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Condomínio Bougainville Residence Privê

CONVENCÃO DO CONDOMINIO RESIDENCIAL


BOUGAINVILLE RESIDENCE PRIVE

CAPITULO I - DA CONSTITUICAO DO CONDOMÍNIO

Art. 01. Pelo presente instrumento de CONVENCÃO CONDOMINIAL, os signatários


abaixo identificados constituem o CONDOMÍNIO BOUGAINVILLE RESIDENCE
PRIVÉ (CBRP), constituído nos termos da Lei n.º 4.591/64, localizado no Altiplano Cabo
Branco, nesta Capital, sujeitando-se às normas nesta estabelecidas, ficando
convencionado que o Regimento Interno e o Termo de Compromisso de aprovação
de projeto e execução de obra, este, doravante denominado simplesmente de
"Termo de Compromisso", são partes integrantes e complementares da presente
convenção.

§1.º- Esta convenção tem por finalidade submeter o CONDOMÍNIO BOUGAINVILLE


RESIDENCE PRIVE, ao regime instituído pela Lei n' 4.591/64, ao Nova Código Civil -
NCC, regular os direitos e deveres de seus condôminos, estabelecer as regras
referentes à sua administração, manutenção dos equipamentos urbanos e áreas
comuns e estipular as determinações do Regimento Intemo e do Termo de
Compromisso, como parte integrante desta convenção, como anexo I e II
respectivamente, de acordo com as referidas leis e demais legislações aplicáveis à
espécie.

CAPTULO II - DESTINACAO DO CONDOMÍNIO

Art. 02. O Condomínio BOUGAINVILLE RESIDENCE PRIVE destine-se


exclusivamente à atividade residencial, com exceção do lote 1044 da quadra 246,
podendo ser utilizado como comércio. A referente exceção é única e de forma alguma
qualquer outro lote poderá ser utilizado atividade que não seja exclusivamente
residencial.

Parágrafo único: O lote 1044 da quadra 246 somente poderá funcionar como comércio,
enquanto pertencer ao proprietário desse lote, conforme registro em cartório de imóvel
até presente data. Após registro desta convenção, caso venha ocorrer evento
relacionado à venda do mencionado lote, este se tornará automaticamente lote
residencial, não devendo ser exercida atividade comercial no mesmo, por terceiros.

CAPÍTULO III - DAS PARTES COMUNS E UNIDADES AUTONOMAS

Art. 03. O Condomínio é constituído por partes comuns e unidades autônomas, estas
de uso privado e de seus respectivos proprietários, desde que não alterem a sua
finalidade única, e, aquelas indivisíveis e inalienáveis, de propriedade de todos os
condôminos.

§1.º - Por partes comuns entendem-se o terreno sobre o qual se erguerão edificações
e suas instalações de uso comum (equipamentos de lazer, pórtico de
entrada, sistema viário, reservatório elevado, galpão de serviço, estação elevatória de
esgoto, estação de tratamento de esgoto, poços artesianos, etc.).

§ 2.º - Por unidades autônomas entende-se o lote da propriedade exclusiva da cada


condômino.

CAPÍTULO IV - DA ADMINISTRACAO DO CONDOMÍNIO

Art. 04. A direção e administração do Condomínio serão exercidas:

a) Pela Assembléia Geral - AG;

b) Pelo Conselho Consultiva e Fiscal - CCF;


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c) Pelo Síndico a Subsíndico.

SECAO I - DA ASSEMBLEIA GERAL

Art. 05. A Assembléia Geral compor-se-á dos proprietários dos lotes, aqui chamados
condôminos, em pleno goza dos direitos que lhe são conferidos por esta Convenção e
legislação em vigor, inclusive quites com suas cotas de condomínio normais e extras e
multas aplicadas.

Art. 06. As Assembleias Gerais Ordinárias (AGO) dos condôminos realizar-se-ão,


anualmente, na primeira quinzena do mês de abril, convocada pelo síndico por meio de
cartas registradas e/ou protocoladas, enviadas aos condôminos e, por edital colocado no
mural do condomínio, ambos, com antecedência mínima de 10 (dez) dias.
§ 1.º - Os condôminos, quando não puderem comparecer, poderão fazer-se
representar por procuração expressa, sendo limitado presente representação
apenas mais um condômino, além da si próprio, sendo desnecessário o
reconhecimento de firma no "Instrumento de Procuração", nos termas das hostes
forenses cíveis.

§ 2.º- Nas Assembléias, os votos serão proporcionais às frações ideais do terreno


comum, pertencentes a cada condômino.

§ 3.º - Nas Assembléias Gerais extraordinárias (AGE), poderão ser convocadas com
antecedência mínima de 05 (cinco) dias, quando houver reconhecimento de urgência.

§ 4.º - Os entes responsáveis pela convocação limitar-se-ão a fazê-lo nos seguintes


casos:

a) caso fortuito ou força maior, que impliquem despesas extras;

b) Desavença grave entre condôminos, entre estes e seus ou outros dependentes,


empregados domésticos ou do condomínio, e, entre dependentes ou dependentes e
outros, como empregados domésticos do condomínio e visitantes;

c) Desavença ou destruição causada por visitante ou convidado.

Art. 07- São competentes para convocar a Assembleia Geral:

a) O Síndico;

b) Os Presidentes do Conselho Consultivo e Fiscal ou seu substituto legal;

c) Os condôminos com pedido referendado por, no mínimo, 1/4 (um quarto) dos
votos, em abaixo-assinado, especificando a pauta, dirigida ao síndico e
também ao presidente do Conselho Consultivo.

§ 1.º - Os condôminos em número que represente, pelo menos, 1/4 (um quarto) do
condomínio, em pleno gozo de seus direitos, poderão solicitar ao Síndico e ao
Presidente do Conselho Consultivo a convocação de Assembleia Geral
Extraordinária, devendo o Presidente do Conselho, na omissão do Síndico, fazê-la,
mencionando, na convocatória, em consonância com o pedido formulado no
requerimento, o assunto a ser debatido. Caso Assembleia, por maioria, não considerar a
matéria como sendo do interesse geral do Condomínio, caberá aos
requerentes o pagamento de todas as despesas decorrentes da convocação.

§ 2.º A presente convenção poderá ser modificada em Assembleia Geral


Extraordinária (AGE), pelo mínimo de condôminos que representem 2/3 (dois terços) do
total das frações ideais.

§ 3.º Caso Assembleia Geral não seja convocada dentro de 10 (dez) dias da data
do recebimento do requerimento, pelo Síndico e pelo Presidente do Conselho
Consultivo, cabe aos próprios requerentes o direito de fazerem diretamente a
convocação, sem que se deixe de observar, em assembléia, o exame de sua
necessidade e oportunidade, com as sanções dela decorrente.
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Art.08. Na convocação das Assembleias Gerais, serão observadas as seguintes


disposições:

a) as convocações indicarão, em resumo, a ordem do dia, a data, a hora, o


local da Assembleia e a assinatura de quem as fizer;

b) as convocações das AGO, serão acompanhadas de cópias do relatório


anual, contas do Síndico, e o orçamento das despesas para o exercício
seguinte;

c) é licito fixar no mesmo anúncio o momento em que se realiza a Assembleia


em primeira e em segunda convocação, mediando o intervalo mínimo de 30
minutos;

d) as convocações serão enviadas por cartas registradas ou protocolo nos


endereços dos respectivos condôminos, resguardado o direito de receberem
em endereço diverso, salvo se estes tiverem feito, em tempo oportuno,
comunicação de outro endereço para o qual devem ser remetidas.

Art.09. As Assembleias serão abertas pelo Presidente do Conselho Consultivo e


Fiscal ou seu substituto legal, e o plenário escolherá entre os presentes quem as
presidirá, o qual designará um condômino para Secretário que redigirá a Ata.

Parágrafo Único – Além do Presidente e respectivo Secretário, também, farão parte da


mesa diretora dos trabalhos o Sindico.

Art.10. Haverá um LIVRO DE PRESENCA, com suas folhas devidamente rubricadas


polo Conselho Consultivo, no qual aporão suas assinaturas os condôminos que
comparecerem as Assembleias. O Presidente da Assembleia fará o encerramento
da lista de presença com a sua assinatura,

Art.11. As decisões das Assembleias Gerais serão tomadas pela aprovação da


malaria absoluta (1/2 +1) de votos dos presentes no ato da votação.

Parágrafo Único - Em caso de empate na votação o Presidente da Assembleia terá


direito ao voto de desempate.

Art.12. As Assembleias, para serem realizadas em primeira convocação, funcionarão


com o "quorum" mínimo de 1/3 (um terço).

Parágrafo Único - Não atingido este mínimo, serão instaladas em segunda


convocação, com qualquer número de presentes.

Art.13. O proprietário de lote terá direito a um voto, nos termos do disposto no § 2.º
do Art.06.

Parágrafo Único - Se um lote tiver mais de um proprietário, estes deverão designar um,
dentre eles, para representar perante o condomínio, mediante "Instrumento de
Procuração" simples, sern prejuízo, porém, de qualquer de suas obrigações, pelas
quais serão sempre solidariamente responsáveis.

Art.14. Será exigida aprovação unânime dos cond6minos, para as seguintes


matérias:

a) alterações sobre o destino do condomínio ou de suas unidades autônomas;

b) modificações das estruturas ou aspecto arquitetônico do condomínio.


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§ 1º - Nos seguintes casos exige-se, para sua aprovação a presença e o voto do 2/3
(dois terços) dos condôminos em Assembleia Geral especialmente para cada caso:

a) realização das benfeitorias meramente úteis ou inovações no condomínio;

b) destituição do Sindico ou de membros do Conselho Consultivo e Fiscal;

c) alterações da Convenção ou do Regimento Interno.

§ 2.º - É vedado aos condôminos votarem assuntos em que tenham particular


interesse.

Art.15. A AGO, que se realizará na primeira quinzena de abril de cada ano,


compete;

a) discutir e votar o relatório e as contas do Síndico com o Parecer do Conselho


Consultivo e Fiscal, relativo ao exercício findo;

b) discutir e votar o orçamento de despesas e receitas para o exercício


seguinte,
fixando as contribuições para o fundo de reserva;

c) eleger, com mandato de 02 (dois) anos o sindico e o subsíndico, os membros


efetivos e suplentes do Conselho Consultivo e Fiscal, sendo dado preferência
aos que residam no condomínio;

d) discutir e votar resoluções sobre assuntos de interesses gerais que Ihe forem
apresentados;

e) fixar ou não uma ajuda de custo para o Síndico, determinar a isenção do


pagamento de cada cote do condomínio com exceção das cotas
extraordinárias.

Art.16. As AGE serão convocadas quando haja assuntos de interesse relevante há


discutir e votar, entre outros:

a) deliberar nos casos considerados omissos na presente convenção;

b) decidir em grau de recurso os assuntos que tenham sido deliberados pelo


síndico e CCF, levados a AGE, a pedido dos interessados;

c) resolver sobre pedido de reforço de verbas ou rateio extraordinário e ainda


quanto a realização de obras ou melhoramento de vulto ou de urgência para o
condomínio;

d) destituir em Assembleia Geral Extraordinária, especialmente convocada para


tal fim, se houver motivos, o Síndico ou membros do Conselho Consultivo e
Fiscal, e, a administradora, designando os seus substitutos;

Art.17. As deliberações das Assembleias Gerais, atingem a todos sendo


obrigatório para todos os condôminos, independentemente de seu comparecimento
ou não, ou de ter sido voto vencido, não podendo delas se escusar ou arguir
desconhecimento, em seu benefício, desde que atendido o quorum mínimo exigido
na presente convenção.

Parágrafo Único - Nos oito dias subsequentes à realização das Assembleias Gerais
o Síndico comunicará a todos os condôminos, por carta registrada ou protocolada ou
cópia da ata, as deliberações nelas tomadas.

Art. 18. Das Assembleias Gerais, serão lavradas atas em um livro próprio aberto,
encerrado e rubricado pelo Presidente do Conselho Consultivo e Fiscal - CCF, as
quais serão assinadas pelos condôminos presentes, que terão o direito, quando
dissidentes, de fazer delas constar as suas declarações de voto.
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§ 1.º - O LIVRO DE ATAS que será registrado no registro público e o de presença


ficarão sob a guarda do Síndico.

§ 2.º - A ata poderá ser lavrada na ocasião, oportunidade em que será lida e
submetida ao plenário ou para lavratura posterior, mas, deverá ser apreciada e
assinada polos presentes depois de lida na reunião seguinte, devendo ser
imediatamente registrada no Cartório de Registro de Títulos e Documentos.

Art.19. Se a Assembleia Geral não se reunir para exercer quaisquer dos poderes
que Ihe compete, dentro de 15 (quinze) dias após a data para que foi convocada,
caberá decisão judicial a requerimento dos interessados.

SECAO II - DO CONSELHO CONSULTIVO E FISCAL - CCF.

Art.20. De dois em dois anos de mandato, coincidindo com o do Síndico, será eleito o
Conselho Consultivo e Fiscal CCF, composto de 03 (três) condôminos titulares e
02 (dois) suplentes, os quais escolherão o presidente, um secretário e o vice -
presidente, cabendo aos suplentes, nos impedimentos, serem previamente avisados
para substituí-los, nas mesmas funções do substituído.
§ 1.º - Os membros do Conselho Consultivo poderão ser reeleitos uma única vez,
mas, não receberão pró-labore de isenção de pagamento da cota do condomínio.

§ 2.º - As reuniões convocadas polo presidente deverão ter sempre a presença


mínima de 03 (três) membros; quando um dos efetivos não puder comparecer, será
convocado um dos suplentes.

Art.21. Ao CCF compete:


a) colaborar com o síndico na administração do condomínio e atender as suas
consultas respondendo-as sempre em 08 (oito) dias ou na reunião seguinte;
b) resolver os casos de caráter urgentes que sejam submetidos 8àsue
apreciação pelo síndico;
c) examinar e dar parecer sobre as contas do síndico, a serem apresentadas na
Assembleia Geral, e, sobre o orçamento anual a ser elaborado polo síndico;
d) examinar e dar parecer sobre concorrências para obras e serviços, bem como
sobre o Regimento Intemo, Termo de Compromisso e Regulamentos, que
deverão ter sua prévia aprovação;
e) opinar sobre quaisquer assuntos de caráter administrativo perante o Síndico ou
Assembleia Geral;
f) aprovar o nome do Banco ou Instituição Financeira indicada polo Síndico, para
manutenção da conta de Fundo de Reserva ou de qualquer outra Conta em nome do
Condomínio;
h) aprovar o nome da companhia de seguro para o condomínio, indicada polo
Síndico e a Administradora do Condomínio, para os serviços de administração
e contabilidade;
i) opinar nos assuntos pessoais junto ao Síndico e comunicar aos condôminos;
j) autorizar obras de urgência imediata de natureza imprevista, ate o limite
correspondente a 20 (vinte) vezes o Salário Mínimo;
j) nos casos de renúncia ou destituição do síndico ou subsíndico, designar 01
(um) de seus membros para exercer o cargo ate que a assembl6ia geral eleja
o seu substituto;

k) seu presidente convocará as assembleias gerais quando não providenciadas


polo síndico ou quando solicitadas por condôminos que representem 1/3 (um
teço) da totalidade e que sejam julgados justos os motivos da convocação e
rubricará os livros de atas e o de presença às assembleias.

Art. 22. O Conselho Consultivo e Fiscal será convocado sempre que necessário por
seu presidente, ou a pedido, e, será regulamentado por seu regimento interno.

SECÃO III - DO SÍNDICO E DO SUBSINDICO E SUAS ATRIBUICOES


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Art.23. A administração direta do condomínio caberá a um sindico, condômino,


preferencialmente um morador do condomínio, eleito com mandato de 02 (dois)
anos, podendo ser reeleito por uma única vez.

Art. 24. Compete ao Síndico:


a) coordenar, fiscalizar e supervisionar a administração geral do condomínio,
zelar pela sua conservação, higiene, disciplina, vigilância, segurança e bom
nome, de modo a garantir o sossego ou passivamente, em tudo que se referir
a seus interesses com os poderes da cláusula ad-judicia, agindo ativa e
passivamente em juízo ou fora dele, podendo constituir advogado para
defender os interesses do condomínio, ouvindo previamente o conselho
consultivo, inclusive junto aos Bancos instituições financeiras ou autárquicas;
b) cumprir e fazer cumprir polos condôminos, locatários e visitantes a presente
convenção, o Regimento Intemo, o Termo de Compromisso, os regulamentos
em vigor e as deliberações das Assembleias Gerais;
c) admitir, punir ou demitir empregados e fixar-lhe respectiva remuneração e,
obedecendo à consolidação das leis do trabalho e previdenciárias, evitar o
pagamento de horas-extras ou pagamento autônomos, salvo o estritamente
necessário, de acordo com a legislação em vigor, dentro dos seus recursos
orçamentários;
d) ordenar qualquer reparo e adquirir o que for necessário a boa conservação do
condomínio até o limite das verbas orçamentárias;
e) ordenar reparos extraordinários de natureza inadiável, não previstos no orçamento
anual, após a sua aprovação pelo conselho consultivo;
f) convocar as assembleias gerais;
g) prestar, a qualquer tempo, informações sobre os atos de sua administração;
h) ao fim de cada exercício, com a colaboração do subsíndico redigir relatório
de sua atuação, fazendo balanço das contas e elaborar a proposta
orçamentária para o exercício seguinte que serão apresentados à assembleia
geral, por intermédio do CCF;
i) cobrar, inclusive em juízo, as cotes condominiais, ordinárias e extraordinárias,
aprovadas pela Assembleia Geral, impor e cobrar multas por infração de
disposições legais e/ou desta convenção;
j) receber as cotas de condomínio por cada condômino para fazer face as
despesas comuns e efetuar pagamento correspondente podendo para tal fim
abrir conta corrente em banco de sua confiança, movimentá-la ou encerrá-la
sempre com a assinatura do presidente do conselho consultivo ou seus
substitutos legais;
k) submeter à aprovação do Conselho Consultivo, o nome de um banco ou
instituição bancária para abertura do fundo de reserva, que, deverá ser
movimentada com a sua assinatura. O Presidente do Conselho Consultivo
será o substituto legal do síndico para assinatura dos choques no
impedimento do síndico;
I) remeter, mensalmente, a cada um dos condôminos, o balancete de prestação
de contas mensais;
m) comunicar a assembleia geral, as citações recebidas da justiça, para amplo
conhecimento dos condôminos;
n) procurar meios conciliatórios, dirimindo as divergências entre condôminos;

o) promover os seguros obrigatórios do condomínio, após a aprovação da companhia


escolhida polo CCF, e, fixação do seu valor pela Assembleia
Geral. Assinar os contratos de conservação das máquinas, equipamentos,
instalações e outros;

p) designar, se for o caso, após a autorização da Assembleia Geral, a empresa


administradora do condomínio ou profissionais especializados, cujos atos
cabo fiscalizar, sobretudo os de arrecadação, pagamentos e contábeis;
q) entregar a seu sucessor, em devida ordem, todos os livros, documentos
pertencentes ao condomínio em seu poder pelos quais é responsável,
inclusive a assinatura contábil em dia e os saldos de contas bancárias e
outras devidamente autenticadas;
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r) zelar pelo fiel cumprimento de todas as obrigações das leis trabalhistas e


previdenciárias;
s) Controlar e manter em dia o registro de moradores e respectivos dados cadastrais;
t) Manter o portal eletrônico de transparência, pertencente ao condomínio, onde
deverá apresentar mensalmente a prestação de contas, despesas, receitas e as
ações administrativas de manutenção das instalações físicas do condomínio

Art. 25. Em caso de renúncia ou destituição do síndico, assume o subsíndico, caso


este renuncie, o Presidente do CCF assume, devendo convocar a Assembleia Geral
imediatamente, para eleger síndico e subsíndico, para complementação do mandato.

Parágrafo Único - O novo síndico, seja o subsíndico ou o novo eleito, este por renuncia do
subsíndico exercerá um mandato pelo período restante;

Art.26. O Síndico poderá delegar, temporariamente, funções administrativas a


terceiros de sua confiança, mas sob sua exclusive responsabilidade.

Art.27. O Síndico receberá, durante o tempo em que estiver no exercício de sua


função, um pró-labore fixado para Assembleia Geral Ordinária ou ficará isento do
pagamento da cota normal do condomínio se for condômino, mas não de outras
taxas ou contribuições a que estejam obrigados todos os condôminos.

Parágrafo Único – Não será permitido a ambos, nem mesmo ao Conselho Consultivo a
concessão de ajuda de custo, de locomoção ou representação a quern quer que
seja, devendo cingir-se ao orçamento aprovado pets assembleia geral.

Art.28. O Síndico não será responsável, pessoalmente, para as obrigações contraídas


em nome do Condomínio, desde que tenha agido no exercício regular de seus
atribuições; poderá, contudo, ser responsabilizado pelo excesso ou omissão de
representação e pelos prejuízos que der causa, por todo ou culpa, cabendo ao
Presidente do CCF ou ao seu substituto, em pleno exercício do mandato ou
imediatamente a sua destituição, ou ainda, findo o mandato, ao síndico que o suceder,
promover as ações cíveis, independente das sanções penais, visando recompor o
patrimônio atingido ou desfalcado.

Art.29. O Sindico submeterá, através do CCF, a aprovação da Assembleia Geral as


obras ou reparos de conservação não previstos no orçamento anual no valor de 20 (vinte)
vezes o salário mínimo.

Art.30. Dos atos do sindico, caberão recursos, pelos condôminos atingidos ou


diretamente interessados, para o conselho consultivo, em primeira instância e para
Assembleia, em segunda e última instância administrativa.

Art. 31. Findo o mandato, o síndico e o subsíndico aguardar5o no posto a posse de


seus substitutos, pela qual deverão ter lugar nos 08 (oito) dias subsequentes à eleição.

CAPITULO V - DOS DIREITOS E DEVERES DOS CONDÔMINOS

Art. 32. São direitos dos Condôminos:

a) Usar, gozar e dispor do respectivo lote, sem prejuízo aos demais condôminos,
de acordo com o seu destino, desde que, não prejudique a moral, a higiene, segurança
e a solidez do condomínio, não causem danos ou incômodos aos
demais condôminos e não infrinjam as normas legais, as disposições desta
convenção, as do Regimento Intemo, do Termo de Compromisso ou
Regulamentos vigentes, podendo nele edificar acessões, desde que
obedecidas as restrições construtivas previstas na legislação urbanística
aplicável a espécie e nesta convenção;
b) Usar ou gozar das partes comuns do condomínio desde que não impeçam ou
pertubem idêntico uso ou gozo pelos demais condôminos com as mesmas
restrições da alínea anterior
c) Examinar, em qualquer tempo, os livros e arquivos da administração e pedir
esclarecimentos ao síndico e ao subsíndico;
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d) Utilizar os serviços da portaria e estacionamento desde que não perturbem a


sua ordem, nem desviem empregados para serviços internos de suas
unidades autônomas, durante o horário de trabalho;

e) Comparecer as Assembleias ou nelas fazer-se representar e, quando quite


com sues contribuições, nelas discutir, votar e serem votados;

f) Denunciar ao Conselho Consultivo ou e o Síndico qualquer irregularidade que


observem;

g) Representar, por Instrumento de procuração, no máximo, 01 (um) condômino nas


Assembleias;

h) Exercer o direito de recurso, junto à Assembléia, contra atos e decisões do síndico e do


conselho consultivo e fiscal, para tanto, deverá o condômino requerer ao síndico a
inclusão do seu recurso na pauta da próxima assembleia.

Art. 33. São deveres do Condômino:

a) guardar decoro e respeito no uso das coisas comuns, não as usando nem
permitindo que sejam usadas, tanto quanto aos respectivos lotes para fins
diversos a que se destinam especialmente não sendo permitidas acessões
que infrinjam as restrições urbanísticas e construtivas previstas na Lei e nesta
convenção;

b) não lançar quaisquer detritos, objetos ou Iíquidos para o exterior dos lotes,
nem colocar entulhos de obras, m6veis ou qualquer objeto nas partes comuns
do condomínio;

c) não colocar lixo, detritos, cigarros acessos, líquidos para o exterior dos lotes, nem colocar
entulhos de obras, móveis ou qualquer objeto nas partes comuns do condomínio;

d) não colocar ou permitir que sejam colocados letreiros, placas, cartazes de


publicidade ou quaisquer outros, conforme artigo desta convenção;

e) não permitir que sejam ocupadas as partes comuns do condomínio com a colocação de
objetos de qualquer natureza;

f) não realizar reuniões públicas, leilões ou outros atos que pertubem a tranquilidade dos
demais condôminos. As festividades deverão ser precedidas de comunicação ao sindico
com antecedência mínima de 48 horas;

g) contribuir com as despesas comuns ao condomínio, inclusive despesas provenientes do


consumo de água e produção de esgoto, determinadas pela assembleia geral, na
proporção das respectivas frações, efetuando recolhimento no prazo estabelecido;

h) permitir o ingresso do sindico ou de seu preposto em sua unidade autônoma (lote),


quando isto se torne indispensável à inspeção ou realização de trabalhos relativos à
higiene, segurança e estrutura geral do condomínio ou necessário à efetuação de
serviços ou reparos em tubulações da própria unidade autônoma ou dos vizinhos;

i) contribuir para o custeio de obras, para o seguro coletivo contra riscos diversos, inclusive
da partes comuns, de responsabilidade contra terceiros e de acidentes dos empregados,
e de despesas extraordinárias pela assembleias, na forma por que for estabelecida e na
proporção das respectivas frações;

j) comunicar ao sindico da locação, cessão ou venda do lote, oportunidade em que deverá


entregar cópia desta convenção e demais normas do condomínio ao novo proprietário;

k) dar ciência ao Síndico da locação, cessão ou venda de lote, oportunidade em que deverá
entregar cópias desta convenção e demais normas do condomínio, ao novo proprietário;

l) preencher as fichas de registro de morador de todos os ocupantes de sua unidade


autônoma (lote);
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m) mandar repara por sua conta própria e risco qualquer dano que seus dependentes,
prepostos, locatários ou visitantes causem aos demais condôminos ou ao condomínio;

n) respeitar o sossego dos demais moradores no que se refere ao uso de auto falantes,
aparelhos musicais, nas unidades autônomas (lote) e patins, patinetes, bicicletas,
motocicletas e jogos de bola nas partes comuns.

Art. 34. O Condomínio BOUGAINVILLE RESIDENCE PRIVE destine-se


exclusivamente à atividade residencial, com exceção do lote 1044 da quadra 246,
podendo ser utilizado como comércio. A referente exceção é única e de forma alguma
qualquer outro lote poderá ser utilizado atividade que não seja exclusivamente
residencial.

Art. 35. Os Condôminos não poderão alterar a disposição interna das unidades autônomas
(lote) sem a autorização expressa do Síndico, que ouvirá, previamente o Conselho
Consultivo.

CAPÍTULO VI – DAS RESTRIÇÕES

Art. 36. Além dos dispositivos estabelecidos na Convenção do Condomínio, deverá


ainda o Condômino, observar as restrições de ordem específica para esse Condomínio,
a seguir estabelecidas, que regulam o direito de utilização e aproveitamento, sendo que
tais limitações, são supletivas e prevalecem após o comprimento da legislações
municipais, estaduais e federais, tanto quanto ao uso do solo, como quanto à
aprovação de projetos. Tais restrições deverão ser cumpridas pelo Condômino e seus
sucessores, sendo que, as partes, desde já, autorizam o Sr. Oficial de Registro de
Imóvel e proceder à averbação destas obrigações.
§1º. As condições seguintes de normas de proteção, restrição e uso adequado, têm a
finalidade precípua de assegurar o uso apropriado e atender aos princípios básicos de:
proteger os proprietários contra o uso indevido e danoso dos imóveis, que poderá a vir
desvalorizar a propriedade; assegurar um adequado e razoável uso da propriedade e
estimular a construção de residências de arquitetura compatível com as características
de imóveis residenciais.

SEÇÃO I – RESTRIÇÕES DE USO DO(S) LOTE(S)


Art. 37. Havendo fusão de 02 (dois) ou mais lotes contíguos de modo a forma um só
lote maior, todas as obrigações e restrições constantes deste contrato, serão
observadas, como se fosse 01 (um) só lote, exceto a taxa de condomínio.

Art. 38. É defeso ao condômino, terminantemente, praticar o desmembramento de lote


do Condomínio, mesmo que a legislação ainda assim permita.

Art. 39. São proibidos letreiros e anúncios de qualquer natureza nos terrenos e nas
edificações, inclusive placas referentes à venda e locação do imóvel. As referidas
placas e/ou anúncios serão alocados em espaço específico ser determinado em
assembléia ordinária do condomínio;

Art. 40. Só será permitida, em caráter privado, a criação de animais domésticos, sendo
vedada a criação de outros (cães ferozes de grande porte, porcos, aves de canto alto,
etc.) que venham a causar perturbação ou efeitos nocivos e à segurança da vizinhança
e dos condôminos;

Art. 41. Enquanto não edificar, o Condômino deverá providenciara limpeza de seu(s)
Lote(s), pelo menos duas vezes a cada ano, conservando plantadas todas as árvores
existentes.
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SEÇÃO II – RESTRIÇÕES QUANTO Á CONSTRUÇÃO.

Art. 42. Não será permitida a construção de mais de uma residência por lote, cujo
projeto e respectiva forma de construção (alvenaria, pré-fabricada, etc), deverão ser
analisados e aprovados previamente pelo CONDOMÍNIO, num prazo de 15(quinze)
dias contados da entrega, antes de ser encaminhado para aprovação da prefeitura
Municipal e demais Órgãos dos Poderes Públicos competentes;

§ 1º- Nenhuma planta ou projeto que não se enquadre perfeitamente nas condições
descritas na Convenção de Condomínio e seus anexos, terá aprovação do
CONDOMÍNIO.
§ 2°. O CONDOMÍNIO, assistido por responsável técnico, analisará as plantas e
projetos de construção nova, reformas ou ampliações de residências, que deverão ser
obrigatoriamente apresentadas pelos CONDÔMINOS antes do início da obra. Verificará
se tais plantas ou projetos se enquadram nas determinações e restrições da
Convenção de Condomínio e seus anexos, aprovando ou não tais plantas ou Projetos .
§ 3°- Para exame pelo CONDOMÍNIO, ser-lhe-ão fornecidas as plantas necessárias ao
entendimento dos projetos assim como as respectivas memórias descritivas. No caso
de aprovação, uma cópia será retirada e arquivada pelo CONDOMÍNIO e as demais
devolvidas aos interessados, devidamente certificadas.
§ 4 ° - Será cobrada taxa no valor de 1/2 (meio) salário mínimo para a aprovação das
plantas e projetos. Nos casos de alteração de projetos ou reforma que não abranjam
mais de 50% do projeto original, será cobrada uma taxa de 25% (vinte e cinco por
cento) do salário mínimo vigente para cada análise posterior.
§ 5°- O Condomínio possui rede coletora interna de esgoto sanitário que só deverá ser
utilizada quando esta estiver conectada a rede pública coletora de esgoto sanitário.
Rede pública que o Condomínio aguardará sua execução e operação pela
concessionária local. O condômino fica ciente da expressa proibição do lançamento de
afluentes de esgotos sanitários, oriundos de sua edificação, na rede interna coletora de
esgoto sanitário, antes que a mesma esteja conectada a rede pública de esgoto
sanitário, sob pena do sumário fechamento da tubulação, além do pagamento, de multa
correspondente a 20 (vinte) salários mínimos em vigor por ocasião do efetivo
pagamento.

Art.43. Não será permitida a construção de prédio não residencial, tais como prédios
para fins comerciais, industriais ou escritórios, de forma que nunca se exercerem no
loteamento atividades: de comércio, indústria, hospitais, consultórios, clínicas, colégios,
ateliês para prestação de serviços, templos, cinemas, teatros, hotéis e outras
construções destinadas a fins estranhos ao da moradia
Parágrafo único: Única exceção a este dispositivo normativo é o Lote 1044 da Quadra
246, o qual somente poderá funcionar como comércio enquanto pertencer ao
proprietário desse lote, conforme registro em cartório de imóvel, até a presente
publicação desta Convenção. A referente exceção é única e de forma alguma qualquer
outro lote poderá ser utilizado atividade que não seja exclusivamente residencial.

Art.44. Nenhuma habitação poderá ter mais de 02 (dois) pavimentos (térreo e superior)
acima do nível da rua, com exceção dos mirantes descobertos e caixas d'água, os
quais deverão ter tratamento arquitetônico compatível com o da construção principal;

Parágrafo único: A construção deverá obedecer aos seguintes limites:


Condomínio Bougainville Residence Privê

a) A altura máxima de cada pavimento, térreo e superior, será de 3,50m (três metros e
cinquenta centímetros), que deverá ser medido de piso a piso;
b) A altura máxima do embasamento será de 1,00m (um metro);
c) A área dos mirantes deve ter no máximo 20% (vinte por cento) da área total da
coberta;
d) A caixa d’água deve ter no máximo capacidade de seis metros cúbicos, com 2,50m
(dois metros e cinquentas centímetros) de largura, 5,00m (cinco metros) de
cumprimento, 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) de altura e no máximo
embasamento de 1,50 (um metro e cinquenta centímetros), em relação a laje de
coberta;
e) Na edificação será permitida altura máxima de 12,00m (doze metros);
f) Será permitida a construção de muro com altura máxima de 1,80m (um metro e
oitenta centímetro), a contar do embasamento da testada frontal do lote;
g) Nos áreas de recuo o nível da construção não poderá ultrapassar o embasamento
da casa, devendo ter área permeável de no mínimo 20% (vinte por cento) da área
total do terreno.

Art.45. Além dos dois pavimentos estabelecidos no art. 44, serão tolerados um porão e
um sótão, quando aquele for necessário pela topografia do terreno e este por estilo
arquitetônico;
§ 1º - O porão deverá ser construído em uma área subterrânea, obedecendo as
mesmas restrições de recuo do pavimento térreo com área máxima de 1/3 (um terço)
da área construída no pavimento térreo;
§ 2° - O sótão deverá ser construído com área máxima de 1/3 (um terço) da área
construída no pavimento superior.

Art.46. A área de construção deverá:


a) Ter no mínimo 150 m² (cento e cinquenta metros quadrados);
b) Ter área de projeção sobre o lote não superior a 50 % (cinquenta por cento) da
área total do terreno;
c) Obedecer aos limites estabelecidos pela convenção e regimento interno do
condomínio, bem como pela Prefeitura Municipal de João Pessoa e demais
legislações aplicáveis;
d) Ter área de projeção de beiral de no máximo 1,00 m (um metro).

Art.47. As edículas não poderão ser edificadas antes do inicio da construção principal.
Todavia, após a expedição do alvará de licença do Poder Público, será permitida a
construção do barracão provisório para o depósito de materiais ou uso de guarda da
obra. Esse barracão deverá ser demolido se a obra não for iniciada dentro do prazo de
120 (cento e vinte) dias a contar da data de expedição do referido alvará de licença;
1º: As edículas consistem na área de construção permanente que não é agregada à
construção principal, devendo obedecer às restrições de recuos.
§ 2º: O barracão consiste na área de construção provisória, devendo permanecer na
frente do lote e ser demolido, após o término da construção.
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Art.48. As ligações externas de luz, força elétrica, telefone, campainha e similares,


serão executadas em conformidade com as normas da concessionária local, entre a via
pública e a edificação principal;

Art.49. Qualquer obra que tenha repercussão nos terrenos vizinhos ou em áreas de
uso comum (praças, ruas, jardins, leitos, de rua, calçadas e canaletas) e
particularmente nos casos de movimentação de terra, mesma executada nos limites
do(s) lote(s) ora compromissado(s), deverá ser previamente autorizada pelo
CONDOMÍNIO, que por sua vez poderá ouvir a municipalidade a respeito.

Art.50 - A inobservância por parte do comprador possibilitará, quando estas obras


ocasionarem danos em áreas públicas ou privadas, a imediata comunicação desta
irregularidade às autoridades públicas, a fim de que estas providenciem o necessário
embargo das obras e adotem as medidas punitivas pertinentes, ficando às expensas do
Comprador infrator, todos os serviços necessários à retificação ou demolição da
edificação irregular.

Art.51. Quando realizar edificação no lote, respeitadas todas as demais condições e


exigências previstas nesta CONVENÇÃO, o Condômino obriga-se também a:
a) Manter os taludes de aterro e corte, bem como os locais potencialmente erodíveis
com cobertura vegetal, de forma a impedir a erosão; nas linhas divisórias laterais do
lote, na extensão mínima de 5,00 m (cinco metros) correspondente ao recuo da
frente, plantar sebes vivas com altura máxima de 1,50m (um metro e cinquenta
centímetros) podendo a partir desse ponto, querendo, utilizar outro tipo de cerca
divisória inclusive muro em alvenaria, contudo não será permitida cerca de arame,
pelo restante da extensão das divisas laterais e de fundo com altura máxima de
1,80m (um metro e oitenta centímetros), a partir do nível do meio fio;
b) Ao longo do alinhamento da frente do lote será permitido o uso de cerca viva, com
altura máxima de 1,20 (um metro e vinte centímetros), podendo ser acrescida de
0,80 m (oitenta centímetros) de altura, correspondente ao aterro do terreno natural, a
partir do nível da rua, não sendo permitido qualquer outro tipo de construção;
c) A calçada deverá obedecer à padronização, conforme detalhamento do projeto
arquitetônico aprovado pela administração do Condomínio. Não será permitida
alteração ulterior da calçada, quer seja no seu revestimento, topografia ou
dimensões;
d) Nos lotes de esquina deverá ser utilizada cerca viva no alinhamento frontal e lateral
existentes nas ruas principal e secundária, com altura máxima de 1,20 (um metro e
vinte centímetros), podendo ser acrescida de 0,80 m (oitenta centímetros) de altura,
correspondente ao aterro do terreno natural, a partir do nível da rua, não sendo
permitido qualquer outro tipo de construção.
e) Manter coletor de entulho, nos limites do terreno que se edifica a casa ou do
terreno de apoio, este mediante prévia concordância do proprietário desse terreno,
para fins de acondicionamento do entulho gerado na obra, durante a construção,
sendo vedado qualquer despejo de entulho ou lixo em outro local.
Condomínio Bougainville Residence Privê

Art.52. Não será permitida a ocupação de lote(s) vizinho(s) frontal (ais), para fins de
canteiro de obras, depósito de materiais ou para quaisquer outras finalidades sem
prévia autorização por escrito do proprietário/possuidor do lote que se pretende ocupar,
e estar devidamente aprovado pelo SÍNDICO;

Art.53. Não será permitida a realização de qualquer obra de terraplanagem no lote sem
que haja projeto de construção devidamente aprovado, devendo os serviços de
terraplanagem atender aos requisitos da construção a ser erguida;

Art.54. Objetivando dotar o condomínio de características que beneficiem os futuros


moradores e concorram, para preservar as condições ambientais, o Condômino deverá
observar o seguinte:
a) Para supressão de cada árvore existente no lote, após a obtenção de
autorização do Órgão competente quando for o caso, deverão ser plantadas
outras duas árvores em substituição à suprimida;
b) O Condômino deverá plantar pelo menos 04 (quatro) árvores em cada lote,
onde não existir originariamente árvores.

Art.55. Informações úteis para Condomínio Horizontal


§ 1º - Estas normas foram elaboradas em conformidade com as Leis Federais,
Estaduais e Municipais para projetos e obras do Condomínio no que se refere ao Uso e
Ocupação do Solo, através da aprovação de projetos, fiscalização de obras, liberação
de habite-se e observação permanente pela Administração e pelos Órgãos Públicos
competentes. As condições a seguir têm por finalidade precípua assegurar o uso
apropriado dos imóveis por seus proprietários ou quem se fizer direito, visando
melhores condições de vida e convívio social, bem como inibir qualquer desvalorização
patrimonial que venha a lesar os interesses dos condôminos. Ficam obrigados os
condôminos/proprietários, construtores e empreiteiros, a cumprir na íntegra, o termo de
execução de obras, fornecidos pela Administração do Residencial, quando da
aprovação do projeto.
§ 2°- A sondagem e o levantamento planialtimétrico do terreno serão permitidos
independentemente da aprovação do projeto.
§ 3°- Não é permitido fazer escavações nos passeios uma vez que a rede de
distribuição de água está implantada nos mesmos.
§ 4°- As ligações de água são realizadas pelos funcionários do Condomínio, devendo o
proprietário do lote proceder à compra dos materiais segundo relação fornecida pela
Administração. Esta ligação só será efetuada se o Condômino estiver em dia com suas
obrigações junto ao Condomínio.
§ 5°- Todo caminhão transportador de materiais passíveis de derramamento
(brita/areia/etc.) deve transitar com lonas de cobertura, sem o que não será autorizada
a entrada no residencial. Se o mesmo com esta proteção, houver vazamento de
material na pista, a limpeza será de responsabilidade do transportador ou do
proprietário da obra.
§ 6º- Quando da utilização de caçambas para a retirada de entulho, materiais, etc, as
mesmas deverão permanecer frontais à obra/residência ou respectivos lotes de apoio,
não sendo permitida a colocação nas vias e passeios públicos.
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§ 7°- É expressamente proibida a utilização de áreas de lazer e praças para circulação


e estacionamento de veículos automotores e depósito de materiais.
§ 8°- Não é permitido fazer massa na via pública.
§ 9°- Não será permitidos o depósito e permanência de lixo, detritos e restos de
materiais e entulho referentes à obra nos limites do canteiro e fora dele, por período
superior a 30 (trinta) dias.
§ 10°- Não será permitida a queima de entulho, bem como colchões e materiais que
possam causar poluição ambiental.
§ 11°- É expressamente proibida a entrada de bebidas alcoólicas, armas e
entorpecentes, para locais de obras, as obras não poderão manter animais domésticos
(cães).
§ 12°- Não é permitida a construção de fossa séptica no passeio público ou área
comum, durante a escavação da fossa séptica, ao final de cada dia de trabalho, deverá
esta ser coberta para evitar acidentes.
§ 13°- Só será permitida a perfuração de mini-poço no lote se houver a outorga do poço
junto ao órgão competente, juntamente com o RT responsável pela perfuração, antes
de iniciar a perfuração, o proprietário deverá estar com o projeto aprovado e com todos
os documentos exigidos em mãos, caso isto não aconteça não será permitida a entrada
da empresa responsável pela perfuração.
§ 14°- Durante a escavação da piscina, deverá ter tapume em volta e após a execução,
o proprietário deverá mantê-la limpa, tratada e com tela de proteção apropriada para
evitar acidentes, de acordo com o Código Sanitário, caso contrário a Vigilância
Sanitária será comunicada, e na falta desta a Administração, tomará as providências
necessárias, apropriando os custos ao proprietário e aplicação de multa.
§ 15°- A permanência de animais domésticos será tolerada, devendo seus proprietários
mantê-los restrito a seus quintais e, quando a passeio, deverão estar sempre contidos
por guias adequadas. Cabe ao proprietário do animal zelar pela higiene e limpeza nas
áreas comuns do Residencial. Os animais encontrados em estado de abandono serão
apreendidos e seus proprietários advertidos por escrito. Na reincidência não afasta a
possibilidade de o animal vir a ser entregue às autoridades competentes. O mesmo
ocorrerá com animais cuja presença seja considerada perigosa ou nociva á segurança
e tranquilidade dos demais moradores.
§ 16°- É expressamente proibida a utilização de funcionários do Residencial para
serviços particulares, ainda que eventual ou em suas horas de folga. Os empregados
assim encontrados serão dispensados, e o usuário advertido por escrito.
§ 17°- A coleta de lixo è efetuada a partir das 07h30, na segunda-feira, quarta-feira e
sexta-feira. Os lixos devem ser colocados para fora das residências, antes desse
horário em sacos apropriados para coleta seletiva, os quais deverão ser depositados
em coletores regulamentados pela administração do condomínio.
§ 18°- Para agilizar os serviços de portaria, relacionar e comunicar à Administração
sobre recepções com número superior a 15 (quinze) pessoas.
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Art. 56. Regulamento para utilização da área esportiva


§ 1°- A área é de uso exclusivo dos condôminos e seus dependentes, podendo se
estender a convidados, desde que o número não exceda a 01 (uma) pessoa por
condômino, exceto em dias de jogos amistosos, torneios ou campeonatos. Na área
esportiva, em cada local específico, só poderão ser praticados os esportes a que se
destinam, com número de atletas condizentes às suas modalidades, É expressamente
proibidos os usos de patins, skates, sapatos, tacos, scooters e bicicletas, assim como
quaisquer outros objetos que possam danificar as dependências próprias às práticas
esportivas. Quando for necessário reformar e/ou realizar manutenções de qualquer
uma das áreas, essa será interditada, na sua totalidade ou em parte, pelo tempo
necessário à execução da obra. Serão obrigatoriamente afixados avisos nos locais. É
proibido o uso de qualquer espaço esportivo para realização de eventos sociais e/ou
comemorações de caráter particular, sem autorização por escrito do Síndico.
§ 2°- A visita de outras equipes para jogos amistosos e competições só será possível
através de prévia autorização por escrito do Síndico.
§ 3°- O Salão de Festas é exclusivo dos Condóminos e seus dependentes em dia com
as obrigações condominiais, que só poderão fazê-la para promoção de atividades
sociais, festas, recepções e aniversários, sendo vedada à cessão do Salão para
atividades político-partidárias, profissionais, mercantis e jogos considerados "de azar"
pela legislação pertinente.
§ 4°- A requisição do Salão de Festas deverá ser feita por escrito ao síndico, havendo
mais de uma solicitação de reserva para o mesmo dia, a preferência será para a festa
do primeiro solicitante. O requisitante assumirá, para todos os efeitos legais, a
responsabilidade de manutenção do respeito e das boas normas de conduta e
convivência social no decorrer das atividades, comprometendo-se, na medida do
possível, a reprimir abusos e excessos e afastar pessoas cuja presença seja
considerada inconveniente.
§ 5°- É vedada a cessão do Salão de Festas para comemorações particulares dos
condôminos nas seguintes datas tradicionais; a) véspera e dia de Natal, b) véspera e
dia de Ano Novo, c) dias de carnaval, d) véspera e dia de São João e São Pedro. O
horário do Salão de Festas é limitado até às 20h00 durante a semana e domingos, aos
sábados e vésperas de feriados até às 00h00. Aparelhos sonoros deverão ser usados
com moderação, sendo vedado o uso de conjuntos musicais. Ao assinar a cessão do
Salão de Festas, o condômino ficará expressamente consignado haver recebido as
referidas dependências em perfeitas condições, assumindo integralmente o ônus de
quaisquer danos que se venham registrar desde a entrega do Salão de Festas ao
término da festa, o condômino, em conjunto com o funcionário do condomínio, efetuará
uma conferência do equipamento e das peças decorativas e vistoria das áreas
utilizadas. Os prejuízos causados ao Condomínio devem ser ressarcidos no prazo de
até 15 (quinze) dias por parte do condômino requisitante. O condômino usuário do
Salão de Festas deverá orientar seus convidados no sentido de que não utilizem outras
áreas comuns do condomínio, que evidentemente não fazem parte do Salão. O
condômino usuário deverá cuidar também para que não haja aglomeração das pessoas
na frente do Condomínio durante o período em que se utilizar o Salão. As atividades do
Salão de Festas ficarão suspensas em caso de manutenção.
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§ 6°- Situações não previstas neste Regulamento, dúvidas ou omissões serão dirimidas
pelo Síndico. 0, proprietário será sempre avisado via postal e terá o prazo de 10 (dez)
dias úteis a partir do recebimento da correspondência, para regularizar a sua situação,
somente após este prazo é que a administração poderá embargar a obra. Durante a
vigência do embargo da obra não será permitida a permanência de funcionários na
obra, nem a entrada de materiais para a mesma. A aplicação de qualquer penalidade
pela administração não afasta nem impede que o agente venha sofrer medidas de
ordem judicial cabíveis, quando seu ato configurar ilícito civil, ou penal.
§ 7°- Os selos de identificação para acesso ao Residencial deverão ser fabricados e
numerados para controle, em material e forma auto-destrutíveis quando da sua
remoção e deverão ser revistos a cada 36 (trinta e seis) meses no máximo, a instalação
do selo deverá ser realizado por funcionário do residencial, à esquerda do pára-brisa
dos veículos e na parte frontal das motos, o morador e/ou proprietário terá direito a um
selo por veículo. Somente será permitida a instalação de selos em veículos que
estejam registrados em nome de moradores e/ou proprietários, seus dependentes,
desde que residentes. As penalidades previstas neste regulamento são: Advertência
escrita e multa pecuniária. A advertência .escrita é privativa da Administração, e será
aplicada através de carta ao infrator, contra recibo ou via portal com AR, após sucinta
apuração do fato. Tanto da pena de advertência escrita, quanto da multa, caberá
defesa escrita ou oral a ser oferecida em assembleia.
§ 8°- O espaço físico da churrasqueira é exclusivo dos Condôminos e seus
dependentes em dia com as obrigações condominiais, que só poderão fazê-la para
promoção de atividades exclusivas de lazer, sendo vedada a cessão desse espaço
para atividades político-partidárias, profissionais, mercantis e jogos considerados "de
azar" pela legislação pertinente, bem como uso para fins de festas com som. O horário
de funcionamento desse espaço é limitado até às 20h00, durante a semana e
domingos, aos sábados e vésperas de feriados até às 22h00.
§ 9°- A requisição do espaço físico da churrasqueira deverá ser feita por escrito ao
síndico, mediante assinatura de termo de uso desse espaço, até 24 (vinte e quatro)
horas antes do evento. Havendo mais de uma solicitação de reserva para o mesmo dia,
a preferência será para o primeiro solicitante. O requisitante assumirá, para todos os
efeitos legais, a responsabilidade de manutenção do respeito e das boas normas de
conduta e convivência social, no decorrer das atividades, comprometendo-se, na
medida do possível, a reprimir abusos e excessos e afastar pessoas, cujas presenças
sejam consideradas inconvenientes.
§ 9°- O Salão de jogos e de brinquedos é exclusivo dos Condôminos e seus
dependentes em dia com as obrigações condominiais, que só poderão fazê-la para
promoção de atividades exclusivas de lazer, sendo vedada a cessão desse espaço
para atividades político-partidárias, profissionais, mercantis e jogos considerados "de
azar" pela legislação pertinente. O horário de funcionamento desse espaço é limitado
até às 20h00, durante a semana e domingos, aos sábados e vésperas de feriados até
às 22h00.
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10.º - Qualquer infração ao regulamento da área esportiva, o condômino estará sujeito à


multa de dois salários mínimos, podendo chegar ao valor de cinco salários mínimos, no
caso de reinterado descumprimento dessas normas.

Art. 57. AFASTAMENTO DAS DIVISAS


§ 1°- A construção principal obedecerá aos seguintes recuos mínimos obrigatórios:
Recuo de frente: 5,00m (cinco metros) a partir do alinhamento; Recuo de fundo: 3,00m
(três melros) medidos da divisa aos fundos; Recuo lateral: 2,00m (dois metros) nos
lados;
§ 2°- Todos os recuos mencionados no §1° acima citado, serão contados a partir dos
limítrofes do lote;
§ 3º- Ao longo do alinhamento da frente do(s) lote(s) será permitido o uso de cerca viva
usando-se sebes vivas ou outra planta elegido pelo CONDOMÍNIO, bem como o uso de
portão;
§ 4°- As faixas de recuo da frente, laterais e fundos, só poderão ser utilizadas como
jardim e/ou piscina (apenas lâmina de água de forma alguma estrutura ou área de
apoio a mesma) não podendo ter outra utilização.
§ 5° - Nos recuos dos Lotes, a piscina e as árvores, estas com mais de 2,00 m (dois
metros) de altura, as únicas exceções para uso desse espaço, deverão obedecer ao
recuo mínimo de 1,00m (um metro) em relação à testada do terreno, inclusive às
laterais ou ao fundo.
§ 6° - Em lotes de esquina, a construção principal obedecerá aos seguintes recuos
obrigatórios: Para rua principal: 5,00m (cinco metros); Para rua secundária: 5,00 m
(cinco metros) e Recuo lateral ao lote vizinho: 2,00 m (dois metros). Entende-se por rua
principal a de menor testada do lote, e por rua secundária aquela voltada para a maior
dimensão do lote.

Art.58. O descumprimento das obrigações previstas nesta cláusula, sujeita o


Condômino à cominação da multa mensal, estabelecida pelo CCF, de até 05 (cinco)
Salários Mínimos, enquanto não for restabelecida a situação de normalidade contratual,
e, poderá ser ajuizada sua cobrança pelo CONDOMÍNIO.
§ Único - No período inicial deste Condomínio, ou seja, enquanto não for eleito o
primeiro sindico é de responsabilidade do incorporador entregar e esclarecer ao
adquirente cópia desta Convenção, que deverá ser aceita e obedecida integralmente
peio adquirente.

CAPÍTULO VII - RATEIO DAS CONTRIBUIÇÕES PARA AS DESPESAS

Art.59. Constituem despesas comuns do CONDOMÍNIO as que se referem:

a) Aos salários e encargos sociais dos empregados, uniformes, as contribuições


previdenciárias e as demais previstas na C.L.T.
b) A conservação, manutenção, limpeza, reparação e construção das áreas de
uso comum e elementos urbanísticos;
c) Aos prêmios de seguros e riscos diversos e de responsabilidade contra
terceiros e de acidentes de trabalho dos empregados;
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d) Aos impostos, ao foro, às taxas, aos emolumentos, honorários advocatícios e


custas judiciais na defesa dos interesses do condomínio a quaisquer encargos
que recaiam, englobadamente, sobre o condomínio;
e) A ajuda de custo do Síndico se porventura existir;
f) Aos consumos de força elétrica para bomba e quaisquer aparelho elétrico do
condomínio bem como para as iluminações das partes comuns do
condomínio;
g) A administração do condomínio, inclusive, os pagamentos a terceiros para a
cobrança das cotas de condomínio;
h) As taxas relativas à luz da moradia dos empregados;
i) As despesas de conservação das áreas do condomínio, inclusive as vias
Internas, sistemas de rede água, esgoto, elétrico, etc.;

§ 1 ° - O condômino que atrasar o pagamento de sua cota condominial ficará sujeito à


multa moratória de 2% (dois por cento) sobre o valor do débito, mais juros legais e
correção monetária pelo índice oficial da época;
§ 2°- Caberá a Assembleia Geral fixação do percentual de desconto deferido ao
condomínio que efetuar o pagamento de suas cotas condominiais com antecedência.

Art.60. Compete a Assembleia Geral fixar o orçamento anual das despesas comuns e
cabe aos condôminos concorrer para o respectivo custeio nos prazos e formas que
forem estabelecidos inclusive com a cota de fundo de reserva;

Art.61. Serão igualmente, imediatamente, rateadas em proporções das respectivas


frações dos avos, na forma supra entre os condôminos, as despesas extraordinárias ou
os déficits que houver, devendo ser pagas nos prazos e na forma que a Assembleia
Geral determinar;

Art. 62. Ficará a cargo exclusivo de cada Condômino as despesas que der causa;
§ ÚNICO - O disposto neste artigo é extensivo aos prejuízos causados às partes
comuns do condomínio ou a terceiros pela omissão do condômino nas execuções dos
trabalhos ou reparos de sua unidade autônoma bem como durante as mudanças;

Art.63. A Assembleia Geral ordinária determinará a forma e as datas do recolhimento


das cotas de condomínio para o fundo de reserva.

CAPÍTULO VIII - DO FUNDO DE RESERVA

Art.64. Será instituído um fundo de reserva para atender, única e exclusivamente as


despesas extraordinárias de conservação e de melhorias do condomínio e outras de
emergência não prevista no orçamento anual;

§ 1°- A Assembleia Geral estabelecerá a importância da contribuição de cada


condômino para a formação do fundo de reserva;
§ 2°- Depósito em caderneta de poupança, ou a compra de letras de câmbio para a
formação do investimento, deverão ser previamente autorizados pela Assembleia
Geral;
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Art.65. Serão obrigatoriamente levados a fundo de reserva;

a) As importâncias recebidas como juros de títulos havidos pelo condomínio ou


provenientes da vendas deste;
b) A importância das contribuições ordinárias e extraordinárias cobrados após os
passados trinta dias do final do exercício a que disserem a respeito;
c) Quaisquer outras quantias que não tenham sido previstas como receita
ordinária no orçamento ou votadas em Assembleia Geral em finalidade
especifica;

Art.66. As cotas arrecadadas, a qualquer título, para o fundo de reserva serão


mantidas, em cota separada, num banco ou instituição bancária escolhido pelo síndico
com aprovação da Assembleia Geral. Essa conta só poderá ser movimentada com a
autorização do Conselho Consultivo e Fiscal - CCF, devendo os cheques serem
assinados pelo síndico e peio presidente daquele conselho ou pelo substituto legal.

Art.67. "Em caso de emergência, o síndico, previamente autorizado pelo CCF, poderá
realizar despesas ordinárias até que sejam possíveis sua reposição com fundos
específicos".

§ ÚNICO - Igualmente nos casos de obras de reparação, inadiáveis, para os quais não
haja verba própria, e que possam causar danos de vulto ou por em perigo à higiene,
segurança ou a solidez do Condomínio, após obter a aprovação do CCF, poderá
recorrer ao fundo de reserva para os procedimentos indispensáveis, observando os
dispostos da letra i do art. 24 e convocando, logo após, a Assembleia Geral para
conceder recursos específicos.

CAPÍTULO IX - DAS PUNIÇÕES SOBRE AS INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS

Art.68. A Assembleia Geral fixará o percentual de multa por infração às regras


estabelecidas na presente convenção, bem como dos descontos aplicáveis aos
condôminos que antecederem o pagamento de suas cotas;

§ ÚNICO - Verificada a transgressão por parte do condômino, o síndico notificará para


efetuar o pagamento da respectiva multa no prazo mínimo de 10 (dez) dias. Constituído
o faltoso em mora, incidirão sobre o seu débito de juros legais, multa moratória de 2%
(dois por cento) sobre o valor devido e correção monetária pelo índice oficial, devendo
proceder a cobrança administrativa e judicial.

Art.69. Além das penas cominadas em Lei, ficam, ainda, sujeitos às multas, os
Condôminos, que reiterada, deliberada ou insistentemente, perturbem o uso das partes
comuns, os que derem causa as despesas e os que transgridem os dispositivos da
presente Convenção do Regimento Interno, do Termo de Compromisso e Regulamento
em vigor, sem prejuízo das consequências civis ou
criminais cabíveis.
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CAPÍTULO X - DOS SEGUROS

Art.70. O Condomínio será segurado contra incêndio, responsabilidade civil de


terceiros ou quaisquer outros riscos que causem a destruição no todo ou em parte
da edificação, devendo a empresa seguradora ser devidamente aprovada pela
Assembleia Geral, computando-se prêmio, nas despesas ordinárias do condomínio:

§ ÚNICO - O seguro de que trata este artigo será obrigatoriamente feito dentro de 30
(trinta) dias, contados da data da aprovação desta convenção, independente da
concessão do "HABITE-SE".

Art.71. O Condômino que desejar aumentar o seguro de sua unidade autônoma


poderá fazê-lo individualmente e às suas expensas, através de aditivo de apólice.

Art.72. Na ocorrência de sinistro total, ou que destrua mais de 2/3 (dois terços) de
uma edificação seu proprietário decidirá autonomamente, sobre a sua reconstrução
ou venda do terreno e materiais;

§ 1°- Na hipótese de sinistro total de todas as unidades ou de dois terços de suas


unidades, será convocada AGE, para decidir pelo quorum de dois terços, sobre a
sua reconstrução. Rejeitada a proposta de reconstrução, a mesma Assembleia, ou
outra para este fim convocada decidirá, pelo mesmo quorum, sobre o destino a ser
dado ao terreno e aprovará a partilha do valor do seguro entre os condôminos, sem
prejuízo do que receber cada um pelo seguro facultativo de sua unidade;

§ 2°- Aprovada, a reconstrução será feita, guardados, obrigatoriamente, o mesmo


destino, a mesma forma, externa e a mesma disposição interna, elegendo a mesma
Assembleia que votou a aprovação da reconstrução uma comissão de 03 (três)
condôminos investida de poderes para:

a) Receber a indenização e depositá-la em nome do Condomínio no


estabelecimento bancário designado pela Assembleia;
b) Promover os estudos necessários e a abertura da concorrência para a
construção do Condomínio ou de suas partes destruídas, comunicando suas
partes a Assembleia Geral para a devida deliberação;
c) Acompanhar os trabalhos de reconstrução até o final, representando os
condôminos junto aos construtores, fornecedores, empreiteiros, repartições
públicas, etc.;

§ 3°- Na hipótese do parágrafo anterior, a minoria não poderá ser obrigada a


contribuir para a reedificação, caso em que a maioria poderá adquirir as partes dos
dissidentes, mediante a aprovação judicial, feita em vistoria;

§ 4°- Se a indenização paga pela companhia não for suficiente para atender às
despesas concorrerão os condôminos para o pagamento do excesso, na proporção de
suas frações ideais;
Condomínio Bougainville Residence Privê

Art.73. Em caso de sinistro que destrua menos de 2/3 (dois terços) da edificação, o
síndico promoverá recebimento do seguro e a reconstrução ou os reparos nas partes
danificadas.

CAPÍTULO XI - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art.74. Nos casos de alienação, locação ou cedência, a qualquer título, de direito de


uso de suas unidades a terceiros, os condôminos comprometem-se fazer constar no
respectivo instrumento a obrigação pelo adquirente, locatário ou titular de direito de
uso, de observar e cumprir fielmente os dispositivos, da convenção do regimento
interno e. o regulamento do Condomínio, sob pena de nulidade e de incorrer o
condomínio infrator em muita equivalente a até 10 (dez) salários mínimos, aplicadas
pelo CCF.

Art.75. O exercício administrativo e financeiro do Condomínio será contado do dia 15


do mês de abril ao dia 14 de abril do ano seguinte;

Art.76. O Condomínio não é responsável por qualquer roubo ou acidente no


condomínio, adotando a cláusula de não indenizar, em suas partes comuns, devendo
os seus moradores ou proprietários conservarem sempre fechadas as suas portas,
cuidando da segurança dos bens e pessoas que guarnecem e residem nas unidades. O
porteiro (Zelador) como preposto do Síndico, deverá zelar fielmente o cumprimento
desta convenção, regimento interno e outros, sendo responsável pela fiscalização
geral, visando o bom nome e respeito do condomínio inclusive no que se referir à
moralidade, higiene, limpeza, conservação e disciplina dos empregados.
§ ÚNICO - O Regimento Interno do condomínio o Termo de Compromisso, a
aprovação, do projeto e a execução de obra, aprovados pela Assembleia
complementam esta convenção, sendo parte integrante deste.

Art.77. Fica eleito o foro desta capital para dirimir todo e qualquer conflito decorrente
da aplicação de qualquer dos dispositivos desta Convenção;

Art.78. Os casos omissos nesta convenção serão regulados pela Lei n° 4.591 de 16 de
Dezembro de 1964 e legislação subsequente.

§ ÚNICO - Após o seu registro, uma cópia desta Convenção será distribuída a cada
Condômino.

Estando por todo o exposto justos e acordados no que concerne aos direitos e
obrigações constantes das cláusulas supra mencionadas, assinam a presente
Convenção, para que produza seus devidos efeitos de direito.

João Pessoa, 08 de abril de 2005.


Condomínio Bougainville Residence Privê

ANEXO I - REGIMENTO INTERNO

O presente Regimento Interno é parte integrante da Convenção de Condomínio, e,


regula, no que lhe compete, as relações entre condôminos, sejam proprietários ou
Inquilinos e seus dependentes, na qualidade de cônjuge, companheiro, filhos e
empregados domésticos, de conformidade com as seguintes normas:

I – SÃO DIREITOS DE CADA CONDÔMINO:

Art. 01 – Usar, gozar e dispor do seu lote como lhe aprouver, de forma a não
causar prejuízos aos demais condôminos, respeitadas, entretanto, as estipulações da
Convenção do Condomínio BOUGAINVILLE RESIDENCE PRIVÉ e demais anexos, de
forma a contribuir, zelar, e, não comprometer o bom nome do empreendimento;

Art. 02 – Usar, gozar, fruir e dispor das áreas e benfeitorias comuns conforme
seu destino e sobre elas exercer todos os direitos, sem impedir igual uso, gozo e fruição
dos demais condôminos, mantendo-se afeto às obrigações que lhe são inerentes;

Art. 03. Utilizar o seu lote exclusivamente para o fim residencial, com exceção
do Lote 1044 da Quadra-246, podendo ser utilizado como comércio. A referente
exceção é única e de forma alguma qualquer outro lote poderá ser utilizado atividade
que não seja exclusivamente residencial.
Parágrafo único: O lote LT-1044, da Quadra-246 somente poderá ser usado
como comércio, enquanto pertencer ao proprietário desse lote, até presente registro
desta Convenção em cartório. No caso de venda do mencionado lote, este se tornará,
automaticamente, lote residencial, não podendo ser exercida atividade comercial no
mesmo, por terceiros.

Art. 04 – Não será permitida utilização de aparelhos sonoros, bem como


consumo de bebidas alcoólicas nas imediações das quadras de esporte;

Art. 05 – Formular as sugestões e reclamações sobre o funcionamento do


Condomínio por escrito, sob protocolo da portaria, em livro próprio, endereçado ao
Síndico do CONDOMÍNIO BOUGAINVILLE RESIDENCE PRIVÉ no horário comercial;

II – SÃO DEVERES DE CADA CONDÔMINO:

Art. 06 – Cumprir e fazer cumprir, no disposto, o presente REGIMENTO


INTERNO, com seus anexos, a Convenção de Condomínio e as decisões de
assembléias;

Art. 07 – Concorrer, na forma prevista na Convenção do CONDOMÍNIO, para as


despesas de manutenção do condomínio e das áreas públicas que compõem o regime
de concessão;

Art. 08 – Acatar as decisões do Síndico do CONDOMÍNIO, inclusive


determinações e casos especiais que por ele forem adotados para os casos omissos na
Convenção e neste Regimento Interno, resguardado o direito de recurso aos órgãos e
instâncias superiores, nos prazos legais.

Art. 09 – Dar conhecimento do presente, ao adquirente, locatário, usuário ou


ocupante, do lote ou residência, obrigando-se estes a respeitar o presente
REGIMENTO INTERNO e demais anexos;
Condomínio Bougainville Residence Privê

Art. 10 – Cuidar para que eventual construção ou reforma em seu lote ou


residência não traga transtornos aos demais CONDÔMINOS, observando o disposto na
convenção de condomínio e no anexo II, do Termo de Compromisso;

Art. 11 – Fornecer ao CONDOMÍNIO, o projeto detalhado da construção de sua


residência, para análise e aprovação de acordo com a Convenção do Condomínio
BOUGAINVILLE RESIDENCE PRIVÉ e o Termo de Compromisso para Aprovação e
Execução de Obras;

Art. 12 – Fornecer ao chefe da portaria sua identificação, assim como a de seus


familiares, ocupantes e usuários de sua residência ou lote, como também, se possível,
avisar a chegada de visitantes, tudo a fim de facilitar o controle de entrada e
permanência dessas pessoas no condomínio;

III – É VEDADO

Art. 13 – Manter, nas respectivas residências ou lotes, qualquer substância


tóxica, material explosivo, inflamável e corrosivo, ou ainda que exalem mau odor, assim
como, manter instalações precárias que possam causar perigo à segurança dos
moradores ou trazer incômodo ou intranqüilidade aos mesmos;

Art. 14 – Utilizar para serviços particulares máquinas, equipamentos e


empregados do condomínio;

Art. 15 – Lançar e/ou queimar lixo, entulho, ou qualquer tipo de detrito em lote
próprio ou alheio, ainda que autorizado pelo seu proprietário;

Art.16 – Construir em seu lote, mesmo que para uso próprio, galinheiros,
chiqueiros e outras dependências dessa natureza ou manter quaisquer animais,
considerados indóceis, perigosos e portadores e/ou transmissores de doenças em que
coloquem em risco ou incomodem a vizinhança em termos de odores, ruídos
indesejáveis e higiene, em quaisquer áreas do condomínio;

Art. 17 – Soltar foguetões e bombas, exceto em festas comemorativas,


oportunidade esta em que deverá ser respeitado o horário de até as 00:00 horas.

IV – DO TRABALHO DOS EMPREGADOS

Art. 18 – O trabalho dos empregados do condomínio será controlado pelo


Síndico do CONDOMÍNIO BOUGAINVILLE RESIDENCE PRIVÉ, ou por quem ele
indicar, ficando a seu critério determinar a quantidade de serviços necessários, suas
funções e horários de trabalho, de acordo com as necessidades dos serviços,
observando a convenção coletiva de trabalho;

Art. 19 – Qualquer reclamação ou sugestão relativa ao trabalho dos empregados


do condomínio deve ser levada ao conhecimento do SÍNDICO DO CONDOMÍNIO, na
forma prevista neste Regimento, sendo proibido aos CONDÔMINOS dar contra-ordem,
ou ainda, alterar o serviço a eles determinado pelo síndico.

V – DO SÍNDICO DO CONDOMÍNIO

Art. 20 – Ao SÍNDICO, como representante do CONDOMÍNIO, cabe acatar as


ordens e decisões das Assembléias Gerais, atendendo com urbanidade e solicitude aos
condôminos e seus convidados;

Art. 21– Deverá o SÍNDICO DO CONDOMÍNIO, promover o bom andamento dos


serviços da comunidade, providenciando a distribuição e fiscalização dos trabalhos
desenvolvidos pelos empregados;
Condomínio Bougainville Residence Privê

Art. 22 – Deve o SÍNDICO DO CONDOMÍNIO providenciar e zelar pelo


cumprimento deste Regimento Interno, levando ao conhecimento das Assembléias, as
falhas e omissões eventualmente existentes, propondo mudanças e alterações, assim
como, sugerir o que achar necessário para o bom funcionamento dos serviços gerais,
afetos ao condomínio.

VI – DOS HORÁRIOS

Art. 23- Os portões de entrada do condomínio permanecerão abertos, sob


controle permanente de porteiros, 24h por dia;

Art. 24- Será permitido ao SÍNDICO DO CONDOMÍNIO, ou aquele por ele


indicado, solicitar a identificação da pessoa interessada em entrar no condomínio,
sendo que, proibirá a entrada ou permanência das pessoas cuja freqüência, postura ou
conduta possa prejudicar o moral e os bons costumes;

Art. 25- Fica estabelecido que o horário limite para a permanência de operários
em obras nas dependências do condomínio será de segunda a sexta feira de 07:00 às
17:00h, e aos sábados das 08:00h às 12:00h, caso necessário.

Art. 26- Para a utilização das áreas comuns, fica estabelecido que o horário limite
é das 07:00 às 22:00h.

VII – DAS ÁREAS COMUNS

Art. 27 – As quadras de esportes poderão ser utilizadas por qualquer condômino,


morador e/ou qualquer pessoa que resida em sua unidade residencial a qualquer tempo
sem necessidade de autorização prévia, desde que a mesma esteja desocupada e não
tenha havido solicitação para seu uso, respeitando os horários limites de sua utilização;
Art. 28 – Ao condômino não residente, proprietário de lote, serão utilizados os
mesmos critérios anteriormente estabelecidos, devendo o mesmo solicitar a reserva
com antecedência.

Art. 29 – Para a sua utilização, será permitido o ingresso de pessoas estranhas


ao condomínio, desde que devidamente convidadas por condômino, responsabilizando-
se este pelos atos praticados por aqueles, e sendo obrigatória a entrega, com
antecipação mínima de 03 (três) dias, de sua relação junto à portaria para devida
identificação, podendo tais convidados permanecer somente nestes locais, ficando
estritamente proibido a circulação destes, pelas demais áreas do condomínio, salvo se
acompanhado por condômino.

Art. 30 – Não será permitido a utilização de aparelhos sonoros, bem como


consumo de bebidas alcoólicas nas imediações das quadras de esportes.

Art. 31 – O Salão de festas poderá ser usado por qualquer condômino, desde
que solicitado ao Síndico com antecedência mínima de sete dias, salvo se não tiver
reservas, quando poderá ser à qualquer tempo.

Art. 32 – Poderá, se utilizado serviço de som nas dependências do salão de


festas, até o limite das 00:00h, e após este horário, o condômino e seus convidados
poderão ali permanecer, desde que respeitando a paz e o sossego dos demais
moradores, de acordo com as normas do órgão competente.

VIII – DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 33 – Somente ingressarão no condomínio, ressalvados os casos


excepcionais, à critério da Administração, seus condôminos, locatários ou proprietários,
seus familiares, candidatos à aquisição de residências ou lotes acompanhados pelo
proprietário, corretor de imóveis com a carteira do CRECI ou com autorização escrita,
funcionários públicos, civis e militares, em exercício de função ou por mandado judicial,
empregados e prestadores de serviço desde que estes estejam previamente
cadastrados ou autorizados pelo morador;
Condomínio Bougainville Residence Privê

Art. 34 – Na portaria haverá um setor de cadastro de empregados e operários,


sendo obrigatório o registro para todos os que trabalham ou prestam serviços no
condomínio. Sem essa providência não será admitido o ingresso do trabalhador,
devendo o morador interessado comparecer à Portaria para identificação e
regularização do empregado;

Art. 35 – Os veículos de moradores e proprietários terão acesso livre, desde que


regularmente cadastrados e que possuam, afixado e visível no pára-brisa, o respectivo
selo identificativo do condomínio, porém, deverão passar lentamente pela Portaria, de
tal forma que a vigilância possa observar o interior do veículo e seus eventuais
acompanhantes, em benefício da sua própria segurança;

Art. 36 – Os visitantes somente poderão ser admitidos após a consulta ao


respectivo morador, o mesmo ocorrendo com entregadores estranhos à vigilância. Tais
veículos terão suas placas anotadas juntamente com seus horários de ingresso e saída
do loteamento;

Art. 37 – Em qualquer hipótese sempre será observada a prioridade da utilização


das áreas comuns do Condomínio com suas benfeitorias, aos proprietários dos lotes e
seus familiares;

Art. 38 – É expressamente proibido corte, destruição ou modificação de árvores,


plantas e gramados das áreas comuns, sujeitando seu infrator ao pagamento de 01(um)
salário mínimo, bem como a recomposição da área que será feita às suas expensas,
independente de sanções cíveis e penais. O corte, quando necessário, deverá ser
solicitado por escrito à ADMINISTRAÇÃO, que decidirá a respeito;

Art. 39 – Não será permitida colocação de letreiros e anúncios de qualquer


natureza nos terrenos e nas edificações, salvo durante as construções, quando serão
permitidas placas do engenheiro e do arquiteto responsável pela construção. Da
mesma forma serão proibidos letreiros de revenda de terreno, ficando autorizado à
ADMINISTRAÇÃO a retirada de referidas placas;

Art. 40- O limite máximo da velocidade de qualquer veículo motorizado dentro do


loteamento é de 30km/h, ficando expressamente proibida a direção de veículos
motorizados por menores, incapazes ou qualquer pessoa não qualificada a dirigi-los;

Art. 41 – É vedado utilizar vias públicas ou obstruí-las, para prática de atividades


particulares, ainda que momentâneas ou eventuais. O estacionamento de veículos,
médios e pesados, somente será permitido durante o horário estabelecido para a
entrega de materiais, pelo síndico. É vedada a circulação irregular de veículos ou em
desconformidade com a sinalização estabelecida;

Art. 42 – É vedado o acesso ao condomínio de veículos que produzam ruídos


capazes de perturbar o sossego e tranqüilidade dos moradores e visitantes;

Art. 43 – É proibida a permanência e a circulação de animais nas áreas comuns


do loteamento a eles não expressamente reservadas, tais como: ruas, avenidas,
praças, áreas esportivas e sociais, a não ser quando mantidos presos pelos respectivos
proprietários ou por pessoas por eles credenciadas. Ao condômino será obrigado o
recolhimento dos dejetos;

Art. 44 – O infrator de qualquer das normas contidas neste instrumento, estará


sujeito ao pagamento de multa de 01 (um) salário mínimo vigente à época, pela
infração e, em sendo reincidente, tecnicamente, multa de 05 (cinco) salários mínimos
vigente;

Art. 45 – A expressão “ADMINISTRAÇÃO” utilizada neste Regimento Interno


significará “O SÍNDICO E O CONSELHO CONSULTIVO DO CONDOMÍNIO
BOUGAINVILLE RESIDENCE PRIVÉ” e/ou pessoas por eles expressamente
credenciadas a colaborar na fiscalização e execução das normas aqui constantes;
Condomínio Bougainville Residence Privê

Art. 46- Os casos omissos serão resolvidos pela ADMINSTRAÇÃO, e suas


determinações e instruções deverão ser respeitadas enquanto a Assembléia Geral não
as modificar ou suspender, mediante aprovação de no mínimo 1/3 (um terço), no prazo
máximo de três meses;

Art.47– Além dos proprietários e dos familiares, deverão acatar e obedecer este
Regimento Interno, seus sucessores ou representantes legais, inclusive locatários,
convidados, empregados, ocupantes e usuários.

João Pessoa, 08 de abril de 2005.


Condomínio Bougainville Residence Privê

ANEXO II - TERMO DE COMPROMISSO


Termo de Compromisso para aprovação de projeto e execução de obra e reforma.

O presente Termo de Compromisso regula as edificações e conduta técnica a


ser observada, obrigatoriamente, no loteamento Condomínio Bougainville Residencial
Privê que o administrará e o fiscalizará, sendo regido pelas cláusulas e condições que
seguem.

Art. 1.º – Para aprovação de projeto e execução deverá o proprietário fornecer


plantas necessárias ao entendimento do projeto, assim como os respectivos memoriais
descritivos ao condomínio, incluídos os projetos de hidráulica, onde deverão
obrigatoriamente ser previstos separação e tratamento para as águas servidas e
saponificadas, bem como construção de fossa séptica, poço absorvente, valas de
infiltração de acordo com NBR-7229 da ABNT. O condomínio, assistido de responsável
técnico, deverá aprovar ou não tais plantas ou projetos, no prazo máximo de 15
(quinze) dias úteis. No caso de aprovação uma cópia será retida pelo Condomínio e as
demais devolvidas ao interessado devidamente certificadas.

Art. 2.º - Uma vez aprovado o projeto, não poderá o proprietário executar obra
diversa, nem introduzir aberturas, pisos, escadas ou níveis não declarados e
especificados na respectiva planta, sob pena de ser advertido por escrito para que
recomponha a obra ou prédio ao seu estado original, em dez dias, e passar a pagar
multa mensal de 01 (um) salário mínimo, tudo sem prejuízo das sanções estabelecidas
nas posturas municipais e nas restrições ao uso dos lotes, constantes na Convenção do
Condomínio.

Art. 3.º - Para execução da obra será permitido apenas o uso de um único lote
lindeiro, como apoio, desde que o proprietário exiba e ofereça ao condomínio cópia de
autorização expressa do seu titular. Após a conclusão da obra, o referido lote deverá
ser totalmente limpo, num prazo máximo de 10 (dez) dias, sob a pena de tais serviços
virem a ser executados pelo Condomínio, que cobrará tais despesas do proprietário,
acrescidas de multa correspondente a um salário mínimo, em vigor por ocasião da
cobrança.

Art. 4.º - O início da obra somente será permitido após a execução do tapume,
com altura de 1,80 m, no perímetro do lote. Caso os muros laterais ou lindeiros sejam
executados em primeiro lugar, só haverá necessidade de construção dos tapumes
frontais. Deverá o mesmo ser pintado na cor verde padronizado pelo Condomínio, sem
qualquer letreiro ou logomarca; os muros comuns poderão ser executados nas divisas e
as despesas deverão ser rateadas entre os vizinhos, desde que combinado
antecipadamente.

Art. 5.º - Os barracões e banheiros destinados aos operários da obra deverão


ser executados prioritariamente ao início da obra e obedecendo as condições mínimas
de higiene e segurança, sempre dotados de portas e janelas voltadas para o interior do
lote do proprietário, de modo a não oferecer visão as vias públicas e residenciais
lindeiras. O proprietário declara expressamente conhecer posturas emitidas pela
engenharia sanitária e impostas pelo Condomínio para execução do sistema de esgoto
(fossa séptica, poço absorvente e/ou vala de infiltração de acordo com a NBR-7229 da
ABNT, ficando ciente da expressa proibição do lançamento de afluentes na rede
coletora de águas pluviais, sob pena do sumário fechamento da tubulação, alem do
pagamento de multa correspondente a 10 (dez) salários mínimos em vigor por ocasião
do efetivo pagamento. O condomínio possui rede coletora interna de esgoto sanitário
que só deverá ser utilizada quando estiver conectada a rede pública coletora de esgoto
sanitário. Rede publica que o Condomínio aguardará sua execução e operação pela
concessionária local. O condômino fica ciente da expressa proibição do lançamento de
afluentes de esgotos sanitários na rede interna de coletora de esgoto sanitário, sob
pena do sumário fechamento da tubulação, além do pagamento de multa
correspondente a 20 (vinte) salários mínimos em vigor por ocasião de efetivo
pagamento.
Condomínio Bougainville Residence Privê

Art. 6.º - Todas as obras de aterro, desterro, estaqueamento, fundações e


passagem de tubulação deverão resguardar a topografia original dos lotes
lindeiros, sob pena de as obras de reparação vir a ser feitas pelo condomínio,
que posteriormente cobrará tais serviços do proprietário, acrescidos de multa
correspondente a dois salários mínimos em vigor por ocasião do efetivo
pagamento.

Art. 7.º - Durante a fase de escavação da fossa séptica, a mesma deverá ser
coberta com madeira, ao final da jornada de trabalho, evitando com isso acidentes com
crianças e pessoas que circulem nessa área.

Art. 8.º - A topografia da calçada frontal não deverá ser alterada. A calçada
deverá obedecer a padronização conforme detalhamento no projeto de arquitetura. Não
serão permitidas alterações da calçada quer seja no seu revestimento, topografia e/ou
dimensões;

Art. 9.º - As águas pluviais deverão ser lançadas na rede de águas pluviais;

Art. 10. – Todas as ligações elétricas obedecer às normas de segurança


impostas pela concessionária, sendo absolutamente proibido puxar fios de outras obras
e especialmente cruzar ruas e lotes. Recomenda-se este último procedimento também
para as ligações de água.

Art. 11. – No recuo frontal do lote, será permitida a construção de abrigo de


medidor de luz, força, telefone e água, não sendo permitido o armazenamento e
instalação de botijões de gás.

Art. 12. – Durante o curso das obras, deverão ser mantidas, para efeito de
fiscalização, cópias de planta original, aprovadas pelo condomínio e órgãos públicos,
cópia do alvará de construção, bem como cópias de todas as comunicações,
autorização e instruções baixadas pelo Condomínio, incluindo o presente termo e
regimento interno.

Art. 13. – O período normal considerado para o desenvolvimento dos trabalhos


será das 07h às 17h, sendo proibido o trabalho e a entrega de material aos sábados,
domingos e feriados, bem como no período das 18h às 07h. tolerando-se, contudo,
excepcionalmente aos sábados nos horários das 08 h às 12 h, e trabalhos que não
produzam ruídos audíveis na parte externa da obra, nem produzam emanações
intoleráveis aos demais moradores. Os infratores serão advertidos pela fiscalização
para que cessem atividade imediatamente e, na reincidência, sujeitarão o agente,
morador ou condômino, à multa de um salário.

Art. 13. – O período normal considerado para o desenvolvimento dos trabalhos


será das 07h às 17h, sendo proibido o trabalho e a entrega de material aos sábados,
domingos e feriados, bem como no período das 18h às 07h. tolerando-se, contudo,
excepcionalmente aos sábados nos horários das 08 h às 12 h, e trabalhos que não
produzam ruídos audíveis na parte externa da obra, nem produzam emanações
intoleráveis aos demais moradores. Os infratores serão advertidos pela fiscalização
para que cessem atividade imediatamente e, na reincidência, sujeitarão o agente,
morador ou condômino, à multa de um salário.

Art. 14. – Somente será permitido o ingresso de caminhões com material e


operário, após aprovação do projeto.

Art. 15. – O material empilhável não deverá exceder a 1,50 m de altura e as


descargas de qualquer equipamento ou material deverão ser feitas dentro do lote do
Condomínio, ou do lote de apoio se autorizada por escrito a sua utilização, na parte
interna ao tapume, e sempre protegidos da ação de vento e da chuva, de modo a
impedir que invadam ruas, lotes vizinhos e em especial, bueiros e bocas de lobo.
Condomínio Bougainville Residence Privê

Art. 16. – O condômino responderá perante o condomínio e perante terceiros


pelos eventuais danos que vier a ser causado pela má utilização de veículos de entrega
de materiais, betoneiras, escavadeiras, guindastes, bate-estacas, explosivos e demais
equipamentos em serviços de obra, reservado seu direito de regresso contra o
causador direito de danos, inclusive providenciar, ao final de cada dia de trabalho, a
completa limpeza dos locais afetados (ruas e calçadas) pela sujeira decorrente do
transporte de materiais e tráfego de equipamentos.

Art. 17. – Todo e qualquer empregado que vier a prestar serviço na obra deverá
ser, obrigatoriamente, cadastrado junto à Administração do Condomínio, estando ciente
o Condômino de que responderá pelos atos de seus prepostos, nos termos do que
preceitua o Código Civil Brasileiro, especialmente para os efeitos dos art. 159
comprometendo-se ainda o Condômino a comunicar o desligamento de cada
empregado, e na impossibilidade de acompanhar o referido cadastramento ou
desligamento, poderá fazê-lo por intermédio de carta.

Art. 18. – Comprometer-se o Condômino, desde logo, a retirar de sua obra todo
e qualquer empregado nocivo à ordem e à segurança, a critério do Condomínio, no
prazo de horas da respectiva comunicação, sem prejuízos das providencias de ordem
legal que foram tomadas, ficando obrigado ao pagamento de multa de ½ salário, a cada
período de 24 horas em que perdurar a irregularidade, após sua devida comunicação.

Art. 19. –.É proibida a permanência de operários nas respectivas obras, apos a
jornada de trabalho;

Art. 20. – Por motivo de força maior a obra for paralisada, o Condômino deverá
comunicar tal fato por escrito ao Condomínio, devendo ainda, em seu lote e no lote de
apoio, remover restos de materiais, detritos, providenciar demolição do banheiro dos
operários, bem como tapar fossas e outras escavações, agrupando convenientemente
todo o material remanescente, no interior da residência em construção, substituir o
tapume por um outro, afastado de 01 (um) metro das paredes externas da residência, e
ainda restaurar a área remanescente de seu lote e no lote de apoio. Fica estabelecido
que durante esse período o departamento técnico do condomínio terá livre acesso a
todas as dependências da obra, o mesmo ocorrendo com o departamento de
segurança. O não atendimento de intimação, em até 15 (quinze) dias úteis, após
recebimento por via postal, no sentido de paralisação, implicará em que o Condomínio
tome suas providencias, em seu nome, cobrando, posteriormente, tais serviços,
acrescidos de multa correspondente a dois salários mínimos em vigor, por ocasião do
efetivo pagamento, isentando-se o condomínio de responsabilidade, em caso de
perdas, furtos, quebras ou deteriorização do material existente na obra

Art. 21. – Durante a execução de obra e até obtenção de carta de HABITE-se, o


condomínio fica autorizado a efetuar visitas periódicas de inspeção, inclusive nos
barracões do canteiro, sem qualquer caracterização de domicilio, ainda que
precariamente e eventualmente habitada pelo proprietário.

Art. 22. – A infração a qualquer dos itens deste regulamento, decorrido do prazo
de 15 dias úteis para regularização da situação, após o condômino ser notificado via
carta postal, implicará no embargo da obra pelo condomínio, e durante a vigência do
embargo da obra, não será permitido o transito de material e equipamento, nem entrada
de operários.

Art. 23 – A infração a qualquer dos itens deste regulamento, decorrido do prazo


de 15 dias para regularização da situação, após o condômino ser notificado via postal
ou pessoalmente, implicará no embargo de obra pelo condomínio e aplicação de multa
mensal de um salário mínimo. Ressalta-se, durante a vigência do embargo da obra, não
poderá ser permitido o transito de materiais e equipamentos nem a entrada de
operários, sob pena de multa diária de um salário mínimo.
Condomínio Bougainville Residence Privê

Art. 24 – Após conclusão da casa, o condômino deverá solicitar ao condomínio


declaração que a construção encontra-se em conformidade com as normas do
condômino, a qual será instrumento necessário e suficiente para viabilizar o pedido de
alvará de habite-se nos órgãos competentes. Caso haja o descumprimento desta
norma, ficará o condômino sujeito a multa de um salário mínimo por mês, podendo ser
aumentada para cinco salários mínimos, caso ocorra descumprimento reiterado desta
norma.
Condomínio Bougainville Residence Privê

REGULAMENTOS EXPEDIDOS COM


FUNDAMENTO NOS CASOS OMISSOS E
RATIFICADOS PELA ASSEMBLEIA.
Condomínio Bougainville Residence Privê

João Pessoa, 09 de outubro de 2015.

Att. Srs. (as.) Condôminos (as)

Ref.: Regulamentação do Termo de Compromisso.

No exercício do dever de ofício, baseando-se na expressa disposição do item 14


do Título VIII do Regimento Interno, Administração do Condomínio regulamenta o
termo de compromisso de aprovação e execução de obra, nos seguintes termos:

Termo de Compromisso para aprovação de projeto e execução de obra


O presente Termo de Compromisso regula as edificações e conduta técnica a
ser observada, obrigatoriamente, no loteamento Condomínio Bougainville Residencial
Privê que o administrará e o fiscalizará, sendo regido pelas cláusulas e condições que
seguem.
Art. 23 – A execução de projeto em desconformidade com o que foi aprovado,
ou projeto com expressa desaprovação por meio de parecer técnico, após prévia
notificação da administração, sobretudo quanto aos limites dos recuos frontais, laterais
e de fundo, limites de altura (1,80 m) dos muros vizinhos, bem como a cota de nível
máximo do terreno a ser aterrado (80 cm) e do piso do pavimento térreo (1,00 m),
poderá ensejar aplicação de multa diária de um ½ salário mínimo, até ao devido
reconstrução dos elementos arquitetônicos, compatíveis com as normas condominiais.
Art. 24 – A infração dos outros itens deste regulamento, decorrido do prazo de
15 dias para regularização da situação, após o condômino ser notificado via postal ou
pessoalmente, implicará no embargo de obra pelo condomínio e/ou aplicação de multa
mensal de um salário mínimo. Ressalta-se, durante a vigência do embargo da obra, não
poderá ser permitido o trânsito de materiais e equipamentos nem a entrada de
operários, sob pena de multa diária de um salário mínimo.
Art. 25 – Após conclusão da casa, o condômino deverá solicitar ao condomínio
declaração que a construção encontra-se em conformidade com as normas do
condômino, a qual será instrumento necessário e suficiente para viabilizar o pedido de
alvará de habite-se nos órgãos competentes. Caso haja o descumprimento desta
norma, ficará o condômino sujeito a multa de um salário mínimo por mês, podendo ser
aumentada para cinco salários mínimos, caso ocorra descumprimento reiterado desta
norma.

Administração do Condomínio.
Condomínio Bougainville Residence Privê

João Pessoa, 08 de janeiro de 2016.

Att. Srs. (as.) Condôminos (as)

Ref.: Regulamentação da Convenção, quanto ao direito de construir


relacionados ao Mirante, ao Solarium, ao Sótão e à Platibanda.

No exercício do dever de ofício, baseando-se na expressa disposição do item 14


do Título VIII do Regimento Interno (casos omissos), Administração do Condomínio
regulamenta os seguintes dispositivos relacionados ao direito de construir:

O presente regulamento disciplina o uso de platibandas, mirante, solarium e


sótão, devendo os condôminos observar as normas técnicas, seja quanto à aprovação
de projeto para fins de construção, reforma ou ampliação seja para edificação desses
elementos construtivos, a saber.
Art. 01 – Os elementos construtivos relacionados ao solarium, ao mirante e ao
sótão destina-se exclusivamente à área de piso, não podendo ser edificada área para
banheiro, lavatório, piscina, deck, cozinha, espaço gourmet ou outro elemento
arquitetônico.
Art. 02 – O elemento construtivo relacionado à platibanda somente pode ser
edificado com altura máxima de 1,10 m, medido a partir de cota de laje da coberta.
Art. 03 - A execução de projeto em desconformidade com o que foi aprovado,
ou projeto com expressa desaprovação, por meio de parecer técnico do Condomínio
Bougainville, após prévia notificação da administração, sobretudo quanto à edificação
de solarium, mirante, sótão e platibanda, poderá ensejar aplicação de multa diária de
um ½ salário mínimo até ao devido reconstrução dos elementos arquitetônicos,
compatíveis com as normas condominiais.

Administração do Condomínio Bougainville.


Condomínio Bougainville Residence Privê

CONDOMÍNIO BOUGAINVILLE RESIDENCE PRIVE

João Pessoa, 30 de março de 2016.

Regulamento de uso do Salão de Jogos/Brinquedos – casos omissos fundamentados no item


14 da Seção VIII do Regimento Interno deste Condomínio.
1 - O uso e o acesso às dependências do Salão de jogos/Brinquedos são exclusivos aos
condôminos/locatários, seus ascendentes, descendentes, dependentes diretos e um convidado
por condômino;
2 - Horário de funcionamento:
a) Salão de Jogos – Das 16 horas às 22 horas, no período de segunda-feira
a sexta-feira; Nos finais de semana – das 10 às 20 horas.
b) Salão de Brinquedos – Das 08 horas às 18 horas, no período de segunda-feira a sexta-
feira, inclusive finais de semana e feriados.

3 - Todo evento desportivo deverá ter, para cada mesa de jogo, um local próprio e adequado à
permanência dos jogadores, com mesa, cadeiras e material de uso comum e rotineiro, como taco,
flanela, etc;
4 - É proibido o acesso, bem como a permanência de menores de 08 (oito) anos, no Salão de
Jogos. Nos jogos de sinuca e baralho, ou outros considerados de aposta, é proibido uso para
menores de 18 anos.
4.1 - O acesso de crianças, na faixa de idade de 08 (oito) anos a 12 anos incompletos, no Salão
de Jogos, ficará condicionado prévia autorização do condômino, desde que tais crianças estejam
acompanhadas de responsável maior de idade. Caso não haja cumprimento desta norma, o
condômino será notificado e aplicado multa de 01 (um) salário mínimo, podendo ser aumentada
esta multa em 05 (cinco) salários mínimos, se caracterizada reincidência.
5 - O uso do Salão de Brinquedos destina-se exclusivamente as pessoas menores de 12 anos.
Para crianças menores de 08 (oito) anos, a permanência nesse Salão deverá estar acompanhada de
seus pais ou responsáveis maiores de 18 anos;
6 - É proibido o uso, o porte e o consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos ou de qualquer outro
produto fumígeno, derivado ou não de tabaco ou similares, bem como de bebidas alcoólicas e de
produtos tóxicos, durante o transcorrer dos eventos desportivos. É vedada a participação de
pessoas visivelmente anormal, por uso de álcool ou substâncias proibidas por lei;
7 - Não é permitido o acesso, bem como a permanência de animais domésticos nas dependências
do Salão de jogos e do Salão de Brinquedos;
8 - O convidado de cada condômino poderá jogar, obedecidos às seguintes disposições: a) cada
condomínio terá direito a trazer apenas um convidado; b) O convidado dará preferência de jogo
aos condôminos sempre que os mesmos manifestarem seus direitos;
9 - O condômino/locatário será responsável por quaisquer danos causados aos equipamentos
desportivos, inclusive as instalações físicas, por sua culpa, dos seus dependentes ou de seu
convidado, além de aplicação de multa de 01 (um) salário mínimo;
10 - No equipamento de sinuca e demais jogos, é proibida a colocação de garrafas e copos com
água, bem como quaisquer outros produtos que possa molhar ou danificar esses equipamentos;
11 - Os condôminos ou locatórios, inclusive seus dependentes, devem cadastra-se na
Administração para ter acesso ao material próprio do salão de jogos, como tacos, bolas, raquetes,
etc, que ficarão sob sua responsabilidade até a devida devolução ao funcionário do condomínio;
12 - Todo usuário ficará sujeito às normas de uso do Salão de Jogos/Brinquedos, a inobservância
deste item implicará advertência e/ou retirada dos ambientes. Caso haja reincidência implicará
suspensão do direito de uso por um período de 30 dias e multa de um salário mínimo;
13 - O presente regulamento não cancela nem substitui a regulamentação geral das demais áreas
de lazer, sendo um complemento das mesmas;
14 - Os casos omissos da presente regulamentação deverão ser resolvidos pelo Síndico, sendo
posteriormente referendados pelos demais condôminos, no prazo máximo de 90 dias, mediante
convocação de Assembleia Extraordinária;
15 - Estas normas serão afixadas no local visível, preferencialmente no Salão de
Jogos/Brinquedos.

Publique-se e cumpra-se.

Administração do Condomínio Bougainville Residence Privê.


Condomínio Bougainville Residence Privê

João Pessoa, 11 de março de 2016.

Att. Srs. (as.) Condôminos (as)

Ref.: Regulamentação da Convenção, quanto ao direito de construir


relacionado à obrigação do condômino de requerer vistoria final para fins de
Habite-se.

No exercício do dever de ofício, baseando-se na expressa disposição do item 14


do Título VIII do Regimento Interno (casos omissos), Administração do Condomínio
regulamenta art. 25 do Termo de Compromisso de Aprovação de Projeto e Construção
de Obra, a saber.
Art. 01 - Na fase final de execução de obra, faltando pelo menos 30 (trinta) dias
para concluir a construção, o condômino deverá requerer formalmente o pedido de
vistoria final de obra à Administração do Condomínio, a fim de que o Condomínio
certifique que ocorreu cumprimento das normas condominiais, notadamente quanto aos
elementos arquitetônicos, aprovados na fase de alvará de construção.
Art. 02 - Após execução de vistoria final e sua devida aprovação pela equipe
técnica do Condomínio, o condômino poderá realizar instalação dos móveis planejados,
inclusive colocação de mobília no imóvel.
Art. 03 - Caso haja o descumprimento desta norma, ficará o condômino sujeito a
multa diária de ½ (meio) salário mínimo, inclusive ficará impedido de executar os
serviços de instalação de móveis planejados e colocação de mobília no imóvel.

Administração do Condomínio Bougainville.


Condomínio Bougainville Residence Privê

João Pessoa, 05 de maio de 2016.

Att. Srs. (as.) Condôminos (as)

Ref.: Regulamentação das normas condominiais quanto ao uso de Salão de


Festas e Casa em Construção.

No exercício do dever de ofício, baseando-se na expressa disposição do item 14


do Título VIII do Regimento Interno (casos omissos), inclusive na deliberação do
Conselho Consultivo, Administração do Condomínio regulamenta os seguintes
dispositivos relacionados ao direito de construir e ao uso do Salão de Festas, nos
seguintes termos:
Art. 01 – O uso abusivo do salão de festas deverá ser apurado mediante
investigação administrativa, mediante gravação da filmagem do circuito de
monitoramento e por meio de depoimento dos porteiros, vigilantes e demais
condôminos que presenciaram comportamento nocivo ao bom convívio social desse
condomínio.
Art. 02 – Assim, para evitar que situações, prejudiciais ao convívio social,
possam vir ocorrer, relacionados ao uso do Salão de Festas, por cautela,
Administração poderá suspender o uso desse Salão até esclarecimento dos fatos, na
busca da verdade material, observando sempre o direito de ampla defesa e
contraditório dos condôminos, usuários desse Salão.
Art. 03 – Já quanto à lacuna do regimento interno, relacionada ao uso de Casa
em Construção, para fins de promoção de festas ou comemorações recreativas, sem
condições de proporcionar segurança aos convidados e sossego aos demais
condôminos vizinhos, é proibido o uso desse imóvel até que o condômino, proprietário
dessa casa, demonstre que o imóvel tem condições de habitação, mediante
apresentação prévia de Alvará de Habite-se.
Art. 04 – Caso ocorra o descumprimento das referidas normas, Administração
poderá aplicar multa de 01 (um) salário mínimo.

Administração do Condomínio Bougainville.


Condomínio Bougainville Residence Privê

João Pessoa, ____ de ____________ de ______.

REQUERIMENTO PARA FINS DE APROVAÇÃO DE PROJETO

Condômino (a), ___________________________________________,


proprietário (a) do Lote ______, situada na Quadra _______, tendo como inscrição
imobiliária n.º ______________, vem solicitar deste Condomínio aprovação do projeto
de arquitetura, conforme cópia anexa.
Outrossim, declara o condômino que executará fielmente todos os elementos
arquitetônicos, especificados no citado projeto, respeitando, em especial, os recuos
laterais, de fundo e de frente, altura máxima dos muros laterais e de fundo, o gabarito
máximo da construção, a área máxima de mirante e solarium, correspondente a 20% da
área de coberta, área máxima de subsolo e sótão, níveis da cota de piso (altura máxima
de um metro em relação ao greide da rua) e do aterro do lote (altura máxima de 80 cm
em relação ao greide da rua), bem como obrigação de manter coletor de entulho na
obra.
Declaro, ainda, para devido fins, que qualquer alteração desse projeto, em
momento posterior à expedição de Alvará de Construção, será comunicada
previamente à Administração desse Condomínio para efeito de análise técnica,
mediante parecer de Arquiteta do Condomínio, sob pena de aplicação das sanções,
previstas nas normas do condomínio (multa e/ou embargo de construção), e de
outras medidas judiciais, a fim de que se cumpram as disposições normativas da
Convenção Condominial e do Termo de Compromisso de Aprovação de Projeto e
Execução de Obra.
Nestes termos, pede e espera deferimento.
_________________________________________________________
Nome do proprietário (a).
Condomínio Bougainville Residence Privê

João Pessoa, ____ de ____________ de ______.


RELATÓRIO PARA FINS DE APROVAÇÃO DE PROJETO
Arquiteta desse condomínio, inscrita no Conselho de Arquitetura de n.º
______________, declara que analisou o projeto de arquitetura, confrontando os
elementos arquitetônicos com as restrições construtivas, previstas na Convenção e
demais normas condominiais, atinente à unidade habitacional unifamiliar, situada no
Lote ______ da Quadra ______, tendo como inscrição imobiliária n.º ______________,
mediante verificação dos elementos descritos no quadro abaixo.
ITEM RESTRIÇÃO CONSTRUTIVA SIM NÃO
1. Há mais de dois pavimentos (art. 44)?
2. A área construída é superior a 150 m² (art. 46, alínea
a)?
3. A área de projeção do pavimento térreo é inferior a
50,00% da área do terreno (art. 46, alínea b)?
4. Há Mirante descoberto ou Solarium?
5. Há sótão e/ou subsolo?
6. Área total do Mirante e Solarium correspondente a 20%
da área de coberta (art. 44, aliena d)?
7. Área total do sótão ou do subsolo foi respeitada (33%
da área construída do pavimento térreo – art. 45)
8. Os limites de recuo frontal, lateral e de fundo foram
respeitados (art. 51, alínea a)?
9. Os padrões de calçada foram obedecidos (art. 51,
alínea c)
10. Altura máxima dos muros, lateral e de fundo, foi
respeitada (h = 1,80 em relação ao meio fio – art. 51,
alínea a)?
11. Altura máxima do embasamento da construção foi
respeitada (h = 1,00 m em relação ao meio fio – art. 44,
alínea b)?
12. Altura máxima de cada pavimento, medido de piso a
piso, foi respeitada (h = 3,50 m – art. 44, aliena a)?
13. Altura de aterro do terreno natural foi respeitada (h max
= 80 cm em relação ao meio fio – art. 51, aliena b)?
14. As dimensões máximas da caixa d água foram
respeitadas (c = 5,00, l = 2,50 m e h = 1.50 m – art. 44,
aliena d)?
15. Altura do fundo da caixa em relação à laje da coberta foi
respeitada ( h = 1,50 m – art 44, aliena d)?
16. Altura máxima entre o nível do meio fio e da coberta ou
caixa d´agua foi respeitada (h = 12 m – art. 44, alínea
e)?
17. Área permeável ou verde mínima foi respeitada (20% da
área do terreno – art. 44, aliena g)?
18. A projeção do beiral foi respeitada (largura máxima de
1,00 m – art. 46, aliena c)
19. Há cerca viva no alinhamento frontal do lote (h max =
1,20 m – art. 51, aliena b)
20. O recuo mínimo da piscina em relação ao muro, lateral
e de fundo, e à testada do terreno foi respeitado (L =
1,00 m – art. 57, § 5.º).
21. Altura máxima da platibanda em relação à cota da laje
da coberta foi respeitada (h Max. = 1,00 m).

Dessa forma, com base na análise das restrições construtivas elencadas acima,
declaro que o Condômino, __________________________, proprietário do Lote _____
da Quadra ____, apresentou projeto de arquitetura em conformidade com as normas do
Condomínio, submetendo este relatório à apreciação da Administração do Condomínio
para fins de controle e assinatura das pranchas desse projeto.
Salvo melhor juízo.
_________________________________________________________
Arquiteta do Condomínio.
Condomínio Bougainville Residence Privê

João Pessoa, ____ de ____________ de ______.

TERMO DE COMPROMISSO

Condômino (a), ___________________________________________,


proprietário (a) do Lote ______, situada na Quadra _______, tendo como inscrição
imobiliária n.º ______________, vem solicitar deste Condomínio aprovação do projeto
de arquitetura, conforme cópia anexa.
Outrossim, declara o condômino que executará fielmente todos os elementos
arquitetônicos, especificados no citado projeto, respeitando, em especial, os recuos
laterais, de fundo e de frente, altura máxima dos muros laterais e de fundo, o gabarito
máximo da construção, a área máxima de mirante e solarium, correspondente a 20% da
área de coberta e os níveis da cota de piso (altura máxima de um metro em relação ao
greide da rua) e do aterro do lote (altura máxima de 80 cm em relação ao greide da
rua), bem como obrigação de manter coletor de entulho na obra.
Declaro, ainda, para devido fins, que qualquer alteração desse projeto, em
momento posterior à expedição de Alvará de Construção, será comunicada
previamente à Administração desse Condomínio para efeito de análise técnica,
mediante parecer de Arquiteta do Condomínio, sob pena de aplicação das sanções,
previstas nas normas do condomínio (multa e/ou embargo de construção), e de
outras medidas judiciais, a fim de que se cumpram as disposições normativas da
Convenção Condominial e do Termo de Compromisso de Aprovação de Projeto e
Execução de Obra.
Nestes termos, pede e espera deferimento.
_________________________________________________________
Nome do proprietário (a).

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