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CONDOMÍNIO RESIDENCIAL BEIJA-FLOR II IV ETAPA

CNPJ C.N.P.J. 02.089.774/0001-66


RUA 02 S/Nº, BAIRRO FLORES CEP 69.028-330
Manaus-AM

ADMINISTRAÇÃO (2022/2024)

Síndico: Emílio Félix Sánchez Morón – Bloco J Apto. 104


Sub Síndico: Johnes Pereira de Oliveira – Bloco D Apto. 102

Conselheiras:
Welizangela Ângelo Nascimento – Bloco I Apto. 302
Carla Roseane Soares da Silva – Bloco G Apto. 104
Raimunda Darla de Souza Oliveira – Bloco H Apto. 302
CONVENÇÃO DO CONDOMÍNIO

REGIMENTO INTERNO

CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO


ÍNDICE

CONVENÇÃO DO CONDOMÍNIO
CAPITULO I – Das partes de propriedade de uso comum
CAPÍTULO II – Do Conselho Consultivo
CAPÍTULO III – Do Síndico
CAPÍTULO IV – Das Assembléias Gerais
CAPÍTULO V – Da Receita e Despesas do Condomínio
CAPÍTULO VI – Do Fundo de Reserva
CAPÍTULO VII – Do Seguro
CAPÍTULO VIII – Dos Direitos, Deveres e Obrigações dos Condôminos

REGIMENTO INTERNO
CAPÍTULO I – Das Normas Regulamentares
CAPÍTULO II – Dos Direitos e Deveres dos Condôminos
CAPÍTULO III – Das Áreas Comuns
CAPÍTULO IV – Das Vias Internas
CAPÍTULO V – Das Penalidades
CAPÍTULO VI – Das Taxas e Despesas
CAPÍTULO VII – Das Disposições Gerais

CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO


CAPÍTULO VII – Do Condomínio Edilício
Seção I – Disposições Gerais
Seção II – Da Administração do Condomínio
Seção III – Da Extinção do Condomínio
CONVENÇÃO DO CONDOMÍNIO

CAPITULO I – Das partes de propriedade, de uso comum.

Art. 1° - Sao partes comuns do Conjunto Residencial Beija-Flor II - IV


Etapa inalienaveis e indivisiveis, todas as que se refere o art. 3° da Lein"
4.!591/64.
a) O terreno onde se acha o mesmo;
b) As fundações, colunas, lajes, vigas telhados e guarita;
c) Os encanamentos de agua, força, esgoto, telefone, bem coma as
instalações respectivas e bombas de recalque;
d) As calhas, condutor de aguas pluviais, o canal e o receptaculo
do eixo;
e) Hall de entrada e escada;
f) Piscina e playground;
g) Toda a área livre se houver.

Art. 2° - A cada unidade autonoma corresponda uma fração ideal do


torreno e das partes comuns, sendo que cada unidade contribuirá para
as despesas do Conjunto e os valores.serao fixados pela Assembleia
Geral.

Art. 3º - Sao partes de propriedado exclusiva de cada morador a


respectiva unidade pela numeraqao correspondeinte e composta de
numero de peças, areas de discriminação com todas as suas
instalações internas, encanamentos, tubulações, etc.

A saber:
Pavimento Terreo e Superiores:

132 apartamentos tipo de numeros 101, 102, 103, 104, 201, 202, 203,
204, 301, 302, :303 e 304, com área util de 46,49m² (para os
apartamentos de n° 101 e 102 do térreo) e 52,01 m2 (para os outros
apartamentos), e área comum de 60,30m²/bloco com as seguintes
depondencias: escadas, circulação, hall, sala de estar e jantar, cozinha,
area de serviço, varanda, 02 quartos e 01 WC.

CAPÍTULO II - Do Conselho Consultivo

Art. 4° - A Assembléia Geral Ordinaria elegerá de dois em dois anos um


Conselho Consultivo composto de 03 (três) membros e suplentes, os
quais poderão ser reeleitos e exercerão suas funções sem quaisquer
remunera96es ou vantagens.

Art. 5° - O Conselho Consultivo será regido por um regimento interno e


devera escolher entre os membros efetivos um presidente, um vice-
presidente e um secretario, sendo convocado, quando necessario, por
circular intema que fixará dia, hora e a "ordem dos trabalhos".

Art. 6° - Compete ao Conselho Consultivo assessorar o síndico na


solução dos proolemas do Condomínio, exercer as funções de fiscais e
dar parecer sabre o relatório das atividades e prestação de contas do
Síndico, bem como sobre o orçamento para o exercfcio, tudo enviando a
Assembleia Geral.

CAPÍTULO Ill - Do Sindiico

Art. 7° - A Administraçãao do Condomfnio Residencial Beija-Flor II - IV


Etapa cabera ao Síndico, tanto no que diz respeito a vigilancia,
moralidade e segurança, quanto aos serviços que interessam a todos os
moradores.

Art. 8° - Conjuntamente com o Síndico poderá ser Eleito para as


ocasiões de seu impedimento, um Sub-síndico, sendo o mandato de
ambos de 02 (dois) anos com eleição em Assembleia Geral Ordinária.

Paragrafo Único - O Síndico poderá ser pessoa jurídica, estranha ao


Condomfnio, proprietário ou morador, devendo a preferencia recair em
quem habite o Condomínio.

Art. 9° - Compete ao Síndico:


a) Representar em juízo ou fora dele o Condomínio, ativa ou
passivamente, em tudo o que se refere aos assuntos de
interesse da comunhão;
b) Superintender a administração dos blocos, podendo delegar
funções a pessoa de sua confiança e sob sua inteira
responsabilidacle, desde que autorizado pela Assembleia Geral;
c) Cumprir e fazer cumprir a Lei, a presente Convenção, o
Regirnento lnterno, Regulamentos e deliberações de
Assembleia;
d) Admitir, punir ou demitir ernpregados, fixando-lhes as respectivas
remunerações, desde que dentro aos recursos orçamentarios
devidamente aprovados pela Assernbléia.
e) Ordenar reparos urgentes e adquirir o que seja necessario a
segurança e higiene do prédio ate o limite máximo do total
mensal do orçamento aprovado, convocando o Conselho
Consultivo para execução de despesas de maior vulto;
f) Exercer fielmente as disposições orçamentarias aprovadas pela
Assembléia;
g) Convocar as Assembleias Gerais Ordinárias nas épocas próprias
e Extraordinárias quando julgar conveniente ou lhe for requerido
por um grupo mínimo de 1/4 dos moradores em dia com suas
quotas;
h) Prestar a qualquer tempo, informações sobre os atos da
administração;
i) Prestar à Assembléia Geral, por intermédio do Conselho
Consultivo, contas de sua gestão, acompanhadas da
docurnentação respectiva e apresentar proposta de orçamento
para o exercício;
j) Manter a contabilidade em perfeita ordem, escriturando no Livro
Caixa, cuja a abertura e encerramento deverao ser feitas pelo
Presidente do Conselho Consultivo;
k) Cobrar amigavel ou judicialmente as quotas que couberem em
rateio aos moradores, bem como juros legais, correção
monetária e multas;
l) Manter em dia a correspondencia, Livro de Atas e demais
documentos inclusive Tftulos e obrigações do Conjunto,
transferindo-os, quando for o caso, para o seu sucessor;
m) Apresentar ao Conselho Consultivo o nome do Banco que
escolher para abrir conta destinada ao fundo de reserva, conta
essa que só poderá ser rnovimentada com a autorização do
Conselho Consultivo.
Parágrafo Unico - A aplicação do Fundo de Reserva em Letras de
Câmbio, ações, cadernetas cle poupança, depósitos a prazo fixo ou
outro qualquer investimento somente podera ser feito com a autorização
da Assembléia.

Art. 10 - No impedimemto eventual do Síndico, o cango podera ser


exercido pelo Sub-síndico, em caso de vaga do cargo, a Assembléia
Geral elegerá outro para o tempo restante e, no caso de destitução, o
Síndico deverá prestar contas imediatamente.

Art. 11 - O Sindico não é responsavel, pessoalmente, pelas obrigações


contraídas em nome do conjunto desde que tenha agido no exercicio
regular de suas atribuições, respondendo, todavia, pelo excesso de
representação do cargo e pelos prejuízos a que der causa, por dolo ou
culpa.

Art. 12 - Dos atos punitivos aplicados pelo Sindico, cabera recurso a


Assembleia Geral convocada polo interessado, por intermedio do
Conselho Consultivo.

Art. 13 - O Síndico poderá ser destituido pelo voto de 2/3 dos


moradores presentes em Assembleia Geral especialmente convocada.

CAPÍTULO IV - Das Assembleias Gerais

Art. 14 - Haverá anualmente uma Assembleia Geral Ordinária dos


moradores, convocada pelo Sindico, que terá lugar na primeira quinzena
do mês de fevereiro e a ela competira:

a) Discutir e votar o orçamento das despesas para o exercício


subsequente, fixando, se convier, um fundo de reserva;
b) Determinar a quota mensal que caberá a cada rnorador,
marcando as epocas e formas de pagamento;
c) Discutir e votar relatório e as contas do Síndico e da
administração relativas ao exercicio findo;
d) Eleger o Síndico e o Sub-síndico fixando a remuneração do
primeiiro;
e) Eleger os 03 (tres) membros efetivos para o Conselho Consultivo
com mandato de 02 (dois) anos e três suplentes, podenclo ser
reeleitos, funções essas sem remuneração;
f) Discutir e votar assuntos gerais d• interesse do Condominio.

Art. 15 - As Assembléias Gerais Ordinárias serão convocadas para


resolução de assuntos de grande monta para o Condomínio, omissos
nas Leis e regulamentos, inclusive na Convenção ou por interesse do
Conselllo Consultivo.

Art. 16 – As Assernbléias Gerais Extraordinárias poderão ser


convocadas mediante pedido par escrito de 1/4 dos condôminos com o
motivo justificado e deverão ter o previo consentimento do Conselho
Consultivo, podendo igualmente ser convocada pelo próprio Conselho.

Art. 17 – As Assembléias Gerais serão convocadas através de Edita!,


que sera afixado no portão de entrada de cada Bloco de apartamento,
em local visive!.

Parágrafo Primeiro – As convocações deverão ser feitas com um


mínimo de 05 (cinco) dias, indicarão a "ordem do dia", data, local e hora
da Assembléia, de preferência no próprio conjunto.

Parágrafo Segundo – As Assembleias terao lugar, em primeira


convocação, com a presençaa dos condomínos que represente 2/3 das
unidades autônomas e, em segunda convocarão, trinta minutos após,
com qualquer número de condomínos presentes.

Parágrafo Terceiro – Só poderao tornar parte nas Assembléias os


condôminos inteiramente quites com suas quotas de condomínio, ou
outras despesas, inclusive fundo de reserva ou multa, que lhes tenham
sido aplicadas.
Art. 18 – É lícito ao condomíno se representar nas Assembleias,
através de procurador devidamente constituído e com poderes especiais
para tanto.

Art. 19 - Quando uma unidade autônoma pertercer a varios


proprietários, escolherão estes o que os representará, o que deverá ser
feito através de declaração expressa.

Art. 20 - As Assembléias serão presididas por um condomino eleito ou


aclamado, o qual escolherá o secretário, a quern caberá redigir a Ata
dos trabalhos, transcrevendo em Livro próprio de presença que deverá
ter as assinaturas de todos os condôminos presentes ou representantes.

Art. 21 - As deliberações das Assembléias Gerais serão impostas


obrigatoriamente a todos os condôminos, independentemente de seu
comparecimento ou de seu veto, cumprindo ao Síndico executá-las e
fazê-las cumprir.

Art. 22 - Compete as Assembleias Gerais:

a) Deliberar sabre matéria de interesse geral do condomínio,


inclusive os casos considerados omissos;
b) Decidir em grau de recurso os assuntos que tenham sido
deliberados pelo Síndico e a ele levados a pedido dos
interessados;
c) Apreciar as matérias constantes da "ordem do dia";
d) Resolver sobre pedido de reforços de verba ou rateios
extraordinarios e ainda quanto a realização de obras ou
melhoramentos de vulto ou de urgência para os prédios;
e) Destituir, se houver motivo, o Síndico, sub-síndico, ou a
Administradora, designando seus substitutos.

Art. 23 - Cada condomino tera direito a tantos votos quantas forem as


unidades autônomas que lhes pertencer ou represente legalmente.

Art. 24 - Nas Assernbléias Gerais os resultados das votações serão


computados por maioria de votos (metade rnais um) calculados sobre o
número dos condôminos presentes, tendo em vista as Assinaturas no
Livro de Presença, salvo disposto no paragrafo único deste artigo.

Paragrafo Único - Será exigido maioria qualificada ou unânime nos


seguintes casos:

a) Que representom 2/3 dos proprietarios das unidades autônomas,


para realização de benfeitoria úteis e de inovações no prédio,
bem como para deliberar a destituição do Síndico ou sub-síndico;
b) Será exigido maioria (metade mais um) que representem um
mínimo de 2/3 do valor total do edifício para deliberar a nao
reedificação em caso de incêndio ou outro sinistro que importe a
sua destruição total;
c) l\/laioria qualificada de pelo memos 2/3 para mudança total ou
parcial da presente incorporação;
d) Unanimidade para deliberar sobre o destino do edifício ou de
suas unidades autônomas, inclusive modificação de fachada,
bem coma decidir sobre a matéria que, altere o direito de
propriedade dos condôminos;
e) Maioria qualificada para as deliberações para as quais a Lei
imponha.

Art. 25 - Caso a Assembléia não se realize para exercer qualquer


dos poderes que lhe são inerentes, 15 (quinze) dias após o pedido
de convocação, o Juiz decidirá a respeito, mediante requerimento
dos interessados, através do Proceidimento de Jurisdição Voluntária,
previsto no C6digo de Processo Civil.

CAPÍTULO V - Da Receita e Despesa do Condomínio

Art. 26 - O exercício financeiro do Condomínio terá início no dia 1°


de fevereiro e terminará no dia 30 de janeiro do ano subsequente.

Art. 27 - Constituem despesas comuns do prédio, que devem ser


suportadas par todos os condôminos.
a) As relativas à conservação, asseio, limpeza, higiene, reparações
e reconstruções das partes e coisas cornuns e dependencias
dos prédios;
b) O prêmio de seguro do prédio, de responsabilidade civil e dos
empregados;
c) Os impostos, taxas, emolumentos, contribuições fiscais e de
previdência social, que incida sobre as partes e coisas comuns
ou de modo geral a todos os edifícios;
d) A remuneração do Síndico, administradora, dos empregados do
condomínio, os honorários e custas judiciais pagos na defesa
dos interesses do condomínio;
e) As despesas de força elétrica e hidráulica das partes comuns,
hall, manutenção de áreas, escadas, entradas gerais, guarita,
piscina e playground;
f) Conservação de equipamentos, se houver;
g) Os uniformes dos empregados, dedetização, limpeza da caixa
d'agua, fossas e filtros anaeróbios;

Art. 28 - A forma do rateio, prazo de recolhimento de quotas, aplicações


de multas e descontos serão estabelecidos quando da realização da
Assembleia Geral Ordinária, para aprovação do orçamento anual de
despesas.

Art. 29 - Quando urn condomíno praticar atos que implique em aumento


de desposas ou despesas extraordinárias, caberá ao mesmo o
ressarcimento imediato ao condomfnio.

Paragrafo Único - O disposto neste artigo e extensivo aos prejuizos por


mudança e execução de trabalhos ou reparações na unidade do
condômino que der causa ao prejuízo.

Art. 30 - Quando o condômino atrasar o pagamento da quota por um


trimestre, o Sindico, após ouvir o Conselho Consultivo, promoverá,
independentemente de qualquer aviso judicial ou extrajudicial a
competente ação de cobrança para haver dele o valor de seu débito,
acrescidos dos juros correção monetária, custas judiciais e honorários
de advogados, alem de multa de 20 (vinte) por cento sabre o valor do
atraso.
Art. 31 - O saldo remanescente do orçamento de um exercício será
incorporado no exercício seguinte se outro de ,tino nao lhe for dado pela
Ass,embleia Geral Orclinaria. 0 deficit sera rateado enlre os cond6minos
e imediatamente recolhido.

CAPÍTULO VI - Do Fundo de Reserva

Art. 32 - Sera instituído um fundo cle reserva e as verbas a ele


recolhidas, serão aplicadas exclusivamente para atender despesas
extraordinárias de conservação e melhoria dos prédios e outras de
emergência e não previstas no orçamento anual.

Paragrafo Primeiro - A Assembléia estabelecerá a importância a ser


cobrada de cada condômino para a sua formação e o modo de
cobrança.

Paragrafo Segundo - Será suspensa a cobrança do fundo de reserva


quando este atingir a quantia de 30 (trinta) salários mínimos.

Paragrafo Terceiro - As verbas arrecadadas a qualquer título para o


fundo de reserva serão mantidas em conta separada em banco
escolhido nos termos da letra "n" do artigo 9° da presente Convenção, e
só poderá ser movimentada com autorização do Conselho Consultivo
devendo os respectivos cheques conter, além da assinatura do Síndico,
a do presidente do Conselho Consultivo ou de seu substituto.

Paragrafo Quarto - Em caso de emergencia eventual o Sindico,


autorizado previamente pelo Conselho Consultivo, poderá utilizar as
verbas do fundo de reserva para atender as despesas ordinárias ate que
seja possível sua reposição com fundos próprios.

CAPÍTULO VII - Do Seguro

Art. 33 - 0 conjunto de prédios regidos par esta Convenção, de acordo


com o art. 13 da Lei 4.591/64, deverá, obrigatoriamente, dentro do
prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a partir da data de registro da
presente Convencção em Cartório, proceder ao seguro da edificação,
abrangendo as unidades autônomas e as partes comuns, contra
incendio ou qualquer outro sinistro que caus13 destrui9ao no todo ou
em parte, computando--se o premio nas despesas ordinarias do
condominio.

Parágrafo Primeiro - a seguradora escolhida fará a comprovação do


valor do seguro, que deverá ser calculado pelo valor previsto de m²
(metro quadrado) de construção vigente à época do seguro, e deverão
ficar a cargo da Assembleia Geral.

Parágrafo Segundo -- A apólice do seguro deverá discriminar o valor


de cada unidade, o valor das partes comuns, devendo chegar ao
conhecimento de todos os condôminos através de comunicação escrita
do Síndico.

Parágrafo Terceiro - Cada condômino poderá aumentar por sua conta


o valor do seguro de sua unidade, para cobrir suas benfeitorias,
pagando diretamente a seguradora o premio correspondente ao
aumento.

Art. 34 - Em qualquer ocorrência de sinistro parcial que venha a


destruir menos de 2/3 do edificio, o Síndico deverá providenciar
recebimento do seguro e a reconstrução ou reparos nas partes
danificadas.

Art. 35 - Quando ocorrer sinistro total ou destruir mais de 2/3 do


ediffcio, o Síndic:o deverá, dentro de 15 (quinze) dias no máximo,
convocar Assembléia Geral Extraordinaria para proceder de acordo com
os artigos 14 o 15 da Lei 4.591/64.

Art. 36 - No caso de condenação da edificação por autoridade pública,


ameaça de ruir ou desapropriação parcial ou total imposta por utilidade
pública, o Síndico deverá convocar uma Assembléia Geral
Extraordinária imediatarnente, para tomar decisoes de acordo com os
artigos 17 e 18 da Lei já referida.
CAPÍTULO VIII - Dos Direitos, Deveres e Obrigações dos
Condôminos

Art. 37 - Sao direitos dos condôminos:

a) Usar, gozar e dispor de sua unidade autônoma, desde que nao


prejudique a segurança, a saúde e o sossego dos demais
moradores e nao infrinja as normas legais ou as disposições
desta Convenção;
b) Usar e gozar das partes comuns do condomínio desde que não
impeça igual uso por parte dos demais condôminos;
c) Manter em seu poder as chaves de ingresso das partes de
serviços;
d) Examinar, a qualquer tempo, os livros, documentos e arquivos da
administração e pedir esclarecimentos do que desejar ao
Síndico;
e) Utilizar os serviços de portaria, desde que nao perturbe a sua
ordem, nem desvie empregados para serviços particulares,
internos ou externos, nos horarios de trabalho;
f) Comparecer as Assembléias, discutir, votar e ser votado;
g) Denunciar ao Síndico qualquer irregularidade que observar;
h) Recorrer contra atos e decisões do Síndico ao Conselho
Consultivo que, se for o caso, só encaminhará a Assembléiia.

Art. 38 - É expressamente vedado aos condôminos:

a) Mudar a forma externa da fachada;


b) Decorar ou pintar as parades e esquadrias externas, ou usar
vidros e toldos de tonalidades diferentes ou cores diferentes das
empregadas no predio;
c) Embargar os corredores, caminhos internos e áreas ou lançar-
lhe ponta de cigarros, objetos, água, impurezas ou detritos de
qualquer natureza;
d) Exibir cartazes de anúncios, inscrições, placas ou outros letreiros
de publicidade nas fachadas, janelas, portas, escadas ou demais
dependencias do predio;
e) Usar nos apartamentos fogao à carvão, lenha, óIeo ou
querosene;
f) Guardar nos apartamentos: explosivos, inflamáveis, ácidos ou
equivalentes;
g) Realizar reuniões políticas, leilões ou outros que perturbem a
tranquilidade;
h) Usar os apartamentos senao para os fins exclusivarnente
residenciais;

Art. 39 - Sao obrigações dos condôminos:


a) Contribuir para o custeio de obras, mellloramentos ou despesas
extraordinárias e quotas que sejam determinadas pela
Assembleia;
b) Comunicar ao Sindico qualquer ocorrência de moléstia
contagiosa em alguem de sua unidade autônoma.

Art. 40 – Os condôminos que possuírem animais domésticos deverão:


a) Sempre conduzir os seus animais no colo, quando passarem por
hall de entrada e escadas.
b) Deverão sempre, quando forem passear com seus animais
domésticos, andarem com pazinha e saco para recolherem
imediatamente as fezes de seus animais.
c) Aprender a controlar latidos, choros e outros barulhos que
venham a pertubar os demais moradores.
d) Manter as visitar regulares aos veterinários e manter as vacinas
em dia de seus animais domésticos.

Art. 41 - Os condôminos obrigam-se a incluir nos cantratos de locações


ou em quaisquer outros que implique cessão a terceiros de, direito de
uso de qualquer unidade autônoma, no seu todo ou em parte, cláusulas
especiais obrigando o locatáirio a observar e cumprir esta Convenção.
Art. 42 - Os casos omissos na Convenção e no Regimento lnterno ou
nos regulamentos, serão resolvidos pelas Assembleias Geirais.
Art. 43 – Fica eleito o foro da Cidade de Manaus para toda e qualquer
ação oriunda da presente Convenção ou relativas ao prédio.
REGIMENTO INTERNO

O Regimento lnterno do Condomínio Resiclencial Beija Flor II, IV


Etapa, localizado a Rua 2, n° 150, Bairro F!ores, CEP. 69028-330,
Manaus-Amazonas, é parte integrante de sua Convenção e reger-se-á
pelo disposto na Leii 4.591/64, no Código Civil atualizado pela Lei nº
10.406/02 e Assembléias Gerais.
Obrigam-se os condôminos ou terceiros a quern aqueles cedam,
seja a que título for, suas unidades autônomas, a cumpri-lo, sendo as
infrações punidas de acordo com as normas deste Regimento, da
Ccnvenção do Condominio e na forrna prevista nos demais dispositivos
legais que regem a materia.

CAPÍTULO I – Das Normas Regulamentares

Art. 1° - O presente Regimento lnterno reger-se-á pelas disposições da


Lei n° 4.591, de 16/12/1964 e Código CiviI atualizado pela Lei
10.406/2002 e alterações posteriores, não podendo conflitar com a
Convenção Condominial, da qual é complemento, e a seu estrito
cumprimento obrigam-se todos os Mloradores do Condomínio, sejam
proprietários, locatários, empregados, dependentes, serviçais e
visitantes.

Art. 2° - Fica estabelecido que, conforme a Convenção do condominio,


no perfodo de 22:00h as 07:00h cabe aos moradores guardarem
silêncio, evitando-se ruídos ou sons que possam perturbar o sossego e
o bem-estar dos demais moradores.

Art. 3° - Durante as 24:00h, o uso de aparelhos que produzem som ou


instrumentos musicais deve ser feito de rnodo a não perturbar qualquer
morador, observadas as disposições legais vigentes, salvo em ocasiões
especiais devidamente comunicadas com antecedência ao Sindico, mas
respeitado o horário estabelecido, no art. 2º deste Regimento.

Art. 4° - Nos apartarnentos e suas dependências não poderão ser


guardados ou depositados explosives inflamáveis.
Art. 5° - Os moradorns deverão manter fechadas as portas social e de
serviço das respectivas unidades.

Art. 6° - E proibido a bem da limpeza, ordem e hiniene do prédio: cuspir,


atirar papeis, pontas de cigarro, ou qualquer objeto, pelas janelas ou nas
areas comuns. Assim como não é perrnitido bater tapetes e por varais
fixos nas varandas e janelas visiveis do condomínio.
a) Será permitido o uso de varal nas varandas, até a altura do
guarda corpo, ou, na ausência deste, na altura de 1,50m.
Art. 7º - RETIRADO
Art. 8º - Os proprietários e seus inquilinos ficam obrigados a zelar pela
ordem e boa reputação do Edifício, não praticando atos, nem permitindo
o exercício de qualquer atividade que possa produzir dano ao prédio
e/ou de seus moradores

Art. 9° - O morador que por descuido, omissão ou conveniência


provocar aumento das despesas comum pagará o excesso a que der
causa.

Art. 10° - Os condôminos, convidados e prestadores de serviço


deverão, identificarse mediante a portaria por medidas de segurança,
respeitando sempre as placas de sinalização.
a) Os dados coletados pela portaria, serão sempre protegidos pela
Lei Geral de Proteção de Dados;
b) Os moradores deverão adesivar seus veículos com um adesivo
de identificação, que será entregue pelo síndico, tendo assim,
acesso mais rápido junto a portaria.

Art. 11° - Reformas (somente mediante a autorização do Sindico) nos


apartamentos ou no condominio, que causem barulho, de segunda a
sexta-feira, das 07:00 às 12 horas, salvo caso, de emergência
devidamente justificados.

Art. 12° - Entulhos provenientes de reforma deverão seir imediatamente


removidos, em recipientes apropriados, para fora do condominio sem
deixar vestfgios.
Art. 13° - O lixo, detritos e varreduras deverão ser recolhidos
adequadamente para que não haja vazamento, colocando-se em sacos
plasticos para conduzi-los a local apropriado, para recolhimento do
serviço de coleta.

CAPÍTULO II - Dos Direitos E Deveres Dos Condôminos

Art. 14° - Sao direitos dos Condôminos:


a) Usar, gozar, fruir e dispor das respectivas unidades autônomas,
desde que respeitadas as disposições deste Regulamento
lnterno, da Convenção, das Leis n° 4.591/64 e Lei n°10. 406/02 e
demais aplicaveis;
b) Faz:er uso das partes comuns, conforme a sua destinação e sobre
elas exercer todos os direitos que lhes são legalmente conferidos,
desde que respeitadas as disposigoes da lei civil, da Convenção, do
presente Regulamento lnterno e decisões das assembléias
especificamente aplicáveis, de forma que o uso da coisa comum nao
cause incômodo, dano, obstáculo ou embaraço, suscetíveis de
prejudicar a utilização pelos demais condôminos e legítimos
possuidores de suas respectivas partes próprias ou comuns:
c) Comparecer ou fazer-se representar nas assembléias gerais,
podendo participar e votar para aprovar, impugnar ou rejeitar
qualquer proposição, desde que, em dia com o pagamento das
despesas condominiais e multas que lhe tenham sido impostas;
d) Fazer constar nas Atas das asseimbleias, ou no Livro de
ocorrências, críticas, sugestões, desacordos ou protestos contra
atos que considerar prejudiciais a boa administração do Condomínio,
solicitando ao Síndico, se for o caso, a advogao das medidas
corretivas adequadas;
e) Examinar livros, arquivos, contas e documentos, podendo a qualquer
tempo, solicitar informações ao Sfndico sobre questões pertinentes a
admiristragao do Condomínio;
f) Manter animais domésticos em suas unidades, desde que não
causem risco a integridade, sossego ou salubriclade dos moradores
e higiene das areas comuns.
Art. 15° - Sao deveres dos Condominos:
a) Contribuir para as despesas do condomínio, na proporção de
suas frações ideais nos termos da Convenção;
b) Cumprir e fazer com que sejam cumpridos, respeitar e fazer com
que sejam respeitadas por seus locatarios, sub-rogados,
empregados e/ou usuarios a qualquer título, da respectiva
unidade autônoma, as determinações da Convenção, do
presente Regulamento lnterno, das Assembléias e da Lei Civil
aplicável à matèria;
c) Zelar pela ordem, segurança, solidez, asseio e conservação,
bem como reparar os danos ao Condomínio e/ou as unidades
autônomas;
d) RETIRADO
e) O proprietário devera disponibilizar e atualizar seus dados como
telefone com whatsapp e email para fins de cadastros perante a
administração.
f) RETIRADO

Art. 16° - É vedado aos condôminos ou a terceiros que, de qualquer


forma, ocupem as unidades autônomas:
a) Prejudicar o direito dos demais moradores;
b) Dar as suas partes destinação diversa do conjunto da unidade
autônoma e utilizá-las de maneira prejudicial ao sossego,
salubridade e segurança;
c) Ceder ou alugar a unidade autônoma para fins não residenciais;
d) Colocar, na parte externa das unidades autônomas, letreiros,,
anuncios, aparelhos luminosos ou qualquer outra inscrição ou
publicidade, salvo, enfeites natalinos, placas de aluguel e/ou
venda da própria unidade, propaganda política e bandeiras;
e) Depositar lixo fora dos locais destinados para o seu
armazenamento.
f) Usar as dependências de uso comum como depósito, mesmo
que mometaneamente, para guarda de objetos particulares ou
material de qualquer natureza. Exceto em casos de Material de
Construção. Sendo que o síndico deverá ser avisado
antecipadamente e assim verificar o melhor lugar para tal
armazenamento, sem comprometer o bem estar e a convivência
pacífica de todos os condôminos.
g) Promover leilões, exposições ou vendas nas áreas comuns, sem
aprovação em assembléia.
h) Utilizar os empregados e prestadores de serviços do Condomínio
para serviços particulares durante o seu horario de trabalho;
perrnanecer junto a guarita em conveirsas com os porteiros.
i) RETIRADO
j) Estacionar sabre as calçadas; demarcar garagens de qualquer
forma; obstaculizar; construir toldos defronte aos blocos.

CAPÍTULO Ill – Das Áreas Comuns

Art. 17° - As áreas comuns destinamse à realização de assembléias,


reuniões e festas promovidas pela administração e por moradores em
dia com suas obrigações condominiais.
Parágrafo Único - Não será permitido o aluguel ou cesão a terceiros.

Art. 18° - As reservas serão realizadas mediante formulario próprio


disponível com a administração au pessoa par esta designada.

Art. 19° - RETIRADO.

Art. 20° - Compete ao condômino entregar o local devidamente limpo,


com o lixo recolhido e em perfeitas condições, até a manhã do dia
seguinte ao evento.

Art. 21° - RETIRADO

Parágrafo Unico – RETIRADO.

Art.. 22° - A praça é a parte integrante deste condomínio, portanto cada


condômino deve zelar pelo rnesmo, respeitando sempre com a boa
convivência entre os moradores.

Art. 23° - As áreas comuns só podem ser utilizadas par condôminos,


locatarios ou convidados de condôminos devidamente identificados na
portaria deste Condomfnio, com name complete e RG, sempre
observando a Lei Geral de Proteção de Dados.

Parágrafo Primeiro - Nos casos de convidados do condômino


usufrufrem das áreas, comuns e de lazer deste condomínio, fica o
próprio condômino responsável por quaisquer irregularidades, danos
físicos ao morais advindos de seus convidados, sujeito o mesmo, a
penalidades de acordo com as Leis 4.591/64 e 10.406/02.

Parágrafo Segundo - RETIRADO.

CAPÍTULO IV – Das Vias lnternas

Art. 24° - O Condomínio não disporá de vigia para guarda exclusiva dos
espaços e estacionamentos ou seguro para cobertura de danos, roubos
e furtos que por ventura venham a ocorrer nas vias internas ou em
áreas comuns.

Art. 25° - A velocidade máxima permitida é de 20 km/h e a circulação


deve ser feita sempre com os faróis acesos.

Art. 26° - O condomínio não se responsabilizará por interrupção


eventual, em qualquer ocasião, do serviço de eletricidade, agua,
telefone, seja qual for sua causa.

Art. 27° - É vedado aos condôminos:


a) Depositar móveis, utensílios, pneus, motores, bicicletas ou
quaisquer outros objetos, ainda que ternporariamente nas vias
internas do condomfnio;
b) Estacionar na frente e/ou imposiibilitar outro condômino de
estacionar na gara Iem que lhe pertence.
c) É proibido alugar ou sublocar à pessoas não moradores do
condomínio a vaga ou vagas de garagem.
d) Buzinar nas áreas comuns ou produzir qualquer tipo de barulho
excessivo proveniente de veículos.
e) As vagas de estacionamento localizadas em cada bloco
pertencem a todos os proprietários, sendo uma para cada
condômino, possuíndo numeração idêntica a do apartamento e
que foram definidas por sorteio em época de sua construção,
não podendo em hipótese alguma, serem cedidas pelos mesmos
a quern nao seja proprietario ou locatário de uma parte
autônoma.
f) O morador que possuir mais de 1 veículo, pagará taxa extra de
R$ 50,00 (Cinquenta Reais) por cada veículo extra que ocupar
vagas no condomínio.
g) Não será permitida a permanência de veículos sucateados;
h) Considera-se sucata o veículo que, por tempo superior a 60
(sessenta) dias permanecer estacionado sem ser utilizado; sem
pneu, sem porta, sem capo, sem vidro lateral, sem vidros frontais
e traseiros, possibilitando a hospedagem de animais, aves,
insetos, repteis, au ainda utilizado para a guarda de objetos,
roupas, restos de obras e outros detritos.

CAPÍTULO V - Das Penalidades

Art. 28° - Os condôminos estarão sujeitos as seguintes penalidades


pelo descumprimento conforme do disposto na Convenção e no
presente Regimento lnterno:
a) Deiixar de pagar as importâncias que lhes couberem no rateio
das despesas, bem como multas por infração - Perda do direito
de votar, ser votado e participar das assembleias e rnulta de 2%
(dois par cento) sabre o valor da respectiva contribuição,
acrescida de juros de 1% (um par cento) ao mês, calculados a
partir de cada vencimento, nos termos da legislação vigente.
b) Demais infrações - Primeiramente será feito uma Advertência
Escrita ao condôrnino infrator. Reincidindo o ato será aplicado
uma Multa de 100% do valor equivalente a Taxa Condominial,
repetindo mais uma vez o Ato, será cobrado uma Multa
equivalente a 5x o Valor da Taxa de Condomínio, para as
despesas a época da aplicação penalidade, enquanto perdurar a
infração, sem prejuízo da adoção das demais medidas legais
cabiveis, visando a reparação de eventual dano ocasionado as
áreas comuns, ou ao uso das partes privativas, ou o que for.

Parágrafo Primeiro - As infraçõs serão classificadas, segundo suas


gravidades em:
a) Infragao Leve: Luz alta a noite
b) Infração Média: Som alto após as 22 horas; e reincidencia na
infragao leve.
c) lnfragao Grave: Depredação, agressao verbal; e reincidencia na
infragao média.
d) lnfragao Gravissima: Agressão fásica, Alta velocidade; e
reincidência na infragao grave.
e) As infrações não previstas nesse regulamento, serão analisadas
pela Assembléia Geral e informadas através de Informativo.

Art. 29° - A aplicação das multas capituladas, não autoriza a


manutenção do estado das coisas praticadas, ou desenvolvidas
contrariamente às Leis, a Convenção ou a este Regimento lnterno,
ainda que se cumpra por vias judiciais.

Art. 30° - Em caso de reiterado descumprimento dos deveres


previstos na Lei 4.591/64, Código Lei 10.406/02, na Convenção e
Regimento Interno, o condômino ou possuidor podendo ser
constrangido a pagar uma multa correspondente até 5 (cinco) vezes
a sua contribuição mensal para as despesas da sua unidade,
iricidente à época da infração, rnediante deliberagao de 3/4 dos
condôminos restantes, conforme a gravidade das faltas e a
reiteração, independentemente das perdas e danos que se apurem.

Art. 31° - Baseando-se no Art. 1337 do CC, em caso de reiterado


cornportamento antissocial, o condômino infrator pagara a multa no
valor equivalente a 10 (dez) vezes à sua contribuição mensal para as
despesas à época da infração.
a) Essa Multa somente será aplicada após votação de Assembléia;
b) Será dado amplo direito de defesa do condômino infrator.

Art. 32° - As multas serão incluídas no respectivo documento de


cobrança, emitido par ocasião do recolhimento das contribuições
mensais das unidades.

Art. 33° - Considera-se reiterada quando a pratica da infração for


cometida por duas ou mais vezes, sobre o mesmo fato.

CAPÍTULO VI - Das Taxas E Despesas

Art. 34° - As taxas condominiais serão cobradas de cada condômino


morador ou mutuário segundo suas frações ideais e servirão para cobrir:
a) Despesas com serviços prestados ao Condoíinio como portaria,
vigilância, conservação, manutenção, advocacia, contabilidade,
etc.;
b) Despesas de adrninistração do Condomínio como material de
escritório, serviços de cópia e impressão, taxas cartoriais, etc.
c) Despesas de operação do Condomínio como luz, agua e esgoto,
telefonia, material de limpeza, etc.
d) Outras despesas aprovadas em Assembléia Geral.
e) Arnortização dos investimentos feitos no Condomínio como
construções, mobiliario, etc.

Art. 35° - As taxas condominiais serão determinadas em Assembléia


Geral.
Parágrafo Único - Para a determinagao das taxas deve ser
apresentado o orçamento de lnvestimentos e despesas do Condomínio,
devidamente aprovado pelo seu Conselho Fiscal.

CAPÍTULO VII - Das Disposições Gerais

Art. 36° - Os condôminos são diretamente responsáveis para todos os


atos praticados por seus dependentes, empregados, locatários ou
ocupantes a qualquer título de suas unidades.

Art. 37° - O condomínio, em hipótese alguma, responsabiliza-se por


furtos, roubos ou danos ocorridos nas unidades autônomas e nas áreas
comuns.
Art. 38° - As reclamações e sugestões devem ser reoistradas em livro
próprio ou submetidas a apreciação da Assembléia Geral.

Art. 39° - Será observado, em tudo quanta for omisso no presente


Regimento, a Convenção, a Lei nº 4.591/64, e Código Civil atualizado
pela Lei 10.406/02, com as modificações posteriormente introduzidas
aplicáveis a matéria.

Art. 40° - Cada condômino receberá urna via deste Regimento lnterno,
nao podendo alegar a sua ignorância, devendo obrigatoriamente ser
protocolado.

Art. 41° - Em caso de venda ou locação, o condômino deverá comunicar


ao Síndico o nome e demais dados do nova morador, adquirente ou
locatário. fazendo constar, obrigatoriamente, nos respectivos,
instrumentos, clausulas que obrigue o fiel cumprimento das disposições
contidas na Convenção, no Regulamento e no presente Regimento
lnterno.
Paragrafo Único - Em caso de locação, o locador permanecerá como
principal responsável perante a administracão da unidade autônoma
pelo pagamento de sua cota, parte e multas.

Art. 42° - O síndico tern toda e qualquer autoridade para resolver


quaisquer assuntos referentes ao Regimento e a boa harmonia deste
condomínio e de seus moradores.

Art. 43° - Fica eleito o Foro da Comarca de Manaus, Capital do Estado


do Amazonas, com renúncia de quaisquer outros, por rnais especiais
que sejam para qualquer ação ou procedimento decorrente da aplicação
dos dispositivos deste Rehimento lnterno.

1ª Atualização: Manaus, 07 de Fevereiro de 2023

Síndico: Emílio Félix Sánchez Morón


Sub Síndico: Johnes Pereira de Oliveira

CÓDIGO CIVIL (LEI 10.406/2002)

CAPÍTULO VII
Do Condomínio Edilício Seção I
Disposições Gerais

Art. 1.331. Pode haver, em edificações, partes que são propriedade


exclusiva, e partes que são propriedade comum dos condôminos.
§ 1º As partes suscetíveis de utilização independente, tais como
apartamentos, escritórios, salas, lojas e sobrelojas, com as respectivas
frações ideais no solo e nas outras partes comuns, sujeitam-se a
propriedade exclusiva, podendo ser alienadas e gravadas livremente por
seus proprietários, exceto os abrigos para veículos, que não poderão
ser alienados ou alugados a pessoas estranhas ao condomínio, salvo
autorização expressa na convenção de condomínio. (Redação dada
pela Lei nº 12.607, de 2012)
§ 2º O solo, a estrutura do prédio, o telhado, a rede geral de
distribuição de água, esgoto, gás e eletricidade, a calefação e
refrigeração centrais, e as demais partes comuns, inclusive o acesso ao
logradouro público, são utilizados em comum pelos condôminos, não
podendo ser alienados separadamente, ou divididos.
§ 3º A cada unidade imobiliária caberá, como parte inseparável,
uma fração ideal no solo e nas outras partes comuns, que será
identificada em forma decimal ou ordinária no instrumento de instituição
do condomínio. (Redação dada pela Lei nº 10.931, de 2004)
§ 4º Nenhuma unidade imobiliária pode ser privada do acesso ao
logradouro público.
§ 5º O terraço de cobertura é parte comum, salvo disposição
contrária da escritura de constituição do condomínio.

Art. 1.332. Institui-se o condomínio edilício por ato entre vivos ou


testamento, registrado no Cartório de Registro de Imóveis, devendo
constar daquele ato, além do disposto em lei especial:
I. - a discriminação e individualização das unidades de
propriedade exclusiva, estremadas uma das outras e das
partes comuns;
II. - a determinação da fração ideal atribuída a cada unidade,
relativamente ao terreno e partes comuns;
III. - o fim a que as unidades se destinam.

Art. 1.333. A convenção que constitui o condomínio edilício deve ser


subscrita pelos titulares de, no mínimo, dois terços das frações ideais e
torna-se, desde logo, obrigatória para os titulares de direito sobre as
unidades, ou para quantos sobre elas tenham posse ou detenção.
Parágrafo único. Para ser oponível contra terceiros, a convenção do
condomínio deverá ser registrada no Cartório de Registro de Imóveis.

Art. 1.334. Além das cláusulas referidas no art. 1.332 e das que os
interessados houverem por bem estipular, a convenção determinará:
I. - a quota proporcional e o modo de pagamento das
contribuições dos condôminos para atender às despesas
ordinárias e extraordinárias do condomínio;
II. - sua forma de administração;
III. a competência das assembleias, forma de sua convocação e
quórum exigido para as deliberações;
IV. - as sanções a que estão sujeitos os condôminos, ou
possuidores;
V. V - o regimento interno.
§ 1º A convenção poderá ser feita por escritura pública ou por
instrumento particular.
§ 2º São equiparados aos proprietários, para os fins deste artigo,
salvo disposição em contrário, os promitentes compradores e os
cessionários de direitos relativos às unidades autônomas.

Art. 1.335. São direitos do condômino:


I. - usar, fruir e livremente dispor das suas unidades;
II. - usar das partes comuns, conforme a sua destinação, e
contanto que não exclua a utilização dos demais
compossuidores;
III. - votar nas deliberações da assembléia e delas
participar, estando quite.

Art. 1.336. São deveres do condômino:


I. - contribuir para as despesas do condomínio na proporção das
suas frações ideais, salvo disposição em contrário na
convenção; (Redação dada pela Lei nº 10.931, de 2004)
II. - não realizar obras que comprometam a segurança da
edificação;
III. - não alterar a forma e a cor da fachada, das partes e
esquadrias externas;
IV. - dar às suas partes a mesma destinação que tem a edificação,
e não as utilizar de maneira prejudicial ao sossego, salubridade
e segurança dos possuidores, ou aos bons costumes.

§ 1º O condômino que não pagar a sua contribuição ficará sujeito


aos juros moratórios convencionados ou, não sendo previstos, os de
um por cento ao mês e multa de até dois por cento sobre o débito.
§ 2º O condômino, que não cumprir qualquer dos deveres
estabelecidos nos incisos II a IV, pagará a multa prevista no ato
constitutivo ou na convenção, não podendo ela ser superior a cinco
vezes o valor de suas contribuições mensais, independentemente das
perdas e danos que se apurarem; não havendo disposição expressa,
caberá à assembléia geral, por dois terços no mínimo dos condôminos
restantes, deliberar sobre a cobrança da multa.

Art. 1337. O condômino, ou possuidor, que não cumpre reiteradamente


com os seus deveres perante o condomínio poderá, por deliberação de
três quartos dos condôminos restantes, ser constrangido a pagar multa
correspondente até ao quíntuplo do valor atribuído à contribuição para
as despesas condominiais, conforme a gravidade das faltas e a
reiteração, independentemente das perdas e danos que se apurem.
Parágrafo único. O condômino ou possuidor que, por seu reiterado
comportamento anti-social, gerar incompatibilidade de convivência com
os demais condôminos ou possuidores, poderá ser constrangido a
pagar multa correspondente ao décuplo do valor atribuído à
contribuição para as despesas condominiais, até ulterior deliberação da
assembléia.

Art. 1.338. Resolvendo o condômino alugar área no abrigo para


veículos, preferir-se-á, em condições iguais, qualquer dos condôminos
a estranhos, e, entre todos, os possuidores.

Art. 1.339. Os direitos de cada condômino às partes comuns são


inseparáveis de sua propriedade exclusiva; são também inseparáveis
das frações ideais correspondentes as unidades imobiliárias, com as
suas partes acessórias.
§ 1º Nos casos deste artigo é proibido alienar ou gravar os bens
em separado.
§ 2º É permitido ao condômino alienar parte acessória de sua
unidade imobiliária a outro condômino, só podendo fazê-lo a terceiro se
essa faculdade constar do ato constitutivo do condomínio, e se a ela
não se opuser a respectiva assembléia geral.

Art. 1.340. As despesas relativas a partes comuns de uso exclusivo de


um condômino, ou de alguns deles, incumbem a quem delas se serve.

Art. 1.341. A realização de obras no condomínio depende:


I. - se voluptuárias, de voto de dois terços dos condôminos;
II - se úteis, de voto da maioria dos condôminos.
§ 1º As obras ou reparações necessárias podem ser realizadas,
independentemente de autorização, pelo síndico, ou, em caso de
omissão ou impedimento deste, por qualquer condômino.
§ 2º Se as obras ou reparos necessários forem urgentes e
importarem em despesas excessivas, determinada sua realização, o
síndico ou o condômino que tomou a iniciativa delas dará ciência à
assembléia, que deverá ser convocada imediatamente.
§ 3º Não sendo urgentes, as obras ou reparos necessários, que
importarem em despesas excessivas, somente poderão ser efetuadas
após autorização da assembléia, especialmente convocada pelo
síndico, ou, em caso de omissão ou impedimento deste, por qualquer
dos condôminos.
§ 4º O condômino que realizar obras ou reparos necessários
será reembolsado das despesas que efetuar, não tendo direito à
restituição das que fizer com obras ou reparos de outra natureza,
embora de interesse comum.

Art. 1.342. A realização de obras, em partes comuns, em acréscimo às


já existentes, a fim de lhes facilitar ou aumentar a utilização, depende
da aprovação de dois terços dos votos dos condôminos, não sendo
permitidas construções, nas partes comuns, suscetíveis de prejudicar a
utilização, por qualquer dos condôminos, das partes próprias, ou
comuns.

Art. 1.343. A construção de outro pavimento, ou, no solo comum, de


outro edifício, destinado a conter novas unidades imobiliárias, depende
da aprovação da unanimidade dos condôminos.
Art. 1.344. Ao proprietário do terraço de cobertura incumbem as
despesas da sua conservação, de modo que não haja danos às
unidades imobiliárias inferiores.

Art. 1.345. O adquirente de unidade responde pelos débitos do


alienante, em relação ao condomínio, inclusive multas e juros
moratórios.

Art. 1.346. É obrigatório o seguro de toda a edificação contra o risco de


incêndio ou destruição, total ou parcial.

Seção II
Da Administração do Condomínio

Art. 1.347. A assembléia escolherá um síndico, que poderá não ser


condômino, para administrar o condomínio, por prazo não superior a
dois anos, o qual poderá renovar-se.

Art. 1.348. Compete ao síndico:


I. - convocar a Assembléia dos condôminos;
II. - representar, ativa e passivamente, o condomínio,
praticando, em juízo ou fora dele, os atos necessários à
defesa dos interesses comuns;
III. - dar imediato conhecimento à assembléia da existência
de procedimento judicial ou administrativo, de interesse
do condomínio;
IV. - cumprir e fazer cumprir a convenção, o regimento interno
e as determinações da assembléia;
V. diligenciar a conservação e a guarda das partes comuns e
zelar pela prestação dos serviços que interessem aos
possuidores;
VI. - elaborar o orçamento da receita e da despesa relativa a
cada ano;
VII. - cobrar dos condôminos as suas contribuições, bem como
impor e cobrar as multas devidas;
VIII. - prestar contas à assembléia, anualmente e quando
exigidas;
IX. - realizar o seguro da edificação.

§ 1º Poderá a assembléia investir outra pessoa, em lugar do síndico,


em poderes de representação

§ 2° O síndico pode transferir a outrem, total ou parcialmente, os


poderes de representação ou as funções administrativas, mediante
aprovação da assembléia, salvo disposição em contrário da
convenção.

Art. 1.349. A assembléia, especialmente convocada para o fim


estabelecido no § 2º do artigo antecedente, poderá, pelo voto da
maioria absoluta de seus membros, destituir o síndico que praticar
irregularidades, não prestar contas, ou não administrar
convenientemente o condomínio.

Art. 1.350. Convocará o síndico, anualmente, reunião da assembléia


dos condôminos, na forma prevista na convenção, a fim de aprovar o
orçamento das despesas, as contribuições dos condôminos e a
prestação de contas, e eventualmente eleger-lhe o substituto e alterar
o regimento interno.
§ 1º Se o síndico não convocar a assembléia, um quarto dos
condôminos poderá fazê-lo.
§ 2º Se a assembléia não se reunir, o juiz decidirá, a
requerimento de qualquer condômino.

Art. 1.351. Depende da aprovação de 2/3 (dois terços) dos votos dos
condôminos a alteração da convenção; a mudança da destinação do
edifício, ou da unidade imobiliária, depende da aprovação pela
unanimidade dos condôminos. (Redação dada pela Lei nº 10.931, de
2004)

Art. 1.352. Salvo quando exigido quórum especial, as deliberações da


assembléia serão tomadas, em primeira convocação, por maioria de
votos dos condôminos presentes que representem pelo menos metade
das frações ideais.
Parágrafo único. Os votos serão proporcionais às frações ideais no
solo e nas outras partes comuns pertencentes a cada condômino,
salvo disposição diversa da convenção de constituição do condomínio.

Art. 1.353. Em segunda convocação, a assembléia poderá deliberar


por maioria dos votos dos presentes, salvo quando exigido quórum
especial.

Art. 1.354. A assembléia não poderá deliberar se todos os condôminos


não forem convocados para a reunião.

Art. 1.355. Assembleias extraordinárias poderão ser convocadas pelo


síndico ou por um quarto dos condôminos.

Art. 1.356. Poderá haver no condomínio um conselho fiscal, composto


de três membros, eleitos pela assembléia, por prazo não superior a
dois anos, ao qual compete dar parecer sobre as contas do síndico.

Seção III
Da Extinção do Condomínio

Art. 1.357. Se a edificação for total ou consideravelmente destruída, ou


ameace ruína, os condôminos deliberarão em assembléia sobre a
reconstrução, ou venda, por votos que representem metade mais uma
das frações ideais.
§ 1º Deliberada a reconstrução, poderá o condômino eximir-se do
pagamento das despesas respectivas, alienando os seus direitos a
outros condôminos, mediante avaliação judicial.

§ 2º Realizada a venda, em que se preferirá, em condições iguais de


oferta, o condômino ao estranho, será repartido o apurado entre os
condôminos, proporcionalmente ao valor das suas unidades
imobiliárias.
Art. 1.358. Se ocorrer desapropriação, a indenização será repartida na
proporção a que se refere o § 2º do artigo antecedente.

FIM DO DOCUMENTO

Assinaturas:

Síndico: Emílio Félix Sánchez Morón

Suib Síndico: Johnes Pereira de Oliveira

Conselheira: Welizangela Ângelo Nascimento

Conselheira: Carla Roseane Soares da Silva

Conselheira: Raimunda Darla de Souza Oliveira


CONDOMÍNIO RESIDENCIAL BEIJA-FLOR II IV ETAPA
CNPJ C.N.P.J. 02.089.774/0001-66
RUA 02 S/Nº, BAIRRO FLORES CEP 69.028-330
Manaus-AM

ADMINISTRAÇÃO (2022/2024)

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