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RESTRIÇÕES CONSTANTES DO MEMORIAL DE INCORPORAÇÃO

1.- As unidades autônomas (lotes) destinam-se única e exclusivamente ao uso residencial, sendo vedado
seu uso para qualquer outra finalidade. O condomínio será implantado levando-se em conta a melhor
disposição dos lotes onde serão implantadas futuramente as residências, vias de acesso e sistema de
lazer, sendo que cada unidade autônoma (lote) terá uma área privativa demarcada, com frente para a rua
de acesso. As unidades autônomas (lotes) terão propriedade proporcional das áreas de uso comum,
incluindo vias de acesso, áreas verdes e lazer, construções de uso comum. Em cada área residencial
(lote) somente poderá ser construída uma residência unifamiliar sendo proibida a adaptação ou destinação
da construção para quaisquer outros usos que não seja residencial unifamiliar.

2.- O Condomínio terá suas vias de circulação interna (01, parte inicial da via 02, parte inicial da via 03, 04,
05, 06, 07, 08) com 12 metros de largura, sendo 08,00 metros de leito carroçável e 2,00 metros de passeio
de cada lado, vias de circulação interna (Parte final da via 02, Parte final da via 03, alças, retornos), tendo
06,00 metros de leito carroçável, vias de acesso interna “entrada” (Acesso 01/03, Acesso 02/03 Acesso
03/03), tendo 04,50 metros de leito carroçável.

3.- Os passeios terão largura total de 2,00 metros, considerando o calçamento apenas numa largura fixa
de 1,50 metros, salvo os trechos da via de circulação 02 e 03 que terão largura total de 1,50 metros
conforme projeto. Nas calçadas com largura total de 2,00 metros, deverá ser considerado uma faixa
permeável de 0,50 metros de grama tipo esmeralda a partir da guia, exceto na faixa de entrada de
veículos à unidade autônoma (lote). O plantio de árvores no passeio deverá obedecer à espécie
determinada pelo projeto paisagístico.

4.- Os acessos às residências (lotes) poderão ter calçamento quando direcionados à garagem, entrada
social e de serviços, sendo que o restante deverá ter tratamento paisagístico.

5. – As entradas de água potável e saída de água pluvial e esgoto das residências estão localizadas do
lado com nível mais baixo de quem de frente olha a unidade autônoma (lote). (Trecho de 1,50m contando
da divisa).

6 – A altura mínima do muro de fechamento do condomínio será de 2,40 a 3,00 metros em todo o seu
perímetro, não estando incluso nessa medida a cerca elétrica. O muro de fechamento do condomínio será
construído em alvenaria ou em placas de concreto pré-moldado.

7 – Obrigam-se ainda a cumprir todas as disposições, restrições e posturas vigentes junto à Prefeitura
Municipal de Sertãozinho-SP.

8 – Restrições urbanísticas I – Projetos I.I – Aprovação e Fiscalização A – Todos os projetos de


construção, modificação ou acréscimo em relação à edificação já concluída, deverão ter aprovação da
Comissão de Obras do Condomínio a fim de se fazer cumprir o Regulamento. B – Para aprovação dos
projetos deverá ser fornecido toda documentação necessária de forma a deixar claro entendimento e
análise do projeto para a Comissão de Obras; O projeto das unidades deverá ser apresentado, no formato
padrão da Prefeitura Municipal; A comissão de obras terá o prazo de 15 dias para aprovação inicial; Após
a aprovação da Comissão de Obras o projeto deverá ser encaminhado para aprovação da Prefeitura. Após
a aprovação dos projetos, deverá ser apresentada à Comissão de Obras, 01 cópia do projeto,
devidamente assinados e com o carimbo de aprovação do Município, juntamente com uma cópia do Alvará
de Construção emitido pela Prefeitura Municipal, para a emissão da Autorização de Início de Obras; C–
Caso haja a necessidade de executar serviços diferentes dos definidos em projetos, o proprietário deverá
modificar o mesmo e reaprová-lo tanto na Comissão de Obras, quanto nos órgãos competentes; D – A
Comissão de Obras poderá fiscalizar os lotes, obras e edificações mesmo depois da retirada do ‘’habite-
se” a fim de evitar descumprimento do disposto do regulamento, não podendo ser impedido o acesso no
mesmo.

9 – Parâmetros para elaboração de projetos das edificações 1 – Usos – Não é permitida a construção de
mais de uma residência na unidade autônoma (lote). A edificação deverá ser destinada exclusivamente à
habitação de uma única família e seus empregados; 1.2– Não é permitida construção de edificação
residencial multifamiliar, horizontal ou vertical, tal como prédios e/ou qualquer edificação em forma de
condomínio edifício; 2 – Taxa de ocupação 2.1 – O limite máximo de ocupação da edificação não poderá
ultrapassar 70% da área da unidade autônoma (lote); 3 – Área Permeável 3.1 – A área permeável mínima
para todas as unidades autônomas (lotes) deve ser de 5% da área do lote. Para este cálculo poderá ser
comutado a áreas destinadas aos recuos; 4 – Coeficiente de aproveitamento 4.1 – O somatório das áreas
construídas da edificação não poderá ultrapassar o coeficiente de aproveitamento de 1,50; 5 – Recuos
5.1– A edificação deverá obedecer aos seguintes recuos mínimos obrigatórios: Recuo frontal – 3,00 m.
Recuo lateral – 1,50 m (EM UM DOS LADOS), podendo encostar o outro. Recuo lateral de esquina – 2,00
m (LADO DA ESQUINA), podendo encostar o outro. Recuo fundo – 2,00 m É permitido encostar o abrigo
de veículos em uma das divisas laterais. 5.2 – Projeções de beirais ou qualquer outro elemento
arquitetônico sobre as faixas de recuos é permitido, desde que não ultrapassem 0,50m (cinquenta
centímetros). São permitidas saliências destinadas a jardineiras e aparelhos de ar-condicionado, desde
que não ultrapassem 0,50m (cinquenta centímetros). 6 –Da altura e Ocupação 6.1 - As edificações não
poderão ultrapassar a altura de 7,00 m (sete metros) acima do nível original do terreno. 6.2 - A altura do
muro de divisa entre as unidades não poderá ser aumentada acima de 2,00 m (dois metros). 6.3 - O
referido muro de divisa deve obedecer ao recuo frontal, não podendo neste recuo haver qualquer tipo de
construção. 6.4 - Os muros de arrimo não poderão ultrapassar 1,00m (um metro) acima do nível original do
terreno. 7 – Número máximo de pavimentos 7.1– A edificação poderá ter no máximo 02 (dois) pavimentos.
8 – Vagas de veículos 8.1 – O projeto da edificação deverá prever local para a guarda de veículos na
proporção estipulada pela legislação municipal; 8.2 – O pé-direito mínimo permitido é de 2,80m (dois
metros e oitenta centímetros). 9 – Muro da Área Residencial. 9.1 – As unidades autônomas (lotes) de
números 01 a 16 do Setor 03, 01 a 10 do Setor 08, 01 a 12 setor 06 terão seus muros de fundo
executados pela empreendedora em alvenaria de blocos convencional ou em placas de concreto pré-
moldado, podendo ter as seguintes dimensões: largura aproximada de 6,00cm (seis centímetros) a
14,00cm (quatorze centímetros), pilares com seções de 20cmx20cm a 40cmx40cm, altura de 2,40m (dois
metros e quarenta) a 3,00m (três metros) e fundação em estacas e ou tubulões de diâmetros de 25cm
(vinte8 e cinco centímetros) a 90cm (noventa centímetros). Não será permitida a abertura de portões ou
acessos, quer pelo fundo, quer pela lateral da unidade autônoma (lote). 9.2 – As unidades autônomas
(lotes) de números 01 a 13 do Setor 01 terão seus muros de fundo já executados pelo Condomínio Burle
Marx em alvenaria de blocos convencional. Não será permitida a abertura de portões ou acessos, quer
pelo fundo, quer pela lateral da unidade autônoma (lote). 9.3 – É de responsabilidade do proprietário a
manutenção ordinária da face interna do muro, localizado na parte interna da respectiva unidade
autônoma (lote), e não poderá utilizar o muro como apoio ou complemento da construção, mudar as
características do fechamento, sendo que, quando se tratar de muro, poderá alterar a cor da face voltada
para o próprio lote. 9.4 – Caso ocorram danos motivados por atos ou fatos alheios à responsabilidade do
proprietário, o condomínio promoverá a manutenção do muro de fechamento, mesmo dentro da unidade
autônoma (lote) do proprietário. O mesmo ou morador autoriza o ingresso na unidade autônoma (lote) do
pessoal responsável à manutenção destes elementos. 9.5 – O proprietário ou morador concorda que o
fechamento perimetral do Condomínio, ocorra dentro de sua própria unidade autônoma (lote), sem direito
a qualquer indenização ou outra compensação de qualquer natureza.

10 – Comunicação Visual 10.1– Nas unidades autônomas (lotes) e nas edificações é permitida a fixação
apenas de placas indicando responsável técnico pela execução da construção e /ou autor do projeto, bem
como o respectivo número de registro no CREA/CAU. O proprietário deverá manter sua unidade
devidamente identificada com seu respectivo número.

11 – Restrições Gerais 11.1 – Fechamentos individuais dos lotes 11.2– É permitida a execução de muro
de divisa de fundo e lateral. Sua altura máxima em relação à topografia original do lote ou ao topo do muro
de arrimo é de 2,00m (dois metros). 11.3 – Os muros de divisa de fundo e lateral executadas pelo
proprietário, quando no encontro com o muro de fechamento do perímetro do condomínio ou muros pré
existentes, executado pela empreendedora ou não, não podem exceder a altura destes. 11.4 – Deverá ser
prevista drenagem de águas pluviais junto aos muros. 11.5 – As unidades autônomas (lotes) que possuem
alinhamento com área verde ou sistema de lazer, excetuando-se os fechamentos executados pela
empreendedora, somente poderá ser executado fechamento EM MURO NA ALTURA DE 2,00M (DOIS
METROS), COM ACABAMENTO NO PADRÃO DO CONDOMÍNIO.

12 – Passeio 12.1– O proprietário é responsável pela execução, preservação e manutenção do passeio ao


longo dos alinhamentos da sua unidade autônoma (lote), conforme estabelecido neste memorial e deverá
atender os materiais de acabamentos definidos pelo Condomínio. Sua topografia original deve
permanecer inalterada, mantendo-se livre de rampas e/ou degraus. Deve ainda ter uma faixa contínua
pavimentada, totalmente desobstruída, para permitir o livre trânsito de pedestres e PCN (Pessoas com
Necessidades).

13 – Áreas comuns permeáveis 13.1 – As áreas destinadas a áreas comuns devem ter suas
características físicas e paisagísticas preservadas. Não são permitidas alterações na sua topografia
original, execução de fechamentos, qualquer tipo de acesso ou ocupação sobre tais áreas, vedadas ainda,
alterações na arborização e toda vegetação implantada pela empreendedora. O Condomínio poderá, para
os casos em que se verifique problemas de segurança dos pedestres ou edificações próximas, ou a
critério, retirar, substituir e/ou acrescentar espécies. 13.2 – Os proprietários das unidades autônomas
(lotes) de extremo e fundo de quadra não podem incorporar as áreas limítrofes, que são áreas comuns
permeáveis de lazer contemplativo

14 – Manutenção das unidades autônomas (lotes) não edificados – O proprietário é responsável por
manter sua unidade autônoma (lote) limpa e bem cuidado, livre de entulhos ou lixo de qualquer natureza,
não descaracterizando o tratamento paisagístico implantado pela empreendedora com acréscimo ou
remoção de espécies vegetais, tendo em vista o alto nível do condomínio, a valorização das unidades
autônomas (lotes) e a manutenção do paisagismo existente, não desvalorizando assim o empreendimento,
sendo esta manutenção feita pelo proprietário;

15– Levantamento Planialtimétricos e Sondagem – O levantamento Planialtimétrico e a sondagem da


unidade autônoma (lote) são de responsabilidade do proprietário, bem como projeto estrutural. Quaisquer
problemas que venham ocorrer com relação à edificação do proprietário, bem como dos vizinhos são de
responsabilidade do mesmo.

16 – Águas Pluviais e Esgoto 16.1 – Caixas de inspeção para canalizações de esgotamento sanitário e
águas pluviais das unidades autônomas (lotes) deverão ser previstas, antes da ligação à rede do
condomínio; 16.2 – As águas pluviais deverão ser captadas em rede independente do esgoto sanitário e
deverão ser lançadas na sarjeta, em boca de lobo quando estas estiverem localizadas no limite da
extensão da testada do lote do proprietário cedente; 16.3 – O esgoto deverá ser lançado na rede interna
do condomínio.

17 – Instalações elétricas, telefônicas e similares. – As instalações elétricas em geral, ligações de energia,


telefone, campainha ou similares devem ser executadas de acordo com as normas definidas no padrão do
projeto de infraestrutura do Condomínio.

18 – Instalações Provisórias – Durante a fase de execução de obras das futuras construções nas unidades
autônomas, a mesma deverá ser cercada com tapumes, pintados na cor azul, com altura de 2,00m, sendo
que a entrada para a obra deverá ser executada exatamente onde for à futura entrada de veículos, com as
placas de obra colocadas no tapume, respeitando o limite mínimo de 1,00m da guia. Não é permitida a
execução de instalações provisórias (casinha de apoio) pré-fabricadas em madeira ou chapa metálica, fora
do perímetro do terreno, ficando expressamente proibida a colocação destas instalações provisórias fora
do perímetro do tapume.

19 – O lixo O lixo deve ser depositado na lixeira localizada na entrada do Condomínio, devidamente
envolvidos em sacos fechados. - Não será permitida a entrada de máquinas, caminhões e operários no
Residencial, sem a autorização por escrito da Comissão de Obras.

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