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REGULAMENTO INTERNO DO CONDOMÍNIO

“NOVA AURORA RESIDENCIAL”

Estabelece o Regulamento Interno do condomínio


“Nova Aurora Residencial” e dá demais providencias.

CAPÍTULO I - DA UTILIZAÇÃO DAS PARTES


COMUNS E TÉCNICAS

Art. 1º. Os moradores deverão utilizar as áreas comuns do edifício de forma


estrita à finalidade que se destinam, não podendo desvirtuar tal finalidade sob nenhum argu-
mento.

Art. 2º. É terminantemente proibido fumar nos halls sociais, elevadores, es-
cadas de incêndio, vestiários, salões de festa ou demais áreas comuns do edifício.

Art. 3º. Os shafts técnicos devem ser abertos apenas na presença de funci-
onário habilitado do condomínio ou, em caso de emergência, a conta e risco do morador, sob
pena de este ter de ressarcir eventuais danos que causar.

Art. 4º. É proibido o acesso ou permanência de pessoas não autorizadas


nas áreas técnicas do edifício, em especial, Depósito de Material de Limpeza, compartimentos
de Caixa de Água, Medição de Luz, Casa de Máquinas, Telhados, Coberturas, ou outras que
por sua destinação não tenha função de permanência de pessoas.

Art. 5º. É vedado o acesso a área externa localizada no 8º andar do condo-


mínio sem acompanhamento de funcionário do condomínio e apenas pelo tempo necessário
ao atendimento de alguma necessidade que houver.

Art. 6º. É vedado ao morador ou seus dependentes promover aglomera-


ções ou reuniões nas áreas comuns do edifício, halls sociais e de acesso, escadas ou áreas téc-
nicas.

Art. 7º. Não é permitido manter nas áreas comuns quaisquer objetos de uso
pessoal ou de propriedade do morador, como lixeiras, bicicletas, calçados, brinquedos, ou qual-
quer outro que possa interferir na estética ou segurança do edifício e rotas de fuga.

Art. 8º. É vedado ao morador estender ou secar roupas, tapetes, toalhas e


outros pertences nas janelas ou em dependências e locais que os tornem visíveis da parte ex-
terna ou da parte comum do condomínio.

Art. 9º. Não é permitido aos moradores alterarem a estética, decorações ou


disposição dos moveis e objetos das áreas comuns do edifício sem expressa autorização da
administração.

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CAPÍTULO II - DO SOSSEGO E CONVIVÊNCIA

Art. 10º. Os moradores devem respeitar o horário de silêncio e repouso,


das 8:00hs às 22:00hs evitando causar distúrbios aos demais vizinhos.

Art. 11º. Não é permitida a utilização de fogos de artifício, quer nas janelas
ou varandas, quer nos recintos de propriedade comum, ou qualquer outro local que possam
causar distúrbios aos condôminos.

Art. 12º. As mudanças, acesso de prestadores e realização de obras só será


permitida de segunda à sexta das 9:00hs às 17:00hs e nos sábados das 9:00hs às 14:00hs.
§ 1º. Os prestadores deverão sempre estarem acompanhados do morador, sendo este res-
ponsável por qualquer ato que impliquem em necessidade de reparo ou indenização ao
condomínio ou demais condôminos;
§ 2º. As obras devem ser comunicadas à administração com antecedência mínima
de 5 (cinco) dias úteis, informando a natureza e extensão das atividades a serem realiza-
das, cabendo a esta a avaliação da necessidade de apresentação de ART1 dos serviços a
serem executados.

Art. 13º. Nas unidades que possuam área externa (“S1” e “S5”), é proibido a
instalação, utilização ou guarda de qualquer objeto, equipamentos ou animais que produzam
som, fumaça ou cheiro, que possam ser ouvidos ou sentidos das demais unidades condominiais
ou pelos imóveis vizinhos.

Art. 14º. O elevador deverá ser utilizado respeitando-se as normas gerais de


convivência e utilização adequada.
§ 1º. É vedado a utilização por crianças sem a supervisão de um adulto;
§ 2º. As mudanças ou transporte de coisas deverão ser comunicadas à administração com
antecedência suficiente para a instalação das proteções nas paredes e espelhos;
§ 3º. Durante a utilização para mudanças ou transporte de objetos, a cada 10 minutos o ele-
vador deverá ser liberado para a utilização de demais moradores, podendo ser retomada
a utilização em seguida;
§ 4º. Caso pela sua utilização o condômino cause danos ou sujeira ao elevador, este será res-
ponsável pela limpeza ou arcará com os reparos necessários.

CAPÍTULO III - DA SALUBRIDADE

Art. 15º. Não é permitida a colocação, em peitoris das janelas, varandas,


guarda corpos, amuradas e áreas de serviços, de enfeites, vasos, plantas ou outros objetos que
possam de qualquer forma cair ou se projetar para os espaços internos ou externos do condo-
mínio, de forma a evitar acidentes e danos a outras unidades, vizinhos ou transeuntes, ou de
qualquer jeito colocar em risco não só a integridade física, como também a incolumidade pú-
blica, respondendo a unidade pelos danos que eventualmente causar.

1 Atendado de Responsabilidade Técnica emitido pelo Engenheiro Responsável e inscrito no CREA.

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Art. 16º. É proibido o lançamento pelas janelas ou basculantes que quaisquer
objetos ou detritos que possam causar danos físicos, estéticos ou de salubridade, exemplifica-
damente bitucas de cigarros, cinzas, papeis, latas, plásticos ou qualquer outro tipo de sujidade.

Art. 17º. Não é permitido deixar ou derramar nas áreas comuns do edifício
lixo (reciclável ou não), líquidos ou qualquer outro agente que possa causar odor ou deteriorar
os acabamentos do edifício, sendo que se porventura ocorrer a queda ou vazamento com tais
materiais, a unidade será responsável pela limpeza e reparação da área.

Art. 18º. O lixo da unidade deverá ser acondicionado em sacos plásticos de


material resistente para evitar o vazamento e o rompimento e só deverá ser colocado na área
destinada à lixeira do condomínio no dia da coleta, preferencialmente com antecedência má-
xima de 2 (duas) horas, evitando assim o mal cheiro e a proliferação de insetos e roedores.
§ 1º. Deverão ser utilizados preferencialmente sacos na cor verde para materiais recicláveis e
preto para os não recicláveis.
§ 2º. De acordo com a Prefeitura Municipal de São Paulo2, a coleta de lixo comum domiciliar
é realizada às Segundas, Quartas e Sextas-feiras, entre as 20 e 21 horas, e a coleta seletiva
é feita aos Sábados as 21 horas.
§ 3º. A lixeira do condomínio permanecerá trancada com cadeado de senha numérica para
evitar a entrada de pessoas não autorizadas. O morador, ao acondicionar ser lixo, deverá
abrir o cadeado com a senha numérica constante no quadro de avisos e após trancá-lo
novamente, lembrando de embaralhar os números.

Art. 19º. É vedado ao morador remover o pó dos tapetes, cortinas e almofa-


das nas janelas das casas ou promover a limpeza de sua unidade de forma a prejudicar a das
partes comuns ou a de outras unidades.

Art. 20º. São permitidos animais domésticos nas unidades em porte e nú-
mero compatíveis com as dimensões do apartamento, e de forma que barulhos e odores não
possam ser experienciados das áreas comuns e outras unidades.
Parágrafo Único. Sendo constatado situações que possam afetar a salubridade, segu-
rança do edifício ou de demais condôminos, a unidade será notificada para a corrigir o
desvio, podendo ser multada nos termos da convenção em caso de reincidência.

Art. 21º. As unidades que possuam área externa (“S1” e “S5”), serão respon-
sáveis pela limpeza e manutenção dessas áreas, evitando acúmulo de lixo, materiais ou água
que possam ocasionar proliferação de insetos ou roedores.
§ 1º. A unidades devem zelar pela limpeza dos ralos e deixá-los desobstruídos de forma a não
formar poças ou acúmulos de água que possam provocar infiltrações das lajes, paredes
ou muros, ou, ainda, constituir meios de proliferação de mosquitos;
§ 2º. No caso de entupimentos, deverão comunicar imediatamente a administração do edifí-
cio para realização das obras e apuração das responsabilidades.

2 https://www.loga.com.br/new_map.htm

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CAPÍTULO IV - DA SEGURANÇA

Art. 22º. O morador é o responsável pela utilização de suas tags, chaves ou


senhas de acesso ao condomínio, respondendo civil e criminalmente pela má utilização destas.
§ 1º. Os portões de acesso deverão permanecer fechados só devendo ser abertos pelo tempo
estritamente necessário para o acesso ao condomínio;
§ 2º. O morador será responsável por aqueles a quem franquear a entrada, sendo necessário
a liberação pessoal do terceiro pelo condômino, não sendo possível a abertura dos por-
tões diretamente pela unidade.

Art. 23º. O condomínio possui sistemas de gravação de CFTV, e as imagens


serão mantidas em sigilo, com acesso apenas da Administração, nos termos da convenção.
§ 1º. As imagens poderão ser guardadas no condomínio ou na nuvem, a critério e conveni-
ência da Administração e possuirão cópias de segurança a fim de evitar sua perda;
§ 2º. As imagens poderão ser fornecidas a autoridades policiais ou judiciais respeitando-se a
legislação em vigor.

Art. 24º. As escadas de incêndio deverão ser mantidas livre e desimpedidas


de coisas ou pessoas, vedada a permanência fora do tempo estritamente necessário para o
deslocamento entre andares.

CAPÍTULO V - DA FACHADA

Art. 25º. É vedada a alteração, por qualquer motivo e forma, das esquadrias
externas às unidades habitacionais, incluindo grades que porventura tenham sido instaladas
pelo condomínio.
Parágrafo Único. É vedado, também, mesmo que de forma provisória, pendurar, pren-
der, colar ou por qualquer forma fixar, nas esquadrias e grades, qualquer tipo de material
que possa ser visualizado da parte de fora do edifício ou por qualquer motivo descarac-
terize ou influencie na fachada externa.

Art. 26º. Será permitida a instalação de redes de proteção nas janelas em to-
dos os andares, por empresa idônea.
§ 1º. A redes de proteção de deverão ser obrigatoriamente na cor branca ou translúcida e
certificadas pelas normas ABNT NBR 16046, com malha mínima de 3 x 3 centímetros;
§ 2º. Deverão ser fixadas no peitoril e parte interna do requadro das janelas, e nunca nas
esquadrias ou grades;
§ 3º. A fixação deverá ser feita de forma que não ocasione infiltrações ou danos a fachada,
sendo o condômino responsável pela reparação de eventuais problemas ocasionado ao
condomínio ou demais condôminos;
§ 4º. Quando da sua retirada, o condômino deverá restaurar as condições iniciais da fachada,
com a retirada dos parafusos e buchas de fixação, fechamento de furos e repintura do
local nas formas e cores correspondentes.
§ 5º. Após a instalação o morador deverá enviar à administração Certificado de Conformi-
dade da Tela e cópia da Nota Fiscal de Instalação.

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CAPÍTULO VI - DAS CONTAS DE CONSUMO

Art. 27º. O valor do consumo de água e gás dos apartamentos será apurado
de acordo com o volume de água ou gás consumido pela unidade.
§ 1º. Será aplicado ao consumo de água a tarifa vigente utilizada pela concessionária, inclusive
em relação ao consumo mínimo, em todas as unidades habitadas, incluindo a unidade
ocupada pelo zelador;
§ 2º. A diferença apurada entre o valor arrecadado pelas unidades e as contas de consumo
será rateada linearmente entre todas as unidades habitadas, incluindo a unidade ocupada
pelo zelador;
§ 3º. A leitura dos higrômetros e medidores de gás das unidades será efetuada preferencial-
mente no último dia do mês corrente, sendo o valor apurado da forma prevista enviado
junto à próxima cobrança condominial.

Art. 28º. Enquanto não instalados hidrômetros ou medidores de gás, por


qualquer motivo, ou estando impossibilitada sua leitura, o valor cobrado da unidade será o
referente ao rateio do consumo entre as unidades habitadas, a área comum considerada como
uma unidade habitacional apenas na medição de água, já que não existem pontos de gás.

Art. 29º. Em caso de, por qualquer motivo, a medição remota não puder ser
efetuada, os moradores deverão franquear a entrada de pessoa habilitada indicada pelo condo-
mínio para efetuar a leitura manual dos medidores internos de sua unidade.
Parágrafo Único. O óbice imotivado ou reiterado à leitura manual, quando necessária,
constituirá infração ao regulamento do condomínio passível de multa.

Art. 30º. Os condôminos poderão contratar os serviços de internet, telefonia


e TV por assinatura, de maneira cabeada, exclusivamente da operadora NOOVA
TECNOLOGIA EM TELECOMUNICAÇÕES LTDA., CNPJ: 24.119.636/0001-15, com
sítio na internet: https://noova.net.br/, de forma a evita a multiplicidade de operadoras com
acesso aos quadros e shatfs do condomínio.
Parágrafo Único. O condomínio negociará um plano especial aos condôminos que
deve apresentar valor inferior a média do mercado.

CAPÍTULO VII - DA COBRANÇA CONDOMÍNIAL

Art. 31º. As cobranças de cotas condominiais, consumos das unidades, fun-


dos e eventuais multas ou penalidades serão feitas preferencialmente via boleto bancários en-
viado ao e-mail do morador constante nos cadastros do condomínio.
§ 1º. É responsabilidade do morador manter seus cadastros atualizados junto ao condomínio
ou administradora.
§ 2º. O não recebimento do boleto não constitui escusa ao pagamento das penalidades por
impontualidade constantes na convenção condominial, devendo o morador comunicar-
se com a administradora em tempo hábil para obter segunda via, se necessário.
§ 3º. Todas as cobranças constantes no documento representam um só título, sendo indivi-
síveis do todo.

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Art. 32º. O vencimento do boleto de cobrança será sempre no dia 09 (nove)
de cada mês e os boletos terão validade de 30 (trinta) dias, devendo o morador solicitar boleto
atualizado à administradora após esse período.
§ 1º. Caso o boleto não seja pago dentro do prazo de 30 (trinta) dias do vencimento, este
poderá ser protestado, inscrito nos órgãos de proteção ao crédito, ou executados judi-
cialmente.
§ 2º. Em situações excepcionais, por problemas sistêmicos ou operacionais, devidamente jus-
tificados, a data de vencimento poderá ser adiada em prazo coerente, não constituindo
escusa ao não pagamento.

CAPÍTULO VIII - DISPOSIÇÕES GERAIS E


TRANSITÓRIAS

Art. 33º. O usuário a qualquer título deverá manter seu cadastro, e de todos
os demais moradores da unidade, atualizados junto a administradora, autorizando desde já que
comunicações, notificações e advertências sejam enviadas a seu correio eletrônico, valendo a
informação de envio como hábil a confirmar a ciência, independentemente da confirmação do
recebimento.

Art. 34º. O descumprimento de qualquer das regras instituídas neste regula-


mento será passível de advertência por escrito a ser enviada no correio eletrônico do morador,
e na reincidência, multa condominial nos termos da Convenção de Condomínio.

Art. 35º. Qualquer liberalidade permitida pelo síndico em relação as regras


desse regulamento não constituirão direito adquirido ou permissão para reiteração do ato,
mantendo-se sempre a cogência das regras aqui prescritas.

Art. 36º. As disposições pertencentes a este regulamento poderão ser altera-


das sem aviso prévio, mediante aprovação do síndico ou de assembleia dos proprietários e será
disponibilizado junto ao sítio eletrônico da Administradora ou do Condomínio para consulta.

Art. 37º. Este regulamento passa a vigoras em 7 (dias) da data de sua publi-
cação, revogando-se integralmente os anteriores.

São Paulo, 01 de novembro de 2023

À Sindicância

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