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Art. 1º A presente EDIFICAÇÃO foi construída em lote de terreno situado à Rua Desembargador
Eurípedes Queiroz do Valle, n° 270, Quadra XI, Lote 40, Jardim Camburi - Vitória/ES, com área de
432,00m2 (quatrocentos e trinta e dois metros quadrados), devidamente matriculado sob o n° 13.460
do Livro 2-AV no Registro Geral de Imóveis - 3ª. Zona da Comarca da Capital Vitória - Espírito Santo;
Art. 2º O Edifício de que trata a presente Convenção designado por VOLPI e composto por unidades
autônomas de uso exclusivamente residencial.
Parágrafo único. É vedado ao condômino submeter a sua unidade autônoma para locação na
modalidade de temporada por quaisquer formas contratuais; inclusive por meio de aplicativos virtuais
em sites da internet.
Art. 3º. O Edifício é constituído de 12 (DOZE) Apartamentos e 12 (DOZE) Vagas de Garagem para
guarda de veículos, sendo as Vagas numeradas de 01 a 04 descobertas e as Vagas numeradas de 05 a
12 cobertas.
§ 1º É vedado ocupar a vaga de garagem com veículo ou com quaisquer outros objetos cujas
dimensões ultrapassem os seus limites.
§ 2º É permitida a instalação de armários na cor branca, fechados, suspensos do chão, presos a parede
dentro da área limite da vaga, de modo a não ocupar o espaço destinado ao veículo.
§ 3º É vedada a alienação ou a locação de vaga de garagem a pessoas estranhas ao condomínio.
Art. 4º A cada unidade residencial autônoma é atribuída uma fração ideal referente ao respectivo
terreno, que serve de base à fixação dos direitos e deveres dos condôminos, aplicando-se para seu
cálculo a técnica habitualmente usada, constante na NBR 127 21.
Art. 5º Sem prejuízo das regras legais em vigor, é vedado aos moradores permanentes como às pessoas
que residem eventualmente ou apenas frequentam o Edifício, a prática de atos que importem em
infração das normas legais ou convencionais do mesmo.
Art. 6º A presente Convenção obriga os seus signatários, bem como seus herdeiros e sucessores
a título universal ou singular e bem assim a todos os adquirentes, promitentes compradores,
cessionários e promitentes cessionários de frações ideais e unidade autônoma, bem como a todos os
que, em caráter permanente ou eventual, estiverem na condição de locatários, comodatários,
detentores, ocupantes usufrutuários, usuários das unidades autônomas ou de qualquer das partes de
utilização privada ou comum do Edifício.
Parágrafo único. Nenhuma unidade autônoma do Edifício poderá de qualquer forma ser alienada
sem que no respectivo contrato ou escritura, o seu tomador expressamente declare conhecer, aceitar
e se subordinar à presente Convenção.
Art. 7º A presente convenção, na parte que se referir ao edifício e as suas respectivas unidades
autônomas e ao regimento interno, somente poderá ser alterada pelo pelos votos de 2/3 (dois terços)
dos condôminos.
Art. 8º As modificações da presente convenção ou das normas que compõem o regimento interno do
edifício que tiverem por efeito restringir o direito de propriedade de qualquer condômino, somente
poderão ser aprovadas pelos votos de 2/3 (dois terços) dos condôminos.
Art. 10. Mediante aplicação dos critérios estabelecidos no Art. 4 da presente Convenção e ainda das
normas estabelecidas na NBR 12721 de 01 de janeiro de 1993, distribuem-se as frações ideais das
unidades autônomas que constituem o Edifício designado VOLPI, da seguinte forma:
APARTAMENTOTIPO COM UMA VAGA DE GARAGEM DESCOBERTA: 101 com fração ideal
de 0,0833337.
APARTAMENTO TIPO COM UMA VAGA DE GARAGEM COBERTA: numerados de: 102, 201,202,
301, 402, 501, 502 e 601, com fração ideal de 0,0833333.
APARTAMENTO TIPO COM UMA VAGA DE GARAGEM DESCOBERTA: numerados de: 302, 401 e
602, com fração ideal de 0,0833333.
CAPÍTULO V - DAS PARTES E COISAS COMUNS
Art. 11. São partes e coisas comuns, inalienáveis, indivisíveis e imprescritíveis perpétua e
indissoluvelmente ligadas ao edifício e suas unidade autônomas e portanto de utilização geral de
todos os condôminos, as mencionadas no Art. 3 da Lei 4591, de 16 de dezembro de 1964 e
notadamente o terreno onde foi construído o edifício e suas dependências, fundações e estruturas,
pisos, vigas, paredes, as partes externas, os troncos de entrada d'água, luz, telefone, esgotos, etc., até
o ponto de interseção com a ligações próprias de cada unidade autônoma bem como os ramais que
servem às dependências comuns, as bombas, os medidores, os elevadores e suas casas de máquinas e
as instalações de incêndio.
Art. 12. As partes de uso privativo, ou sejam, as unidades autônomas com suas pertenças são tratadas
e consideradas como propriedade exclusiva, podendo ser alienadas ou gravadas independentemente
da anuência dos demais condôminos e utilizada com observância das normas legais convencionais
podendo cada condômino delas usar e fruir com exclusividade, como melhor lhe convier, respeitados
sempre o sossego, a moral e a estética do edifício e principalmente os termos apresentados na presente
Convenção.
Art. 13. São direitos e deveres dos condôminos e seus familiares ou sucessores, bem como dê todo
ocupante eventual ou permanente legalmente habilitado, de qualquer unidade do edifício
denominado VOLPI:
I - usar e gozar de suas unidades, autônomas, de acordo com o respectivo destino, desde que não
prejudique a segurança e a solidez do edifício;
II - usar as partes comuns do edifício de maneira coerente com as disposições da presente Convenção;
V - denunciar ao Síndico qualquer irregularidade observada, desde que o faça por escrito;
VII - contribuir para as despesas específicas do edifício e para as obras determinadas em Assembleia
Geral dos Condôminos, de acordo com os índices fixados na presente Convenção e na conformidade
das suas respectivas frações ideais;
VII - permitir o ingresso do Síndico em suas respectivas unidades autônomas e ou de seus prepostos
para a inspeção ou realização de trabalhos relativos à estrutura geral do edifício, sua segurança e
solidez, bem como à realização de reparos em instalações, serviços e tubulações das unidades vizinhas.
VIII - para os casos de reforma nas unidades habitacionais, apresentar ao síndico declaração formal
contendo informações dos serviços que serão realizados, bem como o tempo de duração e apresentar
identificação das pessoas que trabalharão na obra. Além disso, permitir a entrada do síndico na
unidade para aferição de qualquer problema; conforme disposto no inciso VII.
Art. 14. Além das restrições legais e das estipuladas nesta Convenção é terminantemente vedado aos
condôminos e seus familiares ou sucessores, bem como de todo ocupante eventual ou permanente
legalmente habilitado, de qualquer unidade autônoma do Edifício VOLPI:
I - usar ou deixar que se use as partes e coisas comuns do edifício bem como as respectivas unidades
autônomas, para fins diversos daqueles a que se destinam;
II - usar as respectivas unidades autônomas, alugá-las ou cedê-las para pessoas de maus costumes, ou
ainda às que se deem a vícios que coloquem em perigo a moral e os costumes dos demais condôminos;
III - decorar quaisquer partes externas das unidades autônomas com materiais, acabamentos e cores
diversos das empregadas no edifício;
IV - colocar ou permitir que se coloquem em qualquer parte do edifício objetos estranhos à decoração
geral do mesmo;
V - fracionar as respectivas unidades autônomas, para fins de aliená-las a mais de uma pessoa
separadamente;
VI - manter nas respectivas unidades autônomas substâncias, instalações ou aparelhos que possam
causar perigo à segurança e a solidez do edifício;
VIII - instalar toldos nas partes externas da edificação sem a prévia aprovação da
Assembleia;
X - estender tapetes ou quaisquer peças nas janelas, terraços, nas partes comuns ou lugar visível do
exterior, bem como limpar tapetes pelo processo de bateduras;
Art. 15. As partes e coisas comuns ou particulares do edifício deverão ser usadas segundo sua
destinação natural, do que não podem ser em nenhum caso desviadas.
Art. 16. Caberá aos condôminos bem como àqueles mencionados nos arts. 13 e 14, os direitos e
deveres determinados pelo Regimento Interno do edifício e ainda os especificados nesta Convenção.
Art. 17. A assembleia geral, órgão deliberativo do edifício, será convocada pelo síndico ou por
condôminos que representem, pelo menos 1/4 (um quarto) dos condomínios, com antecedência
mínima de 5 (cinco) dias ou em caso de urgência, num prazo máximo de 48 horas.
§ 1º Para facilidade de conhecimento, serão expedidos comunicados por mensagens de texto por meio
das redes sociais; e-mails dos condôminos; além de comunicados impressos afixados no quadro de
avisos do hall do elevador.
§ 5º As Assembleias serão presididas por condômino especialmente aclamado, o qual escolherá, entre
os presentes, o secretário que lavrará a ata em livro próprio, sendo defeso ao Síndico presidi-la.
§ 6º. Não poderão tomar parte nas Assembleias os condôminos que estiverem em atraso com o
pagamento de suas mensalidades, contribuições ou multas e penalidade que lhe tenham porventura
sido impostas, a não ser que estejam sendo julgadas pela Assembleia em grau de recurso.
§ 8º As despesas com as Assembleias Gerais serão levadas à débito do condomínio, mas as relativas à
Assembleia convocada para apreciação de recurso de condômino, serão pagas por este se o recurso
for negado.
§ 9º O condômino que não comparecer às Assembleias estará automaticamente e para todos os fins
de direito, aprovando a decisão da maioria dos presentes.
Art. 18. À assembleia geral ordinária será realizada l(uma) vez ao ano, nos primeiros 15 (quinze) dias
de dezembro, compete:
IV - debater e votar as propostas apresentadas por qualquer condômino, se para isto se considerar
habilitada, ou transferir a votação para o momento oportuno;
V - debater e fixar a base de remuneração para empregados e correlatos do condomínio bem como
o valor limite mensal para custeio das despesas eventuais dispostas no inciso "e" do Art. 27.
VII - definir o síndico por meio de rodízio, iniciando pela primeira unidade habitacional (apto 101),
seguido sucessivamente pelas unidades (102), (201), (202) até a última unidade (602). Após a
conclusão deste ciclo, inicia-se novamente o rodízio.
Parágrafo único. Nos 8 (oito) dias seguintes à realização da Assembleia, o Síndico divulgará as
deliberações nela tomadas, em lugar visível do edifício e por meios eletrônicos.
Art. 20 A assembleia geral extraordinária instalar-se-á com o mesmo quórum previsto no Art. 19.
Art. 21 Compete à Assembleia Geral Extraordinária deliberar sobre matérias de sua atribuição legal,
em tudo que seja de interesse do condomínio ou dos condôminos, especialmente:
III - julgar multas impostas pelo Síndico aos condôminos que infringirem o disposto na presente
Convenção;
Art. 22 Será exigida maioria simples dos proprietários de unidades autônomas para:
I - destituição do síndico;
Parágrafo Único. Será exigida maioria de 2/3 (dois terços) dos proprietários das unidades autônomas
do edifício para votar assunto de que trata o Art. 17 da Lei nº 4.591 de 16 de dezembro de 1964, e
seus respectivos parágrafos.
Art. 23 Será exigida a aprovação pelos votos de 2/3 (dois terços) dos condôminos para decidir sobre
matéria que altere o direito de propriedade dos condôminos.
Art. 26 A administração do condomínio caberá a um síndico, que poderá não ser condômino, para
um mandato de 01 (um) ano podendo ser reeleito.
I - representar o condomínio em juízo ou fora dele, ativa e passivamente, em tudo que se referir a
assuntos de interesse do mesmo, podendo pata tal fim constituir advogado legalmente habilitado,
outorgando-lhe poderes "ad judicia" e outros que se fizerem necessários.
V - ordenar reparos urgentes ou adquirir o que seja necessário à segurança ou conservação do edifício
até o limite mensal fixado em Assembleia, ou com a prévia aprovação desta nos casos em que exceder
tal limite;
VII - convocar as Assembleias Gerais Ordinárias nas épocas próprias, e as Extraordinárias quando julgar
conveniente ou lhe for requerido por condôminos que representem no mínimo 1/5 (um quinto) do
condomínio;
VIII - prestar, a qualquer tempo, informações sobre os atos de sua administração e oferecer propostas
de orçamento para o exercício seguinte, ou sugestões para o orçamento geral;
IX - cobrar as quotas que couberem aos condôminos, nas despesas normais ou extraordinárias do
edifício aprovadas regularmente, bem como as multas impostas por infração de disposição legais ou
desta Convenção e ainda tomar as providências que se fizerem necessárias para os casos de
contribuições em atraso;
XII - entregar ao seu sucessor todos os livros, documentos pertencentes ao condomínio, que estiverem
em seu poder;
Art. 29. Nos seus impedimentos eventuais, o Síndico será substituído pelo Conselho Consultivo, que
cooperará na administração do condomínio.
Art. 30. No caso de vaga, o Conselho Consultivo assumirá a administração do edifício até a
convocação da próxima Assembleia Geral que então elegerá novo Síndico.
Art. 31 Ao término de sua gestão, qualquer que seja o motivo, o Síndico prestará as contas respectivas
e se considerará liberado de obrigações com a sua aprovação em Assembleia Geral.
Art. 32 O Síndico não responde pessoalmente pelas obrigações que assumir em nome do Condomínio
desde que tenha agido no exercício regular de suas atribuições, mas responderá pelo excesso
de representação e pelo prejuízo a que der causa, por culpa ou dolo.
Art. 33. Anualmente a Assembleia Geral Ordinária do edifício elegerá o Conselho Consultivo entre os
condôminos, que será composto de um presidente e dois membros, os quais exercerão gratuitamente
as suas funções.
III - assessorar o Síndico nos problemas que digam respeito ao condomínio, funcionando como órgão
consultivo do Síndico para estas questões;
V - dar parecer sobre as contas do Síndico, mensalmente, bem como sobre a proposta do orçamento
para o exercício subsequente.
Art. 35 Os condôminos do edifício designado por VOLPI são obrigados a contribuir mensalmente
para as despesas do condomínio, no montante pré-fixado na proposta orçamentária e segundo o
cálculo do rateio proporcional às respectivas frações ideais de terreno.
IV - as relativas as taxas de água, esgoto, energia elétrica, gás e demais, relativas as partes e coisas
comuns do edifício;
Art. 37 Para ocorrer as despesas extraordinárias ou cobrir déficits verificados, cada condômino deverá,
ainda, recolher as contribuições especiais nas devidas oportunidades.
Art. 38 Ficarão a cargo exclusivo de cada condômino as despesas a que der causa, ou provenientes
de atos por ele praticados.
Art. 40 As contribuições não recolhidas no prazo, estarão sujeitas a multa de 2,00% (dois por cento),
juros de 0,033% a.d. (trinta e três milésimos por cento ao dia) em favor do condomínio do edifício
e atualização monetária pela VRTE (valor referência do tesouro do estado) que poderão ser cobradas
executivamente.
Parágrafo único. Na hipótese de execução judicial das contribuições de condomínio em atraso, poderá
o condomínio contratar serviço jurídico para representá-lo, sendo que as custas processuais e
honorários advocatícios ficarão a cargo do condômino inadimplente.
Art. 42 Será o edifício segurado em Companhia idônea pelo valor básico aprovado pela Assembleia
Geral de seus condôminos, contra incêndio e riscos comuns seguráveis.
Art. 43 É lícito a cada condômino, individualmente e às suas expensas, elevar o seguro da respectiva
unidade ou segurar as benfeitorias, melhoramentos e objetos de uso particular.
Art. 44 - Ocorrido algum sinistro que danifique ou destrua total ou parcialmente o edifício, proceder-
se-á na forma prevista na Lei n° 4591 de 16 de dezembro de 1964.
Art. 45 - Ao ser elaborado o orçamento anual do edifício, levar-se-á em conta, além do necessário,
uma elevação em percentagem a ser fixada em Assembleia Geral para a constituição do Fundo de
Reserva, utilizado para ocorrer as despesas extraordinárias e encargos emergenciais.
Art. 46 - Será suspenso a arrecadação destinada ao Fundo de Reserva, quando o saldo da respectiva
conta atingir 100% (cem por cento) da receita anual prevista no orçamento do edifício.
I) advertência ao condômino do edifício que infringir qualquer das disposições da presente convenção
ou do regimento interno;
II) multa correspondente à 50% (cinquenta por cento) da taxa de condomínio em caso de
reincidência;
III) multa acumulada em dobro do valor disposto no item anterior, se o ato punível for novamente
praticado e assim sucessivamente
Art. 48 As multas previstas no artigo anterior serão aplicadas pelo Síndico, com recurso do interessado
para a Assembleia Geral e serão recolhidas em benefício do condomínio do edifício.
Art. 49 A unidades autônomas respondem por todas as dívidas do respectivo titular para com o
condomínio do edifício.
Art. 50 Os signatários da presente convenção, obrigam-se por si, seus herdeiros e sucessores,
irrevogável e irretratavelmente, pelo seu fiel e integral cumprimento, em todos os seus termos,
condições e estipulações, declarando terem conhecimento e se submeterem a todas as disposições da
Lei N° 4.591, de 16 de dezembro de 1964 e da Lei Nº 10.406 de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil).
Art. 51 Fica autorizado o Sr. Oficial de Registro de Imóveis competente a proceder as averbações e
registro da construção e desta Convenção, para os fins previstos na Lei Federal n° 4.591 de 16 de
dezembro de 1964, bem como quaisquer outros registros que se tornarem necessários.
Art. 52 Fica eleito o foro de Vitória-ES para qualquer ação ou medida judicial fundada na presente
Convenção independentemente do domicílio do condômino interessado, que expressamente
renuncia a qualquer outro Foro.