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INSTRUMENTO PARTICULAR DE FUTURA CONVENÇÃO DE CONDOMÍNIO

''RESIDENCIAL MARA ROSA XVI''


QUADRA B-28 LOTE 05 MANSÕES POR DO SOL – ÁGUAS LINDAS DE GOIÁS – GO

A empresa R & P CONSTRUTORA LTDA, inscrita no CNPJ nº 22.129.108/0001-11, com sede na


Rua Pará, nº 303, Sala 02, Centro, Mara Rosa - GO , representado neste ato por seus titulares Rogério Antônio
Mauricio Pereira de Moura, brasileiro, casado, empresário, nascido aos 13/06/1983, inscrito no CPF:
003.754.061-07, residente e domiciliado à Quadra A-29 rua 22 Lote 02-B Casa 03 – Mansões Olinda,
Águas Lindas de Goiás– GO e Paulo Emanuel Silverio do Vale , brasileiro, casado, empresário, nascido aos
02/07/1983, inscrito no CPF : 937.804.431-04, residente e domiciliado à Rua Santa Catarina , 363 – Mara Rosa
GO, Vem por este instrumento e na melhor forma do direito, estabelecer a presente Futura Convenção do
Condomínio Residencial MARA ROSA XVI, que se regerá pelos fins e efeitos previstos na lei nº 10.406 de 10
de Janeiro de 2002 e demais legislação pertinente, com as seguintes Cláusulas:

FINALIDADE:
a) Regular os direitos e deveres dos Condôminos, estabelecerem as regras referentes à administração do
Condomínio, discriminar as partes comuns e as autônomas; e tratar das demais matérias aqui constantes.
b) Estabelecer o Regimento Interno do Empreendimento.

CAPÍTULO I
DO CONDOMÍNIO
Cláusula Primeira – O Condomínio Residencial Mara Rosa XVI, é composto por uma parte de uso e
propriedade comum e uma parte de uso e propriedade exclusiva e contém 05 (cinco) unidades autônomas,
também denominadas casas, de utilização exclusivamente residencial, conforme abaixo:

DESCRIÇÃO DO TERRENO:
O terreno é formado pelo lote 05 da Quadra B-28, Mansões Por do Sol, Águas Lindas de Goiás-
GO, com área total de 1.000,00 m², com frente para a rua 20, com 20,00m, fundo com o lote 06, com 20,00m,
lado direito com o lote 07, com 50,00m, e lado esquerdo com o lote 03, com 50,00m, devidamente registrado na
matrícula 50.947 do Cartório do 1º Ofício do registro de imóveis, Civil, Títulos e Documentos, Pessoa Jurídica
de Águas lindas de Goiás- GO.

DESCRIÇÃO DAS EDIFICAÇÕES:


O Condomínio Residencial Mara Rosa XVI compõem-se de 05 (cinco) unidades autônomas, denominados casas
e, conforme projeto aprovado na Prefeitura Municipal de Águas lindas de Goiás, são intitulados casa 01,02,03,04
e 05 e tem suas áreas edificadas de 81,31 m² cada, compostos de: 01 sala, 03 quartos, 01 banheiro, 01 cozinha,
01 área de serviço e 01 varanda, com acesso comum que se dá através de portão de acesso em frente para a rua 20
e acesso a área comum, destinadas a circulação de pedestres e veículos às residências, com muro de alvenaria em
todo perímetro do terreno.

DAS PARTES DE USO E PROPRIEDADES COMUNS


Cláusula Segunda - As partes de uso e propriedades comuns do condomínio, são referidas no artigo 3º
da Lei Nº. 4.591, de 16.12.1964 e § 2° do Art. 1331 do Código Civil Brasileiro, instituído pela Lei Nº 10.406, de
10.01.2002, notadamente o terreno, com área de 360,00m², onde está assentado o empreendimento e suas
dependências, o muro, que circula todo o perímetro do lote, o portão e rua de acesso às residências, assim como,
medidores, rede primária das instalações de água, força e esgoto, compreendendo os ramais destinados às
dependências de uso comum, condutores de águas pluviais, em suma , todas as instalações de fim proveitoso e de
uso comum de todos.
Cláusula Terceira – As coisas de uso comuns especificadas e aquelas que, embora omitidas, devem ter
por sua natureza e fim esta condição, são inalienáveis, ligadas que se acham indissoluvelmente, ao condomínio e
às unidades autônomas.
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CAPÍTULO II
DAS PARTES DE PROPRIEDADE E USO EXCLUSIVOS
Cláusula Quarta – As partes de propriedade exclusiva de cada condomínio, também denominadas
unidades autônomas, pertencentes individualmente e de pleno direito a cada um deles, as quais caberão como
partes inseparáveis, uma Fração Ideal no Solo e nas Outras Partes Comuns, são os apartamentos abaixo descritos:

OBSERVAÇÕES:
1- A cada unidade autônoma correspondem as áreas relacionadas no quadro abaixo.
2 – As colunas “Unidades Autônomas”, “Fração Ideal” e “Cota do Terreno” atendem ao solicitado na
alínea “a” do Artigo 8º da lei Nº 4.591 de 16/12/64, e § 2º do Art. 1331 do Código Civil Brasileiro, instituído pela
Lei Nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, e demais legislação pertinente, que tratam das frações ideais do Terreno
com as Unidades que elas corresponderão.

QUADRO DE ÁREAS:

ÁREA DA PARTE FRAÇÃO IDEAL


UNIDADE ÁREA DA PARTE COMUM ÁREA DA FRAÇÃO DO DO TERRENO (m²)
AUTONÔNA PROPORCIONAL TERRENO (m²)

01 81,31 68,15 149,46 50,54 200,00 20,00


02 81,31 68,15 149,46 50,54 200,00 20,00

03 81,31 68,15 149,46 50,54 200,00 20,00

04 81,31 68,15 149,46 50,54 200,00 20,00

05 81,31 68,15 149,46 50,54 200,00 20,00

TOTAL 406,55 340,75 747,30 252,70 1000,00 100

ESTREMAÇÃO: Conforme Artigo 1332, Inciso I, do Código Civil Brasileiro, as estremações das unidades
são as seguintes:
As unidades autônomas são estremadas, uma das outras e das partes comuns, estando o observador
posicionado, sempre de frente à entrada principal da unidade autônoma, e do lado interno da mesma, conforme
segue:

Casas Frente Fundo Direita Esquerda


1 ÁREA PERMEAVEL E ÁREA PERMEAVEL QUE RESERVA TÉCNICA QUE
ACESSO DE USO LOTE 03 CONFRONTA COM A CONFRONTA COM A
COMUM CASA 2 RUA 20
2 ÁREA PERMEAVEL E ÁREA PERMEAVEL QUE ÁREA PERMEAVEL QUE
ACESSO DE USO LOTE 03 CONFRONTA COM A CONFRONTA COM A
COMUM CASA 3 CASA 1
3 ÁREA PERMEAVEL E LOTE 03 ÁREA PERMEAVEL QUE ÁREA PERMEAVEL QUE
ACESSO DE USO CONFRONTA COM A CONFRONTA COM A
COMUM CASA 4 CASA 2
4 ÁREA PERMEAVEL E ÁREA PERMEAVEL QUE ÁREA PERMEAVEL QUE
ACESSO DE USO LOTE 03 CONFRONTA COM A CONFRONTA COM A
COMUM CASA 5 CASA 3
2
ÁREA PERMEAVEL QUE ÁREA PERMEAVEL QUE
5 ÁREA PERMEAVEL E
LOTE 03 CONFRONTA COM O CONFRONTA COM A
ACESSO DE USO
LOTE 06 CASA 4
COMUM

CAPÍTULO III
DO USO, FRUIÇÃO E DESTINAÇÃO DO CONDOMÍNIO (REGIMENTO INTERNO)
O presente regimento Interno tem por objetivo explicar as normas que devem ser obedecidas por todos os
frequentadores, sejam condôminos, inquilinos, visitantes ou empregados, de acordo com as disposições contidas
na Convenção de Condomínio.
Cláusula Quinta – O Empreendimento tem destinação RESIDENCIAL, sendo vedado o uso, a
conversão ou adaptação, para quaisquer outros fins, salvo se expressamente previsto na presente Convenção.
Cláusula Sexta – As coisas de uso exclusivo de cada proprietário, unidade autônoma, são alienáveis
independentemente dos demais condôminos e são enunciadas na discriminação de que trata este instrumento,
podendo cada proprietário usar e usufruir de suas unidades autônomas com exclusividade, segundo suas
conveniências e interesses, respeitando os termos da presente convenção, o sossego, a moral e a estética da
Edificação.
Cláusula Sétima – Constituem direitos dos Condôminos:
1) Usar, gozar, fruir e dispor da propriedade do que lhes aprouver, desde que observadas as disposições
da Convenção de Condomínio do Regimento Interno e demais regulamentos do empreendimento com
destinação RESIDENCIAL, bem como da Lei nº 4.591/64;
2) Alienar, prometer, vender, gravar, ceder ou transferir direitos aquisitivos ou de simples posse sobre a
unidade autônoma, podendo, nas mesmas condições, reivindicá-los das mãos de quem indevidamente a detenha;
3) Dar em sua unidade autônoma, observadas as condições da legislação específica e desta Convenção;
4) Usar da coisa comum conforme sua destinação específica, sobre ela exercendo todos os direitos que lhe
confere a lei, a presente Convenção, bem como o regulamento interno;
5) Comparecer às Assembleias ou nelas se fazer representar por bastante procurador, podendo discutir,
propor, aprovar, impugnar, rejeitar, votar e ser votado, desde que esteja quite com suas contribuições
condominiais e demais valor eventualmente devido ao condomínio;
6) Examinar livros, arquivos, contas, balancetes, extratos bancários e documentos outros, podendo ainda,
a qualquer tempo solicitar informações ao Sindico, acerca de questões atinentes à administração do condomínio;
7) Fazer consignar no livro de atas da Assembleia ou no livro de reclamações do condomínio eventuais
críticas, sugestões, desacordos ou protestos contra decisões e atos que reputem prejudiciais à boa administração
do condomínio, solicitando ao Síndico, se for o caso, a adoção de medidas corretivas adequadas.
Cláusula Oitava – Constitui seus deveres e, portanto não poderá os condôminos ou ocupantes do
condomínio a qualquer título, seus empregados, ou quaisquer pessoas que entrem em suas dependências (salvo
quando houver autorização expressa decidida em assembleia):
1) Destinar a unidade autônoma a uso adverso do determinado nesta Convenção;
2) Usá-la de forma nociva ou perigosa ao sossego, à insalubridade, e a segurança dos demais condôminos;
3) Alterar a fachada, de qualquer modo ou forma, inclusive com instalação de aparelho de ar
condicionado sem o prévio consentimento do condomínio e da prefeitura Municipal de Águas Lindas de Goiás;
4) Utilizar a unidade em instalação não permitida pelo condomínio (Regimento Interno - Habite-se e
Convenção).
5) Usar iluminação visível do exterior de forma diversa estabelecida para o conjunto de Edificação;
6) Usar fogões e aquecedores que não sejam a gás ou elétricos;
7) lançar papéis, pontas de cigarros, objetos, lixos nas áreas comuns, devendo transportá-los sempre
acondicionados em pequenos volumes;
8) Embaraçar de qualquer forma o uso das partes em comum;

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9) Usar ou manter em depósitos materiais inflamáveis, explosivos, corrosivos, deteriorantes ou nocivos a
saúde e ainda que possam afetar a segurança do condomínio, dos condôminos e acarretar aumento ao
empreendimento do seguro coletivo;
10) Impedir ao acesso ao Síndico, ou prepostos, nas respectivas unidades autônomas para o fim de
examinar ou reparar defeitos ou ocorrências que de qualquer forma afetem outras unidades autônomas ou as
partes comuns;
11) Utilizar alto-falantes ou quaisquer outros aparelhos ou objetos sonoros que pelo ruído perturbem o
sossego dos demais condôminos;
12) Usar as respectivas unidades autônomas, ou alugá-las ou cedê-las para atividades ruidosas ou a
pessoas de maus costumes, ou ainda, às que lhe deem ao vício de embriaguez;
13) Colocar, nem deixar que coloquem nas partes comuns do condomínio quaisquer objetos ou
instalações, sejam de que natureza for;
14) Manter nas respectivas unidades autônomas instalações ou aparelhos que causem perigo à segurança e
a solidez do condomínio ou causem incômodo aos demais condôminos;
15) Deixar de contribuir para as despesas comuns do condomínio, de acordo com o estabelecimento no
Capítulo VII - DAS DESPESAS DO CONDOMÍNIO E DA FORMA DE PARTICIPAÇÃO DOS
CONDÔMINOS;
16) Deixar de contribuir para o custeio de obras determinadas pela Assembleia Geral, na forma e na
proporção estabelecida no Capítulo VII – DAS DESPESAS DO CONDOMÍNIO E DA FORMA DE
PARTICIPAÇÃO DOS CONDÔMINOS;
17) Comunicar imediatamente ao Síndico a ocorrência de moléstia contagiosa em sua unidade;
18) Deixar de reparar, no prazo de 48 horas, os vazamentos ocorridos na canalização secundária que sirva
privativamente a sua unidade autônoma, permitindo que esses vazamentos afetem áreas comuns e as demais
unidades autônomas, respondendo pelos danos que porventura ditos vazamentos e infiltrações vierem a causar às
partes comuns e as unidades autônomas de terceiros;
19) Executar obras, na unidade autônoma, sem antes de iniciá-la encaminhar comunicado ao Síndico, por
escrito, completa descrição das obras para que possa acordar os horários de trabalho;
20) Instalar estações de rádio amadores, ou quaisquer outras que possa causar interferência ou danos aos
aparelhos e instalações elétricas dos demais condôminos e do condomínio;
21) Omitir nas escrituras de alienação e de promessa de alienação, a contratos de locação das unidades, a
obrigatoriedade dos adquirentes ou inquilinos de respeitar a presente Convenção, o regime Interno e os
regulamentos do empreendimento;
Parágrafo Único – O transgressor fica sujeito à multa de um salário mínimo vigente no País, na ocasião,
a qual será cobrada em dobro em caso de reincidência, além de ser compelidora abster-se da prática do ato, e
quando for o caso a desfazer da obra, cabendo ao Síndico com autorização judicial, mandar desmanchá-la à custa
do transgressor, se este não a desfizer no prazo que lhe for estipulado.
Cláusula Nona – Este regimento Interno, com redação sucinta e aprovada pela Assembleia Geral, será
afixado no '' Hall'' de entrada e partes à escolha do Síndico.
CAPÍTULO IV
DA ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO
Cláusula Décima – O Condomínio será administrado por um Sindico pessoa física ou jurídica,
condômino ou não, eleito em assembleia geral ordinária com mandato de um ano, podendo ser reeleito. O qual
será assistido por um Conselho Consultivo/Fiscal constituído de três condôminos, com mandatos iguais aos seus
eleitos pela mesma assembleia que o eleger; a qual elegerá também com mandato igual aos demais, um
subsíndico que substituirá o síndico em sua falta;
Cláusula Décima Primeira – Compete ao Síndico:
a) Representar, ativa e passivamente o condomínio, em juízo e fora dele, e praticar todos os atos em
defesa dos interesses comuns, para que lhe são outorgados os mais amplos e gerais poderes em direito admitidos,
inclusive as '' ad judicia'', os transgredir, desistir, confessar, receber citação inicial, receber e dar quitação;
b) Admitir e despedir empregados, fixando-lhes ordenado dentro da verba específica, estabelecida no
orçamento do ano;

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c) Exercer a administração interna do empreendimento, no que diz respeito a sua vigilância, moralidade e
segurança, bem como aos serviços que interessam a todos os condôminos;
d) Arrecadar as quotas do condômino e impor as multas estabelecidas em lei, nesta Convenção de
Condomínio e no Regimento Interno, promovendo cobrança das quotas atrasadas, sujeitando-se o condômino
no pagamento das custas judiciais e honorários de advogado;
e) Cumprir e fazer cumprir a lei, a Convenção de Condomínio, o Regimento Interno e as deliberações
das Assembleias Gerais;
f) Prestar contas, à assembleia, do exercício findo, com exibição dos documentos comprobatórios,
apresentando o orçamento do ano e início;
g) Fazer sempre ocorrência para os serviços do condomínio, podendo ordenar qualquer reparo pu adquirir
o que for necessário ao empreendimento, dentro da verba orçamentária, submetendo, previamente, à aprovação do
conselho Consultivo, as despesas extraordinárias se a urgência das medidas não aconselharem se aguardar a
decisão em assembleias;
h) Contratar o seguro da edificação; e,
i) Resolver os casos omissos;
Cláusula Décima Segunda - As funções administrativas ou parte delas poderão ser delegadas pelo
Síndico a pessoas físicas ou jurídicas de sua confiança, e sob sua inteira responsabilidade, mediante aprovação da
assembleia Geral.
Cláusula Décima Terceira – Das decisões do Síndico, caberá recurso à assembleia Geral, convocada
pelo interessado. Ratificada a decisão do Síndico, pagará o recorrente às despesas acarretadas com as
convocações e realização da assembleia. Rejeitada tal decisão, as despesas correrão por conta do condomínio.
Cláusula Décima Quarta - O Síndico poderá ser destituído por maioria absoluta dos votos do
condomínio em assembleia Geral Extraordinária, para este fim especialmente convocado;
Cláusula Décima Quinta – A assembleia Geral decidirá sobre a remuneração do Síndico.
Cláusula Décima Sexta – Em caso de morte, renúncia, destituição ou impedimento do Síndico, assumirá
o cargo o subsíndico, que exercerá suas funções até a eleição de novo Síndico, pela Assembléia Geral
Extraordinária.
Cláusula Décima Sétima – São atribuições do Conselho Consultivo/ Fiscal:
a) Assessorar o Síndico na solução dos problemas que dizem respeito ao condomínio;
b) Aprovar ou rejeitar a solicitação do Síndico para a realização das despesas extraordinárias, cuja
urgência desaconselhe a convocação de assembleia Geral Extraordinária;
c) Por solicitação do Síndico ou condômino interessado, intervir em impasse por ele criado, visando
solucioná-los;
d) Emitir parecer sobre as contas e colaborar na feitura do orçamento a serem pelo Síndico apresentados
pela assembleia Geral Ordinária.
Parágrafo Único – O Conselho Consultivo / Fiscal exercerá suas funções sem qualquer remuneração.
Cláusula Décima Oitava – será realizada anualmente uma assembleia Geral Extraordinária, na segunda
quinzena de junho, convocada pelo Síndico, sendo ela soberana para resolver qualquer assunto que interessa ao
conjunto de edificações, seu terreno, suas dependências e instalações
Cláusula Décima Nona – A assembleia Geral. Ordinária será dirigida por um presidente eleito no início
dos trabalhos, que escolherá um secretário, cabendo-lhe principalmente:
a) Fixar o orçamento do ano em início;
b) Eleger o Síndico, o subsíndico e o Conselho Consultivo/ Fiscal;
c) Aprovar as resoluções do Síndico e do Conselho Consultivo/ Fiscal;
d) Aprovar, por maioria dos presentes, a previsão orçamentária apresentada pelo Síndico com o parecer
do Conselho Consultivo/ Fiscal;
e) Decidir sobre assuntos de interesse geral, além das matérias inscritas na ordem do dia;
Cláusula Vigésima – As assembleia Gerais Extraordinárias reunir-se-ão sempre que forem convocadas
pelo Síndico ou proprietários, representando pelo menos ¼ dos votos. Serão realizadas mediante convocação por
circular assinada pelo Síndico ou proprietários interessados, enviando aos demais proprietários, por carta
registrada ou sob protocolo, entregue pessoalmente aos condôminos, com antecedência mínima de oito dias da
data fixada para a sua realização, que indicará também o dia, a hora e o local das reuniões.

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Cláusula Vigésima Primeira – As decisões, das Assembleias serão tomadas, em primeira convocação,
por maioria de votos dos condôminos presentes que representem pelo menos a metade das frações ideais no solo e
nas outras partes comuns, e em segunda convocação, meia hora após a determinada para a primeira, por maioria
simples dos votos presentes; salvo quando exigido quórum comum especial, ficando obrigados a respeitar as
deliberações de todos os condôminos, inclusive os que não comparecerem às reuniões, ainda que ausentes do
condomínio.
Cláusula Vigésima Segunda - As decisões referentes a modificações da presente Convenção de
Condomínio e do Regimento Interno só poderão ser tomadas pelo ''quórum'' que represente pelo menos 2/3 dos
votos totais. Modificações de partes comuns só poderão ser feitas com a concordância de todos os condôminos,
inclusive daqueles que estejam em débito com o condomínio. Mudança de destinação do empreendimento, ou da
unidade imobiliária, depende de aprovação pela unanimidade dos condôminos.
Cláusula Vigésima Terceira – Se uma unidade autônoma vier a pertencer a diversas pessoas, por
sucessão ou qualquer outra forma, estas deverão eleger uma dentre elas, para representá-las diante dos demais
condôminos, mediante mandato especial, sob pena de suspensão temporária dos direitos e vantagens assegurados
pela presente Convenção de Condomínio.
Cláusula Vigésima Quarta – Os condôminos em atraso no pagamento das cotas que lhes couberem nas
despesas do condomínio e das multas que lhes tenham sido impostos não poderão tomar parte nas deliberações.
Cláusula Vigésima Quinta – As decisões das Assembleias serão registradas em ata, lavrada em livro
próprio, pelo secretário da mesa que adquirir a reunião respectiva, cujas folhas serão todas rubricadas pelo
Síndico, que fará os termos de abertura e encerramento, devendo a ata ser assinada pelo secretário, presidente,
membro do Conselho Consultivo presente, e pelo Síndico, delas remetendo o Síndico, no prazo de oito dias
subsequentes, cópias a todos os condôminos, por carta registrada ou protocolo, embora fiquem obrigados a
respeitar as decisões independentemente de seu recebimento. Será assinado o livro de presença obrigado a
respeitar as decisões independente de seu recebimento. Será assinado o livro de presença por todos que
comparecerem, indicando a sua unidade autônoma e respectiva fração ideal no solo e nas outras partes comuns.
Cláusula Vigésima Sexta – Todas e quaisquer ocorrências referentes ao empreendimento serão
registradas em livro especial, devidamente autenticado pelo Síndico, que ficará na portaria para exame de
qualquer condômino.
Cláusula Vigésima Sétima – Os condôminos poderão se fazer representar nas reuniões por procuradores
com poderes especiais para legalmente praticar os atos necessários e contrair obrigações, devendo o instrumento
ser depositado nas mãos do Síndico antes da reunião.
Cláusula Vigésima Oitava – O valor do voto será expresso pela fração ideal no solo e nas outras partes
comuns, de cada unidade autônoma.

CAPÍTULO V
DAS DESPESAS DO CONDOMÍNIO E DA FORMA DE PARTICIPAÇÃO DOS CONDÔMINOS
Cláusula Vigésima Nona – Cada condomínio concorrerá para as despesas do condomínio, de acordo
com o orçamento fixado em cada exercício, recolhendo as respectivas cotas até o quinto dia de cada mês.
Concorrerá, ainda, cada condômino, com as cotas que lhe couberem no rateio das despesas extraordinárias
recolhendo-as até dez dias após o aviso do Síndico, expedido por carta registrada ou mediante protocolo, salvo se
o vulto das despesas aconselhando o recolhimento em prestações, com autorização expressa do Conselho
Consultivo. A fixação da cota por parte do rateio das despesas do empreendimento corresponderá à fração ideal
no solo e nas outras partes comuns de cada unidade autônoma, sendo estabelecido em assembleia um valor
mensal para as devidas contribuições que atinjam no mínimo o valor das despesas comprovadas, média do
exercício anterior.
Cláusula Trigésima – Constituem encargos, suportados por cada um dos condôminos, a cota parte do
rateio das despesas condominiais correspondentes à fração ideal no solo e nas outras partes comuns, de cada
unidade autônoma.
Cláusula Trigésima Primeira – Cabe ao Síndico arrecadar as contribuições, competindo-lhe a cobrança
das cotas judiciais atrasadas, sujeitando-se o condômino, ao pagamento das cotas judiciais e honorários do
advogado.

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Cláusula Trigésima Segunda – O condômino que não pagar a sua contribuição no prazo fixado fica
sujeito ao juros moratório de 1% ao mês e multa de 2% sobre o débito que será atualizado com a aplicação dos
índices de correção monetária levantadas pelo órgão utilizado pelo Governo Federal.
Cláusula Trigésima Terceira – As obras que interessarem a todos À estrutura do empreendimento ou ao
serviço comum de todos os condôminos serão feitas com concurso pecuniário de todos os proprietários, mediante
orçamento prévio, aprovado em assembleia Geral, podendo o Síndico ou outra pessoa indicada pela assembleia
ficar encarregada de mandar executá-la. Quando o custeio não for determinado na assembleia Geral, será
correspondente à fração ideal no solo e nas outras partes em comuns, d cada unidade autônoma.
Cláusula Trigésima Quarta – A renúncia de qualquer dos condôminos aos seus direitos, em caso algum
valerá como escusa para exonerá-los de seu cargo.
Cláusula Trigésima Quinta – As despesas com remoção de coisas e objetos jogados ou depositados em
partes comuns, serão cobrados do proprietário da unidade autônoma que tiver dado causa, podendo ainda o
Síndico cobrar o armazenamento e devendo impor multa de acordo com que dispõe a Convenção de
Condomínio.
Cláusula Trigésima Sexta – Todas as instalações internas de água, luz, eletricidade e esgoto de cada
unidade autônoma serão reparadas a custo de seu respectivo proprietário, quando o estrago se der fora das linhas
de tronco. Tudo que constitui propriedade exclusiva de cada um será consertado e reparado por seu respectivo
proprietário e à sua custa.
Cláusula Trigésima Sétima – Quando o estrago se der nas linhas tronco e não for causado por qualquer
condômino ou seu inquilino, dependente ou visitante, ou não sendo possível determinar seu causador, os reparos
serão mandados executar pelo Síndico e correrão por conta de todos os condôminos.
Cláusula Trigésima Oitava – Quando for provado que o estrago verificado nas linhas tronco foi causado
por qualquer proprietário, seu inquilino, dependente ou visitante, os reparos serão mandados executar pelo
Síndico, mas correrão por conta do condômino, que estará obrigado ao pagamento de multa de 2% sobre o valor
total da despesa, até o quíntuplo do valor atribuído à contribuição para as despesas condominiais,
independentemente das perdas e danos que apurarem.
CAPÍTULO VI
DO FUNDO DE RESERVA
Cláusula Trigésima Nona – Fica criado pela presente Convenção de Condomínio o FUNDO DE
RESERVA do condomínio, que será constituído das seguintes contribuições:
a) Dos juros moratório, correção monetária, multas e penalidades previstas nesta Convenção de
Condomínio que venham ser cobradas dos condôminos;
b) 20% (vinte por cento) do saldo verificado em cada exercício;
c) 5% (cinco por cento) das contribuições mensais ordinárias, percentuais estes que a elas será acrescido
destacadamente já quando da aprovação da previsão orçamentária.
Cláusula Quadragésima – A contabilização do fundo de reserva obedecerá ao mesmo critério das
despesas do condomínio.
Cláusula Quadragésima Primeira – Os saldos do fundo de reserva, sempre que possível, destinar – se-
ão à cobertura dos gastos extraordinários não previstos no orçamento ou não autorizados por assembleia por verba
própria a ser arrecadada.

CAPÍTULO VII
DO SEGURO, DO INCÊNDIO, DA DEMOLIÇÃO DA RECONSTITUIÇÃO OBRIGATÓRIA.
Cláusula Quadragésima Segunda - O condomínio é obrigado a manter o empreendimento segurado
contra o risco de incêndio e outro sinistro, que cause a destruição, no todo ou em parte, computando-se o prêmio
nas despesas ordinárias do condomínio, discriminando-se uma a uma das unidades autônomas e o total das partes
comuns, com os respectivos valores. Poderá o condomínio aumentar por sua conta exclusiva, o valor do seguro da
sua unidade autônoma para cobrir o valor de benfeitorias úteis ou voluptuárias que por ventura realize, e, neste
caso, pagará diretamente a companhia seguradora, o prêmio correspondente ao aumento feito.
Parágrafo Único – O seguro será feito obrigatoriamente dentro de 120 (cento e vinte) dias contados da
data da concessão da carta de ''habite-se'', ou a partir da instalação do condomínio.

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Cláusula Quadragésima Terceira – Na ocorrência de sinistro total, parcial, ou se a edificação comum
for total ou consideravelmente destruída, ou ameace ruína, os condôminos reunir-se-ão em assembleia Geral
Extraordinária e deliberarão sobre a sua reconstrução, venda do terreno e materiais ou ainda sobre outro destino a
ser eventualmente dado ao terreno, assim como aprovarão, em caso de não reconstrução venda do terreno e
materiais ou ainda sobre outros os condôminos, sem prejuízo do que receber cada um pelo seguro facultativo de
sua unidade autônoma , sempre pelo ''quórum'' mínimo de votos que representem pelo menos a metade mais uma
das frações ideais no solo e nas outras partes em comuns.
§ 1º – Rejeitada a proposta de reconstrução, a mesma assembleia, ou outra para este fim convocada
decidirá, pelo mesmo quórum, do destino a ser dado pelo terreno, e aprovará a partilha do valor do seguro entre os
condôminos, sem prejuízo do que receber cada um pelo seguro facultativo de sua unidade.
§2º – Aprovada, a reconstrução será feita guardados, obrigatoriamente, o mesmo destino, a mesma forma
externa e a mesma disposição interna.
§3º – Na hipótese do parágrafo anterior, a minoria não poderá ser obrigada a contribuir para a
reedificação, caso em que a maioria poderá adquirir as partes dos dissidentes, mediante avaliação judicial, feita
em vistoria.
Cláusula Quadragésima Quarta - Na hipótese de que trata o § 3º do artigo antecedente, à maioria
poderão ser adjudicadas, por sentença, as frações ideais da minoria.
§1º – Como condição para o exercício da ação prevista neste artigo, com a inicial, a maioria oferecerá e
depositará, a disposição do juízo, as importâncias arbitradas na vistoria para avaliação, prevalecendo as de
eventual desempatador.
§2º – Feito o depósito de que trata o parágrafo anterior, o Juiz, liminarmente poderá autorizar a
adjudicação, à disposição do juízo, as importâncias arbitradas na vistoria para avaliação, prevalecendo as de
eventual desempatador.
§3º – Feito o depósito, será expedido o mandado de citação, com prazo de dez dias para contestação.
§4º – Se não contestado, o Juiz, imediatamente, julgará o pedido.
§5º – Se contestado o pedido, seguirá o processo o rito ordinário.
§6º – Se a sentença fixar o valor superior ao da avaliação feita na vistoria, o condomínio em execução
restituíra à minoria a respectiva diferença, acrescida de juros de mora à razão de 1% ao mês, desde a data da
concessão de eventual liminar, ou pagará o total devido, com os juros da mora a contar da citação.
§7º – Transitada em julgado à sentença servirá ela de título definitivo para a maioria, que deverá registrá-
la no registro de imóveis.
§ 8º – A maioria poderá pagar e cobrar da minoria, em execução de sentença, encargos fiscais necessários
à adjudicação definitiva a cujo pagamento se recusar à minoria.
Cláusula Quadragésima Quinta – Em caso de sinistro que destrua menos de dois terço da edificação, o
Síndico promoverá o recebimento do seguro e a reconstrução ou os reparos nas partes danificadas.
§1º – Os condôminos que representem pelo menos 2/3 (dois terço) dos totais das unidades isoladas e
frações ideais correspondentes a 80% (oitenta por cento) do terreno e coisas comuns poderão decidir sobre a
demolição e reconstrução do empreendimento, ou sua alienação, por motivos urbanísticos ou arquitetônicos, ou,
ainda, no caso de condenação do empreendimento pela autoridade pública, em razão de sua insegurança ou
salubridade.
§2º – A minoria não fica obrigada a contribuir para as obras, mas assegura-se À maioria o direito de
adquirir das partes dos dissidentes, mediante avaliação judicial, aplicando-se ao processo.
§3º – Ocorrendo desgaste, pela ação do tempo, das unidades habitacionais de uma edificação, que
deprecie o seu valor unitário em relação ao valor global do terreno onde se acha construída, os condôminos pelo
quórum mínimo de votos que representam 2/3 (dois terço) das unidades isoladas e frações ideais correspondem a
80% (oitenta por cento) do terreno e coisas comuns, poderão decidir por sua alienação total, procedendo-se em
relação à minoria na forma estabelecida.
§4º - Decidida por maioria à alienação do empreendimento, o valor atribuído à quota dos condôminos
vencidos será correspondente ao preço efetivo, e, no mínimo, à avaliação prevista no parágrafo terceiro ou, a
critério desses, a imóveis localizados em áreas próxima ou adjacentes com a mesma área útil de construção.

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Cláusula Quadragésima Sexta - A aquisição parcial de uma edificação, ou de um conjunto de
edificações, ainda que por força de desapropriação, importará no ingresso do adquirente no condomínio, ficando
sujeito às disposições desta lei, bem assim às da Convenção de Condomínios e do Regulamento Interno.

CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Cláusula Quadragésima Sétima – Os condôminos se obrigam a fazer constar dos contratos de locação
ou qualquer outro instrumento que importe na cessão a terceiros, do domínio, posse, direito ou uso das unidades
autônomas, a obrigação do fiel cumprimento desta Convenção e do Regimento Interno, dando ciência ao
Síndico, por escrito, no prazo de 10 dias.
Cláusula Quadragésima Oitava – No caso de não observância no disposto na cláusula anterior desta
Convenção o infrator fica sujeito à multa correspondente a uma quota condominial, cobrável pelo Síndico
quando tiver ciência do fato, não só cobrará do faltoso a multa, como também promoverá a notificação judicial do
infrator e do terceiro que com ele contratar, para a ciência de que é obrigado a cumprir a presente Convenção,
correndo todas as despesas judiciais e extrajudiciais, bem como honorários de advogados por conta do
proprietário infrator.
Cláusula Quadragésima Nona – Poderão os condôminos alienar ou onerar suas unidades autônomas
independentemente de consulta aos demais proprietários. Entretanto as unidades autônomas não podem ser
fracionadas para venda ou aluguel.
Cláusula Quinquagésima – Em nenhuma hipótese o terreno onde se encontra o conjunto de edificações
poderá ser desmembrado, salvo quando a reconstrução total, mediante aprovação em assembleia Geral,
especialmente convocada para este fim.
Cláusula Quinquagésima Primeira – Os condôminos se obrigam a respeitar, por si, seus herdeiros e
sucessores, a presente convenção, zelando por seu fiel cumprimento.
Cláusula Quinquagésima Segunda – Fica eleito o foro da Comarca de Águas Lindas de Goiás – GO,
com renúncia de qualquer outro, por mais privilegiado que seja para dirimir quaisquer questões oriundas da
presente Convenção.
Espaço destinado a emendas/ressalvas:

Águas Lindas de Goiás - GO, 04 de outubro de 2022.

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R & P CONSTRUTORA LTDA
CNPJ Nº 22.129.108/0001-117

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