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REGIMENTO INTERNO

DO CONDOMÍNIO VICTORIA RESIDENCE

CAPÍTULO 1 – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS INICIAIS

o
ARTIGO 1 – O Condomínio Victoria Residence, situado na Rua Dr. Bolívar de Abreu, nº 91, Bento Ferreira, Vitória/ES, CEP
29050-685, inscrito no CNPJ sob o n° 26.229.994/0001-06, será regido por este Regimento Interno, em conjunto com sua
Convenção em vigor, pela Lei pela Lei 4.591/64 e pelo Código Civil Brasileiro, bem como pelas regras gerais de convivência
condominial, regras às quais todos os seus condôminos, moradores, visitantes, prestadores de serviços e todos que nele
estiverem, por qualquer tempo que for, ficam obrigados a observar, respeitar, cumprir e fazer cumprir.

o
ARTIGO 2 – Também integram este regimento todas as regras anterioremente estabelecidas por atos, regras, indicações,
decisões e deliberações do(a) Síndico(a), do Conselho Consultivo, das Assembleias, do Manual do Proprietário e demais
regramentos e termos já aplicáveis, as quais somente não serão recepcionadas em caso de incompatiilidade ou de
revogação por parte deste regimento.

o
ARTIGO 3 – Nenhuma pessoa, condômino ou não, poderá invocar desconhecimento deste Regimento Interno e das demais
normas e regulamentos do Condomínio.

Parágrafo Único – Os proprietários, administradores e possuidores a qualquer título ficam obrigados a dar
ciência e a entregarem aos locatários, compradores e possuídores a qualquer título cópias deste Regimento
Interno e das demais regras que fazem parte deste Condomínio, sob pena de, com aqueles, responder
solidariamente pelos danos e problemas decorrentes de sua omissão.

o
ARTIGO 4 – Para efeitos de interpretação quanto à aplicação de penalidades e a incidência de obrigações e deveres
cogentes, fica equiparado a condômino todo e qualquer indivíduo que esteja em circulação dentro das dependências do
Condomínio.

o
ARTIGO 5 – No dia a dia de todas as relações e atos envolvendo o Condomínio, os condôminos sempre deverão observar o
bom senso comum, as expectativas razoáveis de conduta e as regras gerais de convivência social, bem como as regras
dispostas na legislação aplicável, na Convenção e neste Regimento Interno.

o
ARTIGO 6 – Nos contratos de locação das unidades que compõem este Condomínio o locatário fará constar que os
locadores deverão observar todas as regras constantes neste Regimento Interno e das demais regras que fazem parte deste
Condomínio.

o
ARTIGO 7 – Os casos omissos serão resolvidos pelo(a) Síndico(a) em conjunto com o Conselho Consultivo e deverão ser
devidamente respeitados por todos os Condôminos e pessoas que se encontrem neste Condomínio.

ARTIGO 8º – Compete ao(a) Síndico(a), ao Conselho Consultivo, aos funcionários do Condomínio e aos demais condôminos
cumprir e contribuir para o cumprimento deste Regimento, cabendo a todos comunicar à administração acerca de
irregularidades das quais tomarem conhecimento, preferencialmente por escrito.

Parágrafo Único – Toda e qualquer transgressão, descumprimento ou infração ao presente Regimento


Interno deverá, preferencialmente, ser registrada em livro próprio e conter a identificação do fato e dos
envolvidos, com descrição detalhada das questões, proporcionando à administração do Condomínio meios
hábeis à apuração da ocorrência e a adoção das providências necessárias, podendo os funcionários do
Condomínio também contribuirem para o cumprimento deste Regimento por meio da orientarão aos
condôminos e moradores.

ARTIGO 9º – As infrações, notificações e decisões de qualquer tipo, bem como eventuais multas e penalidades, que ficarão
vinculadas à unidade autônoma correlata e terão sua cobrança realizada por meio de seu respectivo boleto de condomínio,
serão enviadas aos responsáveis:

I – por escrito, mediante comprovação de entrega/recebimento;

II – por meio eletrônico e com confirmação de recebimento, quando assim anuirem.


Parágrafo 1º – Havendo recursa ao recebimento, a entrega se presumirá efetivada mediante a presença de 2
(duas) testemunhas.

Parágrafo 2º – É responsabilidade exclusiva do condômino/responsável pela unidade a qualquer título manter


atualizados os dados cadastrais, os contatos de e-mail e demais dados junto ao Condomínio.

ARTIGO 10 – Na ausência do(a) Síndico(a) o Presidente do Conselho Consultivo assumirá o cargo, observadas as seguintes
regras:

Parágrafo 1º – Nos casos de ausência temporária, o Presidente do Conselho Consultivo assumirá o cargo na
forma definida pelo artigo 32, parágrafo único da Convenção, mas, não fará jus a nenhum benefício e/ou
bonificação enquanto estiver no cargo.

Parágrafo 2º – Nos casos de ausência definitiva, de renúncia ao mandato ou no caso do impedimento


previsto no artigo 30 da Convenção, o Presidente do Conselho Consultivo fará jus a todos os benefícios e/ou
bonificações proporcionalmente ao período em estiver no cargo.

ARTIGO 11 – As unidades autônomas do tipo apartamentos possuem destinação exclusivamente residencial, sendo
absolutamente vedada a utilização de tais unidades para quaisquer outros fins, sobretudo para a exploração de qualquer
ramo de comércio, indústria, pensão, repúblicas de qualquer tipo, aluguel de temporada, consultório, escritório, laboratório,
enfermarias, clubes, agremiações, associações e organizações de quaisquer tipos etc., sendo que a utilização em contrário ao
que dispõe esse artigo jamais importará em novação.

Parágrafo 1º – O ingresso de pessoas não residentes somente poderá ser efetuado mediante prévia
autorização do morador e comunicação do funcionário do Condomínio.

Parágrafo 2º – A circulação destas mesmas pessoas em quaisquer dependências do Condomínio somente


poderá ocorrer quando acompanhadas do morador/condômino responsável.

Parágrafo 3º – Os condôminos são obrigados a preencher e a manter atualizadas suas informações junto às
fichas de cadastro de moradores e de veículos disponibilizadas pela administração.

ARTIGO 12 – As unidades autônomas do tipo lojas possuem destinação exclusivamente comercial, sendo absolutamente
vedada a utilização de tais unidades para quaisquer outros fins, inclusive para utilização mista na forma de moradias ou
estadias de quaisquer espécies.

Parágrafo único – É requisito fundamental para o funcionamento das unidades autônomas tipo loja que as
mesmas obedeçam de maneira rigorosa ao que for estipulado na Convenção Condominial e no Regimento
Interno, bem como às normas públicas municipais, estaduais e federais.

ARTIGO 13 – O morador que causar danos ou prejuízos materiais a outros moradores ou a terceiros, responderá civilmente
pela ação ou omissão cometida, cabendo-lhe reparar e indenizar os danos de maneira integral.

ARTIGO 14 – As modificações estruturais e/ou arquitetônicas a serem feitas nas partes de propriedade exclusiva de cada
condômino deverão obedecer ao disposto no artigo 7º da Convenção.

Parágrafo Único – O Síndico poderá consultar a Assembleia Geral se a modificação for de grande amplitude,
desde que participe a sua atitude ao pleiteante, por escrito, no prazo de 30 (trinta) dias da formalização do
pedido pelo condômino.

ARTIGO 15 – Nos casos em que se constatar conduta antissocial, prejuízos ao bom funcionamento do Condomínio, bem
como desrespeito às determinações constantes neste Regimento Interno, o morador poderá fazer uso do Livro de
Ocorrências, visando facilitar ao(a) Síndico(a) a adoção das providências cabíveis em cada caso, ficando os responsáveis pela
infração sujeitos a multa e demais penalidades cabíveis.

ARTIGO 16 – As reclamações e sugestões devem ser dirigidas ao(a) Síndico(a) por escrito, em livro próprio ou em meio
eletrônico disponibilizado para este fim, com a devida identificação do comunicante e dos fatos e pessoas envolvidas na
questão, quando for o caso.
Parágrafo Único – As reclamações e sugestões deverão ser respondidas pelo(a) Síndico(a) no prazo máximo
de 15 (quinze) dias úteis, mas, caberá ao comunicante garantir e confirmar o recebimento da comunicação
pelo(a) Síndico(a), sendo que, na sua ausência, seu substituto fica autorizado a responder.

ARTIGO 17 – O Condomínio não é responsável, seja solidária ou subsidiariamente, por qualquer tipo de dano de quaisquer
objetos ou valores dos condôminos, proprietários, locatários, possuidores a qualquer título, funcionários ou visitantes a
qualquer título, o que não isentará o(a) Síndico(a) de buscar as providências cabíveis para a apuração dos fatos e das
responsabilidades e para a aplicação da punição cabível, quando for o caso.

ARTIGO 18 – É absolutamente proibido, sob qualquer pretexto:

a) Instalar toldos e varais na parte externa, instalar cortinas e divisórias sem o prévio fechamento de varanda,
colocar ou fixar cartazes, inscrições, letreiros, placas, faixas, tabuletas, anúncios, propaganda política,
aparelhos de iluminação, sinais, fios condutores;

b) Fixar avisos, anúncios de qualquer natureza, adicionar janelas, substituir os vidros das fachadas por outros
de qualidade diferente ou modificá-los, integralmente ou parcialmente, temporária ou definitivamente,
seja por meio de despolimento, gravação, pintura, colagem de papel, escrita etc., exceto utilizar placas de
vende-se/aluga-se, as quais deverão ser utilizadas com o máximo de parcimônia e discrição, bem como
não poderão ultrapassar a dimensão do vidro nem serem afixadas pelo lado de fora, a não ser em caso de
adesivagem;

c) Modificar a fachada, as esquadrias externas, grades e insulfilm nos vidros (exceto na porta de correr que
divide as varandas dos demais cômodos, conforme já definido em assembleia) e realizar qualquer
instalação que ocasione modificação ou alteração do conjunto arquitetônico, bem como aparelhos de ar
condicionado fora dos nichos previamente entregues pela construtora, inclusive a instalação de aparelho
split na fachada do edifício;

d) Quanto à instalação de aparelhos de ar condicionado tipo split, independente do disposto na


Convenção, este Regimento não considera como alteração de fachada a alocação, nas varandas, de
condensadoras de split, desde que estejam, no máximo, à mesma altura do peitoril que serve de
base para o gradil da varanda; que a tubulação que provém da parede tenha sua saída o mais
próximo possível da condensadora; que a tubulação seja ocultada ao máximo e pintada na cor da
parede em que estiver sobreposta; devendo as unidades que estão em desacordo com o
estabelecido serem notificadas para realizarem as adequações necessárias no prazo de 180 dias
corridos.

ARTIGO 19 – As multas e penalidades que forem aplicadas pelos órgãos públicos em decorrência do não cumprimento de
normas legais e/ou administrativas e de demais determinações correlatas serão de inteira responsabilidade dos responsáveis
pela unidade infratora e, se for o caso, serão repassadas aos mesmos por meio do boleto de cobrança do Condomínio, sem
prejuízo de eventuais penalidades e medidas que possam vir a ser aplicadas pelo Condomínio.

ARTIGO 20 – A porta de entrada das unidades residenciais somente poderá ser substituída para alteração de seu material e
de suas ferragens e puxadores, desde que tais alterações não causem modificação de seu padrão de revestimento, de seu
projeto (desenho, detalhes etc.) e de sua tonalidade, sendo obrigatória a manutenção de tais características.

ARTIGO 21 – Os responsáveis pela unidade residencial serão integralmente e exclusivamente responsáveis por qualquer
dano que venha a ser causado ao Condomínio, aos condôminos, a terceiros e a bens, internos ou externos, em razão de
quaisquer tipos de instalações feitas em sua unidade.

CAPÍTULO 2 – OBRAS E REPAROS

ARTIGO 22 – A realização de reparos, de obras, de furos, de instalações, de modificações e de outros tipos de intervenções e
de alterações nos apartamentos e lojas, que acarretem transtornos sonoros, salvo em casos de urgência e mediante
justificação, somente poderão ser executados:

a) De segunda à sexta-feira, das 08:00 às 19:00 horas.

b) Aos sábados, das 09:00 às 15:00 horas.


Parágrafo Único – Fica vedada a realização das atividades descritas no caput deste artigo aos domingos e
feriados, sejam eles nacionais, estaduais ou municipais.

ARTIGO 23 – A realização de obras, de modificações e de instalações de split ou intervenções e alterações correlatas nos
apartamentos e lojas, antes de serem executados, obrigatoriamente deverão ser levados ao conhecimento do(a) Síndico(a) e
do Conselho, conforme disposto na Convenção, bem como, quando for o caso, deverão estar devidamente acompanhados
das devidas autorizações/alvarás exigidos e emitidas pelas autoridades públicas competentes.

Parágrafo 1º – Os responsáveis pela unidade ficam obrigados a identificar e a relacionar todos os prestadores
de serviço envolvidos.

Parágrafo 2º – Os responsáveis pela unidade condominial são integralmente e exclusivamente responsáveis


por todo e qualquer tipo de dano que venha a ser causado ao Condomínio ou a terceiros.

ARTIGO 24 – O transporte de materiais de construção será preferencialmente realizado a partir do andar Garagem 01 e
somente poderá ser realizado pelo elevador de serviço, respeitada a capacidade de carga do mesmo, ou, ainda, pelas
escadas, sempre devidamente acondicionados de maneira apropriada e suficiente para fornecer a proteção adequada e
evitar danos às áreas comuns do Condomínio.

Parágrafo único – Para o transporte de materiais de obra e demais cargas deverá ser solicitado à portaria a
instalação prévia da capa protetora do elevador.

ARTIGO 25 – Os responsáveis pela unidade condominial em obras ficam obrigados a manter as áreas comuns sempre
desocupadas, desimpedidas e limpas, assim como o elevador de serviço e a escada, não podendo utilizar sua vaga de
garagem para guardar materiais, ferramentas, descartes ou qualquer outro objeto relativo à obra, salvo mediante
autorização do(a) Síndico(a).

ARTIGO 26 – Os materiais da obra não poderão ficar no "hall" social e somente poderão permanecer em locais de uso
comum do Condomínio pelo tempo estritamente necessário à carga e à descarga.

CAPÍTULO 3 – MUDANÇAS, ARMAZENAMENTO E DEMAIS DISPOSIÇÕES

ARTIGO 27 – As mudanças ocorrerão de segunda a sábado, das 09:00 às 17:00 horas.

ARTIGO 28 – Todas as mudanças serão comunicadas ao(a) Síndico(a) com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito)
horas, tanto para entrada quanto para saída do Condomínio.

Parágrafo 1º – Os responsáveis pela unidade ficam obrigados a identificar e a relacionar todos os prestadores
de serviço envolvidos.

Parágrafo 2º – Os responsáveis pela unidade condominial são integralmente e exclusivamente responsáveis


por todo e qualquer tipo de dano que venha a ser causado ao Condomínio a terceiros.

ARTIGO 29 – O transporte de mudanças e materiais correlatos será preferencialmente realizado a partir do andar Garagem
01 e somente poderá ser realizado pelo elevador de serviço, respeitada a capacidade de carga do mesmo, ou, ainda, pelas
escadas, sempre devidamente acondicionados de maneira apropriada e suficiente para fornecer a proteção adequada e
evitar danos às áreas comuns do Condomínio.

Parágrafo único – Para o transporte de materiais de mudança e demais cargas deverá ser solicitado à portaria
a instalação prévia da capa protetora do elevador.

ARTIGO 30 – Os responsáveis pela mudança ficam obrigados a manter as áreas comuns sempre desocupadas, desimpedidas
e limpas, assim como o elevador de serviço e a escada, não podendo utilizar sua vaga de garagem para guardar materiais,
ferramentas, descartes ou qualquer outro objeto relativo à mudança, salvo mediante autorização do(a) Síndico(a).

ARTIGO 31 – Os móveis e objetos da mudança não poderão ficar no "hall" social e somente poderão permanecer em locais
de uso comum do Condomínio pelo tempo estritamente necessário à carga e à descarga.
ARTIGO 32 – Transportes emergenciais serão permitidos em qualquer dia e horário, desde que previamente comunicados
ao(a) Síndico(a) e por ele(a) autorizado.

ARTIGO 33 – Quando houver necessidade de transporte de objetos através da fachada, os responsáveis pela unidade
deverão comunicar e justificar a necessidade ao Condomínio, bem como os prestadores de serviços e os responsáveis pela
unidade condominial deverão observar todas as normas e medidas de segurança, ficando integralmente, solidariamente e
exclusivamente responsáveis por todo e qualquer tipo de dano que venha a ser causado ao Condomínio ou a terceiros.

CAPÍTULO 4 – ANIMAIS

ARTIGO 34 – Conforme disposto na Convenção, é vedado ao condômino ter animais de estimação nas unidades
condominiais, sendo que, no caso de visitas que tragam animais, a presença dos mesmos será permitida, desde que não haja
incômodo ao sossego dos demais moradores e desde que respeitadas as seguintes regras:

a) É terminantemente proibida a circulação de animais de estimação pelo elevador social, devendo o


proprietário do animal utilizar o elevador de serviço ou as escadas;

b) É terminantemente proibida a circulação de animais em todos os espaços que compõem a área de lazer,
inclusive no corredor deste local;

c) O animal somente poderá entrar pela portaria carregado pelo proprietário, não sendo permitido andar
naquele local e, no caso de impossibilidade de se carregar o animal, o proprietário deverá adentrar com o
animal pelas garagens, utilizando o mínimo possível da área de circulação da portaria;

d) É obrigatório que o animal esteja usando focinheira e coleira, em todos os espaços condominiais, ainda que
em trânsito provisório ou temporário, exceto nos casos de incompatibilidade por ocasição da espécie;

e) A circulação dos condônimos, de seus convidados, das pessoas sob sua responsabilidade, de funcionários e
de prestadores de serviço sempre será preferencial à circulação de animais, podendo qualquer pessoa se
opor à presença de animal na mesma área comum, ficando o responsável pelo animal, neste caso,
obrigado a se abster de realizar ato ou ocupar o espaço;

f) O reponsável é obrigado a manter o animal sempre saudável e livre de pragas e infestações, bem como a
manter em dia a vacinação do animal, devendo apresentar a carteira de vacinação do mesmo sempre que
solicitado pelo(a) Síndico(a).

Parágrafo único – A permanência do animal se tornará probida tão logo passe a perturbar constantemente o
sossego dos moradores, infringir as disposições constantes neste artigo ou as demais regras constantes neste
Regimento Interno.

ARTIGO 35 – Ficam proibidos animais de raças socialmente consideradas como potencialmente perigosas, como, por
exemplo, Pittulls, Terriers, Rottweilers e raças análogas.

ARTIGO 36 – São terminantemente proibidos criadouros e espaços de reprodução de animais dentro das unidades
condominiais.

ARTIGO 37 – Os responsáveis pelos animais deverão agir com zelo, prevenção e precaução e garantir que os mesmos não
causem ataques e danos às pessoas e aos objetvos que se encontrem no Condomínio, adotando meios e instrumentos para
tanto, ficando primariamente e integralmente responsáveis em caso de ataques e danos causados pelos animais.

ARTIGO 38 – Os donos de animais poderão ser notificados, a qualquer tempo, para adotarem medidas que visem à
prevenção e a precaução de acidentes, bem como a reparação de danos, sob pena de arcarem com penalidades, sejam elas
pecuniárias ou não.
CAPÍTULO 5 – DO USO E DA RESERVA DOS ESPAÇOS DA ÁREA DE LAZER

ARTIGO 39 – A utilização, com ou sem reserva, dos espaços da área de lazer do Condomínio (salões, cozinha, área de
vivência, churrasqueira, piscina, sauna, demais espaços e todos os itens que os compõem, como mobiliários,
eletrodomésticos, acessórios, brinquedos, jogos e outros elementos que venham a ser adquiridos para o local) é prerrogativa
exclusiva dos condôminos que tenham a posse direta e não eventual de unidades residenciais, bem como de seus
convidados, desde que estes últimos estejam acompanhados do condômino responsável.

Parágrafo 1° – Em todos os casos, independente da natureza do evento e da utilização ser feita mediante
com ou sem reserva, do número de convidados e de haver ou não haver cobrança de taxa, os espaços
deverão ser mantidos e devolvidos limpos, desimpedidos, livre de pessoas e de objetos e com os lixos
produzidos devidamente recolhidos às lixeiras, estando o condômino sujeito a sanções caso venha a
deixar resíduos, sujeiras ou desordem no local.

Parágrafo 2° – Os espaços deverão ser utilizados com zelo, estando o condômino sujeito a sanções caso
venha a quebrar, danificar, alterar, manchar, perfurar etc. as instalações (paredes, tetos etc.) e os objetos.

Parágrafo 3° – Todos os itens da área de lazer são exclusivos para uso no local, não podendo ser removidos,
nem mesmo a título de empréstimo ou de aluguel, por emergência pessoal ou qualquer outra justificativa.

Parágrafo 4° – Todos os convidados deverão ter seus nomes registrados na portaria e vinculados à
unidade residencial do condômino anfitrião, sendo obrigação do condômino responsável entregar à
portaria, com a devida antecedência, a lista de convidados.

ARTIGO 40 – A sauna poderá ser utilizada em qualquer horário, podendo o horário de utilização ser livremente alterado
conforme deliberação em assembleia, bem como permanecerá trancada sempre que estiver ociosa, devendo o
condômino interessado zelar para isso, bem como informar seu uso junto à portaria, mediante registro da retirada e
da devolução da chave.

ARTIGO 41 – É proibido fumar em quaisquer dos espaços da área de lazer, independente de serem ou não
descobertos, bem como em quaisquer dependências comuns do condomínio (elevadores, garagens, escadas,
corredores, hall, calçadas etc.), conforme Lei Estadual nº 9.220/2009.

ARTIGO 42 – Para toda utilização, seja ela com ou sem reserva, será incluído no boleto de condomínio da unidade
vinculada uma taxa fixa correspondente a 12% do salário mínimo nacional que estiver em vigor.

Parágrafo primeiro – A unidade poderá ser dispensada desta taxa fixa quando, cumulativamente:

I – O uso for feito sem reserva e com, no máximo, 6 (seis) convidados;

II – For realizada a devida limpeza do local, entendendo-se pelo termo “limpeza: pisos varridos, limpos e livres
de líquidos e sólidos, bancadas internas e externas limpas, churrasqueira sem respingos de gordura e restos de
alimentos, acessórios da churrasqueira limpos, freezer limpo, piscina sem resíduos sólidos, sacos das lixeiras
retirados e levados aos contentores do edifício, banheiros e vasos sem excrementos, com descarga efetuada e
sem papeis no chão.

Parágrafo segundo – A utilização com mais de 6 (seis) convidados, ainda que só da piscina, também será
considerada como reserva para todos os fins.

ARTIGO 43 – O cancelamento de reserva somente será aceito se registrado por escrito e datado no livro de reservas,
observadas as seguintes sanções, que poderão ser cumuladas:

I – se realizado com menos de 2 (dois) dias de antecedência da data marcada, a unidade vinculada à reserva
arcará com as taxas devidas;

II – se realizado com menos de 2 (dois) meses de antecedência da data marcada, a reserva será considerada
como efetivada e constará no histórico de reservas.
ARTIGO 44 – É vedada a utilização, com ou sem reserva, dos espaços da área de lazer para atividades cujas naturezas sejam
diversas daquelas para a qual foram concebidas, sejam com elas incompatíveis, bem como as seguintes atividades:

I – nas quais haja venda/cobrança de ingressos, de alimentos, de itens de consumo e correlatos;

II – calouradas, eventos com publicidade e correlatos;

III – para fins de trabalho;

IV – para fins políticos ou comerciais;

V – para a prática de jogos proibidos por lei;

VI – para a prática de quaisquer atividades proibidas por lei, perigosas ou insalubres.

ARTIGO 45 – É proibida, nas dependências da área de lazer, a presença e a permanência de crianças menores de 12 anos
sem a presença de adulto responsável.

ARTIGO 46 – É proibido o consumo de comidas e bebidas de quaisquer naturezas e consistências dentro da sauna, da
piscina e em seu entorno imediato.

ARTIGO 47 – É absolutamente vedada, durante o uso dos espaços da área de lazer, com ou sem reservas, assim como em
qualquer outra área comum a utilização de aparelho de som que tenha tamanho e características físicas e técnicas que
fujam ao uso doméstico comum, bem como de mesas, módulos e outros aparelhos acessórios de som e, também, do
emprego de volume excessivo, assim entendido como aquele estritamente necessário à ambientação do local com
sonorização razoável e que não ultrapasse o emprego comum, cotidiano e doméstico, ficando o responsável pela
utilização da área obrigado a reduzir ou a fazer cessar o volume do equipamento e demais barulhos sempre que advertido,
ainda que verbalmente, pelo(a) Síndico(a) ou por outro componente da administração, bem como pela portaria, quando for
o caso, sem prejuízo de demais penalidades.

ARTIGO 48 – A reserva sempre compreenderá o salão de festas (salão anexado à cozinha), a cozinha e a churrasqueira.

Parágrafo Único – A piscina e seu entorno imediato, a sauna, a área de vivência, o salão sem cozinha e os
banheiros, bem como outros itens de lazer voltados a atividades específicas, como brinquedoteca, academia
ou outro que venha a ser implantado, não poderão ser objeto de reserva, seja ela individual ou em conjunto
com outros espaços da área de lazer, salvo na hipótese de evento organizado para usufruto de todos os
condôminos e/ou patrocinado pelo Condomínio.

ARTIGO 49 – Os espaços deverão estar liberados, os lixos recolhidos às lixeiras, os eletrodomésticos e demais itens da área
de lazer limpos e desocupados e os itens do evento recolhidos até às 07:00 horas do dia seguinte, havendo ou não reserva
neste dia.

ARTIGO 50 – Somente condôminos cuja unidade residencial esteja em dia com os débitos de qualquer natureza junto ao
Condomínio poderão realizar reservas, o que se fará, obrigatoriamente, mediante:

I – Assinatura do termo respectivo;

II – Anotação da data do requerimento, marcação da data do evento, do horário de início e do previsto para
término;

III – Indicação do número de convidados na agenda de reservas;

IV – Anotação de pedido de contratação, pelo Condomínio, de serviço de limpeza, cujo custo será incluído no
respectivo boleto da unidade, podendo alterar essas informações a qualquer tempo, caso não tenham sido
efetivadas as providências requeridas.

ARTIGO 51 – As reservas poderão ser feitas com, no máximo, 6 (seis) meses de antecedência da data desejada.

ARTIGO 52 – Somente será permitida a realização de 1 (um) evento por dia.


ARTIGO 53 – Uma data já requerida para reserva poderá ser disputada por apenas 1 (uma) outra unidade, desde que
este segundo pretendente à reserva registre sua intenção com, no mínimo, 60 (sessenta) dias de antecedência da data do
evento já marcado, hipótese em que a preferência será da unidade que tenha menos reservas, consideradas aquelas
requeridas no período dos últimos 12 (doze) meses anteriores à data da abertura da disputa, bem como aquelas que já se
encontrarem agendadas para datas futuras.

ARTIGO 54 – Durante a análise do histórico de reservas, sempre serão contabilizadas as reservas vinculadas à unidade,
independentemente de serem diversos os moradores da unidade que as tenham requerido.

ARTIGO 55 – Serão aceitas reservas nos dias de festas e feriados comuns, tais como Natal, Ano Novo, Carnaval, Semana
Santa, Dia dos Pais, Dia das Mães, jogos de Copa do Mundo, finais de campeonatos, Olimpíadas etc. e suas vésperas, sendo
que, quando tais datas forem solicitadas para evento organizado para usufruto de todos os condôminos e/ou patrocinado
pelo Condomínio, tal evento terá prioridade absoluta caso sua reserva de data seja efetivada primeiro, hipótese em que
será vedada a disputa de data por um segundo pretendente.

ARTIGO 56 – A entrega de chaves e o acesso aos espaços trancados somente serão disponibilizados ao condômino autor da
reserva no dia do evento, salvo necessidade justificada.

ARTIGO 57 – O evento, seja ele com ou sem reserva, somente será considerado finalizado após a restituição das
chaves à portaria.

ARTIGO 58 – O condômino autor da reserva realizará vistoria prévia dos espaços e utensílios objetos da reserva, dando
ciência à portaria e ao(a) Síndico(a) acerca de qualquer problema verificado.

ARTIGO 59 – Ao menos um condômino responsável pela unidade vinculada à reserva deverá permanecer no local durante
todo evento.

Parágrafo Único – Toda e qualquer responsabilidade decorrente da utilização dos espaços da área de lazer
será exclusiva dos responsáveis pela unidade vinculada à utilização, os quais também serão responsáveis pela
vigia, guarda e zelo dos itens de lazer, dos objetos e das demais áreas comuns do Condomínio, como
elevadores, garagens, escadas, corredores, hall etc.

ARTIGO 60 – O condômino que, mesmo sem reserva, admitir convidados (não condôminos) para a utilização de quaisquer
dos itens da área de lazer do condomínio, se enquadrará em todos os artigos deste capítulo e nas mesmas regras que
seriam aplicadas em caso de reserva.

ARTIGO 61 – Fica limitado em até 50 (cinquenta) o número de convidados que a unidade vinculada à reserva poderá
receber no evento, sendo que tal quantidade será alterada para menos caso seja incompatível com a quantidade total de
pessoas que poderão ocupar a área de lazer segundo análise e definição do Corpo de Bombeiros, hipótese em que a nova
quantidade e o novo parâmetro passarão a valer automaticamente e independentemente de alteração deste Regimento.

Parágrafo único – Caso tal limite não seja respeitado, será cobrada multa correspondente a 50% do salário
mínimo nacional que estiver em vigor e, ainda, caso haja suspeita de riscos à integridade física de pessoas
e/ou à integridade dos bens e espaços da área de lazer, poderá ocorrer a imediata interrupção do evento e a
retirada de pessoas, sem prejuízos das demais sanções previstas neste Regimento.

ARTIGO 62 – Além das demais disposições, os responsáveis pela unidade vinculada à reserva deverão garantir que ela
seja fruída com observância às regras de convivência condominial e sem perturbar os demais condôminos, ficando o
infrator sujeito à aplicação de multa a ser definida pelo(a) Síndico(a), a qual poderá ser cumulada com a pena de suspensão
de reserva pelo período compreendido entre 3 e 12 meses e, no caso de reincidência, além de multa, a suspensão também
do uso de todos os itens de lazer, pelo mesmo período, não compensável com eventual penalidade em aplicação.

ARTIGO 63 – Fica admitida, por meio de sistema digital de gerenciamento do Condomínio, a reserva de espaços da área de
lazer e a confecção das listas de acesso para liberação de convidados na portaria, quando tal sistema for disponibilizado.
CAPÍTULO 6 – DAS REGRAS PARA O USO E ARMAZENAMENTO DE BICICLETAS

ARTIGO 64 – Os condôminos, funcionários e qualquer pessoa que armazene suas bicicletas nas dependências do
Condomínio serão única e exclusivamente responsáveis pelos danos que venham a ser causados ao Condomínio, aos
condôminos e a terceiros, bem como por furtos e roubos que as bicicletas possam vir a sofrer.

ARTIGO 65 – Aquele que armazenar sua bicicleta nas dependências do Condomínio estará automaticamente
isentando o Condomínio de quaisquer responsabilidades por danos que tais objetos sofram e venham a causar,
expressamente anuindo com esta cláusula de não responsabilização, acerca da qual não poderá alegar
desconhecimento.

ARTIGO 66 – Os proprietários de bicicletas que desejem armazená-las fora de suas unidades residenciais estão obrigados a
mantê-las encadeadas com dispositivo específico para este fim, bem como cadastrar o bem em cadastro específico junto à
portaria, que conterá, no mínimo e sempre que possível, a marca, a cor e demais características identificadoras do bem.

ARTIGO 67 – As bicicletas não poderão ser estacionadas fora dos bicicletários, dos pontos de fixação individuais ou
coletivos de bicicleta e dos limites da vaga de garagem vinculada à unidade residencial ou comercial, exceto nos casos em
que um condômino utilize, se houver, espaços “ociosos” imediatamente próximos a sua vaga e desde que neles não exista
concorrência no uso do espaço e/ou objeção justa por parte de outros condôminos, bem como não importe em qualquer
tipo de obstáculo, ainda que parcial, à corriqueira passagem de pessoas e objetos, como, por exemplo, nas divisas laterais
entre duas vagas e nas áreas livres destinadas à manobra de veículos e à abertura das portas dos mesmos.

ARTIGO 68 – A instalação de suportes fixos, sejam nos pisos, nas paredes, nos tetos ou em demais estruturas, dependerão
de aprovação prévia do(a) Síndico(a), o que será concedido, preferencialmente, após aprovação de plano para alocação e
instalação de suportes e de bicicletários.

ARTIGO 69 – Após realização das alocações e instalações previstas no artigo anterior, cada condômino terá suporte ou local
específico para estacionar sua bicicleta, o que será definido por meio de reunião.

CAPÍTULO 7 – DA GARAGEM

ARTIGO 70 – As vagas de garagem são exclusivamente destinadas ao estacionamento de veículos de passeio que caibam
dentro dos seus respectivos limites.

ARTIGO 71 – Compete ao morador a responsabilidade integral pela guarda de tudo o que no local for deixado, bem como
pelas consequências provenientes do uso da vaga.

ARTIGO 72 – As vagas de garagem somente poderão ser utilizadas por pessoa residente, sendo absolutamente proibido o
uso por pessoa não residente, ainda que proprietária, bem como a venda, o aluguel e a concessão de vagas para outras
pessoas não residentes no Condomínio.

ARTIGO 73 – O uso da vaga de outro condômino dependerá do prévio consentimento deste e deverá ser informado à
portaria.

ARTIGO 74 – A limpeza de veículos no interior das garagens somente será permitida quando feita por meio de diluição de
produtos para lavagem a seco/ecológica, sendo vedado:

I – para a lavagem externa, o uso de água por meio de mangueira, balde, compressora etc.;

II – molhar, atingir e sujar outros veículos e o próprio espaço;

III – bloquear, restringir ou atrapalhar a livre circulação de pessoas e bens;

IV – o uso de ponto de água ou de energia elétrica pertencente ao Edifício ou passar/atravessar fios,


mangueiras etc. provenientes das unidades condominiais ou da rua.

ARTIGO 75 – O reparo de veículos na garagem somente será feito em situações de emergência ou quando a circunstância
do problema assim exigir, devendo o responsável garantir a livre circulação de pessoas e bens, garantir a integridade e a
segurança de pessoas e bens, bem como zelar pela segurança e pela limpeza do local.
ARTIGO 76 – É proibido realizar testes e experiências com freios, aceleradores, buzinas, rádios ou motores, em quaisquer
dias ou horários, exceto nos casos relativos ao artigo anterior.

ARTIGO 77 – É proibido manter na vaga veículos acidentados, enguiçados ou com outros problemas, que estejam abertos,
com partes soltando ou penduradas, com partes perfurocortantes expostas, com qualquer tipo de vazamento, com potencial
de causar dano a pessoas e bens ou que apresentar qualquer outro problema que possa vir a gerar incômodo ou risco aos
demais condôminos e a terceiros.

ARTIGO 78 – Com exceção dos casos já previstos ou autorizados, é proibido utilizar a vaga para
a guarda de bens, ainda que temporária.

CAPITULO 8 – DOS ELEVADORES

ARTIGO 79 – O elevador social é destinado ao transporte de pessoas, sejam quais forem e seus usuários deverão estar com
vestimenta completa, sendo proibido seu uso somente com roupas de banho e, sempre que possível, evitar utilizá-lo quando
o corpo estiver com sujidades que possam interferir na limpeza do ambiente e/ou sujar outros potenciais usuários, ficando o
usuário sempre responsável pelos danos que causar.

ARTIGO 80 – O elevador de serviço é destinado ao transporte de cargas, de animais, de pessoas portando materiais
potencialmente danosos e de pessoas, sejam quais forem, e seus usuários deverão utilizá-lo sempre com o maior cuidado
possível para evitar danos e sempre prezando por mantê-lo o mais limpo possível, sendo tolerada a sujeira em tipo e
quantidade razoáveis, ficando o usuário sempre responsável pelos danos que causar.

Parágrafo único – Para o transporte de cargas deverá ser solicitado à portaria a instalação prévia da capa
protetora do elevador.

CAPITULO 9 – DOS DEVERES E DOS DIREITOS DOS CONDÔMINOS

ARTIGO 81 – São deveres dos condôminos:

a) Obedecer as proibições constantes em capítulo específico;

b) Certificarem-se do fechamento dos portões de pedestre e de garagem, sendo passível de punições em


caso de reincidência na passagem sem fechamento dos portões;

c) Comunicar à administração a transferência de posse feita por meio de locação, venda, empréstimo,
comodato ou de outra espécie de transferência;

d) Prestar as informações solicitadas pelo(a) Síndico(a) sobre número de pessoas que habitam em seu
apartamento, inclusive empregados, bem como informações solicitadas pelo mesmo que sejam de
interesse da administração;

e) Permitir a entrada do(a) Síndico(a) em seu apartamento, quando esta se tornar necessária para inspeção e
ciência acerca da execução de obras particulares e de interesse coletivo;

f) Receber encomendas, alimentos, remédios, flores e outros na parte externa da recepção do Condomínio,
não sendo permitida a entrada de entregadores dentro do Condomínio, exceto nos casos em que o
destinatário estiver impedido de se locomover, quando, de maneira excepcional, a entrega será efetuada
ao porteiro ou funcionário de plantão e por estes encaminhada ao condômino, não se responsabilizando
o Condomínio pela não conformidade de sua encomenda/pedido;

g) Acondicionar o lixo em sacolas plásticas apropriadas e resistentes, devidamente fechadas e sem qualquer
furo e/ou rasgo para evitar vazamentos e, quando estiver instituída a separação do lixo em categorias,
deverá separar seu lixo orgânico do recilável e depositá-los nas lixeiras correspondentes;

h) Dar tratamento especial no acondicionamento e no manuseio de todo lixo contendo cacos de vidros e/ou
materiais pérfuro-cortantes, a fim de prevenir danos físicos aos demais condôminos e aos que o lixo
manusearem;
i) Não transportar lixo no elevador social, exceto quando o elevador de serviço estiver inoperante;

j) Não transportar lixo com vazamentos, em qualquer condição;

k) Depositar seu lixo orgânico preferencialmente antes da retirada diária que é feita pelos colaboradores do
Condomínio, devendo se informar acerca dos procedimentos e horários de coleta pública;

l) Manter livre todos os pavimentos, espaços de circulação e áreas comuns de qualquer


objeto ou veículo, ainda que a título provisório, exceto em caso de necessidade temporária jutificável ou
mediante autorização do(a) Síndico(a);

m) Arcar, de maneira integral e exclusiva, com qualquer penalidade que venha a ser aplicada pelos entes
públicos em decorrência de infrações e descumprimentos de normas, sejam deste Regimento ou de outros
conjuntos normativos, sem prejuizo de eventuais penalidades que possam ser aplicadas pelo Condomínio;

n) Comunicar imediatamente ao porteiro e à administração qualquer irregularidade ou suspeita de


irregularidade que possa causar danos físicos aos condôminos;

o) Não depositar nas garagens ou áreas comuns do Condomínio entulho e objetos particulares, sob pena de
retirada a ser feita por ordem do(a) Síndico(a) e do ressarcimento das despesas para tal fim, sem prejuízo
das demais penalidades cabíveis, exceto em caso de autorização do(a) Síndico(a) ou da adminsitração;

p) Requerer ao(a) Síndico(a) autorização para, em caso de necessidade, depositar materiais e objetos de
obras dentro dos limites de sua vaga de garagem, devidamente protegidos e acondicionados e pelo prazo
máximo de 7 (sete) dias, renováveis mediante requerimento e de acordo com a necessiade, devendo arcar
com qualquer prejuízo ou incômodo causado aos demais condôminos, assumindo, ainda, a
responsabilidade pela guarda do material e sem onerar as atividades normais atribuídas aos
colaboradores.

q) Pagar as despesas condominiais e demais cobranças relativas à sua unidade até o vencimento, sob pena
de incodência de multa, juros e correção, bem como de execução, de protesto e de inclusão em cadastros
de proteção ao crédito.

ARTIGO 82 – São direitos dos condôminos:

a) Usar, gozar e dispor de sua unidade autônoma, de acordo com a destinação original da mesma, desde que
não prejudiquem a segurança e a solidez do edifício, não cause danos aos demais condôminos e não
infrinjam as disposições deste Regimento Interno e outras disposições legais;

b) Usar e gozar das partes comuns do prédio, desde que observando as regras vigentes e desde que não
impeçam idêntico uso e gozo por parte dos demais condôminos, salvo em caso de reservas de espaços da
área de lazer;

c) Agendar e reservar os espaços da área de lazer, desde que dentro das regras vigentes e desde que estejam
em dia com as quotas condominiais e demais cobranças;

d) Solicitar ao(a) Síndico(a) a adoção de providências necessárias à apuração e à cessação de atos que
infrinjam as regras vigentes;

e) Ter vista e examinar, a qualquer tempo, os livros e os arquivos de documentos referentes aos itens
contabilizados, requisitando ao(a) Síndico(a) esclarecimentos que julgar convenientes;

f) Comparecer às Assembleias ou se fazer representado nelas por outro condômino mediante procuração e
nelas discutir e votar, desde que dentro das regras vigentes e desde que esteja em dia com as quotas
condominiais, demais cobranças e obrigações;

g) Ser eleito em Assembleia, para qualquer cargo, desde que dentro das regras vigentes, desde que seja
proprietário e residente no Condomínio e desde que esteja em dia com as quotas condominiais, demais
cobranças e obrigações;
h) Ser representado por meio de procuração particular, conforme Convenção, representação esta que será
feita considerando a unidade condominial, de modo que a soma das procurações outorgadas aos
condôminos vinculados a uma mesma unidade jamais poderá ultrapassar o total de 5 (cinco),
independentemente do número de condôminos a ela vinculados;

i) Denunciar ao(a) Síndico(a) ou aos membros do Conselho Consultivo qualquer irregularidade constatada no
Condomínio.

CAPÍTULO 10 – DA APLICAÇÃO DAS PENALIDADES

ARTIGO 83 – Entende-se por penalidade toda e qualquer medida que, independentemente de sua repercussão pecuniária e
de seu caráter corretivo e pedagógico, seja aplicada em conjunto ou separadamente contra atos que agridam o conjunto de
regras aplicáveis, contra atos que representem condutas antissociais e contra atos que estejam em desacordo com as
expectativas de convivência condominial.

ARTIGO 84 – Ficam aprovadas as seguintes penalidades a serem aplicadas aos condôminos quando verificadas as seguintes
hipóteses:

a) Em caso de atraso no pagamento das quotas, penalidades e demais cobranças condominiais, ordinárias ou
extraordinárias, será aplicada a multa já disposta na Convenção, bem como juros e correção conforme
índices oficiais adotados pelo Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo na data da atualização do
débito, devendo os cálculos serem realizados pela ferramenta de cálculos disponibilizada pelo referido
Tribunal, além de 20% de honorários advocatícios sobre o débito total em caso de cobrança extrajudicial
ou judicial e independente do meio processual adotado;

b) Para os demais casos e infrações, previstas na legislação, na Convenção, neste Regimento, bem como
casos que denotem condutas antissociais e/ou em desacordo com as expectativas de convivência
condominial, ainda que não previstas, serão aplicadas as penalidades nas gradações previstas na
Convenção.

ARTIGO 85 – A pedido do condômino, desde que por escrito e antes de 10 (dez) dias do vencimento habitual das quotas
condominiais, os valores provenientes das penalidades poderão ser parcelados de 2 a 6 vezes, não podendo cada parcela ser
inferior a 1/4 do salário mínimo nacional que estiver em vigor.

ARTIGO 86 – Na aplicação das penalidades deverão ser observadas a gravidade, a ofensividade, a reincidência em atos
infracionais, quaisquer que sejam, a razoabilidade da penalidade, a eficácia da penalidade, bem como outros atributos da
penalidade e do próprio ato a ser punido.

ARTIGO 87 – O condômino poderá apresentar recurso ao Conselho Consultivo, sem efeito suspensivo e em 10 (dez) dias
úteis, contados processualmente e a partir da data da ciência, contra as decisões e penalidades aplicadas pelo(a) Síndico(a),
mediante documento escrito, datado e assinado e mediante a apresentação de provas e requerimentos que considere
necessários.

ARTIGO 88 – O condômino poderá apresentar recurso à Assembleia Geral, sem efeito suspensivo e em 10 (dez) dias úteis,
contados processualmente e a partir da data da ciência, contra as decisões e penalidades aplicadas pelo Conselho
Consultivo, mediante documento escrito, datado e assinado e mediante a apresentação de provas e requerimentos que
considere necessários.

ARTIGO 89 – Os recursos de que tratam os artigos anteriores serão julgados em até 30 (trinta) dias corridos, contados
processualmente e a partir da data do recebimento dos mesmos, sob pena de o Condomínio realizar ao recorrente a
devolução da quantia eventualmente já paga, em caso de penalidade pecuniária.

ARTIGO 90 – A imposição de multas e outras penalidades não isenta os responsáveis da obrigação de:

I – reparar qualquer dano causado;

II – anular o ato e seus efeitos e fazer a situação retornar à sua condição de origem;

III – custear as despesas que se fizerem necessárias para corrigir os problemas decorrentes do ato.
ARTIGO 91 – Fica admitida, por meio de sistema digital de gerenciamento do Condomínio, a ciência de advertências e
demais penalidades aos condôminos que optarem por este meio de ciência, quando tal sistema for disponibilizado.

CAPÍTULO 11 – DEMAIS PROIBIÇÕES

ARTIGO 92 – É proibido, dentre outros atos antissociais, sob pena de imposição de multa e demais penalidades:

a) Estacionar ou permitir que se estacione qualquer tipo de veículo nas áreas de manobras das garagens,
sobretudo em se tratando de veículos de prestadores de serviços, exceto nos casos de emergências, de
carga e descarga imediata de pessoas e de objetos e nos casos autorizados pelo(a) Síndico, devendo o
responsável por manobrar o veículo permanecer junto ao mesmo durante todo o tempo;

b) Fumar em qualquer espaço comum do Condomínio, ainda que aberto, conforme Lei Estadual
nº 9.220/2009, bem como permitir que a fumaça gerada alcance áreas comuns ou privadas,
independentemente de causar incômodo aos condôminos e a terceiros;

c) Fazer higiene pessoal ou tratamentos, de modo parcial ou total, nas áreas comuns, em especial na piscina
e na sauna, inclusive lixar, cortar e pintar unhas, cortar cabelos, realizar limpeza de pele e depilação ou
qualquer tipo de massagens, drenagens e atividades correlatas;

d) Depositar objetos de qualquer natureza nas áreas de uso comum, bem como usar os depósitos do
Condomínio para guarda de objetos particulares;

e) Depositar lixo, de qualquer natureza, fora das lixeiras e contentores e sem o devido acondicionamento ou
desensacado;

f) Utilizar aparelho de som que tenha tamanho e características físicas e técnicas que fujam ao uso doméstico
comum, bem como de mesas, módulos e outros aparelhos acessórios de som e, também, do emprego de
volume excessivo, assim entendido como aquele estritamente necessário à ambientação do local com
sonorização razoável e que não ultrapasse o emprego comum, cotidiano e doméstico;

g) Uso de bolas, patins, patinetes, skates, bicicletas e semelhantes nos pavimentos de garagem, hall de
entrada, escadas, corredores, área de lazer e demais áreas comuns;

h) Deixar restos e sujidades nas áreas comuns e atirar objetos e resíduos de qualquer natureza na rua ou em
áreas do Condomínio;

i) Permitir, para além do tempo e percurso estritamente necessários, a circulação de prestadores de serviço e
demais pessoas alheias ao Condomínio sem o devido acompanhamento do condômino responsável;

j) Manter ou usar, inclusive em seu apartamento, instalações ou materiais que tenham potencial de dano à
saúde, à segurança e à tranquilidade dos demais condôminos, além de depositar explosivos e inflamáveis,
como, por exemplo, botijas de gás de qualquer espécie ou tamanho, ainda que vazias, combustíveis,
solventes e similares, exceto em se tratando de produtos comuns de limpeza e de pintura e acabamento,
desde que com a devida indentificação;

k) Estender, bater ou secar tapetes, toalhas, lençóis ou quaisquer roupas no parapeito das varandas, janelas,
garagens e nas áreas comuns;

l) Colocar ou prender vasos, garrafas, antenas, varais, enfeites ou quaisquer objetos na parte externa, sobre
peitoris das janelas e varandas ou em qualquer outro local que possa permitir sua queda;

m) Deixar água ou quaisquer outros produtos, independente de seu estado físico, escorrerem, pingarem ou
caírem para fora da unidade condominial;

n) Instalar ou pendurar fiação nas janelas, na varanda e em seus parapeitos, com exceção de enfeites
luminosos de natal, desde que entre novembro a janeiro e desde que não gerem sons e não atinjam os
limites externos e internos de outras unidades;
o) Instalar ou pendurar bandeiras de quaisquer tipos, exceto em épocas de eventos esportivos de cunho
internacional (Copa do Mundo e Olimpíadas) e somente enquanto durar o evento;

p) Realizar qualquer instalação que importe em sobrecarga de peso estrutural ou elétrico para o Edifício;

q) Utilizar os empregados do Condomínio para serviços particulares quando aqueles estiverem em horário de
serviço ao Condomínio;

r) Realizar alterações elétricas e telefônicas, exceto no caso de aumento ou supressão de pontos, bem como
realizar alterações hidráulicas, salvo quando expressamente autorizado pelo Condomínio;

s) Brincar dentro da portaria, hall social, garagens, corredores e elevadores.

CAPÍTULO 12 – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

ARTIGO 93 – Os condôminos e a administração devem buscar, em todos os casos e acima de tudo, a convivência pacífica e
o respeito e, sempre que possível, buscar a resolução dos problemas privilegiando a unidade e a boa convivência.

ARTIGO 94 – Os moradores, mediante requisição e disponibilidade, terão livre acesso aos livros do Condomínio, nos quais
constam a apuração das receitas e despesas e unidades inadimplentes.

ARTIGO 95 – É vedado acesso dos condôminos aos dados cadastrais das unidades e de outros condôminos, podendo,
entretanto, o condômino interessado requerer por escrito, e por intermédio da administração do Condomínio, a permissão
de outro condômino acerca da concordância com a liberação de seus dados, cabendo a este último anuir com a liberação e
definir sua forma (ocasional ou definitiva, parcial ou total).

ARTIGO 96 – Fica admitida, por meio de sistema digital de gerenciamento do Condomínio, a realização e a votação de
temas relativos às assembleias, a uso de livros de ocorrência digitais, de cadastro de condômino digital entre outros, quando
tal sistema for disponibilizado.

ARTIGO 97 – Os casos que não estiverem previstos e que não puderem ser resolvidos por analogia ou pelos costumes já
adotados no Condomínio, serão resolvidos conjuntamente entre o(a) Síndico(a) e o Conselho Consultivo.

ARTIGO 98 – O resumo do balancete do mês anterior será divulgado mensalmente, ao menos, através do boleto.

ARTIGO 99 – O Livro Caixa ou o Livro Diário será apresentado no prazo máximo de 60 (sessenta) dias para avaliação do
Conselho Consultivo, sob pena de ser arguida suspeição e/ou impedimento por qualquer morador, a ser levada à análise da
Assembleia para adoção das medidas cabíveis.

ARTIGO 100 – Fica definido que o estudo/proposta/projeto técnico de viabilidade para instalação da área técnica externa
para suporte de aparelho de ar modelo split, quando aprovado, servirá de anexo a este Regimento Interno.

ARTIGO 101 – Este Regimento entra em vigor de imediato e será aplicado, no que couber, às situações e hipóteses já
ocorridas, em curso e a ocorrer.

ARTIGO 102 – Para a alteração deste Regimento será necessário deliberar sobre tal possibilidade, por meio de convocação
de assembleia específica para tal fim, o que ocorrerá mediante análise do Síndico e do Conselho Consultivo acerca dos
critérios de conveniência e oportunidade e, caso convocada tal assembleia e uma vez aberta, a mesma só terá seguimento
mediante a aprovação de, ao menos, 2/3 dos presentes e, caso haja seguimento, cada disposição/matéria a ser alterada
também dependerá da aprovação de, ao menos, 2/3 dos presentes.

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