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RESIDENCIAL JARDIM DO BOSQUE

Rua Imigrantes, 340, Bairro Vale Verde - Garibaldi/RS

REGULAMENTO INTERNO

Art. 1: Reger-se-á o Edifício, para todos os efeitos, pelas disposições da Lei n.º 4.591, de 16 de
dezembro de 1964, a cujo cumprimento estão obrigados todos moradores.

Art. 2: É expressamente proibida a prática de qualquer ato que possa prejudicar a boa ordem e
reputação do Condomínio.

Art. 3: Os apartamentos no todo destinam-se a fins residenciais de famílias, sendo expressamente


proibido usar qualquer economia para pensões, hotéis, hospedarias, locações por temporada,
como Airbnb e similares, clubes, enfermarias e por pessoas de vida duvidosa ou de maus costumes.
É vedado seu uso para qualquer fim escuso, ilícito, passível de repreensão penal ou judicial ou
qualquer atividade que possa perturbar a tranquilidade dos moradores do Condomínio.

Art. 4: As garagens servem exclusivamente para a guarda de veículos. Nos boxes não poderão ser
deixados entulhos e quaisquer outros materiais, nem poderão servir de local para lavagem de
veículos. Fica também proibido estacionar nas áreas comuns e espaços de circulação das garagens,
assim como exceder o limite de demarcação do box.

Parágrafo primeiro: Os caminhões/veículos de mudança terão uma vaga destinada específica para
uso, a qual deverá ser solicitada ao zelador com no mínimo 24h de antecedência. O zelador deverá
autorizar e indicar a vaga a ser utilizada. Caminhões e veículos estacionados fora da vaga
acarretarão em multa para a unidade responsável.

Parágrafo segundo: Para a utilização da vaga para visitantes o zelador deverá ser comunicado com
antecedência mínima de 24h, o qual autorizará e indicará a vaga a ser utilizada. O custo para
utilização será de R$10,00 (dez reais) a diária, inclusos no boleto condominial subsequente. Será
permitida a utilização por até 7 dias corridos. Casos omissos serão decididos pelos membros da
administração do condomínio.

Paragrafo terceiro: Para utilização do ponto de energia para aspirar veículos o zelador deverá ser
comunicado para autorizar e entregar a chave de acesso. O custo para utilização será de R$5,00
(cinco reais) por hora, inclusos no boleto condominial subsequente. Os dias e horários permitidos
para utilização serão os mesmos horários da zeladoria.
Parágrafo quarto: É proibido realizar lavagem ou conserto de veículos em quaisquer das áreas do
Condomínio, excetuando-se aqueles de caráter emergencial, previamente comunicadas ao Sindico,
com as devidas providências por parte do condômino para que não haja transtornos, danos ou
sujeiras no local ou em veículos próximos.

Parágrafo quinto: Os condôminos poderão deixar bicicletas nos espaços estacionamentos, desde
que se responsabilizem pelas mesmas, as deixando devidamente presas e chaveadas.

Art. 5: Por questões de segurança, a porta de acesso interno ao Edifício será mantida sempre
fechada. Os portões de acesso às garagens igualmente deverão ser mantidos sempre fechados.

Parágrafo primeiro: É proibida a passagem a pé pelo portão de acesso a veículos.

Parágrafo segundo: É proibida a entrada de veículos no vácuo de outros carros, devendo cada um
esperar a sua vez.

Art. 6: Será considerado horário de silêncio, 22h às 07h (domingo à quinta) e, 24h às 08h (sexta,
sábados, vésperas de feriados), cumprindo aos moradores guardar silêncio, evitando a produção
de ruídos, odores e sons que possam prejudicar o sossego e bem-estar dos condôminos;

Art. 7: A realização de pequenas obras para reformas ou de mobiliário em sua unidade autônoma
serão permitidas de segunda à sexta das 08h às 19h e sábados das 08h às 17h. Domingos e feriados
ficam vetadas reformas, obras, mudanças e/ou similares. Estas deverão atender às NBR’s
existentes, inclusive quanto à prévia autorização do síndico. Tal horário também será considerado
para mudanças.

Art. 8: Os lugares comuns do Condomínio, passagens, corredores, escadas, elevadores, e circulação


dos espaços de estacionamentos, não poderão ser utilizados para qualquer outro fim, que não seja
o de entrada, saída e circulação, sendo expressamente proibida a permanência de móveis, objetos
e volumes de qualquer natureza.

Art. 9: Os quiosques são destinados para o uso exclusivo de moradores e seus convidados. As
reservas deverão ser feitas diretamente com a administradora e/ou síndico do condomínio, com
antecedência mínima de 48h. O custo para reserva e utilização será de R$20,00 (vinte reais),
inclusos no boleto condominial subsequente.

Parágrafo primeiro: A limpeza dos quiosques deverá ser feita pela unidade. Os eventos realizados
deverão seguir as normas de segurança do condomínio não sendo permitido causar barulho ou
danos ao patrimônio, sendo a unidade que reservou o quiosque responsável por qualquer dano.
Parágrafo segundo: O uso dos quiosques é vetado ao condômino que estiver inadimplente com
suas obrigações condominiais.

Art. 10: Serão permitidas brincadeiras nas áreas com grama do condomínio e quiosques, exceto
garagens, áreas de circulação de veículos e áreas internas dos blocos (corredores, elevador,
escadas). Bicicletas e motocas são liberadas somente na ciclovia. As crianças deverão sempre estar
supervisionadas pelos pais/responsáveis. Caso alguma criança esteja desacompanhada a unidade
será multada, independentemente de advertência ou notificação.

Art. 11: É proibido manter ou usar em sua unidade autônoma, instalações, equipamentos ou
materiais com perigo potencial, ou ainda, substâncias ou produtos tóxicos, corrosivos, explosivos
ou inflamáveis, inclusive gás P13, de modo que possa expor riscos à saúde, segurança ou
tranquilidade dos demais condôminos, ou, ainda acarretar o aumento das taxas de seguro de
condôminos ou do Condomínio. Multa de uma a cinco vezes a cota condominial.

Art. 12: O uso de rádios, aparelhos de som, televisores ou qualquer outro instrumento de música
deverá ser feito de modo a não perturbar os vizinhos, a qualquer horário do dia, e principalmente
durante o horário de silêncio.

Art. 13: Não é permitida a instalação de antenas de TV. Caso alguma antena seja instalada, o Síndico
tem o pleno direito de solicitar ou providenciar a desinstalação desta, às custas de quem,
indevidamente, a colocou.

Parágrafo primeiro: O manuseio dos cabos de internet deverá ser feito apenas por pessoal
habilitado e de empresas especializadas, contratadas para tanto, considerando os locais
determinados para este fim. O Edifício possui cabeamento para internet das empresas Amigo,
Adylnet, Entelvias e Avanti. Antes de realizar a conexão das unidades aos sistemas, é necessário
comunicar ao Síndico, o qual autorizará e orientará a conexão.

Art. 14: É proibido colocar ou instalar sobre os peitoris de janelas ou partes externas do Edifício,
vasos com plantas, antenas, ou quaisquer outros objetos que possam prejudicar a estética do
prédio, sem votação e aprovação dos condôminos proprietários.

Art. 15: É vetado estender ou secar roupas, toalhas, tapetes, etc., ou deixá-los nas janelas ou outro
lugar visível ao exterior do prédio, sendo também proibida a execução de tais serviços domésticos
fora dos apartamentos. Em relação aos varais de secagem de roupas, fica proibido a sua colocação
em qualquer parede externa do Edifício. Permitido varais de chão dentro das unidades autônomas.
As unidades térreas com janelas acessíveis poderão utilizar a sua vaga de garagem para colocação
de varal de chão.

Parágrafo primeiro: Com relação às persianas e cortinas, estas deverão ser em tons claros e
neutros (beges, brancos), ficando vetados tons cítricos ou escuros que destoem da harmonia do
edifício. Autorizada a colocação de redes de proteção nas janelas na cor bege.

Parágrafo segundo: Fica vedada a alteração de fachada interna, como portas das unidades
autônomas, sem consentimento assemblear, devendo seguir o determinado do prédio para fins de
padronização. As portas poderão ser trocadas por outras mais fortes, desde que continuem
seguindo o padrão já existente (porta de madeira e sem detalhes).

Art. 16: É proibido bater tapeçarias, panos, vassouras nas janelas, escadas, ou corredores do
Edifício, devendo tais serviços ser executados apenas na área interna de cada unidade de modo a
manter a limpeza e boa ordem, sem molestar os vizinhos.

Art. 17: Não é permitido a bem da limpeza, higiene e saúde pública, cuspir, jogar papéis, chicletes,
pontas de cigarros, charutos ou quaisquer outros objetos, líquidos ou detritos pelas janelas,
passagens, escadas, corredores, elevadores, estacionamentos, hall e áreas internas ou ainda, no
piso das dependências comuns.

Art. 18: É expressamente proibido fumar nas áreas internas de uso comum (corredores,
elevadores, e hall de entrada).

Art. 19: É proibido depositar nas bacias sanitárias, pias e ralos, objetos que possam congestionar
os encanamentos.

Art. 20: O lixo deverá ser separado em orgânico e reciclável, acondicionado em sacos plásticos
adequados, que deverão ser depositados nas lixeiras existentes em local próprio, respeitando o
horário de coleta. Caso ocorram vazamentos no trânsito com as embalagens
(líquidos/pó/migalhas) pelas áreas comuns (corredores/escadas/elevador/hall) o condômino
deverá providenciar a limpeza imediata do local.

Art. 21: É permitida a permanência de animais domésticos (pássaros, gatos e cachorros de pequeno
porte) desde que em número reduzido, confinados na mesma unidade e que não provoquem
barulho, odores ou outros incômodos aos demais condôminos, e principalmente transitarem nas
áreas comuns somente no colo do seu proprietário ou conduzidos por guia. Animais de grande
porte só serão permitidos nos casos previstos na Lei n° 11.126/05, a qual prevê em seu
ordenamento o direito do portador de deficiência visual de ingressar e permanecer em ambientes
de uso privado e coletivo acompanhado de cão-guia. É expressamente proibido que o animal urine
ou defeque em qualquer área de uso comum, e caso isso ocorra, o proprietário será responsável
pela limpeza imediata do local.

Art. 22: É expressamente proibida a utilização de porteiro eletrônico para fins contrários à sua
destinação.

Art. 23: Os fornecedores só poderão permanecer no Condomínio o tempo necessário ao


desempenho de suas funções, sendo proibida a entrada de entregadores, vendedores ambulantes
e pessoas com o fim de angariar donativos, que deverão ser recepcionados pelo condômino no
portão do Edifício.

Art. 24: Em caso de moléstia contagiosa, os moradores ficam obrigados a notificarem


imediatamente o Síndico.

Art. 25: Os usuários (proprietário ou seu preposto) são responsáveis por quaisquer danos ou
prejuízos materiais que causarem às instalações e carros nas dependências de uso comum, a outros
proprietários ou a terceiros, especialmente com entrada e saída de móveis e volumes, no caso de
mudanças ou troca de mobiliário. O conserto ou substituição de qualquer peça ou aparelho
danificado correrá por conta de quem lhe der causa, podendo ainda responder civilmente pela
ação ou omissão.

Art. 26: Haverá cobrança de uma taxa relativa às mudanças, tanto de entrada quanto de saída do
Condomínio, inicialmente estipulada em R$ 100,00 (cem reais), isentando-se proprietários para a
primeira mudança. Tal mudança deverá ser comunicada com no mínimo 24 horas de antecedência
ao Síndico, para seu agendamento, permitindo assim que sejam realizadas vistorias antes e depois,
buscando evitar possíveis danos materiais nas áreas comuns, sendo que quando os mesmos
ocorrerem e posteriormente a sua constatação, os responsáveis serão imediatamente informados
e deverão ressarcir o Condomínio das despesas provenientes destes danos.

Parágrafo primeiro: É obrigatório o uso de capas nos elevadores. A colocação deverá ser solicitada
com 24h de antecedência.

Paragrafo segundo: A realização de mudanças sem aviso prévio do síndico e/ou administradora ou
sem a utilização das capas acarretará em multa no valor de duas cotas condominiais para a unidade.

Art. 27: É proibido fazer uso ou consenti-lo por parte de seus dependentes, hóspedes ou visitantes,
das coisas do Condomínio para fins diversos dos quais se destinam, obstando assim seu
funcionamento normal ou contribuindo para sua deterioração, desgaste anormal ou prematuro,
ou ainda impossibilitando ou dificultando o livre acesso e circulação dos demais.

Art. 28: O condômino não poderá eximir-se de culpa alegando desconhecimento da Lei, da
Convenção, do Regulamento Interno ou das deliberações das Assembleias.

Art. 29: O Condomínio não responde por danos causados por condôminos, seus dependentes,
hóspedes ou visitantes, ou ainda por aquele que por qualquer meio ou pretexto teve seu acesso às
áreas do Condomínio permitido por qualquer condômino.

Art. 30: Fica sujeito a sanção punitiva e/ou multa: os condôminos que deliberadamente ou
insistentemente perturbarem o uso das partes comuns ou aos demais condôminos, os que por seu
reiterado comportamento antissocial, gerar incompatibilidade de convivência com os demais
condôminos, os que derem causa a despesas, e os que transgredirem dispositivos da Convenção,
deste Regulamento Interno, às normas de uso deliberadas em assembleias gerais, e violar as
disposições legais. O pagamento de multa não abstém o condômino de ressarcir eventuais danos
ao Condomínio ou a terceiro, condômino ou não, bem como não o exime de suas responsabilidades
decorrentes da lei, ou seja, sem prejuízo das consequências civis ou criminais resultantes do ato.
Os condôminos infratores serão sempre informados pela Administradora e/ou Síndico de suas
infrações, seguindo a ordem: Advertência Verbal, Notificação Expressa e Multa.

Art. 31: As penalidades para as referidas infrações do artigo acima, poderão ser decididas em
reunião específica, estipuladas de maneira proporcional à gravidade das mesmas, e caberá ao
Síndico a sua aplicação de forma gradual. No caso de reincidência da infração pelo condômino, a
multa será sempre cobrada em dobro. O condômino que não cumprir com seus deveres perante o
Condomínio, poderá, por deliberação de ¾ dos condôminos restantes, ser constrangido a pagar
multa correspondente até o quíntuplo do valor atribuído à contribuição para as despesas
condominiais, conforme a gravidade das faltas e a reiteração, independentemente das perdas e
danos que se apurem. No caso do condômino antissocial, este poderá ser constrangido a pagar
multa correspondente ao décuplo do valor atribuído às despesas condominiais.

Art. 32: A falta de pagamento das cotas condominiais, ordinárias ou extraordinárias, até seu
respectivo vencimento, sujeitar-se-á o condômino inadimplente ao pagamento de multa de 2%
(dois por cento), juros de 1% (um por cento) ao mês, correção monetária pelo índice do IGPM-FGV,
ou, na falta deste, pelo maior índice aplicado aos reajustes dos aluguéis comerciais. Após o 30º dia
do inadimplemento, a cobrança será feita extrajudicialmente, onde serão cobrados honorários
advocatícios, e, após o prazo, será automaticamente enviada à cobrança judicial, onde serão
devidos também, despesas, custas judiciais e honorários advocatícios. Fica ainda possibilitado o
corte de água/gás do condômino devedor, após 60 dias de inadimplemento, após o devido envio
de aviso de corte, que inclusive poderá ser inserido no boleto condominial. A administradora e
condomínio ficam autorizados a proceder o corte quando houver o mencionado anteriormente. O
débito também poderá ser levado a protesto, a partir do décimo dia de vencimento. As despesas
provenientes do corte de água/gás e do protesto igualmente serão de responsabilidade do
devedor. O corte de água será procedido mesmo se a cobrança estiver judicial.

Art. 33: Os contratos de locação deverão ser acompanhados de um exemplar da Convenção de


Condomínio, assim como deste Regulamento, cuja infração poderá motivar a rescisão respectiva.

Art. 34: Os empregados ou contratados do Condomínio são exclusivamente subordinados ao


Síndico, e só dele recebem ordens.

Art. 35: Cabe ao Síndico fiscalizar o cumprimento deste Regulamento, ficando autorizado a tomar
todas as providências cabíveis para a devida solução das divergências ocorridas.

Parágrafo único: O zelador terá autonomia para fiscalizar o cumprimento do regulamento interno,
devendo este ser respeitado por todos os condôminos, visitantes e/ou prestadores de serviço e as
suas orientações acatadas.

Art. 36: As reclamações deverão ser dirigidas por escrito ao Síndico.

Art. 37: O Síndico ou o Subsíndico deverão registrar as ocorrências anormais e violações à lei, à
Convenção ou ao Regulamento Interno em livro próprio assinando-as juntamente com o
reclamante, caso haja.

Art. 38: O Subsíndico tem autoridade para fazer cumprir a Convenção, o Regulamento Interno e as
decisões das Assembleias Gerais, na ausência do Síndico ou a pedido deste, solicitando em nome
do Condomínio a cessação da infração. Tem ainda a autoridade para impedir o acesso de quaisquer
veículos que não os dos condôminos, ou por estes autorizados por escrito.

Art. 39: A solução dos casos omissos compete em primeira instância ao Conselho Consultivo, e, em
segunda, à Assembleia Geral de condôminos, analisados à luz da legislação pertinente.

Art. 40: Para todos os fins e sujeições legais ou convencionais, o Síndico, O Subsíndico bem como
os demais componentes do Conselho Consultivo são, antes de tudo, condôminos em igualdade de
condições com os demais, portanto, sem quaisquer privilégios quais não os previstos ou concedidos
por deliberação em Assembleia Geral.
Art. 41: Para todos os fins e efeitos, este Regulamento Interno passa a viger a partir da data de
aprovação em Assembleia Geral de condôminos.

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