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ASSOCIAÇÃO DOS PROPRIETÁRIOS DAS CHÁCARAS SENA

REGIMENTO INTERNO

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

DENOMINAÇÃO:
A ASSOCIAÇÄO DOS PROPRIETÁRIOS DAS CHACARAS SENA, CNPJ 48.712.500/000182, localizado na
estrada da Cabeceira do Travessão S/N, município de Mesquita-MG, é uma sociedade Civil, fundada
em 9 de novembro de 2022, com sede e foro no município de Ipatinga, Estado de Minas Gerais, que
tem como finalidades básicas oferecer infraestrutura na Gleba de mesmo nome, para que seus
condôminos possam desfrutar de aprazível moradia familiar com área comum para si familiares e
convidados.
ASSOCIADO/CATEGORIA:
Designa-se, como condômino, o associado coproprietário deste chacreamento. Os associados são
identificados também como coproprietários de sua respectiva fração ideal, conforme escritura
relativa a cada fração ideal.
ADMINISTRAÇÃO:
A administração da Associação deverá ficar a cargo de um presidente, eleito em assembleia geral,
pelo período de 2 (dois) anos, podendo ser reeleito. Em ocasiões de sua ausência ou impedimento,
um vice-presidente, também eleito por assembleia geral, assumirá as suas funções.
TRANSFERÊNCIAS:
Em toda a transferência de título de propriedade, o condômino deverá comunicar ao presidente o
nome - além de demais dados pessoais - do adquirente, para fins de submetê-lo à aprovação (ou não)
do Conselho Consultivo - fazendo constar, obrigatoriamente, nos respectivos instrumentos, cláusulas
que obriguem o futuro condômino ao fiel cumprimento das disposições contidas no Estatuto e no
presente Regimento Interno. O documento comprobatório da referida venda deve ser encaminhado
ao presidente, para controle e atualização dos dados do comprador na secretaria e portaria do
Condomínio. Uma cópia desse documento deverá ser encaminhada pelo presidente à contabilidade
para fins de alteração de dados referentes ao titular da cobrança da taxa de condomínio. No caso de
venda pura e simples do título de propriedade, não se confere ao novo titular o direito de pertencer
ao quadro de condôminos, caso haja qualquer tipo de débito anterior à venda da fração ideal. Para
não incorrer nessa situação, deve-se quitar débitos existentes e preencher as formalidades para
admissão de novos condôminos.
Nos casos de readmissão, o candidato a condômino estará sujeito aos mesmos preceitos aplicados
aos novos coproprietários.
No caso de proposta para menores de 18 anos de idade, o Conselho exigirá carta de consentimento
do pai, do tutor, ou de responsável legal.
Enquanto a proposta do candidato estiver em fase de estudo e/ou aguardando aprovação, não lhe
estará assegurado o direito de frequência às áreas comuns/lazer do condomínio.
Não é prevista nenhuma espécie de isenção de taxa de condomínio, por qualquer prazo ou pretexto;
exceto para a diretoria da associação, se previsto na convenção de condomínio.
CAPÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS

O presente Regimento estabelece os princípios e as normas administrativas, de caráter geral, que


definem as relações entre os proprietários e a Diretoria.
Diretoria, no sentido amplo adotado neste Regimento, é um colegiado formado por 06 (seis)
proprietários, representados da seguinte forma: Presidente, Vice-Presidente, Secretário, Segundo
Secretário; Tesoureiro, Segundo Tesoureiro. Esse colegiado é o órgão de direção superior do
Empreendimento.
Condômino, para efeito deste Regimento, é a pessoa física, proprietária da fração ideal, em condições
de frequentar as dependências do empreendimento. As condições de que trata este artigo são as
descritas no corpo deste Regimento.

CAPÍTULO III
DO PROVIMENTO DOS CONDÔMINOS

Poderá ser admitido como condómino aquele que:


- Gozar de conceito lícito;
- Exercer profissão lícita.
3.1 Da Admissão:
Admissão, neste Regimento, diz respeito a provimento do título de condômino, quando se adquire
uma ou mais frações ideais do terreno.
A admissão de condômino como locatário se processará quando o proponente interessado em
aluguel de residência obtiver a aprovação da Diretoria, uma condição para efetivação da transação
comercial. Essa solicitação deverá ser efetuada pelo proprietário através de carta encaminhada ao
presidente. Após, o condômino deverá repassar ao presidente uma cópia do contrato de aluguel. O
condômino continua sendo o responsável pelo pagamento da taxa de condomínio e de demais taxas
extras advindas da condição de proprietário de fração ideal no chacreamento. O condômino
continuará sendo convocado para as assembleias gerais, mas poderá, caso queira, estabelecer uma
procuração para que o locatário o represente nessas reuniões.
O proprietário que alugar seu imóvel perde todo o direito de frequentar o Empreendimento, exceto
como convidado, ou quando convocado para as assembleias gerais.
Parágrafo Único - No caso de cessão de Unidade Autônoma a terceiros ou a convidados, faz-se
necessário comunicar o fato, por escrito, em formulário próprio, com a relação das pessoas que
estarão autorizadas a entrar no chacreamento com antecedência mínima de 01 dia útil.
3.2 O condômino é responsável pelo cumprimento das exigências desse estatuto também por seus
convidados.
3.3 Em casos especiais, analisados pela diretoria, o condômino poderá ser responsabilizado solidária
e/ou subsidiariamente por atos ou omissões praticadas pelo inquilino, locatário ou usuário de sua
unidade.
CAPÍTULO IV
DO REGIME DISCIPLINAR

4.1 Concebe-se neste Regimento, disciplina como sendo a exata observância de preceitos e
cumprimento dos direitos e deveres de cada um dos coproprietários do chacreamento, conforme
definido no Capítulo Direitos e Deveres deste Regimento.
4.2 São manifestações essenciais de disciplina:
4.2.1 - A pronta observação das orientações emanadas por esse Regimento e por decisões da
Diretoria;
4.2.2 - Respeito mútuo entre os condôminos;
4.2.3 - A colaboração espontânea à disciplina coletiva e à eficiência dos trabalhos da Diretoria;
4.2.4 - À Diretoria compete tratar os condôminos com justiça. respeito e consideração.

CAPÍTULO V

DOS DIREITOS E DEVERES DOS CONDÔMINOS

5.1 DOS DIREITOS

5.1.1 Os direitos dos condôminos estão expressos neste. A partir deste Regimento, consideram-se
também direitos do condômino:
5.1.1.1 Usufruir as prerrogativas do regimento, podendo invocar seus direitos perante o presidente
e/ou à Diretoria, em conformidade com as disposições estatutárias e de acordo com este
Regimento.
5.1.1.2 Solicitar ao presidente e/ou à Diretoria quaisquer providências que julgar de interesse geral,
bem como acompanhar o desenvolvimento da medida proposta.
5.1.1.3 A família do condômino terá livre acesso às áreas comuns do empreendimento, sem
necessidade de convites, ficando a mesma sob inteira responsabilidade do condômino, mas
deverá conhecer e cumprir as normas do Estatuto e deste Regimento. Para efeito estatutário
e deste Regimento, considerar-se-á família de condômino:
5.1.1.3.1 Esposo (a), avó(s) e avô(s), pais, filhas e filhos solteiros, ainda que maiores de 21 anos.
5.1.1.3.2 Filhos e filhas casados (as), os respectivos cônjuges ou companheiros (as) e seus
descendentes em linha reta.
5.1.1.3.3 Qualquer pessoa que viva sob a dependência econômica, moral ou financeira do
condômino, devidamente comprovada.

5.2 SEÇÃO II – DOS DEVERES

5.2.1 Além das obrigações previstas, daquelas decorrentes da condição de cidadão e das atribuições
inerentes à condição de condômino, que implicam dirigir-se respeitosamente ao presidente e aos
membros da diretoria, são também considerados deveres de todos:
5.2.1.1 respeitar e cumprir este Regimento e as instruções administrativas do Condomínio, além de
cuidar da preservação de seu conceito;
5.2.1.2 levar ao conhecimento do presidente ou da diretoria qualquer irregularidade de que tiver
ciência, relatando por escrito os fatos atentatórios às normas vigentes do Condomínio,
com fidelidade, sob pena de ser responsabilizado por omissão;
5.2.1.3 fazer ao presidente as comunicações necessárias para que permaneçam sempre
completas e atualizadas todas as informações de caráter pessoal, inclusive mudança de
endereço, constantes do assentamento da secretaria do Condomínio;
5.2.1.4 tratar com o devido respeito todos os funcionários do Condomínio, e ser atencioso no
trato com qualquer pessoa que se encontre em suas dependências;
5.2.1.5 não contratar e utilizar mão-de-obra do Condomínio para serviços de natureza particular,
quando em horário regular de trabalho;
5.2.1.6 dar ciência ao presidente, à diretoria e aos demais envolvidos quanto a plano de
ocorrência de obra que possa vir a causar incômodo a outrem;
5.2.1.7 não manter, nas respectivas unidades autônomas, substâncias ou aparelhos que venham
causar riscos à segurança das pessoas e/ou incômodos condenáveis aos condôminos,
além de comprometer a segurança e solidez de unidades autônomas e das áreas de uso
comum;
5.2.1.8 contribuir, no prazo estabelecido, com a taxa condominial determinada em Assembleia
Geral. Quando em atraso, deve estar ciente de que sofrerá as penalidades de multa
correspondente a 10% do valor em atraso, corrigida monetariamente, acrescida de juros
de 1 % ao mês. A partir do 90° dia de atraso da referida taxa condominial, o condômino
será acionado judicialmente;
5.2.1.9 providenciar a limpeza de sua área, bem. Recomenda-se a demarcação com cerca viva ou
mureta de, no máximo, 1,20 m;
5.2.1.10 responsabilizar-se pela limpeza do próprio lote, quando vago (atentar-se a resíduos
gerados e não colocar fogo próximo às áreas verdes, ruas e redes elétricas, cuidando ainda
para colocar os resíduos em tambores ou recipiente adequado a essa finalidade). Quando
não efetuada, o condomínio se comunicará por carta com o condômino, dando-lhe um
prazo de 15 dias para a realização da limpeza. Caso isso não aconteça no prazo
determinado, o trabalho será realizado pelos próprios funcionários do Condomínio, e, em
decorrência, será cobrado do proprietário do referido imóvel o valor de mercado,
acrescida de 1 taxa de condomínio vigente. Esse débito será acrescido no boleto de
pagamento do mês seguinte ao trabalho realizado;
5.2.1.11 É proibido realizar capina química;
5.2.1.11 utilizar trajes adequados e em boas condições de higiene e limpeza nas áreas de lazer e
esporte;
5.2.1.12 contribuir para a manutenção da disciplina e pela segurança em todas as áreas do
Condomínio, especialmente na área da cachoeira;
5.2.1.13 responsabilizar-se pelas crianças nas áreas de lazer, nas quais deverão estar
acompanhadas de um adulto ou com um termo de responsabilidade assinado pelo
responsável;
5.2.1.14 responsabilizar-se pelo acompanhamento dos próprios convidados, bem como pelas
consequências referentes à sua segurança;
5.2.1.15 utilizar-se de convites para a frequência de convidados na área comum de lazer;
5.2.1.16 zelar pelo patrimônio do Condomínio, cuidando de sua conservação;
5.2.1.17 Comunicar ao presidente com antecedência 15 dias, em caso de promoção de festa na área
comum, ocasião em que o presidente deverá dar o consentimento, conforme normas estabelecidas
neste Regimento e as determinações dos órgãos governamentais;
5.2.1.18 Transitar com veículo, usando velocidade compatível com a via, vedado expressamente
transitar em alta velocidade e nem utilizar som automotivo com volume alto ao circular com veículos
de qualquer natureza no interior do Condomínio;
5.2.1.19 Responsabilizar-se por todo animal e ave de sua propriedade, os quais deverão ser mantidos
presos em sua fração de terreno, sendo proibida a presença de animais de grande porte (equinos,
suínos, bovinos, caprinos, animais silvestres, etc.), bem como a criação de abelhas e animais
peçonhentos e cultivo de plantas tóxicas. Quando em passeio pelas áreas comuns do Condomínio, o
dono será responsável pela sujeira efetuada pelos animais, especialmente as fezes, que deverão ser
recolhidas;
5.2.1.20 Providenciar o imediato ressarcimento ao Condomínio, quando um condômino ou seu
convidado praticar atos dos quais decorram aumento de custos ou que impliquem despesas
extraordinárias.

CAPÍTULO VI
DAS PROIBIÇÕES

Ao condômino, familiares e convidados é proibido:

6.1.1 Retirar de seu lugar próprio, sem a competente autorização, qualquer objeto ou documento do
Condomínio;
6.1.2 Utilizar mesas, cadeiras, guarda-sol, espreguiçadeiras ou qualquer objeto, de propriedade do
Condomínio, a título de empréstimo, fora da área de lazer;
6.1.3 Usar roupa inadequada para banho;
6.1.4 Utilizar som excessivamente alto, de forma a trazer incômodos aos vizinhos;
6.1.5 Portar armas de fogo e utilizar trajes inadequados no interior do Condomínio;
6.1.6 Estacionar em paralelo a outros veículos (dos dois lados da rua) e em frente a garagens.
6.1.7 Manter materiais nocivos, perigosos ou ilícitos nas dependências do condomínio.
6.1.8 Tirar fotos de propriedades particulares e bens sem autorização estrita do proprietário, não se
admitindo autorização de terceiros e funcionários.

CAPÍTULO VII
DAS CLASSIFICAÇÕES DAS INFRAÇÕES
7.1 A classificação de infrações, porventura cometidas pelo condômino, familiares ou convidados que
não cumprir(rem) para com seus deveres e que mantiver (em) comportamento antissocial, e, por
isso, gerar(em) incompatibilidade de convivência com os demais condôminos, deverá ser avaliada
quanto à sua natureza e à ação corretiva disciplinar, que deverá ser definida pela Diretoria, que, por
sua vez, deverá aplicá-la com justiça e imparcialidade, baseando-se nos artigos 187, artigo 1228 § 1,
1336 e 1337 do Código Civil.
7.2 A ação corretiva que pode ser advertência verbal, advertência por escrito, suspensão dos direitos
do condômino/familiares e/ou multa pecuniária, tanto quanto possível, deverá ser comunicada por
escrito e imediatamente ao fato que a ocasionou.
7.3 A advertência verbal deverá ser feita pelo presidente ou diretor, que a comunicará por escrito à
Diretoria. A advertência por escrito deverá ser feita pelo presidente, após aprovação da Diretoria. A
suspensão deverá ser feita pelo presidente, após decisão formalizada por escrito pela Diretoria, que
poderá ser de:
a) 7 (sete) dias;
b) 30 (trinta) dias;
c) 90 (noventa) dias.

7.4 Após esses procedimentos, caso o condômino e/ou familiares continue(em) mantendo
um comportamento antissocial, a Diretoria deverá proceder conforme o artigo 1337, do
Código Civil.
7.5 Após dois anos, caso o condômino e/o u familiares não venha(m) a cometer novas
infrações, a Diretoria deverá anular as infrações anteriores.
7.6 O convidado que praticar um comportamento antissocial, nas dependências comuns
do empreendimento, poderá ser impedido de utilizar as áreas comuns / lazer pelo prazo de
até 180 (cento e oitenta) dias, penalidade esta que deverá ser definida pela Diretoria.

CAPÍTULO VIII
DO USO DAS DEPENDÊNCIAS

8.1 NORMAS GERAIS:


8.1.1 somente será liberada a entrada de convidados após sua identificação e autorização do
condômino;
8.1.2 para uso da área de lazer por parte de convidados é indispensável a apresentação de convites
emitidos pelo condômino responsável, bem como sua presença ou de seu representante;
8.1.3 na área da cachoeira é vedado o uso de vasilhame de vidro. O infrator será advertido no ato.
8.1.4 É proibida a presença de animais na área da cachoeira;
8.1.5 O condômino terá o direito de realizar 1 (uma) festa na área de lazer por ano. Para outra(s)
festa(s), no mesmo ano, deverá observar a prioridade, que é dada a quem ainda não utilizou
a sua data;
8.1.6 as reservas devem ser solicitadas mediante carta para o presidente ou para seu substituto, com
uma antecedência mínima de 30 (trinta) dias;
8.1.7 será efetuada uma vistoria na área de lazer onde se realizará a festa previamente agendada.
Essa vistoria será feita pelo presidente ou por pessoa por ele indicada, bem como pelo
interessado na realização da festa, antes e depois do evento, para fins de constatação sobre
eventuais irregularidades existentes no local. As ocorrências constatadas, após a festa, serão
de responsabilidade de seu realizador;
8.1.8 após a festa, o condômino que a realizou, é responsável por promover a limpeza do local e
entregá-lo conforme o recebeu;
8.1.9 caso o promotor da festa não providencie a limpeza do local, após a festa, o condomínio a fará,
acrescendo, no boleto do próximo mês, a referida limpeza, cujo valor será o custo do
mercado, acrescido de 50% da taxa equivalente a um condomínio mensal;
8.1.10 o local da festa deverá estar limpo e desimpedido até as nove horas da manhã subsequente,
salvo em caso de festa promovida pelo próprio Condomínio;
8.1.11 para o uso de som em festas na área comum/lazer, deverão ser observadas as seguintes
condições: -festas particulares: Durante a semana (de segunda-feira a quinta-feira), até 22h;
no fim de semana (sexta-feira, sábado e feriados), até 01h; e domingo, até 20h. Em festas
promovidas pelo próprio Condomínio, o horário será livre;
8.1.12 não é permitido o uso de churrasqueira na área da cachoeira. No entanto tal uso será tolerado
até que se construa uma área específica para esse fim, limitando a distância de 20 metros do
curso d’agua;
8.1.13 A área comum destina-se - juntamente com seus equipamentos, móveis e utensílios - a
realizações de festas promovidas por condôminos. Não é permitido seu aluguel ou sua cessão
para terceiros;
8.1.14 não é permitida a liberação da área de lazer para festas aos sábados, domingos e feriados até
às 18h, salvo quando se tratar de evento promovido pelo próprio Condomínio;
8.1.15 a área de lazer será fechada diariamente às 22h, salvo em dia de festa, previamente agendada
com o presidente;
8.1.16 toda mudança deverá ser comunicada ao presidente, por escrito, com antecedência de 24
horas. O presidente, por sua vez, deverá providenciar uma autorização por escrito, a qual
deverá ser entregue na portaria, para controle da entrada e saída de caminhão de mudança
no empreendimento. O horário liberado para mudança é das 08h às 18h, de segunda a
sábado. O condômino ou seu representante deverá acompanhar lodo o processo de mudança;
8.1.17 fotografias para "book", casamento, ou outros fins, em áreas comuns, somente serão
permitidas com solicitação por escrito de um condômino e com autorização do presidente. Nas áreas
particulares, basta a autorização do proprietário. Nas áreas comuns, não será permitida a realização
de fotografias para tais fins aos sábados, domingos e feriados.

CAPÍTULO IX
DO USO DE UTILIDADES

9.1 No que se refere ao uso de água potável, considerando-se que a água residencial consumida pelos
condôminos é bombeada, pede-se para que se observem os seguintes critérios:
9.1.1 utilizá-la moderadamente, instruindo o(s) funcionário(as) a não deixar(em) torneiras abertas
sem o devido uso;
9.1.2 não é permitida a construção de poço, piscina, fonte ou similar com água corrente;
9.1.3 deve-se corrigir eventuais vazamentos nas residências, bem como comunicar ao presidente
vazamentos constatados nas áreas comuns;
9.2 No que concerne ao descarte do esgoto será utilizada fossa séptica ou biodigestor individual por
cada condômino.
9.2.1 evitar descartar no esgoto resíduos que possam ser dispostos no lixo, principalmente, os que,
se jogados no esgoto dificultarão o tratamento, visto possuírem elevada carga orgânica;
9.2.2 não ligar a água pluvial coletada na rede de esgoto.
9.3 Quanto ao uso de Energia, considera-se que a iluminação das áreas comuns deve ficar acesa
estritamente durante sua utilização.

CAPÍTULO X
DA EXECUÇÃO DE OBRAS NO EMPREENDIMENTO

10.1 Objetivos:
10.1.1 Fazer cumprir as normas gerais estabelecidas no regimento da associação;
10.1.2 Promover maior segurança, limpeza e regras de funcionamento, visando ao bem-estar de
todos os condôminos;
10.2 Da Responsabilidade:
10.2.1 toda obra deverá ter um encarregado/responsável que responderá por tudo o que lhe for
concernente na ausência do condômino. O encarregado e os demais funcionários devem ter
ciência das normas deste regimento, o que deve ser feito por intermédio do condômino;
10.2.2 o condômino ou o responsável pela obra deverá apresentar uma relação de todos os
funcionários com seus respectivos dados, de acordo com o impresso próprio o que será
repassado pela diretoria. Essa relação deverá ficar disponível na portaria do
empreendimento;
10.2.3 o condômino é o responsável pela cobrança do uso de EPI (Equipamento de Proteção
Individual) dos funcionários contratados. Também, é de sua inteira responsabilidade as
consequências advindas de acidente ou de qualquer ocorrência que envolva funcionário(s) de
sua obra nas dependências do empreendimento. Caso haja fiscalização nas obras particulares,
com lavratura de auto de infração ou notificação, não terá o condomínio nenhuma
responsabilidade, sendo a responsabilidade única e exclusiva do condômino proprietário da
obra fiscalizada;

10.3 Do Horário:
10.3.1 o horário de entrada no portão principal do empreendimento será a partir 07h. O horário
permitido para as obras é das 07h às 18h. Caso seja necessário trabalhar após este horário,
para serviços que não gerem ruídos, o responsável ou o condômino deverá ter autorização da
diretoria;
10.3.2 as máquinas e equipamentos, além de qualquer trabalho que cause ruídos, só poderão ser
ligados e iniciados após as 08h, e deverão ser encerrados às 18h;

10.4 Normas Gerais:


10.4.1 todos os funcionários de obras em andamento no empreendimento deverão identificar-se
diariamente na portaria principal do mesmo;
10.4.2 havendo modificação no quadro de funcionários, o condômino ou o responsável pela obra
deverá atualizar a relação de funcionários apresentada inicialmente. Não será permitida a
entrada de funcionário(s) cujo(s) nome(s) não constar (em) na relação que ficará
disponibilizada na portaria do Empreendimento;
10.4.3 a execução da obra deverá estar de acordo com o projeto apresentado e aprovado pela
comissão de obras, a ser indicada pela diretoria. Qualquer alteração na parte externa, que
venha comprometer as normas de construção precisa de novo projeto e/ou de aprovação da
comissão de obras. O presidente da comissão de obras e/ou o presidente podem embargar a
obra que não esteja de acordo com o projeto aprovado;
10.4.4 recebimento de qualquer material para a obra, deverá ser feito pelo condômino ou por
encarregado/responsável, no seu respectivo horário de trabalho. Os funcionários do
chacreamento não poderão receber materiais de obras de condôminos;
10.4.5 os funcionários da obra deverão fazer diariamente a limpeza da sujeira provocada na rua
referente à obra, depositando o lixo, entulhos e materiais inservíveis em local apropriado
10.4.6 o calçamento das ruas deverá ser retomado à sua forma original, quando modificados,
principalmente para as ligações de água e esgoto nas redes principais;
10.4.7 o entulho da obra deverá ser acondicionado em caçamba, desde o início da obra, e retirado
pelo responsável no prazo adequado, salvo se na chácara houver um local onde os entulhos
possam ser colocados, até que se obtenha um volume suficiente para se encher uma caçamba,
quando então o material deverá ser retirado. Não é permitida a colocação de entulhos na rua.
10.4.8 Materiais de construção devem ser colocados na chácara, caso isso não seja possível deve o
condômino solicitar autorização ao presidente para colocá-los num local mais apropriado,
mantendo o local com as devidas sinalizações e demarcações com fitas refletivas.
10.4.9 não é permitida a presença de funcionários de obras nas áreas comuns do Empreendimento
(piscinas, quadras, campo, cachoeira e área do barzinho, inclusive, nos banheiros).
10.4.10 caso o responsável (encarregado) pelas obras e outros funcionários não cumpram essas
normas, o condômino e o encarregado serão notificados por escrito pelo presidente.
10.4.11 Em caso de reincidência, os funcionários poderão ser proibidos de entrar no chacreamento.

10.5 Das Construções e projetos


10.5.1 Será criada uma comissão constituída por 01 (um) Presidente, 01 (um) Vice-Presidente, 02
(dois) Secretários e 06 (seis) Membros de Comissão, sendo homologada por maioria simples em
assembleia geral realizada nas dependências do Condomínio, tendo por finalidade avaliar, aprovar
ou reprovar os projetos a serem construídos na área interna do condomínio, bem como a fiscalização
dos mesmos durante sua execução.
10.6 Normas de Construção:
10.6.1 Toda obra deverá ter um projeto aprovado pela Comissão, inclusive as obras comuns do
próprio Condomínio.
10.6.2 É dever da associação o protocolo de entrega dos projetos.
10.6.3 Projeto aprovado deverá ser carimbado e assinado pelo presidente da comissão.
10.6.4 Projeto reprovado deverá ser devolvido ao condômino acompanhado de parecer por escrito
e devidamente protocolado e assinado pelo presidente.
10.6.5 Afastamento:
10.6.5.1 Para os afastamentos laterais, é exigido uma distância mínima de 1,5m (um metro e meio),
em relação à divisa.
10.6.5.2 Para o afastamento frontal, é exigido uma distância mínima de 3,0m (três metros.
10.6.5.3 Para afastamento de fundos, se confrontante com outra área individual e privada, é exigido
uma distância mínima de 1,5m (um metro e meio).
10.6.6 Número de pavimentos:
10.6.6.1 É permitido residência de dois pavimentos, podendo ter um terceiro pavimento
caracterizado como sótão, contendo uma altura máxima de 1,2m (um metro e vinte
centímetros), em pelo menos duas laterais. Obs.: o referido sótão não poderá ser construído
na laje superior.
10.6.7 Divisas:
10.6.7.1 As divisas poderão ser de cerca viva, (altura ilimitada) de alvenaria, tela ou madeira, com
altura máxima de 1,5m (um metro e cinquenta centímetros com alvenaria o cerca viva,
podendo acrescer mais 1,5m com tela).
10.6.8 Números de Residência:
10.6.8.1 Será permitida a caracterização de mais de uma residência em uma única área individual ou
privativa. Nestes casos o condomínio passa a ser cobrado por residência.
10.6.9 Os casos omissos nesta norma deverão ser resolvidos pelo presidente e/ou pela comissão de
obras.

CAPÍTULO XI
NORMAS DE ENTRADA NAS DEPENDÊNCIAS DO CONDOMÍNIO

11.1 Normas Gerais:


11.1.1 Normas com relação ao condômino
11.1.1.1 A Portaria do empreendimento disponibilizará, para fins de consulta, uma relação de todos
os condôminos, com os respectivos números de lote e de telefone. Solicita-se ao condômino,
cuja frequência ao Condomínio seja mínima, que se identifique na portaria para
facilitar/propiciar seu acesso ao Condomínio.
11.1.1.2 Caso o condômino venha vender a sua fração ideal, deverá, obrigatoriamente, comunicar tal
fato ao presidente para que seja feita a atualização do nome do novo coproprietário. Sem
essa alteração, sua entrada não será permitida nas dependências do Condomínio.
11.1.1.3 O condômino, que já possui residência no condomínio, poderá cedê-la para uso de terceiros,
em viagens, etc., desde que não infrinja o Estatuto do Condomínio. Deve-se, também, providenciar
uma autorização assinada, em que conste nome das pessoas autorizadas a entrarem no Condomínio
para frequentar sua residência, e entregá-la, com antecedência, ao presidente. Não será permitida a
entrada de terceiros no condomínio sem esta autorização assinada pelo condômino.
11.1.2 Normas com relação aos funcionários das residências:
11.1.2.1 Haverá uma relação na portaria com os nomes de todos os funcionários e de seus respectivos
locais de trabalho. Sendo assim, caso o condômino venha substituir um funcionário, deve
comunicar tal mudança ao presidente, com antecedência, para fins de alteração do nome.
11.1.3 Normas com relação aos funcionários das obras dos condôminos:
11.1.3.1 O condômino, após a aprovação do seu projeto pela comissão de obras, receberá um
impresso padronizado onde deverá preencher a relação dos funcionários da obra, que deverá
ser entregue ao presidente.
11.1.3.2 Caso haja alteração/inclusão de funcionários, o condômino deverá atualizar essa
relação.
11.1.3.3 Não será permitida a entrada de funcionários, sem autorização prévia do condômino
proprietário da obra.
11.1.4 Normas com relação aos prestadores de serviços no Condomínio:
11.1.4.1 O presidente deverá cadastrar os prestadores de serviços mais frequentes e necessários ao
Empreendimento. Esses nomes ficarão relacionados e disponíveis na portaria.
11.1.4.2 Para realizar entrega de materiais nas obras e residências e nos casos de mudança, o
prestador de serviços nas residências só terá acesso ao Condomínio com autorização prévia
do condômino.
11.1.5 Normas com relação aos convidados/visitantes:
11.1.5.1 Só será permitida a entrada no Condomínio com autorização do condômino. A autorização
prévia deverá ser feita através de convites.
11.1.5.2 O porteiro irá anotar os dados do convidado, devolver os convites e liberar a entrada.
11.1.5.3 A autorização posterior deverá ser providenciada quando o convidado e o visitante não
possuírem o convite. Ao chegarem à portaria, o porteiro fará contato por interfone com o
condômino para sua residência e/ou para a área do bar. Se houver a autorização, o porteiro
irá anotar os dados (impresso próprio) e liberar a entrada. Caso não consiga falar com o
condômino ou não haja sua autorização, a entrada não será liberada.
11.1.5.4 Solicita-se aos condôminos, caso estejam esperando convidados ou visitantes, que
comuniquem esse fato, com antecedência, à portaria. Cabe ressaltar que o porteiro não
poderá abandonar a Portaria.
11.1.5.5 A critério da diretoria, os veículos que adentrarem o condomínio, poderão ter sua placa
anotada ou filmada, podendo, se útil ou necessário, as imagens ou anotações serem aferidas
somente pela diretoria e pelas forças de segurança.
CAPÍTULO XII
DOS FUNCIONÁRIOS DA ASSOCIAÇÄO

12.1 Da Admissão e Demissão:


12.1.1 Da Admissão:
12.1.1.1 O presidente deverá solicitar um atestado de bons antecedentes do interessado;
12.1.1.2 O interessado deverá preencher o cadastro de funcionário;
12.1.1.3 O interessado deverá passar por um período de experiência;
12.1.1.4 O funcionário deverá conhecer o regimento interno do Condomínio.
12.1.1.5 O funcionário deverá conhecer a localização de cada chácara.

12.2 Da Demissão:
12.2.1 O funcionário deverá tratar a diretoria, os condôminos, familiares e convidados com respeito
e cordialidade, e trabalhar de acordo com as orientações do presidente, sob pena de
advertência verbal, escrita, suspensão e/ou demissão.
12.2.2 Deverá cumprir as orientações do presidente/vice-presidente e, na sua ausência, deverá se
submeter a orientações dos membros da Diretoria, sob pena de advertência verbal, escrita,
suspensão e/ou de demissão.

CAPÍTULO XIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

13.1 Os condôminos são diretamente responsáveis por todos os atos praticados por seus
dependentes, familiares, convidados, empregados, prestadores de serviços ou locatários.
13.2 O Condomínio do chacreamento em hipótese alguma responsabilizar-se-á por furtos, roubos ou
danos ocorridos nas unidades autônomas ou em áreas comuns; mas deverá tomar as
providências necessárias para descobrir e punir os infratores.
13.3 É atribuição dos empregados do Condomínio comunicar ao presidente qualquer irregularidade
cometida por parte dos moradores e dos visitantes.
13.4 É expressamente proibido a captura de animais, passarinhos e plantas na área do condomínio.
13.5 Caso o Condômino queira vender, ceder ou alienar sua unidade, deverá dar direito de referência,
primeiro aos condôminos, em igualdade de preços e condições em relação a terceiros.
13.6 Para fracionamento da unidade, será necessário a autorização da diretoria;
13.7 A entrada e saída do condomínio somente poderá ser feito pelas duas portarias
principais.
13.9 Cada condômino deverá pagar, rigorosamente em dia, os impostos, taxas, contribuições e
quaisquer outros que possam recair sobre a posse ou propriedade, considerando o valor
equivalente a área do terreno e área construída.
13.10 É expressamente proibida a intervenção em cursos d’água, brejo, nascentes, mananciais,
dentro da área do condomínio, bem como cortar árvores ou suprimir vegetação, sem autorização
dos órgãos competentes.
13.11 É expressamente proibida qualquer manifestação coletiva de cunho religioso, político ou
ideológico dentro da área comum do condomínio. Bem como afixar faixas, letreiros, cartazes ou
outro material de propaganda ou publicidade em favor pessoal do condômino ou de terceiros.

Esse regimento entra em vigor, após a sua aprovação em Assembleia Geral, realizada em 24 de
fevereiro de 2023.

Lúcio Cruz dos Reis


Presidente

Fábio Silva Santos


Vice-Presidente

Vítor Dangelo Assis Cardoso


Primeiro Secretário

Joanito Dias dos Santos


Segundo Secretário

André Luis de Freitas Soares


Diretor Financeiro

Edimilson José Gonçalves


Segundo Diretor Financeiro

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