Você está na página 1de 7

MAISA BASSINI PRETO/ELLEN ROCCA / AMANDA DONEGA

INSTRUMENTO PARTICULAR DE CONSTITUIÇÃO DE SOCIEDADE EMPRESÁRIA


Morais Moda LTDA.

SÓCIOS

I. Ana Morais, solteira, brasileira, idade, empresaria, inscrita no RG sob o n°000, e CPF sob o
n°000, residente na Rua___, n° 000, bairro __, município – UF, e

II. Leticia Morais, casada, brasileira, idade, empresaria, inscrita no RG sob o n°000, e CPF sob o
n°000, residente na Rua___, n° 000, bairro __, município – UF,

resolvem, neste ato, constituir, como de fato constituído tem, uma sociedade empresária, que se regerá
pelas cláusulas a seguir pactuadas, mutuamente aceitas e irrestritamente aprovadas pelos sócios,
elaboradas em observância às regras emanadas da Lei 10.406/2002.

CLÁUSULA PRIMEIRA – DENOMINAÇÃO SOCIAL


1.1. A sociedade empresária girará sob a denominação social Morais Moda LTDA.

CLÁUSULA SEGUNDA – TIPO SOCIETÁRIO


2.1. A Morais Moda LTDA. é uma sociedade que explora atividade econômica empresarial
organizada, sendo, portanto, uma sociedade empresária limitada regida em conformidade com a
Lei 10.406/2002, em especial os artigos 1.052 a 1.087, e, regida, supletivamente, de acordo com
a Lei nº 6.404/1976.

CLÁUSULA TERCEIRA – SEDE


3.1. A sociedade empresária tem a sua sede na Rua ___, podendo estabelecer filiais e escritórios em
todo o território nacional ou exterior.

CLÁUSULA QUARTA – OBJETO SOCIAL


4.1. A Sociedade tem por objeto confecção de roupa e revenda de produtos.
4.2. A sociedade declara expressamente que explora atividade econômica empresarial organizada,
sendo, portanto, uma Sociedade Empresária, nos termos do Art. 966, caput e Parágrafo Único, e
do Art. 982 do Código Civil - Lei n. 10.406/2002.

CLÁUSULA QUINTA – PRAZO DE DURAÇÃO

1
MAISA BASSINI PRETO/ELLEN ROCCA / AMANDA DONEGA

5.1. O prazo de duração da sociedade é indeterminado, extinguindo-se por vontade unânime dos
sócios e/ou nos casos previstos em lei, contando-se os efeitos de todas as cláusulas e condições
do presente contrato social, a partir da assinatura do presente instrumento.

CLÁUSULA SEXTA – CAPITAL SOCIAL


6.1. O capital social é de R$ 100.000,00, totalmente subscrito e integralizado em moeda corrente
nacional, divido em 4 (quatro) quotas com valor nominal de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil)
cada, distribuídas entre os sócios da seguinte forma:

NOME Nº DE VALOR VALOR PROPORÇÃO


QUOTAS UNITÁRIO TOTAL (%)
Ana Morais 3 (três) R$ 25.000,00 R$ 75.000,00 75%
Leticia Morais 1 (uma) R$ 25.000,00 R$ 25.000,00 25%
Total 100%

6.2. As quotas são indivisíveis em relação à Sociedade, e cada uma delas dá direito a 1 (um) voto nas
deliberações sociais e não se admitirá o fracionamento de quotas.
6.3. É vedado aos sócios caucionar, ou de qualquer forma penhorar ou onerar suas quotas de capital,
no todo ou em parte, salvo em favor de outro sócio e com a aprovação da integralidade dos
sócios da Sociedade.
6.4. As quotas não poderão ser cedidas, transferidas ou alienadas a terceiros, a qualquer título, total
ou parcialmente, sem o consentimento dos outros sócios, respeitado o direito de preferência
assegurado aos outros sócios, nos termos deste instrumento.

CLÁUSULA SÉTIMA – RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS


7.1. A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor e proporcionalidade de suas quotas, mas
todos respondem solidariamente pela integralização do capital social, nos termos do art. 1.052 da
Lei n.º 10.406/02. Os sócios não responderão pessoal e/ou subsidiariamente pelas obrigações da
sociedade.
7.2. Consoante à disposição do artigo 1.054 combinado com o artigo 997, VIII da Lei 10.406/2.002, os
sócios declaram expressamente que não responderão subsidiariamente pelas obrigações sociais.

CLÁUSULA OITAVA – ADMINISTRAÇÃO E SUAS ATRIBUIÇÕES


8.1. A sociedade empresária poderá ser administrada por administradores sócios e não sócios, na
forma deste contrato.

2
MAISA BASSINI PRETO/ELLEN ROCCA / AMANDA DONEGA

8.2. Fica desde já nomeada como administradora a sócia Ana Morais, já qualificada, na forma
especificada neste instrumento.
8.3. A administradora ora nomeada, pode realizar qualquer ato de representação, ativa ou passiva da
sociedade, em juízo ou fora dele, sempre, em consonância e nos limites das regras societárias
abaixo indicadas.
8.4. A administradora ora nomeada fica desde já investida de amplos poderes para administração,
para atuar isoladamente, dentre os quais se destaca:
8.4.1. Representação perante repartições públicas de qualquer natureza, federais, estaduais ou
municipais, entidades autárquicas ou para estaduais, empresas de serviços públicos, privadas ou
mistas, nacionais ou internacionais;
8.4.2. Representação perante entidades no sistema financeiro;
8.4.3. Assinatura em documentos de quaisquer espécies que onere ou aliene ativos da
sociedade;
8.4.4. Emissão e aceite de letras de câmbio, duplicatas e emissão de notas promissórias, a
concessão de avais e fianças em nome da sociedade, assim como a obtenção e concessão de
empréstimos;
8.4.5. Abertura ou encerramento de filiais, escritórios e outras dependências;
8.4.6. Participação da sociedade em outras sociedades e alienação de tais participações;
8.4.7. Assinatura de instrumentos comerciais, financeiros ou quaisquer outros, que gerem
compromissos para a sociedade;
8.4.8. Demissão ou punição de empregados, liberação e movimentação de FGTS e outros
previdenciários, quitações e rescisões trabalhistas, representação perante entidades sindicais,
previdenciárias e órgãos do Ministério do Trabalho;
8.4.9. Representação perante o Banco Central do Brasil;
8.4.10. Outorga de procurações:
8.4.10.1. As procurações “ad negotia” terão poderes específicos, poderão ter prazo de
validade indeterminado e vedarão o substabelecimento sob pena de nulidade.
8.4.10.2. As procurações outorgadas a advogados, para representação da sociedade
em processos administrativos e judiciais, poderão ter prazo de validade
indeterminado e permitir o substabelecimento.
8.5. Fica expressamente proibido, a qualquer dos sócios e ou administrador, assinar em nome da
sociedade fiança, avais, endossos, documentos ou quaisquer outros títulos a favor, sendo-lhes
também proibida a concessão de empréstimos a pessoas físicas e/ou jurídicas, bem como a
prática de qualquer ato de liberalidade que acarrete ônus para a sociedade ou que tenha por
finalidade beneficiar a pessoa do sócio ou do administrador, salvo decisão dos sócios que
representem 75% (setenta e cinco por cento) do capital social da sociedade.
8.6. A remuneração dos administradores, com a natureza de pró-labore, será fixada pelos quotistas,
observadas as disposições legais pertinentes à matéria.

3
MAISA BASSINI PRETO/ELLEN ROCCA / AMANDA DONEGA

CLÁUSULA NONA – REUNIÕES E DELIBERAÇÕES DOS SÓCIOS


As deliberações sociais serão tomadas em reunião de sócios.
9.1. DAS REUNIÕES
9.1.1. A convocação para as reuniões sobre os assuntos ordinários – os previstos neste contrato
ou em lei – e extraordinários, será feita pelo administrador, isoladamente, por escrito, com
antecedência de 05 dias corridos, com indicação da data, horário, local, pauta.
9.1.1.1. Desde que cumpridas às formalidades acima, ficam, expressamente,
dispensadas as formalidades previstas para a convocação das reuniões,
diversas das ora pactuadas, especialmente as previstas no artigo 1.072 do
Código Civil.
9.1.2. A reunião de sócios poderá ser dispensada, nos termos do § 3º do artigo 1.072 do Código
Civil, se os sócios, em unanimidade, decidirem por escrito, sobre o tema que seria o
objeto da reunião.
9.1.3. Nos termos do artigo 1.074 do Código Civil, a reunião se instala com a presença, em
primeira convocação, de titulares de no mínimo três quartos do capital social, e, em
segunda convocação, que será marcada com a diferença de 30 (trinta) minutos da
primeira convocação, com qualquer número.
9.1.4. A reunião ordinária dos sócios deve ocorrer ao menos uma vez a cada ano, nos 04
(quatro) meses seguintes ao término do exercício social para cumprir os dispositivos do
artigo 1.078 do Código Civil.
9.1.5. O sócio poderá ser representado, nas reuniões, por outro sócio ou por procurador
advogado, devidamente constituído para esse fim.
9.1.6. Os sócios deliberam pela dispensa da manutenção e lavratura de livro ata, devendo as
atas digitadas e assinadas pelos presentes serem arquivadas e averbadas, no prazo legal,
no Registro Público de Empresas Mercantis.
9.1.7. As deliberações tomadas em conformidade com este Contrato Social e com a legislação
aplicável vinculam todos os sócios, ainda que ausentes ou dissidentes.
9.2. DAS DELIBERAÇÕES
9.2.1. DO OBJETO DAS DELIBERAÇÕES: Serão objetos de deliberação em reunião de
sócios, os assuntos determinados em lei, em especial os previstos no artigo 1.071 do
Código Civil e nesse contrato, dispensando-se a reunião no caso dos sócios decidirem por
escrito sobre o assunto.

4
MAISA BASSINI PRETO/ELLEN ROCCA / AMANDA DONEGA

9.3. DO QUORUM PARA DELIBERAÇÕES- Fica desde já estabelecido que na ausência de previsão
expressa de quorum mínimo para deliberação, serão necessários os votos representando a
totalidade do capital social, não se aplicando o disposto no art. 1.076, III, do Código Civil.
9.3.1. Decisões e operações que exigem aprovação unânime dos sócios.
9.3.1.1. Nomeação de administrador não sócio enquanto o capital social não estiver
integralizado.
9.3.1.2. Modificação do contrato social, no todo ou em parte.
9.3.1.3. Incorporação, fusão e a dissolução da sociedade ou a cessação do estado de
liquidação da sociedade.
9.3.1.4. Transformação do tipo e natureza societária.
9.3.1.5. Destituição de administrador sócio nomeado no contrato social.
9.3.1.6. Nomeação de administrador sócio ou não sócio em ato separado.
9.3.1.7. Estabelecer formas de remuneração dos sócios.
9.3.1.8. Pedido de recuperação judicial e extrajudicial.
9.3.1.9. Aprovação de contas da administração.
9.3.1.10. Nomeação e destituição de liquidante.
9.3.1.11. Aprovação de abertura e encerramento de filiais.
9.3.1.12. Constituição ou participação em outras sociedades, na forma como deliberar.
9.3.1.13. Aumento e redução do capital social.

CLÁUSULA DÉCIMA - EXERCÍCIO SOCIAL


10.1. O exercício social coincidirá com o ano civil, encerrando-se em 31 de dezembro e ao término de
cada exercício, a administradora prestará contas justificadas de sua administração, exigidas
legalmente, representadas pelo balanço patrimonial, inventário e pelo balanço de resultado
econômico.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA – RESULTADO FINANCEIRO E DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS


11.1. Ao fim de cada exercício, será levantado um balanço patrimonial e preparadas as demais
demonstrações financeiras exigidas por lei, correspondentes a esse período que deverão ser
submetidos à apreciação dos sócios.
11.2. Os sócios-quotistas poderão determinar o levantamento de balanços e demonstrações financeiras
mensais ou periódicas a qualquer tempo.

5
MAISA BASSINI PRETO/ELLEN ROCCA / AMANDA DONEGA

11.3. Os lucros apurados em Balanço anual, ou nos balancetes mensais ou periódicos, terão a
destinação que os sócios que representem a totalidade do capital social da sociedade deliberar,
na proporção por eles avençada, podendo ser proporcional ou não à participação de cada sócio
na composição do capital social, respeitada a designação do artigo 1.008 do Código Civil.
11.4. Os sócios serão obrigados à reposição dos lucros e das quantias retiradas, a qualquer título,
ainda que autorizados pelo Contrato Social, quando tais lucros ou quantia se distribuírem com
prejuízo do capital social.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA- CONTINUAÇÃO DA SOCIEDADE


12.1 A sociedade não entrará em dissolução e, em conseqüência, em liquidação por morte, insolvência ou
falência, incapacidade jurídica ou interdição de qualquer dos sócios, desde que os outros sócios queiram
prosseguir com a sociedade. Na hipótese de um único quotista remanescente, esse, em qualquer
hipótese, deverá recompor a sociedade com terceiros no prazo legal.
12.2 Ocorrendo qualquer desses eventos, os herdeiros e/ou meeiros dos sócios, acima qualificados, não
poderão ingressar na sociedade.
12.3 Os herdeiros e/ou meeiros que não poderão ingressar na sociedade, deverão juntamente com os sócios
remanescente, proceder ao imediato levantamento do Balanço Patrimonial, fixativo dos haveres de cada
uma das partes, na proporção das quotas sociais.
12.4 O balanço patrimonial será levantado com a data do último dia do mês anterior ao evento.
12.5 Os herdeiros e/ou meeiros que não permanecerem na sociedade, receberão os valores respectivos de
suas quotas em 24 (vinte e quatro) parcelas mensais e consecutivas, reajustadas anualmente pelo índice
IPCA (IBGE) ou na sua falta, outro índice reconhecido pelo Governo Federal, iniciando-se dentro de 90
(noventa) dias após o arquivamento, no órgão respectivo, da decorrente alteração contratual, e ainda os
sócios remanescentes possuirão a prerrogativa de efetuar o referido pagamento das quotas sociais aos
herdeiros e/ou meeiro em bens móveis ou imóveis pertencentes à sociedade.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA – DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO DA SOCIEDADE


13.1. Em caso de dissolução da sociedade, o procedimento legal será adotado e observado, com a
nomeação, conforme deliberação dos sócios, de um ou mais liquidantes para operar a sociedade
durante o pedido de liquidação.
13.2. Dissolvida à sociedade, uma vez pago o Passivo, o Ativo se reverterá em favor dos sócios, na
proporção das respectivas quotas.

6
MAISA BASSINI PRETO/ELLEN ROCCA / AMANDA DONEGA

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA– CASOS OMISSOS


14.1. De acordo com o que dispõe o artigo 1053, parágrafo único da Lei 10406/2002, serão observadas,
na omissão do presente contrato, as disposições contidas na Lei das Sociedades Anônimas – Lei
6.404/1976, aplicável supletivamente à Sociedade Limitada.

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA – DESIMPEDIMENTO


15.1. Os sócios e administradores declaram, sob as penas da lei, expressamente que não se acham
impedidos de figurarem como sócios e/ou de exercerem a administração da sociedade, por lei
especial, ou em virtude de condenação criminal, nos termos do art. 1011, § 1º da Lei 10.406/2002,
bem como não se acham incursos na proibição de arquivamento previsto na Lei 8.394/94.

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA – FORO


16.1. As partes elegem o foro de Campinas, Estado de São Paulo, para dirimir eventuais dúvidas ou
litígios oriundos de tal contrato.

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA – DISPOSIÇÕES GERAIS


17.1. A nulidade, no todo ou em parte, de qualquer dispositivo do presente Contrato Social, não afetará
a validade ou exequibilidade das demais cláusulas do mesmo.

E assim, por estarem justos e contratados, os sócios assinam o presente instrumento, em três vias de
igual teor e para o mesmo fim, na presença de duas testemunhas.

Campinas, 07 de outubro de 2023..

________________________________________ ____________________________________
Ana Morais Leticia Morais
Sócio | Administrador Sócio

Testemunhas:

1. ____________________________________ 2. ____________________________________
Nome: Nome:
RG: RG:
CPF: CPF:

Você também pode gostar