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REGIMENTO INTERNO DO CONDOMÍNIO PAULINHO

RUA CAPIVARI, 510


BAIRRO SERRA – BELO HORIZONTE

O presente Regimento tem por finalidade disciplinar a conduta e o


comportamento de todos quantos residem neste edifício, visitantes,
empregados e demais pessoas que venham frequentar o condomínio.
Em conformidade com o disposto na Lei N° 4591 de 16 de dezembro de 1964,
bem como o contido na Lei N° 10.406 de janeiro de 2002 e ao novo Código
Civil Brasileiro, visando principalmente:
Assegurar a tranquilidade no uso e gozo do condomínio pelos moradores que
congregam o prédio, norteando os atos que assegurem o zelo pelo bom nome,
higiene, conforto e segurança.

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES DA ADMINISTRAÇÃO

Art 1º. - A administração do condomínio é dirigida e fiscalizada pelo Síndico,


Conselhos Fiscal e Consultivo, eleitos na forma estabelecida na Convenção do
Condomínio. As funções administrativas delegáveis são da alçada da
Administradora, agindo sempre de acordo com o Síndico.
Art 2º. – Os prestadores de serviços do Condomínio, estão subordinados ao
Síndico ou seus prepostos, incumbindo-lhes a execução de todos os serviços
necessários e pertinentes aos seus respectivos cargos, tais como: portaria,
limpeza, conservação, vigilância, etc. Os prestadores deverão portar-se com
urbanidade e cortesia, apresentarem-se corretamente, de acordo com a
respectiva função, e manter disciplina de trabalho.
Art 3º. - Contrato de locação - Sendo o condomínio rigorosamente residencial e
familiar, todos os condôminos ficam obrigados, em caso de alienação, cessão,
locação ou empréstimo de seus apartamentos, a inserir no instrumento do
respectivo contrato, uma cláusula que estipule que o adquirente, locatário ou
mero ocupante, recebeu um exemplar deste Regulamento Interno, ou que
tenha conhecimento do mesmo e se obrigue a cumpri-lo e respeitá-lo.
Art 4º. - Penalidades - O condômino (ou quem for responsável) que violar as
disposições legais, bem como as contidas na Convenção e no Regimento
Interno, ficará sujeito às multas convencionais, além de ser compelido a
desfazer a obra ou abster-se do ato praticado ou ainda a reparar os danos
causados.
Parágrafo único - O pagamento da multa não exime o infrator de sua
responsabilidade pelos danos causados.
Art 5º. - Isenção de responsabilidade do Condomínio - O condomínio por si ou
seus prepostos não assume responsabilidade:
a) por acidentes ou danos de ordem pessoal ou material, bem como extravios,
estragos, quebra de instalação ou de objetos que, em quaisquer condições e
ocasiões, sofram os condôminos e demais moradores ou terceiros, dentro do
edifício, ou nas áreas comuns, nem responde por objetos ou coisas confiadas
aos prestadores de serviços do condomínio;
b) por furtos ou roubos de que sejam vítimas dentro do condomínio, os
condôminos ou demais moradores ou terceiros, em quaisquer circunstâncias e
ocasiões;

ÍNDICE
CAPÍTULO I – DIREITOS
CAPÍTULO II – DEVERES
CAPÍTULO III – PROIBIÇÕES
CAPÍTULO IV – APARTAMENTOS E UNIDADES AUTÔNOMAS
CAPÍTULO V - REFORMAS
CAPÍTULO VI – LIXO
CAPÍTULO VII – GARAGEM
CAPÍTULO VIII – ÁREAS COMUNS
CAPÍTULO IX – MANUTENÇÕES
CAPÍTULO X – ADMINISTRAÇÃO DO PRÉDIO
CAPÍTULO XI – HORÁRIOS
CAPÍTULO XII – ATIVIDADES SOCIAIS
CAPÍTULO XIII – PENALIDADES APLICÁVEIS
CAPÍTULO XIV – DISPOSIÇÕES FINAIS

CAPÍTULO I – DOS DIREITOS


Art. 6° - São direitos de todos os condôminos:
I - Usar e usufruir com exclusividade sua respectiva unidade autônoma e
demais áreas comuns conforme previsto no art.1335 do código civil, segundo
suas conveniências e, condicionada às normas de boa vizinhança e as
restrições da lei, convenção e Regimento Interno.
II - Participar ativamente nas relações e atividades condominiais, bem como de
expressar a qualquer tempo e livremente opiniões cabíveis à segurança e ao
bem-estar comum da coletividade.
III - Examinar a qualquer tempo, os livros, arquivos e demais documentos da
Administração;
IV - Comparecer às Assembleias Gerais e nelas discutir, sugerir, votar e ser
votado, desde que estejam em dia com suas obrigações condominiais;
V - Dar sugestões, por escrito, através do “livro de sugestões virtual”, sobre as
medidas ou benfeitorias que possam ser realizadas em benefício de todos os
condôminos;
VI - Fazer reclamações por escrito no “livro de ocorrências virtual”
CAPÍTULO II – DOS DEVERES
Art. 7° - São deveres de todos os condôminos:
I – Conhecer, cumprir e fazer cumprir o disposto no presente Regimento,
Convenção e Legislação vigente e Art.1336 do Código Civil.
II – Os moradores deverão guardar silêncio no horário compreendido entre as
22:00 horas e as 07:00 horas, evitar fazer ruídos, principalmente com calçados,
porta, arrastar cadeiras e móveis, derrubar objetos no chão, algazarras, sons
que possam perturbar o sossego e o bem-estar geral no condomínio;
III – Prestigiar e fazer cumprir as decisões do Corpo Diretivo e comparecer à
Assembleia Geral, a fim de que as decisões tomadas expressem
cristalinamente ampla vontade condominial;
IV – Sempre, independente do horário, o uso de aparelhos sonoros e musicais,
devem ser utilizados de modo a não perturbar os vizinhos;
V – Aqueles que não residem no apartamento de sua propriedade, comunicar à
Administração o endereço domiciliar para contatos e recebimentos de
correspondências. Deixando de assim proceder, fica afastada a alegação em
juízo ou fora dele da não entrega de correspondências, inclusive, quanto ao
desconhecimento do conteúdo;
VI – Para segurança, informar e atualizar o cadastro de moradores, junto a
Administração do Condomínio.

CAPÍTULO III – PROIBIÇÕES


Art. 8° - São proibidos aos condôminos e visitantes
I - Pisar ou brincar nos canteiros que compõem o jardim, bem como nele
intervir, adicionando, removendo ou mesmo alterando as plantas e arranjos.
II - Utilizar ou mesmo jogar objetos ou qualquer material, nas áreas de uso
comum, locais de acesso, escadas, garagem, etc. sem o conhecimento e
permissão do síndico.
III - Utilizar indevidamente as bacias sanitárias, pias e ralos para jogar objetos
que possam congestionar os encanamentos, inclusive tocos de cigarro bem
como também o uso indevido no piso das dependências comuns.
IV - Sujar, danificar, afixar cartazes ou avisos nas áreas comuns; exceto os de
origem legal, com prévia anuência do síndico.
V - Estender, bater ou secar tapetes, lençóis ou quaisquer roupas nas janelas,
ou em outros sítios fronteiriços, sendo também vedado instalar varais de
qualquer tipo, inclusive, soltar fogos de artifício.

VI - Possuir ou usar material e/ ou instalações, que possam afetar a saúde,


segurança e tranquilidade dos demais condôminos ou que venham a onerar as
despesas do seguro comum do condomínio.

VII - Fazer na propriedade qualquer instalação que importe em sobrecarga ou


alteração da estrutura do edifício.

VIII - Manter ou usar na unidade autônoma e/ ou vaga de garagem, material


com perigo potencial, substâncias odoríferas, produtos tóxicos, explosivos ou
inflamáveis, que exponham riscos à saúde, segurança ou tranquilidade dos
demais condôminos, ou ainda, que acarretem o aumento das taxas de seguro
de condôminos ou do condomínio.

IX -Fazer uso do fogão que não seja a gás; sendo vedado terminantemente o
emprego de outros tipos, que não sejam considerados como uso doméstico,
como por exemplo: comercial qualquer, à gasolina, querosene, diesel e carvão,
etc., salvo os equipamentos elétricos, desde que suportados pelo
dimensionamento da instalação elétrica, caso em que o condômino responderá
por essa verificação.

X - Utilizar, alugar, ceder ou explorar no todo ou em parte a unidade para fins


que não seja estritamente residencial unifamiliar, não sendo permitida a
locação para fins de república, assim como programas de locação por
aplicativos como airbnb ou semelhantes.

XI - Fixar ou permitir a fixação de anúncios de “vende-se” ou “aluga-se” nas


áreas comuns do edifício (fachada frontal, laterais, posterior, grades ou muros).

XII - Fazer reparos em seus apartamentos, promover festividades ou reuniões,


suscetíveis de prejudicar ou perturbar o sossego dos demais moradores, dentro
do horário de silêncio estipulado no regimento;
XIII - Deixar ou abandonar qualquer válvula ou torneira aberta, em sua unidade
autônoma ou nas áreas comuns, por negligência ou defeito de funcionamento,
prejudicando o consumo de água do condomínio;
PARÁGRAFO ÚNICO: É proibido importunar demais moradores de modo
ofensivo ao pudor, perturbar a tranquilidade dos condôminos seja por ofensa,
calúnia, injúria ou por motivos reprováveis.

XIV - Alterar o modelo das portas de entrada social e de serviço dos


apartamentos.

XV - Alterar e/ou substituir as esquadrias das janelas por modelos diferentes


dos estipulados em Assembleia.

XVI - Permitir o livre trânsito de animais domésticos nas áreas comuns do


condomínio. Os animais deverão portar coleira e guia e segurados por seus
donos. Seus donos serão responsáveis pela limpeza de seus resíduos, sempre
estando atentos às pilastras metálicas e aos pneus dos veículos dos seus
vizinhos.

XVII - Realizar ou contratar serviços de terceiros para reparos elétricos, na


central de comunicação, tubulações de água pluvial, de serviço, de esgoto ou
gordura ou portão de garagem (incluindo o motor), pertencentes às áreas
comuns de responsabilidade do síndico.

XVIII - Permitir o acesso ao prédio de pedintes, vendedores, propagandistas,


ambulantes etc., salvo quando a chamado de algum morador, que se
responsabilizará pela entrada e acompanhamento dos mesmos ao prédio.

XIX - Realizar ou permitir a realização, nas áreas comuns, de cultos religiosos


de qualquer natureza.
XX – Alterar a regulagem dos registros de água da área comum, utilizar
tomadas elétricas das áreas comuns, instalar antenas, cabos externos e
infraestruturas de qualquer natureza sem que sejam embutidas nas paredes.

XXI - soltar fogos de artifícios, bomba, balões, etc., nas áreas comuns do
empreendimento. Esguichar água nas janelas e paredes ou colocar roupas
sobre os peitoris;

CAPÍTULO IV – APARTAMENTOS OU UNIDADES AUTÔNOMAS

Art. 9° - É permitido aos moradores e inquilinos


I – Possuir animais domésticos, desde que não coloquem em risco a
segurança, saúde e sossego dos demais moradores do prédio; o trânsito
destes deverá ser sempre acompanhado pelo seu dono, exceto quando este
for portador de deficiência visual;
II - Utilizar telas de segurança nas janelas, feitas de cordas de nylon, na cor
padrão já existente;
III - Colocar aparelhos de ar-condicionado pela parte externa do prédio com
prévia autorização do Síndico, que não poderá negar, desde que não mude a
fachada do prédio e/ou a potência e disponibilidade de energia elétrica;
IV – Instalar grades nas janelas bem como fechar áreas de serviço com prévia
autorização do Síndico e obedecido o padrão estabelecido, a fim de preservar
a estética das fachadas do prédio e segurança dos moradores.
V – Conforme demandas da atualidade, fica permitido a utilização do endereço
residencial para fins comerciais, somente como escritório, desde que não tenha
usuários externos.
VI – Unidades sem moradores, deverão apresentar certificado de dedetização
de 4 em 4 meses, os ralos e vasos sanitários deverão ser fechados com fita
adesiva, devido às pragas. O não cumprimento serão passiveis de multa.
VII – E obrigatório a execução das adequações de estética e segurança nas
instalações elétricas e de gás, assim como instalação de detectores de
vazamento de gás nas áreas de armazenamento e uso de cada unidade.

Art. 10° - É expressamente vedado a qualquer condômino / locatário:


I – Instalar qualquer atividade de natureza não residencial familiar,
notadamente clubes de jogos, escolas de música, canto ou dança, consultórios,
laboratórios, institutos de beleza, pensões e repúblicas, rádio emissoras,
políticas ou sociais, e outros grupamentos;
II – Sublocar ou ceder, sob qualquer pretexto, quartos ou outras dependências
dos apartamentos.
III – Mudar a forma externa da fachada correspondente a cada unidade
autônoma;
IV – Permitir que terceiros façam cópias de chaves dos portões de acesso ao
prédio;
V – Perturbar a tranquilidade e sossego dos moradores, produzindo barulhos
ou ruídos excessivos, seja com aparelhos sonoros ou musicais, bem como de
motores, jogos diversões, audições musicais, canto, baile, etc., a qualquer hora
do dia ou da noite, salvo por ocasião de obras ou reformas autorizadas,
respeitando o horário determinado;
VI – Remover pó de tapetes ou quaisquer partes móveis de suas unidades,
senão por meio que impeçam a sua dispersão e /ou inadequada acumulação
em áreas do condomínio;
VII – Estender ou sacudir roupas, panos, tapetes, ou colocar quaisquer outros
objetos nos parapeitos, nas janelas ou lugares outros que ofereçam
incômodos, risco de queda, ou que prejudiquem a estética do prédio;
VIII – Executar qualquer serviço doméstico nas dependências comuns do
edifício;
IX – Utilizar os empregados do edifício para serviços particulares durante o
horário de trabalho dos mesmos;
X – Colocar vasos de flores ou plantas, jarras ou qualquer objeto de adorno nas
janelas, sacadas, peitoris ou afixá-los nas paredes externas dos apartamentos
de modo a colocar em perigo as pessoas ou propiciar sujeira ou incômodo a
outros moradores.
XI – Lançar quaisquer objetos, líquidos ou detritos, sobre a via pública,
marquises ou prédios vizinhos;
XII – Jogar Papel higiênico nos vasos sanitários ou qualquer outro resíduo que
possa comprometer a eficiência da rede de esgoto. Devido aos desgastes da
tubulação de ferro, nossa instalação não suporta este tipo de descarte.

Art. 11° - Os condôminos e locatários obrigam-se a:


I – Manter fechadas as portas de seus apartamentos; em nenhuma hipótese o
Condomínio será responsabilizado por furtos, tanto nos apartamentos quanto
nas partes comuns;
II – Zelar pela guarda das chaves de acesso ao prédio, assumindo inteira
responsabilidade pelo uso destas por parte de terceiros sob sua orientação;
III – Fazer constar no respectivo instrumento – nos casos de alienação, locação
ou cessão, a qualquer título, de unidade autônoma – a obrigação do
adquirente, locatário ou cessionário de observar e cumprir fielmente os
dispositivos deste Regimento Interno e da Convenção de Condomínio;
IV – Fazer a comunicação ao Síndico e fornecer ao novo proprietário / inquilino
cópia deste Regimento Interno e da Convenção de Condomínio;
V – Observar rigoroso silêncio no horário compreendido entre 22:00 horas e
8:00 horas;

Art. 12° - O condomínio não é responsável por danos e estragos de qualquer


natureza, desaparecimento ou subtração de quaisquer bens, inclusive veículos,
objetos ou valores dos moradores, cabendo a estes, exclusivamente, a
vigilância do seu apartamento e garagem.

CAPÍTULO V – REFORMAS

Art.13° - Toda e qualquer reforma nos apartamentos / unidades habitacionais


deverão ser precedidas de projeto, constando o responsável técnico, e o
projeto deverá ser entregue ao Síndico para avaliação. Somente após o “de
acordo” do Síndico a reforma poderá ser iniciada, sob pena de paralização.

Art. 14° - As reformas deverão obedecer aos limites de horário constantes no


novo Código Civil, a saber:
a) De segunda à sexta-feira – das 8:00 horas às 17:00 horas.
b) Sábados – das 8:00 horas às 12:00 horas.
c) Domingos e feriados - não será permitido obras, de qualquer espécie,
nestes dias, salvo as comprovadamente emergenciais.
Art. 15° - O entulho proveniente de obras deverá ser retirado do Edifício, pelos
responsáveis por estes, dentro de 48 horas, sob pena da retirada ser feita por
sua conta e por ordem do Síndico, com ressarcimento das despesas pelo
condômino que der causa, além do pagamento da multa pecuniária prevista
neste Regimento Interno.

Art 16° - As portas de entrada dos apartamentos deverão obedecer ao padrão


existente, assim como as ferragens nelas instaladas. Em função da paralização
na produção de portas e ferragens utilizadas no prédio, as portas e ferragens
deverão ser o mais próximo possível do padrão existente para a harmonia
visual.

Art.17° - Esquadrias das janelas poderão ser trocadas seguindo as orientações


determinadas em Ata de Assembleia, ou seja, em estrutura de alumínio
anodizado na cor bronze N° 1003 e no mesmo padrão das já instaladas no
prédio, referência apartamento 32.

CAPÍTULO VI – LIXO

Art. 18° - Metodologia para descarte do lixo:

I - O lixo orgânico deverá ser depositado pelos próprios moradores no cesto


coletor localizado no passeio, próximo ao portão de garagem, após as 18:00
horas, de Segunda Feira a Sábado, para que o Condomínio não seja autuado
pela Prefeitura. Aos Domingos e Feriados o lixo deverá ser acondicionado nos
apartamentos, pois não há coleta pela prefeitura. O lixo reciclável deverá ser
colocado ao lado da porta do apartamento, somente na terças-feiras até as
9:00h, exceto feriados.

II - O lixo inorgânico ou reciclável deverá ser colocado no hall de escadas


próximo a porta de cada apartamento, até às 9:00 horas das Terças Feiras,
exceto feriados, para ser recolhido pela faxineira. Como os serviços de faxina
serão feitos somente nas terças e sextas, o descarte fora desta norma serão
passiveis de multa.

III – Boas práticas, Como os serviços de faxina serão feitos somente nas terças
e sextas, o descarte fora do estabelecido nos itens I e II, favorece a ação dos
catadores que rasgam as embalagens, jogando lixo pelo passeio e rua, lembre
se de utilizar sacos de boa qualidade evitando o vazamento do chorume pelas
áreas comuns e rua. O descumprimento das normas estabelecidas, serão
passiveis de multa.

IV – A caixa de gordura deverá ser limpa conforme a demanda de cada


unidade, para que não sobrecarregue a infraestrutura do prédio.

CAPÍTULO VII - GARAGEM

Art. 19º – Direitos de utilização


I - A garagem do Condomínio é área de uso comum e destina-se
exclusivamente à guarda de veículos, pertencentes aos moradores do prédio,
para estacionamento de 2 (dois) veículos por unidade, sendo estas
preestabelecidas.
II - O uso da garagem é de responsabilidade de cada condômino / locatário,
podendo ser responsabilizado por eventuais excessos, danos por acidentes
(corporais ou materiais) e roubos a que der origem, por imperícia, negligência e
/ ou imprudência, devendo o Síndico adotar as medidas necessárias à
apuração de responsabilidades e, na omissão deste, a qualquer condômino /
locatário interessado, inclusive as judiciais.
III - É permitido aos condôminos/locatários ceder gratuitamente, ou com ônus,
sua vaga de garagem, desde que seja, e somente neste caso, a outro morador
do prédio. É autorizado a seu visitante e/ou hóspede utilizar suas respectivas
vagas de garagem, desde que o condômino/locatário visitado e/ou anfitrião
tenha sua vaga disponível.
IV – Preenchimento do formulário de controle de utilização de garagem e envio
ao síndico. Os visitantes poderão utilizar a vaga do condômino, desde que
tenha disponibilidade.
V – O estacionamento de motocicletas deverá ser restrito à área específica
para tal, desde que as duas vagas de cada unidade sejam totalmente
ocupadas por outros veículos.

Art. 20° - É expressamente vedado a qualquer condômino / locatário:


I – Realizar lavagem de carros na garagem ou utilizar água do condomínio para
tal;
II – Alugar vagas de garagem à pessoa não moradora no prédio;
III – Obstruir e/ou impedir a utilização da garagem por outros moradores;
IV - Obstruir a área de circulação das dependências da garagem;
V – Permitir a utilização da garagem à eventuais prestadores de serviço, a não
ser pelo tempo estritamente necessário para a carga e descarga de
materiais/objetos e com o acompanhamento pessoal do interessado;
VI – Impedir a realização de obras pela não retirada do seu veículo do espaço
de garagem de sua propriedade;
VII – Executar consertos, troca de óleo e lubrificação de veículos dentro da
garagem, exceto nos casos de emergência e com a autorização do Síndico,
para a execução de reparos provisórios e posterior retirada do veículo para
uma oficina mecânica, comprometendo-se com a segurança e limpeza /
conservação do piso da garagem;
VIII – Utilizar buzinas nas dependências e/ou acessos da garagem;
IX – Estacionar veículo que, pelo seu tamanho, dimensões ou de forma
indevida, prejudiquem a circulação e/ou o estacionamento de outros veículos;
X – Fazer uso de bicicletas, skate, patins ou realizar jogos/brincadeiras de
qualquer espécie nas dependências da garagem;
XI – Permitir o trânsito de crianças ou animais desacompanhados nas
dependências da garagem;
XII – Utilizar a área de garagem para guarda de móveis, utensílios, motores,
pneus, ferramenta, entulhos, materiais de construção ou qualquer outro objeto,
exceto em períodos de reforma pelo mínimo tempo necessário.

Art. 21° - O Condomínio não se responsabiliza por danos ou estragos de


qualquer natureza, roubos, furtos, acidentes, etc., causados nos veículos
parados / estacionados na garagem, uma vez que não possui vigilância
específica para este fim.

CAPÍTULO VIII – DAS ÁREAS DE USO COMUM

Art. 22° - É expressamente vedado a qualquer condômino / locatário:


I – Permitir a aglomeração dos convidados nas áreas comuns, tais como,
portaria, hall de entrada, garagem, hall social, etc.;
II – Usar, ou deixar que usem skates, patins ou carros com rodas nas áreas
comuns do prédio;
III – Causar dano, incômodo, embaraço ou obstáculo ao uso das partes
comuns e/ou particulares;
IV – Executar, ou permitir que se executem serviços particulares e de qualquer
natureza, nas áreas comuns sem a prévia autorização do síndico;
V – Ter acesso, sem a devida autorização, a qualquer dos compartimentos de
funcionamento do Edifício ou neles depositar qualquer objeto/material;
VI – Permitir a realização de jogos e/ou brincadeiras de qualquer natureza nos
corredores, halls, jardins, garagem e demais dependências que não aqueles a
estes destinados;
VII – Depositar objetos e/ou materiais nas escadas do prédio, corredores, áreas
de circulação, garagens, halls e demais áreas comuns do prédio, salvo quando
em trânsito para as unidades autônomas, exceto lixo reciclável nas terças-
feiras;
VIII – Zelar pela sua segurança dos demais, mantendo as portas fechadas,
acompanhando o fechamento do portão da garagem, certificando o fechamento
portão de pedestres, informando sobre luzes que queimaram e não deixar nada
que possa chamar a atenção de meliantes;

CAPÍTULO IX - DAS MANUTENÇÕES

Art. 23°. - A manutenção dos equipamentos e instalações de proteção contra


incêndio e pânico deverá ser efetuada conforme as normas técnicas da ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas), por empresas especializadas,
cadastradas nos órgãos públicos federal, estadual e municipal, com
responsável técnico registrado no CREA, conforme estabelecido no Decreto
Municipal nº 13.408 de 10/12/2001.
Parágrafo Único - Ficam fixados as seguintes periodicidades máximas para
execução de serviços de recomposição e conservação das áreas e partes
comuns do edifício e que deverão ser realizadas independentes de autorização
da Assembleia Geral e com orçamentos e taxas extras aprovados pelo
Conselho Fiscal, controladas através de planilha virtual.

CAPÍTULO X - ADMINISTRAÇÃO DO PRÉDIO

O Condomínio do Edifício Paulinho é administrado pelo Síndico e pelo


Conselho Deliberativo e Fiscal, eleitos em Assembleia e com mandatos
semelhantes.

Art. 24º - Toda entrada e saída de mudança deverá ser precedida de


comunicação escrita ao Síndico;

Art. 25º - Qualquer reclamação e/ou sugestão deverá ser formalizada através
de correspondência ou e-mail dirigida ao Síndico ou a qualquer membro do
Conselho Deliberativo e Fiscal, em Livro próprio ou através de mídia digital
(WhatsApp);

Art. 26º - Somente serão permitidas visitas de corretores e/ou pessoas


interessadas em adquirir apartamentos no prédio, no horário entre 08:00 e
17:00h, quando estiverem na companhia de moradores ou com autorização,
por escrito, do proprietário da unidade e após a devida identificação dos
visitantes. Atentar quanto ao travamento de portas, janelas, armários e o
fechamento do sistema hidráulico. A qualquer momento o síndico poderá
solicitar uma vistoria nos apartamentos vazios, a fim de verificar condições que
tragam prejuízos/desconforto ao condomínio ou moradores.

Art. 27º - As reformas e/ou consertos em unidades autônomas, quando forem


susceptíveis de atingir coisas ou partes de uso comum, necessitam de prévia
autorização do Síndico;

Art. 28º - Os condôminos/locatários deverão fornecer ao Síndico os


nomes/telefones de pessoas da família que deverão ser contatados em caso
de urgência; O síndico deverá ter uma cópia das chaves dos apartamentos,
vazios, para o caso de alguma intercorrência.
Art. 29º - Para execução de obras e serviços de custo elevado, e sempre que
possível, o Síndico e/ou a administração do prédio deverá tomar 3 (três)
orçamentos, no mínimo, os quais deverão ser levados ao conhecimento do
Conselho Deliberativo e Fiscal e/ou à própria Assembleia, respeitados os casos
especiais e/ou urgentes;

Art. 30º - Cabe somente ao Síndico, ou a quem tem poderes delegados por
este para tanto, dar ordens e/ou orientações aos funcionários do Condomínio.

Art. 31º - A composição da taxa de condomínio e os valores serão


readequados aos gastos anualmente pelo Conselho Deliberativo e Fiscal e/ou
na própria Assembleia, tendo como base IGP acumulado e o mês de
referência. O valor destinado ao fundo de reserva, não poderá ser direcionado
aos gastos do cotidiano, caso haja demanda para a readequação dos valores,
o conselho poderá rever a composição dos gastos e levar para aprovação em
assembleia.

CAPÍTULO XI - HORÁRIOS

Art. 32° - Mudanças


I – As mudanças e as entradas e saídas de móveis, cargas e grandes volumes
deverão ser comunicadas ao Síndico e deverão ocorrer no horário das 08:00h
às 18:00h, de Segunda a Sábado, devendo, entretanto, serem paralisadas
temporariamente para coleta de lixo por funcionário do Condomínio.

Art. 33º - Reformas e Serviços


I – A realização de qualquer obra ou serviço (reforma nas unidades, troca ou
raspagem de assoalhos, polímeros e outros serviços que produzam ruídos
susceptíveis de incomodar vizinhos) só poderão ser realizados em horários
específicos conforme detalhado no Capítulo V, Art. 9°, deste Regimento.

CAPÍTULO XII - ATIVIDADES SOCIAIS

Art. 34° - As atividades sociais, tais como festas, reuniões e comemorações,


cuja duração possam ultrapassar às 22:00 (vinte e duas) horas, não poderão
perturbar o sossego e bem estar dos demais moradores.

CAPÍTULO XIII - PENALIDADES APLICÁVEIS

Art. 35º - Pela transgressão das normas ou pela falta de cumprimento de


obrigações previstas neste regulamento, o condômino responsável estará
sujeito ao seguinte:
I – Advertência por escrito, sendo dado o direito de resposta, a qual será
analisada pelo Síndico e corpo diretivo, com validade por dois (2) anos.
II – Criação de uma tabela de transgressões e valores de multa no qual será
cobrada em dobro em caso de reincidência no período de seis (6) meses.
PARÁFRAFO ÚNICO – O pagamento da multa não afasta o condômino da
obrigação de ressarcir eventuais danos ao condomínio ou terceiros, condômino
ou não, bem como de se eximir da responsabilidade decorrentes da legislação
vigente.

Art. 36º - Se houver a necessidade de procedimento judicial, as despesas de


custas e honorários advocatícios correrão por conta do condômino
responsável, ficando também obrigado a efetuar os reparos necessários, ou
reembolsar os condôminos das despesas ocorridas na reposição de áreas ou
objetos danificados.

Art. 37º - Quaisquer defeitos eventualmente verificados nos apartamentos, que


possam causar prejuízos ou incômodo aos demais moradores deverão ser
imediatamente corrigidos ou removidos pelo respectivo condômino que der
causa.

Art. 38º - Os casos omissos neste Regimento, Convenção Condominial ou no


disposto na legislação específica e aplicável, serão sanados pelo corpo diretivo
e, se necessário, em Assembleia.

Art. 39º - Para todos os fins e sujeições legais ou convencionais, o Síndico


bem como os demais componentes do Conselho Deliberativo e Fiscal são,
antes de tudo, condôminos em igualdade de condições em face aos demais,
portanto, sem quaisquer privilégios, a não ser os previstos ou concedidos por
deliberação da Assembleia Geral.

Art. 40º - EM QUALQUER HIPÓTESE FICA AFASTADA A ALEGAÇÃO POR


QUALQUER CONDÔMINO OU MORADOR DO DESCONHECIMENTO DAS
NORMAS ESTABELECIDAS NESTE REGULAMENTO, SENDO QUE CÓPIA
DO MESMO ENTREGUE A CADA UNIDADE MEDIANTE PROTOCOLO E
AMPLAMENTE DIVULGADO ENTRE PROPRIETÁRIOS E INQUILINOS, BEM
COMO À DISPOSIÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO EM QUALQUER TEMPO.

CAPÍTULO XIV – DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 41º – Compete a todos os moradores e empregados/prestadores de


serviços do Condomínio fazer cumprir o presente Regimento Interno, levando
ao conhecimento do Síndico, por meio físico ou eletrônico, fotografia, qualquer
infração ou transgressão ao mesmo.

Art. 42º – Os casos não previstos neste Regimento Interno serão decididos
pelo Síndico, ouvido o Conselho Deliberativo e Fiscal, “ad referendum” da
Assembleia Geral.

Art. 43º – As condições constantes deste Regimento Interno somente poderão


ser alteradas através de Assembleia Geral devendo constar da convocação tal
finalidade, ou através da assinatura dos condôminos, no quórum legal,
aprovando o seu texto.

Art. 44º – Este Regimento Interno substitui integralmente o documento anterior


de mesma natureza e entra em vigor nesta data.

Belo horizonte, de de 20.


QUADRO DE PENALIDADES APLICÁVEIS

LEVE, MÉDIA, GRAVE E GRAVISSIMA, com valores tendo como base a


Taxa de Condomínio (TC).

Leve = 10%, Média = 20%, Grave = 50% e Gravíssima = 100% da Taxa.


Na reincidência os valores deverão ser dobrados.

Segue quadro de penalidades em anexo.

Lembrando que todos esses conteúdos constantes nesse regimento interno


serão escolhidos e votados em assembleia.

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