇÃO, AMPLIAÇÃO E
REFORMA.

Estas Normas são parte integrante da Convenção de Condomínio do “Condomínio Flores do


Vale", que é um condomínio de caráter estritamente residencial, localizado em Pontes e
Lacerda - MT e se compõe de 260 (duzentos e sessenta) unidades autônomas, as quais serão
alienadas individualmente, com as referidas matriculas constantes no Cartório de Registro de
Imóveis do Primeiro Ofício de Pontes e Lacerda, estado de Mato Grosso, Livro nº 02, Registro
Geral. E para tanto o proprietário edificará sua residência, seguindo a todos os preceitos aqui
contidos, que desde já dá anuência e aquiescência de todo o seu conteúdo.

1 – DA INTRODUÇÃO
1.1 - Estas limitações são supletivas e prevalecem após o cumprimento das legislações
federal, estadual e municipal, tanto quanto ao uso do solo, como quanto à aprovação de
projetos;
1.2 - As condições seguintes de normas de restrições, proteção e uso adequado, têm a
finalidade precípua de assegurar o uso apropriado e atender aos princípios básicos de:
a) Proteger os proprietários contra o uso indevido e danoso do imóvel e das
instalações e dependências do Condomínio), o que poderá vir a desvalorizar a
propriedade;
b) Assegurar a adequação do imóvel às especificações do seu uso no empreendimento.

2 – DO USO DA UNIDADE AUTÔNOMA RESIDENCIAL


2.1 - Não será permitida a construção de mais de 01 (uma) residência por unidade
autônoma vendida; ela se destinará exclusivamente à habitação residencial;
2.1.1 - Fica, portanto, determinado que não será permitida a construção de edificação
não residencial, residência tipo republica ou para habitação coletiva, para fins
comerciais, industriais e de escritórios, de forma a nunca se exercerem neles
atividades de comércio, indústria, todo e qualquer tipo de estabelecimento de
ensino, atividades médicas, atelier para prestação de serviços, templos religiosos,
cinema, teatro, hotel, motel, pensão, clubes e associações recreativas e etc..

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3 – DOS AFASTAMENTOS
3.1 - A construção principal obedecerá aos seguintes recuos mínimos obrigatórios,
observando a legislação municipal vigente:
3.1.1- Para efeito dos afastamentos, considerar-se-á que todos os terrenos do
Condomínio, terão frente para as ruas internas, no alinhamento de sua menor
dimensão e mesmo para as unidades de esquina sempre será considerada frente o
alinhamento de sua menor dimensão;
a) recuo de frente: 5,00m (cinco metros), a partir do alinhamento com a calçada.
b) recuo de fundos: para a edificação principal deverá ser no mínimo de 2,00m
(dois metros); A edificação secundária deverá respeitar também o recuo de
2,00 (dois metros) de fundo.
c) recuos laterais: o recuo deverá ser no mínimo de 1,50m (um metro e cinquenta
centímetros) e para terrenos de equina o recuo lateral será de 2,00m (dois
metros) para a lateral voltada para rua.
d) todos os recuos mencionados nas alíneas "a", "b" e "c" serão contados a partir
da alvenaria acabada, admitindo-se o avanço de beirais em até 1,00m (um
metro) sobre os mesmos;
e) as projeções de sacadas, jardineiras e outros elementos arquitetônicos não
deverão avançar sobre recuos laterais e fundos. Porém será permitido
avançar sobre o recuo frontal, para projeção de sacadas cobertas ou
descobertas (localizadas no pavimento superior), em até 1,00m (um metro),
não podendo no caso de sacada coberta, ter o avanço acumulado de beiral;
f) as faixas de recuo serão áreas “non edificandi”.
g) a faixa de recuo de frente somente poderá ser utilizada como jardim, como
acesso para pedestres e para estacionamento de veículos, tais acessos
poderão ser pavimentados, respeitando os índices de permeabilidade.
h) recuo entre a construção principal e a secundária será de no mínio 3,00m (três
metros)
i) é permitida a construção de piscina dentro do recuo lateral, desde que respeite
1,00m (um metro) do muro. É permitida a construção de piscina dentro do
recuo lateral, desde que respeite 0,50 (cinquenta centímetros) do muro.
(Alteração deliberada na Assembleia de 23/01/20)
j) É permitida a execução de pergolados nos recuos laterais e de fundo da
unidade autônoma sem a construção de cobertura sobre os mesmos.
1º - Poderão ser executados sobre o muro de divisa, desde que
respeitada a altura máxima de 2,80m (dois metros e oitenta
centímetros) em relação à linha natural do terreno, ou executados
com pilares locados sobre a linha divisória da unidade autônoma.

2º - No recuo frontal os pergolados poderão ser executados em


balanço obedecendo à projeção máxima de 1,00m (um metro),
contados a partir da alvenaria acabada.

3º - O condômino poderá construir os pergolados sobre o muro de


divisa e com o limite de altura de 3,50m (três metros e cinqüenta
centímetros) em relação ao nível natural do terreno, desde que o
proprietário da unidade vizinha, conceda formalmente autorização, a
qual deverá ser apresentada à administração do Condomínio.

l) É permitida a construção de garagem no recuo lateral, desde que a sua


extensão, incluindo a cobertura, não seja superior a 7,00 (sete metros), na
divisa a sua altura não ultrapasse a 4, 50m (quatro metros e cinquenta
centímetros), contados da linha natural do terreno ao ponto mais alto da
cobertura.

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m) A construção vertical de habitáculos para animais domésticos, autorizados
pela legislação interna, somente será permitida obedecendo a todos os
recuos determinados neste Instrumento.

n) No caso da existência de garagem para veículos, piscinas, decks, ducha,


cascata, casa de bomba e abrigo para botijões de gás, sobre a faixa de recuo
lateral, somente será permitida a construção, se todos estiverem na mesma
lateral, respeitando em sua totalidade a faixa de servidão. No caso da
existência de garagem para veículos, piscinas, decks, ducha, cascata, casa de
bomba e abrigo para botijões de gás, sobre a faixa de recuo lateral, somente
será permitida a construção em ambos os lados, se respeitar o recuo mínimo
de 0,50 (cinquenta centímetros) do muro acabado. (Alteração deliberada na
Assembleia de 23/01/20)

h) É permitida a construção de abrigo para botijões de gás no recuo lateral,


respeitando a faixa de recuo frontal, estando incorporado à construção
principal ou construção secundária, não podendo ultrapassar a altura
máxima de 1,80m (um metro e oitenta centímetros), largura máxima de
1,20m (um metro e vinte centímetros) e comprimentos/profundidade
máximos de 0,60m (sessenta centímetros), sendo obrigatórios, em qualquer
opção, acesso externo, ventilação permanente e ocultado pelo fechamento
frontal.

3.1.2- Para as unidades autônomas que possuem mais de uma testada para ruas, o
condômino terá liberdade para definir qual testada será considerada como
testada frontal. No caso de escolha de testada frontal a lateral de maior
comprimento, neste caso, os recuos na testada de menor comprimento será
obrigatoriamente de 5,00m (cinco metros), e a lateral de maior comprimento
(neste caso a principal) terá o recuo de 2,00m (dois metros). Obedecer-se-ão às
demais normas relativas a recuos estabelecidas nesta legislação.

3.1.3 – As unidades autônimas que possuem testadas para as áreas verdes e áreas
comuns, deverão obedecer ao recuo de 2,00m (dois metros).

3.1.4 - Todo condômino é obrigado a conceder servidão para passagem de tubulações


de esgoto e águas pluviais, em uma das faixas de recuo lateral da sua unidade
autônoma.

a) Correrá por conta do usuário da servidão toda e qualquer despesa inerente a


este serviço, bem como a sua manutenção.

b) Os condôminos proprietários das unidades autônomas envolvidos deverão


acordar e fixar as regras para a instalação das tubulações, por meio de
instrumento formal devidamente assinado pelas partes, o qual deverá ser
apresentado ao Condomínio antes do início da instalação.

3.1.5 - É permitida a perfuração de poço artesiano dentro dos limites da unidade


autônoma, mediante a apresentação das licenças prévias e de operação expedidas
pelos órgãos ambientais competentes, municipal e estadual. Não podendo ser
executado na faixa de servidão.

3.2- Os muros deverão obedecer:

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3.2.1 Não será permitida a construção de muro de divisa, entre unidade autônomas,
nas faixas laterais dos 5,00m (cinco metros) de recuo frontal;
3.2.2 Não será permitida a edificação de muro frontal. Permite-se porém o
fechamento do muro lateral com o corpo da edificação principal, desde que
respeitando o alinhamento dos 5,00m (cinco metros) frontais de recuo
obrigatório;
3.2.3 Ocorrendo a existência de cães na residência, em pontos que estiverem
instalados grades ou telas, estas deverão ter orifícios mínimos, objetivando
proteção máxima às crianças e vizinhança;
3.2.4 Em caso de não anuência por parte do proprietário da unidade autônoma
vizinha para edificação de muro de divisa, o condômino requerente poderá
arcar com a construção completa do muro, construindo-o no eixo da linha
divisória dos terrenos. Em caso de não anuência, por parte do proprietário da
unidade autônoma vizinha, para edificação de muro de divisa, o condômino
requerente deverá construir apenas dentro de sua unidade autônoma. Sendo
permitida a construção do muro no eixo da linha de divisória dos terrenos
quanod os proprietários entrarem em comum acordo. Deverão conceder
formalmente uma autorização que deverá ser apresentada no setor de
aprovação de projetos. (alteração deliberada na Assembleia de 23/01/20)

3.2.5 Em hipótese alguma será permitida a edificação de muros sem os devidos


acabamentos estéticos dos dois lados; no caso de já existir um muro
confrontante, o condômino responsável pela nova construção, caso ultrapasse a
altura do muro já existente, o mesmo deverá manter o padrão de somente da
pintura do lado do vizinho;
3.2.6 Os muros nos locais permitidos poderão ter suas alturas no máximo de 2,5m
(dois metros e meio) observando como base o topo do meio-fio frontal da
unidade autônoma, com exceção em terrenos cujo desnível sejam acima de
1,00m, onde será permitido elevar o muro até altura de 3,50m; os muros nos
locais permitidos poderão ter sua alturas no máximo de 2,5 (dois metros e
meio) em sua extensão total ou escalonado em relação ao nível mais alto do
terreno natural ou do aterro permitido. (alteração deliberada na Assembleia de
23/01/20)
3.2.7 Estes muros não poderão receber como fechamento ofendículos, bem como
cercas eletrificadas;

3.3 - Das Calçadas


3.3.1 As calçadas deverão obrigatoriamente seguir o padrão determinado pelo
Condomínio.
3.2.2 3.3.2 O revestimento poderá ser escolhido pelo condômino, como melhor lhe
convier em relação ao seu projeto, desde que respeite as normas de
acessibilidade (ABNT NBR 9050) e mantenha a manutenção em dia. (alteração
deliberada na Assembleia de 06/07/21)

3.3.3 Cabe ao proprietário da unidade autônoma a execução da sua própria calçada


seguindo o padrão determinado pelo Condomínio.

3.3.4 A topografia da faixa de passeio deverá ser mantida na sua forma original, não
sendo permitido aclives, declives ou obstáculos nessa faixa do terreno. Poderá
o condômino escavar na parte interna em até 5 metros, desde que respeite os
afastamentos da norma vigente, onde é permitida a escavação ou aterro de até
1,50 da linha natural do terreno. Sendo que em ambos os casos o proprietário
deverá providenciar as devidas contenções.

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4 – DOS INDICES DE CONSTRUÇÃO
4.1 –Serão permitidas construções com no máximo dois pavimentos (térreo e superior),
permitindo-se, realizações de ambientes subterrâneos, desde que em conformidade
com as legislações técnicas aplicáveis e não comprometendo a segurança das
unidades autônomas vizinhas;
4.2 - Construções secundárias, ou seja; edículas, piscinas, área de lazer, entre outros,
não poderão ser edificadas antes da construção principal;
4.3 - Nenhuma construção principal poderá ter menos que 150,00m²(cento e cinquenta
metros quadrados) de área construída;
4.4 - A taxa de ocupação do terreno não poderá exceder a 50% (cinquenta por cento) da
área do mesmo; observando a legislação municipal. A piscina não será considerada
no cálculo de ocupação.
4.5 - As ligações externas de luz, força elétrica, telefone, campainha ou similares serão
obrigatoriamente subterrâneas, entre o padrão e a residência;
4.6 - Após a expedição do Alvará de Licença do Poder Público, será permitida a
construção de um barracão provisório para depósito de materiais de construção da
obra: esse barracão deverá ser demolido, as expensas do proprietário, se a obra não
for iniciada dentro do prazo de 120 (cento e vinte) dias a contar da data de
expedição do referido Alvará, desde que aprovado pela Administração do
Condomínio;
4.7 - No caso de se verificar a paralisação da obra, a Administração exigirá o
isolamento da mesma, com fechamentos em todo o perímetro, sendo obrigação do
condômino manter as edificações e terreno em perfeitas condições de higiene e
limpeza, sob pena do condomínio tomar todas as providências cabíveis, repassando
os custos ao proprietário.
4.8 – A altura máxima das edificações contando do piso acabado do pavimento térreo à
última cumeeira, não deverá ultrapassar, sob nenhuma circunstância, a 12,00m
(doze metros) a partir do nível mais baixo da calçada; respeitando o máximo de
02(dois) pavimentos.
4.9- Não será permitida a execução de obras com telhado de cimento amianto,
fibrocimento ou telhado metálico.
4.10 - A construção secundaria (área de serviço, churrasqueira, sauna, etc.) será sempre
construída em um único pavimento, altura de 4,00m (quatro metros) quando
respeitado o recuo de fundo de 2,00 m (dois metros). Devera ter afastamento
mínimo de 3,00 m (três metros) em relação a construção principal, respeitados os
recuos laterais. Sendo que as alturas serão consideradas em relação à Linha
Natural do Terreno.
4.11 -As caixas d’água devem ser construídas ou instaladas no copo da residência,
sobre a laje, ou torre arquitetonicamente concebida e conjugada a estrutura da
casa, de forma que as mesmas não fiquem aparente. Não será permitida a
construção de caixas d’água em torres isoladas.
4.12 -É proibida a instalação de grades (metalon, tela artística), ofendículos de qualquer
natureza, cercas elétricas e cercas de arame galvanizado sobre os muros de divisas
das unidades autônomas.
4.13 -Não é permitida a construção da fossa séptica na unidade autônoma residencial, a
tubulação de esgoto da edificação devera ser interligada diretamente na rede
coletora de esgoto do Condomínio.
4.14 -O abrigo de gás deverá ser incorporado a construção principal, desde que
respeitados todos os recuos obrigatórios.
4.15- A edificação que utilizar estrutura pré- fabricada em um das etapas das obras,
atendendo a um projeto arquitetônico exclusivo, poderá ter a sua execução
permitida, desde que tenha a autorização do Conselho Consultivo do Condominio.

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5 – DO REMEMBRAMENTO E DESMEMBRAMENTO DE
UNIDADES AUTÔNOMAS
5.1 - Poder-se-ão unir ou recompor duas ou mais unidades autônomas residenciais
contíguas, de modo a formar uma única unidade residencial, permitindo apenas
remembramentos ou desmembramentos que resultem em terrenos de no mínimo.
362,50m² (trezentos e sessenta e dois metros e cinquenta centímetros quadrados)
Todas as obrigações nestas cláusulas pactuadas continuarão a serem aplicadas
para essas novas unidades autônomas residenciais resultantes, além das seguintes
restrições específicas para composição e/ou desmembramento de unidades
autônomas residenciais contíguas, abaixo classificadas:
a) frente mínima de um unidade autônoma residencial: 12,50 (doze metros e 50
centímetros);
b) a área mínima do terreno não poderá ser inferior a 362,50 m² (trezentos e sessenta e
dois metros e cinquenta centímetros quadrados);
c) para todas as unidade autônomas residenciais a serem remembradas ou
desmembradas, haverá obrigatoriamente de se manter a profundidade padrão da
mesma.
d) Nessa unidade autônoma residencial assim resultante só será permitida a construção
de uma única habitação, a qual deverá respeitar os recuos.
e) não será permitida, em hipótese alguma, a abertura de vielas, ruas, praças ou
passagens de pedestres comuns, quando da união ou recomposição de unidade
autônoma residencial.
f) para as unidades autônomas contíguas por divisa de fundos, somente será permitida a
unificação para a obtenção de um única unidade autônoma residencial, com duas
testadas, aplicando-se o recuo frontal de 5,00 (cinco metros) para ambos os
alinhamentos, tendo cada frente, no mínimo 12,50 (doze metros e 50 centímetros);

6 – DOS ANÚNCIOS
6.1 - São permitidos letreiros e anúncios de prestadores de serviços e fornecedores,
dentro dos limites da unidade autônoma, enquanto durarem as obras, nos modelos
fixados pela Comissão de Análise de Projetos. Fica desde já autorizado à
Administração retirar qualquer placa ou anúncio que não estiver em conformidade
com o disposto nas legislações internas do Condomínio.

7 – DA APROVAÇÃO DOS PROJETOS DE CONSTRUÇÃO


7.1 - Todos os projetos de construção, modificações ou acréscimos deverão ser
previamente apresentados a Comissão de Análise de Projetos, que verificará a
obediência aos afastamentos de divisas, uso adequado da área ocupada, para que
atendam as restrições de uso do solo impostas neste Regulamento. Após a
liberação das plantas, todos os projetos deverão ser submetidos à aprovação das
autoridades competentes;
7.2 - Para início do processo de aprovação, o proprietário deverá fornecer a Comissão
de Análise de Projetos no mínimo 02 (duas) cópias do projeto arquitetônico
acompanhado das considerações que se julgarem necessárias ao perfeito
entendimento do mesmo. Em caso de necessidade, determinada pelo setor de
aprovação de projetos do condomínio, será solicitada copia dos projetos

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complementares. O projeto arquitetônico deverá contemplar a planta baixa, planta
de cortes e fachadas, planta de cobertura, planta de situação/localização e CD com
arquivo DWG. Para início do processo de aprovação, o proprietário deverá
fornecer 02 (duas) cópias dos projetos de arquitetura, hidro-sanitário e elétrico e
estrutural da obra que se pretende construir (devendo constar o corte do muro)
com a assinatura dos responsáveis técnicos pelas diferentes atividades da obra
(elaboração ou execução) e as respectivas ARTs (Anotação de Responsabilidade
Técnica) do CREA-MT ou RRT (Registro de Responsabilidade Técnica) do
CAU-MT, acompanhada das considerações julgadas necessárias ao perfeito
entendimento do projeto. (Alteração deliberada na Assembleia de 23/01/20)

7.3 - Será exigida a apresentação da planta de levantamento planialtimétrico cadastral


do lote, contendo os seguintes itens: levantamento das feições naturais do terreno,
contemplando pontos notáveis, delimitações dos vértices (marcos, muros, etc.),
obras de arte existentes, poço e cisternas, caixas de passagens de telefonia, caixas
de passagens de sistemas elétricos e de iluminação pública (quando disponíveis
defronte o imóvel), guas e sargetas, pontos de captação de esgotamento doméstico,
etc., as curvas de nível, as dimensões do imóvel, vias de acesso, lotes
confrontantes, planta de localização do mesmo na quadra, quantificação de área,
perfil longitudinal e seções transversais indicando a declividade do referido lote.
Relatório topográfico indicando os vértices, com indicação das coordenadas,
procedimento adotado, pontos de apoio utilizados; ART, RRT ou TRT do
responsável pelos trabalhos, devidamente quitado. (Alteração deliberada na
Assembleia de 23/01/20)

7.4 - Aprovado o projeto pela Comissão de Análise de Projetos, esta emitira um


documento certificando a conformidade com as normas do Condominio. O
Condômino, para tanto deverá fornecer no mínimo duas copias do projeto sendo
que o Condomínio reterá uma delas. A outra cópia devidamente certificada será
encaminhada pelo condômino para apreciação das autoridades competentes. Após
a aprovação pela prefeitura, o Condomínio deverá apresentar ao Condomínio cópia
do projeto, certificado pelo órgão público juntamente com o alvará. No entanto, o
Condomínio poderá dar inicio á obra apenas com o protocolo do alvará.

7.5 - A Comissão de Análise de Projetos autorizará a aprovação, quando não existirem


pendências cartorárias, financeiras em relação as despesas condominiais e de
documentos por parte do comprador para com a mesma;
7.6 - Estas normas deverão ser cumpridas, obedecendo aos parâmetros técnicos usuais,
caso seja comprovada a ma fé na interpretação destas normas, a Comissão de
Analise de Projetos vetará a aprovação do mesmo.
7.7 - A Administração poderá instituir a cobrança de taxas para aprovação dos
projetos.
7.8- O condomínio não poderá apresentar a prefeitura ou executar obra ou serviço
diferente do constante de projeto previamente aprovado, sob pena de ser a obra ou
serviço considerado irregular.

7.9-Durante a construção, deverá permanecer no canteiro de obras, uma pasta


contendo cópia do projeto original aprovado pelo condomínio e pelas autoridades
competentes, cópia do presente Regulamento, bem como das autorizações, das
instruções e dos comunicados emitidos pelo Condomínio concernentes as obras,
devendo o manuseio destes ser permitido a fiscalização do Condomínio.

7.10 -O condomínio não se responsabilizara, em hipótese alguma, por qualquer erro de


localização de obra ou demarcação de terreno que implique na invasão de unidades
autônomas vizinhas.

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8 - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
8.1 - Compete a todos os moradores e funcionários que prestem serviços para o
Condomínio, fazer cumprir as NORMAS PARA APROVAÇÃO DE PROJETOS,
levando ao conhecimento da Administração qualquer transgressão ao mesmo;
8.2 - Aos Condôminos cabe a obrigação de, nos contratos de locação, alienação ou
cessão do uso de suas unidades a terceiros, fazer incluir cláusula que obrigue o fiel
cumprimento destas NORMAS PARA APROVAÇÃO DE PROJETOS, que são
mantidas para comodidade, tranqüilidade, higiene e segurança gerais, devendo ser
obedecidas por todos os condôminos, moradores, seus empregados e pessoas sob sua
responsabilidade;
8.3 - Qualquer reclamação deverá ser dirigida à Administração, por escrito;
8.4 - Assim sendo, todos os casos omissos serão resolvidos em Assembleia Geral,
dentro desses critérios;
8.5 - Estas NORMAS PARA APROVAÇÃO DE PROJETOS fazem parte integrante
do Contrato de Compra e Venda da Unidade Autônoma;
8.6 - Todas as questões oriundas destas Normas para Aprovação de Projetos
serão resolvidas de forma definitiva, via conciliatória ou em segunda instancia por
via judicial, sendo eleito o fórum desta cidade de Pontes e Lacerda, para resolução
destes conflitos, renunciando os demais por mais privilegiados que sejam.

Pontes e Lacerda-MT, 10 de abril de 2019.


Assinaturas:

_____________________________________________
B B EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA
Incorporadora e Proprietária do Terreno

_________________________
Rejane Mara Castiglioni A Scaravelli
Advogada – OAB 5.363-MT

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