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CONVENÇAO DE CONDOMINIO DO EDIFICIO DESIGNADO POR "VOLPI”

INSTRUMENTO PARTICULAR DE INSTITUIÇÃO DISCRIMINAÇÃO, ESPECIFICAÇÃO E


CONVENÇÃO DE CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO "VOLPI"

CAPÍTIJLO I - DOS CONCEITOS BÁSICOS

Art. 1º A presente EDIFICAÇÃO foi construída em lote de terreno situado à Rua Desembargador
Eurípedes Queiroz do Valle, n° 270, Quadra XI, Lote 40, Jardim Camburi - Vitória/ES, com área de
432,00m2 (quatrocentos e trinta e dois metros quadrados), devidamente matriculado sob o n° 13.460
do Livro 2-AV no Registro Geral de Imóveis - 3ª. Zona da Comarca da Capital Vitória - Espírito Santo;

Art. 2º O Edifício de que trata a presente Convenção designado por VOLPI e composto por unidades
autônomas de uso exclusivamente residencial.

Parágrafo único. É vedado ao condômino submeter a sua unidade autônoma para locação na
modalidade de temporada por quaisquer formas contratuais; inclusive por meio de aplicativos virtuais
em sites da internet.

Art. 3º. O Edifício é constituído de 12 (DOZE) Apartamentos e 12 (DOZE) Vagas de Garagem para
guarda de veículos, sendo as Vagas numeradas de 01 a 04 descobertas e as Vagas numeradas de 05 a
12 cobertas.
§ 1º É vedado ocupar a vaga de garagem com veículo ou com quaisquer outros objetos cujas
dimensões ultrapassem os seus limites.
§ 2º É permitida a instalação de armários na cor branca, fechados, suspensos do chão, presos a parede
dentro da área limite da vaga, de modo a não ocupar o espaço destinado ao veículo.
§ 3º É vedada a alienação ou a locação de vaga de garagem a pessoas estranhas ao condomínio.
Art. 4º A cada unidade residencial autônoma é atribuída uma fração ideal referente ao respectivo
terreno, que serve de base à fixação dos direitos e deveres dos condôminos, aplicando-se para seu
cálculo a técnica habitualmente usada, constante na NBR 127 21.

Art. 5º Sem prejuízo das regras legais em vigor, é vedado aos moradores permanentes como às pessoas
que residem eventualmente ou apenas frequentam o Edifício, a prática de atos que importem em
infração das normas legais ou convencionais do mesmo.

CAPÍTULO II - DA OBRIGATORIEDADE DA CONVENÇÃO

Art. 6º A presente Convenção obriga os seus signatários, bem como seus herdeiros e sucessores
a título universal ou singular e bem assim a todos os adquirentes, promitentes compradores,
cessionários e promitentes cessionários de frações ideais e unidade autônoma, bem como a todos os
que, em caráter permanente ou eventual, estiverem na condição de locatários, comodatários,
detentores, ocupantes usufrutuários, usuários das unidades autônomas ou de qualquer das partes de
utilização privada ou comum do Edifício.
Parágrafo único. Nenhuma unidade autônoma do Edifício poderá de qualquer forma ser alienada
sem que no respectivo contrato ou escritura, o seu tomador expressamente declare conhecer, aceitar
e se subordinar à presente Convenção.

Art. 7º A presente convenção, na parte que se referir ao edifício e as suas respectivas unidades
autônomas e ao regimento interno, somente poderá ser alterada pelo pelos votos de 2/3 (dois terços)
dos condôminos.

Art. 8º As modificações da presente convenção ou das normas que compõem o regimento interno do
edifício que tiverem por efeito restringir o direito de propriedade de qualquer condômino, somente
poderão ser aprovadas pelos votos de 2/3 (dois terços) dos condôminos.

CAPÍTULO III - DA DESCRIÇÃO DO EDIFÍCIO

Art. 9º. A edificação é composta de 01 (um) PAVIMENTO TÉRREO, 01 (um) PAVIMENTO


MEZANINO e 6 (seis) PAVIMENTOS TIPO, perfazendo um total de 8 (oito) pavimentos, conforme
projeto aprovado sob o nº 395/20730 em 23.09.99 pela Prefeitura Municipal de Vitória.
PAVIMENTO TÉRREO: constituído de 01 (uma) casa de bombas, 01 (um) hall, 01 (um) saguão, 01
(uma) central de GLP, 01 (uma) garagem com 12 (doze) vagas numeradas de 01 a 12, sendo as vagas
de 05 a 12 cobertas e as demais descobertas. PAVIMENTO MEZANINO: constituído de 01 (um)
mezanino, 01 (uma) copa, 01 (um) depósito, 01 (um) lavabo, 02 (dois) toilettes. PAVIMENTO TIPO:
em número de seis, compostos cada um, pelas áreas de uso comum proporcional a todos os
condôminos - hall e escada de emergência - e ainda pelas áreas privativas de 12 (doze) apartamentos
tipo, numerados de 101 a 601 e 102 a 602, constituídos pelas seguintes dependências:
APARTAMENTOS 101, 102, 201, 301, 302, 401, 502, 601 e 602: 01 (uma) estar/jantar, 01 (uma)
varanda, 01 (uma) circulação, 02 (dois) quartos, 03 (três) banheiros, 01 (uma) suíte, 01 (uma) cozinha,
01 (uma) área de serviço e 01 (um) depósito. APARTAMENTO 202: 01 (uma) varanda, 01
(uma) estar/jantar, 01 (uma) copa/ cozinha, 01 (uma) circulação, 02 (dois) quartos, 02 (dois)
banheiros, 01 (uma) suíte, 01 (uma) área de serviço e 01 (um) depósito. APARTAMENTOS 402 e 501:
01 (uma) área de serviço, 01 (uma) circulação, 03 (três) banheiros, 01 (uma) copa/cozinha, 01 (uma)
varanda, 01 (uma) estar/ jantar, 02 (dois) quartos e 01 (uma) suíte.

CAPÍTULO IV - DAS FRAÇÕES IDEAIS

Art. 10. Mediante aplicação dos critérios estabelecidos no Art. 4 da presente Convenção e ainda das
normas estabelecidas na NBR 12721 de 01 de janeiro de 1993, distribuem-se as frações ideais das
unidades autônomas que constituem o Edifício designado VOLPI, da seguinte forma:

APARTAMENTOTIPO COM UMA VAGA DE GARAGEM DESCOBERTA: 101 com fração ideal

de 0,0833337.

APARTAMENTO TIPO COM UMA VAGA DE GARAGEM COBERTA: numerados de: 102, 201,202,
301, 402, 501, 502 e 601, com fração ideal de 0,0833333.

APARTAMENTO TIPO COM UMA VAGA DE GARAGEM DESCOBERTA: numerados de: 302, 401 e
602, com fração ideal de 0,0833333.
CAPÍTULO V - DAS PARTES E COISAS COMUNS

Art. 11. São partes e coisas comuns, inalienáveis, indivisíveis e imprescritíveis perpétua e
indissoluvelmente ligadas ao edifício e suas unidade autônomas e portanto de utilização geral de
todos os condôminos, as mencionadas no Art. 3 da Lei 4591, de 16 de dezembro de 1964 e
notadamente o terreno onde foi construído o edifício e suas dependências, fundações e estruturas,
pisos, vigas, paredes, as partes externas, os troncos de entrada d'água, luz, telefone, esgotos, etc., até
o ponto de interseção com a ligações próprias de cada unidade autônoma bem como os ramais que
servem às dependências comuns, as bombas, os medidores, os elevadores e suas casas de máquinas e
as instalações de incêndio.

ÇAPÍTULO VI- DAS PARTES E COISAS DE USO PRIVATIVO

Art. 12. As partes de uso privativo, ou sejam, as unidades autônomas com suas pertenças são tratadas
e consideradas como propriedade exclusiva, podendo ser alienadas ou gravadas independentemente
da anuência dos demais condôminos e utilizada com observância das normas legais convencionais
podendo cada condômino delas usar e fruir com exclusividade, como melhor lhe convier, respeitados
sempre o sossego, a moral e a estética do edifício e principalmente os termos apresentados na presente
Convenção.

CAPÍTULO VII - DOS DIREITO E DEVERES DO CONDÔMINOS

Art. 13. São direitos e deveres dos condôminos e seus familiares ou sucessores, bem como dê todo
ocupante eventual ou permanente legalmente habilitado, de qualquer unidade do edifício
denominado VOLPI:

I - usar e gozar de suas unidades, autônomas, de acordo com o respectivo destino, desde que não
prejudique a segurança e a solidez do edifício;

II - usar as partes comuns do edifício de maneira coerente com as disposições da presente Convenção;

III - examinar a qualquer tempo os livros e arquivos da administração do edifício e pedir


esclarecimentos caso necessário;

IV - comparecer às Assembleias Gerais e nelas discutir, votar e ser votado;

V - denunciar ao Síndico qualquer irregularidade observada, desde que o faça por escrito;

VI - responder por danos ou prejuízos causados ao condomínio ou a outros condôminos, em


decorrência do mau uso de suas unidades autônomas e vagas de garagem;

VII - contribuir para as despesas específicas do edifício e para as obras determinadas em Assembleia
Geral dos Condôminos, de acordo com os índices fixados na presente Convenção e na conformidade
das suas respectivas frações ideais;
VII - permitir o ingresso do Síndico em suas respectivas unidades autônomas e ou de seus prepostos
para a inspeção ou realização de trabalhos relativos à estrutura geral do edifício, sua segurança e
solidez, bem como à realização de reparos em instalações, serviços e tubulações das unidades vizinhas.

VIII - para os casos de reforma nas unidades habitacionais, apresentar ao síndico declaração formal
contendo informações dos serviços que serão realizados, bem como o tempo de duração e apresentar
identificação das pessoas que trabalharão na obra. Além disso, permitir a entrada do síndico na
unidade para aferição de qualquer problema; conforme disposto no inciso VII.

CAPÍTIJLO VIII - DO REGULAMENTO INTERNO

Art. 14. Além das restrições legais e das estipuladas nesta Convenção é terminantemente vedado aos
condôminos e seus familiares ou sucessores, bem como de todo ocupante eventual ou permanente
legalmente habilitado, de qualquer unidade autônoma do Edifício VOLPI:

I - usar ou deixar que se use as partes e coisas comuns do edifício bem como as respectivas unidades
autônomas, para fins diversos daqueles a que se destinam;

II - usar as respectivas unidades autônomas, alugá-las ou cedê-las para pessoas de maus costumes, ou
ainda às que se deem a vícios que coloquem em perigo a moral e os costumes dos demais condôminos;

III - decorar quaisquer partes externas das unidades autônomas com materiais, acabamentos e cores
diversos das empregadas no edifício;

IV - colocar ou permitir que se coloquem em qualquer parte do edifício objetos estranhos à decoração
geral do mesmo;

V - fracionar as respectivas unidades autônomas, para fins de aliená-las a mais de uma pessoa
separadamente;

VI - manter nas respectivas unidades autônomas substâncias, instalações ou aparelhos que possam
causar perigo à segurança e a solidez do edifício;

VII - fazer barulho, notadamente, após às 22:00h;

VIII - instalar toldos nas partes externas da edificação sem a prévia aprovação da
Assembleia;

IX - possuir e manter nas unidades ou em qualquer dependência da edificação animais de grande


porte e que comprometam a higiene e a tranquilidade do edifício;

X - estender tapetes ou quaisquer peças nas janelas, terraços, nas partes comuns ou lugar visível do
exterior, bem como limpar tapetes pelo processo de bateduras;

XI - sobrecarregar as lajes dos pisos além de sua capacidade;

XII - realizar qualquer obra que envolva partes estruturais do edifício;

XIII - jogar papéis e outros detritos nas áreas do condomínio;

Art. 15. As partes e coisas comuns ou particulares do edifício deverão ser usadas segundo sua
destinação natural, do que não podem ser em nenhum caso desviadas.
Art. 16. Caberá aos condôminos bem como àqueles mencionados nos arts. 13 e 14, os direitos e
deveres determinados pelo Regimento Interno do edifício e ainda os especificados nesta Convenção.

CAPÍTULO IX- DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO CONDOMÍNIO

Art. 17. A assembleia geral, órgão deliberativo do edifício, será convocada pelo síndico ou por
condôminos que representem, pelo menos 1/4 (um quarto) dos condomínios, com antecedência
mínima de 5 (cinco) dias ou em caso de urgência, num prazo máximo de 48 horas.

§ 1º Para facilidade de conhecimento, serão expedidos comunicados por mensagens de texto por meio
das redes sociais; e-mails dos condôminos; além de comunicados impressos afixados no quadro de
avisos do hall do elevador.

§ 2º As convocações indicarão o resumo da Ordem do Dia, a data, hora e local da reunião.

§ 3º Após a instalação da assembleia geral, em primeira convocação, as deliberações serão tomadas


por maioria de votos apurados entre a metade dos condôminos; em segunda convocação, a
assembleia geral poderá deliberar por maioria dos votos dos presentes, no local designado na
convocação; ou mediante presença virtual por meio da internet, salvo quando exigido quórum
especial.

§ 4º A cada unidade autônoma (apartamento) corresponde um voto, sendo permitida a procuração


com poderes especiais.

§ 5º As Assembleias serão presididas por condômino especialmente aclamado, o qual escolherá, entre
os presentes, o secretário que lavrará a ata em livro próprio, sendo defeso ao Síndico presidi-la.

§ 6º. Não poderão tomar parte nas Assembleias os condôminos que estiverem em atraso com o
pagamento de suas mensalidades, contribuições ou multas e penalidade que lhe tenham porventura
sido impostas, a não ser que estejam sendo julgadas pela Assembleia em grau de recurso.

§ 7º É vedado ao condômino votar em assunto do seu interesse particular ou de seu ascendente,


descendente, cônjuge, irmão ou cunhado.

§ 8º As despesas com as Assembleias Gerais serão levadas à débito do condomínio, mas as relativas à
Assembleia convocada para apreciação de recurso de condômino, serão pagas por este se o recurso
for negado.

§ 9º O condômino que não comparecer às Assembleias estará automaticamente e para todos os fins
de direito, aprovando a decisão da maioria dos presentes.

Art. 18. À assembleia geral ordinária será realizada l(uma) vez ao ano, nos primeiros 15 (quinze) dias
de dezembro, compete:

I - apreciar as contas do Síndico, relativas ao exercício findo e aprová-las se assim entender;

II - discutir e votar o orçamento das despesas para o exercício subsequente;

III - votar as matérias constantes no Edital de Convocação;

IV - debater e votar as propostas apresentadas por qualquer condômino, se para isto se considerar
habilitada, ou transferir a votação para o momento oportuno;
V - debater e fixar a base de remuneração para empregados e correlatos do condomínio bem como
o valor limite mensal para custeio das despesas eventuais dispostas no inciso "e" do Art. 27.

VI - eleger os membros do conselho consultivo;

VII - definir o síndico por meio de rodízio, iniciando pela primeira unidade habitacional (apto 101),
seguido sucessivamente pelas unidades (102), (201), (202) até a última unidade (602). Após a
conclusão deste ciclo, inicia-se novamente o rodízio.

Parágrafo único. A assembleia poderá reconhecer o impedimento justificado do condômino sobre o


qual recair o rodízio. Nesse caso, o condômino da unidade subsequente assumirá a função de síndico
e o condômino impedido reintegrará o ciclo no ano subsequente; havendo recusa não justificada do
condômino da vez, este arcará com o custo da contratação de síndico profissional com base no art.
1.347 da Lei Nº 10.406 - Código Civil.

Art. 19 A assembleia geral ordinária instalar-se-á em primeira convocação, com a presença de


condôminos que representem a maioria simples das unidades autônomas do edifício, apurada
conforme Art.17, § 3º. em segunda convocação realizar-se-á com qualquer número, sendo lícito que
a convocação se faça pelo mesmo edital e para a mesma data, com intervalos de meia hora, da
primeira para a segunda.

Parágrafo único. Nos 8 (oito) dias seguintes à realização da Assembleia, o Síndico divulgará as
deliberações nela tomadas, em lugar visível do edifício e por meios eletrônicos.

Art. 20 A assembleia geral extraordinária instalar-se-á com o mesmo quórum previsto no Art. 19.

Art. 21 Compete à Assembleia Geral Extraordinária deliberar sobre matérias de sua atribuição legal,
em tudo que seja de interesse do condomínio ou dos condôminos, especialmente:

I - apreciar os recursos interpostos por qualquer condômino, inclusive contra a imposição de


penalidade pelo Síndico;

II - votar toda a matéria constante da Ordem do Dia;

III - julgar multas impostas pelo Síndico aos condôminos que infringirem o disposto na presente
Convenção;

Art. 22 Será exigida maioria simples dos proprietários de unidades autônomas para:

I - destituição do síndico;

II - aprovar e ou alterar o regimento interno;

III - aprovação de benfeitorias úteis ou necessária;

Parágrafo Único. Será exigida maioria de 2/3 (dois terços) dos proprietários das unidades autônomas
do edifício para votar assunto de que trata o Art. 17 da Lei nº 4.591 de 16 de dezembro de 1964, e
seus respectivos parágrafos.

Art. 23 Será exigida a aprovação pelos votos de 2/3 (dois terços) dos condôminos para decidir sobre
matéria que altere o direito de propriedade dos condôminos.

Art. 24 Todos os condôminos, promitentes compradores, cessionários, promitentes cessionários,


moradores ou ocupantes, ainda que eventuais, do edifício, ficam sujeitos às deliberações das
assembleias gerais, cabendo ao síndico executá-las.
Art. 25 Das reuniões das Assembleias Gerais serão lavradas as atas em livro próprio, aberto, rubricado
e encerrado pelo Síndico, as quais serão assinadas pelo Presidente, Secretário e pelos condôminos
presentes, que poderão fazer constar as suas declarações de voto, quando dissidentes. Das atas será
dada cópia autêntica ao condômino que a solicitar, ocorrendo por sua conta as despesas.

Art. 26 A administração do condomínio caberá a um síndico, que poderá não ser condômino, para
um mandato de 01 (um) ano podendo ser reeleito.

Parágrafo único. o síndico pode transferir a outrem, total ou parcialmente, os poderes de


representação ou as funções administrativas, mediante aprovação da assembleia.

Art. 27 Ao Síndico compete:

I - representar o condomínio em juízo ou fora dele, ativa e passivamente, em tudo que se referir a
assuntos de interesse do mesmo, podendo pata tal fim constituir advogado legalmente habilitado,
outorgando-lhe poderes "ad judicia" e outros que se fizerem necessários.

II - superintender a administração do edifício;

III - admitir e demitir empregados e correlatos, dentro da dotação orçamentária previamente


aprovada, atribuindo-lhes a remuneração fixada em Assembleia Geral e conferir a estes as atribuições
devidas;

IV - cumprir e fazer cumprir a Lei, a presente Convenção, o Regulamento Interno e as deliberações


das Assembleias;

V - ordenar reparos urgentes ou adquirir o que seja necessário à segurança ou conservação do edifício
até o limite mensal fixado em Assembleia, ou com a prévia aprovação desta nos casos em que exceder
tal limite;

VI - executar fielmente as disposições orçamentárias aprovadas pela Assembleia;

VII - convocar as Assembleias Gerais Ordinárias nas épocas próprias, e as Extraordinárias quando julgar
conveniente ou lhe for requerido por condôminos que representem no mínimo 1/5 (um quinto) do
condomínio;

VIII - prestar, a qualquer tempo, informações sobre os atos de sua administração e oferecer propostas
de orçamento para o exercício seguinte, ou sugestões para o orçamento geral;

IX - cobrar as quotas que couberem aos condôminos, nas despesas normais ou extraordinárias do
edifício aprovadas regularmente, bem como as multas impostas por infração de disposição legais ou
desta Convenção e ainda tomar as providências que se fizerem necessárias para os casos de
contribuições em atraso;

X - comunicar à Assembleia as citações que receber;

XI - procurar por meios suasórios, dirimir divergências entre condôminos;

XII - entregar ao seu sucessor todos os livros, documentos pertencentes ao condomínio, que estiverem
em seu poder;

XIII - efetuar mensalmente o pagamento de todos os encargos relativos ao respectivo condomínio;

XIV - prestar contas mensalmente ao Conselho Consultivo, mediante a apresentação de toda a


documentação de receitas e despesas, inclusive dos extratos bancários.
Art. 28. O Síndico poderá delegar suas funções administrativas a terceiros de sua confiança, mas sob
sua inteira responsabilidade.

Art. 29. Nos seus impedimentos eventuais, o Síndico será substituído pelo Conselho Consultivo, que
cooperará na administração do condomínio.

Art. 30. No caso de vaga, o Conselho Consultivo assumirá a administração do edifício até a
convocação da próxima Assembleia Geral que então elegerá novo Síndico.

Art. 31 Ao término de sua gestão, qualquer que seja o motivo, o Síndico prestará as contas respectivas
e se considerará liberado de obrigações com a sua aprovação em Assembleia Geral.

Art. 32 O Síndico não responde pessoalmente pelas obrigações que assumir em nome do Condomínio
desde que tenha agido no exercício regular de suas atribuições, mas responderá pelo excesso
de representação e pelo prejuízo a que der causa, por culpa ou dolo.

Art. 33. Anualmente a Assembleia Geral Ordinária do edifício elegerá o Conselho Consultivo entre os
condôminos, que será composto de um presidente e dois membros, os quais exercerão gratuitamente
as suas funções.

Art. 34. Aos membros do Conselho Consultivo compete:

I - substituir o Síndico nos seus impedimentos ocasionais;

II - autorizar movimentação do fundo de reserva;

III - assessorar o Síndico nos problemas que digam respeito ao condomínio, funcionando como órgão
consultivo do Síndico para estas questões;

IV - comunicar aos condôminos por instrumento escrito, as irregularidades havidas na gestão do


Síndico;

V - dar parecer sobre as contas do Síndico, mensalmente, bem como sobre a proposta do orçamento
para o exercício subsequente.

CAPÍTULO X - DO ORÇAMENTO, DESPESAS E CONTRIBUIÇÕES

Art. 35 Os condôminos do edifício designado por VOLPI são obrigados a contribuir mensalmente
para as despesas do condomínio, no montante pré-fixado na proposta orçamentária e segundo o
cálculo do rateio proporcional às respectivas frações ideais de terreno.

Art. 36 As despesas de condomínio compreendem as de custeio e manutenção do edifício a saber:

I - as relativas a conservação, limpeza, reparação e construção das partes e coisas comuns e


dependências do edifício;

II - os impostos e taxas que incidam sobre as partes e coisas comuns;

III - os prêmios e seguros dos empregados e das partes e coisas comuns;

IV - as relativas as taxas de água, esgoto, energia elétrica, gás e demais, relativas as partes e coisas
comuns do edifício;

V - as relativas à aquisição, manutenção e conservação de maquinários que porventura tenham sido


adquiridos para melhor execução dos serviços condominiais.
VI - a remuneração dos empregados contratados, funcionários e demais, bem como os encargos de
previdência e assistência médica deles provenientes.

Art. 37 Para ocorrer as despesas extraordinárias ou cobrir déficits verificados, cada condômino deverá,
ainda, recolher as contribuições especiais nas devidas oportunidades.

Art. 38 Ficarão a cargo exclusivo de cada condômino as despesas a que der causa, ou provenientes
de atos por ele praticados.

Art. 39 As contribuições, ordinárias e extraordinárias, relativas a administração do edifício serão


movimentadas em conta bancária em nome do condomínio e serão pagas até o 10º (décimo) dia de
cada mês.

Art. 40 As contribuições não recolhidas no prazo, estarão sujeitas a multa de 2,00% (dois por cento),
juros de 0,033% a.d. (trinta e três milésimos por cento ao dia) em favor do condomínio do edifício
e atualização monetária pela VRTE (valor referência do tesouro do estado) que poderão ser cobradas
executivamente.

Parágrafo único. Na hipótese de execução judicial das contribuições de condomínio em atraso, poderá
o condomínio contratar serviço jurídico para representá-lo, sendo que as custas processuais e
honorários advocatícios ficarão a cargo do condômino inadimplente.

Art. 41 As cominações estabelecidas no Art. 41 aplicam-se independentemente de notificação ou


interpelação judicial ou extrajudicial, incidindo o condômino em mora pelo simples escoamento dos
prazos.

CAPÍTULO XI - DO SEGURO DE INCÊNDIO

Art. 42 Será o edifício segurado em Companhia idônea pelo valor básico aprovado pela Assembleia
Geral de seus condôminos, contra incêndio e riscos comuns seguráveis.

Art. 43 É lícito a cada condômino, individualmente e às suas expensas, elevar o seguro da respectiva
unidade ou segurar as benfeitorias, melhoramentos e objetos de uso particular.

Art. 44 - Ocorrido algum sinistro que danifique ou destrua total ou parcialmente o edifício, proceder-
se-á na forma prevista na Lei n° 4591 de 16 de dezembro de 1964.

CAPÍTULO XII - DO FUNDO DE RESERVA

Art. 45 - Ao ser elaborado o orçamento anual do edifício, levar-se-á em conta, além do necessário,
uma elevação em percentagem a ser fixada em Assembleia Geral para a constituição do Fundo de
Reserva, utilizado para ocorrer as despesas extraordinárias e encargos emergenciais.

Art. 46 - Será suspenso a arrecadação destinada ao Fundo de Reserva, quando o saldo da respectiva
conta atingir 100% (cem por cento) da receita anual prevista no orçamento do edifício.

CAPÍTULO XIII - DAS PENALIDADES


Art. 47. Além das penalidades de juros moratórios, multas e correção monetária, cominados
automaticamente para o condômino em atraso, aplicar-se-ão outras penalidades:

I) advertência ao condômino do edifício que infringir qualquer das disposições da presente convenção
ou do regimento interno;

II) multa correspondente à 50% (cinquenta por cento) da taxa de condomínio em caso de
reincidência;

III) multa acumulada em dobro do valor disposto no item anterior, se o ato punível for novamente
praticado e assim sucessivamente

Art. 48 As multas previstas no artigo anterior serão aplicadas pelo Síndico, com recurso do interessado
para a Assembleia Geral e serão recolhidas em benefício do condomínio do edifício.

Art. 49 A unidades autônomas respondem por todas as dívidas do respectivo titular para com o
condomínio do edifício.

Art. 50 Os signatários da presente convenção, obrigam-se por si, seus herdeiros e sucessores,
irrevogável e irretratavelmente, pelo seu fiel e integral cumprimento, em todos os seus termos,
condições e estipulações, declarando terem conhecimento e se submeterem a todas as disposições da
Lei N° 4.591, de 16 de dezembro de 1964 e da Lei Nº 10.406 de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil).

Art. 51 Fica autorizado o Sr. Oficial de Registro de Imóveis competente a proceder as averbações e
registro da construção e desta Convenção, para os fins previstos na Lei Federal n° 4.591 de 16 de
dezembro de 1964, bem como quaisquer outros registros que se tornarem necessários.

Art. 52 Fica eleito o foro de Vitória-ES para qualquer ação ou medida judicial fundada na presente
Convenção independentemente do domicílio do condômino interessado, que expressamente
renuncia a qualquer outro Foro.

Vitória-ES, 29 de NOVEMBRO de 2021.

Apto Nome Assinatura


101 Diogo Caser Queiroz
102 Gabriel Mendes Fadini
201 Sergio Luiz Mendes Martins
202 Sonia Rodrigues da Penha
301 Rodrigo Faco
302 Jacy Grão Velloso
401 Jorge Garcia de Deus Filho
402 Jesilda Matos de Souza
501 Danielly Menegheli Cardoso
502 Marcelo Damato Oliveira
601 Paulo Roberto Gonçalves de Souza
602 Ana Paula Hulle Ayres

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