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RESIDENCIAL RECANTO DO

ARBORETTO

REGIMENTO
INTERNO
CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

FONTES NORMATIVAS

Art. 1o O Residencial Recanto do Arboretto é regido, para todos os efeitos, pelas Leis no. 10.406, de 12/01/02,
o Código Civil Brasileiro, bem como pela Lei n. 4.591, de 16/12/64, a Lei no 4.864, de 29/11/1965, o Decreto n. 55.815,
de 8/03/1965, e demais modificações supervenientes, Lei 8.245 (Lei do Inquilinato) de 18/10/91, complementadas pela
Convenção registrada no Cartório de Registro de Imóveis de São José/SC. Estas são as fontes normativas que presidem
o inter-relacionamento de proprietários e moradores, a cujo cumprimento todos estão obrigados.
Parágrafo único. Sujeitam-se a todos os efeitos deste Regimento Interno os moradores e freqüentadores do
edifício, quer sejam proprietários, familiares, hóspedes e funcionários destes, inquilinos, ou simplesmente visitantes e
prestadores de serviços.

CAPÍTULO II

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

Art. 2o Pelas transgressões às normas estabelecidas na Convenção e no Regimento Interno, os proprietários


respondem por si, e solidariamente com os seus familiares, hóspedes, funcionários, inquilinos, visitantes e prestadores
de serviços; e pelos que, com seu consentimento, penetrarem no conjunto das edificações; pelos danos que causarem
às áreas e equipamentos de uso comum; cabendo-lhes indenizar os prejuízos correspondentes, pelo custo ou preço de
recuperação, restauração ou reposição.

Art. 3o A responsabilidade pessoal e solidária dos proprietários compreende também os casos de violação de
normas legais, de todos os níveis.

§1o Quando as infrações imputarem multas, estas serão pagas pelos que por elas respondem, ou por estes
ressarcidas, juntamente com a subseqüente contribuição do mês.

§2o Todo aparelho ou móvel pertencente ao Condomínio, que for danificado, será reparado pela
Administração, às expensas do causador do dano ou seu responsável.

§3o É de responsabilidade dos condôminos manter as torneiras e válvulas de gás em perfeito estado de
conservação para evitar vazamentos e resguardar a segurança do edifício.

Art. 4o Das 22h às 08h, deverá ser guardado o máximo de silêncio para não perturbar o sossego alheio.

Parágrafo único. O uso de televisor, equipamento de som, instrumento musical, martelo, furadeira e sapatos
que causem ruídos excessivos; a prática de jogos de ping-pong e, ainda, a movimentação de cadeiras ou outros objetos
e móveis, deverão ser discretos para não perturbar os vizinhos, sendo observadas, também, as disposições contidas nos
Regulamentos Policiais, restringindo-se sua propagação ao ambiente particular onde está se fazendo uso dos mesmos.

Art. 5o Não serão permitidas reuniões públicas ou outras que possam perturbar a tranqüilidade dos moradores.

Art. 6o Os apartamentos, quando locados, deverão ser formalizados ao Síndico, constando o endereço do
proprietário, a imobiliária responsável pela locação e a identificação completa dos inquilinos.

Parágrafo único. Nos contratos de locação dos apartamentos, deverão constar as obrigações dos locatários e
seus dependentes de respeitarem o presente Regimento, sob pena de despejo.

Art. 7o As dependências de uso comum, tais como, hall de entrada, escadarias, corredores, áreas de
circulação e áreas de lazer interna e externa, deverão permanecer livres de quaisquer objetos em trânsito para os
apartamentos.

Parágrafo único. Os objetos encontrados (inclusive bicicletas) nas áreas comuns, serão retirados pela
Administração e se não reclamados num espaço de 30 (trinta) dias, serão doados.
Art. 8o Todo e qualquer dano às dependências e aparelhos do Condomínio deverão ser consertados e
substituídos a expensas do morador que danificou, após devidamente apurado e comprovado.

Art. 9o Quando se tornar indispensável à inspeção, ou quando as circunstâncias exigirem, os moradores


facilitarão à Administração o ingresso em seus respectivos apartamentos.

Art. 10. Toda e qualquer reclamação, bem como sugestões para melhoria e aperfeiçoamento das condições e
serviços, deverão ser transmitidas ao Síndico ou ao Conselho Fiscal por meio de Livro de Registro de Ocorrências
próprio, não sendo de bom tom levar as reclamações ao conhecimento dos funcionários.

Art. 11. Os proprietários e inquilinos se obrigam a respeitar e a fazer respeitar o presente Regimento Interno,
sob pena das sanções legais e multa equivalente a 10% (dez por cento) do salário mínimo vigente na data da infração,
acrescentando-se 20% (vinte por cento) em cada reincidência. Obrigam-se também a zelar pela boa ordem e reputação
do Residencial Recanto do Arboretto.

Art. 12. É vedado aos condôminos, seus familiares e funcionários utilizar, no edifício, aparelhos que causem
interferência em rádios, televisores e outros equipamentos, tais como vídeo link e radioamador.

Art. 13. O interfone deverá ser mantido sempre no respectivo gancho, mesmo quando não tiver ninguém no
apartamento, evitando assim prejuízo aos demais moradores e danos à aparelhagem geral.
Art. 14. É expressamente proibido fumar nas áreas comuns do condomínio, tais como, corredores, hall de
entrada, elevadores, próximo às janelas dos apartamentos etc.
Art. 15. Os defeitos dentro dos apartamentos (vazamentos, infiltrações de água, rede de antena coletiva,
interfone e outros) que prejudiquem ou aumentem as despesas do Condomínio ou de outro condômino deverão ser
reparados imediatamente e as despesas correrão por conta do proprietário ou inquilino causador.
Parágrafo único. Caso o defeito, comprovadamente, não seja de responsabilidade do proprietário do
apartamento, e sim relativo a defeito de construção, o conserto deverá ser providenciado pela Administração do
Condomínio.
Art. 16. É permitida a colocação de condicionadores de ar do modelo split, desde que nos locais destinados
para esse fim, sendo proibido o modelo de janela.

§1o. É proibido passar fios e mangueiras dos condicionadores de ar pela parte externa do prédio;
Art. 17. É proibido alterar a forma da fachada correspondente a cada apartamento, bem como decorar as
paredes, esquadrias externas ou pintá-las em cores diferentes das usadas e referendadas em Assembleia, no
Residencial Recanto do Arboretto.
Art. 18. Qualquer condômino ou morador que infringir o presente Regimento será passível de advertência por
escrito e aplicação de multa no valor convencionado.

§1o No caso da aplicação da multa, esta será cobrada no boleto da taxa de Condomínio do mês subseqüente.

§2o As multas serão de caráter punitivo e seus pagamentos não livram o infrator da obrigação de dar
cumprimento ao que tiver transgredido, dentro de um prazo estabelecido pela Administração do Condomínio, bem como
de ressarcir os prejuízos que houver causado.
Art. 19. Cabe ao Síndico aprovar a colocação de qualquer tipo de antena, zelando pela localização e
padronização.
Art. 20. As janelas e aberturas devem ser limpas de modo a evitar que a água escorra sobre as aberturas das
unidades abaixo.
Art. 21. Os condôminos ou moradores não poderão utilizar os serviços dos funcionários do Condomínio para
atividades particulares, no horário de expediente, salvo em caso de emergência ou autorização prévia do Síndico.
Art. 22. As reclamações ou sugestões deverão ser formalizadas e dirigidas ao Síndico, as quais serão
discutidas pela Administração, em tempo hábil.
CAPÍTULO III

DESTINO DA EDIFICAÇÃO E SUA UTILIZAÇÃO


Art. 23. Os apartamentos são de uso exclusivamente residencial, quer por parte dos proprietários, quer dos
inquilinos.
Art. 24. São proibidas atividades que possam perturbar a tranquilidade e o sossego dos moradores, nas
dependências do edifício, na forma estabelecida nas leis e na Convenção.
Art. 25. Jogos e brincadeiras somente podem ser praticados nos locais a isto destinados e nos horários
permitidos.
Art. 26. A alegação de desconhecimento deste Regimento Interno não isenta os condôminos, e seus
equiparados, das responsabilidades estabelecidas.
Parágrafo único. É dos proprietários a obrigação de transmitir aos seus familiares, hóspedes, funcionários,
inquilinos, visitantes e outros que frequentarem ou adentrarem as dependências do edifício as normas que regulam o
uso das coisas comuns, estabelecidas por este Regimento.

Art. 27. As partes comuns do Edifício não poderão ser utilizadas, mesmo transitoriamente, para depositar ou
guardar de móveis, máquinas, equipamentos e outros objetos.

Art. 28. É proibido usar os apartamentos, no todo ou em parte, para explorar quaisquer ramos de comércio,
indústria, pensão, república de estudantes, consultório, laboratório, instituto de beleza, enfermaria, clube de qualquer
tipo, agremiação política ou religiosa, dependências consular ou diplomática, ensaio musical, instrumental ou vocal, bem
como para outros fins, semelhantes aos mencionados e os constantes da Convenção do Condomínio.

CAPÍTULO IV

ADMINISTRAÇÃO

Art. 29. A administração do Condomínio cabe ao Síndico, na forma da Lei e da Convenção, o qual, para o
pleno desempenho de seus encargos, poderá ser auxiliado por empresa contratada.

Art. 30. Compete ao Síndico gerir os interesses do Condomínio, e dos condôminos, com este relacionado,
fazendo cumprir a Convenção e o presente Regimento Interno.

Art. 31. O Síndico e o Conselho Fiscal não responderão por rixas, intrigas e aversões particulares dos
moradores, no que tange à utilização de áreas comuns, trânsito interno e quaisquer outras desavenças.

Art. 32. Deverá ser preenchido pelos condôminos um cadastro em formulário próprio, contendo seus dados e
de seus dependentes ou inquilinos para uso da administração do Condomínio, sendo responsabilidade do condômino a
sua atualização.

§1o É vedado ao Síndico fornecer estes dados a qualquer pessoa e mesmo à autoridade policial, salvo se for
por determinação judicial.

§2o Em caso de locação, o condômino obriga-se, antecipada ou simultaneamente, em formulário próprio, a


fornecer ao Condomínio, a identificação, procedência, prazo de permanência, profissão, e demais dados, relativos ao
inquilino e sua família.

§3o O proprietário locador não poderá usar e fruir das áreas de lazer concomitantemente com o inquilino.

CAPÍTULO V

DIREITOS E DEVERES DOS CONDÔMINOS


Art. 33. Constituem direitos e deveres dos condôminos:

§1o Prestigiar e fazer acatar as decisões da Assembleia Geral, do Conselho Fiscal e do Síndico;

§2o Comparecer, ou fazer-se representar, por procurador habilitado, nas Assembleias Gerais, e demais
reuniões que visem tratar de assuntos de interesse comum;

§3o Observar, dentro do conjunto de edificações, a mais rigorosa moralidade, decência e respeito, devendo ser
registrada qualquer queixa, por escrito, no livro próprio à disposição dos condôminos em local a ser designado;

§4o Tratar com respeito os funcionários do Condomínio;

§5o Notificar imediatamente ao Síndico a incidência de doença infectocontagiosa no seu apartamento;

§6o Permitir a entrada, em sua unidade autônoma, ao Síndico, ou seus prepostos, e às pessoas que os
acompanhem, normalmente técnicos ou prestadores de serviços, quando isso se tornar necessário à inspeção e
execução de medidas que se relacionem com o interesse comum;
§7o Custear as despesas e/ou reparos em sua propriedade autônoma, especialmente quando o eventual
defeito ou estrago afete as demais;
§8o Zelar pela boa apresentação dos seus próprios funcionários;

§9o Atender as observações feitas pelos funcionários do Condomínio.

CAPÍTULO VI

PROIBIÇÕES AOS CONDÔMINOS


Art. 34. Constituem proibições aos condôminos:

§1o Depredar os gramados e jardins, arrancar ou danificar plantas, colher flores ou retirar objetos, intervir
adicionando ou removendo plantas ou mudando arranjos, à revelia do Síndico, assim como utilizar esses espaços para
satisfazer necessidades dos animais e caso isto aconteça, deve imediatamente limpar o local.

§2o Depositar móveis, objetos ou outros materiais em qualquer das áreas de uso comum, isto é, no hall de
entrada, passagens, escadas, vestíbulos e áreas de lazer;
§3o Modificar as disposições das paredes internas de divisão de seu apartamento, sem a prévia inspeção de
um engenheiro e com anuência do Síndico, apresentando à respectiva ART, antes de iniciar a obra, e modificar a forma
ou aspecto externo das edificações, sem o conhecimento e aprovação da Assembleia Geral dos condôminos, salvo nos
casos previstos e expressamente ressalvados na Convenção;
§4o Ter ou usar instalações ou material suscetível que venha, por qualquer forma, afetar a saúde e a
tranquilidade dos demais condôminos ou inquilinos, ou que possam acarretar o aumento do seguro comum;

§5o Recusar-se a suspender a execução de obras e serviços nos respectivos apartamentos, nos períodos
destinados ao repouso, tal como previstos na Convenção;
§6o Bater tapetes, lençóis ou quaisquer roupas nas janelas, mesmo nas das áreas de serviço;

§7o Manter e guardar substâncias perigosas à segurança da edificação ou de seus moradores, tais como
produtos químicos, inflamáveis, explosivos, etc.;

§8o Manter, ainda que temporariamente, animais que causem incômodos, danos ou prejuízos aos moradores
ou às instalações do prédio;

§9o Fazer uso de fogão que não seja a gás ou elétrico, sendo vedado o emprego de outros tipos;
§10. Deixar o lixo e outras varreduras no hall dos andares, deixar de acondicionar tais rejeitos em sacos
plásticos fechados, e de levá-los aos depósitos coletores a isso destinados;
§11. Utilizar os funcionários do Condomínio para serviços particulares no horário de expediente, salvo em
casos de emergência, comunicando previamente ao Síndico;
§12. Realizar, ou permitir operações de mudanças, mesmo quando parciais, fora dos horários estabelecidos,
salvo casos de emergência ou especiais, mediante autorização do Síndico;
§13. Entrar no elevador sem camisa e trajes de banho;
§14. Mudar a forma externa da fachada do respectivo apartamento, pintar as paredes e esquadrias externas,
colocar vidros nas janelas e toldos de forma e/ou cores diferentes do conjunto do edifício;
§15. Não respeitar o horário de silêncio compreendido entre as 22h de um dia e até às 8h do dia seguinte;
§16. Produzir ruídos e sons que possam perturbar o bem-estar e o sossego dos demais moradores do edifício;
§17. Colocar anúncios, placas, avisos ou letreiros nas dependências comuns do edifício, inclusive vidros das
janelas das respectivas unidades, exceto em modelo padronizado, no caso de venda ou aluguel do apartamento;
§18. Atirar restos de comida, matérias gordurosas e detritos em geral nos aparelhos sanitários, e ralos dos
apartamentos;
§20. Colocar toldos, grades ou equivalentes na fachada, janelas do apartamento que não respeitem os padrões
definidos em Assembleia Geral, como também afixar letreiros, placas ou cartazes de qualquer natureza, exceto anúncio
de vendas/aluguel que poderá ser colocado exclusivamente na parte interna da janela;
§21. Abordar familiares do Síndico ou dos membros do Conselho Fiscal para sugestões ou reclamações.
§22. Colocar varais de roupas na parte externa das janelas, alterando a fachada do prédio, prejudicando a
estrutura do prédio, pelos furos feitos para tal fixação.
§23 Colocar varais móveis de roupas, nas partes comuns do condomínio. O morador que encontrar tais varais
deverá solicitar ao síndico que compareça ao local, e retire-o, sendo que o dono do varal deverá retirar junto ao síndico,
correndo risco de ser multado.
Art. 35. As obras nos apartamentos, que produzem ruídos que incomodem as demais unidades, deverão ser
realizadas das 8h às 12h e das 14h às 18h de segunda a sexta e aos sábados das 9h às 13h.
Parágrafo Único. É proibida a execução de obras aos domingos e feriados, salvo em casos de emergência,
que deverão ser comunicadas e autorizadas pelo Síndico antecipadamente.
Art. 36. O condômino que realizar obras em sua unidade autônoma deverá cumprir os seguintes
procedimentos:
§1o Antes de iniciá-la, comunicar ao síndico, registrando em livro próprio, aguardando autorização formal;
§2o A obra não poderá alterar a estrutura principal da edificação.
Art. 37. O entulho proveniente das obras deverá ser retirado do prédio pelo morador, devidamente embalado,
não sendo permitido depositar na lixeira, na calçada ou nos corredores, as sujeiras e os resíduos deverão ser limpos de
imediato, sob pena de retirada por ordem do Síndico, com ônus para o proprietário.
Parágrafo único. Devido à forma de construção do edifício, são expressamente proibidas reformas que
impliquem retiradas de paredes, sem projeto técnico emitido por engenheiro habilitado para tal fim, apresentado à
Administração.
CAPÍTULO VII
SEGURANÇA DO EDIFÍCIO E DOS CONDÔMINOS
Art. 38. As portas de acesso deverão SEMPRE ser mantidas fechadas. É obrigação dos moradores
fiscalizarem e cobrarem o fechamento do portão e das portas pelos funcionários, todas as vezes que por ele passarem,
principalmente no período compreendido acima estipulado.
Parágrafo único. Os moradores deverão manter fechadas as portas de entrada dos respectivos apartamentos.
Art. 39. É vedado aos moradores:
§1o Colocar sobre os peitoris das janelas e áreas de serviço, quaisquer tipos de objetos que possam cair e
afetar pessoas e bens; atirar pelas janelas para as áreas comuns, fragmentos de lixo, papéis, pontas de cigarros, ou
quaisquer outros objetos, bem como nos corredores, escadas, e demais áreas comuns;

§2o Fornecer duplicatas das chaves das portas de entrada do edifício, a seus funcionários, ou a terceiros;

§3o Guardar ou depositar explosivos, produtos inflamáveis, ou químicos, que possam por em risco a vida ou a
saúde das pessoas;

§4o Utilizar-se de práticas que possam causar danos ao conjunto de edificações, ou a seus moradores;

§5o Guardar motocicletas, bicicletas, velocípedes e patinetes fora dos locais para tal, determinados e
identificados pela Administração do Condomínio;
§6o Utilizar as áreas comuns para a realização de trabalhos quaisquer, por si ou por seus funcionários, a não
ser com a autorização do Síndico;
§7o Executar, nos apartamentos, instalações que resultem em sobrecarga mecânica e/ou elétrica, sem
autorização do Síndico;

§8o Realizar modificações na distribuição interna do espaço dos apartamentos, sem o conhecimento do
Síndico e sua autorização, em especial quando possam afetar a sua estrutura e ainda sem possuir ART por Engenheiro
responsável;

§9o Usar fogões e aquecedores que não sejam elétricos, ou a gás canalizado;

Art. 40. Ao se ausentar da cidade, o morador deverá indicar ao Síndico o endereço de quem disponha das
chaves do respectivo apartamento, para acesso em caso de emergência.

Art. 41. As entradas, corredores e escadas não poderão ser obstruídos ou utilizados para qualquer outro
propósito que não o de entrada e saída, sendo proibido permanecer neles, a sós ou em grupo, causar tumultos e
discussões que possam perturbar o sossego dos demais moradores.

Art. 42. Não é permitida a prática de jogos, de qualquer espécie, nos corredores, escadas ou entrada do
Edifício.

Art. 43. Não será permitido o ingresso de pessoas estranhas aos moradores, sobretudo esmoleiros,
ambulantes, pedintes, vendedores, distribuidores de panfletos, propagandistas, etc.

Parágrafo único. As doações de esmolas por parte dos condôminos deverão ser levadas até a porta do
edifício.

Art. 44. O ingresso de fornecedores e entregadores somente será permitido após a identificação e autorização
do condômino, para o desempenho exclusivo de sua atividade, ficando expressamente proibida sua permanência no hall
de entrada ou em qualquer outra dependência do Condomínio.

Art. 45. Os prestadores de serviços, tais como Empresas Telefônicas, Energia Elétrica, TVs, etc., somente
terão acesso ao Condomínio depois de identificados e acompanhados pelo Síndico, pelo Zelador ou pelo condômino que
houver solicitado o serviço.

Art. 46. Os moradores, seus familiares, funcionários, ocupantes ou visitantes que causarem danos ou prejuízos
materiais ao Condomínio deverão responder pela ação ou omissão, cabendo-lhes reparar os danos, desde que
verificada sua responsabilidade.
Art. 47. Não serão permitidos: namoro de casais, aglomerações de pessoas e a presença de estranhos e
suspeitos nas áreas comuns do Condomínio, tais como: corredores, escadas, entradas do edifício e outras, devendo o
morador que presenciar tal fato dar conhecimento, imediatamente, ao Síndico, e na ausência deste, aos membros do
Conselho Fiscal.
Art. 48. O Condomínio não se responsabiliza por furtos nos apartamentos, nas áreas de estacionamento ou
qualquer outra parte comum, inclusive veículos.

CAPÍTULO VIII

ANIMAIS NO CONDOMÍNIO

Art. 49. É permitido criar animal, desde que não perturbe e não cause riscos aos demais moradores. O animal
de estimação poderá transitar nas áreas comuns, desde que não cause risco a saúde dos demais moradores.

§ 1º Fazem-se necessárias às observações com relação à condução de animais pelas áreas comuns que
possam vir a causar dano.

§ 2o Em caso da não observância do artigo 49, mediante reclamação, serão aplicadas sansões previstas na
Convenção e no Regimento Interno.

§ 3º Os proprietários são responsáveis pela limpeza das sujeiras produzidas por seus animais domésticos nas
áreas comuns do Condomínio.

§ 4º Fica proibida a permanência de animais bravos, mesmo que de pequeno porte, que produzam ruídos que
possam perturbar o sossego ou ponham em risco a segurança, a saúde do morador e do próprio animal.
Art. 50. É permitida a entrada de animais no elevador quando não estiver ocupado por outro morador, devendo
o mesmo ser transportado no colo ou em carrinhos específicos para este fim.
Art. 51. As gaiolas de pássaros não poderão ser penduradas nas janelas, nem mesmo nas áreas comuns do
Condomínio.
Art. 52. Cada animal deverá possuir atestado de vacinação, o Síndico poderá solicitar quando necessário,
ficando o condômino obrigado a apresentar o referido atestado.
Art. 53. É proibido utilizar os espaços de área comum do Condomínio para os animais fazerem suas
necessidades, podendo os mesmo utilizarem o elevador no colo do proprietário, caso o elevador esteja vazio.

CAPÍTULO IX
LIXOS
Art. 54. O lixo deverá ser devidamente acondicionado em sacos plásticos próprios para esse fim, e separados
nos padrões da reciclagem, colocados dentro do recipiente apropriado, à disposição do condômino.
§ 1o O lixo deverá ser colocado na lixeira, às vésperas da passagem da empresa destinada ao recolhimento do
mesmo, os horários serão disponibilizados aos moradores conforme informações cedidas pela empresa que realiza a
coleta no município.
§ 2o Os sacos de lixo não poderão ser deixados nos corredores, tampouco em frente às portas dos
apartamentos.
§ 3o os materiais sólidos perfuro cortantes ou perigosos deverão ser devidamente embalados e colocados à
parte, visando proteger as pessoas que circulam no Condomínio.
§ 4o Os lixos perecíveis, tais como: alimentos em geral, deverão ser acondicionados em sacos plásticos e
depositados diretamente na lixeira que se situa na frente do prédio.
Art. 55. Para manter a limpeza, ordem e higiene das partes comuns do Condomínio, é proibido cuspir, atirar
papéis, pontas de cigarro, cascas e sementes de frutas ou quaisquer outros objetos nos corredores, escadas, ou pelas
janelas, sendo igualmente proibido lançar no vaso sanitário qualquer material não dissolúvel pela água, inclusive papel
higiênico, preservativos, fraldas e absorventes íntimos.

Art. 56. É proibido bater tapetes, sacudir toalhas e semelhantes, cortinas, panos de pó nas janelas e áreas
internas ou externas do Edifício.
CAPÍTULO X

MUDANÇAS
Art. 57. As mudanças somente serão permitidas no período das 8h às 12h e das 14h às 18h de segunda a
sexta, e aos sábados das 9h às 13 horas, devendo ser comunicadas ao Síndico ou a quem o substitua, com
antecedência mínima de 48h, sendo vedadas no caso de estar programada outra mudança para o mesmo dia, em
mesmo horário e que ocasione problemas ao bom andamento do Condomínio.

§ 1o A mudança deverá ser feita com o conhecimento do Síndico ou por quem esteja respondendo pelo
Condomínio.

§ 2o O condômino que for fazer a mudança terá que assinar um Termo de Responsabilidade
responsabilizando-se por quaisquer danos que causar durante a mudança.
Art. 58. O morador ou proprietário do apartamento interessado na mudança é o responsável por todo e
qualquer dano ocasionado a terceiros ou ao Condomínio, tais como: rachaduras, quebras, manchas nas paredes, muros
e portões. Da mesma forma, inutilizar ou quebrar, total ou parcialmente, peça, móveis, utensílios, acessórios, máquinas,
lustres, arandelas, vidros, lâmpadas, passadeiras, ferros, canos, plantas, etc.
Art. 59. Em caso de quaisquer estragos, deverá ser comunicado, imediatamente, ao responsável pela
mudança, avisando ao Síndico ou a quem o substitua, para que providencie junto aos responsáveis o ressarcimento dos
prejuízos.

Art. 60. Antes de iniciado o serviço, o Síndico dará ciência ao encarregado da mudança dos termos deste
Regimento, o qual terá que assinar um termo de responsabilidade pelos danos que poderão ocorrer.

Art. 61. O Síndico, antes da mudança, deverá providenciar a vistoria das áreas pelas quais transitará a
mudança, para o levantamento do estado de conservação, e ao final, cumprirá o mesmo ritual para a baixa ou não do
termo de responsabilidade.

Art. 62. O condomínio não assume qualquer responsabilidade resultante de danos, acidentes, roubos que
possam ocorrer nas mudanças.

Art. 63. Os demais proprietários ou moradores que venham a sofrer qualquer dano ou prejuízo ocasionado por
mudanças deverão apresentar de imediato suas reclamações ao Síndico, solicitando-o constatar o prejuízo.

Art. 64. É vedada a permanência de volume, de qualquer espécie, nas dependências comuns do Condomínio,
inclusive corredores, escadas e calçadas do Condomínio.

CAPÍTULO XI

USO DAS VAGAS DE ESTACIONAMENTO

Art. 65. As vagas de estacionamento do condomínio destinam-se exclusivamente à guarda de veículos e


motos pertencentes a seus moradores, ficando proibida a guarda de quaisquer outros objetos, salvo quando autorizada
previamente pelo Síndico e que não prejudique o bom funcionamento do Condomínio.

Parágrafo único. É proibida a venda, locação ou empréstimo das vagas para pessoas que não residam no
Condomínio.

Art. 66. É proibido o uso de água e de energia elétrica das áreas comuns para lavagem de carros e motos,
bem como, em benefício próprio.
Art. 67. O Condomínio não se responsabilizará por furto, roubo ou sinistros que possam ocorrer dentro do
veículo ou do próprio veículo, nas dependências do Condomínio.
Art. 68. Os condôminos ou ocupantes deverão manter seus veículos trancados à chave, quando estacionados
dentro do condomínio, em condições de segurança.
Art. 69. Não é permitido o ingresso de automóveis no estacionamento que apresentem anormalidades, quais
sejam: a queima de óleo, freios com defeito, descarga aberta, vazamento de óleo ou combustível. Caso isso ocorra, a
limpeza será de responsabilidade do morador.
Art. 70. É expressamente proibido o morador deixar as chaves do seu veículo ou apartamento sob a
responsabilidade de funcionários, salvo em casos extremos e autorizado pelo Síndico.
Art. 71. Cada condômino usará somente uma vaga de estacionamento, não podendo invadir espaços
pertencentes a outros ou áreas destinadas a manobras de veículos, nem mesmo estacionar sobre a linha de
demarcação de cada vaga;
Art. 72. É expressamente proibido usar o estacionamento e áreas de circulação de automóveis para fazer
reparos, a não ser em caso de emergência em que o carro não possa se deslocar.

§ 1o É proibido lavar carros, experimentar buzinas, rádios, motores e bater ruidosamente as portas.

§ 2o É proibido brincar de bicicletas, motocicletas, skates, patins, etc., assim como praticar jogos ou
brincadeiras de qualquer espécie nas dependências do estacionamento e nas áreas de circulação de veículos.
Art. 73. Não é permitida a guarda, dentro do estacionamento, de veículos que, pelo seu tamanho, impeçam o
livre acesso.
Art. 74. Os usuários do estacionamento deverão manter limpas suas respectivas vagas, não podendo, em
nenhuma hipótese, usá-las como depósito.
Art. 75. É proibido parar ou estacionar em frente às áreas de acesso ao estacionamento do edifício, bem como
sobre as calçadas, rampas e demais áreas de circulação.
Art. 76. Fica vedada a utilização do estacionamento ou de qualquer área comum do edifício para a colocação
de mobiliário ou qualquer material, devendo, para tanto, o Condômino utilizar-se de sua área exclusiva.
Art. 77. Qualquer dano causado por veículo a outro será de inteira responsabilidade do proprietário do veículo
causador do dano.
Art. 78. O usuário deverá ter o máximo de cuidado com o acionamento do portão para não comprometer a
segurança das pessoas e dos veículos.
Art. 79. Na entrada e saída de veículos do estacionamento, deve-se manobrar com atenção às normas de
direção defensiva, para dar prosseguimento ao deslocamento do veículo.

CAPÍTULO XII
USO DO SALÃO DE FESTAS
Art. 80. É permitido somente aos moradores do condomínio requisitar o salão de festas, exclusivamente para
uso próprio e de seus dependentes, ou parentes de primeiro grau, filhos e neto, não podendo emprestar a amigos ou
alugar a terceiros, para promoção de atividades sociais, recreativas, festas, recepções e aniversários, desde que
estejam em dia com o pagamento da taxa condominial.
Parágrafo único. Os usuários do salão de festas deverão usar apenas o local reservado para tais eventos, sendo
proibido o acesso às demais dependências do prédio.
Art. 81. É proibido o uso do salão de festas para atividades político-partidárias, profissionais, mercantis e jogos
considerados proibidos pela legislação vigente, bem como ensaios artísticos e de cunho musical.
Art. 82. A cessão do salão de festas somente poderá ser para o morador proprietário responsável, em hipótese
alguma poderá esse ambiente ser cedido à pessoa que não resida do condomínio.

§ 1o A requisição do salão de festas deverá ser feita por escrito ao Síndico ou Zelador. A entrega da chave está
condicionada a prévia assinatura de um Termo de Responsabilidade, por parte do requisitante, ficando consignado haver
recebido as dependências em perfeitas condições. Este assume integralmente o ônus de quaisquer danos que venham
a registrar desde a entrega das chaves, inclusive os causados por familiares, convidados, pessoal contratado.
§ 2o Para a cessão do salão de festas, será obedecida à ordem cronológica dos pedidos.

§ 3o A utilização seguida do salão de festas se dará somente quando não houver outro requisitante para a mesma data,
e somente após trinta dias.

§ 4o O condômino será responsável pela limpeza do salão de festas e pela devolução da chave até às 9h do dia
seguinte à utilização.
§ 5o O usuário DEVERÁ entregar o salão de festas limpo.

§ 6o Não é permitido utilizar o salão de festas para o lazer de crianças, namorados, colocação de piscina, varal de
roupas, bem como para a limpeza e manutenção de qualquer objeto.

§ 7o A taxa de uso do salão de festas será no valor equivalente a R$ 30,00 (trinta reais).A taxa será incluída no boleto
da taxa condominial do mês seguinte;

§ 8o A taxa de uso do salão de festas no valor acima citado, servirá para custear despesas com materiais, entre outros,
detergente, sabão, gás, energia elétrica, e água. Esse valor será debitado no boleto da taxa do respectivo apartamento,
mediante a apresentação do Termo de Responsabilidade assinado pelo condômino.
Art. 83. Ao término da utilização, o morador, juntamente com o Zelador ou em sua falta um funcionário, fará a
conferência e a vistoria das áreas utilizadas.
Parágrafo único. Se o morador se negar ou não tiver tempo de conferir com o Síndico, até 24 horas após a utilização,
este fará a conferência. No caso de avarias, fica autorizado o débito no próximo boleto da taxa condominial
subsequente.
Art. 84. O ressarcimento dos danos causados será analisado pelo síndico, onde será realizado orçamento e
encaminhado ao condômino, o pagamento será realizado através do boleto da taxa condominial do mês subseqüente ao
ocorrido.

§ 1o O condômino usuário do salão de festas deverá orientar seus convidados no sentido de não utilizar outras áreas
comuns do Condomínio.

§ 2o O condômino usuário deverá cuidar para que não haja aglomerações de pessoas em frente ao prédio durante o
período que utilizar o salão de festas e não permitir a entrada de convidados em excesso.
Art. 85. O requisitante assumirá, para todos os efeitos legais, a responsabilidade pela manutenção do respeito e
das boas normas de conduta e convivência social no decorrer das atividades, comprometendo-se, na medida do
possível, a reprimir abusos e excessos e a afastar pessoas cuja presença seja considerada inconveniente.
Parágrafo único. O mau uso do salão de festas implicará suspensão do uso pelo período de 6 meses, além de multa e
ressarcimento dos prejuízos dos danos causados.
Art. 86. É permitido somente o uso de som mecânico e somente até às 22h, o responsável pela festa deve
cuidar para não perturbar o sossego dos moradores, com tolerância máxima de 30 minutos, sendo considerada infração
a desobediência destes quesitos.

§ 1o Caso exceda a tolerância de horário, deverá ser cobrada multa estabelecida neste Regimento Interno, como
também acarretará a suspensão do direito de uso do salão de festas pelo infrator por um período de 90 dias. O
condômino prejudicado deverá reclamar por escrito.

§ 2o Nos dias 24 de dezembro e 31 de dezembro, o reserva do salão será feita mediante sorteio entre os interessados, e
o horário será estendido até o limite de 01h.
Art. 87. É terminantemente proibido retirar móveis da área do salão de festas, bem como a modificar qualquer
instalação elétrica ou hidráulica, mesmo que temporariamente, sem a devida autorização do Síndico, inclusive trocar
lâmpadas, fixar cartazes, fotos ou outros objetos nas paredes.
Art. 88. Cabe ao Síndico ou Conselho Fiscal a interrupção e finalização das atividades que estiverem infringindo
as normas estabelecidas neste Regimento, na Convenção ou em lei que trate do assunto.
CAPÍTULO XII

PENALIDADES

Art. 89. Os condôminos responderão por ato próprio, ou de terceiros sob sua responsabilidade, pelas
transgressões às normas estabelecidas na Convenção, e neste Regimento Interno, sujeitos às seguintes penalidades
que poderão ser impostas, cumulativamente ou não, a critério do Síndico/Conselho:
a) advertência escrita;
b) multa e juros;
c) abstenção e desfazimento de obra;
d) privação de acesso e uso de determinados bens e serviços.
Art. 90. A pena de multa e juros é aplicada:
a) pelo atraso no pagamento das contribuições devidas ao Condomínio, ordinárias ou extraordinárias, na
forma estabelecida pela Convenção, podendo ser imposta ao infrator a pena de privação de direitos relacionados com os
fatos que deram causa às mesmas;
b) A multa, pela prática de ato proibido pela Convenção ou Regimento Interno, ressalvada nos casos de
inadimplemento, somente será cobrada se ocorrer a identificação do infrator.
c) Se a infração for presenciada pelo Síndico, este pode aplicar as penalidades previstas de imediato.
d) A multa aplicada pode ser objeto de recurso para a Assembleia Geral Especial e/ou para o Poder
Judiciário, e a mesma deve ser inscrita para cobrança em boleto bancário da taxa condominial;
Art. 91. A Assembleia Geral pode extinguir, reduzir ou relevar a multa.
Art. 92. O pagamento da multa não desonera ou desobriga o infrator da prática do ato, bem como de ressarcir
os prejuízos a que houver causado.
Art. 93. Aplicam-se as normas acima, quando a infração consistir em omissão do condômino.
Art. 94. Insistindo o condômino na prática do ato, quando se tratar de obra, se esta não for desfeita, incumbe
ao Síndico, vencidos os meios persuasórios e o procedimento administrativo interno, recorrer à composição judicial, para
reverter à situação.
Art. 95. A penalidade somente poderá ser aplicada e exigível, isto é, quando formalmente certas quanto à
espécie, líquido quanto ao seu valor, vencido o prazo do respectivo pagamento.
Art. 96. Interposto recurso perante o Presidente do Conselho Fiscal, convocada a Assembleia Geral na forma
prevista na Convenção, o aludido Presidente do Conselho, a quem compete presidir a Assembleia, desde logo nomeará
um Relator, o que, no interim, tratará de informar-se dos fatos, oferecendo relatório dos fatos, que será objeto da
discussão e deliberação.
Art. 97. Os valores arrecadados com as multas aplicadas reverterão em benefício exclusivo do Condomínio.

Art. 98. O disciplinamento estatutário é uma decorrência do interesse comum, que nesse caso se sobrepõe ao
particular, em tudo quanto não viole o direito básico da propriedade. Portanto, o Síndico tem não só a faculdade, como o
dever de aplicar as sanções previstas na Convenção, e as aplicará, sem nenhum favorecimento, em prol dos interesses
da coletividade.
Art. 99. O Síndico em face de reclamação ou registro de ocorrência lançada nos Livros próprios por qualquer
condômino, ou mesmo inquilino, ou denunciada por qualquer empregado, deverá imediatamente apurá-la, e assim
aplicar a penalidade correspondente, sob pena de incorrer ele próprio em infração por omissão, sujeitando-se à multa.
Art. 100. A eventual omissão a que se refere o item anterior poderá ser levada à consideração da primeira
Assembleia Geral que se realizar, ocasião em que esta, deliberando, poderá aplicar ao Síndico, ou ao seu substituto, a
penalidade correspondente.
Art. 102. Se o Síndico relevar a infração, isso não tem o condão de absolver o infrator, que pode vir a ser
penalizado pela Assembleia Geral, ao tomar conhecimento do fato, ou pelos sucessores daqueles.
Art. 103. Admitida ampla defesa, todas as multas terão a sua execução suspensa, se interposto recurso pelo
respectivo condômino na forma prevista na Convenção e neste Regimento.
Art. 104. Uma só multa, não acumulada, será aplicada, quando à mesma hora, no mesmo local, a mesma
infração for praticada por várias pessoas por quem responda o condômino.

CAPÍTULO XIII
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 105. É proibido riscar, rasgar, retirar ou depredar, os informativos ou comunicados afixados nos murais ou
em qualquer outro local da área comum, o infrator fica sujeito à multa conforme estabelecido neste Regimento.
Art. 106. Os casos não previstos neste Regulamento serão regidos pela Convenção do Condomínio ou
legislação pertinente, no que couber.
Art. 107. O presente Regimento Interno, após o devido registro, será disponibilizado na portaria do Residencial
Recanto do Arboretto, e também entregue um exemplar a cada proprietário e inquilino, bem como às imobiliárias.
Art. 108. Compete a todos os moradores e funcionários do Condomínio fazer cumprir o presente Regimento,
levando ao conhecimento do Síndico qualquer transgressão ao mesmo.
Art. 109. Nenhum morador poderá invocar desconhecer qualquer item deste Regimento, que será considerado
perfeitamente conhecido por todos os moradores do Residencial Recanto do Arboretto.
Art. 110. O descumprimento das disposições constantes neste Regimento Interno implicará sanção prevista na
Convenção do Condomínio.

São José/SC, 16 de fevereiro de 2016.

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