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Regimento Interno – versão abril/2022

Regimento Interno
dezembro/2022

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Regimento Interno – versão abril/2022

DO ALCANCE DESSA NORMA 4


DOS DIREITOS E DEVERES DOS CONDÔMINOS 4
DAS UNIDADES AUTÔNOMAS 6
DO USO DAS ÁREAS COMUNS 8
DA ÁREA DE LAZER E ÁREAS AJARDINADAS 9
DOS VEÍCULOS AUTOMOTORES 9
DOS COLETORES DE LIXO 10
DA POLUIÇÃO SONORA 11
DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS 11
DOS VISITANTES 12
DOS EMPREGADOS E PRESTADORES DE SERVIÇOS 12
DA ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO 12
DAS PENALIDADES 13
DAS NEGOCIAÇÕES FINANCEIRAS 14
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS 15

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DO ALCANCE DESSA NORMA

Art. 1º – Este Regimento é parte integrante e complementar da Convenção do Condomínio Manacá,


devendo ser rigorosamente cumprido por todos os seus condôminos, visitantes e demais pessoas sob a
sua responsabilidade, como, por exemplo, empregados ou prestadores de serviço, estando o ocupante, a
qualquer título de uma unidade autônoma, sujeito ao cumprimento fiel de qualquer das cláusulas
constantes nesses documentos.

Art. 2º – Todos os condôminos, seus inquilinos e respectivos familiares, seus prepostos, seus empregados
e os empregados do Condomínio são obrigados a cumprir, respeitar e, dentro de sua competência, a fazer
cumprir e respeitar as disposições deste Regimento.

§ 1 – No caso de locação das unidades autônomas, os condôminos e seus familiares transferem


automaticamente para os inquilinos e seus familiares a obrigação de cumprir os regulamentos contidos
neste documento enquanto perdurar a locação. Ficam ainda obrigados a dar ciência do presente
Regimento Interno e da Convenção ao inquilino.

§ 2 – Na hipótese de venda ou transferência da propriedade ou de posse direta ou indireta, ou da


constituição de direitos reais sobre as unidades autônomas, os novos adquirentes, quer da propriedade,
quer da posse, ficam automaticamente obrigados a respeitar as disposições deste Regimento, ainda que
nenhuma referência a este parágrafo seja feita em documento pelo qual se efetivar a venda, transferência
ou constituição acima.

§ 3 – Antes de qualquer venda ou transferência de propriedade ou de posse direta ou indireta, ou da


constituição de direitos reais sobre as unidades autônomas, os pretendentes, quer da propriedade, quer
da posse, devem entrar em contato com o Síndico para obter todas as informações necessárias referentes
à unidade autônoma, principalmente quanto às dívidas existentes.

DOS DIREITOS E DEVERES DOS CONDÔMINOS

Art. 3º – Constituem direitos dos condôminos, seus inquilinos e respectivos familiares (entendidos como
tais os que com ele coabitarem):

I. Usar, gozar e dispor das respectivas unidades autônomas, bem como as partes comuns do Condomínio
como melhor lhe aprouver, desde que não prejudiquem a segurança e solidez do Condomínio, que não
causem danos, não comprometam a boa ordem, a moral, a higiene e a tranquilidade dos demais
condôminos e não infrinjam as normas legais e/ou as disposições da convenção, do Regimento Interno,
respeitadas ainda as determinações legais que abrangem as relações condominiais, particularmente o
Código Civil vigente, as normas ainda em vigor da Lei 4.591/64 de 16/12/64, Decreto Lei 112, de 12/03/69,
Lei Distrital 4.092/08, de 30/01/2008 (Lei do Silêncio), assim como quaisquer dispositivos legais, federais
ou distritais, que protegem o direito de vizinhança.

II. Usar e gozar das partes comuns do Condomínio, desde que não impeçam idêntico uso e gozo por parte
dos demais condôminos com as mesmas restrições da alínea anterior.

III. Examinar a qualquer tempo os livros e arquivos da administração e pedir esclarecimentos ao Síndico,
por escrito, no qual a resposta do Síndico também deverá ser realizada por escrito.

IV. Comparecer às Assembleias e nelas discutir, votar e ser votado, sendo que, com relação ao locatário,
deverá ser observado o disposto nas Leis Federais nº 8.245/91 e nº 4.591/64.

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V. Usufruir dos serviços oferecidos pelo Condomínio, desde que não perturbem a sua ordem nem desviem
os empregados do Condomínio de suas funções.

VI. Denunciar ao Síndico ou à Administração qualquer irregularidade observada, bem como sugerir
alguma medida administrativa.

VII. Utilizarem–se das partes comuns do Condomínio, bem assim ter acesso às áreas de recreação nos
horários estipulados e segundo as regras deste Regimento e/ou outras que venham a ser aprovadas.

VIII. Participar ativamente da Administração do condomínio encaminhando sugestões por meios de


comunicações oferecidos por ela.

IX. Participar ativamente para o cumprimento da Convenção e deste Regimento, denunciando os


condôminos que os descumprirem por meio dos canais de comunicação específicos.

Art. 4º – Constituem deveres dos condôminos, seus inquilinos e respectivos familiares (entendidos como
tais os que com ele coabitarem):

I. Cumprir e fazer cumprir a Convenção do Condomínio e o presente Regimento Interno.

II. Contribuir para as despesas comuns e extraordinárias do Condomínio, na proporção constante na sua
Convenção, efetuando o recolhimento oportunamente.

III. Guardar decoro e respeito no uso das coisas e partes comuns, não as usando nem permitindo que as
usem, bem como as unidades autônomas, para fins diversos daqueles a que se destinem.

IV. Zelar pela moral e bons costumes.

V. Zelar pela segurança e limpeza do condomínio e das unidades autônomas.

VI. Respeitar todos os moradores, funcionários e visitantes do Condomínio.

VII. Evitar todo e qualquer ato ou fato que possa prejudicar o Condomínio e o bem–estar de seus
ocupantes, tomando, se necessário for, sob sua exclusiva responsabilidade, inclusive financeira, as
providências necessárias.

VIII. Responsabilizar–se pelos danos e prejuízos que o condômino, visitantes e demais pessoas sob a sua
responsabilidade venham causar, sejam nas áreas comuns ou nas outras unidades autônomas.

IX. Comunicar imediatamente à Administração e à autoridade competente de ocorrência de qualquer


moléstia infectocontagiosa em morador do Condomínio.

X. Comunicar imediatamente à Administração e à autoridade competente de ocorrência de qualquer


atividade ilegal em qualquer unidade autônoma do Condomínio.

XI. Cooperar com o Síndico nas atividades que objetivam manter a boa ordem e o respeito entre todos os
moradores do Condomínio.

XII. Obedecer às decisões realizadas nas Assembleias Gerais, mesmo que estas incidam no aumento das
taxas ordinárias ou a instituição de taxas extraordinárias ou na realização de atividades que possam
incomodar temporariamente os condôminos.

XIII. Manter seus registros junto à Administração devidamente atualizados, principalmente os números
de telefones, para que esta possa entrar em contato em caso de necessidade.

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XIV. Manter o portão de pedestre fechado.

XV. Possuir, no mínimo, 1 (um) controle de acionamento do portão de entrada e saída de veículos e,
também, 1 (um) controle de acionamento do portão de entrada e saída de pedestres.

Art. 5º – É proibido aos condôminos, seus inquilinos e respectivos familiares (entendidos como tais os que
com ele coabitarem), aos seus empregados, aos prestadores de serviços, aos empregados do condomínio
e aos visitantes:

I. Cometer atos de vandalismo e depredação contra a estrutura do Condomínio ou das unidades


autônomas, devendo o infrator reparar os custos de reparação acrescido de multa de até 5 (cinco) cotas
condominiais e, ainda, ser denunciado aos órgãos públicos competentes.

II. Realizar atividades ilegais dentro do Condomínio, sejam estas dentro ou fora das unidades autônomas,
podendo o infrator ser multado em até 5 (cinco) cotas condominiais e, ainda, ser denunciado aos órgãos
públicos competentes.

III. Tratar qualquer pessoa ou animal do Condomínio, morador ou não, com desrespeito ou violência,
podendo o infrator ser multado em até 5 (cinco) cotas condominiais e, ainda, ser denunciado aos órgãos
públicos competentes.

IV. Coagir qualquer morador ou empregado a agir ou deixar de agir, por meio de ameaça ou não, podendo
o infrator ser multado em até 5 (cinco) cotas condominiais e, ainda, ser denunciado aos órgãos públicos
competentes.

V. Andar nu dentro do condomínio ou utilizar trajes inadequados como roupas íntimas, biquínis e sungas.

VI. Circular pelo portão de entrada e saída de veículos.

VII. Liberar controles do portão de entrada e saída para não moradores.

VIII. Autorizar entrada de pessoas desconhecidas.

IX. Danificar ou prejudicar o funcionamento de equipamentos ou serviços internos do condomínio.

X. Sobrevoar as demais unidades autônomas com drone ou qualquer outro equipamento similar, sem o
consentimento do proprietário. Caso este possua equipamento de filmagem, a administração irá
apresentar denúncia contra o proprietário junto aos órgãos competentes, buscando a garantia da
privacidade dos moradores do condomínio.

XI. Simular situação inexistente de perigo, de forma proposital, com o intuito de incomodar ou assustar
os moradores do condomínio.

XII. Incendiar vegetação ou lixo, por qualquer motivo, mesmo que dentro de sua unidade autônoma.

DAS UNIDADES AUTÔNOMAS

Art. 6º – Fazem parte das unidades autônomas as calçadas que a circundam.

Art. 7º – As unidades autônomas do Condomínio que, conforme convenção condominial, são de uso
exclusivamente residencial, deverão obedecer às seguintes regras:

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I. É proibido manter nas unidades autônomas substâncias, instalações ou aparelhos que causem perigo à
saúde ou à segurança dos moradores do Condomínio.

II. É proibida a exibição de cartazes de anúncios, inscrições ou quaisquer outros letreiros de publicidade,
inclusive propaganda eleitoral, nas janelas das fachadas, portas, portões, muros, escadas ou em quaisquer
outros lugares.

III. É proibida a exibição de cartazes de anúncios, inscrições ou quaisquer outros letreiros de publicidade,
inclusive propaganda eleitoral, nas dependências internas do Condomínio, salvo os avisos administrativos
do próprio Condomínio ou aqueles autorizados pelo síndico.

IV. O condômino deverá reparar qualquer vazamento em tubulações de qualquer tipo originário de sua
unidade que venha causar danos a outras residências ou ao Condomínio.

V. O condômino deverá manter sua unidade autônoma devidamente limpa e cuidada com o objetivo de
evitar a proliferação de doenças, pragas e animais peçonhentos ou que possam transmitir doenças para
os moradores do Condomínio.

VI. As unidades autônomas deverão estar devidamente delimitadas por cercas, muros, portas ou portões,
com objetivo de oferecer o mínimo de segurança aos moradores da unidade.

VII. As unidades autônomas deverão possuir muros e fachadas externas das casas devidamente rebocadas
e pintadas.

VIII. As unidades autônomas deverão possuir placas de identificação da unidade, contendo, pelo menos,
o número do lote.

XI. Os condôminos facilitarão, à Administração, o acesso às respectivas unidades autônomas quando for
necessário.

X. As modificações ou obras nas unidades autônomas que possam impactar nas áreas comuns do
Condomínio ou em outra unidade autônoma somente poderão ser realizadas com consentimento do
síndico e do proprietário diretamente afetado.

XI. Em caso de urgência comprovada, a Administração poderá tomar as providências necessárias para o
ingresso na unidade autônoma para solução desta urgência, sendo as despesas repassadas para o
condômino, quando comprovada sua culpa.

Art. 8º – As unidades autônomas do Condomínio poderão ser alugadas ou cedidas desde que sejam
utilizadas para fins exclusivamente residenciais, devendo, ainda, obedecer às seguintes regras:

I. Os inquilinos ou terceiros que utilizarem as unidades autônomas deverão conhecer e obedecer a


convenção e o regimento interno do Condomínio.

II. A Administração deverá ser comunicada sobre o aluguel da unidade autônoma e, ainda, ter
conhecimento dos dados dos seus moradores, principalmente o nome, endereço, telefone e lista dos
habitantes da unidade, bem como o nome, endereço e telefone da Administração da locação, quando
houver.

III. A unidade autônoma não poderá ser fracionada para fins de alienação ou locação e/ou sublocação a
mais de uma pessoa separadamente, sob qualquer forma, de quartos ou dependências de apartamentos.

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IV. Não alugar ou ceder as unidades ou autorizar a pessoas de vida duvidosa ou de maus costumes, nestes
compreendidos a embriaguez e a toxicomania, em qualquer de suas formas. Nos respectivos contratos de
locação os proprietários se obrigam a inserir uma cláusula a esse respeito.

DO USO DAS ÁREAS COMUNS

Art. 9º – É considerada área comum toda e qualquer área externa às unidades autônomas do condomínio.

Art. 10 – É permitido aos moradores usar e usufruir das partes comuns do Condomínio, desde que não
impeçam idêntico uso e fruição por parte dos demais condôminos.

Art. 11 – É vedado a qualquer título ceder ou alugar as partes comuns do Condomínio, no todo ou em
parte, à pessoa que não residir nesse, para grupos, agremiações ou entidades de qualquer natureza, com
ou sem fins lucrativos.

Art. 12 – É proibido guardar ou depositar em qualquer parte do Condomínio substâncias explosivas ou


inflamáveis, bem como agentes biológicos, químicos ou emissores de radiações ionizantes e/ou
susceptíveis de afetar a saúde, segurança ou tranquilidade dos moradores.

Parágrafo Único – O descumprimento desse artigo incidirá o pagamento de multa no valor de 10 (dez)
cotas condominiais e, ainda, uma denúncia junto aos órgãos públicos competentes para tratar o assunto.

Art. 13 – É proibido atirar fósforos, pontas de cigarro, detritos ou quaisquer objetos nas demais partes
comuns do Condomínio.

Art. 14 – É proibido guardar ou armazenar entulhos, materiais ou restos de obra em qualquer parte do
Condomínio, na área comum, sem autorização do Síndico, mesmo que temporariamente.

§ 1 – O pedido de autorização ao Síndico deverá conter detalhes do que será armazenado, principalmente
o tipo e a quantidade do material, a forma que o material será contido, o tempo previsto de
armazenamento, e, ainda, a devida justificativa.

§ 2 – O Síndico analisará o pedido considerando as possíveis alternativas para armazenamento do


material, o impacto que este causará ao Condomínio e, principalmente, o impacto que causará aos demais
moradores.

§ 3 – O Síndico poderá exigir algumas condições prévias ao morador de forma a se prevenir contra
possíveis problemas que possam trazer danos ao Condomínio ou aos moradores.

§ 4 – O Síndico poderá revogar a qualquer momento a autorização emitida, desde que devidamente
justificado, principalmente quando motivado por alguma condição não observada inicialmente, por
desobediência das condições prévias apresentadas, ou por qualquer outro motivo justo.

§ 5 – A autorização emitida não eximirá o morador de pagamento de possíveis danos que vierem a ser
causados pelo armazenamento.

Art. 15 – É proibido colocar ou deixar que se coloquem nas paredes comuns do Condomínio quaisquer
objetos ou instalações não autorizadas pela administração, principalmente aquelas com indicações de
comércio de qualquer natureza, tanto nas partes comuns quanto nas unidades autônomas.

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DA ÁREA DE LAZER E ÁREAS AJARDINADAS

Art. 16 – O Condomínio possui uma área de lazer para uso de seus moradores e visitantes.

Art. 17 – O horário de funcionamento será das 08:00hs às 22:00hs, vedada a sua utilização quando causar
barulho nocivo ao sossego e repouso dos moradores do Condomínio.

Art. 18 – Cabe à Administração, quando necessário para a execução de obras ou serviços, alterar o horário
normal estabelecido, devendo este informar o novo horário disponível.

Art. 19 – A presença ou permanência de pessoas estranhas ao Condomínio na área de lazer ficará


condicionada ao acompanhamento por moradores, responsabilizando esses por danos ou prejuízos que
possam ocorrer às pessoas que o utilizam ou ao próprio local.

Art. 20 – É proibido o uso da área de lazer de modo que possa perturbar ou interferir no direito de outras
pessoas desfrutarem dessa.

Art. 21 – É proibido utilizar a área de lazer de forma indevida para qual foi destinada.

Art. 22 – Os condôminos são responsáveis por preservar as áreas de lazer e suas infraestruturas, sendo
estes responsabilizados em caso de danos.

Art. 23 – Para uso da área do pergolado e do campinho, o condômino deverá efetuar reserva junto ao
Síndico, garantindo o espaço, determinando data e horários de início e término.

§ 1 – O condômino deve preservar a estrutura disponibilizada e será responsabilizado em caso de dano.

§ 2 – O condômino deverá entregar o ambiente devidamente limpo e organizado nas mesmas condições
que recebeu.

§ 3 – O acendimento de fogueiras somente é permito com o uso de estruturas de suporte (tipo “Tachão”).

§ 4 – O horário limite para uso do ambiente é até às 22 horas.

DOS VEÍCULOS AUTOMOTORES

Art. 24 – É proibido parar ou estacionar veículos automotores em frente às áreas de acesso ao condomínio
assim como sobre as calçadas, campinho, gramas, rampas, entradas de garagens das residências e demais
áreas de circulação.

§ 1 – Os moradores deverão orientar aos seus visitantes sobre o local para estacionar os seus veículos,
observando as demarcações existentes.

§ 2 – Não será admitido o estacionamento de veículos fora das vagas demarcadas sob nenhum pretexto,
exceto quando da ocupação de 100% (cem por cento) de todas as vagas demarcadas no condomínio.
Nesse caso, será permitido estacionar em outras áreas, desde que não atrapalhe o fluxo de veículos e
pedestres e, ainda, as entradas das residências.

Art. 25 – Os veículos automotores de propriedade dos moradores deverão ser mantidos nas garagens dos
seus lotes.

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Parágrafo único – As exceções deverão ser devidamente justificadas junto ao Síndico.

Art. 26 – É proibido o uso das vagas de estacionamento do condomínio para uso permanente de veículos
de pessoas alheias ao condomínio.

Art. 27 – Não é permitida a velocidade superior a 20km/h nas ruas internas, e nem o uso de buzinas e de
sons automotivos em volume elevado, em toda a área do condomínio.

Art. 28 – Aquele que não obedecer à sinalização ou às indicações de trânsito nas vias no interior do
condomínio ou ocasionar quaisquer prejuízos ou transtornos a terceiros ficará sujeito às penas da lei
aplicáveis ao caso, eximindo o Condomínio ou qualquer pessoa a ele vinculado de qualquer ônus relativo
à ocorrência. O Condomínio não terá nenhuma responsabilidade civil ou criminal por acidentes que
venham a ocorrer com veículos ou contra terceiros, ficando esta responsabilidade por conta exclusiva do
proprietário do veículo causador do acidente.

Art. 29 – Nenhuma responsabilidade poderá ser imputada ao Condomínio em decorrência de prejuízos de


qualquer natureza provenientes de furto, roubo ou incêndio de veículos estacionados, ou outras avarias
que porventura venham a sofrer no interior do condomínio, tais como furtos de objetos deixados no seu
interior.

Art. 30 – É obrigatória a comunicação à Administração das placas dos veículos dos moradores do
condomínio, visando facilitar a identificação e comunicação pela Administração de irregularidades que
porventura estiverem sendo praticadas ou para prevenir danos. Em caso de furto, roubo e/ou venda de
veículos, o condômino ficará obrigado a comunicar e atualizar seu cadastro junto à Administração.

Art. 31 – Não se admitirá o estacionamento nas vagas de veículos que apresentem anormalidades tais
como vazamentos de combustível ou óleo, freios em mau estado e quaisquer outras anormalidades que
possam afetar as condições de segurança, tranquilidade e limpeza do Condomínio.

Art. 32 – É proibido experimentar buzinas ou motores e, desde que possam perturbar o sossego de
moradores, rádio, equipamentos de som, e motores ou quaisquer equipamentos que causem poluição
sonora, nas dependências do condomínio.

Art. 33 – Fica vedada a possibilidade de reserva antecipada de vagas de estacionamento.

DOS COLETORES DE LIXO

Art. 34 – Os lixos produzidos por cada unidade autônoma do Condomínio deverão ser devidamente
condicionados em sacos plásticos fechados de modo que estes não fiquem expostos e que não caiam no
chão.

§ 1 – Os moradores devem observar os dias e horários em que o serviço de coleta de lixo é realizado, de
forma a evitar a exposição do lixo nas dependências do Condomínio por muito tempo.

Art. 35 – É proibido lançar quaisquer materiais, objetos, resíduos, restos ou detritos nas partes comuns
do Condomínio.

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DA POLUIÇÃO SONORA

Art. 36 – Fica estabelecido que no período das 22:00h às 08:00h cabe aos moradores guardarem silêncio,
evitando–se ruídos ou sons que possam perturbar o sossego e o bem–estar dos demais moradores.

Parágrafo único – Mesmo nos horários permitidos para emissão de ruídos e sons, é proibido a sua emissão
em altura desproporcional, desnecessária ou não razoável ao convívio social.

Art. 37 – O uso de aparelhos que produzem sons ou instrumentos musicais deve ser feito de modo a não
perturbar os moradores, observadas as disposições legais vigentes, salvo em ocasiões especiais
devidamente comunicadas com antecedência ao Síndico, sempre respeitando o horário estabelecido no
artigo anterior.

Art. 38 – Os jogos ou brincadeiras infantis somente poderão ser praticados em locais apropriados, das
08h00 às 22h00, na forma e condições previstas neste Regimento Interno.

DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS

Art. 39 – É permitida a permanência de animais domésticos dentro de sua unidade autônoma, desde que
estes não ofereçam nenhum perigo à vida ou à integridade física dos moradores da sua unidade ou dos
moradores vizinhos, de forma direta ou indireta por meio de doenças transmissíveis.

Art. 40 – Os proprietários de animais domésticos deverão manter as condições adequadas de higiene,


segurança, confinamento, vacinas e de alimentação deles, podendo a Administração acionar os órgãos
públicos de proteção animal em caso de denúncias de maus tratos.

Parágrafo único – Os condôminos deverão adequar suas unidades autônomas considerando as


características de seu animal doméstico, de forma que ele não se machuque e não ataque as pessoas que
estiverem passando pelas áreas comuns do condomínio.

Art. 41 – O Condomínio não permitirá quaisquer maus tratos contra animais domésticos residentes no
condomínio, mesmo que praticados pelos seus proprietários.

Parágrafo Único – Se comprovado os maus tratos, o condômino será multado no valor de 5 (cinco) cotas
condominiais, sem advertência por escrito, além de denúncia aos órgãos públicos de proteção aos
animais.

Art. 42 – Os animais somente poderão passear nas áreas comuns do condomínio utilizando coleiras e na
presença de um condutor.

§ 1 – Os cães de raça considerada perigosa deverão, também, utilizar focinheiras.

§ 2 – Caso algum animal ataque qualquer pessoa ou outro animal no condomínio, o seu proprietário será
responsável por responder pelos danos físicos e materiais que estes vierem a ter, além do pagamento de
uma multa no valor de 2 (duas) cotas condominiais.

§ 3 – Caso o ataque referido no parágrafo anterior tiver como consequência dano físico, a multa indicada
será acrescida de mais 3 (três) cotas, totalizando 5 (cinco) cotas condominiais, além de denúncia junto
aos órgãos públicos responsáveis.

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Art. 43 – As pessoas que conduzirem animais de estimação para passear dentro do condomínio são
responsáveis pela coleta dos seus dejetos e descarte em local apropriado.

Parágrafo único – Durante o passeio, os condutores deverão evitar que os animais de estimação urinem
em locais inapropriados, como portões de outras casas, rodas de carros, ou outras em propriedades
alheias.

DOS VISITANTES

Art. 44 – Não é permitida a entrada no condomínio de pessoas estranhas, exceto quando autorizadas por
algum morador. Neste caso, o ingresso e a permanência dessas pessoas ficarão sob total responsabilidade
do respectivo condômino que as autorizou.

Art. 45 – Cada condômino tem direito a receber tantos convidados quanto deseje em sua unidade,
respeitados a segurança, bem–estar e tranquilidade dos demais condôminos.

DOS EMPREGADOS E PRESTADORES DE SERVIÇOS

Art. 46 – Os empregados contratados pelos condôminos, temporários ou permanentes, deverão ter


conhecimento e obedecer às normas da Convenção e deste Regimento Interno, podendo o condômino
responder por qualquer transgressão deles.

Art. 47– Os prestadores de serviços contratados pelos condôminos deverão ter conhecimento e obedecer
às normas da Convenção e deste Regimento Interno, podendo o condomínio responder por qualquer
transgressão deles.

DA ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO

Art. 48 – O Síndico, além das atribuições definidas na Convenção do condomínio, tem as seguintes
obrigações:

I. Gerenciar com zelo e qualidade todas as atribuições do cargo.

II. Gerenciar as obrigações do condomínio dentro dos prazos estabelecidos, não podendo atrasar as
obrigações orçamentárias, financeiras, fiscais e contábeis, sem a devida justificativa para o Conselho
Fiscal.

III. Não possuir, em mãos, mais de R$1.000,00 (um mil reais) em dinheiro.

IV. Gerenciar adequadamente as contas financeiras do condomínio com o objetivo de reduzir os custos
de manutenção e aumentar os rendimentos realizados em investimentos de baixo risco.

V. Manter os balancetes devidamente auditados pelo Conselho Fiscal nos prazos definidos pela
Convenção.

VI. Organizar a realização das Assembleias Gerais Ordinárias conforme Convenção.

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VII. Organizar a realização das Assembleias Gerais Extraordinárias conforme solicitações dos condôminos
ou quando achar necessário.

Art. 49 – O Síndico poderá contratar empresas ou autônomos especializados para execução de serviços
temporários, devendo emitir notas fiscais comprovando os custos dos serviços prestados.

Parágrafo único –. O Síndico deverá ressarcir os valores dos custos dispendidos em serviços que não
tiverem a emissão da respectiva Nota Fiscal.

Art. 50 – O Síndico será responsável pelos prejuízos a que der causa ou excessos de representação do
Condomínio, seja por dolo ou culpa, e terá que ressarcir os valores dos prejuízos calculados.

§ 1 – Caso o prejuízo seja identificado, uma Assembleia Geral Extraordinária deve ser convocada
imediatamente para discussão e apuração dos fatos.

§ 2 – Caso seja comprovada culpa ou dolo do Síndico, este será imediatamente destituído e nova eleição
deverá ser realizada para conclusão do mandato.

DAS PENALIDADES

Art. 51 – Os condôminos são responsáveis pelos danos e prejuízos que, pessoalmente, seus dependentes,
visitantes e prepostos venham a causar em qualquer área comum do condomínio, ficando obrigado a
indenizar o Condomínio, pelo valor do dano causado a ser apurado pela Administração e exigido do
condômino responsável, cujo pagamento deverá ser efetuado no prazo máximo de 30 (trinta) dias a
contar da apuração do seu valor, sob pena de cobrança judicial acrescida dos ônus legais em decorrência
de sua inadimplência.

Art. 52 – A disciplina estatutária é decorrente do interesse comum, sobrepondo–se ao particular, desde


que não viole o direito básico de propriedade.

Art. 53 – Caberá à Administração do Condomínio aplicar as sanções previstas na Convenção e nesse


Regimento Interno, em caso de transgressão, as quais serão graduadas de conformidade com sua
importância, sendo no mínimo de 1 (uma) cota condominial, para cada infração praticada.

§ 1 – De forma educativa, quando o infrator não houver infringido nenhuma norma dentro de 1 (um) mês,
o Síndico poderá apresentar uma advertência, por escrito, indicando sua infração e sugerindo a leitura da
Convenção e do Regimento Interno do Condomínio.

§ 2 – É autorizado ao síndico multar o infrator logo em seguida de ter apresentado a advertência, desde
que o advertido continue a infringir esta norma. O síndico deverá ser razoável na definição do tempo
entre a advertência e a multa.

§ 3 – As multas com valores acima de 1 (uma) cota condominial serão definidas no artigo em que descreve
a regra e a penalidade.

§ 4 – O Síndico não poderá aplicar 2 (duas) advertências para o mesmo condômino dentro de um período
de 1 (um) mês, sendo obrigado a aplicar a multa pecuniária.

§ 5 – A reincidência da infração praticada dentro de 30 (trinta) dias dobrará o valor da última multa
aplicada desta infração.

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§ 6 – Se o infrator, depois de aplicada a penalidade, não cessar a infração, ficará passível de novas
penalidades e de acionamento policial ou judicial imediato, considerando a razoabilidade da infração, do
contexto e do motivo.

§ 7 – A comprovação da infração pode ser realizada pessoalmente pelo síndico ou por meio do
recebimento de provas da infração ou, inclusive, por meio de testemunhas.

Art. 54 – As multas serão impostas e cobradas pelo Síndico, que deverá comunicá–las aos respectivos
condôminos, por escrito, seja de forma pessoal ou comunicação digital (e–mail, WhatsApp ou outros).

Art. 55 – O prazo máximo para aplicação das penalidades será de até 30 (trinta) dias.

Art. 56 – As importâncias devidas a título de multas que não forem pagas até 30 (trinta) dias após a data
em que vier a ser fixada, ficarão sujeitas, desde a ocorrência e até o efetivo pagamento, à incidência de
juros que se fixam em 1% (1 por cento) ao mês, à atualização monetária de acordo com o IGPM, da
Fundação Getúlio Vargas ou, na falta deste, pelo IPC ou outro índice que vier a substituir.

Art. 57 – As despesas resultantes de ação ou omissão da Administração do Condomínio ou de seus


empregados serão custeadas pelo Condomínio, cabendo ao Conselho Fiscal, conforme o caso, aplicar aos
responsáveis as penalidades cabíveis.

Art. 58 – A Administração do condomínio poderá utilizar as infraestruturas e tecnologias existentes, como


as gravações do sistema de vigilância, para comprovar quaisquer infrações as normas da Convenção ou a
este Regimento Interno.

Art. 59 – O condômino penalizado tem o direito de apresentar recurso ao Conselho Fiscal, por escrito, em
até 7 (sete) dias do recebimento da penalidade, detalhando o contexto do fato e sua justificativa.

Parágrafo único – O Conselho Fiscal tem o prazo de até 10 (dez) dias para apresentação de um parecer
final.

DAS NEGOCIAÇÕES FINANCEIRAS

Art. 60 – A Administração buscará a integral quitação das taxas condominiais pelos condôminos.

Art. 61 – A Administração terá autonomia aplicar descontos das taxas condominiais pendentes, desde que
o pagamento seja realizado à vista ou em até 3 (três) vezes mensais, de forma a estimular a quitação das
dívidas existentes.

§ 1 – O não pagamento dos valores acordados nesse artigo o invalidará, reincidindo a negociação
realizada, sendo novamente cobrados os descontos autorizados.

§ 2 – O limite do desconto permitido pela Administração é de 10% (dez por cento) quando do pagamento
à vista e de 5% (cinco por cento) quando pago em até 3 (três) vezes mensais, limitados a soma do valor
da multa, dos juros e correção monetária.

Art. 62 – A Administração terá autonomia para efetuar acordos de parcelamento de dívidas referentes às
taxas condominiais dos inadimplentes, limitadas ao prazo máximo de18 (dezoito) meses, sendo o valor
mínimo de cada parcela referente ao atual valor da taxa condominial.

§ 1 – O não pagamento dos valores acordados nesse artigo o invalidará, reincidindo a negociação
realizada.

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Regimento Interno – versão abril/2022

§ 2 – O não pagamento de 3 (três) acordos inviabilizará novos parcelamentos junto à Administração.

Art. 63 – O Síndico está autorizado a acionar o poder judiciário quando os condôminos não efetuarem o
pagamento de 3 (três) ou mais taxas condominiais ou não cumprirem os acordos realizados.

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 64 – Os condôminos que não estiverem de acordo com as regras definidas nesse Regimento Interno
terão 1 (um) ano para regularização, exceto as regras que possuírem prazos específicos.

Art. 65 – Cabe ao Síndico entender–se, quando necessário, com os condôminos a fim de que sejam
dirimidas dúvidas, bem como no sentido de que sejam tomadas providências visando à segurança do
Condomínio e dos moradores.

Art. 66 – Aos condôminos cabe a obrigação de, nos contratos de locação, alienação ou cessão de uso de
suas unidades a terceiros, dar conhecimento às normas do presente Regulamento e da Convenção do
condomínio, sob pena de responder pessoalmente pela omissão, pelo valor das multas aplicadas ao
inquilino que transgredir essas normas.

Art. 67 – Fica a Administração autorizada a, obedecidos a Convenção do Condomínio e este Regulamento,


baixar todas as instruções complementares que entenderem necessárias à aplicação das normas do
presente.

Art. 68 – Todos os casos omissos neste regulamento serão resolvidos pela Administração, ressalvados os
de competência do Conselho Fiscal e da Assembleia Geral de Condôminos e o direito dos condôminos
previstos na Convenção.

Brasília/DF, ____ de dezembro de 2023

PRESIDENTE DA ASSEMBÉIA

SECRETÁRIO DA ASSEMBLEIA

SÍNDICO CONDOMÍNIO MANACÁ

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