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REGULAMENTO INTERNO DO CONDOMÍNIO FINAÇON

Capítulo Primeiro
DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1º
Objecto

O presente Regulamento Interno dispõe sobre a estrutura e normas do condomínio,


elaboradas para a preservação e manutenção da ordem, comodidade, tranquilidade,
conservação e segurança dos apartamentos e moradores.

Artigo 2º
Abrangência

Todos os moradores do condomínio: condóminos, arrendatários e prestadores de


serviços estão obrigados ao rigoroso cumprimentos das disposições deste Regulamento
Interno, sendo as infrações punidas de acordo com as cláusulas aqui contidas e a Lei.

Artigo 3º
Competência de superintendência

Compete à Direcção da Associação dos Moradores a superintendência do condomínio, a


sua administração-geral, cumprindo e fazendo cumprir o disposto neste Regulamento
Interno.

Artigo 4º
Uso do condomínio

O condomínio destina-se EXCLUSIVAMENTE PARA FINS RESIDENCIAIS, sendo


vedado o uso de qualquer dependência comum, parcial ou totalmente, para a exploração
de atividade comercial ou industrial, ficando proibida a colocação de cartazes, placas,
avisos, editais ou qualquer anúncio na parte externa do condomínio ou em suas
dependências comuns internas, salvo quando digam respeito ao próprio condomínio e,
neste caso, afixado em local destinado a tal finalidade ou, ainda nos vidros dos
apartamentos, pequenas placas de “vende-se” ou “arrenda-se”.

Artigo 5º
Prestação de serviços

1. A prestação de serviços e/ou fornecimento de produtos necessários ao funcionamento


do condomínio, faz-se por regra, por empresas de direito público ou privado, singular
ou colectiva, por escolha da melhor de 3 propostas apresentadas.
2. A prestação de serviços e/ou fornecimento de produtos por integrantes do
condomínio que seja remunerado de qualquer forma somente pode ser concretizado
seguindo-se as regras descritas abaixo:
a) Aprovado por maioria absoluta dos integrantes da Assembleia-geral da
Associação dos Moradores;
b) Devem ser solicitados mais 2 orçamentos do serviço e/ou produtos, de outras
empresas de direito público ou privado, singular ou colectiva, sendo que o
orçamento do integrante do condomínio deve, obrigatoriamente, ser inferior aos
outros 2 orçamentos.

Artigo 6º
Atribuição dos funcionários

Cabe aos funcionários do condomínio:


a) Garantir a higiene e segurança do condomínio, exigindo os documentos de
identificação de pessoas desconhecidas, quando não acompanhados por um
condómino ou arrendatário, que desejam entrar no condomínio;
b) Tomar todas as providências cabíveis dentro de suas atribuições e respeitando
este Regulamento Interno, quando for necessário resolver assunto de natureza
urgente;
c) Garantir que, quando um condómino ou arrendatário solicitar serviços de
entrega ao domicílio ou receber prestadores de serviços, desça à porta de entrada
e os acompanhem até ao seu apartamento e vice-e-versa, ficando expressamente
proibido o trânsito dentro do condomínio destes profissionais sem o
acompanhamento do condómino ou arrendatário solicitante.

Artigo 7º
Reclamações e sugestões

Toda reclamação ou sugestão dos condóminos ou arrendatários deve ser dirigida por
escrito e devidamente assinada à Direcção da Associação dos Moradores.

Capítulo Segundo
DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES

Artigo 8º
Direitos

1. Os condóminos ou arrendatários têm o direito de utilizar o seu apartamento e as


partes de uso comum do condomínio em pé de igualdade.

2. O direito dos condóminos ou arrendatários está limitada por este Regulamento


Interno e pela Lei.
Artigo 9º
Deveres

1. Constituem deveres dos condóminos ou arrendatários:


a) Observar, dentro do condomínio, a mais rigorosa moralidade, decência e
respeito;
b) Tratar com respeito e urbanidade os empregados do condomínio;
c) Notificar, imediatamente, a Direcção da Associação dos Moradores a incidência
de moléstia grave infecto-contagiosa no seu apartamento;
d) Permitir a entrada, no seu apartamento, aos membros da Direcção da Associação
dos Moradores e/ou funcionário do condomínio, quando isso se tornar
necessário à inspeção e execução de medidas relacionadas com o interesse
coletivo;
e) Fazer, por sua conta exclusiva, as despesas e/ou reparos no apartamento;
f) Arcar com as despesas do conserto ou substituição de qualquer peça ou
equipamento pertencente ao condomínio que, por sua culpa ou de seu
dependente, tenha sido danificado;
g) Comunicar à Direcção da Associação dos Moradores e fazer constar, como parte
integrante dos contratos de arrendamento, um exemplar deste Regulamento
Interno, cuja infracção motiva a respectiva rescisão, vedada ainda, por parte do
arrendatário, o subarrendamento parcial ou total do apartamento que lhe tenha
sido arrendado;
h) Manter fechadas a chave as portas de entrada do condomínio;
i) Reparar periodicamente as fugas dos pisos e azulejos do banheiro, cozinha e
área de serviço do apartamento, se necessário;
j) Zelar pela conservação dos móveis e equipamentos das áreas de uso comum;
k) Não jogar detritos, sujeira ou qualquer outro objecto pela tubulação da cozinha,
área de serviço ou vaso sanitário que venham a provocar entupimento das
instalações;
l) Pagar em dia as quotas do condomínio, sendo que os incumpridores ficam
sujeitos à cobrança das parcelas em atraso por via judicial após 60 dias do
vencimento, cabendo ao incumpridor arcar com as custas processuais e
honorários dos advogados. Preferencialmente os condóminos devem pagar as
suas quotas mensalmente, num periodo compreendido entre 1 a 5 de cada mês,
sendo optativo a possibilidade do pagamento antecipado das quotas, podendo ser
trimestral, semestral ou anual, conforme a conveniência dos associados;
m) Manter actualizados os seus dados no cadastro de moradores e também os dados
de seus respectivos veículos, informando a Direcção da Associação dos
Moradores de qualquer alteração;
n) Manter fechadas as portas dos apartamentos para o corredor.

2. Os condóminos ou arrendatários respondem pela acção ou omissão danosa aos outros


ou ao condomínio, praticada por pessoas que com eles residam ou o estejam visitando
ou servindo, cabendo-lhes reparar tais danos em prazo fixado pela Direcção da
Associação dos Moradores, sendo que, acaso tal incorra, determina este último a
reparação dos danos promovendo, em seguida, a cobrança dos valores despendidos,
junto ao responsável pelos danos, com a inclusão dos valores na ocasião da
apresentação para pagamento da quota do condomínio mensal ou, ainda judicialmente.

Artigo 10º
Proibições

Constituem proibições aos condóminos ou arrendatários:


a) Utilizar, mesmo que transitoriamente, como depósito ou guarda de móveis,
tapetes (fora o da porta), bicicletas em baixo das escadas de acesso, e outros
bens dos moradores;
b) Brincar e correr nas escadas e corredores, bem como adicionar ou remover
objetos das áreas de uso comuns do concomínio sem a devida autorização da
Direcção da Associação dos Moradores;
c) Depositar objetos ou outros materiais em qualquer das áreas de uso comum, isto
é, na entrada, escadas, corredores e pátio. Os volumes assim depositados são
removidos por ordem da Direcção da Associação dos Moradores às custas do
condómino ou arrendatário, acaso este assim não preceda no prazo fixado pela
Direcção, independentemente, da multa aplicada pela infração;
d) Permanência nas áreas de uso comum do condomínio (entrada, escadas,
corredores) de empregados, assim como a prática de jogos infantis ou uso de
velocípedes, patins e skates;
e) Modificar a forma ou aspecto externo do condomínio, sem a prévia autorização
da Assembléia-geral da Associação dos Moradores;
f) Remover, em qualquer hipótese, os equipamentos de segurança do condomínio;
g) Ter ou usar instalações ou material suscetível de, por qualquer forma, afectar a
saúde e a tranquilidade dos demais condóminos ou arrendatários;
h) Utilizar, com volume audível nos apartamentos vizinhos, aparelhagem de som,
aparelho de televisão ou quaisquer outros instrumentos musicais ou de ruídos,
devendo ser observado, tanto nas áreas de uso comum como nos apartamentos, a
legislação atinente à Lei da Poluição Sonora, principalmente no período
compreendido entre as 22:00 e 7:00 horas;
i) Estender, bater ou secar tapetes ou lençóis e quaisquer roupas nas janelas, nos
quais não podem ser instaladas varais, seja de que tipo for, uma vez visíveis no
exterior, também não sendo permitido que cortinas fiquem para o lado de fora
das janelas;
j) Fazer em seu apartamento, qualquer instalação que importe sobrecarga para o
edifício do seu bloco habitacional, sem conhecimento e autorização da Direcção
da Associação dos Moradores, inclusive instalação de aparelhos de ar
condicionado, que somente pode ser feita com a assessoria de um técnico
responsável;
k) Manter e guardar substâncias odoríferas ou perigosas à segurança dos edifícios
dos blocos habitacionais ou de seus moradores, tais como produtos químicos,
inflamáveis e explosivos;
l) Deixar lixo, detritos e outras varreduras nos corredores dos andares ou à porta
dos respectivos apartamentos, cabendo ao condómino ou arrendatário a
responsabilidade pelo acondicionamento daqueles em sacos plásticos resistentes
e adequados, transportando-os e depositando-os em contentores de lixo. Resto
de construção e demolição deve ser retirado pelo morador e depositados em
caçambas apropriadas na via pública;
m) Atirar pelas janelas para a rua ou áreas dos corredores, escadas e demais
dependências do condomínio, fragmentos de lixo, papéis, pontas de cigarro,
água ou quaisquer outros objectos;
n) Promover festividades ou reuniões no seu apartamento, suscetíveis de prejudicar
o sossego dos demais condóminos ou arrendatários;
o) Utilizar os empregados do condomínio para serviços particulares, em seus
horários de serviço;
p) A utilização do playground do pátio por crianças maiores de 12 anos ou que
pesem mais de 40 quilos;
q) A utilização do playground do pátio por crianças no período compreendido entre
as 22:00 e 7:00 horas, salvo em ocasiões especiais, devidamente, autorizada pela
Direcção da Associação dos Moradores;
r) A entrada e o estacionamento de automóveis não cadastrados na área
circundante do condomínio;
s) Fumar dentro das dependências da área de uso comum, sendo permitido tão
somente na via pública, após a porta de saída do condomínio, ou dentro de seus
apartamentos;
t) O trânsito de visitas, operários ou outras pessoas estranhas ao condomínio sem o
acompanhamento do condómino ou arrendatário solicitante.

Capítulo Terceiro
MUDANÇAS, REFORMAS E OBRAS

Artigo 11º
Mudanças

1. As entradas e saídas de mudanças no condomínio só podem ser feitas mediante


autorização expressa da Direcção da Associação dos Moradores.

2. A autorização de mudança deve ser solicitada, pelo seu responsável à Direcção da


Associação dos Moradores, com antecedência mínima de 48 horas, indicando o dia e a
hora da sua efectivação.

3. Toda e qualquer mudança, depois de comunicada previamente à Direcção da


Associação dos Moradores, no prazo fixado no número anterior, somente pode realizar-
se de segunda a sexta das 08:00 às 12:30 e das 13:30 às 19:00 horas e aos sábados das
08:00 às 12:30 horas. PROIBIDA A REALIZAÇÃO DAS MESMAS AOS
DOMINGOS E FERIADOS.

4. Os condóminos ou arrendatários responsabilizam pelo ressarcimento de eventuais


danos que sejam causados ao condomínio na mudança.

Artigo 12º
Reformas
As reformas, reparos ou qualquer outro serviço que gere ruído são permitidos apenas
dentro dos seguintes dias e horários: de segunda a sexta das 08:00 as 12:30 e das 13:30
as 19:00 horas e aos sábados das 08:00 as 12:30 horas. PROIBIDA A REALIZAÇÃO
DE REPAROS E REFORMAS AOS DOMINGOS E FERIADOS.

Artigo 13º
Obras

1. O condómino deve fazer obras no seu apartamento sempre que esteja em causa a
segurança de outros moradores, devendo comunicar à Direcção da Associação dos
Moradores a realização das mesmas.

2. O condómino necessita da aprovação de 2/3 dos votos da Assembleia-geral da


Associação de Moradores para executar obras que alterem a linha arquitectónica ou o
arranjo estético do edifício do seu bloco habitacional.

3. As obras de conservação a realizar nas partes de uso comum devem ser aprovadas por
maioria de 2/3 dos votos na Assembleia-geral da Associação dos Moradores.

4. Se uma obra for muito urgente e ponha em causa a segurança dos edifícios dos blocos
habitacionais, com parecer de especialista, a Direcção da Associação dos Moradores ou
qualquer condómino, em caso de impedimento da Direcção, pode mandar executá-la
sem necessidade de aprovação prévia da Assembleia-geral da Associação de Moradores.

5. As obras de inovação a realizar nas partes comuns e o modo de comparticipação nos


encargos do condomínio têm de ser aprovadas por maioria de 2/3 na Assembleia-geral
da Associação de Moradores.

6. A reconstrução dos edifícios dos blocos habitacionais, em caso de destruição superior


a 3/4 do seu valor, actos de disposição das partes comuns dos mesmos requer aprovação
por unanimidade.

Capítulo Quarto
SALA DO CONDOMÍNIO

Artigo 14º
Uso da sala

A sala do condomínio, pode ser utilizado para reuniões do condomínio e por todos os
condóminos ou arrendatários que estejam em dia com suas obrigações condominiais e
que não tenham restrições de uso, para festividades e recreação dos moradores e pessoas
de sua relação, desde que observados os seguintes requisitos:
a) A consulta de disponibilidade da sala do condomínio pode ser feita diretamente
à Direcção da Associação dos Moradores ou por meio da agenda publicada na
página do condomínio nas redes sociais;
b) O condómino ou arrendatário pode solicitar a sala do condomínio com
antecedência máxima de quinze dias, a fim de evitar solicitações
demasiadamente precipitadas, ficando reservadas as datas superiores a este prazo
para uso exclusivo da Direcção da Associação dos Moradores e estabelecendo-se
desde logo que, em caso de coincidência nas requisições, a preferência é
assegurada a quem primeiro formalizou o pedido, é cobrado uma taxa no valor
de 2% do salario mínimo vigente pela reserva;
c) A desistência tem de ser comunicada com 48 horas de antecedência, para
possibilitar a utilização do mesmo espaço por outro condómino ou arrendatário,
se a desistência não for comunicada, ou for comunicada fora do prazo descrito
acima, é cobrado uma taxa no valor de 5% do salario mínimo vigente, não sendo
reembolsando o valor já atribuído pela reserva;
d) As requisições para uso da sala do condomínio devem ser feitas por e-mail para
a Direcção da Associação dos Moradores, a quem cabe autorizar ou não a
cedência, bem como vir a cancelá-la, quando constatado o desvirtuamento da
reunião ou festa e, ainda, em caso de infração a este Regulamento Interno;
e) Passa a ser de responsabilidade do requisitante, independentemente de quem
tenha utilizado a sala de condomínio previamente, qualquer dano, avaria, falta
ou sujeira não comunicada na vistoria, a ser informada na primeira meia hora
contada da entrega da chave, ficando facultado ao requisitante solicitar acção da
Direcção da Associação dos Moradores caso não seja possível utilizar o espaço
em tais condições;
f) É de responsabilidade do condómino ou arrendatário solicitante o agendamento
da devolução da chave com tolerância de 15 minutos para mais ou para menos.
Tal agendamento pode ser feito com a Direcção da Associação dos Moradores
ou funcionário do condomínio. Caso esta não ocorra, a vistoria de devolução da
chave passa a corresponder à vistoria do próximo uso do salão;
g) A sala do condomínio deve ser sempre entregue limpo para que o próximo
solicitante possa fazer uso do mesmo. Identificada falha na limpeza, reposição,
restauração ou mesmo recolocação de quaisquer item, é aplicada uma multa no
valor equivalente a 10% do valor do salário mínimo vigente somada às custas de
reparação do mesmo;
h) Não é concedida licença para uso da sala do condomínio para os condóminos ou
arrendatários que estiverem em débito com o condomínio ou, que tenham sido
relapsos, ou que não tenham cumprido com suas obrigações em cedência
anterior;
i) A mudança de posição dos móveis pertencentes à sala do condomínio, ou
eventual retirada para preservação dos mesmos, desde que haja local apropriado
para sua guarda é autorizada expressamente pela Direcção da Associação dos
Moradores, antes e depois de realizada a festa, é feita pelo próprio condómino
ou arrendatário e vistoriada posteriormente pela Direcção ou pessoa pelo mesmo
indicado; proibido, contudo, a qualquer título, a remoção dos móveis que
guarnecem a sala do condomínio para quaisquer outras áreas do edifício;
j) O condómino ou arrendatário responde perante a Direcção da Associação dos
Moradores pelos problemas de ordem moral ou material resultante da cedência
da respectiva dependência, dentro e fora dela, principalmente no que se refere ao
comportamento dos presentes, ao desrespeito à Lei da Poluição Sonora, à
ingestão de bebidas alcoólicas e uso de substâncias entorpecentes, tornando-se
obrigatória à presença do requisitante nas dependências do recinto objecto de
cedência, uma vez que é responsável por qualquer dano, provocado por um de
seus convidados, ou terceiros, presentes à recepção;
k) É assegurado ao condómino ou arrendatário requisitante, o direito de não
permitir o acesso ao recinto cedido a qualquer outro condómino ou arrendatário,
inclusive à Direcção da Associação dos Moradores ou seu representante, salvo
se, após advertência, persistir o morador na prática de algum acto que importe
violação a este Regulamento Interno;
l) Quando se tratar de festividade promovida por adolescentes faz-se obrigatória a
presença no recinto cedido, do morador pelo mesmo responsável legalmente;
m) O condómino ou arrendatário requisitante deve cuidar para que os aparelhos de
som utilizados na festa não prejudiquem o sossego e a tranquilidade dos demais
moradores do condomínio, que sob hipótese alguma podem ser importunados
com a realização do evento, devendo obrigatoriamente, a partir das 22:00 horas,
o som e os ruídos ser reduzidos ao nível de “som ambiente”;
n) É proibida a instalação de aparelhos de som, mesas, brinquedos e decorações
fora do espaço reservado, sem a devida autorização da Direcção da Associação
dos Moradores;
o) O condómino ou arrendatário requisitante deve observar a quantidade de
convidados de forma à não ultrapassar a capacidade de 35 pessoas para a sala do
condomínio, ficando expressamente proibido a estes o acesso às outras
dependências comuns do condomínio, que não às reservadas para festas, salvo se
devidamente acompanhado do condómino ou arrendatário;
p) A festa não deve, por modo algum, influir na rotina normal do condomínio;
q) O condómino ou arrendatário requisitante que venha a infringir qualquer
dispositivo contido no Capítulo Quarto do presente Regulamento Interno,
independentemente do valor da multa a ser-lhe aplicada pela Direcção da
Associação dos Moradores, fica sujeito à suspensão do direito de uso das
dependências requisitadas pelo prazo de 3 a 12 meses, a critério da Direcção;
r) Em caso de festividades promovidas por menores de 18 anos, faz-se obrigatória
a presença de um adulto responsável, sendo expressamente proibido o consumo
de bebidas alcoólicas.

Capítulo Quinto
ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO

Artigo 15º
Animais de estimação

É permitida a permanência de animal de estimação no interior dos apartamentos e nas


partes de uso comum do condomínio, desde que observados os seguintes requisitos:
a) Que não perturbem o sossego e a paz do condomínio, bem como não coloquem
em risco a saúde dos demais moradores;
b) Não é permitida, em hipótese alguma, a permanência de animais de estimação
que, mesmo de pequeno porte, por serem dotados de índole belicosa e tidos por
ferozes, possam de alguma forma, representar perigo para os demais moradores;
c) As aves, também de pequeno porte, devem ser colocadas em gaiolas
apropriadas;
d) Quando da saída de seus apartamentos com seus respectivos animais de
estimação, devem os condóminos ou arrendatários levá-los no colo ou em cestos
apropriados para o transporte dos mesmos. Podendo libertá-los ao solo para
passear, tão somente na via interna do condomínio, desde que com guia/coleira
curta de até um metro e meio;
e) Cada condómino ou arrendatário deve recolher as necessidades de seus animais
inclusive na via pública circundante ao condomínio;
f) Fica terminantemente proibida o passeio e ou permanência de animais no
playground e sala do condomínio;
g) É terminantemente proibida a utilização de qualquer utensílio/equipamento
pertencente ao condomínio para o transporte de animais de estimação;
h) O descumprimento, por parte de qualquer condómino ou arrendatário, a qualquer
um dos requisitos acima enumerados, sujeita o infrator à imposição de uma
multa.

Capítulo Quinto
INFRACÇÔES E PENALIDADES

Artigo 16º
Infracções e penalidades

1. Quando da ocorrência de qualquer infração por parte do condómino ou arrendatário,


familiares, visitantes ou prepostos, que importem em violação das normas e proibições
constantes do presente Regulamento Interno, é aplicada ao mesmo, primeiramente,
advertência verbal ou escrita.

2. Em perseverando a prática de infrações, mesmo que distintas uma das outras, é-lhe
aplicada multa a ser lançada e cobrada na mesma oportunidade da cobrança da quota do
condomínio.

3. O valor da multa a ser aplicada a qualquer condómino ou arrendatário, pela prática de


cada acto que importe em infração às normas e proibições constantes do presente
Regulamento Interno, fica desde logo fixado em 10% do valor do salário mínimo
vigente na época do facto, dobrando-se a cada multa aplicada, podendo chegar até a 10
vezes o valor da quota do condomínio ao condómino ou arrendatário com conduta anti-
social, neste caso definido pela Direcção da Associação dos Moradores.

4. A multa é imposta pela Direcção da Associação dos Moradores e cobrada juntamente


com a quota do condomínio, no vencimento imediatamente posterior, facultado ao
interessado recorrer à Assembléia-geral da Associação dos Moradores. A imposição da
multa é comunicada por escrito ao infractor ou a quem por ele responsável dentro do
vínculo de sua relação, não tendo efeito suspensivo, o recurso eventualmente interposto.

5. O pagamento da multa não exime o infractor de sua responsabilidade civil pelos


danos causados.
6. Para efeito de reincidência, as penalidades impostas a qualquer condómino ou
arrendatário, em ocorrência de infrações ao Regulamento Interno, prescrevem a cada
período ininterrupto de 12 meses, contados do efectivo cumprimento da penalidade
imposta.

7. Toda e qualquer violação ao presente Regulamento Interno deve ser encaminhada por
escrito à Direcção da Associação dos Moradores para apreciação e adoção das medidas
cabíveis.

8. Nenhum condómino ou arrendatário pode alegar ignorância ou desconhecimento das


cláusulas contidas no presente Regulamento Interno, uma cópia é entregue aos mesmos,
sendo dispensado protocolo de recebimento.

Capítulo Sexto
SEGURO E ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE DO CONDOMÍNIO

Artigo 17º
Seguros

O condómino tem de ter, obrigatoriamente, um seguro do seu apartamento que deve


abranger os riscos de incêndio e/ou outros riscos que os condóminos em Assembleia-
geral da Associação dos Moradores considerem importante incluir.

Artigo 18º
Isenção de responsabilidade

1. O condomínio por si ou seus representantes, não assumem quaisquer


responsabilidades por furto, danos, prejuízos ou acidentes que venham a sofrer os
condóminos ou arrendatários e demais ocupantes ou seus pertences.

2. O condomínio por si e seus representantes não assumem responsabilidade:


a) Por acidentes ou danos de ordem pessoal ou material, bem como extravios,
estragos, quebra da instalação ou objetos que, em quaisquer condições e
ocasiões sofram os condóminos ou arrendatários, e demais moradores ou
estranhos dentro do condomínio, nem responder por objectos ou coisas
confiadas a empregados;
b) Por furtos ou roubos que sejam vítimas, dentro do condomínio, os condóminos
ou arrendatários e demais moradores, em quaisquer circunstâncias e ocasiões;
c) Pela interrupção eventual que se verificar no condomínio em qualquer ocasião,
dos serviços de eletricidade, água e comunicação(telefone e internet). Excetuam-
se os casos em que ficar clara a negligência por parte dos órgãos condominiais.

3. A Direcção da Associação dos Moradores não é responsável pelas obrigações


contraídas em nome do condomínio, desde que tenha agido no exercício regular de suas
atribuições.
Capítulo Sétimo
DESPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 19º
Casos omissos

Os casos omissos são resolvidos pela Assembleia-geral da Associação dos Moradores


de acordo com a legislação em vigor.

Artigo 20º
Entrada em vigor

O presente Regulamento Interno entra em vigor no dia seguinte da sua aprovação.

Feito na cidade da Praia, aos … dias do mês de … de 2020

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