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REGIMENTO INTERNO

CONDOMÍNIO RESIDENCIAL NEOCLASSIC


LAGES/SC

O presente Regimento Interno do Condomínio Residencial NeoClassic, elaborado com o que preceitua a
Convenção do Condomínio, Consolidação das Leis do Trabalho, Código Civil Brasileiro e pelas Resoluções da
Assembleia, obriga a todos os proprietários e seus inquilinos, comodatários, serviçais, usufrutuários e
visitantes.

Todos devem conhecer, cumprir e fazer cumprir a Lei, a Convenção do Condomínio, o Regimento Interno,
as decisões administrativas do síndico, e, ainda as deliberadas em Assembleias Gerais, Ordinárias ou
Extraordinárias.

CAPÍTULO I - DO OBJETO

O Condomínio regular-se-á no geral pelas disposições do Código Civil, em especial no tocante ao que este
dispõe sobre condomínios edilícios, e pelos trechos não alterados pelo Código Civil da Lei 4.591, de 16 de
dezembro de 1964, e posteriores. No especial, regular-se-á pela Convenção do Condomínio e pelo presente
Regimento Interno, e, ainda, por deliberações das Assembleias Gerais de Condôminos.

Art. 1º. As unidades autônomas do Condomínio Residencial NeoClassic, destinam-se para:


a) Apartamentos: para uso exclusivamente residencial;
b) Garagens, para a guarda de automóveis de passeio.
 
Art. 2º. O condomínio compõe-se por um bloco com 33 apartamentos residenciais, sendo que 32
apartamentos possuem 2 vagas de garagem privativa e 1 apartamento com 3 vagas de garagem privativa.

CAPÍTULO II – DAS GARAGENS

Art. 3º. As vagas de garagens destinam-se ao estacionamento e guarda de veículos de passeio, de


propriedade ou posse do condômino, com dimensões compatíveis à sua respectiva área.

Art. 4º. O condômino poderá alienar sua respectiva vaga, exclusivamente a condôminos proprietários e
alugar sua respectiva vaga de garagem a condôminos ou moradores, devendo em quaisquer dos casos fazer
notificação formalmente ao condomínio, através de relato manuscrito ou por outra via indicada pelo
síndico.

Art. 5º. O condômino poderá ceder temporariamente sua vaga para uso de seu hóspede, porém não
poderá fazer uso de outra vaga, sem o consentimento do proprietário.

Art. 6º. O condômino poderá utilizar sua vaga de garagem para guardar bicicletas desde que de sua
propriedade, respeitando os limites de sua vaga.
§ 1º: É vedado ao condômino a guarda de sua bicicleta de forma suspensa.
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§ 2º: É de inteira e exclusiva responsabilidade do condômino manter a bicicleta de forma segura, o


condomínio não se responsabilizará por danos e furtos ocorridos.

CAPÍTULO III - DOS DIREITOS

Art. 7º. Além daqueles constantes na Lei 4591 de 16 de dezembro de 1964 e no Código Civil, aplicam-se:

I. Usufruir e dispor de sua unidade autônoma, respectivas vagas de garagem, desde que não prejudique a
segurança e solidez do Edifício, não causem danos ou incômodos aos demais moradores, que não infrinjam
as normas legais, das disposições deste Regimento Interno e da Convenção.

II. Usufruir das partes e áreas comuns, bem como dos serviços do condomínio, de conformidade com suas
respectivas destinações e o disposto na lei e neste Regimento Interno, com as mesmas restrições do artigo
anterior.

III. Examinar, com data e hora previamente agendadas, os livros e arquivos da administração, na presença
do síndico e/ou administradora, e solicitar esclarecimentos sobre a administração do condomínio.

IV. Poderá requerer por escrito ao síndico ou administradora o exame de extratos bancários e cheques
emitidos, assumindo os custos, e despesas geradas, onde também autorizará o débito das correspondentes
despesas bancárias em sua próxima fatura mensal.

V. Participar das assembleias gerais expressando livremente sua opinião nas questões em pauta, votar e ser
votado, desde que em dia com suas obrigações condominiais.

VI.  Apresentar propostas ou opinar sobre os assuntos de interesse geral do condomínio, sobretudo no que
se refere à aquisição de bens ou contratação de serviços para o condomínio.

VII. Denunciar, formalmente e por ecsrito, ao Síndico qualquer irregularidade observada.

Parágrafo Único: A renúncia de qualquer Condômino aos seus direitos, em caso algum, valerá como escusa
de exonerá-lo de seus deveres.

CAPÍTULO IV - DOS DEVERES

Art. 8º. Não utilizar áreas visíveis do exterior do edifício, para estender roupas, tapetes ou congêneres,
assim como afixar antenas, faixas, bandeiras, letreiros entre outros, evitando a descaracterização das
fachadas do edifício, exceto placas de aluguel e/ou venda do próprio imóvel por dentro da vidraça.
 
Art. 9º. Respeitar o padrão de decoração e pintura das fachadas, janelas, e outros adornos que estejam no
exterior do prédio, assim como as áreas internas de uso comum.
               
Art. 10º. Qualquer proteção tipo “grade” nas janelas ou sacadas deverá obedecer aos limites internos, não
podendo ser projetada para fora, e deverão ser padronizadas, mediante aprovação do Conselho Fiscal do
condomínio, e para quem tem criança deverá ser utilizado tela de proteção, iguais as já instaladas no
prédio.

Art. 11. É permitido o fechamento das sacadas das churrasqueiras, do mesmo modelo, cor e tamanho já
instalado pela construtora, sendo vedada qualquer alteração na sacada dos quartos.
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Art. 12. Não jogar ou despejar nenhuma substância ou coisa pela janela ou basculantes, sob risco de
prejudicar áreas comuns e públicas.
               
Art. 13. O lixo e outros dejetos devem ser depositados na lixeira, sendo que deverá estar fechado de forma
hermética e em recipiente adequado, evitando-se assim, derramamento e outros infortúnios.
§ 1º: Observar a necessidade de separar o lixo orgânico do lixo reciclável, devendo ser acondicionados nos
compartimentos apropriados.
§ 2º: O transporte do lixo dentro do condomínio deve ser feito pelo elevador de serviço.
§ 3º: A lixeira deverá ser mantida fechada.

Art. 14. Não modificar a distribuição interna dos cômodos do apartamento, sem consentimento prévio do
síndico, Assembleia Geral, e de um profissional qualificado e responsável pela obra, com a emissão da
respectiva ART (Anotação de Responsabilidade Técnica).
       
Art. 15. Não utilizar funcionários do condomínio ou da empresa contratada para serviços particulares.
               
Art. 16. Não instalar ou depositar nenhum objeto pessoal nas áreas comuns, facultando somente tapetes
na porta de entrada do apartamento, de forma a não impedir ou prejudicar o trânsito dos outros
condôminos.

Art. 17. O Condômino que vender ou alugar o respectivo apartamento, deverá dar ciência ao comprador ou
locatário das instruções constantes da Convenção e deste Regimento, cabendo também ao Síndico prestar
todos os esclarecimentos necessários e fornecer cópias da Convenção e deste Regimento Interno aos novos
moradores.

Art. 18. Contribuir para as despesas comuns do edifício, custeio de obras e outras despesas determinadas
pela Assembleia Geral em cotas proporcionais e efetuando os pagamentos nos prazos estabelecidos.

Art. 19. Os condôminos deverão permitir o ingresso do síndico ou de pessoa por este indicada em sua
unidade, sempre que houver necessidade de realizar trabalhos e verificar as instalações elétricas,
hidráulicas, sanitárias ou de gás que estejam em mau funcionamento ou necessitando de reparos e que
interessem a causa comum.

Art. 20. Os condôminos deverão manter atualizados seus dados cadastrais e dos demais moradores da
unidade perante a administração.

Art. 21. Quando se verificarem infiltrações provenientes de outro apartamento, em banheiros, cozinhas,
tanques de lavar roupas e afins, cabe ao proprietário mandar eliminar imediatamente e reparar os danos
causados ao outro apartamento, não cabendo ao condomínio nenhuma responsabilidade.

Art. 22. Os danos causados à área comum, inclusive sujeira de reforma, lixo derramado, serão cobrados
unicamente do infrator.
§ 1º: Ao infrator será dado um prazo de 24 (vinte e quatro) horas para o devido reparo.
§ 2º: No caso de negligência o condomínio se encarregará de contratar uma empresa terceirizada para
solução e a despesa será encaminhada no próximo rateio do condomínio para o mesmo.
§ 3º: No caso de autoria desconhecida, será a despesa rateada entre todos os moradores de acordo com
suas respectivas cotas.
                      
Art. 23. Não é permitida a permanência de volumes de qualquer espécie, inclusive sacos com lixo, na área
comum do condomínio, e demais dependências de uso comum, exceto quando em trânsito.
Parágrafo Único: Em nenhuma hipótese o condomínio se responsabilizará por volumes deixados nessas
áreas.
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Art. 24. É proibido brincar com bicicletas, motocicletas, skates, patins e outros, e também jogos de
qualquer espécie na área comum do condomínio.

Art. 25. Não é permitida a prática de agrupamentos, correria ou algazarras infantis ou de qualquer natureza
na área comum do condomínio.

Art. 26. Os fornecedores ou entregadores deverão ser recebidos pelos condôminos no hall de entrada do
condomínio e só poderão permanecer nas áreas comuns do Edifício pelo tempo necessário ao desempenho
de suas funções, desde que autorizado pelos interessados, ficando estes responsáveis pelas ocorrências.

Art. 27. É extremamente proibida a lavação nas áreas comuns e nas garagens, de carros, motos, tapetes,
almofadas, sofás e afins, independente da forma de lavação.

Art. 28. É proibido o trânsito de bicicletas pelo elevador social e pelo hall de entrada do condomínio,
devendo seu acesso ser feito exclusivamente pelas garagens.

Art 29. É obrigação do condômino manter as bicicletas seguras, preferencialmente cadeadas, utilizando o
padrão já existente, sendo de sua inteira responsabilidade, o condomínio não se responsabilizará por danos
e furtos ocorridos.

Art. 30. Todas as sugestões e/ou reclamações devem ser formalizadas e encaminhadas através de relato
manuscrito, endereçadas a pessoa do síndico ou da administradora, preferencialmente pelo email
condominioneoclassic@hotmail.com

Art. 31. Toda mudança de grande porte, entrada ou saída, deverá ser comunicada por escrito ao Síndico
com no mínimo 02 (dois) dias úteis de antecedência, sendo permitido somente das 8h00min as 18h00min,
de segunda-feira a sexta-feira.
                 

CAPÍTULO V - SEGURANÇA

Art. 32. Os moradores deverão manter fechadas as portas de seus apartamentos, porta do hall de entrada,
portões das garagens, das escadas de incêndio, do banheiro e área de limpeza da garagem térrea.
Parágrafo Único: Em nenhuma hipótese o condomínio será responsável por furtos nos apartamentos e
partes comuns.

Art. 33. É obrigatória a comunicação imediata ao Síndico e a autoridade sanitária da existência de qualquer
moléstia contagiosa em morador do edifício.

Art. 34. Por motivos de segurança das instalações do prédio, fica expressamente vedada a execução, nos
apartamentos, nas garagens e nas áreas comuns, de qualquer instalação que resulte sobrecarga mecânica
e/ou elétrica para o prédio sem a prévia autorização por escrito da administração do condomínio.

Art. 35. É vedado aos condôminos, ocupantes e familiares, possuir e manter no edifício aparelhos que
causem interferência em rádios, televisores, internet e afins.

CAPÍTULO VI - DOS PROCEDIMENTOS FINANCEIROS


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Art. 36. O total mensal de encargos e despesas do condomínio deverão ser suportados por todos os
Condôminos proprietários das unidades autônomas e/ou inquilinos na forma de rateio por coeficiente
conforme determina a Convenção do Condomínio.

Art. 37. Será mantido um Fundo de Reserva, correspondente a 10% (dez por cento) do total das despesas
mensais, destinado às melhorias no Edifício e, temporariamente, para casos de emergências, devendo
assim que possível tal valor ser reposto ao referido fundo.
§ 1º: O Fundo de Reserva será mantido em conta bancária remunerada do próprio condomínio.
§ 2º: As penalidades como multa e infrações contidas neste Regimento Interno, serão revertidas
integralmente para o referido fundo de reserva.

Art. 38. Dependendo da necessidade será a qualquer momento realizado assembleia a fim de fazer
chamada de capital extra para fins específicos.

Art. 39. Os demais saldos disponíveis das contas do condomínio serão mantidos em conta corrente para
pagamentos de despesas, através de cheque.

Art. 40. Os condôminos concorrerão para o custeio das despesas, extraordinárias ou ordinárias, recolhendo
a cota parte que lhe couber mediante rateio proporcional às frações ideais de terreno.
§ 1º: A cota condominial de cada condômino será mensal, vencível até o dia 10 (dez) do mês subsequente.
§ 2º: A falta de pagamento na data do vencimento implicará penalidades, conforme lei em vigor.

Art. 41. O condômino responderá pessoalmente pelas despesas a que der causa, nas partes comuns, bem
como nas unidades autônomas.

Art. 42. Quaisquer obras relacionadas ao condomínio deverão ser aprovadas em assembleia, sendo que a
forma de pagamento deverá também passar por aprovação do quorum mínimo de cinqüenta por cento
mais um, daqueles que estiveram presentes, salvo obras com caráter de urgência e periculosidade.

CAPITULO VII - DA ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO

Art 43. A Administração do Condomínio será exercida pelo Síndico, nos termos da legislação vigente, e
deste Regimento Interno.
Parágrafo Único: O Síndico poderá contratar uma administradora/contabilidade de condomínio mediante
aprovação em assembleia geral convocada com esta finalidade, o que não o eximirá de suas obrigações
legais perante o condomínio.

Art. 44. O Síndico e conselho consultivo serão eleitos numa mesma Assembleia Geral, por maioria de votos
dos presentes, para mandato de 01 (um) ano a contar da assembleia que os elegeu, podendo ser reeleitos.
§ 1º: Para concorrer aos cargos de síndico e conselheiros, o condômino precisa ser proprietário e estar em
dia com suas obrigações condominiais na data da assembleia.
§ 2º: Para concorrer aos cargos de síndico e conselheiros, o morador do condomínio necessita apresentar
procuração com fins específicos, com firma reconhecida, outorgada pelo respectivo proprietário do
apartamento, e estar em dia com suas obrigações condominiais na data da assembleia.

Art. 45. O Síndico poderá ser remunerado mensalmente.

Art. 46. No final de cada exercício, o Síndico apresentará à Assembleia Geral Ordinária, as contas de sua
administração, exibindo a documentação respectiva.
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Art. 47. Os conselheiros conforme sua ordem de eleição (1º membro, 2º membro e 3º membro) tem
autoridade para fazer cumprir a Convenção, o Regimento Interno e as decisões das Assembleias Gerais, na
ausência do Síndico ou a pedido deste.

Art. 48. O Síndico entregará ao seu sucessor, mediante protocolo, todos os bens, valores, livros e demais
documentos do Condomínio.       

Art. 49. O Síndico poderá ser destituído pelo voto de representantes de ¾ do total de votos do condomínio,
em Assembleia Geral Extraordinária especialmente convocada.
             
      
CAPÍTULO VIII – DOS EMPREGADOS

Art. 50. Deverão os moradores tratar com respeito e consideração os empregados do condomínio (próprios
ou terceirizados).

Art. 51. Compete exclusivamente ao Síndico, orientar e chefiar os empregados (próprios ou terceirizados),
fazendo com que os serviços determinados sejam executados de maneira satisfatória.

Art. 52. Não é permitido aos empregados (próprios ou terceirizados) do Condomínio efetuar serviços
particulares aos condôminos.

CAPÍTULO IX – DOS ANIMAIS, RUÍDOS E REFORMAS

Art. 53. Animais só serão permitidos no interior do condomínio ou das unidades, desde que seja animal de
porte compatível com o condomínio, sendo eles cachorros, gatos e passarinhos.
§ 1º: Não são permitidos no interior do condomínio ou das unidades, mesmo que de passagem, animais
exóticos, peçonhentos ou perigosos.
§ 2º: É recomendado que a circulação de animais na área comum do condomínio seja realizada no colo de
seus responsáveis ou em caixas de transporte.
§ 3º: É obrigatório que os animais sejam transportados apenas pelo elevador de serviço.

Art. 54. Das 22h00min às 08h00min horas, cumpre aos moradores guardar silêncio, evitando a produção de
ruídos e sons de qualquer natureza que possam perturbar o sossego e o bem-estar dos condôminos.
Parágrafo Único: Na medida em que lesa a paz e o sossego alheio, o barulho deve ser coibido
independente do horário em que é produzido.

Art. 55. As obras e mudanças dos apartamentos que produzam ruídos incômodos aos condôminos deverão
ser realizadas das 08h00min às 18h00min horas de Segunda-feira a Sexta-feira, exceto casos de emergência
quando deverá ser analisado pelo Síndico juntamente com seu conselho.

CAPÍTULO X – SALÃO DE FESTAS

Art. 56. A requisição do salão de festas é exclusiva para moradores do edifício que estiverem com o
pagamento do condomínio em dia e só poderão fazê-la para promoção de atividades sociais, festas,
recepções de aniversário, sendo vedada a cessão para atividades político-partidárias, religiosas,
profissionais, mercantis, gincanas e para jogos de “azar” estabelecidos pela legislação.
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Art. 57. A requisição do salão de festas deverá ser feita por escrito, com antecedência mínima de 03 (três)
dias.
Parágrafo Único: Havendo mais de uma solicitação de reserva para o mesmo dia, a preferência será para o
uso do primeiro solicitante.

Art. 58. As chaves do salão de festas serão disponibilizadas por 24 horas, das 8 horas da manhã de um dia
até as 8 horas da manhã do dia seguinte.
Parágrafo Único: Após a realização do evento o salão de festas será vistoriado, para verificar as condições
do mesmo.

Art. 59. A cessão do salão de festas será condicionada, por parte do requisitante de haver recebido as
referidas dependências em perfeitas condições, assumindo integralmente o ônus de quaisquer danos que
se venham se registrar desde a entrega, inclusive causados por familiares, convidados, prepostos, pessoal
contratado e serviçal.

Art. 60. Todos os pertences contidos no salão de festas, bem como suas instalações, encontram-se
relacionadas no formulário específico “Inventário do Salão de Festas”, cumprindo ao usuário conferi-los
através de vistoria realizada antes e após o uso de tais dependências relatando qualquer irregularidade
constatada.

Art. 61. A avaliação dos prejuízos causados, para efeito de ressarcimento por parte do requisitante, será
feita através de levantamento de preços entre firmas habilitadas a execução dos serviços de reparo ou
reposição das instalações e/ou bens danificados, sendo as despesas cobradas na próxima fatura de
condomínio do requisitante.

Art. 62. Sob pena de multa, fica proibida a reserva por parte de um morador adimplente para uso de um
condômino inadimplente.

Art. 63. Não será permitida em hipótese alguma a fixação de quaisquer objetos nas paredes, tetos, portas e
cortinas do salão de festas, devendo ser utilizados os ganchos destinados a este fim, quando já fixados pelo
condomínio em locais apropriados.

Art. 64. O condômino usuário do salão de festas deverá orientar convidados no sentido de que não utilizem
outras áreas comuns do condomínio que evidentemente não fazem parte do salão de festas, devendo
ainda, cuidar para que não haja aglomeração de pessoas na frente do edifício durante o período de
realização do evento.

Art. 65. O requisitante assumirá, para todos os efeitos legais, responsabilidade pela manutenção do
respeito e das boas normas de conduta e convivência social no decorrer das atividades, comprometendo-
se, na medida do possível, a reprimir abusos e afastar pessoas cujo comportamento seja considerado
inconveniente.

Art. 66. O horário de cessão do salão de festas é limitado até as 22 horas para festividades onde sejam
utilizados aparelhos sonoros, os quais deverão ser usados com moderação, sendo vedado o uso de
conjuntos musicais.

Art. 67. Fica estipulada uma multa de ½ (meio) salário mínimo ao requisitante, pelo não cumprimento das
normas deste regimento.

CAPÍTULO XI – DAS RECLAMAÇÕES E SUGESTÕES


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Art. 68. Toda e qualquer reclamação ou sugestão deve ser dirigida ao Síndico formalmente, através de
relato manuscrito, preferencialmente pelo email condominioneoclassic@hotmail.com
Parágrafo Único: Os documentos gerados pelas reclamações deverão ser arquivados na pasta da unidade
correspondente, após as devidas tratativas.

CAPÍTULO XII - DAS PENALIDADES

Art. 69. A aplicação de multas por mau comportamento, infrações do regimento interno e leis em vigor,
estão amparadas em Lei Federal conforme disposto no art. 22, § 1º, alínea d, da Lei nº. 4.591, de 16 de
dezembro de 1964 e nos art. 1.336 e 1.337 do Novo Código Civil, Lei nº. 10.406, de 10 de janeiro de 2002 e
na Convenção do Condomínio.

Art. 70. O condômino que violar as disposições legais, as regulamentações ora convencionadas, bem como
as deliberadas em Assembleia Geral, ficará sujeito a sanção punitiva, podendo dela recorrer no prazo de até
30 (trinta) dias contados do recebimento da respectiva sanção, cujo recurso será julgado na próxima
Assembleia Geral.
§ 1º: A opção pelo recurso em assembleia futura não abstem o condômino notificado do recolhimento dos
valores referentes as multas no prazo estabelecido por este Regimento, podendo tal fato incluir o
condômino na lista de inadimplência.
§ 2º: O condômino constrangido a penalidades terá direito a defesa diante do quorum da Assembleia Geral
e após suas explanações e as explanações do síndico e/ou administradora será aberta uma votação, para
deliberar pela suspensão ou não da punição.
§ 3º: O condômino solicitante de suspensão de sua punição não terá direito a voto neste caso, no entanto
poderá votar normalmente nas demais pautas da assembleia, desde que listado como adimplente na data
da assembléia.
§ 4º: Terá a suspensão da punição o condômino que obtiver ¾ (três quartos) ou mais dos votos restantes e
será ressarcido dos valores pagos, a título de multa, sem nenhum tipo de correção monetária, na forma de
créditos nos futuros vencimentos condominiais.

Art. 71. O condômino que deixar de pagar as importâncias que lhe couberem no rateio das despesas, bem
como multas por infração, perderá o direito de votar, ser votado e participar das assembleias e estará
sujeito a multa de 2% (dois por cento) sobre o valor da respectiva contribuição, corrigida monetariamente e
acrescida de juros de 1% (um por cento) ao mês, calculados a partir de cada vencimento, nos termos da
legislação vigente, além de honorários advocatícios de 20% sobre o débito, devidos no caso de cobrança
judicial ou extrajudicial, e custas, se houver.

Art. 72. Para as demais infrações, após duas advertências por escrito, ao condômino infrator, será aplicada
a notificação com uma multa no valor equivalente a 1 (uma) vez a sua contribuição mensal para as
despesas à época da aplicação da penalidade, e mensalmente enquanto perdurar a infração, sem prejuízo
da adoção das demais medidas legais cabíveis, visando a reparação de eventual dano ocasionado às áreas
comuns ou ao uso das partes privativas.
§ 1º: Em caso de reiterado descumprimento dos deveres previstos na Lei 4.591/64, Lei 10.406/02, no
presente regimento interno e na convenção, o condômino ou possuidor poderá ser constrangido a pagar
uma multa correspondente até 5 (cinco) vezes a sua contribuição mensal para as despesas da sua unidade,
incidente à época da infração, mediante deliberação de três quartos dos condôminos restantes, conforme a
gravidade das faltas e a reiteração, independentemente das perdas e danos que se apurem.
§ 2º: Em caso de reiterado comportamento anti-social, o condômino infrator pagará a multa no valor
equivalente a 10 (dez) vezes a sua contribuição mensal para as despesas à época da infração, até ulterior
deliberação de assembléia, conforme dispõe o parágrafo único do artigo 1.337 do Código Civil em vigor.
§ 3º: As multas serão incluídas no respectivo documento de cobrança, emitido por ocasião do recolhimento
das contribuições mensais das unidades.
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§ 4º: Considera-se reitereada quando a prática da infração for cometida por duas ou mais vezes, sobre o
mesmo fato, num período de 06 (seis) meses.

Art. 73. O pagamento de multa não abstém o condômino de ressarcir eventuais danos ao condomínio ou
terceiro, condômino ou não, bem como não o exime de suas responsabilidades decorrentes da lei.

Art. 74. Em caso de locação, o locador permanecerá como único responsável perante a administração do
edifício pelo não pagamento de sua cota parte e multas de seus inquilinos, sendo tais despesas lançadas
como débitos a pagar da referente unidade, a qual entrará para lista de inadimplência, sujeitando-se a
todas as restrições e as medidas legais nescessarias à cobrança judicial.

CAPÍTULO XIII - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 75. Os casos não previstos neste Regimento Interno serão regidos pelas decisões em assembleias,
devidamente registradas em Ata, e pela legislação aplicável, neste caso Lei Federal n°. 4.591/64 e suas
regulamentações no Código Civil, Lei n°. 10.406/02.

Art. 76. O condômino não poderá eximir-se de culpa alegando desconhecimento da Lei, da Convenção, do
Regimento Interno ou das deliberações das Assembleias Gerais.

Art. 77. O Condomínio não responde por danos causados por condôminos, seus dependentes, hóspedes ou
visitantes, ou ainda por aquele que por quaisquer meios ou pretexto teve seu acesso às áreas do
condomínio permitido por qualquer condômino.

Art. 78. O presente Regimento Interno sujeita todo ocupante, ainda que eventual, do Edifício ou de
qualquer de suas partes, obriga a todos os Condôminos, seus sub-rogados e sucessores a título universal ou
singular e somente poderá ser modificado pelo voto de 2/3 (dois terços) do total de condôminos.

Art. 79. Cada condômino receberá uma via deste Regimento Interno, não podendo alegar a sua ignorância.

Tendo o presente sido lido e aprovado em Assembleia, abaixo assinam:

Lages (SC), 08 de junho de 2021.

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