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CONDOMÍNIO EDIFÍCIO CURITIBA TRADE CENTER

Regimento Interno

ÍNDICE

CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO II - DA ADMINISTRAÇÃO

CAPITULO III - DA RESPONSABILIDADE DO CONDOMÍNIO


CAPÍTULO IV - DAS NORMAS DE SEGURANÇA

CAPÍTULO IV - DA GARAGEM

CAPÍTULO V - DAS ÁREAS DE POOL E ÁREAS COMUNS


CAPÍTULO VI - DOS DIREITOS E OBRIGAÇÕES
CAPÍTULO VII - DAS TAXAS CONDOMINIAIS E SANÇÕES

CAPÍTULO IX - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

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O presente Regimento Interno foi elaborado com a finalidade de proporcionar aos


condôminos do Edifício Curitiba Trade Center, sito a Rua Carlos de Carvalho 417 –
Curitiba, Paraná, segurança, bem estar e convivência de alto nível. Este Regulamento
Interno complementa e ratifica a convenção do condomínio, redigida na forma das
disposições da Lei n.º 4.591 de 16/12/64, regula a administração do condomínio, a forma
de uso de suas diferentes unidades autônomas e partes comuns e impõe direitos, deveres
e obrigações a todos os condôminos, funcionários, locatários e demais pessoas que
freqüentam o edifício, a fim de disciplinar a conduta e o comportamento dentro das áreas
comuns do condomínio.

CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1º - As disposições do presente regulamento interno aplicam-se a toda e qualquer


pessoa que se encontre dentro das dependências do condomínio, ainda que
eventualmente ou de passagem, obrigando a todos os condôminos, seus sub-rogados,
prepostos e sucessores, seja a título universal, seja a título singular;

Artigo 2º - Todos os condôminos ficam obrigados a contribuir para as despesas comuns


do edifício bem como para o custeio de obras, na forma e na proporção prevista na
convenção de condomínio, efetuando os pagamentos nos prazos estipulados;

Artigo 3º - É direito e dever de todo condômino prestigiar e fazer acatar as deliberações


aprovadas nas assembléias gerais ordinárias (AGO) e assembléias gerais extraordinárias
(AGE);

Artigo 4º - Uma cópia do presente regulamento interno deverá obrigatoriamente fazer


parte integrante dos contratos de locação ou venda das unidades autônomas;

Artigo 5º - Compete ao Síndico e Conselho Consultivo, na qualidade de dirigentes e


responsáveis por todos os serviços e interesses do condomínio, interpretar, aplicar e
fazer cumprir as disposições e normas constantes da Convenção do Condomínio e do
presente Regulamento Interno;

Artigo 6º - Cabe ao Supervisor de Condomínio, na qualidade de executor das ordens do


Síndico e Conselho Consultivo, atender com solicitude aos condôminos, assim como
dirigir e fiscalizar a boa ordem do edifício, inclusive os serviços e atribuições dos
funcionários do condomínio, levando ao conhecimento do Síndico quaisquer infrações ao
presente Regulamento Interno, a fim de que sejam tomadas as medidas cabíveis;

Artigo 7º- Todos os condôminos do edifício tem o dever de tratar com respeito e
urbanidade os funcionários do condomínio e deles exigir o mesmo tratamento;

Artigo 8º - Não é permitido usar os préstimos dos funcionários do condomínio para


serviços particulares;

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Parágrafo Único - Os casos omissos serão solucionados pelo Síndico e Conselho


Consultivo, mediante a aplicação dos dispositivos da Lei n.º 4.591 de 16 de dezembro de
1964 e Convenção do Condomínio;

CAPÍTULO II - DA ADMINISTRAÇÃO

Artigo 09º - O condomínio será administrado por um Síndico, que por sua vez será
fiscalizado pelo Conselho Consultivo;

09.1 – O Síndico, será indicado pelo Conselho Consultivo e deverá de ser eleito em
Assembléia, pelo período de 2 (dois) anos, podendo ser reeleito. O Síndico poderá ser
um condômino proprietário e, não havendo candidato espontâneo, a assembléia poderá
eleger síndico externo, devendo neste caso ser empresa especializada, sendo que esta
deverá idoneamente comprovar sua experiência no mercado e, ser aprovada pelo
Conselho Consultivo;

09.2 - O Conselho Consultivo será composto de 7 (sete) membros, todos condôminos


proprietários, que deverão ser eleitos em Assembléia Geral pelo período de 02 (dois)
anos, permitida a reeleição. Todos os membros do Conselho exercerão as suas funções
gratuitamente. Após a primeira eleição, anualmente haverá eleições para 3 conselheiros
e no ano seguinte para 4 outros conselheiros, alternadamente em cada ano e assim
sucessivamente.

09.3 - Entre os membros do Conselho Consultivo, um deles será indicado para exercer a
função de Presidente do Conselho e outro para a função de vice-presidente, por dois
anos, podendo ser reeleito. O Presidente do Conselho representará o Conselho
Consultivo quando assim se fizer necessário e o vice-presidente substituirá o Presidente
quando de sua ausência;

09.4 - As funções executivas são da alçada do Síndico e estabelecidas pelo do com o


Conselho Consultivo, salvo se o condomínio deliberar pela autogestão, caso em que tais
funções serão desempenhadas de acordo com a decisão da assembléia que tomar tal
deliberação;

09.5 – Obrigações do CONSELHO CONSULTIVO:


1. Mediante convocação do Presidente deverá se reunir uma vez cada mês e em
caráter extraordinário quando for necessário;
2. Aprovar os balancetes mensais elaborados pela administradora e apresentado pelo
síndico. Nos balancetes deverão constar em contas separadas as despesas de
custeio das de investimento. Deverá ser elaborado balancete separado para
valores do POOL do Condomínio;
3. Estabelecer e aprovar orçamento financeiro, no mínimo trimestral, do Condomínio e
do POOL, fixando inclusive, critério sobre investimentos de recursos financeiros,
bem como sobre benfeitorias que se fizerem necessárias;
4. Aprovar em reunião as locações das unidades pertencentes ao Condomínio e
POOL e submeter a próxima Assembléia Geral dos Condôminos;
5. Estabelecer o valor das multas a serem aplicadas pelo síndico;
6. Contratar auditor independente para que seja efetivada auditoria nas contas do
Condomínio e POOL pelo menos uma vez cada ano. O parecer do auditor devera

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ser apresentado à Assembléia Geral constando inclusive certidões de quitação


junto aos órgãos competentes;
7. Das reunião do Conselho Consultivo será lavrada ata constando as deliberações
tomadas a qual deverá ser assinada pelos presentes;

09.6 – São deveres do Síndico:


1. Cumprir as determinações do Conselho Consultivo;
2. Realizar os contatos necessários com os condôminos e com os locatários das
unidades, bem como manter em dia endereço para contato com os mesmos;
3. Fiscalizar o cumprimento das normas do Regimento Interno do Edifício;
4. Contratar o Supervisor mediante autorização do Conselho Consultivo;
5. Aplicar, dentro de sua alçada as multas previstas neste Regimento;

09.7- São deveres do Supervisor:


1. Cumprir as determinações do Síndico e deste Regimento;
2. Levar ao conhecimento do Síndico qualquer fato que caracterize o não
cumprimento deste regimento;
3. Realizar, diariamente, vistoria nas áreas comum do Edifício, anotando em livro
próprio qualquer anormalidade constatada e levando o fato ao conhecimento do
Síndico para que sejam tomadas as devidas providencias;

Artigo 10º - LIVROS DE REGISTRO DO CONDOMÍNIO

10.1 - CADASTRO DE CONDÔMINOS - A fim de atender a segurança do prédio e o


controle de acesso ao edifício, os condôminos e demais ocupantes das unidades
autônomas deverão preencher formulário denominado “Cadastro de Condôminos”, de
uso exclusivo da administração, inclusive os funcionários, comunicando à administração
sempre que houver alteração qualitativa ou quantitativa dos ocupantes de cada conjunto;

10.2 - CADASTRO DE VEÍCULOS – A fim de facilitar o controle de acesso de veículos ao


edifício, os condôminos e demais ocupantes das unidades autônomas deverão preencher
formulário denominado “Cadastro de Veículos”, de uso exclusivo da administração,
inclusive os funcionários, comunicando à administração sempre que houver alteração dos
veículos de cada conjunto. A cada unidade autônoma de estacionamento será fornecido 1
(hum) cartão de autorização de acesso as garagens, sem o qual não será permitido o
acesso;

10.3 - DAS OCORRÊNCIAS - Será aberto um Diário de Ocorrências de Condôminos, que


ficará em poder do Supervisor de Condomínio, no qual os condôminos registrarão suas
sugestões e reclamações, agilizando desta forma, o contato com o Síndico e suas
respostas, podendo, entretanto, o condômino, se preferir, faze-lo através de
correspondência, que deverá ser encaminhada à administração;

Artigo 11º - CONTRATO DE LOCAÇÃO - Sendo o condomínio rigorosamente comercial,


todos os condôminos ficam obrigados, em caso de
alienação, locação ou empréstimos de suas unidades, além de anexar cópia do presente
regulamento, a inserir no instrumento do respectivo contrato uma
cláusula onde fique estipulado que o adquirente, locatário ou simples ocupante, recebeu
um exemplar, leu, entendeu e tem conhecimento deste regulamento interno, e que
se obriga a respeitar e cumprir de acordo com seus termos;

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Artigo 12º - DOS DIREITOS DOS CONDÔMINOS:

12.1 – Usar e dispor da respectiva unidade autônoma, de acordo com o seu destino,
desde que isto não prejudique a segurança e solidez do edifício, não cause danos aos
demais condôminos e não dê motivos de infração às normas legais, disposições da
Convenção do Condomínio ou do presente Regulamento Interno;

12.2 - Examinar a qualquer tempo os livros, arquivos e demais documentos da


administração e pedir esclarecimentos à administração com solicitação prévia de 5 (cinco)
dias;

12.3 - Usar e dispor das partes comuns do edifício desde que não impeçam idêntico uso
ou disponibilidade por parte dos demais condôminos, com as mesmas restrições do
parágrafo 13.1;

12.4 - Comparecer a assembléia e nelas discutir, sugerir, votar e ser votado, desde que
rigorosamente em dia com suas obrigações condominiais. Os condôminos que não
estejam rigorosamente em dia com as suas obrigações condominiais poderão comparecer
somente na qualidade de ouvintes, não podendo discutir, sugerir, votar ou serem votados;

12.5 - Dar sugestões para a administração, por escrito, sobre medidas ou benfeitorias
que possam ser realizadas em benefício de todos os condôminos; fazer reclamações por
escrito nos casos de constatação de eventuais distorções no Regulamento Interno, bem
como inobservância das normas por parte dos funcionários, condôminos, inquilinos,
visitantes e demais integrantes do condomínio;
12.6 - Utilizar os serviços de segurança, garagem, desde que não perturbem a sua ordem,
nem desviem os funcionários para serviços internos de suas unidades autônomas;

12.7 - Freqüentar as áreas de uso comum do edifício, respeitando contudo, as normas


legais, convencionais e do presente regulamento interno;

12.8 – Receber seus visitantes, clientes, prestadores de serviços, fornecedores, etc.,


respondendo, no entanto, direta e solidariamente com elas perante o condomínio, por
seus atos e atitudes;

Artigo 13º - DOS DEVERES DOS CONDÔMINOS:

13.1 - Guardar decoro e respeito no uso das coisas e partes privativas e comuns, não as
usando nem permitindo que as usem para fins diversos daqueles a que se destinam,
evitando assim que possa ser prejudicado o valor e categoria do condomínio bem como o
bem estar e dignidade de seus moradores;

13.2 – Não fumar cigarros, charutos e cachimbos nos elevadores e seus acessos,
escadas de emergências, áreas de circulação, corredores, garagem e áreas comum do
edifício;

13.3 - Não utilizar o elevador ou entrada social para transporte de mudança, cargas de
qualquer natureza, devendo, neste caso, fazer uso do elevador de serviço e acesso pela

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garagem, permitido o uso do elevador social, excepcionalmente, quando o elevador de


serviço e escada não estiverem disponíveis para uso ou nos impedimentos destes;

13.4 - Não utilizar as áreas comuns ou seus mobiliários como espaços para descanso,
espera, reuniões ou lazer, exceto se o condomínio vier a adotar área específica para este
fim;

13.5 - Não permitir a guarda ou a colocação de objetos ou materiais de quaisquer


espécies na garagem, inclusive pneus de proteção para os carros e, em quaisquer das
áreas de uso comum, como sejam as entradas, corredores, hall, passagens, shaftes,
escadas, elevadores, vestíbulos, garagens, entre outros., prejudicando a segurança do
condomínio. Os volumes depositados serão removidos pelo condomínio e somente serão
devolvidos após o pagamento, pelo infrator ou seus representantes, das despesas e
danos porventura causados, independentemente das sanções cominadas por este
Regulamento Interno;

13.6 – Não utilizar áreas do condomínio, entre elas paredes, circulação, corredores e
outros, para fins de comunicação visual da empresa ou para fins de extensão da
decoração do ambiente autônomo;

13.7 - Não usar as respectivas unidades autônomas, nem alugá-las para atividades
ruidosas ou a pessoas físicas ou jurídicas de castro questionável, ou para a instalação de
qualquer atividade ilícita ou ainda para fins de depósito de quaisquer objetos ou materiais,
que de alguma forma possam afetar a saúde, segurança e tranqüilidade dos demais
condôminos ou inquilinos ou que possam agravar as taxas de seguro;

13.8 - Poderá a administração, através de seu Síndico, requerer cadastro de empresas


que desejam se instalar no edifício, ou requerer informações de atividades e de quadro
de funcionários de empresas já instaladas;

13.9 - Não utilizar com volumes abusivos qualquer tipo de aparelho de reprodução de
áudio e instrumentos musicais, que provoquem ruídos audíveis nos conjuntos vizinhos
principalmente dentro dos horários comerciais;

13.10 - Não estender tapetes ou quaisquer outros objetos nas janelas, ou quaisquer
outros lugares que sejam visíveis do exterior do edifício ou de onde possam cair, assim
como não afixar cartazes, adesivos, propagandas de comunicação visual, interna ou
externamente, inclusive para fins de venda e/ou locação do imóvel;

13.11 - Não fazer em suas dependências internas instalações elétricas, hidráulicas e


antenas de comunicação ou outras que importem em sobrecarga para o edifício ou que de
algum modo possam interferir no sistema de comunicação virtual ou convencional dos
outros conjuntos, sem o conhecimento e prévia autorização da administração;

13.12 - Não alterar o sistema de refrigeração e segurança de incêndio interno, sem o


conhecimento e prévia autorização da administração;

13.13 - Não alterar o ambiente interno de conjuntos em que envolva a remoção total ou
parcial de paredes, colunas, vigas e pisos, sem conhecimento e prévia autorização do

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condomínio, que deverá requerer a apresentação de projeto assinado por profissional


qualificado;

13.14 - Não manter ou guardar nas respectivas unidades autônomas substâncias


químicas, odoríferas, inflamáveis, instalações ou aparelhos que causem perigo a
segurança do condomínio ou incômodo aos demais condôminos, inclusive botijões de
gás;

13.15 - Não jogar objetos, materiais de qualquer espécie, pontas de cigarros ou líquidos
pelas janelas, ou ainda lavá-las de modo que venha a cair água sobre a via pública, área
comum, outras unidades , cúpula ou vidros do condomínio;

13.16 - Colocar o lixo, detritos, entre outros, devidamente acondicionados em sacos


plásticos, nos locais apropriados, determinados pelo administração e pelo presente
Regimento Interno. O lixo reciclável deverá ser separado do orgânico, de acordo com
instruções administrativas periódicas. Os jornais, caixas, vasilhames, embalagens
deverão ser depositados de forma ordenada de modo que não impeçam a passagem do
corredor de serviço para o hall das escadas;

13.17 - Não sobrecarregar a estrutura e a laje do prédio com peso superior ao aprovado
por metro quadrado;

13.18 – Não impedir o ingresso em sua unidade autônoma, do Síndico ou Presidente do


Conselho , quando isto se torne indispensável a inspeção ou realização de trabalhos
relativos a estrutura geral do edifício, sua solidez e segurança, manutenção preventiva na
rede hidráulica, ou indispensável a realização de reparos em instalações, serviços e
tubulações nas unidades autônomas vizinhas;

13.19 - Não permitir a realização de jogos, brincadeiras ou jogos em quaisquer das


partes comuns do condomínio que não sejam aquelas reservadas ao lazer, bem como
não permitir a permanência de empregados nas áreas comuns do edifício (corredores,
elevadores, halls, vias de trânsito, vias de trânsito de veículos e garagens, entre outros);

13.20 - Não permitir a permanência no hall de entrada de condôminos que estejam


promovendo algazarras, brincadeiras, jogos, bem como, de funcionários de condôminos,
citando como exemplo, motoristas, seguranças, acompanhantes, entre outros, ficando
reservados para recepção de visitas que o condômino deseje receber nesta área comum;

13.21 - Permitir a visita a conjuntos colocados a venda ou locação durante o horário


comercial. Proprietários de unidades colocadas a venda ou locação deverão entregar
correspondência a administração indicando imobiliária
autorizada, sem a qual não será permitida admissão ao edifício. Proprietários deverão
também informar imobiliárias das restrições deste Regimento Interno e serão
responsabilizados por qualquer ato provocado pelo descumprimento a itens deste
Regimento por parte das imobiliárias;

13.22 - Em ausências prolongadas, fechar os registros de água, comunicando a


administração, deixando endereço e telefone, para contatos de emergência;

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Parágrafo Único - Todos os direitos e deveres descritos nos artigos 12 e 13 ficam


estendidos aos inquilinos e proprietários, observadas as disposições legais vigentes;

CAPITULO III - DA RESPONSABILIDADE DO CONDOMÍNIO

Artigo 14º - O condomínio, por si ou seus prepostos, não assume quaisquer


responsabilidades:

14.1 - Por acidentes ou danos de ordem pessoal ou material, bem como extravios,
estragos, quebra de instalações ou objetos, que em qualquer condição e ocasião
sofram dentro do edifício e áreas comuns, nem responde por objetos ou coisas confiadas
a funcionários deste condomínio;
14.2 – Por danos e perdas patrimoniais sofridos dentro do edifício, áreas comuns e áreas
autônoma, decorrentes de atos atentatórios, roubos, assaltos e seqüestros, entre outros
de natureza criminal;

14.3 - Pela interrupção eventual que possa verificar-se no condomínio em quaisquer


ocasiões, dos serviços de eletricidade, sistema de segurança patrimonial, sistema de
segurança contra incêndio, água, comunicação virtual, telefone, elevadores, entre outros,
seja qual for a causa;

14.4 - Por valores e objetos deixados no interior dos veículos, bem como por acidentes
pessoais e danos materiais ocorridos nas dependências da garagem, que serão dirimidos
segundo a legislação civil ou criminal pertinente;

CAPÍTULO IV - DAS NORMAS DE SEGURANÇA

Artigo 15º - PARTES DE USO COMUM - As partes de uso comum como garagens,
jardins, quadra de padle, sala de ginastica, sala de convenção e lojas comerciais, entre
outras, destinam-se as finalidades que lhes são específicas de acordo com a convenção
do condomínio ou deliberações das assembléias gerais;

PORTAS DE ACESSO: As portas de entrada ao hall serão abertas às 07 horas e


fechadas às 19 horas, de segunda à sexta feiras e aos sábados das 08 horas as 12 horas.
Após estes horários, a entrada de qualquer visitante deverá ser previamente autorizada
pelo responsável da unidade autônoma;

VISITANTES - Para fins de segurança patrimonial, todos os visitantes de unidades


autônomas e comuns, independente de sua condição profissional ou finalidade da visita,
serão obrigatoriamente identificados na portaria de entrada do edifício e das garagens,
por meio do Sistema de Controle de Acesso e, suas imagens e documentos serão
gravados em arquivos de uso restrito da administração, podendo, a qualquer tempo a
administração adotar sistema de comunicação de prévia autorização da unidade
autônoma para entrada do visitante. Diante da negativa de identificação, deverá o
responsável pela unidade visitada, recepcioná-lo na portaria e acompanhá-lo até seu
destino;

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Artigo 16º - ACESSO AO EDIFÍCIO - Fora do horário comercial as entradas do edifício


ficarão permanentemente fechadas, sempre sob vigilância do porteiro ou vigia noturno e
só serão abertas a condôminos identificados ou visitantes, devidamente autorizados;

CENTRAL DE MONITORAMENTO: Será mantido pelo condomínio sistema de


segurança patrimonial, controlado por equipe própria durante 24 horas através de
sistema eletrônico, com objetivo de controlar, monitorar, fiscalizar e autorizar o acesso ao
prédio ou garagens, de acordo com orientação administrativa;

GARAGENS: Somente poderão acessar as garagens condôminos proprietários de vagas


e portadores de cartões de autorização de acesso e visitantes de condôminos, desde que
haja disponibilidade de vagas nas áreas de pool, devendo obrigatoriamente, sua chegada
ser comunicada com antecedência prévia à central de monitoramento, sem a qual a
entrada não será permitida;

Artigo 17º - TELEFONE – O telefone da portaria è de uso exclusivo da administração para


solucionar e resolver problemas referentes ao condomínio;

Artigo 18º - PORTARIA DE SERVIÇOS - O local destinado ao trabalho de, porteiros e


recepcionistas, destina-se única e exclusivamente ao trabalho dos funcionários do
condomínio, ficando proibida a permanência neste recinto de quaisquer outras pessoas
além dos funcionários e eventualmente do pessoal de assistência técnica dos
equipamentos;

Artigo 19º – LUZES E SEGURANÇA - As luzes de todas as áreas de uso comum


permanecerão desligadas após as 22 horas, com exceção de um número mínimo
indispensável e necessário, de acordo com as necessidades de segurança e emergência;

Artigo 20º - OBRAS: As obras que tenham duração superior a dois dias, efetuadas fora
do horário comercial ou aos fins de semana e feriados, deverão ser comunicadas ao
condomínio, devendo o responsável pela unidade autônoma, informar o início e a
previsão de término, a empresa gestora da obras e seus responsáveis, informando
também as pessoas que irão trabalhar na obra. Não será permitida a entrada ou
permanência de pedreiros, serventes e outro tipo de operadores, sem a presença de seus
responsáveis diretos, fora do horário comercial.

CAPÍTULO IV - DA GARAGEM

Artigo 21º - O acesso livre ao estacionamento será permitida somente aos proprietários de
unidades autônomas, conforme quantidades de vagas de cada conjunto os quais terão
preferência para estacionarem no Sb Solo I;

Parágrafo Primeiro: O condomínio manterá no seu quadro de funcionários, garagistas,


cuja função se restringirá ao controle de acesso, orientação e monitoramento e ,
eventualmente, poderão auxiliar nas manobras;

Parágrafo Segundo: O condomínio não terá responsabilidade pela guarda de chaves de


veículos;

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Parágrafo Terceiro: O acesso se dará somente com o cartão de autorização de acesso;

Artigo 22º - O condomínio poderá alugar espaço necessário no Sub Solo II para empresa
que tenha serviço exclusivo de Lava Car, direcionada única e exclusivamente aos
condôminos do edifício, e seu custeio será de por conta do condômino que utilizar o
serviço;
Parágrafo Único: O condomínio não possui qualquer tipo de responsabilidade pelos
veículos e seus pertences entregues ao serviço de Lava Car;

Artigo 23º - A entrada de prestadores de serviços e visitantes será permitida desde que
haja disponibilidade de vagas na área de pool, devendo obrigatoriamente, sua chegada
ser comunicada com antecedência prévia à central de monitoramento, sem a qual a
entrada não será permitida;

Artigo 24º - As vagas de garagem destinam-se a guarda de veículos de passageiros, tipo


passeio, de propriedade ou sob a responsabilidade dos titulares de direitos sobre as
unidades autônomas;

Artigo 25º - As partes comuns das garagens somente poderão ser utilizadas para fins de
transito de veículos, sendo-lhe vedado para estacionamento ou colocação de bens e
objetos;

Artigo 26º - Na garagem não será permitida a guarda ou colocação de objetos,


móveis, pneus ou qualquer outro tipo de material, inclusive restos de obras, salvo em
casos de emergência, com prévia autorização da administração, posto que a finalidade
perspícua é a guarda de veículos;

Parágrafo Primeiro – Recomenda-se que os carros sejam estacionados de frente na


respectiva garagem;

Artigo 27º - A entrada de veículos transportadores, de mudanças, entregadores


fornecedores, entre outros, só será permitida em caráter excepcional com prévia
autorização da administração, através de normas administrativas e neste caso deve ser
utilizado o Sub Solo II;

Artigo 28º - Os pequenos consertos e reparos dos veículos em caráter de emergência


(troca de pneus, velas, baterias) só serão permitidos desde que se verifique a
impossibilidade de remoção do veículo. Da mesma forma tais
reparos de emergência só serão permitidos desde que não coloquem em risco a
segurança e o fluxo normal das garagens;

Artigo 29º - Fica terminantemente proibida a lubrificação, lavagem e quaisquer reparos de


veículos, nas garagens e demais dependências ou áreas do condomínio;

Artigo 30º - É vedado promover nas dependências da garagem a experimentação do uso


da buzina, rádio e motor;

Artigo 31º - O condômino será responsável por eventuais danos causados a outros
veículos ou coisas de propriedade comum dentro das garagens e/ou área de transito do
condomínio;

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Artigo 32º - A velocidade máxima a ser observada no interior das garagens e de 10 (dez)
Km por hora;
Artigo 33º - Fica proibido o ingresso na garagem de veículos ou motocicletas que
estiverem: produzindo fumaça em excesso, vazando óleo, com freios sem segurança,
sem silencioso, com defeito, ou com alguma alteração;

Artigo 34º - É proibida a entrada, permanência e circulação na garagem de pessoas


estranhas, sem relacionamento com o edifício ou seus moradores.
A fiscalização das garagens fica a cargo do Supervisor de Serviços, a quem estão
delegadas ainda as seguintes atribuições:

34.1 - Zelar pela boa ordem e segurança da garagem, não só dos veículos, como das
pessoas que por ela transitam, atendendo, informando e orientando, auxiliando na
entrega, movimentação e saída dos carros da garagem;

34.2 - Fiscalizar, orientar e providenciar o correto uso da garagem e cumprimento das


normas estabelecidas, levando ao conhecimento do Síndico as infrações ou ocorrências
que se verificarem ou que não possam por ele serem sanadas ou resolvidas;

34.3 - Controlar o acesso as garagens para que se faça somente através dos condôminos
que portarem o cartão de autorização de acesso. Não permitir que a central de
monitoramentos, garagistas ou porteiros permitam o acesso a veículos não autorizados,
exceto em situação de emergência;

34.4 - Fiscalizar a entrada de veículos de funcionários do Condomínio os quais deverão


estacionar no Sub Solo II, e que somente possuam a respectiva autorização do Sindico

CAPÍTULO V - DAS ÁREAS DE POOL E ÁREAS COMUNS

Art. 35º : As áreas de pool e áreas comuns poderão ser locadas e exploradas para fins
comerciais e serviços, cujo resultado financeiro será integralmente levado a crédito dos
proprietários e registrado em contabilidade apropriada. Será levado a débito desta conta
despesas operacionais e de investimentos de responsabilidade dos proprietários. Ao
resultado do exercício será dada destinação que for decidida em Assembléia Geral;

Parágrafo Primeiro: Entende-se como áreas de pool as seguintes: loja 1, 2 e 3,


restaurante, sala de convenções, sala de ginástica e vagas de garagem do pool. Todas as
demais áreas serão consideradas como áreas comuns;

ÁREAS DE POOL

Lojas 1, 2 e 3: As lojas serão objeto de locação através de contrato, na forma da Lei do


Inquilinato, e sua utilização seguirá as regras gerais aplicadas às unidades autônomas
previstas neste Regulamento;

Restaurante: A exploração ou locação da área do restaurante, ou destinação de seu


espaço, será definida em assembléia geral. O valor da locação será definida pelo Síndico
e Conselho Consultivo;

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Sala de Convenções: O espaço destinado a Sala de Convenções poderá ser locada para
terceiros, devendo ser reservado um espaço mínimo para fins de reuniões de condomínio
ou de condôminos. Se locado a terceiros integralmente, deverá outra área ser destinada
para fins de reuniões de condomínio e de condôminos. A locação a terceiros obrigará a
celebração de Contrato de Locação , orientada pela Lei do Inquilinato. O valor da locação
e as cláusulas contratuais será definido pelo Síndico em conjunto com o Conselho
Consultivo;

Parágrafo Segundo: O espaço destinado a reuniões de condôminos funcionará em regime


de locação, no valor equivalente a 10% do quota de condomínio, por dia de uso, relativo
ao mês da cobrança, a ser pago na quota de condomínio, cuja arrecadação será levado a
crédito dos proprietários;

Parágrafo Terceiro: As reservas de espaço deverão ser feitas com antecedência mínima
de 24 horas e máxima de 4 semanas e, só poderá ser feita por condôminos quites com
seus débitos com o condomínio. O condômino se responsabilizará integralmente tanto por
eventuais danos ao salão como por sua limpeza após o uso;

Sala de Ginástica: Será explorada por serviços terceirizados, através de contrato de


locação e/ou comodato e será utilizada para atender aos condôminos e funcionários do
condomínios e sua viabilização econômica será objeto de prestação de serviços para
alunos externos, sob total responsabilidade do locador. Os custos de manutenção e
quotas de condomínio serão suportados pelo locador;

Vagas de Pool: As vagas destinadas ao pool de garagens , de acordo com o quadro de


áreas e registro geral, serão objeto de locação entre condôminos, cujo valor será sempre
superior em no mínimo vinte por cento em relação à locação externa. Atingido o numero
de vagas mínimas disponíveis para locação, a assembléia definirá o critério de locação
aos novos proprietários requerentes, podendo ser através de sorteio ou de inscrição
prévia;

ÁREAS COMUNS

Áreas comuns: O hall de entrada, elevadores, fachada e áreas de circulação poderão ser
locados para fins de exposição de quadros, livros e outras amostras, como também para
filmagens, sessões de fotos, desde que, de forma alguma não coloquem em risco ou
venham a atrapalhar a operação normal do edifício. A atividade a ser exercida e o valor da
locação do espaço serão objeto de negociação entre o requerente e a administração,
através do Síndico e Conselho Consultivo;

Espaço Para Antenas: As áreas do terraço, telhados e outras afins, poderão ser locadas
para colocação de antenas de transmissão e/ou retransmissão de sinal e dados, cujo
valor será fixado de acordo com o espaço negociado e numero de antenas colocadas , e
suas regras gerais serão firmadas através de contratos específicos de locação,
orientando-se pelos dispositivos da Lei do Inquilinato e todo custeio de manutenção e
consumo de energia será de responsabilidade do locador. Fica definitivamente proibida a

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sublocação ou cessão de espaço locador para terceiros ou prestação de serviços que


não sejam para sua própria atividade;

CAPÍTULO VI - DOS DIREITOS E OBRIGAÇÕES

Artigo 36º - DO SILÊNCIO - Ressalvados os horários especiais objeto do Capítulo VI, em


observância ao princípio que impede o mau uso da propriedade, principalmente das 08
horas às 19 horas, os condôminos não poderão exercer atividades que comprovadamente
perturbem o exercício da atividade profissional de seus vizinhos imediatos;

Artigo 37º - DAS MUDANÇAS - O acesso de mudanças será feito no horário após as 20
horas de segunda a sexta feira; aos sábados o horário será das 13 horas às 18 horas,
observadas às disposições do DETRAN, pelo elevador de serviço, mediante autorização
prévia da administração, responsabilizando-se o condômino ou inquilino que estiver se
mudando por eventuais danos causados ao patrimônio (elevadores, portas, escadarias,
etc.), devendo o condômino a comunicar a mudança previamente ao Supervisor do
Condomínio, através de reserva no diário de portaria. Uma taxa de mudança será
cobrada, tanto para quem estiver ocupando o imóvel como para quem estiver
desocupando o imóvel. Seu valor será equivalente a 1 (hum) salário mínimo vigente para
fazer frente as despesas de pessoal de monitoramento de mudanças e, deverá ser pago
antes do dia marcado para dita mudança, sem o qual não será permitida;

Artigo 38º - DO LIXO: O lixo será coletado diariamente em dois períodos (em horários a
serem definidos pela administração de acordo com horários de coleta pública), dos locais
para tanto destinados em cada andar do prédio, devidamente acondicionados e fechados
em sacos plásticos próprios e depositado nos latões também próprios. Para que seja
possível a coleta pelos empregados do condomínio o lixo deverá ser depositado no
máximo 1 (uma) hora antes dos horários afim de evitar a propagação do odor nos
corredores. Após a coleta os empregados do condomínio colocarão nos respectivos
depósitos nos subsolos e na rua pelo portão da garagem com uma antecedência mínima
razoável para que possa ser recolhido pelos caminhões da prefeitura; aos domingos e
feriados haverá somente uma coleta;

Parágrafo único – As unidades autônomas que não possam atender ao horário


estabelecido, deverão levar o lixo até os latões localizados no subsolo;

Artigo 39o - DAS OBRAS: Não poderão ser executadas obras que produzam barulho
excessivo em horário das 08 horas até as 19 horas. Compreende-se como barulho
excessivo aqueles provocados por ferramentas, tais como furadeiras, martelos, serras,
entre outras que causem incomodidade aos demais condôminos. Será permitida a
realização de obra aos sábados, domingos e feriados, que deverão iniciar às 09 horas e
encerrar às 17 horas.

CAPÍTULO VII - DAS TAXAS CONDOMINIAIS E SANÇÕES

Artigo 40º - TAXAS CONDOMÍNIAIS - O pagamento das taxas condominiais será exigível
até o dia 20 (vinte) de cada mês;

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Parágrafo Primeiro– A administração, através de seu Síndico e com autorização do


Conselho Consultivo, poderá a qualquer tempo constituir fundo de reserva que será
empregado em despesas emergenciais do condomínio, com valor a ser fixado entre 10 %
(dez) a 20% (vinte) da quota de condomínio e, cabe ao Síndico manter esse fundo,
aplicando-o devidamente e, sobretudo, não se utilizar deste numerário para as despesas
correntes do mês, salvo se extremamente necessário e aprovado pelo Conselho
Consultivo;

Parágrafo Segundo – A administração do condomínio, através de seu Síndico e Conselho


Consultivo, deverão constituir fundo de reserva para as despesas de 13º (décimo terceiro)
salário e provisão para férias dos funcionários do edifício, com o valor fixado em
estimativas correntes das despesas desta natureza para o ano fiscal vindouro, sendo o
valor mensal fixado em 1/12 (hum doze avos) do valor anual e, cabe ao Síndico manter
esse fundo, aplicando-o devidamente e sobretudo não se utilizar deste numerário para
nenhuma outra despesas outra que a para este fim determinada;

Parágrafo Terceiro – As aplicações financeiras do condomínio deverão ser orientadas e


aprovadas pelo conselho consultivo.

Artigo 41º - INADIMPLÊNCIA - À inadimplência será aplicada a multa máxima prevista


pela Lei 4591/64, em adição da correção e juros previstos pela convenção, podendo,
entretanto, ser reduzida de forma escalonada, desde que dentro do mês da obrigação.
Decorridos trinta dias do vencimento, poderá ser encaminhado para cobrança judicial;

Artigo 42º - MULTAS - O condômino, inquilino ou o responsável pela unidade


condominial, que violar as disposições legais, bem como as contidas na convenção de
condomínio e neste regimento Interno e seus adendos, ficará
sujeito a multa a ser cobrada conjuntamente com o valor do rateio de condomínio mensal.
O valor desta multa poderá ser estabelecido entre 1 (hum) salário mínimo vigente até o
seu valor máximo de 50 (cinqüenta) salários mínimos vigentes, podendo este valor ser
dobrado a cada reincidência da mesma violação, acrescido de juros moratórios de 1%
(um por cento) ao mês, se não pagos em dia, de acordo com a lei dos condomínios, valor
esse a ser fixado pelo Conselho Consultivo e aplicado pelo Síndico, levando-se em
consideração a gravidade da falta e possíveis reincidências. Além disso, o infrator pode
de ser compelido a desfazer a obra ou abster-se do ato praticado ou, ainda, a reparar os
danos a que der causa, ou pagar pelo valor referente a este reparo. A critério do
Conselho, o Síndico e a administração, poderão compulsoriamente autorizar o imediato
reparo dos danos, levando o débito do condômino infrator as despesas originadas;

42.1 - As multas só poderão ser aplicadas após advertência escrita, a qual reportará a
data, local e hora da infração e o prazo para tomar as providencias para reparar infração,
em virtude do disposto na Lei, na convenção ou neste Regimento Interno. Da citada
advertência o condomínio deverá protocolar cópia que comprove o recebimento pelo
infrator ou seus responsáveis. Caso o infrator ou seu responsável se recuse a receber tal
advertência, fica caracterizada a culpabilidade do infrator e, poderá o condomínio aplicar
diretamente a multa, anexando cópia da advertência ao boleto mensal de cobrança da
taxa condominial, conjuntamente com a presença de duas testemunhas;

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42.2 - Das multas, taxas, sobretaxas e demais penalidades impostas pelo Síndico ao
condômino infrator, caberá recurso deste, desde que depositado o respectivo valor na
conta do condomínio, onde ficará bloqueado se o presumível infrator assim o desejar e
registrar o seu intuito de recorrer à instância superior, primeiramente ao Conselho
Consultivo e, em última e definitiva instância, à assembléia geral a ser convocada
subseqüentemente aos fatos, para resolver esta disputa;

CAPÍTULO IX – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 43º - Por iniciativa do Síndico, do Conselho Consultivo ou dos condôminos, o


presente Regimento Interno poderá ser modificado por assembléia geral especialmente
convocada e instalada para este fim, na forma prevista na Lei n.º 4.591 de 16/12/64;

Artigo 44º - Nenhum condômino ou seu responsável poderá invocar o desconhecimento


de qualquer item deste Regimento, o qual será considerado perfeitamente conhecido de
todos;

Artigo 45º - Cópia do presente Regimento Interno será distribuída a todos os condôminos
para leitura, conhecimento, conservação e observância;

Artigo 46º - O Foro da Comarca de Curitiba, Paraná, será sempre o competente para
dirimir quaisquer dúvidas oriundas deste Regimento Interno, sua execução e a aplicação
de qualquer de seus dispositivos;

Artigo 47º - O quorum para a alteração, inclusão e exclusão de qualquer artigo do


presente Regulamento, será de pelo menos 1/2 (metade) dos condôminos proprietários
em primeira ou segunda chamada de assembléia extraordinária;

Artigo 48o. - Uma cópia integral da Convenção e do Regimento Interno do Edifício


Curitiba Trade Center deverá obrigatoriamente estar sempre à disposição dos
condôminos proprietários, dos funcionários do prédio ou de condômino, na portaria do
edifício, para exame neste local;

Parágrafo Primeiro - Na admissão de funcionário do edifício ou de condômino, este


deverá tomar conhecimento através da leitura, da íntegra da Convenção e do Regimento
Interno, receber uma cópia para seu uso e, assinar um termo de concordância com as
normas ali estabelecidas;

Artigo 49º - O condômino que não puder participar de assembléia geral poderá ser
representado por procurador através de instrumento particular de procuração, com firma
reconhecida, para assuntos de interesse geral do edifício;

Artigo 50º - Será obrigatório a efetivação de auditoria anual das contas do condomínio,
analisando todo o exercício financeiro com data de 31 de dezembro de cada ano. Esta
auditoria poderá ser realizada em períodos menores caso o Conselho Consultivo ache
porventura necessário;

Artigo 51º - Em assembléias gerais que discutam a aprovação de prestação de contas e


eleição de Síndico e Conselho, entre outros, a representação de condôminos através de

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instrumento particular de procuração somente será permitida através de instrumento


particular de procuração desde que conste do mandado poderes específicos;

Artigo 52º - O condômino que não estiver em dia com todas as suas obrigações
condominiais, inclusive pagamento de todas as multas a ele impostas, perderá o direito a
voto em assembléia geral, podendo entretanto participar como ouvinte mas sem direito a
emitir opiniões;

Artigo 53º - O presente Regimento Interno entra em vigor na data de sua aprovação pela
assembléia geral especialmente para este fim convocada, ficando facultado aos
interessados de eventuais impugnações, de protocolar por escrito na portaria deste
edifício eventual argumento e correções, no prazo improrrogável de 10 (dez) dias a contar
do seu recebimento, sob pena de aprovação tácita de seu inteiro teor para todos os fins e
efeitos de direito, ficando sem efeito toda e qualquer versão anterior;

Curitiba, 07 de outubro de 2002.

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