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REGIMENTO INTERNO

RESIDENCIAL TORRES DE SAN TELMO

CAPITULO I

Art. 1 – O presente regimento interno reger-se-á pelas disposições da Lei 4.591


de 16/12/1964 e alterações posteriores, não podendo conflitar com a
Convenção de condomínio do qual é complemento, e, seu estrito
cumprimento obriga-se todos os ocupantes, sejam proprietários, locatários ou
visitantes.

Art. 2 – O Condomínio Residencial Torres de San Telmo, sito na Rod. Leonardo


Bialecki 397, esq. com Rua Dr. Jairo Frank, nº 100, destina-se os apartamentos
para fins residenciais, sendo proibido usar os mesmos, em todo ou em parte,
para exploração de qualquer ramo de comércio, indústria ou fins políticos e
religiosos, ficando este fim apenas para as salas comerciais respeitando
sempre os constantes na convenção do condomínio.

Art. 3 – As salas comerciais deverão respeitar as regras do regimento interno do


condomínio, apresentando ao síndico, que convocará o conselho para
analisar os projetos das fachadas e de suas placas de anúncios que ficarão
restritas aos vidros, frente da sala sob a marquise, sempre zelando para
harmonia e cuidando da segurança e poluição visual, a frente do comercio
terá que ser constantemente limpa, o tipo de comercio terá que ser repassado
ao conselho para análise do mesmo, o horário de funcionamento para o
mesmo será das 07:00h as 23:00h.

Art. 4 – As portas principais de entrada dos halls deverão estar sempre


fechadas, jamais deverá ser permitida por qualquer condômino a entrada de
pessoas que não sejam conhecidas pelos mesmos, bem como fica
expressamente proibido que os funcionários deem acesso pelo hall a qualquer
pessoa ou prestador de serviço, sendo passível de demissão, exceto sob
autorização do síndico ou membros do conselho á prestadores de serviço que
realizarão serviços de interesse do condomínio. O acesso de prestadores de
serviço, ferramentas, lixos, animais de qualquer porte deve ser feito
exclusivamente pelo elevador de serviços. Desta forma, é também proibido o
acesso de pedestres pelo portão de veículos.

Parágrafo Único: O descumprimento acarretará em multa sem prévia


advertência. Infração.

Art. 5 – Deverá ser mantido silêncio completo no edifício entre 22:00h e 07:00h
do dia seguinte. Nas demais horas, o sossego e a tranquilidade dos
condôminos, locatários ou usuários não poderá ser perturbado com gritarias,
algazarras, ruídos de salto de sapatos, sons de instrumentos musicais, ou ainda
pelo uso de aparelho de televisão ou som, em volume excessivo.

Art. 6 – Não poderá ser alterada a forma externa da fachada das unidades,
nem ferida por qualquer modo, a estrutura do alvenaria estrutural, bem como
efetuar quaisquer pinturas externas, as quais só poderão ser feitas, nas
tonalidades e cores empregadas no conjunto do edifício, sob pena de
alteração de fachada e, consequentemente notificação para desfazer a
obra ou alternativamente, providenciar o imediato conserto. Mudanças
somente aquelas pré-definidas em Assembleias Gerais Extraodinárias, tipo
telas, fechamento de sacadas e posicionamento de máquinas de ar-
condicionado.

Art. 7 – Não poderão da mesma forma, serem colocados fios, canos ou


quaisquer instalações nas paredes externas do edifício, de vez que o mesmo
dispõe de instalações e condutor de água, esgoto, telefone, e TV a cabo,
embutidos.

Art. 8 – Não poderão ser guardado em qualquer dependência do edifício,


(muito especialmente nas garagens), inflamáveis, corrosivos ou outros materiais
que causem ou possam vir a causar danos de qualquer espécie.

Art. 9 – Só será permitido manter no condomínio animal com a carteira de


vacinação atualizada e transportá-lo, no colo, em gaiola ou com rédea curta.
É expressamente proibido deixar o animal solto nas áreas comuns do
condomínio, ou fazer suas necessidades nas áreas comuns ou nas garagens, o
animal poderá ser solto somente ao acessar a via pública. Qualquer dano que
o mesmo venha causar será de responsabilidade do dono. A locomoção de
animais deve ser feita exclusivamente pelo elevador de serviço.

Parágrafo único: É expressamente proibido deixar de recolher/limpar dejetos,


fluídos, pelos entre outros tipos de sujeiras feitas pelo animal nas áreas comuns
ou nas garagens sem o devido recolhimento e limpeza. O animal poderá ser
solto somente ao acessar via pública. O descumprimento acarretará em multa
sem prévia advertência.

Art. 10 – É proibido estender ou secar roupas, toalhas, tapetes, sapatos, etc.,


nas janelas e sacadas que não forem fechadas, ou em outro lugar visível do
exterior, sendo igualmente proibida à execução de quaisquer serviços
domésticos e comerciais nas áreas comuns do condomínio sem prévia
aprovação em assembleia geral. Os tapetes só poderão ser limpos por meio
de aspirador ou varreduras, ficando expressamente proibido de sacudir ou
bater o mesmo pelas janelas ou sacadas.

Art. 11 – É proibido colocar vasos, antenas, bandeiras, enfeites ou qualquer


outro objeto sobre as paredes externas do prédio, soleiras das janelas e das
sacadas.

Parágrafo Único: Permitido somente instalar na parede interna da sacada,


churrasqueiras á gás.

Art. 12 – As janelas e outras aberturas devem ser limpas de modo a evitar-se


que a água escorra sobre as aberturas das unidades abaixo.

Art. 13 – Para manter a limpeza, ordem e higiene das partes comuns do


condomínio, nas entradas das torres que dão acesso aos elevadores serão
colocados capachos. A entrada da rua para o hall será confeccionado
tapete com o nome do condomínio. É proibido lançar papeis, cinzas, pontas
de cigarros ou quaisquer detritos e/ou líquidos pelas janelas, corredores e
demais áreas do condomínio, bem como, fica proibido jogar papeis mesmo
higiênico (pois nosso papel higiênico não se desmancha na água), nos vasos
sanitários dos banheiros, de modo a se evitar entupimentos na canalização
caixas de passagem do edifício.

Parágrafo Único: Nos casos onde forem os atos proibidos acima, haverá
aplicação de multa sem prévia advertência.

Art. 14 - O lixo doméstico deverá ser recolhido pelo condômino, e acolhido em


sacos plásticos seguros para que não haja vazamentos, (se houver vazamento,
o mesmo deve ser limpo imediatamente por quem deixou vazar) e levados até
a lixeira, sendo proibido o descarte qualquer item sem sacolas plásticas, com
exceção de caixas de papelão (desde que desmontadas).

É proibido nas unidades habitacionais o acumulo de lixo, má conservação de


jardins, falta de asseio de animais, entre outros atos insalubres que posam
causar odores e/ou atrair animais indesejados no condomínio.

Parágrafo único: Nos casos em que for identificado o condômino depositando


lixo em local indevido e sujando os elevadores com o lixo, sem realizar a
limpeza imediata, haverá aplicação de multa sem prévia advertência.

Art. 15 – As escadarias, corredores, elevadores, garagens e muito


especialmente, as entradas principais do edifício, servirão unicamente para
transito de pessoas, ficando proibido: vasos, sacos de lixo, entulho, brinquedos,
principalmente, patins, patinetes, skates e bicicletas além de outros, assim
como algazarras, reuniões e tudo o mais que possa prejudicar o sossego e o
bom estar dos moradores e seus visitantes. As portas corta-fogo e de acesso e
escadarias deverão manter-se obrigatoriamente e permanentemente
fechadas.

Art. 16 – O uso de aparelhos de som e instrumento musicais deverá ser feito de


modo moderado, evitando perturbações aos demais moradores, observando
inclusive, as disposições contidas nas leis vigentes.

Art. 17 – É proibido mudar a forma e fachada do prédio, decorar as paredes e


esquadrias externas ou mesmo pintá-las em cores ou tonalidades diferentes
das usadas no condomínio; no entanto será permitido colocar enfeites tipo
guirlandas nas portas dos apartamentos conforme o gosto e preferências de
cada unidade, caso necessário alguma alteração, esta somente será feita
com a aprovação unânime de assembleia especialmente convocada.

Parágrafo único: Os fundos (face voltada para o exterior da edificação) de


cortinas e/ou blackouts deverão ser BRANCOS.

Art. 18 – Qualquer modificação a ser feita no interior de cada apartamento,


deve ser feita com observância das leis municipais, e dentro dos horários nos
quais sejam permitidos barulhos, devendo, ainda ser comunicada por escrito
ao sindico, dependendo do caso ao conselho consultivo, e se necessário,
farão suas considerações juntamente ao condômino.

Art. 19 – As obras dos apartamentos que produzam ruídos suscetíveis de


incomodo aos ocupantes e seus vizinhos, deverão ser realizadas das 08h às
12h00min e as 13h as 18h, e, também deverão ser comunicadas ao síndico ou
membros do conselho, nos sábados somente pequenos reparos das 09h30min
às 14h, domingos e feriados fica expressamente proibido a realização de
obras, salvo em casos de emergências com aprovação do síndico ou membro
do conselho.

Parágrafo Único: O entulho proveniente das obras deverá ser retirado do


prédio pelos responsáveis da obra, e levado diretamente ao tele entulho no
exterior do condomínio, não sendo permitido o descarte na lixeira do
condomínio, sob pena da retirada por ordem do síndico ou membros do
conselho com ônus para o proprietário. Fica proibido, a colocação de
entulhos, caixas, escadas e qualquer outro objeto estranho nos corredores e
outras áreas comuns, além do tempo necessário para retirada dos mesmos,
não podendo se estender por um longo período.

Art. 20 – Os passeios, vestíbulos, entradas, passagens, escadarias, elevadores,


hall, locais de acesso as garagens e outras dependências comuns deverão
permanecer livres de quaisquer objetos ou veículos que possam dificultar o
acesso e o transito; aquilo que for encontrado nesses locais, além do tempo
necessário para carga e descarga, serão removidos e somente devolvidos ao
legitimo proprietário depois de pagar às despesas decorrentes de sua
remoção.

Art. 21 – Deverá ser observado no interior do edifício, a mais rigorosa


moralidade, decência e respeito, impedindo-se o ingresso de pessoas
estranhas ao convívio dos moradores, e no caso de tumulto gerado por
condômino, brigas com agressão verbal ou física, em área comum ou dentro
do apartamento, será advertido formalmente para que não perturbe o
convívio dos moradores.

Art. 22 – Os fornecedores só poderão permanecer nas áreas comuns do


edifício o tempo necessário ao desempenho de suas funções, sendo proibida
a entrada de vendedores, ambulantes, pedintes ou pessoas com fim de
angariarem donativos. Fica também proibida a entrada de entregadores
(comidas, água, farmácia, entre outros) nas dependências do edifício, sendo
que as mercadorias devem ser recebidas pelo condômino na guarita,
independente do horário. Qualquer pessoa deve ser anunciada pela portaria
ao proprietário do condomínio. Nunca deixar adentrar ao interior do
condomínio.

Parágrafo Único: O acesso de entregas e mudanças não são recomendadas


pelo condomínio, sendo necessário o preenchimento de Termo de
Responsabilidade pelo condômino interessado.

Art. 23 – É vedada terminantemente a colocação de anúncios, placas ou


letreiros de qualquer espécie nas janelas com exposição para parte externa
do edifício ou suas dependências internas comuns, salvo quando do interesse
do próprio condomínio. É permitido, entretanto a colocação nas portas das
unidades de pequenas A4 placas de locação/venda. A visitação aos
apartamentos disponíveis para venda/locação só será permitida quando
acompanhado do proprietário ou do corretor de imóveis, devidamente
identificado com o número do CRECI.

Art. 24 – Nos contratos de locação dos apartamentos deverá constar a


obrigação dos locatários e seus dependentes, de respeitarem o presente
Regimento interno sob pena de despejo.
Art. 25 – É proibido fumar ou entrar com cigarro aceso no hall, elevadores,
corredores, escadas, no entorno da piscina, salão de festas, como também
fumar na sacada colocando o cigarro pelo lado de fora da mesma, somente
será permitido nas áreas comuns abertas do edifício.

Art. 26 – É dever de cada condômino ou ocupante “liquidar” até o décimo dia


do mês, ou o dia que estiver impresso na parte (vencimento) do boleto de
cobrança bancaria, a sua quota parte das despesas, após aquela data será
aplicada correção monetária, multa de 2%, juros de 1% a.m., mais honorários
advocatícios e despesas cartoriais, tudo conforme previstos em Lei.

Art. 27 – Os ocupantes e moradores não poderão utilizar os funcionários do


condomínio em seus horários de expediente ou fora dele, para fins
particulares, assim eles também não podem entrar em qualquer unidade,
mesmo acompanhado pelo proprietário, a não ser em caso de urgência ou
emergência, como também não podem dar ordem ou solicitar serviços, os
mesmo são subordinados a empresa responsável que atenderão ao pedido
do sindico e membros do conselho.

Art. 28 – Deverão os condôminos, bem como seus familiares e os respectivos


empregados, indenizar os danos materiais que por ação ou omissão, venham
a causar ao condomínio e demais unidades autônomas. A verificação da
extensão desses danos compete ao sindico e membros do conselho. O valor
do prejuízo será cobrado juntamente com a taxa condominial vencível no mês
subsequente ao da ocorrência. Ou em caso do condômino assumir os reparos,
as despesas ocorrerá por conta do mesmo.

Art. 29 – Só é permitida a utilização de fogões a gás e elétricos (com devida


preparação das instalações elétricas do condômino interessado), sendo
proibido à utilização de qualquer produto, assim como também é
expressamente proibido a utilização de botijão de gás que possam vir a
colocar em risco a segurança do condomínio e seus moradores. O edifício
possui gás liquefeito de petróleo residencial canalizado em todas as unidades
com medição geral e individual por unidade, e compete à administradora
efetuar a leitura individual do medidor de cada unidade.

Art. 30 – Para que possa ser observado o rigoroso cumprimento deste


Regimento, da convenção e da lei de Condomínios ou ainda para efeitos de
ordem administrativa, quando as circunstancias exigirem, como também para
a verificação de vazamento de gás, os moradores permitirão o acesso em
suas unidades autônomas do sindico ou membros do conselho
acompanhados de profissional capacitado, desde que previamente
comunicado, se não for o caso de emergência, quando então, fica
expressamente autorizada sua entrada na unidade independente de
autorização do condômino. Observação: no dia da medição do consumo de
gás, a administradora, para segurança dos moradores e do próprio conjunto,
verificara os itens dispostos neste artigo e fará constarem em relatório os
problemas verificados.

Art. 31 – Os defeitos dentro dos apartamentos (vazamentos, infiltrações de


água, antena coletiva, interfone, etc.) que prejudiquem ou aumentem as
despesas do condomínio ou de outro condômino, deverão ser reparadas
imediatamente e as despesas correrão por conta do proprietário ou inquilino
do apartamento causador.

Art. 32 – Qualquer condômino que infringir o presente regulamento estará


sujeita:

1 - Advertência por escrito;

2 - Multa no valor de 25% de um salário mínimo vigente;

3 - Persistindo o ato infracional, a multa poderá ser aumentada de


forma gradual em 2 vezes, 3 vezes ou até 4 vezes do valor inicial da
multa.

O infrator receberá primeiramente uma advertência por escrito constando o


ato infracional e o valor referente à infração, continuado o ato infracional será
emitida multa referente à infração, três dias após a advertência para recorrer
da penalidade ou apresentar prova de que está tomando providências. Todas
as multas serão em caráter punitivo e seu pagamento não livra o infrator de
dar cumprimento ao que tiver transgredido, dentro de um prazo estabelecido,
bem como ressarcir os prejuízos que houver causado. As multas serão
arbitradas pelo sindico e membros do conselho em conjunto, analisando este
estatuto com a infração cometida. Em caso de reincidência a multa será
dobrada em seu valor original. Os valores arrecadados com as multas
aplicadas reverterão em beneficio exclusivo do fundo de reserva.

Observação: toda multa aplicada a unidades alugadas não quitadas será de


responsabilidade do proprietário da referida unidade.

Parágrafo Único: Dispensa-se notificação/advertência prévia nos itens pré-


estabelecidos neste regimento

CAPITULO II

DAS MUDANÇAS

Art. 33 – As mudanças, transporte de cofres, aparelhos, móveis de peso


excessivo só poderão ser efetuados após aviso prévio ao sindico ou membro
do conselho que avisará um funcionário para acompanhar esta operação. Os
horários para mudança serão os seguintes: Das 08:00h ás 11:30h, das 13:30h às
17:30h, de segunda a sexta-feira. Fica proibida a realização de mudanças aos
sábados, domingos e feriados, assim como fica proibido o uso do elevador
social para fins de mudanças e transporte de caixas, malas e grandes objetos.

Observação: É de responsabilidade do condômino que está fazendo a


mudança que nunca entregue seu tag de acesso ao hall e o controle de
acesso ás garagens para terceiros.

Art. 34 – O morador ou proprietário do apartamento interessado na mudança


é o responsável por todo e qualquer dano que por ventura venha ocasionar a
terceiros e ao edifício, tais como rachaduras, quebras ou manchas nas
paredes, elevadores, muros, portas, etc., da mesma forma no que se referir a
inutilização ou quebra total ou parcial de qualquer peça, moveis, utensílios,
acessórios, maquinas, lustres, arandelas, vidros, lâmpadas, passadeiras,
plantas, canos etc. no caso de danos causados por mudança o proprietário
da unidade, respondera perante o condomínio, cabendo-lhe indenizar os
prejuízos.

Art. 35 – O transporte de carga que possa afetar o funcionamento do


elevador, por peso excessivo, deverá ser previamente autorizado pela
empresa conservadora dos elevadores por escrito, sendo que todo dano será
cobrado do proprietário da unidade além da multa imposta por este estatuto,
mesmo assumindo o conserto do elevador. Pois o mesmo ficara parado para
concerto causando transtorno a todos.

Art. 36 – Quando o transporte tiver que ser feito pela fachada externa do
prédio e/ou áreas de ventilação, serão rigorosamente observadas às normas
de segurança. E em concordância com o sindico e membros do conselho,
estendendo a responsabilidade ao condômino de qualquer dano aos
apartamentos, tais como batidas nas paredes, peitoris, sacadas e portais e
pinturas por onde transitarem os móveis, máquinas ou utensílios, inclusive a
pintura que por ventura venha ser feita em decorrência do transporte terá que
ficar no mesmo tom da existente, vindo em caso de diferença de tom a ser
obrigado a pintar toda a fachada.

Art. 37 – O condomínio não assume qualquer responsabilidade resultante de


danos, acidentes ou roubos que possam ocorrer nas mudanças no interior do
mesmo, principalmente nas garagens e apartamentos. Os proprietários ou
moradores que tenham sofrido dono ou prejuízo ocasionado por mudança,
deverão apresentar de imediato suas reclamações ao sindico ou membros do
conselho, solicitando-os a constatar o prejuízo quando comprovado.

CAPITULO III

DO USO DAS GARAGENS

Art. 38 – A vaga de garagem é de uso privativo dos moradores, destinando-se,


exclusivamente, a guarda de veículos, motos, bicicletas, pertencentes a seus
moradores, cada condômino usará somente o “Box” da garagem que lhe foi
atribuído no contrato de compra e venda do imóvel, não podendo invadir os
espaços pertencentes a outros ou áreas destinadas ás manobras de veículos,
bem como as áreas comuns do condomínio.

Parágrafo Único: a utilização do “Box” de garagem diferente da que lhe foi


atribuído em contrato de compra e venda do imóvel, acarretará em multa,
sem prévia advertência.

Art. 39 – O direito ao uso dos boxes não pode ser objeto de cessão,
empréstimo ou aluguel, a qualquer pessoa que não resida no condomínio e
até mesmo para as salas comerciais. É expressamente proibido utilizar a
garagem para fazer reparos e lavação dos veículos, exceto reparos de
emergência, sem os quais, o veículo estará impossibilitado de deslocamento.
Da mesma forma e proibido a experimentação de buzinas, rádios e motores,
assim como transitar em velocidade superior a 20 km/h dentro do condomínio.

Art. 40 - Não é permitido dentro do Box o estacionamento de veículos que


pelo seu tamanho impeçam o livre acesso pela área de circulação ou
avancem a área comum do condomínio.

Observação: Os veículos terão que ser estacionados devidamente dentro das


áreas demarcadas do box, não podendo exceder este espaço quer seja pelo
seu tamanho ou mal posicionamento.

Parágrafo Único: a utilização do “Box” de garagem ultrapassando as faixas de


delimitação da vaga, prejudicando outro morador, acarretará em multa, sem
prévia advertência.

Art. 41 – Os veículos de parentes, amigos dos proprietários ou locatários,


quando hospedados, poderão permanecer no Box relativo ao apartamento
em que se encontra hospedado, terão que ser conduzido pelo condômino
proprietário até o referido Box e também providenciar o acesso de entrada e
saída das garagens.

Art. 42 – Os condôminos deverão respeitar a ordem de acesso no Condomínio


com seus veículos, devendo aguardar o fechamento do portão antes de
deslocar-se do portão. Em caso de outro morador querer cruzar o portão
durante o fechamento do mesmo, este poderá interromper o fechamento,
sendo assim o novo responsável pelo fechamento total do portão.

Parágrafo Único: Considerando as demais funções do vigia, assim como seus


intervalos para refeições e uso do banheiro, priorizando a segurança e
integridade do condomínio e seus condôminos, o descumprimento deste item
acarretará em multa, sem prévia advertência.

Art. 43 – Os usuários das garagens deverão manter limpos os respectivos Box,


não deixando entulho, pneus, caixas, móveis ou objetos no chão, facilitando a
manutenção e limpeza por parte dos funcionários do condomínio.

Art. 44 – O condomínio não assume a responsabilidade pelo furto de veículos


dos condôminos ou terceiros autorizados, estacionados nas respectivas
garagens, bem como pelos sinistros que possam ocorrer, mesmo ainda
quando estejam eles se movimentando nas áreas de circulação, assim como
também não é de responsabilidade do condomínio sobre furto de quaisquer
objetos deixados dentro dos automóveis, compete a cada condômino, na
medida de seus interesses e a seu exclusivo critério, efetivar a garantia
securitária dessas eventualidades.
CAPITULO IV

BICICLETARIO (projeto futuro)

Art. 45 – O uso do bicicletário é de uso dos condôminos e locatários. Será


instalado suporte com gancheiras para travamento das mesmas (para
cadeados tipo corretes, providenciado pelo dono da bike) e acomodações
das bicicletas visando aproveitar bem os espaços. As bikes e seus acessórios
são de total responsabilidade de cada um, não ficando o condomínio
responsável por furtos, danos ou qualquer outro evento. Ficando cada um
responsável pela segurança do seu equipamento.

CAPITULO V

SALÃOES DE FESTAS

Art. 46 – Os salões de festas poderão ser usados pelos moradores do edifício


mediante reserva antecipada. Será cobrada uma taxa de R$50,00 para
manutenção, á qual será corrigida anualmente. Não é permitido o uso das
piscinas pelos convidados. A agenda dos salões ficará com a administradora,
e terá que ser agendado antecipadamente ou no dia, desde que não esteja
reservado. Após as 22:00 horas deverá ser reduzido o som para ambiente
fechado, respeitando as demais disposições deste regimento.

Art. 47 – Na data reservada para o uso do salão, o local será de uso exclusivo
do condômino requisitante (que terá obrigatoriamente de estar presente
durante todo o evento no salão), e seus convidados. Os visitantes deverão se
identificar na portaria com documento de identificação, e serão somente
liberados se presentes na relação que obrigatoriamente, deverá ser passada
antecipadamente na guarita. Nesta data fica automaticamente bloqueado o
uso do espaço por outro condômino.

Observação: O vigia poderá liberar o acesso de convidados presentes na


relação entregue com comprovação documental, porém, não é obrigação
do mesmo permanecer na guarita durante todo período de uso do salão de
festas, uma vez que o mesmo poderá ter outras demandas de interesse do
condomínio, sendo o requisitante o único responsável por liberar acesso aos
seus convidados.

Art. 48 – Os danos causados ao salão de festas, as mobílias, eletrodomésticos e


utensílios, correrão por conta e responsabilidade do requisitante, que pagará
pelas reparações e consertos. As chaves terão que ser entregue na guarita
após o encerramento da festa. As louças, talheres, copos, taças, toalhas,
guardanapos, pinturas e moveis bem como os eletrodomésticos e demais
utensílios, terão que ser obrigatoriamente conferidos pelo morador solicitante
em conjunto com o vigia, síndico, ou membros do conselho, antes e após a
utilização do salão. No caso de reserva na sexta feira, o salão só poderá ser
utilizado por outro condômino na parte da tarde do sábado e assim
sucessivamente.

Observação: A limpeza será de responsabilidade do condômino solicitante,


devendo entregar o salão de festas nas condições o qual foi recebido sob
pena de multa sem notificação prévia .

Art. 49 – Fica expressamente proibido o uso do mesmo mediante reserva para


pessoas que não residam no edifício.

Art. 50 – Não será permitida perfuração, uso de fitas adesivas em paredes,


colocação de acessórios, objetos e enfeites que danifiquem as paredes e o
teto, a capacidade de pessoas sentadas no salão jamais poderá ser
ultrapassada.

Art. 51 – Não é permitido retirar moveis e utensílios de um espaço para utilizar


no outro. O condômino que usar o salão de festas devera após o uso, desligar
as luzes e gás.

Art. 52 – O condômino que estiver em débito com o condomínio não terá


direito de usar o salão de festa.

CAPITULO VI

ACADEMIAS (projeto futuro)

Art. 53 – A academia permanecerá fechada continuamente e todo morador


poderá fazer uma cópia da chave. O horário de funcionamento da academia
será de segunda a sexta-feira das 07h às 22h e aos sábados, domingos e
feriados das 08h às 22h. Após o uso a mesma deverá permanecer chaveada e
com os equipamentos desligados e as luzes apagadas. Poderá ser utilizado
pelos condôminos e seus familiares com idade superior a 14 anos, sendo toda
a responsabilidade referente aos exercícios praticados do praticante,
eximindo-se assim o condomínio de acidente, ou lesão, que venha a ocorrer
na prática de exercício mal feito, ou de mau uso dos equipamentos ali
instalados. Crianças abaixo de idade especificada, mesmo acompanhadas,
não poderão permanecer dentro da academia e muito menos manusear os
equipamentos.

Observação: Todos devem zelar pelos equipamentos, fechar as janelas,


apagar as luzes e chavear a porta, ao sair por último.

CAPITULO VII

PLAYGROUND

Art. 54 – O playground e de uso exclusivo para crianças até 12 anos de idade


e acompanhadas de pais ou responsável, o qual ficara cuidando e
orientando a criança para que não venha a sofrer acidentes. O condomínio
se exime de qualquer responsabilidade sobre quem estiver utilizando este
espaço, ficando assim os pais ou responsáveis na obrigatoriedade de zelar
pela guarda da criança e dos brinquedos ali existente.

CAPITULO VIII

QUIOSQUES E CHURRASQUEIRAS COLETIVAS

Art. 55 – Os Quiosques ficarão disponíveis para serem usados pelos


condôminos, após o uso antes deixar o local com pias, moveis e chão, limpos
e sem lixos, para que outro condômino possa usar, sempre zelando pelos
equipamentos contidos nos referidos espaços. Todos os danos causado serão
cobrado do condômino que usou. Se ao chegar no local para usar e o
condômino constatar algum dano, deve ser chamado funcionário do
condomínio, sindico ou membros do conselho, para comprovação, a não
observância deste detalhe implicará em cobrança de quem usar sem avisar.

Observação: Se alguém estiver usando os espaços sem reservas e chegar


quem reservou o espaço terá que ser desocupado imediatamente para uso
daquele que fez a reserva. O condômino que usar sem reserva será multado
sem notificação prévia, conforme a infração descrita.

CAPITULO IX

DO USO DAS PISCINAS

Art. 56 – As piscinas são para uso dos condôminos do edifício. É proibido correr,
jogar bola, andar de bicicleta, patins, skates etc., na área que circunda a
piscina. Elas permanecerão fechadas continuamente e todos os condôminos
interessados farão cópia da chave.

Art. 57 - É proibido levar latas, garrafas e outros recipientes, na área que


circunda a piscina assim como é proibido fazer refeições no referido local;

Art. 58 – É proibido pular, nadar batendo fortemente braços e/ou pernas na


piscina adulta, assim como é proibido uso de bóias se não de braço,
pranchas, bolas, “espaguetes”, entre outros objetos que ocupem espaço
dentro das piscinas;

Art. 59 – É proibido o uso da piscina pelos empregados do condomínio,


serviçais de condomínios e babás. Todavia poderão permanecer na área que
circunda a piscina, a fim de atender as crianças sob sua responsabilidade.

As crianças menores de 12 anos poderão usar a piscina de adulto desde que


junto de responsável e com uso de com equipamentos de segurança e
piscina infantil desde que acompanhado por responsável.
Art. 60 – É proibido pendurar roupas na cerca da área das piscinas.

Art. 61 – É proibido utilizar as mobílias da piscina para fins avessos daqueles a


que se destinam, tais como fazer gangorras, escorregadores ou flutuar sobre as
águas.

Art. 62 – O condômino que por ventura fizer mal uso da piscina, principalmente
sujando a água e seus arredores, ficara sujeito a contratação de profissional
especializado para a manutenção necessária da água ou da piscina arcando
com as custas.

Art. 63 – Fica obrigatória a utilização de roupas adequadas para uso em


piscina, ou seja, roupas de banho especificamente, assim como fica proibido
o transito de pessoas com roupas de banho pingando nas áreas comuns do
edifício, devendo secar-se antes de entrar nas torres e nos elevadores.

Art. 64 – O funcionamento da piscina será todos os dias das 08:00h as 22:00h


horas, não podendo ser feito festas a beira da mesma, ela é de uso coletivo
sem direito a reserva privada, o uso de som na beira da piscina é proibido,
para que a ordem e o sossego não seja perturbado.

CAPITULO X

DA ADMINISTRAÇÃO

Art. 65 – A administração do Condomínio poderá será terceirizada mediante a


contratação de empresa especializada.

Art. 66 – Além da empresa terceirizada haverá a nomeação de um sindico


geral, e o conselho será formado por outros 6 moradores do condomínio, os
quais formarão uma comissão, possuindo autonomia para a contratação e
demissão de funcionários, julgamento e aplicação das penas em faces das
faltas cometidas pelos condôminos, substituição da empresa terceirizada para
administração do condomínio, decidir sobre manutenção e reparos de
pequena monta.

Art. 67 – O mandato do sindico é de dois anos, começando a partir da data


da eleição, e poderá ser reeleito em assembleia geral por mais dois anos,
acompanhado da mesma comissão, se for do interesse dos mesmos, sendo
obrigatória a realização de nova eleição de sindico, e conselheiros (vulga
chapa).

Art. 68 – Será definido em assembleia geral o valor a ser pago ao sindico em


cada eleição, os quais terão que pagar seus condomínios normalmente como
todos os condôminos, em caso de atraso de dois pagamentos, será afastado
da função que exerce na comissão e será convocada nova eleição em caso
de sindico, no conselho será colocado outro membro, assim como também
em caso de falta em duas assembleia ou convocação do conselho sem
justificativa.
Art. 69 – O síndico deverá abrir uma conta corrente em nome do condomínio
com a qual fará a movimentação financeira do mesmo. Os pagamentos
serão realizados online (internet banking) e através de talão de cheques
quando se fizer necessário. O talão de cheques ficará com a administradora
que preencherá mediante as despesas comprovadas com boletos, notas ou
recibos assinados e com CPF do prestador de serviços. Enviando via malote
para assinatura do síndico ou membros do conselho, no valor de cada nota e
com ela anexada ao cheque para conferencia.

Art. 70 - Será realizado um fundo de reserva correspondente a 10% do valor da


taxa condominial. O fundo de reserva tem por objetivo auxiliar em despesas
com investimentos e ou eventuais ações judiciais, como também em despesas
extraordinárias.

Constituem despesas da taxa de condominial:

• Salários, encargos trabalhistas, contribuições previdenciárias e sociais


dos empregados do condomínio;

• Consumo de água e esgoto, gás e luz das áreas de uso comum;

• Limpeza, conservação das instalações e dependências de uso


comum;

• Manutenção e conservação das instalações e equipamentos


hidráulicos, elétricos, mecânicos e de segurança, de uso comum;

• Manutenção e conservação das instalações e equipamentos de uso


comum destinado a pratica de esporte e lazer;

• Manutenção e conservação de elevadores, portões e antenas


coletivas;

• Pequenos reparos nas dependências e instalações elétricas e


hidráulicas de uso comum;

• Rateios de saldo devedor, salvo se referentes ao período anterior ao


início da ocupação;

• Reposição do fundo de reserva, total ou parcialmente utilizado no


custeio ou complementação das despesas referidas nas alíneas anteriores,
salvo se referente ao período anterior ao início da ocupação.

Constituem despesas da taxa extraordinárias:

• Todo e qualquer objeto comprado para melhorias, segurança e bem


estar dos condôminos.

• Carrinho de mercados, lixeiras, maquina, equipamentos de ginasticas,


cadeados, copiam de chaves, enfeites, decorações, eletrodomésticos e
equipamentos para zeladoria, utensílios para salão de festas, halls,
Playground, piscinas etc.
CAPITULO XI

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 71 – Compete a todos os moradores e empregados do condomínio fazer


cumprir o presente regulamento, levando ao conhecimento do sindico ou ao
conselho qualquer transgressão do mesmo.

Art. 72 – O objeto principal deste regulamento e assegurar a tranquilidade no


uso e preservação do patrimônio do condomínio.

Art. 73 – Nenhum morador poderá invocar desconhecimento de qualquer item


deste regulamento, que será considerado perfeitamente conhecido por todos
aqueles que usufruem o Condomínio, pra tanto será entregue para o
responsável de cada unidade uma cópia fiel deste Regulamento Interno,
sendo protocolada a entrega do mesmo.

Art. 74 – O presente Regimento Interno que sujeita todo ocupante, ainda que
eventual, do imóvel em qualquer de suas partes, obrigando a todos os
condôminos, sub-rogados e sucessores a título universal e singular, e somente
poderá ser modificado pelo voto da maioria, observado o quórum mínimo de
2/3 dos condôminos em Assembleia Geral, convocada especificamente para
tal finalidade.

Criciúma/SC, 28 de abril de 2023.

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